BOLETIM
Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela
Agosto de 2014 - Nº 16
HOSPITAL DE CLÍNICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
O PAPEL DA COMISSÃO GESTORA MULTIDISCIPLINAR NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES NO HC UFPR Página 2 PREVENINDO Evolução do Hospital Sentinela no HC-UFPR com Foco em Tecnovigilância e Farmacovigilância. Página 4
EBOLA
Portarias &
Notificações
sob controle
Nota técnica - Poliomielite Infecção de Sitio Cirúrgico. PORTARIA Nº 1.271, Define a Lista Nacio- Página 4 nal de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos ser viços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus EBOLA (DVE). Página 9 Acompanhe a vigilância na página 8
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
Epidemiológico O PAPEL DA COMISSÃO GESTORA MULTIDISCIPLINAR NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES NO HC UFPR A Comissão Gestora Multiprofissional de Prevenção de Aci-dentes com Perfurocortantes (CGMPAP) do HC UFPR foi criada em 2011 por determinação da Norma Regulamentadora n° 32 (NR-32) do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil.
A Comissão participa também junto ao Serviço da Garantia da Qualidade, na padronização e aquisição de produtos que atendam a NR-32. Nesse contexto, têm sido desenvolvidas as seguintes atividades:
Tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes de trabalho com materiais perfurocortantes e possibilidade de exposição a material biológico. A Comissão Gestora analisa informações referentes aos acidentes de trabalho ocorridos com materiais perfurocortantes, não se restringe às informações inerentes a cada acidente, e procede à análise própria de maior abran-gência para definir estratégias de prevenção.
b) definição de critérios para a seleção de materiais perfuro cortantes com dispositivo de segurança e obtenção de produtos para a avaliação;
a) Seleção de materiais perfuro cortantes prioritários para substituição a partir da análise das situações de risco e dos acidentes de trabalho ocorridos;
c) planejamento dos testes para substituição em áreas selecionadas no serviço de saúde, decorrente da análise das Mensalmente, reúnem-se integrantes da Garantia da situações de risco e dos acidentes de trabalho ocorridos; Qualidade; Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; e; Fundação da UFPR; Serviço de Segurança e Saúde Ocupacional ( SESAO); Serviço Especializado em Segurança e d) análise do desempenho da substituição do produto a Saúde do Trabalhador; Higiene e Hotelaria Hospitalar; partir das perspectivas da saúde do trabalhador, dos cuidados ao paciente e da efetividade, para posterior deciDireção de Corpo Clínico; Direção de Enfermagem; Di- são de qual material adotar. reção Geral; Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão; Serviço de Epidemiologia; Gerenciamento de Resíduos, re- Em 2014 foi realizado um levantamento dos acidentes de presentantes de serviços terceirizados no HC, central de trabalho com perfuro cortantes ocorridos entre setembro materiais, CIPA, departamento de Enfermagem da UFPR, de 2010 e setembro de 2013, mediante dados obtidos de laboratório e da comissão de padronização de produtos notificações epidemiológicas de acidente de trabalho para a saúde. com material biológico do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Serviço de EpidemioDesde sua implantação, têm sido adotadas medidas logia da instituição. Dos 220 acidentes notificados, 171 como orientações online, confecção e fixação de cartazes (77,7%) ocorreram em trabalhadores do sexo feminino para serem fixados próximo aos coletores de perfurocor- e 108 (49,1%) até 30 anos. Os profissionais com maiores tantes. Ainda, foi instituído um fluxo de atendimento para taxas de acidentes no período de 2010 a 2013 foram os alunos e residentes após acidente com exposição a ma- médicos e auxiliares de enfermagem. terial biológico, parcerias com as empresas terceirizadas, vigilância à saúde do trabalhador baseada em investigações de acidentes com perfurocortantes notificados no hospital e treinamento local em parceria com a comissão de gerenciamento de resíduos.
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Epidemiológico A exposição mais frequente foi a percutânea 171 (71,3%), sendo o sangue o fluido biológico de maior contato 180 (82,1%) e a agulha com lúmen a que mais provocou acidentes 128 (58,4%). Em 21 (9,5%) acidentes, a fonte era desconhecida e 18 (8,2%) eram positivas para Hepatite B; 21 (9,5%) para Hepatite C e 41 (18,6%) para o vírus HIV. Paciente fonte foi positivo em 36% dos acidentes, para hepatites e/ou HIV, fato que reforça a constatação de que existe subnotificação de acidentes na instituição.
Algumas medidas ainda necessitam de acompanhamento como a identificação dos geradores de resíduos descartáveis, a identificação de coletores de perfurocortantes, o monitoramento de materiais perfurocortantes enviados à lavanderia, a melhora no fluxo de retirada de medicação profilática na farmácia, adequações do fluxo no atendimento médico imediatamente após o acidente, adoção do monitoramento pós exposição do ministério da saúde por todos os setores especializados da saúde do trabalhador, elaboração de interface com outros setores As análises e interpretações, mediante procedimentos de como a epidemiologia, o serviço de controle de infecção registro e investigação de acidentes e situações de risco hospitalar, a hotelaria e unidades de internação. envolvendo materiais perfuro cortantes têm garantido, desde 2011, a adoção de materiais mais seguros para uso A partir desta implantação concluímos que, é evidente a pelos profissionais da Instituição. Esses dados sugerem necessidade de um programa de treinamento contínuo, que a estruturação de diretrizes na prevenção de aciden- promover a continuidade das investigações dos acidentes com fluidos biológicos deve fazer parte da política de tes para auxiliar nas medidas a serem adotadas, possibisaúde do trabalhador da instituição, em vista do potencial litando um novo olhar ao trabalhador em seu ambiente evento ao sexo, faixa etária, e de cada ocupação. de trabalho. O atendimento inicial a acidentados com exposição a AUTORES: Néri Lúcia dos Santos Solheid; Ivonete Heimbematerial biológico e/ou perfuro cortante, de funcionários cher; Adeli Regina P. de Medeiros; Suzana Dal Ri Moreira. (Funpar e Reitoria), alunos e estagiários da UFPR é realizado pela UPA – Matriz, mediante apresentação de formulário de registro de acidentes disponível na Intranet.
Fluxo para Realização de Teste Anti-HIV em Paciente Fonte Conhecido no Acidente de Trabalho com Material Biológico
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SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 epidemio@hc.ufpr.br Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. Enf.: Adeli P. de Medeiros, Rosa Helena S. Souza, Lili Aparecida Gonçalves e Cristina Garcia Beckert Batista. Téc. Gestão Pública: Juçara M. de Oliveira. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes. Estágio PET Vigilância: Ana Carolina Freitas de Oliveira, Ana Helena Del Grossi de Paula e Silva, Jonathan Stockli de Vasconcelos,Danielle Midori Shimabukuro, Leticia Kinasz, Nicole Amadeu, Mariela Ghem
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Gerenciamento de Riscos Evolução do Programa Hospital Sentinela do HC-UFPR com foco na Tecnovigilância e Farmacovigilância Em 2001 a ANVISA com o objetivo de estruturar Ações de Vigilância Sanitária de Produtos de Saúde Pós-Uso/Comercialização (Vigipós) constituiu e capacitou uma rede de hospitais sentinela para atuarem como observatórios ativos do desempenho e segurança de produtos de saúde. O objetivo esperado é que as instituições sistematizem ações de vigilância de produtos de saúde, isto é, insumos, materiais e medicamentos, saneantes, kits para provas laboratoriais e equipamentos médico hospitalares em uso, a fim de garantir melhores produtos no mercado e mais segurança e qualidade para pacientes e profissionais de saúde. O HC-UFPR integra a Rede Sentinela desde seu início, e, atualmente, possui o perfil de centro de referência. A equipe é composta por nove profissionais, sendo oito vigilantes e a gerente de risco, e funciona como um dos programas gerenciados
pela Assessoria de Gestão da Qualidade. Destaca-se que para um trabalho exitoso é imprescindível a participação ativa de toda comunidade hospitalar, portanto, todos os profissionais e lideranças são membros da rede sentinela. A ação de maior repercussão no cotidiano da comunidade hospitalar é a de notificação de eventos adversos e queixas técnicas. A existência de notificações em uma instituição não representa assistência insegura, mas uma equipe que possui cultura de segurança mais evoluída. Notificar demanda comportamento de alerta aos riscos e perigos aos quais os pacientes e profissionais de saúde estão sujeitos, capacidade de reconhecer uma situação problemática e valorização do processo pelos profissionais, que dispensam um tempo do seu trabalho para realizar a notificação.
Notificações Realizadas pela Farmacovigilância e Tecnovigilância no HC-UFPR no Período de Cinco Anos (2009-2013)
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Gerenciamento de Riscos Comparando-se as notificações realizadas pela farmacovigilância e tecnovigilância no HC-UFPR no período de cinco anos (2009-2013), percebe-se que: o maior número se refere à tecnovigilância, sendo que as notificações estão relacionadas em sua grande maioria aos insumos, com curva ascendente e aumento atípico em 2012.
A equipe do Hospital Sentinela valoriza o envolvimento e preocupação das equipes em relação aos produtos/equipamentos hospitalares e tem a expectativa de que a comunidade hospitalar mantenha esta atitude proativa em relação aos riscos e perigos da assistência à saúde, do ponto de vista da segurança ocupacional, e principalmente, do paciente.
As notificações relacionadas à farmacovigilância apresentam-se ascendentes até 2010, com posterior estabilização, destacando-se as queixas técnicas. Especialistas afirmam que as oscilações Autores: Denise Rocha, Leila Seiffert, Cleni no quantitativo de notificações muitas vezes são Veroneze,Izelândia Veroneze, Marilise Brandão, comuns e inexplicáveis. Néri Solheid e Paulo Ramos Ao realizar uma análise crítica, concluiu-se que alguns fatores contribuíram para estes resultados, tais como: capacitação contínua das equipes; instituição do programa de segurança do paciente com criação de fluxos que permitiram desvincular as falhas nos processos de trabalho/ gestão organizacional das queixas técnicas e desvios de qualidade, reduzindo o número de notificações encaminhadas ao Hospital Sentinela; aquisição de novas tecnologias e a padronização dos materiais e equipamentos Parte-se do pressuposto que todos os produtos e tecnologias carregam um certo grau de risco em determinadas circunstâncias, sendo este risco o ônus inevitável dos avanços tecnológicos na área da saúde. Por isso, é essencial o monitoramento por parte dos usuários destes produtos, a fim de se adotar estratégias para prevenção, e principalmente, planos de contingência para minimização dos danos aos pacientes.
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INFECÇÃO DE SITIO C espaço
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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
A Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), segundo a OMS, re saúde (IRAS). Dados norte-‐americanos demonstram que ocorre cirurgia, sendo que, a cada ano, nos EUA ocorre em aproximadam relacionadas a saúde é considerada a mais comum e a mais onero Estima-‐se que é possível prevenir esta complicação em dos guias baseados em evidencia na prática assistencial. Cada inf adicionais de internamento hospitalar e estes pacientes tem de pacientes operados mas sem infecção. 77% das mortes destes p destas complicações infeciosas variam de acordo com o tipo de acredita-‐se em um custo anual de $3.5 bilhões a $10 bilhões de d A Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), segundo a todas as infecções relacionadas a OMS, representa As ISC são a15% ssim de classificadas: A Infecção de Dados Sítio Cirúrgico (ISC), demonstram segundo aque As ISC são assim classificadas: saúde (IRAS). norte-‐americanos ocorre em 2 a 5% dos pacientes internados submetidos a representa OMS, 15% deano, todas as oinfecções cirurgia, sendo que, a cada nos EUA corre em aproximadamente 160.000 a 300.000 casos de ISC. Das infecções A Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), segundo a OMS, representa 15% de todas as infecções relacionadas a relacionadas saúde (IRAS). aDados norterelacionadas aa saúde é considerada mais comum e a mais onerosa. saúde (IRAS). Dados norte-‐americanos demonstram -americanos demonstram que ocorre em 2 a que ocorre em 2 a 5% dos pacientes internados submetidos a Estima-‐se que é possível prevenir esta complicação em mais de 60% se forem utilizadas as recomendações cirurgia, s endo q ue, a c ada a no, n os E UA o corre 160.000 a 300.000 casos de ISC. Das infecções 5%dos dosguias pacientes aem ci-aproximadamente baseados internados em evidencia submetidos na prática assistencial. Cada infecção está associada a aproximadamente 7 a 11 dias relacionadas a saúde é considerada a mEUA ais comum e a mais onerosa. rurgia, sendo a cada ano, nos adicionais de que, internamento hospitalar e estes ocorre pacientes tem de 2 a 11 vezes mais risco de morte comparados com Estima-‐se que é possível prevenir esta complicação em mais de 60% se forem utilizadas as recomendações empacientes operados mas sem infecção. 77% das mortes destes pacientes são diretamente atribuídos a ISC. Os custos aproximadamente 160.000 a 300.000 caSe dos gISC. uias Das baseados eARA m evidencia na prática assistencial. Cada infecção está associada a aproximadamente 7 a 11 dias CIPAIS sos RECOMENDAÇÕES P P REVENÇÃO D E I SC de infecções relacionadas a saúde destas complicações infeciosas variam de acordo com o tipo de cirurgia e com o agente etiológico da infecção, mas 4 adicionais de ainternamento e oestes pacientes tem de 2 a 11 vezes mais risco de morte comparados com 1 mpre que épossível a internação deve er comum feita no hospitalar dia e da acirurgia u ANVISA considerada mais onerosa. acredita-‐se em umais m csusto anual de $3.5 bilhões a $10 2b013 ilhões de dólares (custo estimado em 2007). 6 dia anterior. pacientes operados mas sem infecção. 77% das mortes destes pacientes são diretamente atribuídos a ISC. Os custos CDC 1999 As ISC são assim classificadas: destas complicações infeciosas variam de acordo com o tipo de cirurgia e com o agente etiológico da infecção, mas 4 Estima-se que éneutro, possível prevenir estacom complica 1 paciente deve usar sabonete exceto nas cirurgias ANVISA 2013 acredita-‐se em 60% um custo anual dutilizadas e $3.5 bilhões areco $10 bilhões de 5 dólares (custo estimado em 2007). ção em mais de se forem as lantes/próteses (cardíacas, ortopédicas, neurológicas) onde se CIRURGIA SEGURA 2009 As ISC são assim classificadas: za clorexidina degermante. Incluir a higiene do couro cabeludo CDC 1999 mendações dos guias baseados em evidencia na 6 cuidado com as unhas. O cabelo deve estar seco antes do
INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO
INFECÇÃO DE SITIO CIRÚRGICO INFECÇÃO DE S ITIO CIRURGICO
prática assistencial. Cada infecção está associa de internamento hospitalar e estes pacientes tem Segundo OMS, as ISCs representam 4 2 aq11 maisfaze-‐lo riscoimediatamente de morte comparados os pelos tde iverem ue svezes er removidos, antes ANVISA 2013 cirurgia. com pacientes operados mas sem infecção. CIRURGIA 77%SEGURA 2009 5 15% de todas as IRAS, sendo: 6 CDC 1999 das mortes destes pacientes são diretamente Segundo OMS, as ISCs representam 1 ICHE 2014 -‐ 2/3 incisionais atribuídos a ISC. Os custos destas complicações 15% de todas as IRAS, sendo: infeciosas variam de acordo com o tipo de cirur- 4 As Superficiais são frequentemente lizar degermação do membro ou local próximo da incisão ANVISA 2013 -‐ 1Infecções /3 de órgão ou cavidade 5 gia e com o agente etiológico da infecção, mas rgica antes de aplicar solução antisséptica. Fazer a antissepsia CIRURGIA SEGURA 2009 -‐ 2/3 incisionais ambulatórios/consult 6 acredita-se em um custo anual de $3.5 bilhões sentido centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o CDC 1999a 1 ciente para extensões da estimado incisão, novas 2014 -‐ 1/3 dde as órgão ou cavidade $10 abranger bilhõespossíveis de dólares (custo em ICHE 2007). Ao contrário Infecções Profundas que requere sões ou locais de inserções de drenos, com soluções alcoólicas de
iente ir ao Centro Cirúrgico. A roupa de cama e da maca deve ser da a aproximadamente 7 a 11 dias adicionais cada.
P-‐I ou clorexidina.
IMPORTANTE: Toda complicação infecciosa pós ci 4
e ser de 3 a 5 minutos para o primeiro procedimento do dia e de ANVISA 2013 6 3 minutos para as cirurgias subsequentes somente se realizadas CDC 1999 que Apossível, realizar biopsia do local para cultu ISC é considerada hospitalar nos primeiros 3 Sempre 1 uma hora após a primeira degermação. ICHE 2014 da icolocação nfecção. d se houver 4 uir o Protocolo da Instituição. Na maioria das cirurgias uma única ANVISA 2013 Considera-se prótese todo corpo estranho impla 5 e na indução anestésica é suficiente. Em cirurgias longas, repetir CIRURGIA SEGURA 2009 exceto drenos cirú 6 ntibiótico a cada 4h (no HC utiliza-‐se cefazolina). A profilaxia não CDC 1999 1 e durar mais que 24 h. ICHE 2014 4 nter as portas das salas cirúrgicas fechadas durante o ato ANVISA 2013 6 ratório. Limitar o número de pessoas na sala operatória. CDC 1999
As Infecções Superficiais são frequentemente detectadas e manejadas em ambulatórios/consultórios. As Infecções Superficiais são frequentemente detectadas e manejadas em Ao contrário das Infecções Profundas que requererem requerem a readmissão dos pacientes. ambulatórios/consultórios. IMPORTANTE: TInfecções oda complicação infecciosa pós cirúrgica deve ser ndotificada ao Ao contrário das Profundas que requererem a readmissão os pacientes. SCIH. IMPORTANTE: Toda complicação ICHE infecciosa pós cirúrgica deve ser notificada ao 2014 30 A ISC é considerada hospitalar nos primeiros dias após cirurgia ou até UM ano, se houver coloSempre q ue p ossível, r ealizar b iopsia d o l ocal paara cultura, afim de identificar o S PARA PREVENÇÃO DE ISC bjetivo é manter de a hemoglobina glicosilada menor que 7% em ANVISA SCIH. 2013 cação prótese. ve ser feita no dia da cirurgia ou ANVISA 2013 d a o o peri-‐operatório. Vários autores apontam que agente o controle etiológico CDC 1999 i nfecção. CDC 1999 êmico e a manutenção da taxa p acima mencionada por longos ICHE 2014 Sempre q ue ossível, r ealizar b iopsia d o l ocal para cultura, afim humano, de identificar o é considerada Aprótese ISCdo hospitalar nos primeiros Considera-se todo estranho não 30 derivado dias após ade cirurgia tecido ou até UM ano, íodos favorecem a diminuição risco de corpo ISC, pneumonia e implantável utro, exceto nas cirurgias ANVISA 2013 agente etiológico d a exceto drenoscom cirúrgicos. se houver colocação cção urinária ide nfecção. prótese. pédicas, neurológicas) onde se CIRURGIA SEGURA 2009 m sido observada a associação frequente de hipotermia (T<35 C) ANVISA 2013 Considera-se prótese todo corpo estranho não derivado tecido A ISC é1999 considerada hospitalar nos primeiros 30 dias após a cirurgia de ou até UM humano, ano, ir a higiene do couro cabeludo CDC implantável a-‐operatória e um aumento na incidência de sangramento pós-‐ CIRURGIA SEGURA 2009 1
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3 elo deve estar seco antes do se colocação de prótese. exceto drenos cirúrgicos. ratório, infecções e eventos cardíacos. Monitorar e manter a houver pa de cama e da maca deve ser abilidade da temperatura corpórea durante o ato cirúrgico. Considera-se prótese todo corpo estranho implantável não
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cirúrgicos. 3
s to Prevent Surgical Site Infections in Acute Care Hospitals: 2014 Update -‐ SHEA/IDSA PRACTICE 2014, vol. 35, no. 6 exceto drenos 4 e Infecção Hospitalar (SONIH) SESA PR os, faze-‐lo imediatamente antes ANVISA 2013
derivado de tecido humano,
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A ISC é considerada hospitalar nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até UM ano, se houver colocação de prótese. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
Considera-se prótese todo corpo estranho implantável não derivado de tecido humano, exceto drenos cirúrgicos. 3
SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE ISC
Tempo de internação pré operatória Banho pré operatório
Tricotomia pré operatória
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Sempre que possível a internação deve ser feita no dia da cirurgia ou ANVISA 2013 6 CDC 1999 no dia anterior. 4 O paciente deve usar sabonete neutro, exceto nas cirurgias com ANVISA 2013 5 implantes/próteses (cardíacas, ortopédicas, neurológicas) onde se CIRURGIA SEGURA 2009 6 utiliza clorexidina degermante. Incluir a higiene do couro cabeludo CDC 1999 e o cuidado com as unhas. O cabelo deve estar seco antes do paciente ir ao Centro Cirúrgico. A roupa de cama e da maca deve ser trocada. 4 Se os pelos tiverem que ser removidos, faze-‐lo imediatamente antes ANVISA 2013 5 CIRURGIA SEGURA 2009 da cirurgia. 6 CDC 1999 ICHE 2014
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Preparo da pele do paciente
Preparo pré-‐operatório das mãos/antebraços da equipe cirúrgica Profilaxia antimicrobiana
Circulação de pessoal na sala operatória
Realizar degermação do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar solução antisséptica. Fazer a antissepsia no sentido centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com soluções alcoólicas de PVP-‐I ou clorexidina. Deve ser de 3 a 5 minutos para o primeiro procedimento do dia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes somente se realizadas até uma hora após a primeira degermação. Seguir o Protocolo da Instituição. Na maioria das cirurgias uma única dose na indução anestésica é suficiente. Em cirurgias longas, repetir o antibiótico a cada 4h (no HC utiliza-‐se cefazolina). A profilaxia não deve durar mais que 24 h.
ANVISA 2013 CDC 1999
Controle da temperatura corpórea
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ANVISA 2013
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CIRURGIA SEGURA 2009 CDC 1999
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ICHE 2014
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4 Manter as portas das salas cirúrgicas fechadas durante o ato ANVISA 2013 6 CDC 1999 operatório. Limitar o número de pessoas na sala operatória. ICHE 2014
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Controle glicêmico no peri operatório
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CIRURGIA SEGURA 2009
O objetivo é manter a hemoglobina glicosilada menor que 7% em todo o peri-‐operatório. Vários autores apontam que o controle glicêmico e a manutenção da taxa acima mencionada por longos períodos favorecem a diminuição do risco de ISC, pneumonia e infecção urinária 0 Tem sido observada a associação frequente de hipotermia (T<35 C) intra-‐operatória e um aumento na incidência de sangramento pós-‐ operatório, infecções e eventos cardíacos. Monitorar e manter a estabilidade da temperatura corpórea durante o ato cirúrgico.
ANVISA 2013 CDC 1999
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ICHE 2014
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ANVISA 2013
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CIRURGIA SEGURA 2009
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Anderson D.J., et al. Strategies to Prevent Surgical Site Infections in Acute Care Hospitals: 2014 Update -‐ SHEA/IDSA PRACTICE RECOMMENDATIONS, ICHE June 2014, vol. 35, no. 6 Sistema Online de Notificação de Infecção Hospitalar (SONIH) SESA PR
3. 4. 5. 6.
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ANVISA -‐ Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde da Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, Brasília 2013 ANVISA -‐ Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, Brasília 2013 ANVISA/OMS -‐ Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente (CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS), Rio de Janeiro 2009 CDC – Guideline for Prevention of Surgical Site Infection, 1999
Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 scih@hc..ufpr.br Farmacêutica: Izelândia Veroneze. Médicas: Célia Inês Burgardt e Mônica Gomes da Silva. Enfermeiras: Christiane J. Niebel Stier, Christiane Natal Souza Niszcak, Janislei Giseli Dorociaki, Maria Cristina Paganini, Karin Lohmann Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
Alerta & notificações Alerta Sur to pelo vírus Ebola no Oeste da África:situação atual e recomendações do Ministério da Saúde O vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976 e, desde então, tem produzido vários sur tos no continente africano. Esse vírus é transmitido para seres humanos que têm contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos. A transmissão de uma pessoa para a outra também exige o contato direto com sangue, órgãos ou fluidos corporais de pessoas infectadas ou contato com objetos contaminados, como agulhas de injeção e lençóis utilizados pelos doentes. O período de transmissibilidade só se inicia com o aparecimento dos sintomas. A doença produzida pelo vírus Ebola é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60% até 90%. Por isso, os sur tos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitados. Ver mais Ministerio da Saúde - http://por talsaude.saude.gov.br/ index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/noticias-svs/14096-sur to-pelo-virus-ebola-no-oeste -da-africa-situacao-atual-e -recomendacoes-do-ministerio-da-saude OMS - http://www.who.int/csr/don/2014_07_31_ebola/en/
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
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Alerta & notificações PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Versão 1 – atualização em 8 de agosto de 2014
DETECÇÃO E NOTIFICAÇÃO DEFINIÇÕES >> CASO SUSPEITO: Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola (Libéria, Guiné, O ebola é uma doença de notificação compulsória imediata e deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço Serra que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio Leoa e Nigéria – OMS) que apresente febre de início súbito, po- mais rápido disponível, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014. dendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorregia, hemorra- Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das Secretarias municipais, Estaduais gias internas, sinas purpúricos e hematúria. e à Secretaria de Vigilância em Saúde por um dos seguintes >> CASO CONFIRMADO: Caso suspeito com resultado labora- meios: telefone 0800.644.6645, preferencialmente; e-mail notorial conclusivo para Ebola realizado em Laboratório de Re- tifica@saude.gov.br ou formulário eletrônico no site da SVS. ferência. Endereço eletrônico: http://formsus.datasus.gov.br/site/for>> CONTACTANTE: Indivíduo que teve contato com sangue, mulario.php?id_aplicacao=6742. fluido ou secreção de caso suspeito; OU Dormir na mesma PERÍODO DE INCUBAÇÃO casa; O período de incubação pode variar de 1 a 21 dias. Contato físico direto com casos suspeitos; Contato físico direto TRANSMISSÃO com corpo de casos suspeitos que foram a óbito (funeral); Não há transmissão durante o período de incubação. A transContato com tecidos, sangue ou outros fluidos corporais du- missão só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá rante a doença; Contato com roupa ou roupa de cama de ca- por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais sos suspeitos; Ter sido amamentado por casos suspeitos (be- de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato bês). com superfícies e objetos contaminados. >> CASO PROVÁVEL: caso suspeito de viajantes ou profissionais de saúde provenientes desses países e que apresentem histórico de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos.
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Alerta & notificações ALGORITMO PARA INVESTIGAÇÃO DE CASO SUSPEITO Em caso de detecção de caso suspeito, o seguinte algoritmo deverá ser adotado:
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Alerta & notificações gurança, notificar imediatamente a Secretaria Municipal, EstaCASO SUSPEITO EM AVIÃO Na ocorrência de caso suspeito em aeronave, deverão ser ado- dual de Saúde ou à SVS, e acionar o SAMU 192, que realizará o transporte do paciente para o Hospital de Referência. tados os seguintes procedimentos: Os Hospitais de Referência deverão adotar os seguintes proce1. O caso suspeito deve ser manejado na aeronave e informa- dimentos: do ao aeroporto de destino, seguindo os protocolos e procedimentos da ANVISA, de acordo com as orientações dos Orga- 1. Orientar o paciente e familiares/acompanhantes sobre os procedimentos que serão adotados; nismos Internacionais; 2. O aeroporto deve acionar, imediatamente, o Posto da ANVI- 2. Internar o paciente em quarto privativo com banheiro, em SA, que realizará os procedimentos necessários para avaliação isolamento, com condições de suporte à vida, adotando as medidas de biossegurança; do caso e adoção das medidas necessárias; 3. Se caracterizado como Caso Suspeito de DVE, o Posto da 3. Realizar coleta de material do paciente para diagnóstico laANVISA deverá notificar o caso e acionar o SAMU 192 e a Se- boratorial e exames complementares; cretaria Estadual de Saúde; 4. Evitar a movimentação e o transporte do paciente para fora 4. O SAMU 192 deverá comunicar o Hospital de Referência, in- do quarto de isolamento, restringindo-os às necessidades médicas. Quando necessário, tanto o paciente quanto o proformando sobre o deslocamento do paciente; fissional que for fazer o transporte devem utilizar os EPI reco5. O paciente deverá ser transportado para o Hospital de Refe- mendados; rência e apenas os profissionais do SAMU 192 deverão realizar o manejo do paciente, utilizando os Equipamentos de Prote- 5. Todos os profissionais de saúde encarregados do atendimento direto aos pacientes suspeitos de DVE devem estar ção Individual preconizados; protegidos utilizando os seguintes Equipamentos de Prote6. O Posto da ANVISA entrevistará os passageiros e tripulantes ção Individual (EPI): macacão com mangas compridas, punho e tornozelos com elástico, resistente à abrasão, resistência à para identificação de contactantes; penetração viral, costuras termoseladas, com abertura e fe7. Os passageiros sentados ao lado do caso suspeito, imediata- chamento frontal por ziper; máscara de proteção respiratória mente à frente e atrás, devem ser incluídos como contactan- PFF2 ou N95 (quando indicado); protetor facial; cobre-bota; tes, bem como os passageiros e tripulantes que tiveram con- luvas descartáveis e avental descartável, resistentes a fluidos e impermeáveis. tato com fluidos....; 8. Os contactantes deverão ser acompanhados pela Secretaria 6. Todos os EPI deverão ser retirados e descartados como resíduos do Grupo A1, conforme descrito na RDC/Anvisa nº 306 Estadual de Saúde; de 04 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento 9. Os procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúdevem seguir o“Plano de Contingência e Resposta para Emer- de. gência em Saúde Pública para pontos de entrada”da ANVISA. 7. Atenção especial deve ser dada aos procedimentos de laNos casos suspeitos em navios deverão ser adotados os mes- vagem das mãos, por parte dos profissionais que realizam os mos procedimentos do “Plano de Contingência e Resposta procedimentos, utilizando antisséptico como o álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%). A higiepara Emergência em Saúde Pública para pontos de entrada”. ne das mãos deve ser realizada imediatamente após a remoCASO SUSPEITO EM SERVIÇO DE SAÚDE ção dos EPI. O serviço de saúde público ou privado que atender um caso suspeito de DVE deverá adotar os procedimentos de biosse-
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Alerta & notificações 10. Descartar os materiais perfuro-cortantes em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punção, com tampa e resistentes à esterilização. Estes recipientes deverão estar localizados próximos à área de uso. Estes resíduos são considerados do Grupo A1.
O transporte do material desde a Unidade de Saúde até o Laboratório de Referência (IEC) é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
O isolamento viral deverá ser realizado somente em laboratórios dotados de ambiente NB4. Assim, nenhum laboratório 11. Autoclavar todos os resíduos de saúde (Grupo A1) prove- público (federal, estadual ou municipal – incluindo os das uninientes do atendimento ao paciente e encaminhar para inci- versidades públicas) ou privado deve realizar essa técnica. neração. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL 12. Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e su- A DVE é uma síndrome febril hemorrágica aguda cujos diagperfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção nósticos diferenciais são: Malária, Febre Tifoide, Shiguelose, com hipoclorito de sódio 10.000 ppm ou 1% de Cloro ativo Cólera, Leptospirose, Peste, Ricketsiose, Febre Recorrente, Me(com 10 minutos de contato). Este procedimento deve ser re- ningite, Hepatite e outras febres hemorrágicas. petido a cada troca de plantão, conforme Manual Segurança do Paciente Limpeza e Desinfecção de Superfícies da Anvisa. TRATAMENTO Não existe tratamento específico para a doença, sendo limitado às medidas de suporte à vida. PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A. Coleta A coleta da amostra deve ser realizada de modo asséptico. O Colher informações detalhadas sobre o histórico de viagem responsável pela colheita deve estar protegido com Equipa- para áreas afetadas pelo vírus, a fim de identificar possível Local mentos de Proteção Individual (EPI) especificados anterior- Provável de Infecção (LPI). mente. Os materiais usados para a coleta e transporte, incluinDeve-se, ainda, buscar no histórico de viagem as atividades do os EPI devem ser incinerados. de possível exposição ao vírus, como contato com indivíduo suspeito (vivo ou morto); animal (vivo ou morto); e tecidos, B. Tipo de amostra Deverá ser colhido 10 ml de sangue, sendo uma alíquota para sangue e outros fluidos corporais infectados. Adicionalmente, diagnóstico confirmatório de DVE e outra para exames com- recomenda-se registrar detalhadamente as manifestações clíplementares. Não é necessário, na fase aguda, separar o soro nicas apresentadas. do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. É obrigatório o uso de sis- Os contatos de casos suspeitos identificados deverão ser motema de coleta de sangue à vácuo com tubos plásticos secos nitorados por 21 dias após a última exposição conhecida. estéreis selados. Para o acompanhamento dos contatos assintomáticos não é Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, necessário o uso de EPI pelos profissionais de saúde. A partir fragmentos de vísceras deverão ser colhidos, adotando-se os da manifestação de sintomas compatíveis com DVE os contacmesmos cuidados de proteção. A necropsia só deve ser reali- tantes serão tratados como casos suspeitos. zada em locais com condições adequadas de biossegurança, com a utilização dos EPI preconizados. Recomenda-se colher um fragmento de fígado de 1 cm3. Onde não existem condições adequadas para a necropsia, deve-se utilizar a colheita por agulha de biopsia. C. Transporte de amostra O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado em gelo seco, em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814, para o Laboratório de Referência – Instituto Evandro Chagas (IEC).
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Alerta & notificações ANEXOS A. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA POR ESTADO A. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA POR ESTADO ESTADO ACRE
NOME HOSPITAL DE REFERÊNCIA 1. HOSPITAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE RIO BRANCO – HUERB 2. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO ACRE
ALAGOAS
HOSPITAL ESCOLA HÉLVIO AUTO – HEHA
AMAPÁ
HOSPITAL DE ESPECIALIDADES ALBERTO LIMA -‐ HCAL FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DO AMAZONAS
AMAZONAS
BAHIA
HOSPITAL COUTO MAIA
CEARÁ
HOSPITAL SÃO JOSÉ
DISTRITO FEDERAL
HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE -‐ HRAN
ESPÍRITO SANTO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTONIO DE MORAES
GOIÁS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS DRº ANUAR AUAD
MARANHÃO
HOSPITAL CARLOS MACIEIRA
MATO GROSSO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MÜLLER
MATO GROSSO DO SUL
HOSPITAL DA MULHER VOVÓ HONÓRIA MARTINS
MINAS GERAIS
HOSPITAL EDUARDO DE MENEZES
PARÁ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
PARAÍBA
1. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY 2. HOSPITAL CLEMENTINO FRAGA 3. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO
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ENDEREÇO E TELEFONE 1. AV. NAÇÕES UNIDAS, S/N-‐ CENTRO. (68) 3223-‐3080/3223-‐1897 2. BR-‐364, KM 2 -‐ ESTRADA DIAS MARTINS -‐ DISTRITO INDUSTRIAL. TELEFONE: (68) 3222-‐4326/3222-‐3306 ENDEREÇO -‐ RUA CÔNEGO FERNANDO LYRA, SN -‐ TRAPICHE -‐ 57.017-‐420 TELEFONE: (82) 3315-‐3221/3315-‐3204 AV FAB; 68909. MACAPÁ/AP. TELEFONE: (96) 3312-‐1545 AV. PEDRO TEIXEIRA, Nº 25 -‐ DOM PEDRO, MANAUS -‐ AM, 69040-‐000 TELEFONE: (92) 2127-‐ 3555 RUA RIO SÃO FRANCISCO S/Nº -‐ MONT SERRAT TELEFONE: (71)3316-‐3467/3316-‐3084 RUA NESTOR BARBOSA, 315 -‐ PARQUELÂNDIA, CEP: 60.455-‐610 -‐ FORTALEZA/CE TELEFONE: (85) 3101-‐2321 / 3101-‐2322 SETOR MÉDICO HOSPITALAR NORTE, QUADRA 101-‐ ÁREA ESPECIAL. CEP: 70.710-‐905 TELEFONE: (61) 3325-‐4300/ 3325-‐4313 AVENIDA MARECHAL CAMPOS, 1355, BAIRRO SANTOS DUMONT, CEP: 29040091 TELEFONE: (27) 3357124 AV. CONTORNO Nº 3556, JD. BELA VISTA, GOIÂNIA/GO, CEP: 74000000 (62) 2493122 AV. JERÔNIMO ALBUQUERQUE, S/N CALHAU -‐ SÃO LUÍS/MA TELEFONE: (98)3268-‐5171(RECEPÇÃO)-‐ ATENDIMENTO POR RAMAL TELEFONE: (98)3268-‐6825/3235-‐2859 AVENIDA FERNANDO CORRÊA DA COSTA, 2367 -‐ BOA ESPERANÇA, CUIABÁ -‐ MT, 78060-‐900 TELEFONE: (65) 3615-‐8000 RUA: GUARABU DA SERRA, S/N° MORENINHA III CEP: 79065-‐450 TELEFONE: (67)3314-‐9027 RUA DR. CRISTIANO REZENDE, 2213, BAIRRO BOM SUCESSO. CEP: 30622-‐020 TELEFONE: (31) 3328-‐5000 RUA DOS MUNDURUCUS, 4487 -‐ GUAMÁ, BELÉM -‐ PA, 66073-‐000 TELEFONE: (91) 3201-‐6600 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA. CIDADE UNIVERSITARIA CAMPUS I. JOÃO PESSOA/PB TELEFONE: (83) 3216-‐7051/(83) 9982-‐3544 – CLODOALDO 2. R ESTER BORGES BASTOS – JAGUARIBE. JOÃO PESSOA/PB TELEFONE: (83) 3218-‐5413/(83)88627915 – ADRIANA 3. RUA CARLOS CHAGAS, S/N. BAIRRO: SÃO JOSÉ. CAMPINA GRANDE/PB TELEFONE: (83) 2101-‐5500/ (83) 99212982 – BERENICE/CAMPINA GRANDE
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Alerta & notificações ANEXOS A. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA POR ESTADO
A. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA POR ESTADO ESTADO PARANÁ
NOME HOSPITAL DE REFERÊNCIA 1. HOSPITAL DE CLÍNICAS/UFPR – CURITIBA 2. HOSPITAL DO TRABALHADOR/SESA – CURITIBA; 3. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA /UEL – LONDRINA; 4. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ/UEM – MARINGÁ; 5. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ/UNIOESTE – CASCAVEL; 6. HOSPITAL MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU/HMFI – FOZ DO IGUAÇU; 7. HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL/HRL – PARANAGUÁ.
PERNAMBUCO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ -‐ HUOC
PIAUÍ
INSTITUTO DE DOENÇAS TROPICAIS NATAN PORTELLA-‐IDTNP
RIO DE JANEIRO
INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS
RIO GRANDE DO NORTE
HOSPITAL GIZELDA TRIGUEIRO
RIO GRANDE DO SUL
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO
RONDÔNIA
CENTRO DE MEDICINA TROPICAL DE RONDÔNIA -‐ CEMETRON
RORAIMA
1. HCSA -‐ HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO 2. HGR -‐ HOSPITAL GERAL DE RORAIMA
SANTA CATARINA
1. HOSPITAL NEREU RAMOS 2. HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO
SÃO PAULO
INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
SERGIPE
HOSPITAL DE URGÊNCIA DE SERGIPE GOV. JOÃO ALVES FILHO
TOCANTINS
HOSPITAL GERAL DE PALMAS DR. FRANCISCO AYRES
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ENDEREÇO E TELEFONE 1. R. GEN. CARNEIRO, 181 -‐ ALTO DA GLÓRIA, CURITIBA /PR, 80060-‐900. (41) 3360-‐1800 2. AV. REPÚBLICA ARGENTINA, 4406 -‐ NOVO MUNDO -‐ 81050-‐000 – CURITIBA/PR TELEFONE: (41) 3212-‐5700 3. RODOVIA CELSO GARCIA CIDADE UNIVERSITARIA. PR 445 KM 380. CAMPUS UNIVERSITÁRIO. TELEFONE: (43) 3371-‐4000 4. AVENIDA MANDACARU, 1590 -‐ PARQUE DAS LARANJEIRAS, MARINGÁ -‐ PR, 87083-‐240. TELEFONE: (44) 3011-‐9100 5. AV. TANCREDO NEVES, 3224, CASCAVEL -‐ PR, 85806-‐470. TELEFONE: (45) 3321-‐5151 6. R. ADONIRAN BARBOSA, 370 -‐ JARDIM DAS NAÇÕES, REGIÃO NORTE, FOZ DO IGUAÇU -‐ PR, 85864-‐380. TELEFONE: (45) 3521-‐1951 7. R DOS EXPEDICIONÁRIOS, 269 -‐ ESTRADINHA, PARANAGUÁ, PR. CEP: 83206-‐450. TELEFONE: (41) 3420-‐7400 R. ARNÓBIO MARQUÊS, 310 -‐ SANTO AMARO, RECIFE -‐ PE, 50100-‐130 TELEFONE: (81) 3184-‐1200 RUA GOVERNADOR RAIMUNDO ARTUR DE VASCONCELOS Nº151-‐TERESINA-‐PI TELEFONE: (86) 3213-‐5829 AVENIDA BRASIL 4.365, MANGUINHOS, RIO DE JANEIRO -‐ RJ, CEP 21.040-‐900, PAVILHÃO GASPAR VIANA. TELEFONE: (21) 3865-‐9595 RUA CÔNEGO MONTE, N.º 100, BAIRRO: QUINTAS, NATAL/RN TELEFONE: (84) 3232-‐7944/7912/7951 RUA DOMINGOS RUBBO 20 -‐ AN 6, PORTO ALEGRE/RS, 91250-‐220 TELEFONE: (51) 3018-‐1991 RUA GUAPORÉ, Nº415 / BAIRRO: LAGOA -‐ CEP: 78909-‐350 PORTO VELHO, RONDÔNIA TELEFONE: (69) 3216-‐8543/3216-‐8441 1. AV. DAS GUIANAS, 1645 -‐ CALUNGA TELEFONE: DIREÇÃO GERAL: KARLA CRISTINA GUIMARÃES –(95) 3624-‐1684. DIREÇÃO TÉCNICA: DEBORAH MAIA – (95)3624-‐1684 2. AV. BRIGADEIRO EDUARDO GOMES, 1364 – AEROPORTO.TELEFONES: DIREÇÃO GERAL: DOUGLAS HENRIQUE TEXEIRA – (95)2121-‐0620 DIREÇÃO CLÍNICA: DRA. MARCILENE DA SILVA MOURA – (95) 2121-‐0615 DIREÇÃO ADMINISTRATIVA: EDGAR HOOVER DE SOUZA CRUZ – (95) 2121-‐0638 1. RUA RUI BARBOSA, 800. FLORIANÓPOLIS/SC. TELEFONE: (48)3216-‐9300. 2. RUA: RUI BARBOSA, 152 -‐ AGRONÔMICA -‐ FLORIANÓPOLIS -‐ SC -‐ CEP 88025-‐301. TELEFONE: (48)3251-‐9000 AV. DR. ARNALDO 165 CERQUEIRA CESAR-‐SÃO PAULO/ SP TELEFONE: (11) 3896-‐1200 PRONTO SOCORRO: (11) 3064-‐1277 AV. PRES. TANCREDO NEVES,S/N -‐ OLARIA, ARACAJU, SE TELEFONE: (79)3216-‐2600 / 8825-‐1531 QUADRA 201 SUL, AVENIDA NS 01 CONJUNTO 02 LOTE 01, CEP: 77015202. TELEFONE: (63)3218-‐7814/7821/7830.
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Alerta & notificações B. QUESTIONÁRIO E TABELA PARA ACOMPANHAMENTO DOS C. MANEJO DE CADÁVER Os restos mortais devem ser colocados em um saco estanque, CONTATOS à prova d’água, específicos, sacos morgue e, em seguida, colocado dentro de um caixão. Questionário para acompanhamento dos contatos 1. Data e Local da entrevista: Os profissionais que realizarão o manejo do cadáver deverão 2. Nome: utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) especifi3. Sexo: cados anteriormente, pois os cadáveres eliminam freqüente4. Idade: mente excrementos durante a manipulação, representando 5. Profissão/Ocupação: risco de exposição. Além disto, pode ocorrer eliminação de flui6. Se profissional de saúde, local de trabalho: dos e/ou do ar residual dos pulmões, decorrentes do processo 7. Local de residência: de putrefação ou durante o manejo dos corpos. A higiene das 8. Local de procedência: 9. Histórico de contato com contato direto com sangue, teci- mãos deve ser realizada imediatamente após a remoção dos dos ou fluidos corporais de casos suspeitos ou contato com equipamentos de proteção utilizados durante o preparo do superfícies ou objetos contaminados por casos suspeitos nos corpo. últimos 21 dias: 10. Relação com o(s) caso(s) suspeito(s): familiar___, amigo___, profissional___, sem relação__ 11. Quem foi (foram) o(s) caso(s) suspeito(s): 12. Tipo de contato com o(s) caso(s) suspeito(s): físico__, roupas__, sangue ou fluidos corporais__, dormir na mesma casa__, utilizar os mesmos utensílios domésticos__ 13. Data e Local de contato com o(s) caso(s) suspeito(s): 14.Tempodeexposiçãooucontatocomo(s)caso(s)suspeito(s): 15. Presença de sinais ou sintomas: 16. Data de início dos sintomas:
Tabela para acompanhamento dos contatos: Nome do contato
Tipo de contato
Data do contato
O contato apresentou febre?
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O contato está vivo?
O contato foi confirmado para Ebola?
O contato apresentou sinal de hemorragia?
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
Alerta & notificações PORTARIAS & NOTIFICAÇÕES >> Nota técnica - Poliomielite http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Nota_Informativa_Conjunta_07_ Poliomielite.pdf >> PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014- Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos ser viços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/124235-1271.html
EVENTOS >> Curso a distância sobre vacinação de HPV - O curso Capacitação – Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV ) é oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) http://www.unasus.gov.br/cursos/hpv >> VII Jornada de Clinica Médica Curitiba de 19 a 20 de setembro Setor de Ciências da saúde UFPR-PR http://www.jornadaclinicamedica.com.br/ >> Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar Curitiba de 19 a 22 de novembro http://www.abev.com.br/controledeinfeccao/?page=programa incrições: http://pvista.proevento.com.br/abev/shop/?cod_evento=218 CURSO AVANÇADO EM CONTROLE DE INFECÇÃO SOCIET Y FOR HEALTHCARE EPIDEMIOLOGY OF AMERICA / SHEA Data: 17, 18 e 19 de novembro >> Curso de Aperfeiçoamento - I m p a c t o s d a V i o l ê n c i a n a S a ú d e incrições: http://www.extranet.ead.fiocruz.br/simios/inscricao_web/inscricao_01_cpf.php
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - agosto de 2014
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Agravos de Notificação Compulsória, 2013, no HC-UFPR Dados Referente 2014 Nº Pessoas Fixas na Equipe do NHE Nº Pessoas Temporárias na Equipe do NHE Nº Pessoas Estagiários PET Vigilância Nº Total de Notificações e Investigações Acid. Animal Peçonhento Acid.Ttrabalho com Exposição Mat. Biologico Atendimento Anti-Rábico Botulismo Câncer Relacionado ao Trabalho Cisticercose Coqueluche Dengue Dermatose Ocupacionais Doenças Exantemáticas Doenças Priônica Esquistossomose Eventos Adversos pós Vacinação Febre Amarela Febre Tifóide Hanseníase Hantavirose Hepatite Viral HIV/AIDS HIV/Criança Exposta HIV Gestante Intoxicações Exogenas Leishmaniose Tegumentar Americana LER/DORT Leptospirose Malária Meningites Meningocócicas Meningites Pneumocócicas Meningites Virais Meningites Bacterianas Meningites Outras PAIR Paralisia Flácida Aguda Paracoccidioidomicose Pneumoconiose Rotavirus Sífilis Congênita Sífilis Gestante Sífilis não Especificada Síndrome do Corrimento Uretral em Homem Síndrome Respiratória Aguda Grave Surtos Tétano Acidental Toxoplasmose Gestante e Criança Exposta Transtorno Mental Tuberculose Varicela Violencia Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências Total Registro de Casos do RHC Investigação Pacientes Internados Investigação Ambulatorial Investigação Pronto-Atendimentos Investigação em Declaração de Óbito
Jan 8 2 8
Fev 8 2 8
Mar 8 1 8
Abr 8 1 8
Mai 8 0 8
Jun 8 0 8
Total/2014 8 2 8
Total/2013 7 3
0 3 0 0 0 1 7 2 1 0 1 0 2 0 0 0 0 7 16 9 8 4 3 1 2 0 0 0 3 3 3 0 0 0 0 0 5 9 20 0 10 0 0 4 0 4 7 52 187 65 394 24 134 37
3 5 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 13 10 7 2 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 8 10 10 0 4 0 1 3 0 7 2 48 140 178 319 7 103 48
1 6 0 0 0 0 3 3 0 1 0 0 0 0 0 1 0 14 8 6 5 2 0 0 1 0 0 0 3 2 1 0 0 0 0 0 5 5 5 0 14 0 0 1 0 3 1 38 129 39 297 3 96 56
0 4 0 0 0 0 4 0 3 0 0 0 0 1 0 0 0 9 4 8 4 4 1 0 3 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 0 6 6 6 0 20 0 0 1 0 5 2 32 127 93 287 4 130 36
0 4 1 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 20 14 4 6 1 0 0 1 0 1 0 1 1 2 0 0 0 0 0 4 8 9 0 50 0 0 5 0 5 3 27 172 102 326 26 68 45
0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10 8 7 5 0 0 1 3 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 3 5 10 0 38 0 0 5 0 1 2 22 125 95 270 15 52 43
4 22 1 0 0 1 21 5 7 1 1 0 2 1 0 2 0 73 60 41 30 12 4 2 11 1 1 0 8 10 7 0 0 1 0 0 31 43 60 0 136 0 1 19 0 25 17 219 880 572 1893 79 583 265
6 57 2 0 1 2 40 14 13 11 1 0 18 0 1 9 4 75 140 107 53 46 3 9 39 3 4 3 38 19 19 0 2 5 2 10 42 46 47 1 387 2 1 10 1 58 52 568 1970 1239 3957 377 1395 601
13Expediente Projeto gráfico: André Heib Barbosa – www.andheibs.com
Coordenação, edição e revisão: Evelyn Thais Almeida