Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

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BOLETIM

Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela

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HOSPITAL DE CLÍNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

fevereiro de 2012 - Nº 9

A INTERFACE ENTRE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR HC-UFPR E A REDE BÁSICA

PREVENINDO

Aler ta Anvisa. Página 3

Portarias &

Notificações

Novos protocolos e guias estão disponíveis no site. Confira. Página 5

SARAMPO E LEPTO

sob controle

Capacitação em Saúde Baseada em Evidências. Página 4

Acompanhe a vigilância destas doenças no HC-UFPR. Página 7


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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Epidemiológico A INTERFACE ENTRE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR HC-UFPR E A REDE BÁSICA O Hospital de Clínicas da UFPR é referência para o atendimento a gestantes de alto risco, entre elas as portadoras de agravos de notificação compulsória como Toxoplasmose, Sífilis, Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) e Hepatites dos tipos B e C. O Serviço de Epidemiologia faz a investigação e notificação epidemiológica de casos suspeitos, pelo monitoramento de exames laboratoriais, consulta a livros de registro, busca ativa em internados na Unidade de Obstetrícia e intercâmbio com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS). Nesse contexto, fichas epidemiológicas são abertas, digitadas no SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) após o parto e crianças expostas são planilhadas por tipo de agravo e ano de nascimento. O acompanhamento ambulatorial é feito pelo ambulatório de Doenças Congênitas da Infectopediatria, que atende também encaminhamentos de outras instituições. Em levantamento realizado, constatou-se taxa de absenteísmo próxima de 50% entre crianças acompanhadas por exposição a sífilis nascidas em 2009 e 2010, bem como fragilidades no processo de comunicação entre a SMS e o Hospital, visto que nem todas as crianças encaminhadas realmente faziam acompanhamento regular no Hospital.

Esse trabalho teve como objetivo atualizar as planilhas de acompanhamento de toxoplasmose e sífilis de 2009 e 2010, otimizar o seguimento ambulatorial de crianças expostas, e instituir fluxo de repasse de informações entre Hospital e SMS, pela parceria entre o Serviço de Epidemiologia, Serviço de Infectopediatria e a SMS de Curitiba. Foram revisados 53 casos de sífilis e 77 casos de toxoplasmose, que resultaram na revisão do fluxo dos dois agravos. Passou a ser feita busca ativa conjunta de faltosos em consultas pelo Serviço Social/ Serviço de Epidemiologia, e envio das planilhas de acompanhamento pelo Serviço de Epidemiologia para a SMS. A ela coube realizar repasse aos Distritos Sanitários da área de abrangência de cada criança faltosa, e destes para as Unidades Básicas de Saúde, para permear o desencadeamento de medidas cabíveis. Esse trabalho ainda está em construção, mas mudanças já têm sido percebidas, como a diminuição das faltas às consultas e maior fluidez na comunicação entre hospital e SMS, tudo isso graças ao estreitamento de laços entre assistência hospitalar e Saúde Coletiva. Texto elaborado por: Adeli Regina P. de Medeiros.

Para mais informações sobre o Programa Mãe Curitiba, acesse o site do HC-UFPR http://www.hc.ufpr.br/?q=node/1367

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SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 epidemio@hc.ufpr.br Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Rosa Helena S. Souza, Cláudia D. Giusti de Oliveira, Rufina M. Rodrigues Roldan e Cristina Garcia Beckert Batista. Assessoria de Comunicação: Evelyn T. de Almeida. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Mariana M. Bando. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes.


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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

alerta sobre nova bactéria multirresistente

As bactérias estão em constante “evolução”, criando novos mecanismos de resistência aos antimicrobianos e trazendo novos desafios para os profissionais de saúde.

e Inglaterra. Na seqüência, apareceram também em outros países europeus e também, Japão, Austrália, Canadá e Estados Unidos.

Estes desafios envolvem tanto a prevenção para a não-disseminação destas bactérias multirresistentes, bem como o tratamento com antimicrobianos, com poucas opções disponíveis.

Este mecanismo de resistência foi denominado carbapenemase tipo Nova Delhi Metalo-Beta-Lactamase (NDM). O primeiro caso foi detectado na Suécia em 2008, em paciente que havia viajado para a Índia.

No Boletim Epidemiológico-HC de Junho/2011, no Espaço SCIH, foi apresentado um texto sobre o controle de disseminação dos microrganismos (enterobacérias) produtores de carbapenemase tipo KPC. O primeiro caso foi nos EUA, em 1996 e no Brasil, em 2005.

Em 17 de Novembro de 2011 foi lançado um alerta internacional sobre os dois primeiros casos isolados na America Latina, em dois hospitais da Guatemala.

No HC/UFPR tivemos os primeiros 4 casos em 2010 e mais 3 casos em 2011. Em Agosto/2010, relatos indicaram a emergência de um novo mecanismo de resistência em enterobactérias, que causaram surtos na Índia, Paquistão

Como medida preventiva, a ANVISA - Angência Nacional de Vigilância Sanitária elaborou o Alerta nº 01/2011, para divulgação aos profissionais de saúde. Leia o Alerta na íntegra.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES Gerencia de Vigilancia e Monitoramento em Servicos de Saúde - GVIMS

ALERTA N° 01/2011 Assunto: Detecção de metalobetalactamases do tipo NDM em dois isolados de Klebsiella pneumoniae na Guatemala. Contexto: Enterobactérias produtoras de Nova Deli Metalo-Beta-Lactamase

(NDM), uma metalo-betalactamase, são usualmente resistentes a todos os betalactâmicos atualmente disponíveis, incluindo os carbapenêmicos. Cepas produtoras de metalo-betalactamases estão associadas ao aumento da morbidade e da mortalidade das infecções relacionadas à assistência à saúde. As implicações em relação ao tratamento das infecções causadas por esse grupo de bactérias são relevantes, uma vez que as opções terapêuticas tornam-se muito limitadas. Além do impacto clínico, há também o epidemiológico, uma vez que os genes que codificam essas enzimas estão localizados em plasmídios, que podem ser transferidos entre diferentes gêneros e espécies bacterianas.

Aspectos Epidemiológicos: Em dezembro de 2009, foi identificado este

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tipo de mecanismo de resistência em uma amostra de Klebsiella pneumoniae isolada da urina de um paciente que vivia na Suécia, mas que havia sido recentemente hospitalizado na Índia. Essa nova metalo-betalactamase foi denominada de New Delhi Metalobetalactamase (NDM), devido à sua origem geográfica. Em agosto de 2010, a presença desta enzima foi constatada em várias enterobactérias isoladas de pacientes com infecções comunitárias ou hospitalares que viviam na Índia e no Paquistão. A disseminação deste mecanismo de resistência também foi observada em pacientes no Reino Unido. Casos posteriores foram relatados em outros países europeus, no Japão, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos da América.


transferidos entre diferentes gêneros e espécies bacterianas.

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BOLETIM HC- UFPR Aspectos Epidemiológicos: Em dezembro deEPIDEMIOLÓGICO 2009, foi identificado este - fevereiro de 2012

tipo de mecanismo de resistência em uma amostra de Klebsiella pneumoniae isolada da urina de um paciente que vivia na Suécia, mas que havia sido recentemente hospitalizado na Índia. Essa nova metalo-betalactamase foi denominada de New Delhi Metalobetalactamase (NDM), devido à sua origem geográfica. Em agosto de 2010, a presença desta enzima foi constatada em várias enterobactérias isoladas de pacientes com infecções comunitárias ou hospitalares que viviam na Índia e no Paquistão. A disseminação deste mecanismo de resistência também foi observada em pacientes no Reino Unido. Casos posteriores foram relatados em outros países europeus, no Japão, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos da América.

SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Na América Latina, a presença de outras carbapenemases, incluindo metalobetalactamases, é frequente em alguns bacilos Gram-negativos não fermentadores, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. No Brasil, as carbapenemases mais frequentemente detectadas em enterobactérias são as do tipo Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), e não há até o momento, notificações da detecção de NDM, apesar de haver relatos da presença de outras metalobetalactamases como as do tipo IMP. As metalobetalactamases do tipo NDM já foram detectadas em vários países da Ásia, Europa e América do Norte, particularmente em Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. Entretanto, na América Latina, ainda não havia sido relatada a circulação deste mecanismo de resistência antimicrobiana, até a notificação realizada, recentemente, pela Guatemala, em dois isolados de Klebsiella pneumoniae. O Centro Nacional de Enlace para o Regulamento Sanitário Internacional (CNE), da Guatemala, está realizando investigação epidemiológica para descobrir a origem e as de implicações achado. Análises Distribuição limitada aos profissionais de saúde com o objetivo informar sobredo os Riscos à Saúde Pública Nacional. Devido complementares à dinâmica dos eventos,estão solicitamos cautelarealizadas no uso e divulgação informações. o tipo moleculares sendo para das caracterizar de NDM e avaliar a relação genética destas cepas com as que circulam em outras partes do mundo. No Brasil, até o momento não há relatos de casos de NDM.

Recomendações: A Anvisa/MS e a Coordenação Geral de Laboratório/MS

vêm enfatizando a importância da vigilância e detecção de cepas de enterobactérias produtoras de carbapenemases tipo NDM, desde a publicação da Nota Técnica 1/2010 (Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes). No que se refere ao teor da referida Nota Técnica, ressaltase a recomendação da implementação de medidas de precauções de contato para pacientes admitidos em hospitais brasileiros, oriundos de instituições hospitalares no exterior, ou que tenham sido recentemente hospitalizados em outros países. Além disso, devem ser atendidas as exigências constantes na RDC Anvisa n° 42/10. Considerando as características das enterobactérias, os mecanismos de transmissão da resistência microbiana e a rápida disseminação dos agentes entre os diversos países do mundo, é imprescindível que os profissionais de saúde em hospitais e em laboratórios estejam atentos e comuniquem as ocorrências. Casos confirmados devem ser notificados por meio do formulário, disponível em http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=4354.

O usoReferências: e divulgação desta informação é restrita ao profissional da saúde comBRASIL. o objetivo de informar sobre osNota Riscos à N°Saúde Nacional. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Técnica 1/2010. Pública Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por Comunicar importante, porém cauteloso Acesso e específico microrganismos é multirresistentes. Disponível em:seja <http://bit.ly/tUsdeK>. em: nov. no 2011. momento da multiplicação deste alerta.

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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 42, de 25 de outubro de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras providências. Diário Equipe SCIH -da Serviço de Controle Infecção do HC 3360 18 42 scih@hc..ufpr.br Oficial União, Brasília, DF, 26 out.(41) 2010.

Médica: Célia Inês Burgardt. Enfermeiras: Christiane J. N. Stier, Cristina Bello Barros, Karin L. Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro. Farmacêutica: Izelândia . FRANKLIN, C.,Veroneze L. LIOLIOS, Y. PELEG. Phenotypic detection of carbapenem-susceptible

metallo-beta-lactamase-producing Gram-negative bacilli in the clinical laboratory. J. Clin.


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Gerenciamento de Riscos

CAPACITAÇÃO EM SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS O Hospital de Clínicas já recebeu quatro edições do curso de Saúde baseado em Evidências.

doenças e para a implementação de políticas de saúde. CARGA HORÁRIA : 152 horas

Em 2012, organize-se para aproveitar a oportunidade.

PÚBLICO ALVO: Profissionais da área da saúde

Este curso de capacitação é transmitido pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, em parceria com o Ministério da Saúde, a ANVISA –Rede de Hospitais Sentinela, o COSEMS – Conselho de Secr etarias Municipais de Saúde, o CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, e o Centro Cochrane do Brasil

AULAS VIRTUAIS : Todas as quintas-feiras das 10h00 as 12h00 no Hospital de Clínicas.

OBJETIVOS: Aprimoramento de profissionais de saúde pelo desenvolvimento da capacidade crítica e científica, para o embasamento de tomadas de decisão em relação à incorporação do conhecimento; para o delineamento de pesquisas sobre diagnóstico, terapêutica e prevenção de

INVESTIMENTO: Gratuito CALENDÁRIO: 10 meses, (março a dezembro) INSCRIÇÕES: Aguarde divulgação na página virtual do HC ou contate a Assessoria de Gestão da Qualidade Ramal 7956 falar com Luciane

O curso de Saúde Baseada em Evidências é gratuito e destinado para profissionais da saúde. Mais informações: Assessoria de Gestão da Qualidade Ramal 7956 falar com Luciane

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Equipe do Hospital Sentinela (41) 3360-7989 ou (41) 3360-7989 Cord. Cleni Veroneze, Eng. Luciane Aparecida Liegel, Enf. Néri Lúcia dos S. Solheid , Adm. Cláudio Messias, Bioq. Ana Cristina Matheus Medeiros e Farm. Izelândia Veroneze .


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Alerta & Eventos Alerta Sarampo Atentos à epidemia de Sarampo. A Nota técnica do Ministério da Saúde e orientações da Secretaria Municipal da Saúde estão disponíveis nas as atualizações epidemiológicas da 50 semana pelo link http://www.hc.ufpr.br/?q=node/3315 Leptospirose Continua a atenção nesta fase sazonal do aumento de casos de leptospirose, acesse no site do HC-UFPR o Protocolo de atendimento de casos suspeitos de leptospirose do município de Curitiba. http://www.hc.ufpr.br/dru6/sites/default/files/Fluxo%20Leptospirose_0.pdf

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕES Veja as novidades no site do HC-UFPR Manuais: >> Guia de bolso de doenças infecciosas e parasitárias >> VIVA - Instrutivo - Notificação de Violência doméstica, sexual e outras violências Protocolos >> Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite Viral Crônica B e Coinfecções >> Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções >> Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose na Atenção Básica - Protocolo de enfermagem

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Agravos de Notificação Compulsória, 2011, no HC-UFPR                                                                       

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Fonte: Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Epidemiológico O DESAFIO DA IMPLANTAÇÃO DA VIGILÂNCIA DOS ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO (VADRT) NO HC-UFPR A saúde do trabalhador tem como objeto de estudo e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde, visa à promoção e a proteção da saúde, por meio de ações de vigilância dos riscos ambiental e das condições de trabalho, bem como, organização da assistência (diagnostico, tratamento e reabilitação) de forma integrada no SUS.

- Realização de retorno nos mesmos serviços no segundo semestre para retroalimentação com experto em saúde do trabalho, para discussão dos casos detectados no período;

O Serviço de Epidemiologia Hospitalar do HC-UFPR - SEPIH-UFPR, sabendo da importância de realizar a vigilância dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho (VADRT) procurou as condições necessárias para sua implantação realizando os seguintes passos:

- 26 reuniões com setores do HC e 5 visitas de setores relacionados à VADRT;

- Contratação de um técnico (enfermeira) para apoiar especificamente na implantação da vigilância;

- Apresentação da vigilância e ficha de notificação do SINAN, para os ambulatórios de: dermatologia, ortopedia, pneumologia, otorrino, neurologia, oncologia, infectologia, de funcionários da Universidade e da FUNPAR. Entrega de pastas, com a documentação referente à notificação dos casos;

- Mapearmento das áreas que realizam atendimento da população interna do HC (funcionários, alunos, residentes, voluntários e estagiários) e da população externa atendida nos ambulatórios (dermatologia, ortopedia, pneumologia, neurologia, oncologia, psiquiatria e otorrino) ou internada; Reuniões com a CEREST (SMS), CEST (SESA/PR) e áreas envolvidas para estabelecer o fluxo para a notificação; - Busca ativa pelo CID de atendimento, com relatório informatizado semanal; - Articulação com o Departamento de Saúde Comunitária (DSC), que coordena na graduação a disciplina de saúde do trabalhador e o na pós graduação o curso de especialização em saúde do trabalhador, para apoio técnico na análise dos casos detectados e nas estratégias para sensibilizar a notificação; - Organização de um Seminário aberto para a comunidade intra e extrahospitalar, para marcar a implantação da VADRT, em parceria com o CEREST e Departamento de Saúde Comunitária - DSC;

Até o momento o SEPIH-UFPR obteve os seguintes resultados:

- Elaborado mapa das fontes de captação e fluxo de notificação;

- Realização de Seminário reunindo representantes das esferas estaduais e municipais, academia e serviços, como marco oficial da implantação da VADRT, com a participação de 60 pessoas; - Implantada a VADRT em abril de 2011. Primeiros casos notificados foram repassados para o CEREST em julho de 2011; - Divulgação do evento no Boletim Epidemiológico do HC UFPR; - Investigação conjunta com o DSC - alunos do curso de especialização e alunos da graduação; Foram investigados 312 casos, destes 78 foram notificados ao CEREST/ Curitiba , para os encaminhamentos de confirmação por meio das visitas aos postos de trabalho;

- Investigação dos CID suspeitos com os alunos da graduação e especialização;

Até o momento 14 casos serão notificados e três foram descartados;

- Criação de Grupo de Trabalho para o fortalecimento das atividades da VADRT, com reuniões mensais para discussão das estratégias de implantação, construção do processo com o DSC, equipe do SEPIH, CEREST, CEST, Unidade de Gestão de Pessoas –UAP, Saude do trabalhador da UFPR e da FUNPAR

A formação do Grupo de Trabalho foi estratégico para o fortalecimento da VADRT dentro e fora da instituição, motivando a todos neste processo. O desafio está em lograr que no atendimento de rotina, o profissional de saúde passe a pensar no possível nexo ocupacional. Espera-se que com o envolvimento dos especializandos e residentes, o processo se fortaleça e ganhe sustentabilidade.

- Realização de reunião com os serviços afins as doenças relacionadas a VADRT.

Texto Elaborado por: Suzana Dal-Ri Moreira e Elizabeth Wistuba

Expediente Projeto gráfico: André Heib Barbosa – www.andheibs.com

Coordenação, edição e revisão: Evelyn Thais Almeida


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