Linguagens e matemática 1

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SIMULADO AGOSTO 2015

Data: 30/08/2015

Linguagens, Códigos e suas tecnologias Matemática e suas tecnologias 1. 2. 3. 4. 5. 6.

O tempo mínimo de permanência em sala é de 1h Esta prova contém 90 questões de múltipla escolha, numeradas de 91 a 180, cada uma com 5 alternativas, das quais somente uma deve ser assinalada no cartão de respostas. Confira os seus dados ou preencha abaixo. Esta folha de respostas não será substituída. Assinale as respostas, no cartão abaixo, somente com caneta esferográfica preta ou azul. Mais de uma marcação anula a resposta.

Nome: _______________________________________________________________ Nº Matrícula _______________ Total de acertos:______


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Muriaé

A universidade Mackenzie, na Consolação (centro), passou, no ano passado, a fazer um encontro de início de curso com pais, que lotou um espaço de mais de 900 lugares. O reitor, Benedito Aguiar, diz se preocupar com a "afluência" de estudantes a bares em horário de aula. Nesse sentido, analisa, falta maturidade para perceber que precisa de "afinco e dedicação" aos estudos. Um indicador da mudança de perfil é a queda na procura pelo período noturno. Com curso pago pela família, alunos não precisam trabalhar e são mais "vigiados" em casa. "O protecionismo talvez contribua para a acomodação de alunos", afirma o reitor.

PROPOSTA DE REDAÇÃO Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativoargumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: Jovens brasileiros e o futuro do país. Texto I FACULDADE FAZ ATÉ REUNIÃO DE PAIS CONTRA 'GERAÇÃO MIMADA' THAIS BILENKY DE SÃO PAULO 22/03/2015 02h00, Folha de São Paulo

O ingresso de alunos cada vez menos autônomos na graduação tem levado universidades privadas a adotarem práticas de colégio, como reunião de pais e boletins. O centro universitário Belas Artes, na Vila Mariana (zona sul de SP), passou a promover, há um semestre, um encontro entre pais e professores depois da primeira prova. Além disso, a família pode acompanhar notas e a frequência do aluno no portal. A gerente de agência bancária Cláudia Costa, 48, leva a filha, Ana Giuliana, 20, todos os dias para a faculdade e checa as notas e faltas . O intuito da reunião é discutir as dificuldades dos estudantes e passar confiança aos pais, sobretudo aos que se mostram superprotetores. O coordenador do curso de publicidade, Eric Carvalho, 38, diz que a prática decorre da frequência com que estudantes, até nos anos finais da graduação, recorrem aos pais para reclamar de notas. Segundo Carvalho, tendem a ser mais conscientes os alunos que pagam a própria mensalidade – de R$ 1.482 a R$ 3.513 na Belas Artes. Mas em instituições frequentadas pela classe média alta, a família costuma custear os estudos, e os jovens precisam de um empurrãozinho, diz. Para ele, esses estudantes têm autonomia limitada e repertório incipiente. "Não quero generalizar, mas é uma geração um pouco mais mimada", afirma. Na ESPM (Vila Mariana), com mensalidade na faixa de R$ 3.000, também se nota a presença dos pais. O diretor de graduação, Luiz Fernando Garcia, diz ter registro –"graças aos céus, poucos"– de mãe reclamar de reprovação em MBA (especialização). Durante o vestibular, a escola convida as famílias para conhecer instalações e professores. Os aprovados podem assistir à aula inaugural com os pais. É como um rito de passagem. "A gente reforça o recado: 'Muito obrigado pela confiança. A partir daqui, é conosco'", diz Garcia. Ele conta que se tornou comum mães acompanharem filhos até a sala de espera em entrevistas do estágio, "e ainda quererem entrar junto...".

Texto II

https://www.google.com.br/search?q=gera%C3%A7%C3%A3o +canguru&rlz=1C1VFKB_enBR633BR633&espv=2&biw=1366 &bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=2tVTVaGqG8qng wTVsYCYAg&ved=0CAcQ_AUoAg

Texto III (...) De acordo com a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, esse dado indica que opção de viver na casa dos pais pode estar ligada à "maior dedicação aos estudos". Na "geração canguru", a proporção de jovens que estavam na condição de filhos e que continuavam estudando foi de 14%, enquanto para os demais indivíduos de 25 a 34 anos foi de 9%. ESCOLHA VOLUNTÁRIA

A decisão de morar com os pais pode se basear em justificativas e explicações diversas que envolvem desde questões financeiras (desemprego, custo habitacional), às questões psicológicas (comodismo) e mesmo sociodemográficas, envolvendo diferentes graus de dependência econômica e familiar. Porém, a questão central que recai sobre essa nova 'geração' é que a opção de morar com os pais é feita de forma voluntária, considerando que a maioria possui condições econômicas de se sustentarem e seguirem com 'suas próprias pernas'.

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uma vida melhor, uma vez que as exigências do mercado de trabalho são enormes. Já a escola não favorece o surgimento do desejo de saber e não tem o cuidado de ouvir e motivar os alunos", afirma Susana. O tema é tão atual que em duas novelas da Globo, "Geração Brasil" e "Império", há personagens representantes da categoria. Na novela das 19h, Lara (Elisa Pinheiro) é mãe de uma criança e depende da família para se sustentar. Por causa de sua condição, ela até se inscreve para participar de um reality show voltado para ajudar integrantes da "geração nem-nem". Já na novela das 21h, a expressão não aparece, mas o personagem João Lucas (Daniel Rocha), filho do comendador João Alfredo (Alexandre Nero), é um exemplo típico e vive em conflito com o pai, que cobra que ele tome um rumo na vida. De acordo com a pesquisa do IBGE, boa parte dos jovens que "não fazem nada" é composta por mulheres de classe social baixa que têm filhos. Uma das explicações seria que elas abandonam estudos e emprego para cuidar das crianças. Mas a classe média também é atingida por esse fenômeno. "O que acontece nesse caso é que os pais não dão disciplina e não cobram tarefas simples, como fazer comida, arrumar a cama e lavar a louça. O resultado é que os filhos estão pouco acostumados a fazer esforço. Não vão atrás de emprego e estudo porque acham que não precisam", diz o professor Gilberto Alvarez Giusepone Jr., diretor do Cursinho da Poli, em São Paulo, instituição sem fins lucrativos que trabalha a educação como inclusão social.

http://mulher.uol.com.br/gravidez-efilhos/noticias/redacao/2014/09/19/adolescente-precisa-sermotivado-para-escapar-da-geracao-nem-nem.htm

Texto IV

Texto V

Fernanda Carpegiani , Do UOL, em São Paulo19/09/201408h0

ADOLESCENTE PRECISA SER MOTIVADO PARA ESCAPAR DA "GERAÇÃO NEM-NEM"

INSTRUÇÕES GERAIS:

IBGE: um em cada cinco jovens entre 15 e 29 anos não estuda nem trabalha Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um em cada cinco jovens entre 15 e 29 anos não estuda nem trabalha, formando a chamada "geração nem-nem". Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012. Até chegar a esse ponto, muitos adolescentes dão sinais de desmotivação, que, muitas vezes, passam despercebidos para os adultos ao redor. São 9,6 milhões de "nem-nem" ou "nenéns", como brinca a psicóloga Susana Orio, orientadora educacional do Colégio Madre Alix, de São Paulo, que avalia esse comportamento como prejudicial não só para os jovens. "Essa parcela da população é responsável pela diminuição de mão de obra e do nível de escolaridade no país, por isso escola, pais e Estado precisam trabalhar juntos. A sociedade não acolhe o jovem e não dá estímulo para que ele procure emprego e alcance

1. A Redação a ser elaborada deve conter, no mínimo, 7 (sete) e, no máximo, 30 (trinta) linhas. 2. A variante linguística a ser utilizada na elaboração desta redação é o PADRÃO CULTO FORMAL. 3. Não é necessário dar título à redação. 4. Não será corrigida – e, consequentemente, a ela se atribuirá a nota 0 (zero) – a redação escrita: – sem observância do tema proposto, bem como das instruções dadas; – fora do espaço próprio; – com letra ilegível. 5. O texto a ser entregue para correção deve ser escrito com caneta azul ou preta. 6. Faça aproveitamento das ideias dos textosbase, mas sem meramente reproduzir trechos das coletâneas.

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Institute for Personnel and Development: There is some indication that we don’t think large people are very glamorous and, even though there are a lot of very glamorous larger people, they have to be very self-assured to continue with the size they are to feel okay. There’s a great deal of pressure on us to diet all the time, because size is such an issue for us, particularly with young girls, and increasingly now there is evidence that more and more young girls are getting concerned about how big they are and developing eating disorders.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

OPÇÃO: INGLÊS QUESTÃO 91 Fat is Beautiful! By Piers Grimley Evans

Americans are fat, they are getting fatter and, as soon as they outeat the South Sea Islanders, they will be the fattest people in the world. This alarming message, from the journalist Greg Critser, has helped promote the provocative bestseller Fat Land. It reveals that six out of every 10 Americans are already overweight and that, if they continue to expand at the current rate, by 2050 all of them will be. So what should they do about it?

http://www2.uol.com.br/speakup/stories_b/index.shtml.

O texto afirma que (A) (B)

(C) (D)

(E)

antes do ano 2060, 10 entre 10 norteamericanos terão excesso de peso. atualmente a questão "Eu sou gordo(a), fazer o quê?" é a principal preocupação dos ativistas do peso. no momento os norte-americanos são o povo mais gordo do planeta. as pessoas têm preconceito contra ativistas e acreditam que os norte-americanos deveriam entrar em uma dieta. meninas adolescentes consideram seu tamanho como uma moda em ascensão no mundo moderno.

QUESTÃO 92 SALOME A masterpiece of erotic longing (R. Strauss)

Set in the court of King Herod, Strauss’ sensational opera tells of the lives of four desperate people: Herodias, who helped murder her first husband and has now married his brother Herod, who in turn lusts after his step-daughter, the young Salome. But she is mesmerised with desire for the prophet John the Baptist. The opera’s enthralling story is matched by music of hair-raising excitement.

There is an obvious and a not-so-obvious answer to this question. Greg Critser provides the conventional solution: they should eat more carefully and do more exercise. He traces the expanding American waistline to Earl Butz, President Nixon’s foul-mouthed Secretary of Agriculture, who drastically brought down food prices in the ‘70s by introducing subsidies for farming. The other great architect of obesity was David Wallerstein, the McDonalds executive who discovered supersizing - offering vast single portions of food so people eat the equivalent of the double helpings that they were too embarrassed to ask for.

(From: The Sydney Opera House - Sydney, Australia, 2003)

De acordo com a resenha acima, But the issue has another reaction: not “I’m fat, so what can I do about it?” but “I’m fat, so what?” This is the line taken by fat activists and size awareness advocates. They believe that there is nothing wrong with being overweight: negative attitudes towards larger people are simply prejudices that need to be fought. In this, they have the sympathy of many employment professionals. One is Dinah Worman from London’s Chartered

(A) (B) (C) (D) (E)

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a estória é extremamente profética. Salome é irmã do Rei Herod. João Batista foi morto por Salome. a filha de Herodias está apaixonada por Herod. “Salome” apresenta músicas impressionantes.


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QUESTÃO 93

The music business. Publishing. Hollywood. All have been radically transformed because of Steve Jobs.

American Genius Steve Jobs – How He Changed Our World

(www.newsweek.com)

By Alan Deutschman

De acordo com o texto, Steve Jobs (A)

(B) (C)

(D)

(E)

If ever there was a showman who knew how to end on a high note - leaving his awed and adoring audience begging for more - it is the man in the trademark black mock turtleneck. Even as an ailing Steve Jobs announced to the world last week that unfortunately, that "day has come” for him to step down as chief executive officer of Apple, his timing was - yet again - _( I )_. In the 14 years since Jobs regained control of his company in the summer of 1997 after a long, _( II )_ exile, Apple shares have increased a _( III )_ 57-fold. Having surpassed rival Microsoft a year ago, Apple’s $350 billion in market capitalization places it behind only ExxonMobil as the most _( IV )_ company in the world. Apple has made money so quickly and so prodigiously that it holds an _( V )_ $76 billion in cash and investments - an _( VI )_ sum thought to be parked in an obscure subsidiary, Braeburn Capital, located across the California border in Reno because the state of Nevada doesn’t have corporate or capital-gains taxes.

se tornou um visionário respeitado, com ideias impecáveis em relação ao unilateralismo vinculado a todas as suas indústrias. fez o volume de negócios da Apple decolar. investiu em capitalização de mercado, gerando lucro suficiente para se dedicar às indústrias de música e cinema em Hollywood. sempre aplicou seus instintos empresariais para criar produtos que rivalizaram com a Microsoft e os deixou de lado. ultrapassou a ExxonMobil no posto de marketing da empresa de TI mais rentável (Apple) do mundo.

QUESTÃO 94

Go Easy on Yourself By Stuart Bradford ANXIOUS The research suggests that accepting our imperfections may be the first step toward better health. People who score high on tests of selfcompassion have less depression and anxiety, and tend to be happier and more optimistic. Preliminary data suggest that self-compassion can even influence how much we eat and may help some people lose weight. This idea does to contrast with the advice of many doctors and self-help books, which suggest that willpower and self-discipline are the keys to better health. But Kristin Neff, a pioneer in the field, says self-compassion is not to be confused with selfindulgence or lower standards. “I found in my research that the biggest reason people aren’t more selfcompassionate is that they are afraid they’ll become self-indulgent,” said Dr. Neff, an associate professor of human development at the University of Texas at Austin. “They believe self-criticism is what keeps them in line. Most people have gotten it wrong because our culture says being hard on yourself is the way to be.”

In his second time around at Apple, Jobs ultimately achieved what had eluded him in his early years there, from 1976 to 1985, when he was acclaimed as a visionary and a brilliant promoter but wasn’t respected as a businessman - not even by his board of directors, who pushed him aside for a more experienced executive. Now Jobs, 56, retires, having closely rivaled (or some might say eclipsed) Bill Gates as the most highly regarded business figure of our times. He proved himself the ultimate willful leader, forging his singular vision through a combination of inspiration, unilateralism, and gut instinct. Jobs didn’t just create products that instilled lust in consumers and enriched his company. He upended entire industries. Personal computing.

(www.nytimes.com)

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The message conveyed by the text states that (A) (B) (C) (D) (E)

compra en las tiendas de calle. Un servicio musical ilimitado de streaming ronda los 10 euros, prácticamente lo mismo que la compra de un solo disco en iTunes, que cuesta la mitad que el físico. Por eso las descargas de música, tanto en internet como en el móvil caen un 7,5% y la compra de música para personalizar teléfonos móviles (tonos y ringbacktones), en otro tiempo una buena fuente de ingresos, cae un 33,7%. Las ventas de CD físicos cayó un 23%, de 39,3 millomnes de euros a 30,1 millones.

anxiety and depression can be overcome by reading self-help books. being hard on yourself is the way to be. self-criticism is immediately linked with selfindulgence. we’d better forgive and love ourselves even if we fail. willpower is a psychological side of selfcompassion if associated with selfcriticism and overcoming of personal failures.

Disponível em: elpais.com Acesso em 17 jul. 2013

QUESTÃO 95

A partir da leitura do texto, é possível inferir que

Go Easy on Yourself By Stuart Bradford Do you treat yourself as well as you treat your friends and family? That simple question is the basis for a new area of psychological research called self-compassion — how __( I )__ people view themselves. People who find it __( II )__ to be supportive and understanding to others often score __( III )__ low on self-compassion tests. They get __( IV )__ with themselves for perceived failures like being overweight or not exercising.

(A)

(B)

(C)

(D)

The words that properly fill in the blanks I, II, III and IV in the text are (A) (B) (C) (D) (E)

Muriaé

(E)

kind, ease, surprising and anger. kind, easily, surprise and angrily. kind, easily, surprising and anger. kindly, easily, surprisingly and angrily. kindly, easy, surprisingly and angry.

os downloads de música que funcionem como toque de celular costumavam dar mais lucro. as vendas de CDs físicos sofreram uma redução devido ao aumento das vendas de músicas na internet. a modalidade de streaming consiste em pagar cerca de 10 euros para realizar um número determinado de downloads de músicas. a quantidade de adeptos ao streaming foi suficiente para superar as perdas financeiras relativas à venda de músicas pela internet. adquirir um CD físico, nas lojas de rua, é tão caro quanto adquirir o serviço de streaming.

QUESTÃO 92 A partir da leitura da charge, pode-se concluir que os políticos

OPÇÃO: ESPANHOL QUESTÃO 91 La venta de música en España cae un 12,4%, hasta su mínimo histórico La venta tradicional de música descendió un 12,4% en la primera mitad de 2013, alcanzando su mínimo histórico en España, según el informe de Promusicae. El gasto del público fue de 55,9 millones de euros en música grabada, tanto físico como digital, cuando el pasado año fue de 63,7 millones. En el año 2001 el gasto fue de 335 millones de euros. La modalidad de pago por streaming sigue aumentando, de 8,7 millones hace un año a 10,4, gracias a servicios como Spotify, Deezer o Xbox Music. El aumento de ingresos por este concepto no cubre el resto de caídas, ya que este método de consumo musical, de oír y no almacenar, es aún más barato que la compra de música por Internet, ya de por sí más económica que la

(A) (B) (C) (D) (E)

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cumprem sempre o que prometem. partilham as dificuldades alheias. se mostram, com frequência, muito sensatos. aceitam as críticas bem elaboradas. são frequentemente mentirosos.


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QUESTÃO 93

"Es un ingrediente natural con propiedades antihiper-tensivas demostradas", explica Isidra Recio, del Instituto de Investigación en Ciencias de la Alimentación del CSIC. El producto, presentado en comprimidos, es capaz de reducir la presión arterial de personas hipertensas unos 12,5 milímetros de mercurio de media, según ensayos clínicos llevados a cabo en el Hospital Ramón y Cajal de Madrid. En personas con la tensión normal, no produce ningún efecto sobre la presión arterial.

¿Tweeter o Twitter? Se parece, pero no es lo mismo. Wall Street es un mundo de percepciones, y eso hace que un valor de bandazos a la mínima de cambio. Cuando se huele a oportunidad de hacer dinero, el instinto animal ciega los números. Pero lo que acaba de pasar con una firma conocida como Tweeter Home, revela también hasta qué punto la confusión puede jugar malas pasadas. La acción de la sociedad se disparó más de un 1.000% justo cuando Twitter acababa ayer de abrir sus cuentas al mundo y daba pasos hacia su salida a Bolsa. Dos nombres muy parecidos que esconden a empresas que nada tienen que ver y que han provocado una confusión muy rentable para las acciones de la pequeña y quebrada Tweeter.

Disponível em: <http://www.noticiasdenavarra.com>. Acesso em: 04 abr. 2013.

O título de um texto normalmente antecipa o que será tratado adiante. Com base nisto e no conteúdo do texto anterior, marque o item em que encontramos o melhor título possível.

Disponível em: <http://economia.elpais.com/economia/2013/10/04/actualidad/ 1380905346_226007.html>.Acesso em: 04/10/2013.

(A) (B)

A respeito da confusão causada pelos nomes Tweeter e Twitter, pode-se afirmar que (A) (B)

(C)

(D) (E)

(C)

Twitter teve suas ações valorizadas em mais de 1.000%. a empresa Tweeter teve suas ações valorizadas, pois muitos investidores a confundiram com o nome Twitter. a grande confusão causada pelos nomes parecidos proporcionou a subida dos preços das ações de ambas as empresas. o equívoco não foi nada lucrativo para a empresa Twitter. Tweeter e Twitter não lucraram com o equívoco causado pelos nomes semelhantes.

(D) (E)

Espanha lança seu primeiro medicamento contra a hipertensão. Pepsina: a enzima digestiva ativada pelo leite capaz de curar. A hipertensão arterial e a possibilidade de uma cura definitiva. É criado na Espanha novo remédio para sanar os problemas arteriais. Cresce o número de espanhóis com hipertensão arterial.

QUESTÃO 95 Pastillas para no soñar Si lo que quieres es vivir cien años no pruebes los licores del placer. Si eres alérgico a los desengaños olvídate de esa mujer. Compra una máscara antigás, manténte dentro de la ley. Si lo que quieres es vivir cien años haz músculos de cinco a seis. Y ponte gomina que no te despeine el vientecillo de la libertad. Funda un hogar en el que nunca reine más rey que la seguridad. Evita el humo de los puros, reduce la velocidad. Si lo que quieres es vivir cien años vacúnate contra el azar. […] Si quieres ser Matusalén vigila tu colesterol si tu película es vivir cien años, no lo hagas nunca sin condón. […] Y si en tus noches falta sal, para eso está el televisor. Si lo que quieres es cumplir cien años no vivas como vivo yo.

QUESTÃO 94

Tras una década de investigación, el CSIC y la biotecnológica española Innaves han desarrollado un tratamiento 100% natural para el control de la presión arterial, obtenido de las proteínas de la leche. El complemento alimenticio, denominado Lowpept y el primero con una patente española, se obtiene rompiendo las proteínas mayoritarias de la leche mediante una enzima digestiva, la pepsina. Sus fragmentos, llamados péptidos, disminuyen la tensión al reducir la producción de angiotensina, molécula responsable del estrechamiento de los vasos sanguíneos y, por tanto, del aumento de la tensión arterial.

SABINA, J. Disponível em: http://www.musica.com/letras.asp?letra=128420 (Fragmento)

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Joaquim Sabina, cantor e compositor espanhol, tem seu trabalho conhecido em diversos países de língua espanhola. Na música, Pastillas para no soñar, o cantor

Observe o termo destacado nesse fragmento. Ele exerce, na frase do texto, a mesma função que o termo destacado em: (A)

(A) (B) (C) (D) (E)

faz um alerta sobre os perigos da má alimentação. recomenda viver sem se preocupar com o amanhã. apresenta os benefícios da prática de hábitos saudáveis. estimula a prática de atividade física diariamente. sugere medidas para uma vida longeva.

(B)

(C) (D) (E)

QUESTÃO 96 Sua excelência [O ministro] vinha absorvido e tangido por uma chusma de sentimentos atinentes a si mesmo que quase lhe falavam a um tempo na consciência: orgulho, força, valor, satisfação própria etc. etc. (...) As obscuras determinações das coisas, acertadamente, haviam-no erguido até ali, e mais alto levá-lo-iam, visto que, só ele, ele só e unicamente, seria capaz de fazer o país chegar ao destino que os antecedentes dele impunham.

Leia o fragmento do texto. A população estava tão acostumada a viver (I) naquelas condições (II) que o alívio só foi sentido plenamente quando as placas, painéis e outdoors foram definitivamente removidos. (III) Se essa redução se confirmar, dentro de mais meses será inevitável, (IV) também, a queda dos prêmios seguro tanto de veículos como de seguro de vida. Os trechos destacados (I, II, III e IV) expressam, respectivamente, circunstâncias de

A relação de sentido que a expressão visto que imprime ao contexto em que se encontra, no último parágrafo, equivale à destacada em

(B) (C) (D) (E)

... A reação é uma pálida [...] concordância, que não vai além de um balançar de cabeça. Acho folclórica a imagem de desconfiado, usurário e sonegador que o Brasil tem de nós. Consta que herdamos a tão propalada desconfiança dos nossos antepassados... Tão constrangida que parece esboçada apenas para não me desapontar... Mas sempre tive curiosidade de saber por que, diante do extraordinário...

QUESTÃO 98

(Lima Barreto. Os bruzundangas. Porto Alegre: L&PM, 1998, pp. 15-6).

(A)

Muriaé

(A) (B) (C) (D) (E)

"A memória às vezes falha, mesmo a dos mais jovens". "Contanto que nada falte aos filhos, ele pode deixar a casa". "Tudo fez para nos agradar". "O auditório ficou lotado, tão logo se abriram suas portas". "Pode ter um ou dois amigos apenas, pois está quase sempre sozinho".

lugar; restrição; condição; adição. meio; causa; meio; acréscimo. lugar; consequência; meio; conclusão. modo; consequência; causa; conclusão. modo; consequência; condição; acréscimo.

QUESTÃO 99 Para responder a esta questão, considere os versos:

QUESTÃO 97

“Eu quero morrer de noite

Minas não acredita em Minas? Sempre me intrigou o jeito blasé, de quem não se impressiona com nada, assumido por nós, mineiros. Qual seria a origem de um comportamento tão singular? A frieza e a discrição diante do inesperado talharam a conduta de celebrados políticos mineiros que, sem perder as oportunidades, souberam conter paixões e entusiasmos na avaliação objetiva do quadro de forças. Há quem diga que as montanhas criam uma propensão ao ensimesmamento, que é parte da psicologia mineira refrear a empolgação. (...)

Bem longe, numa tocaia... Eu quero morrer de açoite Dos bordados da sua saia ...” Os trechos destacados exprimem, respectivamente, circunstâncias de (A) (B) (C) (D) (E)

ARAÚJO, Alcione. ISTOÉ MINAS. 26 fev.1992. p. 34. (Adaptado).

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meio, lugar, modo. modo, lugar, meio. tempo, modo, tempo. modo, modo, meio. tempo, lugar, meio.


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QUESTÃO 100

QUESTÃO 102

– Você é um bicho, Fabiano. Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha. – Um bicho, Fabiano ... mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.

Sabe-se que, na frase, vocativo é um termo independente, pelo qual se interpela o leitor ou o ouvinte. Na tira de Laerte, é possível atribuir ao vocativo, de que se valem pai e filho, a função adicional de

No contexto em que se encontra, a oração em negrito estabelece a relação de sentido de (A) (B) (C) (D) (E)

comparação. modo. causa. condição. concessão.

QUESTÃO 101 A oração em destaque cuja função sintática é a mesma da destacada no período – Acho que já sei qual será o novo toque do meu celular - é:

(A) (B) (C) (D) (E)

exprimir a reprovação pela situação inusitada instaurada por Messias. restringir drasticamente os limites do diálogo a um ambiente humorístico. identificar as personagens, revelando nome e relação de parentesco. desvelar características peculiares das personagens cômicas da tira. indicar o emprego excessivo de gírias, interjeições e exclamações.

QUESTÃO 103 Observe a função sintática da expressão “o carnaval”, no primeiro quadrinho, e de “adiamentos”, no segundo. As palavras grifadas desempenham essas mesmas funções sintáticas, respectivamente, em:

(A) (B) (C) (D) (E)

Marcaram a reunião, mas ainda não informaram o local. O contrato será assinado, a menos que o texto contenha erros. Atenda bem ao cliente, que ele voltará sempre. É necessário que tenham confiança na empresa e no produto. Ainda não decidimos se haverá a tal reunião.

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(A) (B) (C) (D) (E)

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Não temos mais desculpas. / Quando é a Páscoa? Vamos enfrentar a realidade. / Não temos mais desculpas. Vamos festejar a Páscoa. / Basta de preocupações. Chega de reclamações. / Quando é o Carnaval? Aproxima-se o Natal. / Basta de reclamações.

numa bicicleta, o boné inclinado na cabeça, as botas lustradas, um relógio no pulso. Yaqub se aproximou, mirou de perto a fotografia para enxergar as feições do irmão, o olhar do irmão, e se assustou ao ouvir uma voz: “ O Omar vai chegar de noitinha, ele prometeu jantar conosco.” Era a voz de Zana; ela havia seguido os passos de Yaqub e queria mostrar-lhe o lençol e as fronhas em que bordara o nome dele. Desde que soubera de sua volta, Zana repetia todos os dias: “Meu menino vai dormir com as minhas letras, com a minha caligrafia.” Ela dizia isso na presença do Caçula, que, enciumado, perguntava: “Quando ele vai chegar? Por que ele ficou tanto tempo no Líbano?” Zana não lhe respondia, talvez porque, também para ela, era inexplicável o fato de Yaqub ter passado tantos anos longe dela.

QUESTÃO 104 Eu lia o meu livrinho quando a sucessão de gritos – “ahhh”… “ehhh”… – picotou a noite de domingo. A impressão que tive foi de alguém sendo esfolado no andar de cima. Não fui o único a saltar da poltrona, assustado, tentando descobrir de onde vinha aquela esganiçada voz feminina: no meu prédio e no que fica ao lado, meia dúzia de pescoços se insinuaram na moldura das janelas enquanto o alarido – “ihhh”… “ohhh”… – prosseguia.

Em seu sentido global, o texto trata (A)

(Humberto Werneck. O espalhador de passarinhos.)

(B)

Observando o emprego do pronome relativo que, nas duas ocorrências grifadas no fragmento, verifica-se que

(C)

(A)

(E)

(B) (C)

(D)

(E)

Muriaé

(D)

na primeira ocorrência, substitui um objeto direto e na segunda, vem no lugar de um sujeito. em ambos os casos, a relação que estabelece é de simples e objetiva coordenação. na primeira ocorrência, trata-se do sujeito da ação e na segunda, de um adjunto adverbial. na primeira ocorrência, há uma relação de posse e na segunda, de referência ao receptor da ação. em ambos os casos, a palavra não exerce função sintática, mas de simples realce.

De sentimento e reminiscências provocados pelo retorno de Yaqub a seu lar. Das lembranças de Yaqub ao rever as feições do irmão em fotos antigas. Da relação entre dois irmãos, Yaqub e Omar, após o retorno do mais velho. Das emoções e lembranças de Zana, mãe de Yaqub e Omar. Das preocupações de Zana com a relação ao reencontro de Yaqub com o irmão, o Caçula.

AS QUESTÕES DE 106 E 107 REFEREM-SE AO TEXTO A SEGUIR. Lembro de uma crônica de João Saldanha. Falava das opiniões de um técnico do Flamengo, não lembro quem era, a propósito de Júnior, aquele lateral e depois jogador de meio-campo, de quem me lembro bem. O técnico achava que Júnior atacava demais, que tinha que ficar; afinal, era lateral. João Saldanha dizia que, se Júnior parasse de atacar, se Júnior ficasse, ele deixaria de ir ao Maracanã. E fechava a crônica mais ou menos assim: “Júnior tem que atacar. O que ele precisa é de um cobertor. Tá no dicionário. Cobertor: aquele que cobre.” A crônica era ótima; a tese sobre tática, também, eu acho. Mas “cobertor” não significa ‘o que cobre’, Seu João, a despeito de isso parecer óbvio. Um cobertor cobre, mas nem tudo o que cobre é cobertor. No futebol, por exemplo, não se ouve nenhum narrador ou comentarista dizendo que aquele zagueiro é um bom cobertor. Diz-se que dá cobertura muito bem, que cobre as subidas do lateral etc. São os fatos da língua. É só ouvir.

QUESTÃO 105 Yaqub demorou no quintal, depois visitou cada aposento, reconheceu os móveis e objetos, se emocionou ao entrar sozinho no quarto onde dormira. Na parede viu uma fotografia: ele e o irmão sentados no tronco de uma árvore que cruzava um igarapé; ambos riam: o Caçula, com escárnio, os braços soltos no ar; Yaqub, um riso contido, as mãos agarradas no tronco e o olhar apreensivo nas águas escuras. De quando era aquela foto? Tinha sido tirada um pouco antes ou talvez um pouco depois do último baile de Carnaval no casarão dos Benemou. No plano de fundo da imagem, na margem do igarapé, os vizinhos, cujos rostos pareciam tão borrados na foto quanto na memória de Yaqub. Sobre a escrivaninha viu outra fotografia: o irmão sentado 10


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QUESTÃO 107

Tenho falado muito disso ultimamente, do fato de que o sentido da palavra pode não depender de sua etimologia e mesmo de sua morfologia. Há outra palavra que serve como bom exemplo para a mesma tese. Trata-se da palavra “trabalhador”. Lembro de ter visto e ouvido várias vezes um grande empresário brasileiro dizer de boca cheia que ele também era um trabalhador, porque trabalhava 60 horas por semana. Pois bem, pode tratar-se de um mau exemplo político, mas é um excelente exemplo linguístico. Ao analisar como uma língua funciona de fato, percebe-se que a palavra “trabalhador” tem dois sentidos: num deles, ela significa ‘aquele que trabalha’, o oposto de preguiçoso. No outro sentido, “trabalhador” significa ‘aquele que vive do seu trabalho’, ‘aquele que trabalha para os outros’, ‘aquele que vende sua força de trabalho’. Pode ser mais ou menos preguiçoso, mais ou menos esforçado. A questão é outra: qual o meio de vida do sujeito? Os empresários também trabalham, claro. Muitos trabalham muito. Muitos deles são, de fato, empresários trabalhadores. Mas, certamente, não vivem de seu trabalho, pelo menos não exclusivamente de seu trabalho, já que muitos outros trabalhadores trabalham para eles.

Assinale a alternativa que resume corretamente a tese sobre o significado das palavras que o autor defende no texto. (A)

(B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 108 Darwin passou quatro meses no Brasil, em 1832, durante a sua célebre viagem a bordo do Beagle. Voltou impressionado com o que viu: “Delícia é um termo insuficiente para exprimir as emoções sentidas por um naturalista a sós com a natureza em uma floresta brasileira”, escreveu. O Brasil, porém, aparece de forma menos idílica em seus escritos: “Espero nunca mais voltar a um país escravagista. O estado da enorme população escrava deve preocupar todos os que chegam ao Brasil. Os senhores de escravos querem ver o negro como outra espécie, mas temos todos a mesma origem.” Em vez do gorjeio do sabiá, o que Darwin guardou nos ouvidos foi um som terrível que o acompanhou por toda a vida: “Até hoje, se eu ouço um grito, lembro-me, com dolorosa e clara memória, de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi urros terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado”. Segundo o biólogo Adrian Desmond, “a viagem do Beagle, para Darwin, foi menos importante pelos espécimes coletados do que pela experiência de testemunhar os horrores da escravidão no Brasil. De certa forma, ele escolheu focar na descendência comum do homem justamente para mostrar que todas as raças eram iguais e, desse modo, enfim, objetar àqueles que insistiam em dizer que os negros pertenciam a uma espécie diferente e inferior à dos brancos”. Desmond acaba de lançar um estudo que mostra a paixão abolicionista do cientista, revelada por seus diários e cartas pessoais. “A extensão de seu interesse no combate à ciência de cunho racista é surpreendente, e pudemos detectar um ímpeto moral por trás de seu trabalho sobre a evolução humana – uma crença na ‘irmandade racial’ que tinha origem em seu ódio ao escravismo e que o levou a pensar numa descendência comum.”

QUESTÃO 106 Considere algumas acepções da palavra “cobertor” registradas em dicionários contemporâneos de língua portuguesa. Cobertor: 1. peça encorpada e felpuda, de lã ou de algodão, que constitui roupa de cama; 2. coberta; 3. colgadura (estofo vistoso para cobrir e ornar paredes e janelas); 4. aquilo que cobre ou tampa. Como se vê, a acepção mencionada por João Saldanha (l. 12) não corresponde àquela registrada no verbete “cobertor”, pois “o que” e “aquilo” não são expressões necessariamente equivalentes. Este fato inferir que (A) (B)

(C)

(D)

(E)

Fatos relativos ao uso da língua são importantes para a constituição dos sentidos das palavras. Ao contrário da palavra “trabalhador”, a palavra “cobertor” tem apenas um sentido. Ao escrever, não se podem empregar as palavras da língua de modo criativo. A etimologia e a morfologia de uma palavra não afetam seus sentidos. Um empresário ser um trabalhador é um excelente exemplo linguístico, mas um jogador ser um cobertor, não.

João Saldanha deve ter consultado o dicionário, mas se enganou-se. João Saldanha não costuma consultar o dicionário para saber o significado das palavras. Sírio Possenti provavelmente não se recorda com exatidão da frase de João Saldanha. João Saldanha possivelmente utilizou um dicionário especializado em futebol, que Sírio Possenti desconhece. João Saldanha estava apenas fazendo um Trocadilho engraçado, o que a análise de Sírio Possenti ignora. 11


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Assinale a afirmação que está de acordo com o texto. (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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21. muito esperto e boa vigia. Era das crianças, 22. mas às vezes dava-lhe para acompanhar-me, 23. e depois de sair da porteira, nem por nada 24. fazia caravolta, a não ser comigo. 25. Durante a troteada reparei que volta e meia o 26. cusco parava ma estrada e latia, e troteava sobre 27. o rastro – parecia que estava me chamando! Mas 28. como eu não ia, ele tornava a alcançar-me, e 29. logo recomeçava... 30. Pois nem lhe conto! Quando botei o pé em 31. terra na estância e já dava as boas tardes ao 32. dono da casa, aguentei um tirão seco no 33. coração... não senti o peso da guaiaca! Tinha 34. perdido as trezentas onças de ouro. 35. E logo passou-me pelos olhos um clarão 36. de cegar, depois uns coriscos... depois tudo 37. ficou cinzento... De meio assombrado me fui 38. repondo quando ouvi que indagavam? 39. - Então, patrício? Está doente? 40. - Não senhor, não é doença; é que 41. sucedeu-me uma desgraça; perdi uma 42. dinheirama do meu patrão... 43. – A la fresca! 44. – É verdade... antes morresse que isso! 45. Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao 46. focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e 47. logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava48. me, e vinha e ia, e tornava a latir...

Na opinião de um especialista, Darwin não julgava importantes para seus objetivos os espécimes que coletava em suas viagens. Darwin ficou tão impressionado com o que testemunhou da violência contra os escravos no Brasil que decidiu que nunca mais viajaria para terras desconhecidas. Para Adrian Desmond, Darwin escolheu focar nas origens da espécie humana, entre outras razões, porque acreditava que, assim, poderia demonstrar a irmandade entre raças. De acordo com Desmond, a repercussão mais significativa do fato de Darwin ter presenciado a tortura de um escravo no Brasil foi ter guardado na memória o som terrível que ouviu. O biólogo Adrian Desmond conseguiu mostrar a preocupação abolicionista de Darwin após estudo detalhado dos princípios morais que moviam seu trabalho sobra a evolução humana.

AS QUESTÕES DE 109 E 110 REFEREM-SE AO TEXTO A SEGUIR

01. Eu troteava, nesse tempo. De uma feita 02. que viajava de escoteiro, com a guaiaca 03. empanzinada de onças de ouro, vim varar 04. aqui neste mesmo passo, por me ficar mais 05. perto da estância onde devia pousar. Parece 06. que foi ontem! Era fevereiro; eu vinha 07. abombado da troteada. 08. Olhe, ali, à sombra daquela mesma 09. reboleira de mato que está nos vendo, 10. desencilhei; e estendido nos pelegos, a 11. cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os 12. olhos, fiz uma sesteada morruda. 13. Despertando, ouvindo o ruído manso da água 14. fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de 15. me banhar; até para quebrar a lombeira... E fui16. me à água que nem um capincho!... Depois, daquela 17. vereda andei como três léguas, chegando à 18. estância cedo, obra assim de braça e meia de sol. 19. Ah! Esqueci de dizer-lhe que andava 20. comigo um cachorrinho brasino, um cusco

QUESTÃO 109 Assinale a alternativa que melhor sintetiza o texto como um todo. (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

12

História de um peão que, em suas viagens, costumava levar consigo o cachorrinho brasino de seus filhos. Episódio em que um peão, depois de muito trotear, resolveu tirar uma sesteada e, quando acordou, teve uma grande surpresa. História de um cachorrinho brasino, muito esperto, que gostava muito de seu dono, um peão de estância. Episódio em que um peão, em viagem na qual é acompanhado por um cachorrinho brasino, perde o dinheiro que carregava. Descrição da surpresa que o peão teve quando descobriu que havia perdido o dinheiro que carregava.


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QUESTÃO 110 21. complicado, porém, está na segunda parte da fala. 22. Agir livre de preconceito, o oposto de fazer alguém 23. “vítima de preconceito”, implica não só aceitar as 24. pessoas como são, mas também acreditar que todos 25. sejam capazes de evoluir por méritos próprios. Ao 26. afirmar que a modalidade “permitida” pode vitimizar 27. quem a utiliza – pela ação do “outro ameaçador” –, os 28. autores estão deslocando o foco da importância 29. de construir conhecimento de modo autônomo 30. e reflexivo e enfatizando o julgamento alheio, 31. novamente reforçando o preconceito. Ora, aula de lín32. gua materna é aula de cidadania, e ninguém se torna 33. cidadão por receio do “outro ameaçador”. O aluno deve 34. ter oportunidade de conhecer e desenvolver múltiplas 35. linguagens porque assim ele poderá expressar ideias 36. e sentimentos com mais autonomia. E, talvez, com 37. menos preconceito. 38. Tudo isso pode parecer muito sutil, mas a linguagem é feita de sutilezas, para o bem ou para o mal

Há, no texto, indicações de que a história está sendo contada pelo narrador em uma conversa com outra pessoa em um lugar onde a história também se passou. Assinale a alternativa que contenha um trecho que indique isso. (A) (B) (C) (D) (E)

Eu troteava, nesse tempo (l. 01). Olhe, ali, à sombra daquela mesma reboleira de mato que está nos vendi (l. 08-09). Depois, daquela vereda andei como três léguas (l. 16-17). Ah! Esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino (l. 19-20). Não senhor, não é doença; é que sucedeume uma desgraça (l. 40-41).

QUESTÃO 111 1. Não tive acesso ao conteúdo do livro “Por uma 2. vida melhor”, apenas a pequenos trechos. Portanto, 3. falo com base em informações e opiniões de terceiros. 4. Nessa perspectiva, vejo como positivo o debate que 5. a abordagem pouco ortodoxa dos autores desen6. cadeou, pondo fogo a um tema em geral tido como 7. irrelevante: a língua materna em uso. Entretanto, 8. um trecho da obra me preocupou, e destaco: “Posso 9. falar ‘os livro’?” “Claro que pode, mas dependendo 10. da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito 11. linguístico”. 12. Para começar, pedir licença para falar de um de13. terminado jeito é um tiro no pé da tese defendida em 14. “Por uma vida melhor”. Porque pedir licença, neste 15. contexto, é reconhecer o poder do outro sobre nós – 16. o que parece ser exatamente o contrário do que os 17. autores pregam. Além disso, a resposta “Claro que 18. pode” é inócua: o aluno tanto sabe que pode que usa 19. essa concordância rotineiramente. 20. O problema maior, bem mais sutil e muito mais

Duas expressões-chave para compreender o texto estão reunidas em: (A) (B) (C) (D)

(E)

13

“língua materna em uso” (linha 07) “preconceito linguístico” (linhas 10 e 11) “um trecho da obra” (linha 08) “o poder do outro sobre nós” (linha15) “um tiro no pé” (linha 13) “segunda parte da fala” (linha 21) “ação do ‘outro ameaçador’” (linha 27) “importância de construir conhecimento” (linhas 28 e 29) “modo autônomo e reflexivo” (linhas 29 e 30) “para o bem ou para o mal” (linha 39)


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QUESTÃO 112

QUESTÃO 113

A coragem (...) só se torna uma virtude quando a serviço de outrem ou de uma causa geral e generosa. Como traço de caráter, a coragem é, sobretudo, uma fraca sensibilidade ao medo, seja por ele ser pouco sentido, seja por ser bem suportado, ou até provocar prazer. É a coragem dos estouvados, dos brigões ou dos impávidos, a coragem dos “durões”, como se diz em nossos filmes policiais, e todos sabem que a virtude pode não ter nada a ver com ela. Isso quer dizer que ela é, do ponto de vista moral, totalmente indiferente? Não é tão simples assim. Mesmo numa situação em que eu agiria apenas por egoísmo, pode-se estimar que a ação generosa (por exemplo, o combate contra um agressor, em vez da súplica) manifestará maior domínio, maior dignidade, maior liberdade, qualidades moralmente significativas e que darão à coragem, como que por retroação, algo de seu valor: sem ser sempre moral, em sua essência, a coragem é aquilo sem o que, não há dúvida, qualquer moral seria impossível ou sem efeito. Alguém que se entregasse totalmente ao medo que lugar poderia deixar aos seus deveres? (...) O medo é egoísta. A covardia é egoísta. (...) Como virtude, ao contrário, a coragem supõe sempre uma forma de desinteresse, de altruísmo ou de generosidade. Ela não exclui, sem dúvida, uma certa insensibilidade ao medo, até mesmo um gosto por ele. Mas não os supõe necessariamente. Essa coragem não é a ausência do medo, é a capacidade de superá-lo, quando ele existe, por uma vontade mais forte e mais generosa. Já não é (ou já não é apenas) fisiologia, é força de alma, diante do perigo. Já não é uma paixão, é uma virtude, é a condição de todas. Já não é a coragem dos durões, é a coragem dos doces, e dos heróis.

NÃO HÁ VAGAS O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras – porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira GULLAR, F. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. p. 162.

Por meio dos versos de “Não há vagas”, o poeta (A)

(B) Neste fragmento, o autor pretende esclarecer ao leitor que (A)

(B)

(C) (D)

(E)

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coragem e covardia são sentimentos contraditórios, mas necessários à sobrevivência. os brigões, os durões não podem ser considerados valentes, são apenas estouvados. como virtude, a coragem não prescinde da vontade orientada por valores morais. em sua essência, o homem é egoísta, pois só enfrenta o perigo movido por interesses pessoais. o heroísmo consiste em nada temer quando se trata de vencer o perigo.

(C)

(D)

(E)

14

rompe com o verso tradicional e situa o poema no contexto da primeira geração modernista. exprime sua visão segundo a qual a poesia deveria subordinar as questões poéticas a um projeto de modificação social que fosse realmente eficiente e levasse à formação de uma identidade nacional. destaca a inutilidade da poesia como elemento de transformação social, de modo que o poema apenas possa atuar como espaço a ser ocupado por questões políticas. exprime sua impotência frente aos literatos brasileiros que, em plena década de 1930, ainda resistiam a tratar de questões políticas e sociais. desmistifica o fazer poético e traz a poesia para a realidade cotidiana ao ampliar suas possibilidades expressivas, pelo uso de termos coloquiais.


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QUESTÃO 114 (A) Os emergentes pedem passagem (B) As “indústrias velhas” dos EUA e da Europa – como siderúrgicas, ferrovias, cervejarias – serão dominadas pelos emergentes. Marcel Telles, que já é sócio de ferrovia nos EUA (a maior da costa leste do país) e de cervejaria na Bélgica (a InBev), a maior do mundo, tem desenvolvido essa hipótese com alguns interlocutores. Ele avalia que, embora relativamente simples de administrar, esses são negócios com péssima gestão no Primeiro Mundo – e, apesar disso, lucrativos. Para ele, os jovens americanos mais capacitados não querem saber de trabalhar nesse tipo de indústria – os jovens lá de fora estão basicamente voltados para o setor de tecnologia. Por isso, abre-se uma enorme janela para brasileiros, mexicanos, indianos, sul-africanos e outros emergentes.

(C) (D) (E)

Foram criados novos aplicativos que prometem anonimato dos usuários. No mercado há diversos aplicativos que prometem anonimato dos usuários. Surgiram vários aplicativos que prometem anonimato dos usuários. Desenvolvemos novos aplicativos que prometem anonimato dos usuários. Cresce a oferta de aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

QUESTÃO 116 O slogan desse anúncio publicitário constrói o humor a partir da relação intertextual estabelecida com uma conhecida frase de alerta aos motoristas. A comparação da estrutura sintática da frase original e da parodiada permite afirmar que:

Pode-se afirmar que no período “As “indústrias velhas” dos EUA e da Europa – como siderúrgicas, ferrovias, cervejarias – serão dominadas pelos emergentes.”: (A) (B) (C) (D) (E)

ocorrem orações subordinadas. há somente uma oração. o sujeito sintático da primeira oração é “As indústrias velhas”. o sujeito sintático da oração é “emergentes”. “indústrias velhas” tem a função de predicar.

QUESTÃO 115

(A)

O título da chamada alude a um dos termos essenciais da oração: o sujeito. No entanto, para que o sujeito seja classificado como oculto, é necessário que haja certas marcas linguísticas, que podem ser identificadas em

(B)

(C)

(D)

(E)

15

Diferentemente do que ocorre no slogan, a frase original não explicita quem são os complementos dos verbos “beber” e “dirigir”. Em ambos os enunciados, todos os sujeitos das orações presentes nos períodos são elípticos e induzem a uma relação de reciprocidade entre “beber” e “dirigir”. No slogan, o termo que é sujeito da primeira oração repete-se implicitamente como objeto direto da segunda oração. Apenas na frase original, é possível classificar os verbos “beber” e “dirigir” como intransitivos, isto é, que não exigem complementos. Tanto na frase original quanto no slogan, os sujeitos remetem-se diretamente aos interlocutores, por meio do vocativo implícito “você”.


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QUESTÃO 117

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rante (...) assim como os ideais de catequese, atestados pela literatura informativa e pedagógica dos jesuítas (...).

TEXTO 1 O amor é feio Tem cara de vício Anda pela estrada Não tem compromisso [...] O amor é lindo Faz o impossível O amor é graça Ele dá e passa

(CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira I. 6. ed. S. Paulo: Difel, 1974. p. 11)

Depreende-se desse trecho que, no início da nossa colonização, a literatura produzida no Brasil restringiu-se (A)

A. Antunes, C. Brown, M. Monte, “O amor é feio”.

(B)

TEXTO 2 Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;

(C) (D)

CAMÕES, Luís de. “Amor é fogo que arde sem se ver”.

(E)

a descrições da nova terra e à propagação do cristianismo. a relatos de viagem de interesse meramente geográfico. à propagação dos valores morais da Contrarreforma. à precária formação de comunidades de leitores. à veiculação de traços estilísticos do Barroco.

Comparando a letra da canção (Texto 1) com os versos camonianos (Texto 2), conclui-se que QUESTÃO 119 (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

assim como Camões, os compositores tematizam o amor, valendo-se de uma linguagem espontânea, coloquial, como prova o uso da expressão “cara de vício”. o caráter popular da canção é acentuado pelo uso de redondilhas, traço estilístico ausente nos versos camonianos citados, todos decassílabos. a concepção do amor como sentimento contraditório, típica de Camões, está ausente na letra da canção, uma vez que seus versos não se compõem de paradoxos. a ideia de que a dor do amor não é sentida pelos amantes, presente nos versos de Camões, é parafraseada nos versos “Anda pela estrada / Não tem compromisso”. a canção recupera o tom solene e altissonante presente nos versos camonianos.

Essa imagem, publicada na revista Veja, embora faça referência à clonagem, faz também uma alusão ao mito de

QUESTÃO 118 A crônica histórica e informativa que se intensifica em Portugal no momento das grandes navegações, conquistas e descobertas ultramarinas, testemunhando a aventura geográfica dos portugueses, os seus ideais de expansão da cristandade, assume um sentido épico e humanístico que se estende ao Brasil e logo adquire entre nós algumas características peculiares. À curiosidade geográfica e humana e ao desejo de conquista e domínio correspondem, inicialmente, o deslumbramento diante da paisagem exótica e exube-

(A) (B) (C) (D) (E)

16

Édipo. Sísifo. Narciso. Prometeu. Minotauro.


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QUESTÃO 120

Quanta laranja espalhada Quanto limão pelo chão Quanto sangue derramado Dentro do meu coração.

Nessa obra produzida por Michelangelo, ao longo de quatro anos, depreende-se que

MENESES, Adélia Bezerra de. Figuras do feminino na canção de Chico Buarque. São Paulo: Ateliê/Boitempo, 2000, p.109.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

TEXTO 2 “Terezinha” O primeiro me chegou como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha Me mostrou o seu relógio me chamava de rainha Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração Mas não me negava nada E assustada eu disse não.

a figura remete à Antiguidade Clássica e traduz, na arquitetura, a monumentalidade da cultura helênica, na qual a racionalidade se submente à religião . na imagem, o individualismo não consegue se impor ao espírito coletivista dominante na sociedade, caracterizando a força da teoria teocêntrica. a figura representa uma das marcas da riqueza artística da Renascença, amplo movimento cultural que, inspirado nos modelos de vida e na religiosidade medievais, contribuiu para o surgimento de um novo homem comedido em suas aspirações de conhecimento e de descobertas. a imagem projeta uma das mais importantes pinturas da Idade Média, contexto em que a ciência questionava dogmas religiosos e, por isso, era constantemente ameaçada pela Inquisição. a cena da criação tem inspiração bíblica, mas o modelo revela a valorização do homem, uma visão antropocêntrica de mundo. A maestria com que Michelangelo retrata os corpos em posições e ângulos diversos se deve aos seus estudos de anatomia e à busca pelo ideal de perfeição que caracteriza o contexto.

O segundo me chegou como quem chega do bar Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar Indagou o meu passado e cheirou minha comida Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração Mas não me entregava nada E assustada eu disse não. O terceiro me chegou como quem chega do nada Ele não me trouxe nada também nada perguntou Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer Se deitou na minha cama e me chama de mulher Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não Se instalou feito posseiro dentro do meu coração. MENESES, Adélia Bezerra de. Figuras do feminino na canção de Chico Buarque. São Paulo: Ateliê/Boitempo, 2000, p.107.

QUESTÃO 121 TEXTO 1 Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos três chapéu na mão

O primeiro texto é uma canção de roda conhecida principalmente no interior do Brasil. O segundo é a letra de uma canção de Chico Buarque. Entre eles, há uma relação intertextual definida como

O primeiro foi seu pai O segundo seu irmão O terceiro foi aquele Que a Tereza deu a mão

(A) (B) (C) (D) (E)

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referência. bricolagem. pastiche. paródia. paráfrase.


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QUESTÃO 122

Há a propensão para uma forma que se abre em indeterminação de limites e imprecisão de contornos, apelando para os recursos da impressão sensorial, que não quer apenas conter a informação estética, mas, sobretudo, comunicá-la sob um alto grau de tensão que transporte o receptor, o espectador, da simples esfera da plenitude intelectual e contemplativa para uma estesia mais franca e envolvente – mais do que isso, para o êxtase dos sentidos sugestionadamente acesos e livres.

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia — o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.

(ÁVILA, A. O lúdico e as projeções do Barroco. São Paulo: Perspectiva, 1980. p. 20.)

Analisando o texto e a figura, conclui-se que (A)

João do Rio. A alma encantadora das ruas.

(B)

Em “nas cidades, nas aldeias, nos povoados”, “hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia” e “levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis”, ocorrem, respectivamente, os seguintes recursos expressivos: (A) (B) (C) (D) (E)

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(C)

eufemismo, antítese, metonímia. hipérbole, gradação, eufemismo. metáfora, hipérbole, inversão. gradação, inversão, antítese. metonímia, hipérbole, metáfora.

(D)

QUESTÃO 123

(E)

o texto apresenta as principais características do rococó e a figura refere-se à pintura do Barroco, principal movimento artístico do período colonial brasileiro. enquanto a figura representa a arte colonial brasileira, o texto discorre sobre a projeção do Barroco na arte concreta e sua busca por um envolvimento mais efetivo e completo do espectador com a obra. não é possível afirmar que o texto e a imagem estejam relacionados ao mesmo assunto, pois a figura é do Barroco Mineiro, mas o texto trata do Barroco Baiano. tanto o texto como a imagem tratam da arte neoclássica no momento máximo de sua penetração na cultura brasileira como um todo e não sobre algo específico. o texto explicita as principais características da pintura barroca tal qual foi praticada em Minas Gerais no século XVIII, muitas delas presentes na obra de Manoel da Costa Ataíde.

QUESTÃO 124 Pode-se dizer que a colonização no Brasil só se interioriza a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais. Com isso, a produção cultural também se desloca do Nordeste para o interior do país. É justamente em Minas Gerais que se encontram os monumentos mais significativos da arte colonial. Com base nos conhecimentos sobre a arte no Brasil colonial, analise as imagens e identifique aquelas que pertencem ao Barroco Mineiro do período colonial.

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(C)

(D)

(E)

o aspecto quase sagrado que somente a obra original possui não se perde à medida que esta é reproduzida em grande escala. a reprodução da obra de arte, de certa forma, democratiza-a e a torna acessível à maioria da população. o mecanismo de recriação de uma obra de arte só se fundamenta por meio da exaltação.

QUESTÃO 126 Quando os filhos de Ponciá Vicêncio, sete, nasceram e morreram, nas primeiras perdas ela sofreu muito. Depois, com o correr do tempo, a cada gravidez, a cada parto, ela chegava mesmo a desejar que a criança não sobrevivesse. Valeria a pena pôr um filho no mundo? Lembrava-se de sua infância pobre, muito pobre na roça e temia a repetição de uma mesma vida para os seus filhos. O pai trabalhava tanto. A mãe pelejava com as vasilhas de barro e tinham apenas uma casa de pau a pique coberta de capim, para abrigar a pobreza em que viviam. E esta era a condição de muitos. Molambos cobriam o corpo das crianças que até bem grandinhas andavam nuas. Entretanto, assim que as meninas cresciam um pouco, as mães providenciavam panos para tapar-lhes o sexo e os seios. Crescera na pobreza. Os pais, os avós, os bisavôs sempre trabalhando nas terras dos senhores. A cana, o café, toda a lavoura, o gado, as terras, tudo tinha dono, os brancos. Os negros eram donos da miséria, da fome, do sofrimento, da revolta suicida. Alguns saíram da roça, fugiam para a cidade, com a vida a se fartar de miséria, e com o coração a sobrar esperança. Ela mesma havia chegado à cidade com o coração crente em sucessos e eis no que deu. Um barraco no morro. Um ir e vir para a casa das patroas. Umas sobras de roupa e de alimento para compensar um salário que não bastava. Um homem sisudo, cansado, mais do que ela talvez, e desesperançado de outra forma de vida. Foi bom os filhos terem morrido. Nascer, crescer, viver para quê? [...] De que valera o padecimento de todos aqueles que ficaram para trás? De que adiantara a coragem de muitos em escolher a fuga, de viverem o ideal quilombola? De que valera o desespero de Vô Vicêncio? Ele, num ato de coragemcovardia, se rebelara, matara uns dos seus e quisera se matar também. O que adiantara? A vida escrava continuava até os dias de hoje. Sim, ela era escrava também. Escrava de uma condição de vida que se repetia. Escrava do desespero, da falta de esperança, da impossibilidade de travar novas batalhas, de organizar novos quilombos, de inventar outra e nova vida.

São imagens representativas do Barroco Mineiro do período colonial: (A) (B) (C) (D) (E)

somente I e II. somente I e III. somente II e IV. somente I, III e IV. somente II, III e IV.

QUESTÃO 125 A produção artística chega a nós, hoje, dos mais variados modos, e sua divulgação sofre interferências da mídia, instituições, governos. [...] a tecnologia existente hoje fez com que obras de arte se reproduzissem fantasticamente. Mona Lisa, por exemplo, existe apenas no museu do Louvre, em Paris, mas hoje vemos “Mona Lisas” espalhadas aos milhares, aos milhões pelo mundo. Quem já não a viu estampada em camisetas, cinzeiros, chaveiros e até fazendo propaganda de jeans em revistas? Quantas releituras, citações, apropriações já não foram feitas dessa obra?

Considerando-se o processo artística, é possível afirmar que (A)

(B)

de

recriação

a apropriação e a citação de obras de arte, ou de parte delas, tanto na propaganda como na arte, cumprem a mesma função. o processo de releitura pressupõe uma mera reprodução, uma vez que não projeta novos contornos e possibilidades de significados para uma obra.

(Adaptado de: EVARISTO, C. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Maza Edições, 2003. p. 82-83.)

19


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O recurso expressivo que melhor caracteriza a passagem é (A)

(B) (C)

(D)

(E)

(E)

a hipérbole em “fugiam para a cidade, com a vida a se fartar de miséria, e com o coração a sobrar esperança”, marcando a oposição brancos versus negros. a gradação utilizada para demarcar a fixação do tempo e a banalidade dos fatos. a inversão sintática, marcada por oxímoros e por hipérbatos, descaracterizando a dimensão poética da narrativa. o discurso indireto livre que permite detectar a manifestação da consciência da personagem. o emprego das interrogações que demonstram a resignação de Ponciá diante das lembranças, em especial a saudade de Vô Vicêncio.

Texto 1 Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).

“Triste Bahia” Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante. A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante.

(MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina: e outros poemas para vozes. 34. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. p. 30.)

Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote.

Texto 2 Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.

Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote! (MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p. 141.)

Considerando-se o soneto, conclui-se que

(B)

(C)

(D)

as figuras do desconsolado poeta, da triste Bahia e do sagaz Brichote são imagens poéticas utilizadas para expressar a existência de um triângulo amoroso.

QUESTÃO 128

QUESTÃO 127

(A)

Muriaé

(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 48. ed. São Paulo: Record, 1982. p. 13.)

na quarta estrofe, o eu-lírico conclui que a lamentável situação da Bahia está em conformidade com a vontade divina. a antítese é verificada na oposição entre as expressões “máquina mercante” e “drogas inúteis”, embora ambas se refiram à Bahia. os versos 3 e 4 são exemplos do papel relevante da gradação no conjunto do poema, pois enumeram estados de espírito do eu-lírico. o poema apresenta a degradação da Bahia e do eu-lírico, em virtude do sistema de trocas imposto à Colônia, o qual privilegiava os comerciantes estrangeiros.

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Considerando-se o texto e analisando os elementos que constituem o cordel, conclui-se que

Tendo em vista a correlação entre textos e imagens, percebe-se que

(A) (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

há uma associação entre o texto 1 e a imagem 2, na medida em que ambos abordam a situação social do Nordeste por meio de suas linguagens específicas. o enfoque romântico da situação social nordestina estabelece uma correspondência entre o texto 2 e a imagem 2. a natureza ficcional do texto 1 impede uma aproximação com a imagem 2, pois esta última baseia-se na linguagem sem valor estético da fotografia jornalística. o modo de narrar do texto 2, em que o narrador parece desconhecer a trajetória das personagens, torna sem propósito uma comparação com o texto 1, no qual a personagem Severino relata a sua própria história. a relação entre textos e imagens inexiste, pois as diferenças entre a linguagem verbal e a linguagem visual são evidentes.

(B)

(C)

(D)

(E)

a literatura de cordel tem um aspecto épico porque narra acontecimentos históricos, amorosos, de aventura, numa forma oral/escrita que circula em meios populares. esse tipo de literatura elege textos que são encenados e os folhetos vendidos em brochuras sofisticadas e de elevado preço. nesses poemas populares, o gênero épico manifesta-se em sua forma pura sem se envolver com outros gêneros, tais como o lírico e o satírico. trata-se de uma literatura que se distancia da crítica de costumes sociais, de comportamentos políticos, e, dessa forma, não revela a sociedade de que faz parte. essa cultura oral/popular desvincula-se de histórias medievais, de casos populares, da História oficial parafraseada ou parodiada, num movimento que não divulga o conhecimento de um povo.

QUESTÃO 129

QUESTÃO 130

Leia o texto.

Leia este fragmento:

Principal fonte de divertimento e informação, sobretudo, da população do nordeste brasileiro, o cordel surgiu no Brasil na segunda metade do século XIX e rapidamente expandiu-se da Bahia até o Pará. Os temas eram os mais variados: as aventuras de cavalaria, as narrativas de amor e sofrimento, as histórias de animais, as peripécias e diabruras de heróis, os contos maravilhosos e uma infinidade de outros, que nos chegaram pela Literatura oral da Península Ibérica e que a memória popular encarregou-se de preservar e transmitir. O cordel é valorizado como expressão poética de alta significação por escritores do porte de Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Guimarães Rosa, Mario de Andrade, João Cabral de Melo Neto, motivando (e continua a motivar) estudos e pesquisas nas áreas de Antropologia, Folclore, Linguística, Literatura, História, entre outras.

1 DE JANEIRO DE 1959 Deixei o leito as 4 horas e fui carregar agua. Fui lavar as roupas. Não fiz almoço. Não tem arroz. A tarde vou fazer feijão com macarrão. (...) Os filhos não comeram nada. Eu vou deitar porque estou com sono. Era 9 horas, o João despertou-me para abrir a porta. Hoje eu estou triste. 4 DE JANEIRO ...Antigamente eu cantava. Agora deixei de cantar, porque a alegria afastou-se para dar lugar a tristeza que envelhece o coração. Todos os dias aparece um pobre coitado aqui na favela, encosta num parente e vão vivendo. O Ireno é um coitado que está com anemia. Procura a esposa. A esposa não lhe quer. Ele disse-me que a sua sogra instiga a esposa contra ele. Agora ele está na casa do irmão. Ele foi passar uns dias na casa da irmã. Retornou-se disse-me que lhe jogavam indiretas por causa da comida. JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo diário de uma favelada. SP. 8 ed.p. 132.

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Considerando o trecho da obra de Carolina Maria de Jesus, conclui-se que

(D)

(A)

(E)

(B)

(C) (D)

(E)

a autora utiliza a língua portuguesa de forma convencional. a escrita reflete o estranhamento da narradora em relação à realidade de outras pessoas. a narrativa se constrói a partir do ponto de vista de um narrador de terceira pessoa. o diário é a expressão de gestos da miséria em que vive a narradora e outros moradores da favela. a escrita é toda elaborada por meio da concordância verbal e nominal de acordo com a norma culta.

Por isto são maus ouvintes os de entendimentos agudos. Mas os de vontades endurecidas ainda são piores, porque um entendimento agudo podese ferir pelos mesmos fios e vencer-se uma agudeza com outra maior; mas contra vontades endurecidas nenhuma coisa aproveita a agudeza, antes dana mais, porque quando as setas são mais agudas, tanto mais facilmente se despontam na pedra. Oh! Deus nos livre de vontades endurecidas, que ainda são piores que as pedras.

Texto 1 Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. (...) Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!

(Sermão da Sexagésima, de Padre Antônio Vieira)

Pelo trecho reproduzido, pode-se concluir que o “Sermão da Sexagésima” trata da (A)

(B) (C)

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Confidência do Itabirano. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 101.)

(D)

CHE GUEVARA (1967) Que boina, que belo, que barba... Que sonho, que sanha, que santo... O olhar que, na foto célebre, escruta ao longe, e espreita, e espia, confirma-o como inigualável sentinela da utopia. (...) CHE GUEVARA (2001)

(E)

Leia os poemas de Cora Coralina e Olavo Bilac. RIO VERMELHO IV Água – pedra. Eternidades irmanadas. Tumulto – torrente. Estática – silenciosa. O paciente deslizar, o chorinho a lacrimejar sutil, dúctil na pedra, na terra. Duas perenidades – sobreviventes no tempo. Lado a lado – conviventes, diferentes, juntas, separadas. Coniventes. Meu Rio Vermelho.

(TOLEDO, Renato Pompeu de. Epigramário dos náufragos dos anos 60, Veja, 21/2/2001, p. 150.)

O final do texto de Renato Pompeu de Toledo

(C)

problemática da pregação religiosa, considerando as figuras dos pregadores e dos fiéis. necessidade do engajamento dos fiéis nas batalhas contra os holandeses. perseguição sofrida pelo pregador em função do apoio que emprestava a índios e negros. exortação que o pregador fazia em favor de seu projeto de criar a Campanha das Índias Ocidentais. condenação aos governantes locais que desobedeciam os princípios do mercantilismo seiscentista.

QUESTÃO 133

É apenas um pôster na parede. Mas como dói.

(B)

faz uma paródia do poema de Drummond, imitando-o em um texto que se caracteriza pelo sentimentalismo. apresenta uma paráfrase do poema de Drummond, com o propósito de divulgá-lo entre os leitores da revista em que está publicado.

QUESTÃO 132

QUESTÃO 131

(A)

Muriaé

faz um plágio do texto de Drummond, o que é um sinal de desonestidade e incapacidade criativa do autor. coincide acidentalmente com o texto de Drummond: como ambos retratam situações semelhantes, usam também textos análogos. evoca intencionalmente o conhecido poema de Drummond, para marcar uma proximidade de sentimentos.

CORALINA, Cora. Melhores poemas. Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004. p. 319. (Coleção Melhores poemas). Vocabulário: dúctil: dócil

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RIO ABAIXO Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga... Quase noite. Ao sabor do curso lento Da água, que as margens em redor alaga, Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Com base nessa leitura, constata-se que a poesia (A)

Vivo há pouco, de púrpura, sangrento, Desmaia agora o ocaso. A noite apaga A derradeira luz do firmamento... Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.

(B)

Um silêncio tristíssimo por tudo Se espalha. Mas a lua lentamente Surge na fímbria do horizonte mudo:

(C)

E o seu reflexo pálido, embebido Como um gládio de prata na corrente, Rasga o seio do rio adormecido.

(D)

BILAC, Olavo. Melhores poemas. Seleção de Marisa Lajolo. São Paulo: Global, 2003. p. 71. (Coleção Melhores poemas). Vocabulário: ocaso: pôr-do-sol fímbria: orla, borda gládio: espada

Tanto Cora Coralina, em “Rio vermelho”, quanto Olavo Bilac, em “Rio abaixo”, poetizam assuntos semelhantes. Os dois poemas, entretanto, diferenciam-se, respectivamente, pelo(a) (A) (B) (C) (D) (E)

(E)

linguagem coloquial do primeiro e linguagem anacrônica do segundo. caráter contido do primeiro e caráter intenso do segundo. tonalidade satírica do primeiro e tonalidade avaliativa do segundo. ênfase narrativista do primeiro e ênfase descritivista do segundo. registro regionalista do primeiro e registro universalista do segundo.

de temática satírica, aborda o tema da insanidade, buscando criticar a sociedade da época que não sabia lidar com a loucura, o que antecipa um tema que será abordado pelos poetas românticos. expõe um eu lírico com um sentimento de culpa diante da sua impossibilidade de compreender o mundo, o que está em total consonância com o veio religioso da obra de Gregório de Matos. de inspiração filosófica, trata dos desenganos do eu lírico frente a um mundo que não o entende e que o torna um indivíduo solitário, muitas vezes obrigado a acompanhar a loucura “dos demais”. aborda a temática religiosa por meio da referência a Jesus Cristo, dada já na primeira estrofe, em que a metáfora da viacrúcis é apresentada pelo eu lírico como retrato de seu próprio sofrimento. de temática amorosa, traz os lamentos do eu lírico, que, incapaz de conquistar o amor da mulher amada, usa a escrita como fuga da realidade, procurando na loucura, assim, uma redenção para a sua dor.

QUESTÃO 135 “Verbetes” Infância. – A vida em tecnicolor. Velhice. – A vida em preto e branco. (Mário Quintana) Sobre a composição acima, observa-se que a poesia (A)

QUESTÃO 134 QUEIXA-SE O POETA EM QUE O MUNDO VAY ERRADO, E QUERENDO EMENDÂLO O TEM POR EMPREZA DIFICULTOSA. Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bestas andam juntas mais ornadas, Do que anda só o engenho mais profundo.

(B)

(C)

(D)

Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir, que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. (E) O prudente varão há de ser mudo, Que é melhor neste mundo o mar de enganos Ser louco cos demais, que ser sisudo. (MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p.70.)

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organiza-se como um dicionário, em que cada verbete − que respeita a ordem alfabética e é totalmente independente dos seus vizinhos − apresenta ao leitor a acepção de uma palavra. intitula-se como Verbetes, termo técnico de um dicionário, enciclopédia ou glossário, mas nada contém, além disso, que remeta a algum desses tipos de obras. define palavras, mas, diferentemente do que ocorre num dicionário, só apresenta seus sentidos denotativos. constitui a expressão de um modo particular de perceber a vida, elaborada com linguagem que sugere o desejo de formular sinteticamente um conceito, aberto, porém, à subjetividade do leitor. vale-se de imagens para produzir uma definição da vida, de tal modo organizada léxica e sintaticamente, que equivale a uma metalinguagem precisa, orientadora do falante nos sentidos previstos na língua.


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Em relação à temperatura, os valores da média, mediana e moda são, respectivamente iguais a

MATEMÁTICA E SUAS TECONOLOGIAS

(A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 136 O medidor de energia elétrica de uma residência, conhecido por "relógio de luz", é constituído de quatro pequenos relógios, cujos sentidos de rotação estão indicados conforme a figura: A medida é expressa em kWh. O número obtido na leitura é composto por 4 algarismos. Cada posição do número é formada pelo último algarismo ultrapassado pelo ponteiro.

17 ºC, 17 ºC e 13,5 ºC. 17 ºC, 18 ºC e 13,5 ºC. 17 ºC, 13,5 ºC e 18 ºC. 17 ºC, 18 ºC e 21,5 ºC. 17 ºC, 13,5 ºC e 21,5 ºC.

QUESTÃO 138 A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP de 2005 a 2009.

O número obtido pela leitura em kWh, na imagem, é (A) (B) (C) (D) (E)

2614. 3624. 2715. 3725. 4162.

Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBMEP, qual o percentual médio de medalhistas de ouro da região Nordeste? (A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 137 Uma equipe de especialistas do centro meteorológico de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento é frequente, uma vez que os dados coletados servem de referência para estudos e verificação de tendências climáticas ao longo dos meses e anos. As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro.

14,6% 18,2% 18,4% 19,0% 21,0%

QUESTÃO 139 Em sete de abril de 2004, um jornal publicou o ranking de desmatamento, conforme gráfico, da chamada Amazônia Legal, integrada por nove estados.

a)

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da pontuação mais regular. No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos dois candidatos.

b) Considerando-se que até 2009 o desmatamento cresceu 10,5% em relação aos dados de 2004, o desmatamento médio por estado em 2009 está entre c) (A) 100 km² e 900 km². (B) 1 000 km² e 2 700 km². (C) 2 800 km² e 3 200 km². (D) 3 300 km² e 4 000 km². (E) 4 100 km² e 5 800 km². a) QUESTÃO 140

O candidato com pontuação mais regular, portanto mais bem classificado no concurso, é

Seja S o conjunto dos números naturais maiores que 1 que são divisores de 360 e não possuem fatores primos em comum com 147. Então, é CORRETO afirmar que S contém

(A)

(A) (B) (C) (D) (E)

(D) (E)

(B) (C)

6 elementos. 7 elementos. 8 elementos. 9 elementos. 10 elementos.

Marco, pois a média e a mediana são iguais. Marco, pois obteve menor desvio padrão. Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em português. Paulo, pois obteve maior mediana. Paulo, pois obteve maior desvio padrão.

QUESTÃO 143 Uma empresa de construção dispõe de 117 blocos de tipo X e 145 blocos de tipo Y. Esses blocos têm as seguintes características: todos são cilindros retos, o bloco X tem 120 cm de altura e o bloco Y tem 150 cm de altura.

QUESTÃO 141 Um sistema de radar é programado para registrar automaticamente a velocidade de todos os veículos trafegando por uma avenida, onde passam em média 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima velocidade permitida. Um levantamento estatístico dos registros do radar permitiu a elaboração da distribuição percentual de veículos de acordo com sua velocidade aproximada.

A empresa foi contratada para edificar colunas, sob as seguintes condições: cada coluna deve ser construída sobrepondo blocos de um mesmo tipo e todas elas devem ter a mesma altura. Com o material disponível, o número máximo de colunas que podem ser construídas é de A velocidade média dos veículos que trafegam nessa avenida é de: (A) (B) (C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E)

35 km/h. 44 km/h. 55 km/h. 76 km/h. 85 km/h.

QUESTÃO 144 Qual desses números é igual a 0,064?

QUESTÃO 142 Marco e concurso. candidato pontuação de empate

55 56 57 58 59

(A) (B) (C) (D) (E)

Paulo foram classificados em um Para classificação no concurso o deveria obter média aritmética na igual ou superior a 14. Em caso na média, o desempate seria em favor 25

(1/80)² (1/8)² (2/5)³ (1/800)² (8/10)³


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QUESTÃO 145

(A)

Sabe-se que a média aritmética de 5 números inteiros distintos, estritamente positivos, é 16. O maior valor que um desses inteiros pode assumir é

(B) (C) (D)

(A) (B) (C) (D) (E)

16 20 50 70 100

(E)

Muriaé

o produto de dois números irracionais é sempre um número irracional. a soma de dois números irracionais é sempre um número irracional. entre os números reais 3 e 4 existe apenas um número irracional. entre dois números racionais distintos existe pelo menos um número racional. a diferença entre dois números inteiros negativos é sempre um número inteiro negativo.

QUESTÃO 149 QUESTÃO 146 Considere três modelos de televisores de tela plana, cujas dimensões aproximadas são fornecidas na tabela, acompanhadas dos preços dos aparelhos.

A soma das frações irredutíveis, positivas, menores do que 10, de denominador 4, é (A) (B) (C) (D) (E)

10 20 60 80 100

QUESTÃO 147 Um prêmio, em dinheiro, foi repartido entre três pessoas, assim sendo: a primeira recebeu 3/10 desse valor mais R$ 200,00; a segunda, 4/15 mais R$ 100,00, e a terceira, a metade da quantia destinada às outras duas. O valor recebido pela terceira pessoa foi de

Com base na tabela, pode-se afirmar que o preço por unidade de área da tela (A) (B)

(A) (B) (C) (D) (E)

R$ 900,00 R$ 950,00 R$ 1.000,00 R$ 1.050,00 R$ 1.100,00

(C) (D)

aumenta à medida que as dimensões dos aparelhos aumentam. aumenta do primeiro para o segundo modelo, e permanece constante do segundo para o terceiro. é inversamente proporcional a área da tela. permanece constante do primeiro para o segundo modelo, e aumenta do segundo para o terceiro. permanece constante.

QUESTÃO 148

(E)

Segundo o matemático Leopold Kronecker (18231891), “Deus fez os números inteiros, o resto é trabalho do homem.”

QUESTÃO 150 Quarenta pessoas em excursão pernoitam em um hotel. Somados, os homens despendem R$ 2.400,00. O grupo de mulheres gasta a mesma quantia, embora cada uma tenha pago R$ 64,00 a menos que cada homem. Denotando por x o número de homens do grupo, uma expressão que modela esse problema e permite encontrar tal valor é (A) (B) (C) (D) (E)

Os conjuntos numéricos são, como afirma o matemático, uma das grandes invenções humanas. Assim, em relação aos elementos desses conjuntos, pode-se dizer que

26

2400 = (2400 + 64x)(40 - x). 2400x = (2400 − 64x)(40 - x). 2400x = (2400 + 64x)(40 − x). 2400(40 − x) = (2400 - 64x)x. 2400(40 − x) = (2400 + 64x)x.


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QUESTÃO 151

Para terminar sua tarefa, quantos Esmeralda ainda deve colocar?

Num projeto da parte elétrica de um edifício residencial a ser construído, consta que as tomadas deverão ser colocadas a 0,20 m acima do piso, enquanto os interruptores de luz deverão ser colocados a 1,47 m acima do piso. Um cadeirante, potencial comprador de um apartamento desse edifício, ao ver tais medidas, alerta para o fato de que elas não contemplarão suas necessidades. Os referenciais de alturas (em metros) para atividades que não exigem o uso de força são mostrados na figura seguinte.

(A) (B) (C) (D) (E)

blocos

12. 14. 16. 18. 20.

QUESTÃO 154 Recentemente, um órgão governamental de pesquisa divulgou que, entre 2006 e 2009, cerca de 5,2 milhões de brasileiros saíram da condição de indigência. Nesse mesmo período, 8,2 milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza. Observe que a faixa de pobreza inclui os indigentes. O gráfico mostra os percentuais da população brasileira enquadrados nessas duas categorias, em 2006 e 2009.

Uma proposta substitutiva, relativa às alturas de tomadas e interruptores, respectivamente, que atenderá àquele potencial comprador é (A) (B) (C) (D) (E)

0,20m e 0,45m. 0,20m e 1,40m. 0,25m e 1,35m. 0,25m e 1,30m. 0,45m e 1,20m.

Após determinar a população brasileira em 2006 e em 2009, resolvendo um sistema linear, verificase que

QUESTÃO 152 Os números x e y são tais que 5 ≤ x ≤ 10 e 20 ≤ y ≤ 30. O maior valor possível de x/y é:

(A)

(A) (B) (C) (D) (E)

(B)

1/6 1/4 1/3 1/2 1

(C) (D)

QUESTÃO 153 (E)

Esmeralda está construindo um paralelepípedo usando blocos menores iguais.

o número de brasileiros indigentes passou de 19,0 milhões, em 2006, para 13,3 milhões, em 2009. 12,9 milhões de brasileiros eram indigentes em 2009. 18,5 milhões de brasileiros eram indigentes em 2006. entre 2006 e 2009, o total de brasileiros incluídos nas faixas de pobreza e de indigência passou de 36% para28% da população. em 2006 o percentual de indigentes era de 26% da população brasileira.

QUESTÃO 155 Um mercado vende laranjas apenas em sacos com 5 kg cada. De cada quilo de laranja, 55% é suco. Além disso, 1 kg de suco corresponde a 900 ml de suco. Sendo assim, quantos litros de suco podemos extrair de dois sacos de laranja?

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(A) (B) (C) (D) (E)

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4,5. 4,8. 4,95. 5. 5,1.

Para que João tenha, nessa poupança, em 1º de janeiro de 2008, um montante de R$ 1.824,00, a taxa de juros do segundo ano deve corresponder a (A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 156 Um determinado cidadão recebe um salário bruto de R$2.500,00 por mês, e gasta cerca de R$ 1.800,00 por mês com escola, supermercado, plano de saúde, etc. Uma pesquisa recente mostrou que uma pessoa com esse perfil tem seu salário bruto tributado em 13,3% e paga 31,5%de tributos sobre o valor dos produtos e serviços que consome. Nesse caso, o percentual total do salário mensal gasto com tributos é de cerca de (A) (B) (C) (D) (E)

Muriaé

12%. 14%. 16%. 18%. 19%.

QUESTÃO 159 Os gatos Mate e Tica estão dormindo no sofá. Mate chegou antes e quando Tica chegou, ela ocupou um quarto da superfície que havia sobrado do sofá. Os dois juntos ocupam exatamente a metade da superfície do sofá. Qual parte da superfície do sofá está ocupada por Tica?

40 %. 41 %. 45 %. 36 %. 32%.

QUESTÃO 157 (A) (B) (C) (D) (E)

No pentágono ABCDE ao lado, AB = BC = CD = 2 metros e DE = EA = 3 metros. Uma formiguinha parte do vértice A e caminha com velocidade constante de um metro por segundo ao longo de seus lados, sempre no mesmo sentido.

1/12 1/8 1/6 1/5 1/2

QUESTÃO 160 Em que ponto estará no 2013º segundo? Se Joana comprar hoje um computador de 2000 reais, ela conseguirá um desconto de 5%. Se ela deixar para amanhã, irá conseguir o mesmo desconto de 5%, mas o computador irá aumentar 5%. Se ela esperar, o que acontecerá? (A) (B) (C) (D) (E)

Nada, pois pagará a mesma quantia. Ela perderá 100 reais. Ela ganhará 105 reais. Ela perderá 95 reais. Ela perderá 105reais.

QUESTÃO 161 (A) (B) (C) (D) (E)

A B C D E

Um investidor dispõe de R$ 200,00 por mês para adquirir o maior número possível de ações de certa empresa. No primeiro mês, o preço de cada ação era R$ 9,00. No segundo mês, houve uma desvalorização e esse preço caiu para R$ 7,00. No terceiro mês, com o preço unitário das ações a R$ 8,00, o investidor resolveu vender o total de ações que possuía. Sabendo que só é permitida a negociação de um número inteiro de ações, podemos concluir que com a compra e venda de ações o investidor teve

QUESTÃO 158 João abriu uma caderneta de poupança e, em 1º de janeiro de 2006, depositou R$ 500,00 a uma taxa de juros, nesse ano, de 20%. Em 1º de janeiro de 2007, depositou mais R$ 1.000,00.

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(A) (B) (C) (D) (E)

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QUESTÃO 164

lucro de R$ 6,00. lucro zero e prejuízo zero. prejuízo de R$ 6,00. lucro de R$ 6,50. lucro de R$ 8,00.

A figura a seguir representa a planta de um terreno triangular que será dividido em duas partes (Terreno 1 e Terreno 2) por um muro paralelo a um de seus lados, conforme a figura.

QUESTÃO 162 As medidas indicadas na figura referem-se ao desenho que representa um dormitório retangular, incluindo um banheiro, de uma casa.

2

Sabendo-se que o terreno tem 1200m de área, 2 pode-se dizer que a diferença, em m , entre as áreas dos terrenos 1 e 2 é igual a (A) (B) (C) (D) (E)

Se a escala do desenho é de 1:45, qual é a área real desse cômodo? (A) (B) (C) (D) (E)

12,15 m 2 15,5 m 2 27 m 2 32 m 2 60 m

2

100. 150. 200. 450. 525.

QUESTÃO 165 A figura na imagem representa a planta de uma praça e as medidas nela indicadas estão em decâmetros. Todos os dias, Mariana tem de passar por essa praça, iniciando sua trajetória no ponto M e chegando até o ponto P. Cansada, porém, de fazer o mesmo trajeto, Mariana decidiu percorrer o caminho MQRP.

QUESTÃO 163 Um alpinista, por meio de dois cabos de aço presos aos topos de duas montanhas que se localizam em um terreno plano, deseja alcançar o topo da montanha mais alta, como na figura. O alpinista sabe que o cabo que interliga as duas montanhas tem 2400 metros de extensão. Quando o alpinista atinge o ponto A, ele já percorreu 400 metros e sua altura em relação ao solo é de 638 metros.

Desprezando a altura do alpinista, pode-se dizer que a altura da montanha maior, em metros, é igual a

Fazendo isso, a distância percorrida por ela, em relação ao caminho representado pelo segmento MP, foi

(A) (B) (C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E)

748. 828. 848. 898. 908.

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30 metros maior. 40 metros maior. 50 metros maior. 60 metros maior. 70 metros maior.


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QUESTÃO 166

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Sabendo que o segmento AB representa a antena e que CE = 4.BF, pode-se dizer que a altura desse prédio, representado pelo segmento BC, é igual a

A figura 1, na imagem representa parte da esteira de uma grande fábrica onde os produtos recebem os ajustes finais. Os pontos A, B, C, D e E representam parte dos postos fixos que os funcionários ocupam durante o processo de finalização dos produtos. Por questões técnicas, os engenheiros decidiram incluir um novo posto de trabalho (F) entre os pontos C e D, conforme a figura 2 na imagem.

(A) (B) (C) (D) (E)

45. 50. 60. 65. 70.

QUESTÃO 168

as, uma casa para brincar com suas bonecas. Considerando a figura, a qual descreve as medidas dessa casa, calcule a quantidade de tecido que foi utilizada para cobrir totalmente as paredes e o telhado.

Considerando que AB// CD, que CD⊥FE e que o maior

ângulo

A BC

230°,

os

concluíram que o valor do ângulo é (A) (B) (C) (D) (E)

engenheiros

C FD

, em graus

20. 30. 40. 50. 60.

(A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 167

2

1,58 m . 2 1,70 m . 2 1,92 m . 2 2,95 m . 2 3,16 m .

QUESTÃO 169 Observe a figura; nela o trapézio ABCD representa o jardim de uma escola.

Após uma aula de matemática, Ricardo resolveu aplicar o que aprendeu para calcular a altura do prédio onde mora. Para isso, tomou algumas medidas e construiu o esquema mostrado na imagem.

Sr. Joel presta serviços de manutenção dos jardins e das plantas da escola. Querendo mudar o visual desse jardim, ele pretende plantar roseiras em uma parte e grama na outra, como mostrado na figura anterior. 30


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AS questões 171 e 172 referem-se ao texto a seguir:

Para delimitar a área de cada uma das regiões, ele fincou duas estacas, uma no ponto D e outra no ponto M (ponto médio de BC). A parte representada pelo quadrilátero ABMD receberá as rosas, e a representada pelo triangulo MDC será preenchida com grama. Sabe-se também que DC = 3AB.

O revestimento do piso de um ambiente, com a utilização de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos que constituam um elemento decorativo para o local. Combinando apenas tacos com as formas apresentadas na imagem, pode-se criar o desenho, conforme a figura 1, que será utilizado para cobrir o piso desse ambiente.

Considerando as informações apresentadas e que o jardineiro cobrará R$600,00 para revitalizar o jardim, a diferença entre a quantia, em reais, cobrada por ele para plantar as roseiras e a grama, nessa ordem, é igual a (A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 171 De acordo com o texto e com seus conhecimentos, pode-se dizer que a medida, em graus, do ângulo destacado na figura 1 é

100. 150. 180. 225. 375.

QUESTÃO 170 A figura representa parte de uma propriedade rural. O proprietário pretende construir um novo curral para abrigar as vacas que ele pretende adquirir. Por falta de espaço, o novo curral deverá ser construído ao lado de uma plantação de milho.

(A) (B) (C) (D) (E)

Para evitar danos à plantação ele decide cercar a região representada pelo paralelogramo ABCD, com exceção da parte representada pelo segmento EC, onde será colocada uma porteira que será a entrada do curral.

QUESTÃO 172 Um arquiteto vai construir uma casa e pretende revestir o piso da sala, que é retangular, com o desenho da figura 1, de modo que no piso caiba apenas o desenho inteiro, isto é, sem cortes, sem sobreposição e repetido várias vezes nas duas dimensões, conforme a figura 2.

Além disso, será necessário instalar uma cerca ao longo do segmento AE, para separar as duas regiões. Considerando que AD = 40m, EC = 2m e que a parte da cerca representada pelo segmento AE é bissetriz de DÂB, o comprimento da cerca, em metros, é igual a (A) (B) (C) (D) (E)

105. 120. 130. 135. 145.

160. 162. 164. 166. 168.

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Nestas condições, as dimensões do piso dessa sala podem ser (A) (B) (C) (D) (E)

8,40 m x 5,25 m. 6,30 m x 5,04 m. 3,50 m x 7,00 m. 2,10 m x 4,75 m. 1,75 m x 6,00 m.

QUESTÃO 173 A professora de Geometria de um colégio dividiu uma das salas do sétimo ano em cinco grupos com seis integrantes em cada um deles e propôs um tipo de gincana. Depois disso, elegeu um representante para cada grupo. Miguel, Pedro, Ana, Marta e Rodrigo foram os escolhidos para liderar cada um dos grupos formados. Feito isso, cada grupo recebeu uma lista com seis desafios. Incrivelmente todos os grupos acertaram os seis desafios propostos. Dessa forma, a professora lançou mais um, para desempatar a disputa. Esse novo desafio consistia em descobrir qual era o menor ângulo (x) formado pelos ponteiros do relógio, no momento exato em que ele marcava 10 horas e 40 minutos. Após resolverem o problema, cada grupo encontrou uma resposta diferente. Observe: Grupo 1 (liderado por Ana) encontrou x = 50°. Grupo 2 (liderado por Diego) encontrou x = 60 Grupo 3 (liderado por Marta) encontrou x = 70°. Grupo 4 (liderado por Miguel) encontrou x = 80°. Grupo 5 (liderado por Rodrigo) encontrou x = 90°.

(A) (B) (C) (D) (E)

1155. 1100. 1045. 1012. 990.

QUESTÃO 175 Algumas pessoas estavam se divertindo em um parque numa cidade do interior mato grossense. No início da noite, duas pessoas (PA e PB), que distavam entre si 600 metros, avistaram, sob ângulos diferentes, um objeto luminoso não identificado, que ambos acreditam ser um disco voador. A figura representa esquematicamente a situação.

Apenas um dos grupos resolveu corretamente o desafio. Sendo assim, o grupo vencedor da gincana foi o grupo liderado por (A) (B) (C) (D) (E)

Desconsiderando as alturas dos observadores e sabendo que os dois estavam em uma região plana e horizontal, a altura, em relação ao solo, em que se encontrava o objeto luminoso no momento em que foi avistado é, aproximadamente, igual a

Ana. Diego. Marta. Miguel. Rodrigo.

QUESTÃO 174

(A) (B) (C) (D) (E)

Uma escola realiza, há vários anos, um desafio ecológico. Os alunos são liderados por um professor e disputam uma prova de trekking. Nesse tipo de prova, não vence a equipe mais rápida, e sim a mais regular. Durante a prova, os alunos, além de realizarem o percurso com atenção, precisam resolver alguns problemas.

300 m. 480 m. 510 m. 532 m. 608 m.

QUESTÃO 176 A figura, a seguir, representa o projeto de uma mercearia. De acordo com os proprietários, parte do espaço será destinado à construção de um depósito. Os proprietários querem que a área do depósito corresponda a exatamente 8% da área total.

Uma das tarefas desse ano consistia em encontrar o ângulo x destacado na figura a seguir, logo depois, o valor desse ângulo deveria ser multiplicado por 11. O resultado encontrado dizia quantos passos a equipe deveria dar até chegar ao próximo ponto do desafio. 32


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QUESTÃO 178 O gráfico refere-se à prática esportiva dos alunos do 6º ano de uma escola. Nenhum dos meninos que joga futebol ou vôlei joga basquete e nenhuma menina que joga basquete ou vôlei joga futebol. Há cinco meninos e três meninas que não praticam nenhum dos três esportes.

Considerando que o projeto reflete fielmente a situação, a medida x, que representa a largura do depósito, no projeto, em mm, é igual a (A) (B) (C) (D) (E)

60. 80. 90. 100. 120.

Pelo menos quantos alunos há no 6º ano? (A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 177 Um paisagista está projetando um jardim em uma área como a mostrada na figura. Seguindo o desejo dos proprietários da casa, esse jardim será preenchido com dois tipos de flores: rosas e margaridas. Para demarcar as plantações, o paisagista fincou uma estaca em cada um dos pontos médios (M, N e P) dos lados do triângulo e fixou cordas unindo as estacas M e N, M e P e P e N.

37. 45. 50. 64 . 72.

QUESTÃO 179 João fez uma viagem de ida e volta entre as cidades de Icaraiju e Itabaraqui em seu carro, que pode rodar com álcool e com gasolina. Na ida, apenas com álcool no tanque, seu carro fez 12 km por litro e, na volta, apenas com gasolina no tanque, fez 15 km por litro. No total, João gastou 18 litros de combustível nessa viagem. Qual é a distância entre Icaraiju e Itabaraqui? (A) (B) (C) (D) (E)

QUESTÃO 180

Sendo assim, pode-se dizer, corretamente, que a área destinada ao plantio de (A) (B) (C) (D) (E)

60 km. 96 km. 120 km. 150 km. 180 km.

As ações de uma empresa sofreram uma desvalorização de 30% em 2011. Não levando em conta a inflação, para recuperar essas perdas em 2012, voltando ao valor que tinham no início de 2011, as ações precisariam ter uma valorização de, aproximadamente,

rosas corresponde a 80% da área total do jardim. rosas corresponde a 75% da área total do jardim margaridas corresponde a 30% da área total jardim. margaridas corresponde a menos de 20% da área total do jardim. margaridas corresponde a 25% da área destinada ao plantio das rosas.

(A) (B) (C) (D) (E)

33

30%. 33%. 43%. 50%. 70%.


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Folha de Redação – Rascunho

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