cg patrimonio

Page 1

patrim么nio

CG



patrim么nio

CG editorial

Heitor Andrade da Silva

colaboradores Heitor Andrade da Silva Marcelo Barros Ana Luiza Texeira Erick Vinicius Silva da Cunha

02


04 05 07

09 21 23

03

patrimônio

CG

patrimônio cultural teorias da restauração de gracia

análise

diretrizes

projetos


Patrimônio cultural... ...é aquilo que nos aquece o coração, é uma chama interna existente em tudo que possui um pouco de nós, que nos identifica. Por isso, o patrimônio cultural está diretamente ligado à identidade, à memória e a história (SOARES;SCHNEINER, 2010)

Envolve os elementos pertencentes à natureza: os rios, a água, os peixes, as cachoeiras, as árvores, as frutas, a terra, etc.

Refere-se as técnicas, ao saber e ao saber fazer. é o que chamamos elementos não tangíveis do patrimônio cultural: um prato (culinária), técnica da renda, técnicas de cura (indígenas), etc. Englobam os objetos, artefatos e construções obtidas através do meio ambiente e do saber fazer: uma igreja, uma cidade, um machado, uma maloca, um móvel, um automóvel.

04


Teorias da restauraçã Se intervir é modificar, a execução de cada intervenção deve-se iniciar a partir de uma crítica metodológica, já

05

que a adoção de um critério racional, um método, na prática do projeto condição necessária, mas não suficiente.


ão Criado nos meados do séc XIX, teve como forte representante Viollet-le-Duc, implica em resgatar as características originais dos edifícios (purificações)

Método historicista

Valoriza acréscimos de valor histórico e artístico de qualquer época. Aceita a consolidação de ruínas, aproveitamento de espaços e anastilose. Não admite recomposições imitativas.

Método arqueologista

Proíbe a reconstruções de ruínas, imitações dos elementos originais e o uso de espaços disponíveis, exigindo que na consolidação esteja claro os materiais e recursos da nova tecnologia empregada. os acréscimos devem ser em “estilo neutral”, é o método mais utilizado.

Método científico

Cada caso tem sua solução peculiar. Não admite reconstrução de ruínas

Não-método

combinação dos métodos arqueológico e científico enfatizando os aspectos plásticos (estéticos). É o método mais utilizado na itália.

Método artístico

06


De Gracia

1991

“Os modernos instrumentos para o projeto de arquitetura serão válidos sempre e quando estiverem dispostos do serviço da lógica geral da estrutura formal onde se dá a intervenção, pois toda nova operação é incorporada ao contexto. Querer desconhecer essa lógica pretendendo a autonomia histórica, não passa de uma herança voluntarista, para não se comprometer com os problemas que apresenta o desenho reflexivo. Renegar o novo pelo novo, equivale a negar a contemporaneidade o seu próprio direito a história.”

Prática Compositiva

07

inclusão

intersecção

exclusão


Níveis de intervenção

Modificação Circunscrita

Modificação do Locus

Conformação Urbana

A intervenção esta circunscrita ao edifício, aceitando os limites volumétricos, mas com particularidades, que se expressam a partir do obedecimento as leis próprias do prédio. Trata-se de manipulações do objeto que entra em regeneração, cresce e se modifica, podendo haver desde a restauração até transformações de sua estrutura interna, ou casos de mimeses.

A escala para avaliar o impacto da modificação é indicada pelo entorno do edifício, afetando, portanto o sistema de relações que caracteriza o lugar. Pode-se incluir neste item, ampliações de certa dimensão a partir de edifícios existentes, corpos autônomos com ligações ou conectores que os integram e novos volumes capazes de atuar como anexos de pré-existentes.

Nesse nível se situam aquelas operações que afetam diretamente o caráter morfológico de uma parte da cidade, estando mais ligado ao terreno urbanístico.

grau de compatibilidade por adjacência

ligações físicas: técnicas conectoras

08


Campina Grande

Localização

09


10


Área de Estudo A área de intervenção está localizada na região central de Campina Grande, cidade média (405 mil habitantes) do semiárido paraibano. Campina Grande é uma cidade que historicamente derivada da troca, e até hoje possui uma feira muito frequentada por habitantes locais e das cidades vizinhas, esta feira e muitos outros serviços, àreas comerciais estão localizadas no centro da cidade que não somente é o centro geografico da cidade, mas também a região de maior vitalidade da cidade, onde se encontram pessoas andando nas ruas, multiplicidades de uso e os grandes

Biblioteca Municipal Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição Teatro Municipal Severino Cabral Terminal de Integração de Campina Grande Terminal Rodoviário de Passageiros Cristiano Lauritzen Área com Restaurantes Área Residencial Museus Área comercial 11

marcos históricos, culturais e arquitetônicos da cidade. O centro da cidade é muito bem suprido de serviço, lazer e comércios, como se observa nos mapas ao lado alem de possuir uma infraestrutura de qualidade, transporte, iluminção e manutenção. No entanto, a região possui alguns edifícios abandonados e vazios urbanos,que subutilizam a infraestrutura local, um desses é um terreno ao lado do Teatro Severino Cabral, que também é composto de outros 6 edifícios que receberão uma intervenção de um edifício multiuso.


50

150

300

12


Evolução Urbana Campina Grande teve seu inicio como ponto de passagem e parada dos tropeiros, e logo se tornou ponto de troca. Em 1790, se torna Vila Nova da Rainha, e começou edifícios públicos e igrejas. A até então vila se tornou cidade em 1864, com a Lei Provincial n°127, nesse momento ela ja possuia diversas igrejas e uma Casa de camara e cadeia, localizadas no largo da matriz, logo após sua denominação como cidade ela tem um rápido crescimento o que é agravado com a cregada do terminal ferroviário em 1907, ponta de trilho, o que fez com que a cidade recebesse produtos de todo o estado, estes se direcionavam para o Porto de Re-

13

cife, e consequentimente teve um grande crescimento de sua feira e das suas atividades de troca. Até 1935 a cidade possuia edifícios em arquitetura colonial e ruas estreitas que foram criadas expontaneamente a partir dos edifícios e topografia, o que é mudado com a chegada do prefeito Vergniaud Wanderley,que iniciou uma reforma urbana na cidade, que transformou a cidade, criando a Avenida Floriano Peixoto que ainda hoje possui grande importância viária para a cidade e criando leis que valorizavam a modernização da cidade, toda essa mudança poder ser percebida atualmente na sua região central um vasto patrimonio edilício protomoderno e moderno.


1985 1960 1943 1937 1918 1907 1864 1790

50

150

300

14


Tombamento O Centro Histórico de Campina Grande é uma área deliberada (em 2003) e delimitada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) em 28 de junho de 2004, compreendendo um cinturão englobando ruas e praças centrais da cidade, para conhecer sua fronteira, caminharemos pela cidade, a saber: iniciando na esquina da rua Vila Nova da Rainha, antigo Sítio das Barrocas, onde foram edificadas as primeiras construções da então vila, nas costas da igreja Matriz, seguimos por esta rua, entrando à direita na rua João Lourenço Porto, depois à esquerda na rua Dr. João Tavares, em seguida à direita indo ao encontro da Praça Cel. Antônio Pessoa, contornando-a e seguido direto até o encontro com a rua Rui Barbosa, subindo a direita, cruzando a Av. Floriano Peixoto e passando pela Av. Getúlio Vargas, seguindo pela rua Miguel Barreto, percorrendo parte da Rua João Pessoa, contornando a Pra-

15

ça João Rique, indo pela Maciel Pinheiro, encontrando a Barão do Abiaí, em seguida indo pela rua Peregrino de Carvalho até encontrar a rua Afonso Campos, finalizando a caminhada de onde partimos, na esquina da rua Vila Nova da Rainha. Da área tombada fazem parte todas as ruas e praças que se encontram no perímetro citado acima, temos aí o epicentro velho da cidade, as mais antigas ruas e becos, com suas edificações que remontam dois momentos: primeiro, o período em que Vergniaud Wanderley governou o município (entre as décadas de 1930 e 1940), reformando estruturalmente suas ruas, tendo que pra isso demolir prédios históricos como a Igreja do Rosário e outros, realinhando ruas e avenidas, e segundo o que restou desta intensa mudança, prédios como o Pavilhão Epitácio, na rua Monsenhor Sales. Oliveira, Santos 2010


Área de Intervenção Centro histórico (IPHAEP) Zona de preservação (Lei municipal)

50

150

300

16


Edifícios e E V L spaços

A- Possui como grande influencia o Parque do Açude Novo, Terminal de Integração de Ônibus e o Teatro Municipal Severino Cabral. Este parque, é uma área muito subutilizada, isso ocorre devido a vários motivos, é observado que o parque está cercado de limites, a topografia, vias de transito rápido e edifícios que dão as costas para o parque, como a própria Integração. A região norte, possui mais prédios residenciais, em sua maioria com todos os recuos, com uma grande variação de gabarito e de tempos históricos. Já na parte sul, é contrado edifícios de serviço, governamentais e comerciais. B- Essa é a região de comercio e serviços mais importante da cidade, a maioria de seus edifícios são do estilo Protomoderno, com uma ocupação de lote colonial, e áreas de influencia são as ruas Maciel Pinheiro e Venancio Neiva C- Região tombada pelo IPHAEP, suas áreas de maior influencia são a Av. Floriano Peixoto, A Praça da Bandeira e Clementino Procopio. Essa região possui uma grande vivacidade, diversos tipos de usos, gabaritos, tipologias e tempos históricos, passando pelos edifícies modernos, contemporâneos e coloniais. D- A histórica Feira Central é o principal agente dessa área, a feira de rua ocupa suas principais ruas, principalmente nas quartas

17

e sabados, desse modo grande parte dos edificios, principalmente ao leste, possui usos comerciais, de armazenamento ou são sub utlizados. No entanto, os edifícios localizados mais ao leste se é encontrado serviços e habitações E- Grande parte dessa área é compreendida pelo Parque do Povo, que possui grande importancia cultural para a cidade, pois recebe no mês de junho, a Festa de São João, no entanto, nos outros meses do ano, tem o uso pela população prejudicado devido ao microclima criado pela piso de concreto e falta de vegetação, a falta de intereção com os edifícios do entorno que em sua maioriadão as costas para o parque e a utilização da área para interesses privados, como em shows e venda de automóveis. Os edíficios do entorno imediato do parque são em sua maioria de serviços e do governo, no entanto seus usos vão se torntando residenciais quandos estes vão se distanciando do parque, Seu gabarito é baixo, no extremo leste possui uma ocupação de lote colonial, os edifícios da região central e oeste variam entre modernos e galpões F- Compreende uma região com uma tipologia residencial, geralmente com todos os recuos, gabarito entre um e dois pavimentos em arquitetura moderna. Nos últimos anos essa tipologia está sendo rádicalmente transformada, com a inserão de edifícios altos para a classe alta da cidade e também

erdes

ivres

mudando o microclima da região, devido aproximidade do conjunto vertical com o Açude Velho. Este açude é um espaço livre com muita vivacidade, tendo movimento durante grande parte do dia, apesar de seu corpo d’água ser muito poluido. G- Essa área possui como grandes influencias a Avenida Canal e a Fiep, que é um edifício modernista que separam a região central ao norte do José Pinheiro, bairro ao sul, que possui uma tipologia predominantemente residencial com edifícios baixos e com todos os recuos. Já na parte norte se é encontrado galpões, que atualmente tem uso comercial e o Instituto de Saude Elpidio de Almeida H- Onde está localizado a Estação Velha, atualmente, o museu do algodão, que foi um dos produtos mais importantes da cidade e região durante o inicio do séc.XIX. Essa área está repleta de galpões, em grande parte subutilizados. Como em ”G”, está recebendo edifícios altos a beira do açude. I- Essa região separa a região central do Catole, bairro residencial da cidade, onde se consegue observar uma maior quantidade de habitaçõe unifamiliares contemporâneas com gabarito baixo entre 1 e 3 pavimentos. O ponto de maior importancia dessa área é o Parque da Criança. Este parque, foi fundado em 1993, é um espaço público bastante utilizado e valorizado pela população.


B D

C A

G

F E

I H

Área de Intervenção Subutilização Problemas ambientais

50

150

300

18


Circulação A- Essa área recebe grande parte do sistema viário da cidade, pois é onde está localizado o Terminal de Integração de Ônibus da cidade. Como Grande parte da região central, “A“ possui elevados desníveis, o que dificulta a acessibididade para o pedestre e bicicletas. É observado alguns conflitos entre pedestre e veículos que isolam o Parque do Açude Novo, o Terminal do Teatro e do resto do Centro da cidade. B- Na década de 1980, essa região era um grande calçadão, utilizada pelos pedestres e vendedores ambulantes, logo depois foi transformada em vias que dão prioridade ao carro, mas ainda possui ruas bem iluminadas, com boa largura como em grande parte do centro. C- Essa é a região com melhores calçadas e onde se dá mais prioridade aos pedestres na cidade, apesar de possuir uma topografia acentuada o que dificulta o acesso cicloviário. A av.Floriano Peixoto tem grande importância para essa região pois concentra grande parte das paradas de ônibus, que se direcionam ou chegam da Integração, além de concentrar pontos de taxi e mototaxi. Possui alguns conflitos entre pedestres e veículos que

19

atualmente são “resolvidos” pelo municipio com a construção de barreiras físicas que impossibilitam a passagem do pedestre, dando prioridade ao carro. A Rodóviaria Velha inserida em “C“ também é um ponto de grande importância para a cidade, pois conecta o centro de Campina Grande com as cidades vizinhas que em grande parte dependem dos serviços, trabalho e principalmente educação de Campina. D- Parte de suas ruas são fechadas para a feira, o que é expandido nas quartas e sextas, seus eixos principais é a Vila Nova da Rainha e Taváres Cavalcante, que recebe ônibus e maior fluxo de carros. Se é encontrado pontos de ônibus para outras cidades, vans e carga e descarga devido a sua localização próxima a Feira Central. E- Seus mais importantes eixos sao a rua dr. João Moura e Sebastião Salgado, pois conectam a região sul a norte sem passar pelo a Floriano Peixoto. F- Essa área possui calçadas acessiveis, ruas e calçadas largas e bem arborizadas, no entanto, possui uma baixa densidade construtiva, desse modo, suas ruas possuem pouca movimentação e vivacidade. O que so é transfor-

mado na rua Dr. Severino Cruz, que está as margens do açude. G- Um dos grande eixos da cidade é a Avenida Canal, onde estava localizado o antigo Riacho da Piabas, apesar de atualmente ser poluído, tinha como objetivo receber a água pluvial da região mais alta, o centro da cidade. Atualmente, possui uma faixa de ônibus e alguns pontos de congestionamento, no entanto sua principal caracteristica é a de limite, separando o bairro do Zé Pinheiro do Centro, o que dificulta o acesso do pedestre devido ao seu grande fluxo de carros. H- As Ruas Beijamim Constatino e Paulo de Frontim são grandes conectores viários entre o catolé e o centro da cidade. Essa região possui conflitos entre pedestre e veículos devido ao grande percentual e remificação de vias o que dificulta o cruzamento do pedestre, e também possui congestionamentos principalente nos horários de pico I-Essa região possui várias conexões entre o catolé, o mirante e o centro, no entanto, se utiliza de giradouros, que são bastante utilizados na cidade, mas geram congestinamentos, espaços sem uso e de difícil acesso para o pedestre.


B D

C A

G

F E

I H

Área de Intervenção Conflito entre pedestre e veículo Congestionamento 50

150

300

20


Diretrizes e Ações

Patrimônio Patrimônio Patrimônio Legislação: -Criação de zonas funcio-

nais; -Expansão da zona de preservação patrimonial; -Regulamentação legislativa: instrumentos de uso e ocupação

Requalificação/ressignificação de edifícios antigos e/ou abandonados Circuito Cultural: -Limpeza de fachadas;

-Selo na edificação; -Criação de comissão; -Circuitos culturais: físicos e livres; -“Mirantizar” os edifícios

21

Mobilidade Mobilidade Mobilidade Tratamento de vias

-Humanização -Acessibilidade -Vias compartilhadas, ciclovias -Sinalização de circuitos

Requalificação de estrutura viária:

-Restrição por uso temporal -Redesenho por anéis viários -Integração linear de transferência + estações externas com bicicletários (modais diversos) -Redução no número de vagas e concentração em edifícios garagem

Espaços Livres Espaços Espaços Livres Livres Despoluição dos corpos d’água:

-Requalificar os usos dos corpos d’água -Reaproximar a cidade dos corpos d’água

Infraestrutura:

-Melhorar iluminação, sinalização, mobiliário urbano

Conexão do Sistema de Espaços Livres:

-Demolição das quadras que ficam entre o Açude Velho e o Parque do Povo -Integrar o Açude Velho com o Parque da Criança através do fechamento da rua, qualificando o espaço. -Integração entre Açude Novo e o Parque do Povo, qualificando o espaço. -Integração entre o Açude Velho e a FIEP -Criação de espaços livres em áreas predominantemente residenciais e/ou lotes vazios, intralotes e afins -Estruturação de espaços livres espontâneos, como a Rua das Castanholas (parklets, fechamentos de ruas)


Lotes Espaços livres existentes

Lotes Estações de transferência Edificios livres icônicosexistentes Espaços Demolir

Estações de transferência Conjunto icônico Espaçosicônicos livres intralote Edificios Integrações espaciais

Demolir

Circuito cultural

Conjunto Integraçãoicônico linear Circuito de espaços livres

Espaços livres intralote Integrações espaciais Circuito cultural Integração linear Circuito de espaços livres

50

150

300

22


O Restaurante Popular das Boninas é uma proposta de intervenção em uma área do centro histórico de Campina Grande. Está inserido no prédio da antiga indústria têxtil Marques de Almeida, localizado entre a rua Félix Araújo e a avenida Getúlio Vargas.

23


A ideia surgiu após uma pesquisa de campo no bairro do Centro, na qual foi constatada uma grande procura pelo serviço de restaurante popular e, em contrapartida, um fornecimento insatisfatório, que se deve principalmente pela falta de infraestrutura para atender a demanda Ao mesmo tempo, constatou-se que existe um abandono generalizado das edificações históricas tombadas na área. Além disso, há uma ausência de espaços públicos que sejam seguros e confortáveis, dedicados ao repouso no Centro, onde boa parte das pessoas trabalha e passa o dia. A realocação do restaurante popular para o prédio das Boninas serve de solução tanto para a possibilidade de melhoramento desse serviço, quanto

para a criação de um fluxo de pessoas em uma área pouco procurada do Centro. O edifício é de muita importância para a cidade de Campina Grande e possui grande valor histórico. Com o novo uso de restaurante popular e espaço de vivência, passará a atrair mais movimentação e, consequentemente, mais pessoas conhecerão sua história. A edificação foi fundada em 1922, com o caráter de indústria têxtil. Projetada e construída pelo seu proprietário, Dionísio Marques, possui 3400m². Hoje em dia, engloba o seguinte conjunto de propriedades: Edifício n° 151A, Lojão dos Usados, Loja Belo Móveis LTDA, Loja Só Usados e Extensão Vitrola.

2

24


1933

1970

situação atual

EVOLUÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

PRESERVAÇÃO DA TOPOGRAFIA E DA ESTRUTURA

3

25


A intervenção dialoga com o edifício respeitando sua preexistência, mas entendendo que toda e qualquer modificação realizada faz parte da sua história: a diversidade de usos da edificação ao longo do tempo; a construção de uma parede ou de um anexo; uma abertura feita na fachada ; a coberta que cedeu; a sua estrutura que ficou exposta . Sendo assim, buscou -se manter seu aspecto atual, trazendo traços de contemporaneidade que dialogassem com os elementos e materiais já existentes na edificação, remetendo ainda mais ao ambiente fabril.

N

N

4

26


Para seu completo e correto funcionamento, um restaurante popular precisa obedecer a uma série de especificações, com o fim de garantir agilidade no serviço aos seus usuários, a educação e a qualidade alimentar. Para isso, as unidades de alimentação e nutrição precisam lidar com fluxos complexos que envolvem usuários, profissionais, gêneros alimentícios e lixo produzido, pois prezam pela segurança alimentar. Cuidados inerentes à qualidade dos alimentos e conservação dos seus aspectos naturais são garantidos pelas suas condições de transporte, higiene e armazenamento, o que traz à tona a importância e necessidade de um projeto arquitetônico de qualidade quando o assunto é a saúde pública. Os setores administrativos possuem fluxos que se resolvem dentro de uma dinâmica própria, permitindo acesso às demais áreas apenas ao administrador geral e nutricionistas que, assim como os demais funcionários, devem realizar uma pré-higienização para que o acesso até a cozinha não se torne um problema.

5

27


Neste projeto, buscou -se não cruzar os fluxos de produtos e lixo produzido. Os alimentos passam pelos setores de “recepção, pré-higienização e pesagem de gêneros”, “estocagem”, “pré-preparo” e “cocção” de maneira isolada, até o momento em que são servidos. Do refeitório, os utensílios utilizados partem direto para o setor de higienização, onde são posteriormente estocados . As sobras, consequentemente, vão para o lixo.

6

28


Refeitório público, com objetivo de atender não apenas as pessoas que já frequentavam o restaurante popular, mas também novos usuários, atraídos por um ambiente mais confortável. O projeto tem como importante objetivo, proporcionar um espaço de lazer e descanso, que seja confortável e seguro, em meio ao centro da cidade. Além disso, criar um ambiente onde as pessoas não vão apenas para comer uma refeição rápida, mas que possam permanecer por mais tempo, conhecendo pessoas ou vivenciando a história.

O prédio cria um diálogo entre o público e o privado, funcionando algumas vezes como uma extensão da rua. Tornando essa transição de ambientes algo pouco perceptível. O que influencia de forma indireta no caráter social e urbano do seu entorno.

7

29


8

30


O projeto tenta resgatar o passado e valorizar a história da edificação de várias maneiras. Além da preservação da estrutura, da escolha de materiais que remetam ao passado industrial, e da tentativa de mostrar as modificações que ocorreram ao longo do tempo e que fazem parte também da história do prédio, a intervenção também dispõe de um espaço para exposições culturais e educativas. Fazendo com que o morador conheça mais sobre sua cidade. Essa intervenção está diluída na planta de projeto, tornando a busca por esse conhecimento uma atividade mais atrativa e prazerosa.

Foi constatado que o restaurante popular é um ambiente mais frequentado por idosos. E que, muitas vezes, é a única forma de lazer de um grupo de pessoas. Além de tornar o lugar mais agradável para eles, o novo restaurante popular tenta trazer pessoas de outras faixa etárias para essa convivência, como jovens e crianças. Já que também foi percebida, no entorno, uma ausência de atrativos para esse público.

9

31


10 32


33


34


35


36


37


38


39


40


41


42


Campina Grande é um polo nas áreas de comércio, indústria e serviços. Porém, possui lacunas de desenho urbano, gestão e planejamento. No que se trata do Centro da cidade, observa-se um grande problema de concentrações de fluxo de veículos, com pouca ou nenhuma valorização do pedestre e dos transportes de uso coletivo. Além disso, há escassez e inadequação do mobiliário e do emprego da vegetação, o que contribui para a subutilização dos espaços públicos. Essas barreiras urbanas acentuam também o fenômeno de descaracterização do valor do patrimônio, já naturalmente em risco pelo avanço imobiliário. Contudo, o Centro de Campina possui potencialidades que se sobressaem diante dessas problemáticas, possuindo um acervo arquitetônico, histórico e cultural rico, diverso e relativamente bem conservado, espaços livres com grande viabilidade de integração, e um potencial turístico conhecido a nível nacional.

INTERVENÇÃO URBANA

ARQUITETURA E URBANISMO | UFCG ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS DOCENTES: HEITOR ANDRADE | MARCELO BARROS

43

DISCENTES: AGHARAD SETUBAL | IGOR MICHEL | RAIZA ANDRADE | RAQUEL ALVES

Com isso em mente, e fazendo uso dos instrumentos urbanísticos pertinentes ao trato do patrimônio, além daqueles que dão suporte ao desempenho do urbanismo sustentável, as decisões que guiaram as intervenções urbanas da equipe deram prioridade ao reajuste da escala da cidade, dos fluxos dos Centro e da eficiência na mobilidade urbana. Humanizaram-se vias em favor do passeio a pé, que permitem ao campinense redescobrir, e conhecer novos lugares de Campina, resgatando uma imagem esquecida de cidade, que só se é apreendida através da caminhada e da observação da própria. O conceito dos grandes calçadões no Centro foi resgatado, possibilitando novas vistas da cidade até então coberta por placas comerciais e vagas de estacionamento, que escondiam uma infinidade de fachadas e estilos arquitetônicos distintos, representantes materiais do patrimônio urbano campinense. Além do tratamento viário e da ideia de reaproximação da população com o patrimônio construído, os espaços livres que estão no raio da poligonal de intervenção também foram requalificados afim de aportar a nova demanda. Por haver determinadas leis que protegem esse patrimônio, as intervenções propostas buscam ser pouco intrusivas, ao mesmo tempo em que otimizam a eficiência dos fluxos no Centro por inteiro. A ideia de resgate dos calçadões, por exemplo, é uma das diretrizes que se justificam a partir dessa premissa.


44


FLUXOS REDEFINIDO PEDESTRES E VEÍCUL

RUA FELIX ARAUJO

CALÇADÃO DA CARDOSO VIEIRA

45


OS A FIM DE EVITAR CONFLITOS ENTRE LOS AUTOMOTORES

INTERVENÇÃO URBANA

TOTEM COM INFORMAÇÕES SOBRE AS EDIFICAÇÕES

A partir da existência de fluxos bem definidos, a proposta busca otimizá-los, trazendo fluidez, democratização o espaço público e visibilidade às edificações históricas. As calçadas foram readequadas às normas existentes para que permitissem o trajeto de pessoas com mobilidade reduzida; os canteiros centrais deixaram de ser apenas espaços de embelezamento paisagístico e agora servem ao passeio e à permanência de pessoas; as vias foram redesenhadas para que o fluxo de veículos que passam pelo centro histórico fosse diminuído; a vegetação foi incorporada à paisagem urbana, marcando o sistema de espaços livres públicos e deixando os percursos mais agradáveis; a sinalização foi readequada e a rede elétrica foi transferida para o subsolo, livrando os edifícios de possíveis bloqueios à sua visibilidade; e um novo mobiliário urbano foi inserido para trazer novas dinâmicas de lazer e permanência no centro. Além dessas medidas, as edificações históricas e icônicas passaram por processos de requalificação, que consistem na remoção de possíveis placas e anúncios comerciais que escondiam suas fachadas; a manutenção das mesmas, por meio de pintura que remeta às suas cores originais e do tratamento de esquadrias; identificação por meio de selo que informa dados importantes, como seu ano de construção, arquiteto responsável, estilo arquitetônico, e fatos curiosos que fizeram a história daquele edifício

RUA VENÂNCIO NEIVA LIMPEZA DE FACHADAS

46


AV. FLORIANO PEIXOTO

RUA MARQUÊS DO HERVAL

RUA VENÂNCIO NEIVA

47


48


49


50


Os espaços foram pensados com a finalidade de serem propícios para criação. O objetivo era estimular o usário, por isso adotou-se esse estilo mais urbano, com ponto de cores, uso e mistura de texturas e diversos materiais, tentando trazer um pouco do “urban art” para ambientes internos. Outra coisa que vale a pena citar é que a xilogravura está presente também nos ambientes, o que faz referência a cultura regional. Tentou-se também utilizar releitura de móveis de época, na tentativa de acentuar o estilo arquitetônico da edificação.

51

0

1

3

5m


rampa i=8%

SOBE

A

A'

B'

SOBE

DESCE

A

A' SOBE

B'

B

DESCE

DESCE

A

B

A'

52


53


Copa/cozinha

54


CafĂŠ interno

Salas d

55


CafĂŠ externo

de trabalho

Sala de espera

56


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

parque do povo

57

PATRIMÔMIO Circuito Cultural. Limpeza de fachadas. Selo edificação. Criação de comissão. Circuitos cultura físicos e livres. Legislação. Criação de zon funcionais. Expansão da zona de preservaç patrimonial. Regulamentação legislativa. Instrumen de uso e ocupação. Requalificação/ressignificação edifícios antigos e/ou abandonados.

MOBILIDADE Requalificação de estrutura viária. Redesenho anéis viários. Integração linear de transferênc Tratamento de vias. Humanização. Acessibilida Vias compartilhadas. Ciclovias. Sinalização circuitos.

CICL

CAM

ACA

FUT

VÔL

PIST

PARQUE DO AÇUDE VELHO

PLAGROUND

BICICLETARIO

PIST ACADEMIA

PIRÂMIDE

PRAÇA DE MINI EVENTOS

COMÉRCIO CULTURAL

PRAÇA DE EVENTOS SEMANAIS

TÚNEL

ESPAÇOS LIVRES Conexão do Sistema de Espaços Livres. Demoliç das quadras que ficam entre o Açude Velho e o Parq do Povo. Integração entre Açude Novo e o Parque Povo, qualificando o espaço. Criação de espaços liv (intra-lotes). Infraestrutura. Iluminação. Sinalizaç Mobiliário urbano.

PARQUE DO AÇUDE AÇUDE NOVO

Com o intuito de valorizar o Patrimônio histórico da cidade de Campina Grande, tornando-o mais atrativo e propício para apropriação por parte da população, foi proposto uma intervenção nos espaços livres públicos na região do centro histórico da cidade. Inicialmente foi estabelecido um circuito cultural e de espaços públicos livres, onde as pessoas pudessem transitar com maior facilidade, contemplar exemplares do patrimônio arquitetônico e desfrutar de áreas de lazer, por exemplo. A área de estudo abordada nesse trabalho é o Parque do Povo e seu entorno, pois é um espaço que abriga eventos diversos além de ser um cartão postal da cidade. Um dos objetivos era que houvesse uma maior interação entre o nosso objeto de estudo com áreas como o Açude Velho e Açude Novo, formando um grande sistema de espaços livres, dessa forma, analisamos algumas medidas que viabilizassem essa integração espacial. Dentro dessas medidas podemos citar o desvio de fluxo de algumas vias e a retirada de algumas quadras que funcionavam como barreira física, impossibilitando o diálogo direto entre esses espaços. Esse nova área abrigaria diversos equipamentos e passeios com a finalidade de trazer vitalidade para o espaço não só em época de eventos, mas consolidar o parque como um espaço do povo, de fato. Como já foi dito, o Parque do Povo abriga diversos eventos, inclusive um que é considerado patrimônio imaterial de Campina Grande, O Maior São João do mundo. Isso foi um fator preponderante na hora de propor intervenções na área, tendo em vista as multiplas formas de ocupação do espaço. Esse foi um dos maiores desafios, viabilizar a apropriação de uma vasta área e compatibilizar essa ocupação as atividades e eventos que acontecem periodicamente.Desta forma, concluiu-se que é possível atender a demandas diferentes de diversos programas no mesmo espaço, através de mobiliários e atividades que se adequassem com sua necessidade. Outro fator que foi levado em consideração foi trazer dinamicidade para o local, seja através do mobiliário móvel proposto ou até mesmo na paginação de piso. O programa proposto abriga diversas atividades, incluindo comércio popular, feira de artesanato, área destinada a apresentações culturais. Sem falar nas atividades que ja ocorrem no espaço, foi destinada uma área para encontro de food-trucks, treinos, rodas de capoeira e outros. Outra proposta feita tem a finalidade de integrar fisicamente o Parque do Povo ao Parque Evaldo Cruz, tirando partido da topografia. Isso aconteceria através de um túnel, que seria uma extensão das atividades realizadas com a finalidade de gerar um grande espaço de interação. Requalificar o espaço urbano da área e suas adjacências, para a convivência coletiva na escala do pedestre, valorizando o patrimônio arquitetônico existente e as tradições da cultura popular local, através de um novo ordenamento espacial e paisagístico é finalidade do projeto.

FES


Lotes Espaços livres existentes Estações de transferência

na ais: nas ção ntos o de

Edificios icônicos Demolir Conjunto icônico Espaços livres intralote Integrações espaciais Circuito cultural Integração linear Circuito de espaços livres

por cia. ade. de

ção que e do vres ção.

DANÇAR

Lotes

MINHADA

TEATRO

Estações de transferência

ADEMIA POPULAR

CONVERSAR

Edificios icônicos

TEBOL

NAMORAR

Estacionamento de apoio

LEI

CONTEMPLAÇÃO

Conjunto icônico

TA DE SKATE

BANCOS

Espaços livres intralote

LISMO

TA DE PATINS

STA

LANCHONETES FOOD TRUCKS

Circuito cultural Circuito de espaços livres

58


1

LEGENDA

2

1. Secult 2. Teatro Municipal 3. Centro cultural Lourdes Ramalho 4. AABB 5. Residência Alaíde Muniz 6. Residência na rua Tiradentes 7. Residência na rua Des. Trindade 8. Parque do Povo

5 6 4

3

6

7 8

Aplicação de selos nas edificações com estilo arquitetônicos representativos na cidade. A preservação é fundamental não só para o reconhecimento da história do local, como também para o reconhecimento do Patrimônio pelos moradores e atrair turistas à visitação. ESTAÇÃO DE TRANFERÊNCIA Com o objetivo de facilitar e variar os deslocamentos, minimizar conflitos no trânsito e impactos ambientais, a estação de transferência tem seu acesso de entrada pela rua Tiradentes e saída pela Treze de Maio. Conta com vagas de automóveis, bicicletário, espaços de convivência e sinalização. Além disso, precisa oferecer conforto aos usuários, com mobiliários adequados, bancos de apoio, iluminação, painéis destinados às informações das linhas de onibus e transportes alternativos e acessibilidade universal.

tratamento de

vias e fluxos

59

Na proposta o fluxo das vias no geral permanece o mesmo, com alterações somente nas duas que passavam pelas quadras entre o Parque do Povo e o Açude Velho. Como o objetivo é unificar o espaço, as vias Frei Caneca e Otacílio de Albuquer que tiveram seus fluxos interrompidos e desviados, com a finalidade de priorizar o passeio do pedestre e ciclista.

Parq

Estaç

Tratamento das vias, adequaçao de calça mento e pavimentação, alargamento das calçadas, arborização, iluminação (já existente) e a preocupação com a acessibili dade universal, tornando os passeios mais fáceis, confortáveis e seguros e convidativos para o pedestre, na finalidade de promover o uso de transportes alternativos.


o parque

do povo

O parque do povo é ums espaço consolidado pela cultura da cidade, abriga diversos eventos em várias escalas, porém pode-se afirmar que é subutilizado na maior parte do tempo devido a sua extensão e a ausência de atrativos no local. um dos maiores desa fios foi compatibilizar os diferentes programas que o parque abriga, sem inviabilizar nenhum evento e fazer com que o espaço fosse mais convidativo.

TRANSPORTES

que do Povo

ção de transferência

ESPORTES

ÁREA PERMEÁVEL

ESPORTES

FLUXOS DAS VIAS

60


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

parque do povo

TÚNEL O túnel é uma forma de integração entre o Parque do Povo Parque Açude Novo, de forma que o lazer e o passeio do ped tre e ciclista não sejam interrompidos pelo trânsito da Rua T de Maio. O espaço é uma ótima alternativa para manobra skates e patins, além contar com uma pequena arquibanc bancos e balanços. As pinturas das paredes são colorida dinâmicas, estimulando a diversão.

EVENTOS SEMANAIS Aproveitando as atividades que já costumam ocorrer no está área é destinada para tais, porém que especificas para ca dia da semana. Dias para espaços de Food Trucks, outros pa aulas de Danças (como capoeira), treinamento de futebol am cano e feiras. A área é “livre”, porém reservadas para a colo ção (e retirada) dos equipamentos necessários. Essa soluç confere ocupação do espaço todos os dias da semana, além atrair públicos diferenciados.

PRAÇA MINI EVENTOS O espaço foi destinado para pequenas galerias de comérc artesanato, que se complementam com uma área de conví encontro, com mobiliários móveis e um pequeno palco possíveis apresentações diárias, conferindo entretenimen população durante todo o ano. No período do São Jo ambiente não é prejudicado, pois o mesmo pode ser desoc do.

61


oeo des Treze as de cada, as e

local, ada ara meri oca ção m de

cio e ívio e o para nto a oão o cupa

-

-

-

CORTE - RUA SEBASTIÃO DONATO

Foi realizado o alargamento das calçadas já existes para incentivar o deslocamento a pé dos usuários, além da criação de uma calçada nas bordas do Parque do Povo. Adequar as calçadas as normas de acessibilidade universal foi uma diretriz para realização das intervenções em todas as vias tratadas. 62


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

parque do povo

ACADEMIA A academia popular é constituída de equipamentos que tamb podem ser retirados quando necessários. O local pode at pessoas em diversos horários do dia, deixando-o sempre e movimento.

PLAYGROUND O Playground como não está incluído no espaço da realizaç dos eventos, é um ambiente mais permeável e verde, c equipamentos e mobiliários fixos. Um ambiente de recreação ar livre que atrai crianças e adolescentes, estimulando a ativida física e entretenimento.

PRAÇA Integrando o Parque do Povo com o Açude Velho, há a presen de áreas permeáveis com passeios arbóreos agradáveis e dinâm cos para pedestres e ciclistas. O espaço ainda conta com um be bicicletário .

63


bém trair em

ção com o ao ade

nça mi elo

-

CORTE - RUA MIGUEL COUTO

Com intuito de realizar a integração entre o Açude velho e o Parque do povo, a solução encontrada foi a implantação de faixas elevadas na Rua Miguel Couto. Essas faixas para travessias de pedestres tem como objetivo oferecer segurança, de forma a melhorar a acessibilidade, propiciar aos condutores maior visibilidade das travessias além de agirem como redutores de velocidade nos cruzamentos de ruas e locais que oferecem riscos ao pedestre e condutores. 64


INTERVENÇÃO URBANA

AÇUDE VELHO – PARQUE DA CRIANÇA

AÇUDE VELHO – AV. GILÓ MENDES – CANTEIRO CENTRAL ANDERSON NUNES 65

DANIEL MENESES

MARIAN


Com a busca e a necessidade de termos cidades mais humanas, acessíveis e sustentáveis é necessário que pensemos em espaços mais atrativos em que as pessoas se apropriem dos mesmos, para isso é de extrema importância que demos nova vida a espaços anteriormente subutilizados para um novo uso ou sua requalificação tomando como base os preceitos que contribuíram no surgimento do local e respeitando seu entorno, fazendo com que a população tenha novos lugares “para chamar de seu”. Com esse pensamento foi proposto uma intervenção na região leste da cidade de Campina Grande, mais precisamente no perímetro compreendido entre o edifício da Federação das Industrias da Paraíba – FIEP e o Parque da Criança, abarcando parte do entorno do açude velho. No estudo para a intervenção foi observado o que a região tinha de potencialidade e quais problemas poderiam ser solucionados através de uma nova perspectiva para o local, a preservação do patrimônio, a mobilidade urbana, e a subutilização existente nos espaços serviram de base para a proposição de uma requalificação para região em questão. A intervenção urbanística inicia-se pela quadra da FIEP, local onde encontramos um potencial elevado e que a partir dele permitiu-se observar melhor a proposta de intervenção para a região. Na quadra da FIEP existiam vários espaços subutilizados que eram anteriormente segregados por grades, esses espaços foram transformados em ambientes de vivência para a população, a partir da retirada dessas grades e da criação de uma grande praça que possuindo vários atrativos como uma biblioteca, um banco, um centro de convenções, uma estação de transferência de passageiros além de um edifício garagem, melhorando assim a permeabilidade do local e incentivando o uso mais intensivo do transporte público através da estação de transferência. Entre a FIEP e o açude velho temos uma pequena praça que fica isolada por duas via de fluxo intenso, para solucionar o problema de ligação entre esses espaços além de diminuir a velocidade operacional da via, foram instaladas faixas elevadas que dão maior segurança ao transeunte além de fazer uma conexão mais segura com esses espaços, além disso, parte do trafego de veículos foi desviado para o bairro do José Pinheiro diminuindo substancialmente a circulação de veículos nesse trecho. Nas proximidades do Parque da Criança foi observado a falta de ligação entre o Parque e o Açude Velho, pois, um espaço criado inicialmente para o estacionamento dos carros que utilizam esse local transformou-se em uma via de trafego de veículos, fazendo com que esses espaços ficassem divididos, com isso foi interrompida a via de tráfego, fazendo seu desvio por uma rua que margeia o Parque da Criança e com isso implantou-se um grande calçadão onde foi instalada uma ciclovia e demos uma nova vida criando uma relação de maior contato com o Açude Velho através da construção de uma escadaria-arquibancada para contemplação e descanso. No entorno do parque criamos uma ciclofaixa para humanizar o transito trazendo a possibilidade de as pessoas utilizarem o local com mais segurança e conforto, criando assim um grande corredor que interliga a nova Praça da FIEP com o Açude Velho, chegando ao Parque da Criança

NA ANDRADE

CANTEIRO DA AV. CANAL – AV. CANAL -FIEP MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 66


PRAÇA As praças são unidades urbanísticas fundamentais para a vida urbana e o seu modo de tratamento e uso indicam o nível de civilidade de seus usuários e o exercício dos direitos e deveres de cidadania nela vivenciados. É pelo uso que as pessoas fazem de uma praça um espaço importante para o seu dia-a-dia e convívio social. Podemos dizer, com certeza, que as praças são os espaços urbanos mais visíveis e, por isso, extremamente sensíveis às transformações de caráter modernizante por parte do poder público. Conservar e manter a integridade de uma praça é dever do poder público Alessandra Teixeira Silva

ANDERSON NUNES 67

DANIEL MENESES

O objetivo maior do projeto públicos da cidade onde for estudo propõe uma quebra d térreo.

A praça surge acima do edifí interagir com o entorno. A atividades físicas, playground

O traçado da praça em form obtido a partir da utilização situada em um teto-jardim, plantas rasteiras. O mobiliár diminuir o impacto visual da i

MARIAN


o foi pensado de maneira que englobasse integração social, cultural e uso dos espaços ram estudadas maneiras e atributos atender às necessidades da área de intervenção. O de barreiras e limites que a atual configuração do lote, abrindo assim o acesso livre no nível

ício garagem como uma forma de criar novos caminhos, interligar as edificações no lote e proposta busca atender às necessidades de várias faixas etárias a partir de setores de e espaços de estar e contemplação.

ma geométrica busca garantir a acessibilidade e criar um espaço dinâmico. Este dinamismo, de diferentes cores de um mesmo piso permitindo diferentes visuais no passeio. Por estar o paisagismo foi obtido a partir da utilização de árvores de pequeno porte, canteiros e rio, fabricado em concreto aparente dialoga com as edificações do entorno e auxilia a intervenção.

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 68


MOBILIÁRIO URBANO PLACA INFORMATIVA É perceptível o potencial cultural e quantidade de edifícios icônicos presentes no centro de Campina Grande. Objetivando incentivar o interesse e chamar a atenção da população e do turismo para/com essas edificações, foi pensado um corredor cultural que cruza os principais prédios históricos das cidades. Estes contarão com placas informativas que fornecerão dados como, data de construção, breve histórico, arquiteto responsável e estilo arquitetônico.

ANDERSON NUNES 69

ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA

A ideia de im temporais na cidade surgiu com o o de fluxo e integração dos ônibus ur usuários, maior mobilidade e re otimizando o tempo e os gasto estações seriam distribuídas e Uma deles se loc esta é uma área que apresenta gran pessoas. Na concepção formal da limpo, em que não contribuísse a po formada por dois pórticos metálic extremidades. A implantação da es moldados, visando acelerar o pr superior é constituída de chapa me base cerâmica para a proteção tér de chapa perfurada, formando isolamento térmico e acústico. A pa intertravados. Para atender as que estação foi elevava 40 centímetro ônibus, facilitando assim o embarqu Além da implantação de sinalizaçã pensado de modo a facilitar sua ma limpeza, até mesmo com a chuva.

DANIEL MENESES

MARIAN


mplantar estações de transferências objetivo de solucionar a problemática rbanos. O sistema, gera economia aos eduz o período de deslocamento, os com viagens dos passageiro. As em diversos pontos da cidade. calizaria próximo a FIEP, uma vez que nde conectividade entre transportes e as estações foi pensado um volume oluição visual da cidade. A estrutura é cos, paralelos, com duas curvas nas stação pode ser feita através de prérocesso de montagem. A vedação etálica lisa, recebendo uma pintura de rmica. Contando ainda com um forro um sanduíche oferecendo assim aginação de piso é feito com material estões da acessibilidade universal, a os equiparando-se com a altura do ue e o desembarque dos passageiros. ão tátil. O desenho das estações foi anutenção, seu volume propicia a fácil

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 70


REQUALIFICAÇÃO FIEP

A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba é um exempla sua localização nas proximidades do Açude Velho e do Centro Histórico do muni entorno é uma área bastante utilizada pela população em diversas escalas. O terreno da FIEP possui uma área de 18388m² apresentando Econômica e a Biblioteca do SESI. A atual configuração do terreno torna essas edif acaba subutilizando uma área que tem bastante potencial. Pensando em um campinense, foi adotada a postura de retirar as grades e muros que circundam existentes e a criação de uma praça central buscando potencializar o uso em todos Após a análise de pós-ocupação, algumas problemáticas são fachadas leste e oeste que devido a alta insolação e os exaustores dos ar cond edifício. No entanto pensando na preservação do patrimônio optou-se por não problemáticas, Outra problemática é a cobertura anexa que foi solicitada d Entendendo que a nova coberta acoplada na fachada leste da edificação além d ventos no pilotis, e a permeabilização do espaço,foi idealizado um novo espaço pa O último pavimento do edifício icônico foi projetado pelo arquite é utilizado para um publico mais restrito e em ocasiões especiais, o que também fo permeabilização proposta. Pensando nessa maior integração do edifício com a cid implementação do restaurante panorâmico atendendo tanto os funcionários da ins

ANDERSON NUNES 71

DANIEL MENESES

MARIAN


ar valioso da arquitetura brutalista em Campina Grande, icípio auxilia na sua importância para a cidade, pois seu

o além do seu edifício principal, uma agência da Caixa ficações pouco integradas com o entorno do lote, o que ma maior interação entre esse espaço e a população todo o terreno. Além da relocação dos dois prédios já s os turnos do terreno pela população no geral. o encontradas no prédio da FIEP como a questão das dicionados, acabam prejudicando o conforto térmico do alterar as fachadas, não podendo assim solucionar tais

devido a necessidade de maior espaço para eventos. de descaracterizar o prédio, prejudicava a circulação dos ara eventos mais adequado. eto para ser um restaurante panorâmico, mas hoje ele só oi considerado um problema, pois vai de contra a ideia de dade de Campina através de seu entorno, foi proposto a stituição como a população geral.

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 72


BIBLIOTECA E BANCO ANDERSON NUNES 73

A Biblioteca que agem como uma barreira arquitetônica dos 2 edifícios e edificações. Essa interven encontra no mesmo lote do pr elementos semelhantes. A nova edifi modulação de 9mx10m demarc utilizam o concreto aparente e alvenaria e mobiliário em made O banco se apresentando o mesmo uso qu fachada principal ao sul totaliza existia apenas um vão para tod espaços foram inseridos. DANIEL MENESES MARIAN Visando om banheiros, elevador e deposito


do SESI apresenta seu acesso restringido pela presença das grades e da Caixa Econômica a física entre a biblioteca e o edifício da FIEP. Devido a essa problemática e a divergência em relação à FIEP, foi idealizada uma nova configuração espacial e arquitetônica a essas

nção se configura como um anexo ao prédio da FIEP, de acordo com Nivaldo, visto que se rédio icônico apresentando unidades arquitetônicas distintas, porém utilizando materiais e

icação é formada de dois blocos interligados por uma única coberta. Apresentando uma cada por pilares de 30cmx30cm. Inspirado nas plantas livres modernistas. Os dois volumes e esquadrias de vidro temperado como fechamento, internamente, apresentam paredes de eira. Buscando não destoar do prédio da FIEP. e configura de forma retangular com uma área de 597,62m² dividida em 2 pavimentos, ue atualmente. Já a biblioteca apresenta um formato retangular com uma curvatura em sua ando 846,57m² em seus 2 pavimentos. Seu programa foi ampliado visto que anteriormente das as funções realizadas, nessa intervenção as antigas funções foram setorizadas, e novos

NA ANDRADE MARIANA GOMES SAMARA AGUIAR maior conforto para os usuários da biblioteca, os ambientes de menor permanência como o foram locados na parte oeste da edificação, sendo a parte envidraçada, majoritariamente,

74


EDIFÍCIO GARAGEM

O projeto do edifício garagem surge a partir da necessidade de transform retirada dos estacionamentos existentes. Para atender a essa demanda além da que a de v aumentar a capacidade de armazenamento de veículos motorizados e não motorizados, p agredida atraindo uma maior demanda para o local, dessa forma foi pensado um edifíci segundo e terceiro apenas carros e bicicletas, com isso elaboramos um layout com capacid serem reservadas a deficientes e idosos, e instalando dois elevadores além de uma escada foram instalados dois sistemas de climatização independentes por pavimento, nos quais um sistema de ventilação responsável pela distribuição de um ar mais limpo e agradável, com iss

ANDERSON NUNES 75

DANIEL MENESES

MARIAN


mar o espaço livre existente no lote da FIEP um lugar mais atrativo, para isso foi necessário a vir com a implementação de novos atrativos, foi pensado um edifício em que pudéssemos para tal pensou-se em um edifício garagem subterrâneo, assim a nova paisagem não será io com três pavimentos subsolo, onde o primeiro abrigará carros, motos e bicicletas e o dade para 84 bicicletas, 108 motos e 277 carros respeitando também o número de vagas a a ampla para a circulação dos usuários. Tendo em vista o conforto térmico dos ambientes será de exaustão responsável pela retirada de ar quente e poluído do ambiente e um outro so teremos a renovação do ar constante em todos os pavimentos.

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 76


CENTRO DE CONVENÇÕES

O programa inicial da FIEP, não previa um espaço para a realização de eventos e principal, em estrutura metálica, que atua como extensão dos pilotis. No entanto, a mesma de impedir uma maior integração entre as ruas que margeiam o terreno. Outra problem fechamento das laterais de forma que parte do espaço se torna inutilizável e a vedação tem m² coberta, o espaço não atende a demanda em eventos maiores e não conta com nenhum Diante desses aspectos analisados. Optou-se pela retirada da coberta anexa e a im da população em geral que poderia utilizar o espaço para eventos particulares como format A escolha do local para a implantação do novo centro de convenções foi basea auditórios pois em eventos de grande porte da FIEP ambos os espaços atuariam em conjun subterrâneo que não interferisse na paisagem. O Prédio contaria com dois acessos, o prime antecâmara para situações emergenciais, e um segundo acesso por um teto jardim/praça q em vidro com barras anti-pânico instaladas. A estrutura do prédio é feita em concreto moldado in loco que suportam v aproximadamente 1000 m² e livre de pilares centrais, mas que pode ser subdividido em ocas palco o qual pode ser expandido para suprir necessidade de eventos maiores com estrutura

ANDERSON NUNES 77

DANIEL MENESES

MARIAN


e exposições, para atender esta necessidade, foi proposta uma coberta anexa ao bloco a vai de contra os conceitos originais do projeto de permeabilidade visual do terreno, além mática é a intensa ventilação na área que em ocasiões de eventos, se faz necessário o mporária gera custos extras a cada ocasião. Além disto, apesar de possuir uma área de 1400 ma estrutura de apoio próxima como banheiros, cozinha e palco. mplantação de um novo espaço para atender à demanda de eventos tanto da FIEP, quanto turas, casamentos, etc. ada principalmente na necessidade de proximidade deste espaço para com o bloco de nto. Buscando ainda manter o princípio de permeabilidade visual, optou-se por um prédio eiro se daria na laje de acesso aos auditórios a partir de três elevadores e um elevador com que conta com uma grande escadaria em concreto de 20 metros de largura e oito portas

vãos de até 20 metros. O salão do centro de convenções é um grande espaço de siões de eventos de menor porte a partir de divisórias móveis. O salão conta ainda com um móvel e uma recepção próxima ao hall de elevadores.

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 78


RESTAURANTE PANORÂMICO

O projeto propõe um restaurante panorâmico, localizado na cobertura do prédio d sociedade. O objetivo é criar mais um lugar que permita a conexão de pessoas em que elas No estudo da abordagem projetual do restaurante, buscou-se preservar a identid FIEP. A intervenção trata-se apenas de uma atualização funcional do espaço, sendo assim adaptação do espaço a nova demanda, fizeram-se necessárias alterações circunscritas na p acessibilidade. O programa é composto por um setor social (bistrô, recepção, banheiros e restaura dispostos buscando favorecer os fluxos e otimizar o espaço. O único acesso ao restaurant andar. O vidro é o material predominante da fachada, traz transparecia e leveza ao ambie vista panorâmica da cidade. Diante da grande expressividade arquitetural do restaurante optou-se por uma a grande protagonista do lugar. Buscou-se também manter a identidade do local, por causa disso, o piso e o forr que se utilizou o mobiliário original, como as cadeiras, mesas e sofás, e novos mobiliários se

ANDERSON NUNES 79

DANIEL MENESES

MARIAN


da Fiep, que funcionará como uma extensão dessa rede de espaços livres pensados para a possam compartilhar e usufruir do potencial visual e social do restaurante. dade e o patrimônio dessa herança da arquitetura moderna paraibana que é o prédio da m, optou-se pelo mantimento do volume existente. No entanto para que houvesse uma planta original do pavimento, como a criação da cozinha e a adaptação dos banheiros para

ante) e um setor de serviço (cozinha, estoque e área de funcionários). Os ambientes foram te se dar por meio do elevador panorâmico que permite o acesso direto do térreo ao 7°

ente. As esquadrias funcionam como verdadeiras molduras para o exterior, permitindo uma

ambientação mais neutra, permitindo que o visual da cidade de campina Grande fosse o

ro original foram mantidos. Foi composta uma decoração com inspiração modernista, em eguindo a mesma linha, como os clássicos pendentes modernistas do Design Tom Dixon.

NA ANDRADE

MARIANA GOMES

SAMARA AGUIAR 80


localização Residência Diniz Magalhães_1962 Rua Coronel Salvino de Figueiredo, 128 - Centro Campina Grande_PB Uso_ fechado/sem uso Estado de preservação_ bom n[umero de pavimentos_ 2 estilo arquitetônico_ modernista coberta_ 2 águas | borboleta com platibanda volumes_ 2 | casa e garagem elementos da fachada_ texturas geradas pela utilização de materiais diversos edificação proposta residência diniz magalhães exemplares modernistas

81


Pensada para abrigar duas funções que se fundem no projeto, a intervenção toma partido pela Carta de Veneza, de 1964, que exige que haja uma diferenciação entre o novo e o antigo, alertando para a falsidade histórica, bem como “conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento, e fundamenta-se no respeito ao material original”. Assim, segundo ANDRADE JUNIOR, 2006, a arquitetura da nossa intervenção é norteada por duas formas de contraste, pelo tratamento de superfícies, que remetem no novo edifício características como alinhamentos, escalas, morfologias, criando contraste apenas no que se refere as texturas e nos revestimentos e um contrate pela densidade, buscando relações com o entorno em termos de escala, volumetria, alinhamentos e outros aspectos relevantes, buscando a leveza no novo objeto afim de não substituir o protagonismo do patrimônio existente.

co-working | estação espaço compartilhado de trabalho, onde varias pessoas, executando atividades diversas, convivem e vivenciam o mesmo ambiente

tectônica

es.ta.ção sf (lat statione) 1 Estada ou paragem num lugar âncora.

co-housing | abita Vivência em comunidade, onde cada núcleo possui sua unidade habitacional, porem privilegiando sempre o espaço comum.

visuais

a.bi.ta [Naut.]- Peça de madeira ou de metal para prender a amarrada âncora.

disposições residência diniz magalhães edificação proposta

abraçar

enquadrar

explodir

avizinhar

técnico

{

propostas que questionam, e sugerem, meios de habitar, trabalhar e vivenciar a cidade. Favorecendo a vitalidade dos espaços livres públicos e privados, e fortalecendo a relações sociais.

contextualização

área de atuação | contextualização


coberta teto verde e placas solares

vedaçăo externa painéis de aço corten, madeira, chapa metálica perfurada, vidro temperado, concreto aparente e chapa de aço laminado

vedaçăo interna esquadrias de correr com venezianas articuladas em madeira, paredes de drywall e vidro translúcido autoportante

piso interno revestimento de madeira, cimento queimado, cerâmica e concreto

estrutura vigas e pilares metálicos com paredes estruturias de concreto armado

piso externo concreto poroso pigmentado

83


contextualização

materialidade | tectônica Com malha estrutural rígida, porém plantas livres, a materialidade do edifício se dá através do uso de materiais contemporâneos que possuem como importante característica a limpeza do canteiro de obras. Os objetos arquitetônicos são resultados da intensa combinação de usos, envolvendo edifício institucional, de serviço, residencial e espaço público. O edifício é um produto de estudos volumétricos e de superfície, que descontroem espaços internos e externos, públicos e privados. A integração entre antigo e novo é tratada de diversas formas, desde a união dos sólidos até o apelo formal dos edifícios. A diferenciação de materiais foi um ponto marcante da relação entre décadas. O tratamento das superfícies, tanto externas quanto internas, cria nos espaços uma intensa relação entre luz e sombra, resultando em diferentes efeitos.

6_chapa matélica perfurada

7_painéis de aço corten

virdro

5_painéis fixos em madeira

madeira

metal

8_chapa de aço laminado

visuais

4_porta de correr com venezianas articuladas em madeira

3_esquadria fixa de vidro temperado

tectônica

2_esquadria de correr com guarda corpo metálico

1

6

2

3

4

5

7

8

técnico

1_esquadria fixa de vidro translúcido autoportante


ACESSO INTRALOTE

igreja do carmo A Igreja Nossa Sra. do Carmo foi utilizada como ponto de conexão entre vias, cruzando a quadra de um lado ao outro, e como linha de acesso ao intralote

intralote

1

O intralote foi criado para suprir a carência de espaços públicos na área, bem como para quebrar paradígmas da segregação entre espaços privados e públicos

anexo Um edifício anexo foi proposto com a finalidade de abrigar outros usos e dinamizar o lote ocupado. Seu programa abriga um cohousing _abita_ e um coworking _estação_

7

patrimônio histórico Residência projetada pelo arquiteto Geraldino Duda em 1962. Pertencente ao movimento moderno, teve toda sua exterioridade preservada, com alterações internas para abrigar cowoking _estação_ e cohausing _abita_, compartilhando esses usos com o anexo

6

S

4

3 85

2

ACESSO ESTAÇÃO

ACESSO ABITA

5


visuais

tectônica

1

6 4

contextualização

2

recortes técnico

paisagem | visuais

3

5

7


Igreja

Igreja

Intralote

Intralote

Habitação Pilotis

Habitação

Ár. comum cohousing

Habitação

Coworking

Sala multimídia

Habitação S

Coworking

87

PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO

Habitação

PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTO


contextualização

representação | técnico

Igreja

Intralote

Intralote

tectônica

Igreja

Habitação Habitação Habitação

Habitação

visuais

Habitação

Habitação S

PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTO

PLANTA DE COBERTA

técnico

Habitação


circuito verde intralote

bicicletário bancos lixeiras abrigo de ônibus

circuito verde intralote circuito cultural

totens edificações icônicas conjunto icônico

rota de ônibus percurso bicicleta passeio pedestre topografia: 548m - 532m topografia: 532m - 524m topografia: 524m - 519m 89


A partir do entendimento das características e potencialidades da área, foi possível repensar o espaço com a intenção de tirar as pessoas dos seus ambientes individuais e trazer para a coletividade. Desconstruir |desfazer para reconstruir| o meio em que se vive, o modo como se lida com ele e a forma espacial na tentativa de tornar a cidade mais democrática permeou todas as decisões projetuais de planejaento urbano, que vão do redesenho das vias, e comportam áreas do design numa tentativa de dar uma unidade ao espaço e estimular um sentimento de pertencimento nas pessoas que ali vivem, ou por ali caminham. Com a intenção de transformar o espaço público tornando-o mais democrático e atender de melhor forma às necessidades específicas de cada área, mudanças no desenho urbano foram propostas, como extensões do meio fio, reconfiguração de calçadas, mudanças nos alinhamentos, estreitamento dos cruzamentos a fim de diminuir a escala para o pedestre, e até redirecionamento de fluxo.

área de atuação de grupo área de estudo da disciplina (centro da cidade) corpos d’água espaços verdes públicos e áreas livres

mobiliário

intralote

A tendência da cidade é compreender suas novas necessidades e se adequar a elas. O espaço da rua, inteiramente público, deve ser reinventado e estar aberto para novos usos, como parklets e compartilhamento de vias.

redesenho

O urbanismo moderno trouxe para a cidade princípios como o zoneamento urbano, edificações recuadas do lote e largas vias para automóveis. Todos esses princípios combinados proporcionam um espaço sem vitalidade e inseguro, a exemplo da área de estudo, que por mais arborizada e residencial que seja, se apresenta de forma um tanto hostil em plena área central da cidade. A falta de um planejamento urbano que repense o modo de vida tradicional faz com que cada vez mais os espaços urbanos se tornem obsoletos, enfraquecendo o convívio social.

recognição

visão geral| recognição


propostas 1

Ru

1

aM

chal

are Av. M

aci

el

Pin

he

iro

ixoto

no Pe

Floria

Rua Afonso Campos

2

Ru

aV

ila

No

va

da

2

Ra

inh

a

Rua Manoel

Rua Cel. João

rto

Lourenço Po

Ru

3

Farias Leite

aV

ila

No

va

da

3

Ra

inh

a

ilos

Rua Quebra Qu

Rua João da Mata

Ru

aV

4

91

ino

ver

r. Se

D Rua

ila

No

va

da

Ra

inh

a

4

z

Cru

priorizar a travessia do pedestre canal/corpo d`água lazer/atividade física ciclovia proteção do ciclista em fila/saída

foco de lojas_centro comercial calçadas para estar regularização de carga e descarga taxi entrada da feira central_calçadão


atuação | redesenho

Caso 1_Ruas bem desenhadas em áreas comerciais são boas para as vendas, partindo do princípio de

que mais pessoas caminham por elas permitindo uma maior visualização de produtos e, consequente mente, aumento do interesse de compra. Aqui a calçada se alarga ocupando o espaço antes destinado ao estacionamento de veículos, de tal forma que permite um passeio mais confortável e a existência de um espaço de transição entre este passeio e a faixa de rolamento com bancos, lixeiros e postes de ilumi nação.

-

Caso 2_Neste cruzamento específico há a presença de pontos comerciais (supermercados e feira cen

-

tral) com fluxo intenso de pessoas, mercadorias e veículos de pequeno e grande porte para carga e des carga de produtos. Pensando nisso, a inclusão de passarelas elevedas e a extensão do meio fio torna mais segura e estimulante a passagem de pessoas, reforçando a natureza de passeio da rua. Além disso, a regulamentação do horário de estacionamento de caminhões para carga e descarga foi pensada para fora do horário comercial, a fim de desobstruir o fluxo de pessoas, assim como a paisagem.

Caso 3_Desenhar interseções da forma mais compacta possível a fim de diminuir a exposição do

pedestre, torna mais fluida e preazerosa a passagem de um ponto ao outro, assim como também melho ra a visibilidade do motorista e do ciclista na via. É importante que fique um espaço entre a faixa de pedes tre e a faixa limite de avanço do veículo no cruzamento, pois, por poder se locomover entre veículos em repouso na faixa de rolamento e ser um meio de transporte mais leve e de ciclovia canal saída mais rápida, assim como o mais frágil e que deixa seu utilizador mais vulnerável, a bicicleta deve ficar sempre a frente, nunca entre os veícu CORTE_4_AÇUDE VELHO los. a interseção como parte de uma grande teia de mobilidade, e não de forma isolada, foram criadas ramificações para a ciclovia que antes era para uso exclu sivo de atividades físicas. Dessa forma, facilitando a travessia da rua, assim como a continuação de uma ciclovia de mão dupla, protegida das faixas de rolamentos de veículos motorizados.

-

faixa de pedestre elevada

CORTE_2_VILA NOVA DA RAINHA_FEIRA CENTRAL ilha de protenção

CORTE_1_FLORIANO PEIXOTO

mobiliário

Caso 4_Analisando

-

intralote

De modo geral, o desenho dos cruzamentos deve ser pensado para facilitar a (pre)visibilidade para todos os usuários, proporcionando um ambiente onde a plena movimentação ocorre de forma segura, fácil e intuitiva. Sua concepção deverá promover o contato visual entre todos os usuários da rua, gerando uma paisagem urbana em que pedestres, motoristas e ciclistas estão cientes um do outro e podem efetiva e harmoniosamente dividir o espaço comum.

redesenho

recognição

No caso específico de uma área central da cidade, alguns princípios norteiam 1 escolhas para o redesenho das vias. Focamos a atenção nos passeios e cruza 2 mentos numa intenção de facilitar o fluxo pelas vias e calçadas, pensando no 3 pedestre em primeiro plano, mas não esquecendo dos outros modais. Aqui expomos soluções para 4 cruzamentos complicados, acreditando que, esteja 4 você dirigindo, comprando, caminhando ou até mesmo em repouso, as interseções são pontos focais de intensa atividade e de tomadas de decisão e, portanto, são partes críticas da paisagem urbana e do funcionamento da cidade e da rede de transporte. Cruzamentos representam os mais graves conflitos entre pedestres, ciclistas e motoristas, mas também apresentam oportunidades para reduzir e/ou evitar problemas quando concebidos com cuidado. Interseções bem desenhadas podem explorar o potencial cívico e econômico do local, administrando espaços subutilizados e/ou de confusão.


1

2

3

4

5

6

7

8 93

A percepção de que no interior das quadras havia um espaço residual para o qual as residências davam acesso, sendo, porém, tal espaço subutilizado, estimulou a criação de uma praça pública no interior do quar teirão, chamada de intralote. A intenção era desenhar um espaço de domínio público e estimular as residências a abrirem de forma mais concreta sua casas para essa área de lazer/estar questionando e repensan do o limite do público e privado no espaço urbano e estimulando novos modos de habitar e vivenciar a cidade. De forma lúdica cria-se uma praça que pretende abrigar diversas ativi dades, que vão do repouso no redário, à brincadeiras, leituras, repro dução de vídeos e atividades interati vas (ou não) proporcionando encon tros e vivências sociais num espaço público antes inutilizado ou subutilizado, democratizando-o e descontruin do barreiras. O intralote, assim como toda a área de intervenção, ganhou um mobiliário desenhado com o intuito de dar ao lugar uma identidade visual marcante e única da área contemplada, a fim de marcar os espaços de uso público, inclusive os corredores culturais e verdes. Também no intralote é pos sível encontrar um tóten informativo que se apresenta com a mesma es tética do mobiliário da área.


ão

taç vege

7 8

rio obiliá

m

6

redesenho

recognição

espaço lúdico | intralote

4 5

to

n conju

intralote

1 piso e d o plan

mobiliário

2

3


Mobiliário pensado para imprimir identidade à área de atuação, todo elabo do a estética do projeto anexo ao patrimônio arquitetônico foco do estudo quitetôtico 5. Pretende-se assim, dar uniformidade ao espaço público em q lar o estar na área como um todo

95

conjunto de espreguiçadeiras com mesa auxiliar. mobiliário encontra do nos intralotes e onde há cabines de leitura

abrigo em parada de ônibus

cabine de leitura que pode ser fechada para garantir a não depre dação dos livros por agentes natu rais

mobiliário lúdico para entretenimento de crianças


identidade | mobiliário

cabine de banheiro público

lixeiro padronizado, espreguiçadeiras, bancos, e conjunto de mesa e cadeira para estudo, alimentação ou descanso do pedestre/usuário

postes de iluminação pública e tóten informativo sobre rotas de ônibus, circuitos cultural e verde, passeios, patrimônio histórico-ar quitetôtinico e rotas para passei os em bicicleta

mobiliário

intralote

bicicletário

redesenho

recognição

orado em madeira e metal- seguin o na disciplina de Projeto Ar questão, conduzir rotas e-estimu


GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

UFCG_CTRN_CAU_HEITOR E MARCELO

MUCAH_

Museu Campinense de Arquitetura e História 97

_Análises

A partir do exercício proposto na componente curricular Projeto Arquitetôn localizado no centro da cidade de Campina Grande-PB. Este patrimônio está preservado. Sua arquitetura brutalista, característica do período moderno, madeira, pedra, concreto e vidro. Sua estrutura de viga e pilar, dispostos de f

Assim, os ambientes estão dispostos na periferia do volume, com grandes ja com o entorno. Já no interior da forma, há um jardim circular, contornado pe apresenta, devido a sua arquitetura e localização no Açude Novo, seu entorn do local pela deficiência na segurança. Sendo assim o edificio poderia ter um e arquitetura campinense.

1830

1976

O Açude Novo foi construído com o objetivo de abastecer a população de Campina de água potável devido às secas que assolavam a região. Ao lado da antiga favela São Joaquim, abrigava famílias do alto sertão

Foi transformado em parque pelo então Prefeito Evaldo Cruz, que lhe deu o nome de Parque do Açude Novo. Após a sua morte, em 1985, a área de lazer passou a ser chamada de Parque Evaldo Cruz

1976

Construção do edifício Edvaldo Cru


nico V, percebemos a necessidade de uma intervenção no edifício da SECULT, em mal estado de conservação e obstruído na paisagem, muito embora esteja , foi pensada de modo a não interferir na paisagem, se detendo ao uso de forma concêntrica, define a sua configuração circular.

anelas em vidro voltadas para o exterior, permitindo a comunicação do prédio ela circulação que dá acesso a todas as salas. Apesar do grande potencial que no não possui equipamentos urbanos adequados e a população não se utiliza uso que oferecesse à população uma melhor forma de acesso cultura, história

o no Parque uz

Objetivos_ 1. Habilitar o edifício para que retome seu uso original de museu, tornando os ambientes internos confortáveis e legíveis aos usuários; 2. Tratar o entorno imediato ao edifício, tornando visível, convidativo e acessível ao público, proporcionando uma melhor conexão para com o parque.

1976-1977

1977-2016

Passou a ser o Museu de Arte Assis Chateaubriand de Campina Grande - MAAC

Passa a ser sede da Secretária de Cultural- SECULT

98


GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

UFCG_CTRN_CAU_HEITOR E MARCELO

MUCAH_

Museu Campinense de Arquitetura e História 99

_Proposta de Intervenção

Tendo em vista a valorização do patrimônio arquitetônico, bem como seu pot do Povo, a proposta de intervenção consiste em criar o MUCAH, Museu arquitetura e história local. Pensando assim, a retomada do uso origin condicionantes estes que permeiam o projeto. Pensando na cidade de Ca dinamizando a amostra do acervo através de algumas tecnologias como, to presente de forma expositiva e prática (confecção de arte em oficinas ). Pro atrativo a mais para que este seja apropriado pelo público de diversas faixas

_Evolução da proposta Quanto a intervenção física, buscamos preservar a estrutura e arquitetura do edifício, visto seu valor histórico e arquitetônico. Segundo De Gracia, a modificação interna se caracteriza por adaptação de novos usos e ampliação interna, uma vez que o uso do museu é retomado e a intervenção é marcada pelo fechamento parcial de seu jardim interno, se enquadrando, também, a atualização simbólica como modificação externa que modifica de forma sutil sua volumetria. No aspecto de abordagens atuais de intervenções na preexistência, aplica-se a arquitetura contextualizada e a arquitetura de contraste no tratamento das superfícies, que corresponde ao arquitetura que dialoga com a estrutura existente com um de contraste mais discreto em diversos aspectos.

1

4

2

5

TÉRREO

3

VOLUMETRIA


tencial cultural, por se localizar próximo ao Teatro Severino Cabral e do Parque u Campinense de Arquitetura e História, com um programa que valorize a nal do museu se justifica por ter um âmbito cultural, educativo e lúdico, ampina Grande como um polo tecnológico, buscou –se tirar partido disso, otens, painéis interativos e QR Code, embora o acervo material ainda seja opõem-se, também, integrar um café ao museu, o que agrega-se valor e um s etárias.

Plantas de Intervenção_

SUBSOLO

1

1

2

2

3

POSIÇÃO DA COBERTA

3

FORMA DA COBERTA

100


GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

UFCG_CTRN_CAU_HEITOR E MARCELO

MUCAH_

Museu Campinense de Arquitetura e História 101

_Projeto Arquitetônico

Os ambientes que estão inclusos no museu cumprem um programa divers valorizar a obra, tratou-se seu entorno desobstruindo a visão para o mesmo e Parque do Povo.

MAQUETE FÍSICA _Local para exposição de maquetes físicas urbanas, de

edificações de arquitetos renomados. As maquetes expostas apresentam u com o público que pode obter maiores informações sobre o que estão vendo

MAQUETE

obras arqui ser acessad história e p remetem à

MULTIMÍDIA

_Local para exposição da evolução histórica campinense. pode ser acessada por meio de painel eletrônico, que apresenta uma linh tempo; e computadores com um acervo de vídeos e fotos, relatado e inse pelo cidadãos e usuários do museu. Além disso , os totens apresentam j que constroem a história local.

OFICINA

confeccion referentes


sificado, visando atingir uma maior quantidade de público. Além disso para e abrindo novas visuais para a rua , paro o Açude Novo, para o Teatro e para o

e obras arquitetônicas, bem como um QR Code para maior interação o.

E ELETRÔNICA _Local para exposição de maquetes eletrônicas urbanas, de

itetônicas e edificações assinadas por arquitetos renomados. Estas podem das por meio de painel eletrônico e computadores com o intuito de mostrar a processo projetual das obras. Além disso , os totens apresentam jogos que história apresentada no ambiente

. Esta ha do eridos jogos

_Espaço criado para atender o publico infantil e juvenil. Aqui, poderão ser nadas e modeladas maquetes , urban scketch e outros atividades práticas s à arquitetura de Campina Grande.

102


GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

UFCG_CTRN_CAU_HEITOR E MARCELO

MUCAH_

Museu Campinense de Arquitetura e História 103

_Projeto Arquitetônico

CAFÉ _Ambiente convidativo projetado para o conforto das pessoas que

museu, podendo desfrutar além do café e dos lanches, fotografias e imagen que estão espalhadas no mesmo. Além disso sua área de mesas se esten jardim interno que está protegido por uma coberta

ADMINISTR

poderão hav

RESERVA T uma maior

No seu entorno pode se encontrar um terminal de transferência de biciclet Teatro Severino Cabral, criamos um anfiteatro no qual pode ser realizados ev


e visitam o ns da cidade nde para o

RAÇÃO _Espaço restrito aos funcionários e diretores do Museu. Nela

ver reuniões para tratar e discutir sobre como gerir e promover o MUCAH.

TÉCNICA _Área destinada a manutenção e confecção do acervo , visando variedade de exposição a ser apresentada aos usuários.

ta, o que facilita o acesso ao MUCAH. Fazendo a ligação cultural com o ventos em conjunto com o poder público.

104


UFCG_CTRN_CAU_EUR_HEITOR E MARCELO GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

_Localização

Mediante as identificar os das vias e s segregação e na mesma e área, buscan melhor funci Campina Grande, Paraíba- BR

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3% A3o_de_Campina_Grande

_Problemas

• • •

INTENSO FLUXO DE CARRO CONTENÇÃO DE VEÍCULOS (CAD – DAMAS – PRAÇA)’ LOCALIZAÇÃO DO TERMINAL DE INTEGRAÇÃO

Açude Novo

DESVALORIZAÇÃO DO CONJUNTO ARQUITETÔNICO

INTERVENÇÃO_

SEGREGAÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES (AÇUDE NOVO E PARQUE DO POVO)

POLUIÇÃO DO AÇUDE VELHO

105

Cento de Campina Grande

Fonte: Lima,A.C.S;Silva,K.V.N/Dados cartográficos SEPLAN. 2014

ABANDONO DOS GALPÕES

• •

• •

• •

ÁREA DE ESTUDO (CENTRO CA

_Evolução da Proposta


s análises realizadas sobre a área em estudo do centro de Campina Grande, foi possível s principais problemas existentes na mesma, os quais envolvem principalmente as articulações seus fluxos, o descuido ao tratamento e preservação das edificações históricas, além da e do não uso de espaços livres públicos. Distinguiu-se, também, as potencialidades existentes e as necessidades que ela possui. A partir disso, elaboramos propostas de intervenção para esta ndo soluções para as problemáticas encontrados e, desta forma, procurando proporcionar um ionamento para este centro, valorizando a relação e a interação de seus usuários com ele.

_Potencialidades CONSERVAÇÃO DE ESTILO ARQUITETÔNICO

• • • •

FEIRA CENTRAL

CONJUNTO MODERNO ARQUITETÔNICO PRESERVADO RUA DAS CASTANHOLAS LOTES VAZIOS (SEM USO)

• •

PRAÇAS EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO PARQUE DA CRIANÇA E AÇUDE VELHO PARQUE DO POVO E AÇUDE NOVO

AMPINA GRANDE)

a de Desenho _Parque

106


UFCG_CTRN_CAU_EUR_HEITOR E MARCELO GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

INTERVENÇÃO_

Açude Novo

No parque Evaldo Cruz, propomos a criação de dois tipos de caminhos, os que são no chão e as passarelas suspensas que passam por entre as árvores, além da implantação de uma ciclovia e de outro anfiteatro, com como a relocação das lanchonetes existentes na periferia do mesmo para o seu interior, a fim de proporcionar uma maior utilização do mesmo pela população e intensificar a relação de harmonia entre ele e o edifício alvo do projeto.

107

Uma das propostas iniciais foi a nova localização do Terminal de Integração diminuindo o intenso fluxo na Av. Floriano Peixoto com a retirada das rota Alves e melhorando, então, a mobilidade urbana na área em questão.


_Evolução da Proposta

o, transferindo a Câmara Municipal para a área jurídica de Campina Grande, as de ônibus desta, mudando, também, o sentido do fluxo da Rua Rodrigues 108


UFCG_CTRN_CAU_EUR_HEITOR E MARCELO GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

Considerando a relocação da Câmera de Vereadores para a área administrativa da cidade. É proposto um edifício garagem subterrâneo, onde o sentido do fluxo favorece para essa implantação. E sob o estacionamento uma feira de artesanato, como forma de avivar ainda mais esta área. Tal uso assim, se adéqua ao que é ofertado nesse perímetro. Proposta de Túnel entre o Açude Novo e Parque do Povo. O talude que surgi nesse túnel juntamente com o plano de piso, conduz o usuário até o anfiteatro e o Museu. Percorrendo assim por todo o Parque.

1

A área se car tal uso. A pr onde provoc grande praça o Açude Nov plano, a valo Grande; dess do Parque vo assim, com o mobiliários c que são esqu

2

INTERVENÇÃO_

Açude Novo

Potencializar espaços livres Públicos com corredor verde.

109

3 Proposta de promover recuos em alguns momentos, no muro do convento das Clarissas, como forma de minimizar os impactos dessa barreira.

4 A

Proposta de uma escadaria espaçada, onde ao termino dela tem-se uma área de descanso. Utilizando essa área de passagem como um grande potencial neste projeto, por conectar os espaços livres públicos que o cercam.

5

Considerand Vereadores cidade. É p subterrâneo favorece pa estacioname como forma área. Tal us ofertado nes


_Proposta Final

racteriza como um pólo cultural, pela proximidade que possui com os equipamentos público de roposta tem por objetivo em primeiro plano a valorização do Patrimônio Histórico, o Museu, camos uma comunicação entre ele e o Teatro Severino Cabral, a partir do anfiteatro e uma a que encontra-se entre eles, além de estar totalmente conectado com o Túnel proposto entre vo e o Parque do Povo, por meio de um plano de piso que conduz o usuário. E em segundo orização do monumento, o Obelisco, como forma de sempre ressaltar a história de Campina se modo, a partir de um plano de piso bem articulado e dos equipamentos disponíveis dentro oltando os olhos ao monumento. A idéia não se prende somente ao açude, fazendo conexão os espaços públicos em seu entorno imediato. A Partir de um corredor verde, infra-estrutura e com uma mesma linguagem. É importante ressaltar que o projeto dar usos aos vazios urbanos uecidos por muitos, fazendo deles, um grande potencial no contexto.

C

4

1

2

B

A

5

do a relocação da Câmera de para a área administrativa da proposto um edifício garagem o, onde o sentido do fluxo ara essa implantação. E sob o ento uma feira de artesanato, a de avivar ainda mais esta so assim, se adéqua ao que é sse perímetro.

3 B

C Área destinada a Concurso Público.

Substituição do Terminal de integração por estações de transferências.

110


.

Deseja-se p regionais. envolvendo Cabral. Ao extremos d anfiteatro. d’água, na sustentáve onde o me de inserir o foram pers das lancho modo radi onde a to piquenique

1

2

INTERVENÇÃO_

Açude Novo

UFCG_CTRN_CAU_EUR_HEITOR E MARCELO GEOLIANNA, ISIS, JULLY, POLLYANNA, THASSIA

_

111

3

4


_INTERVENÇÃO NO PARQUE EDVALDO CRUZ_ PROPOSTA FINAL

promover um espaço que resgate a história e tenha estrutura para manifestações Então, o Parque é constituído por uma grande praça que abraça o museu, o o com um anfiteatro, onde o mesmo faz comunicação com o Teatro Severino o mesmo tempo, um caminho de talude se permeabiliza no espaço conectando os dessa área, levando as pessoas que estão no Parque do Povo ao Museu e ao Mantemos a localização da praça, mais reavaliamos seu conceito, de espelho a situação atual de nossa cidade; desse modo, em busca de um projeto mais el, propomos uma praça com piso impermeável, cercada por ductos de água, esmo só funcionará em algumas ocasiões. Consideramos também, a importância obras de arte no percurso, que valorizem a história dos indios airus, onde estes sonagens de extrema importância na história de nossa cidade. Houve a relocação onetes que se situavam no perímetro do Parque, e propusemos a localização de ial a partir da praça do obelisco. Propomos uma área considerável permeável, opografia favorece, para implantar o arborismo, playground e área para e.

4

1

3 2 112


113


114


115


116


117


118


119


120


121


122


123


124


125


TEATRO COMO LUGAR DO VER

O Foco no olhar: O teatro, antes de ser uma estrutura, é uma arte que lida com as percepções da visão. Um ator encanta e desencanta os espectadores através de gestos e expressões que atingem primeiramente o “ver” antes dos demais sentidos. Não obstante disso, o Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, é uma expressão edificada do pensamento citado anteriormente. Sua forma, que para alguns é um apito e outros um bico de flauta, encanta os olhares e levanta questionamentos, foge dos padrões visuais aos quais se esperam que sejam os teatros e incita o observador a entrar e conhece-lo. Na sua parte posterior ainda tem um painel artístico com abstrações de alguns animais da fauna local, que é coberto pelos edifícios conjugados ao Severino Cabral. Esse projeto tem por propostas potencializar todos os visuais do Usuário-Teatro e Teatro-Cidade, removendo a galeria posterior, liberando vista para o painel. Há necessidade de expansão do programa atual do teatro, surgindo um anexo com salas para diversas oficinas ampliaria mais a interação do Teatro com a cidade.

01

126


O Centro Histórico de Campina Grande

O centro de Campina Grande é uma área rica de historicidad e cultura local. Sendo a área mais antiga da cidade, ela é compost por várias etapas da construção da mesma, traduzida na sua arquitetura e nos seus espaços livres. Apesar da sua importância, o Centro, como muitos centros urbanos, têm diversos problemas que podem minimizar a grandiosidade histórica patrimonial que o lugar tem. Estudando esses problemas, esse trabalho tem por objetivo propor soluçõe para tais questões, dando uma nova vida e novos atrativos para a região d centro.

área insegura descaracterização de conj. históricos

segregação de espaços livres públicos

mobiliário urbano inadequado

S 127

calçadas pequenas

Bola S Arquitetura

Sanderson Cabral Oliveira


MAPA DE PROPOSIÇÕES GERAIS

de ta as . m e . es do

carência de vegetação problemas de trânsito

estacionamento inadequado

corpo d’água poluido lotes vazios ou subutilizados

1

128


% " 0

1 2 " ' 3 0 + " = 4 )

129

- < = 3 "

1% 2

+% %?> % @6%)A4- + 46 < -46 .B + A,% % -?4%,=%?./%

! " #

"


4 ) 05 5

0 0 !

6 " 0 7 0

8 9 0 0

- : * ;

, % >

C

130


- < : -I %I <

A,% +% +% ?

*< ?4 % @6%)A4- + = :< ,- ? *%-I 4

131

! " #

"


) : * ;

7 " 0 ; "

"

" 7

5 0 E " ; ; 0 ;

7

0 ;

<6 -=

+% =- %?4-+ % 4%7<% 4% +% =- %?4-+ <% 4%7 % 4% F ? +% G?-H6 7 4AI- 7 ) 4 4AI-

0 ; 5 7 "

0 ;

1 ; D 2 7

7 0 ; ;

7

0 4 0 ;

0 E

0 & ? = *%,:-< + = :< ,- ? *%-I 4

D

132


*< ?4 % @6%)A4- + % * . -?4, < 4%

0 >

"

0

>

"

J" * 0

&

=- 4 + % * . -?4, < 4%

133

> *-4 < + <-* -

! " #

"


! " 05

; "

05 "

" )

05 0 * 0 L % (CM

N 1D

C

( 2

*< ?4 % @6%)A4- +% :6? - ? )%?4 + %+-:K - , %)

=- 4 + %+K:- - , %)

O

,% -+%? - < ) ?

-)

134


! " # $ % & % ! " '( ) * * +,-." '/ # % 0 1 2 " ( # * " " ' # " * ( * ) 3 #

" 4 " % ! 5 6 & & 7 ( % ) 8 * 2 " # " 9 : " # '( & & % " % " 1 4 ; < = 7 % " 4 " = " >* " = " 1 " 8? & @ =

= 3C A = +,HI& @ = AJ J K = C 135

9


'( " # 7 % @ & ! " # $ % & $ ' ( # ) * + # (

, $ # # ! - % # #.$

+ # / $ # # * 0 # / = % # &

A BC 3A DE C F C = G D B C DE

136


* ) " # ) ) ( % " % " ) '( ' " ? ) ( ) & " ! # % '( ) = &

= + = DE =A= =C 1 3

= I =N C 1A =C = =43 C A CJ = = 3 3 =N =C =

137

= M =C = C=N CE = C 3 C G 1 3

= O =N C C F = = 3 P = A G = C =C C =

-


% 8? ! " ! ? # ) 8? # & & * " 8 L % '( ) = 4 " ) '( &

& " 8 8 ! ( * " #* ) ? ) " ) ) ' &

= =CJ F

A C 1 N 31 A

= = G = Q

= = G 4 A= = A Q C

138


' % ' 8 " ) 8 # 7 " ( % % & & # ) & " ? # '( " L ! ; ' <" ! " ; <" ( " * " ' " " " & * # &

A C 1 N D

139

H


Q % # ? ? '( & & ? " ' % 7 ? " & & ( # ' ! % : # 7 & % ( ? ) ) 8 " ( ) % &

A C 1 N = Q

140


4 0 " ? % 0 " 7 ) 8? " ' & & * ( # '( " % # &

4 $ # " # ? ' # & & = ? # : # ' " # # " 8 * * ' &

% 0 " ? " " ) = ; ' C < ) & & 8 * '( ) # " '( '( * # & & * ? ) # & 141

R


= = G = A

A C = CD

= =CJ C =

142


REVITALIZAÇÃO DO LARGO DA ESTAÇÃO VELHA De fundamental papel no auge da Campina Grande algodoeira do começo do século XX, o conjunto da Estação Velha configura um dos escassos espaços preservados de valor histórico na cidade. O conjunto foi ocupado novamente na década de 70 com o funcionamento do Centro Turístico Integrado Cristiano Lauritzen quando o complexo passa a ser um recanto de lazer e de bem-estar com seus velhos galpões abrigando restaurantes, bares, boate, boxes para venda de artigos artesanais e exposições artísticas. A antiga agência ferroviária, torna-se o Museu do Algodão.

Atualmente esquecido pela cidade, o Museu abriga um acervo deteriorado. Já os galpões antes utilizados para armazenar o produto que movia a economia da cidade, hoje servem como depósito de equipamentos fora de uso e ambiente para aulas de capoeira. O entorno dos edifícios apresenta amplos espaços livres hoje subutilizados. É necessário o resgate do espírito vanguardista e do potencial da cidade como polo regional através reavivamento do conjunto. Além de evocar a representatividade da obra em uma época de efervescência econômica e progresso, o trabalho visa também atender às necessidades da cidade.

O terreno apresentava dois níveis e duas edificações históricas segregados por um gradil

143

Equipe: Carlos Alberto, Fernanda Valentim, Karla Nunes, Martius Phillipe e Pablo Sousa.

Intercalados com as edificações históricas, Foram pensados dois novos equipamentos para o conjunto: uma nova estação, e uma Midiatéca. A retirada da grade e cortes de terreno associados a soluções de acessibilidade dão permeabilidade ao conjunto


01/04

Os novos equipamentos são imaginados no centro do conjunto para garantir mais unidade ao mesmo além da convergência de fluxos

Um volume único concentra, que recuado em relação aos edifícios históricos resignifica o espaço respeitando as questões patrimoniais

144


Após a realização de uma Análise PósOcupação e formulação de um diagnóstico da área, diretrizes foram estabelecidas pela equipe de maneira a nortear as decisões projetuais.

Respeito ao Patrimônio Histórico Respeitando o gabarito e porte do edifício antigo, um volume monolítico e discreto anexo à Estação dá suporte ao atual Museu do Algodão, ampliando e atualizando as formas de exposição do acervo. Intervenções mínimas nos edifícios, preservando características arquitetônicas. Resgate de dois momentos do conjunto: o de estação e o de Centro Turístico Integrado Cristiano Lauritzen.

Estação Velha

145

O conjunto como ambiente de compartilhar habilidades, ideias e experiências Foi criada uma praça em que por sua flexibilidade de uso, a realização de eventos esporádicos, a exemplo de apresentações musicais, se torna possível. Já os galpões abrigariam atividades culturais como a costumeira capoeira além de dar espaço para o desenvolvimento de empreendedores locais, além do acontecimento da habitual feira na área de estacionamento dos galpões.

Nova Estação

I A a i a p u

C d A i o e

M


Integração do conjunto Através da remoção da grade entre a Estação Velha e os Galpões e da implementação de soluções de acessibilidade e padronização de piso, o conjunto ganha uma unidade.

Convergência e distribuição de fluxos A reativação da linha férrea e instalação da Nova Estação tornam o conjunto ponto de convergência e distribuição de fluxos.

Midiatéca

02/04 Manutenção, resgate e criação de dinâmicas do conjunto A feira e as aulas de capoeira são mantidas e potencializadas. Empreendimentos são estruturados dentro dos galpões para atender aos transeuntes e usuários da nova estação. A habitual feira continuaria acontecendo semanalmente, agora em ambiente mais humanizado e vivo. Já as aulas de capoeira continuariam nos galpões com uma estrutura mais adequada, com o apoio de banheiros.

Escala local e escala municipal O conjunto almeja servir como polo de atração tendo influência tanto para a comunidade do entorno como para a cidade como um todo. Permeabilidade A eliminação do gradil, bem como soluções de acessibilidade e intervenções que se inserem de maneira a garantir a hierarquia formal do conjunto histórico, conferem continuidade ao conjunto.

Galpões

146


Referências Fábrica de Sons - O projeto objetiva requalificar o Centro Turístico Integrado Cristiano Lauritzen popularmente conhecido como Largo da Estação Velha - promovendo o resgate histórico, arquitetônico e cultural do Largo da Estação Velha e fomentar a criação, a fruição, a difusão, a circulação e o consumo de bens e serviços culturais nos segmentos de artesanato, música e artes em geral. (Fonte: FACMA) Revitalização da Feira Central de Campina Grande - A partir de Oficina de Projeto Participativo [...] a proposta de requalificação da Feira Central de Campina Grande, candidata a patrimônio cultural do Brasil, foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar [...] Pelas complexidades e escalas da área de intervenção, o projeto busca lidar com a diversidade do espaço, respeitando as territorialidades consolidadas, as camadas culturais pré-existentes e as demandas atuais dos feirantes. (Fonte: vilanovaarq.com) Pop Brixton, Londres - O destino de uma antiga pista de patinação foi decidido com a participação da comunidade gerando “Um novo espaço pioneiro para apoiar a criação de empresas locais, organizações criativas e comunitárias em Brixton” (Fonte: popbrixton.org)

Ressignificação de espaços: diversos usos para os galpões Os espaços originalmente criados para armazenamento de mercadorias agora recebem um programa diverso. São contemplados gastronomia, leitura, comércio, serviço e esporte em ambientes que visam dar suporte à Estação, à comunidade do entorno e à cidade como um todo.

147


03/04

Horários de Funcionamento do Complexo O complexo abriga atividades diversas realizadas durante todo o dia, tornando-o um ambiente dinâmico e convidativo para diversos públicos, desde a comunidade local até a população que circula pela nova estação. Resgate de Usos: A Estação Velha Reativada para o VLT Para resgatar o uso do conjunto como complexo ferroviário de maneira a minimizar o impacto da adaptação, uma Nova Estação é articulada ao prédio da antiga estação, onde as intervenções seriam discretas de maneira a conciliar o novo uso com o patrimônio. A Maria fumaça, antes disposta em um espaço árido e obsoleto, é devolvida ao alinhamento do trilho original dentro da Nova Estação reaproximando o campinense da sua história através da representatividade da locomotiva.

Midiatéca

Coberta Transitável

A Midiatéca da Estação Velha vem para potencializar a exposição do acervo do Museu do Algodão além de trazer equipamentos para a população com salas de aula e Estúdio, disponibilizando ainda seu acervo físico e digital A estrutura metálica modulada consiste numa solução que busca a sustentabilidade e juntamente com o acabamento em aço corten visa o contraste em relação às edificações históricas além de fazer alusão ao tema ferroviário Tirando partido do desnível da praça, a fachada do prédio pode ser utilizada como superfície de projeção durante a noite.

A coberta da Nova EstaçãoMidiatéca funciona como uma extensão da praça ao configurarse não só como mirante mas também como espaço de permanência. Dessa maneira, o indivíduo usufrui das visuais estando em maior contato com o conjunto arquitetônico de diversos ângulos bem como com seu entorno.

148


Planta Baixa Estação Velha, Nova Estação e Midiatéca

Corte Transversal

149

Corte Longitudinal


04/04

150


ESPAÇO INTRALOTE OBJETIVO Criar uma cidade produtiva e educativa, que aproxima seus moradores da produção alimentar e os conscientiza da vulnerabilidade alimentar em que a sociedade se encontra, além de estimular hábitos alimentares saudáveis, criação de hortas nas suas próprias residências disseminando técnicas de plantio, cultivo e colheita, fortalecer o convívio comunitário proporcionando um espaço de lazer e educacional que fortalece o trabalho em equipe, atendendo desde os vizinhos da rua até os bairros mais próximos.

Proposta de abertura dos lotes para o Intralote.

ZONEMENTO E FUNCIONAMENTO O intralote está dividido em duas grandes áreas: a de uso restrito e a de uso comum. A primeira é a área reservada exclusivamente para cultivo e colheita de verduras, hortaliças e legumes exercida por pessoas de baixa renda com cadastro para fins de complemento da alimentação familiar Já a segunda área, de uso comum, é um parque – pomar – horta, o cultivo e colheita é realizada por pessoas também cadastradas que realizam essa atividade por hobby, conscientes que a colheita será doada para instituições de caridade previamente selecionadas. As árvores frutíferas do pomar sombreiam uma pista de caminhada e praças que podem ser utilizados por toda a população, além de proporcionar um passeio com diferentes cores, aromas, gostos e texturas. As duas áreas estão divididas por um volume que abriga suporte técnico para o funcionamento de todo o equipamento: armazém, copa, banheiros, minhocário e compostagem. 151

Equipe: Carlos Alberto, Fernanda Valentim, Karla Nunes, Martius Phillipe e Pablo Sousa.


01/03

REQUALIFICAÇÃO E REAPROXIMAÇÃO DOS CORPOS DÁGUA

INTEGRAÇÃO ESTAÇÃO VELHA-AÇUDE VELHO Há certa proximidade entre esses dois espaços públicos de grande relevância histórica e cultural entretanto não há conexão clara entre os mesmos. A humanização através do favorecimento do pedestre com a revitalização da Praça João de Sousa Vasconcelos e do transporte alternativo consolida a integração entre os dois espaços compondo assim o sistema de espaços livres do centro da cidade.

Após o diagnóstico das fontes poluidoras do Açude velho e do tratamento de tais dejetos, é preciso recuperar a qualidade da água existente. O processo de recuperação natural de um rio em termos de despoluição demora décadas ou até séculos, este é chamado de autodepuração. Um sistema criado na Inglaterra pela empresa Biomatrix Water realiza um tratamento biológico acelerando esse processo sem a adição de componentes químicos por meio da adição de ar á agua e introdução de uma bactéria que se alimenta dos poluentes, atuando como catalizadora. Para ajudar também são utilizadas ilhas flutuantes compostas de plantas aquáticas que filtram os poluentes, podendo ficar em qualquer parte do corpo dágua que tenha dimensão adequada. A produção dessas ilhas é bem simples e é uma atividade que poderá envolver toda a comunidade e resgatar uma identidade entre eles e o Açude e ao mesmo tempo sentimento de zelo e proteção como no Canal do Paco, nas Filipinas.

152


REQUALIFICAÇÃO / RESIGNIFICAÇÃO DO COMPLEXO TURÍSTICO CRISTIANO LAURITZEN – ESTAÇÃO VELHA As edificações foram adequadas a usos que pediram o mínimo de intervenções físicas tendo em vista que se trata de um patrimônio histórico, por isso houve cuidado com a escolha de um programa que se adequasse ao máximo ao programa antigo, exigindo apenas alguns ajustes por devido ás novas demandas, para tanto foi criada uma nova área de transferência juntamente com uma midiateca que complemente a exposição do antigo museu do algodão com novas tecnologias.

Planta baixa Museu do Algodão + Nova Estação + Midiateca

IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇOS DE RELEVÂNCIA HISTÓRICA E CULTURAL Para situar o transeunte, cada totem traz a identificação do espaço em que está instalado além de sua localização em mapa. O usuário pode ainda informar-se sobre a história e importância do espaço ou edificação tanto em texto além de expandir a experiência com o acesso a informações online através do QR Code instalado na superfície de cada totem. 153


02/03

Zonas Especiais de acordo com o Plano Diretor

Nova configuração de Zonas Especiais

LEGISLAÇÃO 1_Garantia do cumprimento da função social de Edifícios Históricos e Lotes Subutilizados; 1.1 Aplicar instrumentos como: Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório; Direito de Preempção; Operações Urbanas Consorciadas; 1.2 Designar áreas como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), incentivando a implementação de Habitação de Interesse Social (HIS) em área de infraestrutura consolidada; 1.3 Ampliação da Zona Especial de Interesse Cultural, englobando agora o Largo da Estação Velha; 2_Garantia da Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Paisagístico; 2.1 Fiscalizar cumprimento de normas existentes 2.2 Instituir norma que regule a verticalização no centro, principalmente no entorno do Açude Velho. Redução de índice de Aproveitamento do solo e gabarito.

Configuração permitida pela legislação atual e configuração permitida pela revisão.

3_Diversificação de usos em áreas de predominância de uso específico;

3.1 Utilizar incentivos fiscais para estimular a diversidade de usos. Em áreas de predominância residencial deve ser favorecida a implantação de comercio e serviço. Em áreas de uso diurno predominante subsidiar instalação de usos que se estendam para outro turno. 154


Visando o melhoramento da acessibilidade na área estudada, foram identificados pontos onde se faz necessário o tratamento de via, calçada e sinalização para tal fim.

Exemplo de tratamento de via para acessibilidade

RESIGNIFICAÇÃO DE EDIFÍCIO MIRANTIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS

155


03/03

Exemplo de humanização de vias

NOVA ESTAÇÃO

REQUALIFICAÇÃO DE EDIFÍCIO

156


157


BECO DA POROROCA

Na área central de Campina Grande podemos encontrar os mais diversos estilos arquitetônicos dispersos na paisagem. O antigo e o contemporâneo dividem atenção pelos caminhos. Nesse emaranhado de desenhos, histórias se perdem. A publicidade cobre ornamentos, inventários selam casas, o abandono prevalece. Aos poucos, as memórias se vão com o cair de mais uma parede, com o abrir de largos portões. O beco da Pororoca é um destes casos: um conjunto de 8 casas Art Déco do início do século XX de grande importância para memória de Campina Grande em situação de precariedade. A intervenção no conjunto localizado na Travessa Almirante Alexandrino propõe rever a forma como tomamos partido do nosso patrimônio e propõe o retorno aos centros em busca de moradia. A residência estudantil é uma tentativa de trazer de volta a vitalidade através dos encontros diários e de diferentes, assim como a pororoca na natureza e sua efervescência pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.


BECO DA POROROCA

O conjunto construído para abrigar os operários que trabalhavam no Ciclo do Algodão d cidade, por volta de 1930, sofreu um abandono progressivo cooperando para a su deterioração. Por serem casas icônicas para a cidade (e atualmente tombadas), na décad de 1990 houve uma tentativa de revitalização da área, com proposta de lazer e cultura par o conjunto. Contudo, o projeto não conseguiu se sustentar e novamente voltou decadência e abandono das casas.

No corrente ano, trazemos de volta a atenção para a Travessa Almirante Alexandrino, realçamos sua importância para a história do município. Localizada em uma áre privilegiada da cidade, encontra-se no bairro do centro numa região predominantement residencial, tendo na vizinhança duas praças: Clementino Procópio e Cel. Antônio Pessoa.

Situação Atual do Conjunto o que sobrou

Conservada Demolida Reformada

Postura de Intervenção

1

RADICAL

Como permanecem apenas três desconexas casas, perderia-se a percepção de conjunto. Assim, com um posicionamento mais audacioso, o interior seria demolido e construído de forma livre de acordo com o uso proposto. A fachada da edificação seria preservada.

159

2

ADAPTÁVEL

Seriam preservados as paredes dos cômodos das três casas e integradas num desenho de planta contemporânea. A fachada da edificação seria preservada.

3

RELEIT

Seria uma rememória modo de vida coloni preservando as casa remanescentes e reproduzindo as dem com material diferen .

Dentre essas, acredita-se que a terceira seja mais positiva para a preservação não ape patrimônio material, como as soluções de conforto, de organização de planta e do patr imaterial, na forma de resgatar os costumes do modo de morar que eram utilizados.


Planta de Reforma Releitura

da ua da ra à

e ea te .

Paredes Construídas

Optou-se por manter a característica fragmentada da planta gerando espaços isolados com pouca conexão visual. Outro aspecto mantido foi a circulação longitudinal pelo corredor lateral que conecta todos os cômodos da casa.

Apresentação da proposta Casa estudantil Para trazer de volta vitalidade destas edificações e o uso residencial original, propomos uma casa estudantil. Perde-se a configuração de 8 casas unifamiliares para 3 casas estudantis cada uma delas compostas por duas unidades residênciais e um espaço coletivo para todos os moradores. A conformação adotada toma partido das casas espelhadas, com passagens na parede central comum, interliga-se as duas habitações.

TURA

a do ial, as

mais nte.

enas do rimônio

160


Mobiliário conjuntos estudantis Sala Sala de estar configura-se como um ambiente de transferência entre o público e privado da casa e oferece dois ambientes integrados para interação entre os próprios moradores e suas visitas.

Quartos Oferecem um espaço reservado para descanso e tem capacidade para duas pessoas.

161


Cozinha / Jantar SĂŁo conectados por uma abertura e propiciam um ambiente de convivĂŞncia entre os moradores

Banheiro

162


Mobiliário Áreas Coletivas Sala de Estudos Possui destaque e se divide em dois espaços. O primeiro utiliza-se da fragmentação dos cômodos para oferecer um ambiente propício para o estudo individual. E os ambientes nas outras plantas de perfil coletivo (correspondente a sala de jantar) estimula o estudo em grupos a partir do mobiliário.

Redário Ocupa a área oeste da casa. É o espaço em que os moradores usam para descansar.

163


Sala de Jogos São oferecidos para estimular a interação entre os moradores, com espaço para videogames, pebolim e mesa de poker

Administração Oferece espaço para tomada de decisões e resolução dos problemas relacionados ao conjunto. Estimulando uma gestão coletiva do lugar.

Cinema Aberto O cinema aberto possibilita encontros e momentos de entretenimento auxiliados por mídias audiovisuais para os moradores da residência

164


Soluções Arquitetônicas Releituras Soluções de Conforto Meia parede

As paredes foram mantidas como meia parede (sem alcançar o teto e sem forro), de acordo com o modo de viver colonial. Medida que contribui nas trocas de ar na casa, possibilitando a ventilação que entra pelas esquadrias da fachada circule por cima dos cômodos.

Telhado com shed

A escolha pelo telhado com a solução do shed foi adotada para melhorar a circulação do vento dentro da residência. O shed possui duas partes: uma veneziana e um basculante permitindo um maior controle da saída do vento ou entrada de água da chuva. Essa solução também garante luz indireta natural em todo o comprimento da casa. A abertura está voltada para o oeste para funcionar como exaustor.

165


Relação dos Materiais

Como todas as paredes novas foram reproduzidas de acordo com as que já existiam, a diferenciação entre novas e antigas se dá pelo material construtivo utilizado. Para a reprodução das novas paredes foram utilizados os tijolos ecológicos, que por sua característica de dispensar revestimentos é facilmente identificado.

Algumas portas e janelas existentes no conjunto eram originais e outras já haviam sido substituídas. A solução encontrada para a manutenção do padrão nas fachadas ,foi a criação de um novo modelo e portas e janelas que utilizam os mesmos elementos dos originais, porém, com uma nova configuração acompanhando a lógica da releitura.

Fachadas

A intervenção aplicada nas fachadas das casas, além da ação restaurativa, está presente na nova configuração de cores. Cada subconjunto autônomo representado fisicamente por duas casas ganha uma cor específica, que é aplicada nos detalhes de fachada, enquanto a cor das paredes de todas as casas é a mesma, a fim de trazer a ideia de unicidade à residência estudantil.

Equipe: Ana Carla, Ettore Daniel, Camilla Thais, Maria Clara, Joyce Xavier

166


167


PROPOSTA URBANÍSTICA

A cidade muitas vezes parece uma colcha de retalhos, cada um deixando sua marca, espaços sozinhos, independentes e carentes, de gente. Na velocidade do carro, calçadas perdem a importância, o pedestre marcha com pressa sob o forte calor. O centro da cidade de Campina Grande é rico em diversidade, edifícios de valor para o patrimônio histórico, parques e praças, usos efervescentes. No entanto, desconectados. O espaço da rua, os caminhos que comunicam essa variedade são pouco explorados. Diante disso, a intervenção de um trecho da área central dá destaque especial a esses caminhos. Isto se dá através da formação de circuitos que exploram e evidenciam o patrimônio histórico e cultural da cidade, bem como seus espaços livres públicos. Reconhece-se a legitimidade da rua e a devolve seu protagonismo ao contar sua história através de seus: Caminhos

Que contam histórias Apontam direções Que juntam gente Colecionam memórias

168


PROPOSTA URBANÍSTICA

Situ

Equipe: Ana Carla, Ettore Daniel, Camilla Thais, Maria Clara, Joyce Xavier

Caracterização Perfil da Área A área estudada encontra-se na porção mais central da poligonal, margeada pelo eixo estruturante da cidade, a Avenida Floriano Peixoto. Possui duas vias de intenso fluxo de pessoas de uso predominantemente comercial e de serviços.

Rua

est rola

Área de estudo

Além disso, apresenta duas praças (Clementino Procópio e Coronel Antônio Pessoa) nas imediações dessas vias que possuem seu potencial pouco aproveitado. Quanto ao patrimônio, pode ser entendida como um irradiador, já que apresenta poucos exemplares de valor arquitetônico em sua extensão, mas seus limites encontram-se próximos a conjuntos e edificações de grande expressão.

Apresentação Proposta de Intervenção para a Área Espaços Livres Circuito de Espaços Livres Intralote Estação de transferência Circuito Cultural Integração Linear Edifícios Icônicos 169


uação Atual dos Espaços Recorte de detalhamento

Rua Irineu Joffily

a de intenso movimento. Sentido único. Duas faixas de tacionamento e duas faixas de agem. Pouco arborizada e com calçadas problemáticas. Residencial e comercial.

Rua Vidal de Negreiros Rua de intenso movimento. Sentido único. Duas faixas de estacionamento e duas faixas de rolagem. Pouco arborizada e com calçadas problemáticas.

Praça Coronel Antônio Pessoa Espaço abandonado e subutilizado na cidade. Terreno generoso. Gradil interessante. Potencial para usos que dinamizem o entorno.

Beco da Pororoca Rua de intenso movimento. Sentido único. Duas faixas de estacionamento e duas faixas de rolagem. Pouco arborizada e com calçadas problemáticas Residencial e comercial.

Antiga SAMIC Praça agradável. Bem arborizada e movimentada. Muitos comércios em volta. Proximidade com escolas. Característica de separador viário. A boa localização permite a dinâmica da área.

170


Proposta Urbanística Princípios Norteadores Partindo do princípio em que a área é fortemente marcada por caminhos e por um local de importante fluxo na cidade, traçamos uma linguagem geral baseada no valor desses caminhos, onde foram definidas três cores que seriam guias e facilitadoras da compreensão do cidadão dos circuitos. Vermelho, amarelo e laranja contarão diferentes histórias, reforçando a ideia de um percurso autônomo e passeios espontâneos.

Vermelho significará informação sobre toda a área, representada por totens informativos. A praça foi escolhida como local onde concentrará informações. O amarelo contemplará o circuito cultural, instruindo o transeunte através da percepção da cor pelo caminho, a explorar a memória contada pelas edificações. Elementos como mobiliário, piso e floração da vegetação marcam e delineiam o percurso no imaginário das pessoas. Presente tanto nas vias com conjuntos importantes como de fluxo intenso de pedestres incentiva o redescobrir da cidade; a própria querendo contar sua história.

Ciclovia em protegida p Pequenas recuos de

O laranja marca as vias do circuito dos espaços livres, utilizando os mesmos elementos do outro circuito, pretende marcar os corredores que conectam os espaços livres públicos e áreas verdes urbanas mais expressivas. O alargar das vias e sua arborização promove um passeio mais confortável e oferece lugar para pequenas paradas, abandona o ser apenas passagem. As ciclovias garantem a oportunidade do uso do transporte de maneira mais segura. Três olhares distintos para o mesmo caminho exploram a dinamicidade oferecida pela cidade.

Criando Caminhos Os circuitos Para a valorização do patrimônio e das áreas livres da área central do município foram estabelecidas dois tipos de circuito: o Cultural e dos Espaços Livres. Com objetivos um pouco distintos, exploram suas vias como caminhos de chegada a conjuntos arquitetônicos importantes e para os ELPu do centro.

171

Ciclovia em único prote vegetação.


Circuito Cultural Rua Irineu Joffily O Circuito Cultural utiliza-se de suas vias como um guia para o patrimônio, caminhos para os edifícios icônicos e para tantos escondidos com grande valor.

m sentido único por vegetação. permanências nos lote

Redução de uma faixa de estacionamento e rolamento para ampliação das calçadas. Uma única faixa de rolamento.

Circuito dos Espaços Livres Rua Vidal de Negreiros

m sentido egida por .

O Circuito de Espaços Livres sugere uma conexão verde e a qualificação de suas vias como forma de reconhecer que a esfera pública não se limita a praças e parques, mas toda extensão da rua deve ser planejada e reconhecida sua legitimidade.

Redução de uma faixa de estacionamento e rolamento para ampliação das calçadas. Uma única faixa de rolamento. 172


Rua Compartilhada Beco da Pororoca O Beco da Pororoca abriga o conjunto Art Déco, bem como uma rua com grande potencial para resgatar a dinamicidade que existia na área. Explorar a história não somente do conjunto, do interior, mas a memória de um espaço público vivo. Dessa forma, o conceito de rua compartilhada foi implementada na Travessa Almirante Alexandrino, como forma de ampliar o sentido de coletividade.

Na rua compartilhada, pedestres e veículos convivem de forma harmônica. Para isso, o trecho da rua logo a frente do conjunto Art Déco foi completamente nivelado com substituição do piso para intertravado, mobiliário dinâmico, criação de pequenas permanências e vegetação abundante para criar um microclima agradável.

173


A proposta é tornar a rua mais dinâmica, atrativa e devolver a vitalidade de outrora.

Vegetação e comércio se estendem pelas calçadas. Coberta e áreas sombreadas. Arte urbana presente no mural nas fachadas cegas contando histórias e expressando artistas locais. Mesas. Vida. Movimento.

174


Intralote Antiga SAMIC

Confrontando o limite do público/privado, criamos um espaço de permanência num antigo terreno onde funcionava um hospital. Deste passado, permanecem seus limites físicos do terreno: um muro baixo com gradil metálico.

No espaço será instalado um lugar necessário para a cidade, concentrando os encontros urbanos, bebedouros e banheiros públicos, espaço para food truck, praça de alimentação, áreas sombreadas e agradáveis, espaços para brincadeiras..

Esta conformação estimula o uso diurno da área, assim como seu uso noturno, atualmente uma carência da região

175


Praça Coronel Antônio Pessoa No centro do nosso recorte localiza-se a Praça Coronel Antônio Pessoa considerado nessa intervenção como um centro irradiador de caminhos. A intervenção preserva seu desenho e estimula a permanência com novos bancos e a desconstrução da ideia de canteiros, gerando taludes que propiciam novas formas de apropriação.

e

176


177


UM CONVITE AO TEATRO E ENTORNO

Um teatro, o usuário como protagonista. Pauta: Intervenção no patrimônio histórico e apropriação do espaço. Tomando como partido seu valor histórico e arquitetônico, o teatro municipal Severino Cabral, localizado no centro de Campina Grande e cortado pela principal avenida da cidade, Floriano Peixoto, é um projeto modernista do Arquiteto Geraldino Duda, inaugurado em 30 de novembro de 1963, inspirado em um apito ou bico de flauta com área edificada de 4.816 m2 comportando 682 lugares. Após três reformas (1976, 1986 e 2011) e várias alterações de sua estrutura constatamos as necessidades atuais do Teatro. Com base nisso, propomos a implantação de um anexo possibilitando uma melhor distribuição da demanda atual e relação com o entorno. Para viabilizar esta proposta contamos com a realocação da galeria de lojas e edificação multifamiliar que se localiza na porção posterior do terreno do teatro, para um lote vazio próximo, dando novas opções de serviços, como também, estacionamento. Retomamos ao teatro o seu programa inicial, porém com novo zoneamento e adaptando às normas de acessibilidade. Analisando todo o potencial do entorno (Açude Novo, Parque do Povo), pensamos em alternativas a fim de integrá-los ao Teatro, priorizando os pedestres e valorizando as visuais.

178


179



181



183



185



187



189



191



193



195


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.