Exercício Físico e Câncer

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Exercício Físico e Câncer Guilherme Borges Pereira Currículo, clique http://lattes.cnpq.br/0159911069166581


Conteúdo Programático Exercício Físico e Câncer Guilherme Borges Pereira

• Definição • Epidemiologia • Tratamento • Cirurgia, Radioterapia e Terapia sistêmica • Exercício Físico Durante e Apos Tratamento •  RECOMENDAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBIO

R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A P R E S C R I Ç Ã O D O TREINAMENTO DE FORÇA


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CÂNCER Desequilíbrios na regulação celular podem resultar em uma massa denominada TUMOR ou NEOPLASIA “CRESCIMENTO NOVO OU ANORMAL”:  Tumores benignos  Tumores malignos


CÂNCER Mais de 100 doenças que podem ocorrer em qualquer tecido ou órgão. 4 CLASSIFICAÇÕES (tipo de célula que lhes dá origem):

 Carcinoma (células epiteliais, glândulas e órgãos internos); Cerca de 80 a 90% dos cânceres (ex:. próstata, cólon, pulmão, cervical e mama)


CÂNCER  Leucemia (origem nas células do sangue);  Linfoma (origem no sistema imune);  Sarcoma (tecidos conjuntivos, como ossos, tendões, cartilagem, gordura e músculos).


C창ncer de Mama





CÂNCER: EPIDEMIOLOGIA Mais de 1 milhão de americanos a cada ano, mais comuns: próstata, colorretal, pulmão e mama;

Mais de 500 mil mortes ao ano nos EUA.


CÂNCER: EPIDEMIOLOGIA 25% das causas de câncer são causados pelo sobrepeso, obesidade e sedentarismo; Fatores ambientais entre 80-90% das causas; Avanço da idade

probabilidade.


CÂNCER: EPIDEMIOLOGIA Identificação precoce e os tratamentos aprimorados;

Atual taxa de sobrevida relativa: 5 anos (60% dos casos).


3 MODALIDADES:  Cirurgia;  Radioterapia;   Terapia sistêmica (medicamentos): quimioterapia, terapia endócrina e biológica.


Local da Irradiação Efeitos Adversos Comuns Pele

Vermelhidão, dor, ressecamento, peeling, descamação, elasticidade reduzida

Cérebro Faringe

Náuseas e vômitos, fadiga, perda da memória

Glândula salivar

Xerostomia (boca seca)

Tórax

Um certo grau de fibrose pulmonar irreversível, o coração pode receber irradiação, acarretando a inflamação ou fibrose pericárdica; aterosclerose prematura, miocardiopatia

Abdome Pelve

Vômitos, diarréia Diarréia, dor pélvica, fibrose vesical, ocasionalmente incontinência e disfunção sexual

Articulações

Fibrose do tecido conjuntivo e das cápsulas articulares; possível redução na AM

Ulceração da boca


ATIVIDADE FÍSICA Tipo, duração, intensidade e freqüência Dose Balanço Hormônios? Mecânica? Imunidade? Reparo energético? DNA?

Célula normal

5-20 anos

Câncer


ATIVIDADE FÍSICA 50% câncer de cólon

3h caminhada/semana

17% câncer de cólon


CÂNCER E EXERCÍCIO: Direcionamentos da aula O exercício melhora o estado patológico no paciente com câncer? O exercício pode efetivamente prevenir o câncer? Como e quais as modalidades de exercício a serem aplicadas em pacientes c/ câncer?


CÂNCER E EXERCÍCIO: Direcionamentos da aula O exercício é seguro para indivíduos com câncer durante o tratamento? Qual a intensidade, volume, duração e freqüência do exercício para pacientes com câncer? Quais as adaptações agudas e crônicas ao exercício em indivíduos com câncer?



CÂNCER E EXERCÍCIO: Durante e após o tratamento Programas de TA de 2-16 semanas;

Melhora na capacidade funcional, composição corporal, atividade células NK, estados de humor e qualidade de vida


Precauções especiais ao realizar o teste de esforço nos Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000 sobreviventes do câncer Complicação

Precaução

Hemograma completo Nível de hemoglobina < 8,0 g/dl Contagem absoluta de neutrófilos ≤ 0,5 x 109/l Contagem de plaquetas < 50 x 109/l

Evitar testes que exigem um transporte significativo de O2 (testes aeróbios máximos). Garantir a esterilização apropriada do equipamento.

Febre > 380C

Evitar testes que aumentam o risco de sangramento (exercícios de alto impacto). Pode indicar infecção sistêmica e deve ser investigada (evitar teste).

Ataxia/vertigem/neuropatia Evitar os testes que exigem equilíbrio sensorial periférica e coordenação significativos (esteira roalnte, pesos livres).

Caquexia intensa (perda de mais A perda de massa muscular costuma limitar o exercício para uma de 35% do peso pré-morbido) intensidade leve, dependendo do grau de caquexia (evitar teste).


Precauções especiais ao realizar o teste de esforço nos Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000 sobreviventes do câncer Complicação

Precaução

Feridas/ulcerações na boca

Evitar as peças bucais para testes aeróbios. Utilizar mascaras faciais.

Dispnéia Dor óssea

Evitar os testes máximos. Evitar os testes que elevam os riscos de fratura (testes de alto impacto/ estresse, como esteira rolante e 1RM).

Náuseas/vômitos intensos

Evitar os testes máximos.

Fadiga/fraqueza externa

Iniciar os testes com um rendimento de potência mais baixo, utilizar pequenos aumentos progressivos, evitar testes máximos

Feridas cirúrgicas/hipersensibilidade

Escolher um teste que evita a pressão/traumatismo no local cirúrgico. Evitar teste de esforço

Estado funcional precário


QUESTIONÁRIO PARA HISTÓRIA DO CÂNCER • Data do diagnóstico do câncer (dia/mês/ano): • Tipo de câncer (ex: mama, cólon): • Estágio do câncer ao ser feito o diagnóstico (I, II, III, IV): • O tratamento inclui/irá cirurgia?

S N (circundar)

Caso afirmativo: Que tipo de cirurgia? Data da cirurgia (dia/mês/ano): Limitações impostas pela cirurgia: •  O tratamento inclui/irá radioterapia?

S N (circundar)

Caso afirmativo: Início e datas finais (dia/mês/ano): Esquema de tratamento: Locais do corpo irradiados: Efeitos colaterais agudos/crônicos: •  O tratamento inclui/irá quimioterapia?

S N (circundar)

Caso afirmativo: Início e datas finais (dia/mês/ano): Esquema de tratamento: Locais do corpo irradiados:

Adaptado de Courneya, Mackey e Quinney, 2000

Efeitos colaterais agudos/crônicos: • Queira descrever tudo mais que seja relevante acerca do diagnóstico ou tratamento do seu câncer:




METODOLOGIA


METODOLOGIA




CONCLUSÕES DO ESTUDO


Efeitos de uma intervenção intrahospital com programa de exercícios para crianças com Leucemia



TREINAMENTO



CONCLUSÕES DO ESTUDO


Efeitos de um treinamento f铆sico intrahospital ap贸s transplante de medula 贸ssea pedi谩trico


TREINAMENTO


Crianรงas 8-16 anos (โ ค12 meses TMO) melhoram capacidade aerรณbia, forรงa, mobilidade e qualidade de vida




Modalidade: exercícios que envolvem grandes grupos musculares Caminhada e pedalada são recomendados Modificar a modalidade de acordo com os efeitos terapêuticos agudos e crônicos e preferências do paciente Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000; Thune e Furberg, 2001


Frequência: 3-5 x semana, exercício diário ideal em intensidade leve e curta duração Caso haja toxidade c/ tratamento

Ficar alguns dias sem o exercício Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000; Thune e Furberg, 2001


Intensidade: moderada dependendo do nível de aptidão física e da gravidade dos efeitos colaterais dos tratamentos

50-75% do VO2max, 60-80% da Fcmax ou 11-14 na EPE. Fcres é a melhor diretriz quando a Fcmax é estimada e não medida Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000; Thune e Furberg, 2001


Duração: 20-30 min. contínuos. Porém será necessário alcançar este objetivo através de múltiplas sessões intermitentes de curta duração Ex: 5-10 minutos com intervalos de repouso nos pacientes descondicionados ou c/ efeitos colaterais Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000; Thune e Furberg, 2001


Progressão: Intensidade e duração devem ser aumentadas apenas quando os objetivos traçados forem alcançados

Mais lenta nos pacientes descondicionados ou c/ efeitos colaterais, progressão cíclica com períodos de regressão. Adaptado de Courneya, Mackey e Jones, 2000; Thune e Furberg, 2001


RCT

LAn moderado

Pesado

Severo

47




Classificação da intensidade do exercício INTENSIDADE RELATIVA Intensidade

%VO2máxR/FCres

%FCmáx

PE

Muito leve

<20

<50

<10

Leve

20-39

50-63

10-11

Moderada

40-59

64-76

12-13

Pesada

60-84

77-93

14-16

Muito pesada

≥85

≥94

17-19

Máxima

100

100

20


CLASSIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO Classificação %VO2max

METS

Kcal/min

Muito leve

< 20

< 2.4

8.4

Leve

20 – 39

2.4 – 3.7

8.4 – 14.7

Moderado

40 – 59

3.8 – 5.1

14.8 – 20.9

Pesado

60 – 70

5.1 – 6.9

21.0 – 31.4

Muito pesado

> 80

> 7.0

> 31.4

ACSM - Howley, 2001


Percentual da Fcmax

Percentual do VO2max


PROTOCOLOS DE TREINAMENTO DO FORÇA PARA PACIENTES C/ CÂNCER



Analisar os efeitos de um programa individualizado de exercício com ênfase no TF sobre a composição corporal e força muscular em pacientes com câncer de mama durante o tratamento.


METODOLOGIA


TREINAMENTO




CONCLUSÕES DO ESTUDO



METODOLOGIA


TREINAMENTO


TREINAMENTO


TREINAMENTO





CONCLUSÕES DO ESTUDO




CÂNCER DE MAMA E TF: RECOMENDAÇÕES

Cheema et al., 2007


CÂNCER DE MAMA E TF: RECOMENDAÇÕES

Cheema et al., 2007


Exercício de força em homens recebendo terapia de privação androgênica para câncer de próstata



TREINAMENTO


CONCLUSÕES DO ESTUDO



RECOMENDAÇÕES Treinamento Resistido


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