NOVAS AVENTURAS DA MENINA DO CAPUZ VERMELHO
TEXTOS E ILUSTRAÇÕES ALUNOS DO 2º ANO MATUTINO NOVEMBRO / 2013
APRESENTAÇÃO A história de Chapeuzinho Vermelho é bastante conhecida entre as crianças. Personagens como o lobo, a vovó e a própria menina de capuz são figuras vistas em diferentes versões desse conto Chapeuzinho Azul, Amarelo, Shortinho Vermelho... Então, qual o desafio do trabalho? Exatamente por conhecerem tão intimamente esse conto tanto através dos livros lidos por pais e professoras, como pelos filmes - que o escolhemos para o trabalho. O desafio foi reescrever esta história, se colocar no lugar de autor - o que implica necessariamente em pensar no leitor (aquele que vai ler o seu texto) - e nesse papel, outras competências são exigidas. Selecionamos algumas versões para que os alunos lessem e pudessem refletir sobre as semelhanças e diferenças existentes entre as diversas aventuras que a menina do capuz participa. E passado o período de leitura, análise e reflexão, fomos para o momento de produção. E
assim,
conheceram,
as
como
as
histórias
diferentes que
versões
fazem
parte
que
as
desta
crianças coletânea
apresentarão para você, leitor, novas aventuras da menina que se encontra com o lobo. Boa leitura!
Liliane Garcia Landeiro
2º ANO - MATUTINO BERNARDO AZEVEDO SOUZA GIULIA SOUZA BIGLIA GUILHERME DUARTE LEITE GUILHERME PIRES VEIGA GASPAR GUILHERME VALOIS BARBOSA DE DEUS GUSTAVO GRIMALDI BITENCOURT JOÃO ROBERTO REQUIÃO MOURA NUNES JOÃO MASCARENHAS PRADO JÚLIA AGUIAR DE AMORIM MARIA CLARA CARMEL NEVES LEITE MARIA FERNANDA LUCKESI SCAVUZZI MARIA PINHO OLIVEIRA SCHWAB MATEUS MACHADO VIEIRA SANTOS NÍCOLAS MENEZES NASCIMENTO NINA FRANÇA BARRETO PAULO BENTO LOPES MOREIRA PEDRO CASTINEIRA FERNANDES PINTO DE QUEIROZ SARAH MARIA PAMPLONA GONÇALVES SOFIA SAMPAIO NACIMENTO THÉO AGUIAR JESUÍNO
EQUIPE PEDAGÓGICA PROFESSORA: MARINA DUARTE PROFESSORA DE ARTES: MARINA CARDOSO ESTAGIÁRIA: CAMILA GALVÃO COORDENAÇÃO: LILIANE LANDEIRO DIREÇÃO: WALKKYRIA RODAMILANS E DEDA KHOURI
BOTINHA AZUL BERNARDO SOUZA GUILHERME DE DEUS
Era uma vez um menino amigável e sapeca que vivia na fazenda com a mãe. Ele se chamava
Botinha
Azul
por
causa de uma bota que seu avô lhe deu. Um dia sua mãe falou: - Filho, leve esse par de botas para o seu avô que está precisando para trabalhar no sítio. Não mude de caminho e cuidado com o lobo! -
Tudo
bem
mãe!
Respondeu o menino. Botinha montou em seu cavalo branco e seguiu o caminho. No meio da estrada, Botinha Azul parou para dar água para o seu cavalo e encontrou o lobo! - O que o menino faz aqui sozinho? - Estou indo para casa do meu avô, levar um par de botas. Ele mora no sítio ali na frente. - Vá por aquele caminho que tem feno para o seu cavalo!
O menino foi pegar o feno e o lobo foi pelo caminho mais curto. E como chegou primeiro, foi logo batendo na porta: TAC! TAC! TAC! - Quem é? Disse o avô. -
Seu
neto,
Botinha
Azul.
Mentiu o lobo. Desconfiado, o vovô apontou a
espingarda
e
se
escondeu
debaixo da cama. O lobo entrou, mas não encontrou ninguém e foi ao banheiro fazer xixi. Botinha
chegou
logo
em
seguida e bateu. TAC! TAC! - Quem é? Perguntou o vovô que continuava embaixo da cama.
- Sou eu, Botinha. - Entre em sil锚ncio e venha para baixo da cama, tem um lobo fazendo xixi no banheiro! Botinha entrou correndo, se escondeu e pegou a espingarda do av么. Foi ent茫o que o lobo saiu do banheiro e Botinha lhe deu um tiro. Depois que se livraram do lobo, o av么 experimentou as botas, mas viu que estavam apertadas. Decidiram montar no cavalo e foram trocar as botas.
CHAPEUZINHO AZUL JOÃO PRADO GUILHERME LEITE
Era uma vez uma menina meiga e gentil. E porque ganhou de sua avó um chapéu azul, passou a se chamar Chapeuzinho Azul.
Ela
morava
na
cidade
grande, junto com a mãe. Um dia sua mãe lhe disse: - Minha filha, leve este estojo com lápis de cor e hidrocor para sua avó que quer desenhar. Você terá uma surpresa! Ela deu o beijo na mãe e foi embora cantando. - Bom dia, Chapeuzinho Azul! De trás da árvore saiu o lobo! - O que você faz sozinha no bosque? - Vou para casa da minha avó. Ela fica logo ali! -
Tá
bom,
vá
de
bicicleta e eu vou a pé. Nos encontraremos lá.
O lobo correu e chegou antes. TAC! TAC! TAC! - Quem é? Perguntou a vovó. - Sou eu, lobo bonzinho! - Entre lobo! Eu estava mesmo te esperando! Logo Chapeuzinho deverá chegar trazendo material para os nossos desenhos. Chapeuzinho Azul chegou em seguida. TAC! TAC! TAC! - Quem é? Perguntou a velhinha. - É Chapeuzinho Azul, sua netinha. - Pode entrar, a porta só está encostada. Quando netinha
a entrou,
tomou um susto! O lobo
estava
colorindo desenhos junto com a vovó. O
caçador
que
passava por ali se juntou a todos para fazer novos desenhos com os lápis coloridos.
CHAPEUZINHO NINJA GUSTAVO BITENCOURT MATEUS SANTOS
Era uma vez uma menina muito meiga e gentil que fazia karatê. Ela ganhou uma roupa de ninja com faixa preta de sua avó e por isso se chamava Chapeuzinho Ninja. Ela morava num hotel com sua mãe e estavam as duas na piscina quando a mãe lhe disse: - Leve esta faixa preta para sua avó, pois na próxima semana ela
participará
do
torneio
de
karatê. Chapeuzinho foi na sua moto de criança para casa da avó que morava ali por perto. “Pela estrada a fora eu vou na motoquinha, Entregar a faixa preta para a vovozinha”.
No meio do caminho Chapeuzinho Ninja ouviu um barulho esquisito. Era o lobo!
- Onde você vai com esta cesta? - Eu vou para casa da minha avó levar essa faixa preta para ela. - E onde é que ela mora? Perguntou o lobo. - É aquela casa vermelha logo ali e ela pratica karatê. E Chapeuzinho foi sem saber que ela estava indo pelo caminho mais longo. - Há! Há! Há! Menina boba e tola. Quem vai pelo caminho mais curto sou eu. Disse o lobo já saindo em disparada. O lobo chegou na casa da avó primeiro. TAC! TAC! TAC! - Quem é? Perguntou a vovó. - Sou eu, sua netinha Chapeuzinho. Disse o lobo imitando a menina. O lobo entrou na casa da avó e avançou nela. Os dois começaram a lutar karatê, mas o lobo era faixa branca e a vó, faixa roxa. A vovó estava ganhando, mas o lobo jogou os pratos da cozinha nela e acabou machucando a vovó.
Chapeuzinho bateu na porta, mas ninguém atendeu. E como ninguém abriu a menina ficou preocupada e acabou entrando pela porta dos fundos. Ao ver a sua vovó lutando com o lobo, entrou em ação. Deu um soco no lobo bem no focinho e ele caiu no chão desmaiado. Chapeuzinho Ninja e a avó jogaram o lobo no mato. Um caçador ouviu um barulho e foi olhar. - Está tudo bem? Perguntou. Foi se aproximando e encontrou o lobo caído na mata desmaiado, ainda vivo.
Assustado, o caçador
saiu gritando, mas antes atirou no lobo. E todos viveram felizes para sempre. Menos o lobo!
MENINO AZUL MARIA CLARA LEITE NÍCOLAS NASCIMENTO
Era uma vez um menino gentil e inteligente que morava com seu pai em uma casa muito bonita. As pessoas o chamavam de Azul por causa de um chapéu azul que ele havia ganhado de presente da vovó. Um dia o pai chamou o filho e disse: - Leve
yakisoba e
refrigerante
para vovó que vive em uma mansão aqui em Nova York, mas tome cuidado com o lobo que ele fugiu do zoológico! O menino foi cantando: “Pela estrada a fora Eu vou bem certinho Quando chegar vou pedir um cachorrinho.”
O menino entrou num táxi e pediu que o levasse até a floricultura
porque
queria
comprar
flores
para
vovó.
Pulando das flores... Já no meio do caminho apareceu o lobo mau, então Azul bateu com as flores na cabeça dele, que disse disfarçando a voz: - Calma! Sou um cara com fantasia de lobo. Não sou o animal de verdade! O que tem na cesta? - Tem yakisoba e refrigerante!
- Para mim? Perguntou o lobo. - Não!! É para minha vovó! - E a sua vovó mora longe? - Não é longe! Fica depois do Central Parque. - Ah, vamos apostar uma corrida? - Tá bom! Respondeu o menino sem perceber que aquele era mesmo o lobo. - Você vai por esse caminho e eu vou pelo outro. - Combinado! "Que menino bobo! Quem vai pelo caminho mais curto sou eu!" Pensou o lobo ao ouvir a resposta do menino. Parece que o lobo tinha criado asas para ter chegado tão rápido à mansão da vovó. Azul, apesar de estar no táxi, pegou engarrafamento. O lobo chegou primeiro na casa da vovó e viu que a porta estava aberta. - Oi, vovó! A velhinha pensou que era uma pessoa de verdade fantasiada de lobo por isso deixou que ele entrasse. - Pode entrar. Disse ela. - Você gosta de dançar? Que tal fazermos uma boate? Sugeriu o lobo. -
Tá
bom!
Vou
chamar
meus
amigos! A
boate
durou
muito
tempo
estava lotada quando Azul apareceu.
e
- Já é hora de acabar a festa, já está muito tarde. Falou a vovó. Azul olhou para o lado e ficou em dúvida se era uma pessoa fantasiada ou um lobo de verdade e perguntou: -
Que
olhos
grandes
você tem? - São para te enxergar de verdade. - E que nariz grande! -
É
para
cheirar
de
verdade. - E esta boca grande? - É para sorrir melhor! - Você é o lobo de verdade?! - Sou sim! Mas sou um lobo bonzinho! Todos
ficaram
amigos
e
resolveram
tomar
um
chocolate quente e comprar o cachorrinho que o menino queria tanto!
PATINS LISTRADO GIULIA BIGLIA MARIA FERNANDA SCAVUZZI
Era uma vez uma menina muito desastrada, quer dizer, divertida... Então, como ia dizendo, um dia sua mãe lhe disse: - Leve as revistas de costura que comprei no mercado da esquina para sua avó e não fale com estranhos no caminho. Ela se despediu da mãe e saiu cantando: “Pela cidade a fora Eu vou tranquilinha Levar revistas de costura Para a vovozinha”.
Ela andou tanto, tanto, tanto de patins que cansou e parou para
descansar.
Então viu atrás de um muro um focinho de lobo, 4 patas de lobo,
2
orelhas
de
lobo e... Vamos resumir: Um lobo! Ele perguntou: - O que você leva nessa bolsa? - Duas coisas! Primeiro, minha mãe disse que não era para eu falar com estranhos. Segundo, você está sendo muito curioso em querer saber o que tem na bolsa dos outros! Mas também, se insiste, eu te digo. Tem revistas de costura. - Qual é o seu nome? Perguntou o lobo. - Meu nome é Patins listrado, ganhei esse apelido porque todos me acham viciada em patins. Respondeu a menina. - Vou te dar um conselho: vá por essa faixa de pedestre que chegará mais rápido. Além disso, encontrará uma pracinha com pessoas andando de patins e bicicleta. - Tá bom! Estou indo, tchau! Enquanto ela se divertia, o lobo andou, andou, andou tanto que chegou logo na casa da vovó. Todos sabiam
onde ela morava, pois ela era uma ótima costureira. TOC! TOC! TOC! - Quem é? Perguntou a vovó da menina. - Que voz linda e suave! Pode atender a porta? Disse o lobo completamente apaixonado. Quando a vovó abriu a porta foi amor a primeira vista! Depois de um tempo, Patins chegou e para sua surpresa a vovó e o lobo estavam juntos: - Mas que baboseira é essa? - É meu novo namorado e já estamos pensando em nos casar! - Ai que demais! Posso ser a daminha? Perguntou Patins. E eles foram felizes por alguns meses porque é impossível ser feliz para sempre.
SAPATINHO AZUL GUILHERME GASPAR PAULO MOREIRA SOFIA NACIMENTO
Era uma vez uma menina legal e gentil, que no dia do seu
aniversário
ganhou
do
seu
avô
um
sapatinho azul. Ela usava tanto esse sapatinho que
todos
passaram
a
chamá-la
de
Sapatinho Azul. Um dia sua mãe disse: -
Filha,
leve
este
bolo e goiabas para seu avô que está doente! - Sim, mãe! Eu levo – respondeu a menina. A menina mal entrou na mata encontrou o lobo. - O que faz sozinha no bosque? Perguntou ele. - Vou para casa do meu avô que está doente. Ele mora no fim da floresta. - O que tem nessa cesta? Ficou curioso. - Um bolo e algumas goiabas. - Vá por esse caminho! É um pouco mais longo, mas poderá ver lindos pássaros azuis, que parece ser a sua cor preferida. Enquanto a menina segue os conselhos
do lobo e vai pelo caminho mais longo, o esperto animal até parece ter criado asas para chegar lá, mas... Toc! Toc! Toc! - Quem é? Perguntou o vovô. - Sou eu! Sua netinha, Sapatinho!
Respondeu
a
menina que chegou antes do lobo e avisou para o seu avô o que havia acontecido. O lobo chegou logo em seguida e bateu na porta. Toc! Toc! Toc!!! - Abra a porta. Está só encostada! Quando o lobo abriu, o avô de Sapatinho já estava esperando com a espingarda apontada para porta. E assim foi o fim do lobo! E todos vivem felizes para sempre!
SAPATINHO ROXO JOÃO ROBERTO NUNES JULIA AMORIM MARIA SCHWUAB
Era uma vez uma menina meiga, gentil e que gostava de ajudar. Ela
tinha
ganhado
de
sua bisa um sapatinho com um salto roxo que nunca todos chamá-la de Sapatinho Roxo.
tirava
por
isso
começaram
a
Um dia seu pai lhe disse:
- Filha, leve essas frutas e esse bolo para sua bisavó que vai fazer um banquete para receber uns amigos. - Não se preocupe papai, farei tudo direito! Sapatinho deu um beijo no pai e saiu toda contente. Depois de ter andado muito ouviu uma voz grossa atrás de uma árvore que disse: - Boa tarde, Sapatinho Roxo! Era o lobo! - Desculpe-me senhor, vou obedecer meu pai e não falar com estranhos... Mas posso lhe dizer onde mora minha bisa! Ela vive na quinta casa daquela rua ali em frente.
- Ah, muito obrigado, nos encontramos lá! O lobo chegou tão rápido que parecia ter criado asas para chegar na casa da bisa. Ding! Dong! - Quem é? Disse a bisa arrumando o banquete. - É Sapatinho! Sua bisneta! Mentiu o lobo. - Abra, minha filha! A porta está só encostada! O lobo avançou na bisa e a engoliu inteirinha. Ele quis comer o banquete, mas não comeu, preferiu esperar a menina chegar. Então, enfiou a roupa da bisa, se jogou na cama e ficou esperando... Pouco depois Sapatinho chegou e estranhou: -
Bisa,
você
não
deveria
estar
arrumando o banquete? -
Sim,
minha
filha!
Mas
resolvi
descansar. Falou o lobo disfarçado de vovó. - E do nada você ficou peluda? - Eu não gosto que duvide de mim! O lobo se escondeu embaixo das cobertas. Nesse momento a menina teve certeza que algo de errado estava acontecendo, então resolveu chamar o guarda florestal para pegar o lobo.
- Guarda! Guarda! - O que foi, Sapatinho? - Um lobo engoliu minha bisa! O guarda foi correndo para a casa da bisa. POW! Atirou na garganta do lobo e CRAC, abriu a barriga da fera! - Valeu, guarda! - Tchau! Respondeu o guarda. E todos viveram, viveram, viveram... Quer saber? FELIZES!
SKATINHO AZUL NINA BARRETO SARAH MARIA GONÇALVES
Era
uma
menina
vez
radical
e
uma
espoleta
que morava num parque de diversões
com
porque
sua
a
sua
mãe,
família
era
dona do parque. Ela cresceu com
os
brinquedos
e
a
multidão. O mais estranho desse parque
é
que
ele
foi
crescendo no meio de uma grande floresta. Elas eram muito felizes, mas a menina tinha muitos segredos com sua tia avó, que lhe deu um skate azul, e por isso todas as pessoas a chamavam de Skatinho Azul. Um dia, sua mãe lhe pediu: - Skatinho, vá levar essas rodas de skate para sua tia avó, porque ela está precisando e quer passar um tempo com você. - Claro mamãe, adoro minha tia avó!
Skatinho pegou as rodas, colocou dentro do seu casaco e partiu com seu skate. - Ai, que saco! Não é possível! Não tem pista na minha floresta. Vou cantar para passar o tempo: “Com o meu skate Eu vou para qualquer lugar Nunca vou andar Nem viajar. Minha mãe me protege Mas se o lobo aparecer Eu dou um golpe de karatê.”
Enquanto cantava, Skatinho ouviu alguém falando:
- Ai meu pai do fome! vou
céu!!
Que
Acho que desmaiar
desse jeito!
Parecia um lobo, uma espécie de coiote. Quando viu a menina comentou:
- Skate maneiro, hein! O que é que você esconde nesse casaco? - É só um presente para minha tia avó, que é muito radical e skatista. Ela mora atrás daquelas montanhas da cidade. O lobo viu algumas coisas dentro do casaco da menina e percebeu que eram rodas de skate. Ele pensou: “Vou enganar essa menina, me livrar da tia avó dela, pegar seu skate e quando a menina chegar, ainda vou ganhar rodas novas!” - Skatinho, sabia que estão construindo uma pista de skate aqui mesmo? - Como é que você sabe meu nome? Perguntou a garota. - Não tá ligada, não? Você é muito conhecido aqui no bairro! Respondeu a fera. - Legal! Você disse que estão construindo uma pista de skate aqui perto? - Isso mesmo! E a pista ainda é ótima pra fazer manobras. - Obrigada, seu lobo! Ainda vou levar essa novidade pra minha tia avó! Tchau seu lobo! - Tchau!
O lobo viu Skatinho seguir a pista com seu skate e pensou: ”Agora, finalmente vou ter o skate dos meus sonhos!” O lobo foi sorrindo até a casa da tia avó. Skatinho Azul estava andando na pista de skate até que percebeu que o lobo tinha lhe enganado. - Ah, tá! Mas que lobo safado, se eu pegar... O guarda florestal escutou e falou: - Eu ouvi “lobo”? - O coiote me enganou! - Você disse o lobo? Estávamos procurando ele há um tempão! Não se preocupe, eu vou atrás desse lobo e levá-lo para sua terra! O lobo chegou na casa da tia avó. TAC! TAC! - Quem bate? Perguntou a tia avó da menina. - Sou eu, Skatinho Azul. Disse o lobo imitando a voz da menina. - Entre, querida! Quando o lobo ia entrar na casa, Skatinho estava se aproximando. Por isso, quando percebeu a presença dos dois, correu e se escondeu embaixo
da cama, sem a vovó perceber. A menina chegou com o guarda florestal e contou tudo o que tinha acontecido. O guarda sentiu um cheiro estranho debaixo da cama e foi olhar o que era, até que percebeu que era o coiote! - Mas rapaz, teu pelo cresceu, hein? Comentou o guarda florestal. - É porque eu morava na caverna com minha mãe e sempre esquecia de tosar. - E seus olhos estão grandes! Por que isso? - É que eu estou velho e preciso das minhas lentes. - E esse teu focinho? Tá pior do que nariz de Pinóquio! - É que eu tenho os meus problemas de saúde e preciso respirar melhor. - E essa boca enorme? - É pra comer melhor!!! - Sim, deixe disso rapaz! Respondeu o guarda sem medo. - Eu vou levá-lo pra sua terra! - Que bom, já queria visitar minha mãe mesmo. Respondeu o lobo! - Tchau, Skatinho! Tchau, tia avó maneira que eu não sei o nome! O
guarda
seguiu
viagem
com
o
lobo.
Quando
chegaram na aldeia o lobo foi muito feliz com sua família.
Os habitantes da cidade e o guarda florestal agradeceram a menina por ter ajudado a tirar o lobo da cidade. E tambĂŠm em agradecimento, o prefeito construiu uma enorme pista de skate para Skatinho e sua tia avĂł radical, e para todos os seus amigos que gostam de andar de skate. E todos viveram felizes por um bom tempo, pois ninguĂŠm vive feliz para sempre!
TENISINHO AZUL PEDRO DE QUEIROZ THEO JESUÍNO
Era uma vez um menino muito legal
e
gentil
que
morava
na
cidade. Todas as pessoas gostavam dele, principalmente seu avô. No dia do seu aniversário o avô comprou um tênis azul para presenteá-lo.
O
garoto
gostou
tanto que nunca tirava o tênis e por isso todos passaram a chamálo de Tenisinho Azul. Um dia a sua mãe lhe pediu: - Leve esses cupcakes e sorvete para seu avô, mas não fale com estranhos. - Não se preocupe, mamãe, vou fazer direito! Falou o menino. Pelo
caminho
o
menino resolveu pegar um táxi e o motorista era o lobo!
- O que você traz nessa cesta é para mim? Ele disse. - Não! É para o meu avô que mora no bosque logo depois da cidade. - Quer ir por qual caminho? Perguntou o lobo - Que tal aquele? É mais bonito apesar de ser um pouco mais longe. - Ok! Respondeu o menino. O lobo deixou o garoto no meio do caminho e foi comer o avô. Quando chegou lá, bateu na porta. TAC! TAC! TAC! - Quem é? Perguntou o vovô. - Seu netinho. Disse o lobo imitando o menino. - Entre, a porta está encostada. O lobo abriu e comeu o avô de uma vez só. De barriga cheia, ele vestiu a roupa do velhinho e deitou na cama para esperar Tenisinho. Escondeu seu focinho no cobertor e logo depois o garoto chegou. TAC! TAC! TAC! - Quem é? Perguntou o lobo imitando o vovô. - Sou eu, seu neto. - Abra! A porta só está encostada! Tenisinho abriu e logo estranhou...
- Que olhos tão grandes... - São para te ver melhor! -
E
que
garras
grandes? -
São
para
te
abraçar melhor! -
Que
boca
grande você tem? -
É para te comer melhor!!!
Ele tentou comer o garoto, mas Tenisinho fugiu e chamou a polícia. Ao chegar à casa do vovô, os policias tiraram o velhinho da barriga do bicho e mataram o lobo. Depois dessa aventura todos viveram felizes para sempre!
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