LIVRO DE FÁBULAS 3º ANO - VESPERTINO
TEXTOS E ILUSTRAÇÕES DOS ALUNOS DO 3º ANO VESPERTINO SETEMBRO/2013
APRESENTAÇÃO Você deixaria a raposa entrar em sua casa depois de tanto aprontar? Sim... Não... Talvez!! Em nossas leituras, muitas vezes percebemos como a raposa era esperta, faminta, danada, preguiçosa e muito mentirosa também! Mas a raposa nos encantava sempre com seus planos, que nos deixavam curiosos para saber "e agora, o que vai acontecer?" Ao longo desse projeto lemos, analisamos, discutimos e escrevemos diferentes fábulas. Aprendemos que as fábulas são textos curtos, onde os personagens são animais que falam e ao final sempre tem uma moral que transmite um ensinamento. Para escrever a nossa fábula discutimos os significados de muitos provérbios, que nos ajudaram a criar a moral de cada um de nossos textos. Nem sempre foi fácil descobrir a mensagem de cada uma delas, às vezes era difícil "combinar" a história com a moral. Deu
trabalho,
mas
conseguimos!
Escrevemos
nossas
histórias com muito carinho e foi muito legal. Esperamos que vocês gostem das nossas fábulas e divirtam-se com elas! 3º ano vespertino
3º ANO - VESPERTINO ALICE ALMEIDA CORREIA DE ARAÚJO ALICE CHAVES NASCIMENTO ALICE MACHADO DE OLIVEIRA DE SÁ BERNARDO RODAMILANS QUINTELLA CHRISTIAN BALADI FRANK FELIPE ROCHA ASSIS JOÃO VITOR DE ABREU SOUZA LUCA GOMES CAMERINO LUCAS KALID COELHO COSTA LUIS GUSTAVO GUSSO QUIRINO LUIZA PINTO LIMA MARIA CALMON OLIVEIRA NERY MARIA FERNANDA DE CASTRO LIMA ARAÚJO MARIA REIS PITHON NINA BARUCH FIGUEIREDO DE SAN GALO PEDRO CARNEIRO FRANCO GARCIA PEDRO HENRIQUE BRANDÃO FERREIRA PEDRO MACHADO BRASILEIRO RAFAEL VASCONCELOS DA COSTA E SILVA SAMUEL SAMPAIO RIBEIRO SÉRGIO DUTRA RIBAS FILHO SOFIA ALMEIDA CORREIA ARAÚJO TAINÁ MUNFORD MORAES VICTOR SANTOS FERREIRA Professora: Edlene Silva Cerqueira Professora de Artes: Marina Cardoso Estagiária: Tamires Itaparica Monitora: Daniela Ghattas Coordenação: Liliane Garcia Landeiro Direção: Walkyria Rodamilans Deda Khouri
O Coelho e a Raposa Alice Almeida Correia De Araújo
O coelho estava passeando perto de uma praça quando viu a raposa chegando. Rapidamente tentou bolar um plano para roubar as coisas dela e pensou: “Como a raposa é boba, eu posso fazer cara de bonzinho que ela vai me convidar para ir à sua casa.” A raposa chegou e achou o coelho do jeito que ele havia pensado. - Oi coelho, como vai? - Vou bem! - ele respondeu. - Que tal você ir até a minha casa, tomar um café? - convidou a raposa. - Tudo bem! - aceitou o coelho, que já esperava pelo convite. E assim seguiram os dois. Quando chegaram a raposa foi fazer um café para eles e o coelho aproveitou para roubar as coisas dela.
Enquanto isso, a raposa acabava de fazer o café e quando olhou para trás, não tinha mais nada na casa. - O que aconteceu aqui? - exclamou a raposa muito surpresa. O coelho saiu correndo tentando fugir, mas não conseguir ir muito longe, pois caiu numa armadilha na frente da casa da raposa. - Socorro! Socorro!! Alguém me ajuda! - gritava o coelho. A raposa conseguiu pegar as suas coisas e todos ficaram felizes, menos o coelho que ficou preso na armadilha.
Moral: As aparências enganam.
A Raposa e a Víbora Alice Chaves Nascimento
Havia uma cidade da amizade. Neste lugar moravam dois melhores amigos, a raposa esperta e a bonita víbora. Certo dia o réptil pensou: “Como será dar uma picada?” Ficou pensando, pensando e pensando até ter uma ideia. Perguntou para a amiga raposa: - Ei! Quer brincar de esconde-esconde? Eu não conto! - Tudo bem, eu posso contar: 1, 2, 3... Disse a raposa feliz pelo convite. Enquanto a raposa contava, a víbora deu uma picada nela. A raposa se deitou, fingiu estar morrendo e disse:
- Chegue mais perto, mais, mais... Quando a vĂbora estava bem pertinho a raposa descontou! Mordendo-a. Desde entĂŁo, a cidade passou a ter amigos e inimigos.
Moral: Trate o outro como gostaria de ser tratado.
A Coruja e o Rato Alice Machado de Oliveira Sá
A coruja voava procurando comida enquanto o rato corria. A coruja pensou e perguntou: - Rato, para que correr se você pode andar? - Eu estou com pressa! Preciso comer! Pena que não consegui
nada - respondeu o rato. Então a coruja falou para o rato: - Eu também estou com muita fome! O rato se assustou pensando que a coruja queria comê-lo, mas na verdade ela queria que ele prestasse mais atenção, pois ali perto
tinha a comida que ele mais gostava. A coruja continuou falando: - Você também está muito magro. Ande devagar olhando para
os lados que encontrará muito queijo. O rato respirou aliviado e disse: - Ah tá, vou tentar! - E o rato saiu andando e logo adiante disse para a coruja: - Consegui, coruja! Consegui! Tchau! O rato saiu andando e foi comer.
Moral: Com calma tudo se consegue.
A Raposa e o Lobo Bernardo Rodamilans Quintella
Um dia a raposa encontrou com o lobo na floresta, que perguntou: - Por que você está aqui? - Vim procurar comida. - respondeu a raposa. - Você não pode procurar aqui, esta é a minha área. - falou o lobo todo valentão. Eu sou o dono da floresta! - Por favor, deixe-me procurar comida aqui, estou faminto. Desesperada, pediu a raposa. Mas não adiantou nada, o lobo não estava disposto a ajudá-la.
- Vá embora, eu não vou te dar comida! - gritou o lobo, começando a perder a paciência. - Quer saber, vou procurar em outro lugar e você um dia vai se
arrepender de não ter me dado comida. A raposa ficou muito triste e saiu para procurar comida em outro lugar. O lobo logo se arrependeu, pois precisou de alguém para ajudálo a caçar e não encontrou ninguém.
Moral: Quem não ajuda a quem precisa, um dia pode se arrepender.
O Leão e a Zebra Christian Baladi Frank
Em uma bela manhã de sol uma zebra fugia do leão, pois sabia que ele estava procurando uma presa para o seu café. O leão deu um rugido forte e alto que faz a zebra parar de correr e olhar para ele. - Ei, ei sua zebra quer tomar café comigo? - perguntou o leão fingindo ser seu amigo. Estou tão sozinho, preciso de alguém para
ficar comigo! Mas a zebra não foi e pensou: “Eu acho que ele vai me comer!” E saiu correndo desesperada.
O leão não desistiu e foi correndo atrás da zebra. Por mais que corresse não conseguiu alcançá-la. Então desistiu de comê-la e saiu a procura de outra presa para o seu café. E a zebra pode continuar passeando tranquilamente, pois sabia que o leão não ia mais incomodá-la.
Moral: Cuidado com convites inesperados, eles podem ser uma armadilha.
A Onça e o Bode Felipe Rocha Assis
Um dia a onça, que estava morando na floresta, resolveu construir uma casa. Ela só não sabia que o bode teria a mesma ideia. A onça escolheu um lugar e começou a trabalhar. Cortou a madeira, mas logo se sentiu cansada e foi para casa descansar. O bode, que procurava um lugar para construir sua casa, ficou surpreso ao encontrar no lugar escolhido madeiras já cortadas, e pensou: “Oba! Achei o lugar e as madeiras prontas. Vou para casa descansar e volto amanhã!” Quando amanheceu a onça apareceu e continuou construindo a sua casa. Ela era muito rápida e conseguiu fazer uma boa parte da
construção, ficou faltando apenas o telhado. Como estava muito cansada voltou para a floresta. Novamente o bode apareceu e ficou maraviiiiiiilhaaaaaado em ver a casa quase toda pronta. - Sou muito sortudo!! Vou dormir de novo e quando voltar vou
achar a casa pronta! O Deus da Mata está fazendo para mim! Depois de ter recuperado toda a sua energia a onça voltou para terminar o trabalho e como era muito rápida fez o telhado em alguns minutos. Ficou tão feliz que resolveu deitar para admirar a casa e pegou no sono. Enquanto isso, o bode convidava vários amigos para conhecer sua nova casa. Quando entraram na casa encontraram a onça deitada, que se assustou e levantou perguntando: - O que estão fazendo na minha casa? Moral: Não espere que as coisas caiam do céu.
O Leopardo e a Cobra João Vitor de Abreu Souza
Havia um leopardo que gostava de passear sempre no mesmo lugar. Ele não sabia que ali tinha um ninho de cobra muito grande e por causa disso quase que um dia morre enforcado pela cobra. Ele saiu correndo e só parou quando já estava muito longe. Resolveu dormir e no outro dia voltou. Foi novamente atacado pela cobra, mas dessa vez ficou todo vermelho e com falta de ar. Ele correu novamente e no dia seguinte bolou um plano. - Vou chegar bem devagar para atacá-la!
Mas a cobra se escondeu em outro lugar e o atacou por trás. Ele ficou todo ensanguentado, ficou tão machucado que não conseguiu mais correr. Resolveu, então, fingir estar morto. Quando a cobra saiu, achando que o leopardo estava morto, ele pensou: “Não posso deixar a cobra me vencer. Durante a noite vou atacá-la.” A noite chegou e o leopardo se levantou, foi ao lugar onde a cobra ficava e foi mais uma vez atacado. Ela quebrou todos os seus ossos e ele finalmente morreu.
Moral: Nem sempre o mais rápido vence o mais forte.
A Cobra e o Camaleão Luca Gomes Camerino
Havia uma cobra passeando pela floresta bem tranquila, procurando um bicho para o seu almoço. A cobra achou um enorme formigueiro e disse ao ver as formigas: - Ah! Que bicho pequeno para o meu almoço! Vou procurar
outro para comer. Mas irei destruir esse formigueiro primeiro! Aproximou-se um pouco mais e falou: - Vocês não servem para nada, são muito pequenas! Um camaleão que estava perto dali, ouvindo tudo que a cobra dizia resolveu se meter na conversa.
- Você está me incomodando! Não tem vergonha de matar essas
inocentes formigas? - perguntou o camaleão. - Não. Por quê? - respondeu a cobra. - Elas não fizeram nada com você e isso me aborrece. - E me aborrece também ficar sem comida! - gritou a cobra, mostrando-se impaciente. E mais impaciente foi ficando o camaleão. - Pois então, mate somente os bichos que vai comer! - Eu não quero comer nenhum bicho! Estava só me divertindo. O camaleão não entendeu nada, mas foi embora. Moral: Não desconte sua raiva em quem não tem culpa.
O Macaco e o Ladrão assassino Lucas Kalid Coelho Costa
Havia na floresta um macaco muito esperto. Um dia ele encontrou um ladrão que tentou enganá-lo. Saiu correndo atrás dele para roubar suas bananas. - Oh, macaco, sua mãe está aqui! O macaco parou de correr e olhou para trás, descobriu que era um ladrão querendo pegar suas bananas. - Essas bananas são minhas. Você não vai pegá-las! E continuou correndo com as bananas nas mãos, tropeçou numa pedra e acabou derrubando todas as bananas no chão.
Rapidamente o ladrão chegou. Quando ia pegar as bananas o pai do macaco chegou e disse: - Larga o meu filho! O pai do macaco pulou em cima do ladrão, que ficou todo machucado. Saiu correndo e pensando: “Eu não podia pegar as bananas, elas não eram minhas!” Moral: Não acredite em estranhos.
O Guepardo e a Tartaruga Luis Gustavo Gusso Quirino
Um guepardo passa por uma pista de corrida e resolve entrar. Lá dentro encontra uma tartaruga, começam a conversar e viram amigos. O guepardo tem uma ideia e fala: - Tartaruga, você aceita uma corrida comigo? - Sim. - Vamos apostar a corrida no sábado? - perguntou o Guepardo todo feliz, pois tinha certeza que ganharia. - Certo! - respondeu a tartaruga toda desanimada, pois já sabia que o guepardo era muito mais rápido.
Chegou o dia da corrida. O guepardo como sempre na frente. Ele correu tão rápido, mas tão rápido que caiu e machucou a perna e a tartaruga que vinha muito atrás passou por ele, que continuou caído no chão. Quando faltavam alguns passos para a tartaruga vencer, o guepardo se levantou e tentou correr, mas era tarde demais. A tartaruga cruzou a linha de chegada e ele perguntou gritando: - Já terminou? - Sim! - respondeu a tartaruga muito feliz. Moral: Devagar e sempre se vai ao longe.
O Leão e a Raposa Luiza Pinto Lima
Um leão estava a caminhar pela selva, logo depois uma raposa chegou e disse: - Oi leão, rei da selva! Você como rei pode me dar uma frutinha
qualquer? O leão ficou surpreso pelo pedido e com uma voz grossa respondeu: - Minha querida raposa, é claro que dou uma maçã para você! A raposa ficou muito feliz, mas tão feliz que agradeceu muito. - Meu rei, obrigada! Como sua súdita gostaria muito de
retribuir um dia desses.
- Não precisa, não estou precisando de nada. - disse o rei. - Vou te chamar para passearmos juntos. Obrigada pela ajuda e
até a próxima.
Moral: Quem ajuda amigo é.
A Jiboia e o Gato Maria Calmon Oliveira Nery
O gato estava distraído, passando por perto de umas árvores e não viu que uma jiboia estava lá. - Que bonito o seu miado! - elogiou a jiboia. O gato se assustou ao ouvir aquilo e como de bobo não tinha nada, fingiu estar vendo alguma coisa vinda de longe: - Olha, estou vendo um monte de caçadores de jiboias se
aproximando. É melhor correr! Eles querem te pegar. - Não! Fique aqui, fique aqui, por favor! - pediu a jiboia fingindo estar desesperada.
O gato que jรก estava desconfiado dela resolveu ir para outro lugar. - Poxa! Perdi meu almoรงo, gato boboca! E quanto menos esperava, os caรงadores se aproximaram e a jiboia teve que sair se arrastando rapidamente.
Moral: Cuidado com quem muito elogia.
A Cobra e a Raposa Maria Fernanda de Castro Lima Araújo
A raposa estava morrendo de sede e tinha um lago bem perto de onde ela estava. - Olha, finalmente encontrei alguma coisa para beber. Ela chegou perto do lago e logo viu uma coisa estranha dentro da água. Ficou olhando e percebeu que a coisa estava se arrastando no fundo do lago e em seguida começou a subir, subir... A raposa assustada viu que era uma cobra gigante e que queria comê-la. Nesse momento ela viu um pássaro que estava voando e gritou: - Pássaro, pássaro, socorro, me ajude, por favor. O pássaro posou em uma árvore e disse:
- A senhora raposa está me pedindo ajuda? Não esqueci das
vezes que a senhora tentou me comer! Pois agora não vou te ajudar, sou muito lindo para morrer! A raposa ficou insistindo e insistindo, até que o pássaro foi ficando com muita pena dela e resolveu ajudá-la. - Está bem, então suba nas minhas asas e levarei você para sua
casa onde ficará mais tranquila. A raposa subiu nas asas do pássaro e foi embora. E elas viraram amigas, grandes amigas. A cobra ficou ainda mais faminta e foi a procura de outra presa para caçar. Desse dia em diante a raposa passou a ser vegetariana e nunca mais comeu nenhum pássaro.
Moral: Grandes inimigos podem se tornar grandes amigos.
A Leoa e a Gazela Maria Reis Pithon
Havia uma leoa faminta passeando pela floresta, quando avistou ao longe uma gazela perdida no meio do nada. - E aí, querida gazela! Eu sou a leoa Ana e você? - Eu sou a gazela Clarita, muito prazer! - Você quer almoçar comigo? - perguntou a leoa. - Pode ser. Mas onde vamos almoçar? - Pode ser na minha casa. - falou a leoa. - Mas o que é que vai ter para comer? - perguntou a gazela muito curiosa. - Ah! Você já está perguntando demais. Vamos!
- Está bom. Mas, mas... - a gazela não parava de perguntar. - Mas o quê? - É que... - É que o quê? Ah! Fecha a matraca e vamos! - a leoa já estava perdendo a paciência. Quando chegaram na casa da leoa começaram a comer e comeram muito. Mas a leoa ainda estava com fome e teve uma ideia comer a gazela. Quando foi se aproximando da gazela começou a ficar enjoada. Acabou desistindo porque o enjôo não parava.
Moral: Cuidado com as amizades que aparecem de repente.
O Cachorro e o Gato Nina Baruch Figueiredo de San Galo
Havia um condomínio onde moravam muitos bichos e cada um tinha uma casa com um formato diferente. O cachorro morava numa casa em forma de osso e o gato vivia numa em forma de peixe. Eles eram vizinhos, mas se viam pouco, pois os dois lutavam box e treinavam em horários diferentes. O cachorro treinava de noite e dormia de dia. Já o gato treinava de dia e dormia de noite. Um dia eles se encontraram e fizeram um combinado: lutariam box na praça do condomínio e quem perdesse iria pagar uma prenda. Teria que dançar "Rebolation" na frente de todos os outros bichos.
O dia da luta chegou. Eles começaram a lutar e todos os moradores foram assistir. A luta demorou muito e quando acabou o gato ganhou e o cachorro teve que pagar a prenda. Depois que perdeu a luta o cachorro passou a treinar de dia e dormir de noite, pois descobriu que perdeu a luta porque estava cansado e com muito sono. Moral: Quem não pensa direito acaba se dando mal.
A Cobra e o Cavalo Pedro Carneiro Franco Garcia
Um dia um cavalo estava galopando pela floresta quando encontrou uma cobra que disse: - Que lindo dia, não? O cavalo não ouviu, por isso não falou nada. A cobra pensou que o cavalo não estava ligando para o que ela falava e começou a ficar irritada, picando o cavalo. Quando ele percebeu o que ia acontecer saiu correndo, mas a cobra o alcançou. - Você não me ouviu falar? Pois agora vou te picar e você vai
morrer.
O cavalo então teve uma ideia: “Vou irritar a cobra e ela vai ver o que é bom! Vou me livrar da cobra!” E começou falando: - Cadê a cobra? Cadê a cobra? - e continuou fingindo que a cobra era invisível. - Cadê a Cobra? Cadê a Cobra? - Estou aqui embaixo! - falava a cobra muito irritada. O cavalo continuou falando até que a cobra resolveu ir embora.
Moral: Boas ideias podem nos tirar de várias encrencas.
A Raposa e o Lobo Pedro Henrique Brandão Ferreira
Uma raposa estava passando por uma floresta, indo em direção à cidade. Ali por perto havia um lobo querendo enganar a raposa e falou: - Você quer tomar um chá na minha casa? - Quero sim! - respondeu a raposa. E eles foram. Quando chegaram o lobo trancou a porta e ao voltar para falar com a raposa, caiu em cima dela. - Desculpa! Desculpa!
- Não, não! - respondeu a raposa desesperada achando que o lobo estava querendo comê-la. - Foi sem querer, eu tropecei na escada, me desculpe! - Está bem! - respondeu a raposa aliviada. - Vamos tomar o chá! - Vamos!
Moral: Cuidado com conclusões precipitadas.
A Raposa e os Esquilos Pedro Machado Brasileiro
Uma raposa acordava faminta e saia para procurar comida. Enquanto isso os três esquilos comiam nozes em cima de uma árvore. A raposa passou por eles, ficou olhando e disse: - Comida, comida, onde está a comida!? Os esquilos apavorados olharam para a raposa e um deles gritou: - Raposaaaaaaa!!!! A raposa olhou para os esquilos, fingiu ser boazinha e falou: - Esquilos? Não se preocupem, eu não como esquilos! - Ah, então vamos descer! - falou um dos esquilos aliviados.
Os trĂŞs entĂŁo desceram e a raposa rapidamente comeu todos eles de uma sĂł vez e foi embora.
Moral: Cuidado com desconhecidos.
Bichos Unidos Rafael Vasconcelos da Costa e Silva
Havia um macaco que morava em uma árvore, que tinha um monte de casas em cima. Esse macaco gostava de malhar todos os dias, de noite e de manhã. O hipopótamo chegou à casa do macaco e falou: - Ah... A pantera vai fazer uma festa na casa dela, você pode
me dar uma carona macaco? - Pode ser hipopótamo! - disse o macaco. Depois do combinado o hipopótamo foi para casa descansar para a festa que aconteceria mais tarde. À noite, na hora combinada,
o macaco pegou o hipopótamo e foram conversando várias coisas no carro. Quando chegaram na casa da pantera se divertiram muito. Mais tarde, o hipopótamo ficou com fome e o macaco foi fazer um brigadeiro. A pantera ouviu um barulho de panela caindo e como ela era esperta foi ajudar o macaco que tinha se machucado. A pantera e o hipopótamo levaram o macaco para o médico, que passou pomada. Depois disso os bichos levaram o macaco para casa. No outro dia de manhã o macaco acordou melhor e tudo ficou bem. Moral: Quem ajuda amigo é!
A Cobra e o Lobo Samuel Sampaio Ribeiro
Havia uma cobra solitária procurando um amigo. Enquanto passeava olhou para cima e deu de cara com um lobo deitado num galho de uma árvore e perguntou: - Oi, lobo! Quer ser meu amigo? E o lobo respondeu: - Quero. A cobra perguntou muito feliz e alegre. - Vamos brincar de quê? - De pega-pega! - sugeriu o lobo. - Está bem! - a cobra concordou imediatamente.
Os dois brincaram de tudo que vinha a cabeça, se divertiram muito. - Estå ficando tarde, tenho que ir embora, outro dia a gente se
vĂŞ.
Moral: Grandes amigos podem surgir de repente.
A Raposa e o Sapo Sérgio Dutra Ribas Filho
A raposa estava passando quando encontrou um sapo. - Oi, sapo! Quer apostar uma corrida comigo? - perguntou a raposa. - Sim, eu quero! - respondeu rapidamente o sapo. - Então vamos participar do Mundial de Atletismo. Eles foram correndo e quando chegaram lá a corrida já ia começar. A raposa saiu correndo, tropeçou em uma pedra e parou para cuidar dos machucados.
O sapo, que estava com muita vontade de fazer xixi, continuou pulando até que não aguentou mais e fez xixi na pista. Ficou tão envergonhado que continuou dando pulinhos de cabeça baixa. A raposa conseguiu melhorar e voltou a correr. Quando o sapo percebeu que a raposa vinha se aproximando teve a ideia de grudar sua língua no chão, deu um impulso e voou para a linha de chegada antes da raposa.
Moral: Quem sempre ganha um dia pode perder.
A Aranha e o Mosquito Sofia Almeida Correia Araújo
Havia uma aranha que estava morrendo de fome. Ela sabia que tinha um mosquito ali por perto e teve uma ideia. Chamou o mosquito para jantar na sua casa, na sexta-feira. E ele aceitou. O dia chegou e o mosquito bateu na porta: Toque, toque, toque!!!! A aranha correu para abrir a porta e falou: - Entre, seja bem vindo! É um prazer recebê-lo. O mosquito falou: - Que nada, o prazer é meu! Os dois foram jantar. Chegando na mesa a aranha perguntou: - Como vai a sua vida?
- Está tudo bem, mas no trabalho as coisas não estão nada
bem! Foi aí que o mosquito "se tocou" que estava sendo enganado e falou: - Bom, não estou mais com fome. Acho que vou para casa. - Não, não! Fique mais um pouco. - disse a aranha insistindo para que ele ficasse mais um pouco. O mosquito correu para a porta e conseguiu fugir.
Moral: Mentira tem perna curta.
A Cobra e o Coelho Tainá Munford Moraes
Um dia a cobra encontra o coelho na floresta e com muita fome pergunta, se aproximando: - Bom dia, senhor coelho! Já jantou? - Não. E você? - falou o coelho. - Não. E se jantarmos juntos? - convidou a cobra. - Ótima ideia! - respondeu o coelho. - Ótimo! Às 7:00, na minha casa. – falou a cobra. Mais tarde, na casa da cobra, o coelho chega. - Boa noite! Esta com fome? – pergunta a cobra. - Muita! - responde o coelho.
- Então vamos jantar logo. – falou a cobra. Nesse momento a cobra começou a se aproximar do coelho, olhando fixamente para ele que foi ficando agoniado e perguntou: - O que foi? Você está estranha hoje! O coelho não esperou a resposta e saiu correndo. Passaram alguns dias e eles se encontraram outra vez. - Por que você saiu correndo? - Eu é que lhe pergunto: por que você queria me comer?
Moral: Cuidado com amizades repentinas.
A Raposa e o Rato Victor Santos Ferreira
A raposa estava brincando de corrida quando o rato apareceu. - Você está aí? - falou a raposa. - Tô!!! - respondeu o rato tremendo de medo. O rato saiu correndo para sua toca e a raposa correu atrás. O rato conseguiu entrar antes que a raposa o alcançasse. A raposa só queria brincar com o rato, só que ele pensou que ela queria comê-lo. - Venha brincar comigo de corrida, quero que você seja meu
amigo. - falou a raposa. - Tá bom! Só não tente me comer.
O rato saiu de sua toca e os dois brincaram atĂŠ quando anoiteceu.
Moral: VocĂŞ pode fazer um amigo quando menos esperar.
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