B-ESEIG - Abril de 2009

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II Jornadas da ESEIG O Plano Tecnológico e O impacto das novas tecnologias na sociedade em geral e na educação em particular: 20 anos da J. P. Sá Couto ao serviço das novas tecnologias

Actividade complementar Robótica

Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

ESEIG Rua D. Sancho , 981 4480–876, Vila do Conde Portugal

Volume 1, Edição nº 4

Tel: 252 291 700 Fax: 252 291 714

Editorial Luis Miguel Ferreira (Assessor do Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico ), Mário Pinto (ESEIG), António Correia (J. P. Sá Couto)

Actividade complementar eLearning

Geração NET Boletim Informativo da ESEIG

DIRECÇÃO José Abel Andrade

E-MAIL b-eseig@eseig.ipp.pt SITE www.eseig.ipp.pt/b-eseig

Pontos de interesse especiais: • Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira

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EDIÇÃO Fernanda Ferreira Cândida Silva Lino Oliveira Manuel Salvador

Abril 2009

• Síntese do relatório de cursos do processo de Bolonha Carlos Vaz de Carvalho (ISEP), Álvaro Figueira (FCUP), Salvador Araújo (ESEIG), João Gouveia (ESE Paula Frassinetti)

A Inovação e as Novas Tecnologias na Disrupção dos Mercados: empreendedorismo dentro e fora das empresas e Alert - As Razões do Sucesso dos Sistemas de Informação na Saúde

Design nas novas abordagens em garrafas de gás. Estudo de caso: o desenvolvimento do projecto CoMet. Amtrol - Alfa, S.A. e Impacto e Oportunidades das Tecnologias na Gestão das Unidades Hoteleiras - O Caso do Grupo Pestana

• Aluno da Licenciatura em Design é seleccionado para a fase final do Concurso “FELL THE PLANET EARTH’ 08”

DEPÓSITO LEGAL 273774 / 08

Gonçalo Gonçalves (Grupo Pestana), Dora Martins (ESEIG),

Rubricas Demonstração de Cozinha Molecular

ISA - Sente o Mundo e Torna-o mais Inteligente e Ensaio Sobre Algo Mais que Tecnologia: tempo de gerir a informação e o conhecimento

Chefe Luís Américo

Nuno Martins (Intelligent Sensing Anywhere), Luís Coelho (ESEIG), Luís Borges Gouveia (Univ. Fernando Pessoa)

têm reunido regularmente, discutido e aprovado propostas de articulados para a constituição daquele que será um dos instrumentos basilares do governo da unidade orgânica que é a ESEIG. Embora democraticamente eleitos para representar os seus pares e legitimados nas suas decisões, esta assembleia estatutária tem procurado lançar o debate sobre aquelas questões que possam gerar maior controvérsia e clivagens, procurando decidir baseada em princípios orientadores propostos, discutidos e aprovados nas primeiras sessões. Até meados do mês de Maio os estatutos da ESEIG deverão estar aprovados e sujeitos a homologação. A definição das regras básicas pelas quais a Comunidade ESEIG se deve reger, parece-nos por demais importante na afirmação da sua Identidade como Escola no conjunto das outras Unidades Orgânicas do IPP, na concretização da sua Missão singular e na busca da Visão que para si própria estabeleceu. Que as decisões que agora forem tomadas sejam sábias e sensatas, assim como verdadeiramente promotoras do desenvolvimento da Região em que se insere e de todos aqueles que dela fazem parte.

II Jornadas da ESEIG - Novas Tecnologias

Carlos Aguiar (FEUP)

Luis Coelho (ESEIG),Guilherme Silva (Alert) Carla Igreja (Sonaecom)

O ano de 2009 parece ser um ano de grandes mudanças. Perspectivam-se no horizonte 3 eleições políticas: eleições Europeias, Autárquicas e Legislativas. Se na Europa e no país as emoções estão em crescendo como consequência do natural fervilhar das ideias e dos interesses pessoais e colectivos dos cidadãos, nas instituições de Ensino Superior o clima que se vive é igualmente intenso no debate contraditório de visões estatutárias diferenciadas. Depois de publicada em Diário da República (1.ª série — N.º 174 — 10 de Setembro de 2007) a Lei n.º 62/2007- Regulamento Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), o IPP discutiu, aprovou e viu homologados os seus estatutos pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Rebelo Pires Gago, sendo publicados no Diário da República (2.ª série — N.º 22 — 2 de Fevereiro de 2009). A ESEIG encontra-se em processo de elaboração dos seus próprios estatutos de acordo, quer com as orientações do RJIES, quer com os limites impostos pelos estatutos da instituição que integra (IPP). Cerca de duas dezenas de pessoas

Espaço Científico

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Espaço Pedagógico

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Destaque

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Eventos

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Notícias

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Tribuna

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Nos passados dias 27 e 28 de Abril decorreram as II Jornadas da ESEIG, subordinadas ao tema “Novas Tecnologias”. Foram tema de discussão vários assuntos relacionados com a importância que as Novas Tecnologias assumem em vários sectores de actuação. Foram cumpridos os objectivos: • Discussão do impacto das novas tecnologias nas organizações, analisando as novas oportunidades e desafios que se colocam; • Avaliação do impacto das novas tecnologias nas gerações mais jovens; • Proporcionar uma visão sobre projectos de sucesso baseados em tecnologias inovadoras. A iniciativa deste ano foi dedicada aos temas “Plano tecnológico”, “Geração Net” e “A Era Digital – impactos e oportunidades”. Durante os dois dias do evento decorreram várias actividades que evidenciaram a aplicação de Tecnologias da Informação em projectos ino-

vadores. A edição deste ano centrou-se em questões de extrema importância para a Sociedade actual.


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rias e continuar o seu percurso de bicicleta até aos centros urbanos.

Espaço Científico 3C@CTDI - Colaboração, Contribuição e Comunidade em CTDI Silva C, Oliveira L, Carvalho M, Martins S Estudios Humanísticos. História - Revista de la Faculdad de Filosofia y Letras, Universidad de León. 2008;(7):359-373 Abstract: Teachers of the Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) degree are preparing to take advantage of web 2.0 tools, using them as a complement of their activity. PIGeCo, a research group recently created, is presented as a way to implement the web 2.0 tools, so that these teachers can reach the premises that nowadays rule the new web generation (collaboration, contribution, community), applying them to their teaching activity. They also intend to stimulate teacher’s scientific pro-

duction and student’s academic work. A state of the art of PIGeCo´s projects is presented and expectations are discussed. The group also presents their perspectives and future ambitions. Keywords: Distributed teaching, collaborative learning environments, e/b-learning, Web 2.0, content management systems, blogs, wikis, tagging, social bookmarking, social networking, scientific production.

Crimsonhex: Um repositório de objectos de aprendizagem José Paulo Leal e Ricardo Queirós Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 3-10 Resumo: Este artigo descreve o desenho e implementação de um repositório de problemas de programação denominado crimsonHex. A motivação para este trabalho surge do projecto EduJudge que tem como objectivo principal abrir o repositório de problemas de programação da Universidade de Valladolid (on-line-judge.uva.es) para utilizações pedagógicas no ensino secundário e superior. Este projecto integra um repositório de objectos de aprendizagem que será usado para gerir

colecções de exercícios de programação e obter os exercícios adequados de acordo com um perfil de um determinado aluno. O artigo inicia com uma análise aos repositórios actuais. Seguidamente, apresenta-se a arquitectura conceptual do repositório, baseado na metáfora de um objecto de aprendizagem como um livro numa biblioteca, e cria-se uma definição de problemas de programação como objectos de aprendizagem. Poste-

riormente foca-se a sua arquitectura concreta, o seu modelo de comunicação e detalhes da sua implementação. O artigo termina com algumas considerações finais. Palavras-chave: e-Learning, Problemas de Programação, Avaliação Automática, SCORM.

Políticas ambientais em competição internacional Fernanda A. Ferreira e Flávio Ferreira Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 523-530 Resumo: Neste artigo, analisamos os efeitos de impostos ambientais e de políticas comerciais numa competição internacional entre uma empresa pública e uma empresa privada. Para o nosso estudo, consideramos um modelo de duopólio (misto), com uma empresa pública num país e uma empresa privada noutro país, que competem nos mercados da ambos os países. O objectivo da empresa pública é maximizar o bem-estar social do seu

país, enquanto que o da empresa privada é maximizar o seu próprio lucro. O modelo incorpora impostos ambientais e taxas de importação. Adoptando como solução o equilíbrio de Nash perfeito em subjogos, concluímos que os níveis do excedente do consumidor, dos danos ambientais e do bem-estar social são mais elevados no país onde está localizada a empresa pública do que no país onde está localizada a empresa privada.

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Verificamos que, em equilíbrio, os níveis dos danos ambientais e do bem-estar social são mais elevados no país onde se localiza a empresa pública do que no país onde se localiza a empresa privada. Palavras-chave: Imposto ambiental, Taxas de importação, Duopólio misto, Equilíbrio de Nash.

Tratando-se de um equipamento urbano, é importante a sua integração harmoniosamente no meio em que se insere, criando desta forma um menor impacto visual, para o efeito, o aluno desenvolveu o seu produto com base nas formas orgânicas das árvores. Tratando-se de um equipamento de utilização pública, e por conseguinte, sujeitos à intempérie, o aluno optou por utilizar materiais na sua construção, que tivessem elevada resistência ao choque e às variações de temperatura. Deste modo, o aluno seleccionou o aço inox e o ABS de alta resistência como os materiais a serem usados na concepção do seu produto. O funcionamento do equipamento baseia-se na prestação de serviços, isto é, o utilizador deixa o carro a recarregar as baterias, efectua o pagamento através do terminal com acesso ao cartão multibanco, levanta uma bicicleta para continuar o percurso até ao centro urbano. Todo o seu funcionamento é assente em fechos que actuam de forma magnética, ou seja, o suporte das bicicletas tem inserido na sua estrutura um sistema de fecho de segurança que é accionado por um campo magnético, para ajudar a

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Dieh l

M.Sc.

• Prof. Maria Cecília Loschiavo (Brasil)

Tais elementos representam sensibilidades, formações e nacionalidades científicas diversas, capazes de gerar uma avaliação dinâmica e diferenciada das propostas. Esta diversidade é assegurada por uma avaliação intransigente dos paradigmas dominantes e ao mesmo tempo, irá permitir novas leituras interculturais nas candidaturas com o objectivo de abrir novos trajectos e propor soluções inovadoras. O prémio da edição de 2008 terá o valor do 25.000 €. O processo implica duas fazes de selecção e o aluno Germano Silva do curso de Design, ficou apurado nos 35 projectos seleccionados para a fase final, num lote de 150 candidatos seleccionados a concurso. Este facto representa um motivo de satisfação e orgulho para todos e estou certo que irá servir de estímulo para os alunos do Curso de Design e para toda a comunidade da ESEIG.


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Aluno da Licenciatura em Design é seleccionado para a fase final do Concurso “FELL THE PLANET EARTH’ 08” Telmo Carvalho O projecto eco charging point foi realizado pelo aluno finalista Germano Silva, do Curso de Design (opção de Design Industrial) da ESEIG, no âmbito da disciplina de projecto pessoal, com o intuito de participação no concurso: “FELL THE PLANET EARTH’ 08” promovido pela CIFIAL. Este concurso de carácter internacional tem como objectivo promover o design, como disciplina capaz de dar respostas e propor soluções, sobre o modo como o homem se relaciona com a sociedade e o seu meio. O objectivo é identificar e melhorar as problemáticas encontradas nos equipamentos utilizados pelo homem, para assim poder proporcionar uma maior qualidade de vida às comunidades. Para este ano foi eleito o tema: “A procura de soluções alternativas à dependência energética de fontes não renováveis”. Os Centros Urbanos vivem hoje uma crise de Mobilidade e de Acessibilidade e de latentes conflitos entre Peões e utilizadores de veículos, conduzindo a uma perca de qualidade de vida e a uma redução da sua eficiência urbana. O uso intensivo de veículos privados acaba por gerar exterioridades negati-

vas, como os congestionamentos das vias, a poluição ambiental e os acidentes de trânsito. Os problemas da mobilidade nos centros urbanos deixaram de ser exclusivos das grandes áreas metropolitanas, constituindo hoje a principal ameaça à qualidade de vida, mesmo nos pequenos e médios aglomerados urbanos. A procura de soluções de Mobilidade tem de ser marcada pela ponderação, mas também, pela necessária inovação, assumindo que a diversidade e a heterogeneidade das sociedades contemporâneas obrigam à adopção de novas soluções, adequadas aos novos tempos e às novas exigências. Todos os cidadãos têm direito à Mobilidade no espaço urbano, no entanto, o contributo para a solução desses problemas de mobilidade urbana é, de igual forma, um dever e responsabilidade de cada um. Não é possível garantir a sua boa resolução, sem o envolvimento da Comunidade na procura de soluções e sem o empenhamento de todos na sua concretização, correspondendo essa nova postura a um comportamento

correcto de Cidadania e, por extensão, ao desenvolvimento de uma nova cultura de Mobilidade urbana. Esta vertente aliada ao facto de todos nós termos a necessidade de nos deslocarmos e o transporte de eleição ser o automóvel, que é fortemente dependente de combustíveis fósseis e consequentemente bastante poluidor, levou a que um pouco por todo o globo fossem criadas restrições a nível da circulação nos grandes centros urbanos. Os governos criaram também normas de apoio à indústria automóvel, numa tentativa de estimular o investimento em energias alternativas. Este estímulo levou a uma sistemática evolução das motorizações dos automóveis, dando origem ao aparecimento dos veículos híbridos que têm vindo a proporcionar uma qualidade mais efectiva de eficiência energética. Desta forma, o aluno desenvolveu um equipamento que foi pensado para ser instalado na entrada dos grandes centros urbanos, que seriam zonas de interface criadas com o objectivo de os condutores poderem desta forma, deixar os veículos a recarregarem as bate-

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Maximum-revenue tariff under Bertrand duopoly with unknown costs Fernanda A. Ferreira, Flávio Ferreira Communications in Nonlinear Science and Numeric Simulation 14 (2009) 3498–3502 Abstract: This paper considers an international trade under Bertrand model with differentiated products and with unknown production costs. The home government imposes a specific import tariff per unit of imports from the foreign firm. We prove that this tariff is decreasing in the expected production

costs of the foreign firm and increasing in the production costs of the home firm. Furthermore, it is increasing in the degree of product substitutability. We also show that an increase in the tariff results in both firms increasing their prices, an increase in both expected sales and expected profits for the home

firm, and a decrease in both expected sales and expected profits for the foreign firm. Keywords: Game theory; Industrial organization; Optimization; Bertrand model; Tariffs; Uncertainty

crimsonHex: an interoperable repository of programming problems José Paulo Leal and Ricardo Queirós World Finals ACM-ICPC (International Collegiate Progamming Contest), 18-22 April 2009, Estocolmo (Suécia) Abstract: The University of Valladolid (UVA) maintains an archive of programming problems with problem sets of various ICPC competitions, including all world finals and regional of the past seven years. The EduJudge project aims to integrate this archive into an effective educational environment and an eLearning platform is being developed for that purpose. The EduJudge platform adheres to a service oriented architectural model and integrates three main types of services: Learning Objects Repository (LOR), to store programming exercises; Evaluation Engine (EE), to evaluate and grade the students attempts; and Learning Management System (LMS), to manage the presentation of exercises to students. This paper presents the current state of the LOR of EduJudge. We start with

the definition of programming problems as learning objects. Them we present the design and implementation of crimsonHex, an interoperable repository of programming problems, starting with its overall architecture and proceeding to its core functions and users interface. The definition of programming problems as learning objects is based on the IMS CP specification. An IMS CP learning object assembles resources and metadata into a distribution medium, in our case a file archive in zip format, with its content described in a manifest. Metadata in the manifest file conforms with the IEEE LOM schema, but can be extended with other schemata. We used this possibility and defined specialized meta-data for programming problems, to identify particular types of resources, such as problem descriptions, test cases and program solutions, among others.

The architecture of crimsonHex is driven by the need for interoperability. An API is the heart of its architecture, defining functions implemented by a core component and required both by other crimsonHex components and external consumers of crimsonHex's services. The paper describes also the implementation of both layers of crimsonHex. The core functions are based on an XML database and required a validation module to check IMS CP conformance. The users interface layer uses an Ajax toolkit to implement the single-page model chosen for the interface. Keywords: eLearning, Repositories, SOA, Interoperability.

A gestão da sazonalidade do turismo e a qualidade dos serviços da hotelaria Emanuelle Pimentel e Manuel Salvador Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 337-347 Resumo: A sazonalidade do turismo é a flutuação da procura durante determinados períodos do ano. As estratégias adoptadas pela oferta turística para a gestão deste fenómeno são ferramentas nas quais poderão influenciar na qualidade dos serviços prestados por estas empresas, principalmente no caso da hotelaria. A gestão da qualidade poderá estar directamente relacionada com a

gestão da sazonalidade do turismo, tendo em conta, sobretudo, o factor emprego. Este factor, na pesquisa realizada com as empresas de turismo do Algarve, foi contabilizado como uma das principais consequências da sazonalidade do turismo. Desta forma, este artigo tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento de uma visão holística da analogia existente entre a gestão da

sazonalidade e a gestão da qualidade no aspecto relacionado ao emprego na área da hotelaria. Palavras-chave: Alojamento, Emprego, Qualidade, Sazonalidade do turismo .


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Publicação de livro

Gabinete de Gestão da Qualidade (GGQ)

Iva Carla Vieira, José Henriques e Olímpio Castilho

Cândida Silva

A comunidade ESEIG/IPP e demais cidadãos têm disponível, a partir de Janeiro de 2009, um novo livro MANUAL DE DIREITO E CIDADANIA, com 497 páginas e um índice de 17 páginas, que vem preencher uma necessidade não só do mercado como dos alunos desta e outras Escolas. A apresentação do livro foi feita na Livraria Almedina, no Arrábida Shopping, no passado dia 13 de Fevereiro às 21h30, pelo Dr. Orlando Fernandes e com a presença do Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto. Os docentes e co-autores da obra IVA CARLA VIEIRA, JOSÉ HENRIQUES e OLIMPIO CASTILHO, em colaboração com a Livraria ALMEDINA, julgam ter dado mais um contributo para a ampliação das ferramentas necessárias à melhoria das competências e aptidões de quem, nas suas áreas de trabalho, sente necessidade de exercer a sua cidadania de forma cada vez mais responsável. IVA CARLA VIEIRA, advogada e docente da ESEIG, é detentora de uma vasta experiência profissional e formativa e são da sua autoria outras publicações nas áreas do Direito Comercial, Empresarial, Familiar e Sucessório que têm servido quer os alunos quer juristas e magistrados. JOSE HENRIQUES, advogado e docente da ESEIG, possui formação jurídica e filosófica, com várias Pós-Graduações em Direito e em Administração Pública e Mestrado em JurídicoCivilísticas pela Universidade Católica. OLÍMPIO CASTILHO, docente e gestor, é detentor de valiosa experiência como advogado e jurista de reconhecido mérito

com Mestrado em Direito Comunitário pela Universidade de Coimbra, exercendo actualmente as funções de VicePresidente do Conselho Directivo do ISCAP. Este Manual é uma ferramenta fundamental de informação e conhecimento para qualquer cidadão, estudante ou não. Permite adquirir aptidões no sentido de uma intervenção livre e esclarecida nas relações jurídicas diárias, activas e passivas, bem como a assunção e o exercício de uma cidadania consciente e responsável. A linguagem jurídica, aqui acessível, as áreas tratadas e os exemplos abundantes facilitam a integração do cidadão na ciência do Direito e no funcionamento das Instituições.

O Gabinete de Gestão da Qualidade to de regras de vivência da organização. tem como objectivo apoiar a Gestão no Neste sentido, as competências do Gabinedesenvolvimento, na implementação e te de Gestão da Qualidade da ESEIG são: no acompanhamento do Sistema de • Apoiar a gestão no desenvolvimento, Gestão da Qualidade (SGQ) nos difedocumentação, implementação, manurentes serviços e processos existentes tenção e melhoria contínua do SGQ; na ESEIG. • Identificar os processos e determinar O SGQ define um conjunto de medidas a sua sequência e interacção; organizacionais capazes de transmitirem confiança de que um determinado nível • Apoiar os diferentes serviços na unide qualidade aceitável, segundo uma formização e documentação dos seus determinada norma, está sendo alcançaprocessos, das suas actividades e das do ao mínimo custo. Assim, este é consuas tarefas; siderado um subsistema da gestão por• Verificar todos os procedimentos e que atribui sistematicamente recursos e instruções de trabalho dos serviços; responsabilidades de modo a que a orga• Desenvolver o Manual da Qualidade e nização para a qualidade se torne viável, o Manual de Descrição de Funções; efectiva e competitiva. • Medir, monitorizar e analisar os proA gestão da qualidade representa, basicessos e implementar as acções necescamente, um conjunto de procedimensárias para atingir os resultados platos organizacionais planeados e sistemáticos, atribuindo responsabilidades e neados e a melhoria contínua. delegando autoridade, permitindo aos • Controlar e distribuir toda a docugestores concentrarem nas actividades mentação do SGQ, assim como dispode planeamento estratégico da organizanibilizá-la no portal EU da ESEIG; ção. • Identificar necessidades e sugerir O SGQ define a política e objectivos da acções de sensibilização e de formaorganização, as responsabilidades, os ção nos domínios da Qualidade; canais de comunicação e as acções de • Elaborar o Plano de Auditorias da seguimento, traduzindo-se num conjun-

Qualidade Internas e o Programa das Auditorias; • Efectuar o acompanhamento da implementação das acções preventivas e correctivas. Estabelecer um sistema de qualidade com base em normas de gestão da qualidade deve constituir um exercício colectivo de repensar e reorganizar todos os processos de negócio. Este exercício é difícil e complexo, pois não é fácil parar e descrever todas as actividades e tarefas desenvolvidas no dia-a-dia. No entanto, esta prática ajuda, por um lado, o próprio a registar e reflectir sobre as suas actividades diárias, por outro lado permite que as experiências e “modos de fazer” de cada um sejam partilhados, bem como a reorganização de processos e actividades. Como resultado deste trabalho pretende-se a uniformização e documentação de procedimentos e actividades. Um sistema da qualidade não designa um sistema perfeito e completo, mas um sistema eficaz e operável, daí que um sentido prático e muitas vezes o bom senso sejam necessários para que o sistema funcione.

SIP - Apoio à Inserção Profissional dos estudantes e diplomados da ESEIG Diana Vieira

Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos – NID_RH Ester Vaz O Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos foi pensado no âmbito do curso de Recursos Humanos, na ESEIG – Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, do Instituto Politécnico do Porto. Foi concebido, planeado e estruturado em 2007 e iniciou a sua actividade formal em 2008. A sua constituição foi aprovada por unanimidade em sessão

plenária do Conselho Científico da ESEIG, em 13 de Janeiro de 2009, tendo por base o reconhecimento de indicadores que apontam para a necessidade de aprofundar o conhecimento na área de recursos humanos, ao nível do planeamento, operacionalização e avaliação dos Recursos Humanos em Portugal. Concretamente, a nível nacional detectou-se uma insuficiência no desenvolvi-

mento desta área de conhecimento na promoção de uma cultura que conduza a actividades de investigação e transferência, na óptica de uma aproximação entre o ensino superior e o tecido organizacional. As reflexões realizadas durante os últimos dez anos do curso de Recursos Humanos apontam para a necessidade de se desenvolver investigação nesta

Quem Somos O Serviço de Inserção Profissional (SIP) é uma estrutura de apoio da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) que, em articulação com o Gabinete de Estudante (GEs) do Politécnico do Porto (PP), pretende promover o desenvolvimento académico, pessoal e profissional dos estudantes e diplomados de ESEIG. O SIP é coordenado por uma docente da ESEIG (Doutora Diana Vieira) e conta com a colaboração de quatro estagiários do curso de Recursos Humanos (Hugo Ricardo, Joana Mota, Marisa Novo e Raquel Resende). A quem nos dirigimos • Aos estudantes e diplomados da ESEIG interessados na procura de estágio/emprego ou em acções de formação potenciadoras da inserção profissional; • Às entidades/organizações externas

à ESEIG que pretendam estagiários e/ou colaboradores nas áreas de formação ministradas na ESEIG. O que fazemos O SIP exerce a sua actividade no âmbito do desenvolvimento académico, pessoal e profissional dos estudantes e diplomados da ESEIG. O SIP é composto pela Unidade de Inserção Profissional e pelo Observatório ESEIG. Actividades da Unidade de Inserção Profissional: • Gestão de ofertas de Emprego e de Estágio; • Formação em técnicas de procura de emprego e em competências transversais; • Disponibilização de consultas de psicologia gratuitas (articulação com o gabinete do estudante do PP). Actividades do Observatório ESEIG: • Caracterização dos alunos do 1º Ano;

• Acompanhamento do percurso académico dos estudantes; • Acompanhamento do percurso profissional (empregabilidade) dos diplomados; • Manutenção e actualização de registos e base de dados das Entidades Acolhedoras de Estágio (EAE) e Entidades Empregadoras (EE) que contactam o SIP. Próximas formações dirigidas a estudantes e diplomados da ESEIG • “Comunicação eficaz”, 14H0017H00, dias 19 e 26 de Maio de 2009 • “Técnicas de Procura de Emprego”, 14H00-17H00, dia 18 de Maio de 2009 Mais informações no sítio Web da ESEIG > Serviços > Inserção Profissional > formação ou para sip.eseig@eu.ipp.pt.


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Tribuna Da Provedoria e outras demais figuras institucionais Salvador Araújo A figura de Provedor do Estudante incluída no artigo nº 38 dos estatutos do IPP suscitou da minha parte algumas reflexões que decidi partilhar com a comunidade ESEIG. Esta figura institucional aparece estatutariamente em várias outras organizações de ensino superior, ilustrando uma certa perspectiva de encarar os múltiplos actores deste “palco” que é o Ensino Superior. A essa perspectiva podem-se juntar outras formas de compreender o papel dos vários intervenientes que se relacionam na estrutura e dinâmica organizacional. A diversidade que caracteriza cada vez mais as organizações neste milénio não se pode compadecer de visões simplistas e por isso ultrapassadas, de paradigmas que deveriam estar unicamente no nosso reportório mnésico. Os múltiplos cidadãos que coexistem nas relações da actividade educativa devem ter um tratamento que possamos classificar de equitativo e justo. A cidadania organizacional participada, implica que os órgãos internos de uma determinada organização possam lidar com as diferentes forças em equilibração (de uma forma equidistante e responsável), optando por tomar decisões que não comprometam a simetria de uma forma significativa dos processos de conflito inerentes à sua actividade. Questiono-me se a figura de Provedor do Estudante que foi decidida incluir nos estatutos do IPP, não vem distorcer de forma significativa o balanceamento de forças internas que operam quando os múltiplos actores do Ensino Superior interagem. Segundo o nº1 do artigo 39º estatutos do IPP, ao Provedor do Estudante compete: a) Apreciar as queixas e reclamações dos estudantes e emitir recomendações aos órgãos competentes, aos docentes e aos serviços do Instituto ou das Escolas, com vista à correcção de actos lesivos dos direitos dos estudantes, e à melhoria dos serviços que lhes são prestados; b) Emitir recomendações e fazer propostas de elaboração de novos regulamentos ou de alteração dos regulamentos em vigor, tendo em vista acautelar os interesses dos estudantes, nomeadamente no domínio da actividade pedagógica e da acção social escolar;

c) Recomendar acções a desenvolver para a melhoria da qualidade do processo de ensino/aprendizagem; d) Contribuir para a elaboração de um regulamento disciplinar dos Estudantes; e) Contribuir para a elaboração de um código de direitos e deveres dos Estudantes. Parece-me inequívoca a necessidade de que os interesses dos estudantes estejam salvaguardados e devidamente monitorizados pela instituição em que estes estudam. O que já não me parece adequado é que exista uma sobreposição de papéis das múltiplas figuras e órgãos institucionais, sendo muito menos aceitável que se incida, se saliente e se exagere a atenção dada a uma das partes envolvidas no processo. Ao Conselho Pedagógico, de acordo com os mesmos estatutos do IPP compete entre outras, 1) pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação; 2) promover a realização de inquéritos regulares ao desempenho pedagógico da Escola e a sua análise e divulgação; 3) promover a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, e a sua análise e divulgação; e 4) apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e propor as providências necessárias. Será de mim ou aqui não haverá duplicação de competências?! Será que um e outro órgão não estarão a lançar confusão e ambiguidade na descrição das suas competências?! Não terão os estudantes ao longo da nossa história legislativa (através dos movimentos associativos e das juventudes partidárias), valorizado em demasia o seu papel em relação aos outros parceiros? Faz-me confusão por exemplo que outros actores (anteriormente denominados de “funcionários não docentes”) agora apelidados de “pessoal não docente e não investigador” tenham uma representatividade tão parca em relação aos professores e aos estudantes na decisão de órgãos institucionais. O próprio nome pelo qual são designados é em função do papel docente e investigador que não possuem. Temos um Provedor do Estudante e parece-me bem que exista.. Não temos nenhum Provedor do Professor e do Inves-

tigador. Não temos nenhum Provedor do Pessoal não Docente e Não Investigador e parece-me mal a sua ausência. Ao longo dos anos tenho procurado estudar as interacções humanas e as múltiplas situações conflituantes que lhe são inerentes. Sei dos aspectos positivos que as discrepâncias de posições colocam, e tenho bem presente igualmente do papel destrutivo que as situações de conflito podem conduzir se não intervencionadas a tempo e de forma justa e sábia. Sei do abuso que uma e outra vez os alunos, professores e “funcionários” submetem os demais “participantes” da instituição (muitas das vezes de uma forma muito grave). Este abuso é umas vezes físico, outras vezes moral e não raras vezes de carácter sexual. Que Provedoria temos nós para que se possa intervir de forma preventiva, remediativa e reabilitativa justa nas situações de interacção disfuncional entre os múltiplos actores do IPP? Sou a favor de que exista no IPP uma política de igualdade de oportunidades, assim como procedimentos claros relativos à denúncia de comportamentos de discriminação que possam minorar o supremo direito à diferença e expressão de todos os seus players. Defendo a existência de um gabinete de profissionais do IPP (formados para o efeito) que promovam, que sensibilizem, que avaliem, que arbitrem, que medeiem, que possam gerir as múltiplas situações de conflito interpessoal, no sentido de um clima e cultura organizacional saudável e promotor de uma verdadeira cidadania democrática e responsável, independentemente de quem se lhe dirige seja aluno, professor, investigador ou pessoal não docente e não investigador. Não sou a favor que por motivos mais ou menos nobres se aumente a probabilidade de fortalecer uma das variáveis da complexa equação que é a vida das pessoas nas organizações, em desfavor de outras igualmente importantes. Quem sabe se os “ventos de mudança que sopram em épocas de crise” não levem ao exercício mais pleno da justiça organizacional no IPP?

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área, traduzindo-se na opção estratégica de implementação de um núcleo orientado para a investigação e desenvolvimento através da pesquisa fundamental, aplicada e prestação de serviços na área de Recursos Humanos. Esta ideia consubstanciou-se no Plano Estratégico do Instituto Politécnico do Porto e no da ESEIG – Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, que definem como eixo fundamental a investigação. Este eixo do Plano Estratégico da ESEIG contempla objectivos orientados para “a constituição de núcleos de investigação, o apoio às suas actividades e a definição de critérios de avaliação do seu desempenho”, no sentido de se proceder ao “diagnóstico de novas áreas de interesse [que] conduz à diversidade de áreas de intervenção”. Explicita-se assim a visão das condições de estruturação do NID_RH, clarificando-se o seu âmbito de intervenção e as suas competências. A sua missão é promover e desenvolver processos de investigação, produção e divulgação de conhecimento na área de Recursos Humanos, de modo a transferir inovação e conhecimentos para a difusão das potencialidades da área. Direcciona-se para projectos de investigação com colaboradores e parceiros internos e externos na concretização de apoio ao desenvolvimento de Recursos Humanos do tecido organizacional, sectorial e regional. O NID_RH orienta-se pelos seguintes objectivos gerais: • Incentivar e potenciar as actividades de investigação; • Fomentar e promover linhas de investigação na área de Recursos Humanos; • Desenvolver estudos e projectos de pesquisa, pertinentes para o desenvolvimento dos Recursos Humanos; • Elaborar estudos e projectos de investigação, por iniciativa própria ou em parceria com organizações externas e outros núcleos/unidades de investigação existentes na comunidade do Politécnico do Porto; • Desenvolver projectos de investigação multidisciplinares que identifiquem necessidades locais e envolvam os profissionais de Recursos Humanos; • Assessorar projectos de investigação e/ou intervenção no desenvolvimento de Recursos Humanos. A constituição da equipa do NID_RH teve por base docentes da área de Recursos Humanos a leccionar na ESEIG. Perspectiva-se a expansão desta equipa de trabalho a outras áreas de conhecimento que, na sua complementaridade, fortalecem a produção de conhecimento e os seus níveis de profundidade. Nesta data a equipa é constituída por Prof. Doutora Ester Vaz (coordenadora científica), Prof. Doutora Diana Vieira, Mestre Ana Cláudia Rodrigues, Mestre Dora Martins, Mestre

Objectivos estratégicos

Objectivos Operacionais

Assegurar o desenvolvimento sustentado do Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos – NID_RH

Desenvolver projectos de investigação que promovam a inovação e conhecimentos, para a difusão das potencialidades do NID_RH. Adoptar o posicionamento de uma gestão eficaz e eficiente. Estimular a candidatura de projectos a financiamentos internos e externos. Participar em redes de projectos. Promover contratos programa entre o Instituto Politécnico do Porto, a ESEIG e o NID_RH. Fomentar a autonomia financeira do NID_RH. Divulgação do NID_RH e dos projectos que desenvolve, a nível nacional e internacional.

Garantir a qualidade dos projectos para uma posição de referência do Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos – NID_RH

Definir linhas de investigação capazes de ampliar o conhecimento na área de Recursos Humanos. Promover a constituição de uma equipa sólida e qualificada. Promover a constituição de equipas de trabalho para projectos de investigação. Desenvolver projectos internos e com parcerias com núcleos e/ou unidades de referência. Incrementar projectos de investigação que envolvam os membros do NID_RH e que conduzam a resultados cientificamente reconhecidos. Accionar processos de publicação dos resultados dos projectos de investigação.

Favorecer a inovação em projectos de desenvolvimento e intervenção na área de Recursos Humanos

Apresentar projectos de investigação e intervenção associados à gestão e desenvolvimento de recursos humanos, a nível individual, organizacional e societal. Abrir novos âmbitos e campos de intervenção dos Recursos Humanos em contexto organizacional. Promover o contacto com organizações externas para dar a conhecer a importância de desenvolvimento de conhecimento no âmbito dos Recursos Humanos.

Manuel Salvador Araújo, Mestre Viviana Meirinhos, Dr.ª Ana Pestana e Dr.ª Marlene Silva. São colaboradoras as estagiárias Ana Catarina Pires e Maria de Fátima Frias. O NID_RH tem em curso três projectos de investigação intitulados “Estudo do perfil do gestor das Organizações sem Fins Lucrativos: estudo dos concelhos da Póvoa do Varzim e Vila do Conde” e “Preparação para a Reforma”, coordenados por Ester Vaz, e “Qualificação dos Recursos Humanos” coordenado por Viviana Meirinhos.

Informação recebida no endereço direccao.doc@eseig.ipp.pt.


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B-ESEIG

Espaço Pedagógico

Abel Andrade • Actividades que potenciam a empregabilidade dos alunos. • Consciência de que o percurso de aprendizagem não termina no final da Licenciatura. • Capacidade dos alunos para gerir o seu percurso de aprendizagem ao longo da vida. • Oportunidade de alunos escolher temas dos trabalhos, projectos, áreas de estágios e outras actividades. • Conhecimento de programas de mobilidade no Espaço Europeu de Ensino Superior. • Satisfação com as metodologias pedagógicas utilizadas no curso. Procedeu-se à sistematização e análise destes indicadores, cujos resultados obtidos se expressam.

80

• Fomento de trabalho autónomo.

60

• Prevalência de preocupação de docentes em ensinar. • Prevalência de preocupação de docentes em que os alunos aprendam. • Trabalhos desenvolvidos de carácter experimental/projecto/prático • Trabalhos desenvolvidos de carácter conceptual/teórico.

40

de jogadores para as urgências” depois de disputas de bola com o dito jogador. Acrescentariam ainda que sentiram nas semanas anteriores ao jogo, “um olhar predatório aumentado” na expressão deste jogador, justificado pelo facto de não ter revalidado o Óscar de professor mais sexy da ESEIG.

Actividade desportiva

EGI – curso de Engenharia e Gestão Industrial. MEC – curso de Engenharia Mecânica. GAH – curso de Gestão e Administração Hoteleira. RH – curso de Recursos Humanos. No gráfico seguinte apresenta-se a adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na promoção da aquisição de conhecimentos. Promoção de aquisição de conhecimentos

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Fontes de alunos (no anonimato) revelaram que o motivo da ausência se deveu ao facto do professor Ricardo Queirós ser um dos elementos da equipa adversária. Como já assistiram in loco em jogos anteriores à “veia combativa” (segundo o próprio) ou “passa a bola não passa o jogador” (segundo os outros), assim como a “viagens gratuitas

BIO – curso de Engenharia Biomédica.

doc entes

doc entes

alunos

• Competências desenvolvidas de aplicação restrita à área específica do curso. • Interdisciplinaridade de conteúdos das unidades curriculares.

utilizando tecnologia disponibilizada pela Web 2.0. Visite-nos em www.redesocialctdi.ning.com.

DESIGN – curso de Design.

0

• Competências desenvolvidas de aplicação de âmbito geral.

conviver, partilhar experiências e discutir temas e interesses comuns, mesmo que separados geograficamente. A rede foi desenvolvida no âmbito da unidade curricular Projecto de Biblioteca, por um grupo de alunos do 3º ano,

CA – curso de Contabilidade e Administração.

20

CA

A comunidade CTDI fortaleceu, a partir deste semestre, os seus relacionamentos. Foi criada a Rede Social de CTDI que permite a todos os que estão na licenciatura ou que passaram por ela, docentes e alunos, manter o contacto,

A nomenclatura utilizada nos gráficos é: CTDI – curso de Ciência e Tecnologia da Documentação e Informação.

Indicadores de Avaliação da Implementação do Modelo de Bolonha Com vista à apreciação do desenvolvimento dos Cursos no âmbito do modelo de Bolonha, elaborou-se um inquérito que foi aplicado a alunos e docentes. O objectivo foi a recolha de informação que permitisse conhecer a evolução do modelo pedagógico adoptado. Os indicadores do processo de ensino/aprendizagem nos diferentes Cursos ministrados na ESEIG, constantes do inquérito, são: • Adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na promoção da aquisição de conhecimentos • Adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na promoção 100 do desenvolvimento competências. • Fomento do trabalho activo.

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Rede Social de CTDI

Síntese do Relatório de Cursos do Processo de Bolonha Processo de implementação da adequação ao modelo de Bolonha A Declaração de Bolonha foi subscrita pelo governo português em 1999 e visa estabelecer um espaço europeu de educação superior harmonizado, competitivo e atractivo. É uma política pública estrutural, do tipo transnacional, que visa assegurar a legibilidade e comparabilidade dos graus o que exige a adopção de sistemas de acreditação e de avaliação e “rankings”, das instituições. Com o processo, em curso, coexistem problemas relacionados com políticas governamentais, das instituições universitárias e politécnicas, do financiamento, e interesses por parte das associações profissionais. O maior desafio que o Processo de Bolonha apresenta é a implementação de um modelo de avaliação contínua que contemple todo o trabalho que o aluno possa realizar abarcando os objectivos, afectivo e psicomotores, aspectos psicológicos e ambientais (compreensiva) e a colaboração entre professores e alunos (cooperativa).

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MEC

A opinião de alunos e docentes, em geral, é que as metodologias seguidas não são conducentes à aquisição de conhecimentos. No gráfico seguinte apresenta-se a adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na promoção do desenvolvimento de competências.

Os docentes e pessoal não docente da ESEIG foram desafiados a jogar uma partida de futebol pelos alunos da casa. Uma equipa constituída pelos “jogadores internacionais” Nuno Bento, Ricardo Queirós, e Luis Correia (em baixo) e por Hugo Ferreira, Flávio Ferreira e Telmo Carvalho (em cima) compareceram no recinto de jogos com o nobre intuito de demonstrar a sua supremacia em campo. A supremacia de professores e pessoal não docente viria a confirmar-se, pois acabaram por vencer a partida, não deixando dúvidas sobre o talento desportivo do colectivo e dos seus valores individuais. Existe o pormenor “insignificante” que a vitória desta equipa se deveu ao facto dos adversários não terem comparecido ao jogo (pelo que perderam por ausência). Devido ao facto de não terem adversários à altura, os presentes decidiram jogar uns contra os outros, pois tinham que fazer justiça “ao arejamento dos uniformes desportivos “ que dificilmente saem mais do que uma vez por ano das gavetas dos armários.


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QuestionPro

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Susana Martins

80

pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos. Nos cursos de Contabilidade e Administração e de Gestão e Administração Hoteleira a informação auscultadas aos alunos indica uma percentagem inferior a 50%.

60 40 20

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem o desenvolvimento de competências em todos os Cursos, como referidas pelos alunos e pelos docentes. As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem o trabalho activo e autónomo o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos em todos os cursos.

Trabalhos de carácter teórico

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80 60 40 20

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As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem compe80 tências de carácter geral, o que é referido quer 60 pelos docentes quer pelos alunos e em quase 40 todos os cursos, atingindo-se um nível médio de 20 aproximadamente 50% para o conjunto dos cur0 sos. No curso de Design o nível de competências de carácter geral é diminuta como resultado da especificidade do curso. Os cursos de Engenharia CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC Biomédica e Engenharia e Gestão Industrial indicam que as competências de carácter geral são cursos promovem o trabalho de carácter prático o que é referido quer bastante superiores ás competências de carácter específico. alunos

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Trabalhos de carácter prático

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Competências gerais

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No gráfico seguinte apresenta-se as competências desenvolvidas de aplicação de âmbito geral.

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docentes em que alunos aprendam. As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas nos cursos demonstram grande prevalência na preocupação 100 dos docentes em que os alunos aprendam. Apenas nos 80 60 cursos de Contabilidade e Administração, Recursos 40 Humanos e de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação os alunos indicam uma menor preocupação 20 0 dos docentes em que os alunos aprendam em detrimento da preocupação dos docentes em ensinar. No gráfico seguinte apresenta-se os trabalhos desenvolCA vidos de carácter experimental/projecto/prático. As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos

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volvimento do seu plano de negócios, orientando-os em matérias específicas e essenciais para a criação e funcionamento de uma empresa. Neste âmbito abordam diferentes vertentes, nomeadamente: finanças, recursos humanos, marketing e aspectos jurídicos (relativos à protecção da propriedade intelectual e à constituição de uma empresa)

pelas entidades que se associaram ao Politécnico do Porto nesta edição do Poliempreende, nomeadamente: Alvim & Rocha, Bee Consulting, IAPMEI, INOVAMAIS, NET e SAGE. O 1.º classificado do Politécnico do Porto representará a instituição na fase nacional (dia 10 de Julho de 2009), onde contará com a oposição de 16 projectos provenientes de cada um dos restantes politécnicos do país. Relativamente aos projectos que não forem premiados, serão também acompanhados, de forma individualizada, através da Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento (OTIC) do Politécnico do Porto que estimulará a análise e desenvolvimento das ideias com os respectivos promotores.

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Os projectos seleccionados estão presentemente a realizar a “Oficina E2”. Nestas sessões os promotores são acompanhados por especialistas, que os auxiliam no desen-

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Posteriormente a 9 de Junho de 2009, os planos de negócio serão enviados e analisados por um júri que atribuirá os prémios regionais, mediante a análise destes documentos e da realização de uma entrevista. O júri será constituído

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Estes promotores tiveram a oportunidade de participar numa série de actividades propostas com o objectivo de potenciar o desenvolvimento de competências e a aprendizagem de conceitos e princípios básicos relacionados com o empreendedorismo. Paralelamente pretendia-se que esta iniciativa potenciasse a criação de

ideias de negócio que poderiam ser apresentadas ao “Concurso de ideias”, que decorreu até dia 9 de Março. No âmbito deste concurso foram recebidas 39 candidaturas, tendo transitado 37 para a fase seguinte – “Oficina E2”.

CTDI

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem uma pequena percentagem de trabalho de carácter teórico o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos. Nos cursos de Contabilidade e Administração e de Gestão e Administração Hoteleira a informação auscultadas aos alunos indica uma percentagem superior a 50%.

Prevalência de preocupação de docentes em que alunos aprendam

docentes

O “Poliempreende” é um concurso dirigido à comunidade académica dos Institutos Politécnicos e tem como objectivo principal incentivar o empreendedorismo. Esta edição, a 6.ª, envolve 15 Politécnicos, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e a Escola de Tecnologia da Universidade do Algarve. A sua divulgação no Politécnico do Porto foi feita através de sessões de apresentação que decorreram em todas as escolas do IPP entre os dias 03 de Dezembro de 2008 e 08 de Março 2009. Na ESEIG, a apresentação foi feita para 85 alunos e professores que se distribuíram por duas sessões organizadas para este efeito. O passo seguinte foi a realização da Oficina E que contou com a participação de 61 “promotores”.

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6.º Concurso Poliempreende 100

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No gráfico seguinte apresenta-se a prevalência de preocupação de

Teresa Pereira

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No gráfico seguinte apresenta-se os trabalhos desenvolvidos de carácter conceptual/teórico.

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Nesse sentido, a segurança dos dados e a privacidade estão asseguradas a todos os níveis, desde a entrega do questionário até à protecção dos resultados. A manutenção do QuestionPro University Sponsorship pressupõe o total respeito pelos termos/ condições do acordo (cf. QuestionPro em http://www.eseig.ipp.pt/), cuja duração inicial será de 1 ano Para criar a sua conta deve, depois de ter conhecimento dos termos/ condições do acordo, aceder a http://www.questionpro.com/akira/ university.do?id=eu.ipp.pt.

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Apresenta como vantagens as seguintes: • Baseado na web – não requer software nem hardware, • Questionários ilimitados, respostas ilimitadas, questões ilimitadas – pode criar um número ilimitado de questionários com um número ilimitado de questões e recolher um número ilimitado de respostas, • Opções avançadas – contém um conjunto de ferramentas avançadas para executar questionários on-line. A QuestionPro orgulha-se de empregar os mais elevados parâmetros de segurança na na Internet.

alunos

A ESEIG, no âmbito do QuestionPro University Sponsorship, tem agora acesso ao QuestionPro. O QuestionPro é um software de criação e distribuição de questionários baseado na Web e consiste numa interface intuitiva para a criação do questionário, ferramentas para a sua distribuição, via e-mail ou sitio Web, e ferramentas para proceder à análise e visualização dos resultados. Simplesmente permite criar o questionário e enviá-lo para a população alvo do estudo. O QuestionPro tem a seu cargo a recolha e a salvaguarda das respostas permitindo obter resultados disponíveis em tempo real.

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Promoção de desenvolvimento de competências

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Competências específicas

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a comunidade ESEIG, ou seja, o conjunto de Órgãos de Gestão, Serviços, Associação de Alunos e Docentes, desenvolve actividades que potenciam a empregabilidade conduziu a resultados que indicam um nível elevado de acções desenvolvidas em quase todos os cursos. Os cursos de Engenharia Biomédica, Engenharia e Gestão Industrial e Engenharia Mecânica são de opinião contrária o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos. No gráfico seguinte apresenta-se a consciência de que o percurso de aprendizagem não termina no final da Licenciatura. EGI MEC A auscultação aos alunos e docentes se têm consciência que o percurso de aprendizagem se estende para docentes

No gráfico seguinte apresenta-se as competências desenvolvidas de aplicação restrita à área específica do curso.

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As metodologias de ensino/aprendizagem utilizaLegenda que descreve a imagem ou gráfico. das pelos docentes dos cursos promovem comConsciência de aprendizagem para além da licenciatura 100 petências de carácter específico dos diferentes 80 áreas de ensino o que é referido quer pelos 60 docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos, atingindo-se um nível médio de aproxima- 40 20 damente 50% para o conjunto dos cursos. No 0 curso de Design o nível de competências de carácter específico é elevada como resultado da “Para chamar a atenção do leitor, especificidade do curso. coloque uma frase interessante ou uma Os cursos de Engenharia CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC citação do aqui.” Biomédica e bloco Engenharia e Gestão Industrial indicam que as competências de carácter geral são bastante superiores ás competências de carácter específico. além da obtenção do grau de licenciatura conduziu a resultados No gráfico seguinte apresenta-se a interdisciplinaridade de que indicam um nível positivo. Os docentes dos cursos de Engenharia Biomédica, Engenharia e Gestão Industrial e Engeconteúdos das unidades curriculares. nharia Mecânica são de opinião de que o nível de aprendizagem dos alunos termina Conteúdos programáticos interdisciplinares 100 com a obtenção do grau. 80

Volume 1, Edição nº 4

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Novo Site da ESEIG Mário Pinto Os Serviços de Informática desenvolveram o novo Site Institucional da ESEIG. Um visual renovado e potencialidades acrescidas permitem uma consulta mais rápida, mais intuitiva e mais eficaz. De entre as novidades disponibilizadas no novo site destacam-se: • Reportagens fotográficas sobre eventos organizados pela ESEIG; • Vídeo de apresentação da ESEIG à comunidade; • Páginas web para os diferentes Cursos leccionados na ESEIG; • Implementação de uma Newsletter da ESEIG; • FAQs – ajuda com base nas perguntas mais frequentes; • Apoio On-line baseado em comunicação síncrona (chats). Em breve serão ainda implementadas funcionalidades relacionadas com a publicação de páginas pessoais dos Docentes, assim como o ESEIGBlog –

um espaço em formato de Blog direccioPágina 17 nado para a comunidade da ESEIG. Em termos técnicos, realça-se o facto do novo site da ESEIG ter sido desenvolvido recorrendo exclusivamente a

tecnologia Open-Source, utilizando uma plataforma Apache e ferramentas de desenvolvimento como o Joomla, o PHP e o MySQL.

Divulgação da Licenciatura em CTDI nas Escolas Secundárias

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No gráfico seguinte apresenta-se a capacidade dos alunos para gerir o seu percurso de aprendizagem ao longo da vida.

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A capacidade dos alunos para gerir um percurso de aprendizagem ao longo da vida é relativamente elevada o que é referido quer pelos alunos quer pelos docentes.

Actividades que potenciam a empregabilidade que descreve a80imagem ou gráfico.

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As metodologias de ensino/ aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem conteúdos programáticos de carácter interdisciplinar o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos e em todos os cursos. No gráfico seguinte apresenta-se as actividades que potenciam a empregabilidade dos alunos. A auscultação aos alunos e docentes se

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O Núcleo de Estudantes da Licenciatura em CTDI (neCTDI) está a levar a cabo sessões de promoção e divulgação da licenciatura junto das escolas secundárias de Vila do Conde e da Póvoa do Varzim. Com estas sessões pretendem apresentar a sua licenciatura e as diversas actividades que realizam, estejam

estas inseridas nas unidades curriculares ou sejam actividades extra-curriculares. Já foram realizadas acções de divulgação nas escolas secundárias D. Afonso Sanches I e José Régio.

Estão também agendadas em Maio sessões nas escolas secundárias Rocha Peixoto e Eça de Queirós.


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concretizadas na ESEIG o que é referido quer por docentes quer por alunos.

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outras actividades. A auscultação aos alunos e docentes se têm oportunidade de debater temas de interesse comum tais como temas de trabalhos, de projecto, área de estágio e outras actividades, demonstra alguma discrepância entre os cursos e entre docentes e alunos. Os docentes demonstram abertura a este tipo de acções enquanto os alunos consideram que a abordagem a temas extra curriculares não é muito potenciado.

do Departamento do Desenvolvimento Organizacional do Grupo Pestana, que nos deu a conhecer todos os recantos do antigo palácio, desde os quartos com decoração da época, passando pela zona

• • •

No gráfico seguinte apresenta-se o conhecimento de Programas de Mobilidade. Conhecimento de programas de mobilidade

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O conhecimento de programas de mobilidade e da sua potencialidade é referido pela maioria dos alunos com excepção dos alunos de Engenharia Biomédica e de Gestão e Administração Hoteleira. O fomento por parte dos docentes junto dos alunos para estes usufruírem dos programas de mobilidade é sempre significativo. No gráfico seguinte apresenta-se a satisfação com as metodologias pedagógicas utilizadas no curso. Em termos gerais as metodologias de ensino e de aprendizagem previstas para o processo do modelo de Bolonha encontram-se Satisfação de metodologias

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É importante referir que, para além de possuir um SPA, um campo de golfe, um edifício destinado exclusivamente para banquetes e uma capela onde se podem Com uma traça que combina o charme e realizar as mais variadas cerimónias, o

resort conta com três restaurantes. O Assamassa, que combina o melhor da nossa cozinha tradicional e as novas tendências mundiais, o Midori que nos leva a viajar pelos sabores do Japão e, por fim, um restaurante conceptual que quebra com todo o nosso conceito de convencionalidade, chefiado pelo mundialmente conhecido chefe Sergi Arola que introduziu, assim, um espaço muito trendy denominado de Arola.

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a elegância da modernidade com a arquitectura e adornos da época, esta unidade é, actualmente, um dos empreendimentos a nível de resorts mais atractivos O Penha Longa Hotel & Golf Resort é a nível europeu, não só pela sua paisauma propriedade palaciana do século gem, mas também pelo tipo de serviço XVI que serviu de retiro favorito da família real portuguesa e que faz parte da que é oferecido ao cliente. Fomos recebidos pela Hotel Manager, cadeia Ritz-Carlton. Dra. Ana Gorjão Henriques, e a Directora de Restaurantes, Dra. Andreia Basílio, que com muito empenho nos mostraram todas as zonas do resort, incluído não só as zonas de hóspedes, como também as zonas de serviço, tais como, a cozinha onde tivemos a oportunidade de conversar amenamente com o chefe de cozinha. Penha Longa Hotel & Golf Resort

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Este ano, a 21ª edição da BTL trouxenos inúmeras novidades, tais como a BTL Negócios e a BTL Rural, e encontrava-se dividida por quatro pavilhões, o 1º e 2º alusivo aos diversos destinos nacionais, o 3º marcado pelas grandes empresas do sector e o 4º entregue a um contexto internacional, sendo Macau

o país convidado desta edição. Neste local, e embevecidos pelo frenesim característico de uma feira com esta dimensão, “percorremos” Portugal de Norte a Sul, não esquecendo as nossas ilhas, viajamos um pouco pelo mundo e podemos estabelecer novos contactos e ter conhecimento de entidades que se podem vir a revelar profícuas para a nossa vida profissional.

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Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL)

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de restaurante e bar até às zonas de serviço do mesmo. Os seus jardins são sem duvida um ponto a favor do hotel e a vista para o Rio Tejo inqualificável.

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Ana Mafalda Vieira (aluna do 3º ano de GAH)

Síntese As práticas pedagógicas baseadas, sobretudo, na simples transmissão de conhecimentos, têm vindo a ser substituídas pela procura de um modelo pedagógico baseado no desenvolvimento de competências. A mudança de paradigma, indispensável à concretização do Processo de Bolonha, tem enfrentado, no terreno, inúmeras MEC vicissitudes, das quais se destacam as seguintes: Dificuldade de adaptação a uma outra mentalidade (docentes e discentes) que ultrapassam o plano formal. Dificuldade em sensibilizar os alunos para a liderança do seu processo ensino-aprendizagem. Desajustada dimensão das turmas para aplicação de metodologias de avaliação contínua. Dificuldade de articular, por turmas, os diferentes momentos de avaliação de modo a dosear o esforço dos alunos. • Dificuldade em avaliação das competências dos alunos trabalhadores, não submetíveis a algumas metodologias de avaliação contínua. • Resistência dos alunos à desvalorização da avaliação periódica. • Dificuldade em harmonizar a avaliação de trabalhos individuais e de grupo. docentes

Oportunidade de escolha de temas

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Visita de estudo dos alunos do 3º ano de GAH

Tivemos o privilégio de conhecer o Pestana Palace Hotel, considerado um dos melhores hotéis de cinco estrelas do país. Este empreendimento resulta da recuperação do Palácio Valle Flor e está situado numa zona residencial da cidade. A sua arquitectura é profundamente marcada pelo século XIX e minuciosamente restaurada, levando-nos de volta ao seu esplendor inicial. Vale a pena referir que esta unidade hoteleira é membro dos "The Leading Hotels of the World" e também classificado como Monumento Nacional. Fomos recebidos pela Dra. Nádia Sousa,

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No gráfico seguinte apresenta-se as oportunidades de alunos escolherem temas dos trabalhos, projectos, áreas de estágios e

Notícias

Pestana Palace Hotel

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Destaque

Luís Correia

A formação superior em Turismo, em Portugal, tem cerca de duas décadas. Em 1986/87 surgiram três cursos de Bacharelato, no sector privado. Em 1988/89, a Universidade de Aveiro criou a primeira licenciatura em Gestão e Planeamento em Turismo, no ensino superior público. Actualmente, no ensino superior público existem cinco cursos em Gestão Hoteleira e dois de Restauração e Catering. Por aqui se confirma que a oferta de cursos superiores em Gestão Hoteleira e de Restauração e Catering é recente! A apresentação do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), na Bolsa de Turismo de Lisboa, em Janeiro de 2006, pelo actual governo, os diversos incentivos financeiros que existem para a formação de activos e da abertura de diversos cursos profissionais, nos dois últimos anos, na rede do ensino secundário, vem demonstrar a importância que o Turismo, a Hotelaria e a Restauração têm na economia portuguesa. No sector hoteleiro, para além da capacidade instalada com 2028 estabelecimentos hoteleiros e 264037 camas, em 2006 (Fonte: INE), estão previstas criar mais 135 unidades hoteleiras até 2011. De acordo com o número de projectos a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) prevê a necessidade de formar e qualificar 100.000 novos profissionais e de requalificar 240.000 a 300.000. O Curso de Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira (1º ciclo) O curso de Gestão e Administração Hoteleira (GAH) entrou em funcionamento na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), no Ano lectivo 2005/06, estando organizado em dois ciclos de estudo: 1º ciclo: Bacharelato em Gestão e Administração Hoteleira; 2º ciclo: Licencia-

tura Bietápica em Gestão e Administração Hoteleira (ramo Gestão hoteleira e Gestão Hospitalar). No Ano lectivo 2006/07, no seguimento da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo no Ensino Superior, devido a novas directivas europeias, com o objectivo de harmonizar o Sistema Europeu de Ensino Superior, facilitando a mobilidade de estudantes e professores e permitindo o reconhecimento transnacional de qualificações académicas, o curso de Gestão e Administração Hoteleira adaptou o seu plano de estudos ao Modelo de Bolonha. O 1º ciclo confere um grau de licenciatura, com a duração de seis semestres lectivos, com um total de 180 ECTS. Pretende-se que os estudantes adquirem um conjunto de competências profissionais genéricas, como demonstrar conhecimentos teóricos e práticos, que lhes permitam desenvolver as competências profissionais exigíveis em Unidades Hoteleiras; cultivar uma atitude comportamental e profissional que lhes garanta o desenvolvimento de competências de comunicação, trabalho em equipa, planeamento, gestão, avaliação e auto -aprendizagem; demonstrar uma compreensão sistemática do impacto da realidade política, social, económica, ambiental, tecnológica e legal na gestão e administração da unidade hoteleira; e demonstrar capacidades para a gestão integral de áreas específicas da unidade hoteleira, criando e aplicando soluções de melhoria de qualidade, eficácia e rentabilidade dos serviços. Como competências específicas, deve utilizar técnicas, procedimentos e linguagem própria do sector, no planeamento, concepção, gestão e execução das actividades produtivas da unidade hoteleira; dominar conceitos, métodos e técnicas associados à distribuição, aprovisionamento e logística; aplicar métodos e técnicas associados ao planeamento operacional

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PEJENE – Programa de estágios em empresas para estudantes do ensino superior

Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira A formação em turismo e hotelaria em Portugal

Volume 1, Edição nº 4

do marketing de serviços, fixação de preços, promoção de vendas e acompanhamento pós-venda; dominar os princípios de análise contabilística e financeira à gestão da unidade hoteleira; aplicar princípios e códigos de higiene e segurança alimentar, manutenção e segurança de instalações e equipamentos e procedimentos de controlo de qualidade; demonstrar competências inter-pessoais e linguísticas que lhe permitam comunicar eficazmente na língua materna e em duas línguas estrangeiras. O plano curricular tem uma grande componente prática e teórico-prática, incluindo um estágio de 800h em Unidades Hoteleiras, no quarto semestre lectivo. Neste sentido, foram agrupadas nos três primeiros semestres lectivos, as unidades curriculares cujos resultados de aprendizagem propiciem um desempenho de qualidade dos futuros estagiários. Os dois últimos semestres lectivos têm uma maior componente de gestão, que permite dotar os estudantes de ferramentas imprescindíveis para qualquer gestor de uma Unidade Hoteleira.

No dia 27 de Março de 2009, decorreu no Anfiteatro B101, da ESEIG, uma sessão de esclarecimento sobre o programa PEJENE, dirigida aos estudantes do 2º e 3º anos de todos os cursos da ESEIG. A sessão foi dinamizada pela Dra. Susana Chaves, da Fundação da Juventude. O PEJENE - Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas - visa a criação de uma relação directa entre as Universidades e as Empresas durante o período de formação escolar e curricular dos jovens. Este programa de estágios de âmbito nacional, que se encontra já na sua 17ª edição, permite aos jovens estudantes aceder a uma experiência profissional reconhecida, facilitando a

sua posterior entrada no mercado de trabalho. Os estágios, a decorrer entre os meses de Julho e Setembro, destinam-se a todos os jovens que frequentem o penúltimo e o último ano de qualquer curso do ensino superior (Licenciatura ou Mestrado Integrado), em estabelecimentos de ensino público, privado e/ou cooperativo, abrangendo todas as áreas de estudo. Os estágios terão a duração mínima de 2 meses e máxima de 3 meses. As inscrições no PEJENE 2009 serão realizadas exclusivamente por via electrónica, até 30 de Abril para estudantes, e para as empresas interessadas em acolher estagiários, até 29 de Maio.

Seminário: Norma 4427:2004 – Sistemas de GRH A ESEIG, em parceria com a GESTÃO TOTAL, realizou no dia 22 de Março um seminário sobre a Norma 4427:2004 – Sistemas de GRH. Este seminário foi dinamizado pelo Dr. Manuel Teles Fernandes, da GESTÃO TOTAL.

A metodologia pedagógica é baseada num processo de ensino/ aprendizagem, com uma componente prática na transferência de conhecimento técnico/científico, que permite a aquisição de competências que se enquadram nas necessidades de um futuro gestor hoteleiro. Em termos de saídas profissionais, um licenciado em Gestão e Administração Hoteleira deverá ter competências para a direcção e gestão das diversas áreas em unidades hoteleiras e de Restauração, em Instituições hospitalares, clínicas, casas de repouso, spa’s, termas e atendimento domiciliário.

Sessão Proquest Entrepreneurship Foram efectuadas 3 sessões, na ESEIG, no âmbito da divulgação da base de dados Proquest Entrepreneurship, essencialmente com recursos na área do empreendedorismo, adquirida para o universo IPP. No dia 20 de Abril foi direccionada para os mestrandos em Finanças Empresariais e no dia 24 de Abril duas sessões, uma

destinada aos alunos e outra a docentes, em contexto de sala de aula e com recurso a postos informáticos, na sala B104. Esta base de dados disponibiliza recursos na área do empreendedorismo e a sessão será efectuada por um formador da Lusodoc, direccionada para recursos a utilizar por docentes e com duração de 1h30 a 2h.

Pretende-se que os formandos experienciem, em simultâneo, a base de dados, daí a preferência dada à sala de aulas.


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B-ESEIG

Noite dos Óscares Manuel Salvador

Mais uma vez decorreu nas instalações da ESEIG o evento cultural promovido pela Associação de Estudantes em que se atribuem prémios de reconhecimento aos trabalhadores da ESEIG. Este ano o evento contou com a presença de mais professores comparativamente ao ano anterior. Digno de nota foi mais uma vez o espectáculo proporcionado quer pelos apresentadores da “Gala” quer pela performance do grupo de dança que abrilhantou a noite. Uns após outros, os prémios foram sendo atri-

buídos pela “Academia”; o(a) mais exigente, o(a) mais querido, o(a) mais sexy, o melhor curso, carreira, etc. Se a primeira versão do evento (2008) foi pautada por um bom momento de animação entre alunos, professores e serviços em geral, este ano sentiuse uma tensão “competitiva no ar” sem a leveza do ano anterior, notando-se uma certa politização daquela que se pretendia ser uma brincadeira estudantil. Fiz algumas recomendações de mudanças no ano anterior para que o evento fosse mais transparente e cumprisse os objectivos nobres iniciais. O que avaliei como ambíguo em 2008 agudizou-se este ano. Não sei se estarei presente no próximo ano neste evento, pois não gostaria de voltar a sentir um clima organizacional como aquele que senti.

Conferência - Investigação e Intervenção em RH confluir perspectivas multidisciplinares e olhares teóricos e práticos sobre temáticas transversais no âmbito das PESSOAS e das suas OCUPAÇÕES, promovendo e ampliando a discussão a profissionais e investigadores de diferentes domínios de actividade e conhecimento. É um convite ao encontro e debate de ideias e propostas promotoras de desenvolvimento dos RH, que poderão ser apresentadas através de comunicações orais (conferências, simpósios, comunicações livres) ou em forma de poster (com espaço e tempo de discussão).

A Conferência Investigação e Intervenção em Recursos Humanos: Dos modelos teóricos às boas práticas profissionais, a realizar no dia 25 e 26 de Setembro de 2009 na ESEIG/IPP, é um convite para a construção de respostas às diferentes problemáticas de Recursos Humanos colocadas a todos os que trabalham com pessoas. Repensar a gestão e o desenvolvimento das pessoas no

contexto amplo e exigente da sociedade de risco que enquadra o actual paradigma económico-social é um desafio para aqueles, cuja actividade profissional se centra neste objectivo, seja no papel de gestor, de técnico, de consultor, académico ou educador.

O Núcleo de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos (NID-RH) e o Curso de Recursos Humanos da ESEIG serão os anfitriões nas acolhedoras cidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, esperando com este evento obter um novo espaço de debate e partilha de saberes.

É com base nesta complexidade da área de RH que esta conferência se propõe a

Mais informações em: http://eseig.ipp.pt/conferencia-iirh09/

Volume 1, Edição nº 4

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Mestrado (2º Ciclo)

O perfil do Gestor Hoteleiro

A ESEIG apresentou uma candidatura ao 2º ciclo, com a duração de quatro semestres, com um total de 120 ECTS, conferindo uma especialização profissional ou em Direcção Hoteleira ou em Hotelaria Hospitalar, que aguarda homologação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os gestores hoteleiros devem possuir competências para planear, dirigir e coordenar os serviços de um hotel com vista a fornecer alojamento e, adicionalmente, refeição e outros serviços complementares aos seus clientes. As suas responsabilidades dependem, contudo, da dimensão do hotel e do número de departamentos e de pessoas a gerir.

Pós-graduação em Direcção Hoteleira

Os gestores hoteleiros necessitam, cada vez mais, de um leque alargado de conhecimentos e capacidades, não só na gestão dos serviços básicos dos estabelecimentos desta área, como também em finanças, marketing e gestão de pessoal. A capacidade de liderança, nomeadamente ao nível da tomada de decisões rápidas e criativas; Com este Curso, pretende-se propor- a capacidade de organização e análise cionar conhecimentos técnicos altade situações, devido à variedade de mente especializados para enfrentaserviços a gerir de forma coordenada; rem as realidades do mercado do a capacidade de afectar os recursos sector hoteleiro, dotando-os com materiais, financeiros e humanos discompetências exigíveis em funções de poníveis da forma mais rentável, conGestão de Topo nas empresas do trolando todas as operações do hotel, sector hoteleiro, de orientação e fisdesde a contabilidade aos recursos calização das diversas secções e servi- humanos, e aconselhando a adminisços de hotel, garantindo o planeamen- tração ou o proprietário na definição to, a coordenação e o controlo das da política e dos objectivos do hotel e diversas áreas funcionais. Este curso é nos investimentos que devem ser estratégico para o desenvolvimento feitos; entre outros, são fundamentais do Turismo, do sector hoteleiro e da em qualquer Gestor Hoteleiro. economia portuguesa e, representa O Gestor Hoteleiro deverá ser hospiuma clara aposta numa oferta de fortaleiro (Hospitality), flexível, cuidar da mação inovadora com grande potensua apresentação, humilde, disponível, cial de criar empregabilidade. ter uma boa capacidade de comunicaAs habilitações necessárias para efeição e de relacionamento interpessoal, tos de certificação no Turismo de para além dos conhecimentos e das Portugal como director e subdirector competências de gestão. de hotel incluem, entre outros, a realiDesde o início que o curso de GAH zação de um curso de graduação em instituiu o Fato do Curso com o direcção hoteleira, de acordo com o objectivo de preparar os alunos a Artigo nº 4 do Decreto-Lei nº cuidarem da sua apresentação e ima148/2006, de 1 de Agosto (que altera gem pessoal. Os alunos devem utilizar o Decreto-Lei nº 271/82, de 13 de Julho) no que se refere às habilitações. o Fato de Curso em Seminários, Congressos, Palestras, visitas de estudo, Este Curso de especialização Pósapresentações de trabalhos, nas aulas graduado em Direcção Hoteleira está de Práticas Hoteleiras (aulas e em previsto começar em Outubro de serviço de restaurante), em entrevis2009 e é dirigido para alunos que fre- tas de estágio e durante o mesmo. É quentam cursos de Gestão de Hoteuma situação comum e normal nas leira e a profissionais do sector. escolas hoteleiras Internacionais. Da consciência de que a Direcção Hoteleira exige constantemente a actualização de conhecimento e o domínio de várias áreas do saber, surge uma proposta de criação do Curso de especialização Pós-graduado em Direcção Hoteleira.

O Restaurante de Aplicação, a Cozinha de Show-cooking e o Laboratório de Alojamentos A formação em Gestão Hoteleira e de Restauração exige investimentos elevados num conjunto de infraestruturas e de equipamentos, principalmente nas áreas de Alojamentos e de restauração, fundamentais para formar futuros profissionais hoteleiros com qualidade e empregabilidade! A ESEIG – IPP tem vindo a dotar o curso de GAH com excelentes condições. Na área de Alojamentos está em fase final de construção um moderno “Laboratório de Alojamentos”, com uma recepção de hotel e um quarto. Aqui os alunos poderão aprender e pôr em prática as competências de recepção, de serviço de quartos e de limpeza. A recepção de uma Unidade Hoteleira é um “centro de acolhimento” muito importante ao hóspede. São os primeiros a “dar a cara” ao hóspede, que quando chega, bem ou mal disposto, deseja ser sempre bem acolhido e sentir-se confortável. Daí a necessidade deste espaço para dotar os alunos com competências nesta área. Este Laboratório poderá ser utilizado em várias Unidades Curriculares e vem colmatar uma lacuna importante, porque não existia nenhum espaço com estas características. Na área de Restauração, já existe um Restaurante de Aplicação, onde os alunos têm formação de cozinha, sala e bar, e em fase final de construção está uma cozinha de Show-cooking. Pretende-se dotar os alunos com competências essenciais para quem pretender ser um excelente Assistente ou Director de Comidas e Bebidas. Saber fazer para depois fazer saber! Nesta área, em termos pedagógicos, utiliza-se uma metodologia que tem três fases: (1) iniciação, (2) aprofundamento e (3) gestão. Procura-se que as aulas sejam o maior número possível em contexto real, através de pequenos-almoços e almoços pedagógicos abertos à comunidade e na realização de serviços de restauração em Seminários, Jornadas e outros eventos que se realizam na ESEIG.


Página 12 Exemplo da interdisciplinaridade foi o evento “Ao Encontro dos Sabores”, que foi o resultado de um trabalho interdisciplinar dos alunos do 3º Ano, entre as Unidades Curriculares de Gastronomia e Cultura e de Práticas Hoteleiras IV. Este evento, que teve muita adesão da comunidade académica da ESEIG, permitiu valorizar e dar a conhecer melhor a gastronomia portuguesa, bem como, trazer à ESEIG personalidades de cada região ou localidade, que valorizaram ainda mais o evento. Com a nova Cozinha de Showcooking, podem-se fazer várias actividades com os alunos, as empresas que fornecem o sector da restauração, com profissionais da área e até com a comunidade académica da ESEIG!

O Estágio em Unidades Hoteleiras O estágio, que se realiza no 2º Ano, no 2º Semestre, tem a duração de 800h (de Março a Julho), tem um papel importante na formação dos alunos. É realizado em Hotéis de cinco e quatro estrelas, em cadeias hoteleiras portuguesas (Pestana, Vila Galé, Tivoli, Altis, CS Hotéis, entre outros) e estrangeiras (Sheraton, Le Meridien, Mélia, AC Hotels, Hesperia, entre outras) em Portugal e alguns no estrangeiro. Para a maior parte dos alunos é o primeiro contacto com a realidade hoteleira e o mundo do trabalho. Antes de começar parece-lhes fácil, mas a primeira e segunda semana são as mais difíceis! O estágio como é longo, permite-lhes crescer, descobrir se realmente é o que querem fazer no futuro e conhecer como é que funciona e está organizado uma Unidade Hoteleira. Quando regressam para fazer o 3º Ano, nota-se logo que a atitude/comportamento é diferente. Contudo, os resultados dos anos anteriores têm sido muito bons. O feedback das Unidades Hoteleiras sobre os nossos alunos tem sido excelente! Mas atenção, que cada ano é uma “colheita” diferente e tal como um excelente vinho, precisa de estágio e trabalho!

B-ESEIG

Actividades pedagógicas O curso de GAH tem realizado Seminários, Encontro de Gestores Hoteleiros, Palestras com diversos profissionais hoteleiros e tem participado nas Jornadas da ESEIG. Para destas actividades são convidados profissionais com experiência, ocupando cargos de gestão de topo em empresas hoteleiras, portuguesas e estrangeiras, com o objectivo de “criar um elo” entre os alunos (ESEIG), as empresas e os profissionais hoteleiros, que no futuro poderão ser potenciais empregadores. Realizam-se, também, diversas visitas de estudo a hotéis e resorts (Aquapura Douro Valley, Pestana Palace, Sheraton Porto, Penha Longa Hotel & Resort, Resort Hesperia La Toja, Hesperia Madrid, Westin Palace Madrid, entre outros), a empresas vitivinícolas (Quinta da Pacheca e Quinta do Castelinho no Douro, Quinta da Aveleda), à Sala Ogival da Viniportugal no Palácio da Bolsa e à Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos Verdes. É um complemento às aulas, mas também uma forma de dar a conhecer a ESEIG e os alunos ao “mercado”. A recepção aos alunos do 1º Ano é outra actividade importante para acolher e integrar os novos alunos na ESEIG e nas dinâmicas do curso. As visitas à Feira Internacional de Turismo (FITUR) em Madrid, à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e à Alimentária permite aos alunos fazerem contactos e terem um conhecimento mais amplo do “mundo” Turístico e Hoteleiro.

Os Professores O curso de Gestão e Administração Hoteleira é um bom exemplo da multidisciplinaridade que caracteriza a ESEIG. A equipa docente é constituída por cinco docentes com formação técnico/científica em Turismo/Gestão Hoteleira (dois com mestrado e a desenvolver doutoramento, um a fazer mestrado e dois com formação técnica). A restante equipa docente, com a excepção de um docente de línguas que tem horário completo no

curso, é partilhada com outros cursos ministrados na ESEIG e é constituída por docentes das áreas das línguas, da gestão, da economia, da contabilidade, da matemática, dos recursos humanos, das tecnologias de comunicação e informação e da manutenção de equipamentos e sistemas.

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Eventos Sessão de Abertura do Mestrado em Finanças Empresariais Conceição Castro A Sessão de Abertura do Mestrado em Finanças Empresariais decorreu no passado dia 26 de Fevereiro, data de início das actividades lectivas. Para esta sessão foi convidado o Dr. Miranda Coelho, membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que proferiu uma palestra sobre Finanças Empresariais, tendo salientado as diversas vertentes fundamentais para o exercício da actividade profissional e o seu paralelismo com as diversas unidades curriculares do Mestrado.

Como a área da Gestão Hoteleira é multidisciplinar, foram criados grupos de Unidades Curriculares para adequar e articular o plano de estudos o melhor possível e os resultados têm sido bons. Este ano, após uma primeira “experiência” no ano anterior, avançou-se com os alunos do 1º Ano com o Trabalho Interdisciplinar (TI), de modo a articular os trabalhos das várias Unidades Curriculares. O Núcleo de Gestão e Administração Hoteleira Está-se a criar o Núcleo de Gestão e Administração Hoteleira para ajudar a dinamizar mais o curso e ajudar os alunos.

O futuro O futuro será sempre o que quisermos ser! O ideal… o ideal… seria ter um Hotel Escola, como têm as principais escolas hoteleiras internacionais.

Sessão de divulgação B-on Anabela Novais Teve lugar no passado dia 11 de Março, na ESEIG, uma sessão de divulgação Bon na área de Humanidades e Ciências Sociais efectuada pelo Dr. Manuel Montenegro, ex-docente do Curso de CTDI e formador da Equipa B-on. Esta sessão teve grande adesão por parte de alunos, docentes e funcionários, chegando mesmo a esgotar, com alguns dias de antecedência, o Auditório com cerca de 100 lugares. Nesta sessão, foram demonstradas as funcionalidades da B-on e divulgado, junto da comunidade académica, o novo interface deste portal agregador de informação científica das mais conceituadas editoras e titulares de bases de dados internacionais.

Esperamos que estas sessões de divulgação sirvam para fomentar, junto dos utilizadores, a necessidade de consulta de informação científica actualizada, para realização dos seus projectos de investigação, e a importância que os recursos electrónicos preconizam como meio desse acesso.


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