Acompanhe também o ESTAD’OLHO em PDF Faça o download completo pela Intranet!
ano 4 • número 20 • junho / julho / agosto de 2009
Grupo Estado tem novo diretor-presidente
Nova estrutura da Diretoria de Mercado Jornais e Digitais pág. 8 pág. 4
Estadão tem novas estratégias de marketing Acerte!
pág. 7 Silvio Genesini assume com otimismo a responsabilidade pela gestão do Grupo Estado: “A mídia sempre foi um interesse meu.”
Vírgula: quando usar? Saúde
Saiba utilizar seu plano Amil
Comunicação Interna
Novidades
pág. 10
Mudanças no comando do Grupo Estado. O executivo Silvio Genesini é o novo responsável pela administração e pelos negócios da empresa, assumindo o cargo de diretor-presidente em substituição a Célio Virginio dos Santos Filho, que desde novembro de 2003 exercia a
função. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), Genesini deixou a presidência da Oracle do Brasil, que ocupava desde 2004, para vir ao Grupo. “Entro aqui numa curva ascendente, de resgate e de melhorias”, analisa. Ele sabe, no
entanto, dos desafios que tem pela frente: “Tenho a responsabilidade de levar a empresa a outro patamar.” Conheça, nesta edição do Estad'olho, Silvio Genesini, em entrevista exclusiva com a jornalista do Estado Sônia Racy.
pág. 3
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Editorial Mudança organizacional é o tema desta vigésima edição do Estad'Olho, que apresenta os novos integrantes da linha de frente do Grupo Estado. Nesta edição, os funcionários terão a oportunidade de conhecer as mudanças realizadas internamente, com o objetivo de favorecer o crescimento da empresa e atender à estratégia traçada para os próximos anos. Para começar, o novo diretor-presidente, Silvio Genesini, em reportagem escrita pela jornalista Sônia Racy, fala sobre seu modelo de gestão. Também o novo diretor financeiro,
Ricardo Dellape, compartilha os desafios existentes no comando da saúde financeira da empresa. A reportagem principal destaca a nova estrutura da diretoria de Mercado Jornais e Digitais, área que registra as mais significativas mudanças em virtude da estratégia de sustentabilidade do Grupo e da geração de novos negócios. Confira as novidades das Redações, como a criação da Central de Notícias e o projeto multimídia O Ano de Euclides, cuja programação inclui um colóquio internacional com especialistas na obra euclidiana.
Na Eldorado, têm início os preparativos para mais uma edição do Estação Férias Inverno, que neste ano conta com um trekking ecológico e uma recheada programação cultural. O aniversário de dois anos da frutífera parceria entre a Eldorado e a ESPN também é abordado. Outro bloco que merece a atenção do leitor é o +Eficiente, que reúne números atualizados do desperdício das áreas com os serviços corporativos de impressão, telefonia e tráfego. Muitos dos números recentes são desfavoráveis, como as despesas com tráfego
e com telefonia, que subiram de março para maio e requerem atenção das áreas envolvidas. Além disso, o excesso de impressões de algumas áreas elevou o índice da empresa inteira para muito além da meta mensal. É importante ressaltar que o engajamento dos funcionários é essencial para o sucesso das ações de gestão de custos e de preservação ambiental.
Boa leitura! Andréa Oliveira Diretoria de Recursos Humanos
Enquete: Qual o valor do conhecimento? No último mês, o Grupo Estado propôs à sociedade uma reflexão a respeito do valor do conhecimento. A ideia é mostrar que informação é diferente de conhecimento, relevante conceito que está sendo utilizado nas estratégias de marketing do O Estado de S. Paulo, reforçando valores intrínsecos ao
seu DNA, como credibilidade, independência, ética e geração de diálogo franco e transformador. A campanha contou com a participação dos funcionários da empresa, que foram convidados a gravar um depoimento sobre o tema na TV Estadão. A película final apresen-
ta a opinião de seis funcionários, que foram premiados com pares de ingresso para assistir à apresentação do tradicional time de basquete americano Harlem Globetrotters no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O Estad'olho conversou com três dos participantes do vídeo para conhecer o que eles
pensam sobre a nova campanha. A ação de endomarketing contou ainda com a fixação de adesivos nas portas e elevadores do prédio-sede e a entrega de camisetas da campanha.
O que eles pensam? Volney Antônio de Oliveira, Comunicação Interna
Operador de Atendimento ao Assinante do Call Center
“
Os assinantes ficam um pouco assustados: ‘Eu vou pagar o valor do conhecimento?’ E eu respondo: ‘Exatamente, o senhor vai pagar o quanto vale o seu conhecimento.’ Isso deixa claro para os clientes o quanto o Grupo os valoriza, por acreditar que o conhecimento deles tem valor. Qual o preço para alcançar um posicionamento profissional melhor ou ter conhecimento do que está acontecendo no mundo com uma visão imparcial? Você não consegue dar preço para o conhecimento, porque ele é libertador – e liberdade não tem preço.
”
Comunicação Interna
Marcela Regina G. S. Engela,
Operadora de Atendimento ao Assinante do Call Center
“
Meu depoimento no vídeo que gravamos na empresa foi que, para mim, o conhecimento é você poder ir mais além. Com conhecimento você se mantém informado, pode opinar sobre os assuntos, pode realmente ir mais além. Conhecimento é a base de tudo.
”
Carlos Alberto Rodrigues Pinto, Comunicação Interna
Operador de Atendimento ao Assinante do Call Center
Responsáveis Recursos Humanos Andréa Oliveira Margaret Moraes
2
“
É impossível mensurar o valor real do conhecimento. Seria como colocar um preço no seu braço direito. A campanha lembrou-me de algo que um professor da faculdade falou: você pode subir na vida, crescer e cair, mas se você tiver conhecimento e buscar ampliá-lo, sempre terá uma chance de voltar ao topo.
”
Conselho Editorial Rádio Eldorado Miriam Chaves Departamento Comercial e Marketing Mellyssa Amalie
Agência Estado Regina Fogo RH - Redação Fabiana Siqueira Diretoria Industrial Jandira Ferreira
Oesp Mídia Karim Aguilar Fernanda Misseroni Diretoria Merc. Anunc. Elaine Dias Ana C. Augusto
Coordenação de Edição
Revisão Final
Comunicação Interna Margaret Moraes Cristiane Rocha
Érica Oliveira Sandra Spada
Layout e Diagramação
Colaboração
Ricardo Navas Alessandra Fontenelle
João Wenceslau de L. Neto Sônia Racy
O Estad’olho é uma publicação trimestral do Grupo Estado voltada para o público interno. Tiragem de 2.900 exemplares. comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Grupo Estado tem novo diretor-presidente Otimista, o executivo Silvio Genesini quer apostar no “produto dos sonhos”.
O executivo Silvio Genesini é o novo diretor-presidente do Grupo Estado, em substituição a Célio Virginio dos Santos Filho, que desde novembro de 2003 exercia a função. Genesini deixou a presidência da Oracle do Brasil, que ocupava desde 2004, para assumir o cargo de principal executivo de administração e negócios do Grupo. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), Genesini acumula, aos 56 anos, larga experiência no setor de tecnologia. Além da passagem pela Oracle, foi sócio-diretor da consultoria Accenture Brasil, onde criou e consolidou as operações da divisão de telecomunicações, mídia e alta tecnologia. Foi a necessidade de transformação que o levou a trocar a área de tecnologia pela experiência numa empresa de comunicação. E está otimista quanto ao atual momento do Grupo Estado. “Entro aqui numa curva ascendente, de resgate, de melhorias”, analisa. O diretor-presidente sabe, no entanto, dos desafios que tem pela frente: “Tenho a responsabilidade de levar a empresa a outro patamar. Qual o modelo futuro? O desafio é buscar uma solução que não está clara. Mas ela vai aparecer, porque o jornalismo é importante.” Para ele, o caminho é apostar na qualidade, na relevância e na credibilidade conquistadas pelo Grupo. “A primeira coisa que tenho falado para o Ricardo Gandour, nosso diretor de Conteúdo, é que eu quero ajudá-lo a fazer o produto dos sonhos dele”. Aqui vão os principais trechos da entrevista concedida em sua nova sala, no prédio-sede do Grupo Estado. Sônia Racy - O que te levou a trocar uma área de tecnologia, onde você está há muitos anos, por uma experiência numa empresa de comunicação? Silvio Genesini - A necessidade da transformação. Eu saí de uma situação muito mais confortável do que esta, do ponto de vista de tudo, de resultados, de caixa, de risco. Era uma situação em que eu estava há quase cinco anos e que eu dominava quando tinha desafios importantes, mas não era algo com um nível de necessidade de transformação que tem a mídia e, principalmente, a mídia impressa. Esse sempre foi um interesse meu. Sônia Racy - É leitor de jornais? Genesini - Sempre fui um grande leitor de mídia impressa. Eu lia dois jornais, três ou quatro revistas, livros. A mídia impressa sempre foi importante para mim. comunicação interna
Comunicação Interna
Por Sônia Racy Jornalista de O Estado de S. Paulo Colaboração especial
“Entro aqui numa curva ascendente, de resgate e de melhorias”, analisa Genesini.
Sônia Racy - Como você pretende alavancar a credibilidade, valorizar a qualidade? Como usar isso em ações de venda, de marketing? Genesini - A credibilidade do Estadão é histórica, foi preservada internamente. Mas mais que isto, ela está na cabeça do leitor, dos formadores de opinião. Os últimos anos do Estado são anos bons. Eu entro aqui numa curva ascendente, de resgate, de melhorias. Obviamente, com responsabilidade de levar a outro patamar. Para mim, o maior desafio é buscar uma solução que ainda não está clara. Qual o modelo futuro? Se pudesse o The New York Times já o teria. É o que mundo inteiro quer saber. Eu não tenho uma solução. Mas ela vai aparecer, porque o jornalismo é importante. Nessas últimas semanas tivemos aí os atos secretos, o Araguaia. O Grupo Estado deu um banho e pautou todo mundo, inclusive a televisão. A primeira coisa que eu tenho falado para o Ricardo Gandour, nosso diretor de Conteúdo, é: "Eu quero te ajudar a fazer o produto dos seus sonhos". Sônia Racy - E se o produto dos sonhos não for rentável? Genesini - Se você fizer o produto dos seus sonhos, vai ser muito mais fácil vender anúncio, aumentar circulação, vender assinaturas. Eu não tenho dúvidas de que o círculo virtuoso começa no produto. Começa no fato de que o produto tem que ser robusto, influente, relevante. Sônia Racy - Vai haver recursos para tanto? Genesini - Vai. Essa é a minha missão: conseguir com que nós tenhamos recursos para poder investir e melhorar os nossos produtos. Um empresário que mora no meu prédio desceu comigo no elevador outro dia e muito educado falou: "Eu li o seu jornal". Agora, eu tenho jornal [risos].
Foi quando demos os atos secretos. Aí o que você faz? Você energiza a força de vendas e fala: "Nós vamos vender jornal, AE, Rádio, OESP Mídia, tudo que é extremamente relevante e de que nós temos orgulho". Nós temos que ter uma aspiração do ponto de vista do produto. Depois, do ponto de vista de quem vende o produto. As preocupações internas de redução de custo têm de contemplar uma aspiração pela qual ao chegar a um cliente, ele tenha a certeza de estar diante de alguém que não pode deixar de escutar. Nós temos que trazer isso para cá e criar esse círculo virtuoso na mídia tradicional. O desafio depois é encontrar o caminho de levar isso para as novas mídias. Você tem que levar audiência e dinheiro, é um desafio grande. Se você considerar a Agência Estado, por exemplo, vemos uma operação totalmente eletrônica. Portanto, totalmente mídia nova. Eles não têm anúncio, mas têm assinatura e cobram por isto. Sônia Racy - Você vê oportunidade em ter anúncio na AE? Genesini - Vou te dizer no que não acredito. Não acredito que você constrói presença na internet longe da sua vocação. Exemplos: eu quero construir um Orkut novo pra concorrer com o Orkut; eu quero ser o Google II. Não vai dar certo. Aqui no Grupo Estado, há vocação em economia, o que significa que dá para ter presença forte em economia no mundo digital. Hoje, temos um modelo de vender economia no mundo digital que é o modelo de subscrição. Eu ponho um terminal lá e alguém me paga pelo terminal. Tudo bem, mas existem outros modos diferentes. Vamos imaginar que você poderia montar uma mistura de assinatura com publicidade. O que o
pessoal do The New York Times está falando, o que todos estão falando? Que temos que cobrar por conteúdo, parar de colocar conteúdo grátis na internet. Nós pagamos por conteúdo. Zero de publicidade e 100% de pagamento. E já temos um modelo dentro de casa - para um público BtoB [outras empresas] e um pedaço BtoC [consumidores], que é pequenininho existem R$ 6 milhões e 1.200 assinantes pessoas físicas. Como é que a gente vende 100 mil assinaturas em lugar de 1.200? Apostando no setor da economia. Há um espaço grande para vender economia. A vocação do Grupo é clara. Como também somos forte em cultura, gastronomia, música. Temos que escolher juntos nossos melhores pontos e apostar. Sônia Racy - Você está há algumas semanas aqui. Já olhou o organograma, pretende fazer um levantamento de todas as áreas? Genesini - Eu estou visitando todas as áreas, uma por uma. Já fui à diretoria Financeira, à diretoria de Operações. Ao TI, que é uma parte importante. Fui à Agência Estado, à Rádio Eldorado. Nesse primeiro mês, mais que entrar no operacional, eu estou tendo a certeza de que estou cobrindo área por área. Sônia Racy - Você, como engenheiro, está fazendo algum planejamento especial? Genesini - Tenho um planejamento na minha cabeça. Mas antes tenho que com os acionistas e verificar se a direção que estou pensando coincide com a que eles imaginam. Na minha cabeça, o que eu gostaria de fazer é elaborar um plano de curto prazo até setembro ou outubro. Coisas que possam fazer diferença. E depois preparar um orçamento, um plano para 2010, mais robusto e ambicioso. O nível de ambição precisa ser checado com os acionistas, que vêm de uma experiência recente de dificuldades. Acho que o fato de eles terem ido buscar alguém que não é um executivo de mídia tradicional representa um desejo de transformação mais profundo. Sônia Racy - Você já trabalhou nesse sistema de três executivos, um de cada área, que respondem a um conselho? Genesini - A separação entre conteúdo e comércio é tradicional nas empresas de mídia. Não tenho problemas com isso, porque sempre vivi em estruturas organizacionais complexas. A separação é fundamental, senão a independência editorial sofre. Aqui, a credibilidade e a independência editorial são absolutamente importantes.
3
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Amplie, questione, atualize seu conhecimento Reposicionamento de marca e nova campanha de assinaturas marcam
Leitor é convidado a valorizar o produto do mesmo modo que o conhecimento
estratégia do Estadão para o futuro. Sites, blogs, vídeos, televisão, revistas, jornais, outdoors. Diariamente somos bombardeados com informações e notícias em tempo real, mas quantas delas geram conhecimento prático para nossas vidas? Informação é diferente de conhecimento. Essa é a reflexão proposta pela nova campanha de marketing de O Estado de S. Paulo a toda a sociedade. Reforçando valores intrínsecos do Grupo Estado, como ética, credibilidade e independência, as novas peças publicitárias, que já estão na mídia, têm o objetivo de mostrar que o Estadão vai muito além de apenas noticiar os fatos do Brasil e do mundo. O verdadeiro papel do jornal é filtrar, hierarquizar e analisar todas essas informações cruas e transformá-las em conhecimento para o leitor. Transformá-las num aprendizado que
fique, que leve mais longe, que faça a diferença. É o que o Grupo Estado vem fazendo há mais de 130 anos: ajudando a ampliar, questionar e atualizar o conhecimento. A nova campanha representa um reposicionamento da marca Estado, que agora se assume como um agente de construção de conhecimento, mola propulsora do desenvolvimento do indivíduo e da sociedade. A estratégia elaborada pela nova diretoria de Mercado Jornais e Digitais pretende suprir a necessidade do leitor oferecendo conteúdo relevante e atual, pautado na reconhecida qualidade editorial do Grupo Estado e na valorização da edição jornalística. O valor do conhecimento A reflexão proposta pelo novo posiciona-
mento de marca leva à questão do valor do conhecimento: se a informação é de graça, quanto o leitor pagaria para obter conhecimento? É aí que entra a nova campanha de assinaturas do Estadão, na qual os leitores poderão decidir o quanto vale aprimorar o conhecimento. Publicitariamente agressiva, ela convida os potenciais assinantes a valorizarem o produto do mesmo modo que valorizam o conhecimento. A promoção é válida apenas pelo primeiro mês de assinatura e tem o objetivo de pesquisar a opinião mais importante nessa história toda – a do leitor. Campanha interna Os funcionários do Grupo Estado tiveram a oportunidade de conferir as novas estratégias de marketing, inclusive o
Nasce uma nova marca Reformulação gráfica, novo portal, publicações especiais e eventos inauguram novo conceito Link
4
volta ao ar do programa Link Eldorado e a publicação de guias anuais e revistas especializadas. Está sendo planejado um guia de bolso para os gamers de plantão, com os melhores jogos do ano, e a revista bimestral Link Games, com novidades sobre cultura, jogos e serviços. Já a publicação mensal Link Especial trará um novo olhar sobre a cultura e a vida digital, abordando temas como entretenimento, produtos e relacionamentos. Outra frente de atuação é a realização de eventos com a marca Link, com a intenção de aproximar os leitores da editoria e aquecer o mercado-alvo. Um deles é o “Olinkíadas”, no qual apaixonados por games se reunirão durante três dias para jogar, experimentar, conhecer tendências e lançamentos e, acima de tudo, se divertir. Haverá campeonatos, estações de jogos, shows, karaokê, palestras, experimentação do Wii e até Atari para os mais saudosos. Para as crianças, jogos educativos e uma balada. A ampliação do conceito Link também conferiu à marca a independência mercadológica para lançar novos produtos e criar possibilidades cross-media aos anunciantes.
EXCLUSIVO Funcionário do Grupo Estado tem 50% de desconto no preço de capa do Estadão. Solicite sua assinatura pela intranet ou pelo ramal 3072.
Novo portal está mais informativo e moderno
TUDO COMEÇOU COM O PALADAR A criação da marca Link tem como base o bem-sucedido projeto Paladar, que também começou como um caderno
- Cozinha do Brasil”, que ocorreu de 4 a 7 de junho, no qual premiados chefs brasileiros, espanhóis e italianos se
impresso semanal e hoje é uma marca de influência no setor de gastronomia do Brasil. Além do suplemento impresso, o Paladar tem portal atualizado e moderno e periodicamente promove eventos e workshops com especialistas e chefs consagrados, agitando o mercado e aproximando-se dos leitores. O evento mais recente foi o “Paladar
reuniram em volta dos fogões do hotel cinco estrelas Grand Hyatt São Paulo para explorar a cultura gastronômica do Brasil, por meio de seus ingredientes, técnicas e tradições. Foram 22 aulas, 12 degustações e 5 palestras, num intercâmbio de conhecimento que construiu um rico painel de receitas e produtos de todos os cantos do País.
Gildo Mendes
O Link cresceu e se desenvolveu. Lançado em 2004 como um caderno semanal de informática do Estadão e do Jornal da Tarde, o Link foi inovador por aliar tecnologia e cultura, seguindo o conceito de que nos dias de hoje a vida digital se desdobra além dos computadores. Assim, tornou-se um verdadeiro guia para os interessados no tema. Agora, mais que um suplemento impresso, o Link é uma nova marca da casa, responsável por um extenso leque multimídia de produtos. O primeiro lançamento com a marca Link foi o novo portal da editoria, visualmente mais moderno e clean. Com o objetivo de oferecer um espaço dinâmico e atualizado para a discussão da cultura digital, o site foi desenvolvido conforme a ideia de convergência de conteúdos e interação digital, integrando notícias, vídeos, áudios, presença em redes sociais, blog da Redação e participação dos internautas. A principal novidade tecnológica é a chamada “nuvem de tags”, uma forma de navegação no portal por meio de palavras-chave. O projeto Link inclui ainda a reformulação gráfica do caderno impresso, a
vídeo da campanha, em primeira mão. Também foram organizadas ações internas especiais de engajamento dos profissionais, como entrega de camisetas e produção de filme com depoimentos do público interno sobre o valor do conhecimento. O objetivo é lembrar aos funcionários que eles são os responsáveis pela produção do conhecimento entregue com excelência pelo Estadão todos os dias.
comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Amazônia, ontem e hoje No centenário da morte de Euclides da Cunha, dois profissionais do Grupo Estado refazem expedição do escritor pelo Acre
A Amazônia de Piza e Queiroz A bordo da baleeira renomeada temporariamente de Euclides da Cunha, Daniel Piza e Tiago Queiroz acompanharam uma equipe do Projeto Cidadão, que tem o
comunicação interna
monótona, pois não existem muitas mudanças na paisagem, às vezes durante centenas de quilômetros”, relata Queiroz. Índios e caboclos apareciam somente a Tiago Queiroz
objetivo de fornecer aos índios e às comunidades ribeirinhas documentos como RG, CPF, título de eleitor e carteira de trabalho. O barco abrigava, ao todo,
Trecho final: jornalista e fotógrafo chegam à cidade peruana de Esperanza
Tiago Queiroz
“A Amazônia que ocupa as margens do Alto Purus, no Acre, quase não foi tocada pelo homem.” Assim começa a brilhante reportagem de Daniel Piza, editor executivo do Grupo Estado, sobre uma “abandonada, desabitada e desconhecida” região ao norte do País – tão deserta que, ali, a distância de um local a outro é medida pelo tempo que se leva para percorrer o trecho de barco. Durante dez dias de março, Piza e o fotógrafo Tiago Queiroz percorreram cerca de mil quilômetros em meio às curvas constantes do Rio Purus. O objetivo foi refazer a expedição chefiada pelo escritor Euclides da Cunha (18661909) na região do Alto Purus entre abril e outubro de 1905, durante a qual ele viu o que chamou de “um paraíso perdido”. A Amazônia impressionou tanto Euclides da Cunha que este planejou escrever sobre a região um livro superior ao clássico Os Sertões, reportagem feita para O Estado de S. Paulo durante a Guerra de Canudos. O plano não deu certo – após contrair malária e tuberculose, Euclides morreu num duelo com o amante de sua esposa. No ano de seu centenário de morte, a viagem de Piza e Queiroz é uma das diversas homenagens do Grupo Estado ao escritor no projeto multimídia O Ano de Euclides. A trajetória já resultou no caderno impresso Amazônia de Euclides, em especiais no portal do Estadão, em boletins para a Rádio Eldorado e no documentário Um Paraíso Perdido, que contou com edição de Alexandre Mesquita e direção de Felipe Machado. A película estará em diversos eventos durante o ano, a exemplo da exposição itinerante Amazônia sem Retoques, que o Grupo Estado lançou em 2008 com imagens da revista Grandes Reportagens: Amazônia. Até o final de 2009, estão previstas outras publicações especiais e um seminário internacional sobre a obra euclidiana no auditório do prédio-sede. O Colóquio Internacional Euclides da Cunha reunirá especialistas como Luiz Costa Lima, Lilia Moritz Schwarcz, Walnice Nogueira Galvão, Francisco Foot Hardman, Milton Hatoum, Leopoldo Bernucci, José Leonardo do Nascimento e José Celso Martinez Corrêa.
A bordo de uma baleeira, Piza e Queiroz percorrem o Rio Purus
Consumo de jabuti é hábito comum na região
14 pessoas. “Dormimos em rede, experiência que gostei muito, tomávamos banho com a água barrenta do rio e comíamos o que era preparado pelas cozinheiras da expedição – em geral, arroz, feijão e alguma mistura”, narra Queiroz. A principal dificuldade foi a de comunicação – só havia telefone nas prefeituras de três cidades do trajeto, os celulares não pegavam e o telefone satelital só funcionava às vezes. Na maioria dos dias, choveu constantemente, com tempestades de três ou quatro horas de duração. “A natureza na Amazônia chega a ser até um pouco
intervalos nas margens. Em Silêncio de Cima, o primeiro local onde a dupla parou para conversar com moradores, conheceram uma das personagens que mais emocionaram o fotógrafo: “Era um lugar muito pobre, mas um menino fez questão de oferecer ao nosso grupo cajaranas, uma das muitas típicas frutas da região. Foi demais, porque ele não nos pediu nada e ainda fez questão de nos dar um pouco do que tinha.” Outra cena impressionante das reportagens de Piza é a de um menino de 14 anos preparando um jabuti para consumo, hábito comum tanto para os índios
quanto para os ribeirinhos: “[O menino] pega um jabuti, vira-o de casco para baixo, apanha um facão e bate com força em suas fendas laterais. Arranca então o casco, como se fosse uma tampa de lata, e corta fora as tripas do animal, reservando a carne do fundo para defumar e comer. Separa o coração e o deixa pulsando em cima do banco.” Segundo Queiroz, a equipe foi sempre bem recebida pelas comunidades ribeirinhas. “Os índios eram mais arredios, mas acredito que eles devam ter seus motivos”, pondera. Ele explica que hoje os índios são mais vistos na beira do rio do que na época de Euclides, quando eram expulsos por seringueiros brasileiros e seus rivais peruanos, também chamados de “caucheiros” por extraírem látex de uma espécie de árvore chamada caucho. “Foram séculos de agressões, mas, hoje, talvez estejam mais protegidos que na época de Euclides. Os caucheiros e os seringueiros, tantas vezes mencionados pelo escritor, desapareceram.” Ao fim da viagem, Piza constata que o sonho de Euclides para a região não se realizou. O atraso econômico e o clima de abandono que prosseguem em nada combinam com a ideia euclidiana de progresso que viria com a exploração sadia de látex. “Como bem disse Daniel Piza no documentário que produzimos na viagem, a região se preservou não pelo seu progresso, como tanto queria o positivista Euclides, mas por seu abandono”, conclui Queiroz.
ANO DE EUCLIDES Para assinalar o centenário da morte do escritor Euclides da Cunha, o Grupo Estado preparou os seguintes especiais: • Visita à região do Alto Purus, com cobertura diária no Estado, no portal do Estadão e na Rádio Eldorado; • Caderno impresso Amazônia de Euclides; • Documentário Um Paraíso Perdido; • Programa na Eldorado; • Seção Euclides no Estadão, no caderno Cultura; • Seminário internacional sobre a obra euclidiana; • Exposição fotográfica; • Publicações especiais.
5
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Aniversário da equipe Eldorado/ESPN Parceria completa dois anos e estabelece a Rede Eldorado de Futebol A equipe Eldorado/ESPN comemorou, em abril, seu segundo aniversário. Concebida para a produção de programas esportivos e a cobertura de jogos de futebol nacionais e internacionais, a parceria é hoje uma marca consolidada e de excelência no radiojornalismo esportivo. “A parceria possibilitou à Eldorado ter acesso a um conteúdo novo, relevante e de qualidade produzido num formato inovador e mais leve por talentos que vieram exclusivamente por meio da parceria”, afirma a diretora executiva da Rede Eldorado, Miriam Chaves. Um exemplo de conteúdo exclusivo foi a transmissão da final da UEFA Champions League, em junho. “Fomos a única rádio brasileira que transmitiu o jogo entre Barcelona e Manchester, o mais importante depois da Copa do Mundo. Com isso, batemos um recorde no Território Eldorado, de mais de 500 mil page views no mural de interação com ouvintes durante a partida”, ilustra a diretora. A principal contribuição, no entanto,
“Estamos nos preparando para competir com o mercado no ano da Copa”, adianta a diretora executiva Miriam Chaves
foi a criação da Rede Eldorado de Futebol, por meio da venda de conteúdo esportivo para emissoras afiliadas e parceiras de outras cidades. “O balanço desses dois anos é muito positivo. Ficamos mais conhecidos fora de São Paulo, o que para
nós é excelente, e ficamos ainda mais conhecidos em São Paulo, com a parceria para transmissão dos produtos Eldorado/ESPN na 107,3 FM”, explica Miriam. A expansão da rede é estratégica: “O mais importante é que estamos nos
Festival de Inverno Programação do Estação Férias Inverno 2009 está recheada de eventos culturais e prestação de serviço Na estação mais charmosa do ano, a Rede Eldorado prepara mais uma edição do Estação Férias Inverno, projeto jornalístico e cultural que vai de 1º de julho a 2 de agosto. A cobertura jornalística especial inclui boletins diários sobre a situação das estradas brasileiras, giro nacional de repórteres da emissora e dicas de turismo do Guia Inverno Estadão. Além disso, os ouvintes da Eldorado poderão participar de uma intensa programação cultural preparada pela rádio, com eventos musicais, literários, gastronômicos e esportivos na cidade de São Paulo. No centro cultural Casa das Rosas, haverá um ciclo de palestras sobre literatura e a gravação do programa Letras e Leituras, apresentado pela jornalista Mona Dorf, com a participação de nomes como Laurentino Gomes e Ruth Rocha. Os fãs de literatura poderão acompanhar ainda a cobertura da 7ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), para a qual a Eldorado montará um estúdio exclusivo
6
preparando para competir com o mercado no ano da Copa do Mundo. Até o final do ano que vem, podemos chegar a 50 afiliadas.” No quesito comercial, a equipe já conquistou três patrocinadores, a Hypermarcas, a Telhanorte e a Sky. A audiência também aumentou: “Entramos com nosso conteúdo esportivo e jornalístico em novas cidades, como Ribeirão Preto, Goiânia e São José dos Campos, e aumentamos nossa presença na frequência FM, agregando mais 12 mil ouvintes por minuto.” As partidas esportivas sempre contam com a narração e os comentários do experiente time de profissionais da Eldorado/ESPN. Miriam conta que a integração entre as duas equipes é “tranquila”, com calendário e hierarquia já estabelecidos pelos interlocutores de cada empresa, que também decidem todas as contratações em conjunto. “A ESPN pertence ao Grupo Disney, uma empresa com princípios editoriais parecidos com os do Grupo Estado. Foi um casamento bom”, conclui.
Projeto jornalístico e cultural vai até agosto
na cidade carioca. Os filhos dos ouvintes também terão vez: aproveitando a época de férias escolares, a Eldorado e a Casa das Rosas conduzirão oficinas infantis de poesia, contação de histórias, haicai e brincadeiras com materiais recicláveis. A novidade desta edição do evento, no entanto, é o trekking ecológico na Serra da Cantareira. A Eldorado organizará equipes com 20 ouvintes que, aliando bem-estar ao contato com a natureza, praticarão o trekking de regularidade, modalidade que não exige grande preparo físico do participante, apenas raciocínio e estratégias de competição.
SAIBA MAIS Confira a programação completa no Território Eldorado: www.territorioeldorado.com.br
Intensa programação inclui cobertura da Flip, oficinas infantis e trekking ecológico
comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Entra em operação a Central de Notícias do Grupo Estado Cumprindo o planejamento da diretoria de Conteúdo do Grupo Estado, entra em operação a Central de Notícias, nova área da Redação que funciona como uma versão mais moderna da radioescuta. Idealizada nos Projetos Rumos e Fase 3 e arquitetada pelo editor Marcos Guterman, a central captadora de notícias tem o objetivo de sistematizar, organizar e fortalecer a pré-pauta das editorias, produzindo textos apurados, com um ou dois parágrafos, sobre o maior volume possível de fatos que estejam ocorrendo naquele momento, eliminando redundâncias entre redações e priorizando talentos para pautas de fôlego. Sob a coordenação do editor executivo Pablo Pereira, nove jornalistas acompanham 24 horas as notícias veiculadas por internet, rádio e televisão e realizam uma
ronda de contato com autoridades, como a polícia, os bombeiros e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O grande diferencial da Central de Notícias é a checagem de informações e produção de textos com qualidade para publicação imediata nos portais, além de servirem como subsídio para os demais veículos do Grupo. “Com isso, temos um departamento que funciona nos dois sentidos: um radar para abastecimento interno, via Agen, que é o sistema utilizado na empresa, e uma publicação factual, online, no estadao.com.br”, explica Pereira. Rapidez é uma das principais características perseguidas no trabalho. Pereira salienta que o papel da equipe é se antecipar às demandas dos editores. “É uma máquina que deve processar informação o tempo todo. Ela é que deve avisar os
editores sobre o que está acontecendo para que estes movimentem suas equipes”, conta o editor executivo. Mesmo que já tenha sido veiculada em outros locais, no entanto, uma notícia só é passada adiante, seja como pauta ou como texto final para publicação, após checagem da Central. “Queremos que a informação seja de primeira mão, de fonte primária. Esse é um sistema que tem que funcionar muito afinado”, enfatiza. “É um desafio grande fazer isso com rapidez, com qualidade e 24 horas por dia.” A Central de Notícias pode acompanhar um fato durante um dia inteiro, se necessário, elaborando flashes atualizados de tempos em tempos sobre o assunto. A ideia, porém, é que o trabalho seja finalizado assim que um repórter e um
Comunicação interna
Radar de notícias
Diferencial é a produção de textos checados e com qualidade de publicação
fotógrafo da empresa cheguem ao local e possam assumir a reportagem. No caso do trânsito, um jornalista acompanha permanentemente a situação na cidade de São Paulo e publica notas periódicas no Blog do Trânsito, hospedado no portal do Estadão. A única jornalista da Central de Notícias que tem “passaporte” para apurar fora da Redação é a repórter Daniela Canto, que trabalha durante a madrugada. “A atuação dela é num horário em que o jornal não tem uma massa de trabalho externo. Então, ela faz o que os demais fazem, mas pode sair com um fotógrafo e reportar a nota da rua”, explica Pereira. Ainda em fase de implantação, o projeto da Central de Notícias manterá sua evolução durante o segundo semestre do ano.
Acerte! Decifrando o português para não ser devorado por ele Tema: USO DA VÍRGULA
trarão salgados e os meninos, os doces.
va, a cigarra cantava.
A vírgula é o sinal que gera mais dúvidas na hora de escrever um texto. Nesta edição do Estad'olho, você confere quando usá-la ou deixá-la de lado.
5. Para isolar locuções e palavras explicativas, retificativas e continuativas: Analise, por exemplo, este relatório. / O plano, a meu ver, está bem escrito. / Diga, então, o que deseja.
13. Para isolar locuções que interrompam a fluência da oração principal: Não explicou, até porque não lhe perguntaram, o assunto da reunião. Atenção: utilizar vírgula antes e depois da locução.
Nunca separe por vírgula: 1. O sujeito do verbo: O atacante, não comemorou ao fazer o gol. 2. O verbo do complemento: O gerente apresentou, uma lista de metas.
6. Para separar o nome do local nas datas: São Paulo, 21 de julho de 1987. 7. Em endereços: Grupo Estado, Avenida Engenheiro Caetano Álvares, São Paulo. 8. Em provérbios: Tal pai, tal filho.
14. Para isolar "sim" e "não": Sim, senhor. / Não quero, não. 15. No jornalismo, é o sinal que se deve adotar em declarações e opiniões: A ação, diz o diretor, terá efeito imediato.
Os 20 principais usos da vírgula: 1. A vírgula serve para separar palavras e orações de funções idênticas: O casal visitou Paris, Roma, Lisboa e Londres. / Os filhos devem ser estudiosos, respeitosos e prestativos. 2. Para isolar vocativo: Diga logo, Pedro, o que você quer. / Reage, Corinthians. 3. Para isolar aposto: Carlos Duarte, gerente de Planejamento, aceitou a proposta. 4. Para omitir palavras: As meninas
comunicação interna
9. Para separar palavras repetidas: Amigos, amigos, negócios à parte. 10. Para isolar adjetivos com função de predicado: Conciso e objetivo, o texto esclareceu muitos leitores. 11. Para isolar orações reduzidas de gerúndio, particípio e infinitivo: Finalizando o arquivo, ele o mandará para a revisão. / Chegado o momento, você conhecerá nossa decisão. 12. Para separar orações subordinadas adverbiais: Enquanto a formiga trabalha-
16. Antes das conjunções coordenativas (exceção: e, ou, nem), como mas, porém, contudo, no entanto, portanto, pois, assim, então, de modo que, ora...ora, etc. Exemplos: Chegou a tempo, mas não foi atendido. 17. Quando estiverem intercaladas na oração, utilizar vírgulas antes e depois dessas conjunções: Nenhum deles, no entanto, compareceu à reunião. Exceção: no início de frase, não usar vírgula após as locuções mas, pois, de modo que, porque, porquanto, ou...ou, quer...quer, seja...seja,
ora...ora: Vá para casa. Mas volte rápido. É opcional usar vírgula após porém, contudo, todavia, no entanto e entretanto, quando essas locuções iniciam frases. 18. Não usar vírgula antes de e, ou e nem. É opcional quando o e liga orações de sujeitos diferentes: Ele terminou o serviço, e o chefe ficou orgulhoso. Pode ser utilizada para dar ênfase ou expressar enumeração: Ninguém ligou, nem o fornecedor, nem o cliente. / Afinal, você quer seguir em frente, ou não? 19. Não há vírgula se a oração restringe o sentido do sujeito: A funcionária que se preocupa participa da campanha interna. 20. Em caso de parênteses ou travessão, a vírgula vem depois do segundo sinal: Ligou para os colegas (políticos e empresários, entre eles), quando se endividou. Dica: Evite o excesso de vírgulas, prejudicando a fluência da frase. Uma saída é colocar a frase na ordem direta ou deixar detalhes para incluir nas frases adiante.
7
edição 20 | maio / junho / julho | 2009
edição 20 | maio / junho / julho | 2009
EM FORMAÇÃO,
ESTRUTURA PARA ALCANÇAR
ESTRATÉGIA Conheça as novas metas da diretoria de Mercado Jornais e Digitais e os gestores comprometidos em alcançá-las. Corporações são norteadas por uma estratégia definida por seus executivos para sustentação e perpetuidade do negócio. Para ser bem-sucedido, esse planejamento deve estar alinhado à missão, à visão e aos valores da empresa. Explicando melhor, essa estratégia deve contemplar a razão de existir da empresa (missão), deve perseguir o anseio da organização (visão) e deve respeitar os princípios éticos defendidos por ela (valores). A visão de uma empresa pode e deve ser revista periodicamente, de forma a incluir tendências de mercado e as novas necessidades de seu público. Foi o que ocorreu no Grupo Estado em 2007, quando elaborou uma nova visão, definindo o patamar em que desejava estar nos próximos anos e quais mercados buscava conquistar. Aplicando o conceito A leitura atenta da visão de uma corporação ajuda a compreender os investimentos e os rumos escolhidos por ela. No texto da visão do Grupo Estado, destaca-se a busca por qualificação e liderança em múltiplas plataformas conforme a demanda de mercado. Como consequência desse objetivo corporativo, por exemplo, diariamente a empresa distribui informação qualificada em diferentes mídias, seja nos jornais, na rádio, nos portais ou via mobile. Estruturas e processos internos também são reformulados para criar condições propícias aos objetivos descritos na visão. Na diretoria de Mercado Jornais e Digitais, o Grupo Estado potencializou a adaptação às tendências de mercado com a
8
contratação do novo diretor executivo Odmar Almeida Filho, hoje responsável pelas áreas de negócios do Grupo, que incluem Mercado Anunciante, Mercado Leitor e Digitais. O executivo, por sua vez, remodelou a diretoria, remanejando papéis e funções, acrescentando novos profissionais ao organograma (confira no box ao lado) e identificando os objetivos estratégicos da área para buscar a liderança da empresa. As metas principais são: liderança na circulação; focar em novos produtos e mercados; desenvolver e rentabilizar marcas; rever estratégias de preço; e aumentar o investimento dos maiores anunciantes. Para isso, o diretor optou por uma comunicação clara e direta com os funcionários, para quem explicou os objetivos da área em sessão que lotou o auditório do prédiosede. Além disso, adotou um plano de incentivo à equipe pela realização de venda cruzada, ou seja, a venda de pacote impresso e digital aos anunciantes. Embora a nova estrutura desenhada por Almeida Filho não seja definitiva, ela sinaliza que o Grupo Estado se prepara para avançar em sua estratégia.
VISÃO GRUPO ESTADO (revisada em 2007):
Ser o grupo de comunicação líder no mercado qualificado de informações, entretenimento e soluções, em múltiplas plataformas, por meio do contínuo entendimento de mercados e clientes.
ndo de Godoy Luis Ferna46 anos itor ting e Mercado Le Diretor de Marke
la Superior de rketing pela Esco Graduado em Ma ting (ESPM) e pós-graduado em rke Propaganda e Ma presas pela Fundação Getúlio Vargas Administração de Emização na Holanda e na Espanha, ial (FGV), com espec Grupo Telefônica durante os últimos Godoy trabalhou no al atuou como diretor de Negócios qu 7 anos, período no Chile. No Grup o de Negócios no e vice-presidente ável pela gestão de marcas e produns municação exterEstado, será respo B2B, pela área de co tos, pelo marketing de mercado e pesquisa. A agenda ia na e pela inteligênc da espaço para a vida acadêmica: ain do executivo inclui stão de Marcas e Produtos no MBA Ge ele é professor de . Executivo da ESPM
ida Filho e m l A r a Odm 46 anos Digitais
e o Jornais e Mercad d o v ti dual de cu xe idade Esta rs Diretor e e iv n U la e do nharia pe niversidad
U em Enge MBA na ciona Formado p), cursou m nde hoje le ma o ic s, n o (U id s n a U in s p o a d m Ca dêmic ta os Esta rreira aca lifórnia, n ca A . o elona e d a Sul da Ca o em Barc r convid ã o st ss e g fe e ro d p os. Além como nçados ados Unid studos ava st e E i u or s cl o n in bém ola Superi nford, nte da Esc idade Sta rs ce e o iv d n . ro U d lo a a n o qu o Pau faz parte d M), em Sã o disso, ele eting (ESP rk presas com a m M e e s e a d d n n a ra g g a p m xa ia Fi e ou e de Pro lho já atu de Telefon te n e de d si re Almeida Fi i diretor i vice-p , onde fo na qual fo o a , ic le n ra b a fô p m le a r Te & G s de vi e Procter da tina. Ante o La m ca su ri n Internet, é co para a Am tino-americana de rMarketing ao direto isão la te iv n d e a m ia ta e ig ir ir s d d la , e o p rá p a l rt G ru repo onsáve i, ele se ficará resp o e d a o rc d e a M st Dell. Aqu E uem do G rupo , que incl presidente a empresa ais. d s o ci ó g ne igit áreas de Leitor e D , Mercado te n a ci n u n A
44 anos
Diretora Comercial Agências Formada em Publicidade pela Pontifícia Universida de Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e pós-graduada em Administração em Marketing pel a Escola Superior de Pro paganda e Marketing (ESPM), ocu pou posições de lideran ça no lançamento da revista Marie Claire no Brasil, na revista Época e no UOL. No Grupo Estado desde 2002, na função de diretoraexecutiva da Rádio Eld orado realizou a reestru turação geral da emissora, da distribu ição física ao realinham ento das áreas de marketing, conteúdo e comercial. Há três ano s, assumiu o cargo atual, no qua l é responsável por agências de publicidade crossmeio s, com o desafio de manter clientes tradicionais e buscar novas oportunidades, tendo liderado um crescimento de 42% na área entre 2006 e 200 8.
Maurício Duarte 38 anos
Diretor de Vendas em Mídias Digitais
As vendas no segmento de Mídias Digitais agora estão sob a direção do executivo Maurício Duarte. Formado em Comunicação pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, nos últimos anos o diretor trabalhou no segmento de investimentos de tecnologia e internet, atuando em empresas relevantes do setor como Sequóia Capital e Grupo Figer. Recentemente, foi diretor de Publicidade, Comércio Eletrônico e Novos Negócios dos portais UOL e IG.
Ruy Mendonça
Celso Leite
50 anos
. Urquiza C io n o t n A Luiz 37 anos or ercado Leit de Canais M or et ir D o Nov
r é responsá Mercado Leito s , ai as an ur C at de in r Ass O novo direto Vendas de e. de nt lie s C ea ár ao vel pelas e Atenção la , Circulação Empresas pe Classificados aç tr ão de is tiin úl s dm A no J), Graduado em ral do Rio de Janeiro (UFR de conto Fede en e ad gm id se rs ve no ni U o trabalhou iv ut Contax e ec o ex m o presas co mos anos em em reo nd atua tivamente, di tact center, ais foi, respec de qu s o iv na , ut ce ec es e ex Teleperforman to com Client en am on ci la tor de Re odutos. Soluções e Pr
44 anos
Diretor Comercia l Há 30 anos no Gr upo Estado, o ex ecutivo responde pela diretoria de gr andes clientes de publicidade em jor nal, como nos ca dernos de Veículos , Imóveis e Turism com o desafio de o, garantir a perman ência de grandes contratos e segm entos tradicionalm ente fortes em pu blicidade. Para iss o, lidera atualmen te 66 profissionais Formado em Adm . inistração de Empr esas pela Pontifíc Universidade Cató ia lica (PUC), já atuo u em diversas áre da empresa, com as o Controle e Plane jamento, Marketin e Projetos Especia g is.
comunicação interna
Isabel Borba
e Adm. de Vendas Diretor de Planej. Estratégico funcionários, é responsáGerenciando uma equipe de 200 , controle e operação de ento ejam plan pelo 6, vel, desde 200 O Estado de S. Paulo e ais jorn vendas de publicidade dos dao.com.br, zap.com.br e Jornal da Tarde e dos sites esta receita anual de R$ 500 uma o rand inist adm limão.com.br, ica pela Universidade Elétr ia nhar milhões. Formado em Enge o na Universidade uaçã grad de São Paulo (USP), cursou pósPittsburgh, ambas de ade ersid Univ na MBA e da Califórnia o, financeiro e rativ inist adm or diret nos Estados Unidos. Foi e diretor de il Bras do ra operacional da Conrad Edito ciadas, além de Asso ras Edito de Lund o Grup Operações do Procter & Gamble do Brasil e ter atuado em empresas como Grupo Silvio Santos.
comunicação interna
9
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Saúde é o que interessa Entenda como funciona seu plano de saúde Amil e como usufruí-lo da melhor forma A assistência privada à saúde é um benefício que muitas empresas concedem a seus funcionários voluntariamente, ou seja, sem a obrigação da lei. No Brasil, onde famílias de classe média chegam a gastar 10% do orçamento familiar com saúde, esse é um dos benefícios mais valorizados pelos funcionários, tornando-se instrumento de atração e retenção de talentos. No Grupo Estado, funcionários e dependentes legais dispõem do serviço de saúde do Grupo Amil, plano que contempla atualmente 6.300 vidas. A Amil possui hospitais próprios e uma rede de profissionais e clínicas credenciadas. Para usufruir dos serviços, a maior parte dos funcionários pode escolher entre dois planos: o Amil 20 (básico) e o Amil 40 (superior). A rede credenciada é similar nas duas opções. A principal diferença ocorre em casos de internação, para os quais a opção Amil 40 oferece quarto particular e mais opções de hospitais. Outra diferença é que o Grupo Estado subsidia integralmente o plano Amil 20 e, no caso do Amil 40, repassa a diferença ao funcionário optante. O funcionário pode alterar sua escolha de plano apenas uma vez ao ano, na data de aniversário da apólice, em outubro, após avaliação de utilização do período realizada pela Amil. Por que utilizar bem? “É fundamental que os usuários entendam que estamos todos sob uma mesma apólice”, explica o gerente de Adminis-
tração, Remuneração e Benefícios do Grupo, Renani Portes. “Dessa forma, todos são impactados pelo mau uso do benefício.” Alguns cuidados são necessários para que o uso seja adequado e o custo do benefício seja viável para a empresa e usuários. As consequências da má utilização são percebidas na renegociação de contrato entre as duas empresas. Nesse momento, é realizado um levantamento dos serviços utilizados pelos funcionários e dependentes, como quantidade de consultas, exames, cirurgias, internações, tratamentos especializados e registros em pronto-socorro. A conta é simples: o contrato estabelece que o Grupo Estado pode utilizar até 75% do valor da fatura – se ultrapassarmos esse limite, a Amil exige um reajuste significativo para equilibrar as perdas do período. A sinistralidade média do Grupo de maio de 2008 a abril de 2009 foi de 86% de utilização, índice desfavorável que merece a atenção da administração e de todos os usuários. “A situação, porém, pode ser revertida se cada funcionário e dependente realizar o uso consciente do plano”, ressalta Portes. “A principal dica é lembrar que os prontos-socorros devem ser utilizados somente para emergências, situação na qual os hospitais oferecem equipamentos de custo alto e profissionais diferenciados. Para casos não emergenciais, o correto é marcar horário com um especialista. A Amil oferece uma significativa quantidade
de clínicas especializadas.” Outra dica é apostar na saúde preventiva. “Prevenir é melhor do que remediar” é um velho e conhecido ditado que ainda faz muito sentido na gestão da saúde. Um check-up anual ajuda, por exemplo, a detectar doenças ainda em estágio inicial, facilitando o tratamento e evitando que o funcionário fique inapto a trabalhar. Praticar exercícios físicos regularmente e realizar uma alimentação saudável também previnem contra problemas de saúde. Portes chama a atenção para a necessidade de manter o exame periódico promovido pelo Ambulatório Médico em dia. “Além de mais eficaz para o funcionário, a saúde preventiva é o melhor custo-benefício da área médica”, afirma.
FACILIDADES EXCLUSIVAS • Os funcionários podem realizar exames de análise clínica no próprio prédio-sede. O Laboratório Foccus atende todas as segundas, quartas e sextasfeiras, das 7 às 10 horas, na sala de Medicina Ocupacional (2º andar industrial). • Dois profissionais da Amil atendem os funcionários diariamente, em horário comercial, no Posto Amil (2º andar administrativo). Eles auxiliam na escolha de especialistas e na emissão da documentação necessária para cirurgias.
QUALIDADE DE VIDA Sete profissionais da sucursal de Brasília participam de corrida noturna No último dia 30 de maio, sete funcionários de diversas áreas da sucursal de Brasília do Grupo Estado participaram de uma mara-
tona diferente, a Fila Night Run, uma corrida noturna que mistura música, iluminação e agito em plena Esplanada dos Ministérios.
Mais de sete mil corredores realizaram os percursos de cinco e dez quilômetros, segundo os organizadores do evento.
1. Utilize o pronto-socorro apenas para emergências. Para os demais casos, marque consulta com um médico especialista – somente ele poderá realizar um diagnóstico adequado e acompanhar o tratamento; 2. Evite a busca indiscriminada por médicos. Em caso de dúvidas, os profissionais do Posto Amil (2º andar administrativo) estão à disposição para auxiliar os funcionários na escolha do especialista. 3. Prefira o atendimento médico personalizado, selecionando um único profissional de confiança para acompanhar o tratamento; 4. Não abandone o tratamento. Mesmo que a dor desapareça, a doença pode permanecer no organismo; 5. Retire os exames solicitados e retorne ao médico para que ele faça o diagnóstico adequado, ainda que a dor tenha desaparecido; 6. Antes de assinar qualquer formulário entregue pela clínica, verifique se as informações e procedimentos descritos no documento estão corretos. 7. O retorno ao médico deve ser realizado em até 30 dias e não pode acarretar nova fatura. Se você estiver dentro do prazo, não assine um novo formulário; 8. Previna-se: pratique exercícios físicos regularmente e busque uma alimentação saudável. Essa é a melhor receita para evitar problemas de saúde.
ALERTA!
Crédito: Sucursal
Se você esteve recentemente em países com casos da gripe A (H1N1) ou teve contato com alguém que esteve, fique atento aos sintomas da doença: febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse.
Confira as colocações dos corredores da empresa: • Felipe R. Freire (Redação/Estado) - 353º.
10
• Ricardo P. Lopes (Área Comercial/AE) - 422º. • Denise Jovita Pires (Captação/AE) - 1774º. • Valda Lúcia D. de Carvalho (Admin.) - 1842º.
• Maria D. Chrispim (Redação/Estado) - 2026º. • Wilson E. Pedrosa (Fotografia) - 2338º. • André Dusek (Fotografia) - 2384º.
Para mais informações, entre em contato com a área de Benefícios: ramal 2669. comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Colaborar: por que não? Catracas e terminais de ponto já estão em pleno funcionamento
Os profissionais da área de Suporte Gráfico demonstraram uma atitude participativa que refletiu favoravelmente para a empresa. A equipe esbanjou engajamento corporativo ao decidir promover os ajustes necessários nas sete catracas do prédio-sede e alguns dos terminais de ponto. As catracas foram revisadas em cerca de um mês: a primeira foi recolocada em 10 de abril e a última, em 8 de maio. Os equipamentos, que controlam o acesso ao prédio-sede e aos restaurantes da empresa, haviam sofrido desgastes naturais com o tempo, o que já prejudicava o funcionamento das máquinas. Como a empresa planejava implantar uma nova solução corporativa, projeto adiado em virtude de outras necessidades estratégicas, era preciso empreender manutenções constantes. Nesse cenário, destacaram-se a criatividade e a iniciativa dos funcionários. “Felizmente, a nossa área tem uma mescla de profissionais: técnicos em eletrônica, em mecânica. Cada pessoa que trabalha aqui conhece um pouco de tudo”, conta o analista de suporte Paulo Ramiro Guimarães. Isso porque os profissionais do departamento trabalham essencialmente com suporte na produção de fotolito, atividade que deman-
Diretoria industrial
Conserto das catracas do prédio-sede demonstra iniciativa e engajamento da área de Suporte Gráfico
“Felizmente, nossa área tem uma mescla de profissionais: técnicos em eletrônica, mecânica...”, conta o analista de suporte Paulo Guimarães
da conhecimento em mecânica, eletrônica, elétrica e informática. Os trabalhos realizados pela área de Suporte Gráfico incluíram desde o entendimento inicial do funcionamento das catracas até a identificação de placas queimadas e erros de protocolo. As empresas terceirizadas responsáveis pela manutenção demoravam a solucionar os problemas oriundos do desgaste, então os funcionários, com habilidade e agilidade, conseguiram resta-
belecer o sistema. “Com o tempo fomos entendendo cada vez melhor”, relata Guimarães. “Em eletrônica, os componentes geralmente são parecidos, então utilizamos recursos da empresa, como placas eletrônicas usadas, para consertar os terminais, os sensores ópticos, a comunicação no sistema.” “As catracas sofreram desgaste natural, então reaproveitamos partes mecânicas e conseguimos recuperar o equipamento. Agora elas já estão em
pleno funcionamento”, afirma o analista de processos gráficos Luiz Roberto Barbosa. Ele salienta que as máquinas dos restaurantes agora contam com a vantagem de poder ser utilizadas, numa emergência, tanto para a entrada quanto para a saída. Além disso, a memória das catracas foi aumentada e os bloqueios foram minimizados. Para não impactar o cotidiano dos funcionários, foi revisada uma catraca de cada vez. O trabalho era feito geralmente durante as atividades de manutenção preventiva da área ou quando sobrava tempo. “Foi um trabalho muito legal de equipe, com o comprometimento de todos”, conta Guimarães. Também ajudaram nos trabalhos as áreas de Manutenção Mecânica e de Tecnologia da Informação. Para Guimarães, a atividade foi como uma distração. “Não ficamos preocupados se ia gastar tempo ou algo assim. Somos essencialmente técnicos, queremos saber como as coisas funcionam. Então é um prazer imenso quando você deixa algo funcionando direitinho”, conta. Barbosa complementa ainda que esse tipo de atividade sempre gera aprendizado. “E, se podemos ajudar, por que não fazer?”, questiona Guimarães.
Os amigos são incontáveis. O mérito não é simplesmente pelos seus 80 anos de vida, a serem comemorados em 14 de julho, mas sim pelo modo como ele leva a vida. Sempre leve, alegre e recheado de muita música e criatividade, José Nogueira Neto é a representação mais pura e honesta da Rádio Eldorado. As histórias são muitas, porém maior ainda são as realizações que todos que convivem com ele sabem de cor. Em 31 anos de Rádio Eldorado, Zé Nogueira participou ativamente de grandes momentos da empresa. Na emissora começou como produtor musical, em 1º de fevereiro de 1978, e comandou memoráveis programas na Eldorado AM ao lado de Jô Soares
comunicação interna
(Jam Session e Rhythm and Blues). Na mesma frequência produziu ainda os programas Show das Oito, Compasso de Espera, Café da Manhã com Música. Já na Eldorado FM, produziu o Canta Brasil por muitos anos e atualmente continua ativo. Divide com Paulina Chamorro a produção do Adega Musical, com apresentação de Manoel Beato. O recém-lançado Bistrô, programa com o melhor da música francesa, também tem produção de Zé, como os amigos o chamam. Mas suas paixões, além de jogar futebol ou sinuca com os amigos ilustres Chico Buarque, Toquinho e Paulinho da Viola e de beber um bom
vinho ou whisky, sempre foram os projetos especiais, inovadores e elaborados. O mais recente foi o Bossa'50, idéia dele para a comemoração integrada dos 50 anos da Rádio Eldorado e do movimento Bossa Nova. Só elogios! Além disso, em quase 30 anos, ele participou como produtor executivo dos projetos reconhecidos pela classe artística, pelo público e jornalistas: Prêmio Visa de Música Brasileira, Prêmio Eldorado de Música, Concertos Eldorado, Sala do Professor Buchanan's e Grandes Encontros. Tanta energia e vitalidade deve ser comemorada com amigos. Por essa razão, os colegas da Eldorado e do Grupo Estado aqui registram seus parabéns ao profissional.
Paulo Guimar ães
Zé Nogueira: a alma da Rádio Eldorado
11
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
TELEFONIA MÓVEL (CLARO)
TRÁFEGO
REDUÇÃO DE IMPRESSÕES
Números da tubulação roxa Quanto o Grupo Estado está economizando? Consumo de água em janeiro - abril de 2008: 24.379 m3 Divisão em fornecimento: Sabesp: 23.759 m3 (97%) | Poços Artesianos: 620 m3 (3%)
Nos primeiros quatro meses de 2009, o prédio-sede deixou de retirar do meio ambiente 6.328 m³ ou 24,5%
12
da água consumida no período. Por meio do Programa de Conservação da Água (PCA), em vez
Consumo de água em janeiro - abril de 2009: 25.908 m3 Divisão em fornecimento: Sabesp: 10.620 m³ (41%) Poços artesianos: 8.960 m³ (34,5%) Água de Reúso: 6.328 m³ (24,5%)
de o Grupo Estado retirar esse volume de água da natureza via Sabesp, a água foi obtida
pelo processo de tratamento interno de água. Água de Reúso: apoie essa ideia. comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Boletim Ouvidoria Interna A Ouvidoria Interna do Grupo Estado completou, em maio, seu primeiro ano de existência. Com a criação da Ouvidoria, a empresa implementa internamente um valor essencial defendido pelo jornalismo da casa: a liberdade de expressão. Por meio de participação anônima ou declarada, os funcionários agora têm a oportunidade de sugerir melhorias em processos e procedimentos
internos com base no Código de Conduta e Ética e nas Políticas Organizacionais. Foram, ao todo, 441 mensagens de colaboradores, encaminhadas às áreas responsáveis para análise das situações. A data é, para a empresa, motivo de comemoração. O acompanhamento do histórico da ferramenta durante este primeiro ano permite observar diversas
melhorias implantadas após sugestões dos próprios funcionários – como, por exemplo, no processo de Movimentação Interna de Pessoal (MIP), que agora encaminha feedback aos candidatos às vagas. Além disso, as mudanças de funcionamento e gestão da Ouvidoria demonstram uma evolução contínua da empresa em direção à transparência, à credibilidade e ao profissionalismo.
ABRIL/09: Em favor da ética A Ouvidoria implanta um novo processo para garantia da ética organizacional, a Declaração de Inexistência de Conflito de Interesses, documento assinado semestralmente por gestores e jornalistas. JANEIRO/09: Gestão Interna A gestão da ferramenta deixa de ser compartilhada com a consultoria externa para ficar sob a responsabilidade da diretoria de Recursos Humanos do Grupo Estado, conferindo agilidade, foco e independência à condução dos processos.
AGOSTO/08: Retorno aos Particip antes O fluxo da Ouvidoria é aprimorado com a inclusão do processo de retorno indiv idual aos participantes identificados, que rece bem resposta com o status da mensagem enviada. JUNHO/08: Boletim no Estad'olho A Ouvidoria Interna pas sa a ter coluna fixa no jornal interno do Grup o Estado para publicaçã o de ações e melhorias rea lizadas e de gráficos de acompanhamento das mensagens recebidas.
MAIO/08: Lançam ento São realizadas pa lestras de apresent ação da Ouvidoria Interna no auditório do pr édio-sede, que contabilizaram a participação de 67 4 funcionários.
comunicação interna
Pingue-pongue com Andrea Oliveira, gerente-geral de RH 1. Quais os ganhos percebidos para a empresa com o estabelecimento de um programa focado na ética? Um programa como este traz muitos benefícios para a empresa e para o funcionário. Neste primeiro ano de existência, destaco a disseminação, entre nossos profissionais, das boas práticas de Governança Corporativa. Além disso, houve a valorização do Código de Conduta e Ética e da transparência na relação empresa-empregado. A abertura de um canal entre empresa e funcionário reforça a disposição em ouvir e melhorar processos, sempre. 2. O programa foi concebido para ser guardião e educador dos princípios éticos, dos valores e das Políticas Organizacionais. Temos alcançado esse objetivo? Esse é um dos objetivos do Mapa Estratégico de Recursos Humanos e a participação efetiva dos profissionais na Ouvidoria evidencia o cumprimento desse objetivo. Quando nossos profissionais se posicionam com denúncias ou comentários na Ouvidoria Interna, a organização passa a saber se realmente está acontecendo na prática o que está escrito em nosso Manual de Ética e nas Políticas. Ressalto ainda o novo procedimento de declaração semestral de Inexistência de Conflito de Interesses entre empregado e empresa, que demonstra a busca contínua de preservação de nossos princípios e valores éticos.
FALE COM A OUVIDORIA: • Formulário Ouvidoria Interna: Estão instaladas urnas na entrada dos restaurantes, no hall do térreo e no prédio da Agência Estado. Os funcionários preenchem e depositam o formulário em uma das urnas, que têm recolhimento semanal. Esse canal oferece a possibilidade de anonimato. • Intranet Corporativa: Por meio do canal "Fale Conosco", o funcionário encaminha mensagens para o e-mail do profissional de Recursos Humanos responsável. Alertamos que esse canal não garante o anonimato, gravando o e-mail do participante no sistema.
13
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Direto das Sucursais Nesta edição, o repórter Wilson Tosta, jornalista da sucursal do Estado no Rio de Janeiro, relata os bastidores da série de reportagens que produziu sobre os arquivos da ditadura militar. A apuração minuciosa de parte dos documentos rendeu-lhe descobertas sobre a censura a jornais alternativos da época, sobre a participação da atual ministra da Casa Civil Dilma Rousseff na guerrilha e sobre a morte do ex-deputado Rubens Paiva. Nacional de Informações (SNI), cabeça do sistema repressivo, nos ministérios, daí a sua importância, hoje, para as pesquisas sobre a repressão política naqueles 21 anos, conforme a apuração mostrou. Selecionados os processos que considerei interessantes, preenchi as requisições de pesquisa. Mas quase todo o material da DSI-MJ ainda não fora digitalizado. Acabei encaminhado à
ACASALAMENTO: Processo de junção das páginas (tablóide) para formação do caderno; ACERTO DE CABEÇO: Acerto da imagem em relação ao corte da dobradeira, centralizando e evitando o sangramento da área de grafismo;
Descobertas resultaram na série de reportagens ‘Arquivos da Ditadura’, publicada pelo Estadão em maio
Coordenação de Documentos Escritos (Codes). Lá, deram-me acesso direto à papelada e pude fazer uma segunda seleção, escolhendo os dossiês que considerei de interesse. Pedi cópias de tudo, mas neste ponto surgiu outro problema. Havia dúvidas jurídicas sobre se o Arquivo Nacional poderia fornecê-las, já que a legislação brasileira de arquivos é muito
até o fechamento da edição; ESTRIAMENTO: Defeito do papel caracterizado por faixas claras e escuras regularmente espaçadas, no sentido perpendicular à direção da fibra, causado durante a fabricação por causa de um diferencial de gramatura no sentido transversal; FORCA: É quando a última linha de um parágrafo fica na primeira linha de uma coluna;
BATER CHAPA: Operação que consiste em posicionar manualmente a chapa no cilindro da máquina para que a imagem não fique distorcida ou "fora de registro";
KANBAN: Rótulos afixados nos paletes indicando nome do produto, quantidades e destino (cidades ou franquias). “Kanban” é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível;
BONECO: É uma simulação do produto que será confeccionado pela gráfica. Serve para o cliente ter a visualização do produto antes de entrar em produção;
LOMBADA: Dorso da publicação onde se encontram os grampos, colagens ou costuras. A lombada quadrada ou canoa, por exemplo;
CADERNO ESTOURANDO: Rompimento das fibras do lençol total ou parcial no bico do funil no momento em que se efetua a primeira dobra, podendo causar parada de máquina;
MACARRÃO: Folha solta dentro do caderno, geralmente utilizada naqueles que não têm a paginação múltipla de 4 (6;10;14;18...). Sua posição depende da quantidade de páginas do produto;
CALHAU: Publicidade institucional utilizada para cobrir espaço de anúncio não entregue
MANCHA: Área máxima que uma impressora pode imprimir;
14
Filho, que foi editor de Versus, publicação que, segundo um dos documentos, foi um dos primeiros alvos da ação autorizada pelo próprio presidente da República na época, Ernesto Geisel. Também entrevistei o colunista do Estado Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado Rubens Paiva, sobre os documentos a respeito do desaparecimento do exparlamentar, que se contradiziam. O que mais me fascinou, contudo, foi conhecer as possibilidades da documentação. Consegui pesquisar apenas uma parte ínfima dos papéis, com resultados que considero muito bons. Resta um oceano de possíveis descobertas, de grandes e pequenas revelações, de novas respostas - basta insistir nas perguntas certas. Eu pretendo continuar a fazê-las.
SOBRE O AUTOR:
Carreira & Negócios A TINTA DORMIU NO TINTEIRO: Significa que a camada externa da tinta secou, fazendo com que ela não encoste no rolo e, consequentemente, não repasse para o impresso;
restritiva. Pediram-me que esperasse. Algumas semanas depois, veio o sim. Só precisei preencher e assinar alguns papéis. Passei então à crítica da documentação. No caso do documento atribuído pelo antigo Centro de Informações de Marinha (Cenimar) à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma organização de guerrilha urbana, escolhi entrevistar o vereador Alfredo Sirkis (PV). Veterano da
Celso Junior
Arquivos “falam” – desde que a eles se façam as perguntas certas, ensinam os historiadores. Essa preocupação, “perguntar” corretamente para que o passado "fale" sem restrições, marcou desde o início, em março, minha apuração da série Arquivos da Ditadura, três reportagens publicadas pelo Estado em maio sobre documentos da extinta Divisão de Segurança e Informações do Ministério da Justiça (DSI-MJ) guardados no Arquivo Nacional. A tarefa era fascinante: trabalharia com documentos de parte da memória dos 21 anos de repressão da ditadura 1964-1985, e o binômio história/política é minha paixão desde os tempos de colégio. O material, porém, exigiria tratamento diferenciado e muito cuidado: apenas publicar o conteúdo dos documentos, sem criticá-lo, ou seja, sem cruzá-lo com outras fontes, não bastaria e poderia levar a perguntas e respostas erradas. Comecei com uma pesquisa nos registros de processos da DSI-MJ, dois livros de capa grená guardados na Sala de Consultas da seção fluminense do Arquivo, conjunto de prédios junto ao Campo de Santana, no centro velho do Rio, onde funcionaram, no passado, instalações da Casa da Moeda. Fui orientado pelo órgão a, como qualquer cidadão pode fazer sem muita burocracia, me inscrever como pesquisador no Arquivo. Assim, com uma credencial válida para o ano inteiro (número 699), tornei-me freqüentador do local. Durante três semanas, passei duas horas diárias no Arquivo, lendo os registros dos processos nos livros. As DSIs eram braços do Serviço
VPR, Sirkis atestou que o documento – que coloca a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na época ex-dirigente guerrilheira presa, fora das prioridades de libertação da luta armada – provavelmente era verdadeiro, por suas características. Já para checar a história da operação da ditadura contra a imprensa alternativa, entrevistei o jornalista Omar L. de Barros
Wilson Tosta é repórter da sucursal do Estado no Rio desde 1988
Entenda os jargões da área Industrial MARGARIDA: Jornais da edição de domingo enviados às bancas 24 horas (a expressão deve-se à disposição “logística” das bancas, que forma o desenho de uma margarida); MIOLO: Interior de uma publicação impressa, em oposição à capa; OF: Sigla para “Ordem de Fabricação”, um documento que contém todas as informações referentes a determinada rodada de impressão; QUEBRA DE PAPEL: Rompimento da tira de papel causada por excesso de tensionamento, furos no papel, emenda malfeita, pequenos cortes na lateral da bobina, respingos de tinta ou água, tinta com tack excessivo ou outra deficiência que sujeita o papel a um esforço além daquele que pode suportar; QUEBRA NA EMENDA: rompimento do papel ou de outro suporte no ponto onde duas bobinas se juntam, causada por deficiência do papel, do adesivo utilizado ou do ajuste da impressora; REFILE: Corte das margens de um material impresso, feito numa guilhotina especial de acionamento elétrico ou com uma faca;
RODADA TECO-TECO: Impressão do R2 (os cadernos de Economia ou Esportes) aos sábados, das 14 horas até a zero hora; SANGRIA: Um excesso proposital de área impressa que ultrapassa o limite da área de corte. Sua função é garantir que, após o refile do trabalho na gráfica, ele não apresente filetes; SOPÃO: Classificados Brasil da edição de domingo; SPAGHETTI: Metade de uma página vertical de publicidade na capa do caderno; STRIP: Correção utilizada direto no fotolito; VIÚVA: É quando a primeira linha de um parágrafo fica na última linha de uma coluna de texto. *Fonte: Diretoria Industrial do Grupo Estado.
Escolha o tema da próxima coluna Jargão! Encaminhe sua sugestão para o e-mail: comunicacao.interna@grupoestado.com.br
comunicação interna
edição 20 | junho / julho / agosto | 2009
Mudança de comando Ricardo Dellape é o novo diretor financeiro do Grupo Estado começou a prestar consultoria financeira ao Grupo Estado, dedicando tempo parcial à empresa. A experiência bemsucedida levou o presidente do Conselho Administrativo do Grupo, Aurélio de Almeida Prado Cidade, a fazer o convite a Dellape para que assumisse a diretoria financeira.
Comunicação Interna
O executivo Ricardo Dellape assume a diretoria financeira do Grupo Estado com a desafiadora tarefa de comandar a diretoria Jurídica e as gerências de Controladoria, Finanças e Informação e Planejamento da empresa, num complexo cenário econômico mundial. Dellape, no entanto, está otimista: “Sempre saímos mais fortes de uma crise. Aprendemos a planejar melhor, a buscar novas formas de receitas, a ver o cliente de outra maneira.” Um exemplo, diz ele, é a diretoria de Mercado Jornais e Digitais, que tem apresentado ideias inovadoras de publicidade cross media e planejamento estratégico como o TOP 5. Para Dellape, um importante papel do diretor financeiro é antecipar o futuro para que a empresa possa se adequar. “Iniciamos, em 2009, a atividade semanal de elaborar projeções de caixa até o final do ano. Semanalmente, conversamos com todos os gestores para saber como estão as receitas das áreas para que possamos adequar as despesas e os gastos da empresa.” Uma preocupação será a de manter uma comunicação intensa com as áreas, sempre direcionando números atualizados da empresa a todos os executivos e acionistas. “Para funcionar, o estilo gerencial deve ser participativo”, pontua. Uma boa notícia é que o plano tem funcionado. A gestão firme e minuciosa do Grupo Estado, com a realização das
Para funcionar, o estilo gerencial deve ser participativo, destaca o executivo
projeções semanais e a valorização da Centralização Financeira, é a responsável pela estabilidade financeira da empresa. “Estamos financeiramente dentro do previsto, porque o Grupo está pilotando a empresa para acontecer dessa maneira. O cenário requer uma administração bem controlada do dia a dia, mantendo uma rédea curta e analisando as despesas com cautela”, explica. Ligação antiga Essa não é a primeira passagem de Dellape pelo Grupo Estado. “Minha
história com o Grupo é longa. Entrei em 1984, como assistente do diretor-superintendente, na época o sr. Célio Virginio dos Santos Filho, da Pisa Papel de Imprensa, uma antiga fábrica de papel do Grupo que hoje é a Norske Skog Pisa”, relata o executivo. Passou pelo cargo de diretor financeiro da Pisa e, mais tarde, foi diretor administrativo e financeiro da OESP Mídia. Saiu convidado para ser consultor da FGV Projetos, um braço de consultoria corporativa da instituição. Em novembro de 2008, com os ventos de crise financeira mundial, o executivo
O novo diretor Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o novo diretor financeiro tem MBA pela Michigan State University, nos Estados Unidos, além de variados cursos executivos em universidades renomadas como a Harvard Business School. Desde 1978, é professor do Departamento de Contabilidade e Finanças da FGV, onde leciona pela manhã, das 7 às 9 horas, antes de vir para o prédio-sede. Como conciliar as duas atividades? “Lecionar dá mais trabalho na primeira vez. À medida que você vai aprimorando e repetindo o curso, ele toma bem menos tempo”, responde Dellape. Casado há 21 anos, o executivo tem duas filhas – uma advogada e outra com mestrado em cinema. No pouco tempo livre, gosta de ler e de praticar esportes, como tênis e corrida. “Em 2008, corri duas meias maratonas, uma no Rio de Janeiro e outra em Buenos Aires.”
Sped - Sistema Público de Escrituração Digital O Grupo Estado constituiu um comitê para adequação de processos internos em virtude da nova legislação que estabelece o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), obrigação legal que visa a promover a integração dos Fiscos federal e estadual. Para atender à nova legislação, as empresas brasileiras precisarão mudar processos e fluxos de diversas áreas. No Grupo Estado não será diferente. Para facilitar o entendimento das áreas,
o Estad'olho preparou o box abaixo com as principais mudanças acarretadas pelo decreto. O assunto, que também será tratado em outros canais de comunicação da empresa, já gerou mudança nos procedimentos divulgados na intranet corporativa. Consulte o novo procedimento para cadastro de fornecedores de forma a garantir a conformidade com o Sped (título: PR-FI-0003 Cadastro de Fornecedor). Contribua! A empresa está atenta ao
cumprimento da legislação, de forma a evitar sanções previstas na lei que podem acarretar fiscalizações e consequente desembolso com multas. A principal mudança será no processo de fornecedores de materiais e serviços, o que, no Grupo Estado, está centralizado na área de Suprimentos. Consulte a área responsável em caso de dúvida e também as políticas relacionadas ao tema. “A automação dos processos contábil e fiscal por parte do governo traz benefícios
para as empresas. O Grupo Estado também buscará ampliar a informatização dos processos internos e a transparência da organização, processo iniciado com a Governança Corporativa”, comenta o gerente de Controladoria, Francisco Camina. A área de Comunicação Interna manterá parceria direta com a área de Suprimentos de forma a garantir adequação ao processo. As consultas ao Fisco serão agilizadas pela Controladoria.
O que é o Sped?
O que muda na relação com fornecedores?
Instituído em 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) é uma obrigação legal que tem como objetivo promover a integração do Fisco em todas as suas esferas, reduzir a burocracia e modernizar a transmissão de livros contábeis, livros fiscais e notas fiscais dos contribuintes aos órgãos fiscalizadores. A partir de agora, essas informações contábeis e fiscais serão enviadas eletronicamente.
Com a nova legislação, torna-se necessária a conferência dos dados cadastrais de fornecedores do Grupo. Não serão cadastradas e aceitas empresas cujas informações não estejam em conformidade com o Fisco federal, estadual e municipal. Ou seja, para a formalização de novos contratos, inclusive de permuta, é obrigatório que o Grupo Estado verifique a situação dos fornecedores com o Fisco.
Como será implantado no Grupo Estado?
Cadastro de novo fornecedor: A área requisitante deve fornecer para a Controladoria os seguintes dados: razão social, nome-fantasia, endereço (bairro/CEP/município/Estado e país), CNPJ, I.M. (I.E. quando exigível) e descrição de produtos e serviços.
1) Para viabilizar as mudanças, a empresa estabeleceu um comitê com representantes da diretoria Financeira, da área de Informações e Processos Organizacionais e da diretoria de Tecnologia da Informação, contando ainda com o suporte da diretoria Jurídica e da Consultoria Deloitte. 2) O principal impacto avaliado será na relação com fornecedores, de forma que o comitê está realizando uma análise da base cadastral atual para acionar as áreas quanto à existência de restrições cadastrais. comunicação interna
Manutenção de atuais fornecedores: Finalizada a análise em curso na base de fornecedores e contratos do Grupo Estado, as áreas deverão solicitar aos parceiros de negócios a adequação às normas vigentes. O não atendimento pode gerar cancelamento do contrato ou do fornecimento.
15
Programe-se! SÃO PAULO Cinema Jean Charles (Brasil - Reino Unido/2009, 90 min.). Direção de Henrique Goldman. Com Selton Mello, Vanessa Giácomo, Daniel Oliveira, Luis Miranda, Patricia Armani, Sidney Magal. O drama, que mistura fatos reais e ficção, conta a história de Jean Charles de Menezes, eletricista mineiro morto a tiros em 2005 pela polícia britânica no metrô de Londres, após ser confundido com um terrorista. O filme retrata ainda o cotidiano dos imigrantes ilegais, os diversos brasileiros que, todos os anos, arriscam morar no exterior em busca do sonho de uma vida melhor. Censura: 14 anos. ABC Plaza, Anália Franco, Boavista, Boulevard Tatuapé, Bristol, Center Norte, Central Plaza, Cidade Jardim, Eldorado, Espaço Unibanco Pompéia, Extra Anchieta, Frei Caneca Unibanco, HSBC Belas Artes, Iguatemi, Interlagos, Interlar Aricanduva, Internacional Guarulhos, Jardim Sul, Kinoplex, Marabá, Market Place, Metrô Itaquera, Metrô Santa Cruz, Metrô Tatuapé, Penha, Pátio Higienópolis, Pátio Paulista, SP Market, Santana Parque, Shopping D, Tamboré, Villa-Lobos, iG Cine.
Teatro Tamo junto!
Shows Laura Pausini (6 e 7/10) 21h30. Credicard Hall: Avenida das Nações Unidas, 17.955. Telefone: 2846-6000. Preços: R$ 50 a R$ 500. Censura: 14 anos.
Zélia Duncan (31/7 e 1/8) 22 horas. Citibank Hall: Alameda dos Jamaris, 213. Preços: R$ 25 a R$ 100. Censura: 14 anos.
Chuck Berry (19/8)
Integrante da tradicional trupe Terça Insana e apresentador do programa CQC, da Band, Marco Luque experimenta neste espetáculo o gênero de comédia stand-up, contando histórias de sua vida e do cotidiano de forma inusitada. Com Marco Luque. 75 minutos. Censura: 14 anos.
21h30. Via Funchal: Avenida das Nações Unidas, 17.955. Telefone: 2846-6166. Preços: R$ 100 a R$ 350. Censura: 12 anos.
LAZER NAS SUCURSAIS
TUCA - Teatro da Universidade Católica de São Paulo: Rua Monte Alegre, 1.024. Televendas: (11) 2198-7726. Quartas: 21h30. Preço: R$ 25 a R$ 50. Estudantes e funcionários da PUC pagam R$ 10. Até 29 de julho.
Rio de Janeiro (Exposição)
Saúde
Yves Saint Laurent - Viagens extraordinárias
Circuito Sesc de Corrida - Ruas de Santana
A mostra reúne 50 figurinos e 30 croquis originais de Yves Saint Laurent (19362008) inspirados em viagens do estilista francês a países como Espanha, Índia, Marrocos e Rússia. Há ainda 240 acessórios e 20 fotografias, além de uma montagem do último desfile de YSL, em 2002.
Em comemoração ao aniversário de Santana, bairro na zona norte paulistana, o Sesc da região promoverá a corrida Ruas de Santana, com o objetivo de estimular a prática de esportes e da cidadania. Podem participar adultos (corrida de 6 km ou caminhada de 3 km) e crianças a partir de 5 anos (provas de 50 a 400 metros, proporcionais à faixa etária do participante). Sesc Santana: Avenida Luiz Dumont Villares, 579. Telefone: 2971-8700. Dia 26 de julho: às 8 horas. Preço: R$ 5. Inscrições até 23 de julho.
Criança
Centro Cultural Banco do Brasil: Rua Primeiro de Março, 66. Telefone: (21) 3808-2020. Terça a domingo: das 10 às 21 horas. Grátis. Até 19 de julho.
Brasília (Teatro) Deus e o diabo no bar da esquina
Backyardigans ao vivo Pablo, Tasha, Uniqua, Tyrone e Austin, as cinco personagens da aclamada série musical infantil Backyardigans, vêm ao Brasil pela segunda vez para o show “Backyardigans - Fuga da Aldeia Mágica”. Serão 14 apresentações em São Paulo. Evento indicado especialmente para crianças em idade pré-escolar. Credicard Hall: Avenida das Nações Unidas, 17.955. Telefone: 2846-6000. Apresentações nos dias: 3/7 (19 horas), 4/7 (11, 15 e 18 horas), 5/7 (11, 15 e 18 horas), 10/7 (19 horas), 11/7 (11, 15 e 18 horas) e 12/7 (11, 15 e 18 horas). Preços: R$ 40 a R$ 160.
Neste espetáculo da Companhia de Teatro Assisto Porque Gosto, Deus e o diabo discutem sobre um assassinato prestes a acontecer. Indicado ao Prêmio Shell 2005, na categoria Melhor Autor. Direção de Humberto Pedrancini. Com Marcelo Coutelo, André Reis. Juliana Drummond e Marcos Vinicius Ferreira. Censura: 16 anos. Teatro Goldoni: Casa d'Itália, EQS 208/209, Asa Sul. Telefone: (61) 3443-0606. Quinta a sábado: às 21 horas. Domingo: às 20 horas. Preços: R$ 15 a R$ 30. Até 2 de agosto.
ERRATA: No infográfico "Produtos Digitais" publicado na edição nº 19 do Estad'olho, a nomenclatura “visitantes únicos” foi utilizada erroneamente no lugar de “visitas”. A diretoria de Negócios e Estratégias Digitais esclarece que essas são nomenclaturas com métricas diferentes.
É 10!
Imprimir apenas quando necessário.
É Zero.
Fumar em áreas fechadas do prédio-sede.
Encaminhe sugestões de É 10! É Zero. para comunicacao.interna@grupoestado.com.br