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RELIGIÃO Bispo Emérito dedicase ao resgate de vidas
by ESTAMPAPB
Dom Mario • RELIGIÃO
Com o apoio do Papa, Bispo Emérito dedica-se ao resgate de vidas afetadas pelas drogas
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Prestes a completar a idade necessária para deixar o governo pastoral da Diocese de Propriá, Dom Mario Rino Sivieri andava para lá e para cá com a seguinte dúvida: permanecer no Brasil ou retornar à Itália? E assim foram meses de reflexão até que o clérigo resolveu permanecer no Brasil, mais precisamente na cidade de Lagarto, localizado no interior do Sergipe, o menor estado da federação brasileira.
Mas por que Sergipe? Por que Lagarto? Por que não retornar à Itália e reencontrar os seus familiares? A resposta é simples e repleta de sentimentos que Mario Rino Sivieri foi capaz de captar nesses quase 50 anos de estada em terras sergipanas. “Eu poderia voltar à Itália, mas três motivos são responsáveis para ficar no Brasil. Primeiro: eu posso ser útil aqui, explorando as possibilidades; o segundo motivo está ligado ao clima. Não há frio nessa região.
Com 75 anos, Dom Mario vive dentro de uma comunidade terapêutica no interior do país
E terceiro, a assistência humana, pois aqui estão meus amigos, o que faz a vida ter mais sentido”, sintetiza o Bispo Emérito da Diocese de Propriá. Após resolver ficar em terras tupiniquins, em junho de 2016, portanto há um ano do anúncio oficial, Dom Mario foi ao Vaticano para uma audiência com o Papa Francisco, a qual celebrava os 50 anos da ordenação dos padres do Papa Paulo VI – responsável por enviar sacerdotes a diversas nações do mundo ocidental, na década de 60. Entretanto, o então bispo de Propriá ainda não sabia o que dizer ao Sumo Pontífice, foi quando ele lembrou-se da sua escolha pela recuperação dos dependentes químicos acolhidos pelas Fazendas da Esperança.
“Então, quando chegou a minha vez, eu olhei para ele e disse que já estava se aproximando a minha aposentadoria episcopal e que eu tinha resolvido ir morar na Fazenda da Esperança junto aos acolhidos. Ele então demonstrou muita alegria e, acompanhado de um gesto impulsionador, ele me disse: ‘Vá em frente!”, relata o clérigo.
Com a chancela do papa argentino, em julho de 2017, sete meses depois, em um jantar beneficente organizado por membros da Fazenda da Esperança e amigos lagartenses, que convivera por 29 anos, Dom Mario anuncia o seu retorno em definitivo. A medida foi comemorada por todos que ali estavam, mas principalmente pelos jovens acolhidos da Fazenda São Miguel, que passariam a conviver diariamente não somente com um bispo, mas sim com um pai
Dom Mario com os acolhidos e voluntários na Fazenda da Esperança São Miguel - Lagarto/SE
presente, que aconselha, que cuida e, sobretudo, que ouve. Qualidades importantes para a recuperação de vidas abaladas pelas drogas da vida humana, como lembrou o então coordenador da Fazenda da Esperança São Miguel, Maurício Bovo.
“Um jovem que busca a recuperação precisa de alguém que o escute com o coração e o Bispo tem essa característica. Então ele, estando à disposição desses jovens, representará um sinal muito grande de amor para cada um”, destacou o também ex-acolhido Maurício Bovo.
Dentro da Fazenda da Esperança, Dom Mario é visto como um pai e ele mesmo reconhece e sente tal atribuição no semblante dos jovens. “A gente dá a vida por eles, então sentimos a paternidade com todo o bem que se faz”, diz o clérigo.
Mas para além da sua participa
ção na fundação de três fazendas em Sergipe, o religioso possui uma história de vida que o aproxima, emocionalmente, dos jovens acolhidos pela comunidade terapêutica regeneradora, uma vez que estes, em sua maioria, não tiveram um pai presente em suas vidas, assim como Mario, que pouco pôde conviver com seu genitor, devido à II Guerra Mundial e à sua vinda para o Brasil em 1968. Mas nem isso o desmotivou.
Ao desembarcar em Sergipe, Mario fez-se o Servo de Todos e trabalhou não somente para a agitação e crescimento da fé cristã católica, como também intercedeu nas causas sociais. Este é somente um exemplo sobre o qual se pode constatar que o religioso sempre se recusou a abaixar a cabeça perante as injustiças e mais uma e pela última vez optou por dedicar os seus últimos dias de vida aos que mais precisam dele.
Agora, embora o peso da idade caia sobre seu corpo, Dom Mario segue contribuindo com os trabalhos e com os jovens acolhidos na Fazenda da Esperança São Miguel. Com uma rotina de poucos compromissos, o bispo escuta, aconselha e acompanha as atividades desenvolvidas naquela
comunidade terapêutica. Inclusive, intervém por ela junto às autoridades locais. Em março de 2018, por exemplo, Dom Mario solicitou ao prefeito Valmir Monteiro a construção de um novo aterro sanitário, pois o que havia estava exalando fumaça para dentro da comunidade, bem como para um residencial entregue pelo Governo Federal. Pois bem, passaram se quatro meses até que a Prefeitura Municipal de Lagarto, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, desse início à capacitação dos catadores de lixo e à prática da coleta seletiva de lixo. Com isso, o Município espera gerar renda para as famílias dos catadores e pôr fim à fumaça do lixão, uma vez que lá passará a receber somente lixo orgânico, portanto, não inflamável.
Além disso, o Bispo Emérito de Propriá também tem buscado parcerias junto ao Governo do Estado, para ampliar e garantir a continuidade do convênio entre o governo e a entidade. Sem contar que, em suas viagens a Europa, o clérigo além de visitar a família e participar de even
tos religiosos, por exemplo, aqueles ligados ao Movimento dos Focolares, Dom Mario também aproveita para solicitar apoios para a Fazenda da Esperança junto aos amigos do velho continente.
Presente nas três fazendas instaladas no estado, sobretudo nas duas instaladas em Lagarto, onde ele reside atualmente, além do trabalho sócioespiritual junto aos acolhidos, o religioso também celebra missas diárias, e já conseguiu – por meio de parcerias – restaurar a infraestrutura agropecuária, bem como aquelas utilizadas para acolher os jovens e receber visitas. Tudo isso, sem citar o seu empenho em conseguir recursos para a obra, por meio do estímulo à divina providência, considerada um dos fatores chaves para a instalação da comunidade em Lagarto.
Por tudo
Escolha tem precedentes A escolha de Dom Mario não é a única na história das Fazendas da Esperança. Entretanto, como destacou o frei Hans Stapel Ofm, fundador da Obra Nossa Senhora da Glória, a presença do Bispo Emérito de Propriá entre os acolhidos fortalece o Carisma da Esperança. “Para nós, quando os bispos decidem viver conosco, significa dizer que é a igreja entre nós. Isso torna o carisma sempre mais pleno, o que é uma alegria muito grande saber que a partir de agora a fazenda está mais completa”, comemorou o frei Hans.
isso e por ser um homem que dedicou sua vida aos outros, a verdade é que Dom Mario é alvo de muito respeito e admiração pela ampla maioria dos que fazem a sociedade e a politica sergipana. Por isso que é em meio aos acolhidos da Fazenda da Esperança que ele recebe sucessivas visitas de famílias dos acolhidos, amigos de todo o mundo, autoridades, empresários e demais católicos, justamente em uma residência construída para ele, dentro da citada comunidade com recursos oriundos de doações de membros da sociedade sergipana.
• TRANSPORTES
Drogômetro Governo Federal quer instituir o em 2020
"A medida
surgiu a partir
de estratégias
do gênero
adotadas em
países como
a Austrália,
o Canadá e o
Gustavo Camilo Batista, Diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional da Senad/MJSP Reino Unido"
Fotos: Reprodução Web
A ideia visa prevenir a ocorrência de fatalidades ocasionada pelas drogas no trânsito
Depois de instituir o já conhecido bafômetro, o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional Antidrogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/ MJSP), está se articulando para instituir em 2020 o drogômetro. O equipamento terá a capacidade de detectar a presença de drogas como a maconha, a cocaína e anfetamina nos condutores de veículos automotores.
De acordo com Gustavo Camilo Batista, diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional da Senad/MJSP, a medida surgiu a partir de estratégias do gênero adotadas em países como a Austrália, o Canadá e o Reino Unido. Sendo assim, no Brasil, para a detecção de drogas nos motoristas, a avaliação do Drogômetro será realizada em etapas distintas, mas vistas como necessárias para uma melhor confirmação do uso de drogas por parte dos condutores.
Modelo de
bafômetro
utilizado
“Na primeira etapa, o funcionamento varia de equipamento, mas, no caso da saliva, normalmente é feita a coleta por meio de um dispositivo de coleta similar a um cotonete que é posto na boca e ao qual uma fração de 1 ml de saliva é absorvida. Esta amostra coletada é colocada no aparelho de triagem, no qual verifica- -se, após alguns minutos, de forma preliminar, a presença de uma série de drogas no organismo da pessoa, variando de equipamento para equipamento. Depois deste exame preliminar é necessária a realização de um segundo exame, confirmatório, que deve ser feito em laboratório especializado. Este segundo exame às vezes é feito com a saliva, e às vezes com o sangue”, explicou o diretor em entrevista ao Imagineacredite.
Com isso, segundo Gustavo Camilo, o cidadão que for flagrado con
A avaliação
do drogômetro
será realizada
em etapas
distintas
duzindo um veículo sob o efeito de álcool e outras drogas ilícitas sofrerá as penas já previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997. “Quem “dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência" comete uma infração gravíssima, tem multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. Seu veículo é retido até a apresentação de condutor habilitado e seu documento é recolhido. Além disso, é considerado, pelo artigo 306 do CTB, crime de trânsito o motorista que "Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência””, observou o diretor.
Questionado sobre quando deve ocorrer a implementação do drogômetro em todo o território nacional, Gustavo Camilo explicou que tal medida ainda depende da força da lei, bem como da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). “Para subsidiar estas regulamentações, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançará um edital para que os fabricantes apresentem os seus equipamentos para realização de uma pesquisa nacional. Esta pesquisa implicará na coleta em território nacional de cerca de 10 mil amostras de fluidos corporais para estabelecimento de parâmetros mínimos de acurácia para o emprego destes equipamentos, tanto na fase de triagem quanto na de exames confirmatórios e de contraprova.
Após a realização desta pesquisa, que se desenvolverá no ano de 2020, e a sua consequente regulamentação, estão previstas outras ações, tais como a adoção de um programa de capacitação para agentes, policiais e peritos para uso correto dos equipamentos, a aquisição e distribuição destes equipamentos por parte do Governo Federal e a realização de uma campanha de conscientização para os motoristas”, completou o diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional da Senad/MJSP.
Cabe destacar que o Governo Bolsonaro instituiu uma nova Política Nacional Sobre Drogas. O texto reforça a posição radicalmente contrária do governo em relação às drogas e promove a execução de políticas públicas ligadas ao combate, repressão e prevenção ao uso de substâncias psicoativas, bem como garante a abertura de espaços para acolher, tratar e reinserir na sociedade aqueles que sofrem com a dependência química.
ARTIGO
O ATIVISMO JUDICIAL DA DESCRIMINALIZAÇÃO “LEGALIZAÇÃO” DAS DROGAS
OSupremo Tribunal Federal está caminhando na trilha do ativismo judicial! É preciso separar a atuação do Poder Judiciário na criação de políticas públicas e como indutor da aplicação de políticas públicas previamente definidas!
Notadamente na temática da descriminalização do consumo de drogas, aponta-se, de forma objetiva, que o Supremo Tribunal Federal, enquanto Poder Judiciário, está criando uma política pública, o que contraria a sua atuação naquilo que é previsto nas competências e na separação dos Poderes.
A Lei n. 11.343/06, recentemente, foi alterada e a mens legis não foi alterada, ao revés, o Legislador em nada alterou o espírito do artigo 28 da norma de regência, assim o fez por expor que o consumo de drogas não afeta apenas o cidadão “usuário”, esse consumo afeta todo o sistema de saúde pública, ou seja, tutela-se a coletividade no tocante à saúde pública.
Referindo-se à maconha, 90% (noventa por cento) dos cidadãos expostos a ela se tornaram viciados, ainda mais, em comparações levianas com o tabaco, acrescenta-se que a nicotina não entorpece, bem como não é capaz de mudar a percepção sensitiva. Noutro sentido, as drogas ilícitas, ao revés da nicotina, através de um simples uso, demonstram sua capacidade de viciar.
Numa análise da teoria constitucional brasileira e mundial, em nenhum momento, percebeu-se ou encontrou-se norma que garantisse o êxtase (deslumbramento pelo uso da droga) do cidadão como garantia ou direito constitucional do dito usuário. O princípio da igualdade proíbe tratar de maneira diferenciada os essencialmente iguais e determina que os essencialmente desiguais sejam tratados de maneira diferenciada, conforme as suas particularidades. Nesse caso, cabe fundamentalmente ao legislador a seleção dos fatos nos quais ele liga a mesma consequência jurídica, que ele, portanto, quer considerar como iguais no sentido jurídico. A decisão sobre descriminalizar o uso de drogas ilícitas passa por um fundamento de direito individual, evidentemente que a descriminalização impacta num caráter absoluto, assim, notadamente não se pode sobrepor ao direito da coletividade.
O Direito Penal, dentre outros aspectos, se apresenta como um método de controle de conduta dos comportamentos sociais, assim, a descriminalização, ao revés, mostrará para a coletividade que a regra é a postura individualista, isolando-se o bem jurídico tutelado pelo artigo 28 da Lei n. 11.343/06, isto é, a proteção da saúde coletiva, algo que transcende a esfera individual e personalíssima do cidadão “usuário”.
Noutro contraponto, a descriminalização não soluciona o problema do consumo de drogas, muito menos suprime os problemas ocasionados pelo narcotráfico.
Em momentos de dificuldades no desenvolvimento educacional, moral, cívico e religioso das nossas crianças e adolescentes, bem como dos conflitos nas habilidades parentais nos seios de nossas famílias, defender a descriminalização é criar um paradoxo que permite o consumo, mas proíbe a venda!
Não sejamos bobos, o paradoxo abordado acima é o primeiro passo para que a venda de maconha se torne “LEGAL”, camuflando-se interesses de investidores estrangeiros que serão, noutro momento futuro, implementados em nossa PÁTRIA AMADA!
Olhem para o COLORADO (Estados Unidos), após 05 (cinco) anos de legalização da maconha, percebeu- -se, através de pesquisas, que as salas de emergência estão mais cheias por razões relacionadas à maconha.
Nada é completamente seguro, os riscos da dependência da maconha são reais, e o Supremo Tribunal Federal não pode negligenciá-los, uma vez que as drogas psicoativas fazem mal, prejudicam o aprendizado, isolam o usuário, tumultuam a vida familiar e causam dependência química escravizadora.
Criou-se um pensamento perigoso, pensamento esse criado por grandes empresários internacionais da maconha, que procura associar que as leis proibicionistas são as causas de grandes disparidades raciais nos números de prisão e encarceramento. O argumento: legalizar a maconha para reduzir as detenções majoritárias de pobres e negros encarcerados.
Desafiamos-vos a mostrarem os números dos países que descriminalizaram e diminuíram a população carcerária, esse fator não vai diminuir a possibilidade dos mais excluídos de serem presos pela maconha.
Mais a mais, a nossa norma não prende quem porta um baseado de maconha, a nossa justiça criminal,
nesse ponto, já é despenalizadora, denotando uma justiça social real neste ponto.
Não se enganem, não querem apenas descriminalizar o uso de um famigerado cigarrinho “inofensivo” de maconha, estão em jogo bilhões e bilhões da indústria da maconha que investe em produtos comestíveis recheados de maconha, de vaporizadores (cigarro eletrônico) de alta potencia que poderão ser alimentados pelo óleo de haxixe e afins.
O uso de maconha aumenta o risco de esquizofrenia e outras psicoses; quanto maior o uso, maior o risco, não é uma opinião vazia ou retórica de fundamento, é um argumento cientifico e publicado pelo Institute of Medicine no artigo assim intitulado “Cannabis use and transition to psychosis in people at ultra-high risk. Psychological Medicine.”
Do artigo acima, percebe-se que a maconha pode causar paranoia e psicose, e essas condições estão intimamente ligadas à violência. As pessoas precisam entender que há consequências - físicas, emocionais, mentais - associadas ao uso de maconha e que provavelmente não é uma boa ideia.
Os argumentos a favor da legalização do uso de todas as drogas narcóticas e estimulantes são duplos: filosóficos e pragmáticos. Nenhum dos argumentos é insignificante, mas acreditamos que ambos estejam errados, e ambos não entendem o ponto. O argumento filosófico é que, em uma sociedade livre, os adultos devem ser autorizados a fazer o que bem entenderem, sempre que estejam preparados para assumir as consequências de suas próprias escolhas e que não causem danos diretos aos outros.
O locus classicus para esse ponto de vista é o famoso ensaio de John Stuart Mill On Liberty: "O único propósito para o qual o poder pode ser exercido com razão sobre qualquer membro da comunidade, contra sua vontade, é evitar danos a outros", escreveu Mill.
“O seu próprio bem, físico ou moral, não é uma garantia suficiente.” Esse individualismo radical não permite à sociedade qualquer parte na formação, determinação ou aplicação de um código moral: em resumo, não temos nada em comum, a não ser nosso acordo contratual de não interferir um com o outro enquanto procuramos nossos prazeres particulares. Na prática, é claro, é extremamente difícil levar as pessoas a tomar todas as consequências de suas próprias ações - como devem, se o grande princípio de Mill é servir como um guia filosófico da política.
A dependência química ou o uso regular das drogas atualmente proibidas não pode afetar apenas a pessoa que as toma - e não seu cônjuge, filhos, vizinhos ou empregadores, nenhum homem, exceto possivelmente um eremita, é uma ilha; e, portanto, é praticamente impossível que o princípio de Mill se aplique a qualquer ação humana, quanto mais consumir ou fumar maconha. Tal princípio é praticamente inútil na determinação do que deve ou não ser permitido.
Até Mill viu as limitações de seu próprio princípio como um guia para a política e negou que todos os prazeres tivessem igual significado para a existência humana. Era melhor, ele disse, ser Sócrates descontente do que um tolo satisfeito. Mill reconheceu que alguns objetivos eram intrinsecamente mais dignos de serem perseguidos do que outros.
Sendo assim, nem todas as liberdades são iguais e nem todas são limitações da liberdade, consequentemente algumas são sérias e outras triviais. A liberdade que estimamos - ou devemos valorizar - não é apenas a de satisfazer nossos desejos, sejam eles quais forem. O homem mais livre não é aquele que segue servilmente seus apetites e desejos ao longo da vida.
Portanto, a legalização das drogas não pode ser sustentada por princípios filosóficos. Mas se o argumento pragmático a favor da legalização fosse forte o suficiente, ele poderia superar outras objeções. É sobre esse argumento que os defensores da legalização repousam a maior parte de seu caso. No campo da argumentação pragmática, desconstruímos os argumentos com uma única pergunta, uma vez que ao afirmarem que a proibição, e não a maconha em si, é o problema, podemos perguntá-los: “A medicina está vencendo a guerra contra a morte”?
Obviamente que não, a única certeza fundamental da vida é a morte e nem por isso abolimos as universidades de Medicina, os hospitais e as unidades básicas de saúde, pois conforme o pensamento do “legaliza aí”, poderíamos afirma que se todo homem tem que morrer, não importa muito quando isso acontecerá, se muito novo ou já idoso.
Evidentemente que tal argumento somente se sustenta no campo da retórica argumentativa, a situação atual é ruim, sem dúvida, mas poucas são as situações tão ruins que não podem ser agravadas por uma decisão política-jurídica errada.
Assim, ao final dos exaustivos argumentos, indaga-se, nos exatos termos já empregados pelo ministro Osmar Terra , quem está interessado na descriminalização da maconha e das drogas ilícitas como um todo? Usuários descompromissados com a saúde pública? Idealistas defensores do direito de se drogar? Ou Grupos de interesse econômico na exploração deste novo negócio?
E quem vai pagar a conta? Eu, vocês, nossos filhos, nossos netos, nossa família ou a coletividade maioria que não usa drogas ilícitas?
O preço é alto, inclui vínculos familiares, sangue, família e amor! É preciso mobilização e união dos atores sociais e políticos nessa cruzada contra as famílias brasileiras!
O artigo é de autoria do Subsecretário de Políticas de Enfrentamento às Drogas do Governo do Distrito Federal, Rodrigo Barbosa da Silva; W. Bruno A. de Araújo, Diretor do Observatório de Informações Sobre Drogas; e César Boanerges, Gerente de Multiplicadores; lançaram uma nota sobre o assunto.
ARTIGO
Quando falo que ser de Deus é rentável, não quero dizer necessariamente que vamos ganhar muito dinheiro, coisa que também pode acontecer. Quando falo rentável em Deus, entendo em todos os sentidos ganhos existenciais, ganhos emocionais, ganhos familiares, nos negócios. Falo de felicidade, propósito de vida, razão de viver, falo de ganhar dinheiro de forma sustentável, honesta e perene.
O que vale ganhar muito dinheiro e perder a paz, a família, os amigos e o gosto pela vida? O que proponho nessa reflexão é que você pode muito mais, na vida, nos negócios, com esperança e perseverança. O que fazer? Cultivar uma vida em Deus, que deve ser de forma diária, disciplinada e devota. Sugiro a prática da meditação cristã (pesquisar Laurence Freeman, monge inglês), reza do terço e frequentar a Santa Missa, ou a prática de oração de sua religião. Ter uma vida em Deus é encontrar o melhor de nós, o propósito Dele para nós.
Dessa forma, posso dizer que ser de Deus é ser daquele que nos criou. Nele está nossa essência. Permanecer Nele é beber todos os dias nas fontes. Ser de Deus é ser integrado consigo mesmo, com a natureza e com as pessoas. Ser de Deus é alcançar a sabedoria, ou seja, ser guiado pelo Espírito Santo, por meio de sua fé.
Deus rege nossas vidas por meio do Espírito Santo. Para compreendermos bem como o Espírito de Deus nos orienta, vou dar um exemplo simples, uma comparação pobre, mas reveladora. Imagine o GPS. Podemos chegar onde quisermos, guiados por essa tecnologia. Chegamos ao destino mesmo nunca tendo feito o caminho antes. O GPS também nos tira de acidentes, de pistas interditadas, nos mostrando um outro caminho. Um dia estava eu num evento no Lago Sul, em Brasília, e devia voltar para minha casa na Asa Sul, um percurso relativamente curto, mas coloquei o GPS, mesmo sabendo o caminho. Percebi que ele estava me mandando por uma rua um pouco mais longe, que fazia uma pequena volta, resolvi seguir o GPS. Ao chegar perto de casa, dei-me que a Avenida pela qual eu viria estava interditada por causa de um feio acidente, que ficou por horas fechada, mas cheguei em casa super bem, graças à tecnologia.
Por que o GPS me ajudou nessa situação? Simplesmente porque o GPS vê de cima, vê todas as ruas, eu, na minha limitação, só via a rua onde eu estava, não tinha toda a visão. Assim age o Espírito Santo, nos guia, pois vê tudo de cima, vê tudo, toda sua vida, toda sua rede de relacionamentos, vê você e seu entorno e por isso pode lhe guiar, orientar, lhe inspirar as melhores decisões. Por mais inteligentes que somos, sempre teremos uma visão míope da realidade, parcial. Ser guiado pelo Espírito de Deus nos leva a ter visão alargada, horizontes ampliados, além de estar aberto a intuições e a criatividade. Como alcançar isso? Só com Deus, em comunhão com Aquele que nos criou. A busca por comunhão é a maneira de ser de Deus. Facilmente podemos perder a comunhão com Deus, com nossas preocupações, apegos, egoísmos, individualismo, falta de perdão, vinganças ou por não nos darmos conta de sua presença amorosa em nossa vida. Para termos comunhão com Deus, devemos estar em comunhão conosco mesmos, com a natureza, o cosmo, com as pessoas e assim teremos comunhão com Aquele que tudo pode. Todos os dias pela manhã faça o seguinte exercício: em pé, feche os olhos, sinta sua respiração, inspire e expire por algumas vezes, comece sentir seu corpo, mexa os dedos do pé, tome consciência de todos os membros do corpo, sinta os joelhos, mova os joelhos, as mãos, o pescoço, enfim, todo o corpo, você está entrando em comunhão com você mesmo. Em seguida, busque comunhão com a natureza, com o cosmo, imagine os pássaros, o verde, os rios, o universo, ame-os. Agora, lembre-se do ser humano, das pessoas que você ama, das pessoas que você vai encontrar durante o dia, entre em comunhão com as pessoas e, por fim, ouse entrar em comunhão com Deus, sente e comece a meditar, com a coluna ereta, repita na mente, a palavra Maranathá, que significa, vem Senhor, ou outra palavra que você escolher da tradição cristã e de sua tradição religiosa. Algumas pessoas dizem repetidamente: Vem Espírito Santo.
Ser de Deus é rentável, e você estará preparado para empreender a sua própria vida, na família , com os amigos, nos negócios. Pronto para alçar voo, atingir o cume de seu potencial, realizar-se como pessoa e profissionalmente. Empreenda com Deus, empreenda com fé. SER DE DEUS É RENTÁVEL Frei Rogério Soares de Almeida Silveira - Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês, BrasíliaDF, Contador de profissão, autodidata em empreendedorismo e Mestre em Teologia Fundamental, pela Universidade Gregoriana de Roma. Fundador da Pastoral do Empreendedor.
UMA NOVA FORMA DE VIVER
A metodologia SUPERA promove o desenvolvimento do potencial do cérebro e por meio de nossas ferramentas, as nossas aulas possibilitam a estimulação de habilidade cognitivas que impactam a conquista de maior concentração, raciocínio, memória, criatividade, motricidade, autoconfiança e autoestima.A metodologia Supera é reconhecida e aprovada por neurocientistas, educadores, psicopedagogos, neurologistas, gerontólogos e geriatras. Muito mais que esse reconhecimento é a nossa forte crença de acreditarmos que as pessoas podem experimentar a emoção de pensar e agir de forma inovadora, conquistando uma forma incrível de viver, com novas realizações, saúde e felicidade.
DE PORTAS ABERTAS E ACOLHIMENTO PRECISO
Comunidade Terapêutica
Programa de tratamento integral de recuperação para jovens, adultos e suas famílias com prestação de serviços de interesse social em caráter voluntário para usuários de substâncias psicoativas