ESTILOTENIS #11

Page 1

ESTILOTENIS #11

CELSO MIRANDA

UMA AULA DE AUTOMOBILISMO E CIDADANIA COM O JORNALISTA QUE É SINÔNIMO DE VELOCIDADE

PORTUGAL

A PÁTRIA IRMÃ É PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA

ACTION FIGURE

PORQUE OS G.I. JOE SÃO MUITO MAIS QUE BRINQUEDOS

TEST-DRIVE

ENCARAMOS A PISTA COM O NOVO ASICS GEL-KAYANO 18

DONA MATHILDE: TRADIÇÃO, BILHAR E BOA CERVEJA SNEAKERS: ESTILO PARA QUALQUER ESTAÇÃO CARREIRA: O EFEITO TRATOR

UM NOVO OLHAR, UM PROPÓSITO DE VIDA, UM JEITO DESPOJADO DE CURTIR A SUA VIBE.


ESTILOTENIS

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #11

DIREÇÃO DE EDITORIAL | IS WE

ZECA SALGUEIRO zecasalgueiro@gmail.com @ZecaSalgueiro zecasalgueiro.blogspot.com

EDUARDO SENA dudsweb@gmail.com @vainaminha_ www.vainaminha.com.br MARCELLO BORGES BARBUSCI mv marcello@barbusci.com.br @mbarbusci www.barbusci.com.br

“Não há vida sem correção, sem retificação.” Paulo Freire


EDITORIAL

EDIÇÃO #11

ERROS E ACERTOS, TUDO FAZ PARTE DO CRESCIMENTO. Esse título pode falar muito em vários momentos da vida ou até mesmo em uma vida inteira. E o que é melhor, entre os erros e acertos é que crescemos como pessoas e como profissionais. É assim que a ESTILOTENIS vem trabalhando. Entre erros e acertos todos nós estamos crescendo em algo que até então não dominávamos muito - e ainda estamos longe disso - mas que somos apaixonados. O estilo de vida, o jeito Sneaker de ser no dia a dia e no propósito de vida. Não temos a vergonha, e sim, orgulho de dizer que estamos aprendendo a cada dia com você leitor, que sempre está no ajudando a trabalharmos melhor para trazer diversos assuntos para sua leitura.

Já tivemos críticas, elogios e sugestões, e o melhor de tudo isso é que dentro das críticas vimos que a ESTILOTENIS, um projeto inicialmente despretensioso, atingiu grandes especialistas, ou seja, estamos chegando lá. Esse sucesso é construído por você leitor, pois é para você que corremos atrás dos conteúdos, muitas vezes exclusivos, e trazemos profissionais de capa que tem todo perfíl de celebridade, porém, preferem ter a sua imagem transparecendo o intelecto. Só temos a agradecer a todos que nos ajudam a construir esse espaço com suas contribuições editoriais, com suas idéias de inovação e, principalmente, com suas críticas inteligentes. Nosso muito obrigado. Boa leitura Barbusci, Sena e Zeca

ONITSUKA TIGER


SUMÁRIO

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #11

#CAPA: CELSO MIRANDA

UMA AULA DE AUTOMOBILISMO E CIDADANIA COM UM O JORNALISTA QUE É SINÔNIMO DE VELOCIDADE

#CURTIMOS DONA MATHILDE: TRADIÇÃO, BILHAR E BOA CERVEJA CARREIRA O EFEITO TRATOR. NA TRAVE QUASE ACERTAMOS. #SNEAKERinHEAD

ESTILO PARA QUALQUER ESTAÇÃO.

#ESTILO POR AÍ: PORTUGAL A PÁTRIA IRMÃ É PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA. SAÚDE DIABETES, NA MIRA DA GLICEMIA TEST DRIVE ENCARAMOS A PISTA COM O NOVO ASICS GEL-KAYANO 18. DESOPILANDO STEVEN TYLER EM HOMENAGEM A UMA LENDA VIVA.

FIM DE PAPO CONTEÚDO EXTRA. CRÉDITOS QUEM FEZ.



NA TRAVE

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #11

NOSSAS DESCULPAS | por ESTILOTENIS

Boas! Em nome de toda a equipe da ESTILOTENIS e em respeito aos milhares de leitores da revista, como você, pedimos mil desculpas pelo erro nesta edição. Infelizmente, por uma falha na finalização da edição #10, a imagem usada no destaque do artigo não foi a do Nike Air Yezzy 2 enviada pela Nike. Vale lembrar que a imagem na última página do artigo está correta, assim como as imagens postadas ainda antes do lançamento da revista em nossa fanpage aqui: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.329647470445084.73016.138713809538452&type=3

A edição #10 foi corrigida e reforçamos assim nosso compromisso com você que nos prestigia a cada edição, e que, assim como nós é louco por sneakers. Obrigado por nos contatar e ajudar a fazer uma revista cada vez melhor. Grande abraço,

Nossas desculpas

#


CURTIMOS

EDIÇÃO #11

Dona Mathilde, comida alemã, bilhar e sua própria cerveja na Pompeia | por Barbusci e Zeca

“Se quiser jogar bilhar, degustar pratos da cozinha alemã ou estiver à procura de um bar legal fora de São Paulo vá para o Dona Mathilde.”

>


CURTIMOS

EDIÇÃO #11

Dona Mathilde, comida alemã, bilhar e sua própria cerveja na Pompeia | por Barbusci e Zeca

Q

uando você passa pela Av. Pompeia, repara numa grande quantidade de bares e restaurantes, e um que se destaca fica numa esquina e se impõe pelo tamanho e visual. É o Dona Mathilde, bar fundado há uns quinze anos e já tradicional ponto de jogadores de bilhar de São Paulo. Necessário dizer que fica aberto 24 horas e oferece várias mesas profissionais além de um cardápio de primeira, com referências à cozinha alemã. Mas o melhor fica atrás de um pequeno balcão... É o chopp tirado no bar. De fabricação própria e com cinco sabores diferentes, não fica devendo nada às melhores marcas nacionais e algumas estrangeiras.

Segundo ele, o público ainda resiste um pouco a novos sabores, uma vez que o brasileiro está acostumado a pedir a cerveja “mais gelada” (EstiloTenis#7), mas alguns paradigmas estão sendo quebrados. O crescimento das microcervejarias no Brasil e no mundo é um indicador de que os novos consumidores estão à procura de novidades. Voltando ao bar, lá são vendidos cinco tipos de chopp: pilsen, dunkel, pale ale, weiss e stout. Para quem gosta de cerveja é um prato (ou um copo) cheio! O cardápio também não deixa nada a desejar, com joelho de porco (eisbein), salsichão de vitela (kalbsbratwurst), e o bom e velho chucrute.

O gerente e sócio da casa paulistana, Sr. Tavares nos disse que o chopp vem sendo produzido há quase três anos pela mestre cervejeira Glaucia Monte (isso fica pra daqui a pouco).

Bom, papo vem, papo vai, ficamos sabendo que o chopp era produzido num outro bar, em Itatiba, região de Campinas, no interior de São Paulo. Fomos obrigados a visitar o lugar. Fazer o que?

>


CURTIMOS

EDIÇÃO #11

Dona Mathilde, comida alemã, bilhar e sua própria cerveja na Pompeia | por Barbusci e Zeca

Chegamos ao Dona Mathilde de Itatiba com a casa abrindo e conversamos com Isabela D’Adrea, dona da marca Freisingbier e sócia de Glaucia, a mestre cervejeira. É um bar bem menor, mas tem seu charme. Até porque, os tanques de produção da cerveja ficam atrás do balcão... e são bonitos de olhar! Isabella nos disse que já tinha a marca de cerveja há sete anos e há três se juntara com Dona Mathilde para fazer o chopp que eu gostei tanto. Sua opinião sobre o crescimento das microcervejarias é igual a do Sr. Tavares e ambos também concordam no ponto que diz respeito à quantidade da produção: atualmente são produzidos até 12.000 litros de chopp por mês e a casa dá conta de produzir até 20.000 litros. Mais que isso nem pensar. Não querem crescer ao ponto de perder o controle da produção. Isabella quer estar fisicamente perto dos tanques - entre uma pergunta e outra ela atende os clientes do balcão ou despacha um barril de chopp para quem vem de longe.

Para quem quer conhecer os sabores sem se comprometer a virar um copo inteiro e não gostar, pode optar pela degustação da casa. Tanto em São Paulo quanto em Itatiba são servidos vários copinhos com os sabores disponíveis. Você prova todos e depois pede o que quiser.

Excepcionalmente neste inverno, Glaucia criou um chopp tipo belga, mais forte que o tradicional (cerca de 7% de graduação alcoólica; o chopp tradicional é de cerca de 4,5%). Resumindo: se quiser jogar bilhar, degustar pratos da cozinha alemã ou estiver à procura de um bar legal fora de São Paulo, Dona Mathilde é uma boa opção. Prost! http://www.donamathilde.com.br/ http://www.freisingbier.doodlekit.com/home

#


+ de 50.000 leitores/mĂŞs

Que tal a sua marca ser vista por esse pĂşblico? Anuncie na ESTILOTENIS www.issuu.com/estilotenis www.estilotenis.com.br 11 8208 3698


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

“Programe-se para colocar mais uma super produção em sua lista de filmes de ação a serem curtidos com a adrenalina a mil.”

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

N

os idos de 1964, a empresa Hassenfeld Brothers revolucionava o mercado de brinquedos criando a linha que deixaria uma marca indelével no mercado mundial e não apenas no ramo de brinquedos: estou falando da linha de figuras de ação que ficou mundialmente conhecida pelo nome G.I. Joe. Fundada em 1923, a Hassenfeld Brothers tratava-se inicialmente de uma empresa do segmento têxtil que, nas duas décadas seguintes, expandiu seu investimento também para o mercado de produção de suprimentos escolares. Já no final dos anos 30 começou a produzir seus primeiros brinquedos: kits médicos e de enfermagem para crianças, meninos e meninas. Contudo, seu primeiro grande sucesso de vendas foi o Mr. Potato Head, comprado do inventor George Lerner (em 1952), brinquedo o qual ficou conhecido por nós aqui no Brasil como “Cabeça de Batata”, sendo tal produto de uma receptividade arrebatadora quando de seu lançamento. O sucesso dura até hoje em maior ou menor grau, inclusive com várias releituras, versões comemorativas e temáticas como Optimus Prime (Transformers), Darth Vader (Star Wars), Spider-Man, os integrantes da banda Kiss entre outros tantos. Esse brinquedo consistia basicamente de uma “batata” que tinha várias opções para configurar seu “rosto” - orelhas, narizes, bocas, chapéus e outros itens de acordo com cada versão ou época de produção.

Mas retomando o foco, o grande hit a que nos propomos falar, a linha G.I. Joe, foi e ainda é indiscutivelmente marcante em todos os aspectos. Até 1964 qualquer representação humana era chamada doll (boneca) - o que não seria nada atrativo para o meninos - então a Hassenfeld Brothers fez história duplamente por um motivo que muitos colecionadores de action figures desconhecem. Para divulgar o novo produto, criaram eles mesmos o nome que passou então a ser utilizado mundialmente para se referir a bonecos para meninos, ou seja, cunharam um termo comercialmente masculinizante para essa nova proposta: “Action Figure” (ou “Figura de Ação” em português). Essa terminologia foi rapidamente adotada desde então por todos os fabricantes de bonecos destinados a meninos, fossem de super-heróis, astronautas, cowboys, soldados, espadachins, heróis mitológicos ou quaisquer outros personagens.

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

Os bonecos da linha G.I. Joe, lançados em 1964 - não por um acaso, pouco tempo após o fim da Guerra da Coreia, em 1953 - tinham 12” altura (12 polegadas, ou 30,48cm) e inicialmente representavam as Forças Armadas dos Estados Unidos. O termo “G.I.”, originalmente, significava tão somente “Galvanized Iron” (Ferro Galvanizado), mas passou a ser amplamente referenciado como sendo a abreviação de “Government Issue” (Item do Governo) - e não por um acaso os soldados do Exército dos Estados Unidos receberam tal alcunha. Por ter se tornado o termo genérico para se referir aos soldados dos Estados Unidos (sendo “Joe” um equivalente ao “Zé” em nosso meio militar), foi igualmente usado para batizar o nome oficial dessa linha de brinquedos, visto que era exatamente a abordagem da mesma. Em 1966, no Reino Unido, começaram a ser produzidos sob a licensa da Palitoy Ltd. (também em 12”) e o nome adotado para essa linha ser comercializada foi Action Man, uma vez que o termo “G.I.” não era utilizado naquele meio militar.

Já em 1968, a Hassenfeld Brothers reformulou o nome da empresa, criando uma contração, abreviando-o para a Hasbro e assim permanecendo até hoje. Quando chegaram os anos 70, vários novos Joes foram criados e agregados à coleção, com a introdução de novas etnias, novos mecanismos (como os famosos “Olhos-de-Águia”, que permitiam ao boneco mover os globos oculares de um lado para o outro a partir de um dispositivo em sua nuca) e até a inserção de personagens de séries famosas como o Homem de 6 Milhões de Dólares em mais de uma versão. Fabricantes de outros países também tiveram licenças para produzi-los, como foi o caso da Alemanha, França e Brasil por exemplo. No caso do Brasil, conhecemos em finais de 70 e início de 80 a fantástica, saudosa e lendária figura do Falcon de 12”, sendo esse um separador de águas no mercado brasileiro, comercializado pela Estrela S.A.

Por essa e outras tantas razões, a coleção no Reino Unido adquiriu outra personalidade, históricos diferenciados e outras características próprias. As aparências e codinomes foram mantidos, mas suas identidades e os já citados históricos foram modificados. Anos mais tarde o termo “G.I.” foi novamente inserido por questões comerciais, mas no início dos anos 90, com o revival da linha, Action Man voltou a vigorar – as eternas idas e vindas do mercado.

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

Como se todas essas inovações já não fossem o bastante, mais uma novidade foi introduzida pela Hasbro em 1982: a série “G.I. Joe – A Real American Hero” que se tornaria também mais um marco da empresa na história da indústria de brinquedos.

As propagandas de TV mesclavam emocionantes animações de batalhas e frisavam toda a capacidade de interação das figuras de ação entre si e com seus veículos, permeando as mesmas com feições plenas de satisfação dos meninos que brincavam com os bonecos em aventuras sem fim. O primeiro grupo de G.I. Joes nessa escala ficou conhecido entre os fãs e colecionadores como os “13 Originais” por razões óbvias, pois são os 13 veteranos membros da equipe original: Breaker, Flash, Steeler, Short-Fuze, Hawk, Scarlett, Grunt, Stalker, Zap, Clutch, Grand Slam, Snake Eyes e Rock ´N Roll - esse último por motivos óbvios foi o primeiro item de minha saudosa coleção, iniciada logo que desembarcaram no Brasil em 1984.

A ousadia da vez foi a nova escala adotada para a coleção, de 3” ¾ (3 polegadas e ¾ ou 3.75” como alguns preferem dizer; no sistema métrico por nós utilizado, são 10cm de altura/comprimento) que tomou de assalto o mundo dos brinquedos, dado o incrível nível de detalhes e design avançadíssimo para a época em se tratando de articulações - fora as inúmeras inserções que assolaram as TVs e lojas do segmento.

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

Um outro diferencial criado para essa reinvenção, ficava por conta de um novo elemento dentro desse universo: a organização terrorista Cobra liderada pelo poderoso Comandante Cobra, que almejava o poder absoluto sobre as nações da Terra, e para isso não poupava esforços, valendo-se de todos os recursos disponíveis a fim de alcançar seu objetivo.

Esse arqui-inimigo personificava todo o mal que os G.I. Joes teriam de enfrentar e, via de regra, estava sempre por trás de praticamente todos os atentados, sabotagens, genocídios e invasões ao redor do globo. Além do Comandante Cobra, temos também vários outros personagens importantes e curiosos, pertencentes ao núcleo de vilões, sendo alguns bons exemplos: Destro, Baronesa, Storm Shadow, Zartan, Major Bludd, os gêmeos Tomax e Xamot, Dr. Mindbender, Firefly e Big Boa.

Tudo isso nos foi gradualmente apresentado através de histórias em quadrinhos, um belo longa de animação (G.I. Joe: The Movie, lançado em 1987) e também pela famosa série regularmente transmitida em vários países, inclusive no Brasil, onde o nome escolhido para a linha foi Comandos em Ação sendo assim também utilizado nas cartelas dos bonecos, caixas de veículos, nas HQs traduzidas e na narração em off para a abertura do cartoon - e apenas para aproveitar a deixa, não podemos nos esquecer de que em 2009 houve também uma outra série de animação de roupagem, bem mais adulta, a qual eu particularmente recomendo: G.I. Joe Resolute. A releitura da coleção em 1982, trouxe também a ideia dos G.I. Joes como personagens únicos, bem caracterizados, assim como vários dos integrantes da organização Cobra. Os mocinhos tinham também nomes civis, uma ficha com suas especializações militares, força a qual pertenciam, alguns com suas patentes e um resumo de suas vidas, quase sempre fechando o texto com palavras do próprio personagem colocadas como citação pessoal dos mesmos, algumas exceções onde alguém de patente superior discorre admirado sobre a ficha daquele bravo combatente. Os dados eram agrupados em filecards (FCs) individuais que podiam ser recortadas de suas cartelas e devidamente arquivados pela criançada.

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

Desde então numerosas waves foram lançadas ano após ano, com novos personagens, versões melhoradas de antigos, novas especialidades dos já existentes (com novos uniformes), novos armamentos, novas unidades com novos objetivos táticos e, naturalmente, veículos próprios para cada situação. Podiam atuar em ambiente ártico, cavernas, desertos, em grandes profundidades, no espaço, enfim, tudo que se pudesse imaginar em se tratando de unidades militares de elite, para todos os teatros de operações possíveis e imagináveis, reais e fantasiosos.

A linha GI Joe jamais foi suspensa ou cancelada nos EUA, contudo, no Brasil, sua comercialização durou de 1984 a 1995. Após esse período no Brasil, os colecionadores continuaram suas coleções importando, trazendo itens de viagens ao exterior e comprando de sites diversos.

A febre mundial jamais passou, tanto assim que em 2007 tivemos o Jubileu de Prata da linha em 3” ¾ com o relançamento de personagens de 1982 até hoje - batizada de 25th Anniversary 1982-2007 - mas fazendo uso de um molde inovador, obedecendo mais do que nunca às proporções e articulações humanas de maneira realista, com muito mais pontos e acessórios móveis, tendo quase que total interação de todas as peças e acessórios entre si.

A resposta do público geral – não apenas dos fãs – foi assombrosamente positiva, garantindo a continuação da linha (já seguindo o novo design), o surgimento e continuidade de cada vez mais fóruns na Internet sobre o assunto, além de cada vez mais matérias e divulgações sérias em diferentes mídias, tratando do tema colecionismo de action figures em geral como há muito não se via.

>


CULTURA

EDIÇÃO #11

HASBRO E G.I. JOE – QUEM VIVEU SABE QUE ERAM MAIS DO QUE BRINQUEDOS! | por Mauricio Cozer

Em 2009, foi lançado o longa live action (ou seja, com atores) G.I. Joe: The Rise Of Cobra que se tornou sucesso mundial quase que instantaneamente, e o resultado mais do que justo é a continuação G.I. Joe: Retaliation com previsão de lançamento para 2013.

Agora que você sabe um pouco mais sobre a Hasbro e sobre os G.I. Joes, programe-se para colocar mais uma super produção em sua lista de filmes de ação a serem curtidos com a adrenalina a mil. YO JOE!

Duke (Channing Tatum) e Snake Eyes (Ray Park) contarão agora com os reforços de Joe Colton (Bruce Willis), Roadblock (Dwayne “The Rock” Johnson), Lady Jaye (Adrianne Palicki) e Jinx (Elodie Yung) para enfrentar o Cobra Commander e seus desalmados assassinos Zartan (Arnold Vosloo) e Storm Shadow (Byun-hun Lee), também com o reforço letal de Firefly (Ray Stevenson).

Mauricio R. Cozer é redator, analista de social media e um ferrenho defensor do Rock’n’Roll. Escreve e edita os blogs 13 Caminhos e Rock Universe. http://rockuniverse.wordpress.com/ http://13caminhos.wordpress.com/

#


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

>


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

P

ode reparar, quando o assunto é automobilismo um nome é obrigatório durante o papo: Celso Miranda. Um paulistano entrosado com motores desde sempre e que vê nas motos uma de suas maiores paixões. A ESTILOTENIS falou com ele em um papo incrível sobre velocidade, carreira, paixão e cidadania. Acompanhe essa conversa e conheça esse grande jornalista e ferrenho defensor das motocicletas no trânsito paulista. EstiloTenis: Quem assiste suas transmissões pensa que tudo aconteceu da noite pro dia. Como foi o caminho até a Fórmula Indy? Celso Miranda: Longo! O fato é que sempre gostei de coisas técnicas, inclusive fiz curso técnico de Geologia quando trabalhei no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Foi na época dos meus 18 anos. Logo depois entrei na FATEC e me apaixonei pelo laboratório de física. Estudando cinética eu adquiri o conhecimento do funcionamento de molas, Lei de Hook, rolamentos, etc. Como eu já frequentava Interlagos, aquele laboratório foi um playground pra mim. Mas eu também queria fazer algo ligado à comunicação, então fui pra PUC. Saí do IPT para trabalhar com jornalismo. Comprei várias revistas de motos, escolhi uma e fui pedir emprego, e só peguei a vaga por falar inglês. Logo após disso fui convidado para fazer rádio em Santo André, na 97FM. Lá fiz um programa sobre motociclismo e a TV Cultura me convidou para fazer comentários num programa independente. Assim fui ficando por lá e comecei a produzir, dirigir e tudo mais que se faz numa TV, inclusive dublei desenhos e até apareci num dos programas infantis da época (risos).

À época, a TV Cultura começou a cobrir provas de motocross e depois disso comecei a cobrir provas de motocicletas e carros. Como eu falava inglês e tinha viajado muito de moto pelo interior de São Paulo e Brasil, tinha os conhecimentos necessários para conversar com pilotos e, principalmente, mecânicos. Eu chegava para conversar com eles perguntando sobre o desempenho dos carros baseado na observação do trabalho das molas dos carros. Aí eles percebiam que sabia do assunto e ficavam mais à vontade. Tive um pequeno destaque no programa Cartão Verde, onde já escrevia e fazia matérias, e na ocasião da morte de Airton Senna me convidaram para comentar na bancada. Era a primeira vez que ia para frente das câmeras, num programa de mesa redonda.

>


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

ET: Depois foi pra onde? CM: Fui convidado a comentar a Fórmula Indy no SBT. Daí fui pros Eua e depois, em 2004 na segunda fase da Indy na Band, vim pra cá. Atualmente eu sou do grupo Band Sports e na Rádio Bradesco Band. Aqui criei o programa “Super Motor” e na última Copa criamos o “Dois no Banco”.

ET: Você trabalhou um tempo na ESPN dos EUA... como foi isso? CM: Na ESPN e na Record... Foi um período muito rico, tanto pela imersão na cultura americana como no jeito de fazer TV no primeiro mundo. A única coisa que me desagradava era a obrigação de fazer só uma coisa. Por conta de regulamentações e leis de trabalho, quem era câmera só mexia com câmera; quem era repórter só fazia reportagens e assim por diante, e eu queria fazer de tudo um pouco... para aprender mesmo. O ponto forte foi poder viajar pelo país e conhecer a fundo o automobilismo americano – não só a Fórmula Indy. Daí a vontade de trabalhar isso para o Brasil foi mais forte do que a de continuar morando lá.

No fim do meu contrato, a Globo me convidou para fazer parte do Auto Esporte e eu topei. E admiro muito o conceito de qualidade que a emissora aplica em todos os programas. Depois disso veio a Band. ET: Voltando ao esporte... você acha que a Fórmula 1 perdeu o glamour no Brasil? CM: Acho que a percepção do Glamour está mais ligada ao tipo de esporte e à época, e também ligada à cultura do brasileiro, que é a de só ganhar. Se pensarmos em Fórmula 1 no EUA, só houve algum burburinho nos anos 1950 e em algumas cidades envolvidas nos grandes prêmios. Na Itália há a Ferrari. Na França, apesar da Renault mandar nas pistas, não tem um piloto francês de destaque e a Alemanha acompanhou o Schumacher e agora acompanha o Vettel. Aqui no Brasil não há glamour porque ninguém mais ganhou nada desde a morte do Senna. Brasileiro, no geral, torce para quem vai ganhar. O tênis teve um momento ótimo com Guga ganhando tudo – cadê o tênis hoje? Na minha infância tinha os basqueteiros, que também sumiram... quem sabe apareçam novos talentos agora. Todos torcem pro vôlei porque somos praticamente imbatíveis há quase trinta anos. E agora há o UFC, onde também somos a elite. Mas se não houver vitórias, esqueça. Brasileiro não acompanha o esporte, acompanha quem vence.

>


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

E nem é a questão de ser algum esporte do povão, pois automobilismo é elite. Tivemos três gerações de campeões: Emerson, Piquet e Senna. O que há hoje em dia é não é torcida, é a expectativa de ver se alguém aparece e continua essa linhagem. E a Fórmula 1 está na sua melhor fase. ET: O que falta para que a Fórmula Indy arrebanhe torcedores? CM: Falta o espetáculo que o brasileiro gosta de ver, que é brasileiro ganhando. E é bom eu dizer que o termo “Fórmula Indy” foi criado por Luciano do Valle. Ele foi acompanhar o começo da carreira de Emerson Fittipaldi nos EUA e trouxe o conceito pra cá. Aliás o que esse cara fez pelo esporte brasileiro foi maravilhoso. Ele começou a narrar os jogos de volêi, ainda na “geração de prata”; trouxe hóquei sobre patins, boxe, bilhar... e foi ideia dele fazer da Band “o canal do esporte”. Ideia e muito trabalho, lógico.

A Fórmula Indy foi colocada pra nós pela história do Emerson, pela vitória dele lá depois de ter sido bicampeão Mundial da Fórmula 1. Os brasileiros acompanharam isso e todos os outros que foram para a Indy estão tentando fazer o caminho do Emerson. É a mesma expectativa da Fórmula 1.

Uma grande sacada da Band foi trazer a corrida para São Paulo e não fazer em Interlagos, afinal não é a mesma corrida, então não corre no mesmo lugar, até para não confundir o telespectador leigo, já que o carro é muito parecido. Mas repito: é uma corrida completamente diferente da outra. É quase como comparar o tênis de quadra com o tênis de mesa. Qual é o melhor? Não há resposta. Ambos são jogados por atletas de alto nível. Ambos usam raquetes, tem bolinha e uma rede no meio, mas são totalmente diferentes. ET: Falando um pouco sobre seus projetos pessoais, você tem um chamado “Moto na Cidade”, onde há um discurso que diz: “as motos cumprem a promessa do carro popular: preço baixo, economia de combustível e agilidade no trânsito”. Por outro lado, estatísticas dizem que morrem, em média, três motociclistas por dia na cidade. Como trabalhar isso?

CM: Aí temos um problema nacional de educação. Aqui o motorista é muito mal formado, tanto faz se ele dirige moto, carro, caminhão ou ônibus. O problema é formação de base dessas pessoas. E isso é assim porque a educação no Brasil é um lixo. Estamos fechando vinte anos

>


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

de governo de centro-esquerda, com oito anos de FHC, oito anos de Lula, dois anos de Dilma e a coisa só piorou. Salários horrorosos e a percepção da profissão de professor como quase um subemprego. Isso não podia ser assim! É o maior crime que se comete com os brasileiros. É lamentável. Então temos um paralelo, pois se a educação é ruim, você não vai conseguir formar bons motoristas. Tudo fica especialmente difícil porque com a falta dessa formação vem a falta do senso de comunidade. Brasileiro não tem mais esse senso. Vivemos num país onde o egoísmo impera. As pessoas não vão nem nas reuniões de condomínio por acharem aquilo chatíssimo. Então elas pagam para não decidir nada e depois reclamam do síndico. Isso é alienação.

A cidade ficou traumatizada anos atrás com as atitudes de alguns pilotos que quebravam os retrovisores e chutavam as portas. Isso diminuiu muito, então temos que apagar esse trauma. Isso é o sintoma de uma sociedade que não se entende como comunidade. Gostaria de usar este espaço para dizer que quero fazer palestras nas empresas sobre quais atitudes elas e seus funcionários devem tomar para minimizar essas estatísticas escabrosas. Quero provar que é matematicamente melhor usar motos como meio de transporte e que a prevenção e o respeito ao próximo fazem a diferença até no balanço das empresas.

Aqui em São Paulo o trânsito atrasa a economia, gera gastos altíssimos para as empresas e danos à saúde da população. Numa cidade onde o deslocamento é de 10km, em média, de casa para o trabalho, é um absurdo cada pessoa usar um carro com motor de 1.0l, 1.6l ou até 2.0l, se uma moto de 1/8 de litro pode fazer isso, abastecendo uma vez por semana. Mas ainda há a noção de que se sair de moto vai morrer. Só acontece isso porque as pessoas não se protegem, e sim, se agridem. Como um motorista de ônibus vai pensar que ele deve zelar pela segurança dos carros se na escola não passaram os valores básicos de civismo? Quando eu falo de motociclistas não estou falando nem dos motofretistas, estou falando de quem usa a moto para ir e voltar do trabalho, inclusive professores e motoristas de ônibus.

>


# CAPA: Celso Miranda

EDIÇÃO #11

SEU NOME É SINÔNIMO DE AUTOMOBILISMO E O SOBRENOME, VELOCIDADE | por Barbusci e Zeca

As mudanças feitas nas leis de trânsito só favorece o poder público. O CET não tem nenhum dado sobre a eficácia das faixas exclusivas de motos da Av. Sumaré e Av. Vergueiro, e faz quatro anos que aquilo foi implantado. E aí? Isso é uma imposição. Não houve estudo para implantação daquilo. Daqui a pouco vão diminuir os limites de velocidade e vão dar mais multas, mas como eles querem cobrar bom comportamento se não permitiram às pessoas aprenderem sobre o conceito de sociedade? É a história do marido que pega a mulher o traindo no sofá da sala e vende o sofá.

ET: O ex-prefeito de Bogotá disse que “uma cidade avançada não é aquela onde os pobres usam carros, mas sim aquela em que os ricos usam o transporte público”. O que você acha disso? CM: Concordo plenamente, assim como acho viável usar bicicletas em deslocamentos de até 5km. Mas não é algo que vai acontecer nesta geração e acho que nem na próxima. Eu aposto no transporte individual sobre duas rodas no momento em que nos encontramos como sociedade. Devemos saber que temos uma ferramenta de ir e vir, e não algo que proporcione emoção ou diversão. Precisamos da população bem instruída, sabendo que deve usar o veículo como transporte, não como brinquedos. Conheça um pouco mais do Celso Miranda acessando o link abaixo. http://www.celsomiranda.com.br

#


#ESTILO POR AÍ - PORTUGAL

EDIÇÃO #11

O BOM DA EUROPA, COM A FACILIDADE DO BRASIL! | por Paulo Ziliotto

“Falar a mesma língua, ou quase (ora pois), não é o melhor que esse pequeno e belo país pode oferecer. Tem muito mais...”

>


#ESTILO POR AÍ - PORTUGAL

EDIÇÃO #11

O BOM DA EUROPA, COM A FACILIDADE DO BRASIL! | por Paulo Ziliotto

S

e eu fosse começar esta descrição pelo final, o resumo seria o seguinte: seguro, funcional, prático, com infraestrutura respeitável e ainda amigável, caloroso e charmoso. Assim eu descreveria rapidamente esse lugar incrível onde estive e que compartilho agora com você. Venha comigo à Portugal. O que vou falar agora para você, distinto leitor poliglota da revista, pode não fazer tanta diferença. Mas para aquele seu amigo que estava jogando bola enquanto você ralava nas aulas de inglês, francês e russo, ou mesmo para aquela sua amiga que balançava as madeixas pelos corredores do shopping enquanto o quinto copo de café era consumido por você afim de terminar aquele empolgante livro de gramática, certamente faz. Falar a mesma língua, ou quase (ora pois), não é o melhor que esse pequeno e belo país na borda do velho continente proporciona de melhor. Longe disso. Portugal tem muito a oferecer: Porto, e principalmente Lisboa, são duas belíssimas cidades. Ao sul do pais, no Algarve, centenas de belas praias o esperam para receber você, seja com a família, com a esposa, com o marido, com a galera ou com a melhor amiga (ou amigo). Um pouco mais para o norte, mais praias e coisas bacanas para se ver: lugares como Peniche e Ericeira agradam surfistas, ratos e ratas de praia e principalmente aos olhos, como poucas paisagens o fazem. Mas isso é só o começo da brincadeira.

>


#ESTILO POR AÍ - PORTUGAL

EDIÇÃO #11

O BOM DA EUROPA, COM A FACILIDADE DO BRASIL! | por Paulo Ziliotto

Lugares à parte, a culinária local faz o estômago sorrir adoidado com seus preços modestos e sabores nada humildes, como o delicioso pastel de Belém, que não é apenas famoso - é delicioso. Além, é claro, de peixes e mais peixes de todos os jeitos (leia-se: muito bacalhau nessa jogada), e se quiser provar algo diferente, porque não um caracol?

Sim, caracol, meu leitor. E a dica da vez é: alugue um carro e seja feliz. Com algo em torno de duzentos euros você tem um carro básico e bom por uma semana. E aí o país encolhe: em apenas oito horas é possível cruzá-lo de norte a sul. Ericeira, supracitada (êba! sempre quis usar essa palavra num texto), uma charmosa vila de pescadores, fica a 40min (!) do centro de Lisboa, oferece uma dúzia de praias, acomodações baratas e um por do sol incrível.

Ficou faltando apenas indicar qual a melhor época do ano para visitar esse paraíso: setembro e outubro. Fora de temporada, pouco vento, muito sol e tudo mais que o lugar tem de melhor. Obrigado pela leitura e boas viagens! @pauloziliotto

#


#SNEAKERinHEAD

EDIÇÃO #11

UMA SELEÇÃO COM LANÇAMENTOS PRA ENFRENTAR O INVERNO COM ESTILO | por Eduardo Sena

“Para comemorar o Festival Mundial de Basquete que acontece este mês nos EUA, a Converse preparou uma edição limitada de sneakers.”

>


#SNEAKERinHEAD

EDIÇÃO #11

UMA SELEÇÃO COM LANÇAMENTOS PRA ENFRENTAR O INVERNO COM ESTILO | por Eduardo Sena

N

o mês em que o inverno deu as caras por aqui e o último Batman estreia no cinema, a coluna deu um giro pelo mundo e trouxe um super remix nessa edição. Tem grandes clássicos revisitados pra fazer a alegria de velhos e novos fãs, tem um Converse especial que até o homem morcego ia querer usar, além de boots bem interessantes pra quem não abre mão do estilo também no frio. Calce seu melhor sneaker, coloque os pés sobre a mesa e aproveite!

Converse 2012 Pro Leather Suede E depois do seu pack comemorativo em homenagem ao Basquete, a Converse aproveitou a onda e colocou também um super quinteto nas ruas. Esse pack, que traz vermelho, azul marinho, verde, preto e cinza, contrasta muito bem com uma sola branca que eu particularmente gosto muito. O pack dá vigor e alegria ao estilo clássico dos sneakers, indispensável para qualquer sneakerhead.

Converse 2012 Pro Leather World Basketball Festival Pack Para comemorar o Festival Mundial de Basquete que acontece este mês nos EUA, a Converse preparou uma edição limitada de sneakers. O resultado foi um pack incrível, cheio de cores e seis modelos diferentes feitos em couro e camurça, cada um com a abreviatura de cidades como Londres, Paris, Washington DC e Barcelona. Quanto? USD 75 pratas na loja da Converse online.

>


#SNEAKERinHEAD

EDIÇÃO #11

UMA SELEÇÃO COM LANÇAMENTOS PRA ENFRENTAR O INVERNO COM ESTILO | por Eduardo Sena

Va n s C a l i f ó r n i a 2 0 1 2 Fa l l / Wi n t e r Leather Mesa Moc Visto pela primeira vez em uma versão feita em camurça, o recém chegado Vans Mesa Moc surge agora com o estilo do couro. Discreto, o modelo tem cadarços em cinza, costuras aparentes por toda a parte superior complementando uma estética bem interessante pra um Vans. Nas lojas nos próximos meses.

The Dark Knight Rises x Converse Chuck Taylor All Star

adidas Originals Basket Profi OG 2012

Você pode estar se perguntando: mais um Converse nessa edição? A resposta é sim... não daria pra evitar. Às vésperas de um final épico para a franquia do homem morcego, que estreia neste mês, a Converse lança em sua homenagem uma coleção que leva o nome do filme. The Dark Knight Rises Chuck Taylor All Star Collection traz a emoção do filme em uma cena estampada no modelo. O tênis ainda tem um QR Code na etiqueta que dá direito a itens exclusivos na loja online e custa USD 59 pratas.

Pela primeira vez em quarenta anos, a adidas Originals traz novas cores para um velho clássico: o Basket Profi OG. O high-top ressurge em camurça nos tons university red, craft gold e dark royal, todos com sola vulcanizada e detalhes como o calcanhar, cadarço e as três listras tradicionais em couro. O modelo chega às lojas em agosto e promete.

>


#SNEAKERinHEAD

EDIÇÃO #11

UMA SELEÇÃO COM LANÇAMENTOS PRA ENFRENTAR O INVERNO COM ESTILO | por Eduardo Sena

Android Homme 2012 “The Grid” Collection

adidas Samba Golf 2012

Conhecida por sua pegada moderna e futurista, a Android Homme sempre impressiona quando surge com seus lançamentos. Dessa vez, com “The Grid”, a marca emplaca mais um bom high-top que chega em dois tons, coral e azul ciano, com detalhes em couro de cordeiro. O visual é leve, mas o preço nem tanto: USD 280 pratas no site da marca.

Se você é fã do adidas Originals Samba, modelo legendário que já calça atletas e sneakerheads desde a década de 1950, certamente vai curtir a primeira versão desse sneaker feita para o golf. O tênis chega em uma edição tão linda quanto exclusiva, mas que prestigiará apenas alguns felizardos, já que sai com quantidade limitada. Para colorir o visual do adidas Samba Golf, quatro cores foram escolhidas, cada uma inspirada pela herança de quatro grandes torneios: Augusta National, US Open, British Open e PGA Championship. A partir de julho nas lojas.

>


#SNEAKERinHEAD

EDIÇÃO #11

UMA SELEÇÃO COM LANÇAMENTOS PRA ENFRENTAR O INVERNO COM ESTILO | por Eduardo Sena

Nike Air Force 1 x Dover Street Market Como não poderia faltar, um dos sneakers mais clássicos de todos os tempos: o Nike Air Force 1. Surge na coluna deste mês através da coleção exclusiva que marca o 30º aniversário do tênis. Criado em parceria entre Nike e Dover Street Market, a loja-conceito inglesa da estilista japonesa Rei Kawakubo, da Comme des Garçons, este AF1 é o primeiro tênis a usar Ventile, um tecido resistente à água, à prova de vento e que oferece resistência ao rasgo e fogo. Outro detalhe fica por conta dos números 17-18 na língua do tênis, uma referência direta ao número da Dover Street Market de Londres.

Timberland X mastermind Japan 4 Eyes Shorts Boots A Timberland em parceria com a mastermind Japan lança este mês a segunda colab entre as duas marcas. Trata-se da Timberland 4 Eye Shorts Boots. Por fora uma bota tradicional da marca, mas é nos detalhes que vemos as transformações. Como no caso do zíper sob os cadarços, as marcas douradas nas laterais e no calcanhar, além de dois chaveiros de couro. A cor é o tradicional Trigo Nubuck Timberland, com um colarinho marrom e solas brancas. Tem muito dourado, é fato, mas ainda assim é uma super bota.

Veja a galeria com todos os modelos desta e das colunas anteriores na nossa fan page. Acesse já, http://on.fb.me/PIzzty Gostou da seleção da coluna SNEAKERinHEAD deste mês? Comente, elogie, xingue, ou simplesmente mande um salve por e-mail, dudsweb@gmail.com. Fonte: Hypebeast, Complex e Freshnessmag

#



#TEST DRIVE

EDIÇÃO #11

PERFORMANCE ALIADA À GRANDE ESTABILIDADE E ADERÊNCIA NO ASICS GEL-KAYANO 18 | por Anderson Lopes

>


#TEST DRIVE

EDIÇÃO #11

PERFORMANCE ALIADA À GRANDE ESTABILIDADE E ADERÊNCIA NO ASICS GEL-KAYANO 18 | por Anderson Lopes

S

e performance é o seu objetivo de treino, a Asics traz a você a décima oitava edição do Gel-Kayano, mais leve que os seus antecessores. Aprovado pela Associação Americana de Ortopedistas (APMA - American Podiatric Medical Association), garante conforto e segurança em suas próximas passadas. A versão testada apresenta detalhes alusivos à Maratona de Nova York de 2011, encontrados na lingueta e na palmilha! Se participar da próxima edição dessa corrida e se perder, é só consultar o mapa... Não tem erro, não! Confira cada ponto da análise desse novo lançamento.

Tipo de tênis Possui característica de estabilidade. Específico para performance. Quem pode usar Para aqueles que possuem os tipos de pisada neutra e pronada. Peso Aproximadamente 326 gramas (varia de acordo com a numeração do tênis). Design O Gel- Kayano 18 emana robustez, sem apresentar grandes proporções. As suas curvas e linhas da logomarca combinam as sensações de dinamismo e potência, indispensáveis a quem tem necessidade de correr para viver! O contraste das cores nas laterais do solado com o gel harmonizam com as mesmas do cabedal do calçado. Disponível nas cores preto/amarelo/azul (testado), cinza/vermelho, preto/verde-limão, branco/ preto e branco/laranja.

>


#TEST DRIVE

EDIÇÃO #11

PERFORMANCE ALIADA À GRANDE ESTABILIDADE E ADERÊNCIA NO ASICS GEL-KAYANO 18 | por Anderson Lopes

Conforto O novo Asics deixa os seus pés em constante conforto na corrida. Por se tratar de tênis específico para performance, o Biomorphic Fit, no cabedal, garante menores compressão e irritação aos pés, pela distribuição da tensão com o material stretch. A sensação é de uma “luva” nos pés. A palmilha com a tecnologia ComforDry mantém o ambiente interno do tênis fresco e seco. Sem surpresas em clima quente. Além disso, contribui na maximização do amortecimento das entressola e sola do Gel-Kayano 18. O P.H.F. (Personal Heel Fit) assentou com personalidade o calcanhar, dando maior firmeza à fase de apoio da passada. A sua leveza, garantida pelas tecnologias Solyte e Space Trusstic System, ampliou o conforto, tanto na caminhada, quanto na corrida.

Amortecimento Nesse quesito, algo bizarro aconteceu... Caminhando, senti a ação do Gel, bem marcante. Correndo, essa percepção desapareceu! Engano seu se pensou que isso foi negativo. A distribuição do Gel em pontos estratégicos proporcionou eficiência e qualidade de movimento impressionantes, como se esse sistema de amortecimento não existisse. Estresse térmico Apresentou baixo nível de estresse térmico. Aderência Performance exige retomadas de velocidade, percursos com mudanças de inclinação e contato com diferentes tipos de piso, influindo na segurança do corredor. O Asics Gel-Kayano foi testado em asfalto seco e molhado e grama seca. Nos três momentos mostrou-se muito competente nesse quesito. Materiais de alto poder de resistência à abrasão (durabilidade) e flexibilidade conferiram manutenção de desempenho. Em destaque aqui, o solado AHAR (Asics High Abrasion Resistant Rubber), localizado em áreas de maior contato com o piso utilizado no treino.

>


#TEST DRIVE

EDIÇÃO #11

PERFORMANCE ALIADA À GRANDE ESTABILIDADE E ADERÊNCIA NO ASICS GEL-KAYANO 18 | por Anderson Lopes

Estabilidade (controle de movimento) A finalidade para a qual o novo Asics foi desenvolvido aumenta ainda mais a atenção, assim como no quesito anterior, com a estabilidade do tênis. Sendo mais estreito, o risco de torções no tornozelo é maior. O Gel-Kayano possui uma grande gama de tecnologias e materiais focados nessa preocupação. Vamos a elas:

Conclusão Surpresa ou não, a Asics mostrou-se mais uma vez capaz de ampliar a segurança e garantia de desempenho com o novo Gel-Kayano. Leve, arrojado e resistente, esse tênis merece fazer parte do seu arsenal de corredor, que anseia conquistar novos recordes pessoais. Ótima pedida para competições de longa duração, tais como meia-maratonas e maratonas. É calçar e desbravar as pistas! Aprovado!

Na entressola, o Duomax possui duas densidades de dureza em EVA, com a maior na traseira, controlando o movimento de pronação natural do pé. No solado, o DuraSponge, borracha localizada na parte dianteira, permitindo maiores flexibilidade, durabilidade, amortecimento e tração. O Guidance Line, também localizado no solado, compreendido em um sulco flexível, que se estende do calcanhar à ponta do dedão do pé, controlando a torção do calçado. Finalizando esse pacote de controle do movimento, o I.G.S. (Impact Guidance System), sistema que guia o movimento natural do pé.

Anderson Lopes Personal Trainer e Consultor em Treinamento Físico, Esporte e Saúde E-mail: andersonpersonal@me.com

#


SAÚDE

EDIÇÃO #11

DIABETES, NA MIRA DA GLICEMIA | por Anderson Lopes

“DIABETES MELLITUS”

>


SAÚDE

EDIÇÃO #11

DIABETES, NA MIRA DA GLICEMIA | por Anderson Lopes

N

essa edição contaremos a você um pouco de uma doença que exige muito cuidado com os pés, o diabetes.

O Diabetes Melito ou diabetes é um distúrbio do metabolismo de carboidratos, caracterizado por altas taxas de açúcar na corrente sanguínea (hiperglicemia), também presente na urina (glicosúria). A forma como a mesma se apresenta, identifica o tipo de diabetes que o seu portador possui. A doença caracteriza-se pelo produção ineficiente de insulina (hormônio produzido pelas células beta do pâncreas; controla o nível de glicose no sangue, facilitando o seu transporte para dentro das células), pela utilização inadequada desse hormônio, ou pela presença das duas. A seguir, os dois tipos mais comuns que a doença se apresenta: 1. Diabetes do tipo 1: também denominado diabetes juvenil ou insulino-dependente. Normalmente surge antes dos 30 anos de idade, sendo necessária a administração diária de insulina sintetizada para regular a glicemia (taxa de açúcar sanguíneo). 5% a 10% do total de diabéticos são do tipo 1.

Epidemiologia Dados publicados em 2009 pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), apontaram que em 1985 havia 30 milhões de diabéticos. Em 1995, após dez anos, esse número cresceu para 135 milhões. 7 anos depois, em 2002, já alcançava a marca de 173 milhões. A previsão para 2030 não é animadora, pois presume-se que os portadores de diabetes somem 300 milhões. O ritmo de crescimento da doença tem relação com o crescimento e envelhecimento populacionais, urbanização, maiores prevalência de obesidade e sedentarismo, além da sobrevida dos próprios diabéticos. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, uma ou mais das condições abaixo sugerem a possibilidade de você apresentar a doença:

1. Familiares portadores de diabetes; 2. Ter mais de 45 anos; 3. Estar acima do peso ou ser obeso; 4. Presença de hipertensão; 5. Colesterol elevado.

witter: @andsoulop

Apesar de ter fundo hereditário, a razão da destruição de mais de 90% das células beta do pâncreas pode estar relacionado por ação viral ou por distúrbios nutricionais na infância ou adolescência. 2. Diabetes do tipo 2: também denominado diabetes do adulto ou não insulino-dependente. Pode surgir em crianças e adolescentes, porém torna-se mais comum após 30 anos de idade. Há produção e ação ineficientes de insulina. Os diabéticos do tipo 2 compreendem entre 90% e 95% do total de diabéticos.

>


SAÚDE

EDIÇÃO #11

DIABETES, NA MIRA DA GLICEMIA | por Anderson Lopes Enquadrando-se em duas ou mais das condições acima, a investigação e acompanhamento clínicos são fundamentais. Os sinais e sintomas mais comuns são: • Poliúria - urinar com muita frequência; • Polidipsia - sede exacerbada e aumento no consumo de líquidos, promovendo desidratação; • Polifagia - apetite aumentado;

Caso não ocorra esse controle, veja algumas das complicações crônicas que podem ocorrer: • Aterosclerose - endurecimento das paredes das artérias, associado à hipertensão, risco aumentado de trombose (desprendimento de pedaços da gordura que se acumula às paredes das artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral) e coágulos.

• Visão embaçada;

• Dificuldade na coagulação do sangue - menor poder de cicatrização;

• Mal hálito, provocado pela cetoacidose (metabolismo incompleto da gordura, devido à dificuldade de utilizar a glicose para processar os outros nutrientes).

• Neuropatia diabética - lesão causada no sistema nervoso, reduzindo a sensibilidade das terminações nervosas (sentido do tato);

Para saber se você é portador de diabetes, há valores de diagnóstico para a sua determinação.

• Pé diabético - as menores sensibilidade e poder de cicatrização exigirão cuidados especiais com os pés;

A glicemia é considerada normal quando em jejum apresentar valores entre 77mg/dl a 90mg/dl e inferior a 140mg/dl, 2 horas após sobrecarga de glicose.

• Nefropatia diabética - os rins filtram as impurezas do sangue. A perda de função do órgão reduz a absorção da albumina, proteína circulante de alto valor biológico, a qual é fundamental para a reparação muscular;

A intolerância à glicose é caracterizada por valores de jejum entre 100 a 125mg/dl. Já a confirmação do diabetes vem através de duas medidas realizadas em dias diferentes, com a glicemia acima dos 126mg/dl. Diabetes associada a outras doenças O diabetes, se bem controlado (glicemia até 200mg/dl), reduz o risco de complicações clínicas severas. Tabagismo, pressão alta, sedentarismo e menor ingestão de gordura (menor taxa de colesterol ruim) também devem ser incentivados.

• Retinopatia diabética - lesão na vascularização da retina, podendo causar pequenos sangraremos e até cegueira; • Amputação. witter: @andsoulop

>


SAÚDE

EDIÇÃO #11

DIABETES, NA MIRA DA GLICEMIA | por Anderson Lopes Tratamento O tratamento da diabetes é realizada por meio farmacológico e não farmacológico. O acompanhamento médico é indispensável, pois através dele, dependendo da necessidade, são administrados hipoglicemiantes (drogas que reduzem a glicemia elevada na corrente sanguínea) e insulinas sintetizadas. Recentemente, o governo brasileiro disponibilizou medicamentos gratuitos para o tratamento da diabetes, facilitando o acesso da população carente. Os recursos não-farmacológicos englobam a alimentação e o exercício físico. A alimentação deve ser rica em frutas, verduras e legumes, além de carboidratos complexos e integrais, pois possuem menor índice glicêmico (menor velocidade de liberação de glicose no sangue). Deve-se evitar o consumo excessivo de gorduras. O exercício físico tem sido considerado, juntamente com a alimentação, fundamental no tratamento dessa doença.

No diabético portador do tipo 1, há a necessidade de cuidado redobrado, pois deve-se evitar a hipoglicemia (baixa taxa de glicose no sangue). O fato de haver administração de insulina, pode ter a sua ação potencializada pelo esforço físico, pois a glicose circulante e a forma na qual está estocada nos músculos (glicogênio) são as fontes energéticas mais prontamente disponíveis, sendo absorvida rapidamente. Meu amigo, se tem algo que não desejo a ninguém é ser diabético. Apesar das drogas “milagrosas” que acompanhamos por aí, por incrível que pareça, a prevenção ainda é o “remédio” mais barato e saudável do mercado. Mas para você que faz parte desse grupo, disciplina e cuidados com a própria saúde são mais importantes ainda, principalmente com os pés. Anderson Lopes Personal Trainer e Consultor em Treinamento Físico, Esporte e Saúde E-mail: andersonpersonal@me.com

Os principais benefícios do exercício físico para o diabético são os seguintes: • Estímulo da produção da insulina; • Aumento da sensibilidade celular à insulina, isto é, a dificuldade de absorção da glicose diminui; • Elevação da captação de glicose pelo músculo esquelético; • Redução da gordura corporal; • Redução do risco de desenvolver outras complicações relacionadas ao diabetes; • Redução da quantidade de medicação para o controle da glicemia; • Manutenção do peso corporal; • Estímulo da circulação, reduzindo complicações com membros inferiores e superiores.

witter: @andsoulop

#


DESOPILANDO

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #11

STEVEN TYLER EM HOMENAGEM A UMA LENDA VIVA.

Um tributo de Steven Tyler e outros grandes músicos a Paul McCartney em dezembro de 2010 no Kennedy Center em Washington. Um show incrível que emocionou a todos os presentes, entre eles Oprah Winfrey, sentada ao lado do Paul. Clique no link abaixo e conheça um pouco desta grande obra. http://www.youtube.com/watch?v=Z-0IW57a2gs&feature=related



CARREIRA

EDIÇÃO #11

EFEITO TRATOR | por Nélio Bilate

É

fato que nos dias de hoje o famoso “trator” começa a ficar meio de lado nas Organizações.

mas das pessoas e dos times que são prejudicados com esse tipo de atitude.

O efeito daquele indivíduo que vai sem medo, que não nega um bom desafio e pega isso como se fosse a última coisa do mundo e, sem se preocupar muito com o que está a sua volta, segue em frente. Não podemos confundir protagonismo, “empowerment” ou “accountable” com massacre. Ter a consciência de que podemos protagonizar ações e desafios com a colaboração dos outros é ponto fundamental para o desenvolvimento da própria carreira e a dos outros também. O indivíduo que passa por cima para chegar ao objetivo ou enfrentar os desafios, vai ter que se explicar muito bem lá na frente. Isso porque as pessoas não estão mais na posição de se calar, de permitir o avanço do outro por cima de suas atividades, vontades ou opiniões. É claro que existem empresas que admitem, mantém e querem muito os tratores desgovernados, mas pelo o que tenho visto, esse perfil está sendo cuidado com muita atenção. O que significa que antes ou até mesmo hoje, esse perfil de indivíduo era meio que “perdoado” justificando suas atitudes com frases do tipo: “Ele passa por cima dos outros mas entrega”, “Prefiro segurar um louco do que segurar um babaca”, “Deixa o cara trabalhar. Depois a gente conserta” e por aí vai. Já ouviram frases desse tipo? Pois bem, a pergunta que faço é: por que ao invés de reforçar esse comportamento, não tentamos ajudar, alertar, desenvolver e, se for o caso, dispensar. Quanto vale uma entrega com tanto para ajustar depois? E esse ajuste não é só dos processos burlados ou esquecidos,

Outro dia ouvi de um executivo uma frase brilhante que na verdade é título de um livro: “O Poder dos Quietos”. Por que as Organizações querem e nutrem tanto os estilos mais extrovertidos, mais da exposição, do que faz, do que realiza e do que passa por cima?

>


CARREIRA

EDIÇÃO #11

EFEITO TRATOR | por Nélio Bilate

O melhor de uma Organização e de uma sociedade é quando ela faz essa mescla maravilhosa dos estilos que somam, constroem e fortalecem. Se há aquele que faz, deve haver aquele que pensa, elabora, reflete, investiga. Tudo isso sem perder o prazo, é claro, mas cuidando da forma, do jeito, das palavras e da convivência.

decisiva e sendo respeitados pelo que são e pelo que podem contribuir. E que da mesma forma os extrovertidos possam continuar contribuindo e ouvindo para o melhor de todos. Para o melhor da vida que se resume no diverso, no colorido, na harmonia de diversos tons para o resultado combinado de uma sinfonia explêndida e que seja plena para todos.

Viver em conjunto não é fácil, mas é obrigação do líder dar esse exemplo e incentivar suas equipes a construírem a verdadeira diversidade. Não aquela que fica na parede ou no código da empresa, mas nas atitudes de suas pessoas. Vale a reflexão e o pensamento de que podemos sim mudar esse curso. Podemos como pais e mães que criam e desenvolvem indivíduos com a mesma toada da ação o tempo todo. Com a nossa ansia de fazer o melhor, estamos criando nossos filhos para serem “super homens e mulheres” que podem tudo. Os exemplos: aula de música, de inglês, de espanhol, tênis, natação, luta livre (sim, porque eles têm que se denfender...), balett, ginástica olímpica, escola, reforço, aulas particulares, etc....Ufa! Por que e para que estamos nessa freeway sem acostamento, sem semáforo, sem paradas? Outro dia numa academia do Rio vi meninos e meninas treinando ginástica olímpica as 21:00 hs. Elétricos, é claro, num estacionamento ou fábrica de mini tratores que não param. Somos os responsáveis por isso. Na minha humilde opinião, acredito que há três formas básicas de mudar esse planeta na questão do desenvolvimento humano: a família, a escola e a empresa. São três pilares importantes para que no futuro os quietos, ou introvertidos, possam ter orgulho de serem quietos, contribuindo de forma

Nélio Bilate é consultor da área de desenvolvimento humano da DBM e empresário da NBHEART. www.nbheart.com.br

#


FIM DE PAPO

EDIÇÃO #11

EMA, EMA, EMA… | por Eduardo Sena

Acordou de madrugada irritado com o ronco da mulher. “Como podia aguentar aquilo?” perguntou a si mesmo. Então se tocou de que aquela não era sua mulher. Sequer era casado. Então voltou a dormir, afinal, o problema não era seu.

Ilustração desenvolvida por Leo Teixeira para filme produzido pela Fulano Filmes. http://move.art.br/work/rostoseno/

#


CRÉDITOS

ESTILOTENIS

CONSTRUIRAM ESTA REVISTA | por ESTILOTENIS Diretores de Redação: Marcello Barbusci, Eduardo Sena e Zeca Salgueiro Diretor de Arte: Marcello Barbusci Projeto Gráfico: Marcello Barbusci e Eduardo Sena Fotos: Marcello Barbusci Interatividade: Marcello Barbusci Revisão: Zeca Salgueiro Plataforma usada: ISSUU Foto Capa: Marcello Barbusci Colaboraram com esta edição: Anderson Lopes | Saúde / Test-drive Mauricio R. Cozer | Cultura Nélio Bilate | Carreira Paulo Zilliotto | ESTILOTENIS por aí Rodrigo Beraldo | Colaboração foto capa Agradecimentos: Silvia Herrera | Agência Ideal Thiago MAteus | MKT Mix

Contato Comercial: Marcello Barbusci | marcello@estilotenis.com.br | 11 2532 0549 - 11 8208 3698

EDIÇÃO #11


ESTILOTENIS www.estilotenis.com.br http://on.fb.me/qtNodZ http://bit.ly/HzyT7c

“IS WE”


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.