MVentura & Partners

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HOSPITAL CUF PORTO PORTO


PLANEAMOS O TERRITÓRIO - PROJECTAMOS INFRAESTRUTURAS E EDIFÍCIOS - CRIAMOS PRODUTOS DE DESIGN Ao longo da sua existência o gabinete tem elaborado projectos de escalas e temas muito diversificados. As linhas de actuação têm privilegiado a continuidade de desenvolvimento dos programas já experimentados mas igualmente procurando alargar o leque de diversidade temática e de contexto dos projectos.

CADA PROJECTO CONSTITUI UM DESAFIO À CRIATIVIDADE - PROCURAMOS A INOVAÇÃO BASEADA NA NOSSA LINHA DE INVESTIGAÇÃO A arquitectura que produzimos não busca obsessivamente sistemas construtivos e materiais que resultem da última descoberta na matéria. Não obstante os nossos projectos incorporarem muitas vezes grande componente de tecnologia isso não significa que se trate de um ponto de partida. Entendemos a tecnologia como um meio ao serviço do projecto. Privilegiamos a utilização de materiais e soluções já testadas, sem que isso implique que nos demitamos da inovação e da procura por melhores soluções construtivas e técnicas. Do mesmo modo não significa que não se utilizem novos materiais na expressão da arquitectura que projectamos, contudo fazemo-lo na convicção que as soluções que se vão testando sucessivamente nos projectos construídos permitem obter experimentações enriquecedoras do património do nosso “Studio” e possibilitam a evolução sustentada de soluções que são incorporadas permitindo uma maior garantia de qualidade e durabilidade dos edifícios.

A CONCEPÇÃO NASCE NO DESENHO DE AUTOR E PERMITE-NOS DESENVOLVER O PROJECTO EM EQUIPA NA PONDERAÇÃO DO PROGRAMA, DO SITIO E DO CLIENTE Na concepção dos projectos considera-se de especial importância a adequação de conceitos ao programa e ao sítio. As premissas descritas são avaliadas pelo arquitecto Ventura, autor de todas as concepções do gabinete, que produz os primeiros esboços para desenvolvimento pela equipa de projecto, liderada pelo respectivo(a) coordenador(a). Após a avaliação das primeiras matrizes criam-se condições para o desenvolvimento da primeira fase de entrega ao cliente com a sustentação da informação dos diversos departamentos internos envolvidos e das equipas de especialidade necessárias.


VIADUTO DAS ANDRESAS PORTO


ACREDITAMOS NA IDEIA DOS NOSSOS PROJECTOS PERMITIREM CONSTRUIR OBRAS QUE QUALIFIQUEM OS CONTEXTOS Desde que foi criado, há 20 anos, o gabinete dirigido por Manuel Ventura orientou-se pela procura da qualidade em todos os programas desenvolvidos. Baseamo-nos na ideia dos nossos projectos introduzirem factores de valorização e qualificação dos contextos em que se inserem.

PROJECTAMOS TEMAS DIVERSIFICADOS NA CONVICÇÃO QUE A RESPOSTA À ESPECIFICIDADE FUNCIONAL DOS PROGRAMAS OBTÉM BENEFICIOS COM A EXPERIÊNCIA PROJECTUAL ABRANGENTE. A grande especificidade técnica de alguns programas, como hospitais, infraestruturas, equipamentos, hotéis, habitação multifamiliar, etc., levou-nos a criar condições que permitiram, e continuam permitindo, a formação continua dos nosso técnicos, de modo a que alguns deles sejam especialistas em determinados Departamentos da nossa atividade. Criamos, por isso, condições para que os nossos gabinetes estejam preparados para responder a qualquer programa. Privilegiamos a investigação e aquisição de conhecimentos intrínsecos atempados de modo a tornar possível o desenvolvimento de qualquer tipo de projecto com escala ou programa diversificado. Sendo que desde já possuímos larga experiência e curriculum em vários temas específicos em diversas culturas e países.

O NOSSO TRABALHO ABRANGE DESDE PLANOS DE GRANDES PARCELAS DE TERRITÓRIO OU PROJECTOS DE EDIFICIOS COMPLEXOS E INFRAESTRUTURAS ATÉ PROJECTOS DE ARQUITECTURA DE INTERIORES E PRODUTOS DE DESIGN. Até 2008 projectamos mais de 10 000 ha de Planos, 400 000m² de edifícios, 200 000 m² de vias e espaços públicos, mais de 600 fogos, mais de 40 moradias unifamiliares, hotéis e edifícios turísticos que no seu conjunto ultrapassam 1500 quartos. Projectamos desde Planos Urbanísticos de grande dimensão em zonas muito urbanizadas e centrais como o Plano de Urbanização da Unor A e N, na zona da Boavista no Porto, com cerca de 400 ha, e projectos de arquitectura de dimensão e complexidade assinaláveis como o Projecto do Hospital CUF Porto, para cerca de 200 camas, e aproximadamente 47 000 m² de construção, para o Grupo Mello Saúde, no Porto, até aos pequenos projectos e produtos de design, tais como lojas comerciais ou peças de design de mobiliário e equipamento. O nível de desenvolvimento dos projectos, seu detalhe e pormenorização, são comuns a todo o trabalho produzido pelo gabinete, quer se trate de projectos de pequena dimensão quer os de grande escala.


CASA EM S.FÉLIX DA MARINHA 2 V. N. Gaia


CONVIDAMOS OS MELHORES ESPECIALISTAS PARA PARTICIPAREM DA CONCEPÇÃO DAS NOSSAS IDEIAS. Uma das principais preocupações do escritório é a excelência técnica do projecto, conseguida através de colaboração activa entre clientes e técnicos – desde arquitectos, engenheiros de todas as especialidades, medidores orçamentistas e consultores de custos. O gabinete investiu de modo inequívoco na capacidade de comunicar adequadamente todo o detalhe necessário à explicitação com vista à construção.

MVENTURA & PARTNERS TEM, PARA ALÉM DO BRASIL, ESCRITÓRIOS EM ANGOLA, ESPANHA, MOÇAMBIQUE E PORTUGAL A criação de condições para o desenvolvimento de projectos em diferentes contextos nacionais e internacionais deve-se à convicção de que o conhecimento e contacto com outras culturas e ambientes diversificados proporciona um enriquecimento do conhecimento e da prática disciplinar com reflexo qualitativo na produção global do gabinete.

PRESTAMOS SERVIÇOS RESPEITANDO OS CRONOGRAMAS ESTABELECIDOS COM OS DIFERENTES PROMOTORES EM TERMOS DE TEMPO E INVESTIMENTO. A gestão dos custos é de grande importância – pretende-se que todos os projetos sejam construídos dentro dos respetivos orçamentos. Uma variada gama de técnicas especializadas apoia o trabalho do escritório incluindo maquetização, desenho de CAD e visualização, sistemas de impressão e fotografia, programas informáticos de apoio a diversas atividades logísticas, etc Foram desenvolvidas ferramentas e mecanismos que permitem obter projetos completos e profissionalmente competentes de modo a serem avaliadas, convenientemente e atempadamente, as soluções preconizadas, seus custos e enquadramento nos respetivos orçamentos previstos.

PROMOVEMOS A QUALIFICAÇÃO DOS NOSSOS COLABORADORES EM DIVERSAS ÁREAS DE ACTUAÇÃO: POSSUÍMOS EQUIPAS CRIATIVAS, DIVERSIFICADAS E ALTAMENTE MOTIVADAS. Investimos continuamente na formação e nos meios tecnológicos necessários de modo a obtermos equipas altamente motivadas e dotadas dos meios técnicos capazes de desenvolverem nos tempos adequados um trabalho com elevada capacidade técnico/profissional.


10 SAÚDE

HOSPITAL CUF PORTO PORTO, PORTUGAL

REESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL INFANTE D. PEDRO AVEIRO, PORTUGAL

CLÍNICA DO ATLÂNTICO PORTO, PORTUGAL

CENTRO ANTI-CANCRO DE CONSTANTINE CONSTANTINE, ALGERIA

CENTRO ANTI-CANCRO DE ORAN ORAN, ALGERIA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JEAN PIAGET LUANDA, ANGOLA

33 HOTÉIS RESTAURAÇÃO LAZER

CENTRO HOSPITALAR DE GAIA E ESPINHO V. N. GAIA, PORTUGAL

AMPLIAÇÃO DE CLÍNICA DE HEMODIÁLISE DIAVERUM AVEIRO, PORTUGAL

CLÍNICA DE HEMODIÁLISE DIAVERUM LISBOA, PORTUGAL

CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE CIRURGIA DE HEIDELBERG HEIDELBERG, ALEMANHA

CLÍNICA DE HEMODIÁLISE EM SANTA MARIA DE LAMAS AVEIRO, PORTUGAL

HOTEL HILTON GARDEN INN PORTO, PORTUGAL

BESSAHOTEL PORTO, PORTUGAL

BESSAHOTEL LISBOA LISBOA, PORTUGAL

QUINTA DO VALE CASTRO MARIM, PORTUGAL

HOTEL SENHOR D’ALÉM V. N. GAIA, PORTUGAL

NAUTIC NATIVE – HOTEL & SPA MATOSINHOS, PORTUGAL

TUPI CLUB RESIDENCIAL MARAGOGI, ALAGOAS, BRASIL

HOTEL ARENA IPANEMA RIO DE JANEIRO, BRASIL

EDIFÍCIO DYNAMIC BRAGA, PORTUGAL

CRITICAL TECMAIA MAIA, PORTUGAL

SHOWROOM PRESTIGIA RABAT, MARROCOS

EDIFÍCIO LUANDA XXI LUANDA, ANGOLA

EDIFÍCIO DE SERVIÇOS VILA DO CONDE, PORTUGAL

EDIFÍCIO PORTA DO PARQUE PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO OCEAN V. N. GAIA, PORTUGAL

EDIFÍCIO SERRALVES PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO 15 DE NOVEMBRO PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO PARQUE DO CARVALHIDO PORTO, PORTUGAL

CONDOMÍNIO PARQUE MARECHAL PORTO, PORTUGAL

CONDOMÍNIO CASAS DE PRATA V. N. GAIA, PORTUGAL

52 COMÉRCIO E SERVIÇOS

HOTEL SILO PORTO, PORTUGAL

65 HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO, ESCRITÓRIOS E SERVIÇOS RIO DE JANEIRO, BRASIL

84 HABITAÇÃO UNIFAMILIAR EM BANDA

CONDOMÍNIO ALIANÇA PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO SOPHIA PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO ESSENZA PORTO, PORTUGAL

EDIFÍCIO PORTA DA GLÓRIA PORTO, PORTUGAL


95 HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

MORADIAS DOS SOBREIROS PORTO, PORTUGAL

JARDIM DAS JAPONEIRAS PORTO, PORTUGAL

CASAS DA QUINTA DA VILARINHA PORTO, PORTUGAL

QUINTA DA RENDA MARCO DE CANAVESES, PORTUGAL

CASA EM FRANCELOS V. N. GAIA, PORTUGAL

CASA DA MONTANHA TABUAÇO, PORTUGAL

QUINTA DO MONTE PORTO, PORTUGAL

CASA EM S.FÉLIX DA MARINHA V. N. GAIA, PORTUGAL

CASA EM S.FÉLIX DA MARINHA 2 V. N. GAIA, PORTUGAL

CASA VILARINHA PORTO, PORTUGAL

CASA CHANTRE MATOSINHOS, PORTUGAL

CASAS (PISCINAS NATURAIS) PRAIA DO FORTE BAHIA, BRASIL

PRAIA AZUL BENGUELA, ANGOLA

PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO DA AV. DA BOAVISTA PORTO, PORTUGAL

VIADUTO DAS ANDRESAS PORTO, PORTUGAL

EMPREENDIMENTO SENA VILLE TETE, MOÇAMBIQUE

EDIFÍCIOS DE HOTELARIA, COMÉRCIO, ESCRITÓRIOS E HABITAÇÃO BEIRA, MOÇAMBIQUE

BESSAHOTEL PORTO, PORTUGAL

BESSAHOTEL LISBOA LISBOA, PORTUGAL

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123

EDUCAÇÃO

INFRAESTRUTURAS E DESENHO URBANO

CASAS TETE TETE, MOÇAMBIQUE

BAR E PORTARIA DA ESCOLA SECUNDÁRIA F. PEREIRA DE MELO PORTO, PORTUGAL

RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES DE ALTA QUALIDADE AMBIENTAL PARA A EHTCV CIDADE DA PRAIA, CABO VERDE

136 USO MISTO

AV. PARALELA E ESPAÇOS PÚBLICOS ENVOLVENTES PORTO, PORTUGAL

NÓ DE ARTICULAÇÃO DE FRANCOS PORTO, PORTUGAL

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REESTRUTURAÇÃO DO VIADUTO PEDRO HISPANO PORTO, PORTUGAL

INTERFACE BOM SUCESSO PORTO, PORTUGAL

144

ARMAZÉM INDÚSTRIA

DESIGN DE INTERIORES

UNIDADE INDUSTRIAL CABELTE BT FAMALICÃO, PORTUGAL

COSY CHAMPAGNE LOUNGE BRAGA, PORTUGAL

ATELIER MVENTURA & PARTNERS PORTO, PORTUGAL

161 ATELIER MVENTURA & PARTNERS SEDE PRIMAVERA BSS BRAGA, PORTUGAL

HOTEL ARENA IPANEMA RIO DE JANEIRO, BRASIL

EDIFÍCIO ESSENZA PORTO, PORTUGAL

SEDE PETROGAL BRASIL RIO DE JANEIRO, BRASIL


SAÚDE


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

José de Mello Saúde

2002/2010

HOSPITAL CUF PORTO PORTO, PORTUGAL

11

Área hospitalar: 25 000,00 m² Áreas técnicas: 3 500,00 m² Área de estacionamento: 17 300,00 m² Capacidade de internamento: 170 camas Blocos cirúrgicos generalistas: 8 Blocos cirúrgicos dedicados a obstetrícia: 3 Pisos em subsolo: 5 Pisos acima do solo: 7 Lugares de estacionamento: 508

O edifício, bastante compacto, é composto por dois corpos volumétricos sobrepostos. O volume superior é revestido a vidro e aço e está deslocado, com um balanço de 8 metros, sobre o corpo mais opaco, em betão, que forma a base. Dessa forma protege a entrada e afasta-se da zona posterior, onde a escala do arruamento é menor. O volume superior alberga sobretudo segmentos do programa de utilização do público em geral, nomeadamente o Internamento, enquanto na base se localizam os sectores mais técnicos, de diagnóstico e intervenção médica e cirúrgica. A estruturação das circulações é feita através de colunas de acessos verticais com escada e elevadores, localizadas nos 4 cantos do grande átrio. No lado posterior os acessos de pessoal e de serviço, junto da entrada, os acessos de público.

Do piso de chegada e a partir do átrio é possível aceder ao sector de Imagiologia e Exames especiais, Consultas, e análises clínicas.

Nos pisos superiores organizou-se o internamento, num ambiente muito acolhedor, mas sem ser descurado toda a eficácia e componentes técnicas dos serviços.

No 1º andar localizam-se os sectores com as componentes mais complexas e técnicas do hospital: Blocos cirúrgicos, UCI, Angeografia, Laboratório, Patologia Clínica e Cirurgia Ambulatória, enquanto que no 2º Andar se encontra grande parte das zonas técnicas do edifício bem como os gabinetes da administração.

O hospital possui também um parque de estacionamento com capacidade suficiente para dar apoio a todo o fluxo gerado pelo movimento hospitalar.

Optou-se por dedicar um piso, 3º andar, ao tema de obstetrícia congregando o sector de consultas, bloco cirúrgico obstétrico, pediatria, e internamento próprio.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Hospital Infante D. Pedro

2010/2011

REESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL INFANTE D. PEDRO AVEIRO, PORTUGAL

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Área bruta: 1 963,00 m² Área útil: 935,30 m²

A proposta consta da remodelação e ampliação parcial de uma unidade hospitalar pública denominada Hospital Infante D. Pedro localizada em Aveiro. Trata-se de um hospital distrital construído na década de 1960. Esta intervenção é composta por duas vertentes: • A remodelação interior de dois sectores existentes nesta unidade hospitalar - imagiologia e bloco operatório central cuja área bruta é de 1569 m²; • A ampliação da área técnica localizada no 2º andar sobre o bloco operatório central cuja área bruta é de 1963,0 m².

A reformulação do sector de imagiologia assentou no princípio de separação do circuito de público e o do circuito profissional. O programa deste sector, servido pelo circuito de utentes, é composto por 2 salas de TAC com recobro, instalações sanitárias e sala de comando comum; 1 RX telecomandado com instalação sanitária; 2 salas de RX com sala de comando comum. Para além deste programa está prevista a construção de 3 salas de ecografia e 1 sala para mamografia, todas com instalação sanitária exclusiva.

O sector do bloco operatório central é composto por 5 salas de operação bem como os restantes compartimentos de apoio. As 5 salas são servidas por um corredor comum não estéril que conduz o material sujo para a esterilização. Para além desta intervenção ao nível do interior, dada a necessidade de aumentar o espaço técnico localizado sobre o presente bloco operatório central, ao nível do 2º andar, foi concebido um corpo composto por uma estrutura leve, metálica, revestida com perfis “Z” de alumínio à cor natural.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Saúde Atlântica Gestão Hospitalar, Lda

2004/2005

CLÍNICA DO ATLÂNTICO · ESTÁDIO DO DRAGÃO PORTO, PORTUGAL

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Área clínica: 1 720,60 m² Área técnica: 116,00 m² Gabinetes médicos: 48 Pisos acima do solo: 2

A “Clínica do Atlântico” localiza-se no interior do Estádio do Dragão. Trata-se de uma unidade de saúde que presta serviços médicos de carácter generalista mas com uma particular vocação para diagnóstico, consultas e tratamentos no âmbito da medicina desportiva. O programa desenvolve-se fundamentalmente num único piso, (ao nível de 1º Andar), no entanto existem fragmentos de programa, nomeadamente a entrada, área administrativa, e espaços técnicos localizados num piso inferior.

O programa é constituído por cerca de 50 gabinetes médicos, e apresenta uma sala de espera principal concebida para albergar cerca de 72 pessoas. O acesso aos gabinetes médicos faz-se através de um corredor de distribuição longitudinal ao longo do qual se constituíram salas de espera intermédias no sentido de diminuir o tempo de acesso aos gabinetes entre a saída de um doente e a entrada de outro.

O sector dedicado à pediatria encontra-se isolado e possui sala de espera própria. O sector de diagnóstico por imagem localiza-se no lado SW, precisamente na zona oposta à Pediatria. A parede exterior que limita o edifício a sul, possui generosos vãos com caixilhos de alumínio e vidro.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Ministère de la Défense Nationale Rep. Algérienne

2014

CENTRO ANTI-CANCRO DE CONSTANTINE CONSTANTINE, ALGERIA

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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Ministère de la Défense Nationale Rep. Algérienne

2014

CENTRO ANTI-CANCRO DE ORAN ORAN, ALGERIA

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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Instituto Jean Piaget

2013/

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JEAN PIAGET LUANDA, ANGOLA

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Área hospitalar: 19 635,00 m² Área universitária: 4 406,00 m² Área técnica: 5 232,00 m² Capacidade de internamento: 131 camas Blocos cirúrgicos generalistas: 8 Blocos cirúrgicos dedicados a obstetrícia: 4 Pisos em subsolo: 1 Pisos acima do solo: 5


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

CHVNG/E – Serviço de Obras e Instalações

2013/

CENTRO HOSPITALAR DE GAIA E ESPINHO V. N. GAIA, PORTUGAL

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Área hospitalar: 19 399,00 m² Área técnica: 856,00 m² Capacidade de internamento: 131 camas Blocos cirúrgicos generalistas: 5 Blocos cirúrgicos dedicados a obstetrícia: 4 Pisos em subsolo: 2 Pisos acima do solo: 4 Lugares de estacionamento: 83

O edifício hospitalar proposto para a remodelação do Centro Hospitalar de Gaia e Espinho foi concebido de modo a criar um edifício de caráter unitário, com uma imagem singular, marcante, conferindo ao conjunto uma nova identidade. A implantação proposta procurou estabelecer as relações urbanísticas adequadas com os restantes edifícios existentes, topografia do terreno e os novos arranjos exteriores propostos. É composto por 4 pisos acima da cota da soleira e por 2 pisos em cave. A implantação deste edifício forma um polígono com 6 faces, e apresenta um espaço central descoberto, ajardinado e amplo. Apresenta 19.399,40m² de área bruta de construção, destinada ao programa hospitalar e 856,4m² de área bruta de construção destinada às áreas técnicas cobertas. A área de implantação do mesmo apresenta 6.021,7m².

O edifício proposto é caracterizado pela sua forma monolítica, que produz um corpo em consola na fachada principal voltada para a entrada do centro hospitalar. Dado o programa e a necessidade de conciliar a funcionalidade e a eficiência da construção, optou-se por projetar um edifício constituído por painéis de betão à vista. As fachadas são ritmadas por um padrão dado pela sequência de espaços cheios e vazios, conferidos pelas lâminas em betão GRC que têm a função de sombreamento, dado que os caixilhos formam cavidades nas fachadas.

O hospital foi desenvolvido a partir da ideia de um edifício de carácter unitário onde a estruturação dos segmentos que compõem o programa se organizou a partir da criação de quatro colunas de acessos verticais que se localizam pelo interior do edifício formando entre si um polígono, aproximado do hexágono. O espaço intersticial entre as colunas de acessos verticais foi concebido como um espaço exterior amplo, possibilitando que os compartimentos voltados para o interior do edifício tenham igualmente iluminação natural. Este espaço é estruturante quer em termos arquitectónicos quer em termos funcionais, ao assumir-se como zona organizadora e orientadora da localização dos vários segmentos do programa.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Diaverum – Investimentos e Serviços, Lda

2012/

AMPLIAÇÃO DE CLÍNICA DE HEMODIÁLISE DIAVERUM · UNIDADE DE AVEIRO AVEIRO, PORTUGAL

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Área clínica: 450 m² Capacidade de internamento: 48 camas Pisos acima do solo: 2


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Diaverum – Investimentos e Serviços, Lda

2012/

CLÍNICA DE HEMODIÁLISE DIAVERUM · UNIDADE DE ENTRECAMPOS LISBOA, PORTUGAL

27

Área clínica: 1.600 m² Áreas técnicas: 300 m² Área de estacionamento: 1.300 m² Lugares de estacionamento: 52 Área do terreno: 1.600 m² Área de implantação: 1.600 m² Capacidade de internamento: 44 camas Pisos acima do solo: 2


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Estado Baden-Württemberg

2011

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO DE HEIDELBERG* HEIDELBERG, ALEMANHA

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* Concurso após seleção por currículo Co-autoria: JAR–João Álvaro Rocha


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Saúde

Nefrodouro, Centro Médico do Douro, S.A.

2011/

CLÍNICA DE HEMODIÁLISE EM SANTA MARIA DE LAMAS AVEIRO, PORTUGAL

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Área do terreno: 1 340,00 m² Área de implantação: 567,00 m² Área bruta de construção acima do solo: 759,50 m² Pisos acima do solo: 2 Lugares de estacionamento: 29

O edifício proposto tem forma paralelepipédica, com 759,5m² de área bruta de construção e 567,0m² de implantação. Composto por dois pisos acima do solo, o edifício assenta na face sul, à cota mais elevada do terreno, permitindo o acesso direto ao piso da clínica. O piso inferior deste corpo, semienterrado, tem acesso a partir da cota mais baixa do terreno, localizada na face norte do lote. O acesso pedonal e automóvel ao interior do prédio efetua-se a partir da face sul do terreno, à cota mais elevada, de modo a que os utentes possam aceder com os veículos privados ou prioritários (ambulâncias), directamente junto da porta de entrada do edifício, local que está protegido por uma pala de grandes dimensões. O programa desta clínica de diálise estrutura-se em dois pisos, no piso superior (1º andar), localiza-se a área clínica destinada aos utentes; no piso inferior (Rés-do-chão) localizam-se os compartimentos de serviço/apoio de utilização

estritamente profissional, bem como os compartimentos técnicos inerentes aos serviços deste equipamento. A área clínica por sua vez está dividida em dois setores – setor de consultas e setor de tratamento. A entrada para os utentes, ao nível do piso superior, comunica diretamente com uma receção geral de utentes, que por sua vez os encaminha para cada um dos setores, dotados de uma sala de espera específica e independente e respetivos sanitárias de apoio. No setor das consultas de diálise implantam-se 5 gabinetes e uma sala de reuniões, todos dotados de iluminação natural, que comunicam directamente com a sala de espera deste sector. A sala de tratamentos de diálise funciona em “open space” e é dividido em 3 setores, cada um com o posto de enfermagem respetivo. Esta sala é amplamente iluminada naturalmente

e comunica com uma circulação de serviço, exclusiva para profissionais, localizada na face posterior do edifício. A referida circulação de profissionais comunica com os dois setores principais e estabelece a ligação com o piso inferior através de uma caixa de escadas e de um ascensor. No piso inferior localizam-se os compartimentos de apoio aos profissionais de ambos os setores: os vestiários, compartimentos de armazenagem e compartimentos técnicos. É ao nível deste piso, que se efetua a entrada do pessoal e todas as cargas e descargas de bens consumíveis e resíduos sólidos (domésticos e hospitalares) , através de um espaço exterior coberto ao nível deste piso com acesso directo pelo arruamento. Neste local estão previstos 10 lugares de aparcamento automóvel destinados aos profissionais, que conjuntamente com os lugares de estacionamento no exterior do lote, totalizam 29 lugares.


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HOTÉIS RESTAURAÇÃO LAZER


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

SICI - Sociedade Imobiliária Cintura Interna, S.A.

2008/

HOTEL HILTON GARDEN INN PORTO, PORTUGAL

34

Área de construção acima solo: 6 883,00 m² Área de construção em subsolo: 6 221,00 m² Nº de pisos acima solo: 14 Nº de pisos em subsolo: 6 Quartos: 145 Lojas: 4 Lugares de estacionamento em subsolo: 77

A envolvente do local onde o edifício está implantado, é caraterizada pela sua multifuncionalidade, que inclui edifícios de habitação, lojas e escritórios, com alturas que variam entre os 40 e 60 metros de altura. O edifício tem uma identidade forte, com um volume com 13 pisos acima de uma base de dois andares, ocupando todo o terreno, sendo que os pisos cave contêm espaços de estacionamento e áreas técnicas. Assim, áreas de recepção e os sectores sociais são organizadas nesta base do edifício, assim como as lojas que também estão previstas no projecto.

Os quartos situam-se nos restantes pisos do edifício, estruturando um volume que apresenta características particulares, dado que a sua secção horizontal está inscrita em uma elipse cuja geometria muda em todos os andares.

Os elementos estruturais das fachadas são elementos de betão branco. A impressão de uma forma dinâmica é criada pelo movimento de elementos estruturais e uma série de elementos transparentes e opacos.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

Turisbessa Empreendimentos Turísticos, Lda

2002/2007

BESSAHOTEL PORTO, PORTUGAL

36

Área construção para programa hoteleiro: 6 381,00 m² Área construção para estacionamento e espaços técnicos: 2 260,60 m² Nº de pisos acima solo: 7 Nº de pisos em subsolo: 3 Quartos: 109 Lugares de estacionamento: 51

O Hotel Bessa Porto localiza-se nas imediações do estádio de futebol do Bessa, numa zona nobre da cidade do Porto. Implanta-se num terreno de configuração rectangular, com as dimensões de 72x21 metros, cuja face de maior dimensão é voltada para o arruamento que o serve. Esta unidade hoteleira de 4 estrelas, foi concebida de modo a apresentar uma forma paralelepipédica, com sete pisos acima do solo e apenas 12 metros de profundidade, dadas as proporções do lote onde foi construído. Trata-se de um volume revestido com placagem de mármore de cor negra, grampeado.

O programa hoteleiro com 109 unidades de alojamento, distribui-se ao longo de seis andares, e organiza-se a partir de um corredor central no sentido longitudinal do edifício, permitindo a implementação de quartos voltados para a fachada norte e fachada sul. O programa de apoio às unidades de alojamento desenvolve-se no piso térreo e na 1ª cave onde se localiza o restaurante deste hotel. Este apoio tem iluminação natural através de um pátio voltado para a fachada sul.

A fachada norte, voltada para o arruamento, apresenta-se totalmente envidraçada, é composta por vãos exteriores de grandes dimensões e pelo prolongamento das lajes dos pisos, conferindo a este alçado uma elevada contenção horizontal. O alçado posterior é voltado a sul, pelo que foram projectados rasgamentos horizontais com cerca de 1,10m de altura, o sombreamento dos mesmos foi reforçado através de palas em estrutura de alumínio e chapa de alumínio distendida.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

BBon, Lda.

2011/

BESSAHOTEL LISBOA AV. LIBERDADE, LISBOA, PORTUGAL

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Área do terreno: 1 594,41 m² Área de implantação: 1 503,17 m² Área de construção acima do solo: 7 295,31 m² Área de construção abaixo do solo: 1 836,85 m² Nº de pisos acima solo: 7 Nº de pisos em subsolo: 2 Quartos: 113 Lugares de estacionamento: 35


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

4 Sun - Investimentos Turísticos e Urbanizações, Lda

2007/

QUINTA DO VALE · ALDEAMENTO TURÍSTICO, 57 MORADIAS E EQUIPAMENTOS DE APOIO CASTRO MARIM, ALGARVE, PORTUGAL

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Área de construção: 10 428,60 m² Pisos acima do solo: 2 Pisos em cave: 1 Unidades habitacionais: 57 Lugares de estacionamento: 213

O Aldeamento, inserido numa urbanização turística com campo de golf, localiza-se no Algarve, muito próximo da margem direita do Guadiana. A modulação do terreno é definida como um promontório com vertentes voltadas para o campo de golf. Todas as vias foram desenhadas de modo a adaptarem-se à topografia existente reduzindo ao mínimo o impacto na paisagem. Na zona central, mais elevada, definida pelas vias implantamse os vários equipamentos que servem o aldeamento turístico – piscinas interior e exterior, campos de futebol e ténis e restaurante/recepção.

As 57 habitações implantam-se ao longo dos arruamentos de modo a usufruir das diferentes circunstâncias topográficas, quer apoiadas na zona central de equipamentos quer no campo de golf. Os volumes são revestidos a pedra no piso inferior, o piso superior é rebocado e pintado à cor da madeira que reveste a varanda de modo a privilegiar uma maior integração com as tonalidades naturais da paisagem. As coberturas variam entre cobertura plana ou telhado de uma água conforme se pretende obter volumes encastrados no terreno ou que acompanham o desenvolvimento da topografia.

As moradias organizam-se em dois pisos. No primeiro andar desenvolve-se o programa social do fogo: sala, cozinha, lavandaria e instalações sanitárias. No piso inferior localizamse os quartos e um compartimento multifuncional de apoio para escritório. Algumas moradias incluem uma cave com compartimentos de apoio como sala de jogos e arrumos voltados para um “pátio inglês”. Todas as moradias possuem 2 lugares privados para estacionamento. Adicionados às zonas de estacionamento estrategicamente localizadas ao longo do aldeamento perfaz uma capacidade de 213 lugares. A área bruta acima do solo de todo o conjunto é de 10428,6 m².


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

Sopro Atlântico, Lda.

2013/

HOTEL SENHOR D’ALÉM · UNIDADE HOTELEIRA DE 4 ESTRELAS V. N. GAIA, PORTUGAL

42

Área de construção para programa hoteleiro: 5 233,95 m² Área de construção para espaços técnicos: 290,40 m² Nº de pisos acima do solo: 1 Nº de pisos abaixo do solo: 8 Quartos: 68 Estacionamento: 17 viaturas em parque na proximidade

O Hotel Senhor D’Além é uma Unidade Hoteleira de 4 Estrelas localizada na “escarpa da Serra do Pilar”, em Vila Nova de Gaia. Implanta-se em dois terrenos intercalados por uma escada de utilização pública, no terreno a norte o edifício foi concebido sobre um conjunto de edifícios em ruínas com valor patrimonial e arqueológico. Conhecem-se documentos relacionados com este local, junto ao rio, que referem construção no início do sec. XVI. Passando por vários proprietários, a Fábrica de Louça do Senhor do Além funciona até aos anos 20 do século passado encontrando-se em ruínas até à atualidade. Estas ruínas desenvolvem-se desde a cota mais baixa, junto ao rio, até à cota intermédia da escadaria. A adaptação do edifício existente às exigências do novo programa e sua ampliação é um dos desafios que o projeto nos coloca, sobretudo quando este incide sobre uma base com matriz cultural histórica de referência. Esses factos e seus resultados arquitetónicos não podem contudo ser, em nosso entender, inibidores da solução adequada às vivências atuais e futuras.

De igual modo o projeto não pode ser elaborado como se as referências anteriores não existissem. Sem querer transformar o projeto num Hotel Museu, aproveita-se as mais-valias das anteriores ocupações para sua valorização. Mantem-se a volumetria das ruínas, como ícone da paisagem existente, e aproveita-se alguns elementos sugeridos pelo relatório arqueológico tais como os tanques, os moinhos, o forno e respetivas chaminés e alguns elementos arquitetónicos de interesse, como os arcos e as escadas. As áreas de ampliação são executadas na zona superior a sul, por forma a possibilitar o acesso ao interior do edificado. Aproveita-se a grande diferença de cotas entre a Rua Cabo Simão e a plataforma inferior para projetar um edifício-muro - o muro existente avança surgindo por trás dele a edificação. Visualizado a partir da rua, o dito muro apresenta-se como um elemento fundamental constituindo-se como embasamento sobre o qual se edificam os dois pisos que possibilitarão os acessos exigidos pelo presente programa.

Recria-se as escadas existentes desde a rua até ao cais do rio possibilitando a passagem pontual entre os dois volumes através de passadiços e vários acessos ao exterior. Complementa-se estes percursos exteriores com um passadiço que liga o edifício a poente com as plataformas existentes viradas para o rio. Da vista dominada a oeste pela muralha Fernandina graciosamente alinhada com esse elemento fundamental de ligação das duas margens de Douro que é a Ponte D. Luís, sobressai, tímido mas promissor de oportunidades, o pequeno cais a este do edificado, na cota mais baixa. Este constitui mesmo um dos motivos que levam à génese deste projeto, o aproveitamento das sinergias que potencializam as possibilidades da unidade a edificar em conjunto com o aproveitamento turístico fluvial, nomeadamente aproveitando a oferta dos diversos operadores de turismo fluvial existentes na zona.


43


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

Nautic Native Hotels Lda.

2013/

NAUTIC NATIVE – HOTEL & SPA · UNIDADE HOTELEIRA DE 4 ESTRELAS MATOSINHOS, PORTUGAL

44

Área de construção: 15 081,25m² Área total de programa hoteleiro: 6 367,45 m² Área total de ginásio: 3 322,65 m² Número de pisos abaixo do solo: 3 Número de pisos acima do solo: 6

O Nautic Native - Hotel & SPA é uma unidade hoteleira de 4 estrelas que irá ocupar um edifício localizado na frente marítima da cidade de Matosinhos. O projecto tira partido das condições vantajosas da sua localização para explorar o conceito de “design hotel”, aliando uma elevada funcionalidade a uma inovadora experiência turística ligada ao mar. Esta ligação determinou um desenho marcado por uma forte tónica de contemporaneidade e por um simbolismo, que ao reinterpretar de algum modo a memória do local, pretende contribuir para a imagem do futuro de Matosinhos. O volume de “embasamento”, onde se localizam a entrada do Hotel, o SPA e o Ginásio, é uma forma regular, que contorna o limite do terreno, permitindo uma relação clara do edifício com o espaço público envolvente. Apoiado em três colunas de circulação vertical que emergem do “embasamento” surge,

por cima das áreas sociais do hotel, um vulto orgânico em levitação que parece querer desafiar o mar a poente. Esta forma orgânica é exaltada pelo seu revestimento exterior em malha de aço inox ondulada, como uma pele envolvente e protectora, que através da perfuração ritmada permite filtrar a luz solar para o interior dos quartos. Nos topos, este volume é recortado com precisão, revelando a sua matéria. Os diversos programas que compõem este edifício interagem entre si de modo a permitir o pleno usufruto das instalações de lazer pelos hóspedes e publico em geral; ao mesmo tempo que todos os circuitos de serviço dão resposta às mais variadas solicitações, garantia da plena funcionalidade das instalações. Desta forma, ao nível do r/c, localiza-se a entrada destinada aos utentes do hotel, feita pela Av. da República, aí se situam a recepção e respectivo o “back-office”e a gerência. A entrada

para o Ginásio e Spa é feita igualmente neste piso, com comunicação directa com o átrio do hotel, permitindo assim o pleno usufruto destas instalações por parte dos hóspedes da unidade hoteleira. O Piso 1 será exclusivamente ocupado pelo Ginásio e SPA, destinando-se os espaços à prática de desporto livre e de grupo, bem como o usufruto das zonas de piscina. No Piso 2, a estrutura arquitetónica será vazada deixando em aberto a construção de um espaço autónomo dedicado a salas de conferência, salas de reuniões, bar e restaurante e uma unidade museológica. Nos três pisos seguintes desenvolve-se a unidade hoteleira, onde estarão incorporadas 212 cama, distribuídas por 106 unidades de alojamento (98 quartos duplos e 8 suites). O projecto prevê um total de 148 lugares de estacionamento distribuídos por 3 caves.


45


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

PP Empreendimentos Turísticos e Imobiliários, Ltda.

2009/

TUPI CLUB RESIDENCIAL · RESORT TURÍSTICO, 99 HABITAÇÕES E EDIFÍCIOS DE APOIO MARAGOGI, ALAGOAS, BRASIL

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Área de construção: 13 860,60 m² Pisos acima do solo: 2 Unidades habitacionais: 99 Lugares de estacionamento: 250

O Tupi Club Residencial – Maragogi é um empreendimento imobiliário composto por habitações de luxo com completo serviço de hotelaria, situado em Maragogi, estado de Alagoas, Brasil.

Todas as habitações são isoladas e inseridas em lotes com áreas entre os 350 m² e 1650 m², dotados de piscina privativa, à excepção das habitações Tipologia T1 que são servidas por jacuzzi implantada no jardim.

O condomínio residencial está inserido num terreno com 20 hectares, onde serão implantadas 99 habitações de tipologias T1, T2, T3 e Tipologias especiais, com áreas entre os 70 m² e os 250 m².

O empreendimento terá todos os serviços de uma unidade hoteleira, tais como piscinas exteriores colectivas sobre a praia, restaurante/bar de apoio à piscina e SPA/Fitness Center, bem como serviços destinados à prática de desporto, nomeadamente courts de ténis, campos de voleibol e Ginásio.

O respeito pela imensa área verde que compõe o terreno, resulta na implantação das habitações de forma pontual, mantendo 70% da área verde inicial. As vias de acesso a todas as habitações e restantes infraestruturas disponíveis, apenas se destinam ao tráfego pedonal ou de viaturas eléctricas, ficando as restantes viaturas num parque de estacionamento junto da recepção.


47


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

Particular

2012/

HOTEL ARENA IPANEMA RIO DE JANEIRO, BRASIL

48

Área de construção acima do solo: 4 462,00 m² Área de construção abaixo do solo: 418,35 m² Nº de pisos acima solo: 10 Nº de pisos em subsolo: 1 Quartos: 127


49


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Hotéis | Restauração | Lazer

Particular

2012/

HOTEL SILO PORTO, PORTUGAL

50

Área construção para programa hoteleiro: 9 924,00 m² Área de estacionamento: 2 234,00 m² Pisos acima do solo: 8 Quartos: 164 Lugares de estacionamento: 72


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COMÉRCIO E SERVIÇOS


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

Dynamic Force

2008/

EDIFÍCIO DYNAMIC BRAGA, PORTUGAL

53

Área de construção acima solo: 10 666,00 m² Área de construção em subsolo: 8 318,00 m² Área de implantação: 4 580,00 m² Nº de pisos em subsolo: 2 Nº de pisos acima solo: 9 Lugares de estacionamento em subsolo: 291

O terreno localiza-se numa zona habitacional e comercial cujos edifícios possuem cerca de 8/9 pisos acima do solo que convivem com outras edificações com grandes manchas de implantação típicas de grandes superfícies comerciais.

O conjunto é envolvido por uma pala que une os dois corpos conferindo unidade ao conjunto. O desenho conferido ao conjunto é de modo a permitir a leitura de uma base com um volume que a atravessa e se projecta em direcção ao céu.

O desenho procurou que este volume adquirisse brilho e semi-transparencias de modo a possibilitar o alcance de um volume mais desmaterializado e com uma grande riqueza de comportamento aos efeitos da luz natural e artificial.

O terreno encerra um conjunto de problemáticas urbanas complexas devido à necessidade de articulação de edifícios de escala e funções diferenciadas bem como uma rede viária ainda incompleta e com calibres e funções distintas.

O corpo mais baixo revestido por uma fachada em betão aparente, com tonalidade negra, que é rasgado por fenestrações contínuas.

A pala comum que une os dois corpos supra descritos, igualmente com acabamento de betão à vista, de tonalidade negra, é encimada por uma cobertura vegetal, de modo a conseguir uma grande integração da grande “massa” que ocupa este corpo. A cobertura apresenta um conjunto de lanternins, de forma cónica, que iluminam zenitalmente os espaços comerciais que alberga.

Propôs-se um edifício constituído essencialmente pela articulação de dois volumes: Um corpo mais baixo, com dois pisos de altura acima do solo, com forma circular num dos seus lados, de modo a adaptar-se à rede viária; Outro volume que se destaca pelo seu desenvolvimento vertical na face nascente do prédio, com 9 pisos acima do solo.

O corpo mais elevado, é possui uma fachada interior revestida a mosaicos cerâmicos com tonalidades verdes, seccionada pontualmente nos vãos exteriores. Desenharam-se varandas em todo o perímetro de cada piso. As varandas possuem balanços diferenciados de modo a tornar possível conferir uma forma global do volume mais largo no meio que nas extremidades. Este corpo possui uma “pele” exterior composta por uma estrutura metálica que sustenta pequenas chapas de vidro.


54


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

-

2013

CRITICAL TECMAIA MAIA, PORTUGAL

55

Área bruta acima do solo: 1 936,00 m² Pisos acima do solo: 1 + mezanino


56


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

-

2013

SHOWROOM PRESTIGIA RABAT, MARROCOS

57

Área bruta acima do solo: 1 690,80 m² Pisos acima do solo: 4 Lugares de estacionamento exterior: 24


58


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

Particular

2012/

EDIFÍCIO LUANDA XXI LUANDA, ANGOLA

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Nº de pisos acima solo: 10

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Área de implantação: 800,00 m²

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Área de construção em subsolo: 2 400,00 m²

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Área de construção acima solo: 7 985,80 m²

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Área total de construção: 10 385,00 m²


60


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

Particular

2011/

EDIFÍCIO DE SERVIÇOS TOUGUINHA, VILA DO CONDE, PORTUGAL

61

Área do lote: 1 159,00 m² Área bruta de construção: 266,00 m²


62


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Comércio e serviços

Particular

2011/

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO, ESCRITÓRIOS E SERVIÇOS RIO DE JANEIRO, BRASIL

63

Área de construção acima solo: 48 124,45 m² Área de construção em subsolo: 44 976,35 m² Lugares de estacionamento: 1168 Lojas: 85 Escritórios: 867


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HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Fundo de Investimento Imobiliário - Porto Novo

2007/

EDIFÍCIO PORTA DO PARQUE · 30 UNIDADES HABITACIONAIS AV. DO PARQUE, PORTO, PORTUGAL

66

Área bruta acima do solo: 5 710,70 m² Área bruta abaixo do solo: 3 566,00 m² Pisos acima do solo: 6 Pisos em cave: 3 Fogos habitacionais: 30 Lugares de estacionamento: 78

O presente projecto, vem apresentar um edifício exclusivamente habitacional, alberga tipologias T2+1, T3, T4 e T5. Este projecto implanta-se numa das áreas mais nobres da cidade do Porto, mais precisamente na proximidade do maior parque da cidade, numa área residencial em consolidação. O conceito deste projecto assenta na construção de um volume paralelipipédico cujas fenestrações desenvolvem-se ao longo de uma quadrícula rigorosamente modulada revestida a reboco à cor branca e azulejo. O mesmo desenvolve-se sobre uma base que acompanha o declive do terreno, revestida a um ripado em aço corten conferindo homogeneidade e textura a esta fachada.

O programa habitacional desenvolve-se nos 6 pisos acima do solo. Dada a grande diferença altimetrica entre as extremidades do terreno, o acesso ao interior do edifício efectua-se através do 1º piso em cave que é semi-enterrado. Neste nivel encontram-se os espaços comuns dos condóminos onde se encontra um ginásio e um logradouro comuns. Os restantes pisos em cave albergam os espaços técnicos, o e aparcamento automóvel.

Optou-se pela estruturação do programa através de 3 caixas de escadas, de modo a permitir organizar fogos de acordo com um esquema de “esquerdo”/“direito”. Deste modo obtém-se 2 habitações por piso por cada coluna de acessos que possuirão vãos voltados para nascente e poente, à excepção dos fogos no topo sul que também se abrem nessa fachada.


67


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Prata e Filhos, Lda.

2004/2008

EDIFÍCIO OCEAN · 70 UNIDADES HABITACIONAIS PRAIA DA GRANJA, V. N. GAIA, PORTUGAL

68

Área bruta acima do solo: 9 222,60 m² Área bruta abaixo do solo: 4 617,50 m² Pisos acima do solo: 5 Pisos em cave: 2 Unidades habitacionais: 70 Lugares de estacionamento: 116

Este projecto implanta-se numa área próxima da praia da Granja, banhada pelo oceano Atlântico e insere-se numa área residencial onde predominam edifícios com 5 pisos acima do solo. Trata-se de um edifício exclusivamente habitacional, que alberga tipologias de T1 a T4, distribuídos ao longo dos pisos acima do solo; os pisos em cave albergam os espaços técnicos e o aparcamento automóvel. O edifício tem implantação em “U”, com a face interior voltada para uma zona ajardinada no interior do quarteirão, num terreno com um desnível de cerca de 1,5m na sua face mais longa.

Uma vez, que edifício foi executado em duas fases distintas, optou-se pela utilização de soluções modulares nas fachadas. O material escolhido para revestimento das fachadas foi o tijolo de vidro quadrado, utilizado como o módulo gerador de todo o projecto. A fachada principal voltada para o mar, é envolvida por varandas com dimensões generosas, revestidas a tijolo de vidro. No espaço livre entre pisos, instalaram-se telas enroláveis, permitindo a protecção solar destes espaços.

A fachada voltada para o interior do quarteirão é revestida por lajetas de mármore e apresenta fenestrações enquadradas em volumes horizontalmente organizados revestidos a chapa de alumínio. Todo o edifício assenta sobre uma base revestida a madeira que envolve os terraços das habitações do piso térreo, onde se desenvolvem floreiras. O último andar, 4º piso, dá igualmente acesso a terraços privativos dado que este piso é recuado em relação aos restantes.


69


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Grande Área Imobiliária

2000/2011

EDIFÍCIO SERRALVES · 10 UNIDADES HABITACIONAIS PORTO, PORTUGAL

70

Área bruta coberta acima do solo: 1 566,10 m² Área bruta coberta abaixo do solo: 888,20 m² Pisos acima do solo: 4 Pisos abaixo do solo: 2 Apartamentos: 10


71


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Costa Pinto Construções, Lda

1998/2000

EDIFÍCIO 15 DE NOVEMBRO ∙ 10 UNIDADES HABITACIONAIS + ÁREA COMERCIAL PORTO, PORTUGAL

72

Área de construção acima solo: 1 409,70 m² Área de construção em subsolo: 618,50 m² Nº de pisos em subsolo: 2 Nº de pisos acima solo: 4 + piso recuado Fogos habitacionais: 10 Fracções comerciais: 1 Lugares de estacionamento coberto: 11 Lugares de estacionamento descoberto: 13

O presente projecto representa um edifício habitacional e comercial, onde se desenvolvem 10 habitações e 1 unidade comercial.

Na 1ª cave, organiza-se programa habitacional, comercial e os espaços técnicos e ao nível da 2ª cave os lugares de aparcamento automóvel.

Localiza-se próximo de uma das principais artérias da cidade do Porto, a Av. da Boavista, numa área fundamentalmente residencial, caracterizada por edifícios com 4 pisos acima do solo. O terreno tem frente para a Rua 15 de Novembro, e é voltado para poente nessa face. Apresenta uma geometria regular e um desnível no sentido poente nascente com cerca de 1.8m.

Dadas as características físicas do terreno, os apartamentos deste empreendimento foram concebidos de modo a tirar partido das mesmas, sendo que todas as fracções apresentam duas zonas distintas que se desenvolvem de modo desnivelado – a área social e a zona dos quartos. Este edifício organiza-se a partir de um núcleo de escadas e ascensores, e apresenta duas fracções de habitação por piso.

A face nascente do terreno é voltada para o interior de um quarteirão, onde permanecem reminiscências dos bairros operários, construídos no início do séc.XX comummente edificados nesta área da cidade.

Tem tipologias do tipo T2 e T3 duplex ao nível do piso térreo e 1ª cave, e simplex nos restantes. As duas habitações duplex, com entrada pelo piso térreo, têm terraços privativos voltados a nascente localizados ao nível da 1ª cave.

O programa habitacional desenvolve-se ao longo de 4 pisos e um piso recuado acima do solo e 2 pisos abaixo do solo.

O restante logradouro orientado para nascente trata-se de uma área comum, dispõe de área de aparcamento descoberta

e percurso de veículos para acesso ao estacionamento na 2ª cave. No piso térreo, nomeadamente na fachada poente, encontrase a entrada principal comum e a fracção comercial deste edifício. Esta fachada é composta por um embasamento em madeira, onde se destaca a composição modular que desenha os vãos exteriores do comércio e os acessos, pedonal e automóvel, ao interior do prédio. Os pisos superiores destacam-se através de uma moldura tridimensional que enquadra os vãos exteriores das habitações. Uma protecção solar em lâminas de alumínio, confere a unidade e textura ao conjunto. As duas habitações localizadas no piso recuado acedem a um terraço voltado para a fachada poente, e possuem no seu interior pátios descobertos que separam a área social da zona de quartos destes apartamentos.


73


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Cabral Teixeira e Cª, Lda.

2000/2005

EDIFÍCIO PARQUE DO CARVALHIDO ∙ 70 UNIDADES HABITACIONAIS PORTO, PORTUGAL

74

Área de construção acima solo: 8 648,00 m² Área de construção em subsolo: 3 130,00 m² Nº de pisos em subsolo: 2 Nº de pisos acima solo: 6 Fogos habitacionais: 70 Fracções comerciais: 1 Lugares de estacionamento: 69

O presente projecto representa um edifício habitacional e comercial, onde se desenvolvem 70 habitações e 1 unidade comercial. Localiza-se numa área residencial do Porto, no Carvalhido. Este edifício, destinado a um segmento médio, preferencialmente jovem, implanta-se no interior de um quarteirão habitacional, e desenvolve-se perpendicularmente ao arruamento principal que o serve. Vem criar uma nova frente urbana no interior desse núcleo, dado que estabelece uma nova ligação viária para acesso ao interior do prédio, na face poente do terreno. Este programa habitacional desenvolve-se ao longo de 6 pisos acima do solo, e 2 pisos abaixo do solo que albergam os espaços técnicos e os lugares de aparcamento automóvel. Tem tipologias do tipo T1, T2, T3, e T4, simplex, duplex e triplex. Estas fracções distribuem-se por 3 núcleos de caixas de escadas e ascensores com acesso apartir do novo arruamento construído, e apartir do arruamento principal adjacente ao

topo norte do edifício. É nesta face do prédio que se implanta a fracção comercial, ao nível do piso térreo. Este edifício é caracterizado por um volume paralelepipédico “compacto”, com as dimensões de 84m de comprimento e 17m de largura. As fachadas são revestidas a tijolo com face à vista. Ao nível do piso térreo as habitações acedem a terraços privativos, ajardinados na face poente do prédio, e pavimentados na face nascente do mesmo. Apresenta na sua face poente, uma sucessão de planos horizontais construídos em betão armado aparente que seccionam horizontalmente todo o corpo, constituindo varandas com áreas generosas, ao longo de toda a extensão do edifício. Essa fachada apresenta envidraçados de grandes dimensões contínuos. A face nascente deste complexo habitacional, volta-se para as traseiras de um conjunto de edifícios, apresenta fenestrações pontuais cuja composição confere ao edifício a aparência monolítica pretendida.

As habitações dos dois últimos pisos, são do tipo triplex e acedem à cobertura deste prédio onde se localizam os terraços dessas fracções. O piso da cobertura é pontuado pelos corpos de acesso privados das 7 habitações com essa valência, totalmente envidraçados onde se localizam as circulações verticais das mesmas que estabelecem a ligação com os restantes pisos inferiores.


75


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Abílio de Sá – Empreendimentos Imobiliários, S.A.

1999/2000

CONDOMÍNIO ALIANÇA ∙ 76 UNIDADES HABITACIONAIS + 9 ESCRITÓRIOS PORTO, PORTUGAL

76

Área bruta acima do solo: 14 400,37 m² Área bruta abaixo do solo: 7 523,05 m² Pisos acima do solo: 8 Piso em cave: 2 Unidades habitacionais: 76 Escritórios: 9


77


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

-

2013

EDIFÍCIO SOPHIA ∙ 118 UNIDADES HABITACIONAIS PORTO, PORTUGAL

78

Área bruta acima do solo: 7 929,85 m² Área bruta abaixo do solo: 4 097,10 m² Pisos acima do solo: 9 Pisos abaixo do solo: 2 Lugares de estacionamento: 121


79


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Banif Gestão de Activos - S.G.F.I.M, S.A.

2008/

EDIFÍCIO ESSENZA · 21 UNIDADES HABITACIONAIS AV. DO PARQUE, PORTO, PORTUGAL

80

Área de construção acima solo: 7 346,60 m² Área de construção em subsolo: 4 394,00 m² Nº de pisos em subsolo: 2 Nº de pisos acima solo: 6 Fogos habitacionais: 21 Lugares de estacionamento: 82

O presente projecto, vem apresentar um edifício exclusivamente habitacional, alberga tipologias T1, T2, T3, T4 e T5. O programa habitacional desenvolve-se nos pisos acima do solo, os pisos em cave albergam os espaços técnicos, o aparcamento automóvel e arrumos compartimentados em unidades privativas. Este projecto implanta-se numa das áreas mais nobres da cidade do Porto. Confronta directamente com o maior parque da cidade do Porto onde podemos encontrar espécies arbóreas únicas e uma fauna diversificada.

Trata-se de edifício marcado por uma forte identidade, destinado a um segmento comercial elevado. A proposta tem como princípio a construção de um volume único, paralelepipédico, cujas fachadas são caracterizadas por um conjunto de volumes onde se enquadram os vãos exteriores, cujo posicionamento e intersecção com o plano da fachada, traduz-se em alçados com um movimento e um ritmo ordenados. Esta fachada é composta por paineis de betão armado branco, prefabricado onde se destacam floreiras revestidas a chapa de latão.

O projecto estrutura-se a partir de 5 núcleos de escadas e ascensores, sendo que 3 núcleos destinam-se a circulação de serviço, e dois destinam-se núcleos a circulação social. As habitações localizadas ao nível do Rés-do-Chão, acedem a terraços particulares voltados para o parque, bem como as habitações localizadas no 3º e 5º andares. Todos estes fogos são dotados de piscinas privativas aquecidadas através de paineis solares.


81


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação multifamiliar

Fundo de Investimento Imobiliário - Porto Novo

2008/

EDIFÍCIO PORTA DA GLÓRIA · 27 UNIDADES HABITACIONAIS + 6 LOJAS AV. DAS ANTAS, PORTO, PORTUGAL

82

Área bruta acima do solo: 5 238,52 m² Área bruta abaixo do solo: 2 428,84 m² Pisos acima do solo: 7 Pisos em cave: 2 Fogos habitacionais: 27 Estabelecimentos de serviços: 4 Estabelecimentos comerciais: 2 Lugares de estacionamento: 82

O terreno objecto deste estudo localiza-se na Alameda das Antas, sendo designado como Parcela 9.1 do Plano de Pormenor das Antas, plano esse que foi um projecto urbano de grande dimensão que, no âmbito do Euro 2004, promoveu uma transformação radical desta zona, permitindo novas articulações de tráfego e de transportes e deu origem a uma nova solução urbanística com estruturação principal a partir da nova Alameda. O terreno a ser ocupado pelo edifício, tem uma área total 1541.53 m² e possui 3 frentes, sendo que a frente principal para a Alameda das Antas ocupa 54.5m. A proposta baseia-se na concepção de um edifício de 6 pisos e um recuado acima da cota de soleira, e 2 pisos em cave, com uma cércea de 23.12m, composto por 27 fogos, do tipo T1, T3, T3+1, T4 e T5, e 4 estabelecimentos de serviços e 2 estabelecimentos comerciais. A área bruta de construção é de 5238.5 m², com uma volumetria de 16.478.3m³, uma implantação de 798.7 m².

A entrada para as habitações será feita pela Rua Transversal 1, criando-se um acesso privado através do logradouro para ambas as entradas previstas no interior do lote, privilegiandose a ocupação da frente da Avenida, ao nível do arruamento, com os estabelecimentos de comércio e serviços. O acesso ao condomínio habitacional será feito através de um patamar de nível com rua, acedendo-se à entrada para as habitações, à cota do logradouro, através de uma escadaria e ao longo de amplo jardim arborizado, onde será instalado um parque infantil com equipamentos de diversão para crianças. Optou-se pela estruturação do programa através de 2 caixas de escadas de modo a permitir organizar fogos de acordo com um esquema de “esquerdo”/“direito”, com 2 fogos por piso, na designada entrada “A”; e com 3 fogos por piso na designada entrada “B”.

No último piso, recuado 3m em relação ao alinhamento da fachada, propõe-se apenas um fogo por entrada, constituindo duas habitações com áreas e vistas privilegiadas, dando resposta a uma procura de segmento alto. A concepção privilegiou a obtenção de compartimentos muito iluminados no alçado voltado a norte no intuito de tirar partido deste tipo de luz, optando-se pela criação de grandes vãos envidraçados protegidos visualmente pela utilização do tijolo de vidro com uma orla em ferro que funciona também como guarda de protecção, sendo o revestimento dos septos entre vãos feito em paineis de “alucobond” branco . Nos alçados nascente e sul, respeitando as exigências térmicas delicadas desta exposição solar, bem como a proximidade das construções existentes, privilegiou-se a criação de janelas, sendo os panos de parede revestidos a placagem de mármore branco Estremoz e os septos verticais a painéis de “alucobond” branco.


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HABITAÇÃO UNIFAMILIAR EM BANDA


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar em banda

Banif Gestão de Activos - S.G.F.I.M, S.A.

2005/2009

CONDOMÍNIO PARQUE MARECHAL · 12 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM BANDA PORTO, PORTUGAL

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Área bruta acima do solo: 3 910,00 m² Área bruta abaixo do solo: 1 927,00 m² Pisos acima do solo: 3 Pisos em cave: 1 Unidades habitacionais: 12 Lugares de estacionamento: 38

O Parque Marechal localiza-se numa zona com grande qualidade urbanística determinada pela proximidade à Av. Marechal Gomes da Costa e pelas características da malha urbana, espaços e equipamentos de uso público e conjunto edificado envolvente. O Projecto foi concebido de modo a privilegiar a manutenção do espaço verde que envolvia a construção existente. A implantação dos volumes na zona posterior do terreno e no lado nascente permitiu manter as espécies arbóreas mais significativas e com maior dimensão. Esse bosque que se desenvolve entre os edifícios e o arruamento é por isso uma zona reservada de utilização comum às 12 moradias permitindo a criação de pátios para apoio a cada fogo ao nível do rés-do-chão.

O programa de cada habitação desenvolve-se por 4 pisos, cada um com funções próprias, complementares, mas com algum grau de autonomia e especificidade. Na cave localizou-se garagem, espaços de arrecadação, zonas técnicas, lavandaria com zona de secagem de roupa no exterior e compartimentos de apoio. No rés-do-chão organizaram-se os compartimentos com maior incidência da componente social: sala comum e cozinha, e espaço de pátio exterior como prolongamento do espaço da sala. O 1º andar alberga a zona de quartos composta por 3 suites, sendo uma delas de maior dimensão e com características diferenciadas próprias para suite principal de piso.

No 2º andar desenvolveu-se um programa de características especiais. Projectou-se um quarto do tipo suite com “closet” e varanda exclusiva, uma pequena sala e um “spa” com hidromassagem abertos para um terraço. O edifício foi concebido como um organismo que não só se articula internamente como induz e gera percursos entre o interior e o exterior. Projectou-se com a consciência do resultado das relações entre os vários elementos que constituem a construção e os materiais foram utilizados de acordo com a sua natureza específica e num sentido de articulação condizente com a particularidade que se pretende atribuir a cada um dos elementos que configuram o edifício. As cores e texturas escolhidas permitirem obter-se uma grande unidade plástica e uma melhor integração do conjunto no sítio, sem que o projecto perca a sua identidade própria.


86


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar em banda

Prata e Filhos, Lda.

2004/2008

CONDOMÍNIO CASAS DE PRATA · 14 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM BANDA S. FÉLIX DA MARINHA, V. N. GAIA, PORTUGAL

87

Área bruta acima do solo: 3 675,90 m² Área bruta abaixo do solo: 2 088,50 m² Área bruta acima do solo habitação: 263,10 m² Área bruta abaixo do solo habitação: 95,80 m² Pisos acima do solo: 3 Pisos em cave: 1 Unidades habitacionais: 14 Lugares de estacionamento: 58

O presente projecto propõe uma solução de ocupação, que se estrutura na construção de dois volumes sob um embasamento comum, definindo uma implantação em “L”, com uma cave comum que funciona como elo de ligação entre os dois volumes e onde se localizam garagens, arrumos e lavandarias. O edifício é assim constituído por Cave, Rés-do-Chão, + 2 Pisos, sendo que um dos volumes é constituído por oito unidades de fogos unifamiliares e outro por seis. Estes estão associados em banda e implantados paralelamente aos arruamentos que servem cada uma das habitações e delimitam o terreno. O interior do terreno é por isso uma zona reservada, o que permitiu que ao nível do Rés-do-Chão se tenha projectado a criação de pátios para apoio a cada fogo e um espaço verde com piscina para utilização do condomínio.

Com o intuito de reforçar esta relação, ambas as fachadas são caracterizadas por amplos vãos e varandas que afirmam a individualidade de cada habitação.

O programa de cada célula habitacional distribui-se pela cave e pelos três pisos acima do solo de acordo com o sentido de composição acima referido.

Desta forma temos por um lado, um objecto arquitectónico que alberga para além do programa clássico de uma habitação do tipo unifamiliar, outras funções que normalmente se encontram desagregadas do edifício principal e, por outro lado, a possibilidade de arborizar com alguma intensidade a área remanescente do terreno.

Na Cave encontra-se as áreas de serviço principais - garagem, lavandaria, wc e um pequeno pátio; No Rés-do-Chão o acesso individual para o exterior e os principais espaços sociais da habitação, com a particularidade de a sala ser voltada para o interior do terreno e prolongar-se para o pátio exterior como referido anteriormente.

As habitações foram concebidas como um organismo gerador ou indutor de percursos entre o interior e o exterior, de modo a exponenciar o resultado das relações entre os vários elementos que constituem a construção: muros, pavimentos, volumes, texturas, cores e efeitos de luz.

Os Pisos 1 e 2 albergam as áreas mais privadas da habitação, com a particularidade de todos os quartos serem servidos por varandas.


88


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar em banda

Arménio Duarte

2008/2012

MORADIAS DOS SOBREIROS ∙ 6 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM BANDA ALDOAR, PORTO, PORTUGAL

89

Área do terreno: 1 823,50 m² Área bruta de construção total acima do solo: 1 445,60 m² Área bruta de construção total abaixo do solo: 789,50 m² Unidades habitacionais: 6 Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 240,90 m² Área bruta de construção abaixo do solo p/ hab.: 87,15 m² Pisos acima do solo: 3 Pisos em cave: 1 Lugares de estacionamento: 12

O presente projecto propõe uma solução de ocupação que se estrutura na construção de um volume constituído por seis unidades de habitação unifamiliares que se associam em banda, sob um envasamento comum, onde se localizam garagens, arrumos e lavandarias.

O espaço de logradouro que se desenvolve entre os edifícios e o lote contíguo é por isso uma zona reservada a cada lote permitindo que ao nível do rés-do-chão, se projectem pátios para apoio a cada fogo. O espaço verde na frente do volume virada para a rua é de utilização comum às 6 habitações.

O segmento do programa respeitante à garagem para dois carros, arrumos, lavandaria/zona de tratamento de roupa, wc e um pequeno pátio é albergado no piso da cave, totalmente enterrado, com espaço de circulação comum a todas as habitações.

O volume implanta-se perpendicularmente ao arruamento que serve o terreno é formado por cave, rés-do-chão e 2 Pisos.

Os acessos a cada fogo são feitos a partir de um arruamento interior de utilização pedonal ou para veículos através das garagens.

O piso de rés-do-chão de cada fogo comporta o acesso directo ao exterior, juntamente com a cozinha, despensa, wc e ainda uma sala voltada para o terreno que se prolonga para o exterior da habitação através do pátio.

Propõe-se a construção de varandas ao longo das fachadas, no sentido longitudinal da banda e ainda a criação de espaços ajardinados e arborizados quer no logradouro da frente quer no das traseiras, de modo a permitir manter as espécies arbóreas mais significativas e com maior dimensão actualmente no terreno bem como implementar novas espécies.

O programa que constitui cada célula habitacional distribui-se pela cave e pelos três pisos acima do solo de acordo com o sentido de composição acima referido.

O piso 1 é composto por 2 quartos com wc incorporado, sendo um voltado a nordeste e o outro voltado a sudoeste servido por uma varanda. No piso 2 organizam-se dois quartos servidos por terraços e um wc.


90


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar em banda

Construções Jomarvil, Lda.

2008/2012

JARDIM DAS JAPONEIRAS ∙ 5 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM BANDA PORTO, PORTUGAL

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Área do terreno: 1 476,50 m² Área bruta de construção total acima do solo: 1 448,00 m² Área bruta de construção total abaixo do solo: 725,00 m² Unidades habitacionais: 5 Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 289,60 m² Área bruta de construção abaixo do solo p/ hab.: 95,00 m² (excepção à habitação 5 que tem 140,00 m²) Pisos acima do solo: 97,50 m² Pisos em cave: 97,50 m² Lugares de estacionamento: 15


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar em banda

Amiclas - Empreendimentos Turísticos e Imobiliários, Lda

2010/

CASAS DA QUINTA DA VILARINHA ∙ 3 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM BANDA AV. DO PARQUE, PORTO, PORTUGAL

93

Área do terreno – Lote 5: 540,20 m² Área do terreno – Lote 6: 390,50 m² Área do terreno – Lote 7: 459,80 m² Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 403,86 m² Área bruta de construção abaixo do sol, p/ hab.:170,56 m² Pisos acima do solo: 3 Pisos em cave: 1 Lugares de estacionamento p/ hab.: 4

O presente projecto localiza-se numa das zonas mais nobres da cidade do Porto e corresponde à construção de 3 moradias em lotes contíguos que confrontam a poente com a Avenida do Parque e, a nascente, norte e sul, com logradouros das moradias envolventes. Propõe-se a construção de 3 habitações unifamiliares agrupadas em banda, num volume formalmente único, implantado paralelamente ao arruamento, com 3 pisos acima do solo e uma cave. O piso superior não ocupa a totalidade da área de implantação, possibilitando o desenho de um pátio externo sobre parte do piso inferior, ao mesmo tempo que se prevê a construção de varandas em ambas as fachadas paralelas ao arruamento. O edifício está implantado a uma cota elevada em relação ao nível da rua, garantindo maior liberdade de aberturas para o exterior e formalmente caracteriza-se por um volume

paralelipipédico, balançado cerca de 1.40m a poente sobre o volume do rés-do-chão. Será revestido a chapa de alumínio e painéis de betão armado de cor branca, enquanto o volume que constitui o embasamento, será revestido a réguas de madeira maciça que intensificam a unidade visual do conjunto. Destacam-se ainda a criação de 3 volumes que correspondem às entradas e marcam a individualidade de casa habitação. A nível funcional o programa distribui-se ao longo dos três pisos sintetizando todas as questões que estão na base da elaboração do projecto. Na cave localizou-se a garagem, espaços de arrecadação, zonas técnicas, lavandaria com zona de secagem de roupa no exterior e compartimentos de apoio, bem como uma área de lazer com ligação a um pátio a nascente.

No rés-do-chão organizaram-se os compartimentos com maior incidência da componente social: a cozinha e as salas de estar e de jantar com uma forte ligação ao espaço exterior ajardinado do logradouro. O 1º andar alberga a zona de quartos composta por 3 suites, com prevalência da suite principal dotada de características especiais e de maiores dimensões. No 2º andar desenvolveu-se um programa de carácter mais intimista, com a criação de um quarto, com uma instalação sanitária e uma sala de estar que se prolonga para a varanda e terraço exteriores. Estes espaços, totalmente abertos sobre os lados nascente e poente, permitem a plena fruição da vista sobre o parque e sobre o mar.


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HABITAÇÃO UNIFAMILIAR


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2004/2010

CASA EM S.FÉLIX DA MARINHA S. FÉLIX DA MARINHA, V. N. GAIA, PORTUGAL

96

Área bruta acima do solo: 720,00 m² Área bruta abaixo do solo: 269,00 m² Pisos acima do solo: 2 Pisos em cave: 1 Lugares de estacionamento: 3

O presente edifício caracteriza-se pelo objectivo de concentrar o programa habitacional, procurando assim libertar o terreno disponível para usufruto dos proprietários. O edifício define assim uma frente urbana e adquire altura de modo a tirar partido da vista sobre o mar. A concentração do programa é desmaterializada pelo articulação de volumes, vãos, materiais e texturas que assinalam ou sublinham as diferentes naturezas do programa e permitem tirar partido das características do local. Anexo ao edifício uma piscina coberta, unida pela cave.

O edifício é assim estruturado por um pátio interior de dimensões significativas que separa o programa da habitação tanto em altura como por piso, ao seu lado todas as circulações verticais Por piso as funções mais relacionadas com serviço ou de uso comum estão próximas da rua, as restantes mais privadas ou nobres encontram-se do lado interior do lote, afastandoas dos ruídos provenientes do arruamento, bem como das entradas. Na Cave temos as áreas de serviço principais - garagem, áreas técnicas e de apoio à piscina. No Rés-do-Chão os principais espaços sociais e de serviço de uso da habitação, com a particularidade de existir um terraço exterior que prolonga estes usos e funciona como intermédio entre estes, o jardim e a piscina.

O Piso 1 encontram-se as áreas mais privadas da habitação, estruturadas em função da hierarquia familiar e do uso. No topo voltado para interior do lote a suite principal, no oposto, voltado para a rua uma grande sala polivalente em torno do pátio. O edifício foi concebido como um organismo gerador ou indutor de percursos entre o interior e o exterior de modo a exponenciar o resultado das relações entre os vários elementos que constituem a construção: muros, pavimentos, volumes, texturas, cores e efeitos de luz.


97


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2003/2010

CASA EM S.FÉLIX DA MARINHA 2 S.FÉLIX DA MARINHA, V. N. GAIA, PORTUGAL

98

Área do terreno: 1 520,00 m² Área bruta de construção: 470,00 m² Pisos acima do solo: 2 Quartos: 5 Lugares de garagem: 2

O presente projecto localiza-se em São Félix da Marinha em V. N. Gaia, numa localidade próxima do mar. Implanta-se num terreno com 1520 m² de área e tem orientação norte / sul, sentido em que desenvolve um desnível com cerca de 1,20 m. É servido por um dos arruamentos principais desta localidade, que acede à face norte do terreno. Nos três terrenos com que confronta, implantam-se igualmente moradias. O programa divide-se em três sectores distintos: garagem / espaços técnicos, piscina interior, e programa habitacional. A distribuição do mesmo resultou da hierarquização dos diferentes sectores, originando formalmente diferentes volumes, que se desenvolvem gradualmente ao longo do terreno.

Deste modo o segmento do programa respeitante à garagem para dois carros e zonas técnicas é albergado num corpo que se destaca do volume do piso térreo de modo a criar um pátio de chegada. Esse volume é semi enterrado no terreno e a cobertura é tratada como se de terreno natural se tratasse. O volume que alberga a piscina permite conter e separar o espaço de chegada bem como os ruídos provenientes do arruamento relativamente à parte mais reservada do terreno no seu interior.

Assim a casa abre-se sobretudo para sul, e poente, em dois espaços exteriores contíguos mas com propriedades espaciais ligeiramente distintas. No piso térreo localizam-se os segmentos do programa de carácter mais social e de lazer, enquanto no 1º andar se situam 3 quartos.


99


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2007/2012

CASA VILARINHA PORTO, PORTUGAL

100

Área do terreno: 5965,00 m² Área bruta de construção acima do solo: 418,25 m² Área bruta de construção abaixo do solo: 736,30 m² Pisos acima do solo: 2 Pisos em cave: 2


101


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2002/2009

QUINTA DA RENDA ∙ REESTRUTURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DE HABITAÇÃO UNIFAMILIAR MARCO DE CANAVESES, PORTUGAL

102

Área do terreno: 1 365,00 m² Área bruta de construção: 625,00 m²


103


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

1999/2003

CASA EM FRANCELOS FRANCELOS, V. N. GAIA, PORTUGAL

104

Área do terreno: 780,00 m² Área bruta de construção: 440,00 m² Pisos acima do solo: 3 Quartos: 4 Salas de estar: 2 Lugares de garagem: 3

O presente projecto localiza-se em São Félix da Marinha em V. N. Gaia, a cerca de 200m do mar, num loteamento exclusivamente habitacional. Implanta-se num terreno com 780m² de área com as dimensões aproximadas de 30X25m.

O programa ao nível do piso terreno é composto pela garagem e os espaços técnicos voltados para o arruamento a norte, a sala de estar e a cozinha voltados a sul e nascente. Este últimos acedem a um pátio ajardinado voltado para sul.

O programa distribui-se ao longo de três pisos acima da cota da soleira, num volume com planta quadrangular com 15m de lado. É caracterizado pelo seu aspecto compacto, resultante da intersecção volumétrica que materializa os vários segmentos do programa. Os materiais que revestem o edifício, foram criteriosamente utilizados de modo a potenciar essa relação. Surgiram deste modo, natural, os corpos balançados que formaram as varandas os terraços, e os vazios de onde resultaram os vãos exteriores e os terraços cobertos.

Ao nível do 1º andar localizou-se o escritório, voltado a norte e os três quartos. Estes voltam-se para nascente e sul. O quarto principal comunica com o terraço ao nível deste piso onde foi implantada uma piscina descoberta voltada para o mar. Foi criado igualmente um acesso a este segmento do programa a partir do espaço ajardinado do lote, através de uma escadaria. O escritório localizado neste piso, é voltado o alçado norte, e configura a única abertura desta fachada que é igualmente caracterizada pelo balanço de 2,5m em toda a sua extensão.

O 2º andar traduz-se num volume pousado sobre o restante edifício que acede igualmente a um terraço. Neste piso encontra-se uma sala de estar voltada para o mar.


105


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

1998/2003

CASA DA MONTANHA ∙ REESTRUTURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DE HABITAÇÃO RURAL GRANJA DO TEDO, TABUAÇO, PORTUGAL

106

Área do terreno: 670,00 m² Área bruta de construção: 250,00 m² Pisos acima do solo: 3 Quartos: 2 Sala de ensaios de música: 1

O presente projecto implanta-se numa localidade rural com o nome de Granja do Tedo no Concelho de Tabuaço. O terreno desenvolve-se ao longo de várias plataformas em socalcos, tem cerca de 670m² de área e apresenta a orientação nascente / poente. O acesso ao terreno efectua-se através de um caminho que atravessa todo o aglomerado habitacional, que acede ao nível da plataforma mais elevada do terreno. Nesse local encontra-se uma construção preexistente com cerca de 100 anos, parcialmente construída em alvenaria de granito rolado e estrutura de madeira. Tinha a função de adega e apoio agrícola. O proprietário, que é músico, pretendia recuperar e ampliar a referida construção, transformando-a na sua habitação permanente. O edifício preexistente, em elevado estado de degradação foi parcialmente demolido, e foram mantidos todos os seus paramentos de granito.

O projecto desenvolveu-se com a clara intenção de manter inalterado todo o sistema construtivo com que a preexistência foi originalmente construída, adaptando no entanto o mesmo às actuais necessidades de conforto e ao programa designado pelo proprietário. Procurou-se potenciar os materiais tradicionalmente utilizados nesta região, conferindo-lhes no entanto um desenho contemporâneo, respeitando toda a envolvente natural onde está inserida esta habitação. Deste modo os materiais utilizados neste projecto foram o granito, a estrutura e revestimento em madeira e o ferro. O programa distribuído ao longo dos 3 pisos desta habitação, divide-se em três sectores: uma adega/garrafeira, uma sala de ensaios de música, e o programa habitacional. O corpo caracterizado pelos paramentos em granito apresenta dois pisos e o corpo revestido a madeira apresenta três pisos.

Estruturalmente organizou-se o programa em “meios-pisos”, como tal localizou-se a circulação vertical os dois corpos garantindo a ligação aos vários níveis. Ao nível do piso térreo, na fachada voltada para o caminho de acesso, localizou-se a adega no corpo preexistente em granito e a sala de ensaios, no corpo novo em madeira. A entrada principal do edifício localiza-se igualmente nesta fachada. Foi concebida igualmente uma entrada através da fachada oposta que se encontra desnivelada um piso, esta acede directamente à sala de estar e à cozinha localizados no 1º andar. Nos restantes dois pisos desnivelados encontram-se os dois quartos e as respectivas instalações sanitárias que compõem o programa desta habitação.


107


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2012/2013

QUINTA DO MONTE ∙ REESTRUTURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DE HABITAÇÃO UNIFAMILIAR PORTO, PORTUGAL

108

Área do terreno: 7 580,00 m² Área bruta acima do solo: 1 457,55 m² Área bruta abaixo do solo: 52,95 m² Pisos acima do solo: 3 Pisos abaixo do solo: 1 Lugares de estacionamento: 4

O terreno objeto do presente estudo localiza-se na freguesia da Foz do Douro, no Porto, está inserido na “Zona Especial de Proteção / Zona Arqueológica de Proteção (ZEP/ZAP)” à Foz Velha e está classificado como “Área Verde Privada a Salvaguardar”. O edifício está classificado como “Imóvel de Interesse Patrimonial”. Conhecem-se documentos relacionados com a Quinta do Monte desde cerca 1600. Inicialmente ligada aos Beneditinos, pertenceu ao couto de S. João Baptista da Foz do Douro, propriedade do Mosteiro Beneditino de Santo Tirso. Ao longo dos séculos foi residência de várias famílias portuenses tendo sido bombardeado entre 1833-34 aquando do Cerco do Porto. A qualidade paisagística do conjunto é inegável.

A adaptação do edifício existente às exigências da vida atual e duma nova família foi um dos desafios que este projeto nos colocou, sobretudo quando este incide sobre uma base com matriz cultural histórica de referência. O novo programa para o edifício apresentou os seguintes requisitos: uma sala de jantar com apoio de sala de estar com dimensões avantajadas, uma zona de sala de estar/refeições/ estudo para apoio direto às crianças, cozinha, 5 quartos suite, elevador.

Na área exterior pretendia-se uma garagem para 4 veículos, piscina descoberta com compartimentos de apoio, compartimento para cozinha regional e despensas para apoio a refeições ou eventos a realizar no jardim, compartimento para arrecadação de mobiliário de jardim e de instrumentos de trabalho tanto do jardim como da pequena horta a criar. A proposta foi concebida de modo a concentrar todos os programas de habitação no interior do edifício principal. Optou-se por reconstruir sob projeto novo todos os anexos que se justificassem. A Capela é o edifício que apresentava melhor estado de conservação e foi recuperada integralmente.


109


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Vilabela, Gestão e Investimentos Imobiliários Lda.

1999/

CASA CHANTRE MATOSINHOS, PORTUGAL

110

Área do terreno: 3 673,50 m² Área bruta de construção total acima do solo: 451,60 m² Área bruta de construção total abaixo do solo: 674,15 m² Pisos acima do solo: 2 Pisos em cave: 1


111


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Sirovol

2011/

CASAS (PISCINAS NATURAIS) PRAIA DO FORTE ∙ 88 HABITAÇÕES UNIFAMILIARES BAHIA, BRASIL

112

Área dos lotes: 544,00 m²/800,00 m² Área bruta de construção: de 213,00 m² a 439,00 m²


113


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Particular

2012/

PRAIA AZUL BENGUELA, ANGOLA

114

Área dos lotes: 1 600,00 m² Área bruta de construção: 460,00 m²


115


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Habitação unifamiliar

Sofinveste

2011/

CASAS TETE TETE, MOÇAMBIQUE

116

Área do terreno: 24 505,00 m² Área bruta de construção total acima do solo: 1 468,65 m² Unidade habitacional H1: Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 70,00 m² Pisos acima do solo: 1 Unidade habitacional H2: Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 60,00 m² Pisos acima do solo: 1 Unidade habitacional H3: Área bruta de construção acima do solo p/ hab.: 60,00m² Pisos acima do solo: 1


117


EDUCAÇÃO


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Educação

GOP – Gestão de Obras Públicas, Empresa Municipal

2003/2004

BAR E PORTARIA DA ESCOLA SECUNDÁRIA FONTES PEREIRA DE MELO PORTO, PORTUGAL

119


120


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Educação

Lux Development

2011

RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES DE ALTA QUALIDADE AMBIENTAL PARA A EHTCV* CIDADE DA PRAIA, CABO VERDE

121

Área de construção: 3 970,00 m² Pisos acima do solo: 2 Quartos triplos: 40 Quartos duplos: 15 Suites business: 3

A proximidade com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV), a orientação solar, a protecção contra os ventos predominantes e a presença a norte do eixo viário “Cidade Velha – Praia” foram os principais factores que condicionaram o desenvolvimento do projecto.

Para obter a melhor exposição à luz natural, todos os quartos estão orientados para a oeste e sul. As zonas de circulação ocupam as periferias, ao longo das fachadas norte e leste que, sendo mais fechadas, protegem o interior do edifício dos ventos predominantes.

Pretende-se aproveitar a oportunidade para criar um novo marco na paisagem. O edifício terá uma imagem contemporânea e diferenciada, incorporando materiais de construção de origem local e novos materiais “ecológicos”.

A escolha de materiais de construção usados para exterior e interior do edifício foi com base na cor, durabilidade e textura, eficiência energética e impacto ambiental reduzido.

O projecto inspira-se no conceito de “claustro interno” dos mosteiros. O acesso público ao edifício ocupa o topo nascente, mantendo a relação directa com o edifício da Escola de Hotelaria. O espaço central, de uso comum pelos residentes, abre-se para poente. A cobertura do edifício estende-se para o interior permitindo o sombreamento do pátio central. * Concurso após seleção por currículo

As fachadas exteriores do edifício são revestidas a blocos de aglomerado de cortiça, um material leve, ecológico, isento de manutenção, reciclável e com uma cor semelhante à da terra envolvente. Este elemento caracteriza e distingue a residência e os outros edifícios existentes e futuros, permitindo também o isolamento eficaz das paredes exteriores da incidência directa da luz solar.

A pedra local também será um importante elemento construtivo: o basalto será usado no revestimento do embasamento do edifício, estabelecendo assim uma ligação estreita com a construção tradicional local. O projecto foi elaborado de forma a minimizar os impactos da construção no meio ambiente, em todos os seus recursos, naturais ou artificiais: água, ar, luz, calor, energia, resíduos. A optimização energética do edifício passa, não só, por grandes medidas com elevados impactos energéticos e de custos de exploração, mas também, do resultado da adopção de pequenas acções, como a sensibilização dos utentes, cujo somatório se revela importante para o objectivo a alcançar – a redução dos consumos energéticos e dos custos de exploração associados.


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INFRAESTRUTURAS E DESENHO URBANO


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Infraestruturas

Câmara Municipal do Porto

2011/

PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO DA AVENIDA DA BOAVISTA PORTO, PORTUGAL

124

Total da intervenção: 155 875,00 m² Extensão total: 4 941,00 m

O projecto propõe conformar o desenho do espaço público da Avenida e afirmar a zona da Boavista como lugar representativo da cidade e da Área Metropolitana do Porto, melhorando a sua acessibilidade e qualificando o ambiente urbano, criando condições para a melhoria dos transportes colectivos e da circulação, melhorando as acessibilidades urbana e metropolitana à zona. O projecto tem também como objectivo a orientação da renovação e qualificação do conjunto edificado, promovendo a fixação da função residencial de qualidade e outros programas compatíveis. O projecto engloba três sectores com especificidades e morfologias diferenciadas que serão intervencionados de modo particular: • O Sector A, numa extensão de 1200m, situa se a nascente entre a Praça Mouzinho de Albuquerque e a Rua de O Primeiro de Janeiro;

• O Sector B situa-se entre a Rua de O Primeiro de Janeiro e a Rua de António Aroso com uma extensão de 2285m; • O Sector C, numa extensão de 1456m, situa-se a poente entre a Rua de António Aroso e a Praça Gonçalves Zarco. O programa global para a intervenção contempla duas faixas de rodagem, com duas vias em cada sentido, separador central, faixa de estacionamento, arborização e zona de circulação pedonal. A solução propõe igualmente a criação de uma ciclovia ao longo do arruamento, fomentando a utilização da bicicleta como veículo de transporte diário e de lazer, ligando a Praça Mouzinho de Albuquerque a nascente, à Praça Gonçalves Zarco e à frente marítima, a poente. Está também prevista a construção de um parque de estacionamento subterrâneo que se estrutura numa

distribuição em três pisos, localizado sob o espaço canal da avenida e implantado desde a Rua Guerra Junqueiro até ao cruzamento com a Rua Pedro Hispano numa extensão de aproximadamente 300m. A arborização é essencial na requalificação do espaço público da Avenida da Boavista. As espécies arbóreas foram seleccionadas de acordo com a posição adoptada para cada perfil tipo e com as condicionantes específicas de cada sector. No sector A serão plantados “Jacarandás” nas faixas laterais. No sector B serão utilizadas as espécies “Erythrina Crista-Galli” nas faixas laterais da e “Chorisia Speciosa” no separador central. Esta última solução será também a adoptada para o sector C. O projecto contempla o alargamento das faixas de rodagem, no sector C, de modo a permitir a sua utilização no “Circuito da Boavista”.


125


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Infraestruturas

G.O.P. – Gestão de Obras Públicas E.M.

2001/2004

VIADUTO DAS ANDRESAS ∙ ACESSIBILIDADES AO BESSA ∙ EURO 2004 PORTO, PORTUGAL

126

Total da intervenção: 25 800,00 m² Viaduto: 3 815,00 m² Arranjos exteriores: 21 915,00 m²

O projecto do Viaduto insere-se no âmbito da construção de uma nova avenida estruturante urbanística no lado poente da cidade do Porto O viaduto foi desenhado a partir do conceito de uma estrutura metálica totalizadora e que permite vencer num único vão a distância que medeia entre os dois lados da VCI neste ponto (84m). A construção metálica possibilitou não só diminuir os tempos de realização da obra como causar impactos mínimos sobre o funcionamento da VCI, já que foi construído nos terrenos adjacentes e posteriormente deslocado, numa noite, para a sua actual localização.

Por outro lado, foi nossa convicção que a adopção de uma estrutura metálica permitiria desenvolver de um modo mais adaptado os conceitos de integração urbana que pretendíamos dotar o viaduto, como igualmente da ligação que ele estabelece. A estrutura foi desenhada de modo a reforçar o conceito de ligação e tentando tornar presente a ideia de espaço com algum encerramento visual relativamente à VCI, bem como de reforço de leitura do eixo da nova avenida. O viaduto desenvolve-se a partir do conceito de duas grandes vigas compostas por elementos simples que lhe introduzem uma tridimencionalidade e percepção de espaço encerrado.

Todas as peças estruturais utilizadas partem de elementos tubulares que se articulam através de ligações nodais, de onde partem sempre outros elementos. Os percursos pedonais atravessam o viaduto no espaço interior às próprias vigas longitudinais. Enquanto as faixas de rodagem se localizam no espaço interior definido pelas duas vigas. O conjunto possui algumas deformações ovalizadas, quer em planta quer em alçado, que lhe reforçam as leituras descritas. Os encontros do viaduto foram desenhados de modo a enquadrá-los com a envolvente edificada.


127


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Infraestruturas

G.O.P. – Gestão de Obras Públicas E.M.

1995/2004

AV. PARALELA E ESPAÇOS PÚBLICOS ENVOLVENTES ∙ ACESSIBILIDADES AO BESSA ∙ EURO 2004 PORTO, PORTUGAL

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A proposta de criação de uma avenida paralela à Av. da Boavista, que prolonga as ligações nascente / poente da cidade, cruzando, a partir de um novo viaduto, a VCI, surge em 1995, no âmbito da realização do Plano de Urbanização da Unidade de Ordenamento N. Em Junho de 1995 o Executivo Municipal aprovou o traçado dessa nova avenida, incluindo medidas preventivas numa área envolvente ao novo arruamento. Em Julho de 1996, o Executivo Municipal aprova o Estudo Preliminar da Nova Avenida, que seria denominada de ‘Av. Paralela à Av. da Boavista’, bem como o Estudo Urbanístico da zona envolvente ao troço do novo arruamento, entre a Rua S. João de Brito e a Rua de S. João Bosco.

Esse estudo teve como objectivo promover o desenho urbano do conjunto edificado nesse sector, de modo a possibilitar o enquadramento das negociações com vista à alteração dos projectos, quase todos aprovados, ou em via de aprovação, e que colidiam com a realização dos objectivos municipais de construção da Nova avenida. De igual modo se procedeu relativamente às negociações com o Boavista Futebol Clube (BFC), no sentido de possibilitar a concretização do novo arruamento do lado nascente da VCI, onde se desenvolvia o projecto de loteamento promovido pelo BFC. O canal com vista à implantação deste traçado ficou, por isso, em tempo salvaguardado.

As obras das acessibilidades ao Estádio do Bessa, no âmbito do Euro 2004, ao abrigo do qual este projecto se realiza, contemplaram a concretização da totalidade do traçado previsto, bem como grande parte das suas ligações ao tecido urbano adjacente. As ligações entre Ramalde (ou Aldoar) e os vários equipamentos urbanos localizados no triângulo constituído pelas radiais acima referenciadas e pelo I.C.23, passaram a dispensar o uso da Av. Da Boavista e o conjunto Av. Sidónio Pais/Cinco de Outubro. Este estudo, levou a cabo a concepção e a execução várias obras de arte, nomeadamente, a construção do Viaduto sobre a VCI, o nó de Articulação entre a Nova Avenida Paralela à Avenida da Boavista e a Avenida AIP, a requalificação do Viaduto de Pedro Hispano, entre outras obras de arranjo urbanístico e de espaço público.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Infraestruturas

G.O.P. – Gestão de Obras Públicas E.M.

2001/2004

NÓ DE ARTICULAÇÃO DE FRANCOS ∙ ACESSIBILIDADES AO BESSA ∙ EURO 2004 PORTO, PORTUGAL

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Total da intervenção: 32 485,00 m²

O presente projecto do “Nó de Articulação entre a Nova Avenida Paralela à Avenida da Boavista e a Avenida AIP” foi desenvolvido no âmbito das novas acessibilidades ao Estádio do Bessa, e insere-se no programa Euro 2004. A intervenção preconizada é delimitada a oeste pelo actual Nó de Francos da VCI, a nascente sobre um cruzamento semaforizado da Av. Sidónio Pais (nas proximidades do edifício Hoechst), a norte pelo Bairro de Francos e a poente pela futura Av. Paralela à Av. da Boavista. A obra consiste na construção de um nó de articulação de tráfego entre a “Nova Av.Paralela à Av. da Boavista”, a Av. AIP, o tráfego oriundo e com destino à VCI, através do Nó de Francos, e uma ligação em direcção à estação do Metro, em Francos.

A construção desta obra estava já prevista no âmbito da construção da citada “Av. Paralela à AV. da Boavista”, estruturante urbanística deste sector da cidade. Propõe-se a execução de uma rotunda, sendo desnivelados os sentidos de tráfego do eixo Este-Oeste correspondentes às “entradas” e “saídas” da cidade. A rotunda estabelecerá a articulação entre a nova Av. Paralela à Av. da Boavista, a Av. AEP / Av. Sidónio Pais e um arruamento que se desenvolverá numa segunda fase para Norte. A Av. AEP sofrerá um rebaixamento do seu perfil longitudinal para que possa atravessar inferiormente toda a zona da rotunda. O projecto prevê a execução de duas passagens inferiores e dos respectivos muros longitudinais que permitem efectuar o desnivelamento da via.

Foi constituído um eixo denominado de “Eixo AEP” que estabelece o desnivelamento com a rotunda dos sentidos de tráfego do eixo Este-Oeste correspondentes às “entradas” e “saídas” da cidade. Este eixo tem início a poente, próximo do nó de Francos e atravessa inferiormente a nova rotunda, terminando a nascente na Av. Sidónio Pais junto ao entroncamento existente nas proximidades do edifício Hoechst. Apresenta uma extensão de aproximadamente 328 m e as suas características geométricas garantem de um modo geral a velocidade de base de 50 Km/h de acordo com o especificado na “Norma de Nós de Ligação” e “Norma de Traçado” da JAE.


131


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Infraestruturas

G.O.P. – Gestão de Obras Públicas E.M.

2003/2004

REESTRUTURAÇÃO DO VIADUTO PEDRO HISPANO ∙ ACESSIBILIDADES AO BESSA ∙ EURO 2004 PORTO, PORTUGAL

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Total da intervenção: 8 500,00 m² Viaduto: 4 000,00 m² Arranjos exteriores: 4 500,00 m²

O projecto de “Alargamento do Viaduto Pedro Hispano e à Inserção da Nova Via inferior”, consiste na reestruturação do ramo de saída do Viaduto Pedro Hispano, no sentido Constituição / Av. Sidónio Pais, de modo a promover o alargamento da via, passando esta a dispor de duas vias em vez de uma como consiste a actual situação. Foi igualmente estudado o reforço da estrutura do tabuleiro principal, na passagem por cima da linha do metro, de modo a proporcionar um maior vão em viaduto que possibilitará a passagem de um novo arruamento, mais largo, paralelo à linha do Metro.

O ramo que será alvo de alargamento está assente sobre aterro contido em muros de suporte de terras em alvenaria de granito com 30 cm de espessura. O aparelho do muro é constituído por pedra de formato regular de tamanhos variados, com junta preenchida por argamassa de cimento e areia, e com textura de aparência bujardada a pico grosso. Sobre estes muros desenvolve-se um remate em betão onde assentam as guardas de protecção. A nova via foi desenhada com um traçado que permite atingir o gabarit de 5,5m, na zona mais desfavorável, junto ao limite do passeio, no lado poente. O seu desenvolvimento permite que, não obstante essa situação, seja possível a compatibilização entre as cotas que permitem retomar as várias ligações pré-existentes quer às cotas de soleira dos edifícios quer ao atravessamento da linha do metro aí existente.

A opção foi a de alargar a faixa de rodagem para 7,70m, de modo a permitir albergar duas vias de circulação de tráfego urbano, no mesmo sentido. Para isso tornou-se necessário conceber uma estrutura, que não obstante diferente no sistema construtivo, baseia-se em premissas semelhantes do ponto de vista do preconizado para o resultado final. Projectou-se a construção de um muro de suporte em betão que será revestido pelo exterior com um muro em alvenaria de granito com aparelho semelhante ao existente e, em condições ideais considerando o eventual aproveitamento da pedra desse muro.


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Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Transporte

Câmara Municipal do Porto / Metro do Porto

2000/2000

INTERFACE BOM SUCESSO PORTO, PORTUGAL

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Total da intervenção: 12 000,00 m² Interface (zona coberta): 1 450,00 m² Capacidade para pesados de passageiros: 6 veículos Espaços comerciais de apoio: 5

O projecto do Interface Bom Sucesso, foi desenvolvido no âmbito da implementação do Metro do Porto nesta cidade. A autarquia em conformidade com o Metro do Porto criou um conjunto de interfaces de transportes públicos, de modo a concentrar em locais estratégicos da cidade, um conjunto de paragens de autocarros dos STCP. Nesta zona da cidade foram desenvolvidos duas infraestruturas deste tipo, uma localizada na estação de metro da Casa da Música e o Interface Bom Sucesso. O projecto em análise, teve como princípio a construção de uma área abrigada para os utilizadores dos transportes públicos, e a requalificação do espaço público das imediações do mercado do Bom Sucesso.

Esta intervenção possibilitou para além da melhoria óbvia das condições de espera dos utentes pelos autocarros, a requalificação das áreas de cargas e descargas dos transportes de mercadorias para o mercado, e a criação de um acesso às garagens localizadas nas traseiras de um edifício de habitação de grandes dimensões com frente para a Rua Júlio Dinis. O projecto consistiu na construção de uma estrutura metálica em “treliça” com as dimensões de 78,5x18,5m com a capacidade de albergar 6 autocarros de 12m de comprimento em simultâneo. Dada a necessidade de construir esta infraestrutura num curto espaço de tempo, optou-se por projectar uma estrutura metálica em “treliça”, com 6 metros de altura.

A cobertura desta “pala” foi revestida a vidro temperado serigrafado, de modo a possibilitar uma iluminação natural controlada de todo o espaço, e em simultâneo, conferir a esta construção um carácter ligeiro e salubre. O revestimento escolhido para o pavimento desta obra foi o “paver” cerâmico, cujas características formais, permitiram destacar o espaço de circulação exclusiva aos transportes públicos. Foi prevista igualmente a construção de cinco corpos paralelepipédicos em aço e vidro, onde funcionam as bilheteiras e alguns apoios comerciais do interface.


135


USO MISTO


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Uso misto

Particular

2012/

EMPREENDIMENTO SENA VILLE TETE, MOÇAMBIQUE

137


138


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Uso misto

Particular

2012/

EDIFÍCIOS DE HOTELARIA, COMÉRCIO, ESCRITÓRIOS E HABITAÇÃO BEIRA, MOÇAMBIQUE

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Dra. Lídia Ferreira Gualter Teixeira

Área do terreno: 35 700,00 m² Área bruta de construção total acima do solo: 48 000,00 m² Área bruta de construção destinada a habitação: 28 710,00 m² Fogos: 238 Área bruta de construção destinada a Hotel 4*: 6 339,00 m² Quartos: 103 Área bruta de construção destinada a Escritórios: 6 383,50 m² Área bruta de construção destinada a Comércio: 5 490,35 m² Área bruta de construção destinada a Restauração: 1 200,00 m²


140


ARMAZÉM INDÚSTRIA


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Armazém | Indústria

Wall Space - Sociedade Imobiliária S.A.

2008/2009

UNIDADE INDUSTRIAL CABELTE BT RIBEIRÃO, FAMALICÃO, PORTUGAL

142

Área administrativa / Laboratórios: 843,00 m² Área técnica: 416,00 m² Área de produção e armazenagem: 10 557,10 m² Pisos acima do solo: 2

A unidade industrial Cabelte BT localiza-se em Ribeirão – Vila Nova de Famalicão. Implanta-se numa parcela inserida numa área industrial, com 18.081,50 m² de área. Trata-se de um terreno que apresenta um declive de cerca de 1,70 m ao longo da sua extensão. Esta unidade industrial dedicada à produção de cablagem eléctrica, vem complementar uma unidade preexistente – Cabelauto - localizada no terreno adjacente a nascente desta parcela.

O presente Projecto propõe uma solução de ocupação, que se estrutura na construção de um volume único com cerca de 9,70m de cércea, onde se organizam todos os segmentos do programa. É composto ao nível do piso térreo, por uma nave dedicada à produção com 10.557,10 m² onde se localiza toda a maquinaria inerente à actividade de fabrico de cabos eléctricos, a zona de armazenamento e área de expedição da produção. A área técnica desta unidade industrial localiza-se igualmente neste piso e apresenta 416,00 m². O sector administrativo, o laboratório de controlo de qualidade, os vestiários e a cantina dos operários, localizam-se no 1º andar, e ocupam 843,00 m² de área bruta de construção. No total este edifício apresenta 11.816,1 m² de área bruta de construção.

O sistema construtivo adoptado para a edificação deste complexo, ao nível da estrutura foi a perfilagem metálica, e ao nível dos revestimentos exteriores chapa “sanduíche” de aço termolacado com isolamento térmico no seu interior. O embasamento deste edifício foi construído em betão armado, que foi mantido à vista. Estas opções construtivas possibilitaram para além de uma qualidade construtiva e de conforto elevada, um processo de prefabricação quase integral, cujo resultado foi a construção desta unidade num curto espaço de tempo, cerca de 8 meses.


143


DESIGN DE INTERIORES


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Cosy champagne lounge

2012/

COSY CHAMPAGNE LOUNGE BRAGA, PORTUGAL

145

Área bruta de construção: 232,00 m²


146


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

MVentura & Partners

2009/2010

ATELIER MVENTURA & PARTNERS PORTO, PORTUGAL

147

Área bruta de construção: 680,00 m² Área pisos acima do solo: 432,00 m² Área piso abaixo do solo: 246,00 m² Pisos acima do solo: 2 Piso abaixo do solo: 1 Gabinetes: 2 Salas “openspace”: 2 Salas de reunião: 2 Sala para maquetas: 1 Garagem / showroom: 1

O presente projecto, a sede da MVentura & Partners, localizase no centro da cidade do Porto. Insere-se num edifício com programa misto, de habitação e serviços. Tem 680m² de área bruta de construção e desenvolve-se em três pisos . Resultou da junção de três fracções localizadas na 1ª cave, no 4º e 5º andar e do referido edifício. O programa divide-se em três sectores distintos, a área de produção e direcção, a área de administração e a oficina de maquetas e sala de exposições. O primeiro localizado ao nível do 4º andar ocupa cerca de 306m², é composto por duas salas open-space, uma sala de impressão, pela recepção e pelo gabinete da gestão financeira da empresa.

Tem ligação através de uma escada privativa e por um ascensor, ao 5º andar, onde funciona o sector da administração. Este apresenta 128m² de área bruta de construção e é composto pelo gabinete da administração, recepção e duas salas de reunião. Dado tratar-se do último andar do edifício de serviços, tem acesso através de uma escada interior, em caracol, a um terraço localizado ao nível do 6º andar. Na 1ª cave, piso semi-enterrado, é onde está localizada a entrada deste atelier. Neste sector encontramos a oficina das maquetas, o arquivo e a sala de exposições com cerca de 200m². O acesso aos pisos superiores efectua-se através de um ascensor exclusivo.

A intervenção nestas fracções preexistentes, procurou potenciar esses espaços de modo a tirar o máximo de partido da sua distribuição formal e da sua iluminação natural . Os materias utilizados procuraram corresponder ao tipo de utilização de cada um dos sectores, tendo dado particular atenção às questões relacionadas com a acústica e o conforto. Ao nível dos revestimentos , a utilização da pintura à cor branca em todos os planos verticais interiores e carpintarias é a característica comum dos vários espaços. No revestimento dos planos horizontais correspondentes ao pavimento, foi utilizada a alcatifa à cor antracite no 4º andar e o soalho de carvalho no sector mais formal do atelier, no 5º andar. Os espaços de circulação verticais e respectivos vestíbulos foram revestidos a painéis de aço inox nos pavimentos, paredes e tectos. O auto-nivelante brilhante à cor cinza, foi o material utilizado nos espaços multi-funcionais localizados na 1ª cave.


148


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Turisbessa Empreendimentos Turísticos, Lda

2002/2007

BESSAHOTEL · DESIGN DE INTERIORES COM MARIA OTERO PORTO, PORTUGAL

149

Área construção para programa hoteleiro: 6 381,00 m² Quartos: 109


150


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

BBon, Lda.

2011/

BESSAHOTEL LISBOA · DESIGN DE INTERIORES COM MARIA OTERO LISBOA, PORTUGAL

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Área do terreno: 1 594,41 m² Área de implantação: 1 503,17 m² Área de construção acima solo: 7 295,31 m² Área de construção em subsolo: 1 836,85 m² Pisos acima do solo: 7 Pisos abaixo do solo: 2 Quartos: 113 Lugares de estacionamento: 35


152


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Primavera Business Software Solutions

2013/

SEDE PRIMAVERA BSS BRAGA, PORTUGAL

153

Área total afecta à empresa: 4 030,00 m² Número de pisos abaixo do solo afectos à empresa: 1 Número de pisos acima do solo afectos à empresa: 9 Número de postos de trabalho: 255 Número de lugares de estacionamento afectos à empresa: 61

A PRIMAVERA Business Software Solutions tem atualmente perto de 200 colaboradores e escolheu o edifício projectado pelo nosso gabinete, que em 2011 mereceu a nomeação internacional WAF - World Architecture Festival, em Barcelona, na Categoria: Projetos de Edificios de Serviços para a sua nova sede. Este edifício é composto por dois volumes, sendo o corpo mais elevado destinado exclusivamente aos novos escritórios da Primavera Business Software Solutions. Este volume possui um corpo central com um ritmo de amplas aberturas que iluminam os vários espaços interiores e que se abrem para varandas a todo o perímetro do edifício. Estas varandas possuem balanços diferenciados ao longo dos vários pisos de modo a tornar possível um volume mais largo no meio do que nas extremidades, num resultado globalmente muito elegante.

O corpo possui uma “pele” exterior composta por uma estrutura metálica que sustenta diversas placas de vidro, cujo desenho permitiu que o volume adquirisse um brilho e um jogo de transparências que vai variando ao longo do dia com uma dinâmica esteticamente inesperada. As características inovadoras desta estrutura e revestimento em vidro, permitem garantir uma enorme mais valia ao nível das necessidades de iluminação interior bem como de climatização, garante de qualidade e conforto no local de trabalho. Obedecendo a uma preocupação constante com a sustentabilidade da solução final, é possível garantir uma redução significativa das necessidades energéticas globais do edifício.

A nível programático, a proposta reflecte o compromisso da empresa de interacção com a sociedade, destinando-se os 2 primeiros pisos a um contacto mais directo com o público em geral. Aqui encontram-se um auditório, uma sala de formação, uma galeria de exposições e espaços de convívio. Os restantes pisos destinam-se ao funcionamento interno da empresa focada no desenvolvimento e prestação de serviços de base tecnológica. Com 255 postos de trabalho previstos, o projecto antecipa uma possível expansão da empresa.


154


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Particular

2012/

HOTEL ARENA IPANEMA · DESIGN DE INTERIORES COM MARIA OTERO RIO DE JANEIRO, BRASIL

155

Área de construção acima do solo: 4 462,00 m² Área de construção em subsolo: 418,35 m² Nº de pisos acima solo: 10 Nº de pisos em subsolo: 1 Quartos: 127


156


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Banif Gestão de Activos - S.G.F.I.M, S.A.

2008/

EDIFÍCIO ESSENZA · DESIGN DE INTERIORES COM PAULO LOBO AV. DO PARQUE, PORTO, PORTUGAL

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Área de construção acima solo: 7 346,60 m² Fogos habitacionais: 21


158


Categoria

Cliente

Datas (início/fim)

Design de interiores

Galp Energia

2012/

SEDE PETROGAL BRASIL ∙ CONCURSO DE CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO RIO DE JANEIRO, BRASIL

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Área bruta de construção: 1070,00 m²

Um dos principais desafios que o presente século propõe a uma empresa relacionada com a exploração / produção de combustíveis fósseis, é sem dúvida a manutenção do equilíbrio entre a preservação da natureza e a utilização dos recursos energéticos do nosso planeta de uma forma sustentável. A Petrogal Brasil, é uma instituição que procura cada vez mais explorar os recursos energéticos de uma forma harmoniosa com a natureza, transformando a matéria prima vinda do solo, em estado bruto, em algo sublime e belo através da tecnologia desenvolvida pelo homem. Procurou-se nesta proposta arquitetónica, sintetizar este último conceito, revelando este princípio em todos os detalhes. Tendo como base de trabalho a manutenção do “layout” constante no “Programa de Consulta”, propusemos o ajuste pontual desse desenho, de modo a melhorar alguns aspetos funcionais essenciais. Por esse motivo, no seguimento do

conceito supra referido, consideramos fundamental criar um espaço singular, impactante, no primeiro setor que o visitante percepciona quando entra na Sede da Petrogal Brasil - a Recepção. O pavimento deste espaço é em mármore à cor bronze, cuja tonalidade e textura evoca no nosso imaginário a cor do solo do interior do Brasil. Nas paredes, projetaram-se jardins verticais, remetendo este espaço para uma floresta tropical, fresca e viçosa que em oposição com o rigor e sobriedade do balcão das recepcionistas em mármore branco, nos recorda que a presença da tecnologia desenvolvida pelo homem pode conviver harmoniosamente com a natureza. Promoveu-se um diálogo constante entre os materiais “frios” e “tecnológicos”, tais como o aço inox polido dos caixilhos das paredes envidraçadas e das portas dos compartimentos de apoio, com os materiais “naturais” e “quentes” como

a madeira. Esta está presente em forma de réguado num estado “inacabado” nos armários fixos e portas de acesso aos gabinetes. Esse contraste reflete-se igualmente na alcatifa selecionada para o pavimento, cujo padrão e tipo de fabrico é inspirado nos tecidos das vestes de tribos africanas. Houve um particular cuidado na escolha dos revestimentos no setor da administração, no sentido de manter a mesma relação entre materiais, diferenciando contudo, este setor dos restantes. As paredes deste setor, bem como o interior dos principais compartimentos da Administração, foram revestidas a paineis compostos por um ripado madeira intercalado com vidro espelhado. Atribuindo o efeito de “surpresa” ao observador, conferindo no entanto um aspeto rigoroso e sofisticado aos espaços.


160


ATELIER MVENTURA & PARTNERS PORTO, PORTUGAL


















PORTUGAL

BRASIL

MOÇAMBIQUE

RUA DE SANTOS POUSADA, 350 5º PISO 4000 – 478 PORTO, PORTUGAL

AV. PAULISTA, 1499, 16º CEP 01311-928 SÃO PAULO - SP, BRASIL

RUA DAMIÃO DE GOIS, 201 SOMMERCHIELD, MAPUTO – MOÇAMBIQUE

TLM: +351 93 473 03 38

TEL: +55(11) 8549 9191

TEL: +258 84 432 56 10

TEL: +351 22 208 62 53

TEL: +351 93 914 59 07

TEL: +258 86 287 34 21

FAX: 351 22 208 93 15

EMAIL: mv@mventura.com

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