ENTRE LUGARES - Rio_Londres

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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam

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Patrocínio :


PROJETO ENTRE-LUGARES RIO-LONDRES Desde seu início, em 2008, o Projeto_ENTRE é uma ação e um vetor: programar espaços culturais e convidar a cidade - seus artistas, seus espectadores - para ocupa-los. Entre é também preposição, e o nosso ENTRE fala da prática de fazer conviver, em um mesmo espaço, várias linguagens, de criar um espaço de fricção entre elas. ENTRE pode ser também ponte, e rede. No início de 2010, começamos a desenvolver um projeto chamado ENTRE_Lugares. Ele foi pensado como um instrumento para a criação de redes: conectar cidades, espaços culturais e artistas, realizar parcerias e coproduções, trabalhar mercados e alargar fronteiras, quebrar estigmas e impossibilidades. Pensar a importância de não só recebermos artistas de outros lugares como também de levar artistas brasileiros para fora, de pensar o conceito de intercâmbio tão concretamente quanto fôssemos capazes. O ENTRE_Lugares é, então, um projeto que nasce do desejo de criar braços e parceiros além-fronteiras, e com eles estabelecer diálogos de criação artística contemporânea.

Dois anos depois, descobrindo e conquistando interlocutores e parceiros municipais e internacionais, hoje podemos dizer que o ENTRE_Lugares é um programa de intercâmbios que estabeleceu conexões com - Reino Unido, Portugal, República Tcheca e Argentina. Em 2010, o intercâmbio com a República Tcheca se iniciou com a vinda do artista visual Jan Mancuška, e em 2011 o espetáculo brasileiro Manifesto Ciborgue esteve no 4+4 Days Festival, em Praga. Para 2013, está em produção o intercâmbio com Portugal, por conta das comemorações do Ano Portugal no Brasil, e em fase de captação o nosso programa argentino. Agora, em junho de 2012, temos a alegria de apresentar ENTRE_Lugares RIO_LONDRES, criado e desenvolvido em parceria com o Chelsea Theatre, e com o curador Gustavo Ciríaco. Sabemos que um espaço cultural gerido por artistas trabalhando em sua máxima potência pode mudar sua história e seu entorno. Acreditamos que muitos espaços culturais potentes podem mudar uma cidade. Acreditamos ainda que, com política cultural e trabalho, é possível criar pontes mais longas, entre parceiros de longe. Sejam bem vindos ao ENTRE_Lugares RIO_LONDRES no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.

Projeto_ENTRE

Daniela Amorim, Joelson Gusson e Marta Vieira


Há um entre aqui e ali. Um underline. Uma linha subterrânea que liga duas cidades: Londres e Rio. Há com ela um intervalo para ação, ligando duas iniciativas importantes. Juntas buscam fazer viver e conviver uma cena contemporânea jogada na fronteira, no deslimite de campo, no apagado entre as artes. Parceiros, o Chelsea Theatre, e o Sérgio Porto através do Projeto ENTRE, apostam na criação de um lugar móvel, multi-mundi, multi-mídia, multi-gente, que possa receber artistas de origens diversas e de ataque singular no concreto da matéria arte. Pensado como um desejo programado de trocas entre o Reino Unido e o Brasil, o projeto se iniciou ano passado com a apresentação da Thelma Bonavita e de sua Fruta Gogóia em novembro passado no Festival Sacred, evento que acolhe no Chelsea os nomes da Live Art inglesa e estrangeira. Agora recebemos no Sérgio Porto o braço brasileiro do projeto, o nosso lado da parceria. O desejo aterra neste junho no nosso teatro e por 2 semanas apresenta uma seleção curiosa e eclética de artistas da Inglaterra e do Brasil. Do Norte chegam Dorothy’s Shoes, Action Hero, Ron Athey, Ant Hampton & Tim Etchells, com Flying Down to Rio, A Western, St Sebastian e The Quiet Volume. Do sul, se tornam presentes Marcela Levi, Mary Fê, Ricky Seabra e Thelma Bonavita com In-organic, Zebra, Funk Parma Latte, Amazonina Régia e Fruta Gogóia em 3 Tendências. Em uma zona intersticial, se aproveitando do meio stalker de ausência de dono e de vacância entre topografias, os trabalhos esbarram no imaginado, no sonhado, no criado, um verdadeiro entre lugares, onde o sutil, o sofrido, o absurdo, o cômico, o real e a irônico se cruzam e se forjam em sinais no horizonte de novos universos poéticos a serem descobertos. É aqui este tempo, é agora esse espaço.

Gustavo Ciríaco Curador

O Projeto ENTRE_Lugares amplia o diálogo entre as instituições culturais brasileiras e inglesas, o que é uma ótima oportunidade para nossa Cidade alinhar-se com as atividades da Olimpíada Cultural que está sendo realizada em Londres a partir deste ano. A troca de experiências entre artistas e técnicos britânicos e brasileiros, com apresentações de espetáculos, reveladores de linguagens instigantes, em que novas tecnologias e dramaturgias revigoram a tradição das artes cênicas, é muito excitante para os participantes deste ENTRE_Lugares, artistas, técnicos e público. E, é claro, também para a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, que vê nos palcos cariocas mais um sucesso de sua política de apoio às companhias residentes em seus equipamentos culturais.

Emílio Kalil Secretário Municipal de Cultura


British Council brasil

Chelsea Theatre

O projeto RIO_LONDRES| CHELSEA THEATRE_SÉRGIO PORTO é resultado da colaboração não somente entre dois países – Brasil e Reino Unido – mas entre dois espacos, que mesmo em continentes diferentes, têm vínculos fortes e propostas semelhantes, promovendo e buscando novas linguagens na arte da performance. Colaborações artísticas, experiências que contamimam e inspiram criações, caminhos inexplorados, enriquecedores. Não por acaso entitula-se projeto ENTRE_Lugares, ambição construída através da troca, do compartilhamento, da transferência de conhecimento e valores artísticos. O apoio ao ENTRE_RIO_LONDRES integra um programa inovador e de longa duração que o BRITISH COUNCILdeselvolve de 2012 a 2016, promovendo o diálogo entre festivais, artistas, curadores e líderes criativos, na construção de parcerias abrangentes e duradouras entre o Brasil e o Reino Unido. Maio 2012

Situado no World’s End, na famosa Kings Road, em Londres, o Chelsea Theatre é, desde 1953, a parte escondida de Chelsea, uma comunidade multicultural, animada e diversa. A reputação construída no trabalho interdisciplinar - que também é o foco do ENTRE_Lugares -, onde artistas cruzam fronteiras estéticas entre o site-specific e a prática performativa, encorajou o jornal The Guardian a dizer: “Se você quer uma experiência diferente, Chelsea Theatre é o seu lugar”. Segundo o The Evening Standard, “Chelsea é o lugar do momento”. Com apoio de organizações como o Arts Council da Inglaterra, o British Council e o Live Arts Development Agency, o Chelsea orgulhosamente comissiona e apresenta artistas, além de criar colaborações recentes com espaços como Brut, em Viena, e o PS122, em Nova Iorque. A colaboração Projeto_ENTRE | Chelsea Theatre, construída pelo curador Gustavo Ciríaco, apresenta com muito orgulho neste mês de junho, dentro do Projeto_ENTRE_Lugares, os trabalhos de Ron Athey, Dorothy Max Prior, Ant Hampton e os artistas associados do Chelsea Theatre Action Hero.

Francis Alexander Diretor do Chelsea Theatre


Performances


ANT HAMPTON & TIM ETCHELLS

13,14,15 e 18,19 de Junho das 14h -18h ----- Biblioteca acontece no

da unirio

Produção artística_Katja Timmerberg | Encomenda e produçã_Ciudades Paralelas (coprodução HAU e Schauspielhaus Zürich em colaboração com Goethe-Institut Warschau, Teatr tung des Bundes, Pro Helvetia e Goethe Institut de Buenos Aires) | Coprodução_Kunstencentrum Vooruit | Estréia_Ciudades Paralelas, outubro de 2010, Berlim| Coprodução da versão portuguesa no Rio de Janeiro_Culturgest e Projeto_ENTRE. Agradecimentos: Festival Alkantara, Fundação CGD Culturgest, Francisco Frazão, Margarida Mota, Ricardo Carmona. www.anthampton.com | www.timetchells.com Entrada Franca

Sessões de 20 em 20 minutos / Duração: 50 min Classificação Livre

Imagem Lorena Fernandez

THE QUIET VOLUME

Criação_ Ant Hampton e Tim Etchells

The Quiet Volume é um espetáculo sussurrado, autogerado e “automático” (Autoteatro) para duas pessoas de cada vez, explorando a tensão particular que se encontra em qualquer biblioteca; uma combinação de silêncio e concentração dentro da qual se desenrolam experiências de leitura diferentes para cada um. Dois espectadores / participantes sentam-se lado a lado. Recebendo indicações de palavras escritas ou sussurradas, se vêem abrindo um caminho improvável por entre uma pilha de livros. O espetáculo expõe a magia estranha que está no centro da experiência de leitura, deixando que os mecanismos que julgamos internos se debrucem sobre o espaço envolvente, abrindo porosidades entre a esfera de um e outro leitor. O espetáculo estreou no festival Ciudades Paralelas (comissariado por Stefan Kaegi e Lola Arias) e tem passado por cidades como Berlim, Buenos Aires, Varsóvia, Zurique e Londres. Inicialmente com a companhia Rotozaza, Ant Hampton tem-se especializado em propostas de Autoteatro. Tim Etchells, é o diretor artístico dos Forced Entertainment. Este agora da página é o que me prende – o momento presente, este, aqui convocado com este arranjo de marcas / código, tinta / pixéis, letras e palavras. Tim Etchells

OFICINA com ANT HAMPTON

De 20 a 22 de Junho das 10h30- 17h Galeria Marcantonio Vilaça (Sérgio Porto)

Intervenção Fantasia Imaginação e escrita para intervenções urbanas Uma oficina sobre imaginação e escrita para teatro em locais específicos e intervenções urbanas ao vivo, para artistas e praticantes de uma grande variedade de experiências – pessoas de teatro, atores/diretores, assim como coreógrafos, designers de palco, arquitetos, poetas e escritores de vários tipos. Ao invés de tentar começar de forma abrupta qualquer projeto, a oficina se preocupa com os estágios iniciais da imaginação e concepção. Um designer ou arquiteto frequentemente criará esboços ou modelos com o objetivo de captar a essência de um projeto enquanto, deliberadamente, excede limitações do ‘mundo real’ (financeiras, estruturais, políticas, estéticas etc.). Tais esboços podem frequentemente ser considerados um trabalho de valor em si mesmo, tanto para o artista quanto para outros. Que tipo de ‘esboços’ podem nos ajudar em conceber o trabalho de performance fora do espaço de teatros? Que tipo de imaginação é necessária para este tipo de performance? Como podemos - atingi-la? - mantê-la? - expressá-la? O que significa equilibrar fantasia e viabilidade? Até que ponto elas são separáveis? Onde estaria a platéia? Quem seria ela, de onde ela viria? O que ela veria ou pensaria? Com o foco na observação, imaginação e escrita, e envolvendo passeios pela cidade, discussão, filme e fotografia, a oficina é uma exploração de três dias culminando em uma série de apresentações in loco: cada participante grava seu texto como uma ‘faixa’. Estas faixas formam um ‘álbum’ que será carregado em ipods. O grupo visita os diferentes locais, ligando os ipods simultaneamente para ouvirem o áudio ao mesmo tempo. Em cada locação, o escritor apontará as áreas referidas no áudio (por exemplo, ‘A platéia está aqui’).

Classificação – Maiores de 16 anos | Gratuita Máximo de 15 participantes


Imagem Isobel Smith

FLYING DOWN TO RIO

FRUTA GOGóIA EM TRÊS TENDÊNCIAS De Thelma Bonavita

De DOROTHY’S SHOES

Classificação Livre

acontece no

Vejam Fred e Ginger ‘dançando à Carioca’ e alimentem seu amor secreto pelo samba-kitsch em Copacabana com Barry Manilow. Venham para o ‘Carnaval em um Armário’, visitem o santuário de Michael Jackson e explorem suas fantasias na barraca de brechó. “Voando para o Rio” é uma resposta idiossincrática a um Rio real e imaginado, filtrado pelas lentes de Hollywood e da música pop. Venha para o Sérgio Porto descobrir uma instalação e performance interativas baseadas no tema “dança de salão”, na qual Dorothy e seu charmoso e cavalheiresco amigo Champagne Charlie mostram a imagem da cultura brasileira tal qual é percebida de fora. Brasileiros: o que vocês vêem de vocês em nós? O que nós vemos de nós em vocês? Aguardem uma festa frenética de performance física, dança de salão, música dançante vintage, filmes fabulosos – e a chance de se juntar a nós na dança. Direção/performer_Dorothy Max Prior DJ/performer & produção_Mathew Blacklock

16 de Junho às 21h ----- Palco acontece no

Classificação Livre

14 de Junho às 20h30 ----- Palco e Foyer

O que é uma fruta gogóia? De onde ela vem? Será que sabemos o que tem se passado por aqui? Aqui bem pertinho de nós? A peça se dá pela recombinação e sobreposição de imagens-metáforas-ideias relacionadas ao imaginário cultural brasileiro 29 anos depois de Gal Costa ter gravado pela primeira vez, Fruta Gogóia, música do folclore baiano. A peça reelabora elementos da Tropicália, do movimento antropofágico, do pop e da moda e do mundo interconectado, sem perder o senso crítico e a ironia. Pensada em três tendências: 1. Tendência ao fantástico ou “o desejo de flutuar”; 2. Tendência transitiva ou “o artista-dj”; 3. Tendência ao transbordamento ou “travestimento”. Concepção, direção e interpretação_Thelma Bonavita | Figurino e objetos_Ad Ferrera e Gustavo Silvestre | Música_Thelma Bonavita junto à La Bàs ( banda pop-eletrônico com Natalia Mallo e Ana Dupas) |Iluminador_Marcos Tadeu | Colaborador_Cristian Duarte | Colaboradores agregados _ Ana Dupas, Bruno Freire, Daniel Fagundes e Júlia Rocha | Produção_Gabriela Gonçalves Agradecimentos especiais aos doadores de citações_Armelle Dousset, CristianDuarte, Peter Lenaerts, Piranha, Sheila Ribeiro, Thiago Granato, Viva Tosco. Agradecimento especial à Maíra Sphanguero pela colaboração em Corpomanifesto. Contemplado pelo Programa Rumos Dança 2009/10 do Instituto Itau Cultural.


ZEBRA

FUNK PARMA LATTE

Dia 17 de Junho às 2oh ----- Foyer

17 de Junho 21h30 ----- Galeria Marcantonio Vilaça

acontece no

acontece no

De Mary Fê

(Sérgio Porto)

Resultado inesperado, seu nome é zebra. Bumba meu boi, Dom Quixote, São Jorge, Dragão Chinês. Universo fantástico do folclore sobrenatural e festas regionais do Oriente a Copacabana. Apresentação com adereços coletivos que reverencia as festas eletrônicas tecnobregas, com luzes e som das aparelhagens gigantescas, mas adaptadas ao corpo da performer. O que você sabe da zebra? Ela não é branca nem preta. Sempre de pijama, caiu da cama a Zebra Chega! Ela vem dar bronca mas vive na flauta! Ela diz que vem, mas nem ia fazer falta... A zebra usa um pijama confortável e bonitinho. Não nasceu pra atrapalhar, fica num cantinho: Zebra! Cuidado! Ela está se transformando! Não! Não! Desculpe, zebra, eu estava falando pra acrescentar...

Classificação Livre

Classificação Livre

De Mary Fê

O mundo adulto atenuado, numa imitação inocente e lúdica de um baile funk infantil. Leite em pó é preparado e servido para a platéia pela performer enquanto canta, toca e se movimenta pelo espaço, ao som do De Mary Sound System de Caixas de Leite Furacão Dois Milk. Fê Pouco potente, para não machucar os ouvidos, do leite em pó às Cos-Mococas projetadas, é certamente uma sátira à constante inserção da criança no mundo adulto lascivo, mas, desta vez, fazendo o caminho inverso, trazendo o adulto para um baile (de leite) fervido e inócuo. Criação e interpretação_Mary Fê Montagem de som, LEDs e arduino_Mary Fê, Felipe Navarro, Dudu, Toni, Maurício Féo Figurino_Mary Fê e Toni Titeres Apoio_288 Design E Formação de Quadrilha Agradecimentos_a todos os amigos que juntaram caixas de leite, Guy Leal, Jananda Lima, Guilherme Howat, Toni Titeres, Felipe Navarro, Maurício Féo, Samir Cury, Alan Azambuja, HTLT, Dudu, Bruno Tavares, Marta Vieira, Gustavo Ciríaco, Daniela Amorim, toda equipe do Sérgio Porto. Ingresso Válido para as duas performances.


IN-ORGANIC

De Ricky Seabra

De MARCELA LEVI

17 de Junho às 20h30 ----- Palco

21 de Junho 21h ----- Palco

Amazonina Régia surgiu para o Ricky Seabra quando ele apresentava sua performance como Rickyoncé, a Imperatriz do Império Americano, em dezembro último, no Festival ArtCena, na Caixa Cultural, Rio de Janeiro. O atual projeto traz um novo personagem drag que defende a Amazônia. A questão amazônica é muito importante para este artista: ele é filho, neto e bisneto de nativos da Amazônia, nascidos no Estado do Pará, “uma família excêntrica de histórias épicas”, nas palavras de Ricky. “O nome do meu avô era Américo Brasil. Seu irmão era Napoleão Brasil. E sua irmã, Amazonina Brasil. Daí a inspiração: Amazonina Régia, Rainha da Amazônia, advogada e negociadora para a preservação e replantio da floresta”. Nascida na ilha de Liverpool no Rio Limão no Pará, Amazonina Régia é formada em matemática aplicada e física quântica pela Oxford University. Ela acha a sustentabilidade uma grande bobagem e se esforça para a reverter a situação da Amazônia com ajuda do lutador de UFC José Aldo, seu grande amor. Performance de RICKY SEABRA Participação especial Rickyoncé Produção Fomenta Produções

acontece no

Classificação Maiores de 12 anos

Classificação Livre

acontece no

Ao longo dos últimos dez anos Marcela Levi vem elaborando uma linguagem que tumultua a hierarquia entre corpo e objeto, incidindo sobre diversas dicotomias (dentro-fora, ativo-passivo, afirmação-negação) que muitas vezes balizam nossa percepção. “Procuro ativar no meu trabalho com os objetos, uma terceira coisa que não é mais nem o meu corpo nem o objeto em sua autonomia, mas sim um corpo/objeto/ sujeito imbricado. Foi dessa prática de trabalho que surgiu a palavra “subjetos”: objetos/sujeitos deslocados e desfuncionalizados. Em In-organic, trabalho com 25 metros de colar de pérolas, uma cabeça de boi embalsamada, grampos de cabelo e um sinalizador de bicicletas. Concepção, direção e performance_Marcela Levi | Criação_Marcela Levi e Ana Carolina Rodrigues | Colaboração dramatúrgica e assistência de direção: Flavia Meireles e Lucía Russo | Concepção de espaço, objetos de cena e figurino_Marcela Levi | Desenho de luz_José Geraldo Furtado | Fotografia_Claudia Garcia |Música_Bruno Rezende | Consultoria de objetos_Joelson Gusson | Apoio_Consulado Geral da França / Rio de Janeiro, Espaço SESC / Rio de Janeiro e Centre International d`Accueil et d`Échanges des Récollets / Paris Agradecimentos_Bertrand Muller, Bia Radunsky, Dani Lima, Denise Stutz, Ginetta Levi Mortera, Gustavo Ciríaco, Laila Garin, Lucía Russo, Marie Depalle, Paula Águas, Sérgio Rezende e Vivian Cáfaro. www.marcelalevi.com Produção viabilizada pelo programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007. Este espetáculo foi contemplado pelo PRÊMIO KLAUSS VIANNA DE DANÇA com o patrocínio da Petrobras.

Imagem Claudia Garcia

AMAZONINA RÉGIA (work in progress)


ST. SEBASTIAN / 50

de Action Hero

De RON ATHEY

21 de Junho às 21h30 ----- Foyer

23 de Junho às 21h ----- Palco

Em um bar, dois performers dão vida a cenas de filmes de faroeste. Eles utilizam a arquitetura do bar e os espectadores ao redor para recriar as cenas familiares que estão em algum lugar na memória de todos nós. O espaço é continuamente reinventado e utilizado como outro membro do elenco e, usando somente chapéus de cowboy e algumas garrafas de ketchup, os performers entretêm a platéia em uma tentativa impossível de sugerir paisagens grandiosas, um elenco de milhares e crepúsculos intermináveis. O barman serve uma dose de uísque, a mesa de carteado é virada, o forasteiro cavalga cidade adentro. Junto com a platéia, os dois performers recriam cada uma dessas cenas familiares. Em seu fracasso em replicar o alcance do cinema blockbuster, eles celebram o fracasso dos heróis genéricos, prostitutas baratas e do ‘ideal americano’. Criação e Interpretação_Gemma Paitin e James Stenhouse Action Hero é composto por Gemma Paintin e James Stenhouse, artistas ingleses sediados em Bristol que desenvolvem seus trabalhos nas áreas da Live Art e performance. São membros da Residence e artistas associados da in Between Time www.actionhero.org.uk

acontece no

Classificação - Maiores de 18 anos

Classificação Livre

acontece no

A representação de São Sebastião tem aparecido nas minhas performances desde 1990: Mártires e Santos, 4 Scenes in a Harsh Life (1994), Sebastian Suspended (2000) e para a temporada 2011 do Lyon’s Borderline Bienniel “Como sobreviver ao apocalipse”, assim como em uma série de fotos de Catherine Opie (1996) e em Polaroid formato grande. Concepção, direção e interpretação_Ron Athey Body-Piercer_Filipe Espindola | Percussionista _Rafael Rocha www.ronathey.com “Descrever uma performance de Ron Athey é, pelo menos em parte, sensacionalizá-la. Vibradores de duas cabeças, “castração” com ajuda de grampos cirúrgicos, uma coroa de espinhos de aço, suspensão das costas por ganchos, um taco de beisebol. O sangue escorre. Mas uma sacralidade se impõe. Ritual. Exorcismo. Tabu. Transcendência. O corpo invadido. O corpo político, a homofobia, o vício. O fanatismo religioso, a identidade, a opressão. Cenas de uma vida dura. Dor como transformação, como um caminho para um estado alterado. Ele não está necessariamente tentando chocar ninguém, mas é claro que o faz. O que você vê, como você reage, depende de suas próprias experiências. Eu vi pessoas desmaiarem e vomitarem em seus shows, eu já vi gente chorar com reconhecimento, já vi gente ir embora. A química do corpo do artista se altera, a do público também. Assistindo o que não é possivel assistir. Você não pode ficar insensível. É dor real. No entanto, há beleza brilhando no horror. E esperança. Há amor.” Kateri Butler _ Los Angeles Times

Imagem Divulgação

Imagem Gemma Paitin

A WESTERN |


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THE QUIET VOLUME

THE QUIET VOLUME

THE QUIET VOLUME

Ant hampton &Tim etchells

Ant hampton &Tim etchells

Ant hampton &Tim etchells

FRUTA GOGÓIA EM TRÊS TENDÊNCIAS De Thelma Bonavita

das 14h -18h

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das 14h -18h

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--------------------FLYING DOWN TO RIO De DOROTHY’S SHOES

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ZEBRA

THE QUIET VOLUME

THE QUIET VOLUME

Ant hampton &Tim etchells

Ant hampton &Tim etchells

OFICINA com ANT HAMPTON

OFICINA com ANT HAMPTON

das 14h -18h

das 14h -18h

de Mary Fê

às 20h

--------------------AMAZONINA RÉGIA (work in progress)

das 10h30- 17h

das 10h30- 17h

-------------------IN-ORGANIC

de Rick Seabra

Marcela levi

às 20h30 -----------------------

às 21h

------------------A WESTERN ACTION HERO

FUNK PARMA LATTE de Mary Fê

de Gemma Paitin E James Stenhouse

às 21h30

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das 10h30- 17h

OFICINA ST. SEBASTIAN 50 Ron Athey com às 21h ANT HAMPTON

às 21h30

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Ficha técnica: Direção Artística Daniela Amorim e Joelson Gusson Curadoria Gustavo Ciríaco Direção de Produção - Marta Vieira Produção Executiva Carlos Grun Assistência de produção - Rachel Lamm Direção Técnica Carlos Lafert Assessoria de Imprensa Bruno Pacheco Programação Visual Evee Ávila e Priscilla Moura (Balão de Ensaio)

Agradecimentos: Alessandra Reis, Aline Carrocino, Ângela Blazo, Bruno Caverninha , Carlos Alberto Magé, Cristina Becker, Denisa Letunka, Dyonne Boy, Emilio Kalil, Fernanda Soares, Fernando Libonatti, Francisco Frazão, Igor Veloso, Isabel Grau , Jeová, Joana Aguiar , Jorge P. A. Pacheco , Juliana Peixoto, Lucimara Letelier, Luiz Coradazzi, Lucia Russo, Luciano, Mônica Mello, Marcos Aurélio Bactéria, Marketa Cerna, Nicola Bohmova, Mineiro, O Tablado, Otto Jr, Paula Delecave, Robson Outeiro, Tiago Libonatti e Walter Santos.

Produção Gráfica Sidnei Balbino Parceria Chelsea Theatre | Francis Alexander Administração Fomenta Produções | Carla Mullulo e João Braune Realização Projeto_ENTRE Administração ECM Sérgio Porto Ângela Blazo Registro Fotográfico Paula Kossatz e Guilherme Rodrigues Todos os espetáculos têm um valor de R$10,00 e R$5,00 (Meia) exceto The Quiet Volume e oficina de Ant Hampton que são gratuitos. Patrocínio Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro Parceria British Council

Contatos e informações: Projeto_ENTRE Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto Rua Humaitá, 163 Telefone: (21) 2535-3846 E-mail: projeto.entre@gmail.com www.entresergioporto.wordpress.com


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