1
Ă?ndice
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
2
S U M Á R I O D E D A D O S 2010 São Bernardo do Campo ANO-BASE 2009
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo
3
Índice
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
4
APRESENTAÇÃO A Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo apresenta aos munícipes e ao público em geral mais um levantamento estatístico e histórico da cidade - o Sumário de Dados 2010, ano-base 2009. Esta segunda edição do Sumário de Dados inova em relação à edição anterior ao abordar programas e ações colocados em prática pelas diversas Secretarias da Prefeitura. Esses programas e ações, ao apresentar soluções e fornecer serviços nas áreas de saúde, cultura, educação, infraestrutura, habitação, segurança pública etc., têm como finalidade principal transformar a cidade e, portanto, a vida das pessoas que nela moram, trabalham, produzem e desenvolvem suas potencialidades. Os dados e as informações fornecidos pelas Secretarias foram organizados, sistematizados e consolidados de forma a possibilitar aos leitores o aumento do conhecimento da cidade, seus bairros, logradouros, praças, obras de artistas da região, localização dos empreendimentos, os atendimentos públicos etc. Este material assume maior importância também pelo fato de dar transparência quanto às ações que foram e estão sendo implementadas e desenvolvidas a partir daquilo que foi discutido de forma sistematizada com a participação dos moradores desta cidade nas plenárias do Plano Plurianual Participativo (PPA). O leitor encontra informações sobre a história da cidade e defronta-se com o levantamento de todos os prefeitos que já tiveram a oportunidade de administrá-la. As séries estatísticas bem como as fotos e mapas ajudam na compreensão da importância que a cidade tem na região do Grande ABC e no Estado de São Paulo.
5
Índice
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
6
ÍNDICE C A P Í T U L O I - HISTÓRIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 C A P Í T U L O I I - GEografia e Meio Ambiente.. . . . . . . . . . . . . . . . 72 C A P Í T U L O I I I - DEMOGRAFIA.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 C A P Í T U L O I V - ECONOMIA.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 C A P Í T U L O V - Finanças Públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 C A P Í T U L O V I - Educação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 C A P Í T U L O V I I - CULTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242 C A P Í T U L O V I I I - SAÚDE.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294 C A P Í T U L O I X - HAbitação.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 328 C A P Í T U L O X - Desenvolvimento Social. . . . . . . . . . . . . . . . . . 348 C A P Í T U L O X I - Esporte e Lazer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364 C A P Í T U L O X I I - Infraestrutura.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376 C A P Í T U L O X I I I - Segurança Pública.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390 C A P Í T U L O X I V - Transportes e Vias Públicas.. . . . . . . . . . . 400 C A P Í T U L O X V - Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 416 C A P Í T U L O X V I - Política. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 424 C A P Í T U L O X V I I - Poder PúblicO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432
7
Índice
Lista de tabelas C A P Í T U L O I – História
TABELA 1 – Evolução histórica do movimento migratório nacional em São Bernardo do Campo, 1950 a 2000.........41
TABELA 2 – Origem estadual dos migrantes brasileiros em São Bernardo do Campo dos 7 estados mais
representativos (número de residentes), 1970 a 2000.......................................................................................................................42
TABELA 3 – Origem regional dos migrantes brasileiros em São Bernardo do Campo
(número de residentes), 1970 a 2000.......................................................................................................................................................42
C A P Í T U L O I I – Geografia e Meio Ambiente TABELA 1 – Distâncias rodoviárias do Marco Zero do Município de São Bernardo do Campo..........................................77
TABELA 2 – População nas áreas de proteção aos mananciais por bairro, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009....78
TABELA 3 – Área dos bairros em km2, São Bernardo do Campo.....................................................................................................79
TABELA 4 – Índices pluviométricos (mm), Municípios da Região do Grande ABC, Janeiro a dezembro de 2009.......92
TABELA 5 – Principais parques com áreas verdes (em m2), São Bernardo do Campo, 2009................................................95
TABELA 6 – Autorizações e outros documentos emitidos, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..................................96
TABELA 7 – Atividades e atendimentos realizados em Educação Ambiental,
São Bernardo do Campo, 2007 a 2009.....................................................................................................................................................97
TABELA 8 – Classificação de saturação e severidade, partículas totais em suspensão, base 2007 a 2009..................100
TABELA 9 – Classificação das estações de monitoramento, por poluentes, Municípios da Região do
Grande ABC.....................................................................................................................................................................................................100
TABELA 10 – Classificação de saturação e severidade, ozônio, base 2007 a 2009................................................................101
TABELA 11 – Índice de qualidade das águas, Região do Grande ABC, 2004 a 2009............................................................102
TABELA 12 – Índice da qualidade da água bruta para fins de abastecimento público, Região Metropolitana de
São Paulo, 2004 a 2009...............................................................................................................................................................................104
TABELA 13 – Índice da qualidade da água para a proteção da vida aquática,
Região do Grande ABC, 2004 a 2009......................................................................................................................................................106
TABELA 14 – Índice de balneabilidade da Represa Billings, 2009 (Mês/Semana).................................................................108
TABELA 15 – Enquadramento dos municípios da Região do Grande ABC quanto às condições de tratamento e
disposição dos resíduos domiciliares, 2001 a 2009..........................................................................................................................110
TABELA 16 – Áreas contaminadas e reabilitadas, Municípios da Região do Grande ABC, Nov. 2009............................112
TABELA 17 – Número de áreas contaminadas e reabilitadas por tipo e bairro,
São Bernardo do Campo, nov/2009.......................................................................................................................................................113
C A P Í T U L O I I I – Demografia
TABELA 1 – Evolução da população, São Bernardo do Campo, Municípios do Grande ABC, Município de São Paulo,
Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 1960 a 2009...................................................................119
TABELA 2 – Taxa geométrica de crescimento anual da população, São Bernardo do Campo Municípios da Região
do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil,
1960 a 2009.....................................................................................................................................................................................................121 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
8
TABELA 3 – Densidade demográfica, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de
São Paulo e Estado de São Paulo, 1991, 2000, 2008 e 2009...........................................................................................................123
TABELA 4 – População residente e densidade demográfica por bairro,
São Bernardo do Campo, 2000 e 2009..................................................................................................................................................124
TABELA 5 – População residente, segundo faixa etária e gênero, São Bernardo do Campo, 1991, 2000 e 2009......128
TABELA 6 – Evolução das estatísticas vitais, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC,
Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2000 e 2008...............................130
TABELA 7 – Informações sobre nascimentos e condições de vida ao nascer, São Bernardo do Campo e Estado de
São Paulo, 2000 a 2008...............................................................................................................................................................................132
TABELA 8 – Movimento dos Cartórios de Registro Civil, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009....................................134
TABELA 9 – Taxa de mortalidade infantil e na infância, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do
Grande ABC, Município de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009...........................................................................................134
TABELA 10 – Número de óbitos infantis segundo causa de morte, Municípios da Região do Grande ABC,
Estado de São Paulo, 2000 e 2007 a 2009............................................................................................................................................135
TABELA 11 – Taxa de mortalidade materna (por cem mil nascidos vivos), São Bernardo do Campo,
Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2000, 2007 e 2008....................138
TABELA 12 – Indicadores de mortalidade, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana
de São Paulo e Estado de SP, 1980 a 2008............................................................................................................................................138
TABELA 13 – Índice de envelhecimento, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC,
Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo, 1991, 2000, 2008 e 2009..........141
C A P Í T U L O I V – Economia
TABELA 1 – Produto Interno Bruto (PIB) e Produto Interno Bruto per capita, São Bernardo do Campo,
Região Metropolitana de São Paulo, Região do Grande ABC e Estado de São Paulo, 2002 e 2007................................146
TABELA 2 – Distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) segundo setores econômicos (R$ 1.000), municípios da
Região do Grande ABC, 2007....................................................................................................................................................................147
TABELA 3 – Ranking estadual dos 10 primeiros municípios, segundo o Produto Interno Bruto (PIB), 2007..............147
TABELA 4 – Evolução do PIB a preços correntes (R$ 1.000), municípios da Região do Grande ABC, Município de
São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 2002 a 2007......................................................................................................................148
TABELA 5 – Evolução do valor adicionado (total e per capita) e do índice de participação do município no produto
de arrecadação do ICMS, valores correntes, São Bernardo do Campo, 1999 a 2009............................................................148
TABELA 6 – Evolução do Valor Adicionado (VA) e do Índice de Participação dos municípios, valores correntes,
municípios da Região do Grande ABC, município de São Paulo e Estado de São Paulo, 1999 e 2009(1).......................150
TABELA 7 – Valor Adicionado (VA) em reais e em percentual, segundo setores de atividade econômica,
São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo
2000 e 2007.....................................................................................................................................................................................................150
TABELA 8 – Ranking dos 30 maiores municípios em relação ao Valor Adicionado bruto da indústria, 2007(1)..........152
TABELA 9 – Ranking dos 30 maiores municípios em relação ao Valor Adicionado bruto dos serviços, 2007(1).........153
TABELA 10 – Distribuição do valor adicionado fiscal, municípios da Região do Grande ABC,
2008 (R$ de 2009).........................................................................................................................................................................................154
TABELA 11 – Índice de Potencial de Consumo (IPC), municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e
principais capitais, 2009.............................................................................................................................................................................155
9
Índice
TABELA 12 – Distribuição das atividades econômicas instaladas por bairro, indústria, Comércio e Prestação de
Serviços, São Bernardo do Campo, 1999 e 2009...............................................................................................................................156
TABELA 13 – Evolução das atividades econômicas segundo setores de atividade, São Bernardo do Campo,
1999 e 2009.....................................................................................................................................................................................................157
TABELA 14 – Principais atividades industriais segundo número de atividades principais, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................157
TABELA 15 – Principais atividades comerciais segundo número de atividades principais, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................158
TABELA 16 – Principais atividades ligadas à prestação de serviços segundo número de atividades principais,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................159
TABELA 17 – Evolução do número de feiras livres, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009...............................................159
TABELA 18 – Relação das localidades e dias da semana das feiras livres, São Bernardo do Campo, 2009..................160
TABELA 19 – Distribuição dos feirantes por ramo de atividade, São Bernardo do Campo, 2009...................................162
TABELA 20 – Evolução do emprego formal, Municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de
São Paulo, 2007 a 2009...............................................................................................................................................................................168
TABELA 21 – Número de empregos formais por gênero, Municípios da Região do Grande ABC e Região
Metropolitana de São Paulo, 2008 e 2009...........................................................................................................................................168
TABELA 22 – Número de empregos formais por setor econômico, Municípios da Região do Grande ABC e
Região Metropolitana de São Paulo, 2009...........................................................................................................................................169
TABELA 23 – Número de empregos formais segundo escolaridade, Municípios da Região do Grande ABC e
Região Metropolitana de São Paulo, 2009...........................................................................................................................................170
TABELA 24 – Número de empregos formais segundo renda média em salários mínimos, municípios da Região do
Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2009..............................................................................................................170
TABELA 25 – Taxa de desemprego em relação à População Economicamente Ativa, segundo tipos de desemprego,
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo, demais Municípios da Região Metropolitana de
São Paulo e Região do Grande ABC, 2009............................................................................................................................................172
TABELA 26 – População economicamente ativa, taxas de participação e de desemprego, São Bernardo do Campo,
1991, 2000, 2008 e 2009 (dezembro).....................................................................................................................................................173
TABELA 27 – Renda per capita, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de
São Paulo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000..................................................................................................................................174
TABELA 28 – Número de créditos concedidos pelo Banco do Povo, valor emprestado, valor da carteira ativa, valor
médio dos créditos, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..........................................................................................................174
TABELA 29 – Distribuição dos créditos liberados para empreendimentos formais ou informais (em %),
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................175
TABELA 30 – Distribuição de créditos liberados por gênero (em %), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009............175
TABELA 31 – Distribuição de créditos liberados por atividade econômica (em %), São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................176
TABELA 32– Distribuição de créditos liberados por modalidade (em %), São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................176
TABELA 33 – Distribuição de créditos liberados por faixa de valores (em %), São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................176 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
10
TABELA 34 – Distribuição de créditos liberados por tipo de garantia (em %), São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................177
TABELA 35 – Investimentos anunciados segundo atividade, Municípios da Região do Grande ABC, Região do
Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009(1).................................................................177
TABELA 36 – Investimentos anunciados segundo atividade, Municípios da Região Grande ABC, Região do Grande
ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009(1).................................................................................178
TABELA 37 – Evolução do saldo da balança comercial (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009........183
TABELA 38 – Evolução do saldo da balança comercial (em US$ FOB), São Bernardo do Campo,
Jan. a Dez. 2009.............................................................................................................................................................................................184
TABELA 39 – Principais produtos importados e valor (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009...........185
TABELA 40 – Principais produtos exportados e valor (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009............186
TABELA 41 – Principais países de destino das exportações, valor (em US$ FOB) e variação (%),
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................187
TABELA 42 – Principais países de origem das importações, valor (em US$ FOB) e variação (%),
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................188
TABELA 43 – Balança comercial dos municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo,
Estado de São Paulo e Brasil, 2008 e 2009 (em US$ FOB)...............................................................................................................189
C A P Í T U L O V – Finanças Públicas
TABELA 1 – Orçamento Fiscal - Receita Arrecadada, 2008 e 2009 (em R$ - moeda corrente)...........................................192
TABELA 2 – Orçamento da Previdência - Receita Arrecadada, 2008 e 2009 (em R$ - moeda corrente).......................192
TABELA 3 – Orçamento Fiscal - Despesa Empenhada, 2008 e 2009 (Em R$ - moeda corrente).......................................197
TABELA 4 – Orçamento da Previdência - Despesa Empenhada, 2008 e 2009(Em R$ - moeda corrente).....................198
TABELA 5 – Orçamento Fiscal, Receitas Correntes (em R$ 1.000), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................199
TABELA 6 – Orçamento Fiscal, Receitas de Capital (em R$ 1.000), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................200
TABELA 7 – Evolução da Receita Orçamentária, Despesa Empenhada e Resultado Orçamentário, Prefeitura de
São Bernardo do Campo, 2001 a 2009..................................................................................................................................................200
TABELA 8 – Arrecadação de tributos federais, 2008 e 2009..........................................................................................................201
C A P Í T U L O V I – Educação
TABELA 1 – Número de alunos por faixa etária, rede e tipo de ensino, São Bernardo do Campo, 2009..........................205
TABELA 2 – Distribuição do número de matrículas(1) nas escolas municipais segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................206
TABELA 3 – Número de unidades escolares na rede municipal de ensino, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................208
TABELA 4 – Lista de espera no ensino municipal, São Bernardo do Campo, 2009...............................................................208
TABELA 5– Ausência de vagas em creches, resultado do cadastramento, regiões com maior déficit de vagas,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................209
TABELA 6 – Distribuição do número de matrículas nas escolas estaduais segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................210
TABELA 7 – Número de unidades escolares na rede estadual de ensino, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................210
11
Índice
TABELA 8 – Distribuição do número de matrículas nas escolas particulares segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................212
TABELA 9 – Número de unidades escolares na rede particular de ensino, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................212
TABELA 10 – População alfabetizada de 10 anos e mais de idade, municípios da Região do Grande ABC,
1991 e 2000.....................................................................................................................................................................................................215
TABELA 11 – Média de anos de estudos da população de 15 a 64 anos, municípios da Região do
Grande ABC, 2000.........................................................................................................................................................................................216
TABELA 12 – População alfabetizada, 10 anos e mais, segundo anos de estudo, São Bernardo do Campo,
1991, 1996 e 2000.........................................................................................................................................................................................216
TABELA 13 – Distribuição dos chefes de domicílios por bairro, segundo anos de estudo,
São Bernardo do Campo, 2000................................................................................................................................................................218
TABELA 14 – Evolução dos chefes de domicílios segundo anos de estudo, São Bernardo do Campo,
1991, 1996 e 2000.........................................................................................................................................................................................219
TABELA 15 – Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Municipal,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................220
TABELA 16 – Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Estadual,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................222
TABELA 17 – Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Particular,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................224
TABELA 18 – Merenda escolar, número de refeições servidas diariamente, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................228
TABELA 19 – Evolução do número de bolsas de estudo requeridas e concedidas, Programa Municipal,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................228
TABELA 20 – Evolução da distribuição de bolsas de estudos concedidas segundo o tipo de ensino,
Programa Municipal, São Bernardo do Campo, 2006 a 2009........................................................................................................229
TABELA 21 – Número de matrículas e concluintes no Ensino Superior (graduação presencial) por instituição de
ensino, São Bernardo do Campo, 2008.................................................................................................................................................229
TABELA 22 – Número de matrículas no Ensino Superior (graduação presencial) por área e gênero e concluintes por
área, São Bernardo do Campo, 2008......................................................................................................................................................230
TABELA 23 – Número de matrículas no Ensino Superior (graduação presencial) por área, municípios da
Região do Grande ABC, 2008....................................................................................................................................................................232
TABELA 24 – Número de alunos por curso, ensino profissionalizante - nível técnico,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................234
TABELA 25– Número de escolas de Ensino Profissionalizante - nível técnico, alunos e professores,
São Bernardo do Campo, 2005 a 2009..................................................................................................................................................235
TABELA 26 – Resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE),
São Bernardo do Campo, 2008................................................................................................................................................................236
TABELA 27 – Desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, Ensino Médio Regular, Brasil,
Estado de São Paulo e municípios da Região do Grande ABC, 2008..........................................................................................238
TABELA 28 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Iniciais
(até a 4ª série), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e
Brasil 2007 e 2009.........................................................................................................................................................................................239 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
12
TABELA 29 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Iniciais
(até a 8ª série), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e
Brasil 2007 e 2009.........................................................................................................................................................................................239
TABELA 30 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Iniciais
(até a 4ª série), e projeção IDEB, por escola, São Bernardo do Campo, 2007 e 2009
Brasil 2007 e 2009.........................................................................................................................................................................................240
C A P Í T U L O V I I – Cultura
TABELA 1 – Evolução do número de frequentadores em espaços públicos culturais,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................264
TABELA 2 – Evolução do número de frequentadores em teatros, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................264
TABELA 3 – Evolução do número de frequentadores em bibliotecas públicas,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................266
TABELA 4 – Evolução do número de frequentadores em espaços públicos culturais diversos,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................266
TABELA 5 – Quantidade de artistas representados no acervo da Pinacoteca, segundo a cidade de origem,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................272
C A P Í T U L O V I I I – Saúde
TABELA 1 – Indicadores sobre despesas com saúde, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..........................................296
TABELA 2 – Indicadores de Atenção Básica, São Bernardo do Campo, 2004 a 2009...........................................................298
TABELA 3 – Número de leitos municipais existentes e do SUS, segundo especialidade, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................300
TABELA 4 – Coeficiente de leitos do SUS (por mil habitantes), municípios da Regiãodo Grande ABC e
Estado de São Paulo, 2007 a 2009 (dezembro)....................................................................................................................................301
TABELA 5 – Total Anual e Média Mensal das Internações (AIH) ocorridas na rede pública do município de
São Bernardo do Campo, segundo a especialidade, 2008 e 2009..............................................................................................301
TABELA 6 – Produção Ambulatorial e Internações Hospitalares da rede pública de Urgência e Emergência,
segundo unidade de saúde, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009.........................................................................................303
TABELA 7 – Total de procedimentos e média mensal do PID - Programa de Internação Domiciliar,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................305
TABELA 8– Número de casos de doenças de notificação compulsória,
São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..................................................................................................................................................306
TABELA 9 – Cobertura de vacinas de rotina em menores de um ano,
São Bernardo do Campo, 2008 a 2009..................................................................................................................................................307
TABELA 10 – Campanhas de multivacinação em menores de 5 anos,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................307
TABELA 11 – Campanhas de vacinação, São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................308
TABELA 12 – Campanhas de vacinação contra a gripe, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009......................................308
TABELA 13 – Equipamentos Públicos Municipais de Saúde, São Bernardo do Campo
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................309
13
Índice
TABELA 14 – Equipamentos de Saúde da Rede Privada Contratada/Conveniada sob gestão do SUS em
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................311
TABELA 15 – Equipamentos de Saúde da Rede Privada, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009...................................311
TABELA 16 – Recursos Humanos segundo categorias selecionadas, São Bernardo do Campo,
2007 a 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................313
TABELA 17 – Consultas médicas das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................314
TABELA 18 – Consultas médicas realizadas pela rede pública especializada, segundo a unidade,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................315
TABELA 19 – Procedimentos com finalidade diagnóstica, realizados na rede pública de
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................316
TABELA 20 – Frequência anual e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de
prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2009..................................................................................316
TABELA 21 – Frequência anual e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de
prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2009..................................................................................317
TABELA 22 – Frequência e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de
prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2009..................................................................................317
TABELA 23 – Produção Ambulatorial do Complexo Hospitalar, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009......................317
TABELA 24 – Total anual e média mensal de internações hospitalares (AIH) da rede SUS segundo estabelecimento
de saúde, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..............................................................................................................................318
TABELA 25 – Total anual e média mensal de internações hospitalares (AIH) da rede SUS segundo os Hospitais de
Longa Permanência, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009........................................................................................................318
TABELA 26 – Distribuição das internações ocorridas na rede pública do Município de São Bernardo do Campo,
segundo o município de residência, 2008 e 2009............................................................................................................................319
TABELA 27 – Número, Valor Total, Valor Médio, Média de Permanência (dias) das Internações ocorridas na rede SUS
do Município de São Bernardo do Campo, segundo o Estabelecimento, 2008.....................................................................320
TABELA 28 – Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS
do Município de São Bernardo do Campo, segundo os hospitais de longa permanência, 2008....................................320
TABELA 29 – Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS
do Município de São Bernardo do Campo, segundo o estabelecimento, 2009.....................................................................321
TABELA 30– Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS
do município de São Bernardo do Campo, segundo os hospitais de longa permanência, 2009....................................321
TABELA 31 – Produção Ambulatorial da Rede de Proteção à Saúde e Vigilâncias,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................322
TABELA 32 – Procedimentos realizados nas áreas cobertas pelo Programa Saúde da Família,
São Bernardo do Campo, 2000, 2008 e 2009 (dezembro)...............................................................................................................324
TABELA 33 – Pessoas e famílias cadastradas no Programa Equipe de Saúde da Família, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................325
TABELA 34 – Procedimentos realizados nas áreas cobertas pelo Programa Agentes Comunitários de Saúde,
São Bernardo do Campo, 2000, 2008 e 2009 (dezembro)..............................................................................................................326 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
14
C A P Í T U L O I X – Habitação
TABELA 1 – Assentamentos precários e loteamentos irregulares e conjuntos habitacionais de interesse social em
Área de Proteção aos Mananciais, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009.......................................................................331
TABELA 2 – Assentamentos precários, loteamentos irregulares, conjuntos habitacionais de interesse social e
número de unidades habitacionais, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009...................................................................334
TABELA 3 – Áreas de risco em assentamentos precários, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009..........................338
TABELA 4 – Assentamentos precários e loteamentos irregulares atendidos por infraestrutura de água e esgoto,
por bairro, São Bernardo do Campo, 2009...........................................................................................................................................340
ABELA 5 – Assentamentos precários e loteamentos irregulares atendidos por infraestrutura de energia elétrica,
por bairro, São Bernardo do Campo, 2009...........................................................................................................................................342
TABELA 6 – Número de alvarás expedidos, por tipo e utilização, 2009...................................................................................343
TABELA 7 – Número de Habite-se segundo natureza da obra, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009........................344
TABELA 8– Unidades construídas por tipo de utilização, São Bernardo do Campo,
1980, 1991, 2000 e 2009.............................................................................................................................................................................344
TABELA 9 – Unidades e áreas construídas por tipo de utilização cadastradas por bairro,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................346
C A P Í T U L O X – Desenvolvimento Social
TABELA 1 – Número de pessoas atendidas pelos programas sociais desenvolvidos, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................352
TABELA 2 – Número de famílias que trabalham em hortas comunitárias, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................354
TABELA 3 – Proporção de pobres e de indigentes, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo,
1991 e 2000.....................................................................................................................................................................................................354
TABELA 4 – Medida de desigualdade da distribuição do rendimento domiciliar per capita,
São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000.....................................................................................................355
TABELA 5 – Proporção de crianças pobres e indigentes, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo,
1991 e 2000.....................................................................................................................................................................................................355
TABELA 6 – Distribuição da população segundo o grau de vulnerabilidade social,
São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC e Estado de São Paulo, 2000....................................................................356
TABELA 7 – Famílias beneficiadas no Programa Bolsa Família, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009........................356
TABELA 8 – Famílias beneficiadas no Programa Bolsa Família, municípios da Região do
Grande ABC, 2009.........................................................................................................................................................................................357
TABELA 9 – Índice de Gestão Descentralizada (IGD) e Condicionantes, 2009........................................................................357
TABELA 10 – Benefícios emitidos (pessoas com deficiência e idosos) e recursos gastos, municípios da Região do
Grande ABC, Estado de São Paulo e Brasil, 2008 a 2009.................................................................................................................358
TABELA 11 – Cobertura e benefícios de transferências de renda (Bolsa Família, PETI, Renda Cidadã e Ação Jovem),
São Bernardo do Campo, dezembro de 2008.....................................................................................................................................360
TABELA 12 – Cobertura e benefícios de transferências de renda (Bolsa Família, PETI, Renda Cidadã e Ação Jovem),
São Bernardo do Campo, dezembro de 2009.....................................................................................................................................360
15
Índice
C A P Í T U L O X I – Esporte e Lazer
TABELA 1 – Atividades esportivas desenvolvidas e número de pessoas atendidas,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................366
TABELA 2 – Classificação de São Bernardo do Campo nos campeonatos, 2000 a 2009.....................................................368
TABELA 3 – Grandes eventos esportivos, participantes e público, São Bernardo do Campo, 2009...............................369
TABELA 4 – Número de equipamentos municipais de esporte, São Bernardo do Campo, 2009....................................371
TABELA 5 – Demanda por parques municipais, São Bernardo do Campo, 2009...................................................................372
TABELA 6 – Praças públicas por bairro e tipo, São Bernardo do Campo, 2009......................................................................373
C A P Í T U L O X I I – Infraestrutura
TABELA 1 – Percentual de domicílios beneficiados pelos serviços públicos (abastecimento de água, esgoto
sanitário e coleta de lixo), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Região Metropolitana
de São Paulo e Estado de São Paulo 1991 e 2000.............................................................................................................................379
TABELA 2 – Número de ligações de água segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................380
TABELA 3 – Consumo de água tratada (m³) segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................381
TABELA 4 – Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede de água SABESP, população com
intermitência no abastecimento e índice de perdas de água, São Bernardo do Campo, 2004 e 2009.........................381
TABELA 5 – Extensão da rede de água (em metros), São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..........................................382
TABELA 6 – Número de Ligações de esgoto segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................382
TABELA 7 – Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede de esgoto e índice de
tratamento de esgoto SABESP, São Bernardo do Campo, 2004 e 2009....................................................................................383
TABELA 8 – Extensão da rede de esgoto (em metros), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009.......................................383
TABELA 9 – Evolução do consumo de energia elétrica (em mwh) segundo as principais classes de consumidores,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................383
TABELA 10 – Evolução do número de ligações de energia elétrica segundo as principais classes de consumidores,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 (dezembro)...........................................................................................................................384
TABELA 11 – Número de consumidores de gás encanado segundo classes, São Bernardo do Campo,
2007 a 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................384
TABELA 12 – Consumo de gás encanado (m³) segundo classes, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009....................384
TABELA 13 – Macrodrenagem, volume de armazenamento dos piscinões, São Bernardo do Campo.........................385
TABELA 14 – Elevatórias, características, volume de detenção e vazão, São Bernardo do Campo................................386
TABELA 15 – Limpeza e manutenção do sistema de drenagem, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009....................386
TABELA 16 – Varrição de ruas, quilometragem atendida por mês, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009................387
TABELA 17 – Coleta seletiva de lixo, por tipo de material (em toneladas), São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................387
TABELA 18 – Número de Ecopontos (estação de coleta seletiva) instalados, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................388
TABELA 19 – Coleta de lixo diário (em toneladas) por tipo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..............................388 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
16
TABELA 20 – Número de ocorrências registradas pela Defesa Civil segundo a natureza, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................389
C A P Í T U L O X I I I – Segurança Pública
TABELA 1 – Evolução dos serviços prestados pela Guarda Civil Municipal, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................394
TABELA 2 – Evolução do número de viaturas da Guarda Civil Municipal, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................394
TABELA 3 – Evolução do número de profissionais de segurança, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009...................397
TABELA 4 – Número de ocorrências policiais, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009........................................................397
C A P Í T U L O X I V – Transportes e Vias Públicas
TABELA 1 – Evolução do transporte coletivo, municipal e intermunicipal, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................402
TABELA 2 – Empresas e unidades da federação atendidas na Rodoviária Municipal João Setti,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................404
TABELA 3 – Evolução do número de pontos de lotação por tipo de veículo, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................405
TABELA 4 – Evolução do número de veículos operando por tipo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................405
TABELA 5 – Transporte escolar - evolução do número de veículos operando por tipo, São Bernardo do Campo,
2000 a 2009.....................................................................................................................................................................................................406
TABELA 6 – Número de alunos beneficiados no transporte escolar municipal, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................406
TABELA 7 – Evolução da frota de veículos licenciados, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande
ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2002 a 2009.....................408
TABELA 8 – Número de habitantes por total de veículos e por automóvel, São Bernardo do Campo, Municípios da
Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo
2002, 2003 e 2008.........................................................................................................................................................................................408
TABELA 9 – Evolução da frota de veículos por tipo, São Bernardo do Campo, 2002 a 2009.............................................410
TABELA 10 – Evolução do índice de acidentes, índice de radares e número de pontos de fiscalização,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................412
TABELA 11 – Número de acidentes e atropelamentos nas 14 vias com maior índice de acidentes,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................414
TABELA 12 – Estrutura viária segundo o tipo e número de logradouros, São Bernardo do Campo, 2009..................415
C A P Í T U L O X V – Comunicação
TABELA 1 – Terminais de telefones existentes por categoria, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..........................419
TABELA 2 – Terminais fixos de telefonia por 1.000 habitantes, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009.......................419
TABELA 3 – Evolução dos serviços prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT,
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................420
TABELA 4 – Estrutura de Atendimento e Distribuição, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009.......................................420
TABELA 5 – População com computador, São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC,
Estados da Região Sudeste e Brasil, 2000.............................................................................................................................................422
17
Índice
C A P Í T U L O X V I – Política
TABELA 1 – Evolução do número de eleitores, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009 (dezembro)..............................426
TABELA 2 – Número e percentual de eleitores segundo a faixa etária, São Bernardo do Campo,
2000 e 2009 (dezembro).............................................................................................................................................................................427
TABELA 3 – Número de eleitores segundo o gênero e faixa etária, São Bernardo do Campo,
dezembro de 2009........................................................................................................................................................................................427
TABELA 4 – Número de eleitores por faixa etária, Municípios da Região do Grande ABC, Município de
São Paulo e Estado de São Paulo, dezembro de 2009.....................................................................................................................428
TABELA 5 – Número de eleitores aptos, votantes e abstenções segundo a zona eleitoral no
segundo turno, 2008...................................................................................................................................................................................429
TABELA 6 – Número de eleitores por zonas eleitorais, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009.......................................430
C A P Í T U L O X V I I – Poder Público
Secretariado de São Bernardo do Campo, novembro de 2010....................................................................................................434
Órgãos da Administração Indireta, novembro de 2010..................................................................................................................435
Funções da Câmara Municipal.................................................................................................................................................................440
Vereadores da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, novembro de 2010
(15ª Legislatura/2009-2012)......................................................................................................................................................................443
Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, novembro de 201
(15ª Legislatura/2009-2012)......................................................................................................................................................................443
TABELA 1 – Seção de Assistência Judiciária Gratuita, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009..........................................447
TABELA 2 – Seção de Defesa dos Direitos do Consumidor, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009...............................447
TABELA 3 – Seção de Defesa dos Direitos Humanos e Sociais, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009........................448
TABELA 4 – Processos da CCIA, sindicâncias e inquéritos iniciados e/ou concluídos,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................450
TABELA 5 – Atendimentos em projetos sociais, Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, 2009..................452
TABELA 6 – Atendimentos de assistência judiciária gratuita por gênero,
São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..................................................................................................................................................453
TABELA 7 – Atendimentos do PROCON, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009..................................................................454
TABELA 8 – Reclamações do PROCON por Setor de Atividade Econômica, 2007 a 2009..................................................454
Lista de gráficos C A P Í T U L O I – História
GRÁFICO 1 – Percentual dos migrantes residentes há menos de 3 anos na população total, Região Metropolitana
de São Paulo, 1988 a 2007..........................................................................................................................................................................41
C A P Í T U L O I I – Geografia e Meio Ambiente
GRÁFICO 1 – Média mensal de pluviosidade (mm), São Bernardo do Campo, 2000, 2005 e 2009...................................91
São Bernardo do Campo, nov/2009.......................................................................................................................................................114
GRÁFICO 2 – Constatações de grupos de contaminantes, áreas contaminadas em
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
18
GRÁFICO 3 – Número de áreas contaminadas por atividade de uso, São Bernardo do Campo, nov/2009................115 GRÁFICO 4 – Número de áreas contaminadas por classificação, São Bernardo do Campo, nov/2009.........................115
C A P Í T U L O I I I – Demografia
GRÁFICO 1 – Evolução da população, São Bernardo do Campo, 1960 a 2009.......................................................................120 GRÁFICO 2 – Pirâmide etária, São Bernardo do Campo, 1991, 2000 e 2009...........................................................................127
C A P Í T U L O I V – Economia
GRÁFICO 1 – Participação no PIB, municípios do Grande ABC, 2007(1).....................................................................................143
São Paulo, 2000 a 2009...............................................................................................................................................................................172
GRÁFICO 2 – PIB per capita (em R$), Municípios da Região do Grande ABC, 2007(1)...........................................................144 GRÁFICO 3 – Valor Adicionado Fiscal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2008 (em milhões de reais de 2009)...........154 GRÁFICO 4 – Evolução da taxa anual de desemprego, Região do Grande ABC e Região Metropolitana de
GRÁFICO 5 – Evolução das exportações, importações e saldo da balança comercial (em US$ 1.000.000 FOB),
São Bernardo do Campo, Jan. a Dez. de 2009....................................................................................................................................179
GRÁFICO 6 – Evolução das exportações, importações e saldo da balança comercial (em US$ 1.000.000 FOB),
São Bernardo do Campo, 2000 a 2009..................................................................................................................................................181
GRÁFICO 7 – Participação dos municípios nas exportações da Região do Grande ABC (%), 2009................................182
GRÁFICO 8 – Balança Comercial, (em US$ 1.000.000 FOB), Municípios da Região do Grande ABC, 2009...................183
C A P Í T U L O V I – Educação
GRÁFICO 1 – Distribuição do número de matrículas(1) por rede e tipo de ensino,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................204
GRÁFICO 2 – Percentual de matrículas iniciais nas escolas municipais segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................206 GRÁFICO 3 – Distribuição do número de matrículas nas escolas municipais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, dezembro de 2009.....................................................................................................................................207
GRÁFICO 4 – Distribuição do número de matrículas nas escolas estaduais segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................214
GRÁFICO 5 – Distribuição do número de matrículas nas escolas particulares segundo o nível de ensino,
São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................214
GRÁFICO 6 – Evolução da população alfabetizada de 10 anos e mais de idade, São Bernardo do Campo,
1980, 1991, 1996 e 2000.............................................................................................................................................................................215
C A P Í T U L O V I I I – Saúde
GRÁFICO 1 – Produção Ambulatorial da rede pública de Urgência e Emergência, segundo unidade de saúde,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................303
GRÁFICO 2 – Média mensal de ocorrências do SAMU em USA e USB, São Bernardo do Campo,
2008 e 2009.....................................................................................................................................................................................................304
GRÁFICO 3 – Consultas médicas realizadas pela rede pública especializada, segundo a unidade,
São Bernardo do Campo, 2008 e 2009..................................................................................................................................................315
19
Índice
GRÁFICO 4 – Distribuição das internações ocorridas na rede pública do município de São Bernardo do Campo,
segundo o município de residência, 2008 e 2009............................................................................................................................319
C A P Í T U L O X I I I – Segurança Pública
GRÁFICO 1 – Taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC,
2000 e 2009.....................................................................................................................................................................................................398
GRÁFICO 2 – Taxa de furtos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC,
2000 e 2009.....................................................................................................................................................................................................398
GRÁFICO 3 – Taxa de roubos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC, 2000 e 2009...............399
2000 e 2009.....................................................................................................................................................................................................399
GRÁFICO 4 – Taxa de furtos e roubos de veículos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC,
C A P Í T U L O X I V – Transportes e Vias Públicas
GRÁFICO 1 – Crescimento % da frota de veículos, São Bernardo do Campo, 2002 a 2009...............................................410
Lista de mapas C A P Í T U L O I I – Geografia e Meio Ambiente
MAPA 1 – Região Metropolitana de São Paulo.....................................................................................................................................75
MAPA 6 – Áreas contaminadas por bairro, São Bernardo do Campo, 2009.............................................................................116
MAPA 7 – Divisão por Região do Orçamento Participativo – OP, São Bernardo do Campo, 2010...................................117
MAPA 2 – Localização do Município de São Bernardo do Campo na Região do Grande ABC............................................76 MAPA 3 – Divisão dos bairros, São Bernardo do Campo, 2009.......................................................................................................81 MAPA 4 – Hidrografia, São Bernardo do Campo, 2009......................................................................................................................87 MAPA 5 – Uso do solo por bairro e bacia hidrográfica, São Bernardo do Campo, 2009........................................................98
C A P Í T U L O I I I – Demografia
MAPA 1 – Taxa geométrica de crescimento anual populacional por bairro, São Bernardo do Campo,
2000-2009........................................................................................................................................................................................................122
MAPA 2 – Densidade demográfica por bairro, São Bernardo do Campo, 2009.....................................................................126
C A P Í T U L O V I – Educação
MAPA 1 – Equipamentos de Educação, Rede Municipal e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009................................................................................................................................................................226 MAPA 2 – Equipamentos de Educação, Rede Estadual e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009.................................................................................................................................................................227 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
20
C A P Í T U L O V I I I – Saúde
MAPA 1 – Equipamentos de Saúde e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009..........................................312
C A P Í T U L O I X – Habitação
MAPA 1 – Assentamentos precários e loteamentos irregulares por bairro, São Bernardo do Campo, 2009...............330
C A P Í T U L O X – Desenvolvimento Social
MAPA 1 – Classificação socioeconômica por setor censitário, São Bernardo do Campo, 2000.......................................361 MAPA 2 – Índice paulista de vulnerabilidade social por setor censitário, São Bernardo do Campo, 2000...................362
C A P Í T U L O X I – Esporte e Lazer
MAPA 1 – Equipamentos municipais de esporte e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009.................375
21
Índice
INDICADORES SELECIONADOS Geografia
Ano
Unidade
Área total
2009
km²
408,45
Área zona urbana
2009
km²
118,21
Área zona rural
2009
km²
214,42
Área da Represa Billings
2009
km²
75,82
Área de proteção aos mananciais
2009
km²
219,18
Ano
Unidade
População censitária
2000
pessoas
703.177
Incremento absoluto
1991/2000
pessoas
136.284
Crescimento anual (TGCA)
1991/2000
%
2,4
Taxa de urbanização
2000
%
98,3
População residente estimada
2009
pessoas
810.980
Incremento absoluto
2000/2009
pessoas
107.803
Crescimento anual (TGCA)
2000/2009
%
1,6
Densidade demográfica
2009
hab./km
2.010
Eleitores
2009
pessoas
547.273
Taxa de mortalidade infantil
2009
p/1.000 nasc. viv.
12,60
Taxa de natimortalidade
2008
p/1.000 nasc. viv./mort.
7,66
Taxa de mortalidade geral
2008
p/mil hab.
4,64
Ano
Unidade
Taxa de analfabetismo população de 10 anos e mais
2000
%
4,6
Média de anos de estudo da população de 15 a 64 anos
2000
anos
8,3
Matrículas no Ensino Pré-escolar
2009
alunos
25.435
Matrículas no Ensino Fundamental
2009
alunos
109.253
Matrículas no Ensino Médio
2009
alunos
36.983
Matrículas no Ensino Superior
2008
alunos
48.245
Saúde
Ano
Unidade
Leitos SUS
2009
p/mil hab.
1,0
Relação médico/habitante
2009
p/mil hab.
1,3
População coberta por Equipes de Saúde da Família (ESF)
2009
% da população
25,0
Campanha de multivacinação em menores de 5 anos
2009
% de cobertura
97,5
Vacinação contra a gripe em maiores de 60 anos
2009
% de cobertura
67,4
Demografia
Educação
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
22
2
Dados
Dados
Dados
Dados
Infraestrutura
Ano
Unidade
Dados
Domicílios particulares permanentes
2000
unidades
198.031
Domicílios ligados à rede geral de água
2000
%
98,0
Domicílios ligados à rede geral de esgoto
2000
%
87,1
Domicílios com coleta de lixo
2000
%
99,6
Domicílios com computador
2000
%
25,9
Consumo de energia elétrica
2009
MWh
2.778.606
Consumo de energia elétrica por habitante
2009
MWh/hab.
3,4
Ano
Unidade
Dados
Estabelecimentos industriais
2009
unidades
1.236
Estabelecimentos comerciais
2009
unidades
11.457
Estabelecimentos de serviços
2009
unidades
48.840
Total de estabelecimentos
2009
unidades
61.533
Empregos formais na indústria
2009
vagas ocupadas
96.084
Empregos formais no comércio
2009
vagas ocupadas
40.299
Empregos formais nos serviços
2009
vagas ocupadas
116.845
Empregos formais na construção civil
2009
vagas ocupadas
9.887
Empregos formais - outros
2009
vagas ocupadas
52
Total de empregos
2009
vagas ocupadas
263.167
Renda média municipal per capita
2000
R$ (de 2000)
505,45
Receita arrecadada
2009
R$
1.671.008.294
Receita arrecadada per capita
2009
R$/hab.
2.060
Despesa realizada
2009
R$
1.611.563.523
Despesa realizada per capita
2009
R$/hab.
1.987
Produto Interno Bruto
2007
R$
25.533.807.565
Produto Interno Bruto per capita
2007
R$/hab.
32.677
Ano
Unidade
Dados
Veículos cadastrados
2009
unidades
419.359
Relação veículos/habitantes
2009
p/mil hab.
517
Automóveis cadastrados
2009
unidades
299.434
Relação automóveis/habitantes
2009
p/mil hab.
369
Motociclos cadastrados
2009
unidades
53.806
Relação motociclos/habitantes
2009
p/mil hab.
66
Ônibus cadastrados
2009
unidades
2.592
Economia
Transportes
23
Índice Indicadores Selecionados
Inauguração da fábrica da Volkswagen Brasil, 1959
CAPÍTULO I História
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
24
PEQUENA HISTÓRIA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO João Ramalho e a Vila de Santo André da Borda do Campo Conforme tradição oficializada no século XX, a idade de São Bernardo é contada a partir de 1553, data da fundação da Vila de Santo André da Borda do Campo, por João Ramalho. No entanto, a localização precisa dessa vila ainda hoje é incerta, não havendo dela qualquer registro arqueológico conhecido. O historiador beneditino Frei Gaspar da Madre de Deus acreditava que ela se situava no local onde se instalaria, no século XVIII, a Fazenda São Bernardo, pertencente aos monges da Ordem de São Bento (área que atualmente integra a cidade de São Bernardo). Mais recentemente, contudo, o pesquisador Wanderley dos Santos defendeu a tese de que a vila se localizava no vale do Ribeirão Guarará, em território do atual município de Santo André. Outra questão enigmática é a origem de João Ramalho: alguns estudiosos, como o escritor Afonso Schmidt, suspeitavam que ele seria um judeu degredado; outros pesquisadores, como Afonso de Taunay (baseando-se em J. F. de Almeida Prado), levantaram a hipótese dele ter naufragado no litoral paulista, por volta de 1508. Sabe-se que, após chegar ao Brasil, passou a viver no planalto paulista com os nativos e envolveu-se nos conflitos tribais. Casou-se e teve filhos com Bartira, filha de um líder dos tupiniquins, o cacique Tibiriçá. Em 1532, quando Martim Afonso de Souza ancorou na costa paulista, encontrou-o vivendo entre os nativos. Ramalho acabaria se tornando intermediário na relação de Afonso de Souza com os índios, ajudando-o a fundar a Vila de São Vicente, primeira cidade do Brasil. Pouco mais de duas décadas depois, em 8 de abril de 1553, a aldeia em que Ramalho vivia, no planalto, foi oficializada pelo governador geral Tomé de Souza, recebendo o nome de Vila de Santo André da Borda do Campo. Ramalho foi nomeado Alcaide (cargo semelhante ao de Prefeito). Os padres jesuítas, que já possuíam um colégio na Vila de São Vicente, obtiveram autorização para instalar outro, que receberia o nome de Colégio de São Paulo, situado numa colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, nos limites do rocio de Santo André. Em 1560, tendo se formado um bairro no entorno do colégio dos jesuítas, e estando a Vila ameaçada por ataques frequentes dos índios carijós, o 25
História
Governador Geral do Brasil, Mem de Sá, ordenou a transferência do povoado para as imediações do Colégio, o que deu origem à cidade de São Paulo. Extinguia-se assim o povoamento de Santo André da Borda do Campo, sem deixar qualquer vínculo conhecido com as populações que ocupariam posteriormente a região do ABC Paulista.
Os monges beneditinos e o povoamento da região A real origem histórica da atual cidade de São Bernardo do Campo está ligada à Fazenda São Bernardo, cujas terras estavam incluídas na sesmaria doada aos monges beneditinos em 1637, por Miguel Aires Maldonado, que, por sua vez, a tinha herdado de seu sogro, Amador de Medeiros. A ocupação da sesmaria somente se iniciaria em princípios do século XVIII, com a instalação da fazenda, cuja sede ficava entre o Ribeirão dos Meninos e o antigo Caminho de Mar, próxima ao local onde hoje se encontra a confluência das avenidas Vergueiro e Kennedy. Ali, em 1717, o Abade Frei Bartolomeu da Conceição ordenara a construção de uma capela dedicada a São Bernardo. Nessa ocasião, uma imagem de São Bernardo, esculpida no século XVII pelo Frei Agostinho de Jesus, foi transferida do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, para ocupar a nova ermida. Batizada “São Bernardo”, a fazenda dos monges emprestaria o nome à povoação que iria se desenvolver em seu interior e arredores.1 Em 1805, devido ao aumento da população local e da procura por serviços religiosos, o Bispo Diocesano Dom Mateus de Abreu Pereira transformou a igrejinha dos monges em capela curada, determinando a presença de “capelão secular... a fim de lhes dizer missa e lhes administrar todos os sacramentos”2. A atitude do bispo desagradou aos monges, que enxergavam nela uma interferência indevida sobre uma área que se encontrava em suas terras particulares. Iniciou-se aí um conflito que envolvia os monges, as autoridades diocesanas e os interesses populares. Por fim, em 1812, foi determinada a criação da Freguesia e da Paróquia de São Bernardo, instaladas provisoriamente na fazenda dos monges. Mas, diante das pressões dos religiosos, nova área foi escolhida, justamente o local onde hoje está o Largo da Matriz, nas terras que eram atravessadas pela antiga estrada que se dirigia a Santos (atual Rua Marechal Deodoro), cedidas por Manuel Rodrigues de Barros. Este foi o passo inicial para o desenvolvimento do atual centro da cidade.
Subsequentemente foram erigidas a Capela Nossa Senhora da Boa Viagem (1814) Além disso, a partir da lei municipal nº. 230, de 1953, a comemoração do aniversário da cidade passou a ser oficialmente realizada na data da morte de São Bernardo (20 de agosto), apesar da idade do município ser contada a partir de 1553, ano da fundação da Vila de Santo André da Borda do Campo. (2) Livro do tombo da catedral de São Paulo, 1747-1895, Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo,fls. 35 (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
26
e o velho prédio da Igreja Matriz (inaugurado em 1825). O primeiro arruamento se deu em 1833, quando foram definidos os traçados iniciais das ruas hoje conhecidas por Padre Lustosa, Rio Branco, Santa Filomena e a retificação do curso da atual Marechal Deodoro.
Vista do antigo prédio da Igreja Matriz, inaugurada em 1825 e demolida no final da década de 1940. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação Secretaria de Cultura - PMSBC.
A imigração, os núcleos coloniais e a criação do Município Entre 1877 e os primeiros anos do século XX, o território de São Bernardo recebeu intenso fluxo migratório, constituído, sobretudo, de italianos que vinham para ocupar núcleos coloniais recém-criados pelo governo imperial. Aqui chegando, os colonos recebiam lotes, distribuídos pela Comissão Estadual de Colonização, nos quais deveriam, dentro do prazo de seis meses, roçar e plantar uma área mínima de mil braças quadradas, com a respectiva construção de uma casa com, pelo menos, 400 palmos quadrados. O colono somente teria direito à obtenção do título definitivo da propriedade após seu pagamento integral e desde que totalmente saldados quaisquer outros débitos à Fazenda Nacional. Enfrentando enormes dificuldades, que iam da necessidade da derrubada da mata nativa às grandes distâncias que separavam suas terras dos centros comerciais, além da ausência de uma infraestrutura urbana mínima, os imigrantes dedicaram-se inicialmente ao cultivo da uva, da batata e à extração de carvão. A imigração multiplicou a pequena população da Freguesia que até então era inferior a mil habitantes e composta, principalmente, de negros e descendentes de portugueses e índios. Em 1890, treze anos após seu início, aconteceu
27
História
a instalação do Município de São Bernardo, ato que atendia às reivindicações de um grupo do qual faziam parte políticos locais, o Padre Lustosa, antigos sitiantes e também os imigrantes europeus. O processo que resultou na criação do novo município teve início em 1888 com a apresentação de um requerimento e um abaixo-assinado por parte dos habitantes da então Freguesia, na Câmara Municipal de São Paulo; e com o encaminhamento do Projeto de Lei nº. 83, de autoria do Deputado Lopes Chaves, à Comissão de Estatística da Assembleia Legislativa Provincial. Após longo período de tramitação, o projeto foi aprovado pela Assembleia Provincial em 27 de fevereiro de 1889. Pouco tempo depois, em 12 de março de 1889, a Lei nº. 38 foi sancionada pelo Presidente da Província, Pedro Vicente de Azevedo, oficializando-se assim a criação do Município de São Bernardo. Todavia, a instalação efetiva do município – fundamental para que o mesmo pudesse eleger suas autoridades e arrecadar seus impostos – só viria a acontecer em 2 de maio de 1890, após novos trâmites burocráticos e envio de novo abaixo-assinado dos moradores da cidade, desta vez à Secretaria de Governo do Estado. A instalação da Câmara dos Vereadores de São Bernardo aconteceu no dia 29 de setembro de 1892, data da posse de sua primeira legislatura.
As primeiras décadas do século XX e os primórdios da industrialização Quando se desmembrou de São Paulo e se tornou município em 1890, São Bernardo englobava em seus limites toda a região do atual ABC Paulista. A sede da administração era localizada na Rua Marechal Deodoro, primeiramente num antigo casarão que se encontrava onde atualmente está a Praça Lauro Gomes, depois na construção situada na altura do número 1.325, espaço em que hoje funciona a Câmara de Cultura Antonino Assumpção. Locais que se tornariam ulteriormente grandes cidades como São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires eram, nestes primeiros tempos, bairros ou distritos pertencentes ao Município de São Bernardo. O chamado Bairro da Estação (atualmente Santo André), de início integrando o Distrito Sede junto com territórios que atualmente compõem São Bernardo do Campo, foi desmembrado em 1910, surgindo daí o Distrito de Santo André, a exemplo do que ocorreria com São Caetano em 1916 e ocorrera com Ribeirão Pires em 1896.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
28
Casarão da Intendência Municipal, primeira sede da Prefeitura. Década de 1890. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
Além de centralizar a administração política, a área correspondente à atual São Bernardo do Campo gozava nos primórdios do século XX de um desenvolvimento econômico superior aos demais bairros ou distritos que integravam o antigo município, estimulado principalmente pela fabricação de carvão e pela então florescente indústria de móveis e serrarias. Dados estatísticos datados de 1909 indicam que os sambernardenses contribuíam com a maior parcela da arrecadação municipal, com 28% do seu total, seguidos pelo Bairro de Santo André com 20%, o Distrito de Ribeirão Pires com 17% e Paranapiacaba com 11%1.
Livro de Escrituração de Impostos Municipais - 1909. Citado em Série Documentos Históricos Nº 11 A indústria. Divisão de Imprensa. PMSBC.
(1)
29
História
Operários da Fábrica de Móveis e Cadeiras de João Basso, uma das primeiras a surgir no Município. 1925. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
Contudo, a partir de uma lei de 1911 que concedia benefícios fiscais às empresas que se instalassem no Município, este estado de coisas começou a se alterar: nas décadas de 1910 e 1920, muitas novas empresas vieram, preferindo a maior parte se instalar em locais próximos à estação ferroviária, favorecendo o Distrito de Santo André, que passou a se desenvolver num ritmo muito mais acelerado que São Bernardo. Os anos 1930 marcariam o acirramento da rivalidade no âmbito político entre a sede e o distrito andreense, algo que as rixas futebolísticas entre “batateiros” sambernardenses e “ceboleiros” de Santo André espelhavam claramente. O distrito já era uma potência de maior vulto que a Vila de São Bernardo, contendo indústrias de grande porte como a Rhodia e a Pirelli, enquanto que em território sambernardense existiam basicamente pequenos e médios empreendimentos de base familiar (principalmente fábrica de móveis e tecelagens). Simultaneamente a esse desenvolvimento, surgia nos andreenses a ambição de transferir a sede municipal para o seu território. De maneira ilegal, os prefeitos já despachavam em Santo André, mesmo que oficialmente a sede ainda não tivesse sido transferida. As disputas eram
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
30
agravadas com a atuação de prefeitos que procuravam concentrar suas ações nas regiões em que eram mais vinculados politicamente: na gestão de Felício Laurito (1933-1938), por exemplo, foram escassos os investimentos realizados em São Bernardo, região com a qual Laurito tinha poucos laços. Ia se tornando cada vez mais difícil estabelecer prioridades administrativas sem desagradar a ninguém num município de tamanha dimensão, possuindo distritos economicamente robustos e com grupos políticos organizados, fortes o suficiente para reivindicar suas demandas.
O rebaixamento a distrito e a emancipação de São Bernardo Em 1938, o país vivia sob a ditadura de Getúlio Vargas. O presidente nomeava os interventores estaduais e lhes dava plenos poderes para rebaixar municípios a distritos, elevar estes à condição de cidade e para nomear prefeitos. Em 30 de novembro de 1938, depois de uma articulação de políticos andreenses, o interventor estadual Adhemar de Barros assinou um decreto transferindo a sede do município de São Bernardo para Santo André, sendo a antiga Vila de São Bernardo rebaixada a mero distrito. Descontentes com a humilhante situação enfrentada pela cidade, um grupo que reunia empresários, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, operários e populares começou a se reunir para discutir a emancipação de São Bernardo. Sem grande prestígio político perante o governo, esse grupo pouco podia fazer para recuperar a autonomia de São Bernardo. As reuniões do movimento autonomista aconteciam no “Bar e Café Expresso”, que ficava na esquina da Rua Marechal Deodoro com a Rua Dr. Fláquer. Bortolo Basso, dono do estabelecimento, sugeriu que o grupo procurasse o banqueiro Wallace C. Simonsen, proprietário de uma chácara na cidade (hoje conhecida como Chácara Silvestre). Empresário de prestígio nacional, Simonsen forneceria a força política que faltava ao grupo. Em maio de 1943, sob a liderança de Wallace C. Simonsen, aconteceu a fundação da Sociedade dos Amigos de São Bernardo. Criada com o objetivo principal de coordenar a luta pela emancipação, a sociedade contava com a participação de Pery Ronchetti, Nerino Colli, Ítalo Setti, Gabriel Nicolau, Plínio Ghirardello, Bortolo Basso, entre outros.
31
História
Aproveitando-se de uma reforma administrativa que à época estava sendo planejada pelo governo estadual, o grupo solicitou a emancipação do município, alegando que o crescimento alcançado pela cidade – em termos de contingente populacional, arrecadação de impostos, etc – era suficiente para justificar o pedido. Graças à persistência desse grupo e à influência política de Wallace C. Simonsen, o Decreto – Lei nº. 14.334 de 30/11/1944, que estabelecia a nova divisão político-administrativa do Estado de São Paulo, elevou novamente o distrito de São Bernardo à categoria de município. No dia 1° de janeiro de 1945, o novo município foi instalado, agora com o denominativo “do Campo” agregado ao nome “São Bernardo”. Wallace C. Simonsen foi nomeado prefeito e governou a cidade até 1947.
População na Rua Marechal Deodoro durante a posse de Wallace C. Simonsen, no dia 1º de janeiro de 1945. Doação de Beatriz Bornhausen. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
32
A industrialização de São Bernardo e a transformação em metrópole A inauguração da Via Anchieta, em 1947, marca o início de uma fase de acelerado crescimento em São Bernardo. Incentivadas pelas facilidades logísticas proporcionadas pela estrada, pela presença de mão de obra razoavelmente qualificada na região e também por alguns incentivos fiscais concedidos, um grande número de empresas estrangeiras se instalam na cidade. As indústrias e o enorme contingente de mão de obra que elas absorviam (contingente que aumentava exponencialmente com a chegada de migrantes de várias regiões do país) possibilitaram que a arrecadação da administração municipal aumentasse dezenas de vezes, transformando-a numa das cidades mais ricas do país.
Linha de montagem da Indústria Willys Overland. 1959. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
33
História
Rapidamente a pequena vila do início do século XX se transforma em uma metrópole: entre 1950 e 2000, o número de habitantes saltou de 30 mil para 700 mil. Como resultado da expansão populacional, boa parte das áreas verdes cedeu espaços a novos loteamentos, que fizeram bairros antigos crescerem e novos bairros surgirem.
Vista aérea do Jardim Silvina, um dos locais que sofreram intenso crescimento populacional nas últimas décadas. Início da década de 2000. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
Paralelamente ao crescimento industrial, desenvolveu-se na cidade um sindicalismo fortemente organizado e com grande poder reivindicatório, o que levou São Bernardo, no final dos anos 1970 e início dos 1980, a ser o palco de alguns dos mais expressivos movimentos grevistas já ocorridos na história do Brasil. Na década de 1990, a cidade foi afetada pelo impacto das alterações ocorridas na economia mundial. A abertura comercial e o acirramento da competição internacional impulsionaram transformações estruturais no mercado de trabalho e na organização da produção (que já se delineavam nas décadas anteriores). Em São Bernardo, o setor industrial perdeu parcela de sua importância, ao mesmo tempo em que crescia o setor de serviços e a economia informal. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
34
A São Bernardo dos dias atuais conta com os problemas próprios das metrópoles, tais como a violência, a poluição e o déficit habitacional, todos inimagináveis décadas atrás. Por outro lado, alguns dados que mensuram o desenvolvimento humano da cidade apontam outra faceta desse processo: em 1970, a expectativa de vida que um indivíduo tinha em São Bernardo era de 52 anos, hoje ela passa dos 70 anos. A mortalidade infantil caiu mais de 10 vezes no mesmo período e simultaneamente houve um intenso crescimento da escolaridade média. Diante de tais informações, é possível concluir que, de maneira geral, as condições materiais de vida melhoraram ao longo do tempo.
A evolução histórica da migração interna para São Bernardo do Campo A migração, entendida genericamente como a mudança do local de ocupação de um grupo – ou de um indivíduo – para uma região distinta da original, é um fenômeno tão antigo quanto a humanidade. Basta lembrar que no decorrer das dezenas de milhares de anos de duração da Pré-História Paleolítica foi através desse constante movimento que os grupos humanos originários do continente africano se espalharam pelo planeta. Durante o processo de sedentarização, que se deu entre o Período Neolítico e o aparecimento das cidades-estado, na Idade Antiga, o movimento migratório, longe de desaparecer, teve suas formas diversificadas – uma vez que passou a compreender também a possibilidade de mudança entre distintas unidades políticas – e suas consequências ampliadas, na medida em que se tornou veículo de intensas trocas culturais. No decorrer do tempo, tem sido relativamente frequente o registro dessa atividade na literatura, na cultura popular e na ciência histórica de diversos povos. Na Bíblia, por exemplo, encontramos o que é provavelmente o registro escrito mais amplo e eloquente da atividade migratória de um povo da Antiguidade. Na raiz do processo de formação das culturas nacionais europeias, encontramos novamente o fenômeno da migração, assumindo neste caso um caráter conflitivo, expresso pelo movimento de invasão e desmantelamento do então decadente Império Romano pelos povos ditos bárbaros. Nos séculos mais recentes, a migração se fez presente em uma infinidade de ciclos históricos, através de diferentes formas. Por exemplo, encontramo-la ligada à colonização das Américas; à Revolução Industrial em diversos países; a muitos conflitos bélicos, como os que aconteceram recentemente na África e no Oriente Médio e à fuga dos regimes totalitários. 35
História
Dentre esses ciclos, o primeiro que se relaciona diretamente com a história do município de São Bernardo do Campo é o da colonização das Américas, o qual resultou na vinda, para o território ocupado pela atual cidade, de dois dos três grupos étnicos que viriam a compor sua população inicial, entre os séculos XVIII e XIX. Trata-se dos portugueses colonizadores e dos africanos vindos na condição de escravos. O terceiro destes grupos é o das populações indígenas, cuja presença se fez através da miscigenação com o branco, ocorrida nos séculos anteriores. É importante distinguir aqui a noção de migração interna, que é aquela que ocorre no interior de uma dada unidade política, e a migração externa, que se dá entre distintas unidades políticas. Os luso -descendentes e afro-descendentes que compunham essa população chegaram aqui por meio das duas vias, ou seja, ou são provenientes de outras regiões do Brasil ou vieram diretamente de Portugal e da África. A migração interna é o que nos interessa diretamente neste texto e é dela que falaremos a seguir, salvo quando houver indicação em contrário. Ainda no âmbito desse pequeno grupo populacional – o qual até o início da década de 1870 girava em torno de 2.500 habitantes espalhados por toda a atual região do ABC – podemos citar, como exemplo de migrante advindo da província de São Paulo, o Alferes Francisco Martins Bonilha, destacado líder político, nascido na cidade de Porto Feliz, que chegou à Freguesia de São Bernardo no início do século XIX para trabalhar como inspetor da Estrada de Santos e morou por décadas num casarão situado à atual Rua Marechal Deodoro. O censo demográfico de 1872, primeiro realizado no país, registra a presença de 5 gaúchos, 5 cariocas, 3 baianos e 3 paraibanos vivendo na Freguesia. Com a instalação dos núcleos coloniais no final do século XIX, a cidade recebeu grandes contingentes populacionais advindos de migração externa, sobretudo italiana, polonesa e alemã. Esse novo grupo e seus descendentes passariam a representar uma parcela muito significativa da população até, pelo menos, meados do século XX. Na década de 1940, a migração interna para São Bernardo recebe grande impulso devido ao processo de construção da Via Anchieta, o qual resulta na construção de uma vila com moradias para os trabalhadores do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Nesse novo contingente migratório, já é marcante a presença de indivíduos provenientes do Estado de Minas Gerais.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
36
Durante as décadas de 1950, 1960 e 1970 a cidade recebeu o maior fluxo migratório de sua história, o que fez com que sua população saltasse de 29.295 habitantes em 1950 para 425.611 em 1980, sendo que, destes últimos, 292.816 eram migrantes, segundo o censo de 1980 do IBGE.
Vista da antiga Vila das Paineiras, formada a partir de um acampamento do DER, no qual se instalou um grande número de migrantes nos anos 1940. Década de 1980. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
37
História
A migração desse período esteve estruturalmente ligada ao processo de industrializaçãoe urbanização pelo qual a cidade de São Bernardo do Campo passou, especialmente a partir da instalação da indústria automobilística multinacional nos anos 1950 e 1960. Desse modo, numerosas oportunidades de emprego e bons salários atraíram para a região contingentes populacionais de um Brasil ainda predominantemente rural. Segundo o mesmo censo de 1980, até este momento, os maiores centros exportadores de migrantes para a região haviam sido o próprio Estado de São Paulo (51,9% do total da migração interna), Minas Gerais (14,6%), Bahia (7,4%), Pernambuco (5,4%), Paraná (5,3%) e Ceará (3,8%). Entre as regiões, o Sudeste respondia por 68% do total da migração interna e, em seguida, vinham o Nordeste (24,1%), o Sul (6,1%), o Centro-Oeste (0,8%) e o Norte (0,2%).
O mineiro João Gomes (à dir.), célebre maestro da Corporação Musical Carlos Gomes e compositor do Hino do Município. Década de 1960. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
38
Uma pesquisa socioeconômica(1) realizada pela Prefeitura Municipal, em 1979, mostrava que entre os originários do Estado de São Paulo, 45% advinham do interior e 55%, de outros municípios da região metropolitana. A mesma pesquisa mostrava a distribuição dos migrantes por bairro e indicava que Jordanópolis (86% de não-naturais de SBC), Anchieta (84%) e Rudge Ramos (81%) eram os bairros com maior percentual de migrantes e coincidentemente também eram os que exibiam os maiores índices de nascidos em outras cidades da Grande São Paulo. Os bairros de Nova Petrópolis (36,6% de naturais), Baeta Neves (34,6%) e Dos Casa (33,9%) eram os que exibiam os maiores percentuais de naturais do Município. Os bairros com maiores proporções de nordestinos eram o Alves Dias (26,5% do total), o Ferrazópolis (24,22%) e o Taboão (16,5%). Os originais do interior de São Paulo perfaziam maiores proporções da população nos bairros Santa Terezinha (27,9% do total), Assunção (24%) e Rudge Ramos (23,7%). Os percentuais de advindos de outros estados da região Sudeste, sobretudo de Minas Gerais, tinham maiores índices
Vila São Pedro. 2006. Região que registra expressivo crescimento desde os anos 1980 – época de sua primeira ocupação. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação – Secretaria de Cultura - PMSBC.
Pesquisa Socioeconômica – Relatório I. Secretaria de Planejamento e Economia, PMSBC, 1979.
(1)
39
História
no Ferrazópolis (19,6%), no Bairro Dos Casa (19,22%) e no Baeta Neves (15%). Nos anos 1980, crises econômicas nacionais, como a que ocorreu entre 1981 e 1983, associadas ao esgotamento da capacidade de crescimento industrial da região provocam grandes mudanças no padrão migratório da cidade. Pela primeira vez, em décadas, o fluxo migratório cai drasticamente , chegando mesmo a sofrer inversões no caso de determinados estados (Minas Gerais, por exemplo). Além disso, o fim da era do emprego em abundância e dos bons salários provoca uma deterioração nas condições gerais de vida que, os migrantes que ainda chegam à região, passam a enfrentar, condições essas que se expressam principalmente no trabalho relativamente precário e na degradação das moradias, especialmente em áreas de ocupação ilegal, as quais se multiplicavam pela cidade nesse período. Nos anos 1990 – época da chamada reestruturação produtiva, na qual ocorre uma intensa transferência das oportunidades de emprego do setor industrial para o setor de comércio e serviços – após uma pequena e breve recuperação do fluxo migratório no início da década, o movimento migratório caiu novamente a baixos níveis, os quais tenderam a se repetir nos anos 2000, conforme mostra a pesquisa do SEADE/DIEESE para a Região Metropolitana de São Paulo. Com relação à composição regional dos contingentes migratórios advindos nas décadas de 1980 e 1990, os números do IBGE mostram uma diminuição radical da participação relativa dos originais de Minas Gerais, do Paraná e do restante do Estado de São Paulo, ao mesmo tempo em que a Região Nordeste dobrou sua população na cidade, a qual passou de 70.632 moradores em 1980 para 144.885, no ano 2000. A presença dos principais grupos migrantes (mineiros, nordestinos e paulistas) se faz sentir na cultura da cidade através de manifestações como a culinária que se expressa na atividade de diversos restaurantes típicos e armazéns especializados – cujos principais exemplos são as chamadas Casas do Norte, voltadas ao público nordestino; por meio de atividades artístico-religiosas, como as Folias de Reis e a Congada; ou ainda através de danças – como o forró e outras manifestações artísticas. Vale ainda lembrar, como exemplo de atuação destacada de migrantes na cidade, que dos onze prefeitos que governaram a cidade desde sua emancipação em 1945 até 1992, nove não eram nascidos aqui, incluindo-se aí célebres figuras históricas como Wallace C. Simonsen, Tereza Delta e o carismático populista mineiro Lauro Gomes. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
40
GRÁFICO1
Percentual dos migrantes residentes há menos de 3 anos na população total, Região Metropolitana de São Paulo, 1988 a 2007
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0
De menos deMenos 1ano de 1De 1 a menos 2 anos de 2De 2 a menos anos de 3 anos ano De 1de a menos anos dede 2 a3menos Fonte: SEADE/DIEESE apud ARANHA, V; JANNUZZI, P. M. (2008).
TABELA1
Evolução histórica do movimento migratório nacional em São Bernardo do Campo, 1950 a 2000
População
1950
1960
1970
1980
1991
2000
Total da população de São Bernardo do Campo
29.295
81.255
201.662
425.611
566.893
703.177
Crescimento total em relação à década anterior
17.610
51.960
120.407
223.949
141.282
136.284
nd
56.344(1)
136.249
292.816
330.399
381.932
Total de residentes originários da migração interna nd: dado não disponível (1) Inclui migração externa Fonte: IBGE
41
História
TABELA2
Origem estadual dos migrantes brasileiros em São Bernardo do Campo dos 7 estados mais representativos (número de residentes), 1970 a 2000
Estado
1970
1980
1991
2000
São Paulo
82.164
151.996
165.625
nd
Minas Gerais
21.569
42.640
41.635
45.750
Bahia
8.314
21.524
25.794
42.834
Pernambuco
5.725
15.819
22.591
31.221
Ceará
2.608
11.050
15.100
22.784
Paraíba
2.019
7.917
12.218
19.022
Paraná
4.143
15.488
16.604
18.673
nd: dado não disponível Fonte: IBGE
TABELA3
Origem regional dos migrantes brasileiros em São Bernardo do Campo (número de residentes), 1970 a 2000
Região
1970
1980
1991
Sudeste
106.119
199.245
212.534
nd
Nordeste
23.402
70.632
93.992
144.885
Sul
5.239
17.980
19.094
21.494
Norte
205
547
2.225
3.384
Centro-oeste
566
2.239
687
1.273
nd: dado não disponível Fonte: IBGE
Cultura do vinho em São Bernardo do Campo As raízes de São Bernardo do Campo estão diretamente ligadas à cultura europeia. Dentre outros, chegou aqui o português João Ramalho, fundador da Vila que dá origem ao Município. Além dele, chegou aqui também uma leva de italianos no final do século XIX e início do século XX.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
42
2000
Com o passar dos anos e com a presença expressiva dos imigrantes europeus, muitos hábitos, peculiaridades e tradições trazidos por essas pessoas ficaram evidenciados na cultura dos sambernardenses, como é o caso da fabricação artesanal de vinhos, uma tradição milenar que atravessa gerações.
Matheu Demarchi, década de 1920. Coleção Alice B. Demarchi. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC.
Existem atualmente no Grande ABC mais de 70 produtores de vinho e há muitos anos esses vinicultores perpetuam a tradição de produzir excelentes vinhos artesanais. Devido à quantidade significativa de produtores de vinhos, o ABC até hoje se destaca como uma das regiões que possui o maior número de vinicultores do Estado e boa parte deles são moradores de São Bernardo do Campo.
43
História
Colheita de uvas, Senhor Manuel Rodrigues de Almeida, Portugal, 1982. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação - Secretaria de Cultura - PMSBC
A maior parte da produção dos vinhos artesanais ocorre durante o período da safra e são muitas as técnicas de produção que as famílias produtoras adotam para a extração do vinho. Dentre os diferentes processos que os produtores usam para fabricação do vinho, destaca-se a “Pisa da Uva”. Realizada anualmente, o ritual é feito em um tanque chamado Lagar e tudo começa com a lavagem dos pés, onde os “pisadores”, descalços, amassam as uvas de forma sincronizada para garantir a eficiência do trabalho.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
44
Alexandre Gonçalves em sua residência onde produzia vinho, 1988. Coleção Alexandre Gonçalves. Acervo: Seção de Pesquisa e Documentação Secretaria de Cultura - PMSBC.
Processo de fabricação do vinho: retirada do mosto (sumo da uva) depois de quatro dias de fermentação aberta. Acervo Angelo Rosa.
45
História
Bibliografia Pesquisa e Textos: Seção de Pesquisa e Documentação (Memória)/Secretaria de Cultura/PMSBC AGAZZI, Constatino. Das Regiões da Lombardia e Veneto a São Bernardo do Campo: Acompanhando o Imigrante Italiano. Dissertação (Mestrado em História Econômica). Universidade de São Paulo. 1974. ARANHA, V.; JANUZZI, P. M. Migração em São Paulo: evidências e hipóteses da redução da intensidade migratória. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 29 set. - 3 out. 2008. Disponível em: http://www.abep.nepo. unicamp.br/encontro2008/docsPDF/ABEP2008_1546.pdf BARBOSA, Newton Ataliba Madsen. São Bernardo – A Verdadeira Terra Mãe dos Paulistas. PMSBC. 1971. BARBOSA, Newton Ataliba Madsen. Suplemento História dos Bairros de São Bernardo do Campo. In: Folha de São Bernardo, 1978-1979. GIAMBIAGI, Fábio; VILELLA, André. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). Editora Campus. 2005. JANUZZI, Paulo de Martino. Mobilidade ocupacional e social dos migrantes no Estado de São Paulo: 1980-1993. Unicamp, 1998 (tese de doutorado). KASSEB, Gisele. O Processo de Industrialização e sua Influência no Desenvolvimento Urbano. Monografia. Universidade Mackenzie SP. LIMA, Daniel. Mitos e Fatos da Desindustrialização. In: Revista Livre Mercado, junho de 2001. p. 62-65. MARTINS, José de Souza. A escravidão em São Bernardo, na colônia e no império. Pastoral do Negro. Centro Ecumênico de Informação e Documentação. 1988. MÉDICI, Ademir. São Bernardo, Seus Bairros, Sua Gente. PMSBC. 1981.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
46
PESQUISA SOCIOECONÔMICA – Relatório I. Secretaria de Planejamento e Economia, PMSBC, 1979. PESSOTTI. Attílio. Villa de São Bernardo. PMSBC. 1981. PIMENTEL, Maria Isabel Schulz. O Migrante em São Bernardo do Campo. Experiências e Expectativas de Migrantes Ingressos entre 1950 e 1980 em São Bernardo do Campo e sua Integração à Cidade. Universidade de São Paulo, 1998. Dissertação (Mestrado em História Econômica). PÓVOA NETO, Helion. A produção de um estigma: Nordeste e nordestinos no Brasil. Travessia - Revista do Migrante (CEM), São Paulo, nº 19, 1994. SANTOS, Wanderley dos. Antecedentes Históricos do ABC Paulista (1550-1892). PMSBC. 1991. TAUNAY, Afonso de E. João Ramalho e Santo André da Borda do Campo. 1953.
47
História
SÍMBOLOS MUNICIPAIS Brasão de Armas do Município No dia 23 de outubro de 1952, o então Prefeito do Município de São Bernardo do Campo, Sr. Lauro Gomes, promulgou a Lei Municipal nº. 180 que revigorou a Lei Municipal nº. 251, de 20 de dezembro de 1926, promulgada pelo Prefeito Saladino Cardoso Franco, que fixava o Brasão que assim se descreve: Artigo 1º - Fica adotado como brasão da nossa Cidade e Município, o desenho junto em que se resume o passado histórico de São Bernardo do Campo desde a tradicional Vila de Santo André da Borda do Campo da era de 1553 até os dias de hoje, com sua significação heráldica, projeto esse de autoria do abalizado historiógrafo Dr. Afonso D’Escragnolle Taunay. Parágrafo único: Esse escudo obedece à seguinte descrição: “Escudo redondo português, cortado e encimado pela coroa mural distintiva das Municipalidades. O primeiro quartel de ouro traz uma cruz de Santo André, de sinople (verde), tendo no encontro, sobreposto, a cruz patriarcal de São Bernardo; partido de prata, com o leão dos Ramalhos de goles (vermelho). O segundo quartel é de goles, com um lanço de muralhas flanqueado de dois baluartes, com bombardas, tudo de prata e encimado por um braço armado empunhando uma adaga de prata. Como tenentes de escudo, à dextra, um bandeirante de carnação, armado de escopeta; à sinistra um índio de carnação, armado de arco. No listão, e em letras de sinople, sobre campo de ouro, de acordo com o primeiro quartel, a divisa: “PAULISTARUM TERRA MATER”, encobrindo parte da roda dentada ao natural, simbólica da grande indústria moderna do Município. Por sobre as ameias, do baluarte central da coroa mural, o timbre do brasão de Martin Afonso de Souza, o elmo encimado pelo leão de púrpura sobre a porta central da coroa mural, um escudete de blau (azul) com uma flor de lírio de prata, simbólica de Nossa Senhora, orago de São Bernardo”. Artigo 2º - Para servir de sinete nos papéis da municipalidade, fica adotado o primeiro quartel do brasão: escudo de fundo de ouro com a cruz de São Bernardo sobreposta à cruz de Santo André encimado pela coroa mural e tendo embaixo o listão com a divisa “PAULISTARUM TERRA MATER”.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
48
HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Nosso Município
Música: João Silvério da Silva (João Gomes) Letra: Wallace Cockrane Simonsen
Salve São Bernardo Pedaço do meu Brasil, Retomas o teu velho posto Impávido e varonil.
Alerta ó gente nossa Tua canção vem entoar, Cantando a grande vitória Que nossa terra acaba de alcançar
Salve São Bernardo do Campo e do nosso lar, Que vê o raiar da aurora Dos Contrafortes da Serra do Mar
Custou mas veio A justa reparação, Nosso trabalho Não foi em vão
Ó povo de São Bernardo Salve a tua liberdade A nossa bela Vila Volta outra vez a ser Cidade
Custou mas veio A justa reparação Por isso é que no peito Bate mais forte o nosso coração.
Instituído Hino Oficial de São Bernardo do Campo - Lei Municipal nº. 1.467, de 13/12/1966.
BANDEIRA Descrição “Campo branco (significando a paz que São Bernardo almeja), tendo ao centro o brasão em vigor no Município”.
49
História
LEGISLAÇÃO Lei nº. 181, de 23 de outubro de 1952 - Parte1
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
50
Lei n潞. 181, de 23 de outubro de 1952 - Parte 2
51
Hist贸ria
PREFEITOS 1890 (1)João do Prado 1891 Cel. Alfredo Luiz Flaquer 1898 Ítalo Stefanini 1902 Cel. Alfredo Luiz Flaquer 1914 Cel. Saladino Cardoso Franco 1930 Armando Setti 1933 Estácio Pessoa 1933 Justino Paixão 1933 Dr. Felício Laurito 1938 Dr. Décio de Toledo Leite 1939 (2) Armando Ferreira da Rosa 1940 Dr. José de Carvalho Sobrinho 1945 (3) Wallace Cockrane Simonsen (nomeado) 1947 Tereza Delta (nomeada) 1948 Dr. José Fornari 1952 Lauro Gomes de Almeida 1955 Sigismundo Sergio Ballotin 1956 Aldino Pinotti / Vice Ernesto Augusto Cleto 1960 Lauro Gomes de Almeida / Vice Hygino Baptista de Lima 1964 Hygino Baptista de Lima / Vice Aldino Pinotti 1969 Aldino Pinotti / Vice Geraldo Faria Rodrigues 1973 Geraldo Faria Rodrigues / Vice Élcio Cândido 1977 Antônio Tito Costa / Vice Mário Ladeia da Rocha 1983 Aron Galante / Vice Walter José Demarchi 1989 Maurício Soares de Almeida / Vice Djalma de Souza Bom 1993 Walter José Demarchi / Vice Antônio Tito Costa 1997 Maurício Soares de Almeida / Vice Maurício Caetano de Castro Filho 2001 Maurício Soares de Almeida / Vice William Dib 2003 William Dib 2005 William Dib / Vice José Roberto de Melo 2009 Luiz Marinho / Vice Frank Aguiar Os prefeitos entre 1890 e 1939 referem-se ao antigo município de São Bernardo, que englobava toda a área do ABC Paulista. (2) Em 1939, o antigo município de São Bernardo passou a se chamar Santo André. (3) Em 1945, se instalou oficialmente o atual município de São Bernardo do Campo. (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
52
BIOGRAFIA DOS PREFEITOS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Wallace Cockrane Simonsen (1º/1/1945 - 19/3/1947) Wallace Cockrane Simonsen, filho de Sidney Martin Simonsen e Robertina Cockrane Simonsen, nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de maio de 1884. Casou-se com Maria Emília Moretson com quem teve oito filhos. Seus primeiros estudos foram no Colégio São Luiz, em Itu. Obteve seu primeiro emprego em 1899, trabalhando como escriturário no Banco do Comércio e Indústria, em Santos. Atuando na corretagem do café, galgou carreira impressionante, se transformando anos depois no presidente-fundador do Banco Noroeste e em influente figura das elites paulistas e brasileiras. A relação de Simonsen com São Bernardo se iniciou em 1929, ocasião em que adquiriu terras na localidade, instalando em 1932 uma chácara particular para recreio de fins de semana, a que deu o nome de “Chácara Silvestre”. Em 1943, foi procurado por empresários e políticos locais para liderar o movimento que visava a emancipação de São Bernardo, visto que o local havia sido rebaixado à condição de Distrito de Santo André em 1938, por ocasião do decreto do então interventor Adhemar de Barros. Banqueiro de prestígio nacional, Simonsen forneceria a força política que faltava ao grupo.
53
História
Em maio de 1943, sob a liderança de Wallace, é fundada a Sociedade dos Amigos de São Bernardo. Criada com o objetivo de coordenar a luta pela emancipação, a sociedade contava com a participação de Pery Ronchetti, Francisco Miele, Ítalo Setti, João Corazza e Plínio Ghirardello. Baseados em uma disposição governamental que garantia o direito de pleitear a emancipação aos distritos que preenchessem certos requisitos mínimos em termos de território e população, o grupo solicitou a emancipação do Distrito. Graças à persistência desse grupo e à influência política de Wallace, o Decreto-Lei nº. 14.334 de 30/11/1944 (que estabelecia a nova divisão políticoadministrativa do Estado de São Paulo) elevou o então Distrito de São Bernardo à categoria de Município, sendo na ocasião acrescentado o denominativo ”do Campo” ao nome “São Bernardo”. O Decreto entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1945 e Simonsen foi nomeado o primeiro prefeito, tomando posse nesse mesmo dia e governando a cidade até o início de 1947, quando foi deposto pelo seu inimigo político, o governador Adhemar de Barros, que nomeou Tereza Delta para seu lugar. Entre as principais ações de seu mandato estão a organização da primeira estrutura administrativa da Prefeitura, a construção da 1ª caixa d´água do município e a venda para a Tecelagem Elni de um terreno que era originalmente destinado à ampliação do Cemitério da Vila Euclides, com o objetivo de viabilizar um local para a instalação da empresa na cidade. Wallace faleceu em 6 de junho de 1955.
Tereza Delta (11/4/1947 - 31/12/1947) Tereza Delta nasceu em 2 de novembro de 1919 no Distrito de Santo Amaro, São Paulo, local onde cursou as primeiras letras. É irmã do Dr. Antônio Mangabeira Pereira, fundador e primeiro proprietário da Escola Técnica Paulista de Agrimensura. Casou-se com Maurício Caetano de Castro, com quem teve três filhos. Possuiu e dirigiu o Instituto de Beleza Delta, situado no Bairro da Luz, em São Paulo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
54
Por volta de 1943, Tereza veio residir em São Bernardo, instalando-se em uma chácara existente na confluência das estradas do Mar e Vergueiro, onde se produzia um leite de boa qualidade. Em fins de 1946 e começo de 1947, abraçou a campanha de Adhemar de Barros para Governador do Estado de São Paulo, e na cidade apoiou o Movimento Popular de Protesto contra a Prefeitura, diante dos problemas de falta de açúcar, óleo e outros gêneros, granjeando as simpatias gerais. Adhemar de Barros, depois de eleito e empossado Governador, afastou Wallace Simonsen da Prefeitura e nomeou como Prefeita Tereza, que tomou posse em 11 de abril de 1947. Ela permaneceria no cargo até o final desse ano, quando foram realizadas eleições para Vereador e Prefeito. Eleita Vereadora com larga margem de votos, Tereza foi Presidente da Câmara entre 1948 e 1951, quando se afastou para assumir uma cadeira na Assembleia Estadual, para onde fora eleita Deputada, exercendo o mandato de 1951 a 1955. Durante esse mandato, foi responsável pela criação do Instituto de Educação João Ramalho, pela construção do prédio do Grupo Escolar Maria Iracema Munhoz e do viaduto do km 23 da Anchieta e também pela conclusão pelo Estado das obras do Hospital Padre Anchieta. Em 1960, exerceu novamente mandato de Deputada Estadual, como suplente convocada para vaga temporária na Assembleia Legislativa do Estado. Após se retirar da Política, continuou a se dedicar às atividades de microempresária. Faleceu em 6 de agosto de 1993.
José Fornari (1º/1/1948 - 31/12/1951) José Fornari nasceu em 11 de outubro de 1908, na cidade de Monte Alegre do Sul, Minas Gerais, filho de Samuel Fornari e de Laura Amaral Fornari. Estudou Medicina na Faculdade de Medicina do Paraná, formando-se em 1939. Especializou-se em São Paulo, nas áreas de Cirurgia Geral e Obstetrícia. Começou a clinicar em 1940, na sua terra natal, e em agosto de 1945 veio residir e trabalhar em São Bernardo. 55
História
Em 1947, disputou pelo PSP a primeira eleição aberta para Prefeito de São Bernardo do Campo, encerrando o período em que os mandatários da cidade eram nomeados. Foi eleito obtendo 1.607 votos. Entre as obras de sua administração encontram-se a reforma no Lago da Matriz, a construção da Praça São João Batista, a pavimentação da Rua São Bernardo e de trechos da Marechal Deodoro, Dr. Fláquer e Rio Branco. Também construiu a estrada para tentar o aproveitamento da pedreira, o que acabou não ocorrendo no período por falta de condições favoráveis. Construiu e aparelhou duas escolas municipais: a da Vila Baeta Neves e a do Bairro Batistini. Após o término de seu mandato continuou clinicando na cidade, falecendo em 1967.
Lauro Gomes de Almeida (1º/1/1952 - 3/9/1955) (1º/1/1960 - 31/12/1963) Lauro Gomes de Almeida, natural de Rochedo, Estado de Minas Gerais, nasceu a 27 de fevereiro de 1895, filho de Sebastião Gomes de Almeida e Olímpia Gomes de Almeida. Viveu em Três Corações – MG, fez seus estudos primários em sua terra natal e, posteriormente, no Seminário de Mariana. Transferindo-se para São Paulo, cursou os ginásios do Carmo e Macedo Soares. Foi diretor do Frigorífico Wilson do Brasil S.A., onde entrou como operário, tendo ascendido posteriormente à chefia do Departamento Legal. Casou-se com Lavínia Rudge Ramos, filha única de Orlandina Rudge Ramos e Arthur Rudge Ramos, o homem que, de 1913 a 1920, reformou o Caminho do Mar, transformando-a na primeira estrada pavimentada para automóveis da América do Sul. Em 1951, enquanto estava na Europa, candidatou-se a Prefeito através de procuração, tendo iniciado a campanha efetivamente só pouco tempo antes da eleição. Mesmo assim, venceu o pleito, derrotando Edmundo Delta, que tinha o apoio de sua irmã, a ex-prefeita e então deputada Tereza Delta. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
56
Sua primeira administração coincidiu com a intensificação do processo de industrialização do Município e foi marcada tanto por realizações (instalação do novo posto de puericultura e de novos grupos escolares, pavimentação de muitas das principais vias da cidade, construção da atual Praça Lauro Gomes e do Parque Municipal do Estoril), como também, pelo expressivo aumento da arrecadação municipal, impulsionado pela forte alteração nos valores venais e locativos dos imóveis no lançamento dos impostos municipais. Em 1954, por expressiva votação, Lauro foi eleito Deputado Federal por São Paulo, mas só assumiu o cargo em 1955, após se afastar da Prefeitura. Foi novamente escolhido Prefeito de São Bernardo nas eleições de 1959, tendo tomado posse em 1º de janeiro de 1960, para mandato que terminou em 31 de dezembro de 1963. Seu vice era Hygino Baptista de Lima. Foi nesse período que se desenhou o primeiro plano diretor da cidade, desenvolvido pela equipe liderada pelo urbanista Flávio Villaça, cuja execução só terminaria nas administrações subsequentes. Outra ação relevante foi a intervenção de Lauro com o Governo Estadual e Federal para liberação de verbas para a construção da Escola Técnica Industrial (atualmente conhecida por ETE Lauro Gomes), objetivo que ele vinha perseguindo desde seu primeiro mandato como Prefeito. Eleito Deputado Estadual em outubro de 1962, não tomou posse do cargo, visto que preferiu concluir o mandato em São Bernardo. No ano seguinte, disputou as eleições para a Prefeitura de Santo André. Venceu o pleito, tendo assumindo o mandato em 1º de janeiro de 1964 e permanecido pouco tempo: Lauro faleceu em 20 de maio daquele ano, vitimado por problemas cardíacos.
57
História
Sigismundo Sérgio Ballotim (3/9/1955 - 31/12/1955) Sigismundo Sérgio Ballotim nasceu em São Bernardo, em 4 de abril de 1924. Seus pais foram Domingos João Ballotim e Hermínia Miele Ballotim, e seus avós eram imigrantes italianos radicados em São Bernardo. Seu pai foi fundador da Fábrica de Móveis Miele, Miele & Ballotim e da Indústria Saltos de Madeira para Calçados. Fez seus primeiros estudos no Grupo Escolar de São Bernardo, depois ingressando no Colégio Martins Fontes, em São Paulo, onde diplomou-se Contador em 1945. Sigismundo começou a prestar pequenos serviços nas indústrias de seu pai, onde efetivamente ingressou em 1935. Passou a ser sócio da empresa em 1940, quando da transformação da firma para D.J. Ballotim & Cia. Ltda. Casou-se com Maria Flora Pioli, em 7 de setembro de 1946, com quem teve três filhos. Em 1951, foi eleito Vereador para o mandato legislativo de 1952 a 1955. Durante esse período, exerceu o cargo de 1° Secretário da Câmara no primeiro exercício e nos três seguintes, o de presidente. Entre setembro e dezembro de 1955 substituiu o prefeito Lauro Gomes de Almeida, que se afastara para assumir vaga de Deputado Federal. Durante seu curto mandato, foi estabelecido convênio com a Secretaria de Viação e Obras Públicas do Governo do Estado, com o objetivo de construir a estação de captação e tratamento de água da Represa Billings. Reassumiu a vereança em 1956, cargo para o qual fora reeleito, exercendo o mandato legislativo de 1956 a 1959. Sigismundo faleceu em 1996.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
58
Aldino Pinotti (1º/1/1956 - 31/12/1959) (1º/2/1969 - 31/1/1973) Aldino Pinotti nasceu em São Bernardo, em 5 de agosto de 1912, no sítio de seus pais, Dio Phebo Pinotti e Angelina Scopel Pinotti, que se localizava num dos lotes da antiga linha Jurubatuba. Em 1919, passou a frequentar as Escolas Reunidas de São Bernardo, no casarão que foi da Intendência (na atual Praça Lauro Gomes). Fez também o curso de aperfeiçoamento da Escola Superior de Guerra, em Santo André. Casou-se com Nair Mariana Corradi, com quem teve dois filhos. Desde cedo iniciado no trabalho, Pinotti passou a maior parte da infância ajudando os pais no cultivo das terras tendo, mais tarde, aprendido a profissão de marceneiro. Trabalhou como ajudante na Fábrica de Móveis de Cassetari, Vergani e Modolin. Em 1921, deixou de trabalhar na empalhação de cadeiras para ser aprendiz de marcenaria com Antônio Fernandes, indo trabalhar, em 1922, na Fábrica de Móveis São Vicente. Dois anos depois, se transferiu para a Fábrica de Móveis Redenção e matriculou-se na Escola Particular da Professora Hermínia Paggi (noturna), localizada na Rua Marechal Deodoro, altura da Alameda Glória. Na Fábrica Redenção, passou de aprendiz de marceneiro para artífice (oficial). De 1932 a 1943, trabalhou na Indústria de Móveis de José Pelosini, onde ficou até 1943, quando ingressou, como marceneiro, na Fábrica de Móveis São Bernardo. Pinotti adquiriu, na ocasião, algumas ações da firma (que era uma cooperativa de trabalhadores), o que lhe valeu a posição de sócio-quotista. Em fins de 1954, com a transformação da firma em sociedade anônima, passou a exercer as funções de Gerente Comercial e foi eleito Presidente da empresa. Resolveu ingressar na política em fins de agosto de 1951, durante um encontro com Lauro Gomes e seus correligionários. Faltavam poucos meses para as eleições e Pinotti foi um dos nomes indicados para disputar a vereança.
59
História
Foi eleito Vereador pelo Partido Trabalhista Brasileiro, exercendo esse mandato de 1952 a 1955. Em 1955, foi indicado pelo então Prefeito Lauro Gomes (que mais tarde romperia com Pinotti) como candidato à sua sucessão. Pinotti elegeu-se Prefeito pela coligação PDC, UDN e PRP, tomando posse em 1° de janeiro de 1956. O primeiro Mercado Municipal do Município (que se situava na Rua Padre Lustosa), os primeiros telefones públicos e a implantação da Biblioteca Monteiro Lobato foram algumas das marcas deixadas na cidade por essa gestão de Pinotti. Licenciado do cargo de Prefeito em 1959, a fim de poder candidatar-se, disputou a edilidade, tendo sido novamente eleito vereador para o período de 1960 a 1963. No fim desse mandato como vereador, foi indicado pela oposição para disputar o cargo de Vice-Prefeito, conseguindo se eleger. Substituiu o Prefeito Hygino de Lima em sua licença para viagem à Alemanha, e por razões de saúde não pode assumir o exercício na segunda licença de Hygino. Em 1968, Pinotti disputou mais uma vez o cargo de Prefeito, ocasião em que obteve estrondosa vitória, conseguindo mais que o dobro da votação obtida pelo segundo colocado, o situacionista Jaime Franchini. Entre as ações importantes da segunda gestão de Pinotti, estão as inaugurações do Estádio Baetão, Museu Raposo Tavares, primeira parte da Avenida Faria Lima, além da construção de diversas escolas e parques infantis. A Cidade da Criança, criada na administração de Hygino de Lima, foi consideravelmente expandida. Outro fato marcante foi a criação da AGESBEC (Armazéns Gerais e Entrepostos São Bernardo), primeira empresa de economia mista da cidade. Após conseguir eleger seu sucessor em 1972, Pinotti tentou voltar ao cargo de Prefeito em 1976, mas foi derrotado pelo candidato do MDB, Antônio Tito Costa. Faleceu em 11 de maio de 1981.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
60
Hygino Baptista De Lima (1º/1/1964 - 31/1/1969) Hygino Baptista de Lima, filho de Quirino Baptista de Oliveira Lima e de Brasília Tondi de Lima, nasceu em São Bernardo, numa localidade atualmente ocupada pela Represa Billings, em 21 de outubro de 1910. De uma antiga família da região, Hygino era neto do Coronel João Baptista de Oliveira Lima, uma das mais poderosas figuras políticas locais entre fins do século XIX e início do século XX. Hygino fez seus primeiros estudos na Escola Isolada, que tinha como titular o Prof. Cassiano Faria (1915 -1920) e depois nas Escolas Reunidas. Posteriormente, estudou na Escola Álvares Penteado em São Paulo, formando-se Contador aos 16 anos. Casou-se com Odete Páscoa, com quem teve três filhos. Em 1927, através de concurso, ingressou no funcionalismo público do Estado, sendo nomeado Escrivão da Coletoria Estadual de São Bernardo (sediada em Santo André). Lá fez uma longa carreira, sendo promovido ao cargo de Coletor, cargo esse depois transformado em Exator Chefe, no qual aposentou-se em 1956.
Iniciou na Política em 1947, candidatando-se a Prefeito, mas foi derrotado por José Fornari. Entre 1958 e 1959, colaborou na assessoria política e administrativa do então prefeito Aldino Pinotti. Em 1959, candidatou-se a Vice-Prefeito na chapa encabeçada por Lauro Gomes, que venceu as eleições. Nessa gestão, colaborou na parte administrativa interna e na comissão de desapropriações. Em 1963, candidatou-se novamente a Prefeito e obteve êxito, ganhando as eleições com mais de 16 mil votos. Começou em 1° de janeiro de 1964 o mandato que deveria terminar em 1967, mas devido a alterações da Constituição e da Lei Eleitoral promovidas pelo Governo Militar, seu mandato foi prorrogado por mais um ano e um mês, terminando em janeiro de 1969.
61
História
Coube à sua gestão começar a execução de muitas das obras delineadas no plano diretor, entre elas as do plano viário (que previa a canalização do Rio dos Couros e a construção das avenidas Faria Lima e Prestes Maia, entre outras ações). Construiu muitos edifícios públicos, sendo o principal deles o prédio do Paço Municipal, só terminado no começo do mandato de Pinotti, em 1969. Muitas das ações iniciadas em sua gestão só foram finalizadas nas administrações subsequentes. No entanto, também houve várias obras inauguradas pelo próprio Hygino: o Mercado Municipal do Rudge Ramos, o Quartel do Corpo de Bombeiros, vários parques infantis e escolas, e também a Cidade da Criança, que seria expandida nas administrações seguintes. Em 1972, Hygino candidatou-se novamente ao cargo de Prefeito, mas acabou derrotado em uma acirrada disputa, em que obteve apenas 286 votos a menos que o Prefeito eleito, Geraldo Faria Rodrigues. Em 1976, candidatouse a Vereador pela ARENA, mas retirou-se da campanha quando seus correligionários mais chegados passaram a dedicar-se à campanha do MDB. Hygino faleceu em 2 de junho de 1996.
Geraldo Faria Rodrigues (1º/2/1973 - 31/1/1977) Nascido em Liberdade, Sul de Minas, no dia 6 de agosto de 1930, sua família chegou a São Bernardo no início dos anos 1940, tendo seu pai, Joaquim Faria dos Santos, e ele próprio trabalhado na construção da Via Anchieta. Na adolescência trabalhou como office-boy, assistente de produção da Vera Cruz, cobrador de ônibus e garçom. Simultaneamente ainda cursava o ginásio, no Município de Santo André. Após ter estudado Contabilidade na Escola Técnica de Comércio Senador Fláquer, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo e em administração pela Illinois University, nos Estados Unidos. Trabalhou durante anos na empresa Caterpillar do Brasil.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
62
Em 1954, Geraldo casou-se com Maria Barboza e no mesmo ano iniciou sua vida política ao filiar-se ao PSP, então recém-fundado na cidade por Alfredo Sabatini, seu padrinho de casamento. No ano seguinte, elegeu-se Vereador, cargo para o qual foi reeleito em 1959 e em 1963. Foi Vice-Prefeito da cidade na segunda gestão de Aldino Pinotti, e, em 1972, elegeu-se Prefeito, alcançando 30.065 votos, o que representava apenas 286 votos de vantagem sobre o segundo colocado, o ex-Prefeito Hygino de Lima (numa disputa em que também concorreu o futuro Prefeito Tito Costa). Sua gestão ficou marcada pela tentativa de descentralização administrativa através da criação de empresas de economia mista (PROSBC, PROTUR, PROCEP, PRODASB e PROSERV), desativadas posteriormente. Entre as obras importantes de seu mandato estão a construção das avenidas Piraporinha, José Odorizzi e João Firmino, das bibliotecas do Rudge Ramos e Riacho Grande, a duplicação da Avenida Pereira Barreto e a finalização das obras das avenidas Prestes Maia e Faria Lima. Outra medida marcante foi a criação do Jornal Notícias do Município para divulgação dos atos oficiais da Prefeitura. Tentou um segundo mandato em 1982, mas, assim como nas candidaturas a Deputado Estadual em 1978 e 1986, não obteve sucesso. Na década de 1990, voltou a participar da administração da cidade como Diretor de Fomento ao Comércio e aos Serviços e também como Presidente da ETC (Empresa de Transporte Coletivo). Faleceu em 16 de dezembro de 2005.
Antônio Tito Costa (1º/2/1977 - 31/1/1983) Antônio Tito Costa, nascido em Torrinha, Estado de São Paulo, em 31 de dezembro de 1922, é filho de José Vicente Costa e Hermínia Braidotti Costa, ambos naturais de Torrinha. Casou-se em 1953 com Léa Nunes e teve cinco filhos. Saiu de sua cidade natal muito jovem, com 12 anos de idade, para estudar, já que Torrinha não oferecia muitas condições de ensino.
63
História
Estudou três anos no Seminário, parte deles em Pirapora do Bom Jesus e parte em São Carlos (ambos municípios do Estado de São Paulo). Desistindo, porém, da carreira sacerdotal, foi para Jaú (SP) continuar o curso secundário. Veio, finalmente, a São Paulo, para ingressar na Universidade, concluindo lá o curso de Direito, na Faculdade do Largo São Francisco (USP), em 1950. Iniciou sua vida profissional no Departamento Jurídico do Frigorífico Wilson, em São Paulo, onde conheceu Lauro Gomes, que era diretor da empresa. Lauro Gomes, vencendo as eleições em 1951, trouxe Tito Costa para a Prefeitura de São Bernardo do Campo, para assessorá-lo antes de sua posse. Em 1952, assumiu as funções de Advogado e Procurador da Prefeitura de São Bernardo do Campo, onde permaneceu até 1954, trabalhando principalmente na organização dos setores jurídicos, legislativos e administrativos. Participou na elaboração da bem-sucedida reivindicação de São Bernardo para mudar uma Lei Estadual de 1948 que havia excluído o território do Taboão do Município. Foi assessor do Prefeito Lauro Gomes em seu segundo governo, de 1960 a 1963, e também quando o mesmo foi Prefeito de Santo André, nos primeiros meses de 1964. Desde 1951, foi Advogado militante nos fóruns de São Paulo e de São Bernardo do Campo. É especializado em Direito Público, especialmente o Administrativo e o Eleitoral. Concorreu pela primeira vez ao cargo de Prefeito de São Bernardo em 1972, mas acabou na terceira colocação. Tentou novamente em 1976, tendo Mário Ladeia da Rocha como Vice, e foi bem-sucedido dessa vez: venceu as eleições com mais de 60 mil votos. Sua gestão foi marcada pela atuação na área cultural: foram inaugurados quatro teatros (Abílio Pereira de Almeida, Procópio Ferreira, Martins Pena e Elis Regina), três bibliotecas (Érico Veríssimo, Manuel Bandeira e Guimarães Rosa), o Centro de Pesquisa do Folclore (na Chácara Silvestre), além de algumas casas de arte. Outro fato notório foi o apoio dado às greves dos metalúrgicos ocorridas na cidade em 1979-80, nas quais autorizou o uso do Estádio da Vila Euclides para a realização de assembleias. Candidatou-se a uma vaga de Deputado na Assembleia Constituinte em 1986, mas não foi eleito. Apesar disso, no ano seguinte, assumiu como suplente na vaga deixada pelo Deputado Ralph Biasi, que estava indo integrar o secretariado do Estado de São Paulo. Perderia ainda as eleições para Prefeito (em 1988) e para Deputado Federal (em 1990), até concorrer em 1992 ao cargo SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
64
de Vice-Prefeito na chapa liderada por Walter Demarchi, a qual foi eleita com 125 mil votos. Tentou de novo se eleger Prefeito em 1996, mas, embora tenha alcançado o 2º turno, acabou perdendo as eleições para Maurício Soares.
Aron Galante (1º/2/1983 - 31/12/1988) Aron Galante nasceu na cidade de Santos, em 26 de janeiro de 1932. Veio morar em São Bernardo do Campo em 1949 e formou-se pela Faculdade Paulista de Medicina, em 1958. No Município exerceu a Medicina em diversos locais: passou pelo Posto de Puericultura do Baeta Neves (1960-7), Pronto-Socorro Municipal (1967-1970), Posto de Puericultura da Paulicéia (1970-2), Agência do INPS da cidade (a partir de 1962) e também ocupou o cargo de Diretor-Médico do Hospital Anchieta (1969-1972). Além disso, foi durante cinco anos diretor do Departamento de Saúde de Diadema e também Curador da Faculdade de Medicina do ABC (1970-72). Casou-se com Eni Luiza, com quem teve três filhos. Aron ingressou no MDB em 1973, sendo Presidente do partido na cidade entre 1974 e 1978. Nas eleições de 1976, foi o candidato a Vereador mais votado com quase 6 mil votos. Durante seu mandato, exerceu a Presidência da Câmara Municipal por duas vezes (nos biênios 1977/78 e 1981/82). Em 1982, candidatou-se a Prefeito numa das sublegendas do PMDB e elegeu-se, obtendo 36 mil votos. Seu governo priorizou o investimento e a instalação de infraestrutura em diversos núcleos de favelas na periferia da cidade, núcleos que aumentavam exponencialmente no Município desde o fim dos anos 1970. Uma das principais medidas dessa política foi a criação, em 1985, de um plano que dava concessão de direito de uso do solo (por 99 anos) aos ocupantes de algumas áreas municipais que abrigavam favelas. Nesse período, a Prefeitura também deu início à urbanização de algumas dessas áreas.
65
História
Após deixar a Prefeitura, Aron concorreu, em 1990, a uma vaga de Deputado Federal, mas não foi eleito.
Maurício Soares (1º/1/1989 - 31/12/1992) (1º/1/1997 - 31/12/2000) (1º/1/2001 - 05/3/2003) Mineiro de Abaeté, nascido no dia 29 de julho de 1939, Maurício Soares é Advogado, formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco. É casado com Laerte e pai de três filhos. Começou a atuar na Política na década de 1960. Em 1965, em plena ditadura militar, foi trabalhar como Advogado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, onde permaneceu por 23 anos. Em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, pelo qual concorreu, em 1982, ao cargo de Prefeito. Embora tenha sido o mais votado naquelas eleições, com 51 mil votos, o prefeito eleito foi Aron Galante, do PMDB. Isso ocorreu porque a lei eleitoral, na época, permitia que uma legenda lançasse mais de um pleiteante ao cargo, dando vitória ao partido que obtivesse o maior número de votos na soma entre todos os seus candidatos. Como o PMDB conseguiu 78 mil votos na soma de seus 3 candidatos, 27 mil a mais que o PT (que só tinha Maurício concorrendo ao cargo), a vaga ficou com Aron, que era o mais votado entre os pleiteantes peemedebistas. Candidatando-se novamente pelo PT, em 1988, Maurício teve melhor sorte e venceu as eleições com 103 mil votos. Entre as marcas importantes do seu primeiro mandato estão a municipalização dos transportes coletivos (por meio da criação, em 1989, da Empresa de Transporte Coletivo - ETC) e a implantação de obras de urbanização em 37 núcleos de favelas. Para a realização de obras de água e esgoto em 13 localidades carentes, foi utilizado o sistema de mutirões populares. Em 1993, após o fim de seu mandato, Maurício deixou o PT e filiou-se ao PSDB. Três anos depois, ao conseguir 185 mil votos e derrotar Tito Costa SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
66
no segundo turno, elegeu-se Prefeito pela segunda vez, cargo para o qual ainda foi reeleito em 2000. A criação da SEDESC (que passou a centralizar vários programas sociais da Prefeitura) e da Guarda Municipal e o início do processo de municipalização do Ensino Fundamental foram alguns dos fatos mais expressivos ocorridos nesse período de dois mandatos consecutivos de Maurício, que se encerrou prematuramente, no início de 2003, quando o prefeito, alegando problemas de saúde, renunciou ao cargo dando lugar ao Vice William Dib. Durante o mandato de Dib, Maurício ocuparia as secretarias de Infraestrutura e de Ações Comunitárias, da qual se desligou em 2008.
Walter José Demarchi (1º/1/1993 - 31/12/1996) Walter José Demarchi nasceu em São Bernardo do Campo, no dia 10 de julho de 1939, filho de Albino Demarchi e Santa Dalmolin Demarchi. É oriundo de uma das mais conhecidas famílias italianas da cidade, famosa por seu pioneirismo no estabelecimento dos restaurantes da chamada Rota do Frango com Polenta, atividade à qual Walter sempre se manteve envolvido, seguindo a tradição da família. Casouse com Eda Luiza Bernardello, com quem teve duas filhas. Sua atuação na Política começou em 1976, quando elegeu-se Vereador pela Arena, com 3.972 votos, sendo o segundo mais votado da cidade. Nessa legislatura, presidiu a Câmara (1982) e também a Comissão de Educação, Cultura e Turismo. Em 1982, elegeu-se Vice-Prefeito, integrando a chapa encabeçada por Aron Galante. Ao longo desse mandato, atuou como Secretário de Governo, Presidente da AGESBEC e chegou a assumir a Prefeitura algumas vezes, em consequência das licenças médicas tiradas pelo Prefeito Aron. Em 1988, candidatou-se a Prefeito pelo PTB, mas acabou derrotado pelo petista Maurício Soares.
67
História
Dois anos depois, elegeu-se Deputado Estadual obtendo 30 mil votos. Em 1992, disputou novamente as eleições para Prefeito e dessa vez saiu vitorioso, conseguindo quase 35 mil votos a mais que o segundo colocado, Djalma Bom. Em sua gestão, tentando fazer frente aos problemas de evasão industrial e grave recessão que a cidade atravessava nos anos 1990, criou a Coordenadoria de Indústria e Comércio, com o objetivo de fomentar a atividade econômica no Município. Na área social, um fato importante foi a criação, em 1994, do Centro de Referência do Idoso. Após o término de seu mandato, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado, mas não se elegeu.
William Dib (5/3/2003 - 31/12/2004) (1º/1/2005 - 31/12/2008) Filho de Adib Moisés Dib e Olga Zayat Dib, William Dib nasceu em 1946, na cidade de Garça, interior de São Paulo. Em 1947, mudou-se com a família para São Bernardo do Campo. Antes de ingressar, aos 21 anos, na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, trabalhou como office-boy e depois como Contador no extinto Banco Ítalo-Suíço. Graduou-se Médico em 1972 e em 1973 concluiu pós-graduação em Saúde Pública e Administração Hospitalar, especializando–se na área de Cardiologia. Trabalhou na Seção de Assistência Médica aos Operários Municipais e foi Médico Perito do INSS, além de ter também atuado em sua própria clínica na cidade. Sua vida política começou em 1974, quando filiou-se ao MDB. Em 1978, durante o mandato de Tito Costa, tornou-se assessor da Secretaria de Saúde e Promoção Social de São Bernardo. Entre os anos de 1984 e 1988, já na administração de Aron Galante, foi Secretário de Saúde e Promoção Social. Nas eleições para Prefeito de 1988, foi Vice na chapa encabeçada por Walter Demarchi, que acabou derrotada. Quatro anos depois, candidatou-se a SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
68
Vereador pelo PTB, sendo eleito com 4.886 votos. Não chegou a assumir a vaga devido à sua nomeação para o cargo de Secretário de Saúde, onde se manteve até 1995. Nas eleições de 2000, filiado ao PSB, integrou como candidato a Vice-Prefeito a chapa liderada por Maurício Soares, que venceu ainda no primeiro turno. No início de 2003, assumiu o cargo de Prefeito em função da renúncia de Maurício. Candidatou-se a reeleição em 2004, vencendo a disputa com 76% dos votos válidos. Durante seu mandato foi aprovado o novo plano diretor da cidade, que vigorará até 2016. Outros fatos marcantes do período foram as inaugurações dos parques Cittá de Maróstica (voltado para a prática de esportes radicais) e Salvador Arena e também a reforma e ampliação do Pronto Socorro Central.
Luiz Marinho (1º/1/2009) Luiz Marinho nasceu em 20 de maio de 1959, em Cosmorama, interior de São Paulo. Aos sete anos, começou a trabalhar na roça. Em 1975, mudou-se com a família para a Capital. Foi morar no Parque São Rafael, no extremo da Zona Leste, onde começou sua militância política nos movimentos sociais ligados à Igreja Católica. Em 1978, entrou na Volkswagen, para trabalhar no setor de pintura – seu primeiro e único registro em carteira. Em 1982, foi eleito como representante dos trabalhadores na CIPA. Em 1984, foi eleito Tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Em 1996, foi eleito Presidente, sendo reeleito para os mandatos de 1999 a 2002 e de 2002 a 2003. Como Presidente do Sindicato, marcou seu mandato como um grande negociador. Foi responsável pelo acordo emergencial do setor automotivo e de projetos de renovação da frota nacional de veículos, em 1999. No mesmo ano, 69
História
comandou uma negociação histórica, impedindo a demissão de mais de 10 mil funcionários da Volkswagen. Ainda negociou com a direção mundial da Whirpool, em Miami, a extensão do prazo de fechamento da fábrica da Brastemp em São Bernardo. Por essa atuação, foi apontado pela CNN-Time como uma das 50 lideranças latino-americanas do novo milênio. Também defendeu os postos de trabalho da Ford, em Detroit (EUA), conseguindo garantia de emprego por cinco anos para os trabalhadores da unidade de São Bernardo e quatro anos para os de Taubaté. Em 2002, foi candidato a Vice-Governador de São Paulo, na chapa encabeçada por José Genoino. Em 2003, elegeu-se presidente da CUT, com 74% dos votos. Entre 2003 e 2004, foi nomeado presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea). Em julho de 2005, assumiu o cargo de Ministro do Trabalho. Naquele ano, comandou uma negociação histórica que definiu a política permanente de correção do salário mínimo acima da inflação. Em 29 de março de 2007, assumiu o Ministério da Previdência Social, onde implementou uma gestão modernizadora, acabando com as filas na porta do INSS, investindo em tecnologia e modernização das agências e também na qualificação profissional dos funcionários do Ministério. Deixou o Ministério em junho de 2008, para disputar a Prefeitura. Foi eleito com 237 mil votos para o mandato que vai até 31/12/2012.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
70
Rua Marechal Deodoro, 1979
71
Hist贸ria
Represa Billings
CAPÍTULO II
Geografia e Meio Ambiente
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
72
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi criada em 1973 e ocupa uma superfície de 7.944 km2. Está subdividida em 39 municípios e 124 distritos em intenso processo de conurbação, formando uma mancha urbana contínua entre seus municípios. A evolução da mancha urbana em toda a Região, até 1950, ficou restrita ao Município de São Paulo. Na década de 1950 e início dos anos 1960 a mancha urbana cresceu em forma circular a partir do Centro Histórico de São Paulo, atingindo principalmente as Regiões Leste (São Paulo) e Sudeste (São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo). Nos anos de 1970, o crescimento se estendeu, ao Norte, pelo “pé” da Serra da Cantareira, tendo esta como uma barreira de crescimento, fez com que ao longo dos anos 1980 o crescimento da Região Metropolitana ocorresse predominantemente para o Sul e Sudeste, atingindo a região dos mananciais de forma precária, predatória e ilegal. A partir da década de 1990, constatou-se maior predominância da proliferação de núcleos desgarrados da mancha urbana principal, dispersos por toda a Região Metropolitana e em todas as direções, transpondo as barreiras naturais da Serra da Cantareira, ao norte; e das Represas Guarapiranga e Billings, ao Sul e Sudeste, respectivamente. Em 2009, a população dessa região já chegava próximo de 19,8 milhões de habitantes, o que significa dizer que um em cada dez brasileiros reside na RMSP. Essa concentração populacional deve-se ao intenso fluxo migratório rural-urbano e ao efeito indireto dessa migração, ou seja, os filhos tidos pelos migrantes nas cidades. Do ponto de vista territorial, a região metropolitana pode ser caracterizada como produto do processo de urbanização. Essa área de urbanização contínua ultrapassa 2,2 mil km2, cerca de 221 mil quarteirões, abrangendo 32 municípios. Pode-se afirmar que a acelerada urbanização não só foi coexistente com o processo de concentração da população urbana como, também, produtora de sua metropolização.
73
Geografia e Meio Ambiente
A Região Metropolitana de São Paulo é o maior polo de riqueza nacional. A renda per capita atinge cerca de US$ 12.000 na “paridade de poder de compra”. A metrópole detém a centralização do comando do grande capital privado, concentrando a maioria das sedes brasileiras dos mais importantes complexos industriais, comerciais e principalmente financeiros, que controlam as atividades econômicas no País. Esses fenômenos fizeram surgir e condensar na Região Metropolitana uma série de serviços sofisticados, definidos pela íntima dependência da circulação e transporte de informações: planejamento, publicidade, marketing, seguro, finanças e consultorias, entre outros. A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB 2007) de R$ 509,5 bilhões, o que representa 56,4% do PIB paulista. Vale assinalar, no entanto que, apesar da riqueza produzida e da característica globalizada das suas elites no espaço metropolitano, essas se encontram separadas e segmentadas em sua estrutura interna. Esses fragmentos de modernidade presentes no tecido da metrópole não devem iludir quanto aos traços mais marcantes da condição socioeconômica: as áreas excludentes são mais extensas e numerosas. Os indicadores sociais revelam carências que aproximam a RMSP de outras metrópoles de países periféricos e a distanciam das metrópoles globais.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
74
MAPA1
Região Metropolitana de São Paulo
Fonte: IBGE
SÃO BERNARDO DO CAMPO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Geograficamente, o Município se localiza no Planalto Paulistano, nos contrafortes da Serra do Mar. São Bernardo do Campo se encontra numa posição intermediária entre o Porto de Santos e a Capital do Estado de São Paulo. Simultaneamente com os municípios de Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá, compõe a Sub-Região Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo.
75
Geografia e Meio Ambiente
MAPA2
Localização do Município de São Bernardo do Campo na Região do Grande ABC
Posição geográfica de São Bernardo do Campo Paralelos
23º38’25” 23º57’57”
Latitude Sul
Meridianos
46º24’33” 46º39’08”
Longitude Oeste de Greenwich ao Sul do Trópico de Capricórnio
UTM - Universal Transverso de Mercator DATUM
Horizontal: SAD-69 Vertical: Marégrafo de Imbituba - SC
N
7378356.9246
E
341807.3404
Fonte: PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
76
São Bernardo do Campo é um dos maiores municípios da metrópole paulista, com uma área de 408,4 km². Essa área corresponde a cerca de 50% da Sub-Região Sudeste Metropolitana (o Grande ABC), e a 5% da Região Metropolitana de São Paulo. A título de legislação, o Marco Zero do Município foi instituído pelo Decreto nº. 6441, de março de 1980, fixando um ponto central, definido pela intersecção dos alinhamentos da lateral direita da Rua dos Vianas e da lateral esquerda da Rua Domingos João Ballotin, na Praça Samuel Sabatini.
TABELA1
Distâncias rodoviárias do Marco Zero do Município de São Bernardo do Campo
Origem/Destino
Distância Rodoviária (km)
Santo André (Praça IV Centenário)
5,9
São Caetano do Sul (Av. Goiás, 600 - antiga Prefeitura)
12,8
Diadema (Praça Castelo Branco / Rua Anchieta)
12,5
São Vicente (Praça da Biquinha / Praça Tom Jobim)
44,0
Cubatão (Av. 9 de Abril - a 200 m do Cruzeiro Quinhentista)
45,0
São Paulo (Praça da Sé)
21,7
Aeroporto de Congonhas - São Paulo
22,3
Aeroporto Internacional de SP - Cumbica - Guarulhos
42,9
Porto de Santos (Rua Xavier da Silveira)
50,0
Fonte: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
A ocupação urbana está concentrada na parte do Município correspondente à Bacia do Tamanduateí através do Ribeirão dos Meninos. Constitui-se por uma área onde se desenvolveram os dois núcleos históricos da formação ao longo do Caminho do Mar: um mais ao Norte (Rudge Ramos) e um mais central (Centro Histórico). A partir desses núcleos iniciais, o processo de ocupação urbana se estendeu em direção ao Sul do município ocupando parte da Bacia do Rio Pinheiros em direção à Represa Billings, o que caracteriza já uma forma de ocupação urbana dentro da área de mananciais. Parte dessa ocupação ocorreu anteriormente à década de 1970, quando surgiram as legislações mais restritivas para ocupação urbana em área de mananciais. 77
Geografia e Meio Ambiente
TABELA2
População nas áreas de proteção aos mananciais por bairro, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009
Bairro
1980
1991
1996
2000
2008(1)
2009(1)
Alves Dias (parte)
872
2.631
3.372
3.908
4.226
4.151
Balneária
441
451
623
606
647
643
Batistini
6.742
12.089
24.581
27.655
31.893
31.117
Botujuru (parte)
1.500
2.278
3.022
2.970
3.610
3.790
763
8.114
9.024
12.331
12.969
2.807
4.636
4.711
5.203
5.295
Cooperativa (parte) Demarchi (parte) Dos Alvarenga
7.781
27.974
43.569
54.585
69.025
71.391
Dos Casa (parte)
22.802
24.910
36.159
38.559
44.174
45.150
Dos Finco
2.229
5.738
7.988
9.435
11.504
11.841
257
3.934
7.351
9.504
13.008
14.228
4.210
4.894
5.379
6.429
7.914
8.138
46.834
88.469
144.794
167.386
203.535
208.713
Zona Rural
3.290
5.604
10.900
12.169
13.863
13.980
Total Geral
50.124
94.073
155.694
179.555
217.398
222.693
Montanhão (parte) Rio Grande Total Zona Urbana
Estimativa Fontes: IBGE/Censos Demográficos; PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo (estimativas) (1)
Essa área de proteção aos mananciais, embora não tenha impedido à ocupação, desacelerou o processo de urbanização em direção à Serra do Mar, possibilitando que se mantivesse uma zona rural que ocupa 52,5% da área total do Município. A Represa Billings, no que se refere ao seu espelho d’água, ocupa uma área de 75,8 km² (18,6% da área total do Município). Após a Represa Billings, em direção ao Sul do Município até o divisor de águas sul da Represa, tem-se uma área onde está localizado o Riacho Grande: um distrito com característica urbana já existente anteriormente à década de 1970. A partir do divisor de águas sul da Bacia da Represa Billings até o limite sul do Município tem-se uma área caracterizada como sendo de preservação da Mata Atlântica, onde se situa o Parque Estadual da Serra do Mar, com aproximadamente 110 km2. Ainda e dentro desse perímetro, tem-se uma área
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
78
de 6,0 km² (correspondente a 1,5% da área total do Município) ocupada pelo espelho d’água da Represa do Rio das Pedras. Portanto, percebe-se que a expansão urbana do Município está fortemente relacionada ao processo de expansão urbana próprio da Região Metropolitana de São Paulo, levando a população cada vez mais longe do centro, expandindo a cidade em direção ao Sul, ocupando morros e vales, adensando loteamentos e áreas já ocupadas. Tal expansão segue a implantação industrial ao longo dos eixos rodoviários a partir do final da década de 1940, em especial as margens da Via Anchieta, aumentando substancialmente o número de trabalhadores e acelerando o fluxo migratório de outras regiões menos desenvolvidas do País. Esse intenso crescimento foi marcado por forte segregação urbana e fragmentação do espaço, acelerando o processo de periferização, gerando uma cidade paradoxal, detentora de grandes empresas multinacionais produtoras de riqueza e áreas que apresentam altos índices de vulnerabilidade social.
TABELA3
Área dos bairros em km2, São Bernardo do Campo
Área Total
Área de Proteção aos Mananciais
Alves Dias
2,12
0,56
Anchieta
2,30
-
Assunção
4,20
0,05
Baeta Neves
3,41
-
Balneária
1,53
1,53
Batistini
13,29
13,29
Botujuru
6,60
4,71
Centro
6,74
-
Cooperativa
4,84
1,87
Demarchi
5,64
0,74
Dos Alvarenga
14,66
14,66
Dos Casa
3,03
2,08
Ferrazópolis
2,80
-
Bairros Sede
79
Geografia e Meio Ambiente
Área Total
Área de Proteção aos Mananciais
Independência
2,40
-
Jordanópolis
2,29
-
Montanhão
11,94
5,70
Nova Petrópolis
1,94
-
Paulicéia
4,01
-
Planalto
3,69
-
Rudge Ramos
4,60
-
Santa Terezinha
1,45
-
Taboão
4,04
-
107,52
45,19
Dos Finco
5,40
5,40
Rio Grande
5,29
5,29
10,69
10,69
Rio Pequeno
18,00
7,11
Tatetos
12,93
12,93
Zanzalá
15,82
5,29
Capivari
26,84
16,87
Curucutu
25,65
21,02
Alto da Serra
27,13
-
Dos Imigrantes
66,33
2,54
Santa Cruz
0,30
0,30
Taquacetuba
7,10
7,10
Varginha
14,32
14,32
214,42
87,48
Represa Billings
75,82
75,82
Total do Município
408,45
219,18
Bairros
Zona Urbana da Sede Distrito de Riacho Grande
Zona Urbana do Distrito Zona Rural
Total Zona Rural
Fontes: IBGE e PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
80
MAPA3 Divis達o dos bairros, S達o Bernardo do Campo, 2009
81
Geografia e Meio Ambiente
Composição dos bairros, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Composição
Zona Urbana Alves Dias
Vl. Alves Dias, Vl. Rosa Cruz, Vl. Kiko, Jd. Santa Maria, Jd. Esmeralda, Jd. Clarice, Pq. Neide, Vl. Sônia Maria, Vl. Ferreira, Vl. Roberta, Jd. Continental, Jd. Nazareth, Jd. Imperador, Jd. Belita, Pq. Hawaí, Fei-Mizuho, Jd. Taboão, CAISB I, Conj. Habitacional Felipe Audi
Anchieta
Vl. Marlene, Jd. Hollywood, Jd. Antares, Jd. Paramount, Pq. Anchieta, Vl. Dayse, Vl. Tereza, Jd. Silvestre, Jd. Copacabana, Pq. São Diogo, Jd. Dalva
Assunção
Vl. Euro, Vl. Artuélia, Vl. Flora, Vl. Marchi, Vl. Marininha, Vl. Sacilotto, Vl. Progressista, Vl. Roseane, Jd. Brasilândia, Jd. Das Palmeiras, Jd. Via Anchieta, Jd. Lavínia, Cidade Miramar, Vl. Rica, Vl. Marabá, Vl. Claraval, Vl. Luiz Casa, Vl. Simone, Vl. Beatriz, Vl. Lucia, Vl. Verde, Jd. Colonial, Jd. Marina, Jd. Eliane, Pq. São José, Chácara Nossa Senhora Aparecida, Jd. Anchieta
Baeta Neves
Vl. Baeta Neves, Vl. Fonte Radiativa, Vl. São Marcos, Vl. Primavera, Vl. Clarice, Vl. Moraes, Jd. Cambuí, Jd. Petroni, Jd. Industrial, Sítio dos Vianas, Vl. Viana, Vl. Santo Agostinho, Vl. Tupi, Vl. Netuno, Vl. Cerâmica, Vl. Saracantan, Vl. Itaperuna, Jd. Farina, Jd. Trieste, Jd. Dom Alfonso, Chácara Rialto, Núcleo Pai Herói, Vl. Nova Baeta, Vila Progresso, Jd. Floral, Núcleo Itatiba
Balneária
Vl. Balneária, Sítio Simão, Jd. Vista Alegre
Batistini
Jd. Nova Canaã II, Pq. Los Angeles, Jd. da Represa, Chácara Royal Park, Jd. Real Park, Pq. Imigrantes, Assoc. Com. Nova Era, Vl. Bosque, Vl. Norma, Jd. Skaff, Jd. São Judas Tadeu, Vl. Santa Maria, Vale do Sol, Jd. Uiriçaba, Jd. Marco Pólo
Botujuru
Pq. Terra Nova II, Cond. Swiss Park, Res. Vl. das Valsas, Ch. Porangaba, Vl. Bela Vista, Jd. Capivari, Jd. Arco Íris, Vl. Santos Dumont, Jd. Jussara, Lulaldo, Vl. Jurubeba Jd. Três Marias, Vl. Sonia, Vl. Margarida, Vl. Suzana, Jd. do Mar, Vl. Marli, Vl. Maria do Carmo, Vl. São João, Vl. dos Galvão, Vl. Cristiane, Vl. Scopel, Jd. Olavo Bilac, Vl. Campestre, Vl. Dusi, Vl. Lusitânia, Núcleo D.E.R., Jd. das Américas, Central Park, Vl. Álvaro Marques, Vl. Magnólia, Vl. São Savino, Vl. Scarpelli, Vl. Olga, Vl. Alcântara, Vl. João Basso, Jd. São Paulo, Jd. São Luiz, Vl. Suzi, Jd. Portugal, Vl. Israel, Vl. Brasília, Vl. Quirino de Lima, Vl. Gonçalves, Jd. Maria Cecília, Vl. Santa Rita de Cássia, Conj. Hab. Franchini, Jd. Chácara Inglesa, Jd. Maria Adelaide, Vl. Euclides, Vl. Anita, Vl. Maria Adelaide Rossi
Centro
Cooperativa
Jd. Uenoyama, Jd. Santa, Vl. Nova Antunes, Granja Ito (CDHU), Vl. Soares, Jd. Monte Sião, Jd. Senhor do Bonfim, Jd. Nosso Lar, Jd. São Jorge, Jd. Cantareira, CAISB II, Jd. Satélite, Jd. Belas Artes, Três Marias
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
82
Bairro
Composição
Demarchi
Vl. Jerusalém, Vl. Tocantins, Jd. das Acácias, Jd. Andrea Demarchi, Pq. Terra Nova I, Jd. Lauro Gomes, Jd. Bartira, Jd. Valdíbia, Vl. Santa Angelina, Vl. Judite, Vl. Lúcia, Jd. das Quatro Marias, Jd. Nossa Senhora de Fátima, Divinéia, Jd. Castelo Branco, Jd. Ipê IV, Pantanal I e II
Dos Alvarenga
Jd. Laura I e II, Porto Novo, Pq. Jandaia, Jd. Primavera, Sítio das Garças, Acampamento dos Engenheiros, Pq. Silvaplana, Sítio Moraes, Pq. dos Químicos, Jd. Nova América, Jd. Novo Horizonte I e II, Pq. Ideal, Jd. Cruzeiro do Sul, Pq. das Garças, Recanto da Amizade, Recanto dos Pássaros, Jd. Vida Nova, Jd. Serro Azul, Pq. Alvarenga, Jd. João de Barro, Assoc. Amigos Casa Nova, Pq. Alvarengas, Vl. União, Jd. América do Sul, Jd. Ana Falleti, Jd. Bela Vista, Jd. das Orquídeas, Jd. Nosso Teto, Ch. União, Pq. Bandeirantes, Pq. Florestal, Jd. Las Palmas, Jd. Thelma, Pq. Esmeralda, Jd. Cama Patente, Jd. das Oliveiras I, II e III, Jd. Nova Patente, Jd. Nosso Lar, Santa Mônica, Sítio Bom Jesus, Jd. Ipanema, Jd. Vila Nova, Pq. Veneza
Dos Casa
Vl. Carminha, Jd. Detroit, Sítio dos Casa, Conj. Res. Tânia Maria, Pq. Espacial, Vl. Cruzeiro, Vl. Verde, Vl. Vitória I, II e III, Jd. Cláudia, Nossa Terra, Jd. Central, Novo Jd. do Lago, Jd. Ipê, Jd. Pró-Terra Ipê, Jd. das Oliveiras, Pq. das Flores, Jd. do Lago, Jd. Alvorada, Jd. Campestre
Dos Finco
Jd. Tupã, Vl. Olaria, Sonho Real, Jd. Brooklin Rio Grande, Recreio Rancho Alegre, Jd. Icaraí, Jd. do Lago Azul, Sítio dos Finco, Vl. Praia Grande, Jd. Boa Vista, Boa Vista Pantanal
Ferrazópolis
Vl. Ferrazópolis, São Bernardo Mirim, Vl. Formosa, Jd. Sabatini, Vl. Boa Viagem, Vl. do Tanque, Jd. Leblon, Jd. Novo Horizonte, Núcleo Jesus de Nazareth, Núcleo Jd. Regina, Jd. Regina, Núcleo Limpão, Vl. São José, Jd. Silvina, Núcleo Silvina Audi
Independência
Jd. Independência, Jd. Brasília, Vl. Coca, Pq. dos Pássaros, Conj. Hab. Vl. Adriana, Vl. Rosa, Jd. Santo Ignácio, Vl. Galiléia, Conj. Hab. Orlando Fabrini, Jd. Vera Cruz, Vl. Olga, Vl. Fênix, Jd. Aurora
Jordanópolis
Vl. Jahú, Vl. Santa Isabel, Vl. Alvinópolis, Vl. Santa Encarnacion, Vl. Jordanópolis, Vl. São Leopoldo, Vl. Áurea, Vl. Weida, Jd. Cerejeiras, Vl. Danúbio, Jd. Novo Sergipe, Conj. Hab. Sergipe, Vl. Cacilda, Núcleo Naval
Montanhão
Nova Petrópolis
Vl. São Pedro, Vl. Santana, Vl. Mariana, Vl. Boa Vista/Jd. Nascimento, Alto da Bela Vista, Vl. Esperança, Jd. dos Químicos, Pq. São Rafael, Jd. Tiradentes, Pedreira, Monte Sião, Cafezais, Pq. Selecta, Núcleo Bananal, Gonden Park, Vl. da Biquinha, Núcleo Sítio do Pica Pau Amarelo, Sítio Ponto Alto, Represa Baraldi, Jd. Balneário Alvorada, Vl. São Bernardo Novo, Areião, Sabesp, Vl. dos Estudantes, Pq. São Bernardo, Núcleo 13 de Maio, Vl. Feliz Jd. Nova Petrópolis, Vl. Delmira, Jd. Wallace Simonsen, Vl. Júlia, Vl. Lilia, Jd. Marrocos, Vl. Chaminé, Vl. Antunes, Jd. Nascimento, Sítio Pasto da Grama, Jd. Palermo I e II, Vl. Village
83
Geografia e Meio Ambiente
Bairro
Composição
Paulicéia
Vl. Paulicéia, Vl. Labor, Vl. Leonina, Vl. Jesuíta, Pq. Santo Antônio, Vl. Odete, Vl. Mackenzie, Cidade Gertrudes, Vl. Santa Eugenia, Vl. Tila, Conj. Res. Nova Paulicéia, Transmissão Mercedes, Conj. Hab. Avaré, Conj. Hab. Coluna, Conj. Hab. Luciana, Conj. Hab. Alpes da Paulicéia, Conj. Res. Parati, Vl. Paulistana, Vl. Irene, Vl. Sésamo, Conj. Res. Londrina, Pq. dos Eucaliptos, Vl. Itanhaém, Conj. Hab. Paulistania, Núcleo Naval
Planalto
Vl. Planalto, Jd. Gagliardi, Jd. São Francisco, Vl. Washington, Conj. Hab. Trevo, Vl. Júpiter, Vl. Júpiter Nova,Conj. Hab. Alvorada, Jd. Calux, Núcleo Jd. Nova Calux, Jd. Beatriz, Conj. Hab. São Fernando, Vl. São Silvério, Vl. Comunitária, Jd. Embaré, Vl. Armando Bondioli
Rio Grande
Pq. Riacho Grande, Pq. Estoril, Vl. Jurubatuba, Jd. Anchieta, Pq. Yara Praia, Jd. Monte Carlo (Vl. Tosi), Vl. do Rio Grande, Jd. Dona Luiza, Pq. Rio Grande, Vl. Rocio, Vl. Pelé
Rudge Ramos
Santa Terezinha
Taboão
Jd. dos Meninos, Vl. Camargo, Vl. Santa Lúcia, Jd. Orlandina, Vl. Afonsina, Vl. Alfarelos, Vl. Dourados, Vl. Antonieta, Vl. Hermelinda, Vl. Magdalena, Vl. Império, Jd. Iracema, Vl. Normandia, Vl. Helena, Vl. Vivaldi, Conj. Res. Atlântica, Assoc. Constr. Popular dos Motoristas Municipais, Pq. São Pedro, Vl. Tsukamoto, Vl. Mariza, Vl. França, Vl. Júlio Thomé, Vl. Uras, Vl. Jaú, Vl. América, Vl. Angelina, Vl. Santa Filomena, Vl. Gasparini, Jd. Fada, Vl. Caminho do Mar, Vl. Mussolini, Pq. dos Meninos, Conj. Res. Antuérpia, Conj. Res. Natália, Conj. Hab. das Hortências Vl. Santa Terezinha, Jd. Yrajá, Cond. Pq. Residencial Tiradentes, Cond. Espanha, Jd. Atlântico, Jd. Saracantan, Vl. Damásio, Vl. Íris, Vl. Aurora, Vl. Iracema, Ch. Benedete, Pq. São Bernardo (Centro) Vl. Santa Luzia, Jd. Madeira, Jd. Celeste, Vl. Nova Santa Luzia, Vl. Esther, Vl. Ruth, Jd. Montreal, Assoc. Com. Liuba, Bairro Suisso, Pq. Industrial dos Ourives, Vl. Flórida, Jd. Borborema, Conj. Res. Kobayashi, Conj. Res. Santa Rosa
Zona Rural Alto da Serra Capivari
Jd. Rio Grande, Vl. Capivari, Chácaras Capivari, Jd. Chácaras Santa Filomena, Pq. Turmalina, Pq. Ambiental dos Imigrantes
Curucutu
Jd. São Luiz, Recreio Imigrantes, Sítio Curucutu, Billings Park
Dos Imigrantes Rio Pequeno Santa Cruz Tatetos
Jd. Miramar, Pq. IV Centenário, Sítio Rio Acima
Taquacetuba Varginha
Capelinha, Colônia dos Pescadores, Jd. Borda do Campo, Pq. dos Lírios, Jd. Cocaia, Pq. Represa Billings
Zanzalá
Jd. da Colina, Recanto Billings, Pq. dos Lagos
Fontes: PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
84
GEOMORFOLOGIA A geomorfologia do município de São Bernardo do Campo divide-se em Planalto Atlântico (com cerca de 5.000 km², e altitudes médias entre 715 e 900 m) e Serra do Mar.
Altitude Máxima 986,50 m - Pico do Bonilha - Bairro Montanhão Mínima: 60 m - Junção do Rio Passareúva/Rio dos Pilões/Pé da Serra
O Planalto é constituído de relevo suavizado de morros e espigões de modestas alturas que se drenam para o Rio Tamanduateí, afluente do Rio Tietê. A ocupação descaracteriza esse tipo de relevo porque são realizadas grandes terraplenagens e cortes/aterros. No entanto, alguns desses morros apresentam alta declividade, com severas restrições à sua ocupação ou pouco propícios às edificações - caso do bairro Montanhão, e parte dos bairros Alto da Serra e Capivari. São áreas que, uma vez ocupadas de maneira desordenada, podem ocasionar eventos de deslizamentos ou aumento da erosão nas encostas. A Serra do Mar é o relevo de transição entre Planalto Atlântico e Planície Costeira da Baixada Santista. No Município, assemelha-se a um amplo anfiteatro de erosão, que desfaz a escarpa da Serra do Mar, ocupado pela drenagem do Rio dos Pilões (contribuinte do Rio Cubatão).
85
Geografia e Meio Ambiente
HIDROGRAFIA Todas as águas do Município pertencem a duas bacias hidrográficas fundamentais:
1. Bacia do Tietê, que se apresenta sob dois aspectos distintos:
a) Sub-Bacia do Tamanduateí, formada por rios que correm em direção ao Planalto e desembocam no Rio Tamanduateí, afluente do Rio Tietê. Distribui -se pela porção Norte do Município, em área urbana impermeabilizada e densamente ocupada, com todos os problemas a isso relacionados. Contribui para sua formação, no Município, o Ribeirão dos Meninos e seus afluentes, que nasce no Bairro Demarchi, atravessa a área central do Município e forma parte das divisas de São Bernardo do Campo com os municípios de Santo André e São Caetano do Sul, desembocando no Rio Tamanduateí em São Paulo. Tem como seus afluentes: Taióca, Saracantan, Santa Terezinha, Água Mineral, Borda do Campo, dos Lima, Palmeiras, Capuava e Couros (cujos afluentes são: dos Ourives, Taboão, Canhema, Curral Grande, Feital, Piraporinha, Pindorama, da Linha Camargo e Jurubatuba). b) Sub-Bacia do Pinheiros, composta pelo represamento do Rio Grande e seus principais afluentes: Alvarenga, Lavras, Soldado, Simão, Pedra Branca, Porcos, Capivary Pequeno, todos integrando as represas do Sistema Billings. Corta o Município longitudinalmente de Noroeste à Leste, em sua maioria, distribuída em área de proteção a mananciais, embora apresente áreas de ocupação urbana desordenada que, aliado ao bombeamento das águas poluídas dos Rios Tietê e Pinheiros e à ressuspensão de sedimentos contaminados por metais pesados, concorre para gerar fluxos permanentes de cargas poluidoras, comprometendo a qualidade da água. 2. Bacia da Baixada Santista, formada pelos rios que nascem nas cabeceiras da Serra do Mar e descem em direção ao Oceano: Perequê, Pedras, Marcolino, Kágado, Passareúva, Pilões, Cubatão de Cima e outros. Localiza-se em área pertencente ao Parque Estadual da Serra do Mar, garantindo a excepcional preservação da Mata Atlântica e a boa qualidade de suas águas.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
86
MAPA4
Hidrografia, S達o Bernardo do Campo, 2009
87
Geografia e Meio Ambiente
A Represa Billings A Represa Billings é o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo. Seu espelho d´água possui 10.814,20 km2, correspondendo a 18% da área total de sua bacia hidrográfica, que ocupa um território de 582,8 km², localizado na porção Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo. Fazendo limite, a Oeste, com a Bacia Hidrográfica da Guarapiranga e, ao Sul, com a Serra do Mar, sua área de drenagem abrange integralmente o Município de Rio Grande da Serra e parcialmente os municípios de Diadema, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo. Foi criada oficialmente em 27 de março de 1925 pelo então Presidente da República Arthur Bernardes, em atendimento ao pedido de concessão feito pela empresa multinacional canadense Light (atual Eletropaulo) para a construção de um reservatório que possibilitasse acionar a usina hidrelétrica de Henry Bordem. O Engenheiro Asa White Kenney Billings, contratado pela Light, resolveu construir a represa que recebeu o seu sobrenome (Billings). Ele tornou-se famoso por sua especialidade em desviar rios para o mar, que julgava ser a maneira mais apropriada para aproveitar o potencial hidrelétrico de um rio. Vários fatores influenciaram a decisão do Engenheiro Billings ao construir a Represa; entre eles, destacam-se três: a) localização, b) capacidade de armazenamento de água e, c) o volume de água que brotava na região (cerca de 30 m3 por segundo). Billings teve a ideia de utilizar o declive da Serra do Mar para produzir eletricidade, possibilitando o surgimento da Usina Hidrelétrica Henry Borden que se instalou em Cubatão. Para acionar as turbinas foi necessário o represamento do Rio Pinheiros e a elevação da barragem de Santana de Parnaíba, rebatizada de Edgard de Souza. Essa elevação causou o refluxo do Tietê ao Pinheiros e, em consequência, para a Billings. As estações elevatórias da Traição e Pedreira fizeram o lançamento das águas do Tietê para a Billings. Os levantamentos iniciais feitos pelo Engenheiro F.S. Hyde, um dos auxiliares de Billings, foram importantes para represar a água dos rios Grande e das Pedras, cujas nascentes se localizam em territórios do Município de São Bernardo do Campo. A água desses rios foi conduzida para dois túneis ligados à Casa de
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
88
Válvulas, de onde partiam os tubos adutores que atingiam o “pé” da Serra, numa queda de mais de 700 m3. Todo esse processo possibilitou que, no final de 1926, estivesse em operação a primeira unidade geradora da Usina Henry Borden. O projeto seguinte foi posto em andamento. Foram necessários mais de 5 milhões de m3 de terra para a construção das barragens necessárias à formação do reservatório que leva hoje o nome Billings. A Represa Billings é, assim, um grande lago artificial, construído no período de 1925 a 1933 com a finalidade de produzir energia elétrica. No seu lugar, existiam muitos rios, que se interligavam um com o outro. Esses rios eram o Grande, Pequeno, Capivari, Pedra Branca, Taquacetuba, Alvarenga, Boreré, Tocaia, Rio das Pedras, entre outros. Para formar a Represa, os engenheiros construíram uma barragem no Rio Grande. Até a segunda metade da década de 1950, as águas da Represa Billings tinham a finalidade precípua de gerar energia elétrica Serra abaixo, na usina da Light em Cubatão. Com o crescimento da metrópole paulistana e do Grande ABC, os planos começaram a mudar e a represa passou a ser pensada para servir ao abastecimento da população. Convênios intermunicipais foram estabelecidos, obras projetadas. Em 1958, foi realizado o aterramento das margens da represa, em Riacho Grande, São Bernardo, para a construção da casa de bombas do Departamento de Água e Esgotos do Estado de São Paulo, quando começou o tratamento das águas da Represa. Antes da represa, o sistema de abastecimento da região era feito através de poços rasos, nascentes e córregos urbanos. Além da função original, que era a de servir de fonte de água para produção de energia elétrica, atualmente a Represa Billings também serve como manancial para abastecimento público, área de natureza abundante, além de ter a importante função de servir como local de lazer e descanso. No entanto, a Bacia Hidrográfica da Billings apresenta um cenário preocupante. Apesar de ser protegida pela Lei de Proteção dos Mananciais, em vigor desde
89
Geografia e Meio Ambiente
Represa Billings, 3 de maio de 2006
1975, a região vem sofrendo ao longo dos últimos anos as consequências de um processo acelerado de ocupação irregular. O principal problema identificado no território da Bacia Hidrográfica da Billings foi a substituição da cobertura florestal nativa (Mata Atlântica), fundamental para a produção de água em quantidade e qualidade adequadas ao abastecimento público, por áreas ocupadas por atividades humanas, principalmente aquelas ligadas a usos urbanos. Esse processo tem ocorrido por intermédio do surgimento de novas ocupações, pela consolidação da ocupação existente e pela transformação de áreas rurais em áreas urbanas. O crescimento urbano extremamente acelerado e sem nenhum planejamento, ocorrido nos últimos anos, apresenta-se como um enorme desafio ao Poder Público que deve se valer de medidas urgentes para reverter essa tendência de agravamento do quadro socioambiental.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
90
CLIMA O Município possui dois períodos distintos no que se refere à pluviosidade, a saber:
• Período mais chuvoso, de outubro a março, variando os
• Período mais seco, de abril a setembro, em que junho é,
meses mais chuvosos entre janeiro, fevereiro e março.
predominantemente, o mês mais seco.
GRÁFICO1
Média mensal de pluviosidade (mm), São Bernardo do Campo, 2000, 2005 e 2009 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 JAN
FEV
MAR
ABR
MAI 2000
JUN 2005
JUL
AGO
SET
2009
Fonte: Corpo de Bombeiros do 8º G.B. - Santo André
De acordo com a distribuição de chuvas, a precipitação é crescente à medida que se aproxima da Serra do Mar (cerca de 2800 mm anuais), sendo menor no limite municipal com a cidade de São Paulo (cerca de 1400 mm anuais).
91
Geografia e Meio Ambiente
OUT
NOV
DEZ
TABELA4
Índices pluviométricos (mm), Municípios da Região do Grande ABC, Janeiro a dezembro de 2009
Mês
São Bernardo do Campo
Santo André
São Caetano do Sul Jd. do Mar V. do Tanque B.Campestre V. Lucinda
Janeiro
206,7
147,8
142,1
193,2
268,3
Fevereiro
154,0
179,2
245,1
115,3
208,3
Março
233,8
187,3
126,5
134,3
169,4
Abril
43,2
87,2
49,8
48,1
38,2
Maio
57,2
56,6
66,2
44,0
77,5
Junho
32,8
37,8
38,3
35,7
32,6
Julho
193,3
214,3
176,0
247,0
171,5
Agosto
45,6
57,9
52,2
48,0
61,4
Setembro
137,2
149,5
172,3
202,8
113,4
Outubro
107,6
113,6
108,8
151,1
153,7
Novembro
120,1
194,3
115,8
197,2
124,8
Dezembro
275,5
304,5
250,1
343,7
279,0
1.607,0
1.730,0
1.543,2
1.760,4
1.698,1
Total
Fonte: Corpo de Bombeiros do 8º G.B. - Santo André
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
92
Mauá V. Noêmia
Jd. Zaíra
Ribeirão Pires
134,4
57,3
224,4
114,4
186,8
218,7
26,4
168,0
83,8
149,5
157,2
80,9
170,4
120,4
174,4
36,3
14,5
106,4
51,9
69,3
52,2
62,7
81,2
38,3
59,2
32,8
16,9
26,9
23,6
35,6
190,8
158,9
165,9
184,7
189,4
71,4
29,6
63,5
31,1
45,6
192,9
166,8
154,5
135,6
163,0
139,4
63,9
133,0
93,5
124,9
220,8
92,6
242,8
123,0
195,5
259,7
200,7
514,6
219,2
223,8
1.706,6
971,2
2.051,6
1.219,5
1.617,0
Diadema
93
Rio Grande da Serra
Geografia e Meio Ambiente
Vegetação, São Bernardo do Campo, novembro de 2009
VEGETAÇÃO O Município apresenta três áreas distintas: 1. Região próxima à Serra do Mar, com alta densidade de cobertura vegetal nativa: Mata Atlântica secundária em estágio inicial de regeneração e Mata Atlântica primária ou secundária nos estágios médio e avançado de regeneração. No caso de Áreas Metropolitanas, como é o caso da Bacia da Billings, a Resolução Conama nº. 04/85 determina que toda vegetação em clímax ou em estágios médio e avançado de regeneração passa, a partir de sua publicação (1985), a ser considerada reserva ecológica. Daí a existência de duas grandes áreas de reserva florestal, à Leste e à Sudoeste do Município, totalizando cerca de 137 km2. 2. Região de vegetação secundária (área desmatada, abandonada e regenerada) de média densidade, com predominância de capoeiras, áreas de intervenção antrópica, compostas por gramíneas e arbustos baixos e esparsos, principalmente nas vertentes da Bacia do Sistema Billings. 3. Região correspondente ao restante da área do Município, caracterizada pela ausência de mata, intensamente urbanizada e vegetação restrita a praças e canteiros. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
94
TABELA5
Principais parques com áreas verdes (em m2), São Bernardo do Campo, 2009
Área Total (m2)
Área de Preservação (m2)
Estoril Virgílio Simionato
373.000
373.000
Cidade de São Bernardo Raphael Lazzuri
26.000
Não
Engenheiro Salvador Arena
15.000
6.500
Parque
Fontes: Secretaria de Desenvolvimentos Econômico, Trabalho e Turismo
GESTÃO AMBIENTAL Em 2009, a reforma administrativa da Prefeitura de São Bernardo do Campo foi aprovada e, entre outras alterações, a Secretaria de Habitação e Meio Ambiente foi desmembrada, oficializando a criação da Secretaria de Gestão Ambiental. Sua implantação permite o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, fiscalização e controle das áreas verdes do Município, a fim de promover o desenvolvimento sustentável e construir uma política pública para o meio ambiente que retrate a realidade das questões ambientais do Município. Intensificaram-se os esforços de controle e avaliação ambiental do processo de implantação de empreendimentos e atividades econômicas, fazendo-se cumprir as regras para o correto uso do solo e dos recursos naturais, com destaque às seguintes atribuições: autorização para supressão de vegetação mediante compensação ambiental; avaliação da cobertura vegetal em imóveis para concessão de benefícios fiscais; manifestações técnicas ambientais para empreendimentos/ atividades instaladas e a instalar no território municipal; avaliação de impacto ambiental de obras públicas e particulares; diretrizes ambientais para novos empreendimentos, e interface do poder público municipal junto ao órgão de licenciamento ambiental estadual. Aos infratores ambientais foram prestados os devidos esclarecimentos quanto à legislação de conservação ambiental, sendo esses orientados à reparação dos danos reversíveis. Com relação aos danos ambientais irreversíveis foram elaborados projetos de recuperação ambiental e/ou fornecidas diretrizes de forma a se fazer cumprir as compensações ambientais para resgatar os passivos gerados. 95
Geografia e Meio Ambiente
TABELA6
Autorizações e outros documentos emitidos, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Tipo de Documento
2007
2008
2009
239
263
266
Termo de compromisso de adequação ambiental
-
-
1
Certidão de Atendimento à Compensação Ambiental
-
24
27
Compensação Ambiental - doação de mudas (nº. de mudas)
-
-
2.773
Compensação Ambiental - plantio de mudas (nº. de mudas)
-
-
11.738
Manifestação Técnica Ambiental - Res. SMA 22/2009
-
-
40
Parecer Técnico Ambiental
9
11
12
Diretrizes para implantação de empreendimentos
-
13
11
428
396
350
Autorização de supressão de vegetação - remoção e/ou poda
Avaliação da Cobertura Vegetal (lei municipal nº. 4558/97) Fonte: PMSBC/Secretaria de Gestão Ambiental
Além disso, em 2009, foram realizadas importantes iniciativas no estímulo à participação da sociedade civil na busca, com o Poder Público, da promoção das melhorias necessárias à boa qualidade ambiental. Primeiramente, foi empossado o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), composto por dez representantes da sociedade civil e Poder Público. Com papel consultivo e deliberativo, os conselheiros auxiliam na discussão e aprovação de ações relacionadas ao meio ambiente, tais como a Lei Municipal de Meio Ambiente e o Fundo Municipal de Meio Ambiente. A segunda iniciativa refere-se às atividades de educação ambiental, com destaque para os Cursos de Formação de Agentes Socioambientais Voluntários, que atuam em parceria com ONGs, órgãos públicos e instituições de ensino na disseminação da necessidade de preservação e proteção do meio ambiente. Essas atividades realizadas pela Secretaria de Gestão Ambiental são importantes para divulgar e facilitar o acesso às informações ambientais, estimulando a conscientização e participação pública para a preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
96
TABELA7
Atividades e atendimentos realizados em Educação Ambiental, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Tipo de Atividade
2007
2008
2009
Visitas Monitoradas
5
6
5
Palestras
20
25
14
Cursos
2
1
4
Apresentações
1
3
6
Plantios
4
4
4
Total
32
39
33
Fonte: PMSBC/Secretaria de Gestão Ambiental
Cabe ainda ressaltar o envolvimento e desenvolvimento das seguintes ações: participação ativa no Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Billings -Tamanduateí, bem como nas suas Câmaras Técnicas, tendo auxiliado na elaboração da Lei específica da Billings aprovada pela Assembleia Legislativa em 4 de junho de 2009; e a realização de pesquisas para o desenvolvimento do Sistema Municipal de Administração da Qualidade Ambiental - SIMAQUA, com o objetivo de sistematizar e disponibilizar informações sobre o potencial de recursos naturais existentes no território do município, a dinâmica econômica de exploração e aproveitamento, bem como o grau de comprometimento com passivos ambientais e as estratégias de planejamento para gestão desses recursos.
97
Geografia e Meio Ambiente
MAPA5
Uso do solo por bairro e bacia hidrográfica, São Bernardo do Campo, 2009
Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. - EMPLASA
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
98
QUALIDADE DO AR O diagnóstico da qualidade do ar de São Bernardo do Campo é realizado a partir de uma estação de monitoramento da CETESB, localizada no bairro de Paulicéia. Apresenta análise do comportamento de materiais particulados inaláveis ou não, tais como poeira, fuligem etc. Em 2009, o resultado referente às médias anuais de emissão de Partículas Totais em Suspensão (PTS) na atmosfera, provocada pela ressuspensão de partículas do solo, mostra que, dentre as 12 estações com monitoramento representativo, São Bernardo do Campo apresenta níveis de concentração apenas melhores que Cubatão, Osasco e região do Aeroporto de Congonhas, inclusive com a ultrapassagem do padrão anual (80 μg/m3). Ainda assim, na estação de São Bernardo do Campo, observa-se que após o pico de concentração em 2007, a média anual de PTS apresenta diminuição desde 2008, chegando a 58 μg/m3 em 2009. As concentrações diárias máximas de Partículas Totais em Suspensão medidas na estação de São Bernardo do Campo, em 2009, também ultrapassaram o Padrão Nacional de Qualidade do Ar, conforme se observa na Tabela 8. No Grande ABC, a única estação de monitoramento de qualidade do ar que analisa o nível de saturação de todos os poluentes está localizada no Município de São Caetano do Sul. Todos esses poluentes não apresentaram saturação nos níveis de concentração, exceção ao ozônio, resultante, principalmente, da evaporação de combustíveis e solventes.
99
Geografia e Meio Ambiente
TABELA8 Classificação de saturação e severidade, partículas totais em suspensão, base 2007 a 2009
Estação de monitoramento
Média geométrica (μg/m³)
Média das médias anuais
2007
2008
2009
Santo André - Capuava
62
55
50
56
São Bernardo do Campo
118
81
58
86
-
-
60
60
São Caetano do Sul Padrão Nacional de Qualidade do Ar (PQAR) = 80 μg/m³ - Padrão Anual Padrão Nacional de Qualidade do Ar (PQAR) = 240 μg/m³ - Padrão Diário NS = área não saturada SAT-SEV = área saturada, nível severo Fonte: CETESB
TABELA9
Classificação das estações de monitoramento, por poluentes, Municípios da Região do Grande ABC Material Particulado
Dióxido de enxofre
Monóxido de carbono
Dióxido de nitrogênio
Ozônio
Diadema
NS
-
-
-
SAT-SEV
Mauá
NS
-
-
NS
SAT-SEV
Ribeirão Pires
-
-
-
-
SAT-SEV
Rio Grande da Serra
-
-
-
-
SAT-SEV
NS
-
-
-
SAT-SEV
SAT-SEV
-
-
-
SAT-SEV
NS
NS
NS
NS
SAT-SER
Município
Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul NS = área não saturada SAT-SER = área saturada, nível sério SAT-SEV = área saturada, nível severo Fonte: CETESB
O ozônio é o poluente que tem registrado o maior número de ocorrências de ultrapassagem sobre o padrão de qualidade do ar nos últimos anos. Após a diminuição observada em 2008, quando o nível de concentração do poluente ozônio no ar ultrapassou por 26 vezes o limite aceitável estipulado pela legislação, o número de dias com ocorrências elevadas de concentração voltou a aumentar em 2009, saltando para 61 vezes, um aumento de 134%.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
100
Saturação de longo prazo
Maior valor diário dos últimos 3 anos (μg/m³)
NS
158 150
136
SAT-SEV
545
457
368 340
NS
176
162
152
Saturação de curto prazo
136
NS SAT-SEV
146
NS
T A B E L A 10 Classificação de saturação e severidade, ozônio, base 2007 a 2009
Estação de monitoramento
Maior valor diário dos últimos 3 anos (μg/m³)
Saturação de curto prazo
Diadema
278
262
246
239
SAT-SEV
Mauá
267
24
222
216
SAT-SEV
Santo André - Capuava
260
248
241
238
SAT-SEV
São Caetano do Sul
316
216
216
213
SAT-SER
Padrão Nacional de Qualidade do Ar (PQAR) = 160 μg/m³ SAT-SER = área saturada, nível sério SAT-SEV = área saturada, nível severo Fonte: CETESB
Dentre as estações com monitoramento representativo em 2009, as maiores frequências de ultrapassagem do nível de atenção, na Região do Grande ABC, ocorreram na estação de Santo André, sendo registradas 19 ultrapassagens. Em seguida, aparecem São Caetano (16 dias), Mauá (14) e Diadema (12). Esses quatro municípios são os únicos que possuem instrumentos para a medição de ozônio na região. Do ponto de vista dos maiores valores diários dos últimos três anos, todas as estações de monitoramento do Grande ABC apresentavam níveis de saturação séria ou severa, de acordo com a classificação da CETESB.
101
Geografia e Meio Ambiente
QUALIDADE DA ÁGUA A Represa Billings, uma das maiores reservas de água do Estado, tem 75% de sua extensão dentro do Município e, para monitorar esse patrimônio, a CETESB formulou alguns índices que procuram mensurar a qualidade da água.
Qualidade das águas No cálculo do Índice de Qualidade das Águas (IQA), efetuado pela CETESB, são consideradas as variáveis de qualidade que indicam, principalmente, o lançamento de esgotos domésticos. Esse índice também pode indicar alguma contribuição de efluentes industriais, desde que sejam de natureza orgânica biodegradável.
T A B E L A 11
Índice de qualidade das águas, Região do Grande ABC, 2004 a 2009 Descrição
Ponto de monitoramento
2004
2005
2006
2007
2008
2009
52
53
Reservatório Billings
No meio do corpo central, a 1,5 km da Barragem de Pedreira
Reservatório Billings
No meio do corpo central, na direção do braço do Bororé
72
70
63
62
64
65
Reservatório Billings
No meio do corpo central, sob a ponte da Rod. dos Imigrantes
80
77
77
74
80
81
Reservatório Billings
Próximo à barragem reguladora Billings-Pedras
80
83
80
80
82
77
Rio Grande ou Jurubatuba
Ponte na Av. Santo André, na entrada de Rio Gde. da Serra
62
56
54
46
54
54
Reservatório do Rio Grande
No Clube Prainha Tahiti, alt. do Km 42 da rodovia SP-31
78
79
76
77
72
73
Reservatório do Rio Grande
Próx. à rodovia Anchieta, junto à captação da SABESP
81
78
84
76
82
78
Canal de Fuga UHE H. Borden
Na saída da turbina da Usina Externa
80
68
77
70
73
78
Fonte: CETESB
Ótima
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
Boa
102
Regular
Ruim
Péssima
Embora o IQA tenha apresentado uma queda no período, a análise das variáveis individuais que compõem o índice não mostra tendência muito definida de piora. No entanto, a condutividade e o sólido total apresentaram em 2009 uma acentuada redução, devido à interrupção dos lançamentos dos efluentes tratados da Solvay e seu encaminhamento para a Estação de Tratamento de Esgoto do ABC.
Qualidade da água para abastecimento público O Índice de Abastecimento Público (IAP) é o índice utilizado pela CETESB para indicar as condições de qualidade da água para fins de abastecimento público. No cálculo do IAP, considera-se o resultado do IQA e as variáveis de qualidade que possam alterar as características organolépticas da água ou apresentar toxicidade.
Represa Billings, maio de 2006
103
Geografia e Meio Ambiente
T A B E L A 12
Índice da qualidade da água bruta para fins de abastecimento público, Região Metropolitana de São Paulo, 2004 a 2009
Manancial
Município
Captação média anual 2009 (l/s)
SABESP
Braço do Taquacetuba
São Paulo
600,00
SABESP
Res. das Graças
Cotia
1.050,00
SABESP
Rio Cotia
Carapicuiba
870,83
Rib. dos Cristais
Cajamar
117,85
SABESP
Res. Guarapiranga
São Paulo
12.164,17
SABESP
Res. Jundiaí-06
Mogi das Cruzes
6.645,00
SABESP
Res. Juqueri
Mairiporã
31.315,00
SABESP
Res. Taiaçupeba
Suzano
10.389,17
SABESP
Reservatório do Rio Grande
São Bernardo do Campo
4.942,50
Res. Tanque Grande
Guarulhos
516,00
Rio Tietê
Mogi das Cruzes
702,00
Entidade
Águas de Cajamar S/A
SAAE SEMAE Fonte: CETESB
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Qualidade da água para a proteção da vida aquática O Índice para Vida Aquática (IVA) é utilizado para avaliar a qualidade das águas para a proteção da vida aquática, incluindo no seu cálculo as variáveis essenciais para os organismos que vivem no meio aquático (oxigênio dissolvido, pH e toxicidade), bem como as substâncias tóxicas. Após a análise dos índices, conclui-se que o Represa Billings acusou uma melhora do IQA, devido à reversão de parte dos esgotos domésticos de sua bacia de drenagem, bem como aos testes do sistema de flotação do Rio Pinheiros que operou entre 2007 e 2009. A Represa Billings nos pontos Bororé e Taquacetuba, desde o final de 2007, também vem apresentando uma melhora na qualidade da água, com diminuição das densidades e dominância de algumas bactérias tóxicas. No entanto, continua apresentando, assim como a água exportada pelo Canal de Fuga da UHE Henry Borden, qualidade Regular e Ruim para IVA, além de percentual de ocorrência elevado de efeito tóxico crônico e agudo. Esses diagnósticos ainda estão, provavelmente, ligados à dominância de bactérias potencialmente tóxicas nesses ambientes. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
104
Índice de Abastecimento Público (IAP) 2004
2005
2006
2007
2008
2009
18
25
26
38
84
27
19
32
74
19
19
16
17
17
15
38
47
47
58
62
38
43
48
69
75
43
45
63
63
48
62
57
38
54
81
76
72 39
53
76
72
84
33
58
84
67
73
47
86
71
76
69
44
22
5
35
36
Se a qualidade da água não mostra tendência de piora, a análise dos sedimentos no fundo da Represa Billings, em ponto localizado no corpo central da represa, em frente ao braço do Bororé, obteve péssima qualidade química, acompanhado de avaliação ruim da comunidade bentônica (componente importante da dieta de várias espécies de peixes) e toxicidade por microorganismos. Destacam-se nessa Represa as concentrações severas de cádmio, chumbo, cromo, níquel e DDE resultante da degradação do DDT, e no limiar de possíveis efeitos tóxicos encontram-se mercúrio, cobre e policloretos de bifenilo, este último utilizado na produção de transformadores e condensadores, em fluidos e lubrificantes hidráulicos, em pesticidas, adesivos, tintas e papel químico.
105
Geografia e Meio Ambiente
T A B E L A 13 Índice da qualidade da água para a proteção da vida aquática, Região do Grande ABC, 2004 a 2009
Ponto de monitoramento
Descrição
2004
2005
2006
2007
2008
2009
6,1
6,2
Reservatório Billings
Meio do corpo central, a 1,5 km da Barragem de Pedreira
Reservatório Billings
Meio do corpo central, na dierção do braço do Bororé
5,7
6,0
6,4
5,9
5,6
5,4
Reservatório Billings
Meio do corpo central, sob a ponte da Rod. dos Imigrantes
5,2
5,6
5,9
5,4
4,9
5,7
Reservatório Billings
Prox. à barragem reguladora Billings-Pedras
4,6
4,4
4,6
4,6
4,7
5,5
Rio Grande ou Jurubatuba
Ponte na Av. Santo André, na entrada de Rio Gde. da Serra
4,4
4,4
4,5
4,9
3,9
4,3
Reservatório do Rio Grande
No Clube Prainha Tahiti, alt. do Km 42 da rodovia SP-31
4,2
3,6
3,9
3,8
3,4
3,4
Reservatório do Rio Grande
Próximo à rodovia Anchieta, junto à captação da SABESP
4,3
3,0
3,7
5,1
4,6
3,6
Canal de Fuga UHE H. Borden
Na saída da turbina da Usina Externa
6,2
6,7
6,7
5,6
6,1
8,2
Fonte: CETESB
Ótima
Boa
Regular
Balneabilidade Na média anual, as classificações das praias da Represa Billings e Rio Grande se mantiveram na condição Regular. Na maioria dos casos das classificações impróprias, esteve relacionada à contaminação microbiológica, havendo alguns casos de floração de algas. As praias próximas ao Zôo do Parque Municipal e Clube de Campo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC se mantiveram próprias durante todo o período, obtendo a classificação anual ótima. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
106
Ruim
Péssima
Represa Billings com Jardim Pinheirinho ao fundo, S達o Bernardo do Campo, julho de 2007
107
Geografia e Meio Ambiente
T A B E L A 14
Índice de balneabilidade da Represa Billings, 2009 (Mês/Semana) Praias no Rio Grande - Billings
JAN
FEV
MAR
Clube do Sindicato dos Met. ABC Píer do Ist. de Engenharia Parque Imigrantes Prainha Parque Municipal Prainha em frente à ETE Próximo entrada do DERSA Próximo ao Zoo Municipal Fonte: CETESB
Própria Imprópria (Presença de E. Coli) Imprópria (Presença de algas) Imprópria (Algas + E. Coli) Amostragem não efetuda
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
108
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
109
OUT
NOV
Geografia e Meio Ambiente
DEZ
RESÍDUOS DOMICILIARES A análise dos resultados obtidos permite concluir que no decorrer dos últimos nove anos registrou-se a manutenção da adequada situação dos locais de disposição e tratamento de resíduos sólidos domiciliares na Região do Grande ABC, exceção ao Município de Santo André, que presenciou a queda do IQR, elaborado pela CETESB, de 9,3 para 6,1 no período. Resta agora a ampliação dos esforços para buscar soluções mais adequadas e modernas para o tratamento de resíduos e aperfeiçoar as condições de disposição dos resíduos domiciliares na Região. Os resultados apontados demonstram também o resgate das condições sanitárias da maioria dos municípios, uma vez que foi atingido um importante estágio de desenvolvimento, com o banimento dos “lixões”.
T A B E L A 15
Enquadramento dos municípios da Região do Grande ABC quanto às condições de tratamento e disposição dos resíduos domiciliares, 2001 a 2009 Agência
Lixo
Condição
Observação
Licença Instalação
Licença Operação
CETESB
(ton/dia)(1)
Diadema
ABC II
238,6
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
Mauá
ABC I
250,5
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
Ribeirão Pires
ABC I
56,0
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
Rio Grande da Serra
ABC I
16,6
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
Santo André
ABC I
471,4
Controlada
Sim
Não
São Bernardo do Campo
ABC II
557,8
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
São Caetano do Sul
ABC I
76,0
Adequada
Dispõe em Mauá (Aterro Particular)
Sim
Sim
Município
(1) Quantidade de lixo gerada - obtida por meio da aplicação do índice de produção per capita à população urbana do município Fonte: CETESB
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
110
Limpeza urbana: O desafio diário de coletar o lixo doméstico
Índice de qualidade de aterros de resíduos - IQR 2001
2003
2005
2006
2007
2008
2009
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
9,3
9,3
9,3
9,3
9,3
8,9
6,1
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
9,7
9,8
9,2
8,9
9,5
9,4
9,7
111
Geografia e Meio Ambiente
SOLO - Áreas contaminadas A origem das áreas contaminadas está relacionada ao desconhecimento, em épocas passadas, de procedimentos seguros para o manejo de substâncias perigosas, ao desrespeito a esses procedimentos e à ocorrência de acidentes durante os processos produtivos, de transporte ou de armazenamento de matérias-primas e produtos. A existência de uma área contaminada pode gerar problemas, como danos à saúde, comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, restrições ao uso do solo e danos ao patrimônio público e privado, com a desvalorização das propriedades, além de prejuízos ao meio ambiente.
T A B E L A 16
Áreas contaminadas e reabilitadas, Municípios da Região do Grande ABC, Nov. 2009 Processo de monitoramento para reabilitação
Reabilitada
Total
Contaminada
Contaminada sob investigação
São Bernardo do Campo
88
61
7
18
2
Santo André
81
49
9
22
1
São Caetano do Sul
33
16
2
11
4
Mauá
25
19
2
4
0
Diadema
18
8
3
7
0
Ribeirão Pires
13
6
5
2
0
Rio Grande da Serra
2
2
0
0
0
Município
Fonte: CETESB
O registro das áreas contaminadas após a última atualização, ocorrida em novembro de 2009, totalizou 260 ocorrências no Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Região do Grande ABC. O Município de São Bernardo do Campo apresenta o maior número de áreas contaminadas (88 registros). Destas, 20 áreas estão no bairro Rudge Ramos, sendo todas postos de combustíveis. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
112
T A B E L A 17
Número de áreas contaminadas e reabilitadas por tipo e bairro, São Bernardo do Campo, nov/2009
Classificação da área Contaminada
Contaminada sob investigação
Em processo de monitoramento para reabilitação
Alves Dias
1
0
Anchieta
1
Assunção
Bairro
Reabilitada
Total
0
0
1
0
2
0
3
3
0
0
0
3
Baeta Neves
3
1
0
0
4
Batistini
0
0
1
0
1
Botujuru
1
0
0
0
1
Centro
9
0
2
0
11
Cooperativa
1
0
0
0
1
Demarchi
5
1
1
0
7
Dos Alvarenga
3
1
2
0
6
Dos Casa
1
0
0
0
1
Dos Finco
1
0
0
0
1
Ferrazópolis
2
0
2
0
4
Independência
1
0
1
0
2
Jordanópolis
0
0
0
1
1
Montanhão
1
0
0
0
1
Nova Petrópolis
1
0
0
0
1
Paulicéia
9
0
0
1
10
Planalto
4
1
2
0
7
Rio Grande
0
0
1
0
1
Rudge Ramos
10
1
4
0
15
Taboão
3
2
0
0
5
Capivari
1
0
0
0
1
Total
61
7
18
2
88
Fonte: CETESB
113
Geografia e Meio Ambiente
Os principais grupos de contaminantes encontrados nas áreas contaminadas foram: solventes aromáticos, combustíveis líquidos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs), metais e solventes halogenados, conforme pode ser observado no gráfico a seguir.
GRÁFICO2
Constatações de grupos de contaminantes, áreas contaminadas em São Bernardo do Campo, nov/2009 67
70 60 50
40
35
40 30
18
20
10 3
10
2
2
1
1
1
Fonte: CETESB
O gráfico a seguir mostra a distribuição das áreas contaminadas em São Bernardo do Campo, em relação à atividade. Os postos de combustíveis destacam-se na lista de áreas contaminadas de novembro de 2009, com 61 registros (69% do total), seguidos das atividades industriais com 19 (22%), das atividades comerciais com 6 (7%) e das instalações para destinação de resíduos com 2 registros (2%).
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
114
B PC
ni rg â no
sI tro Ou
So
lv.
Ar om
át ico s
co s
as id oc Bi
do na ge
lo Ha
Ha nt es lve So
s
s ói Fe n
Ou
tro
s
s na
lo
ge
M
et
ai
do
s
PA H
s do ui Líq
is íve st
bu
Co m
So
lve
nt es
Ar om
át ico s
0
6
2
2
6 19
19
GRÁFICO3
Número de áreas contaminadas por atividade de uso, São61Bernardo do Campo, nov/2009
61
2
6 19
Comércio
Comércio Indústria
Indústria
Posto de Combustível Posto de Combustível
61
Resíduos
Resíduos
Fonte: CETESB
Comércio
No gráfico seguinte, destaca-se que 20 áreas, ou 23% do total de áreasIndústria registradas, podem ser consideradas aptas para o uso declarado, ou seja, Posto de Combustível a soma do número de áreas reabilitadas (2) e em processo de monitoramento Resíduos para reabilitação (18). Também se destaca que nas áreas classificadas como contaminadas, que totalizam 61, ou 69% do total registrado, medidas de intervenção estão implantadas ou em implantação. Outras 7 áreas estão sob investigação, havendo comprovadamente contaminação, e nas quais estão sendo determinadas a extensão da contaminação, bem como verificada a existência de risco à saúde humana.
GRÁFICO4
Número de áreas contaminadas por classificação, São Bernardo do Campo, nov/2009
18
2 Contaminada Contaminada sob investigação
7 61
Em processo de monitoramento para reabilitação Reabilitada
Fonte: CETESB
115
Geografia e Meio Ambiente
MAPA6
Áreas contaminadas por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
116
MAPA7
Divisão por Região do Orçamento Participativo – OP, São Bernardo do Campo, 2010
117
Geografia e Meio Ambiente
456 anos de São Bernardo do Campo, 20 de agosto de 2009
CAPÍTULO III Demografia
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
118
Demografia é a ciência que tem como objetivo o estudo das populações humanas e que trata de sua distribuição, estrutura, evolução e características gerais, considerados do ponto de vista quantitativo. Assim, a demografia estuda estatisticamente a estrutura e dinâmica das populações humanas e as leis que regem esses fenômenos, considerando aspectos de natalidade, mortalidade, migrações, envelhecimento, entre outros. Em 2009, a população da Região do Grande ABC atingia mais de 2,6 milhões de habitantes. São Bernardo do Campo alcançou, segundo as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um total de 810.980 habitantes, respondendo por 31,13% dos residentes do Grande ABC e 1,96% da população paulista. Os bairros mais populosos são Montanhão, Dos Alvarenga, Dos Casa e Baeta Neves, que representam mais de 1/3 da população total do Município.
TABELA1
Evolução da população, São Bernardo do Campo, Municípios do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 1960 a 2009 Município / Região
1960
1970
1980
1991
2000
2008(1)
2009(1)
São Bernardo do Campo
82.411
201.662
425.602
566.893
703.177
801.580
810.980
Diadema
12.308
78.914
228.660
305.287
357.064
394.266
397.734
Mauá
28.924
101.700
205.740
294.998
363.392
412.753
417.456
Ribeirão Pires
17.250
29.048
56.532
85.085
104.508
111.402
112.010
Rio Grande da Serra
3.955
8.397
20.093
29.901
37.091
41.215
41.599
Santo André
245.147
418.826
553.072
616.991
649.331
671.696
673.394
São Caetano do Sul
114.421
150.130
163.082
149.519
140.159
151.103
152.093
Região do Grande ABC
504.416
988.677
1.652.781
2.048.674
2.354.722
2.584.015
2.605.266
Município de São Paulo
3.709.274
5.924.615
8.493.226
9.646.185
10.434.252
10.990.249
11.037.590
Região Metropolitana de São Paulo
4.791.000
8.139.730
12.588.725
15.444.941
17.878.703
19.616.060
19.777.084
Estado de São Paulo
12.809.231
17.771.948
25.040.712
31.588.925
37.032.403
41.011.635
41.384.089
Brasil
70.070.457
93.139.037
119.002.706
146.825.475
169.799.170
189.612.814
191.481.045
Estimativa IBGE Fonte: IBGE - Censos Demográficos (1)
119
Demografia
A série de censos brasileiros mostrou que a população de São Bernardo do Campo vem experimentando sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido quase dez vezes, desde a década de 1960. O gráfico seguinte expressa mais claramente esse crescimento populacional, evidenciando dois momentos distintos, marcados por ondas migratórias de maior e menor intensidade. Primeiramente, a busca da população que abandonava o campo em direção às grandes cidades, período esse que se estendeu por toda a década de 1970 (o apogeu do que se chamou de “milagre econômico” brasileiro), cujo grande centro atrativo do País era a Região do Grande ABC que atraía populações de todos os Estados devido ao crescimento industrial que se observava na época, resultando numa explosão demográfica. O segundo momento é marcado por certa desaceleração do movimento migratório (período iniciado após os anos 1980, a “década perdida”, até os dias atuais).
GRÁFICO1
Evolução da população, São Bernardo do Campo, 1960 a 2009
900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 1960
1970
1980
1991
2000
(1) Estimativa IBGE Fonte: IBGE - Censos Demográficos
Embora se constate uma desaceleração do crescimento populacional, a taxa geométrica de crescimento anual no período de 2000-2009, de 1,60%, foi a mais alta observada entre os municípios do Grande ABC, refletindo, durante
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
120
2009 (1)
os últimos anos, um grau de atração migratória mais importante que nos municípios vizinhos, na Região Metropolitana de São Paulo e, também, no Estado paulista. Nesse período, a taxa de crescimento atingiu 0,91% em São Caetano do Sul e apenas 0,41% em Santo André, por exemplo.
TABELA2
Taxa geométrica de crescimento anual da população, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 1960 a 2009
Município / Região
TGCA 60/70
70/80
80/91
91/00
00/09(1)
São Bernardo do Campo
9,36
7,76
2,64
2,42
1,60
Diadema
20,42
11,23
2,66
1,76
1,21
Mauá
13,40
7,30
3,33
2,34
1,55
Ribeirão Pires
5,35
6,89
3,79
2,31
0,77
Rio Grande da Serra
7,82
9,12
3,68
2,42
1,28
Santo André
5,50
2,82
1,00
0,57
0,41
São Caetano do Sul
2,75
0,83
-0,79
-0,72
0,91
Região do Grande ABC
6,96
5,27
1,97
1,56
1,13
Região do Grande ABC (exceto SBC)
6,43
4,54
1,73
1,21
0,93
Município de São Paulo
4,79
3,67
1,16
0,88
0,63
Região Metropolitana de São Paulo
5,44
4,46
1,88
1,64
1,13
Estado de São Paulo
3,33
3,49
2,13
1,78
1,24
Brasil
2,89
2,48
1,93
1,63
1,34
Estimativa IBGE Fonte: IBGE - Censos Demográficos (1)
Em 2009, a densidade demográfica do Município chegou a mais de 2.000 habitantes por km2. Esse indicador está abaixo daquele que prevalece para o Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, porém, muito acima do Estado.
121
Demografia
MAPA1
Taxa geométrica de crescimento anual populacional por bairro, São Bernardo do Campo, 2000-2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
122
TABELA3
Densidade demográfica, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 1991, 2000, 2008 e 2009
Município / Região
Habitantes/km² 1991
2000
2008
2009
São Bernardo do Campo
1.388,55
1.727,70
1.980,40
2.010,44
Região do Grande ABC
2.470,75
2.849,75
3.149,34
3.185,46
Município de São Paulo
6.310,39
6.846,00
7.183,44
7.221,86
Região Metropolitana de São Paulo
1.934,75
2.247,36
2.479,58
2.507,31
126,65
148,96
165,75
167,74
Estado de São Paulo Fonte: SEADE
Um importante fator para ser considerado na análise da densidade demográfica do Município é o fato de que apenas 28,9% do território referem-se à zona urbana; 53,7% destinam-se à área de proteção aos mananciais, e 18,6% do território são ocupados pelo corpo d’água da Represa Billings. Assim, aproximadamente 98% da população concentra-se na zona urbana. Essa concentração reflete-se na alta densidade demográfica da zona urbana do Município (6.741 hab./km²), destacando-se os bairros de Santa Terezinha, Dos Casa, Ferrazópolis, Baeta Neves e Alves Dias, todos com mais de 13.500 hab./km² (vide Tabela 4).
123
Demografia
TABELA4
População residente e densidade demográfica por bairro, São Bernardo do Campo, 2000 e 2009 População
Bairro
Densidade demográfica (Hab./km²)
2000
2009(1)
2000
2009(1)
Alves Dias
27.188
28.879
12.302
13.622
Anchieta
16.770
16.615
7.291
7.224
Assunção
41.918
42.792
9.980
10.189
Baeta Neves
48.829
46.831
14.598
13.733
Balneária
606
643
401
420
Batistini
27.655
31.117
2.072
2.341
Botujuru
11.735
14.973
1.770
2.269
Centro
44.231
44.618
6.572
6.620
Cooperativa
17.364
24.955
3.663
5.156
Demarchi
24.009
26.983
4.310
4.784
Dos Alvarenga
54.585
71.391
3.703
4.870
Dos Casa
43.969
51.485
14.511
16.992
Dos Finco
9.435
11.841
1.679
2.193
Ferrazópolis
41.378
43.604
14.992
15.573
Independência
22.060
23.640
9.192
9.850
Jordanópolis
16.711
16.966
7.266
7.409
Montanhão
84.515
126.526
6.964
10.597
Nova Petrópolis
17.259
20.711
8.851
10.676
Paulicéia
21.807
21.437
5.358
5.346
Planalto
26.919
31.231
7.275
8.464
Rio Grande
6.429
8.138
1.186
1.538
Rudge Ramos
39.512
41.876
8.571
9.103
Santa Terezinha
22.043
25.721
15.202
17.739
Taboão
23.990
23.922
5.938
5.921
690.917
796.895
5.845
6.741
Zona Urbana
Total Zona Urbana
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
124
Bairro
Densidade demográfica (Hab./km²)
População
2000
2009(1)
2000
2009(1)
77
89
3
3
Capivari
1.450
1.667
54
62
Curucutu
1.631
1.875
64
73
Dos Imigrantes
1
1
nd
nd
Rio Pequeno
75
86
4
5
Santa Cruz
2.250
2.590
7.500
8.633
Taquacetuba
1.274
1.463
179
206
Tatetos
2.557
2.944
198
228
Varginha
2.617
2.994
183
209
Zanzalá
328
376
21
24
Total Zona Rural
12.260
14.085
58
66
Total Geral
703.177
810.980
2.123
2.438
Zona Rural Alto da Serra
nd: dado não disponível Nota: A densidade demográfica exclui a área da Represa (1) Estimativa com base no IBGE Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000
Em São Bernardo do Campo, a maioria dos habitantes é composta por pessoas do sexo feminino, isso porque a velhice é incluída nas estimativas. As pessoas do sexo feminino na população de idosos são maioria, afirmando a idéia de que as mulheres tenham mais longevidade do que os homens. No entanto, se as mulheres jovens e adultas são maioria, observa-se que entre as crianças e adolescentes o contingente de homens supera o de mulheres.
125
Demografia
MAPA2 Densidade demográfica por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
126
GRÁFICO2
Pirâmide etária, São Bernardo do Campo, 1991, 2000 e 2009 1991 80 anos e mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos Até 4 anos Masculino
Feminino
2000 1991 80 anos e mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos Até 4 anos Masculino Feminino Feminino Masculino
1991 2009 (1) 80 anos e mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos Até 4 anos Masculino MasculinoFeminino Feminino
(1) Estimativa IBGE Fonte: IBGE - Censos Demográficos
127
Demografia
Assim como outros municípios do Grande ABC e do Estado de São Paulo, São Bernardo do Campo está passando por um processo de transição demográfica, caracterizada por alterações na estrutura etária, com tendência de diminuição no número de crianças, adolescentes e jovens (menores de 18 anos), e aumento da população adulta (pessoas com idade entre 18 e 65 anos) e da população idosa (pessoas com idade superior a 65 anos). Há algumas décadas, discutia-se as causas e consequências do crescimento populacional. Hoje, discutem-se as causas e consequências da transição demográfica. A chamada “bomba demográfica” já foi desativada e em todos os municípios do país, com maior ou menor intensidade e velocidade, os níveis de mortalidade e de fecundidade estão caindo, e a estrutura da pirâmide etária está se modificando.
TABELA5
População residente, segundo faixa etária e gênero, São Bernardo do Campo, 1991, 2000 e 2009
Faixa etária (anos)
População residente 2009(1)
2000
1991 Masc
Fem
Masc
Fem
Masc
Fem
<1
5.420
5.338
5.807
5.635
5.491
5.251
1a3
16.828
16.438
18.161
17.665
17.572
16.855
4a6
17.677
17.042
18.022
17.554
19.103
18.389
7 a 10
25.008
24.560
24.276
23.957
25.997
25.241
11 a 14
22.826
22.945
25.736
25.446
24.882
24.585
15 a 18
20.146
20.580
27.626
27.607
25.355
25.677
19 a 29
59.116
60.882
70.296
75.088
79.867
84.162
30 a 39
48.891
51.151
58.692
62.991
66.319
73.662
40 a 49
32.958
32.231
45.964
48.958
55.078
61.222
50 a 59
18.043
17.874
26.656
28.606
38.139
44.020
60 e mais
13.611
17.328
20.871
27.563
31.259
42.854
280.524
286.369
342.107
361.070
389.062
421.918
Total Estimativa IBGE Fonte: IBGE - Censos Demográficos (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
128
Vila S達o Pedro, S達o Bernardo do Campo
129
Demografia
Relativamente à questão demográfica, São Bernardo do Campo atravessa a fase de plena transição, caracterizada pela natalidade e mortalidade baixa ou moderada, resultando em um crescimento natural moderado. Assim, o declínio da fertilidade é recente e a estrutura etária tende a ser predominantemente adulta, reduzindo a relação de dependência (aumento relativo da população em idade de trabalhar). É o que se chama “bônus demográfico”. Alguns estudos mostram, por exemplo, que o aumento na parcela da população em idade produtiva (PIA) está relacionado com o aumento da poupança e da produtividade e, em consequência, com o crescimento econômico. Ao contrário, com o aumento da proporção da população idosa,
TABELA6
Evolução das estatísticas vitais, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2000 e 2008
Município/Região
Natalidade (por 1.000 habitantes)
Natimortalidade (por 1.000 nascidos vivos ou mortos)
2000
2008
2000
2008
São Bernardo do Campo
18,45
14,17
10,02
7,66
Diadema
23,55
17,24
9,79
8,64
Mauá
21,90
14,63
10,71
8,49
Ribeirão Pires
17,77
12,23
12,78
14,77
Rio Grande da Serra
19,72
13,64
18,82
5,08
Santo André
17,02
12,99
10,22
7,91
São Caetano do Sul
12,51
11,62
8,48
4,07
Região do Grande ABC
18,99
14,16
10,35
8,12
Município de São Paulo
19,90
15,89
9,78
7,16
Região Metropolitana de São Paulo
20,57
15,76
9,91
7,69
Estado de São Paulo
18,92
14,63
9,88
7,90
Fonte: SEADE
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
130
a poupança gerada no período da idade produtiva será consumida no período da velhice, com efeitos tanto sobre a poupança privada quanto sobre a seguridade social e outros gastos públicos. A queda combinada das taxas de fecundidade e mortalidade (Tabela 6) vem ocasionando uma mudança na estrutura etária com a diminuição relativa da população mais jovem e o aumento proporcional dos idosos, ou seja, o envelhecimento da população está se acentuando.
Mortalidade geral
Mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos)
Fecundidade geral (por 1.000 mulheres entre 15 e 49 anos)
2000
2008
2000
2008
2000
2008
5,19
4,64
15,99
12,20
60,43
48,01
5,60
4,91
14,17
11,82
76,68
58,99
5,22
4,85
18,76
15,65
73,74
49,51
5,72
5,08
13,48
13,62
59,71
42,06
5,40
4,64
23,29
20,41
68,40
46,39
6,91
6,95
14,30
12,75
57,99
46,56
9,55
9,69
11,97
4,09
43,25
42,38
6,02
5,62
15,58
12,64
63,43
48,96
6,53
6,02
15,80
11,99
66,23
56,84
6,19
5,63
16,90
12,48
68,97
55,30
6,43
6,03
16,97
12,56
65,56
51,76
131
Demografia
TABELA7
Informações sobre nascimentos e condições de vida ao nascer, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo, 2000 a 2008
Índice
2000
2001
2002
2003
Número de nascidos vivos
12.891
11.611
11.359
11.149
Taxa Bruta de Natalidade
18,3
16,2
15,5
15,0
% com prematuridade
6,5
7,5
7,9
8,6
% de partos cesáreos
55,0
56,1
55,8
57,4
% de mães de 10-19 anos
16,5
16,6
15,6
14,5
% de mães de 10-14 anos
0,4
0,4
0,5
0,5
Geral
8,7
9,5
8,8
9,3
Partos cesáreos
8,4
9,1
8,8
9,1
Partos vaginais
9,1
9,9
8,7
9,6
Número de nascidos vivos
687.779
632.483
623.302
610.555
Taxa Bruta de Natalidade
18,6
16,8
16,3
15,8
% com prematuridade
7,4
7,3
7,2
7,5
% de partos cesáreos
48,8
49,7
50,3
51,4
% de mães de 10-19 anos
19,5
19,0
18,4
17,4
% de mães de 10-14 anos
0,6
0,6
0,6
0,5
Geral
8,7
9,0
9,1
9,3
Partos cesáreos
8,3
8,8
9,0
9,3
Partos vaginais
9,0
9,2
9,2
9,2
São Bernardo do Campo
% com baixo peso ao nascer
Estado de São Paulo
% com baixo peso ao nascer
Nota: Nascimentos por residência da mãe (1) Dados preliminares Fonte: Ministério da Saúde/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC - DATASUS. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
132
2004
2005
2006
2007
2008(1)
11.364
11.394
11.326
11.089
11.196
15,0
14,4
14,1
13,5
14,0
9,2
8,0
8,8
9,0
9,4
57,3
58,1
58,3
58,6
60,1
14,0
14,3
14,2
13,0
12,9
0,4
0,5
0,4
0,5
0,5
9,3
8,7
9,3
9,8
9,9
9,6
8,9
10,1
9,8
10,1
8,9
8,5
8,2
9,7
9,5
618.080
618.880
603.368
595.408
601.376
15,8
15,3
14,7
14,3
14,7
7,7
7,8
8,1
8,2
8,2
52,8
53,9
55,2
56,2
57,4
16,9
17,0
16,8
16,4
15,7
0,5
0,5
0,6
0,6
0,6
9,1
8,9
9,1
9,1
9,1
9,1
9,2
9,2
9,3
9,3
9,0
8,7
8,8
8,9
8,8
133
Demografia
TABELA8
Movimento dos Cartórios de Registro Civil, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Nascimento
Nascido vivo
Natimorto
Casamento
Óbito
2000
14.209
14.043
166
4.177
3.989
2001
12.943
12.804
139
4.100
3.856
2002
12.237
12.106
131
3.991
3.717
2003
11.713
11.571
142
4.373
3.872
2004
11.562
11.455
107
4.516
3.547
2005
11.366
11.275
91
5.718
3.434
2006
11.930
11.844
86
4.778
3.540
2007
12.648
12.555
93
5.395
3.620
2008
12.311
12.220
91
5.180
3.414
2009
11.426
11.332
94
4.997
3.278
Fonte: Cartórios de Registro Civil: Sede, Riacho Grande e Rudge Ramos - SBC
TABELA9
Taxa de mortalidade infantil e na infância, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009
Taxa de mortalidade (por 1.000 nascidos vivos)
Município / Região
Infantil(1)
Na Infância(2)
São Bernardo do Campo
12,6
14,5
Diadema
12,4
15,0
Mauá
15,7
17,7
Ribeirão Pires
16,0
18,0
Rio Grande da Serra
21,2
22,8
Santo André
12,9
14,3
São Caetano do Sul
7,3
10,2
Município de São Paulo
11,9
13,8
Estado de São Paulo
12,5
14,5
Taxa de Mortalidade Infantil: Relação entre os óbitos de menores de um ano residentes e os nascidos vivos. *(2) Taxa de Mortalidade na Infância: Relação entre os óbitos de menores de cinco anos residentes e os nascidos vivos. Fonte: SEADE *(1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
134
T A B E L A 10
Número de óbitos infantis segundo causa de morte, São Bernardo do Campo Municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo, 2000, 2007, 2008 e 2009
Tipo de óbito infantil
2000
2007
2008
2009
Afecções originadas no período perinatal
107
77
83
57
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
44
35
29
44
Doenças do aparelho respiratório
18
9
7
10
Doenças infecciosas e parasitárias
18
7
9
10
Causas externas
9
0
2
6
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais
2
2
3
4
Doenças do sistema nervoso
3
2
1
3
Doenças do sistema circulatório
1
0
2
2
Doenças endócrinas, nutrição e metabolismo
1
0
0
1
Doenças do aparelho digestivo
3
1
1
1
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários
0
0
1
1
Neoplasias
1
1
0
1
Doenças do aparelho geniturinário
1
1
0
0
Demais doenças
0
0
1
0
208
135
139
140
São Bernardo do Campo
Total
135
Demografia
Tipo de óbito infantil
2000
2007
2008
2009
Afecções originadas no período perinatal
401
270
250
270
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
126
114
99
115
Doenças do aparelho respiratório
56
25
31
25
Doenças infecciosas e parasitárias
39
23
24
28
Causas externas
34
14
24
16
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais
4
10
3
5
Doenças do sistema nervoso
14
10
8
4
Doenças do sistema circulatório
5
0
8
2
Doenças endócrinas, nutrição e metabolismo
4
0
0
3
Doenças do aparelho digestivo
6
4
12
4
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários
5
2
2
2
Neoplasias
2
2
3
3
Doenças do aparelho geniturinário
1
1
0
3
Demais doenças
0
0
1
0
697
475
465
480
Região do Grande ABC
Total
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
136
Tipo de óbito infantil
2000
2007
2008
2009
Afecções originadas no período perinatal
6.803
4.401
4.252
4.243
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
1.985
1.597
1.637
1.610
Doenças do aparelho respiratório
1.018
486
408
397
Doenças infecciosas e parasitárias
682
405
373
386
Causas externas
350
248
266
247
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais
418
191
186
194
Doenças do sistema nervoso
235
167
141
128
Doenças do sistema circulatório
108
87
89
80
Doenças endócrinas, nutrição e metabolismo
145
52
41
44
Doenças do aparelho digestivo
62
73
80
66
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários
53
21
30
17
Neoplasias
35
31
32
23
Doenças do aparelho geniturinário
19
25
19
30
Demais doenças
9
2
7
5
11.922
7.786
7.561
7.470
Estado de São Paulo
Total Fontes: Ministério da Saúde (2000); SEADE (2007 a 2009)
137
Demografia
T A B E L A 11
Taxa de mortalidade materna (por cem mil nascidos vivos), São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2000, 2007 e 2008
Município / Região
2000
2007
2008
São Bernardo do Campo
30,90
17,69
17,55
Grande ABC
33,58
24,48
32,62
Região Metropolitana de São Paulo
34,03
32,57
40,91
Estado de São Paulo
34,60
32,24
36,05
Fonte: SEADE
Taxa de Mortalidade Materna Relação entre os óbitos por complicações da gravidez, do parto e do puerpério ou devidos a doenças preexistentes agravadas pelo estado de gravidez de mulheres residentes em uma determinada unidade geográfica ocorridos num determinado período de tempo e os nascidos vivos na mesma unidade e período.
T A B E L A 12
Indicadores de mortalidade, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de SP, 1980 a 2008 Taxa de mortalidade
1980
1991
2000
2007
2008
Geral (por local de residência)(1)
6,92
5,34
5,19
4,73
4,64
Infantil(2) (5)
65,08
29,54
15,99
11,94
12,20
Neonatal(2) (6)
36,58
19,85
9,66
7,78
8,51
Pós-Neonatal(2) (7)
28,51
9,68
6,33
4,16
3,69
Infância(2) (8)
69,23
32,52
18,46
13,89
13,95
População entre 15 e 34 anos(3)
188,43
229,55
212,00
104,69
117,82
População de 60 anos e mais(3)
5662,61
3926,13
3724,01
3152,01
3017,62
nd
9,57
6,13
4,67
5,22
Causas externas(4)
72,70
92,55
100,18
48,34
49,10
Agressões(4)
18,41
46,63
60,56
11,74
13,80
Suicídio(4)
4,01
4,08
1,99
3,91
3,48
Acidentes de transportes(4)
23,60
23,23
9,69
16,15
12,43
São Bernardo do Campo
AIDS(4)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
138
Taxa de mortalidade
1980
1991
2000
2007
2008
Geral (por local de residência)(1)
6,75
5,88
6,02
5,51
5,62
Infantil(2) (5)
57,40
28,74
15,58
12,92
12,64
Neonatal(2) (6)
32,51
19,77
10,66
8,76
8,40
Pós-Neonatal(2) (7)
24,88
8,97
4,93
4,16
4,24
nd
nd
nd
14,82
14,92
População entre 15 e 34 anos(3)
176,54
251,28
231,14
120,53
132,94
População de 60 anos e mais(3)
5147,19
4038,05
3994,26
3539,21
3503,55
nd
11,23
7,95
6,93
5,93
Causas externas(4)
63,92
96,82
103,89
56,86
60,41
Agressões(4)
14,08
47,68
63,15
16,31
19,32
Suicídio(4)
3,28
4,07
2,59
3,00
3,35
Acidentes de transportes(4)
23,43
22,46
11,44
13,23
12,08
Geral (por local de residência)(1)
6,88
6,27
6,19
5,63
5,63
Infantil(2) (5)
55,17
28,96
16,90
12,85
12,48
Neonatal(2) (6)
27,06
18,69
11,09
8,43
8,31
Pós-Neonatal(2) (7)
28,11
10,26
5,80
4,42
4,18
Infância(2) (8)
61,27
32,64
19,35
14,99
14,51
População entre 15 e 34 anos(3)
178,44
256,08
230,69
132,16
124,12
População de 60 anos e mais(3)
4602,84
4091,76
3990,60
3639,46
3577,99
nd
17,44
11,20
7,81
7,92
Causas externas(4)
71,00
99,23
101,17
59,49
56,80
Agressões(4)
17,86
45,37
59,40
17,79
16,43
Suicídio(4)
4,22
4,45
3,38
3,87
4,03
Acidentes de transportes(4)
25,04
22,79
9,89
14,44
13,40
Região do Grande ABC
Infância(2) (8)
AIDS(4)
Região Metropolitana de São Paulo
AIDS(4)
139
Demografia
Taxa de mortalidade
1980
1991
2000
2007
2008
Geral (por local de residência)(1)
6,93
6,26
6,43
6,07
6,03
Infantil(2) (5)
50,93
27,05
16,97
13,07
12,56
Neonatal(2) (6)
25,05
17,62
11,45
8,87
8,59
Pós-Neonatal(2) (7)
25,88
9,43
5,53
4,20
3,97
Infância(2) (8)
56,89
30,69
19,51
15,20
14,56
População entre 15 e 34 anos(3)
167,82
214,83
204,26
127,50
120,75
População de 60 anos e mais(3)
4649,21
4115,06
4006,07
3750,76
3656,94
nd
13,42
11,31
8,03
8,18
Causas externas(4)
65,83
81,57
90,62
63,48
61,79
Agressões(4)
12,82
28,79
42,03
15,27
14,26
Suicídio(4)
4,49
4,39
3,81
4,48
4,58
Acidentes de transportes(4)
21,57
22,51
15,55
18,29
18,01
Estado de São Paulo
AIDS(4)
nd: dado não disponível (1) Coeficiente por mil habitantes; (2) Coeficiente por mil nascidos vivos; (3) Coeficiente por cem mil habitantes nessa faixa etária; (4) Coeficiente por cem mil habitantes; (5) Relação entre os óbitos de menores de um ano e os nascidos vivos; (6) Relação entre os óbitos infantis do período neonatal, ou seja, durante as primeiras 4 semanas de vida ou até 27 dias completos e os nascidos vivos; (7) Relação entre os óbitos infantis do período pós-neonatal, ou seja, de 28 a 364 dias de vida completos, e os nascidos vivos; (8) Relação entre os óbitos de menores de cinco anos e os nascidos vivos; Fonte: SEADE
A Tabela 13 mostra que, em1991, para cada 100 pessoas entre 0 e 14 anos de idade, existiam 17,59 idosos. Em 2009, o índice de envelhecimento alcançou 42,57, ou seja, 42 idosos para cada 100 jovens. Essa tendência de envelhecimento da população tem ocorrido em outros municípios do Estado de São Paulo, segundo o IBGE.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
140
T A B E L A 13
Índice de envelhecimento, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo, 1991, 2000, 2008 e 2009
Índice de envelhecimento
Município / Região
1991
2000
2008
2009
São Bernardo do Campo
17,59
26,57
40,17
42,57
Diadema
10,60
18,07
25,41
26,87
Mauá
12,80
19,19
29,06
30,83
Ribeirão Pires
18,62
27,68
40,96
43,27
Rio Grande da Serra
11,78
17,49
26,88
28,55
Santo André
28,64
44,16
60,47
62,99
São Caetano do Sul
53,49
89,53
103,27
105,05
Município de São Paulo
28,03
37,50
46,39
47,90
Região Metropolitana de São Paulo
23,11
30,63
39,44
41,01
Estado de São Paulo
24,98
34,05
44,83
46,65
Nota: Dados referem-se a 1º de julho de cada ano. Fonte: SEADE
Índice de envelhecimento: Proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indíviduos de 0 a 14 anos. Adota-se o corte etário da população idosa em 60 anos, de acordo com Rede Interagencial de Informações para a Saúde - Ripsa e 25ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS. Alguns países desenvolvidos adotam, todavia, 65 anos.
Face ao envelhecimento da população e ao aumento dos custos com cuidado à saúde, será necessário sugerir medidas adequadas à nova realidade que se projeta, uma vez que altera-se a dinâmica do mercado de trabalho, dos sistemas de saúde e de previdência social. A compreensão do processo de transição demográfica contribui à definição de políticas que assegurem potencializar os benefícios do “bônus demográfico” e enfrentar os impactos futuros com o envelhecimento da população, estimulando o crescimento, melhorando a distribuição da renda, assegurando o acesso à educação e eliminando desequilíbrios no programa de previdência social. O ideal seria levar em conta o conhecimento sobre a distribuição demográfica futura e suas implicações socioeconômicas para se tomar, hoje, as decisões de políticas públicas que terão repercussões também no futuro. 141
Demografia
Mercedes-Benz - Unidade São Bernardo do Campo
CAPÍTULO IV Economia
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
142
São Bernardo do Campo está entre as quatro maiores economias do Estado de São Paulo, ao lado da capital paulista e dos municípios de Guarulhos e Campinas. Em 2007, o Produto Interno Bruto (PIB) do Município atingiu mais de R$ 25,5 bilhões, o que representou cerca de 40% da riqueza gerada na Região do Grande ABC e 2,8% do PIB paulista. Comparando-se o desempenho econômico de 2007 com o de 2002, constata-se que houve aumento da participação no PIB regional e estadual.
GRÁFICO1
Participação no PIB, municípios do Grande ABC, 2007 (1)
São Caetano do Sul 14%
São Bernardo do Campo 40%
Santo André 21%
Mauá 8%
Diadema 14%
Ribeirão Pires Rio Grande da Serra 2% 1%
(1) Dados sujeitos a revisão Fontes: SEADE; IBGE
Na composição do PIB do Município, o setor de Serviços respondeu por 44%, a Indústria por 35% e Impostos, 21%. O setor Agropecuário respondeu por uma parcela equivalente a 0,02%. A riqueza regional segue essa mesma composição devido à grande contribuição da cidade para a região em termos de opções para comércio, lazer, serviços e oportunidades de empreendimentos no ramo industrial. 143
Economia
O PIB per capita do Município atingiu R$ 32.677,42 em 2007, ficando cerca de 30% acima da média dos municípios da região do Grande ABC, 44% acima da média dos municípios paulistas e 23% acima da média dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Esse indicador também permite visualizar a desigualdade econômica entre os municípios da Região do Grande ABC. Para exemplificar, o PIB per capita de São Bernardo do Campo era, em 2007, 48% menor que o PIB de São Caetano do Sul (R$ 62.458,89) e 314% maior que o do Município de Rio Grande da Serra (R$ 7.895,89).
GRÁFICO2
PIB per capita (em R$), Municípios da Região do Grande ABC, 2007(1)
Rio Grande da Serra
Ribeirão Pires
Mauá
7.896
12.660
13.395
Santo André
Diadema
20.044
22.371
32.677
São Bernardo do Campo
62.459
São Caetano do Sul (1) Dados sujeitos a revisão Fontes: SEADE; IBGE
Em 2009, segundo dados da Secretaria de Finanças, o Município contou com 88.620 atividades econômicas, sendo 1.886 delas referentes à indústria, 19.750 referentes ao Comércio e 66.984 relacionadas com a prestação de serviços. Na indústria, destacaram-se as seguintes atividades: metalúrgica, mecânica, vestuário, calçados, mobiliário e produtos de materiais plásticos. No comércio, as principais atividades econômicas do Município são aquelas relacionadas SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
144
com os seguintes ramos: alimentos, bebidas, tecidos, vestuários, calçados, veículos, acessórios, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, mercados e supermercados, madeira e materiais de construção, papel, papelão, impressos e artigos de escritório, produtos químicos, farmacêuticos e veterinários. As principais atividades ligadas à prestação de serviços foram: transporte, reparação, instalação e conservação, consultoria, administração de imóveis, informática, beleza e higiene pessoal, construção civil, entidades financeiras e comunicação. A importância econômica de São Bernardo do Campo também é refletida no Índice de Potencial de Consumo (IPC) calculado pela Target Marketing Pesquisas. Em 2009, o índice foi equivalente a 0,63752 – o maior entre os municípios da Região do Grande ABC. Essa cifra significa que a participação percentual do Município no potencial total de consumo do país é igual a 0,64%.
Scania do Brasil – Unidade São Bernardo do Campo
145
Economia
TABELA1
Produto Interno Bruto (PIB) e Produto Interno Bruto per capita, São Bernardo do Campo, Região Metropolitana de São Paulo, Região do Grande ABC e Estado de São Paulo, 2002 e 2007
Indicador
São Bernardo do Campo
Região Metrop. de São Paulo
Gande ABC
Estado de São Paulo
13.185,35 25.533,81 93,65
284.906,21 509.498,85 78,83
34.827,50 63.679,92 82,84
511.735,92 902.784,27 76,42
100,00 100,00
4,63 5,01
37,86 40,10
2,58 2,83
17.762,38 32.677,42 83,97
15.335,92 26.503,37 72,82
14.258,25 25.171,16 76,54
13.258,84 22.667,25 70,96
100,00 100,00
115,82 123,30
124,58 129,82
133,97 144,16
PIB (em milhões de reais correntes cada ano) 2002 2007 Variação 2002/2007 (em %) Participação do PIB de SBC (em %) 2002 2007 PIB per capita (em reais correntes) 2002 2007 Variação 2000/2007 (em %) Proporção do PIB per capita de SBC (em %) 2002 2007 Notas: Dados de 2007 sujeitos a revisão PIB a preços de mercado correntes Fontes: SEADE; IBGE
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
146
TABELA2
Distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) segundo setores econômicos (R$ 1.000), municípios da Região do Grande ABC, 2007
Município / Região
Agropecuária
Indústria
Serviços
Impostos
Total
4.527,68
9.019.970,49
11.248.123,43
5.261.185,97
25.533.807,57
Diadema
334,59
3.350.545,08
4.015.406,36
1.286.436,97
8.652.722,99
Mauá
819,32
2.000.285,58
2.652.323,82
739.809,88
5.393.238,59
1.094,08
471.163,75
741.650,98
141.316,78
1.355.225,59
Rio Grande da Serra
794,19
120.044,84
161.842,02
27.390,54
310.071,60
Santo André
1.279,64
4.488.702,09
7.143.999,02
1.753.263,47
13.387.244,22
São Caetano do Sul
0,00
3.063.625,59
3.476.237,94
2.507.743,94
9.047.607,47
Grande ABC
8.849,50
22.514.337,42
29.439.583,56
11.717.147,55
63.679.918,03
São Bernardo do Campo
Ribeirão Pires
Nota: Dados sujeitos a revisão Fontes: SEADE; IBGE
TABELA3
Ranking estadual dos 10 primeiros municípios, segundo o Produto Interno Bruto (PIB), 2007
Município
Posição ocupada
PIB (R$ 1.000)
São Paulo
1
319.994.633,00
Guarulhos
2
27.446.502,60
Campinas
3
27.160.084,12
São Bernardo do Campo
4
25.533.807,57
Barueri
5
25.478.564,06
Osasco
6
24.688.012,20
Santos
7
19.704.882,02
São José dos Campos
8
17.964.666,72
Jundiaí
9
13.960.746,36
Santo André
10
13.387.244,22
Nota: Dados sujeitos a revisão Fontes: SEADE; IBGE
147
Economia
TABELA4
Evolução do PIB a preços correntes (R$ 1.000), municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 2002 a 2007
Município / Região
2002
2003
2004
São Bernardo do Campo
13.185.349,53
15.836.231,19
17.899.280,29
Diadema
4.463.238,44
5.144.206,85
5.960.240,86
Mauá
3.704.371,41
4.244.284,04
4.711.862,77
Ribeirão Pires
776.641,94
866.777,54
1.024.185,16
Rio Grande da Serra
140.815,64
166.440,21
221.015,55
Santo André
8.307.600,71
10.030.973,94
11.423.256,97
São Caetano do Sul
4.249.483,05
5.116.219,93
6.140.914,38
Grande ABC
34.827.500,71
41.405.133,69
47.380.755,96
Município de São Paulo
187.953.256,13
209.555.133,45
225.170.381,88
Estado de São Paulo
511.735.917,64
579.846.915,87
643.487.491,91
Brasil
1.477.821.769,00 1.699.947.694,00 1.941.498.358,00
Dados sujeitos a revisão Fontes: SEADE; IBGE
(1)
TABELA5
Evolução do valor adicionado (total e per capita) e do índice de participação do município no produto de arrecadação do ICMS, valores correntes, São Bernardo do Campo, 1999 a 2009
Ano
Valor adicionado Total (R$)
Valor adicionado per capita (R$)
Índice de participação (%)
Evolução do valor adicionado Total(1)
1999
21.031.859.519,22
29.084,36
3,73
100,00
2000
19.249.164.478,44
27.374,57
3,39
91,52
2001
20.990.555.305,92
29.243,23
3,26
99,80
2002
18.544.179.587,99
25.338,64
3,16
88,17
2003
17.500.357.508,48
23.485,24
3,09
83,21
2004
18.874.824.168,23
24.414,50
3,19
89,74
2005
19.359.911.997,38
24.550,97
3,14
92,05
2006
21.147.149.795,84
26.305,49
3,10
100,55
2007
24.290.411.789,06
31.086,16
3,27
115,49
2008
25.854.593.939,54
32.254,54
3,53
122,93
2009(2)
24.863.367.134,00
30.658,42
3,51
118,22
Nota: Os índices de cada ano-base de apuração são aplicados para realização de repasses dois anos após o ano-base. EX.: Ano-base de 2000 - ano de aplicação: 2002. (1) Ano-base = 1999 (2) Dados preliminares Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
148
2005
2006
2007(1)
18.329.111,89
20.566.794,58
25.533.807,57
7.249.169,18
7.747.559,67
8.652.722,99
4.772.721,59
5.099.725,67
5.393.238,59
1.137.365,02
1.270.018,21
1.355.225,59
246.041,28
290.104,44
310.071,60
11.272.305,80
11.674.114,15
13.387.244,22
8.076.924,34
9.378.204,32
9.047.607,47
51.083.639,09
56.026.521,04
63.679.918,03
261.455.917,21
282.892.454,76
319.994.633,00
726.984.044,83
802.654.613,77
902.784.267,69
2.147.239.292,00 2.369.483.546,17 2.661.344.525,00
Concentração de empresas, São Bernardo do Campo, novembro de 2003
149
Economia
TABELA6
Evolução do Valor Adicionado (VA) e do Índice de Participação dos municípios, valores correntes, municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo e Estado de São Paulo, 1999 e 2009 (1)
Valor Adicionado (R$)
Município / Região
1999
2009(1)
Taxa de crescimento do Valor Adicionado 1999 a 2009 (%)
São Bernardo do Campo
21.031.859.519
24.863.367.134
18,22
Diadema
6.611.721.565
7.396.758.369
11,87
Mauá
6.409.644.207
6.034.870.877
-5,85
Ribeirão Pires
732.820.971
845.377.923
15,36
Rio Grande da Serra
146.354.048
179.483.756
22,64
Santo André
8.457.712.212
7.764.109.847
-8,20
São Caetano do Sul
4.903.639.943
6.818.906.918
39,06
Grande ABC
48.293.752.465
53.902.874.824
11,61
Município de São Paulo
122.685.166.771
143.799.845.003
17,21
Estado de São Paulo
493.345.780.484
624.963.813.092
26,68
Dados preliminares Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (1)
TABELA7
Valor Adicionado (VA) em reais e em percentual, segundo setores de atividade econômica, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2002 e 2007
Setores de atividade econômica
Períodos
Valor adicionado em R$ milhões SBC
RMSP
GABC
Estado SP
Agropecuária
2002 2007
2.896,62 4.527,68
252.033,97 350.141,79
6.162,80 8.849,50
11.413.124,41 14.956.566,04
Indústria
2002 2007
4.206.235,96 9.019.970,49
64.939.520,46 110.579.717,29
11.392.197,36 22.514.337,42
129.656.193,72 225.125.047,55
Adm. Pública
2002 2007
869.427,45 1.277.453,27
18.300.266,98 32.057.002,84
2.510.979,67 4.186.600,37
38.032.024,84 67.321.886,83
Demais Serviços
2002 2007
5.694.447,63 11.248.123,43
169.709.520,32 315.440.531,36
16.011.450,03 29.439.583,56
288.070.592,25 519.980.790,16
Valor adicionado total
2002 2007
10.773.007,66 21.550.074,87
253.201.341,72 458.427.393,27
29.920.789,86 56.149.370,85
467.171.935,22 827.384.290,59
Nota: Os índices de cada ano-base de apuração são aplicados para realização de repasses dois anos após o ano-base. EX.: Ano-base de 2000 - ano de aplicação: 2002. (1) Ano-base = 1999 (2) Dados preliminares Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
150
Índice de participação (%) 1999
2009(1)
3,73
3,51
1,20
1,08
1,10
0,86
0,16
0,15
0,03
0,04
1,61
1,23
0,98
1,07
8,81
7,94
26,07
23,39
100,00
100,00
Valor Adicionado em % SBC
RMSP
GABC
Estado SP
0,0 0,0
0,1 0,1
0,0 0,0
2,4 1,8
39,0 41,9
25,6 24,1
38,1 40,1
27,8 27,2
8,1 5,9
7,2 7,0
8,4 7,5
8,1 8,1
52,9 52,2
67,0 68,8
53,5 52,4
61,7 62,8
100 100
100 100
100 100
100 100
151
Economia
TABELA8
Ranking dos 30 maiores municípios em relação ao Valor Adicionado bruto da indústria, 2007(1) Posição ocupada
Valor Adicionado bruto (R$ 1.000) Serviços
São Paulo
1º
59.080.705,86
Campos dos Goytacazes
2º
16.506.723,57
Rio de Janeiro
3º
13.771.906,51
Manaus
4º
13.487.051,79
Duque de Caxias
5º
11.733.065,95
Betim
6º
9.685.574,08
São Bernardo do Campo
7º
9.019.970,49
São José dos Campos
8º
7.969.238,35
Guarulhos
9º
7.357.333,78
Curitiba
10º
6.365.290,99
Camaçari
11º
5.955.321,57
Brasília
12º
5.878.896,20
Belo Horizonte
13º
5.358.657,19
Campinas
14º
5.328.059,17
Joinville
15º
4.674.570,23
Santo André
16º
4.489.387,30
Fortaleza
17º
4.245.345,46
Jundiaí
18º
4.188.099,50
Serra
19º
4.163.529,28
Foz do Iguaçu
20º
4.035.931,15
Cabo Frio
21º
4.027.159,59
Rio das Ostras
22º
4.014.399,79
Barueri
23º
3.893.914,30
Vitória
24º
3.804.239,30
Araucária
25º
3.687.929,51
Porto Alegre
26º
3.603.505,73
Contagem
27º
3.552.168,30
São Francisco do Conde
28º
3.541.830,30
Sorocaba
29º
3.486.141,27
Caxias do Sul
30º
3.429.142,10
Município
(1) Dados sujeitos a revisão. Fontes: IBGE/Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; SEADE
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
152
TABELA9
Ranking dos 30 maiores municípios em relação ao Valor Adicionado bruto dos serviços, 2007(1) Posição ocupada
Valor Adicionado bruto (R$ 1.000) Serviços
São Paulo
1º
209.112.979,43
Rio de Janeiro
2º
93.339.757,28
Brasília
3º
83.658.219,66
Belo Horizonte
4º
26.235.899,03
Curitiba
5º
24.995.624,54
Porto Alegre
6º
23.949.288,99
Osasco
7º
19.001.668,84
Salvador
8º
18.704.898,08
Fortaleza
9º
16.676.377,34
Barueri
10º
16.564.335,81
Guarulhos
11º
15.275.949,82
Campinas
12º
14.880.098,28
Manaus
13º
14.105.087,28
Recife
14º
13.953.017,12
Duque de Caxias
15º
13.262.404,03
Goiânia
16º
12.375.398,24
São Bernardo do Campo
17º
11.248.123,43
Belém
18º
9.849.511,53
Ribeirão Preto
19º
9.350.933,65
Vitória
20º
8.672.631,04
Jundiaí
21º
7.699.837,90
São Luís
22º
7.597.663,86
São José dos Campos
23º
7.567.681,00
Betim
24º
7.501.639,23
Uberlândia
25º
7.479.038,40
Santos
26º
7.380.269,01
Santo André
27º
7.150.639,51
Contagem
28º
6.785.974,19
Niterói
29º
6.527.941,44
Sorocaba
30º
6.327.928,73
Município
Dados sujeitos a revisão. Fontes: IBGE/Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais; SEADE
(1)
153
Economia
T A B E L A 10
Distribuição do valor adicionado fiscal, municípios da Região do Grande ABC, 2008 (R$ de 2009)
Município / Região
Valor Adicionado Fiscal (R$)
Participação no Grande ABC (%)
São Bernardo do Campo
25.854.593.940
46,5
Diadema
7.462.184.671
13,4
Mauá
5.324.704.290
9,6
Ribeirão Pires
826.858.315
1,5
Rio Grande da Serra
150.420.521
0,3
Santo André
7.122.868.746
12,8
São Caetano do Sul
8.911.687.210
16,0
Grande ABC
55.653.317.693
100,0
Fonte: Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda Elaboração: Fundação Seade
GRÁFICO3
Valor Adicionado Fiscal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2008 (em milhões de reais de 2009) 19.249
2000
20.991
2001 18.544
2002
17.500
2003 2004
18.875
2005
19.360 21.147
2006
24.290
2007
25.855
2008 Fonte: Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda Elaboração: Fundação Seade
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
154
T A B E L A 11
Índice de Potencial de Consumo (IPC), municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e principais capitais, 2009
Município / Capital
IPC
Posição Nacional
Estadual
São Bernardo do Campo
0,63752
15
4
Santo André
0,54390
17
5
Mauá
0,23622
53
15
Diadema
0,21814
61
18
São Caetano do Sul
0,15636
92
29
Ribeirão Pires
0,07382
197
64
nd
nd
nd
São Paulo
8,52930
1
1
Rio de Janeiro
5,31426
2
1
Belo Horizonte
1,97192
3
1
Brasília
1,87589
4
1
Salvador
1,65680
5
1
Curitiba
1,52945
6
1
Fortaleza
1,29113
7
1
Porto Alegre
1,25680
8
1
Recife
0,95646
9
1
Goiânia
0,91570
10
1
Rio Grande da Serra
nd: dado não disponível Fonte: Target Marketing Pesquisas. Brasil em Foco - IPC Target
155
Economia
T A B E L A 12
Distribuição das atividades econômicas instaladas por bairro, Indústria, Comércio e Prestação de Serviços, São Bernardo do Campo, 1999 e 2009 Indústria
Bairro
Comércio
Prestação de Serviços
1999
2009
1999
2009
1999
2009
Alves Dias
43
47
437
610
1.344
1.806
Anchieta
56
47
402
577
2.003
2.867
Assunção
114
121
914
1.179
3.908
4.540
Baeta Neves
95
85
879
1.114
3.249
4.380
Balneária
1
2
16
15
49
95
Batistini
85
86
252
385
806
1.297
Butujuru
8
9
75
143
372
678
Centro
203
161
3.156
4.343
8.180
11.673
Cooperativa
67
104
150
254
461
813
Demarchi
51
66
431
625
2.359
3.013
Dos Alvarenga
66
54
416
864
1.331
2.737
Dos Casa
55
46
441
706
1.610
2.469
Dos Finco
9
9
96
128
293
425
Ferrazópolis
61
56
629
752
1.951
2.205
Independência
80
93
426
563
1.621
2.295
Jordanópolis
93
92
317
476
1.578
2.002
Montanhão
32
46
331
623
1.167
2.280
Nova Petrópolis
46
41
359
636
1.666
2.650
Paulicéia
109
123
676
992
2.402
3.112
Planalto
154
168
605
899
2.073
2.736
Rio Grande
11
9
177
276
424
619
Rudge Ramos
220
204
1.669
2.227
5.161
6.608
Santa Terezinha
34
21
206
319
1.358
2.481
Taboão
174
192
654
943
2.143
2.999
Zona Rural
18
4
133
101
178
204
1.885
1.886
13.847
19.750
47.687
66.984
Total Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
156
T A B E L A 13
Evolução das atividades econômicas segundo setores de atividade, São Bernardo do Campo, 1999 e 2009 Setor
1999
2009
Crescimento (%) 1999-2009
Indústria
1.885
1.886
0,05
Comércio
13.847
19.750
42,63
Prestação de serviços
47.687
66.984
40,47
Total
63.419
88.620
39,74
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
T A B E L A 14
Principais atividades industriais segundo número de atividades principais, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Atividade industrial
Nº de atividades principais
Participação (%)
2008
2009
2008
2009
Metalúrgica
203
210
16,61
16,99
Mecânica
156
158
12,77
12,78
Vestuário e calçados
136
142
11,13
11,49
Mobiliário
145
137
11,87
11,08
Produtos de materiais plásticos
85
87
6,96
7,04
Química
73
72
5,97
5,83
Material elétrico e de comunicação
61
61
4,99
4,94
Editorial e gráfica
47
49
3,85
3,96
Outras atividades
316
320
25,86
25,89
Total da Indústria
1.222
1.236
100,00
100,00
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
157
Economia
T A B E L A 15
Principais atividades comerciais segundo número de atividades principais, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Atividade comercial
Nº de atividades principais
Participação (%)
2008
2009
2008
2009
Alimentos, bebidas e fumo
3.237
3.372
29,76
29,43
Tecidos, vestuários e calçados
1.192
1.346
10,96
11,75
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
939
998
8,63
8,71
Veículos e acessórios
961
974
8,84
8,50
Mercados e supermercados
700
724
6,44
6,32
Madeira e materiais de construção
586
613
5,39
5,35
Produtos químicos, farmacêuticos e veterinários
422
460
3,88
4,02
Papel, papelão, impressos e artigos de escritório
456
456
4,19
3,98
2.384
2.514
21,92
21,94
10.877
11.457
100,00
100,00
Outras atividades Total do Comércio Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
Restaurante em São Bernardo do Campo, Rota do Frango com Polenta, maio de 2010 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
158
T A B E L A 16
Principais atividades ligadas à prestação de serviços segundo número de atividades principais, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 Nº de atividades principais
Participação (%)
Atividade de prestação de serviços
2008
2009
2008
2009
Transporte
9.233
9.637
19,71
19,73
Reparação, instalação e conservação
4.397
4.576
9,39
9,37
Consultoria
3.432
3.602
7,33
7,38
Administração de imóveis
3.387
3.440
7,23
7,04
Informática
2.950
3.071
6,30
6,29
Beleza e higiene pessoal
2.490
2.678
5,32
5,48
Construção civil
2.363
2.482
5,05
5,08
Entidades Financeiras
1.219
1.318
2,60
2,70
Comunicação e Diversão
1.141
1.253
2,44
2,57
Outras atividades
16.222
16.783
34,64
34,36
Total Serviços
46.834
48.840
100,00
100,00
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
T A B E L A 17
Evolução do número de feiras livres, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 Ano
Feiras livres
2000
45
2001
45
2002
45
2003
45
2004
44
2005
44
2006
44
2007
44
2008
45
2009
45
Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos
159
Economia
T A B E L A 18
Relação das localidades e dias da semana das feiras livres, São Bernardo do Campo, 2009 Dia da semana
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Bairro
Local
Centro
Rua Santos Dumont e Rua Bela Vista
Anchieta (Jd. Hollywood)
Rua Ipanema
Independência (Vila Rosa)
Rua Rosa Aizemberg
Jordanópolis
Av. São Paulo
Paulicéia
Rua 17 de Março e Rua Antonio Ceron
Dos Alvarengas (Jd. das Orquídeas)
Estrada do Poney Clube
Baeta Neves
Rua Aparecida, Rua Liberdade e Rua Campos do Jordão
Rudge Ramos (V. Mussolini)
Rua Eng.Issac Garcez, R.Fernão de Magalhães e R. Roberto Parisi
Botujuru (Terra Nova II)
Rua José D'Angeli
Taboão
Rua Paraná e Rua São Paulo
Planalto ( Jd. Beatriz)
Rua Benedito Conrado Filho
Dos Casa (Jd. Ipê)
Rua das Seringueiras e Rua dos Pinheiros
Batistini (Jardim da Represa)
Rua Bela Vista
Centro (V. Euclides)
Rua Senador Fláquer
Paulicéia
Rua Líbero Badaró e Rua Gino Amadei
Assunção (Jd. Colonial)
Rua João Batista Bianchini
Centro (V. Gonçalves)
Rua Leila Gonçalves
Independência (Jd. Santo Ignácio)
Rua México
Dos Alvarengas (Jd. Laura)
Rua Alfredo Caputo
Santa Terezinha (Jd. Irajá)
Rua Papa Paulo VI
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
160
Dia da semana
Sexta-feira
Sábado
Domingo
Bairro
Local
Nova Petrópolis
Rua Princesa Maria Antônia
Rudge Ramos (V.Vivaldi)
Rua Itaguassú
Assunção (Jd. Lavínia)
Rua Rolando Gambini
Centro (Jd. Três Maria)
Rua Luiz N. Rossi e Rua Maria Scopel Takeshita
Jordanópolis (Vila Alvinópolis)
Rua Haydee
Assunção (V.do Sol)
Rua Santiago
Aves Dias (Jd. Nazareth)
Rua Antonio Serafim Bueno
Planalto ( Jd.São Silvério)
Rua Antenore Grotte
Rudge Ramos
Rua Ida Leoni Cleto
Centro
Av. Francisco Prestes Maia
Anchieta( V.Marlene)
Av. São Paulo ao lado do Ginásio Poliesportivo
Baeta Neves (Jd. Trieste)
Rua Hortência Van Kamp
Taboão (Jd. Borborema)
Rua Otacílio Celestino Gallo
Alves Dias
Rua Oswaldo Fregonesi, entre Estrada da Cooperativa e Rua Maria Júlia Capassi
Indepêndencia (Jd. Vera Cruz)
Rua José Campi
Dos Alvarenga (Jd.Thelma)
Rua Paraguaçú
Assunção
Av. João Firmino
Planalto
Rua Dr. José Dória
Dos Casa (Jd. do Lago)
Rua Ministro Edgar Costa
Demarchi (Pq. Terra NovaI)
Rua das Laranjeiras
Baeta Neves
Rua Cubatão e Rua Cruzeiro
Rio Grande
Rua Sofia D'Angelo Caputo
Ferrazópolis (Jd. Silvina)
Rua Don Vasco Macarenhas
Ferrazópolis
Rua Minas Gerais
Dos Alvarenga (Jd. Pinheiro)
Av. Vitória, entre as ruas dos Jequitibás e Pau Brasil
Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos
161
Economia
T A B E L A 19
Distribuição dos feirantes por ramo de atividade, São Bernardo do Campo, 2009 Ramo de atividade
Feirantes
Verduras e legumes
102
Frutas
68
Pastel
31
Batatas, cebolas e alho
7
Roupas feitas
8
Condimentos em geral
30
Utilidades domésticas
19
Bananas
40
Caldo de cana
12
Aves abatidas
20
Pescados
18
Flores naturais e artificiais
4
Miúdos (vísceras)
6
Calçados
3
Cereais
2
Laticínios e salgados
1
Balas e biscoitos
5
Miudezas em geral
8
Ovos
7
Total
391
Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
162
Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SDET) da PMSBC atua na implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico sustentável, promovendo ações de estímulo à manutenção, expansão e inovação da indústria, comércio e serviços, à geração de trabalho e renda e aos empreendimentos de economia solidária, além do incentivo ao desenvolvimento das atividades turísticas em São Bernardo do Campo. Em 2009, a Prefeitura de São Bernardo do Campo assinou dois convênios com o Governo Federal que permitem o investimento de R$ 10,9 milhões na revitalização do Parque Estoril e da Prainha do Riacho Grande, incrementando a vocação turística dos espaços. Buscando uma atuação integrada regionalmente, São Bernardo do Campo encabeçou o Grupo de Trabalho Automotivo do Consórcio Intermunicipal. Com reuniões periódicas, o grupo se reuniu para propor ações estruturais e conjunturais de fomento ao parque produtivo ligado ao setor automobilístico do Grande ABC. Para fomentar a criação de empregos, a Prefeitura elaborou em 2009 e a Câmara Municipal de São Bernardo aprovou em 2010 a nova legislação que adequa o Município à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. O projeto prevê uma série de facilidades tributárias, como isenção de tarifas, garantia de nota fiscal, além de simplificar a abertura de empreendimentos na cidade, incentivando a formalização das empresas. Além de desburocratisar a abertura, fechamento e manutenção das empresas, a lei permite às micro e pequenas empresas participarem com exclusividade dos processos licitatórios da Prefeitura, em certames de até R$ 80 mil. Acima desse valor, a legislação garante uma reserva para que pelo menos 25% dos processos sejam abertos a esses empreendedores. A lei ainda incentiva o associativismo e o cooperativismo dos empresários. Em 2009, a Prefeitura realizou diversos encontros com empresários de todos os bairros do Município com o intuito de melhorar as condições para que as empresas criem novos empregos e aumentem sua produtividade. Esses encontros permitiram à Prefeitura encaminhar soluções locais para as mais 163
Economia
Central de Trabalho e Renda (CTR), São Bernardo do Campo, dezembro de 2010
diversas demandas dos empreendedores: iluminação, segurança, linhas de crédito, logística, impostos, entre outros. Nas reuniões, a Administração incentivou arranjos produtivos locais entre empresas próximas que reduzam custos com alimentação, transporte e segurança. Alguns dos bairros onde os encontros aconteceram foram de Assunção, Jordanópolis, Planalto, Alves Dias, Independência, Cooperativa, Taboão, Rudge Ramos e Paulicéia. Uma série de medidas vêm promovendo no Município atividades ligadas à economia solidária, forma de produção de base associativista e cooperativista. Atualmente, mais de 250 pequenos empreendedores, ligados ou não a alguma associação, recebem apoio da Administração Municipal. A Associação Arte que Faz, instalada na Vila Mussolini, é uma dessas instituições. O grupo conta com mais de 60 membros que produzem e comercializam diversos tipos de
artesanato, trabalhos manuais e telas pintadas.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
164
Além de incentivar e auxiliar na criação de novas associações cooperativas e de oferecer espaços para a divulgação dos produtos daquelas já existentes, o apoio da Administração se dá também pela promoção de cursos e oficinas, graças a parcerias com o SENAI e SEBRAE, entre outras entidades. O projeto para a instalação na cidade de uma Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária, no Jardim Silvina, assim como a adoção na cidade da Lei de Economia Solidária que incentivará a criação e o desenvolvimento de novos empreendimentos, prometem desenvolver ainda mais essa modalidade econômica. Já o Centro Público Municipal de Trabalho, Emprego e Renda terá formação, oportunidades e orientação para o munícipe que procura ocupação no mercado laboral. Para isso, a Prefeitura assinou convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego na ordem de R$ 3,9 milhões. Esses recursos serão aplicados ao longo de três anos. A constituição do Centro Público Municipal vai permitir operacionalizar e manter as atividades de intermediação de mão de obra e habilitação ao seguro -desemprego para auxiliar na inserção de trabalhadores no mercado de trabalho.
Volkswagen, unidade em São Bernardo do Campo, novembro de 2003
165
Economia
Principais atrações turísticas, São Bernardo do Campo
Atração turística
Bairro
Endereço
Parque Cidade da Criança
Centro
Rua Tasman, 301
Pavilhão e Estúdios da antiga Cia. Cinematográfica Vera Cruz
Centro
Avenida Lucas Nogueira Garcez, 856
Capela Santa Filomena
Centro
Rua Marechal Deodoro, 637
Estádio Municipal Primeiro de Maio
Centro
Rua Olavo Bilac, 240
Praça dos Meninos (estilo oriental)
Rudge Ramos
Avenida Caminho do Mar
Montanhão
Rua Tiradentes
Roteiro Comercial Moveleiro
Centro
Rua Jurubatuba
Restaurantes das Colônias (Rota do Frango com Polenta)
Demarchi
Avenida Maria Servidei Demarchi
Pico do Bonilha (986,50 m de altitude)
Represa Billings
Distrito de Riacho Grande Rio Grande
Rua Portugal Distrito de Riacho Grande
Calçada do Lorena, Caminho do Mar e Pouso Paranapiacaba
Zanzalá
Estrada Velha de Santos - Conjunto de Monumentos (Cubatão - Divisa de Município)
Câmara de Cultura Antonino Assumpção
Centro
Rua Marechal Deodoro, 1325
Parque Municipal Estoril Virgílio Simionato
Fonte: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimentos Econômico, Trabalho e Turismo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
166
Relação dos principais hotéis, São Bernardo do Campo
Hotel
Bairro
Endereço
Pampas Palace Hotel
Centro
Av. Barão de Mauá, 71 – Jardim Maria Adelaide - Tel.: 4122-2000 / 4126-2000
Liau Hotels Park Plaza
Centro
Av. Nações Unidas, 1501 – Chácara Inglesa Tel.: 4125-3555 / 4126-5500
Liau Hotels Park Suits
Centro
Av. Nações Unidas, 595 – Chácara Inglesa Tel.: 4122-4666 / 4126-5550
Astron Saint Morritz Flat
Centro
Rua João Pessoa, 124 – Tel.: 6878-7700 4330-1106
Hotel Jardim
Centro
Av. Antártico, 140 – Jardim do Mar Tel.: 4125-6660
Mercure São Bernardo Twin Towers
Centro
Rua Santa Filomena, 999 – Tel: 4126-5000
Hotel Hetrópolis
Nova Petrópolis
Av. Paulo Afonso, 470 – Tel.: 4330-8877 4330-0908
Hotel Smart Inn
Centro
Av. Newton Monteiro de Andrade, 167 Vila Duzzi - Tel.: 4122-1551
Hotel Pousada Fisher Willi
Centro
Rua Adriático, 136 - Jardim do Mar Tel.: 4125-5817
Rudge Ramos
Av. Senador Vergueiro, 4.685 Tel: 4368-4021
Assunção
Av. João Firmino, 200 - Tel.: 4109-0801
Hotel Rudge Ramos Hotel Portobello
Fonte: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimentos Econômico, Trabalho e Turismo
167
Economia
T A B E L A 20
Evolução do emprego formal, Municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2007 a 2009 Município / Região
2007
2008
2009
São Bernardo do Campo
247.777
263.467
263.167
Diadema
100.488
102.811
103.903
Mauá
53.645
58.495
62.619
Ribeirão Pires
23.902
22.504
22.277
Rio Grande da Serra
2.933
3.004
3.387
Santo André
166.806
174.341
177.854
São Caetano do Sul
104.352
108.844
107.904
Região do Grande ABC
699.903
733.466
741.111
35,40
35,92
35,51
6.160.103
6.540.251
6.722.364
4,02
4,03
3,91
Participação de SBC no Grande ABC (%) Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) Participação de SBC na RMSP (%) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS
T A B E L A 21
Número de empregos formais por gênero, Municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2008 e 2009 2008 Município / Região
2009
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
São Bernardo do Campo
173.836
89.631
172.686
90.481
Diadema
69.003
33.808
68.320
35.583
Mauá
38.953
19.542
41.767
20.852
Ribeirão Pires
14.614
7.890
14.012
8.265
Rio Grande da Serra
2.059
945
2.307
1.080
Santo André
101.662
72.679
100.999
76.855
São Caetano do Sul
67.557
41.287
65.673
42.231
Região do Grande ABC
467.684
265.782
465.764
275.347
Participação de SBC no Grande ABC (%)
37,17
33,72
37,08
32,86
Região Metropolitana de São Paulo
3.747.103
2.793.148
3.827.356
2.895.008
4,64
3,21
4,51
3,13
Participação de SBC na RMSP (%) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS, 2008 e 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
168
T A B E L A 22
Número de empregos formais por setor econômico, Municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2009 Município / Região
Indústria
Construção civil
Comércio
Serviços
Agropecuária
Total
São Bernardo do Campo
96.084
9.887
40.299
116.845
52
263.167
Diadema
57.335
2.868
16.683
27.014
3
103.903
Mauá
26.696
5.430
12.287
18.167
39
62.619
Ribeirão Pires
7.924
514
4.075
9.737
27
22.277
Rio Grande da Serra
1.612
366
389
1.012
8
3.387
Santo André
34.492
7.163
37.256
98.896
47
177.854
São Caetano do Sul
24.323
8.459
15.835
59.279
8
107.904
Região do Grande ABC
248.466
34.687
126.824
330.950
184
741.111
Participação de SBC no Grande ABC (%)
38,67
28,50
31,78
35,31
28,26
35,51
1.215.538
348.629
1.208.544
3.937.177
12.476
6.722.364
7,90
2,84
3,33
2,97
0,42
3,91
Região Metropolitana de São Paulo Participação de SBC na RMSP (%) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS
169
Economia
T A B E L A 23
Número de empregos formais segundo escolaridade, Municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2009 Analfabeto
Fundamental incompleto
Fundamental completo
Médio incompleto
São Bernardo do Campo
479
32.475
31.625
20.266
Diadema
248
13.954
15.266
8.870
Mauá
169
9.325
7.737
4.835
Ribeirão Pires
52
3.006
2.745
1.677
Rio Grande da Serra
8
399
305
157
Santo André
550
24.963
21.742
13.201
São Caetano do Sul
314
17.600
15.775
7.529
Região do Grande ABC
1.820
101.722
95.195
56.535
Participação de SBC no Grande ABC (%)
26,32
31,93
33,22
35,85
Região Metropolitana de São Paulo
14.881
832.295
799.508
466.708
3,22
3,90
3,96
4,34
Município / Região
Participação de SBC na RMSP (%) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS, 2009
T A B E L A 24
Número de empregos formais segundo renda média em salários mínimos, municípios da Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2009 Município / Região
Até 1
1a2
2a3
São Bernardo do Campo
4.842
86.504
50.121
Diadema
1.042
35.216
27.571
Mauá
1.037
22.241
15.908
Ribeirão Pires
482
9.612
6.119
Rio Grande da Serra
95
1.195
1.129
Santo André
4.333
79.010
34.454
São Caetano do Sul
2.579
46.936
22.588
Região do Grande ABC
14.410
280.714
157.890
Participação de SBC no Grande ABC (%)
33,60
30,82
31,74
Região Metropolitana de São Paulo
180.365
2.489.287
1.367.043
2,68
3,48
3,67
Participação de SBC na RMSP (%) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
170
MĂŠdio completo
Superior incompleto
Superior completo
Mestrado
Doutorado
122.465
15.181
39.841
610
225
50.518
4.551
10.346
136
14
31.685
2.218
6.578
50
22
11.788
765
2.227
12
5
2.150
78
290
0
0
84.578
7.948
24.365
405
102
45.235
5.489
15.672
206
84
348.419
36.230
99.319
1.419
452
35,15
41,90
40,11
42,99
49,78
2.831.827
368.194
1.379.849
17.639
11.463
4,32
4,12
2,89
3,46
1,96
3a5
5 a 10
10 a 15
+ de 15
Ignorado
47.069
39.009
16.569
14.113
4.940
20.800
12.826
2.833
1.743
1.872
11.671
7.507
1.626
1.395
1.234
3.534
1.754
263
117
396
547
262
71
32
56
29.524
20.229
4.648
2.784
2.872
15.563
11.411
3.140
3.983
1.704
128.708
92.998
29.150
24.167
13.074
36,57
41,95
56,84
58,40
37,78
1.173.536
900.259
244.854
262.205
104.815
4,01
4,33
6,77
5,38
4,71
171
Economia
T A B E L A 25
Taxas de desemprego em relação à População Economicamente Ativa, segundo tipos de desemprego, Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo, demais Municípios da Região Metropolitana de São Paulo e Região do Grande ABC, 2009 Região / Taxa
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Desemprego total
12,5
13,5
14,9
15,0
14,8
Desemprego aberto
9,2
9,8
10,8
10,9
10,8
Desemprego oculto
3,3
3,7
4,1
4,1
4,0
Oculto pelo trabalho precário
2,3
2,6
2,9
3,0
3,0
Oculto pelo desalento
1,0
1,1
1,2
1,1
1,0
Desemprego total
11,2
12,3
14,2
14,6
14,0
Desemprego aberto
8,1
8,8
10,1
10,4
10,1
Desemprego oculto(1)
3,1
3,5
4,1
4,2
3,9
14,2
15,0
15,7
15,5
15,8
Desemprego aberto
10,6
11,1
11,7
11,5
11,7
Desemprego oculto
3,6
3,9
4,0
4,0
4,1
10,7
12,3
13,6
13,1
13,1
Região Metropolitana de São Paulo
Município de São Paulo
Demais Municípios da Região Metropolitana Desemprego total (1)
Região do Grande ABC Desemprego total
Os dados da amostra não comportam a desagregação para desemprego oculto pelo trabalho precário e oculto pelo desalento. Fontes: SEADE; DIEESE/Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) (1)
GRÁFICO4
Evolução da taxa anual de desemprego, Região do Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo, 2000 a 2009 25 20 18,7
15
17,7
19,1
20,3
18,3
16,1
10
14,8
13,8
13,0 11,4
5 0 2000
2001
2002
2003
2004
Região do Grande ABC
2006
2007
2008
Região Metropolitana de São Paulo
Fontes: SEADE; DIEESE
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
2005
172
2009
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
14,2
14,8
14,2
14,1
13,2
12,8
11,9
13,8
10,3
10,5
10,1
10,1
9,9
9,4
8,5
9,9
3,9
4,3
4,1
4,0
3,3
3,4
3,4
3,9
3,0
3,2
2,9
2,8
2,4
2,6
2,6
2,8
0,9
1,1
1,1
1,1
1,0
0,8
0,9
1,0
13,1
13,4
13,1
12,8
12,0
11,9
11,5
12,9
9,5
9,7
9,5
9,3
8,9
8,7
8,1
9,2
3,6
3,7
3,6
3,6
3,1
3,3
3,4
3,7
15,8
16,6
15,8
15,8
14,9
13,9
12,5
15,0
11,4
11,6
11,1
11,3
11,3
10,4
9,0
10,9
4,4
5,1
4,7
4,5
3,6
3,5
3,5
4,1
13,1
14,4
13,6
13,7
13,8
13,0
11,4
13,0
TABELA26
População economicamente ativa, taxas de participação e de desemprego, São Bernardo do Campo, 1991, 2000, 2008 e 2009 (dezembro) População / Taxa
1991
2000
2008
2009
451.163
584.609
678.877
689.489
245.658
350.181
432.445
437.826
Ocupados
216.965
290.300
389.200
387.913
Desempregados
28.693
59.881
43.244
49.912
Taxa de Participação (PEA/PIA)(1)
54,5
59,9
63,7
63,5
Taxa de Desemprego (DES/PEA)(2)
11,7
17,1
10,0
11,4
População em Idade Ativa - PIA (10 anos e mais) População Economicamente Ativa - PEA
Taxa da Região Metropolitana de São Paulo (2) Taxa da Região do Grande ABC Fontes: SEADE;DIEESE/Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) Elaboração: PMSBC/Departamento de Indicadores Sociais e Econômicos (1)
173
Economia
T A B E L A 27
Renda per capita, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000 Renda per capita (em R$ de 2000) Município / Região
1991
2000
São Bernardo do Campo
485,73
505,45
Diadema
283,41
292,40
Mauá
278,98
274,82
Ribeirão Pires
330,55
362,72
Rio Grande da Serra
205,79
196,26
Santo André
431,91
512,87
São Caetano do Sul
568,72
834,00
Município de São Paulo
536,28
610,04
Estado de São Paulo
382,93
442,67
Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; PNUD Brasil - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
T A B E L A 28
Número de créditos concedidos pelo Banco do Povo, valor emprestado, valor da carteira ativa, valor médio dos créditos, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 Ano
Nº de créditos concedidos
Valor total emprestado (Em R$)
Valor da carteira ativa (Em R$)
Valor médio dos créditos (Em R$)
2000
53
164.651
nd
3.100
2001
257
732.120
nd
2.800
2002
283
708.271
nd
2.500
2003
329
932.420
nd
2.800
2004
320
904.243
nd
2.800
2005
355
1.241.484
nd
3.500
2006
278
895.351
nd
3.200
2007
182
572.563
534.210
3.100
2008
216
755.726
650.623
3.500
2009
181
604.163
680.535
3.300
nd: dado não disponível Fonte: Banco do Povo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
174
T A B E L A 29
Distribuição dos créditos liberados para empreendimentos formais ou informais (em %), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 % Ano
Empreendimento formal
Empreendimento informal
2000
11
89
2001
13
87
2002
8
92
2003
12
88
2004
10
90
2005
11
89
2006
12
88
2007
19
81
2008
17
83
2009
23
77
Fonte: Banco do Povo
T A B E L A 30
Distribuição de créditos liberados por gênero (em %), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 % Ano
Masculino
Feminino
2000
60
40
2001
56
44
2002
56
44
2003
55
45
2004
52
48
2005
54
46
2006
51
49
2007
54
46
2008
51
49
2009
47
53
Fonte: Banco do Povo
175
Economia
T A B E L A 31
Distribuição de créditos liberados por atividade econômica (em %), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 % de crédito Atividade econômica
2008
2009
Comércio
44
47
Serviço
41
32
Produção
11
12
Misto
4
9
Total
100
100
Fonte: Banco do Povo
T A B E L A 32
Distribuição de créditos liberados por modalidade (em %), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 % de crédito Modalidade
2008
2009
Giro
46
59
Fixo
51
35
Misto
3
6
Total
100
100
Fonte: Banco do Povo
T A B E L A 33
Distribuição de créditos liberados por faixa de valores (em %), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 % de crédito Faixa de valor (R$)
2008
2009
Até 1.000,00
8
7
De 1.001,00 a 3.000,00
39
42
De 3.001,00 a 5.000,00
52
48
Acima de 5.000,00
1
3
100
100
Total Fonte: Banco do Povo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
176
T A B E L A 34
Distribuição de créditos liberados por tipo de garantia (em %), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 % Tipo de garantia
2008
2009
Alienação fiduciária
53
42
Avalista/Fiador
67
58
Mista
79
72
Sem garantias
10
12
Fonte: Banco do Povo
T A B E L A 35
Investimentos anunciados segundo atividade, Municípios da Região do Grande ABC, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009 (1) Período de investimento
Valor (US$ milhões)
Participação no total do Grande ABC (%)
Santo André
2005 - 2011
57,39
24,68
Diadema
2005 - 2009
26,55
11,42
Mauá
2009 - 2012
11,38
4,89
Ribeirão Pires
2009 - 2009
0,02
0,01
-
0
0
São Bernardo do Campo
2007 - 2010
133,66
57,48
São Caetano do Sul
2008 - 2010
3,54
1,52
Região do Grande ABC
2005 - 2012
232,54
100,00
Região Metropolitana de São Paulo
2005 - 2018
2.443,45
Estado de São Paulo
2004 - 2039
9.945,77
Município / Região
Rio Grande da Serra
Nota: Pesquisa realizada a partir de anúncios publicados na Gazeta Mercantil, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, DCI e outros. (1) Investimentos anunciados entre janeiro e junho de 2009 - dados preliminares Fonte: SEADE/Pesquisa de Investimentos de SP (PIESP)
177
Economia
T A B E L A 36 Investimentos anunciados segundo atividade, Municípios da Região Grande ABC, Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2009(1) Empresa
Origem do capital
Tipo de investimento
Atividades Recreativas, Culturais e Desportivas
CEF - Caixa Econômica Federal
Brasil
Implantação
Ativ. Aux. Transportes e Ag. Viagens
EcoRodovias / Bracor
Brasil/Itália/EUA/ Emirados Árabes/ Arábia Saudita
Implantação
Atividades Imobiliárias
Golden Square Shopping
Inglaterrat/Brasil
Implantação
Atividades Recreativas, Culturais e Desportivas
Senai
Brasil
Implantação
Educação
Senai
Brasil
Implantação
Shopping Metrópole / Sonae Sierra
EUA/Portugal
Ampliação
Atividade
Atividades Imobiliárias
Total de investimentos anunciados Nota: Pesquisa realizada a partir de anúncios publicados na Gazeta Mercantil, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, DCI e outros. (1) Investimentos anunciados entre janeiro e junho de 2009 - dados preliminares Fonte: SEADE/Pesquisa de Investimentos de SP (PIESP)
Comércio Exterior De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança comercial de São Bernardo do Campo fechou 2009 com superávit de US$ 766,6 milhões. Esse resultado é a diferença entre exportações de US$ 2,934 bilhões e importações de US$ 2,167 bilhões. A corrente de comércio – soma das duas operações – totalizou US$ 5,102 bilhões no período.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
178
Período de investimento
Valor (US$ milhões)
Participação no total (%)
2009 - 2009
0,05
0,04
2008 - 2010
24,27
18,16
2007 - 2010
103,79
77,65
2008 - 2009
1,30
0,97
2008 - 2009
3,67
0,43
2008 - 2009
EUA/Portugal
2,75
133,66
100,00
GRÁFICO5
Evolução das exportações, importações e saldo da balança comercial (em US$ 1.000.000 FOB), São Bernardo do Campo, Jan. a Dez. de 2009 350 300 250 200 150 100 50 0
5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0
Jan
Fev 2000
Mar 2001
Abr
2002
Mai
2003
Exportações
Jun
2004
Exportações
Jul
2005
Ago
2006
Importações Importações
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
179
Economia
Set
2007 Saldo
Out
2008
Nov
2009
Dez
Em 2009, as exportações do Município registraram queda de 34,7% em relação ao desempenho de 2008. As exportações de Bens de Capital (-57,1%), Bens Intermediários (-26,1%) e Combustíveis e Lubrificantes contribuíram para esse resultado negativo, porém, os Bens de Consumo registraram alta de 61,2% em relação ao ano anterior. Esses resultados colocaram o Município na 9ª colocação entre os municípios brasileiros exportadores, atrás de São Paulo, Angra dos Reis, São José dos Campos, Parauapebas, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro e Itabira. Dentre os produtos mais exportados pelo Município em 2009, destacam-se: chassis com motor para veículos de transporte com capacidade de dez pessoas ou mais; automóveis com capacidade até seis passageiros e motor à explosão entre 1500 e 3000 cm³; turborreatores de empuxo maior que 25 kn; veículos com motor diesel e transporte de dez pessoas ou mais; chassis com motor diesel e cabine; tratores rodoviários para semirreboques; eixos de transmissão com diferencial; dentifrícios; caixas de marcha; amortecedores e embreagens. Percebe-se, portanto, uma pauta de exportação fortemente dependente da cadeia automotiva. Nesse mesmo ano, as exportações tiveram como principal destino, os seguintes países: Argentina (36%), México (9,5%), Estados Unidos (8,4%), África do Sul (6,9%), Chile (6,2%), Venezuela (4,7%), Alemanha (3,7%), Peru (2,2%), Uruguai e Angola (ambos 1,5%). Se considerarmos os principais blocos econômicos, verifica-se que 64% das exportações do município têm como destino a América Latina. Em 2009, as importações acumularam retração de 18,7% em 2009, devido à retração nas compras de Bens de Capital (-18,7%), Bens Intermediários (-26,5%) e combustíveis e lubrificantes (-39,9%). No entanto, os Bens de Consumo obtiveram alta de 37% em relação ao ano de 2008. Na pauta de importação destacam-se: caixas de marchas para automóveis; automóveis com capacidade até seis passageiros e motor à explosão entre 1500 e 3000 cm³; turborreatores; eixos; blocos de cilindros, cabeçotes e embreagens. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
180
Os principais vendedores para São Bernardo do Campo, ainda em 2009, foram: Alemanha (30,5%), Estados Unidos (18,5%), Argentina (9%), China (5,9%), Japão (5,3%), Reino Unido (5%), Suécia (4,1%), Espanha (2,8%), França (2%), Suíça e Itália (ambos 1,7%). Considerando os principais blocos econômicos, constata-se que 51,1% das importações são provenientes da União Europeia. Nos últimos dez anos, as exportações avançaram de US$ 1,3 bilhão em 2000 para mais de US$ 4,6 bilhões em 2008, porém retrocederam drasticamente em 2009. O resultado de US$ 2,9 bilhões no último ano foi o pior desde 2004. As importações, após sucessivos aumentos verificados desde 2002, também apresentaram declínio entre 2008 e 2009, mas em ritmo muito menor que as exportações. Em decorrência desse descompasso de ritmos, o saldo da balança comercial, embora superavitário durante todo o período, apresenta tendência de queda desde 2007, acentuada no último ano.
GRÁFICO6
Evolução das exportações, importações e saldo da balança comercial (em US$ 1.000.000 FOB), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000
2001
2002
2003
Exportações
2004
2005 Importações
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
181
Economia
2006
2007 Saldo
2008
2009
3,8
No que se refere ao Grande ABC, em 2009, o Município de São Bernardo do Campo respondeu por 63,7% do valor das exportações da região, perdendo participação no último ano, principalmente para o Município de Santo André. Em relação ao saldo da balança comercial na Região do Grande ABC, o destaque ficou com o Município de São Caetano do Sul que, apesar de exportações inferiores às de Santo André, manteve suas importações controladas, obtendo o segundo melhor saldo da região (vide tabela 43). Importante mencionar que os municípios de Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra registraram déficit em suas balanças comerciais.
GRÁFICO7
Participação dos municípios nas exportações da Região do Grande ABC (%), 2009
9,5
5,9
4,1 2,8 5,9 0,02 9,5
4,1 2,8
0,02
13,8
63,7
63,7
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Elaboração: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
182
São Bernardo do Cam São Bernardo do Campo Santo André Santo André São Caetano do Sul São Caetano do Sul Mauá Mauá Diadema Diadema Ribeirão Pires Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Rio Grande da Serra
GRÁFICO8
Balança Comercial, (em US$ 1.000.000 FOB), Municípios da Região do Grande ABC, 2009 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 -500 Diadema
Mauá
Ribeirão Pires Rio Grande da Serra
Exportações
Santo André
Importações
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Saldo
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Elaboração: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
T A B E L A 37
Evolução do saldo da balança comercial (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Exportações
Importações
Saldo
Valor
Var.%
Valor
Var.%
2000
1.319.468.865
-
1.040.016.741
-
279.452.124
2001
1.431.727.969
8,51
1.072.260.817
3,10
359.467.152
2002
1.452.407.120
1,44
928.936.636
-13,37
523.470.484
2003
2.057.668.090
41,67
1.001.197.707
7,78
1.056.470.383
2004
2.789.497.211
35,57
1.389.967.435
38,83
1.399.529.776
2005
3.671.307.783
31,61
1.757.272.144
26,43
1.914.035.639
2006
4.505.897.959
22,73
1.829.024.709
4,08
2.676.873.250
2007
4.290.865.882
-4,77
2.167.485.560
18,50
2.123.380.322
2008
4.490.275.474
4,65
2.665.913.670
23,00
1.824.361.804
2009
2.934.115.052
-34,66
2.167.514.240
-18,70
766.600.812
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
183
Economia
T A B E L A 38
Evolução do saldo da balança comercial (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, Jan. a Dez. 2009 Ano / Mês
Exportações
Importações
Saldo
Valor
Var.%
Valor
Var.%
2.934.115.052
-34,66
2.167.514.240
-18,70
766.600.812
Janeiro
143.064.937
-
128.908.812
-
14.156.125
Fevereiro
201.396.343
40,77
129.565.384
0,51
71.830.959
Março
230.808.269
14,60
192.279.315
48,40
38.528.954
Abril
263.376.147
14,11
179.057.145
-6,88
84.319.002
Maio
247.070.754
-6,19
149.478.636
-16,52
97.592.118
Junho
240.079.395
-2,83
170.496.506
14,06
69.582.889
Julho
245.645.783
2,32
174.070.492
2,10
71.575.291
Agosto
252.321.343
2,72
167.251.703
-3,92
85.069.640
Setembro
252.500.320
0,07
201.084.102
20,23
51.416.218
Outubro
275.771.321
9,22
224.398.952
11,59
51.372.369
Novembro
263.634.197
-4,40
227.022.658
1,17
36.611.539
Dezembro
318.446.243
20,79
223.900.535
-1,38
94.545.708
2009
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
Produção de veículos, São Bernardo do Campo, novembro de 2009 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
184
T A B E L A 39
Principais produtos importados e valor (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 2009 (jan. a dez.)
2008 (jan. a dez.) Var.%
Principais produtos importados Valor US$ FOB
Part.%
Valor US$ FOB
Part.%
1 Caixas de marchas p/ veículos e automóveis
165.857.585
7,65
221.612.016
8,31
-25,16
2 Automóveis c/ motor explosão, 1500<cm³<=3000, até 6 passag.
150.450.828
6,94
90.268.447
3,39
66,67
3 Partes de turborreatores ou de turbopropulsores
127.890.845
5,90
79.806.569
2,99
60,25
4 Outras partes e acess. p/ tratores e veículos
125.639.397
5,80
240.944.288
9,04
-47,86
5 Turborreatores de empuxo > 25KN
82.612.237
3,81
34.729.000
1,30
137,88
6 Outros eixos e partes, p/ veículos e automóveis
54.523.042
2,52
66.004.736
2,48
-17,40
7 Automóveis c/ motor explosão, cm³ > 3.000, até 6 passageiros
44.564.521
2,06
26.781.175
1,00
66,40
8 Outras partes e acess. de carroçarias p/ veícs. e automóveis
33.394.490
1,54
71.176.969
2,67
-53,08
9 Outras partes p/ motores diesel ou semidiesel
26.792.369
1,24
44.753.241
1,68
-40,13
10 Blocos de cilíndros, cabeçotes, etc. p/ motores diesel / semi
26.561.303
1,23
91.946.295
3,45
-71,11
11 Embreagens e suas partes p/ tratores, veículos e automóveis
24.002.212
1,11
29.488.268
1,11
-18,60
12 Outros polieterpólios, em formas primárias
20.485.784
0,95
29.866.451
1,12
-31,41
13 Outros controladores eletron. automat. p/ veícs. e automóveis
17.607.825
0,81
34.157.337
1,28
-48,45
14 Outros cabeçotes para motores diesel / semidiesel
17.199.451
0,79
0
0,00
-
15 Eixos de transm. c/ diferencial p/ veícs. e automs.
16.899.300
0,78
19.116.901
0,72
-11,60
16 Parafusos, pinos e pernos, de ferro fundido, ferro ou aço
15.659.339
0,72
22.498.873
0,84
-30,40
17 Amortecedores de suspensão p/ tratores e veícs. e automóveis
15.345.095
0,71
21.581.819
0,81
-28,90
18 Maqs. ferramentas p/ forjar e estampar metais, martelos, etc.
15.056.160
0,69
2.746.170
0,10
448,26
19 Moldes p/ moldagem de borracha e plástico, por injeção, etc.
13.572.191
0,63
1.773.440
0,07
665,30
1.173.400.266
54,12
1.536.661.675
57,64
-23,64
20 Demais produtos Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
185
Economia
T A B E L A 40
Principais produtos exportados e valor (em US$ FOB), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 2009 (jan. a dez.)
2008 (jan. a dez.) Var.%
Principais produtos exportados Valor US$ FOB
Part.%
Valor US$ FOB
Part.%
1 Chassis c/ motor p/ veícs. transp. pessoas >= 10
365.595.438
12,46
642.207.627
14,30
-43,07
2 Automóveis c/ motor explosão, 1500<cm³<=3000, até 6 passag.
257.472.673
8,78
148.906.801
3,32
72,91
3 Turborreatores de empuxo > 25KN
205.551.935
7,01
45.844.923
1,02
348,36
4 Veículos p/ transp. >=10 pessoas, c/ motor diesel
166.852.178
5,69
97.037.557
2,16
71,95
5 Chassis c/ motor diesel e cabina, 5T<carga<=20T
143.798.445
4,90
363.581.514
8,10
-60,45
6 Tratores rodoviários p/ semirreboques
123.375.799
4,20
839.031.144
18,69
-85,30
7 Eixos de transm. c/ diferencial p/ veícs. e automs.
121.215.378
4,13
69.383.693
1,55
74,70
8 Outras partes e acess. de carroçarias p/ veícs. e automóveis
75.312.627
2,57
103.128.700
2,30
-26,97
9 Outros veículos c/ motor explosão, carga <= 5T
68.263.844
2,33
81.652.464
1,82
-16,40
10 Dentifrícios
60.635.539
2,07
123.742
0,00
-
11 Chassis c/ motor diesel e cabina, carga > 20T
53.063.844
1,81
302.206.009
6,73
-82,44
12 Outras partes e acess. p/ tratores e veículos
50.822.082
1,73
78.676.807
1,75
-35,40
13 Motorres diesel / semidiesel, p/ veíc. Cap.87, 1500<cm³<=2500
49.423.541
1,68
97.938.921
2,18
-49,54
14 Caixas de marchas p/ veículos e automóveis
49.343.875
1,68
107.891.165
2,40
-54,27
15 Automóveis c/ motor explosão, cil. <= 1000cm³
46.605.163
1,59
44.029.534
0,98
5,85
16 Amortecedores de suspensão p/ tratores e veícs. e automóveis
31.086.441
1,06
13.666.729
0,30
127,46
17 Embreagens e suas partes p/ tratores, veículos e automóveis
30.838.460
1,05
35.927.841
0,80
-14,17
18 Outros veículos e automóveis c/ motor diesel, p/ carga <= 5T
30.128.048
1,03
74.813.963
1,67
-59,73
19 Outras máquinas e aparelhos mecânicos c/ função própria
26.709.939
0,91
3.779.328
0,08
606,74
20 Demais produtos
978.019.803
33,33
1.340.447.012
29,86
-27,04
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
186
T A B E L A 41
Principais países de destino das exportações, valor (em US$ FOB) e variação (%), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 2009 (jan. a dez.) Principais países de destino 1 Argentina
2008 (jan. a dez.)
Valor US$ FOB Part.% Valor US$ FOB Part.%
Var.%
1.055.479.386
35,97
1.391.006.394
30,98
-24,12
2 México
278.606.951
9,50
339.359.378
7,56
-17,90
3 Estados Unidos
247.391.754
8,43
298.771.610
6,65
-17,20
4 África do Sul
202.088.421
6,89
234.749.467
5,23
-13,91
5 Chile
182.066.403
6,21
327.328.919
7,29
-44,38
6 Venezuela
138.376.074
4,72
164.843.024
3,67
-16,06
7 Alemanha
108.967.585
3,71
203.671.450
4,54
-46,50
8 Peru
65.415.637
2,23
172.277.700
3,84
-62,03
9 Uruguai
44.947.396
1,53
66.112.248
1,47
-32,01
10 Angola
44.689.566
1,52
17.809.751
0,40
150,93
11 França
41.883.165
1,43
9.385.599
0,21
346,25
12 Egito
39.951.389
1,36
75.296.647
1,68
-46,94
13 Paraguai
37.611.554
1,28
46.950.287
1,05
-19,89
14 Nigéria
34.169.643
1,16
58.717.048
1,31
-41,81
15 Colômbia
33.078.058
1,13
29.278.041
0,65
12,98
16 Irã
29.631.706
1,01
63.715.307
1,42
-53,49
17 Bolívia
24.915.216
0,85
27.491.876
0,61
-9,37
18 Indonésia
22.195.089
0,76
42.782.948
0,95
-48,12
19 China
19.636.839
0,67
31.282.419
0,70
-37,23
20 Demais países
283.013.220
9,65
889.445.361
19,81
-68,18
1.138.038.336
38,79
1.504.068.929
33,50
-24,34
2 ALADI (excl. MERCOSUL)
740.877.118
25,25
1.090.394.201
24,28
-32,05
3 África (excl. Oriente Médio)
350.863.483
11,96
457.108.033
10,18
-23,24
4 Estados Unidos (incl. Porto Rico)
248.833.106
8,48
301.200.184
6,71
-17,39
5 União Europeia - UE
240.308.814
8,19
473.657.372
10,55
-49,27
6 Demais Blocos
215.194.195
7,33
663.846.755
14,78
-67,58
Principais Blocos Econômicos 1 MERCOSUL
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
187
Economia
T A B E L A 42
Principais países de origem das importações, valor (em US$ FOB) e variação (%), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 2009 (jan. a dez.) Principais países de origem
2008 (jan. a dez.)
Valor US$ FOB Part.% Valor US$ FOB Part.%
Var.%
1 Alemanha
660.588.982
30,48
1.040.629.061
39,03
-36,52
2 Estados Unidos
400.241.153
18,47
313.702.577
11,77
27,59
3 Argentina
196.226.861
9,05
274.551.890
10,3
-28,53
4 China
127.487.118
5,88
146.774.922
5,51
-13,14
5 Japão
114.098.028
5,26
95.288.888
3,57
19,74
6 Reino Unido
107.862.614
4,98
85.269.238
3,2
26,50
7 Suécia
88.973.320
4,1
186.841.372
7,01
-52,38
8 Espanha
60.687.712
2,8
61.049.759
2,29
-0,59
9 França
43.014.906
1,98
61.662.258
2,31
-30,24
10 Suíça
36.380.774
1,68
25.968.897
0,97
40,09
11 Itália
35.742.988
1,65
41.081.770
1,54
-13,00
12 México
34.075.285
1,57
43.877.376
1,65
-22,34
13 Índia
20.759.494
0,96
19.212.767
0,72
8,05
14 Demais países
241.375.005
11,12
270.002.895
10,13
-10,60
1.106.871.018
51,07
1.601.674.051
60,08
-30,89
2 Estados Unidos (incl. Porto Rico)
400.254.211
18,47
313.733.773
11,77
27,58
3 Ásia (excl. Oriente Médio)
329.389.713
15,2
325.589.066
12,21
1,17
4 MERCOSUL
205.099.703
9,46
275.090.075
10,32
-25,44
5 ALADI (excl. MERCOSUL)
44.984.578
2,08
57.266.179
2,15
-21,45
6 Demais blocos
80.915.017
3,73
92.560.526
3,47
-12,58
Principais Blocos Econômicos 1 União Europeia - UE
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
188
T A B E L A 43
Balança comercial dos municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Estado de São Paulo e Brasil, 2008 e 2009 (em US$ FOB) 2009 (jan. a dez.) Município / Região Exportações
Importações
Saldo
2.934.115.052
2.167.514.240
766.600.812
Santo André
635.117.601
450.308.436
184.809.165
São Caetano do Sul
439.075.176
228.637.953
210.437.223
Mauá
272.741.211
360.162.599
-87.421.388
Diadema
190.562.889
421.134.194
-230.571.305
Ribeirão Pires
130.898.584
38.155.325
92.743.259
1.129.737
7.563.846
-6.434.109
Região do Grande ABC
4.603.640.250
3.673.476.593
930.163.657
Município de São Paulo
5.913.092.246
9.361.855.365
-3.448.763.119
Estado de São Paulo
46.527.196.923
50.515.045.897
-3.987.848.974
Brasil
152.994.742.805
127.647.333.364
25.347.409.441
São Bernardo do Campo
Rio Grande da Serra
2008 (jan. a dez.) Município / Região Exportações
Importações
Saldo
4.490.275.474
2.665.913.670
1.824.361.804
Santo André
772.584.847
797.788.900
-25.204.053
São Caetano do Sul
705.575.196
376.264.714
329.310.482
Mauá
421.386.815
391.724.397
29.662.418
Diadema
281.675.921
618.151.604
-336.475.683
Ribeirão Pires
124.631.417
43.453.869
81.177.548
589.593
9.266.941
-8.677.348
Região do Grande ABC
6.796.719.263
4.902.564.095
1.894.155.168
Município de São Paulo
10.203.688.574
11.226.901.227
-1.023.212.653
Estado de São Paulo
65.069.801.253
66.381.489.490
-1.311.688.237
Brasil
197.942.442.909
172.984.767.614
24.957.675.295
São Bernardo do Campo
Rio Grande da Serra
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/SECEX
189
Economia
Paço Municipal Presidente Tancredo Neves
CAPÍTULO V Finanças Públicas
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
190
As finanças públicas e o planejamento A presença do Poder Público é constante e imprescindível na vida das pessoas, uma vez que ele exerce diversos tipos de atividades fundamentais visando melhorias na qualidade de vida através do desenvolvimento econômico e social. Para que o gestor público possa produzir os bens públicos, tais como hospitais, creches, escolas, bibliotecas, áreas de lazer, vias públicas etc., faz-se necessário coletar tributos da sociedade e investir os recursos arrecadados em programas, ações e projetos previstos no sistema orçamentário, tais como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). O PPA, a LDO e a LOA são importantes instrumentos de planejamento, execução e controle da sociedade sobre as Finanças Públicas, ou seja, sobre a administração dos recursos arrecadados e sua devida aplicação. No Planejamento, realizam-se estimativas de receitas e identificam-se as demandas da população nas diversas áreas ou funções, fixando as respectivas despesas. Na execução, colocam-se em prática os programas, projetos e ações do Governo, enquanto que o controle se relaciona com o aspecto de fiscalização da boa aplicação dos recursos coletados da sociedade. O Orçamento do Município de São Bernardo do Campo está entre os três maiores do Estado de São Paulo. Em 2009, cerca de R$ 1,67 bilhão entrou nos cofres da Prefeitura para o desenvolvimento de programas e ações em áreas estratégicas, tais como: administração, segurança pública, assistência social, saúde, trabalho, educação, urbanismo, saneamento, transporte, lazer etc. O Município está listado entre os dez maiores orçamentos dos municípios do país, ficando à frente de muitas capitais.
191
Finanças Públicas
TABELA1
Orçamento Fiscal - Receita Arrecadada, 2008 e 2009 (em R$ - moeda corrente) Administração direta(1) Receitas arrecadadas
Administração indireta(2)
Fundacional(3)
2008
2009
2008
2009
2008
2009
1.632.833.644
1.627.902.341
114.178.380
109.088.107
2.919.803
4.569.120
Receita Tributária
529.551.705
547.119.106
-
187
-
-
Receitas de Contribuições
13.792.883
13.826.024
-
-
-
-
Receita Patrimonial
35.754.167
31.386.352
3.850.293
5.023.562
296.785
86.236
17.908
382
17.908
-
-
-
3.001.068
3.418.324
101.497.826
71.253.800
-
-
Transferências Correntes
862.177.062
927.539.130
1.523.573
-
2.520.356
4.476.509
Outras Receitas Correntes
188.538.853
104.613.025
7.306.688
3.368.732
102.662
6.375
88.286.133
43.105.953
3.751
-
-
-
Operações de crédito
35.393.860
28.958.641
-
-
-
-
Alienação de bens
43.931.143
10.191.892
3.751
-
-
-
Transferências de capital
8.961.131
3.651.436
-
-
-
-
Outras receitas de capital
-
303.984
-
-
-
-
-
-
-
29.441.826
-
-
III. Deduções da Receita Corrente(3)
(130.468.982)
(157.987.110)
(1.909.002)
-
-
-
Total das Receitas Arrecadadas
1.721.119.778
1.671.008.294
112.273.129
109.088.107
2.919.803
4.569.120
I. Receitas Correntes
Receita Industrial Receita de Serviços
II. Receitas de Capital
Receita Intraorçamentária
Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo; IMASF (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo); ETCSBC (Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo) e Rotativo São Bernardo. (2) Fundação Criança de São Bernardo do Campo. (3) As deduções da Receita Corrente estão sendo subtraídas nas respectivas contas das Transferências Correntes Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças (1)
TABELA2
Orçamento da Previdência - Receita Arrecadada, 2008 e 2009 (em R$ - moeda corrente) Fuprem(1) Receitas arrecadadas
2008
2009
235.141.800
89.960.275
Receitas de Contribuições
187.351.294
36.449.847
Receita Patrimonial
13.031.382
20.175.244
Outras Receitas Correntes
34.759.124
33.335.184
9.105.490
5.120.669
-
161.521.879
244.247.289
256.602.823
I. Receitas Correntes
II. Receitas de Capital Receita Intraorçamentária Total das Receitas Arrecadadas FUPREM = Fundo de Previdência Municipal Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
192
Poderes Executivo e Legislativo, São Bernardo do Campo, junho de 2010
O desempenho da receita municipal A receita municipal é dividida em receitas correntes e receitas de capital. As primeiras são compostas pela arrecadação direta, denominada receita tributária, pelas transferências do Estado e da União e por outras receitas como as de serviços e as patrimoniais. As receitas de capital são formadas, basicamente, por operações de crédito, alienação de bens municipais e transferências recebidas dos demais níveis de Governo para serem aplicadas, exclusivamente, em investimentos.
193
Finanças Públicas
Em 2009, a receita arrecadada manteve-se praticamente estável, apresentando pequena queda em relação ao exercício anterior. Essa variação negativa pode ser atribuída, sobretudo, ao comportamento das receitas de capital, cujo montante arrecadado no exercício de 2009 foi 51,17% inferior ao valor de 2008. A receita tributária própria, composta por tributos de administração municipal, cresceu 3,32% em relação ao exercício anterior, superando os efeitos da crise econômica graças a um conjunto de medidas implantadas pela Secretaria de Finanças, cujos resultados já foram percebidos na arrecadação do exercício de 2009, porém serão medidos em sua totalidade a partir de 2010. As transferências correntes cresceram 7,58%, destacando-se o desempenho do SUS que apresentou crescimento de 38,45%. Por outro lado, o repasse do FPM sofreu queda de 5,46%. O ICMS, cujo repasse representa a principal receita de transferências do Município, cresceu 7,27%.
Despesas e resultado orçamentário No lado das despesas, os principais gastos de 2009 foram comprometidos em sua maioria com as despesas de custeio, predominantemente nas categorias Outras Despesas Correntes (46%), Pessoal e Encargos Sociais (41%), Investimentos (9%), Juros e Encargos da Dívida e Amortização da Dívida (4%). A despesa com o item Juros e Encargos da Dívida e Amortização da Dívida cresceu 39%, o item Pessoal e Encargos Sociais apresentou crescimento de 16% e os demais itens sofreram redução. No geral, a despesa manteve-se praticamente estável, com crescimento de menos de 1%. A diferença entre a Receita Orçamentária e Despesa Empenhada foi de R$ 59 milhões. Tal resultado positivo é chamado de superávit orçamentário.
Principais ações da Secretaria de Finanças em 2009 A implantação do Programa de Parcelamento Incentivado – PPI, pela Lei Municipal nº 5970, de 29 de setembro de 2009, traduziu o propósito da atual gestão da Prefeitura de São Bernardo do Campo no sentido de criar uma cultura de adimplência na cidade, pois, ao assumir a administração municipal, em janeiro de 2009, o governo deparou-se com um total aproximado de R$ 2,1 bilhões de créditos a receber, sendo que, desse montante, cerca de R$ 1,5 bilhão já estava inscrito na dívida ativa municipal. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
194
O PPI gerou condições muito favoráveis para a regularização dos débitos contraídos com a PMSBC, especialmente pela eliminação de multas e juros moratórios, a extensão dos prazos de parcelamento e a aplicação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP (6% ao ano) para financiar os parcelamentos de dívidas superiores a 6 meses. A Prefeitura divulgou também, na ocasião, que o PPI seria o único programa de refinanciamento de dívidas a ser editado na atual gestão municipal. Desde sua aplicação, a partir de 19 de outubro de 2009, até o final daquele ano, o PPI recuperou um total de R$ 37,361 milhões, sendo R$ 13,440 milhões a título de pagamento de débitos a vista e R$ 23,921 milhões enquanto acordos de parcelamento. Ademais, o PPI instituiu a remissão dos débitos cujo valor total fosse inferior a R$ 500,00, em 31 de dezembro de 2008, atingindo um conjunto de 39.442 inscrições mobiliárias e imobiliárias e importando num valor total de R$ 9,038 milhões. Por sua vez, a mesma lei aprovou a cobrança extrajudicial, isto é, o envio de títulos da dívida ativa aos cartórios de protesto, cuja prática foi adotada a partir dos primeiros meses de 2010. Esse conjunto de medidas visa não apenas arrecadar os recursos necessários ao atendimento das demandas da população e das prioridades do programa de governo, mas, além de criar a já mencionada cultura da adimplência, valorizar os contribuintes que cumprem em dia suas obrigações para com o fisco municipal. Outras medidas de destaque, visando aumentar a receita pública com justiça fiscal, constituem, por um lado, a nova sistemática de cobrança da Taxa de Coleta de Lixo e, por outro, a implantação do Programa de Incentivo à Cidadania Fiscal. A implantação, a partir de janeiro de 2010, da nova sistemática de cobrança da Taxa de Coleta de Lixo eliminou o injusto procedimento, vigente até dezembro de 2009, de gravar, com o valor único de R$ 246,00, todas as propriedades imobiliárias da cidade, quaisquer que fossem seu uso, tamanho do lote ou área construída. Tal mecanismo foi substituído, a partir de janeiro de 2010, pelo critério da progressividade, instituído por Lei de iniciativa do atual governo e aprovada pela Câmara Municipal em setembro de 2009. De acordo com o novo método, a cobrança agora se dá em função da área do imóvel, beneficiando, 195
Finanças Públicas
com diminuição do tributo, 82,8% dos imóveis residenciais do município (122 mil residências), bem como reduzindo ou tornando inalterado seu valor para 63,6% dos imóveis comerciais e industriais da cidade. Já o Programa de Incentivo à Cidadania Fiscal – Lei aprovada pela Câmara Municipal em 14 de dezembro de 2009 – tem por objetivo estimular o contribuinte a exigir nota fiscal nas aquisições de serviços no Município. O tomador de serviços fará jus a créditos, aplicados sobre o valor do ISS efetivamente recolhido, que poderão ser utilizados para abatimento de até 50% do valor do IPTU a pagar, referente a imóvel em dia com suas obrigações fiscais. Com isso, propicia-se o estímulo à economia local, a redução da sonegação de ISS e o incentivo à adimplência do IPTU. Concluídas as necessárias adequações no sistema de processamento de dados da municipalidade se deu a efetiva implantação do Programa, em novembro de 2010.
Fachada da Secretaria de Finanças, agosto de 2010
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
196
TABELA3
Orçamento Fiscal - Despesa Empenhada, 2008 e 2009 (Em R$ - moeda corrente) Administração direta(1) Despesas
Administração indireta(2)
Fundacional(3)
2008
2009
2008
2009
2008
2009
1.367.551.087
1.428.045.371
85.032.228
91.581.736
15.035.269
15.719.845
Pessoal e Encargos Sociais
604.837.838
672.440.482
21.456.182
22.018.960
8.156.807
9.792.250
Juros e Encargos da Dívida
13.810.258
14.125.178
-
156.700
-
-
Outras Despesas Correntes
748.902.991
741.479.712
63.576.046
69.406.076
6.878.462
5.927.595
279.315.135
211.318.152
14.319.231
14.480.235
3.233.185
579.419
242.313.493
154.951.237
4.338.018
4.578.902
3.233.185
579.419
-
-
9.981.213
9.735.668
-
-
37.001.642
56.366.915
-
165.666
-
-
1.646.866.222
1.639.363.523
99.351.459
106.061.971
18.268.454
16.299.264
Legislativa
25.363.011
23.684.193
-
-
-
-
Administração
245.987.174
254.013.110
-
-
-
-
Segurança Pública
7.977.837
7.541.925
-
-
-
-
Assistência Social
36.867.878
32.362.394
479.739
520.432
18.268.454
16.299.264
Previdência Social
53.079.289
52.188.998
6.285.955
5.816.975
-
-
Saúde
369.841.014
359.603.047
61.277.607
67.111.970
-
-
Trabalho
156.879.814
186.208.212
2.805.993
3.783.244
-
-
Educação
350.653.482
362.773.264
12.878.090
13.306.148
-
-
7.129.361
5.078.737
-
-
-
-
Urbanismo
118.277.985
130.457.122
-
-
-
-
Saneamento
23.883.185
15.874.668
-
-
-
-
Transporte
115.424.726
115.168.163
1.992.966
4.841.817
-
-
Desporto e Lazer
16.898.479
6.111.007
-
-
-
-
Encargos Especiais
117.502.473
86.954.018
28.168
24.252
-
-
1.100.516
1.344.666
13.602.941
10.657.133
-
-
1.646.866.222
1.639.363.523
99.351.459
106.061.971
18.268.454
16.299.264
Por Grupos Despesas Correntes
Despesas de Capital Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Total das Despesas por Grupo
Por Funções
Cultura
Outras Funções Total das Despesas por Função
Prefeitura e Câmara Municipal Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo; IMASF (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo); ETCSBC (Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo)e Rotativo São Bernardo. Fundação Criança de São Bernardo do Campo. Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças (1) (2) (3)
197
Finanças Públicas
TABELA4
Orçamento da Previdência - Despesa Empenhada, 2008 e 2009 (Em R$ - moeda corrente)
Fuprem(1)
Despesas
2008
2009
177.391.577
197.573.335
Pessoal e Encargos Sociais
75.374.395
197.472.774
Outras Despesas Correntes
102.017.182
100.561
10.025.614
9.305
3.400
9.305
10.022.214
-
187.417.191
197.582.640
179.773.922
195.157.597
2.693
3.927
7.640.577
2.421.116
187.417.191
197.582.640
Por Grupos Despesas Correntes
Despesas de Capital Investimentos Inversões Financeiras Total das Despesas por Grupo Por Funções Previdência Social Trabalho Encargos Especiais Total das Despesas por Função (1) FUPREM = Fundo de Previdência Municipal Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
198
TABELA5
Orçamento Fiscal, Receitas Correntes (em R$ 1.000), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Receitas
2008
2009
Variação
1.632.834
1.627.902
-0,30%
529.552
547.119
3,32%
IPTU
187.382
200.164
6,82%
ISSQN
199.799
201.923
1,06%
ITBI
28.248
25.793
-8,69%
IRRF
58.147
55.082
-5,27%
Taxas
55.975
64.156
14,62%
862.177
927.539
7,58%
FPM
36.584
34.588
-5,46%
IPVA
103.325
112.457
8,84%
ICMS
591.692
634.706
7,27%
SUS
67.328
93.213
38,45%
FUNDEB
145.659
163.703
12,39%
(-)Ded.FUNDEB
130.469
157.987
21,09%
Demais Transferências
48.058
46.859
-2,49%
Outras Receitas Correntes
241.105
153.244
-36,44%
Dívida Ativa
98.850
56.288
-43,06%
Multas e Juros
33.715
30.651
-9,09%
Demais Receitas Correntes
108.540
66.306
-38,91%
Receitas Total Receita Tributária
Transferências Correntes
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
199
Finanças Públicas
TABELA6
Orçamento Fiscal, Receitas de Capital (em R$ 1.000), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Receitas
2008
2009
Variação
Receitas de Capital
88.286
43.106
-51%
35.394
28.959
-18%
Programa de Transporte Urbano - PTU
26.462
20.500
-23%
PNAFM
2.271
3.862
70%
Outras Operações de Crédito
6.661
4.596
-31%
Alienação de Bens
43.931
10.192
-77%
Transferências de Capital
8.961
3.651
-59%
Outras Receitas de Capital
0
304
100%
Operações de Crédito
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
TABELA7
Evolução da Receita Orçamentária, Despesa Empenhada e Resultado Orçamentário, Prefeitura de São Bernardo do Campo, 2001 a 2009
Ano
Receitas Orçamentária
Despesa Empenhada
Resultado Orçamentário
2001
847.186.413
860.204.555
-13.018.142
2002
851.891.616
846.649.687
5.241.929
2003
1.016.787.131
1.012.969.900
3.817.231
2004
1.236.040.870
1.234.440.439
1.600.431
2005
1.101.609.243
1.048.720.715
52.888.528
2006
1.241.758.032
1.149.500.035
92.257.997
2007
1.450.907.818
1.388.546.949
62.360.869
2008
1.721.119.778
1.617.836.222
103.283.556
2009
1.671.008.294
1.611.563.523
59.444.771
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
200
TABELA8
Arrecadação de tributos federais, 2008 e 2009
Tributo
2008
2009
743.471,93
21.734.101,51
1.415.198.810,68
546.967.170,36
IRPF
78.774.244,56
77.557.586,87
IRPJ
1.783.867.714,08
1.234.855.099,14
IRRF
996.644.832,32
927.684.327,58
IOF
8.024.864,37
6.691.211,01
2.163.440.224,64
1.919.578.219,64
PIS / PASEP
461.700.244,44
412.878.780,20
CSLL
689.077.599,26
472.613.988,69
CIDE
46.596.685,06
41.518.658,06
2.333.769.060,59
2.402.126.415,90
45.718.791,66
99.606.723,08
10.023.556.543,59
8.163.812.282,04
Imposto sobre Importações IPI
COFINS
Previdência Outros Total Fonte: Posto da Receita Federal de SBC
201
Finanças Públicas
CENFORPE
CAPÍTULO VI Educação
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
202
A Prefeitura de São Bernardo do Campo apresentou uma nova perspectiva para a organização da Educação na rede municipal de ensino em 2009. A proposta de governo está pautada na educação de qualidade para todos, a partir do enfoque dos Direitos Humanos. Para alcançar esse objetivo, a atual administração vem desenvolvendo ações voltadas para que todas as escolas tenham espaços, materiais e estrutura adequados para a aprendizagem. Em 2009, foi realizado um minucioso levantamento das condições estruturais dos prédios das escolas municipais e o resultado desse trabalho levou a Pasta a iniciar reparos emergenciais nesses equipamentos e assumir a administração dos recursos destinados a obras e manutenção das unidades de ensino. O levantamento constatou que 80% das escolas precisavam de reparos. Após o levantamento, empresa contratada pela Prefeitura realizou os reparos necessários para melhorar as condições físicas das escolas e, também, foi aberto o processo licitatório para a cobertura e reforma de 51 quadras de esportes. Com o intuito de diminuir o déficit de vagas em creches e pré-escola, a Prefeitura realizou o cadastramento das crianças de 0 a 6 anos fora da escola, uma vez que não havia dados disponíveis a respeito da situação do atendimento. Esse levantamento apontou um déficit de mais de dez mil vagas na Educação Infantil. A partir daí, a Secretaria de Educação iniciou uma série de ações para o aumento da oferta de vagas, tais como:
a) Elaboração dos projetos arquitetônicos dos Centros de Educação Unificados (CEUs).
b) Reorganização das unidades escolares visando incorporar, já em 2010, mais 800 crianças à rede.
c) Ampliação e fortalecimento dos convênios com as entidades que oferecem atendimento a crianças na faixa etária de 0 a 5 anos.
A melhoria da qualidade da merenda escolar foi outra tarefa importante realizada, em 2009, pela Secretaria de Educação. Frutas e verduras foram introduzidas no cardápio, permitindo a diversidade e melhorando o valor nutricional da alimentação nas escolas. Espera-se que a redução do açúcar e do carboidrato na alimentação das crianças auxiliará no combate à obesidade e na diminuição da incidência de cáries.
203
Educação
A formação dos professores da rede municipal de ensino foi outra ação importante da Secretaria e, portanto, foram iniciados os estudos para a realização de convênio com a Universidade de São Paulo (USP), visando beneficiar cerca de 800 professores que poderão cursar pós-graduação a partir de 2010. Com o intuito de reduzir o analfabetismo entre os jovens e adultos, a Secretaria de Educação realizou diversas ações para a inclusão da modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esse programa tem como foco uma camada importante da população que não teve oportunidade de completar os anos da Educação Básica em idade apropriada. Os motivos podem ser os mais variados possíveis, destacando-se a necessidade de trabalhar para contribuir nas despesas domésticas da família desde a infância. Nessa mesma linha de atuação, foi enviado o projeto do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) à Câmara Municipal. Também foram iniciados investimentos para adequar as unidades escolares a uma rede comum de internet. Com isso, cerca de 85 mil alunos serão beneficiados.
GRÁFICO1
Distribuição do número de matrículas(1) por rede e tipo de ensino, São Bernardo do Campo, 2009 Creche (2)
7.263 7263 1.441 1441 23.222 23222
Pre-escola
2.213 2213 44.708 44708
Fundamental (anos iniciais)
8.883 8883
Fundamental (anos finais) Médio
Supl. Médio Especial
31.142 31142
5.841 5841 2.516 2516 3.844 3844
Prof. Técnico Supl. Fundamental
46.606 46606
9.056 9056
16 16
4.352 4352 2.019 2019
139 139
6.880 6880
Municipal Estadual Particular
923 923 431 431
Matrícula inicial (março) (2) Rede Municipal e Creches Conveniadas - PMSBC Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009 (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
204
Foi realizado o diagnóstico para preenchimento do PAR (Plano de Ações Articuladas do Ministério da Educação) para acessar os financiamentos disponíveis na esfera federal. A Prova Brasil foi realizada em novembro de 2009 e esses dados de aprovação e evasão produzirão o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do Município em 2010.
T abela 1
Número de alunos por faixa etária, rede e tipo de ensino, São Bernardo do Campo, 2009
Tipo de ensino/ Faixa etária
Conveniada - PMSBC (1)
Municipal
Estadual
Particular
764
1.599
-
528
3 anos
1.040
2.904
-
667
4 anos
955
1
-
190
0
0
-
56
Até 3 anos
-
0
-
7
4 anos
-
6.052
-
733
5 anos
-
8.393
-
1.140
6 anos
-
8.768
-
325
7 anos e mais
-
9
-
8
Até 6 anos
-
1
0
1.166
De 7 a 10 anos
-
41.330
22
7.362
De 11 a 14 anos
-
3.349
39.759
8.805
De 15 a 18 anos
-
27
6.756
596
19 anos e mais
-
1
69
10
Até 14 anos
-
-
40
13
De 15 a 18 anos
-
-
28.777
5.722
De 19 a 24 anos
-
-
2.267
105
25 anos e mais
-
-
58
1
Creche Até 2 anos
5 anos e mais Pré-escola
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Rede Conveniada - PMSBC - Creche (0 a 4 anos) Fontes: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009; PMSBC/Secretaria de Educação (1)
205
Educação
gr Á F I C O 2
Percentual de matrículas iniciais nas escolas municipais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2009
Supletivo Fundamental (PROMAC) 5,41%
Ensino Especial 1.15% 1,15%
Creche (0 a 03 anos) 5.60% 5,60%
Creche Conveniada PMSBC 3.43% 3,43% Ensino Infantil (04 a 06 anos) 28.86% 28,86%
Ensino Fundamental 55.56% 55,56%
Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
T abela 2
Distribuição do número de matrículas(1) nas escolas municipais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Municipal
2000
2001
2002
2003
Creche (0 a 3 anos)
1.606
1.600
1.666
1.893
-
-
-
-
Ensino Infantil (4 a 6 anos)
21.800
21.889
22.082
23.635
Ensino Fundamental
30.032
31.319
39.470
46.548
Supletivo Fundamental (PROMAC)
5.383
5.734
7.490
7.158
Ensino Especial
1.124
1.325
1.677
1.823
Alfabetização Municipal (MOVA)
2.252
1.593
1.491
1.395
62.197
63.460
Creche Conveniada - PMSBC (2)
Total Matrícula inicial (março) (2) Creche Conveniada - PMSBC a partir de 2006 Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Censo Escolar a partir de 2006 (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
206
73.876 82.452
gr Á F I C O 3
Distribuição do número de matrículas nas escolas municipais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, dezembro de 2009
Creche (0 a 03 anos) 5.142
Ensino Especial 738
Supletivo Fundamental (PROMAC) 5.762
Creche Conveniada PMSBC 2.769
Ensino Infantil (04 a 06 anos) 24.370
Ensino Fundamental 44.945
Fonte: PMSBC/Secretaria de Educação
2004
2005
2006
2007
2008
2009
1.891
2.397
2.778
2.947
3.791
4.504
-
-
2.053
2.299
2.802
2.759
24.360
26.194
24.951
23.472
23.540
23.222
49.797
49.700
49.358
49.029
46.621
44.708
5.835
6.000
5.285
4.614
5.038
4.352
1.389
1.148
1.036
1.023
890
923
1.161
415
33
-
-
-
84.433
85.854
85.494
83.384 82.682
207
80.468
Educação
T abela 3
Número de unidades escolares na rede municipal de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Municipal
2000
2001
2002
2003
22
22
23
26
-
-
-
-
Ensino Infantil (4 a 6 anos)
69
70
70
71
Ensino Fundamental
38
90
98
71
Supletivo Fundamental (PROMAC)
38
43
54
65
Ensino Especial
9
9
9
9
Alfabetização Municipal (MOVA)
45
55
48
56
Creche (0 a 3 anos) Creche Conveniada - PMSBC(1)
Nota: O número de unidades não representa o número de estabelecimentos. Em um mesmo estabelecimento pode existir mais de um tipo de ensino. (1) Creche Conveniada - PMSBC a partir de 2006 Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Censo Escolar a partir de 2006
T abela 4
Lista de espera no ensino municipal, São Bernardo do Campo, 2009
Lista de espera
Tipo de ensino
Nº de crianças
Creche (0 a 3 anos)
3.864
Infantil (4 a 6 anos)
2.363
Total - lista 20/3/2009
6.227
Total - Protocolos de Atendimento
6.583
Total - fichas sem duplicidade
4.543
Creche (0 a 3 anos)
4.132
Infantil (4 a 6 anos)
411
Censo escolar (20/3/2009)
Cadastramento (4/4/2009)
Total geral
10.770
Fonte: Secretaria de Educação/PMSBC
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
208
2004
2005
2006
2007
2008
2009
27
34
42
47
55
65
-
-
27
27
31
30
71
75
72
73
75
75
75
72
70
69
69
69
43
40
44
46
43
41
9
9
8
8
7
7
36
13
1
-
-
-
T abela 5
Ausência de vagas em creches, resultado do cadastramento, regiões com maior déficit de vagas, São Bernardo do Campo, 2009
Alunos atendidos de 0 a 3 anos
Crianças fora da escola
Bairros Planalto e Independência
576
653
Bairro Baeta Neves: Pq. São Bernardo, Pai Herói, Jd. Petroni
708
1.299
Bairro Ferrazópolis: Vl. Tanque, Jd. Regina, Limpão, Jd. Leblon
197
574
Bairro Ferrazópolis: Jd. Silvina, Vl. São José / Bairro Montanhão: Pq. Selecta
108
676
Bairro Dos Alvarenga: Pq. Esmeralda, Jd. Thelma, Sítio Bom Jesus
368
562
Bairro Batistini: Pq. Los Angeles, Jd. da Represa, Pq. Imigrantes
226
531
Bairro Montanhão: Vl. São Pedro, Núcleo Pedreira, Jd. Nascimento, Vl. Esperança
337
1.148
2.520
5.443
Região
Total Fonte: PMSBC/Secretaria de Educação
209
Educação
T abela 6
Distribuição do número de matrículas nas escolas estaduais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Estadual
2000
2001
2002
2003
Ensino Fundamental
79.101
74.545
63.552
54.644
Ensino Médio
34.545
35.323
35.029
34.747
Ensino Médio Profissionalizante
3.824
2.716
2.761
2.861
Supletivo Fundamental
7.061
7.426
6.270
6.086
Supletivo Ensino Médio
6.989
8.752
8.401
10.654
-
-
-
-
131.520
128.762
116.013
108.992
Ensino Profissionalizante(1) Total
Para nível médio, não substitui o ensino médio. Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar a partir de 2006 (1)
T abela 7
Número de unidades escolares na rede estadual de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Estadual
2000
2001
2002
2003
Ensino Fundamental
79
80
72
69
Ensino Médio
55
55
58
59
Ensino Médio Profissionalizante
4
3
2
3
Supletivo Fundamental
31
30
22
22
Supletivo Ensino Médio
32
34
32
41
Ensino Profissionalizante(1)
nd
nd
1
nd
Para nível médio, não substitui o ensino médio. Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Censo Escolar a partir de 2006 (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
210
2004
2005
2006
2007
2008
2009
50.127
50.288
49.880
48.485
47.730
46.606
34.638
32.305
30.744
30.049
30.925
31.142
3.447
-
-
-
-
-
5.020
4.809
4.706
4.092
3.095
2.019
12.015
11.185
10.621
9.576
8.669
6.880
-
2.971
2.691
3.351
2.440
2.516
105.247
101.558
98.642
95.553
92.859
89.163
2004
2005
2006
2007
2008
2009
69
69
70
70
71
71
57
60
59
64
64
64
2
-
-
-
-
-
23
21
24
22
21
16
43
43
44
42
39
37
nd
1
1
1
1
1
211
Educação
T abela 8
Distribuição do número de matrículas nas escolas particulares segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Particular
2000
2001
2002
2003
474
545
571
661
Ensino Infantil (4 a 6 anos)
1.994
2.529
2.488
2.747
Ensino Fundamental
12.693
12.843
13.153
13.537
Ensino Médio
3.588
4.047
4.770
5.327
Ensino Médio Profissionalizante
1.779
1.107
265
268
Supletivo Fundamental
394
501
320
163
Supletivo Ensino Médio
1.310
1.328
1.144
521
Ensino Especial
nd
40
110
70
Alfabetização
nd
28
22
nd
Ensino Profissionalizante
nd
1.228
4.997
3.209
22.232
24.196
Creche (0 a 3 anos)
Total
27.840 26.503
nd: dado não disponível Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Censo Escolar a partir de 2006
T abela 9
Número de unidades escolares na rede particular de ensino, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Particular
2000
2001
2002
2003
Creche (0 a 3 anos)
18
26
28
26
Ensino Infantil (4 a 6 anos)
36
38
41
42
Ensino Fundamental
36
38
42
47
Ensino Médio
27
27
27
28
Ensino Médio Profissionalizante
14
9
3
2
Supletivo Fundamental
6
6
6
5
Supletivo Ensino Médio
9
8
9
7
Ensino Especial
nd
1
1
1
Alfabetização
nd
1
1
nd
Ensino Profissionalizante
nd
5
15
13
nd: dado não disponível Nota: O número de unidades não representa o número de estabelecimentos. Em um mesmo estabelecimento pode existir mais de um tipo de ensino. Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; PMSBC/Secretaria de Educação; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Censo Escolar a partir de 2006
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
212
2004
2005
2006
2007
2008
2009
599
762
774
1.195
1.283
1.441
2.823
2.811
2.395
2.032
2.395
2.213
13.883
13.377
14.934
15.991
17.320
17.939
5.393
4.704
5.221
5.017
5.755
5.841
368
-
-
-
-
-
373
258
47
15
12
16
912
499
318
173
193
139
311
357
484
499
378
431
25
-
-
-
-
-
2.440
2.912
4.130
3.690
3.807
3.844
27.127
25.680
28.303
2004
2005
2006
2007
2008
2009
24
25
27
51
49
56
40
42
43
57
62
65
45
44
44
49
48
58
26
27
28
27
27
27
2
-
-
-
-
-
7
5
2
1
1
1
7
5
4
3
2
2
5
7
7
7
7
7
1
-
-
-
-
-
7
10
10
9
10
11
28.612 31.143
213
31.864
Educação
gr Á F I C O 4
Distribuição do número de matrículas nas escolas estaduais segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2009
Supletivo Fundamental 2,26%
Supletivo Ensino Médio 7,72%
Ensino Profissionalizante 2,82% 2.82%
Ensino Fundamental 52,27% Ensino Médio 34,93%
Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
GRÁFICO5
Distribuição do número de matrículas nas escolas particulares segundo o nível de ensino, São Bernardo do Campo, 2009
Supletivo Ensino Médio 0,44% Supletivo Fundamental 0,05%
Ensino Especial 1,35%
Ensino Profissionalizante 12,06%
Creche (0 a 03 anos) 4,52% 4.52% Ensino Infantil (04 a 06 anos) 6.95% 6,95%
Ensino Médio 18,33%
Ensino Fundamental 56,30% Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
214
GRÁFICO6
Evolução da população alfabetizada de 10 anos e mais de idade, São Bernardo do Campo, 1980, 1991, 1996 e 2000 100 % 93,8
95 %
94,7
95,4
1996
2000
90,2 90 % 85 % 80 % 1980
1991
Fonte: IBGE - Censos Demográficos
T abela 10 População alfabetizada de 10 anos e mais de idade, municípios da Região do Grande ABC, 1991 e 2000
Município
População alfabetizada - % 1991
2000
São Bernardo do Campo
93,8
95,4
Diadema
88,6
93,8
Mauá
90,9
94,0
Ribeirão Pires
92,4
95,0
Rio Grande da Serra
87,7
92,4
Santo André
94,3
95,8
São Caetano do Sul
95,3
97,2
Fonte: IBGE - Censos Demográficos
215
Educação
T abela 11
Média de anos de estudos da população de 15 a 64 anos, municípios da Região do Grande ABC, 2000
Município
Média de anos de estudo
São Bernardo do Campo
8,31
Diadema
7,00
Mauá
7,05
Ribeirão Pires
7,84
Rio Grande da Serra
6,57
Santo André
8,42
São Caetano do Sul
9,76
Fontes: IBGE - Censo Demográfico 2000 SEADE
T abela 12
População alfabetizada, 10 anos e mais, segundo anos de estudo, São Bernardo do Campo, 1991, 1996 e 2000
Anos de Estudo
1991
1996
2000
Sem instrução e menos de 1 ano
7,6
5,2
4,7
1 a 3 anos
14,1
12,9
10,5
4 a 7 anos
38,1
37,2
32,5
8 a 10 anos
17
18,7
20,2
11 a 14 anos
16,2
17,6
24,1
15 anos ou mais
6,9
7,6
7,7
Não determinados
0,1
0,8
0,3
451.163
541.347
584.609
Total Fonte: IBGE - Censos Demográficos
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
216
EMEB da Vila do Tanque
217
Educação
T abela 13 Distribuição dos chefes de domicílios por bairro, segundo anos de estudo, São Bernardo do Campo, 2000
Anos de Estudo - % Bairro
Sem instrução e 15 ou 1 a 3 4 a 7 8 a 10 11 a 14 menos de 1 ano mais
Alves Dias
8,61
14,06
33,29
17,94
20,64
5,46
Anchieta
1,33
3,93
18,24
13,31
35,80
27,39
Assunção
3,41
6,81
22,81
16,88
32,59
17,50
Baeta Neves
5,41
10,80
30,57
17,51
23,16
12,55
Balneária
6,94
9,83
33,53
16,76
21,96
10,98
Batistini
9,43
17,32
43,17
17,92
10,73
1,43
Botujuru
7,04
10,93
30,07
19,76
23,95
8,25
Centro
2,86
6,66
21,75
12,45
26,79
29,49
Cooperativa
6,44
10,43
36,80
25,48
19,00
1,85
Demarchi
4,43
7,10
24,72
16,23
30,08
17,44
Dos Alvarenga
8,03
14,34
40,19
22,82
13,28
1,34
Dos Casa
7,38
12,73
34,24
20,53
19,46
5,66
Dos Finco
8,07
12,59
39,03
20,35
16,75
3,21
Ferrazópolis
8,81
15,67
37,72
19,98
15,39
2,43
Independência
4,93
9,90
29,85
15,58
27,45
12,29
Jordanópolis
2,62
7,22
23,05
16,66
34,47
15,98
Montanhão
11,11
17,88
41,04
18,11
10,53
1,33
Nova Petrópolis
2,19
5,70
20,77
12,03
27,35
31,96
Paulicéia
3,82
8,80
28,24
18,19
29,86
11,09
Planalto
6,77
10,61
32,04
17,43
23,55
9,60
Rio Grande
6,28
12,04
36,53
16,64
21,70
6,81
Rudge Ramos
2,48
6,15
23,28
13,62
30,66
23,81
Santa Terezinha
0,73
3,87
14,14
16,40
43,47
21,39
Taboão
4,05
8,99
26,14
18,81
31,46
10,55
Total Urbano
5,90
10,85
30,64
17,54
23,29
11,78
Zona Rural
12,20
21,71
42,25
15,93
7,12
0,79
Total
6,01
11,03
30,83
17,51
23,02
11,60
Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
218
T abela 14
Evolução dos chefes de domicílios segundo anos de estudo, São Bernardo do Campo, 1991, 1996 e 2000
Anos de Estudo
1991
1996
2000
Sem instrução e menos de 1 ano
8,7
6,8
6,0
1 a 3 anos
12,0
12,2
11,0
4 a 7 anos
35,4
34,6
30,9
8 a 10 anos
14,9
16,0
17,5
11 a 14 anos
17,3
18,2
23,0
15 anos ou mais
11,7
11,5
11,6
0
0,7
0
144.723
177.845
198.561
Não determinados Total Fonte: IBGE - Censos Demográficos
EMEB Maria Rosa Barbosa, São Bernardo do Campo, setembro de 2010
219
Educação
T abela 1 5
Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Municipal, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Creche (0 a 3 anos)
Creche conveniada PMSBC
Pré-Escola
Média Média Média alunos por alunos por alunos por Alunos Classes Alunos Classes Alunos Classes classe classe classe Alves Dias
208
12
17,3
355
22
16,1
299
13
23,0
Anchieta
77
2
38,5
-
-
-
336
13
25,8
Assunção
313
16
19,6
70
4
17,5
1.711
70
24,4
Baeta Neves
489
25
19,6
511
30
17,0
2.294
88
26,1
Batistini
189
9
21,0
70
5
14,0
1.410
55
25,6
Botujuru
47
2
23,5
-
-
-
395
20
19,8
Centro
250
14
17,9
-
-
-
1.110
45
24,7
-
-
-
50
3
16,7
462
16
28,9
Demarchi
273
14
19,5
-
-
-
977
40
24,4
Dos Alvarenga
252
14
18,0
250
12
20,8
2.324
80
29,1
Dos Casa
452
30
15,1
170
9
18,9
1.425
56
25,4
Dos Finco
100
5
20,0
-
-
-
464
21
22,1
Ferrazópolis
309
17
18,2
284
17
16,7
2.198
86
25,6
Independência
101
5
20,2
130
7
18,6
752
32
23,5
Jordanópolis
45
2
22,5
-
-
-
357
14
25,5
Montanhão
414
24
17,3
85
4
21,3
1.762
63
28,0
-
-
-
-
-
-
356
14
25,4
Paulicéia
91
9
10,1
108
6
18,0
543
20
27,2
Planalto
210
11
19,1
197
12
16,4
827
34
24,3
Rio Grande
218
13
16,8
-
-
-
416
19
21,9
Rudge Ramos
244
13
18,8
114
8
14,3
905
36
25,1
8
1
8,0
-
-
-
538
19
28,3
Taboão
175
10
17,5
192
13
14,8
945
37
25,5
Zona Rural
39
2
19,5
173
12
14,4
416
16
26,0
Total do Município
4.504
250
18,0
2.759
164
16,8
23.222
907
25,6
Cooperativa
Nova Petrópolis
Santa Terezinha
( - ) Tipo de ensino não existente no bairro Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
220
Fundamental (Anos Iniciais)
Ensino Especial
Supletivo Fundamental
Média Alunos Classes alunos por classe
Alunos
Média Alunos Classes alunos por classe
1.176
42
28,0
-
88
4
22,0
289
11
26,3
273
-
-
-
2.135
80
26,7
10
43
3
14,3
3.192
118
27,1
-
139
8
17,4
2.475
94
26,3
111
582
22
26,5
664
23
28,9
-
62
8
7,8
2.289
81
28,3
117
73
6
12,2
2.076
69
30,1
3
231
10
23,1
2.296
85
27,0
127
40
6
6,7
3.306
112
29,5
-
510
19
26,8
2.622
95
27,6
-
515
21
24,5
825
31
26,6
7
61
4
15,3
3.268
116
28,2
-
173
10
17,3
1.665
61
27,3
72
68
6
11,3
804
33
24,4
-
26
3
8,7
4.634
162
28,6
8
529
28
18,9
2.629
99
26,6
-
775
30
25,8
1.670
53
31,5
-
50
3
16,7
1.398
53
26,4
-
83
4
20,8
675
28
24,1
-
91
8
11,4
1.288
49
26,3
184
46
2
23,0
653
25
26,1
11
-
-
-
1.754
60
29,2
-
35
5
7,0
925
36
25,7
-
132
7
18,9
27,7
923
4.352
217
20,1
44.708 1.616
221
Educação
T abela 16
Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Estadual, São Bernardo do Campo, 2009
Fundamental (Anos Finais)
Bairro
Médio
Média Média alunos por alunos por Alunos Classes Alunos Classes classe classe Alves Dias
1.839
54
34,1
865
24
36,0
Anchieta
1.068
31
34,5
557
17
32,8
Assunção
3.320
89
37,3
2.352
64
36,8
Baeta Neves
3.477
98
35,5
1.901
51
37,3
Batistini
1.717
54
31,8
1.021
27
37,8
Botujuru
716
22
32,5
504
14
36,0
2.698
77
35,0
3.396
95
35,7
875
24
36,5
457
12
38,1
Demarchi
2.853
77
37,1
1.719
49
35,1
Dos Alvarenga
4.009
116
34,6
2.529
65
38,9
Dos Casa
2.417
71
34,0
1.529
42
36,4
Dos Finco
650
19
34,2
447
12
37,3
Ferrazópolis
2.929
85
34,5
1.616
46
35,1
Independência
1.704
51
33,4
1.411
43
32,8
Jordanópolis
604
18
33,6
395
10
39,5
Montanhão
4.561
127
35,9
2.900
74
39,2
Nova Petrópolis
1.149
34
33,8
724
21
34,5
Paulicéia
1.786
49
36,4
999
28
35,7
Planalto
1.081
35
30,9
490
15
32,7
900
27
33,3
498
13
38,3
Rudge Ramos
2.143
61
35,1
1.607
46
34,9
Santa Terezinha
1.614
46
35,1
1.588
44
36,1
Taboão
1.651
45
36,7
1.197
30
39,9
845
24
35,2
440
12
36,7
34,9
31.142
854
36,5
Centro Cooperativa
Rio Grande
Zona Rural Total
46.606 1.334
( - ) Tipo de ensino não existente no bairro Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
222
Supletivo Fundamental
Prof. Técnico Alunos
Supletivo Médio
Média Média alunos por alunos por Alunos Classes Alunos Classes classe classe
-
244
6
40,7
596
15
39,7
-
-
-
-
-
-
-
-
158
4
39,5
602
15
40,1
-
74
2
37,0
431
10
43,1
-
42
1
42,0
465
13
35,8
-
-
-
-
148
4
37,0
2.516
-
-
-
183
5
36,6
-
-
-
-
-
-
-
-
86
2
43,0
231
6
38,5
-
104
3
34,7
675
16
42,2
-
-
-
-
526
13
40,5
-
-
-
-
88
2
44,0
-
639
16
39,9
744
19
39,2
-
-
-
-
569
18
31,6
-
-
-
-
120
3
40,0
-
396
12
33,0
734
18
40,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
153
4
38,3
-
199
5
39,8
80
2
40,0
-
37
1
37,0
112
3
37,3
-
40
1
40,0
342
8
42,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
81
2
40,5
-
-
-
-
-
-
-
2.516
2.019
53
38,1
6.880
176
39,1
223
Educação
T abela 17
Distribuição dos atendimentos na educação por bairro, Rede Particular, São Bernardo do Campo, 2009 Creche (0 a 3 anos) Bairro
Fundamental (Anos Iniciais)
Pré-Escola
Média Média Média alunos por alunos por alunos por Alunos Classes Alunos Classes Alunos Classes classe classe classe
Alves Dias
85
8
10,6
15
2
7,5
-
-
-
Anchieta
72
4
18,0
116
6
19,3
263
14
18,8
Assunção
225
32
7,0
379
31
12,2
2.138
98
21,8
Baeta Neves
90
18
5,0
101
14
7,2
620
37
16,8
Botujuru
53
6
8,8
81
5
16,2
214
16
13,4
Centro
285
44
6,5
425
55
7,7
1.922
110
17,5
Dos Alvarenga
52
2
26,0
91
4
22,8
516
17
30,4
Dos Casa
30
5
6,0
43
6
7,2
75
8
9,0
Ferrazópolis
52
8
6,5
47
5
9,4
180
14
12,9
Independência
10
3
3,3
29
8
3,6
-
-
-
Jordanópolis
17
5
3,4
21
6
3,5
10
3
3,0
Nova Petrópolis
232
33
7,0
295
28
10,5
1.146
57
20,1
Paulicéia
60
8
7,5
168
13
12,9
36
5
7,2
Planalto
22
4
5,5
38
7
5,4
42
6
7,0
Rio Grande
2
1
2,0
11
2
5,5
19
5
3,8
Rudge Ramos
116
22
5,3
235
27
8,7
1.134
61
18,6
Santa Terezinha
25
14
1,8
77
11
7,0
273
11
24,8
Taboão
13
3
4,3
41
4
10,3
295
14
21,1
1.441
220
6,6
2.213
234
9,5
8.883
476
18,7
Total
( - ) Tipo de ensino não existente no bairro Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
224
Fundamental (Anos Finais)
Ensino Especial
Médio
Média Média alunos por alunos por Alunos Classes Alunos Classes classe classe
Prof. Técnico
Alunos
Supletivo Funda- Supletivo Médio mental
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
167
7
23,9
69
3
23,0
-
-
-
-
1.891
67
28,2
949
32
29,7
-
1.316
-
-
501
22
22,8
745
21
35,5
-
-
-
-
118
6
19,7
-
-
-
-
-
-
-
2.505
96
26,1
2.348
66
35,6
197
2.488
16
99
464
14
33,1
565
17
33,2
-
-
-
-
23
2
12,0
-
-
-
-
-
-
-
119
4
29,8
65
3
21,7
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.428
50
28,6
432
16
27,0
215
-
-
-
88
4
22,0
-
-
-
-
-
-
-
10
1
10,0
-
-
-
-
-
-
-
33
4
8,3
-
-
-
-
-
-
-
1.249
53
23,6
616
25
24,6
19
21
-
-
195
6
32,5
-
-
-
-
-
-
-
265
13
20,4
52
3
17,3
-
19
-
40
9.056
349
25,9
5.841
186
31,4
431
3.844
16
139
225
Educação
MAPa1
Equipamentos de Educação, Rede Municipal e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
226
MAPa2
Equipamentos de Educação, Rede Estadual e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
227
Educação
T abela 18
Merenda escolar, número de refeições servidas diariamente, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Modalidade
2008
2009
EE
39.614
42.068
Educação Infantil
32.803
29.863
Creche
18.767
17.382
Ensino Fundamental
53.353
49.149
Educação Especial
1.302
1.406
EJA Municipal
4.136
5.234
Brasil Alfabetizado
22
63
Telecurso
606
583
PETI
131
94
EMIP
656
1.328
SESI
503
505
2.436
2.087
154.329
149.762
Entidades Assistenciais Total Fonte: PMSBC/Secretaria de Educação
T abela 19 Evolução do número de bolsas de estudo requeridas e concedidas, Programa Municipal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Bolsas de Estudo
Ano
Requeridas
Concedidas
2000
2.547
1.578
2001
2.946
1.244
2002
3.791
1.112
2003
3.738
1.286
2004
3.827
1.286
2005
3.352
1.074
2006
2.463
1.048
2007
2.799
1.071
2008
2.336
1.068
2009
1.262
458
Fonte: IBGE - Censos Demográficos
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
228
T abela 20
Evolução da distribuição de bolsas de estudos concedidas segundo o tipo de ensino, Programa Municipal, São Bernardo do Campo, 2006 a 2009
Tipo de Ensino
2006
2007
2008
2009
Especial
0
342
336
294
Infantil
0
0
57
26
Fundamental
351
160
169
105
Médio
142
147
255
33
Superior
555
422
251
0
1.048
1.071
1.068
458
Total Fonte: PMSBC/Secretaria de Educação
T abela 21
Número de matrículas e concluintes no Ensino Superior (graduação presencial) por instituição de ensino, São Bernardo do Campo, 2008
Instituição de Ensino Superior
Matrículas (1)
Concluintes
Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros - FEI
7.290
991
Faculdade Anchieta - IGABC
3.903
659
Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo - FDSBC
2.558
478
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
1.593
273
Faculdade de Tecnologia Anchieta - FTA
1.368
547
Faculdade de Tecnologia de São Bernardo do Campo - FATEC - SBC
543
29
Faculdade de Tecnologia Termomecânica - FTT
757
205
Faculdade Fapan - FAPAN
635
74
1.274
189
Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental - SENAI
251
45
Seminário Presbiteriano
12
nd
Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN
12.226
1.740
Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
15.847
2.841
Faculdade Interação Americana - FIA
nd: dado não disponível (1) Número de Matrículas referente ao 1º Semestre de 2008. Fontes: Censo da Educação Superior 2008/MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Seminário Presbiteriano
229
Educação
T abela 22
Número de matrículas no Ensino Superior (graduação presencial) por área e gênero e concluintes por área, São Bernardo do Campo, 2008
Matrículas(1)
Área específica
Concluintes
Feminino Masculino Total Arquitetura e Construção
176
106
282
12
Artes
228
298
526
106
Ciências
918
530
1.448
248
Ciências Sociais e Comportamentais
991
294
1.285
161
6.895
5.544
12.439
2.565
631
2.875
3.506
386
Direito
2.654
2.074
4.728
766
Engenharia e Profissões correlatas
1.139
7.427
8.566
932
Formação de Professor e Ciências da Educação
2.937
653
3.590
672
521
327
848
184
Jornalismo e Informação
2.551
1.785
4.336
718
Matemática e Estatística
38
29
67
32
Produção e Processamento
153
16
169
45
Proteção Ambiental
266
483
749
229
2.876
1.521
4.397
795
Serviços Pessoais
421
240
661
112
Veterinária
487
161
648
108
23.882
24.363
48.245
8.071
Comércio e Administração Computação
Humanidades e Letras
Saúde
Total
Número de Matrículas referente ao 1º Semestre de 2008. Fonte: Censo da Educação Superior 2008/MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
230
Creche Jardim Calux, março de 2010
EMEB Profª. Zoraida Aparecida Ramos, outubro de 2010
231
Educação
T abela 23
Número de matrículas no Ensino Superior (graduação presencial) por área, municípios da Região do Grande ABC, 2008
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Arquitetura e Construção
-
-
-
Artes
-
103
-
Ciências
91
-
-
Ciências Físicas
93
-
-
-
-
-
Comércio e Administração
685
654
302
Computação
95
550
-
Direito
322
-
-
Engenharia e Profissões correlatas
99
-
-
Formação de Professor e Ciências da Educação
590
422
284
Humanidades e Letras
-
-
-
Jornalismo e Informação
-
-
-
Matemática e Estatística
-
-
-
Produção e Processamento
-
101
-
Proteção Ambiental
-
48
-
94
-
305
Serviço Social
-
203
-
Serviços Pessoais
-
-
-
Veterinária
-
-
-
2.069
2.081
891
Área específica
Ciências Sociais e Comportamentais
Saúde
Total
Nota: Número de Matrículas referente ao 1º Semestre de 2008. Fonte: Censo da Educação Superior 2008/MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
232
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Total da Região do Grande ABC
126
282
-
408
226
526
206
1.061
661
1.448
-
2.200
631
-
-
724
1.770
1.285
123
3.178
12.272
12.439
4.292
30.644
2.126
3.506
1.118
7.395
832
4.728
1.282
7.164
4.791
8.566
4.188
17.644
4.596
3.590
1.435
10.917
511
848
-
1.359
140
4.336
1.102
5.578
175
67
-
242
156
169
-
426
386
749
63
1.246
4.345
4.397
438
9.579
-
-
494
697
116
661
243
1.020
31
648
-
679
33.891
48.245
14.984
102.161
233
Educação
T abela 24
Número de alunos por curso, ensino profissionalizante - nível técnico, São Bernardo do Campo, 2009
Alunos
Curso
Estadual Particular
Total
Administração
-
366
366
Análises clínicas
-
78
78
112
55
167
Canto
-
21
21
Cerâmica
-
80
80
Comércio
429
12
441
Contabilidade
67
123
190
Eletrônica
336
151
487
Enfermagem
-
747
747
Estética
-
60
60
Guia de Turismo
-
27
27
Informática
214
275
489
Logística
228
48
276
Mecânica
-
137
137
447
-
447
Móveis
-
71
71
Nutrição e Dietética
-
20
20
Outros - Eixo Apoio Educacional
-
7
7
Outros - Eixo Controle e Processos Industriais
336
32
368
Outros - Eixo Produção Industrial
123
63
186
Plásticos
-
520
520
Química
-
638
638
Radiologia
-
58
58
224
-
224
-
255
255
Automação Industrial
Mecatrônica
Secretariado Segurança do Trabalho Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
234
T abela 25
Número de escolas de Ensino Profissionalizante - nível técnico, alunos e professores, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009
Ano
Escolas
Alunos
Professores
2005
11
5.883
232
2006
11
6.821
nd
2007
10
7.041
nd
2008
11
6.247
408
2009
12
6.360
540
nd: dado não disponível Fontes: Diretoria de Ensino da Região de SBC; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Censo Escolar a partir de 2006
Reforma da EMEB Rolando Ramaciotti, Jd. Copacabana, 17 de dezembro de 2009
235
Educação
T abela 26
Resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), São Bernardo do Campo, 2008 Instituição
Área
Média de Formação Geral
Ing
Média de Componente Específico
Média Geral
Conc
Ing
Conc
Ing
Conc
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Computação e Informática
50,55
56,52
22,27
32,09
29,34
38,20
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo I)
54,80
49,17
26,69
35,58
33,71
38,98
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo II)
54,36
62,31
25,55
36,75
32,75
43,14
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo II)
51,63
58,00
25,18
36,48
31,79
41,86
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo II)
53,37
59,00
28,53
39,04
34,74
44,03
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo III)
51,15
57,88
30,17
46,50
35,41
49,35
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo IV)
52,52
61,32
24,66
38,29
31,62
44,05
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo IV)
50,95
59,53
21,26
32,32
28,69
39,12
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo V)
55,46
51,39
24,95
46,84
32,57
47,98
Centro Univer. da Fund. Educac. Inaciana Pe Sabóia de Medeiros
Engenharia (Grupo VI)
56,13
59,48
25,63
36,26
33,26
42,06
Faculdade Anchieta
Letras
48,06
51,85
36,50
47,43
39,39
48,53
Faculdade Anchieta
Pedagogia
48,11
50,38
38,98
50,60
41,26
50,54
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
Engenharia (Grupo IV)
42,93
55,93
19,34
33,00
25,24
38,73
51,17
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
Geografia
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
História
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
Letras
57,67
57,47
43,79
48,62
47,26
50,83
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
Pedagogia
48,21
53,08
44,13
50,66
45,15
51,26
Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB
Química
50,99
55,58
18,01
30,20
26,26
36,54
Faculdade de Tecnologia Anchieta
Tecnologia em Automação Industrial
50,98
Faculdade de Tecnologia Termomecânica
Tecnologia em Alimentos
66,64
64,03
61,10
64,60
62,48
64,46
Faculdade de Tecnologia Termomecânica
Tecnol. em Anál. e Desenv. de Sistemas
66,18
62,88
44,08
43,38
49,61
48,26
Faculdade Interação Americana
Letras
53,03
48,55
41,38
39,67
44,29
41,89
Faculdade Interação Americana
Matemática
41,70
53,63
20,17
28,81
25,55
35,02
Faculdade Interação Americana
Tecnol. em Análise e Desenv. de Sistemas
45,08
53,26
27,01
35,58
31,53
40,00
Universidade Bandeirante de São Paulo
Arquitetura e Urbanismo
50,90
55,86
29,89
50,99
35,14
52,21
Universidade Bandeirante de São Paulo
Biologia
44,70
52,70
24,01
35,65
29,18
39,91
Universidade Bandeirante de São Paulo
Computação e Informática
42,79
44,51
23,11
26,91
28,03
31,31
Universidade Bandeirante de São Paulo
Engenharia (Grupo I)
44,00
46,76
22,49
26,04
27,87
31,22
Universidade Bandeirante de São Paulo
Engenharia (Grupo II)
64,50
Universidade Bandeirante de São Paulo
Engenharia (Grupo II)
42,46
Universidade Bandeirante de São Paulo
Engenharia (Grupo II)
53,34
Universidade Bandeirante de São Paulo
Letras
53,30
51,81
41,36
45,50
44,34
47,08
Universidade Bandeirante de São Paulo
Matemática
43,50
49,20
24,18
30,83
29,01
35,42
Universidade Bandeirante de São Paulo
Pedagogia
50,22
54,86
49,61
57,56
49,76
56,88
Universidade Bandeirante de São Paulo
Tecnol. em Análise e Desenv. de Sistemas
41,50
45,76
29,59
33,45
32,57
36,52
Universidade Metodista de São Paulo
Biologia
50,67
62,25
28,55
42,72
34,08
47,60
Universidade Metodista de São Paulo
Ciências Sociais
53,86
Universidade Metodista de São Paulo
Computação e Informática
Universidade Metodista de São Paulo
Computação e Informática
45,33
Universidade Metodista de São Paulo
Engenharia (Grupo II)
46,70
50,21
22,05
22,75
28,21
29,62
Universidade Metodista de São Paulo
Filosofia
51,74
52,35
27,11
27,24
33,27
33,52
Universidade Metodista de São Paulo
Letras
55,73
54,21
41,74
41,75
45,24
44,87
Universidade Metodista de São Paulo
Matemática
Universidade Metodista de São Paulo
Pedagogia
48,68
52,85
42,86
54,45
44,31
54,05
Universidade Metodista de São Paulo
Tecnol. em Análise e Desenv. de Sistemas
44,67
47,08
29,50
39,30
33,30
41,25
Universidade Metodista de São Paulo
Tecnologia em Redes de Computadores
41,05
44,33
24,31
28,72
28,49
32,62
SC: Quando não tem ingressante ou concluinte que participou efetivamente do ENADE através da realização da prova; Fonte: MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
236
34,21
38,45
21,93
29,20
25,97 49,77
21,32
35,60 26,79
21,25
41,06 45,21
26,60
44,26 25,59
25,04
53,73
32,54
29,27
30,50 30,11
28,90
35,10
ENADE Conceito
IDD Conceito
Conceito Preliminar de Curso (CPC)
Conceito Preliminar de Curso (CPC) Contínuo
3
4
3
293
3
3
3
245
4
SC
3
286
4
4
3
289
3
4
3
294
4
5
4
300
3
3
3
240
5
3
3
263
2
SC
2
188
4
4
3
293
3
4
3
264
3
3
3
217
2
4
3
241
SC
SC
SC
SC
SC
SC
4
3
3
267
3
3
3
223
3
4
3
259
SC
SC
SC
5
SC
4
362
3
2
3
231
2
2
2
178
2
3
3
207
2
4
2
189
4
5
3
270
3
4
3
210
2
3
2
188
2
2
2
180
SC
SC
SC
1
2
2
SC
SC
SC
3
3
3
225
3
3
2
181
4
4
3
244
169
2
2
2
147
4
5
4
323
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
1
2
2
177
3
2
3
243
3
2
3
252
SC
SC
SC
4
4
4
326
2
SC
3
200
2
2
2
176
237
Educação
T abela 27
Desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, Ensino Médio Regular, Brasil, Estado de São Paulo e municípios da Região do Grande ABC, 2008
Rede
Média da prova objetiva
Média geral
Média da prova objetiva com correção
Média geral com correção
São Bernardo do Campo
Estadual Particular
42,14 57,17
51,68 61,28
41,28 55,99
42,57 60,27
Diadema
Estadual Particular
37,40 52,68
47,82 56,53
36,64 51,64
47,17 55,78
Mauá
Estadual Particular
37,75 52,17
48,85 59,20
36,97 51,10
48,17 58,39
Ribeirão Pires
Estadual Particular
39,39 55,03
50,21 61,46
38,57 53,92
49,53 60,64
Rio Grande da Serra
Estadual
35,75
47,28
35,03
46,63
Santo André
Estadual Particular
41,68 58,60
50,70 61,21
40,80 57,39
50,00 60,36
São Caetano do Sul
Estadual Municipal Particular
45,35 53,50 59,81
53,52 59,72 63,65
44,42 52,40 58,59
52,78 58,90 62,78
Estado de São Paulo
Federal Estadual Municipal Particular
72,48 39,60 44,39 58,82
70,98 48,96 52,90 61,92
70,98 38,78 43,47 57,61
70,01 48,28 52,17 61,07
Brasil
Federal Estadual Municipal Particular
59,53 37,27 39,18 56,67
63,56 47,34 48,84 61,10
58,29 36,50 38,38 55,50
62,67 46,68 48,17 60,25
Região
Fonte: MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica: Os resultados do IDEB 2009 para escola, município, unidade da Federação, região e Brasil foram calculados a partir do desempenho obtido pelos alunos que participaram da Prova Brasil/Saeb 2009 e das taxas de aprovação, calculadas com base nas informações prestadas no Censo Escolar 2009.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
238
T abela 28 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Iniciais (até a 4ª série), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e Brasil, 2007 e 2009
IDEB Região
2007 Municipal Estadual
2009 Municipal Estadual
São Bernardo do Campo
5,1
-
5,6
-
Diadema
5,0
4,8
5,2
5,6
Mauá
4,4
4,8
3,9
5,4
Ribeirão Pires
5,7
4,9
5,8
5,6
-
4,3
-
4,8
Santo André
4,9
4,9
5,1
5,5
São Caetano do Sul
nd
-
5,9
-
Estado de São Paulo
-
4,7
-
5,4
4,0
4,3
4,4
4,9
Rio Grande da Serra
Brasil
nd: dado não disponível Fonte: MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
T abela 29 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Finais (até a 8ª série), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e Brasil, 2007 e 2009
IDEB Região
2007 Municipal Estadual
2009 Municipal Estadual
São Bernardo do Campo
-
4,2
-
4,4
Diadema
-
3,8
-
4,1
Mauá
4,2
4,1
3,7
4,2
Ribeirão Pires
4,8
4,3
5,3
4,7
Rio Grande da Serra
-
3,9
-
4,1
Santo André
-
4,2
-
4,4
São Caetano do Sul
nd
4,6
5,7
4,5
Estado de São Paulo
-
4,0
-
4,3
3,4
3,6
3,6
3,8
Brasil
nd: dado não disponível Fonte: MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
239
Educação
T abela 30
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, Ensino Fundamental Regular, Séries Iniciais (até a 4ª série) e projeção IDEB, por escola, São Bernardo do Campo, 2007 e 2009
Escola
Bairro
IDEB
Projeções
2007
2009
2009
2011
EMEB Profª Kazue Fuzinaka
Rudge Ramos
6,3
6,9
6,1
6,5
EMEB Mário de Andrade
Anchieta
6,3
6,7
6,4
6,7
EMEB Padre Fiorente Elena
Paulicéia
6,2
6,6
6,2
6,6
EMEB Dr. José Ferraz de Magalhães Castro
Independência
5,7
6,6
5,9
6,2
EMEB Prof. Geraldo Hypólito
Centro
6,3
6,6
6,5
6,8
EMEB Profª Jandira Maria Casonato
Jordanópolis
5,8
6,5
6,1
6,4
EMEB Prof. Paulo Teixeira de Camargo
Taboão
5,5
6,4
5,8
6,2
EMEB Prefeito Aldino Pinotti
Santa Terezinha
6,2
6,4
6,0
6,4
EMEB Escritor Júlio Atlas
Paulicéia
5,5
6,3
5,9
6,2
EMEB Profª Annita Magrini Guedes
Baeta Neves
5,7
6,3
5,8
6,2
EMEB Belmiro Soares da Cunha
Demarchi
5,6
6,2
5,7
6,0
EMEB Júlio de Grammont
Planalto
5,0
6,2
5,2
5,6
EMEB Profª Neusa Macellaro Callado Moraes
Assunção
6,2
6,2
6,1
6,4
EMEB Profª Nadia Aparecida Issa Pina
Nova Petrópolis
6,1
6,2
5,6
6,0
EMEB Prof. Nilo Campos Gomes
Ferrazópolis
5,0
6,2
5,3
5,6
EMEB Prof. Cassiano Faria
Centro
5,7
6,1
6,1
6,4
EMEB Mário Martins de Almeida
Centro
5,5
6,1
5,7
6,1
EMEB Prof. Otílio de Oliveira
Rudge Ramos
5,4
6,1
5,6
6,0
EMEB José Cataldi
Demarchi
5,8
6,0
5,7
6,0
EMEB Profª Maria Justina de Camargo
Independência
5,9
6,0
6,3
6,6
EMEB Prof. Pedro Augusto Gomes Cardim
Assunção
5,7
6,0
5,7
6,1
EMEB Dr. Vicente Zammite Mammana
Planalto
5,9
6,0
5,8
6,2
EMEB Vereador José Avilez
Demarchi
-
5,9
5,7
6,1
EMEB Marcos Rogério da Rosa
Dos Casa
5,4
5,9
5,5
5,9
EMEB Helena Zanfelici da Silva
Dos Finco
5,2
5,8
5,1
5,5
EMEB Prof. Ramiro Gonçalez Fernandes
Taboão
5,3
5,8
5,4
5,7
EMEB Maurício Caetano de Castro II
Alves Dias
5,3
5,7
5,2
5,6
EMEB Lopes Trovão
Independência
5,2
5,7
5,3
5,7
EMEB Natalina Cuzziol Ferro
Botujuru
5,3
5,7
5,5
5,9
EMEB Senador Teotônio Vilela
Demarchi
5,5
5,7
4,7
5,1
EMEB Octávio Edgard de Oliveira
Batistini
4,7
5,6
4,6
5,0
EMEB Isidoro Battistin
Batistini
4,4
5,6
4,9
5,3
EMEB Bosko Preradovic
Dos Alvarenga
5,1
5,6
5,3
5,6
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
240
Escola
Bairro
IDEB
Projeções
2007
2009
2009
2011
EMEB Prof. Salvador Góri
Cooperativa
5,2
5,5
5,4
5,8
EMEB Viriato Correia
Rudge Ramos
5,6
5,5
5,9
6,2
EMEB Profª Ermínia Paggi
Nova Petrópolis
5,3
5,5
5,3
5,7
EMEB Arlindo Miguel Teixeira
Dos Alvarenga
4,7
5,5
5,2
5,6
EMEB Edson Danillo Dotto
Montanhão
5,0
5,5
4,7
5,1
EMEB do Jardim Tupã
Dos Finco
5,1
5,5
5,7
6,1
EMEB Estudante Flamínio Araújo de Castro Rangel
Assunção
5,1
5,5
5,5
5,9
EMEB Benedito José de Morais
Ferrazópolis
4,8
5,4
4,5
4,9
EMEB Ari Lacerda Rodrigues
Dos Casa
4,8
5,4
4,7
5,1
EMEB Alfredo Scarpelli
Cooperativa
5,4
5,4
5,7
6,0
EMEB Deputado Odemir Furlan
Batistini
4,4
5,3
5,7
6,1
EMEB Maria Adelaide
Centro
4,7
5,3
4,7
5,1
EMEB Padre Ângelo Ceroni
Nova Petrópolis
4,5
5,3
4,7
5,1
EMEB Profª Sylvia Marilena Fantacini Zanetti
Jordanópolis
4,4
5,2
5,6
6,0
EMEB Prof. Florestan Fernandes
Alves Dias
4,4
5,2
4,7
5,1
EMEB Prof. José Getúlio Escobar Bueno
Planalto
4,8
5,2
4,5
4,9
EMEB Gofredo Teixeira da Silva Telles
Baeta Neves
4,6
5,2
4,9
5,3
EMEB Padre Leo Commissari
Ferrazópolis
4,8
5,2
4,5
4,9
EMEB Profª Suzete Aparecida de Campos
Rio Grande
5,2
5,2
5,2
5,6
EMEB Profª Maria Therezinha Besana
Baeta Neves
4,0
5,2
4,6
5,0
EMEB Prof. Waldemar Canciani
Batistini
4,2
5,1
4,4
4,7
EMEB Prof. André Ferreira
Ferrazópolis
4,6
5,1
4,5
4,9
EMEB Profª Janete Mally Betti Simões
Baeta Neves
5,0
5,1
5,2
5,6
EMEB Maria Rosa Barbosa
Dos Casa
4,7
5,1
4,9
5,3
EMEB Profª Marineida Meneghelli de Lucca
Montanhão
4,7
5,1
4,5
5,0
EMEB Bruno Massone
Rio Grande
4,5
5,0
5,1
5,5
EMEB José Luiz Jucá
Montanhão
4,2
5,0
5,0
5,4
EMEB Profª Carmem Tabet de Oliveira
Zona Rural
-
4,9
-
5,2
EMEB Profª Sandra Cruz Martins Freitas
Demarchi
4,4
4,8
4,5
4,9
EMEB Irmã Odete - Maria Ramos Pinto
Montanhão
-
4,8
-
5,0
EMEB Cléia Maria Teures de Souza (C. Munic. Integ.)
Batistini
4,6
4,7
4,8
5,2
EMEB Lorenzo Enrico Felice Lorenzetti
Botujuru
4,3
4,7
4,5
4,8
EMEB Prof. Claudemir Gomes do Vale
Montanhão
4,3
4,5
3,9
4,4
EMEB Ítalo Damiani
Zona Rural
-
4,2
-
4,5
EMEB José Ibiapino Franklin
Zona Rural
-
4,2
-
4,5
nd: dado não disponível Fonte: MEC - Ministério da Educação/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
241
Educação
Pavilhão Vera Cruz
CAPÍTULO VII Cultura
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
242
P atrim ô nio C ultural O patrimônio histórico e cultural de uma cidade é a identidade expressa através dos seus edifícios, objetos, paisagens, costumes, tradições, enfim, de tudo aquilo em que se possa reconhecer a vida, a história e os valores culturais advindos dos diversos segmentos da população que compõem uma cidade. Em São Bernardo do Campo, a Administração Municipal, por intermédio da Seção de Patrimônio da Secretaria de Cultura atua diretamente na preservação do patrimônio cultural por meio da pesquisa, coleta, armazenagem, preservação e disponibilização para a população de documentos, jornais, livros, filmes, fotos e objetos que guardam parte significativa do patrimônio cultural da cidade. Também compete à Seção de Patrimônio a prestação de assessoria técnica e administrativa ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de São Bernardo do Campo – COMPAHC.SBC, que é um orgão de assessoramento e colaboração da Administração Municipal em todos os assuntos relacionados ao patrimônio cultural do Município. O COMPAHC.SBC busca constantemente identificar, em construções, praças, ruas e objetos, momentos significativos da história da cidade para, destacando-os do conjunto anônimo em que se encontram, dar-lhes a visibilidade e a identidade de patrimônio histórico e cultural da cidade, enriquecendo, assim, a compreensão que temos de nossas raízes e do nosso fazer histórico. As experiências dos diversos órgãos de patrimônio, sejam municipais, estaduais ou federais, têm mostrado que a preservação não se efetiva somente por meio da implementação de leis ou decretos, mas implica, fundamentalmente, a necessidade de inserção do patrimônio na vida cotidiana e na dinâmica social das cidades. Para orientar um trabalho nesse sentido, o COMPAHC.SBC definiu como suas premissas de atuação: a) ampliar o conceito de patrimônio para além dos bens de caráter monumental, englobando, também, aqueles que são significativos e representativos da memória dos diversos grupos sociais; b) considerar que a visão contemporânea de patrimônio cultural engloba, também, os bens naturais, entendidos como objetos de ação cultural;
243
Cultura
c) levar em conta a relação afetiva da comunidade com os bens, o que implica reconhecer valor naquilo que se apresenta como o típico dentro dos diversos grupos sociais; d) reconhecer a pluralidade existente na memória coletiva, composta por diferentes manifestações e relações dos grupos sociais; e) considerar a importância das manifestações culturais, das técnicas e saberes que compõem o chamado patrimônio imaterial, para o qual cabe uma atuação diferenciada de proteção; f) garantir maior representatividade da sociedade civil nas decisões relativas à proteção do patrimônio, mediante a ampliação de sua participação nas discussões; g) considerar o patrimônio como um direito social fundamental, definido pela Constituição Brasileira, artigo 216, e que, portanto, implica interesses coletivos superiores aos interesses individuais e na garantia destes por parte do Poder Público; h) permitir a continuidade no trabalho de preservação, independentemente de mudanças político-administrativas que possam inviabilizar a garantia desse direito social fundamental; i) promover a realização dos mais diversos meios e estratégias para preservação, sejam eles: a identificação dos bens e manifestações de valor cultural, a proteção física desses bens por meio de fiscalização e obras de restauro e conservação, a proteção legal pela implementação de instrumentos legais de proteção desses bens e a divulgação para a garantia efetiva de inserção do patrimônio na vida da cidade.
Patrimônio imaterial Segundo Convenção da UNESCO, patrimônio cultural imaterial ou intangível significa as práticas, representações, expressões, conhecimentos, habilidades assim como os instrumentos, objetos, artefatos e espaços culturais associados a essas práticas que comunidades, grupos e, em alguns casos, indivíduos reconhecem como parte de seu patrimônio cultural. Esse patrimônio cultural
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
244
intangível, transmitido de geração para geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em resposta ao seu ambiente, sua interação com a natureza e sua história, e os provê com um senso de identidade e continuidade, promovendo, assim, respeito pela diversidade cultural e criatividade humana. O patrimônio imaterial ou intangível se manifesta em particular nos seguintes campos: tradições e expressões orais, incluindo o idioma como veículo do patrimônio cultural imaterial; expressões artísticas; celebrações, práticas sociais, rituais e atos festivos; conhecimentos e práticas relacionados à natureza e ao universo e técnicas artesanais tradicionais.
Preservação Até um passado recente, fruto de uma herança cultural elitista, a atribuição de valor histórico a algum fato, pessoa ou objeto só se efetivava se este estivesse associado ao poder político, econômico, religioso, intelectual ou cultural. Assim, muito do que se preservou como patrimônio de nossa história/cultura tem esse caráter elitista. Pouco há preservado daquilo que é estritamente vinculado às camadas mais populares. Na verdade, todos os atos do dia a dia se revestem de importância para a compreensão da história, devendo ser preservado aquilo que tem a potencialidade de significar algo de relevância para a compreensão histórica. Um bem preservado o é pelo seu significado em um momento histórico, contudo não fica imune ao tempo: na mesma medida em que a ação física do tempo provoca desgastes e altera a composição material, na relação que este estabelece com as pessoas, com o meio físico, político e social, novos sentidos são incorporados. Ainda que haja um significado determinante, há outros que muitas vezes fogem do campo de atenção daqueles que o preservaram. Então, nessa multiplicidade de significados, alguns com maior amplitude, outros com menor, o patrimônio pode, ao longo do tempo, ser reconhecido por outro motivo distante daquele que motivou a ação primeira de preservação.
245
Cultura
Um dos mecanismos de preservação é o tombamento, que é um instrumento jurídico por meio do qual se dá o reconhecimento oficial do valor cultural de um determinado bem e que garante, assim, a sua proteção legal. Ele é uma forma de preservação que pretende compatibilizar a presença do proprietário com a proteção do bem, mediante a regulamentação de usos. O tombamento não impede a venda da propriedade, não prejudica as instalações e usos já implantados e nem corresponde à desapropriação dos bens. Não impede reformas nos imóveis, desde que estas sejam compatibilizadas com os elementos de valor identificados e sejam previamente aprovadas pelo órgão competente.
Câmara de Cultura Antonino Assumpção
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
246
RELAÇÃO DE BENS CULTURAIS TOMBADOS PELO COMPAHC - Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de São Bernardo do Campo – 2009
Área da antiga Chácara Lauro Gomes Data da Homologação: 19.10.2005 Localização: Av. Taboão, 899 Propriedade: particular
Histórico: Trechos de antiga propriedade rural adquirida por Arthur Rudge Ramos no início do século XX e que posteriormente tornou-se moradia de seu genro, o ex-prefeito Lauro Gomes. Em virtude das ações e da importância de Lauro Gomes no cenário político local e regional, a área ganhou visibilidade como local privilegiado de encontros, festas, reuniões políticas etc., tanto que ficou conhecida como “Chácara Lauro Gomes”. Após a morte de Lauro Gomes, em 1964, foi adquirida pela Willys Overland do Brasil para suas instalações industriais, sendo atualmente de propriedade da Ford Motor Company do Brasil. Apesar de não conter nenhuma construção do seu período de auge, a área foi tombada pelo COMPAHC-SBC em 19/10/2005 em razão de sua importância histórica, ambiental e paisagística, como remanescente da antiga função de subúrbio rural que São Bernardo do Campo desempenhou no passado.
247
Cultura
Árvore dos Carvoeiros Data da Homologação: 21.10.1999 Localização: Via Anchieta, km 24 (pista ascendente) Propriedade: DERSA
Histórico: Ficus organesis, conhecida popularmente como Figueira, é chamada de “Árvore dos Carvoeiros” por ser ali local de descanso para os carvoeiros que se dirigiam da fonte de produção na Vila Rio Grande (atual Riacho Grande) para os centros de consumo de São Paulo e arredores. Trata-se de uma espécie nativa das matas da região, de idade centenária, de porte e dimensão excepcionais, que lhe garantem um significativo valor estético-paisagístico e valor histórico como marco e referência existente na rota dos carvoeiros.
Câmara de Cultura Antonino Assumpção Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.681, de 16.1.87 Localização: Rua Marechal Deodoro, 1325 – Centro Tel.: (11) 4125-0054 Propriedade: PMSBC
Histórico: Construída provavelmente em 1890, por José D’Angelo, foi ocupada pela primeira Câmara Municipal do antigo Município de São Bernardo, que envolvia todo o atual ABC, onde em 28/9/1892 tomaram posse os primeiros vereadores eleitos pelo povo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
248
Serviu, ainda, como gabinete para vários prefeitos e, posteriormente, sediou a Casa dos Esportes. Hoje abriga a Câmara de Cultura Antonino Assumpção.
Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.676, de 16.1.87 Localização: Rua Marechal Deodoro, 1131 – Centro Propriedade: Mitra Diocesana de Santo André
Histórico: Construída em 1814, a capela original de Nossa Senhora da Boa Viagem foi a primeira obra erguida nas terras do Sítio da Borda do Campo, cedidas por Manoel Rodrigues de Barros. Serviu durante muito tempo às funções paroquiais da região, sendo nela celebradas missas, batizados e casamentos, até a construção da nova matriz em 1825. Por sua localização estratégica, junto à antiga estrada que levava a Santos, tornou-se ponto obrigatório de parada dos viajantes, para pedidos e preces de proteção na longa viagem.
249
Cultura
Capela de Santa Filomena Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.675, de 16.1.87 Localização: Rua Marechal Deodoro, 637 – Centro Propriedade: Mitra Diocesana de Santo André
Histórico: A construção da Capela de Santa Filomena coincide com a chegada dos primeiros imigrantes italianos a São Bernardo. Foram eles que para cá trouxeram o culto à Santa Filomena. Originariamente construída em pau-a-pique, foi erguida por particulares em 1881, na antiga Estrada Geral de Santos, hoje Rua Marechal Deodoro, e em 1903 foi doada ao Apostolado da Oração da Igreja Matriz. No início dos anos 1950 passou por reforma, substituindo o pau-a-pique por material mais resistente, conservando, no entanto, a sua fachada de aspecto simples e colonial. Na ocasião recebeu parte do antigo altar-mor da Igreja Matriz, que havia sido demolida nos anos 1940. Em 1980, a Capela passou por mais uma reforma, que implantou pedras em suas paredes externas. Vitimada por um incêndio em agosto de 1999, foi recuperada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo e reaberta à população em maio de 2000.
Capela de São Bartolomeu Data da Homologação: 1987 - Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.673, de 16.1.87
Localização: Av. Portugal, 107 – Interior do Parque Municipal Estoril Virgilio Simionato Propriedade: PMSBC
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
250
Histórico: Inaugurada em 1959, a Capela – erguida em devoção a São Bartolomeu – expressa as raízes histórico-culturais da Comunidade que originariamente habitava o local. Na região do atual Bairro Estoril, estabeleceram-se agricultores, na sua maioria imigrantes italianos vindos da cidade de Chiozza Garfagnana, na Província de Lucca, região da Toscana, Itália. A capela foi fundada pelas famílias moradoras da região, entre elas os Guazzelli e Bechelli, em louvor ao padroeiro da cidade natal desses imigrantes e guarda uma peculiaridade: junto a ela encontram-se duas urnas de madeira contendo terra trazida dos túmulos dos cemitérios das cidades italianas de Chiozza e Brescia. Tradicionalmente, no último domingo do mês de agosto, nas proximidades dessa capela é realizada a festa de São Bartolomeu. É uma festa diferenciada e comunitária e no melhor estilo familiar italiano, onde cada um dos participantes leva um prato típico para ser degustado.
Capela Santo Antonio Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.677, de 16.1.87 Localização: Rua Leonardo Martins Neto, Bairro dos Casa Propriedade: Mitra Diocesana de Santo André
Histórico: Um dos primeiros moradores do local, Luiz Casa, que havia trazido da Itália uma imagem de madeira de Santo Antonio de Pádua com seus parentes e demais imigrantes que ali residiam, construiu a Capela dedicada a esse Santo, e por intermédio do vigário de São Bernardo, Padre João Miguel de Angelis, conseguiu licença da Cúria para a sua inauguração, no dia 9 de junho de 1900. Por volta de 1925, a primitiva capela desabou, mas a comunidade se organizou e no início dos anos 1930 já estava construída outra capela, que lá permanece até hoje. 251
Cultura
Casa do Comissário do Café Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.680, de 16.1.87 Localização: Rua João Gross, 221 Vila Gonçalves – Centro Propriedade: particular
Histórico: Construída em 1937, serviu de residência de veraneio para a família de Horácio Ferreira da Silva. Mineiro de Jaguary e morador da cidade São Paulo, o Sr. Horácio era empresário no ramo de exportação de café, com firma sediada em Santos, daí o motivo pelo qual o imóvel é conhecido como “Casa do Comissário do Café”. Preservado pelo seu valor histórico, como exemplar arquitetônico típico das residências da elite dos anos 1930 e como marco da função rural que São Bernardo desempenhou até os anos 1950/1960.
Chácara Silvestre Data da Homologação: 1987 – Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8.674, de 16.1.87 Localização: Avenida Wallace Simonsen, 1.800 Bairro Nova Petrópolis Propriedade: PMSBC
Histórico: Antiga propriedade de veraneio da família Simonsen, vincula-se à história da cidade pela atuação de Wallace Cockrane Simonsen em prol da emancipação de São Bernardo do Campo, que ocorreu em 1945, tendo sido o primeiro Prefeito.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
252
Preservada em razão de sua importância histórica e arquitetônica, como marco da arquitetura residencial da elite dos anos 1930, com forte influência do estilo europeu, presente no destaque dado às vigas da fachada principal e como importante testemunho do subúrbio rural que São Bernardo do Campo desempenhou regionalmente.
Chaminé da Avenida Pery Ronchetti Data da Homologação: 4.6.2001 Localização: Avenida Pery Ronchetti, 1 Bairro Nova Petrópolis Propriedade: particular
Histórico: Construída na década de 1950 por uma indústria metalúrgica, tendo funcionado de forma intermitente, por pouco tempo, sendo sua edificação peculiar ao processo de industrialização implantado em SBC, a partir da década de 1940. Caracteriza-se como o ponto referencial na paisagem urbana da cidade. A chaminé tem 27 m de altura. A técnica de sua construção obriga que os tijolos estejam dispostos no formato trapezoidal.
253
Cultura
Cidade da Criança Data da Homologação: 1990 – Lei nº. 3.496, de 1º.6.90 Localização: Rua Tasman, 301 Jardim do Mar – Centro Tel.: (11) 4125-4056 Propriedade: PMSBC
Histórico: Foi construída em 1968, a partir dos cenários utilizados para a gravação da novela Redenção, da extinta TV Excelsior. Posteriormente, foi ampliada com a instalação de outras áreas e brinquedos, sendo tombados terreno, área e cenários construídos para a gravação da mesma novela.
Edifício Alfa da Universidade Metodista de São Paulo Data da Homologação: 1987 - Lei nº. 2.927, de 9.9.87 Localização: Rua do Sacramento, 230 Rudge Ramos Propriedade: Particular da UMESP
Histórico: Prédio construído em 1942 para abrigar a Faculdade de Teologia, utilizando -se de uma grande área localizada entre a atual Rua do Sacramento e a Via Anchieta, no então Bairro dos Meninos, atual Rudge Ramos; foi o embrião do complexo educacional denominado Universidade Metodista de São Paulo. O prédio de Teologia da Universidade Metodista, hoje denominado Edifício Alfa, foi o primeiro prédio a ser erguido no atual campus universitário.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
254
EMEB Santa Terezinha Data da Homologação: 14.3.2001 – Preservada através da Lei nº. 4.860, de 2.5.00, que a incluiu na Lei nº. 2.611, de 18.6.84 Localização: Alameda Glória, 197 – Centro Propriedade: PMSBC
Histórico: Antiga Escola Municipal de Educação Básica – EMEB Santa Terezinha, primeira escola de ensino pré-primário municipal de São Bernardo, foi instalada em 1960, época em que poucos municípios brasileiros ofereciam ensino pré-escolar municipal. Tombada pelo significado histórico, como um marco no campo da educação de São Bernardo do Campo, além de retratar uma época (imóvel residencial localizado no Centro da Cidade e adaptado para instalação de ensino pré-escolar). Atualmente funciona no local a Seção de Pesquisa e Documentação (Memória) – órgão oficial da administração municipal que tem como finalidade promover a recuperação, a preservação, a disponibilização e a divulgação de informações acerca da história de São Bernardo do Campo.
255
Cultura
Igreja Presbiteriana Independente Data da Homologação: 1987 - Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8678, de 16.1.87 Localização: Rua Dr. Fláquer, 824 Bairro Nova Petrópolis Propriedade: PMSBC
Histórico: Primeira Igreja Presbiteriana de São Bernardo do Campo, surgida a partir de reuniões e cultos realizados na chácara existente no mesmo local de sua construção, que era propriedade do Sr. Vitorino Silva. O prédio, construído em 1944, é marco da história do protestantismo na Cidade.
Igreja Santa Maria Data da Homologação: 1987 - Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Decreto nº. 8679, de 16.1.87 Localização: Rua João Marossi, 1.233 Bairro Demarchi Propriedade: Mitra Diocesana de Santo André
Histórico: Igreja erguida a partir de 1953, por iniciativa da família Demarchi e outras de imigrantes residentes no bairro, recebeu em doação, esta feita pelo Padre Fiorente Elena, parte do altar-mor de madeira originário da antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, construída no século XIX e demolida na década de 1940. Foi tombada por seu valor histórico e cultural-religioso.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
256
Jatobá da Vergueiro Data da Homologação: 13.03.2006 Localização: Av. Senador Vergueiro, 1.001 Jardim do Mar Propriedade: PMSBC
Histórico: Jatobá é uma espécie da flora nativa que atinge alturas entre 15 e 20 metros, sendo muito utilizada historicamente na construção civil para a produção de vigas, tacos e tábuas para assoalhos, por ser madeira pesada e dura. Foi muito explorada na região durante a instalação do núcleo colonial, o que motivou o seu desaparecimento da área urbana do município. Este exemplar arbóreo é um dos únicos existentes na cidade, sendo muito antigo, fazendo parte daquele que foi o principal caminho que ligava São Paulo até o litoral, o Caminho do Mar. Tombado pelo COMPAHC-SBC devido a sua importância histórica, ambiental e paisagística, como remanescente da vegetação original.
257
Cultura
Obelisco do Soldado Constitucionalista Data da Homologação: 14.3.2001 Localização: Praça Angelo Marim, 10 Bairro Paulicéia Propriedade: PMSBC
Histórico: O monumento foi construído pela Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo para comemorar o cinquentenário da eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932. O Obelisco registra um momento significativo da história do Brasil e foi tombado pela importância histórica do momento que ele homenageia. Numa das faces do monumento, consta as letras que representam os quatros estudantes: Martins, Miragaia, Draúsio e Camargo, considerados mártires desse momento histórico.
Painel “Memórias de uma cidade” Data da Homologação: 10.8.2005 Localização: Rua Rio Branco, 236 – Centro Propriedade: particular
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
258
Histórico: Painel (pintura) medindo 2x14,6 metros, instalado na agência do Banco Santander, no centro da cidade, foi inaugurado em agosto de 1994, por ocasião do aniversário de São Bernardo do Campo. Obra de Adélio Sarro Sobrinho, artista de renome nacional e internacional, que, com sua arte, expressa numa visão poética a história de São Bernardo do Campo. Com seus traços e cores vai contando a história, retratando o cotidiano da cidade: a igreja antiga, os primeiros imigrantes, a indústria de móveis, a indústria automobilística e seus trabalhadores, os migrantes e as novas gerações.
Painel da Fonte Água Mineral Data da Homologação: julho de 2000 Localização: Rua Dona Júlia César Ferreira, 260 Baeta Neves Propriedade: particular
Histórico: Padrão azulejado de valor artístico e histórico remanescente da época da construção das instalações da Água Mineral São Bernardo. A antiga Água Mineral São Bernardo foi ponto de encontro e lazer da população da cidade e região, tornando-se, desde a década de 1940, uma das mais conhecidas bicas da cidade. O tombamento envolve o painel e um terreno medindo aproximadamente 60 m2.
259
Cultura
Pavilhão e Estúdios da Antiga Cia. Cinematográfica Vera Cruz Data da Homologação: 1987 - Lei nº. 2.611, de 18.6.84 / Lei nº. 2887, de 29.5.87 Localização: Avenida Lucas Nogueira Garcez, 856 Jardim do Mar Propriedade: PMSBC
Histórico: Criada em 1949, por Franco Zampari e Ciccilo Matarazzo, em uma antiga granja no Município de São Bernardo do Campo, a Vera Cruz foi a terceira companhia cinematográfica a ser implantada em território brasileiro, sendo sua atuação responsável pela elevação do nível técnico e profissional do cinema nacional, o que lhe conferiu projeção nacional e internacional. Dentre seus filmes mais premiados constam: Caiçara (o primeiro da Cia.), Sinhá Moça e O Cangaceiro. Depois de várias crises financeiras, tendo passado para terceiros, encerrou definitivamente suas atividades em 1972. Foi tombada em função de seu valor como espaço referencial da memória artístico-cultural da região do ABC e do próprio Estado de São Paulo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
260
Torre da Elni Data da Homologação: 14.3.2001 Localização: Rua Henrique Alves dos Santos, 85 Vila Euclides Propriedade: PMSBC
Histórico: A torre de sustentação da caixa d’água da Empresa Sociedade Elni de Produtos Manufaturados Ltda., foi construída na década de 1940. À época, a Elni representou, em São Bernardo do Campo, com instalações e equipamentos considerados sofisticados, verdadeira revolução no ramo têxtil, atividade importante na cidade, ao lado da moveleira. A torre é parte de uma pequena estação de tratamento d’água, que possuía galerias pelas quais a água circulava, recebendo sulfato de alumínio, que tinha por finalidade tratar fisicamente a água utilizada no alvejamento dos fios usados na confecção dos tecidos.
261
Cultura
Relação de equipamentos municipais de cultura, São Bernardo do Campo Equipamento
Endereço
Bairro
BIBLIOTECA Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi
Rua Kara, 150 - Jd. do Mar
Centro
Biblioteca Pública Municipal Érico Veríssimo
Rua Jacó do Bandolim, 81
Paulicéia
Biblioteca Pública Municipal Guimarães Rosa
Av. João Firmino, 900
Assunção
Biblioteca Pública Municipal Machado de Assis
Av. Araguaia, 284 - Pq. Riacho Grande
Rio Grande
Biblioteca Pública Municipal Malba Tahan
Rua Helena Jacquey, 208 - Vl. Helena
Rudge Ramos
Biblioteca Pública Municipal Manuel Bandeira
Rua Bauru, 21
Baeta Neves
Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato
Rua Jurubatuba, 1.415
Centro
Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 - km 20 Via Anchieta
Planalto
Câmara de Cultura Antonino Assumpção
Rua Marechal Deodoro, 1325
Centro
Centro Cultural Antônia Marçon Bonício
Av. João Firmino, 900
Assunção
Centro Cultural Bairro Baeta Neves
Praça São José, - s/nº - Vl. Baeta Neves
Baeta Neves
Centro Cultural Jácomo Guazzelli
Rua Rosa Pacheco, 205 - São Bernardo Mirim
Ferrazópolis
Centro Cultural Lázaro Pinto de Azevedo
Rua Alfredo Bernardo Leite, 1206
Taboão
Escola Mun. de Arte - Educ. Integrada Prof. Paulo Bugni
Rua Dr. Fláquer, 824
Nova Petrópolis
Rua Kara, 150 - Jd. do Mar
Centro
Seção de Pesquisa e Documentação (Memória)
Alameda Glória, 197 - Vl. Duzzi
Centro
Seção de Patrimônio
Rua João Pessoa, 236
Centro
Rua Kara, 150 - Jd. do Mar
Centro
Teatro Abílio Pereira de Almeida
Rua Jaboticabal, 37 - Vl. Baeta Neves
Baeta Neves
Teatro Cacilda Becker
Praça Samuel Sabatini, 50 - Paço Municipal - Térreo
Centro
Teatro Elis Regina
Av. João Firmino, 900
Assunção
Teatro Lauro Gomes
Rua Helena Jacquey, 171 - Vl. Helena
Rudge Ramos
Teatro Martins Pena
Praça Marquês de Alegrette, 44 - Vl. Gonçalves Jr.
Centro
CENFORPE CENFORPE Ruth Cardoso Centro de Formação dos Profissionais da Educação CENTRO CULTURAL
GIBITECA Gibiteca Municipal Eugênio Colonnese MEMÓRIA E ACERVO
PINACOTECA Pinacoteca São Bernardo do Campo TEATRO
Fonte: PMSBC/Secretaria de Cultura.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
262
Teatro Lauro Gomes
263
Cultura
TABELA1
Evolução do número de frequentadores em espaços públicos culturais, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 Espaços públicos
2000
2001
2002
2003
2004
Teatros(1)
115.339
115.807
133.963
147.858
168.996
Bibliotecas Públicas
621.791
nd
nd
nd
692.408
Câmara da Cultura
4.620
2.642
3.832
5.227
4.800
Seção de Patrimônio e Seção de Pesquisa e Documentação(2)
14.010
14.903
30.844
25.753
14.676
-
-
-
-
-
Auditório Dr. Attílio Zóboli - CENFORPE(3)
nd: dado não disponível. (1) Teatro Abílio Pereira ficou fechado para reforma a partir de junho/2009 e Martins Pena permaneceu como Centro Livre de Música para formação musical. (2) Até 2006 incluído exposições, a partir de 2007 somente biblioteca. (3) Inaugurado em setembro de 2005. Em 2009, foram considerados todos os tipos de eventos, até 2008 somente eventos culturais. Fonte: PMSBC/Secretaria de Cultura.
TABELA2
Evolução do número de frequentadores em teatros, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Teatros
Público 2000
2001
2002
2003
2004
fechado
fechado
16.834
46.616
61.115
Elis Regina
42.796
46.113
47.748
35.389
38.045
Abílio Pereira de Almeida(1)
10.982
7.801
7.573
11.467
20.960
Martins Pena(2)
1.781
1.557
reforma
reforma
4.017
Lauro Gomes
59.780
60.336
61.808
54.386
44.859
115.339
115.807
133.963
147.858
168.996
Cacilda Becker
Total Espaço fechado para reforma a partir de junho/2009. (2) Espaço destinado a formação musical a partir de 2009. Fonte: PMSBC/Secretaria de Cultura. (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
264
2005
2006
2007
2008
2009
136.598
132.103
139.718
105.837
99.784
602.475
578.952
595.000
449.257
262.402
nd
1.350
6.119
3.956
680
21.928
20.329
17.186
2.562
9.459
10.343
3.012
36.532
33.450
80.900
PĂşblico 2005
2006
2007
2008
2009
31.233
45.515
54.124
31.493
38.093
41.884
41.476
36.452
34.416
32.797
8.158
7.644
5.761
6.121
3.364
10.970
3.228
3.418
5.231
3.213
44.353
34.240
39.963
28.576
22.317
136.598
132.103
139.718
105.837
99.784
265
Cultura
TABELA3
Evolução do número de frequentadores em bibliotecas públicas, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Público
Bibliotecas
2000
2004
2005
Monteiro Lobato
202.666
172.022
188.535
Machado de Assis
54.788
59.722
33.793
Malba Tahan
118.488
221.055
174.201
Érico Veríssimo
65.747
64.792
41.071
Manuel Bandeira
64.933
82.080
77.948
Guimarães Rosa
115.169
92.737
86.927
Total
621.791
692.408
602.475
Fonte: PMSBC/Secretaria de Cultura.
TABELA4
Evolução do número de frequentadores em espaços públicos culturais diversos, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Público
Equipamentos culturais
2000
2004
2005
Biblioteca de Arte
2.751
4.449
3.860
Gibiteca
9.227
15.180
15.293
Ônibus Biblioteca(1)
7.317
-
-
Salas de Leitura
22.346
20.619
22.777
Caixas Biblioteca
5.053
6.577
13.585
Espaço Leitura(2)
-
-
115.007
Espaço Troca-Livro
nd
nd
9.638
Eventos Diversos SEC-31
nd
nd
nd
-
-
-
46.694
46.825
180.160
Elo do Saber(3) Total nd: dado não disponível. (1) Desativado a partir de 2004. (2) Iniciado em 2005. (3) Iniciado em 2008. Fonte: PMSBC/Secretaria de Cultura.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
266
Público 2006
2007
2008
2009
178.183
191.522
126.153
73.827
63.317
69.671
70.974
38.941
163.726
169.181
113.026
55.831
37.339
33.481
33.671
25.189
63.750
66.802
67.088
31.745
72.637
64.343
38.345
36.869
578.952
595.000
449.257
262.402
Público 2006
2007
2008
2009
3.786
3.692
3.258
1.299
14.719
6.439
5.317
3.495
-
-
-
-
18.649
27.018
27.616
7.684
16.079
14.015
11.603
10.195
158.502
158.811
107.480
109.630
10.363
10.272
8.386
5.825
nd
23.000
38.938
24.002
-
-
1.743
1.655
222.098
243.247
204.341
163.785
267
Cultura
Pinacoteca de São Bernardo do Campo SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
268
P inacoteca de S ão B ernardo do C ampo - 3 0 anos de acervo Reabertura em 22/8/2009 Apresentação A Pinacoteca de São Bernardo do Campo foi inaugurada em 1980 e, hoje, reúne um acervo de 1.157 obras de 450 artistas, alguns deles considerados entre os mais importantes da arte brasileira. A missão da Pinacoteca é preservar e divulgar essas obras, estimular a pesquisa sobre os desafios expressivos da arte moderna e contemporânea e formar público para uma educação crítica do olhar numa época saturada de imagens.
Acervo O acervo de arte da Pinacoteca começou a ser formado no final dos anos 1960, quando não havia, ainda, um Departamento de Cultura na administração pública municipal. O grande impulso para o crescimento e a definição do perfil do acervo aconteceu no início dos anos 1980, em meio à efervescência política e cultural da luta pela redemocratização do país, na qual o movimento sindical do ABC – com foco principal em São Bernardo – teve papel decisivo. Com as atenções voltadas para a cidade, muitos dos principais artistas plásticos do país para aqui acorreram para participar da implantação da Pinacoteca na sua primeira sede, em 1980, e tiveram obras adquiridas ou doadas para o acervo.
Histórico Em 1975, um decreto criou a Pinacoteca de São Bernardo do Campo, institucionalizando o acervo que já vinha sendo reunido desde o final da década de 1960. Em 1980, o mesmo foi instalado em sua primeira sede, o Centro Cultural do Bairro Assunção, e ampliado com uma nova série de obras de vários grandes artistas brasileiros. De lá para cá, o acervo continuou sendo ampliado, principalmente por meio de doações e aquisições de obras premiadas nas edições do Salão de Arte de São Bernardo do Campo (promovido pela ASBA, Associação Sambernardense de Artes), Salão de Arte Contemporânea e do Salão de Arte do Grande ABC. Destacam-se nele, pela sua importância e representatividade, a coleção de Arte Popular e a coleção
269
Cultura
de artistas do Grande ABC. Com a criação, em 1990, do Núcleo Henfil de Ação Cultural, essas obras passaram a contribuir para um movimento de formação, difusão e estímulo à produção cultural que foi marcante no início daquela década. Esse acervo, que esteve precariamente guardado no Espaço Henfil de Cultura por vários anos, agora se encontra em nova sede, no edifício do antigo Fórum Municipal, reformado e adequado para instalar a Pinacoteca.
Instalações Em sua nova e definitiva sede, a Pinacoteca dispõe de dois amplos salões de exposição no andar superior e, no piso térreo, encontram-se as dependências modernas e aconchegantes da Biblioteca de Arte, o Auditório – onde também funciona o Cineclube Photogramas – , o laboratório fotográfico e a reserva técnica do acervo. Em edifício anexo, também com dois andares, funciona o Centro Livre de Artes Visuais.
Visitas orientadas A Pinacoteca promove visitas orientadas para grupos com pré-agendamento e horários pré-fixados, de terça a sexta-feira. Os grupos podem ter, no máximo, vinte e cinco pessoas e o agendamento pode ser feito pelos telefones (011) 4125-4056 e 4125-2466 ou pelo e-mail pinacoteca@saobernardo.sp.gov.br, com antecedência de, no mínimo, uma semana.
Jardim de Esculturas O Jardim de Esculturas é um conjunto de obras tridimensionais do acervo permanentemente expostas ao público na área verde que circunda o edifício da Pinacoteca. É formado por 12 esculturas criadas pelos artistas Antonio Vivancos, Arayr Ferrari, Caciporé Torres, Di Grado, Duílio Galli, Iracy Nitsche, Lucio Bittencourt, Márcio Fidelis, Moraes, Orbetelli, Paula Unger e Ricardo Negraes.
Centro Livre de Artes Visuais Instalado no prédio anexo à Pinacoteca, o Centro Livre oferece oficinas de desenho, pintura, escultura, gravura, história da arte, fotografia e linguagem cinematográfica, entre outras, além de abrigar a Gibiteca Municipal Eugênio Colonnese.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
270
Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi Criada em 1990, a Biblioteca de Arte foi denominada, em agosto de 2009, Ilva Aceto Maranesi, em homenagem àquela que, durante vários anos, foi sua empenhada bibliotecária. Possui um acervo de 4.400 títulos entre livros, catálogos, revistas e outros suportes. São obras sobre artes visuais, arquitetura, artes cênicas, cinema, música, moda e design. Com instalações modernas e espaço amplo e agradável, é um ambiente acolhedor para a leitura e a pesquisa. A Biblioteca promove reuniões de grupos de interesse, coletivos de pesquisa, além de realizar encontros com artistas e exibições de filmes seguidas de debates.
Cineclube Municipal Photogramas No auditório da sede da Pinacoteca, além de se realizarem palestras, mesas de debates e outros eventos, funciona também o Cineclube, o qual exibe constantemente programação cinematográfica diversificada e com entrada franca.
Acessibilidade A Pinacoteca dispõe de rampa e elevador para acesso de cadeirantes e pessoas com necessidades especiais.
Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato
271
Cultura
TABELA5
Quantidade de artistas representados no acervo da Pinacoteca, segundo a cidade de origem, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Cidades
Quantidade de artistas 2008
2009
107
108
Diadema/SP
6
6
Mauá/SP
5
5
Ribeirão Pires/SP
4
4
Santo André/SP
24
24
São Caetano do Sul/SP
15
15
São Paulo/SP
212
216
Assis/SP
1
1
Bauru/SP
2
2
Belém/PA
1
1
Belo Horizonte/MG
2
2
Blumenau/SC
1
1
Brasília/DF
1
1
Cabo Frio/RJ
1
1
Campinas/SP
1
1
Caraguatatuba/SP
1
1
Cotia/SP
1
1
Curitiba/PR
1
1
Embu/SP
2
2
Fortaleza/CE
1
1
Goiânia/GO
3
3
Ibitinga/SP
1
1
Iguape/SP
1
1
Ilha Bela/SP
1
1
São Bernardo do Campo/SP
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
272
Cidades
Quantidade de artistas 2008
2009
Itapecerica da Serra/SP
1
1
Itapevi/SP
2
2
Itu/SP
1
1
Jacareí/SP
1
1
João Pessoa/PB
1
1
Mogi das Cruzes/SP
1
1
Muzambinho/MG
1
1
Osasco/SP
4
4
Paraizópolis/MG
1
1
Petrópolis/RJ
1
1
Piracicaba/SP
3
3
Porangaba/SP
1
1
Porto Alegre/RS
1
1
Ribeirão Preto/SP
3
3
Rio de Janeiro/RJ
5
5
Salvador/BA
4
4
Santana de Parnaíba/SP
1
1
Santos/SP
2
2
São José do Rio Preto/SP
2
2
Vargem Grande/SP
1
1
Assunção / Paraguai
1
1
Bologna / Itália
10
10
Florença / Itália
1
1
Ibadan Oyo State / Nigéria
1
1
Fonte: Pinacoteca de São Bernardo do Campo.
273
Cultura
Pinacoteca de São Bernardo do Campo Telefones: 4125-4056 / 4125-2466 E-mail: pinacoteca@saobernardo.sp.gov.br
Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi Telefone: 4125-2379 E-mail: bibliarte@gmail.com Funcionamento: terça a sábado, das 9h às 17h (quintas até 20h30) Rua Kara, 105 – Jardim do Mar – Centro – Cep: 09750-300
Formas de aquisições e origem das doações de obras para Pinacoteca de São Bernardo do Campo, acervo em 31/12/2009 86 diretas
54 com o artista
32 com colecionador
327 aquisições
10 Nossa Gente 130 Salão de Arte Contemporânea
229 de salões
32 Salão de Arte do Grande ABC
53 Salão de Arte de SBC (ASBA)
4 Salão da Paisagem de SBC
241 indiretas
12 de oficinas
618 dos artistas
830 doações
194 de pessoas físicas
18 de pessoas jurídicas
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
274
OBRAS SELECIONADAS DO ACERVO DA PINACOTECA DE Sテグ BERNARDO DO CAMPO TEMA: CENAS DO BRASIL
Autor: Adelio Sarro Sobrinho Tテュtulo: O que somos, 1981 Tテゥcnica: テウleo s/ tela
275
Cultura
Autor: Orlando Mattos Título: Praça da Sé, 1959 Técnica: óleo aquarelado s/duratex, 45x61cm
Autor: Gerardo Sarasá Título: Anchieta – Poema na Areia, 1969 Técnica: pintura em azulejo (montagem em 12 azulejos), 60x45cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
276
Autor: Bastiglia Título: Cabo Frio, 1971 Técnica: óleo s/duratex, 45x63cm
Autor: Rios Pinto Título: Parque Municipal, 1976 Técnica: óleo s/tela, 46x65cm
277
Cultura
Autor: Rios Pinto Título: Bar Flutuante – Riacho Grande, 1976 Técnica: óleo s/tela, 80x100cm
Autor: Walther Mortari Título: Penúria Dividida, 1978 Técnica: óleo s/tela, 95x75cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
278
Autor: João Cândido da Silva Título: Procissão de Nossa Senhora Aparecida, 1979 Técnica: óleo s/tela, 50x70cm
Autor: Francisco Gonzalez Título: Cenário II, 1979 Técnica: acrílica e pastel s/papel s/duratex, 52x70cm
279
Cultura
Autor: Navarro Título: Claraval – Minas Gerais, 1980 Técnica: óleo s/tela, 60x80cm
Autor: Cláudio Tozzi Título: Papagalia, 1980 Técnica: acrílica s/tela, 90x90cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
280
Autor: Dárcio Lima Título: Criança Brincando, 1980 Técnica: óleo s/tela, 54x45cm
Autor: Liah Benj Título: Paisagem – Detalhe – Sequência 3, 1980 Técnica: óleo s/tela, 40x61cm
281
Cultura
Autor: Moro Título: Telhados de Ouro Preto, 1981 Técnica: óleo s/tela, 50x70cm
Autor: Teles Título: Forró de Dois, 1982 Técnica: óleo s/tela, 40x50cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
282
Autor: Dárcio Lima Título: Intrépido Regresso, 1983 Técnica: bico de pena / nanquim, 40x32cm
Autor: Tamura Título: Paisagem Colônia Mizuho, 1984 Técnica: óleo s/tela, 60x80cm
283
Cultura
Autor: Iracy Nitsche Título: Morte da Poluição – Série Profética, 1985 Técnica: pva s/tela, 92 x 73cm
Autor: Óppido Título: Itapema – Reparo de Barcos, 1987 Técnica: óleo s/tela, 40x50cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
284
Autor: Aldemir Martins Título: Pássaro com Frutas, 1992 Técnica: litografia, 42x50cm
Autor: Aldemir Martins Título: Gato, 1994 Técnica: litografia, 50x70cm 285
Cultura
Autor: Edson Lima Título: Viva São João, 1996 Técnica: óleo s/tela, 48x67cm
Autor: Caribé Título: Pelourinho, 1997 Técnica: litografia, 66x48cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
286
Autor: Caribé Título: Memórias, 1997 Técnica: litografia, 47x68cm
Autor: Zica Bergami Título: São Silvestre Técnica: nanquim, 33x47cm
287
Cultura
Autor: Aldemir Martins Título: Galinha de Angola, 2000 Técnica: litografia, 60x70cm
Autor: Kuroiwa Título: Ponto de Taxi Praça da Matriz, 2002 Técnica: técnica mista com pastel oleoso s/radiografia s/Duratex, 35x42cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
288
Autor: Rampazzo Título: Metamorfose Ambiental XXIX, 1976 Técnica: spray sobre tela, 100x70cm
Autor: Gerardo Sarasá Título: Ouro Preto Técnica: pintura em azulejo, 45x60cm
289
Cultura
Autor: Luis Lisbona Título: Jangada Técnica: cristal s/azulejos, 60x45cm
Autor: Moro Título: Barcos Técnica: óleo s/tela, 70x120cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
290
Autor: Moro Título: Paisagem Mineira Técnica: óleo s/tela, 50x70cm
Autor: Nelson Raposeiro Título: Fazenda Gaúcha Técnica: óleo s/tela, 60x90cm
291
Cultura
Autor: Ricardo Amadasi Título: Escultura – Mamãe Foi Trabalhar Técnica: resina poliéster, 80x135x35cm
Autor: Zica Bergami Título: Bumba Meu Boi Técnica: nanquim, 33x47cm SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
292
Autor: Pierino Massenzi Título: A Margem do Progresso, 1997 Técnica: óleo s/tela, 80x120cm
293
Cultura
Hospital de Ensino Padre Anchieta
CAPÍTULO VIII Saúde
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
294
O processo de reconstrução do S U S municipal A organização da Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo processou profunda mudança orientada à adequação tanto aos compromissos do novo governo pautada na inclusão social, quanto às responsabilidades inerentes à reconstrução da gestão pública do SUS no município. Nesse sentido, foram realizados em 2009 diagnósticos da oferta de ações e serviços, da demanda existente e em especial das necessidades de saúde dos cidadãos de São Bernardo do Campo, todos para fundamentar esse processo de mudança. A função de gestão, antes terceirizada pela Fundação ABC (FUABC), foi reassumida pela própria Secretaria de Saúde, estabelecendo com a Fundação nova relação modulada por contrato de gestão. Essa iniciativa viabilizou a ampliação de serviços e diminuição dos custos, representando uma economia de aproximadamente R$ 75 milhões por ano com a revisão dos convênios vigentes com aquela instituição. Essa revisão dos convênios resultou na diminuição das despesas com a saúde. O valor per capita das despesas com a saúde caiu de R$ 468,22 em 2008, para R$ 440,65 em 2009. Com a alteração na relação com os entes federados, ao assumir a gestão local da saúde como integrante efetiva do SUS nacional, foi possível o credenciamento de novos serviços de saúde no Ministério da Saúde o que permitiu aumentar a captação de recursos federais ao longo de 2009. Com isso, as transferências do SUS chegaram a mais de R$ 90 milhões, que representa R$ 111,59 por habitante. Esse valor é 32,1% superior ao verificado em 2008 (R$ 84,46).
295
Saúde
T abela 1
Indicadores sobre despesas com saúde, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Indicador
2007
2008
2009
Despesa total com saúde por habitante (R$)
380,03
468,22
440,65
Despesa com recursos próprios por habitante (R$)
308,55
381,81
338,15
Transferências SUS por habitante (R$)
69,69
84,46
111,59
% despesa com pessoal/despesa total
21,5
20,6
23,9
% despesa com investimentos/despesa total
2,2
1,4
1,0
% transferências SUS/despesa total com saúde
18,3
18,0
25,3
% de recursos próprios aplicados em saúde
22,5
24,2
20,8
% despesa com serv. terceiros - pessoa jurídica/despesa total
16,3
14,3
43,2
Despesa total com saúde (R$)
296.953.731,33
375.319.277,39
357.354.271,96
Despesa com recursos próprios (R$)
241.095.767,19
306.052.883,60
274.235.822,47
Receita de impostos e transferências constitucionais legais (R$)
1.072.024.866,87
1.266.046.735,78
1.321.541.091,31
Transferências SUS (R$)
54.456.364,53
67.705.013,56
90.493.299,03
Despesa com pessoal (R$)
63.949.741,35
77.156.591,51
85.361.468,18
Fonte: Ministério da Saúde - Datasus/SIOPS. Situação da base de dados nacional em 24/5/2010.
O aprimoramento das estratégias nesse movimento de consolidação da política de saúde foi processual e ocorreu com a ampla participação da sociedade, possibilitando a construção em dinâmicas coletivas e interativas do Plano Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo/2010-2013. Foi realizada a recomposição das instâncias de participação e controle social previstas para a efetivação constitucional do SUS com a renovação do Conselho Municipal de Saúde e criação de Conselhos Gestores Saúde de todas as unidades de saúde. A VI Conferência Municipal de Saúde precedida de pré-conferências microrregionais resultou na discussão e posterior aprovação das diretrizes do Plano Municipal de Saúde com parte das ações já desencadeadas em 2009, tendo como referência o Plano Plurianual/PPA-Participativo do Governo Municipal.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
296
O incremento de ações e serviços nas áreas da saúde reorganizadas Na Atenção Básica, ocorreu a ampliação das Equipes de Saúde da Família (ESF) de 16 para 21 equipes. Considerando-se o Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF), houve um aumento na cobertura de 24,6% para 25% da população. Iniciativas de recomposição salarial, com gratificação para médicos e profissionais da ESF, permitiram a contratação e a permanência, antes dificultada, desses profissionais nas equipes. Foi instituída uma programação plurianual para construções e reformas com adequação física e manutenção para todas as unidades, sendo realizadas já em 2009 as primeiras reformas nas Unidades Básicas de Saúde do Silvina, Selecta e Mussolini. Uma nova Unidade Básica de Saúde foi implantada com estratégia de Saúde da Família, em caráter de prioridade especial no Jardim das Oliveiras, frente aos compromissos de várias áreas do Governo para enfrentar o problema da contaminação ambiental da localidade. Com a inauguração dessa unidade, visando beneficiar 650 famílias e 2.200 pessoas, foi possível iniciar estudo epidemiológico para análise da repercussão na saúde humana da situação da contaminação ambiental, acompanhamento clínico e intervenção intersetorial no problema. O Programa de Assistência Domiciliar Descentralizado (ADD) foi implantado em todas as Unidades Básicas de Saúde para a assistência de pacientes portadores de patologias crônicas com impossibilidade de acesso aos serviços habituais de saúde, beneficiando em torno de 82 pacientes desde a sua implantação. Na área da Atenção Especializada, a gestão da FUNCRAF foi municipalizada. Essa Fundação atende toda a região do Grande ABC e presta assistência aos pacientes com defeitos da face, fendas palatinas, problemas auditivos e fornece próteses auditivas. Na saúde mental, está se processando uma grande mudança a partir da incorporação dos princípios da Reforma Psiquiátrica antimanicomial e das diretrizes da Política Nacional de Atenção em Saúde Mental. Foi inaugurada a primeira Residência Terapêutica de São Bernardo do Campo com o objetivo de desinstitucionalizar ex-pacientes de Hospitais Psiquiátricos, tornados moradores cronificados, como estratégia componente desse processo de reorganização 297
Saúde
da atenção em saúde mental. Trata-se do primeiro serviço dessa modalidade implantado no Município e representa um importante marco para a reforma psiquiátrica. Foram credenciados e reorganizados os CAPS álcool e drogas. Na área de Atenção Hospitalar, foi assinado convênio com o Ministério da Saúde para a construção de Hospital Municipal de Clínicas com 180 leitos de internação e 60 leitos de UTI. Foi formalizada a cessão do terreno aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores.
T abela 2
Indicadores de Atenção Básica, São Bernardo do Campo, 2004 a 2009
Ano
Modelo de atenção
População coberta(1)
% população coberta pelo programa
2004
PACS PSF Outros Total
194.147 55.942 0 250.089
25,6 7,4 0,0 33,0
0,07 0,06 0,00 0,07
98,6 99,3 0,0 98,8
78,3 85,8 0,0 80,2
2005
PACS PSF Outros Total
194.809 58.702 0 253.511
24,7 7,4 0,0 32,1
0,07 0,06 0,00 0,07
98,8 99,5 0,0 98,9
79,7 86,1 0,0 81,3
2006
PACS PSF Outros Total
196.436 59.714 0 256.150
24,4 7,4 0,0 31,9
0,07 0,06 0,00 0,06
98,7 99,3 0,0 98,9
79,9 85,3 0,0 81,5
2007
PACS PSF Outros Total
81.327 27.350 0 108.677
9,9 3,3 0,0 13,3
0,08 0,07 0,00 0,07
98,3 99,1 0,0 98,5
79,1 87,9 0,0 81,5
2008
PACS PSF Outros Total
154.231 42.759 0 196.990
19,2 5,3 0,0 24,6
0,08 0,07 0,00 0,08
99,1 97,9 0,0 98,8
80,2 88,0 0,0 82,4
2009
PACS PSF Outros Total
153.111 49.860 0 202.971
18,9 6,1 0,0 25,0
0,07 0,06 0,00 0,07
99,3 99,4 0,0 99,3
79,1 87,3 0,0 81,7
Situação no final do ano. Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos Por 1.000 nascidos vivos. (4) Em menores de 2 anos, por 100. (5) Em menores de 5 anos, por 1.000; menores de 5 anos na situação do final do ano Fonte: SIAB. Situação da base de dados nacional em 22/2/2010. (1) (2) (3)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
298
Média mensal de visitas por família(2)
% de crianças c/ esq. vacinal básico em dia(2)
% de crianças c/ aleit. materno exclusivo(2)
O contrato de gestão com a FUABC possibilitou a formalização para o Complexo Hospitalar de reestruturação administrativa e qualificação do processo de gestão. Para cada um dos três hospitais, foi instituído instrumento individualizado de contratualização. São eles: o Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo (HMUSBC), o Hospital de Ensino Padre Anchieta (HE) e o Hospital Municipal de Urgência – PS Central.
% de Taxa de Taxa de Taxa de cobertura de mortalidade Prevalência de hospitalização hospitalização por consultas de infantil por desnutrição (4) por pneumonia (5) desidratação (5) pré-natal (2) diarréia (3) 94,5 96,8 0,0 95,2
0,0 0,0 0,0 0,0
1,0 0,8 0,0 0,9
17,0 20,1 0,0 17,8
3,1 5,3 0,0 3,6
96,2 98,2 0,0 96,8
0,6 0,0 0,0 0,4
1,7 1,6 0,0 1,6
30,8 24,6 0,0 28,7
10,5 7,6 0,0 9,5
96,8 97,9 0,0 97,1
0,7 0,0 0,0 0,5
1,1 0,9 0,0 1,0
46,5 23,5 0,0 36,5
12,8 2,8 0,0 8,4
96,9 98,2 0,0 97,3
0,0 0,0 0,0 0,0
0,5 0,5 0,0 0,5
103,1 17,3 0,0 55,7
17,6 4,1 0,0 10,1
97,7 98,6 0,0 98,0
1,8 0,0 0,0 1,2
0,4 0,6 0,0 0,4
8,2 16,3 0,0 9,9
1,7 1,9 0,0 1,7
97,9 98,5 0,0 98,1
3,3 4,2 0,0 3,6
0,4 0,7 0,0 0,5
9,3 10,7 0,0 9,7
0,2 0,7 0,0 0,4
299
Saúde
No HE, foi inaugurada nova UTI geral, com ampliação para 19 leitos e o PS Central passou a contar com 10 leitos de UTI, dobrando sua capacidade de atendimento. A Secretaria de Saúde estabeleceu pela primeira vez relação contratual com a Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo, possibilitando, após 44 anos de existência, sua incorporação ao SUS em maio de 2009. Foram contratados com regulação pela gestão do SUS municipal 20 leitos de longa permanência. Essa reestruturação permitiu o aumento de leitos em especialidades complementares, pediátrica, Hospital/Dia e outras especialidades diversas, mas, em termos gerais, constatou-se diminuição em 2% no número total de leitos atendidos pelo SUS, passando de 862 leitos em 2008 para 845 leitos em 2009. Ainda assim, essa redução não afetou o coeficiente de leitos do SUS, nem o número de internações. A reorganização do Complexo Hospitalar e a contratação de leitos contribuíram, em 2009, para o aumento de 2% do total das internações hospitalares em relação ao ano anterior, possibilitando internações em especialidades Crônicas e Leito DIA/Cirúrgicos, não disponíveis em 2008.
T abela 3 Número de leitos municipais existentes e do SUS, segundo especialidade, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 (dezembro)
Especialidade
2008
2009
Existentes
SUS
Existentes
SUS
Cirúrgicos
293
140
246
97
Clínicos
519
209
443
174
Complementares
232
34
227
46
Obstétricos
222
64
224
51
Pediátricos
179
80
188
102
Outras Especialidades
497
335
548
355
Hospital/DIA
55
0
75
20
1.997
862
1.951
845
Total
Fonte: Ministério da Saúde/Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - DATASUS.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
300
T abela 4
Coeficiente de leitos do SUS (por mil habitantes), municípios da Região do Grande ABC e Estado de São Paulo, 2007 a 2009 (dezembro)
Município / Região
2007
2008
2009
São Bernardo do Campo
1,0
1,0
1,0
Diadema
1,1
1,2
1,2
Mauá
0,5
0,5
0,6
Ribeirão Pires
0,4
0,4
0,4
0
0
0
Santo André
0,7
1,0
0,9
São Caetano do Sul
1,2
1,4
1,4
Grande ABC
0,9
0,9
0,9
Estado de São Paulo
1,6
1,6
1,5
Rio Grande da Serra
Nota: Não inclui leitos complementares. Fontes: Ministério da Saúde/Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - DATASUS; IBGE - Estimativa da população.
T abela 5 Total Anual e Média Mensal das Internações (AIH) ocorridas na rede pública do município de São Bernardo do Campo, segundo a especialidade, 2008 e 2009
Especialidade
Média mensal
2008
2009
2008
2009
Cirúrgicos
8.146
7.768
679
647
Obstétricos
4.003
4.360
334
363
Clínicos
8.104
8.732
675
728
Crônicos
-
108
-
9
Psiquiátricos
5.044
4.461
420
372
Pediátricos
2.439
2.605
203
217
-
182
-
15
27.736
28.216
2.311
2.351
Leito Dia/Cirúrgicos Total
Total anual
Fonte: SIHSUS/Datasus - RDSPAAMM.DBF. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
301
Saúde
Também está sendo processada uma nova organização para o Pronto Atendimento em São Bernardo do Campo, integrada à rede do SAMU e às Unidades Básicas, com a criação de uma rede de Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 Horas. A primeira UPA 24 horas implantada, inaugurada em dezembro de 2009, localiza-se na Vila São Pedro. Essa UPA está equipada para atender aproximadamente 100 mil moradores do Jardim Leblon, Parque São Bernardo, Santa Terezinha e Vila São Pedro. Já nos primeiros meses de funcionamento, realizou cerca de 450 atendimentos por dia, considerando-se as assistências clínicas de pediatria e adultos. Para as Unidades de Pronto Atendimento existentes, foram realizadas pequenas reformas no aguardo das suas substituições estabelecido pela programação plurianual de implantação do novo padrão de atenção que será realizado integralmente no padrão da UPA. Houve aquisição de novos equipamentos médicos, mobiliários e a contratação de profissionais da saúde para todas essas, o que, ao lado da adoção de novos dispositivos na organização do trabalho assistencial com implantação do acolhimento com classificação de risco aos usuários, apresentou melhores condições de funcionamento e de atendimento. As consultas médicas realizadas nos Prontos Atendimentos (PA) tiveram aumento de 4,5% em relação ao ano anterior e, no que se refere às internações realizadas nessas unidades, houve um aumento de 6%.
UPA Vila São Pedro SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
302
T abela 6 Produção Ambulatorial e Internações Hospitalares da rede pública de Urgência e Emergência, segundo unidade de saúde, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Consultas médicas
Estabelecimento
PA Paulicéia - 24H PA Demarchi- 24H
Internações hospitalares
2008
2009
2008
2009
56.451
58.592
47
4
77.973 90.174 Consultas Médicas
Estabelecimento PA Silvina- 24H
49 69 Internações Hospitalares
89.809
103.616
2009 73.191
2008 52
2009 58
PA Rudge Ramos- 24H
74.888
89.372
53
100
PA Odontológico
17.320
17.920
PA Oftalmológico
33.521
16.791
PA Baeta Neves- 24H
86.784
92.831
78
113
PA Riacho Grande- 24H
62.527
61.110
61
39
PA Alvarenga- 24H
129.804
128.848
190
120
Total
701.103
732.445
582
618
PA Taboão- 24H
2008 72.026
52
115
Fonte: SIA SUS Municipal; PMSBC/Secretaria de Saúde.
GRÁFICO1 Produção Ambulatorial da rede pública de Urgência e Emergência, segundo unidade de saúde, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000
2008
Saúde
e24 Al va H re ng a24 H
4H
PA
ho ac Ri
PA
2009
303
Gr an d
ev es -2
óg ico
aN
Ba et
ta lm ol
Of PA
PA
PA Fonte: SIA SUS Municipal; PMSBC/Secretaria de Saúde.
og ico
4H Od
on to l
os -2 PA
Ru
dg
e
Ra
m
oa
o-
24
H
4H Ta b PA
Si
lv
in a
-2
4H i2 PA
m ar ch
De PA
PA
Pa u
lic éi
a-
24
H
0
Para os atendimentos médicos de urgência e emergência pré-hospitalar móvel (SAMU 192), foi realizada reestruturação com as diretrizes de descentralização e integração intersetorial. A adoção dessa progressiva descentralização possibilitou a instalação de bases avançadas do SAMU nas Unidades de Pronto Atendimento do Alvarenga, Baeta Neves, Riacho Grande e Paulicéia. Outras duas unidades móveis foram deslocadas para os serviços de bombeiros, sendo uma ambulância UTI para a unidade do Corpo de Bombeiros do Jardim do Mar e outra ambulância de suporte básico instalada no Posto dos Bombeiros da Vila do Tanque (vide Tabela 13). A integração intersetorial da Saúde com a Segurança Pública objetiva maior rapidez nos atendimentos de urgência e emergência. Foram entregues para essa área novos veículos e equipamentos que, em conjunto com as estratégias de reorganização, viabilizou aumento para as Unidades de Suporte Básico (USB) em 25,6% o atendimento de ocorrências e para as Unidades de Suporte Avançado (USA) em 47,4% em relação ao ano anterior, além da diminuição do tempo de chegada ao local de ocorrência.
GRÁFICO2 Média mensal de ocorrências do SAMU em USA e USB, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 2.500
2.244 2.017
2.000
1.760
1.606 1.500 1.000 500
154
227
0 USA
USB 2008
Total de Ocorrências 2009
Nota: Implantação do SAMU em 16/6/2008. Fonte: SAMU SBC. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
Em parceria com o Ministério da Saúde, duas motolâncias, as primeiras do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Estado de São Paulo, foram incorporadas à frota do SAMU, garantindo mais agilidade e eficiência aos atendimentos das urgências. SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
304
A área da Atenção Hospitalar implantou o Programa de Internação Domiciliar (PID). Ao permitir aos usuários o convívio familiar, esse programa integra as estratégias da política de humanização da assistência e da atenção à saúde adotada como uma das diretrizes centrais pela Secretaria. Tal iniciativa possibilita ao mesmo tempo a ampliação da oferta dos leitos hospitalares para outros pacientes.
T abela 7
Total de procedimentos e média mensal do PID - Programa de Internação Domiciliar, São Bernardo do Campo, 2009
Procedimentos
Total
Média Mensal
Visitas Médicas
567
71
Visitas Enfermeiro I
756
95
Visitas Enfemeiro II
753
94
Visitas Nutricionista
469
59
Visitas Fisioterapeuta
470
59
Visitas da Assistente Social
562
70
Visitas do Técnico de Enfermagem
583
73
Procedimentos de Enfermagem
1.532
192
Procedimentos Técnico de Enfermagem
1.350
169
Pacientes Internados - PID
200
Nota: Programa implantado em abril de 2009. Fonte: PMSBC/Secretaria de Saúde.
A área de Apoio à Gestão realizou a reorganização da assistência farmacêutica, até então terceirizada sob responsabilidade de empresa contratada. Foram também viabilizadas contratações de farmacêuticos e auxiliares de Farmácia. A ampliação do quadro funcional visa dotar o novo processo de trabalho de condições para a disponibilização de medicamentos realizada pelos farmacêuticos, inserindo-os nas equipes das unidades de saúde. Efetuou-se a revisão da relação de medicamentos municipal, a reorganização dos estoques e a qualificação do processo de distribuição de medicamentos. A inauguração da 1ª Farmácia Popular, localizada no centro de São Bernardo do Campo, disponibilizou 107 medicamentos considerados essenciais e que são vendidos a preço de custo, possibilitando a redução de até 90% do valor na compra dos remédios se comparados com farmácias e drogarias privadas. 305
Saúde
A área de proteção à saúde e vigilâncias foi reorganizada, assumindo novas diretrizes na construção de ações descentralizadas, integradas às práticas assistenciais e de regulação, enfatizando aspectos da educação sanitária e da promoção à saúde. A Saúde do Trabalhador, constituída com os componentes de vigilância e assistência, agregou nova área de atuação, instituindo-se formalmente a Saúde Ambiental. Foi ampliada a atuação do controle de zoonoses, as ações de cobertura vacinal e o trabalho integrado entre as vigilâncias, possibilitando efetivo controle de situações epidêmicas, como a dengue (vide tabela 8).
T abela 8
Número de casos de doenças de notificação compulsória, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Doença
2007
2008
2009(5)
AIDS(1)
84
88
30
Acidente por animais peçonhentos(2)
8
12
12
Coqueluche(3)
3
1
0
Dengue(3)
99
50
23
Doenças Exantemáticas (Sarampo e Rubéola)(3)
18
8
0
Esquistossomose(3)
46
30
9
Febre Maculosa(3)
5
2
1
Febre Tifóide(3)
1
0
0
Hanseníase(1)
31
34
31
Hepatites virais(1)
339
293
114
Intoxicação Exógena(3)
5
3
3
Leishmaniose Tegumentar Americana(1)
5
4
1
Leishmaniose Visceral(4)
1
0
0
Leptospirose(3)
9
10
11
Malária(3)
5
6
3
388
177
124
Paralisia Flácida Aguda(3)
0
2
0
Sífilis Congênita(1)
7
20
9
Sífilis em Gestante(1)
24
32
6
Síndrome da Rubéola Congênita(1)
0
0
1
209
210
211
Meningite(3)
Tuberculose(1)
(1) Casos confirmados segundo município de residência e ano de diagnóstico da doença. (2)Casos confirmados segundo município de ocorrência e ano do acidente. (3) Casos confirmados segundo município de residência e ano do 1º sintoma(s). (4)Casos confirmados segundo município de residência e ano da notificação. (5)Dados parciais. Fonte: Ministério da Saúde/Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN - DATASUS.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
306
T abela 9 Cobertura de vacinas de rotina em menores de um ano, São Bernardo do Campo, 2008 a 2009
Vacinas
2008
2009
Doses aplicadas
% cobertura
Doses aplicadas
% cobertura
BCG
9.540
87,5
8.705
76,6
Hepatite B
11.045
101,3
10.922
96,1
Pólio
10.910
100,0
10.898
95,9
Tetra
10.797
99,0
11.043
97,1
Rotavírus
10.032
92,0
10.169
89,5
SCR (sarampo, caxumba, rubéola)
10.975
100,6
10.814
95,1
População menor de um ano
10.908
11.367
Fontes: Ministério da Saúde/PNI/API; SEADE (População). Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
T abela 10
Campanhas de multivacinação em menores de 5 anos, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Vacinação
2008
2009
% cobertura
97,20
97,46
Doses aplicadas
55.260
56.250
População menor de 5 anos
56.494
57.715
Fonte: Ministério da Saúde/API. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
307
Saúde
T abela 11
Campanhas de vacinação, São Bernardo do Campo, 2009
Vacinas
População
Meta
Doses Aplicadas
% Cobertura
Fonte
Influenza
74.113
80% - 59.290
49.955
67,40
IBGE
Multivac. 1ª fase
58.146
95% - 55.238
56.038
96,37
SEADE
Multivac. 2ª fase
58.146
95% - 55.238
56.462
97,10
SEADE
Fonte: Ministério da Saúde/API. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
T abela 12
Campanhas de vacinação contra a gripe, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Vacinação
2008
2009
% cobertura
81,21
67,40
Doses aplicadas
46.685
49.955
População maior de 60 anos
57.485
74.113
Fonte: Ministério da Saúde/API/PNI. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
O reconhecimento da Saúde como direto ao cidadão e o controle social Com a implantação da Ouvidoria do SUS na Secretaria Municipal de Saúde e do Serviço de Orientação ao Usuário (SOU) no Hospital de Ensino Anchieta, no Hospital Municipal Universitário, no Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher e no Pronto-Socorro Central, a população passou a contar com instrumentos de escuta para o constante aprimoramento no atendimento aos usuários do SUS e na melhoria da qualidade dos serviços. O controle social foi marcado pelo fortalecimento da participação popular. Realizou-se o 1º Encontro Popular de Saúde, com a presença de aproximadamente 500 pessoas, constituindo-se um novo espaço de participação social para debater e discutir as políticas de saúde do Município. A aprovação da nova lei de Controle Social – L.M. nº 5.961, em 27 de agosto de 2009, reorganizou a participação popular na saúde, criando o Conselho Gestor em todas as unidades de saúde do SUS municipal e permitiu a reestruturação do Conselho Municipal de Saúde, em conformidade com a legislação do SUS.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
308
REDE ASSISTENCIAL T abela 13
Equipamentos Públicos Municipais de Saúde, São Bernardo do Campo 2008 e 2009
Unidades
2008
2009
31
32
Estratégia Saúde da Família - ESF (equipes)
16
21
Estratégia Agentes Comunitários de Saúde - EACS (equipes)
15
15
1
1
Clínica Municipal de Especialidades Médicas (CMEM I/CMEM II)
2
2
Centro Regional de Especialidades Médicas
3
3
Centro de Referência de Doenças Respiratórias
1
1
Ambulatório de Neurologia
1
1
Rede de Saúde Mental
3
4
Ambulatório de Saúde Mental
2
2
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD
1
1
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD Infanto-Juvenil
1
1
PS Psiquiatria
1
1
Residência Terapêutica
0
1
Rede hospitalar, urgência e emergência Complexo Hospitalar Hospital Municipal Universitário – HMU Hospital de Ensino Padre Anchieta - HE Anchieta Hospital Municipal de Urgências - PS Central Programa de Internação Hospitalar- PID (equipe) Pronto Atendimento - PA 24H(1) PA Demarchi PA Taboão PA Paulicéia PA Rudge Ramos PA Alvarenga PA Silvina PA Riacho Grande PA Baeta Neves
0 1 1 1 0 8 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 8 1 1 1 1 1 1 1 1
Rede Básica Unidades Básicas de Saúde – UBS
Centro de Especialidades Odontológicas – CEO Rede Especializada
309
Saúde
Unidades
2008
2009
Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H
0
1
UPA Vila São Pedro Serviço de Atendimento Móvel de Urgências - Bases do SAMU 192 Central PA Alvarenga PA Baeta Neves PA Riacho Grande PA Paulicéia Corpo de Bombeiros do Jd. Do Mar Corpo de Bombeiros da Vila do Tanque Proteção à Saúde e Vigilância Vigilância Epidemiológica Vigilância Sanitária Vigilância Ambiental Laboratório de Saúde Pública(2) Centro de Zoonoses Centro de Referência de Saúde do Trabalhador - CEREST Serviço de Verificação de Óbitos Farmácia Farmácia Popular
0 1 1 0 0 0 0 0 0
1 7 1 1 1 1 1 1 1
1 1 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
0
1
Em 2009, os PS passaram a ser denominados de PA, com exceção do PS Central. (2) A partir de 2009, o Laboratório de Patologia Clínica passou a ser denominado Laboratório de Saúde Pública. Fontes: CNES; SIAB; PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
UPA Riacho Grande, São Bernardo do Campo, dezembro de 2010 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
310
T abela 14
Equipamentos de Saúde da Rede Privada Contratada/Conveniada sob gestão do SUS em São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 Unidade
2008
2009
CENE - Centro de Nefrologia do ABC
1
1
Instituto de Doenças Renais - IDR
1
0
CDT - Centro de Diálise e Transplante do ABC
1
1
Grupo de Apoio Amor à Vida
1
1
AVAPE - Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais
1
1
APTHO - Assistência Psicológica ao Trabalho e ao Homem
1
1
FUNCRAF São Bernardo do Campo(2)
1
1
Hospital Lacan
1
1
Hospital Reabilitação do ABC
1
1
Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo
0
1
Rede Especializada
(1)
Rede Hospitalar
Descredenciada em 2009. (2) Municipalização da gestão da FUNCRAF em 2009. Fontes: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES; PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
T abela 15
Equipamentos de Saúde da Rede Privada, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 Unidade
2008
2009
Hospital e Maternidade Assunção
1
1
Hospital e Maternidade Neomater
1
1
Hospital São Bernardo
1
1
Hospital Itacolomy - Unidade Lucas
1
1
Hospital Itacolomy - Unidade Rudge Ramos
1
1
Hospital Itacolomy - Unidade Caminho do Mar
1
1
Centro de Tratamento Dr. Bezerra de Menezes
1
1
Instituto de Fraturas, Ortopedia e Reabilitação – IFOR
1
1
Santa Helena Assistência
1
1
Hospital e Maternidade Baeta Neves(1)
1
0
Santa Amália
1
1
Medial
1
1
Unimed
1
1
Focus
1
1
Intermédica
1
1
Hospital Privado
Pronto Atendimento Privado
Fechou em 2008. Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
311
Saúde
MAPA1
Equipamentos de Saúde e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
312
T abela 16
Recursos Humanos segundo categorias selecionadas, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009 (dezembro)
2007 Categoria Médico
2008
2009
Não Não Não Atende Total Atende atende Total atende Total Atende atende ao SUS ao SUS ao SUS ao SUS ao SUS ao SUS 1.150
593
557
1.109
581
528
1.097
551
546
Anestesista
43
31
12
41
29
12
39
26
13
Cirurgião Geral
47
33
14
56
43
13
55
40
15
Clínico Geral
337
248
89
281
197
84
236
189
47
Gineco-Obstetra
106
45
61
104
56
48
110
44
66
Médico de Família
10
10
0
10
10
0
15
15
0
Pediatra
108
74
34
107
73
34
106
67
39
Psiquiatra
40
24
16
33
19
14
37
23
14
Radiologista
61
9
52
57
6
51
56
5
51
Sanitarista
1
1
0
1
1
0
1
1
0
397
118
279
419
147
272
442
141
301
Cirurgião dentista
256
84
172
283
92
191
340
91
249
Enfermeiro
333
252
81
354
268
86
389
286
103
Fisioterapeuta
122
40
82
153
55
98
174
70
104
Fonoaudiólogo
74
23
51
81
29
52
91
39
52
Nutricionista
28
19
9
29
19
10
34
20
14
Farmacêutico
32
22
10
43
30
13
52
37
15
Assistente social
52
46
6
62
55
7
64
59
5
Psicólogo
144
51
93
158
51
107
183
77
106
Auxiliar de enfermagem
1.563
1.192
371
1.517
1.146
371
1.573
1.099
474
Técnico de enfermagem
63
31
32
70
35
35
124
63
61
Agente comunit. saúde
331
331
0
322
322
0
304
304
0
Outras espec. médicas
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.
313
Saúde
PROCEDIMENTOS
T abela 17
Consultas médicas das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Estabelecimento
2008
2009
UBS Alvarenga UBS Alves Dias
37.337 25.836
23.514 21.997
UBS Baeta Neves UBS Batistini UBS Demarchi UBS Ferrazópolis UBS Jd. Farina UBS Jd. Ipê UBS Jd. Leblon UBS Jd. Nazareth UBS Jd. das Orquídeas UBS Jd. Represa UBS Jd. Silvina UBS Jordanópolis UBS Núcleo Santa Cruz UBS Paulicéia UBS Planalto UBS Pq. São Bernardo UBS Pq. Selecta UBS Primo Finco UBS Riacho Grande UBS Rudge Ramos UBS Santa Terezinha UBS Taboão UBS V. Dayse UBS V. Euclides UBS V. Marchi UBS V. Mussolini UBS V. Rosa UBS V. São Pedro UBS V. União
16.025 24.471 25.240 19.423 26.224 23.645 20.353 22.250 16.397 23.696 35.790 15.406 13.601 18.707 16.525 32.916 2.540 15.580 14.721 18.840 11.174 16.856 12.817 17.313 16.624 9.611 18.379 31.575 20.815
13.567 20.877 20.410 18.575 21.361 28.881 20.049 20.724 17.510 17.992 27.548 11.231 14.671 17.347 17.155 23.536 10.195 13.310 13.994 14.506 8.208 14.865 13.031 14.158 17.482 10.461 16.832 30.500 20.968
UBS Jd. das Oliveiras Posto Médico Volante Total
0 2.652 623.339
1.032 2.750 559.237
Fonte: SIASUS. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
314
T abela 18
Consultas médicas realizadas pela rede pública especializada, segundo a unidade, 2008 e 2009
Unidades
2008
2009
Clínica Municipal de Especialidades Médicas I
142.594
128.605
Clínica Municipal de Especialidades Médicas II
23.383
18.271
Centro de Referência de Doenças Respiratórias
13.542
16.485
Centro Regional de Especialidades Alvarenga
20.863
18.642
Centro Regional de Especialidades Rudge Ramos
13.042
16.894
Centro Regional de Especialidades Jd. Silvina
10.566
14.209
Ambulatório de Neurologia
28.427
23.772
Ambulatório de Saúde Mental - Adulto
40.375
41.523
Ambulatório de Saúde Mental - Infantil
2.920
1.992
491
1.022
1.385
872
297.588
282.287
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil CAPS - Centro de Atenção Psicossocial - Adulto Total Fonte: SIASUS. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
G ráfico 3
Consultas médicas realizadas pela rede pública especializada, segundo a unidade, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 160000 140000 120000 100000 80000 60000 40000 20000
Fonte: SIASUS. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
ia s C CE E Al Alv va ar re en CE ng g Ru a a dg e Ra m os CE Am CE Silv bu Si ina la lv tó in rio a Ne ur ol og ia AS AS M M -A -A du du lto lto AS M -I nf an CA til PS AD -I nf CA Ju v PS AD -A du lto
CR
Do
en
ça s
Re
sp ira to r
EM CM
CM
EM
I
II
0
2008
2009
315
Saúde
T abela 19
Procedimentos com finalidade diagnóstica, realizados na rede pública de São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Procedimentos
2008
%
2009
%
Anatomia patológica e citopatologia
49.734
1,9
48.625
1,7
Coleta de material
104.385
4,0
68.557
2,4
Endoscopia
11.791
0,4
10.607
0,4
1.689.162
64,4
1.986.952
69,2
2.827
0,1
2.291
0,1
Métodos diagnósticos em especialidades
143.620
5,5
146.243
5,1
Procedimentos especiais em hemoterapia
369
0,0
537
0,0
331.157
12,6
334.267
11,6
121
0,0
171
0,0
4.031
0,2
3.091
0,1
Teste rápido
120.761
4,6
115.094
4,0
Tomografia
22.972
0,9
22.595
0,8
Ultrassonografia
143.713
5,5
133.787
4,7
2.624.643
100,0
2.872.817
100,0
Laboratório de Saúde Pública(1) Medicina nuclear in vivo
Radiologia Radiologia intervencionista Ressonância magnética
Total A partir de 2009, o Laboratório de Patologia Clínica passou a ser denominado Laboratório de Saúde Pública. Fonte: SIASUS. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
T abela 20
Frequência anual e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2008
Sessões/ Ano
Média Mensal
Valor Anual (R$)
Média Mensal (R$)
Meses
CENE - Centro de Nefrologia do ABC
21.121
1.760
1.607.263,57
133.938,63
12
Instituto de Doenças Renais - IDR
29.251
2.438
2.089.066,67
174.088,89
12
CDT - Centro de Diálise e Transplantes do ABC
11.700
975
852.345,50
71.028,79
12
Total
62.072
5.173
4.548.675,74
379.056,31
Prestadores
Fonte: PMSBC/Secretaria de Saúde.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
316
T abela 21
Frequência anual e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2009
Sessões/ Ano
Média mensal
Valor anual (R$)
Média mensal (R$)
Meses
CENE - Centro de Nefrologia do ABC
35.911
2.993
2.863.056,56
238.588,05
12
Instituto de Doenças Renais - IDR
15.919
2.274
1.185.416,72
169.345,25
7
CDT - Centro de Diálise e Transplantes do ABC
12.077
1.006
954.533,83
79.544,49
12
Total
63.907
6.273
5.003.007,11
487.477,78
Prestadores
Nota: Transferência dos pacientes do IDR para o CENE ABC a partir de 22/7/2009. Fonte: PMSBC/Secretaria de Saúde.
T abela 22
Frequência e média mensal de sessões/atendimentos e respectivos valores (R$), de prestadores contratados/conveniados, São Bernardo do Campo, 2009
Atendimentos/ Ano
Média mensal
Valor anual (R$)
Média mensal (R$)
Meses
FUNCRAF São Bernardo do Campo(1)
40.834
6.806
1.685.994,58
280.999,10
6
APTHO - Assistência Psicológica ao Trabalho e ao Homem(2)
10.541
1.506
138.826,69
19.832,38
7
AVAPE - Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais(3)
51.375
8.312
1.824.821,27
300.831,48
5
102.750
16.623
3.649.642,54
601.662,96
Prestadores
Total Início do registro no SIASUS em julho/09. Início do registro no SIASUS em junho/09. Início do registro no SIASUS em setembro/09. Fonte: SIASUS. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1) (2) (3)
T abela 23
Produção Ambulatorial do Complexo Hospitalar, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Consultas Médicas
Estabelecimento
2008
2009
6.708
9.237
28.660
31.211
Hospital de Ensino Padre Anchieta
97.277
69.026
Hospital Municipal de Urgências - PS Central
324.327
315.721
Total
456.972
425.195
HMUSBC - Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo CAISM - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Fonte: SIA SUS Municipal; PMSBC/Secretaria de Saúde.
317
Saúde
T abela 24
Total anual e média mensal de internações hospitalares (AIH) da rede SUS segundo estabelecimento de saúde, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Estabelecimento
Total Anual
Média Mensal
2008
2009
2008
2009
Hospital de Ensino Padre Anchieta
7.499
8.172
625
681
HMUSBC - Hospital Municipal Universitário de SBC
8.375
7.467
698
622
0
182
0
15
Hospital Municipal de Urgências - PS Central
5.027
5.585
419
465
Hospital da Reabilitação do ABC
1.565
1.879
130
157
PA Alvarenga
190
120
16
10
PA Baeta Neves
78
113
7
9
PA Riacho Grande
61
39
5
3
PA Rudge Ramos
53
100
4
8
PA Silvina
52
115
4
10
PA Taboão
52
58
4
5
PA Demarchi
49
69
4
6
PA Paulicéia
47
4
4
0
23.048
23.903
1.921
1.992
CAISM - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Total Fonte: SIHSUS/Datasus - RDSPAAMM.DBF. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
T abela 25
Total anual e média mensal de internações hospitalares (AIH) da rede SUS segundo os Hospitais de Longa Permanência, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Total anual
Estabelecimento Hospital Lacan Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo Total A partir de 6/5/09. Fonte: SIHSUS/Datasus - RDSPAAMM.DBF. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
318
Média mensal
2008
2009
2008
2009
4.688
4.205
391
350
0
108
0
9
4.688
4.313
391
359
T abela 26
Distribuição das internações ocorridas na rede pública do Município de São Bernardo do Campo, segundo o município de residência, 2008 e 2009
Município de residência
2008
2009
São Bernardo do Campo
23.579
23.791
Santo André
1.106
1.254
Diadema
1.149
1.085
Mauá
724
910
São Caetano do Sul
300
290
Ribeirão Pires
297
219
Rio Grande da Serra
73
76
3.649
3.834
Município de São Paulo
411
445
Outros Municípios
97
146
27.736
28.216
Municípios da Região do Grande ABC
Total Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
G ráfico 4
Distribuição das internações ocorridas na rede pública do município de São Bernardo do Campo, segundo o município de residência, 2008 e 2009 90%
85%
84%
80% 70% 60% 50% 40% 30% 20%
13% 14%
10%
1%
2%
0% São Bernardo do Campo
Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
Municípios da Região Município de São do Grande ABC Paulo 2008
2009
319
Saúde
0%
1%
Outros Municípios
T abela 27
Número, Valor Total, Valor Médio, Média de Permanência (dias) das Internações ocorridas na rede SUS do Município de São Bernardo do Campo, segundo o Estabelecimento, 2008
Frequência
Valor total (R$)
Valor UTI (R$)
Permanência (dias)
Hospital de Ensino Padre Anchieta
7.499
6.598.979,80
736.812,62
28.686
879,98
3,83
HMUSBC - Hospital Municipal Universitário de SBC
8.375
6.318.305,80
1.852.084,30
45.747
754,42
5,46
Hospital Municipal de Urgências - PS Central
5.027
2.167.931,91
0,00
38.306
431,26
7,62
Hospital da Reabilitação do ABC
1.565
964.616,42
0,00
3.730
616,37
2,38
PA Taboão
52
20.116,48
0,00
210
386,86
4,04
PA Rudge Ramos
53
23.061,94
0,00
237
435,13
4,47
PA Baeta Neves
78
33.084,84
0,00
438
424,16
5,62
PA Riacho Grande
61
22.869,16
0,00
332
374,90
5,44
PA Alvarenga
190
75.737,39
0,00
717
398,62
3,77
PA Paulicéia
47
25.456,29
0,00
650
541,62
13,83
PA Demarchi
49
19.007,65
0,00
202
387,91
4,12
PA Silvina
52
21.825,91
0,00
202
419,73
3,88
209.025
706,83
9,07
Estabelecimento
Total
23.048
16.290.993,59 2.588.896,92
Valor Média de médio permanênAIH (R$) cia
Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
T abela 28
Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS do Município de São Bernardo do Campo, segundo os hospitais de longa permanência, 2008 Valor Média de médio permanênAIH (R$) cia
Frequência
Valor total (R$)
Valor UTI (R$)
Permanência
Hospital Lacan
4.688
2.786.931,06
0,00
89.568
594,48
19,11
Total
4.688
2.786.931,06
0,00
89.568
594,48
19,11
Estabelecimento
Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
320
T abela 29
Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS do Município de São Bernardo do Campo, segundo o estabelecimento, 2009 Valor Média de médio permanênAIH (R$) cia
Frequência
Valor total (R$)
Valor UTI (R$)
Permanência
Hospital de Ensino Padre Anchieta
8.172
7.630.985,98
1.027.333,12
32.437
933,80
3,97
HMUSBC - Hospital Municipal Universitário de SBC
7.467
7.626.007,64
2.746.416,64
45.454
1.021,29
6,09
CAISM - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
182
65.105,24
0,00
212
357,72
1,16
Hospital Municipal de Urgências - PS Central
5.585
2.497.808,23
0,00
39.362
447,24
7,05
Hospital da Reabilitação do ABC
1.879
988.279,55
0,00
3.580
525,96
1,91
PA Taboão
58
26.947,65
0,00
282
464,61
4,86
PA Rudge Ramos
100
44.230,07
0,00
498
442,30
4,98
PA Baeta Neves
113
47.320,20
0,00
411
418,76
3,64
PA Riacho Grande
39
17.820,29
0,00
220
456,93
5,64
PA Alvarenga
120
48.166,78
0,00
458
401,39
3,82
PA Paulicéia
4
1.573,19
0,00
11
393,30
2,75
PA Demarchi
69
29.756,55
0,00
233
431,25
3,38
PA Silvina
115
56.905,33
0,00
458
494,83
3,98
208.203
798,26
8,71
Estabelecimento
Total
23.903
Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde.
19.080.906,70 3.773.749,76
T abela 30
Número, valor total, valor médio, média de permanência (dias) das internações ocorridas na rede SUS do município de São Bernardo do Campo, segundo os hospitais de longa permanência, 2009
Estabelecimento Hospital Lacan Santa Casa SBC(1) Total
Valor Média de médio permanênAIH (R$) cia
Frequência
Valor total (R$)
Valor UTI (R$)
Permanência
4.205
2.735.512,55
0,00
81.719
650,54
19,43
108
210.368,96
0,00
2.868
1.947,86
26,56
4.313
2.945.881,51
0,00
84.587
683,02
19,61
A partir de 06/05/2009 Fonte: SIHSUS/Datasus. Elaboração: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
321
Saúde
T abela 31
Produção Ambulatorial da Rede de Proteção à Saúde e Vigilâncias, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Ações desenvolvidas
2008
2009
Inspeção Sanitária (1)
1.799
1.767
Orientação Técnica
1.214
6.135
Colheita de Amostra (1)
666
281
Ações Legais para Controle do Risco à Saúde (1)
250
193
1.261
815
nd
1.035
Atividades Educativas para Estabelecimentos de Interesse à Saúde (3)
0
301
Capacitação Técnica (3)
0
26
17.853
17.755
754.219(5)
501.374
Vigilância Sanitária
Cadastros, Licenças, Renovações e outros Procedimentos (1) Licenças de funcionamento, LTA (Laudo Técnico de Avaliação), Certificados Sanitário de Veículos, Autorizações Federais, Atendimento a órgãos Governamentais(2)
Vigilância Epidemiológica Ações de Vigilância Epidemiológica em Agravos Notificados Doses de Vacinas Aplicadas (4)
UBS Bairro Santa Cruz, São Bernardo do Campo, 27 de agosto de 2010 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
322
Ações desenvolvidas
2008
2009
1.326
1.372
116
169
5.206
4.730
28
28
1.277
749
215.575
231.578
Ruas
nd
1.045
Poços de Visita
nd
6.307
Bocas-de-lobo
nd
2.708
Ruas
nd
1.110
Poços de Visita
nd
4.826
Bocas-de-lobo
nd
1.080
Córregos
nd
21 (11.900 m)
Terrenos
nd
272
Cães
127
152
Felinos
59
52
Equinos
0
9
Cães
37.891
46.134
Gatos
6.512
12.820
9.452
7.150
Serviço de Verificação de Óbitos - SVO Necrópsias CEREST - Centro de Referência de Saúde do Trabalhador Inspeções em Ambiente de Trabalho Atendimentos em Saúde do Trabalhador (médico, psicólogo e enfermagem) Acidentes Fatais (6) Notificação e Investigação de Agravos em Trabalhadores CONTROLE DE ZOONOSES Programa de Controle da Dengue - Visitas efetuadas Casa a Casa Programa de Controle de Zoonoses(7) Desinsetização
Desratização
Programa Adote um Animal - Adoções
Vacinação
Atendimento de solicitações e denúncias(8) nd: dado não disponível. Diminução do nº de profissionais e dos veículos à disposição da Divisão. Sem dados para referência em 2008. Implantadas em 2009. (5) Em 2008, houve a Campanha Nacional para erradicação da rubéola com 246.612 doses aplicadas. (6)Todos são investigados. (7)Alteração do registro de dados. (8) Em 2009 foi implantado o regime de mutirão de desinsetização e de desratização nos bairros, diminuindo assim a necessidade de se efetuar solicitações. Fonte: PMSBC/Secretaria de Saúde. (1)
(2)
(3)
323
Saúde
Representa o número de doses total aplicadas na população.
(4)
T abela 32
Procedimentos realizados nas áreas cobertas pelo Programa Saúde da Família, São Bernardo do Campo, 2000, 2008 e 2009 (dezembro)
Procedimento
2000
2008
2009
89
28
42
13
3
1
De 0 a 3 meses e 29 dias
328
79
124
Aleitamento exclusivo
244
66
100
De 0 a 11 meses e 29 dias
897
298
384
Com vacinas em dia
850
294
374
2
5
2
787
284
302
769
281
294
2
11
0
1.684
582
686
Por desidratação
2
0
0
Por pneumonia
4
0
0
Óbitos de mulheres em idade fértil
1
1
1
Óbitos por violência (10 a 19 anos)
2
0
0
483
236
267
Acompanhadas
417
181
213
Menor de 20 anos
56
42
49
Pré-Natal iniciado no 1º Trimestre
249
166
206
Atendimento especializado
168
122
482
Internação hospitalar
12
55
6
Urgência / Emergência
33
174
84
Internação domiciliar
0
0
0
Crianças Nascidos vivos no mês RN pesados ao nascer c/ peso < 2.500 g
Desnutridas De 12 a 23 meses e 29 dias Com vacinas em dia Desnutridas Menores de 2 anos Hospitalização em crianças menores de 5 anos
Óbitos
Gestantes
Encaminhamentos
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
324
Procedimento
2000
2008
2009
Puericultura
658
581
831
Pré-Natal
645
442
585
Prevenção de CA cérvico-uterino
252
202
460
DST/AIDS
55
31
8
Diabetes
458
226
522
Hipertensão arterial
914
557
1.105
Médico
164
41
140
Enfermeiro
225
76
169
Outros profissionais de Nível Superior
14
0
0
Outros profissionais de Nível Médio
141
88
129
Tipo de Atendimento
Visitas domiciliares
Fonte: Ministério da Saúde/Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB - DATASUS.
T abela 33
Pessoas e famílias cadastradas no Programa Equipe de Saúde da Família, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 (dezembro)
Ano
Nº de famílias cadastradas
Nº de pessoas cadastradas
2000
15.222
57.939
2001
16.333
61.646
2002
17.054
63.542
2003
16.008
59.641
2004
15.029
55.942
2005
15.704
58.702
2006
15.975
59.714
2007
13.601
27.350
2008
13.137
42.759
2009
15.129
49.860
Fonte: Ministério da Saúde/Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB - DATASUS.
325
Saúde
T abela 34
Procedimentos realizados nas áreas cobertas pelo Programa Agentes Comunitários de Saúde, São Bernardo do Campo, 2000, 2008 e 2009 (dezembro)
Procedimento
2000
2008
2009
214
80
66
30
11
7
De 0 a 3 meses e 29 dias
944
254
210
Aleitamento exclusivo
683
212
170
De 0 a 11 meses e 29 dias
2.988
939
827
Com vacinas em dia
2.854
929
817
23
1
1
2.942
972
752
2.820
965
746
30
2
1
5.930
1.911
1.579
Por desidratação
4
1
0
Por pneumonia
8
2
0
Óbitos de mulheres em idade fértil
1
0
2
Óbitos por violência (10 a 19 anos)
0
0
0
1.429
479
475
1.236
423
403
Menor de 20 anos
176
71
72
Pré-Natal iniciado no 1º Trimestre
884
378
373
Atendimento especializado
11
0
0
Internação hospitalar
0
0
0
Urgência / Emergência
0
0
0
Internação domiciliar
0
0
0
Crianças Nascidos vivos no mês RN pesados ao nascer c/ peso < 2.500 g
Desnutridas De 12 a 23 meses e 29 dias Com vacinas em dia Desnutridas Menores de 2 anos Hospitalização em crianças menores de 5 anos
Óbitos
Gestantes Acompanhadas
Encaminhamentos
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
326
Procedimento
2000
2008
2009
Puericultura
43
26
22
Pré-Natal
4
29
14
Prevenção de CA cérvico-uterino
13
35
28
DST/AIDS
10
12
3
Diabetes
53
299
167
Hipertensão arterial
264
825
371
0
0
0
392
470
381
Outros profissionais de Nível Superior
0
0
0
Outros profissionais de Nível Médio
0
0
0
Tipo de Atendimento
Visitas domiciliares Médico Enfermeiro
Fonte: Ministério da Saúde/Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB - DATASUS.
UPA Demarchi Batistini, 30 de junho de 2010
327
Saúde
Construção do Conjunto Habitacional Três Marias, agosto de 2010
CAPÍTULO IX Habitação
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
328
Como citado em capítulos anteriores, São Bernardo do Campo se situa na Região Metropolitana de São Paulo que se caracteriza por ser a maior concentração urbana brasileira, resultante de um processo de urbanização intenso, ocasionado pela dinâmica de crescimento da atividade econômica durante o século XX. Essa inserção metropolitana permitiu a instalação da indústria pesada, liderada pelo ramo automobilístico em São Bernardo do Campo, intensificando o crescimento populacional no Município, decorrente principalmente das ondas de migração interna. O fato é que essas ondas migratórias nunca foram totalmente absorvidas pelo mercado de trabalho, pelas políticas públicas de proteção social e, consequentemente, pelo tecido urbano da região. Criou-se um processo de exclusão socioespacial cada vez mais complexo, marcado por privações e desigualdades que expressam sua materialidade mediante a carência por moradias e as precárias condições de habitabilidade de parte da população. A questão da moradia é algo que se evidencia com muita clareza ao se observar o mosaico que compõe o município. A dimensão habitacional é um desdobramento da dimensão urbana e reflete a disputa dos agentes imobiliários por um mercado que se valoriza fortemente em algumas áreas, acirrando assim o acesso à moradia, expulsando a população carente para áreas longínquas e sem infraestrutura, fragmentando o espaço interno da cidade e promovendo um embate entre os territórios privilegiados e excluídos. Diante desse quadro, a política habitacional de interesse social é uma prioridade do Município. Além de se constituir em poderoso instrumento de inclusão social, essa política tem grande relevância para a questão ambiental, face à grande quantidade de famílias do Município que mora na Área de Proteção aos Mananciais Metropolitanos, na Sub-bacia da Represa Billings. Entre as 272 áreas mapeadas pela Secretaria de Habitação como assentamentos precários, loteamentos irregulares e conjuntos habitacionais de interesse social, 151 (56%) estão em área de proteção aos mananciais.
329
Habitação
MAPA1
Assentamentos precários e loteamentos irregulares por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
330
TABELA1
Assentamentos precários, loteamentos irregulares e conjuntos habitacionais de interesse social em Área de Proteção aos Mananciais, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Assentamentos precários, loteamentos irregulares e conj. habitacionais em áreas de proteção aos mananciais
Dos Alvarenga
46
Batistini
38
Dos Casa
17
Dos Finco
12
Rio Grande
8
Cooperativa
5
Montanhão
5
Demarchi
4
Alves Dias
3
Botujuru
3
Varginha
3
Capivari
2
Curucutu
2
Rio Pequeno
1
Santa Cruz
1
Tatetos
1
Total
151
Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação.
331
Habitação
Uma política habitacional de interesse social demanda um conjunto de ações coordenadas que enfrentem tanto as necessidades habitacionais da população, quanto a insuficiência da estrutura institucional gestora dessa política. Assim, o plano de ação estruturado que se materializou em termos de investimento no PPA 2.010/2.013 foi organizado em 6 grandes programas, que abrangem: Programa Produção Habitacional para Reassentamento de Famílias de Áreas de Risco e Proteção Ambiental e Redução do Déficit Habitacional; Programa de Urbanização de Assentamentos Precários e Irregulares; Programa de Regularização Fundiária; Programa Mananciais; Programa de Redução de Risco e Ações Emergenciais; e Programa de Desenvolvimento Institucional do Setor Habitacional. Para viabilizar esses programas, o Município fez grande ajuste no orçamento da Habitação, garantindo em 2009 um acréscimo superior a 44% em relação ao efetivado em 2008. Com um déficit habitacional tão grave, ao longo de 2009, o Município entregou 80 novas unidades da primeira etapa do Conjunto Habitacional Vila Esperança, constituída por quatro edifícios, que beneficiaram as famílias de três alojamentos provisórios do Município. Também foram iniciadas as obras de construção de 1.236 unidades do Conjunto Habitacional Três Marias, no bairro Cooperativa. Esse projeto, que prevê a obra, a regularização fundiária e ações sociais, está orçado em R$ 71 milhões, sendo que R$ 57 milhões são recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 14 milhões é o valor da contrapartida do Município. O Conjunto Habitacional Três Marias irá atender as famílias moradoras em assentamentos precários no Sítio Bom Jesus, Alvarenga Peixoto, Divinéia/Pantanal I e II e Jardim Ipê. Outra prioridade da Secretaria de Habitação do Município tem sido promover a regularização fundiária de conjuntos habitacionais públicos que estejam em situação de irregularidade. Com a regularização e a escritura registrada em cartório, o morador torna-se de fato o proprietário do imóvel. Além dessa garantia, o cidadão tem a possibilidade de transferir sua casa para herdeiros, acessa o mercado formal de crédito para fazer reformas, por exemplo, entre outros benefícios. Por isso, em 2009, foi encaminhado e aprovado o Projeto de Lei que autoriza o Governo Municipal a firmar convênio com a Secretaria de Estado da Habitação para a implantação do Programa de Regularização Fundiária Cidade Legal.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
332
Prefeitura entrega 80 apartamentos no Conjunto Habitacional da Vila Esperança
Além disso, em 2009, a Secretaria de Habitação promoveu a assinatura dos contratos das famílias cadastradas no Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), programa do Governo Federal que fornece os recursos para obras complementares e regularização fundiária de moradias, e que, numa primeira etapa, beneficiará um total de 163 famílias dos conjuntos habitacionais do Jardim Silvina e Lavínia, e mais 166 famílias da Nova Vila Salvador Arena. Os dados coletados pelo mapeamento da condição urbana, habitacional e fundiária do Município permitiram identificar 261 áreas de risco, favelas e loteamentos irregulares e clandestinos, sendo que dessas áreas, 155 assentamentos precários do tipo favela, ocupando imóveis públicos e particulares e 106 loteamentos irregulares e clandestinos, somando mais de 80.000 domicílios. Os bairros Montanhão e Dos Alvarenga respondem por 52% das unidades habitacionais em situação precária no Município, seguida pelo Batistini com 7% (que engloba Jardim Represa e Parque Imigrantes). 333
Habitação
TABELA2
Assentamentos precários, loteamentos irregulares, conjuntos habitacionais de interesse social e número de unidades habitacionais, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009 Tipo de assentamento Bairro Favela
Favela Urbanizada
Alves Dias
3
4
Assunção
1
3
Baeta Neves
7
4
Batistini
18
4
Botujuru
2
1
Capivari
1
Centro
3
Cooperativa
1
1
Demarchi
3
1
Dos Alvarenga
11
1
Dos Casa
4
4
Dos Finco
4
2
Ferrazópolis
10
8
Independência
1
3
Jordanópolis
2
Montanhão
13
Favela parcialmente urbanizada
1
Curucutu
14
Nova Petrópolis Paulicéia
3
1 3
Planalto
3
Rio Grande
4
Rio Pequeno
1
2
Rudge Ramos Santa Cruz
1
Taboão
1
Tatetos Varginha
1
Total
95
56
Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
334
4
Tipo de assentamento
Total de assentamentos e loteamentos irregulares
NĂşmero de unidades habitacionais
Loteamento Irregular
Conjunto Habitacional de Interesse Social
2
2
11
3.688
1
1
6
1.569
2
1
14
1.964
16
38
5.787
3
6
1.736
1
2
124
1
5
2.327
1
15
5.182
2
2
72
2
6
1.523
34
46
17.026
9
17
6.577
6
12
1.260
2
20
3.873
5
529
2
229
39
26.852
1
74
4
303
1
4
2.474
2
8
830
1
24
1
91
1
930
1
2
36
1
1
67
2
3
852
272
85.999
12
1 6
3 1
1
106
11
335
Habitação
Construção do Conjunto Habitacional, Jardim Silvina, São Bernardo do Campo, março de 2010 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
336
A Secretaria de Habitação (SEHAB) mapeou 63 áreas de risco no Município, ou seja, 24% dos assentamentos precários apresentam algum tipo de risco aos seus moradores. Essas áreas concentram-se principalmente nos bairros Montanhão, Dos Alvarenga e Batistini. Entre os riscos mais eminentes estão os escorregamentos em encostas, presentes em 67% dessas áreas de risco. Esse processo teve origem nas intervenções advindas da ocupação urbana inadequada de encostas de alta declividade natural e margens de córregos, e deflagradas por eventos de chuvas intensas. Os riscos de alagamento ou inundação respondem por 33% das áreas de risco. Os fatores condicionantes de inundações e alagamentos são de origem natural e antrópica. Os condicionantes naturais são climáticos, geológico -geomorfológicos e flúvio-hidrológicos. Os condicionantes antrópicos resultam de intervenções humanas diretas ou indiretas nas bacias de drenagem.
Conjunto Habitacional Salvador Arena
337
Habitação
TABELA3
Áreas de risco em assentamentos precários, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Riscos Ral
Re
Re, Ral
Re, Ri
Re, Rs, Ri
Alves Dias
0
0
0
1
0
Assunção
0
1
0
0
0
Baeta Neves
0
2
0
1
0
Batistini
2
1
0
0
0
Botujuru
0
2
0
0
0
Centro
0
0
0
0
0
Cooperativa
0
3
0
0
0
Dos Alvarenga
0
7
0
0
1
Dos Casa
2
0
0
0
0
Ferrazópolis
0
7
0
0
0
Independência
0
0
0
0
0
Jordanópolis
1
0
0
0
0
Montanhão
1
11
0
2
0
Paulicéia
0
0
0
0
0
Rio Grande
0
1
0
0
0
Santa Cruz
0
1
0
0
0
Taboão
0
0
0
0
0
Varginha
0
0
1
0
0
Total
6
36
1
4
1
Re: escorregamento. Rs: solapamento. Ri: inundação. Ral: alagamento. Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
338
Riscos Ri
Ri, Ral
Rs
Rs, Ri
Total
1
0
0
0
2
0
0
0
0
1
1
0
0
0
4
0
0
5
0
8
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
2
0
0
1
11
0
0
0
0
2
0
0
0
0
7
0
1
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
1
1
16
1
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
1
0
0
0
1
0
0
0
0
1
6
1
6
2
63
339
Habitação
TABELA4
Assentamentos precários e loteamentos irregulares atendidos por infraestrutura de água e esgoto, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
Infraestrutura de água e esgoto Bairro
A
A/E
AP
AP/E
Alves Dias
0
6
1
0
Assunção
0
2
1
0
Baeta Neves
0
6
4
1
Batistini
7
17
4
0
Botujuru
0
5
1
0
Capivari
0
0
0
0
Centro
0
1
0
2
Cooperativa
1
9
1
0
Curucutu
0
0
0
0
Demarchi
0
3
0
1
Dos Alvarenga
8
18
8
1
Dos Casa
1
8
0
1
Dos Finco
4
1
3
0
Ferrazópolis
3
12
2
0
Independência
1
0
0
0
Jordanópolis
0
0
0
0
Montanhão
3
11
8
4
Nova Petrópolis
0
0
0
0
Paulicéia
0
1
0
0
Planalto
0
4
0
0
Rio Grande
0
1
4
0
Rio Pequeno
0
0
0
0
Rudge Ramos
0
1
0
0
Santa Cruz
0
0
0
0
Taboão
0
0
0
0
Tatetos
0
0
0
0
Varginha
0
0
0
0
Total
28
106
37
10
A = Rede de Água. E = Rede de Esgoto. AP = Rede Parcial de Água. EP = Rede Parcial de Esgoto. N = Sem Redes. SI = Sem Informação. Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
340
Infraestrutura de água e esgoto
AP/EP
EP
N
SI
1
0
0
1
1
0
0
1
1
0
0
1
3
1
6
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
0
1
0
2
0
0
0
2
0
1
0
1
0
4
0
6
1
4
0
0
3
4
0
0
0
2
0
1
0
2
0
1
0
0
0
1
1
2
0
2
6
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
1
0
2
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
0
0
0
3
0
29
1
36
14
341
Habitação
TABELA5
Assentamentos precários e loteamentos irregulares atendidos por infraestrutura de energia elétrica, por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Infraestruturade de energia Energia Elétrica Infraestrutura elétrica Regular
Improvisada (gato)
Sem informação
Alves Dias
4
4
1
Assunção
3
1
1
Baeta Neves
4
8
1
Batistini
16
21
1
Botujuru
5
1
0
Capivari
0
2
0
Centro
2
2
0
Cooperativa
13
1
0
Curucutu
2
0
0
Demarchi
3
3
0
Dos Alvarenga
19
26
1
Dos Casa
11
3
3
Dos Finco
9
3
0
Ferrazópolis
9
11
0
Independência
1
3
0
Jordanópolis
1
0
1
Montanhão
8
22
6
Nova Petrópolis
1
0
0
Paulicéia
1
2
0
Planalto
3
1
0
Rio Grande
2
6
0
Rio Pequeno
1
0
0
Rudge Ramos
1
0
0
Santa Cruz
1
0
0
Taboão
1
1
0
Tatetos
1
0
0
Varginha
3
0
0
125
121
15
Total
Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação. Fonte: PMSBC/Secretaria de Habitação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
342
Em São Bernardo do Campo, ainda encontram-se áreas completamente desprovidas de infraestrutura básica de saneamento que garanta qualidade de vida para a população. Os espaços excluídos dentro da cidade, as favelas e os bairros periféricos de classe baixa são exemplos que evidenciam as necessidades urgentes de saneamento, principalmente nas Áreas de Proteção aos Mananciais, onde é lançado esgoto bruto diariamente nas águas de rios, córregos e represa. Os dados apontam que 36 assentamentos precários (14% do total de assentamentos) não dispõem de qualquer rede de água e esgoto; outras 106 áreas (41%) são plenamente atendidas e o restante é atendido parcialmente por água ou esgoto. Quanto à rede de distribuição de energia elétrica, 46% dos assentamentos possuem ligações clandestinas, os chamados “gatos”. Precárias, essas conexões improvisadas transformam a rede de distribuição em um emaranhado de fios que aumentam os riscos de acidentes e comprometem a qualidade da distribuição. A política habitacional pública tem, portanto, um importante desafio que é combinar a viabilização de um volume de soluções habitacionais adequadas e compatíveis com a dimensão das necessidades, ao mesmo tempo em que se dimensiona e se capacita a máquina pública para gerir de forma adequada e eficiente uma ação tão mais ampla do que vem sendo executado nos últimos anos.
TABELA6
Número de alvarás expedidos, por tipo e utilização, 2009
Tipo
Construção
Conservação
Reforma
Área (m²) Nº licença Área (m²) Nº licença Área (m²) Nº licença 1.335.982,22
637
65.168,31
485
8.349,63
133
Industrial
62.987,43
19
15.357,69
25
3.264,68
11
Comercial
213.373,93
139
19.488,60
210
17.776,93
146
Outros
32.583,17
61
12.581,50
81
14.513,18
60
Residencial
Fonte: PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional.
343
Habitação
TABELA7
Número de Habite-se segundo natureza da obra, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Natureza da obra
2007
2008
2009
Unidades
Área (m2)
Unidades
Área (m2)
Unidades
Área (m2)
Residencial
547
251.422
579
312.030
494
308.733
Comercial
80
51.625
99
42.251
82
41.320
Industrial
16
15.290
9
56.158
10
29.689
Abrigo
5
299
1
150
0
0
Outros
26
39.149
26
27.577
25
9.516
674
357.784
714
438.167
611
389.258
Total
Nota: Os Habite-ses referem-se às novas unidades construídas e às ampliações de unidades já existentes. Fonte: PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional.
TABELA8
Unidades construídas por tipo de utilização, São Bernardo do Campo, 1980, 1991, 2000 e 2009
Utilização
Unidades 1980
1991
2000
2009
Residencial
71.542
104.681
134.801
158.838
Comercial
7.222
11.365
15.396
20.669
Industrial
883
1.222
1.413
1.449
Repart. Públicas
82
81
106
115
Escolares
147
236
314
381
Templos
128
205
292
432
Garagem
212
nd
1
7.613
80.216
117.790
152.323
189.497
Total nd: dado não disponível. Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
344
Conjunto Habitacional, Jardim Silvina, São Bernardo do Campo, dezembro de 2010
345
Habitação
TABELA9
Unidades e áreas construídas por tipo de utilização cadastradas por bairro, São Bernardo do Campo, 2009 Residencial
Comercial
Industrial
Repartições Públicas
Bairro Unidades
Área (m²)
Unidades
Área (m²)
Unidades
Área (m²)
Unidades
Área (m²)
Alves Dias
4.558
636.925,26
498
133.614,49
28
45.919,54
1
504,32
Anchieta
6.038
850.911,34
654
183.777,19
34
102.544,76
3
34.006,41
Assunção
12.952
1.583.857,50
1.052
277.498,85
82
393.778,75
9
11.031,32
Baeta neves
11.136
1.562.490,33
1.162
307.659,21
51
19.809,29
10
20.363,58
Balneária
170
59.813,43
33
38.915,98
3
1.972,48
0
0
Batistini
3.590
675.900,46
415
192.989,13
80
164.124,81
0
0
Botujuru
1.803
432.883,14
93
38.561,24
8
3.560,64
1
1.772,90
Centro
16.624
2.646.385,31
6.102
1.585.703,31
122
180.372,32
35
102.230,59
Cooperativa
2.419
383.822,30
175
185.888,06
91
365.128,72
0
0
Demarchi
7.867
924.412,74
470
435.981,92
49
1.096.934,83
4
6.963,66
Dos Alvarenga
10.352
1.666.144,77
991
263.019,49
54
111.486,77
2
1.071,70
Dos Casa
6.017
1.049.651,45
702
155.714,92
17
6.844,12
3
1.975,96
Dos Finco
1.604
361.944,22
145
43.446,44
5
1.576,91
1
778,80
Ferrazópolis
4.770
774.765,24
859
291.140,89
51
66.259,03
2
4.377,58
Independência
5.909
978.663,69
487
113.882,31
63
168.453,10
0
0
Jordanópolis
4.870
648.685,48
406
158.502,42
80
222.893,15
2
1.843,46
Montanhão
4.384
603.560,50
252
45.743,44
18
45.171,81
2
280,10
Nova Petópolis
6.202
1.009.460,68
727
206.233,26
27
16.298,60
6
20.095,61
Paulicéia
7.461
995.483,35
919
275.380,05
88
658.765,07
5
6.347,81
Planalto
6.084
853.539,58
677
282.758,89
151
544.314,68
4
4.992,08
Rio Grande
1.022
232.499,74
206
82.995,13
6
19.223,98
9
6.011,21
Rudge Ramos
15.135
2.124.926,11
2.461
681.090,73
138
274.283,38
8
23.371,57
Santa Terezinha
9.354
975.187,46
237
67.357,02
25
26.297,55
3
1.660,70
Taboão
7.763
995.451,43
886
284.887,33
172
834.105,67
5
5.352,81
158.084
23.027.365,51
20.609
6.332.741,70
1.443
5.370.119,96
115
255.032,17
Zona Rural
754
227.195,39
60
71.112,26
6
16.323,27
0
0
Total Geral
158.838
23.254.560,90
20.669
6.403.853,96
1.449
5.386.443,23
115
255.032,17
Zona Urbana
Total Zona Urbana
Fonte: PMSBC/Secretaria de Finanças.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
346
Escolares
Templos
Garagem
Total
Unidades
Área (m²)
Unidades
Área (m²)
Unidades
Área (m²)
Unidades
10
75.519,56
21
8.755,92
1
72,00
5.117
901.311,09
9
12.209,68
3
2.868,91
845
21.787,12
7.586
1.208.105,41
24
75.552,47
18
7.415,54
54
2.185,40
14.191
2.351.319,83
28
35.155,90
36
14.426,18
882
28.027,25
13.305
1.987.931,74
0
0
1
408,96
0
0
207
101.110,85
15
27.685,04
19
8.260,20
0
0
4.119
1.068.959,64
5
8.204,37
4
1.161,26
88
2.158,58
2.002
488.302,13
80
149.521,64
40
34.634,29
2.947
87.316,47
25.950
4.786.163,93
4
10.937,56
3
535,81
0
0
2.692
946.312,45
12
16.814,41
10
5.515,11
207
2.195,48
8.619
2.488.818,15
8
19.653,62
46
11.724,65
0
0
11.453
2.073.101,00
9
18.213,01
31
9.681,26
0
0
6.779
1.242.080,72
6
11.182,24
14
3.713,83
0
0
1.775
422.642,44
16
27.123,07
33
13.216,53
0
0
5.731
1.176.882,34
10
18.761,37
12
9.324,71
0
0
6.481
1.289.085,18
8
11.610,35
9
3.782,64
0
0
5.375
1.047.317,50
11
22.486,89
11
2.960,42
6
152,40
4.684
720.355,56
26
35.897,65
7
4.064,59
223
6.632,97
7.218
1.298.683,36
15
25.815,21
21
8.479,48
125
1.712,95
8.634
1.971.983,92
9
15.952,39
14
5.561,32
0
0
6.939
1.707.118,94
9
10.628,61
10
3.139,30
0
0
1.262
354.497,97
37
182.162,08
37
25.238,62
1.945
48.645,74
19.761
3.359.718,23
8
15.627,17
6
2.063,61
238
6.689,79
9.871
1.094.883,30
19
23.966,25
20
8.864,60
52
1.225,32
8.917
2.153.853,41
378
850.680,54
426
195.797,74
7.613
208.801,47
188.668
36.240.539,09
3
7.193,33
6
2.210,77
0
0
829
324.035,02
381
857.873,87
432
198.008,51
7.613
208.801,47
189.497
36.564.574,11
347
Habitação
Área (m²)
Ciclovia da Av. Pery Ronchetti
CAPÍTULO X
Desenvolvimento Social
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
348
A cidade de São Bernardo do Campo, assim como a maioria das cidades brasileiras, tem como desafio o enfrentamento da desigualdade econômica e social. As políticas públicas focadas e conduzidas adequadamente podem levar ao desenvolvimento econômico e social, melhorando a alocação da riqueza produzida no Município e, também, melhorar ou permitir o acesso aos bens e serviços públicos ofertados pelo Poder Público para os moradores da cidade. Como parte do amplo desafio de construção de uma cidade com mais e melhores oportunidades para todos os moradores, mais justa e humana, principalmente para aqueles em situação de risco pessoal e social, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania – SEDESC foi totalmente reestruturada e seu papel e competências foram redefinidos com a Reforma Administrativa, proposta por Projeto de Lei da atual administração e aprovada em novembro de 2009, pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo. A SEDESC está melhor preparada para cumprir a missão de identificar e garantir à população em vulnerabilidade e risco social em nossa cidade, efetivas oportunidades de acesso às políticas e programas sociais, na perspectiva do seu fortalecimento para o enfrentamento e superação de todas as formas de desigualdade e discriminação. Houve avanços na implantação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS e na construção e implementação de Políticas Afirmativas de Cidadania. Os programas, projetos, serviços e ações da Secretaria são direcionados para garantir os direitos dos cidadãos, bem como combater todas as formas de discriminação e violência. Também se destacam as políticas públicas que têm como missão a defesa e proteção de crianças e adolescentes, a melhoria da atenção à pessoa com deficiência, à mulher e às questões de gênero, ao idoso, e à igualdade racial. Trata-se de um compromisso que promove a inclusão social e gera novas oportunidades para os cidadãos em vulnerabilidade e risco social. Dentre as principais ações desenvolvidas pela SEDESC em 2009, destacam-se a expansão da cobertura do Programa Bolsa Família, a reestruturação e ampliação do serviço de abordagem e atendimento às pessoas em situação de rua, a reorganização e melhora no atendimento às mulheres vítimas de violência, dentre outras.
349
Desenvolvimento Social
Em 2009, 16.778 famílias se beneficiaram do Programa Bolsa Família. Cada uma delas recebeu cerca de R$ 80,50 em forma de benefício. O investimento mensal do Programa no Município chegou a R$ 1.351.625,00. Somando-se os programas federais e estaduais de transferência de renda, cerca de 18 mil famílias foram contempladas com aproximadamente R$ 1.412.585,00 mensais. A projeção anual de investimentos com esses programas ficou na faixa de R$ 16.951.000,00. Também houve uma reestruturação da Coordenadoria de Ações para a Juventude - CAJUV para atender as reais necessidades dos jovens. Ampliou -se a grade curricular com os seguintes cursos socioculturais: ateliê livre de arte urbana, Le-parkur, luta olímpica, produção de eventos, técnicas verticais, fingers board (skate de dedo). Para facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho, foram ofertados cursos de agente socioambiental, gestão de projetos sociais, auxiliar de saúde bucal, serigrafia e gestão de eventos. Foram realizadas diversas parcerias com ONGs para propagar ações juvenis nos diversos espaços e regiões da cidade mediante programas importantes, tais como Juventude no seu Bairro, Juventude e Meio Ambiente e Ecojuventude. O Programa Juventude no seu Bairro descentralizou ações de interesse dos jovens ao levar entretenimento, lazer e cidadania para mais de 30 regiões afastadas da região central da cidade. Visando a formação e o fortalecimento de lideranças ambientalistas, foi lançado o programa Juventude e Meio Ambiente, em parceria com o Governo Federal. Com o intuito de propiciar aos jovens a conscientização ambiental, foi implantado o programa Ecojuventude, lançado em meados de 2009. Esse programa utiliza-se de práticas, capacitação e participação ativa em prol da comunidade para que sejam gerados agentes multiplicadores. Os equipamentos públicos são de extrema importância para o desenvolvimento de atividades que contribuem para a melhoria da saúde e do convívio social. No Parque da Juventude, por exemplo, foram desenvolvidas atividades de esporte, cultura e lazer em conjunto com a família, beneficiando diversas pessoas que acessaram o parque cerca de 150 mil vezes por mês.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
350
Cidade da Criança, outubro de 2010
Bairro dos Alvarenga, SĂŁo Bernardo do Campo, 12 de novembro de 2009
351
Desenvolvimento Social
TABELA1 Número de pessoas atendidas pelos programas sociais desenvolvidos, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009 N.º de beneficiados
Programas
Público-alvo
2008
2009
1.569
1.373
crianças e adolescentes de 6 a 18 anos
-
614
adolescentes de 12 a 21 anos
654
565
Abordagem em Situação de Rua
172
180
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
Casa de Entrada / Passagem
337
250
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
Recâmbio
145
135
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
Programa Acolhimento Institucional
110
73
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
Centro de Atendimento Socioeducativo
667
638
adolescentes de 12 a 21 anos
2.262
967
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
80
80
adolescentes de 12 a 18 anos
1.399
1.574
Pronto Atendimento e Busca de Desaparecidos
815
625
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
Assistência Jurídica
584
949
crianças e adolescentes de 0 a 21 anos
521
462
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
887
2.103
Inserção
281
952
crianças, adolescentes e jovens de 0 a 24 anos
Ação Jovem
30
36
jovens de 15 a 18 anos
SENAC
29
189
jovens de 15 a 18 anos
Turma Cidadã
-
217
Número de Crianças/adolescentes matriculados em Unidades de Ensino
-
200
547
509
Rotativo Cidadão
384
292
jovens de 18 a 22 anos
Projeto Contando Histórias
290
333
jovens do sexo feminino de 16 a 20 anos
Fundação Criança Programa Integrado de Garantia de Direitos - PIGD(1) Usina Socioeducativa Programa de Atenção à Situação de Rua - Espaço Andança
Centro de Atenção à Família - CAF Centro de Atendimento à Drogadição Novo Tempo - CAD Centro Integrado de Defesa
Assistência Psicossocial (CRAMI) Núcleo de Oportunidade e Inclusão - NOI
(2)
Número de encaminhamentos realizados para o mercado de trabalho
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
352
Programas
N.º de beneficiados
Público-alvo
2008
2009
Programa Renda Cidadã
2.000
5.935
atendimentos
Programa Renda Mínima
218
0
famílias
Programa Faculdade Aberta para 3ª Idade
406
350
alunos
Programa de Atenção ao Idoso – Pontos de Encontro
1.250
1.280
idosos
Centro de Referência do Idoso
1.500
3.608
idosos
Centro Dia do Idoso
42
42
idosos
Serviço de Apoio à Denúncia de Violência Doméstica contra o Idoso
230
246
denúncias
Serviço de Apoio ao Cuidador do Idoso
661
873
famílias
Convênios Asilares
137
141
idosos
Centro de Referência à Pessoa com Deficiência
5.550
5.106
pessoas
Casa Lar para o Deficiente sem respaldo familiar
9
11
pessoas de 18 a 59 anos
Centro Municipal de Equoterapia
215
266
pessoas
Programa de Atenção à Pessoa em Situação de Rua
750
970
atendimentos
Abordagem em Situação de Rua
842
566
abordagens
Casa de Entrada/Passagem
63
60
homens acima de 18 anos
Recâmbio
17
25
pessoas
350
375
famílias com 728 crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
9
15
jovens de 16 a 21 anos
Programa Bolsa Família
14.962
16.778
famílias
Turma Cidadã – Parceria GCM
1.079
250
jovens de 18 anos em fase de alistamento militar
438
286
pessoas acima de 18 anos (inseridas em 2009)
Plantão Social – SEDESC
6.968
6.000
pessoas
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
10.546
9.734
famílias referenciadas
Programa de Atenção à Mulher
600
1.048
mulheres
Programa de Educação do Adolescente p/ o Trabalho - PEAT - Fase I e II
430
940
adolescentes de 15 e meio a 18 anos
Programa Convivendo e Aprendendo
1.076
1.200
crianças e adolescentes de 7 a 15 anos
Qualificar
6.863
7.284
pessoas acima de 16 anos
839
1.941
jovens de 16 a 21 anos
Oficinas Socioculturais
12.000
11.644
jovens de 14 a 29 anos
Circuito Street Skate e Bike
4.500
não houve
estudantes de 14 a 29 anos
Hortas Comunitárias
12
15
famílias
Centro de Ecologia e Cidadania: Associações Refazendo e Raio de Luz
85
65
empreendedores a partir de 18 anos
Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI Projeto Araçari (Oficina de Reciclagem de Papel)
Programa de Desenvolvimento Social e Inclusão Produtiva - PRODESIP
Adolescer – Início à Ação do Trabalho I e II Coordenadoria de Ações para a Juventude Programa Juventude Cidadã - CAJUV
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo
Até 2008 os espaços eram chamados de Centros de Atendimento à Criança e Juventude – CACJ (2) Substitui o Programa existente até 2008: Centro de Iniciação ao Trabalho - CIT, que também incluía o Programa Rotativo Cidadão e o Projeto Contando Histórias Fontes: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania/Coordenadoria de Ações para a Juventude/Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo; Fundação Criança de SBC (1)
353
Desenvolvimento Social
TABELA2
Número de famílias que trabalham em hortas comunitárias, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Horta
Público-alvo
Nº de famílias 2008
2009
Horta Orgânica Saúde e Vida
Famílias de baixa renda
3
3
Horta Orgânica Nutrivida
Famílias de baixa renda
9
9
Hortas Urbanas
Famílias de baixa renda
0
3
Fonte: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
TABELA3
Proporção de pobres e de indigentes, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000
Município / Região
% de indigentes
% de pobres
1991
2000
1991
2000
São Bernardo do Campo
3,20
6,14
7,85
12,25
Estado de São Paulo
3,90
5,94
12,86
14,37
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano - PNUD.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
354
TABELA4
Medida de desigualdade da distribuição do rendimento domiciliar per capita, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000
Município / Região
10% mais ricos / 40% mais pobres
20% mais ricos / 40% mais pobres
1991
2000
1991
2000
São Bernardo do Campo
13,53
18,70
9,76
13,30
Estado de São Paulo
17,44
21,97
11,83
14,65
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano - PNUD.
TABELA5
Proporção de crianças pobres e indigentes, São Bernardo do Campo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000
Município / Região
% de crianças indigentes
% de crianças pobres
1991
2000
1991
2000
São Bernardo do Campo
4,45
9,56
11,46
19,22
Estado de São Paulo
5,80
9,50
18,62
22,68
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano - PNUD.
355
Desenvolvimento Social
TABELA6
Distribuição da população segundo o grau de vulnerabilidade social, São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC e Estado de São Paulo, 2000
% da população exposta Grupos
São Bernardo do Campo
Grande ABC
Estado de São Paulo
1 - Nenhuma Vulnerabilidade
13,1
6,1
6,9
2 - Vulnerabilidade Muito Baixa
26,7
29,2
23,3
3 - Vulnerabilidade Baixa
20,8
26,4
22,2
4 - Média Vulnerabilidade
24,4
25,7
20,2
5 - Vulnerabilidade Alta
4,4
3,4
17,6
6 - Vulnerabilidade Muito Alta
10,5
9,2
9,8
Fonte: SEADE.
TABELA7
Famílias beneficiadas no Programa Bolsa Família, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
2008
2009
Estimativa da População
801.580
810.980
Total de famílias cadastradas - perfil do PBF
21.480
23.453
Total de famílias cadastradas - perfil do cadasto único
23.621
52.979
Número de famílias beneficiadas do PBF
14.962
16.778
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
356
TABELA8
Famílias beneficiadas no Programa Bolsa Família, municípios da Região do Grande ABC, 2009 Estimativa da população (2009)
Municípios
Total de famílias Perfil do PBF
Perfil do cadasto único
Beneficiadas do PBF
São Bernardo do Campo
810.980
23.453
52.979
16.778
Diadema
397.734
16.319
36.171
14.625
Mauá
417.456
19.153
40.599
11.616
Ribeirão Pires
112.010
4.128
9.210
4.013
Rio Grande da Serra
41.599
2.563
5.093
2.839
Santo André
673.394
18.396
43.406
16.021
São Caetano do Sul
152.093
2.423
6.472
767
2.605.266
86.435
193.930
66.659
Total Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
TABELA9
Índice de Gestão Descentralizada (IGD) e Condicionantes, 2009
São Bernardo do Campo
Município de São Paulo
Taxa de Cobertura Qualificada de cadastro
0,72
0,55
Taxa de Atualização de Cadastro
0,64
0,41
Taxa de crianças com informações de frequência escolar
0,95
0,82
Taxa de famílias com acompanhamento de agenda de saúde
0,39
0,13
IGD - Índice de Gestão Descentralizada no mês
0,68
0,48
Grupos
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
357
Desenvolvimento Social
T A B E L A 10
Benefícios emitidos (pessoas com deficiência e idosos) e recursos gastos, municípios da Região do Grande ABC, Estado de São Paulo e Brasil, 2008 a 2009 Quantidade (dez.) Local
Ano
2008
Pessoa com deficiência
Idoso
Total
São Bernardo do Campo
3.361
4.108
7.469
Diadema
2.843
3.314
6.157
Mauá
2.312
2.541
4.853
Ribeirão Pires
510
874
1.384
Rio Grande da Serra
217
244
461
2.420
3.612
6.032
404
1.182
1.586
6.032
15.875
27.942
209.213
275.641
484.854
1.510.682
1.423.790
2.934.472
São Bernardo do Campo
3.537
4.563
8.100
Diadema
3.037
3.628
6.665
Mauá
2.415
2.878
5.293
Ribeirão Pires
591
1.051
1.642
Rio Grande da Serra
241
256
497
2.630
3.964
6.594
479
1.308
1.787
Região do Grande ABC
12.930
17.648
30.578
Estado de São Paulo
227.617
299.810
527.427
1.625.625
1.541.220
3.166.845
Santo André São Caetano do Sul Região do Grande ABC Estado de São Paulo Brasil
2009
Santo André São Caetano do Sul
Brasil
Fontes: Secretaria Nacional de Assistência Social; Ministério do Desenvolvimento Social e Cambate à Fome.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
358
Recursos gastos (R$, total do ano)
Recursos gastos (R$, dez.) Pessoa com deficiĂŞncia
Idoso
Total
Pessoa com deficiĂŞncia
Idoso
Total
1.392.439
1.704.340
3.096.779
15.565.309
18.546.924
34.112.233
1.175.839
1.374.293
2.550.131
13.124.923
15.268.289
28.393.212
956.823
1.054.144
2.010.967
11.504.511
11.603.161
23.107.672
210.554
360.924
571.478
2.256.884
3.805.128
6.062.012
89.929
101.260
191.189
978.339
1.137.308
2.115.648
1.001.808
1.498.956
2.500.765
11.410.656
16.697.613
28.108.269
167.660
490.384
658.044
1.790.944
5.447.005
7.237.949
2.500.765
6.584.300
11.579.352
56.631.567
72.505.427
129.136.994
86.624.688
114.294.328
200.919.016
975.802.365
1.288.394.852
2.264.197.217
625.765.803
590.323.149
1.216.088.952
7.110.730.320
6.675.058.372
13.785.788.691
1.640.560
2.120.278
3.760.838
19.071.156
24.440.419
43.511.575
1.407.887
1.685.609
3.093.496
16.057.506
19.189.782
35.247.289
1.119.898
1.337.846
2.457.744
12.977.445
15.161.116
28.138.561
273.353
487.178
760.531
3.054.007
5.430.919
8.484.926
111.924
118.715
230.638
1.259.553
1.378.439
2.637.992
1.219.320
1.842.210
3.061.530
13.963.315
20.919.937
34.883.252
222.735
608.055
830.790
2.453.853
6.904.712
9.358.565
5.995.677
8.199.892
14.195.568
68.836.835
93.425.325
162.262.160
105.572.020
139.278.453
244.850.473
1.204.115.050
1.597.839.811
2.801.954.861
754.378.998
715.960.209
1.470.339.207
8.638.336.138
8.221.076.468
16.859.412.606
359
Desenvolvimento Social
T A B E L A 11
Cobertura e benefícios de transferências de renda (Bolsa Família, PETI, Renda Cidadã e Ação Jovem), São Bernardo do Campo, dezembro de 2008 Fonte de financiamento / Modalidade de atendimento
Investimento em benefícios (R$) Nº de famílias
Média mensal por família
Total mensal
Projeção anual
1. Federal
15.309
72,80
1.114.534,50
13.374.414,00
Bolsa Família
14.962
74,09
1.108.534,50
13.302.414,00
PETI Caixa
150
40,00
6.000,00
72.000,00
PETI Bolsa(1)
197
74,00
0
0
2. Estadual
1.065
60,00
63.900,00
766.800,00
Renda Cidadã
965
60,00
57.900,00
694.800,00
Ação Jovem
100
60,00
6.000,00
72.000,00
Total (1 + 2)
16.374
71,97
1.178.434,50
14.141.214,00
(1) PETI Bolsa foi adaptado e o pagamento é feito via SISPETI - Bolsa Família. Fonte: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania.
T A B E L A 12
Cobertura e benefícios de transferências de renda (Bolsa Família, PETI, Renda Cidadã e Ação Jovem), São Bernardo do Campo, dezembro de 2009 Fonte de financiamento / Modalidade de atendimento
Número de famílias
Investimento em benefícios (R$) Média mensal por família
Total mensal
Projeção anual
1. Federal
17.153
79,13
1.357.265,00
16.287.180,00
Bolsa Família
16.778
80,56
1.351.625,00
16.219.500,00
PETI Caixa
141
40,00
5.640,00
67.680,00
PETI Bolsa(1)
234
80,56
0
0
2. Estadual
922
60,00
55.320,00
663.840,00
Renda Cidadã
822
60,00
49.320,00
591.840,00
Ação Jovem
100
60,00
6.000,00
72.000,00
Total (1 + 2)
18.075
78,15
1.412.585,00
16.951.020,00
(1) PETI Bolsa foi adaptado e o pagamento é feito via SISPETI - Bolsa Família. Fonte: PMSBC/Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
360
M apa 1
Classificação socioeconômica por setor censitário, São Bernardo do Campo, 2000
361
Desenvolvimento Social
M apa 2
Índice paulista de vulnerabilidade social por setor censitário, São Bernardo do Campo, 2000
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
362
Praรงa Mem de Sรก, Jardim Silvina, dezembro de 2010
363
Desenvolvimento Social
Parque Cidade-Escola da Juventude Cittá di Maróstica
CAPÍTULO XI Esporte e Lazer
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
364
Em 2009, a Secretaria de Esportes buscou uma intervenção equilibrada e inclusiva do esporte em São Bernardo do Campo, implantando políticas públicas de esporte e lazer que atuassem diretamente na dinâmica das relações sociais e de oferta dos espaços e infraestrutura. A disponibilização de acessos e ambientes propícios para convivência e práticas saudáveis possibilita que o esporte e o lazer sejam efetivamente considerados como direitos sociais de todos, em todos os cantos da Cidade. Considerando os investimentos realizados pela Secretaria de Esportes em gestões passadas, verificou-se um desequilíbrio nas políticas públicas de esporte e lazer, excessivamente voltadas ao esporte de rendimento (profissional ou não profissional). A atual gestão contemplou a necessidade de fomentar o equilíbrio entre as três manifestações do esporte:
• Esporte Educacional – abordagem educativa característica do contexto escolar, que evita a seletividade e a hipercompetitividade.
• Esporte Participativo (denominado também de esporte de lazer ou esporte
comunitário) – abordagem lúdica/recreativa pelo cidadão, que vivencia as atividades de modo voluntário, com a finalidade de contribuir para a integração social e a qualidade de vida dos praticantes.
• Esporte de Rendimento – praticado dentro de uma formalidade estabelecida para a realização de competições, com o objetivo de se obter resultado atlético.
Em função das escolhas passadas, se por um lado os ginásios do Município serviram de palco para a apresentação de grandes atletas do país, por outro lado houve um desamparo nas esferas escolares e comunitárias. A elaboração e implementação das políticas públicas para o esporte, em 2009, incidiram na correção dessa distorção, realizando ações concretas no sentido de proporcionar um desenvolvimento social equilibrado, sólido e com qualidade. Assim, considerando a distribuição geográfica, buscou-se a descentralização das instalações e equipamentos públicos para o lazer e a prática esportiva educativa e participativa, estabelecendo parcerias com associações comunitárias e escolas municipais em locais antes não atendidos, como: Jardim Silvina, Bairro Tatetos, Vila São Pedro, Bairro dos Alvarenga, Bairro Cooperativa. Destaca-se a reabertura do Centro Esportivo da Vila São Pedro que recebeu nova quadra de areia, revitalização do playground e recuperação do campo de futebol. 365
Esporte e Lazer
Os Programas de Formação Esportiva e Ação Comunitária, oferecidos à população de sete anos de idade ou mais, foram reformulados. Ampliou-se a oferta de espaços e infraestrutura, possibilitando consequente aumento no número de vagas para prática esportiva, de modo a atender a demanda reprimida. Em 2009, tivemos um total de 87,5 mil pessoas atendidas pelas atividades esportivas educativas e comunitárias, entre crianças, jovens, adultos e idosos.
TABELA1
Atividades esportivas desenvolvidas e número de pessoas atendidas, São Bernardo do Campo, 2009
Faixa etária
Pessoas atendidas
7 a 9 anos
1.262
Esporte e Cidadania/Escola de Modalidades
10 a 17 anos
7.784
Escola de Futebol Masculino
10 a 16 anos
12.000
Escola de Futebol Feminino
10 a 16 anos
300
MovimenteAção
18 a 59 anos
10.500
Práticas Corporais Para a Pessoa Idosa
a partir de 60 anos
10.950
Projeto Vitalidade
a partir de 50 anos
735
Práticas Corporais e Paraesportivas para Pessoas com Deficiência (PCDs)
a partir de 05 anos
600
Projeto Natação da Cidade
a partir de 07 anos
994
Esporte de Participação/Eventos Comunitários
a partir de 15 anos
33.000
PELC/PRONASCI
a partir de 07 anos
1.746
Agendamento Comunitário
a partir de 18 anos
7.810
Atividades Projeto Ser Feliz
Total
87.681
Nota: para definição do número de pessoas atendidas, foi considerada a participação em aula e eventos promovidos pela Secretaria de Esportes e Lazer. Fonte: PMSBC/Secretaria de Esportes e Lazer.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
366
O esporte tem função pedagógica no processo de formação do indivíduo, ressaltando a disciplina, o respeito à hierarquia e às normas, a solidariedade, o espírito de equipe e outros fatores do desenvolvimento humano, e é utilizado como instrumento de resgate social e um antídoto à violência. Entre os programas destaca-se o MovimenteAção, destinado a adultos (homens e mulheres), proporcionando aos participantes diferentes práticas corporais, como danças circulares, ritmos, aulas abertas, assim como momentos de reflexão e informação, com oficinas de sensibilização, encontros e palestras, visando a constituição da cidadania e a contribuição para a qualidade de vida das pessoas. Outro programa, desenvolvido em 2009, o Esporte de Inclusão Social implantou, em parceria com o Governo Federal, o PELC/PRONASCI – Esporte e Lazer da Cidade nos bairros Montanhão, Dos Alvarenga e Cooperativa, proporcionando oportunidades de reinserção social aos jovens em conflito com a lei ou em situação de vulnerabilidade social, para que estes encontrem no esporte a motivação para sua formação pessoal e social. O projeto Tigrinho, realizado em parceria com o São Bernardo Futebol Clube, também é destaque, em especial pelo seu alcance social, estando presente em todas as regiões do Município. Ainda, visando o fortalecimento das políticas públicas de esporte e lazer, foi criada a Divisão de Lazer, com a atribuição de incentivar a prática lúdica e recreativa, de forma articulada com outras áreas da Prefeitura, como Cultura, Turismo, Juventude, Educação e Serviços Urbanos. Esse fortalecimento do Esporte Educativo e do Esporte Participativo não significa o abandono da dimensão representativa de alto rendimento. São Bernardo do Campo mantém-se como referência no Esporte de Rendimento, sobretudo nas modalidades de futebol, handebol e voleibol. Os grandes eventos esportivos promovidos pela Secretaria de Esportes, em 2009, possibilitaram a participação de quase 18 mil pessoas e foram assistidos por mais de 26 mil pessoas.
367
Esporte e Lazer
TABELA2
Classificação de São Bernardo do Campo nos campeonatos, 2000 a 2009
Jogos Ano Regionais
Abertos
2000
6º
8º
2001
6º
13º
2002
5º
9º
2003
5º
4º
2004
3º
4º
2005
3º
3º
2006
2º
2º
2007
2º
2º
2008
2º
2º
2009
3º
5º
Fonte: PMSBC/Secretaria de Esportes e Lazer.
Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
368
TABELA3
Grandes eventos esportivos, participantes e público, São Bernardo do Campo, 2009
Grandes eventos
Faixa etária
Participantes
Público
9 aos 16 anos
8.370
-
Copa São Paulo de Futebol Júnior
-
-
15.000
Desafio Internacional de Futsal
-
-
5.000
6.214
-
Campeonato Municipal de Futebol José Rossi
Jogos Escolares
7 a 17 anos
Copa Brasil de Tênis de Mesa
-
-
2.400
Campeonato Brasileiro de Kendô
-
-
850
Campeonato Mundial de Kendô
-
-
3.000
a partir de 16 anos
3.200
-
17.784
26.250
7ª Meia Maratona Cidade de São Bernardo Total Fonte: PMSBC/Secretaria de Esportes e Lazer.
Outra preocupação da Secretaria de Esportes está no estreitamento da relação entre Governo e sociedade, buscando a descentralização e implementação de instrumentos de participação social, por meio de canais formais e efetivos de comunicação e participação-cidadã, estabelecendo um modelo de gestão democrático. Assim, se reforça a importância do Fórum do Futebol, um canal de participação social para reflexão grupal, diagnóstico e planejamento de ações articuladas para o futebol no município. Ou ainda, o processo de estruturação da Gestão Compartilhada em Campos de Futebol, para o enfrentamento de problemas relacionados à programação, manutenção, segurança e administração dos equipamentos existentes, democratizando sua utilização.
369
Esporte e Lazer
Dessa forma, a Secretaria de Esportes e Lazer está atenta para o fato de que o estreitamento adequado da relação entre Governo e sociedade é um elemento fundamental na consolidação de um município capaz de oferecer estruturas (quadras, praças, campos, ginásios, piscinas, etc.) e políticas (leis, projetos, programas, ações) que propiciem ao cidadão opções concretas para o uso saudável de seu tempo.
Regata de Canoagem, Aniversário da Represa Billings
Estádio Municipal Primeiro de Maio SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
370
TABELA4
Número de equipamentos municipais de esporte, São Bernardo do Campo, 2009 Equipamentos
2009
Ginásio Poliesportivo Cidade de São Bernardo (capacidade 7 mil pessoas)
1
Estádio Municipal Primeiro de Maio (capacidade 13 mil pessoas)
1
Campo de Futebol
1
Quadra de Tênis
2
Sala para Xadrez e Damas
1
Sala para Tênis de Mesa
1
Centro Recreativo Esportivo - CRE
3
Piscina
2
Quadra Poliesportiva
3
Ginásio de Esportes
1
Ginásio de Handbol
1
Sala para Atividade Física
4
Campo de Futebol
2
Sala para Judô
1
Centro Recreativo Esportivo e Cultural - CREC
2
Piscina
2
Quadra Poliesportiva
4
Ginásio de Esportes
2
Sala para Atividade Física
3
Pista de Cooper
1
Campo de Futebol Society
1
Ginásio de Esportes – Quadra Oficial para Hóquei
1
Ginásio de Esportes
13
Campo de Futebol
40
Campo de Futebol Society
2
Campo de Gateball
1
Quadra Poliesportiva
5
Pista de Cooper
1
Cancha de Bocha
8
Cancha de Malha
2
Parque Municipal
4
Fonte: PMSBC/Secretaria de Esportes e Lazer.
371
Esporte e Lazer
TABELA5
Demanda por parques municipais, São Bernardo do Campo, 2009
Número médio de frequentadores Parques Municipais Semanal
Mensal
Diário
Anual
Parque Municipal Cidade de São Bernardo Rafael Lazzuri
11.922
55.637
1.829
667.651
Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena
11.676
46.703
1.532
560.436
Parque Municipal Estoril Virgílio Simionato
2.321
10.833
356
130.000
Parque Cidade Escola Juventude Cittá di Maróstica(1)
19.201
76.804
2.743
614.433
(1) Parque foi reaberto em maio de 2009 (passou por reformas). Fontes: PMSBC/Coordenadoria de Ações para a Juventude/Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
Parque Cidade Escola Juventude Cittá di Maróstica
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
372
TABELA6
Praças públicas por bairro e tipo, São Bernardo do Campo, 2009
Bairro
Ajardinada
Lazer
Poliesportiva
Total
Alves Dias
4
5
3
12
Anchieta
4
8
4
16
Assunção
9
16
9
34
Baeta Neves
4
17
9
30
Balneária
-
-
1
1
Batistini
2
-
1
3
Botujuru
-
2
1
3
Centro
28
28
9
65
Cooperativa
-
-
-
-
Demarchi
7
3
7
17
Dos Alvarenga
1
-
1
2
Dos Casa
6
6
7
19
Dos Finco
-
-
2
2
Ferrazópolis
3
6
4
13
Independência
2
4
11
17
Jordanópolis
2
6
8
16
Montanhão
1
-
1
2
Nova Petrópolis
5
3
2
10
Paulicéia
4
5
8
17
Planalto
3
7
10
20
Rio Grande
1
11
-
12
Rudge Ramos
7
23
10
40
Santa Terezinha
4
7
5
16
Taboão
2
10
10
22
Zona Rural
-
-
-
-
Total
99
167
123
389
Fontes: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo.
373
Esporte e Lazer
Endereço dos equipamentos: Centro Recreativo e Esportivo, Estádio, Ginásio Poliesportivo e Parque Municipal, São Bernardo do Campo
Equipamento
Endereço
Bairro
Centro Recreativo Esportivo Octávio Edgard de Oliveira - Darzinho
Rua Continental, 808
Anchieta
Centro Recreativo Esportivo e Cultural Deputado Odemir Furlan - Baetinha
Rua Bauru, 20 - Vl. Baeta Neves
Baeta Neves
Centro Recreativo Esportivo Prefeito Geraldo Faria Rodrigues - Baetão
Rua Dona Júlia César Ferreira, 270 Vl. Baeta Neves
Baeta Neves
Centro Esportivo Vila São Pedro
Rua Santo Antônio, 300 - Vila São Pedro
Montanhão
Centro Recreativo Esportivo e Cultural Gentil Antiqueira
Rua Francisco Alves, 460 Sítio Paulicéia
Paulicéia
Rua Olavo Bilac, 240 - Jd. Olavo Bilac
Centro
Av. Kennedy, 1.155
Anchieta
Parque Municipal Cidade de São Bernardo Raphael Lazzuri
Av. Kennedy, 1.111 - Pq. São Diogo
Anchieta
Parque Cidade Escola da Juventude Città di Marostica
Av. Armando Ítalo Setti c/ Av. Pereira Barreto
Centro
Parque Municipal Estoril Virgílio Simionato
Rua Portugal, s/nº
Rio Grande
Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena
Av. Caminho do Mar, 2.980 - Vl. Franca
Rudge Ramos
Centro Recreativo e Esportivo
Estádio Estádio Municipal Primeiro de Maio
Ginásio Poliesportivo Ginásio Poliesportivo Municipal de São Bernardo do Campo Adib Moysés Dib
Parque Municipal
Fonte: PMSBC/Secretaria de Esportes e Lazer.
Parque Municipal de São Bernardo do Campo Raphael Lazzuri SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
374
MAPA1
Equipamentos municipais de esporte e população por bairro, São Bernardo do Campo, 2009
375
Esporte e Lazer
Trecho Sul do Rodoanel
CAPÍTULO XII Infraestrutura
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
376
Durante 2009, após o desmembramento da Secretaria de Obras devido à Reforma Administrativa, o Departamento de Controle de Concessionárias acelerou o ritmo de trabalho e realizou os seguintes serviços:
• Fiscalização de concessionárias.
• Acompanhamento das obras de expansão de energia elétrica.
• Manutenção da rede pública de energia elétrica.
• Fiscalização e acompanhamento das obras de expansão das redes
• Prestação de apoio às obras novas tocadas pelas diversas secretarias
distribuidoras de água e coletora de esgoto. nos serviços de ligação de água, esgoto e energia elétrica.
Saneamento básico Foi iniciada a construção das seguintes adutoras:
• Vila São Pedro/Nova Petrópolis: com extensão de 3.250 m. beneficiando aproximadamente 60 mil pessoas;
• Bairro Assunção/Alvarenga: com extensão de 5.400 m, favorecendo aproximadamente 70 mil moradores.
A revitalização de redes de água ocorreu em diversas ruas da cidade nos seguintes bairros:
• Bairro Rudge Ramos: Vila Mussolini, Vila Vivaldi, Parque São Pedro, Vila Caminho do Mar.
• Bairro Nova Petrópolis: Jardim Marrocos, Jardim Nascimento, Jardim Palermo, Jardim Wallace Simonsen e Vila Delmira.
O Departamento realizou a implantação da rede distribuidora de água e rede coletora de esgoto em todas as ruas do Núcleo Habitacional João de Barro, no Bairro Dos Alvarenga, sendo 2.000 m de rede de água e 1.460 m de rede de esgoto. Obras pontuais de pequena extensão de redes distribuidora de água e de rede coletoras de esgoto foram realizadas em diversos locais do Município.
377
Infraestrutura
No Núcleo Habitacional Capelinha, foi executada a perfuração de poço artesiano para atender aproximadamente 3.500 habitantes. A obra de revitalização do Poço Artesiano Fonte Independência foi iniciada e atende aproximadamente 8 mil munícipes por mês com água potável, além de abastecer os próprios municipais no caso de emergência por falta d’ água.
Programa Pura - Programa de uso racional de água Programa da SABESP em convênio com a Prefeitura Municipal visa educar o usuário no sentido de utilizar água sem desperdício. Durante o ano, foram atendidos 30 próprios municipais com excelentes resultados. A projeção é dobrar esses atendimentos em 2010.
Iluminação pública Em setembro de 2009, iniciou-se a segunda fase do Programa Reluz, projeto que prevê a instalação de 13.600 luminárias públicas mais econômicas e eficientes. Esse programa está sendo executado em parceria com a Eletropaulo e Eletrobrás e tem como objetivo garantir a melhoria da qualidade de vida, conforto e segurança da população. Por isso, foi implantado um sistema que melhora a eficiência do fornecimento da iluminação pública. No decorrer de 2009, foram instaladas 443 luminárias e substituídas aproximadamente 1.100 por unidades mais modernas e eficientes. Paralelamente ao Programa Reluz, foram implantadas 481 luminárias por diversas ruas da cidade.
Fiscalização Serviço responsável em verificar e garantir a qualidade dos serviços prestados pelas seguintes concessionárias: SABESP, COMGÁS, ELETROPAULO, TELEFÔNICA e empresas de TV a cabo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
378
Em função das particularidades de cada bairro e diante do profundo conhecimento das necessidades básicas do Município, a fiscalização foi unificada, reestruturada e totalmente equipada visando qualificar os colaboradores para garantir melhoria na prestação dos serviços internos e externos que são prestados. Foi elaborado um trabalho de administração das vias públicas para que haja hierarquização, harmonia e priorização entre as concessionárias em função do estrito interesse público. Essa ação tem dirimido dúvidas, agilizado e desburocratizado os processos, possibilitando o retorno mais rápido às necessidades dos munícipes.
T abela 1
Percentual de domicílios beneficiados pelos serviços públicos (abastecimento de água, esgoto sanitário e coleta de lixo), São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 1991 e 2000
Município/ Região
Abastecimento de água
Esgoto sanitário
Coleta de lixo
1991
2000
1991
2000
1991
2000
São Bernardo do Campo
96,0
98,0
84,5
87,1
98,4
99,6
Diadema
98,6
99,1
75,0
92,2
98,4
99,6
Mauá
95,8
98,2
79,8
75,4
93,8
99,6
Ribeirão Pires
88,5
91,7
80,0
81,3
94,0
98,5
Rio Grande da Serra
85,0
90,5
32,3
59,3
79,5
93,8
Santo André
97,3
97,0
90,6
90,3
99,4
99,8
São Caetano do Sul
99,9
100,0
99,6
99,4
99,9
100,0
Região Metropolitana de SP
96,4
97,5
79,2
82,8
97,1
98,9
Estado de São Paulo
96,4
97,4
80,8
85,7
96,2
98,9
Fonte: IBGE - Censos Demográficos.
379
Infraestrutura
T abela 2
Número de ligações de água segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 (dezembro)
Classe de consumidores
Ano
Total
Residencial
Industrial
Comercial/Outros
2000
117.710
988
25.519
144.217
2001
119.475
987
25.508
145.970
2002
121.640
988
26.277
148.905
2003
123.699
944
26.297
150.940
2004
133.881
1.133
12.000
147.014
2005
134.840
1.149
12.575
148.564
2006
135.059
1.288
13.334
149.681
2007
136.547
1.415
13.616
151.578
2008
138.488
1.355
13.949
153.792
2009
141.170
1.393
14.343
156.906
Fontes: PMSBC/Secretaria de Obras/Departamento de Água e Esgoto (até 2003); SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a partir de 2004).
Vista áerea da cidade de São Bernardo do Campo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
380
T abela 3
Consumo de água tratada (m³) segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Consumo por classe de consumidores (m³)
Total
Residencial
Industrial
Comercial/Outros
2000
33.390.255
2.744.684
5.912.056
42.046.995
2001
32.570.709
1.496.941
5.727.731
39.795.381
2002
32.946.795
1.099.276
5.894.384
39.940.455
2003
36.748.829
1.272.420
8.008.432
46.029.681
2004
33.996.713
1.748.516
4.163.920
39.909.149
2005
34.403.944
2.098.541
4.160.680
40.663.165
2006
36.751.197
2.251.132
4.527.189
43.529.518
2007
36.805.968
2.342.654
4.795.364
43.943.986
2008
37.346.461
2.389.521
4.952.025
44.688.007
2009
37.779.857
2.277.719
4.955.275
45.012.851
Fontes: PMSBC/Secretaria de Obras/Departamento de Água e Esgoto (até 2003); SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a partir de 2004).
T abela 4
Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede de água SABESP, população com intermitência no abastecimento e índice de perdas de água, São Bernardo do Campo, 2004 e 2009
Sistema de água
2004
2009
85
89
380.000
45.000
63
35
Índice de atendimento de água - %(1) População com intermitência no abastecimento Índice de perdas de água - %
São atendidas 100% das áreas possíveis no Município. Existem algumas áreas que são consideradas domicílios urbanos, porém, estão em área de proteção aos manaciais que, por questões ambientais, há impedimentos legais para execução de obras ou estão em área rural. Fonte: SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. (1)
381
Infraestrutura
T abela 5
Extensão da rede de água (em metros), São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Ano
Extensão da Rede (m)
2007
1.513.169,87
2008
1.536.889,89
2009
1.556.096,57
Nota: A partir de 2007, dados dos sistemas SIGNOS e CID. Fonte: SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
T abela 6
Número de Ligações de esgoto segundo classe de consumidores, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Classe de consumidores
Ano
Total
Residencial
Industrial
Comercial/Outros
2000
94.543
997
15.550
111.090
2001
97.465
1.020
17.567
116.052
2002
101.312
1.034
18.054
120.400
2003
102.342
905
17.702
120.949
2004
108.494
1.118
11.540
121.152
2005
108.421
1.129
11.870
121.420
2006
107.442
1.302
12.343
121.087
2007
108.025
1.441
12.413
121.879
2008
115.097
1.402
12.879
129.378
2009
119.047
1.443
13.412
133.902
Fontes: PMSBC/Secretaria de Obras/Departamento de Água e Esgoto (até 2003); SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a partir de 2004).
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
382
T abela 7
Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede de esgoto e índice de tratamento de esgoto SABESP, São Bernardo do Campo, 2004 e 2009
Sistema de esgoto
2004
2009
Índice de atendimento de coleta de esgoto - %(1)
73
77
Índice de atendimento de tratamento de esgoto - %
9
26
Consideram-se apenas as ligações hidrometradas. Fonte: SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. (1)
T abela 8
Extensão da rede de esgoto (em metros), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Extensão da Rede (m)
2007
961.589,00
2008
995.929,31
2009
1.015.531,75
Nota: A partir de 2007, dados dos sistemas SIGNOS e CID. Fonte: SABESP/Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
T abela 9
Evolução do consumo de energia elétrica (em mwh) segundo as principais classes de consumidores, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Residencial
Comercial
Industrial
Outros
Total
2000
527.943
345.245
1.695.098
181.242
2.749.528
2001
433.229
291.175
1.425.664
197.292
2.347.360
2002
422.905
280.687
1.425.225
181.784
2.310.601
2003
456.272
292.622
1.381.374
184.436
2.314.704
2004
487.545
319.085
1.490.082
180.413
2.477.125
2005
511.827
322.530
1.519.587
186.627
2.540.571
2006
541.109
343.227
1.553.395
193.330
2.631.061
2007
577.073
370.477
1.689.417
196.770
2.833.737
2008
623.504
397.259
1.712.447
195.660
2.928.870
2009
653.581
406.744
1.516.168
202.113
2.778.606
Fonte: AES Eletropaulo.
383
Infraestrutura
T abela 10
Evolução do número de ligações de energia elétrica segundo as principais classes de consumidores, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009 (dezembro)
Ano
Residencial
Comercial
Industrial
Outros
Total
2000
184.588
17.022
1.656
1.094
204.360
2001
188.437
19.299
1.823
1.231
210.790
2002
200.259
17.353
1.682
1.040
220.334
2003
201.727
17.442
1.607
885
221.661
2004
211.719
16.207
1.536
911
230.373
2005
217.130
15.149
1.453
921
234.653
2006
226.603
14.327
1.405
933
243.268
2007
239.749
13.663
1.341
930
255.683
2008
249.688
13.925
1.371
963
265.947
2009
256.004
13.590
1.311
982
271.887
Fonte: AES Eletropaulo.
T abela 11
Número de consumidores de gás encanado segundo classes, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009 (dezembro)
Ano
Residencial
Comercial
Industrial
GNV
Total
2007
11.085
68
43
14
11.210
2008
17.800
122
60
16
17.998
2009
20.182
110
45
16
20.353
Fonte: COMGÁS/Companhia de Gás de São Paulo.
T abela 12
Consumo de gás encanado (m³) segundo classes, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Ano
Residencial
Comercial
Industrial
GNV
Total
2007
1.090.640
940.118
95.273.768
18.183.807
115.488.333
2008
1.526.000
1.343.000
95.169.000
17.700.000
115.738.000
2009
1.741.063
1.166.529
77.102.599
10.695.702
90.705.892
Fonte: COMGÁS/Companhia de Gás de São Paulo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
384
T abela 13
Macrodrenagem, volume de armazenamento dos piscinões, São Bernardo do Campo
Código
Sub-Bacia
Local
Área de influência
Volume (m³)
MENINOS
R. dos Vianas, 2560
Av. Pery Ronchetti, Centro e Paço Municipal de São Bernardo do Campo, Rudge Ramos, São Caetano do Sul e São Paulo
95.000
MENINOS
Pça. dos Av. Rotary, Centro e Paço Municipal de Bombeiros, São Bernardo do Campo, Rudge Ramos, s/nº. São Caetano do Sul e São Paulo
34.000
RC-1 VILA ROSA
COUROS
Av. Humberto de A. C. Branco, 1.050
Piraporinha (Diadema), avenidas Humberto de A. C. Branco e Moinho Fabrini, Jordanópolis, Paulicéia, áreas industriais da Mercedes-Benz, da Ford e da Bom Bril, São Caetano do Sul e São Paulo
113.450
RM-5 CAPITÃO CASA
MENINOS
Av. Capitão Casa, s/nº.
Av. Brig. Faria Lima, Centro e Paço Municipal de São Bernardo do Campo, Rudge Ramos, São Caetano do Sul e São Paulo
50.000
MENINOS
Av. Dr. José Fornari, 1.277
Ferrazópolis, Av. Brig. Faria Lima, Centro e Paço Municipal de São Bernardo do Campo, Rudge Ramos, São Caetano do Sul e São Paulo
190.000
MENINOS
Demarchi, travessia da Via Anchieta Av. Maria Km 24, Av. Brig. Faria Lima, Centro e Servidei Paço Municipal de São Bernardo do Demarchi, Campo, Rudge Ramos, São Caetano do 1241 Sul e São Paulo
170.000
380.000
RM-7 CANARINHO RM-6 BOMBEIROS
RM-4 - VILA SÃO JOSÉ
RM-2/3 DEMARCHI
RC-2a PAULICÉIA
RC-9 - FORD
RC-5 TABOÃO (1)
RC-4a - FORD FÁBRICA (1)
COUROS
Corredor ABD, 835
Paulicéia, áreas industriais da Mercedes-Benz, da Ford e da Bom Bril, Pq. Santo Antonio, travessia Via Anchieta km 13, São Caetano do Sul e São Paulo
COUROS
Av. do Taboão, 555
Áreas industriais da Ford e da Bom Bril, travessia da Via Anchieta Km 13, São Caetano do Sul e São Paulo
340.000
COUROS
R. Alfredo Bernardo Leite, s/nº.
Taboão, Vl Santa Luzia e Vl. Irene (Diadema), travessia da Avenida 31 de março, áreas industriais da Ford e da Bom Bril, travessia da Via Anchieta Km 13, São Caetano do Sul e São Paulo
180.000
COUROS
Av. do Taboão, 899
Áreas industriais da Ford e da Bom Bril, travessia da Via Anchieta km 13, São Caetano do Sul e São Paulo
82.000
(1) Inaugurados em 2010. Fontes: DAEE- Departamento de Águas e Energia Elétrica do Governo do Estado de São Paulo; PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
385
Infraestrutura
T abela 14
Elevatórias, características, volume de detenção e vazão, São Bernardo do Campo
Local
Curso d'água
Área ocupada (m²)
Volume de detenção (m³)
Bombas instaladas
Vazão (l/s)
Rio Claro
Av. Lauro Gomes, 3.577
Ribeirão dos Meninos
9.200
37.000
2
1.000
Vila Vivaldi
Rua Guilherme Almeida, 240
Ribeirão dos Meninos
10.400
12.000
2
1.000
Vila Helena
Av. Lauro Gomes, 4.800
Ribeirão dos Meninos
4.300
2.500
2
1.000
Nelson Patrizzi
Av. Lauro Gomes, 6.109
Ribeirão dos Meninos
1.200
850
1
360
Elevatória
Fonte: COMGÁS/Companhia de Gás de São Paulo.
T abela 15
Limpeza e manutenção do sistema de drenagem, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Quantidades
Desobstrução - rede de drenagem 2007
2008
2009
Detritos retirados de bocas de lobo, drenagem de rios e piscinões (em ton.) (1)
68.601
63.335
nd
Número de bocas de lobo limpas (em unidades)
32.300
41.466
33.572
Limpeza manual de córrego (em metros) (2)
261.970
575.668
800.728
Limpeza mecânica de córrego (em metros)
nd
nd
1.310
Limpeza de galerias por hidrojateamento
nd
nd
7.667
nd: dado não disponível. Anterior à criação do Departamento de Macrodrenagem. (1) A tonelagem de detritos retirados das bocas de lobo foi estimada com base no número de bocas de lobo limpas pelo Departamento de Manutenção de Próprios Municipais. (2) Não foram considerados dados de corte de mato, realizados pelo Departamento de Parques e Jardins. Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
386
T abela 16
Varrição de ruas, quilometragem atendida por mês, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
km/mês(1)
2000
11.586,99
2001
9.490,60
2002
8.122,76
2003
8.230,52
2004
8.791,31
2005
9.002,65
2006
8.128,85
2007
5.917,20
2008
6.044,02
2009
4.933,91
A variação de quilometragem verificada durante o período considerado ocorreu em razão da diminuição da frequência e não do percentual de ruas atendidas. Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos. (1)
T abela 17
Coleta seletiva de lixo, por tipo de material (em toneladas), São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Papelão
Papel
Lata (aço)
Alumínio
Vidro
Plástico
Total
2000
nd
nd
nd
nd
nd
nd
140,4
2001
83,4
329,0
31,5
46,3
366,5
149,0
1.005,7
2002
105,0
427,1
63,0
60,0
310,0
260,0
1.225,1
2003
97,0
396,4
58,3
55,6
288,6
241,2
1.137,1
2004
86,3
352,5
65,1
36,2
256,7
214,5
1.011,3
2005
94,9
387,7
77,5
33,9
282,2
235,9
1.112,1
2006(1)
nd
558,2
66,0
39,2
326,5
272,9
1.262,8
2007
132,3
540,6
108,1
47,3
393,6
328,9
1.550,8
2008
150,5
615,2
90,5
53,8
447,9
374,3
1.732,2
2009
152,5
623,4
91,7
54,5
453,9
379,3
1.755,4
nd: dado não disponível Obs.: A coleta seletiva teve início no Município em 18/9/2000. (1) No item papel está incluído papel e papelão. Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
387
Infraestrutura
T abela 18
Número de Ecopontos (estação de coleta seletiva) instalados, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Quantidade de Ecopontos
2000
145
2001
199
2002
202
2003
203
2004
203
2005
203
2006
204
2007
204
2008
203
2009
203
Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
T abela 19 Coleta de lixo diário (em toneladas) por tipo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Quantidade (t)
Ano Domiciliar
Hospitalar
Bota-fora Outros
2000
558,8
4,4
5,7
17,0
585,9
2001
556,8
3,8
7,1
17,0
584,7
2002
546,2
3,6
7,2
93,5
650,5
2003
507,0
3,3
6,1
224,7
741,1
2004
534,5
3,5
5,6
176,0
719,6
2005
553,6
3,7
6,5
187,7
751,5
2006
577,0
3,5
6,4
3,2
590,1
2007
585,2
3,6
7,6
3,3
599,7
2008
614,2
3,5
11,0
3,2
631,9
2009
676,4
3,4
18,2
9,3
707,4
Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
388
Total
T abela 20
Número de ocorrências registradas pela Defesa Civil segundo a natureza, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Ocorrências por natureza
2008
2009
Queda de árvores
26
32
Incêndio
24
22
Infiltração/vazamento de água
37
74
Infiltração/vazamento de esgoto
3
12
Destelhamento
4
20
Deslizamento
72
297
Desabamento
220
625
Erosão fluvial
5
4
Erosão pluvial
2
5
Enchente/Inundação/Alagamento
42
71
Outros
80
68
515
1.230
-
699
Total Interdições
Nota: A tipologia de ocorrências adotada pela COMDEC-SBC é baseada em critérios técnicos específicos, usualmente adotados pelos diversos órgãos de Defesa Civil adaptados à realidade do Município. Fonte: PMSBC/Secretaria de Serviços Urbanos.
Rodoviária Municipal João Setti, 15 de maio de 2008
389
Infraestrutura
Entrega das novas viaturas da Guarda Civil Municipal
CAPÍTULO XIII Segurança Pública
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
390
Em 2009, todas as ações da Guarda Civil Municipal foram implementadas tendo em vista o aprimoramento da instituição e o desenvolvimento de outras políticas públicas preventivas da violência. Em novembro de 2009, foi criada a Secretaria de Segurança Urbana por meio da Lei Complementar nº 6 de 12/11/2009, no contexto da Reforma Administrativa da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo. O objetivo dessa mudança foi promover maior capacidade de gestão para melhorar a qualidade das políticas públicas de segurança desenvolvidas no Município. Entre os principais programas implementados por essa Secretaria, destacam -se: Programa Bolsa Formação, Ronda Cidadã, Segurança Escolar, Turma Cidadã, Cidade de Paz - Território Alvarenga. O programa Bolsa Formação tem como objetivo principal aprimorar a formação dos guardas civis municipais na perspectiva do trabalho preventivo e comunitário. Qualifica os integrantes da corporação por meio de cursos e transfere na forma de auxílio, R$ 400,00 mensais a cada formando. A maioria do efetivo desses trabalhadores foi beneficiada com o programa que constitui uma das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, PRONASCI. O programa Ronda Cidadã foi implementado em maio de 2009 e já passou por vários bairros da cidade, com média de permanência de 30 dias em cada um deles. O benefício já pode ser sentido pela população, com a inibição de crimes e maior sensação de segurança para as pessoas. O programa Segurança Escolar através do trabalho da Guarda Civil Municipal garante a segurança nas 156 unidades escolares da cidade, tanto com postos fixos como por meio de rondas realizadas por veículos que, utilizados exclusivamente para esse fim, percorrem regularmente o entorno das escolas. Em 2009, foi reformulado o programa municipal Turma Cidadã, destinado aos jovens de 18 anos em fase de alistamento militar. Foi retomado o principal objetivo do programa, que é a capacitação dos jovens para o mercado de trabalho. A reformulação aumentou a carga horária da formação profissional, capacitando 250 jovens por meio de oficinas profissionalizantes de Mecânica de Autos e Elétrica, Telemarketing e Manutenção de Microcomputadores. 391
Segurança Pública
Viaturas da Ronda Escolar, março de 2010
Foi instituído, ainda, o programa Cidade de Paz – Território Alvarenga. Trata-se de programa da Administração Municipal em parceria com o Governo Federal que se constrói pela adoção de estratégias territorializadas capazes de diminuir os fatores de risco associados à violência e aumentar os fatores de proteção. O Programa Cidade de Paz busca, ainda, fomentar a reconstrução de redes de sociabilidade e de solidariedade rompidas pela violência em suas múltiplas dimensões, utilizando o espaço público como local da ação, do diálogo e da cidadania. A fim de planejar a implantação e o desenvolvimento de todas as ações e projetos na região do Alvarenga, garantindo uma gestão matricial e participativa, foi instituído o Comitê Gestor Cidade de Paz, com representantes de 18 secretarias municipais. Dentre os projetos do Cidade de Paz, destacam-se, entre outros, o Protejo (em conjunto com a Fundação Criança) e o Mulheres de Paz (com a SEDESC). O Protejo atende jovens entre 15 e 24 anos, moradores da região do Alvarenga, promovendo sua inserção qualitativa na comunidade e preparando as bases para uma postura participativa, produtiva, crítica e preservada da criminalidade. Já o Mulheres de Paz objetiva capacitar 300 mulheres para atuarem como mediadoras sociais, divulgando e implementando ações que
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
392
orientem a comunidade na prevenção e redução da violência e orientando os jovens expostos à violência doméstica e urbana aos programas e serviços existentes na cidade. Os dois projetos foram reformulados e tiveram sua execução iniciada em 2009, com a definição dos parceiros e aquisição de materiais. Diante da necessidade de inibir as ocorrências relacionadas aos crimes ambientais, visando a preservação e recuperação das áreas de proteção ambiental e de mananciais, foi criada a Inspetoria da Guarda Ambiental no Riacho Grande, com um efetivo de 27 guardas civis e sete viaturas (três motos, duas picapes, uma Parati e uma lancha). A instalação de uma unidade de defesa do meio ambiente trata-se de uma realização fundamental, porque mais de 50% do território da cidade está em áreas de mananciais. Apesar da regulamentação nacional do Estatuto do Desarmamento, em 2004, por meio do qual todas as guardas passaram a ter o porte de arma licenciado pela Polícia Federal, somente em 2009 foi iniciada a regularização do porte de arma da Guarda Civil de São Bernardo do Campo. Foram adquiridos, também, 224 coletes à prova de balas e 53 novas viaturas.
Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGI-M O GGI-M congrega as instituições que atuam na área da segurança pública no Município nos três níveis de Governo, bem como os órgãos responsáveis pela implementação de políticas sociais e urbanísticas. Criado a partir do Decreto Municipal nº. 16.269, de 17.1.2008 e vinculado ao Gabinete do Prefeito, o GGI-M teve sua estrutura reformulada em 2009, para agregar novos órgãos da administração pública direta e indireta, das forças de segurança estaduais atuantes no Município e para substituir os representantes dos órgãos por seus próprios titulares e comandantes.
393
Segurança Pública
TABELA1
Evolução dos serviços prestados pela Guarda Civil Municipal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Tipo
2000
2001
2002
2003
2004
Ocorrências criminais
1.027
915
774
1.158
1.582
410
387
350
385
345
Crimes ambientais
7
60
94
85
131
Patrulhamento prevenção ambiental
0
0
0
0
0
Ocorrências - Programa Ronda Cidadã
0
0
0
0
0
Veículos localizados
83
71
72
92
72
1.365
2.196
1.945
1.535
1.374
Patrulhamentos
932
7.178
10.913
18.074
19.394
Tráfico de drogas
6
5
3
0
3
nd
nd
nd
8
12
Ocorrências de trânsito
Averiguações
Apreensão de armas *nd: dado não disponível. *Nota: GCM criada em 12/8/1999 e 1ª formação em 18/2/2000. Fonte: PMSBC/Secretaria de Segurança Urbana.
TABELA2
Evolução do número de viaturas da Guarda Civil Municipal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Modelo
Quantidade 2000
2001
2002
2003
2004
Moto
5
10
10
16
16
Lancha
0
1
1
1
1
4
4
4
4
4
Blazer
0
13
13
13
13
Kombi
2
2
2
4
9
Gol
6
6
6
10
10
Parati
0
0
0
0
0
Total
17
36
36
48
53
Microônibus Sprinter-Van Automóvel
Fonte: PMSBC/Secretaria de Segurança Urbana
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
394
2005
2006
2007
2008
2009
1.388
877
326
626
902
308
316
261
275
332
145
69
49
98
173
0
0
0
0
10.345
0
0
0
0
186
73
46
25
43
49
1.045
950
601
477
1.413
30.810
26.005
15.988
16.361
41.669
0
0
1
1
6
4
11
7
5
26
Quantidade 2005
2006
2007
2008
2009
20
22
22
22
27
1
1
1
1
1
4
4
4
4
4
13
13
13
13
19
12
12
12
13
13
14
16
31
33
31
0
4
4
4
4
64
72
87
90
99
395
Segurança Pública
Lancha da Guarda Ambiental no Riacho Grande
Inspetoria de Segurança Urbana Batistini/Alvarenga SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
396
TABELA3
Evolução do número de profissionais de segurança, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Guardas Civis
Vigilantes
2000
403
275
2001
489
266
2002
513
231
2003
513
229
2004
601
221
2005
585
225
2006
577
202
2007
567
192
2008
571
181
2009
627
158
Fonte: PMSBC/Secretaria de Segurança Urbana.
TABELA4
Número de ocorrências policiais, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ocorrências Ano
Homicídio doloso
Furto
Roubo
Furto e Roubo de veículo
Total
2000
369
5.019
5.288
8.417
19.093
2001
264
6.740
5.481
7.947
20.432
2002
253
6.644
5.062
6.900
18.859
2003
255
7.618
5.665
6.613
20.151
2004
208
7.701
5.606
6.051
19.566
2005
147
7.699
6.396
6.592
20.834
2006
106
7.348
6.329
5.761
19.544
2007
86
8.031
5.996
5.147
19.260
2008
64
8.132
6.860
4.998
20.054
2009
86
7.515
7.889
5.304
20.794
Fonte: Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
397
Segurança Pública
GRÁFICO1
Taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC, 2000 e 2009
80,0
60,0
76,2
52,8 46,1
43,2
40,0 28,8 23,8
20,0
16,2
14,4
10,5
12,8
12,7
4,7
0,0 São Bernardo do Campo
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Santo André São Caetano do Sul
Nota: Dado não disponibilizado para o Município de Rio Grande da Serra. Fonte: Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
2000
2009
GRÁFICO2
Taxa de furtos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC, 2000 e 2009 1500,0
1332,5 1129,4
1200,0 959,3
920,3 900,0
728,3
718,0 524,1
600,0
585,8
676,5
1065,4
880,4 605,5
300,0 0,0 São Bernardo do Campo
Diadema
Mauá
Nota: Dado não disponibilizado para o Município de Rio Grande da Serra. Fonte: Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
Ribeirão Pires
Santo André São Caetano do Sul 2000
398
2009
GRÁFICO3
Taxa de roubos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC, 2000 e 2009
1200,0 1000,0 800,0
1111,0 1026,4
966,1
1008,1
929,8 814,4
756,5 671,3
600,0
474,1
438,5
400,0
415,8 338,9
200,0 0,0 São Bernardo do Campo
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires Santo André São Caetano do Sul
Nota: Dado não disponibilizado para o Município de Rio Grande da Serra. Fonte: Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
2000
2009
GRÁFICO4
Taxa de furtos e roubos de veículos por 100 mil habitantes, Municípios da Região do Grande ABC, 2000 e 2009 2500,0 2074,3 2000,0 1573,2 1500,0
1227,9
1204,1 976,2 836,9
1000,0 649,5
872,2 684,3
596,3
408,2
500,0
240,4 0,0 São Bernardo do Campo
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires Santo André São Caetano do Sul
Nota: Dado não disponibilizado para o Município de Rio Grande da Serra. Fonte: Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
2000
399
Segurança Pública
2009
Agente de trânsito em ação
CAPÍTULO XIV
Transportes e Vias Públicas
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
400
Foi iniciado em 2009 o Plano Diretor de Transportes Urbanos, o PDTU, que tem por principal objetivo a reestruturação do sistema de transporte público municipal e do sistema viário. Para subsidiar a elaboração do Plano, foram realizadas pesquisas operacionais de transporte para viabilizar a modelagem do novo sistema, da integração temporal e da nova rede de transportes. A integração temporal depende de um elemento fundamental para sua viabilização: a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica. A concepção do projeto foi desenvolvida no segundo semestre de 2009, resultando na elaboração do Termo de Referência do projeto e no modelo de gestão da bilhetagem. Os equipamentos foram definidos e sua compra concretizada. O resultado das pesquisas do PDTU demonstrou a necessidade de redimensionamento da oferta e das linhas e, para que isso fosse possibilitado, foi imprescindível o investimento em frota, que em 2009 deu conta da inclusão de 25 ônibus tipo “padron”, de 15 metros de comprimento e acessibilidade total. Ainda falando em qualidade e conforto, os abrigos nos pontos de parada dos principais corredores foram substituídos por equipamentos mais modernos e dotados de painéis informativos, garantindo a orientação devida aos usuários do sistema. Uma das ações mais importantes do atual Governo na área de transporte público, apontado também pelo PDTU, é o projeto do Metrô Leve, que ligará SBC à rede metropolitana sobre trilhos através da Estação Tamanduateí, fazendo a integração com a CPTM e Metrô. Os estudos de traçado e viabilidade foram iniciados no segundo semestre de 2009 e o projeto funcional do Metrô Leve foi entregue ao Governo do Estado no início de 2010.
401
Transportes e Vias Públicas
Relação dos terminais rodoviários, São Bernardo do Campo
Terminais rodoviários
Endereço
Telefone
Rodoviária João Setti Cidade de São Bernardo
Rua Domingos João Ballotin / Rua Jurubatuba Bairro Centro
4124-7752
Terminal Rodoviário Tereza Suster (Dona Gina)
Rua Rio Acima, s/nº - altura nº 35 – Bairro Rio Grande - Distrito de Riacho Grande
Terminal Metropolitano Trólebus - Paço
Praça Samuel Sabatini, s/nº - Bairro Centro
4332-7915
Terminal Metropolitano Trólebus - Ferrazópolis
Rua Pedro Henry, 250 – Bairro Centro
4338-7538
Fonte: ETCSBC/Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo.
TABELA1
Evolução do transporte coletivo, municipal e intermunicipal, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Municipal Ano
Empresas
Linha
Frota(1)
Média de passageiros por dia
2000
1
62
330
164.170
2001
1
51
293
146.704
2002
1
57
325
155.180
2003
1
57
339
145.760
2004
1
58
339
151.405
2005
1
57
343
152.224
2006
1
58
342
153.897
2007
1
59
342
155.183
2008
1
59
361
160.153
2009
1
59
348
153.849
Frota referente aos dias úteis. Fontes: ETCSBC/Empresa de Transporte Coletivo de S.B.Campo; EMTU-METRA/Empresa Metropolitana de Tranportes Urbanos; ARTESP/Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transp. Est. São Paulo. (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
402
Relação de Balsas, São Bernardo do Campo Balsa
Localização Localiza-se na Estrada do Rio Acima, num percurso de 500 m pela represa, levando os usuários do Bairro Dos Finco para a Zona Rural. Com capacidade para 120 pessoas e 32 veículos.
1ª Balsa João Basso
Localiza-se na Estrada Taquacetuba, num percurso de 1.000 m pela represa, levando os usuários do Bairro Taquacetuba (Zona Rural) para o Município de São Paulo.
2ª Balsa Fontes: PMSBC; EMAE/Empresa Metropolitna de Águas e Energia.
Intermunicipal Empresas
Linha
Frota(1)
Média de passageiros por dia
16
56
458
212.353
24
87
594
244.480
24
78
592
240.060
25
79
622
232.957
25
86
677
237.352
25
86
673
234.456
27
88
696
229.113
27
89
714
242.531
25
79
835
243.870
26
82
738
283.540
403
Transportes e Vias Públicas
TABELA2
Empresas e unidades da federação atendidas na Rodoviária Municipal João Setti, São Bernardo do Campo, 2009 Empresas
UF Atendidas
Auto Viação 1001 Ltda
RJ
Auto Viação Bragança Ltda
SP
Auto Viação Catarinense S/A
PR, SC
Breda Transportes e Serviços Ltda
SP
Cia. São Geraldo de Viação
AL, BA, MG, SE
Empresa Cruz de Transportes Ltda
SP
Empresa de Ônibus Nossa Sra. da Penha S/A
CE, PB, PE
Empresa de Transporte Andorinha Ltda
GO, MT, RO
Empresa Gontijo de Transp Ltda
BA, CE, MG, MT, PB, PE, PI, RN, TO
Empresa Motta
MS, SP
Empresa Nordeste
PR, SP
Empresa Transpen
PR, SP
Empresas Reunidas Paulista de Transp. Ltda
SP
EMTRAM - Empresa de Transporte Macaubense Ltda
BA
Expresso Brasileiro Viação Ltda
RJ, SP
Expresso Cristália Ltda
SP
Expresso de Prata
SP
Expresso Itamarati Ltda
SP
Transportes Jaó Ltda
MT
Transul Transportes Coletivos Ltda
MG, SP
UTIL - União Transporte Interestadual de Luxo S/A
MG
Viação Bonavita
SP
Viação Cometa S/A
RJ, SP
Viação Garcia Ltda
PR
Viação Itapemirim Ltda
AL, BA, CE, MG, PB, PE, PI, RJ, SE
Viação Novo Horizonte Ltda
BA
Viação Piracicabana Ltda
SP
Viação Salutaris e Turismo S/A
BA, MG
Viação Santa Cruz S/A
SP
Viação São Cristovão Ltda
MG
Viação São Paulo São Pedro Ltda
SP
Total de destinos
290
Fonte: ETCSBC/Empresa de Transporte Coletico de SBC .
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
404
TABELA3
Evolução do número de pontos de lotação por tipo de veículo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Tipo
Total
Táxi
Rádio-taxi
Kombi
Caminhão
Picape
2000
44
8
6
3
1
62
2001
44
8
6
3
1
62
2002
40
11
5
3
nd
59
2003
40
12
5
3
nd
60
2004
41
12
5
3
nd
61
2005
42
12
6
3
1
64
2006
44
10
5
4
1
64
2007
50
4
5
4
1
64
2008
51
4
5
4
1
64
2009
51
4
5
4
1
65
nd: dado não disponível. Fontes: PMSBC/Secretaria de Transportes e Vias Públicas/Secretaria de Serviços Urbanos (até 2004).
TABELA4
Evolução do número de veículos operando por tipo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Tipo Táxi
Rádio-taxi
Kombi
Caminhão
Picape
2000
274
55
35
9
2
2001
274
55
35
9
2
2002
269
65
36
11
0
2003
265
66
36
11
0
2004
267
65
36
11
0
2005
264
63
27
7
1
2006
270
60
33
12
0
2007
291
38
31
12
0
2008
292
38
29
10
1
2009
290
39
29
10
0
Fontes: PMSBC/Secretaria de Transportes e Vias Públicas/Secretaria de Serviços Urbanos (até 2004).
405
Transportes e Vias Públicas
TABELA5
Transporte escolar - evolução do número de veículos operando por tipo, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Tipos de veículos Ano
Kombi
Microônibus
Total
Ônibus
Municipal
Particular
Municipal
Particular
2000
38
0
485
0
29
552
2001
45
0
501
0
60
606
2002
59
0
554
0
65
678
2003
50
0
591
0
60
701
2004
43
0
518
0
43
604
2005
31
0
549
0
80
660
2006
29
0
571
0
79
679
2007
27
14
597
67
77
782
2008
19
13
629
81
33
775
2009
16
0
536
0
47
599
nd: dado não disponível. Fontes: PMSBC/Secretaria de Transportes e Vias Públicas/Secretaria de Serviços Urbanos (até 2004).
TABELA6
Número de alunos beneficiados no transporte escolar municipal, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Empresa terceirizada
Secretaria de Educação
Total
Deficientes
Total
Deficientes
Total (empresa + deficientes da SE)
2008
3.922
440
160
160
4.082
2009
4.962
453
180
180
5.142
Ano
Fontes: PMSBC/Secretaria de Educação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
406
Avenida Kennedy, 10 de janeiro de 2008
Trânsito e congestionamento no centro de São Bernardo do Campo à noite
407
Transportes e Vias Públicas
TABELA7
Evolução da frota de veículos licenciados, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo, 2002 a 2009
Municípios
2002
2003
2004
São Bernardo do Campo
283.659
294.224
308.768
Diadema
64.675
70.122
76.746
Mauá
78.049
84.309
91.751
Ribeirão Pires
24.129
25.547
27.210
Rio Grande da Serra
4.496
5.201
5.649
Santo André
274.723
284.393
294.636
São Caetano do Sul
86.503
88.123
91.120
Total da Região do Grande ABC
816.234
851.919
895.880
Município de São Paulo
4.213.988
4.382.907
4.547.842
Região Metropolitana de São Paulo
5.999.779
6.284.543
6.582.770
Estado de São Paulo
12.025.242
12.665.365
13.367.136
Fontes: SEADE.
TABELA8
Número de habitantes por total de veículos e por automóvel, São Bernardo do Campo, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Estado de São Paulo 2002, 2008 e 2009
Habitantes por total de veículos(1)
Município
2002
2008
2009
São Bernardo do Campo
2,57
2,03
1,95
Diadema
5,66
3,38
3,14
Mauá
4,82
3,24
3,04
Ribeirão Pires
4,49
3,06
2,77
Rio Grande da Serra
8,56
4,93
4,53
Santo André
2,39
1,84
1,74
São Caetano do Sul
1,64
1,37
1,31
Município de São Paulo
2,51
1,88
1,79
Região Metropolitana de São Paulo
3,05
2,28
2,16
Estado de São Paulo
3,16
2,30
2,18
Frota total de veículos que constam do Sistema Nacional de Estatística de Trânsito. Inclui veículos leves (automóveis, motocicletas, microônibus, etc.), ônibus, caminhões, tratores e outros veículos motorizados ou não. Fontes: SEADE. (1)
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
408
2005
2006
2007
2008
2009
324.146
342.253
366.978
397.224
419.359
85.734
93.463
104.533
116.090
126.491
98.897
106.710
116.883
128.060
138.437
29.354
31.886
34.929
39.188
43.987
6.240
6.828
7.702
8.741
9.681
307.804
324.435
344.613
367.401
390.198
94.257
97.665
102.409
107.868
112.985
946.432
1.003.240
1.078.047
1.164.572
1.241.138
4.752.092
5.037.418
5.392.692
5.804.566
6.140.189
6.937.324
7.398.569
7.984.378
8.646.595
9.219.208
14.176.474
15.187.280
16.464.702
17.852.828
19.139.117
Habitantes por autom贸vel 2002
2008
2009
3,36
2,82
2,73
7,81
5,18
4,83
6,14
4,50
4,24
5,76
4,20
3,89
11,29
6,96
6,35
3,03
2,48
2,36
2,07
1,81
1,75
3,24
2,57
2,46
3,99
3,16
3,02
4,45
3,50
3,32
409
Transportes e Vias P煤blicas
GRÁFICO1
Crescimento % da frota de veículos, São Bernardo do Campo, 2002 a 2009
180,0
164,8
160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0
38,1
40,0
31,2
46,5
42,6
36,2
20,0
1,2
0,0
om
t Au
s
ei
óv
us
b ni
Ô
i
am
es
õ nh
C
es
u oq
eb
R
cl
ci
o ot
s
a et
e
as
us
n oô
e
am
C
os
l
cu
í Ve
r
ic
o
t ne
io
ib
M
M Fonte: SEADE Elaboração: PMSBC/Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
el
em
s
As
os
d ha
de
ro
ut
O
p Ti
Crescimento da frota 2002-2009 - %
TABELA9
Evolução da frota de veículos por tipo, São Bernardo do Campo, 2002 a 2009
Tipo de veículo
2002
2003
2004
2005
216.896
222.950
231.881
241.131
Ônibus
1.976
1.907
1.956
1.981
Caminhões
11.399
11.967
12.738
13.389
Reboques
7.904
8.371
8.840
9.489
Motocicletas e assemelhados
20.318
23.249
26.504
30.368
Microônibus e camionetas
24.830
25.442
26.511
27.451
Veículos de outro tipo
336
338
338
337
Frota total de veículos
283.659
294.224
308.768
324.146
Automóveis
Fonte: SEADE
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
410
Avenida Pery Ronchetti, SĂŁo Bernardo do Campo, novembro de 2009
2006
2007
2008
2009
251.816
266.529
284.869
299.434
2.099
2.132
2.237
2.592
13.630
14.123
15.274
15.530
9.921
10.377
11.160
11.273
35.744
42.831
49.604
53.806
28.701
30.637
33.700
36.384
342
349
380
340
342.253
366.978
397.224
419.359
411
Transportes e Vias PĂşblicas
T A B E L A 10
Evolução do índice de acidentes, índice de mortes, número de radares, número de pontos de fiscalização e número de semáforos inteligentes, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Índice de acidentes
Índice de mortes
P/ 10.000 veículos
P/ 100.000 pessoas
P/ 10.000 veículos
P/ 100.000 pessoas
2000
3,61
163,82
4,40
4,10
2003
nd
nd
nd
nd
2004
2,38
86,53
0,33
1,55
2005
nd
nd
nd
nd
2006
nd
nd
nd
nd
2007
9,28
45,43
0,05
0,26
2008
243,34
1250,90
2,30
11,85
2009
211,35
1189,43
2,12
11,96
nd: dado não disponível. Obs.: De 2002 até 2007 o banco de dados de acidentes está incompleto e parte dos dados primários foi perdida, não possibilitando a recuperação. Os dados referentes a este período, portanto, estão inconsistentes. Em 2009 foi refeita a base de dados e recuperada a base relativa a 2008 segundo os padrões e metodologia determinados pelo CONTRAN. Fontes: PMSBC/Secretaria de Transportes e Vias Públicas /Secretaria de Serviços Urbanos (até 2004).
Avenida Galvão Bueno, São Bernardo do Campo, setembro de 2009 SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
412
Número de radares
Nº de pontos de fiscalização
Nº de semáforos inteligentes
92
nd
nd
68
328
nd
36
136
nd
60
211
nd
73
232
nd
74
211
nd
76
212
nd
59
142
54
Obras do Viaduto da Av. Lions, São Bernardo do Campo, outubro de 2009
413
Transportes e Vias Públicas
T A B E L A 11
Número de acidentes e atropelamentos nas 14 vias com maior índice de acidentes, São Bernardo do Campo, 2009
Total de Acidentes
Acidentes com Vítima
Acidentes sem Vítima
Atropelamentos
Av. Brigadeiro Faria Lima
356
116
240
20
Estrada dos Alvarengas
337
73
264
20
Av. do Taboão
310
71
239
9
Rua Marechal Deodoro
196
69
127
10
Av. Senador Vergueiro
255
69
186
5
Rua dos Vianas
201
64
137
20
Av. Lucas Nogueira Garcez
207
64
143
19
Rua Jurubatuba
222
57
165
17
Av. Piraporinha
207
53
158
13
Anel Viário Metropolitano
212
50
162
3
Av. Robert Kennedy
220
43
177
11
Av. Maria Servidei Demarchi
380
43
337
13
Pça. Samuel Sabatini
181
35
146
9
Av. Humberto de Alencar Castelo Branco
226
34
192
4
Logradouro
Nota: A partir de 2009 foi adotada a classificação de periculosidade das vias com maior número de acidentes segundo o número de acidentes com vítimas, em função de sua maior gravidade. Fonte: PMSBC/Secretaria de Transportes e Vias Públicas.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
414
T A B E L A 12
Estrutura viária segundo o tipo e número de logradouros, São Bernardo do Campo, 2009
Tipo de Logradouro
Número de Logradouros Oficias
Não oficiais
Total
Alamedas
9
-
9
Avenidas
124
25
149
Caminhos
-
22
22
Estradas(1)
94
197
291
Largo
2
1
3
Marginal(2)
-
-
-
Passarelas(3)
3
-
3
447
40
487
2.141
819
2.960
Travessas
33
21
54
Viadutos
6
-
6
Passagens
5
828
833
Rodovias(6)
5
-
5
Servidão(4)
10
12
22
Trevos(5)
12
-
12
Vielas
228
253
481
3.119
2.218
5.337
Praças Ruas
Total de logradouros
nd: dado não disponível. (1) Inclui estradas municipais e particulares, especialmente na Zona Rural. (2) Vias marginais às rodovias ou a córregos são classificadas como avenidas. (3) Somente as denominadas oficialmente. (4) Servidão de trânsito particular. (5) Complexos viários de acesso e saída de rodovias. (6) Anchieta (SP 150), Imigrantes (SP 160), Anchieta-Imigrantes (Interligação - SP 41), Estrada Índio Tibiriçá (SP 31), Estrada Caminho do Mar (SP-148). Fonte: PMSBC/Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional.
415
Transportes e Vias Públicas
CAPÍTULO XV Comunicação
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
416
A Secretaria de Comunicação elabora e implementa a política de comunicação e divulgação social da Administração. Nesse sentido, conta com as divisões de Jornalismo, de Publicações e de Comunicação Audiovisual, todas vinculadas ao Departamento de Comunicação. De modo geral, o Departamento de Comunicação tem como objetivo divulgar e especificar os projetos e ações desenvolvidos pela Administração nas diversas áreas de interesse da sociedade; difundir informações sobre os direitos dos munícipes e sobre os serviços públicos colocados à sua disposição; estimular a sociedade a participar de debate e de definição de políticas públicas essenciais ao desenvolvimento do Município. A Divisão de Jornalismo tem como funções coordenar e orientar os serviços de atendimento à mídia; prestar informações sobre as atividades da Administração; produzir e divulgar reportagens, avisos de pauta e informações que permitam aos jornais, rádios, emissoras de televisão e outros veículos de comunicação o acompanhamento permanente das atividades da Administração. À Divisão de Publicações cabe editar e supervisionar a impressão e distribuição das publicações oficiais do Município. A Divisão de Comunicação Audiovisual coordena, orienta e organiza a produção de material gráfico, audiovisual, fotográfico e infográfico referente aos projetos e ações desenvolvidos pela Administração. Conta com as seções de Artes Gráficas e a de Áudio, Vídeo, Infografia e Internet. A seção de Infografia e Internet é responsável também pela edição do website da Administração, realiza a supervisão de seu conteúdo, sua concepção e a navegabilidade por parte dos usuários.
417
Comunicação
Veículos de comunicação do Município, São Bernardo do Campo
Jornais do Município
Rádios
A Informação
Rádio FM Hora do Esporte
ABCD Maior
Rádio Imaculada Conceição
Bom Dia ABC
Rádio Metodista
Divulgação Exata Em Rede com a Notícia Faculdade de Direito de São Bernardo Folha do ABC Hoje Jornal JOB Jornal de Bairros Jornal Atualidades e Esporte Amador
TV a Cabo Programa Radar TV ABCD
Jornal da Balsa Jornal Ponto Final Jornal União do ABC Mundo Lusíada Notícias do Município
Revistas
Politika do ABC
OAB SBC (Câmara de São Bernardo do Campo)
Rudge Ramos Jornal
Revista APM/SBC - Associação Paulista de Medicina
Rudge SBC
Revista Associação dos Funcionários Públicos de SBC
São Bernardo Hoje
Revista Mbigucci News
Selecta News
Revista Mês
Tribuna Metalúrgica
Revista MESC
Tudo ABC
Sindicato dos Químicos ABC
Fonte: PMSBC/Secretaria de Comunicação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
418
TABELA1
Terminais de telefones existentes por categoria, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Residenciais
Não Residenciais
Públicos
2000
190.316
50.899
5.048
2001
188.386
54.647
5.696
2002
186.555
54.059
5.638
2003
188.510
51.027
5.582
2004
186.150
48.011
5.402
2005
189.601
47.451
5.441
2006
184.480
48.900
4.299
2007
193.043
53.137
4.530
2008
184.020
50.127
4.554
2009
148.781
48.817
4.377
Fonte: Telefônica.
TABELA2
Terminais fixos de telefonia por 1.000 habitantes, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Ano
Terminais
2000
350
2001
347
2002
336
2003
329
2004
310
2005
308
2006
309
2007
321
2008
298
2009
249
Fonte: Telefônica.
419
Comunicação
TABELA3
Evolução dos serviços prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, São Bernardo do Campo, 2000 a 2009
Correspondências
Ano
Postagem
Entrega por Agência
Entrega no Domicílio
2000
1.501.564
92.167
nd
2001
2.068.556
64.697
43.548.543
2002
2.312.313
68.948
81.223.536
2003
2.128.841
51.040
67.404.960
2004
2.566.061
65.224
61.212.851
2005
2.862.357
23.154
58.644.197
2006
3.729.398
21.874
59.832.409
2007
2.891.478
71.290
64.612.882
2008
2.649.384
67.044
68.805.824
2009
1.788.435
98.253
63.444.639
nd: dado não disponível Fonte: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
TABELA4
Estrutura de Atendimento e Distribuição, São Bernardo do Campo, 2008 e 2009
Atendimento e Distribuição
2008
2009
Agências Próprias
5
5
Agências Terceirizadas
9
8
Franqueadas
6
6
Permissionárias
3
2
Comunitárias
0
0
5
5
Centro de Distribuição Domiciliar Fonte: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
420
Telegramas Taxados
Entregues
Fax Post
13.130
nd
2.389
18.549
66.366
1.872
3.335
96.079
2.183
8.328
92.162
2.704
7.029
73.458
1.829
4.491
78.598
2.286
9.375
83.963
3.720
6.495
92.343
2.594
5.441
108.015
2.600
10.634
65.485
1.912
421
Comunicação
TABELA5
População com computador, São Bernardo do Campo, municípios da Região do Grande ABC, Estados da Região Sudeste e Brasil, 2000
Município / Região
População total
População com computador
%
Computadores/ 1.000 habitantes
São Bernardo do Campo
703.177
181.802
25,9
259
Diadema
357.064
44.020
12,3
123
Mauá
363.392
41.315
11,4
114
Ribeirão Pires
104.508
17.482
16,7
167
Rio Grande da Serra
37.091
2.643
7,1
71
Santo André
649.331
174.955
26,9
269
São Caetano do Sul
140.159
57.664
41,1
411
2.354.722
519.881
22,1
221
Espírito Santo
3.097.498
280.785
9,1
91
Minas Gerais
17.605.134
1.629.862
9,1
91
Rio de Janeiro
14.392.106
2.217.769
15,4
154
São Paulo
37.032.403
6.603.586
17,9
179
Região Sudeste
72.127.141
10.732.002
14,9
149
Brasil
169.872.859
17.328.185
10,2
102
Região ABC Estados
Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
422
Capa do Jornal Notícias do Município nº. 1.568 publicado em 1º de julho de 2010
O Jornal Notícias do Munícipio foi criado pela Lei nº. 2.052 de 06 de julho de 1973. No ano de 2009 assumiu um novo formato ao incluir matérias jornalísticas sobre o Município.
423
Comunicação
Paço Municipal Presidente Tancredo Neves
CAPÍTULO XVI Política
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
424
No campo político, a sociedade brasileira vive um momento único de estabilidade democrática. O aspecto mais visível da democracia brasileira são as eleições regulares, livres, com amplo comparecimento e, pelo menos em termos mais gerais, destituídas de vícios que ofusquem sua legitimidade. Em 2009, São Bernardo do Campo tinha 547.273 cidadãos aptos a votar. Apesar do Brasil, e São Bernardo não é exceção, apresentar enormes desigualdades sociais, as grandes tensões que essas desigualdades produzem têm sido canalizadas com relativo sucesso – lembrando a existência de focos mais problemáticos como questão agrária, criminalidade urbana etc. – para as estruturas de representação política, principalmente via eleitoral. Os dados apresentados neste Sumário atestam a ampla participação da população de São Bernardo do Campo e a diversidade das forças políticas que reivindicam o direito de representar os eleitores desta cidade. Chamados a decidir quem os representará e quais políticas apoiar, os cidadãos de São Bernardo do Campo têm mostrado maturidade e discernimento na escolha do voto independente do matiz ideológico do candidato escolhido. Em 2008, mais de 80% dos eleitores votaram no segundo turno. Contudo, ao limitar a participação do indivíduo ao momento pontual da eleição, a democracia política brasileira limita as possibilidades de realização de uma democracia mais ampla e efetiva. Nesse período de crescente democratização, várias instâncias como os Conselhos Municipais permitiram democratização das decisões governamentais por caminhos outros que aquele das grandes eleições. Decisões importantes que são tomadas nos gabinetes dos Poderes Executivo e Legislativo afetam diretamente a vida dos moradores da cidade. Estes, por sua vez, devem ser estimulados a participar cada vez mais do fortalecimento da democracia.
425
Política
TABELA1
Evolução do número de eleitores, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009 (dezembro)
Ano
Quantidade de eleitores
1980
193.598
1981
203.074
1982
225.359
1983
229.440
1984
237.548
1985
250.932
1986
300.424
1987
305.733
1988
313.806
1989
341.563
1990
343.454
1991
348.586
1993
363.363
1994
376.963
1995
385.612
1996
398.591
1997
410.776
1998
423.398
1999
441.390
2000
445.378
2001
459.440
2002
472.848
2003
481.970
2004
500.785
2005
512.284
2006
522.303
2007
530.924
2008
539.726
2009
547.273
Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
426
TABELA2
Número e percentual de eleitores segundo a faixa etária, São Bernardo do Campo, 2000 e 2009 (dezembro)
Faixa etária
2000
%
2009
%
16 a 17 anos
7.215
1,6
3.947
0,7
18 a 24 anos
86.671
19,5
84.765
15,5
25 a 34 anos
109.518
24,6
134.110
24,5
35 a 44 anos
104.129
23,4
115.439
21,1
45 a 59 anos
96.692
21,7
136.724
25,0
60 anos e mais
41.153
9,2
72.288
13,2
445.378
100,0
547.273
100,0
Total Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
TABELA3
Número de eleitores segundo o gênero e faixa etária, São Bernardo do Campo, dezembro de 2009
Masculino
Feminino
Não informado
Total
16 a 17 anos
1.889
2.058
0
3.947
18 a 24 anos
42.074
42.691
0
84.765
25 a 34 anos
64.074
70.036
0
134.110
35 a 44 anos
54.708
60.640
91
115.439
45 a 59 anos
64.063
72.319
342
136.724
60 anos e mais
32.242
39.813
233
72.288
259.050
287.557
666
547.273
Faixa etária
Total Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
427
Política
TABELA4
Número de eleitores por faixa etária, Municípios da Região do Grande ABC, Município de São Paulo e Estado de São Paulo, dezembro de 2009
Faixa etária Município / Região
16 e 17 anos
18 a 24 anos
25 a 34 anos
São Bernardo do Campo
3.947
84.765
134.110
Diadema
2.491
50.466
81.176
Mauá
2.725
48.442
71.235
Ribeirão Pires
643
13.055
20.879
Rio Grande da Serra
339
5.369
8.622
2.995
72.809
120.833
810
14.045
21.420
Região do Grande ABC
13.950
288.951
458.275
Município de São Paulo
56.392
1.191.586
1.975.134
Estado São Paulo
239.311
4.530.649
7.084.544
Santo André São Caetano do Sul
Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Câmara Municipal de São Bernardo do Campo – Palácio João Ramalho SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
428
Faixa etária 35 a 44 anos
45 a 59 anos
mais de 60 anos
Total
115.439
136.724
72.288
547.273
71.224
69.498
30.390
305.245
60.445
65.260
30.110
278.217
17.549
20.077
11.314
83.517
7.077
6.937
3.382
31.726
109.865
138.080
91.869
536.451
19.370
29.765
20.410
105.820
400.969
466.341
259.763
1.888.249
1.703.223
2.047.189
1.323.210
8.296.734
6.055.133
7.151.549
4.473.076
29.534.262
TABELA5
Número de eleitores aptos, votantes e abstenções segundo a zona eleitoral no segundo turno, 2008
Zona
Votantes
Abstenções
Aptos
174ª
95.394
18.308
113.702
283ª
58.426
13.065
71.491
284ª
66.769
15.971
82.740
296ª
78.155
14.314
92.469
409ª
88.113
16.264
104.377
414ª
61.942
12.863
74.805
Total
448.799
90.785
539.584
Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
429
Política
TABELA6
Número de eleitores por zonas eleitorais, São Bernardo do Campo, 1980 a 2009
Ano
Zonas Eleitorais 283ª
284ª
296ª
1980
nd
nd
nd
nd
-
-
193.598
1981
nd
nd
nd
nd
-
-
203.074
1982
51.885
70.556
56.049
46.869
-
-
225.359
1983
52.136
72.603
57.080
47.621
-
-
229.440
1984
53.304
75.350
58.906
49.988
-
-
237.548
1985
55.381
80.054
61.662
53.835
-
-
250.932
1986
nd
nd
nd
nd
-
-
300.424
1987
53.851
99.169
62.910
89.803
-
-
305.733
1988
56.018
101.485
64.568
91.735
-
-
313.806
1989
nd
nd
nd
nd
-
-
341.563
1990
nd
nd
nd
nd
-
-
343.454
1991
nd
nd
nd
nd
-
-
348.586
1993
65.909
116.581
72.286
108.587
-
-
363.363
1994
68.438
120.350
74.069
114.106
-
-
376.963
1995
nd
nd
nd
nd
-
-
385.612
1996
74.428
124.840
76.694
122.629
-
-
398.591
1997
77.494
127.440
77.924
127.918
-
-
410.776
1998
80.734
129.081
79.252
134.331
-
-
423.398
1999
84.120
132.434
80.540
144.296
-
-
441.390
2000
87.997
129.779
78.058
149.544
-
-
445.378
2001
91.492
132.920
79.012
156.016
-
-
459.440
2002
95.349
134.963
80.140
162.396
-
-
472.848
2003
97.981
136.399
79.779
83.048
84.763
-
481.970
2004
102.912
139.458
81.475
86.272
90.668
-
500.785
2005
105.668
141.971
81.763
88.132
94.750
-
512.284
2006
108.336
70.717
82.148
89.825
98.234
73.043
522.303
2007
111.324
70.963
82.107
91.115
101.338
74.077
530.924
2008
113.787
71.391
82.582
92.485
104.571
74.910
539.726
2009
116.096
71.740
82.634
93.701
107.206
75.896
547.273
nd: dado não disponível (1) Zona 409ª criada em 2003. (2) Zona 414ª criada em 2006. (3) Fechamento no mês de Dezembro de cada ano. Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
430
409ª
414ª
Total(3)
174ª
(1)
(2)
Vista aérea da Câmara Municipal, São Bernardo do Campo, 2009
431
Política
Paço Municipal Presidente Tancredo Neves
CAPÍTULO XVII Poder Público
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
432
A Constituição Federal do Brasil de 1988 destaca os Poderes da União: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A Carta Magna também chama atenção para duas características dos Poderes da União: independentes e harmônicos entre si: Art. 2º - São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário (Constituição Federal 1988).
Poder Executivo Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Paço Municipal Presidente Tancredo Neves Praça Samuel Sabatini, 50 – Centro CEP 09750-901 Telefone: 4348-1000 – DDD Nacional: 011 www.saobernardo.sp.gov.br
Vista aérea da região central da cidade de São Bernardo do Campo, novembro de 2009
433
Poder Público
Secretariado de São Bernardo do Campo, novembro de 2010
Poder Executivo
Nome
Endereço
Prefeito
Luiz Marinho (PT)
Praça Samuel Sabatini, 50 18º andar
Vice-Prefeito
Frank Aguiar (PTB)
Praça Samuel Sabatini, 50 17º andar
Secretarias, Coordenadorias e Sub-prefeitura Secretaria de Administração e Modernização Administrativa
Valter Correia da Silva
Praça Samuel Sabatini, 50 10º andar
Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania
Marcos Moreira de Carvalho
Praça Samuel Sabatini, 50 14º andar
Secretaria de Chefia de Gabinete
Teresa Santos
Praça Samuel Sabatini, 50 18º andar
Secretaria de Coordenação Governamental
Tarcísio Secoli
Praça Samuel Sabatini, 50 18º andar
Secretaria de Comunicação
Edmar Luz de Almeida
Praça Samuel Sabatini, 50 9º andar
Secretaria de Cultura
Leopoldo Nunes
Rua Bauru, 21 Baeta Neves
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo
Jefferson José da Conceição
Praça Samuel Sabatini, 50 11º andar
Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania
José Ferreira
Av. Redenção, 271 - Centro
Secretaria de Educação
Cleuza Rodrigues Repulho
Av. Wallace Simonsen, 222 Nova Petrópolis
Secretaria de Esportes e Lazer
José Luiz Ferrarezi
Av. Kennedy, 1.155 Anchieta
Secretaria de Finanças
Jorge Alano Silveira Garagorry
Av. Kennedy, 1058 Anchieta
Secretaria de Gestão Ambiental
Gilberto Marson
Rua Jacquey, 61 - 2º andar Rudge Ramos
Secretaria de Governo
José Albino de Melo
Praça Samuel Sabatini, 50 16º andar
Secretaria de Habitação
Tássia de Menezes Regino
Rua Jacquey, 61 - 2º andar Rudge Ramos
Secretaria de Obras
Antonio Carlos da Silva
Praça Samuel Sabatini, 50 5º andar
Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo
Nilza de Oliveira
Praça Samuel Sabatini, 50 3º andar
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
434
Poder Executivo
Nome
Endereço
Secretaria de Planejamento Urbano e Ação Regional
Alfredo Luiz Buso
Praça Samuel Sabatini, 50 8º andar
Secretaria de Relações Internacionais
Marcello Alexandre
Praça Samuel Sabatini, 50 7º andar
Secretaria de Saúde
Ademar Arthur Chioro dos Reis
Rua Joaquim Nabuco, 380 Centro
Secretaria de Segurança Urbana
Benedito Domingos Mariano
Av. Redenção, 100 - Centro
Secretaria de Serviços Urbanos
José Cloves da Silva
Av. Caminho do Mar, 2795 Rudge Ramos
Secretaria de Transportes e Vias Públicas
Oscar José Gameiro Silveira Campos
Av. Imperatriz Leopoldina, 1.187 Nova Petrópolis
Procuradoria Geral do Município
José Roberto Silva
Praça Samuel Sabatini, 50 13º andar
Coordenadoria de Ações para a Juventude
Daniel Cássio Ribeiro da Costa
Av. Redenção, 271 - Centro
Coordenadoria de Rudge Ramos
Ramiro Meves
Rua Jacquey, 61 Rudge Ramos
Sub-Prefeitura do Distrito de Riacho Grande
Fausto Landi
Avenida Araguaia, 265 Rio Grande
Fonte: PMSBC/Secretaria de Coordenação Governamental.
Órgãos da Administração Indireta, novembro de 2010 Órgão
Representante
Endereço
Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo - IMASF
Ovídio Prieto Fernandes
Rua Dom Luiz, 201 Nova Petrópolis
Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo
Marcelo José Ladeira Mauad
Rua Java, 425 Centro
Rotativo São Bernardo
Júlio César Couto
Av. Armando Ítalo Setti, 780 - Centro
Ariel de Castro Alves
Rua Francisco Visentainer, 804 Assunção
Odilon Soares de Oliveira
Rua Joaquim Nabuco, 186 Centro
Autarquias
Fundação Fundação Criança de São Bernardo do Campo Empresa Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo - ETCSBC
435
Poder Público
O papel do Poder Executivo O Prefeito enquanto Chefe do Executivo é o principal depositário da confiança popular para a solução dos problemas do Município, desempenha funções políticas, executivas e administrativas. • Funções políticas Uma vez conduzido ao cargo por eleição popular, o Prefeito torna-se o porta -voz natural dos interesses e das reivindicações municipais perante a Câmara, as outras esferas de Governo e quaisquer forças que possam contribuir para o bem-estar da população e o progresso do Município. Destacam-se como principais funções de natureza política: a) Apresentar projetos de leis à Câmara Municipal; b) Sancionar, promulgar, fazer publicar e vetar as leis; c) Convocar extraordinariamente a Câmara, quando necessário; d) Representar o Município em todas as circunstâncias. O Prefeito é o representante legal do Município, tanto perante a Justiça, como em outros atos de caráter legal ou administrativo, nas relações com as demais esferas de Governo ou no plano puramente social. Como líder político, cabe-lhe também entender-se com as organizações comunitárias e outros grupos organizados, bem como com lideranças locais, buscando o seu apoio, quando necessário, consultando-os e ouvindo-os para conhecer as suas aspirações e suas necessidades e para integrá-los no processo decisório municipal, de modo a poder governar com a comunidade. Como Chefe do Poder Executivo, é natural que os munícipes e essas organizações o procurem com frequência para pedir providências, para apresentar queixas, para pedir serviços e até conselhos. • Funções executivas Essas caracterizam universalmente as chefias de alto nível. Exemplos: planejar, comandar, coordenar, controlar e manter contatos externos.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
436
• Funções administrativas Algumas delas são desempenhadas pessoalmente pelo Prefeito, outras são praticadas pelos funcionários e Órgãos da Prefeitura. Em qualquer caso, porém, o Prefeito é o responsável, cabendo-lhe promover as medidas necessárias ao seu desempenho. O Prefeito toma posse em 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição, em sessão da Câmara Municipal ou, se esta não estiver reunida, perante o Juiz de Direito da Comarca, prestando o compromisso de defender e cumprir a Constituição, observar as leis, desempenhar com honra e lealdade as suas funções, promover o bem-estar de seu povo e trabalhar pelo progresso do Município. Se, decorrido o prazo fixado para a posse, o Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o mandato, este será declarado vago pela Câmara. Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Prefeito. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos mandatos, assumirá o Presidente da Câmara. Sem licença da Câmara dos Vereadores, sob pena de perda do mandato, o Prefeito não poderá ausentar-se do Município por prazo superior ao permitido na lei; nem afastar-se da função. As condições necessárias à eleição ao mandato de Prefeito são: a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento e o domicílio eleitoral no Município; a filiação partidária e a idade mínima de 21 anos.
Prestação de contas A prestação de contas da Administração é princípio constitucional (Art. 31, §§1º, 2º e 3º da Constituição), cuja violação pode acarretar a intervenção estadual no Município (Art. 35, II). Cabe ao Prefeito prestar contas de sua administração, na forma estabelecida na Lei Orgânica do Município, na Constituição e na legislação específica em cumprimento dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência estabelecidos no Art. 37 da Constituição.
437
Poder Público
A prestação de contas assume a forma de um relatório acompanhado do balanço anual do Município, além da obrigação que tem o Prefeito de apresentar, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária, conforme determina o Art. 165, § 3º da Constituição Federal. Fonte: Instituto Brasileiro de Administração Pública/IBAM. O Prefeito como Chefe do Executivo Municipal. Disponível em: <www.ibam.org.br>. Acesso em: 6 Out. 2009
Poder Legislativo Câmara Municipal de São Bernardo do Campo Palácio João Ramalho Praça Samuel Sabatini, nº. 50 - Centro Telefone: 4331-4200 Fax: 4125-5634
Paço Municipal Presidente Tancredo Neves
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
438
O papel do Poder Legislativo A Constituição Federal garante a autonomia política do Município pela eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o país. A composição da Câmara de Vereadores respeita a proporcionalidade com a população do Município, conforme dispuser a Lei Orgânica do Município, observados os limites ditados pela Constituição (Art. 29).
Vereadores Os Vereadores são agentes políticos investidos de mandato legislativo e eleitos mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o país, para um mandato de quatro anos. Os Vereadores são invioláveis no exercício da vereança, por suas opiniões, palavras e votos, na circunscrição do Município. Na condição de agente político, ele não está sujeito às normas dirigidas aos servidores públicos, e sim às normas específicas ao desempenho de suas funções básicas. Todavia, por força do Art. 327 do Código Penal Brasileiro, o Vereador é considerado funcionário público tão-somente para os efeitos penais. Está, ainda, sujeito à observância da Lei nº. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). As condições necessárias à eleição ao mandato de Vereador são: a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento e o domicílio eleitoral no Município; a filiação partidária e a idade mínima de 18 anos.
439
Poder Público
Funções da Câmara Municipal
Funcão
Finalidade
Legislativa
Consiste na elaboração das leis sobre matérias de competência exclusiva do Município.
Fiscalizadora
Tem por objetivo o exercício do controle da Administração local, principalmente quanto à execução orçamentária e ao julgamento das contas apresentadas pelo Prefeito. O controle externo da Câmara Municipal é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado ou do Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios, onde houver.
Administrativa
Restringe-se à sua organização interna, ou seja, à estruturação organizacional, à organização de seu quadro de pessoal, à direção de seus serviços auxiliares e, principalmente, à elaboração de seu Regimento Interno.
Fonte: IBAM, 2009.
Regimento Interno As atribuições dos Órgãos do Poder Legislativo são registradas num instrumento delineador chamado Regimento Interno. Nele, estão contempladas as funções legislativas, fiscalizadoras e administrativas da Câmara Municipal. O Regimento Interno deve ser editado mediante resolução, conforme dispuser a Lei Orgânica, e dependerá sempre de deliberação do Plenário.
Comissões Permanentes e Especiais As Comissões são Órgãos Técnicos da Câmara Municipal constituídos de pelo menos três membros, em caráter permanente ou transitório. Elas têm como principais atribuições: a) Elaborar estudos; b) Emitir pareceres especializados; c) Realizar investigações; d) Representar a Câmara.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
440
Legislatura O período em que transcorre o desenvolvimento das atividades da Câmara denomina-se legislatura. Inicia-se com a posse dos Vereadores e estende-se até o término de seus respectivos mandatos. A Constituição determina que o mandato de Vereador, bem como a legislatura municipal, tem a duração de quatro anos. O tempo do mandato do Vereador está, portanto, intimamente ligado ao tempo de duração da legislatura.
Sessão legislativa O período anual de reunião da Câmara Municipal denomina-se sessão legislativa. Cada legislatura é composta de quatro sessões legislativas. As sessões legislativas dividem-se em períodos legislativos, cujas datas de início e de término são geralmente fixadas pela Lei Orgânica do Município. Em âmbito federal, o Congresso Nacional reúne-se, anualmente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. Em âmbito municipal, pode a Lei Orgânica do Município pode estabelecer os segmentos de distribuição desses dois períodos legislativos. Fonte: Instituto Brasileiro de Administração Pública/IBAM. A Câmara Municipal. Disponível em: <www.ibam.org.br>. Acesso em: 6 Out. 2009.
A Câmara de Vereadores de São Bernardo do Campo No Brasil, a Constituição Federal atribuiu ao Poder Executivo a função de administrar; ao Judiciário, a de julgar; e ao Legislativo, a função de produzir e aprovar leis. As Câmaras Municipais fazem parte do Corpo Legislativo e, além de criarem leis, também devem fiscalizar os atos do Executivo – representado pelo Prefeito e seus respectivos Secretários Municipais – e sugerir melhorias para a cidade. A Câmara de São Bernardo é composta por 21 vereadores, todos eleitos por meio do voto direto e secreto da população. O mandato é de quatro anos. Já os membros da Mesa Diretora, constituída pelo Presidente da Casa e pelo primeiro e segundo Secretários, são eleitos a cada biênio. Os Vereadores são representantes dos cidadãos e, por isso, devem propor e aprovar projetos relativos ao interesse local. As atividades desenvolvidas por eles são: elaboração de leis, resoluções, decretos legislativos, requerimentos e indicações. 441
Poder Público
Para cada uma dessas modalidades há um processo legislativo específico. Leis - As leis podem ser elaboradas pelos Vereadores ou pelo Prefeito. Os projetos de lei passam pelas comissões, que emitem o parecer sobre as proposituras de acordo com a sua finalidade. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação, por exemplo, analisa a constitucionalidade, juridicidade, regimentabilidade, técnica legislativa e redação. Já a Comissão de Finanças e Orçamentos emite parecer sobre matérias tributárias, empréstimo público e em projetos que possam alterar a despesa ou receita do município. Ao todo, a Câmara de São Bernardo possui 12 comissões permanentes que têm a função de apreciar as matérias antes destas serem encaminhadas ao Plenário. Tendo passado pelas comissões, o projeto é incluído na Ordem do Dia e é votado no Plenário. Se for rejeitado, é arquivado. Se for aprovado, é encaminhado para o Prefeito que pode sancioná-lo ou vetá-lo. Se o projeto for sancionado, ele se torna lei no dia em que é publicado no jornal Notícias do Município. Caso ele seja vetado, ele retorna à Câmara. Nesse caso, os Vereadores têm 30 dias para acatar ao veto, ou seja, concordar com o posicionamento do Poder Executivo e arquivar a matéria, ou derrubar o veto e publicar a lei. Nesse caso, quem assina para lei é o presidente da Câmara, sem a concordância do Prefeito. Resolvendo os problemas da cidade - Os Vereadores têm função legislativa, ou seja, não podem executar, apenas criar leis. Para atender aos pedidos feitos pelos munícipes, que variam desde reclamações de buracos nas ruas até falta de atendimento em hospitais municipais, os vereadores fazem requerimentos e indicações. Os requerimentos são pedidos de informações destinados ao Prefeito ou a outro Órgão competente. Eles não passam pelas comissões, mas devem ser aprovados pelo Plenário. Já as indicações dizem respeito a sugestões de melhorias nos bairros, como limpeza e manutenção de praças, bueiros ou pavimentação asfáltica. Quem coloca em prática é o Poder Executivo por meio das Secretarias. Fonte: Câmara Municipal de São Bernardo do Campo. A Câmara. Disponível em: <http://www.camarasbc.sp.gov.br>. Acesso em: 13 Out. 2010.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
442
Vereadores da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, novembro de 2010 (15ª Legislatura/2009-2012)
Partido
Vereadores
PSB
Antonio Aparecido Pais Cabrera (Cabrera) Ary José de Oliveira (Ary de Oliveira) Ivanildo Freire de Santana (Pastor Ivanildo Santana) Sérgio Demarchi Vandir Mognon (Vandir)
PT
Francisco Matias Fiúza de Souza (Matias Fiúza) Luiz Francisco da Silva (Luizinho) Maria de Fátima Pereira Oliveira Araújo (Fátima Araújo) Paulo Dias Neves (Paulo Dias) Sebastião Mateus Batista (Tião Mateus) Wagner Lino Alves
PSDB
Admir Donizeti Ferro (Admir Ferro) Hiroyuki Minani (Minami) Juarez Tadeu Ginez (Juarez Tudo Azul)
PPS
Marcelo Lima Fernandes (Marcelo Lima) Otávio Manente Júnior (Otávio Manente)
PT do B
Estevão Edmar Haddad Camolesi Júnior (Estevão Camolesi)
DEM
Fábio Landi (Dr. Fábio Landi) Mauro Miaguti
PMDB
Antonio José Vieira Junior (Tunico Vieira) Gilberto Caetano de França (Dr. Gilberto França)
Fonte: Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.
Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, novembro de 2010 (15ª Legislatura/2009-2012)
Cargo
Vereador
Presidente
Otávio Manente Júnior (Otávio Manente)
Vice-Presidente
Estevão Edmar Haddad Camolesi Júnior (Estevão Camolesi)
1º Secretário
Luiz Francisco da Silva (Luizinho)
2º Secretário
Fábio Landi (Dr. Fábio Landi)
Fonte: Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.
443
Poder Público
Poder Judiciário
Poder Judiciário da Comarca de São Bernardo do Campo Rua 23 de Maio, 107 – Bairro Anchieta – Tel.: 4330-0111 / 4330-1128 e-mail: forum.sbc@zipmail.com.br
Forum Cível Promotoria da Justiça – Telefone: 4330-9415 Promotores – Vara Cível – Telefone: 4122-4622
Fórum Criminal Juiz do Júri e Execuções Criminais Juiz – Vara Criminal Promotoria – Vara Criminal – Telefones: 4331-1117/4331-1193
Vara da Infância e da Juventude Juiz do Júri – Infância e Juventude Promotoria – Vara da Infância e Juventude
Vara da Família e das Sucessões Juizado Especial Cível Vara da Fazenda Pública Juizado Informal de Conciliação Serviço de Anexo das Fazendas
Funções do Poder Judiciário Existem basicamente cinco funções do Poder Judiciário: a) Aplicar contenciosamente a lei aos casos concretos; b) Controlar os demais poderes; c) Realizar seu autogoverno; d) Concretizar os direitos fundamentais; e) Garantir o Estado Constitucional Democrático de Direito. As funções enumeradas estão relacionadas com a construção de um modelo democrático e independente de Poder Judiciário. • Aplicar contenciosamente a lei aos casos particulares Essa é a mais antiga função do Poder Judiciário. Ao Juiz, não se reservava outra tarefa que não fosse identificar no ordenamento jurídico (no Código) a norma incidente, aplicá-la ao caso concreto e solucionar o litígio levado à sua apreciação.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
444
• Controlar os demais poderes A doutrina da tripartição de poderes reservou-se ao Poder Judiciário a tarefa de solucionar os conflitos levados à sua apreciação. A Constituição de 1988 atribuiu ao Poder Judiciário legitimidade para controlar o arbítrio dos demais Poderes. Nesse sentido, cabe aos Juízes: o poder e o dever de anular atos administrativos ilegais; invalidar atos praticados com abuso de poder; declarar a inconstitucionalidade de leis e atos normativos. • Realizar seu autogoverno Em razão do princípio da independência entre os Poderes, o Poder Judiciário tem autonomia para realizar seu autogoverno. Essa autonomia, prevista na Constituição Federal (Art. 99), tem tripla dimensão: administrativa, financeira e funcional. • Proteger os direitos fundamentais Neste início do século XXI, encontra-se em curso a era dos direitos humanos fundamentais. Tais direitos têm se constituído no objeto central das preocupações dos governos e das pessoas em geral. No Estado do bem-estar social, desenvolveu-se uma pluralidade de novas necessidades e de novos direitos fundamentais para sobrevivência humana, cuja satisfação exige a atuação dos poderes estatais. Cabe a todas as instâncias estatais prover tais necessidades ou criar as condições necessárias, para elas poderem ser atendidas. Pela incapacidade do Poder Executivo, bem como pela inércia do Poder Legislativo, para se atender satisfatoriamente essas demandas, tem restado às pessoas a busca de um provimento jurisdicional. • Garantir o Estado Constitucional Democrático de Direito A trilogia Constituição-Direito-Democracia deve ser garantida pelo Poder Judiciário. Essa função deve ser exercida por todos os seus Magistrados. O Estado Democrático de Direito é um princípio que “permite ao povo (governados) uma efetiva participação no processo de formação da vontade pública (governantes e legisladores), sendo a marca principal deste tipo de Estado a origem democrática do poder e das normas”. A História tem revelado que a Democracia é o sistema que melhor permite a convivência e o desenvolvimento das pessoas. Nela, o Direito é capaz de limitar o poder e, por consequência, proteger os direitos fundamentais. Fonte: FACHIN, Zulmar. Funções do Poder Judiciário: primeiras reflexões. Disponível em http://www.lfg.com.br. 29 Jul. 2008.
445
Poder Público
SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS E CIDADANIA A observância ao princípio da legalidade estrita e ao estado democrático de direito regem a atuação da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania. Na qualidade de Secretaria meio oferece aos agentes administrativos o suporte e a orientação político-jurídica da Administração. Além dessa função administrativa, cumpre também à SJC a atuação em prol do exercício da cidadania. Nesse contexto, situam-se as Divisões de Assistência Jurídica Gratuita; Comissão de Correição e Inquéritos Administrativos; e Divisão de Defesa dos Agentes Públicos.
Assistência Jurídica Gratuita A Assistência Jurídica Gratuita foi criada em 1989 e, atualmente, compreende os seguintes serviços:
a) Assistência jurídica gratuita;
b) Defesa do consumidor e;
c) Defesa dos direitos humanos e sociais.
Os serviços de Assistência Judiciária Gratuita compreendem a assistência jurídica e representação judicial à população, às entidades e aos grupos comunitários do Município, comprovadamente carentes, bem como a realização de cursos e seminários de caráter educativo e preventivo voltado a essa população. Antes mesmo da edição do Código de Defesa do Consumidor, que foi publicado em 1990, a Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania, por intermédio do então Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, já possuía um serviço destinado à defesa do consumidor.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
446
TABELA1
Seção de Assistência Judiciária Gratuita, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009
Encerramento
2005
2006
2007
2008
2009
Casos Novos Atendidos
4.035
1.226
2.606
2.354
2.472
Solucionados/Encaminhados para Ajuizamento de Ação Judicial
3.047
1.107
2.106
1.725
1.593
Retornos de Atendimento
10.236
5.839
6.608
5.709
3.542
Ações Propostas ou Recebidas
1.450
874
1.093
1.266
1.290
Ações Encerradas
1.081
1.495
1.111
1.196
1.297
Ações em Andamento
20.575
18.589
14.124
14.664
17.791
Fonte: PMSBC/Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.
O serviço prestado atualmente cresceu muito em número de atendimentos. Por intermédio dos técnicos e advogados ali atuantes, presta-se orientação jurídica aos munícipes e respondem-se às consultas relacionadas às ocorrências que envolvem as relações de consumo.
TABELA2
Seção de Defesa dos Direitos do Consumidor, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009
Encerramento
2005
2006
2007
2008
2009
Extra PROCON
nd
568
793
1.102
1.160
Retornos de atendimento
nd
nd
8.061
8.006
6.697
4.692
4.056
13.884
22.463
25.063
Audiências realizadas
nd
nd
1.061
769
660
Reclamação atendida
4.452
4.810
6.585
6.861
6.825
Reclamação encerrada
4.849
4.902
5.687
6.251
6.561
Orientação
33.161
32.263
10.755
24.330
23.237
Ações concluídas
4.345
4.227
4.998
4.638
5.714
Ações em andamento
6.511
641
861
801
766
Consulta atendida
nd: não disponível Fonte: PMSBC/Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.
447
Poder Público
O serviço de defesa dos direitos humanos e sociais tem como principal ação a divulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como dos direitos constitucionais constantes dos Artigos 5º ao 17º da Constituição Federal. Incluem-se, ainda, nesse serviço: orientação jurídica relacionada aos direitos humanos e sociais e a realização de seminários e atendimento jurídico às questões sobre ecologia, meio ambiente e ao patrimônio cultural.
TABELA3
Seção de Defesa dos Direitos Humanos e Sociais, São Bernardo do Campo, 2005 a 2009
Encerramento
2005
2006
2007
2008
2009
Casos novos atendidos
527
462
440
468
428
Solucionados/encaminhados para Ajuizamento de Ação Judicial
358
331
309
377
284
2.318
2.874
2.958
3.264
2.913
Ações propostas ou recebidas
224
207
184
185
189
Ações encerradas
305
254
249
208
189
5.357
4.246
3.620
3.451
3.303
Retornos de atendimento
Ações em andamento Fonte: PMSBC/Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.
Projeto de fomento à cidadania O principal projeto finalístico, ou seja, de atendimento ao público voltado à Cidadania, é a ampliação da capacidade de atendimento da Divisão de Assistência Jurídica Gratuita, prestada às pessoas mais carentes, como também ampliar as competências e ações do PROCON em São Bernardo. Para o cumprimento de tal meta, estão sendo desenvolvidas ações específicas voltadas à formalização de convênio com a OAB/SBC e com a Faculdade de Direito; a implantação de Núcleos de Justiça Comunitária; a capacitação e o aperfeiçoamento profissional dos técnicos envolvidos no atendimento à população; o oferecimento de cursos e seminários destinados a esclarecer as dúvidas mais frequentes da população acerca das relações que envolvem os direitos do consumidor, de vizinhança, arbitragem e outros tantos.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
448
A comissão de correição e inquéritos administrativos Presidida pelo Secretário de Assuntos Jurídicos e Cidadania está a Comissão de Correição e Inquéritos Administrativos - CCIA, que atua na Divisão de Correição e Inquéritos Administrativos. Ao lado da função correcional-punitiva, a CCIA tem também uma função orientativa e de cidadania sobre as irregularidades que constata. Atua sem indicar punições, orientando, em seus pareceres, a forma correta de proceder, ou mesmo indicando as providências que devam ser adotadas para que irregularidades não mais ocorram no âmbito da Administração. Diante dessas atribuições, forçoso reconhecer que a atuação da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania tem papel fundamental num dos principais instrumentos de trabalho no contexto da modernização, isso porque os processos de trabalho são normalmente regrados por lei e a modificação ou supressão desses processos devem ser precedidas das modificações legais. Assim, ao lado da Procuradoria Geral do Município, participa ativamente na conclusão dos trabalhos de modernização. É na capacitação e qualificação constante de seus servidores que se firma o papel de orientação político-jurídica destacado à SJC, mantendo-os atualizados nos temas administrativos e civis a fim de que cumpram com os objetivos de colaboração com os agentes públicos, no sentido de resguardar -lhes a atuação e os próprios interesses públicos, bem como para com os munícipes, oferecendo-lhes um serviço de assistência jurídica adequado.
449
Poder Público
Principais ações da Secretaria em 2009
a) Implantação da equipe de fiscalização do PROCON;
b) Utilização de Sistema de Controle de Filas;
c) Encaminhamentos ao Ministério da Justiça, destinados à formalização de Convênio para a implantação dos Núcleos de Justiça Comunitária, com o intuito de dirimir os conflitos de maneira amigável, com a intermediação de árbitros formados nas próprias comunidades;
d) Início dos estudos destinados à revisão dos Procedimentos Administrativos e edição de um Código específico, além da autuação de processo administrativo com a determinação de estudos para a Consolidação das Leis Municipais.
TABELA4
Processos da CCIA, sindicâncias e inquéritos iniciados e/ou concluídos, São Bernardo do Campo, 2009
Tipo do processo
Concluído
Não concluído
Processo disciplinar
5
2
Sindicância administrativa
40
25
Total
45
27
Fonte: PMSBC/Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.
Projetos realizados pela Secretaria em 2009 • Núcleo de Justiça Comunitária Planejamento e elaboração de projeto para instalação de um Núcleo de Justiça Comunitária no Território de Paz (Alvarenga), com realização de cotações e inclusive aprovação no SICONV (Sistema de Convênios do Governo Federal). Apesar do bom andamento do projeto, que aguarda liberação dos recursos pelo Governo Federal para início da execução, temos que as providências cabíveis ao Município já foram tomadas, demandando providências do Ministério da Justiça (Secretária de Reforma do Judiciário), para encaminhamento.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
450
• Implantação da Equipe de Fiscalização do Procon Nos primeiros 60 dias do início das atividades de fiscalização, foram realizadas duas autuações em estabelecimentos de grande porte. Em quase todas as fiscalizações, os estabelecimentos são autuados por expor a venda produtos com validade vencida e com marcação irregular de preços. Os produtos com validade vencida são apreendidos e encaminhados à Fundação Procon de São Paulo para análise e providências. • Sistema de Controle de Filas Foi colocado em funcionamento na unidade onde está instalada a Divisão de Assistência Jurídica Gratuita – SJC.01, o sistema de gerenciamento de filas e espera denominado QualProx, o qual foi adquirido em 2006 com recursos do PNAFM e somente agora foi colocado em pleno funcionamento, o que resulta em maior comodidade e rapidez no atendimento aos munícipes. • Implementação do Convênio firmado com a Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo Implementado no início de 2009, o convênio prevê a instalação do Cartório Anexo do Juizado Especial Cível, com a unidade de Assistência Jurídica Gratuita – SJC.01, o qual já atende um número considerável de munícipes e conta com mais de 2.800 processos em andamento, o que reflete em bons resultados para a SJC.01, vez que o Cartório Anexo proporciona agilidade na busca por tutela jurisdicional para demandas litigiosas daqueles que não obtêm solução com a intervenção administrativa da Seção de Defesa do Consumidor, Procon-SBC. • Faculdade de Direito Os números a seguir denotam a atuação da Faculdade no atendimento jurídico prestado aos munícipes, e por essa razão integra os dados da SJC, permitindo reconhecer a dinâmica da atuação em prol da defesa jurídica da população.
451
Poder Público
TABELA5
Atendimentos em projetos sociais, Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, 2009
Setor
Atendimentos
Poupatempo
43.363
Escritório-Escola e Direito na Palma da Mão
3.372
Setor de Conciliação
2.550
Sessões realizadas
679
Conciliações obtidas
405
Conciliação Varas Civeis
2.369
Sessões realizadas
434
Conciliações obtidas
224
Atendimentos área penal
16
Programa de Paternidade Responsável
57
Anexo do Juizado Especial Cível – Triagem
3.835
Processos protocolizados
2.390
Audiências de Conciliação
1.292
Audiências de Instrução
313
Total de atendimento ao público
51.683
Fonte: PMSBC/Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
452
TABELA6
Atendimentos de assistência judiciária gratuita por gênero, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
Mês
2007
2008
2009
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
Janeiro
132
530
121
485
153
357
Fevereiro
152
612
125
504
161
373
Março
185
741
153
612
223
518
Abril
163
655
157
630
152
354
Maio
186
744
139
559
163
378
Junho
158
633
153
612
144
333
Julho
152
612
163
656
148
343
Agosto
166
666
127
510
138
322
Setembro
155
623
127
509
138
321
Outubro
173
693
133
533
148
343
Novembro
132
532
132
532
147
342
Dezembro
83
336
78
313
95
220
1.837
7.377
1.608
6.455
1.810
4.204
Total Fonte: Procon/SBC.
453
Poder Público
TABELA7
Atendimentos do PROCON, São Bernardo do Campo, 2007 a 2009
2007
Mês
2008
2009
Pessoal
Telefônico
Pessoal
Telefônico
Pessoal
Telefônico
Janeiro
2.010
330
2.623
1.733
2.586
664
Fevereiro
1.885
823
3.020
1.977
2.870
970
Março
1.816
385
3.271
2.128
3.243
1.574
Abril
1.947
599
3.401
2.162
3.576
1.841
Maio
2.421
445
3.281
2.237
3.514
2.046
Junho
2.333
772
3.317
2.044
3.352
1.995
Julho
2.724
937
3.199
2.058
2.979
2.149
Agosto
2.888
1.073
3.333
2.106
3.126
2.493
Setembro
2.788
1.280
3.283
2.122
3.397
2.352
Outubro
2.587
1.394
3.015
2.137
3.119
2.237
Novembro
2.734
1.418
3.043
2.046
3.433
2.437
Dezembro
2.397
1.299
2.544
1.580
3.390
2.479
Fonte: Procon/SBC.
TABELA8
Reclamações do PROCON por Setor de Atividade Econômica, 2007 a 2009 2007 Área
2008
2009
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
Saúde
241
3,18
272
3,96
342
5,01
Habitação
29
0,38
26
0,38
28
0,41
Produtos
1.928
25,42
1.769
25,78
1.850
27,11
Serviços
3.738
49,28
3.084
44,95
2.903
42,53
Assuntos financeiros
1.575
20,76
1.710
24,92
1.697
24,86
Extra PROCON
66
0,87
0
0
3
0,04
Alimentação
8
0,11
0
0
2
0,03
7.585
100,00
6.861
100,00
6.825
100,00
Total Fonte: Procon/SBC.
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
454
Ministério Público Fórum Ministro Nelson Hungria – São Bernardo do Campo Rua 23 de Maio, 107 – Anchieta Telefone: 4330-0111 / 4330-1128
O Ministério Público é a instituição responsável pela defesa dos cidadãos, na perspectiva dos direitos coletivos; e da fiscalização do cumprimento da lei, em causas em que haja interesse público. Trata-se de um Órgão do Estado independente dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Algumas funções: a) Promover a responsabilização judicial de quem esteja envolvido em crime (atos de corrupção, estupro, homicídio e roubo são alguns exemplos);
b) Investigar com o inquérito civil e propor a ação civil pública;
Representantes do Ministério Público: Promotores de Justiça e Procuradores de Justiça A função do Ministério Público não se confunde com a da Advocacia e da Defensoria Pública. Cabe ao Advogado defender interesses de particulares. Já a defesa das pessoas carentes que não dispõem de recursos para a contratação de advogados, é incumbência dos Defensores Públicos, reunidos na Defensoria Pública de cada Estado. O Procurador-Geral de Justiça administra o Ministério Público e é eleito a cada dois anos mediante voto direto dos Promotores e Procuradores de Justiça de cada Estado. Cabe ao Governador do Estado escolher e nomear dentre os três mais votados, qual assumirá o cargo. Áreas de atuação do Ministério Público: criminal, na defesa da infância e juventude, da pessoa idosa, do patrimônio público, do meio ambiente, das pessoas com deficiência física e mental, cidadania, consumidor, entre outras. No Brasil, existem 26 Ministérios Públicos estaduais e o Ministério Público da União, cujo chefe é o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República. O MP da União se divide em: MP Federal, MP do Trabalho, MP Militar e MP do Distrito Federal e Territórios. Não há hierarquia entre o MP da União e os MPs dos Estados. Fonte: Ministério Público do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/ portal/comunicacao/perguntas_frequentes >. Acesso em: 6 Out. 2009.
455
Poder Público
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Contato Paço Municipal (6º andar) Praça Samuel Sabatini, 50 – Centro CEP 09750-901 Fones: 4348-1034/ 4348-2148 bancodedados@saobernardo.sp.gov.br www.saobernardo.sp.gov.br
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
456
457
Ă?ndice
SUMÁRIO DE DADOS 2010 - SÃO BERNARDO DO CAMPO
458