Revista Brasileira de Quiropraxia

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Revista Brasileira de

Quiropraxia Brazilian Journal of Chiropractic Apoio:


REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF CHIROPRACTIC Volume VI - Número 1 – Janeiro a Julho de 2015 ÍNDICE – CONTENT 1. EDITORIAL E INSTRUÇÕES AOS AUTORES 2.

4

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

História da Quiropraxia Esportiva no Brasil – Quiropraxia nas olimpíadas rio 2016

11

Marcelo Borges Botelho, DC, MD, MSc 3. 4.

5.

Objectifying SOT palpatory indicators

16

John Crescione,DC Dental-Cranial functional model and the understanding of cranial facial distortions in dentistry: A Commentary. Richard C. Gerardo, DC, Charles L. Blum, DC

26

ARTIGOS ORIGINAIS

Semelhanças sintomáticas entre Litíase Renal e Lombalgia 43 mecânica: Série de seis estudos de caso Symptomatic similarities between Renal Lithiasis and Mechanical Low back pain: Six case studies. Desiree MoehleckeI, Danilo Messa da SilvaII 6.

Análise da distribuição de pressão plantar em indivíduos assintomáticos pré e pós-ajuste quiroprático na região sacroilíaca

52

Pressure distribuition analysis of plant in pre and post asymptomatic chiropractic adjustment the sacroiliac region Marcela Petry, Tiago Augusto Zago, Eliana F. Manfio 7.

Efetividade do Método Ativador® e do instrumento Activator comparado aos resultados obtidos de um grupo placebo ®

63

Effectiveness of the Method Activator compared to the results obtained for a placebo group

Jonathan Loro Pessin, Ricardo Fujikawa 8

Efeitos da intervenção quiroprática na mobilidade articular das extremidades e no equilíbrio em idosos independentes

73

Effects of chiropractic intervention in joint mobility of the extremities and balance in independent elderly Régis Fernando Martin Cabral, Magali Pilz Monteiro da Silva 9.

Limiar de Dor nos Indicadores da SOT Pain threshold in SOT Indicators

82

Eduardo Ramos de Souza, Camila Lisott Bagatini, Ranieli Gehlen Zapellin

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EDITORIAL

Em dezembro de 2013 a Assembleia-Geral das Nações Unidas proclamou 2015 como o ano em que a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura promoveria a cooperação com outras entidades para o desenvolvimento de ações de sensibilização de políticos e cidadãos em geral – a nível mundial – para a importância da luz. A escolha do tema Luz é clara em diversas dimensões. Na área da ciência, especificamente, sua aplicação possui um efeito direto na melhoria da qualidade de vida. Um movimento dessa ordem, não poderia passar em branco. Por isso, decidimos compartilhar uma alegoria filosófica, própria da Quiropraxia, na qual dividindo as sílabas da palavra “Subluxação” de um modo especial, obtemos “Sub-Lux-Ação”, que com um pouquinho de latim, pode ser interpretada como a “diminuição da ação da luz”. O sistema nervoso conduz de certa forma, a informação. Esta, por sua vez, é a unidade funcional do conhecimento, que Prometeu roubou dos Deuses do Olimpo, em forma de Fogo (que Ilumina), para benefício dos humanos. O ajuste é aquele que remove o obstáculo que impede que a luz da informação flua e ilumine todo o corpo, guiando sua ação em prol do bem estar pessoal. Quando a vida confronta as forças da natureza, o corpo se adapta e se mantém vivo graças aos impulsos neurais, representado pelo fogo de Prometeu. Em 2015, a ciência da Luz se encontra com a ciência da Quiropraxia e nos inspira a iluminar a escuridão, instiga a gerar conhecimento, por mais que as sombras no caminho possam parecer assustadoras. Esperamos que este ano marque o início de uma fase Iluminista na quiropraxia brasileira, e que a leitura desta publicação sirva como referência para, como dizia Voltaire, engrandecer a alma. Rafael Santos

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REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF CHIROPRACTIC Corpo Editorial

Editor científico Djalma José Fagundes

Editores assistentes Ana Paula Albuquerque Facchinato Campos Evergisto Souto Maior Lopes

Jornalista científico Anna Carolina Negrini Fagundes Martino

Consultor da língua inglesa Ricardo Fujikawa

Conselho nacional de consultores (Brasil) Eduardo S. Botelho Bracher Fernando Redondo Aline Pereira Labate Fernandes

Conselho internacional de consultores David Chapman Smith Reed Phillips Fábio Dal Bello

Assessoria e Gerência Executiva Mara Célia Paiva

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AGRADECIMENTOS

A Revista Brasileira de Quiropraxia publica trabalhos científicos e culturais de interesse aos profissionais da área ósteomioarticular. A qualidade das informações neles expressas é avaliada de forma sistemática por colegas experientes. Todo trabalho de investigação submetido à revista é enviado a especialistas encarregados de revê-los de forma detalhada, visando obter avaliações abalizadas sobre a qualidade técnica do texto. Outros colegas também disponibilizam seu tempo para elaborar revisão ortográfica e formatação dos textos. Em reconhecimento à espontânea colaboração desses especialistas, bem como a conduta ética demonstrada nesse processo, expressamos aqui o nosso agradecimento. Revisão científica Aline de Almeida Ferreira Camila de Carvalho Benedicto Carlos Podalirio B. de Almeida Cley Jonir Foster Jardeweski Daniel Facchini Eduardo Kiyoshi Teruya Katherine Palmina Cassemiro Colomba Marcos Vinícius Zirbes Mariana Wentz Faoro Vivian Roca Vinícius Tieppo Francio

Revisão ortográfica da língua Inglesa Katherine Palmina Cassemiro Colomba

Formatação de texto Alberto Amaral Nunes Elisangela Zancanario

Agradecimentos pelo empenho no registro do DOI Katherine Palmina Cassemiro Colomba Rodrigo Alves da Cunha

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INSTRUÇÕES AOS AUTORES Apresentação A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic) é uma entidade aberta de comunicação e divulgação de atividades científicas e profissionais na área de Quiropraxia. Ela recebe colaboração em suas diversas seções, após avaliação de pelo menos dois de seus membros do Conselho de Consultores e que irão julgar a relevância, formatação e pertinência da comunicação. Os autores e coautores devem ter participação efetiva na elaboração do trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execução e interpretação. O autor principal é o responsável pela lisura e consistência das informações do artigo. Os indivíduos que prestaram apenas colaboração técnica devem ser designados na secção de agradecimentos. O original do artigo ou comunicação deve ser acompanhado de uma carta ao editor-chefe apresentando o título do trabalho, autores e respectivos graus acadêmicos, instituição de origem e motivo da submissão. Deve acompanhar uma carta de cessão dos direitos autorais e compromisso de exclusividade de publicação segundo o modelo: Cessão de Direitos Os autores abaixo assinados estão de acordo com a transferência dos direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado: ........................................................................

à

Revista

Brasileira

de

Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, não estar em avaliação por outro periódico, não ser total ou parcialmente publicado anteriormente e não ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e cada um dos autores confirma sua contribuição e está de acordo com as disposições legais que regem a publicação. Cidade, data Nome legível e assinatura de todos os autores. Submissão de artigos Os originais podem ser submetidos para a apreciação da revista por via eletrônica

(e-mail)

ou

por

cópia

em

CD-ROM

(ou

equivalente),

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preferencialmente em inglês e ser produzidos em editor de texto compatível com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os parágrafos devem ser separados por espaço duplo, não ultrapassando 12 (doze páginas incluindo referências, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos não devem ultrapassar 6 (seis) páginas digitadas em sua extensão total, incluindo referências, figuras, tabelas e anexos. Os artigos e comunicações enviadas serão analisados pelo editor-chefe; sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatação da Revista eles serão encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliação do mérito científico da publicação. Os originais poderão ser devolvidos para correções e adaptações de acordo com a análise dos consultores ou podem ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigação de justificativa. Os artigos originais recusados serão devolvidos aos autores. Figuras, Tabelas e Quadros As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. As imagens devem ser designadas como “Figuras”, numeradas em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em arquivo JPG ou TIF com alta resolução. As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Formato do Artigo Os originais devem conter um arquivo separado com a página de título (title page) onde deve constar: - o título do artigo (máximo de 80 caracteres) - nome completo dos autores - afiliação e mais alto grau acadêmico - instituição de origem do trabalho - título abreviado (running title) máximo de quarenta caracteres - fontes de financiamento - conflito de interesses ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 8 de 93


- endereço completo do autor correspondente (endereço, telefone, fax e email). Formato das Referências As referências devem ser numeradas em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto, no qual devem ser identificadas com o mesmo número no formato sobrescrito. Os autores devem apresentar as referências seguindo as normas básicas de Vancouver com Sobrenome, Prenome do(s) autor(es). Título do artigo. Título do Periódico. Ano; Volume (número); páginas inicial-final. Exemplos de formatação: Artigo: Santos C, Baccili A, Braga P V, Saad I A B, Ribeiro G O A, Conti B M P, Oberg T D. Ocorrência de desvios posturais em escolares do ensino público fundamental de Jaguariúna, São Paulo - Revista Paulista Pediatria. 2009; 27(1): 74-80. Monografia (Livros, Manuais, Folhetos, Dicionários, Guias): Wyatt, L, Handbook of clinical Chiropractic care, 2ª edição. United States: Jones and Bartlett Pusblishers, 2005. Resumo: Ostertag C. Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In: Anais do 3° Simpósio International de Dor; São Paulo: 1997,p. 77 (abstr.). Artigo em formato eletrônico: International Committee of Medical Journal Editors: Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals. Disponível

em

URL:

http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm. Acessado em 15 de maio 2010. Resumo (abstract) Em arquivo separado deve ser enviado um resumo estruturado (objetivos, métodos, resultados e conclusões) com no máximo 250 palavras. Deverá ter uma versão em português e outra em inglês. Unitermos (keywords)

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Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves de acordo com a normatização dos Descritores em Ciências da Saúde da BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Texto Devem

constar

de

Introdução,

Objetivos,

Métodos,

Resultados,

Discussão, Conclusão, Agradecimentos e Referências. Comissão de ética Os artigos devem trazer o número do protocolo da aprovação do Comitê de Ética da Instituição de origem e declaração do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Contato Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina. CEP 05304-010, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: rbquiro@gmail.com - Tel.: +55(11)3641-7819.

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REVISÃO E ATUALIZAÇÃO HISTÓRIA DA QUIROPRAXIA ESPORTIVA NO BRASIL – QUIROPRAXIA NAS OLIMPÍADAS RIO 2016 Marcelo Borges Botelho, DC, MD, MSc. Quiropraxista, Médico, Mestre em Medicina e Saúde pela UFBA Contato: quiropraxia@hotmail.com

1- INTRODUÇÃO No momento em que a profissão

Dr. Barreto, nos principais eventos

de Quiropraxia celebra mais de 15

esportivos

anos

participa.

desde

graduações,

o

início

nas

das

universidades

Os

nos

quais

primeiros

o

relatos

COB

da

Anhembi-Morumbi (SP) e Feevale

utilização da Quiropraxia no esporte

(RS), esse traçado histórico sobre

datam desde sua criação no fim do

sua especialidade na área esportiva

século

é compilado, às vésperas do marco

profissional

da

músculo-esqueléticos.

inclusão

serviços

de

da

profissão

saúde

dos

nos Jogos

Olímpicos Rio 2016.

19,

devido com

à os

expertise distúrbios

Porém

um

dos fatos mais marcantes do início da

especialidade

foi

o

Curiosamente, esse mesmo ano

acompanhamento e tratamento da

de início das graduações (2000),

equipe de Beisebol do New York

marca

da

Yankees pelo Dr. Erle Painter,

Quiropraxia Esportiva no mais alto

incluindo o lendário Babe Ruth, em

nível do esporte nacional, com a

1923. Desde 1980 o comitê olímpico

participação do Dr. Plínio Barreto

dos Estados Unidos da América

como

(EUA), berço da profissão, utilizam

a

efetiva

introdução

Quiropraxista

oficial

do

Comitê Olímpico Brasileiro (COB)

oficialmente

nas olimpíadas de Sydnei, Austrália.

tratamento para seus atletas, em

Esse foi um momento importante

cada

para a especialidade no país, e este trabalho

continua

sendo

desenvolvido até os dias atuais pelo

uma

participaram.

esse

tipo

de

das olimpíadas que 1

Internacionalmente

existem

diversos relatos de competições

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os

World Federation of Chiropractic

promoveram

(WFC), em 2011 no Rio de Janeiro,

cuidados aos atletas, como parte

se fundiu com a FICS, mantendo-se

integrante da equipe de saúde,

assim, uma só entidade política

incluindo os African Championships

internacional.

esportivas

nas

quais

quiropraxistas

in athletics (1988, 1990) All African

Atualmente a FICS tem em seus

Games (1991, 1999), World Games

quadros

(2005,

Jogos

membros, além de universidades e

Sydnei

conselhos estudantis. A entidade

2009,

Olímpicos

de

2013), verão

de

de

sócios

que

inverno Salt Lake City (2002), entre

Associação

outros. Foram feitos alguns estudos

Quiropraxia

científicos

em

entidade oficialmente formada em

eventos,

com

frequência

dos

vistos,

do

tipo

desses

registros

Brasil

é

Brasileira Esportiva

a de

(ABQE),

da

2012, que tem como seu primeiro

mais

presidente o Dr. Cláudio Souza,

tratamento

formado com a primeira turma de

distúrbios de

o

países

(2000) e Londres (2012), e de

alguns

representa

25

aplicado, bem como a observação

graduação

de diminuição da percepção álgica

Brasil, da Universidade Anhembi

em escala visual analógica após o

Morumbi, em 2004.

tratamento.2,3

3-

2-

ORGANIZAÇÃO

POLÍTICA

ATUAL DA ESPECIALIDADE

em

Quiropraxia

do

DESENVOLVIMENTO

NACIONAL

NOS

ÚLTIMOS

15

ANOS

A Fédération Internationale de

O

primeiro

quiropraxista

Chiropratique du Sport (FICS), foi

brasileiro a fazer algum tipo de

criada em 1987, e teve como seu

especialização na área foi o Dr.

primeiro presidente o Dr. Stephen

Marcelo Botelho, que recebeu o

Press, sendo atualmente presidida

título de International Chiropractic

pela Dra. Sheila Wilson, dos EUA.

Sports Science Diploma (atualmente

Em 2005 foi fundada uma outra

International Certified Chiropractic

organização política internacional, a

Sports Physician), pela Federação

International

Sports

Internacional

Association

(ISCA),

Chiropractic que

de

Quiropraxia

no

Esportiva (FICS), em 2006. Já no

congresso mudial de Quiropraxia da

ano seguinte, ele e o Dr. Marcelo

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Oliveira

foram

convidados,

As aulas foram iniciadas em 2013 e

por intermédio do Dr. Plínio Barreto,

a

primeira

turma

concluirá

pelo COB para integrarem a equipe

programa ainda esse ano.

o

de serviços médicos do Brasil nos

Além desse fato ser histórico

Jogos Pan Americanos Rio 2007,

e de suma importância para a

constituindo

especialidade

um

outro

marco

histórico.

oficialmente

surge no meio acadêmico no país, é

O Brasil continuou a estreitar seus

que

laços

com

Internacional

a

de

Federação Quiropraxia

de

extrema

relevância

para

a

profissão de Quiropraxia como um todo, ao começar a implementar no

Esportiva (FICS) quando teve em

Brasil

2009 o Dr. Botelho eleito para

existem mundo afora, e corroborar à

representar a América Latina, e

identidade

reeleito em 2013. Além disso, em

profissão

2012 o Dr. Marcelo Botelho foi eleito

internacionalmente.

para o cargo de Chefe de Finanças

4-

dessa organização, e em 2014 vice-

2016

presidente. 3.1-

as

especialidades

independente

que

da

existente

JOGOS

OLÍMPICOS

RIO

O ápice de um atleta é ser o

CRIAÇÃO

DA

PRIMEIRA

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU

melhor

do

mundo

em

sua

modalidade, e não há arena mais apropriada e desejada no mundo

Com o fomento da ABQE, e após o desenvolvimento por cerca de 4 anos, foi criado o primeiro programa de especialização Lato

para fazê-lo, que não os Jogos Olímpicos.

O

termo

“Olímpico”

surgiu em 776 AC, quando o nome dos vencedores começaram a ser

Sensu em Quiropraxia Esportiva,

registrados, após acordo de “tregua

por

sagrada” selado entre Ifitos, o rei de

uma

empresa

parceria de

Faculdade,

entre

educação

a

e

Pós Saúde

uma uma e

a

Faculdade Herrero. O curso tem como

seu

idealizador

e

atual

coordenador o Dr. Marcelo Botelho.

Ilia; Licurgo, monarca de Esparta; e Clístenes, rei da Pissa. O acordo foi selado no templo de Hera, no santuário de Olímpia, daí surgindo o nome

Olimpíadas.

Não

houve

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disputas entre 393 DC até 1896,

evento, e o comite organizador local

quando

Coubertin

já está procedendo o processo de

promoveu os primeiros jogos da era

seleção com os mesmos. Estima-se

moderna, na Grécia4.

que serão selecionados cerca de 35

Pierre

de

Diversos profissionais da saúde

profissionais,

tanto

brasileiros

que lidam com atletas, também

quanto de outras nações. O Dr.

consideram a participação em um

Marcelo Botelho está atuando como

Jogo Olímpico, como uma das

consultor para a área, que fará parte

maiores

dos Serviços de Terapias Físicas,

honrarias

que

podem

receber. Poder ajudar atletas em

junto

com

a

Acupuntura,

seu momento de apogeu, após anos

Fisioterapia, e Osteopatia.

e anos de treinamento intenso, é

5-

CONCLUSÃO

realmente uma oportunidade única. Na

tentativa

de

incluir

Quiropraxia nos Jogos Rio 2016, a FICS criou um seleto grupo de trabalho, posteriormente aprovado pela ABQE, composto pelo líder de Quiropraxia dos Jogos de Londers 2012, o Dr. Tom Greenway; um conselheiro

geral,

o

Chapman-Smith;

Sr. e

A Quiropraxia Esportiva no

a

David um

Brasil

conseguindo

a

inclusão

da

Quiropraxia na equipe de saúde que atenderá todos os atletas dos jogos. Em

outros

jogos

Olímpicos

tido

uma

rápida

e

exponencial evolução nos últimos anos, em especial com a criação de um programa de especialização Lato Sensu na área, além de ter uma entidade política (ABQE) que possa adequadamente representar os profissionais. Adicionalmente,

representante local, o Dr. Marcelo Botelho. Esse grupo obteve êxito,

tem

a

oportunidade de participação nos Jogos

Olímpicos

Rio

2016

representa um marco fantástico e uma oportunidade única para a profissão e os profissionais.

tentativas similares foram efetuadas

6-

REFERÊNCIAS

sem sucesso, e esse modelo parece

1-

Chapman-Smith

ter sido o ideal para o momento e a

uma profissão na área da saúde. São

cultura locais.

Paulo: Anhembi Morumbi, 2001.

D.

Quiropraxia

Cerca de 200 Quiropraxistas se voluntariaram para trabalhar no ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 14 de 93


2-

Nook BC, Nook DD. Demographics

of Athletes and support personel who used th

individuals International

who

voluntarily

Federation

of

Sports

Chiropractic

games. J Sports Chirop & rehabil 1997,

Physiol Ther 2011, 34;1:54-61.

11;4:136-139.

4-

3-

história das olimpíadas e seus herois. São

2009 World Games injury surveillance of

J

the

chiropractic physicians at the 6 all African

Nook DD, Nook BC. A report of the

delegation.

used

Manipulative

Abrucio M. Odisséia Olímpica: a

Paulo: Cortez, 2008.

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REVISÃO E ATUALIZAÇÃO Objectifying SOT Palpatory Indicators John Crescione, D.C. D.I.C.S. Introduction Many

practitioners

chiropractic

have

no

of

Manual

muscle

testing

of

the

longer

kinesiological type of Goodheart,

developed the skill and desire to

Walther and others has become a

actually palpate to the level of what

valuable diagnostic tool for the

would be considered necessary and

average clinician. It is both visual

basic, let alone to a high degree of

and reproducible for the Dr. and

skill.

patient. The built in objections of With the advent of muscle

testing

and

therapy

localization,

there becomes less of a need for palpation

skills.

objectivity

of

However,

Voodoo, party tricks and being too subjective demeans many that have used and relied on the skill.

the

Manual muscle testing has a

indicators

number of different models as to

becomes even more subjective and

why there is a weakening or delay in

the ability to palpate the body

muscle reactivity. None have been

becomes a lost art.

accepted by mainstream medicine

certain

Highly skilled palpators within

as

well

as

some

circles

of

the SOT world have developed their

chiropractic. Unfortunately in the

skills so that they can tell if a dime is

medical

heads or tails through a blanket.

chiropractic-palpation skills can be

SOT

especially

just as non-objective as muscle

Craniopaths, have spent a huge

testing based on inters examiner

amount of time being able to feel the

reliability. Palpation as an objective

slightest motion. This can range

indicator can only be compared

from

using

doctors,

an

organ’s

restriction

of

model-even

time

and

within

experience.

movement, to a cranial fluid flow

Someone with 10 years of training,

within the skull, microwave radiation,

or for our example, a certified

heat or energy coming off the body.

Craniopath may have superior skills

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 16 de 93


at palpation then someone with 10

length change is the most commonly

years in muscle testing.

used for the measure of outcome

Until the Dr. can develop

result. In order to understand the

these higher level skills, or by trying

SOT challenge, we need to look at

to eliminate muscle testing as an

how muscles work.

indicator, an alternate approach in

Muscles

training needs to be obtained. The attempt of using palpatory indicators is a challenge, forcing doctors to feel the changes within the indicator

Muscles move bones. Upon contraction, muscles move from their origin and insertion and meet in the middle. Stabilize the origin, and

muscle.

the muscle will contract towards the The Challenge

origin from the insertion, for example

Webster's dictionary defines a

challenge

calling

into

insertion, and the origin moves

demand

for

toward the insertion, as in a chin up.

identification. For the chiropractor it

Muscles have both elastic and

is done through touch from the Dr.

contractile ability. The Golgi Tendon

or

or

Organ, Muscle Spindle cells and

objectively. Any place on the body

specific nerve tracts firing from

can be challenged. Usually vertebral

excitation of the muscle by the

segments but also cranial bones,

anterior

extremity joints and the viscera as

responsible for some of the muscles'

well. It may be as simple as "Does

attributes.

question,

the

as

or

a

patient,

a

a standing biceps curl. Stabilize the

subjectively

this hurt when I press here?"

motor

neuron

are

Muscle spindles are found

Or it can be more involved.

within the belly of the muscle and

The patient or Dr. may touch

report back to the nervous system

an area of the body while the Dr.

about the length of the muscle, or its

looks for any changes within the

rate of change of length.

chosen indicator. This

indicator

Golgi Tendon Organs send can

be

information about the rate of tension

anything that will respond to the

or amount of tension in the muscle

touch of the “challenged” area.

and are found where the muscle

Muscle strength change or leg

tendon attaches to the muscle fiber

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 17 de 93


.Again, the muscle spindle monitors excitatory Tendon

length,

and

functionOrgan,

has the

of time. There is also a static

an

response, which occurs to a normal

Golgi

degree of steady state firing when

tension

and

under normal tension.

inhibitory. Both have a dynamic and

This reflex is inhibitory, which

static response that we need to look

means that it prevents too much

at within the stretch reflex and

tension in the muscle by lengthening

tendon guard reflex.

or relaxing the muscle. This is called

The

stretch

reflex

simply

the lengthening reaction and is a

stated is that whenever a muscle is

protective mechanism to prevent the

stretched, it causes an excitation of

muscle/tendon being avulsed from

the spindle cell, which causes it to

the bone. If the tension is too great,

contract reflexively. The dynamic

the muscle will relax due to inhibition

stretch reflex of the muscle spindle

from the tendon organ. If there is too

occurs when a muscle suddenly

little tension, impulses from the

becomes

an

tendon organ ceases and then loss

muscular

of tension or inhibition allows the

contraction. Once the stimulus has

alpha motor neurons to become

ceased, the contraction relaxes and

active, firing muscle tension to a

the muscle adjusts to its new length.

higher level.

stretched,

instantaneous,

causing

strong

However, a secondary reflex, the static

stretch

reflex

initiates

To illustrate an example of

or

clinical function, when we palpate

continues afterward for a prolonged

for Cat. 2 (Sacroiliac hypermobility)

period of time.

indicators, the medial knees, lateral

It causes continuous muscle

legs and upper and lower inguinal

contraction as long as the muscle is

(fossa)

under excessive stretch.

fibrositis,

This becomes important in both palpating and determining the direction of challenge.

areas

are

swelling

checked and

for

edema,

muscle "spasm" and reactivity. Using a right short leg model, upon examination the right upper

The Golgi Tendon Organs

inguinal area was taut, fibrous and

dynamic stretch response occurs

reactive to palpation, and the medial

when

knee on the same side was also

the

muscle’s

tension

is

suddenly increased in a small period ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 18 de 93


found to be taut, fibrous, swollen and reactive to palpation. Conventional

Simply

stated,

the

SOT

Challenge is to test direction and

mainstream

vector against the best or most

Medical and Chiropractic wisdom

appropriate

indicator

concludes that the sartorius and pes

indicator is cleared.

until

the

anserine muscles would be in a

The "best" or appropriate

state of spasm-pulling the Illium to

indicator is usually found within the

the anterior.

respective Category. Or, use a Cat.

In S.O.T. however we see it as the opposite-because the weight

2 indicator to correct against the challenge if the patient is a Cat. 2.

bearing integrity of the Sacroiliac

What

follows

joint has been lost, the Illium on that

examples...

side has gone towards the posterior

Categorization

are

a

few

(generally) and/or Sacrum slipping to the anterior.

One

The separation of

of

S.O.T.'s

hidden

the Sacrum to Illium causes a

strengths is in determining just when

reactivity and contraction of the

and what to do first to the patient.

anterior thigh muscles to pull the

Even

Illium toward the anterior and over

procedures

time

without the use of Mind Language,

cause

the

gluteals

and

here,

traditional can

hamstrings to shorten due to length

Therapy

approximations between the Illium

Testing.

and knee.

Posture Analysis

The

above

is

in

S.O.T..

Why

is

this

conventional S.O.T. wisdom not carried over to the spine, joints,

With an understanding of the of

compensatory

muscles

and

effects,

the the

practitioner can solve most patient problems quite easily.

or

Muscle

Most think of this as looking for sway. But DeJarnette's written works up until the 70's placed a huge

emphasis

distortion

cranium and visceral system?

reactivity

Localization

challenged

common

knowledge and thought process to most

be

S.O.T.

on

analysis

subluxations

and

posture, to

or find

subluxation

patterns. Chiropractors today really do not rely on a standing visual analysis to determine levels of subluxation,

as

do

experienced

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Pågina 19 de 93


SOT'ers. With the advent of the

the weight bearing lesion on the

S.A.M. units now in vogue, which

other side.

combines a scale with a Posture

3) Next have the patient

Analyzer, the Chiropractor of today

seated and recheck the rib head

uses this as a patient education tool,

motion. If the ribhead's motion stays

more then as a diagnostic one.

the same, on the same side this

For the purposes of this

would

indicate

that

the

weight

paper, we will confine this huge

bearing lesion is in the pelvis as the

subject to the Category system.

primary, since the other weight

DeJarnette

emphasizes

checking many of our indicators

bearing extremities, such as knees and feet, have been eliminated.

against gravity, since man has to fight it constantly.

4) Had the ribhead switched sides, for example, standing-right rib

1) We stand and look at the

head-seated, left ribhead; at this

patient. After sway is noted-absent,

point, a conclusion of an extremity

present and to which direction, we

problem causing the weight bearing

check rib head motion-standing.

shift including the TMJ could be the

2) If the patient seems to

cause. To eliminate the TMJ, have

indicate a Cat. 2 as the primary

the patient open, close, swallow,

subluxation pattern, the Dr. must

bite and translate to both sides while

ask the next question, which is "Is

checking

the Cat. 2 coming from an extremity,

motion. If any one motion increases

or pelvic lesion?"

or decreases pain you have a

Dr. Nelson Decamp of Florida

positive

for

ribhead

indicator

for

pain

the

and

TMJ

uses a wonderful story of a patient

involvement and probable direction

complaining of recurrent foot pain,

of correction.

and upon posture analysis found the

Arm Fossa Test (AFT)

patient was weight bearing on the The best or worst test in

same side as foot pain! This

indicates

a

greater

stress and problem on the other side of the body, with the patient’s foot complaint becoming a symptom of

S.O.T., according to who you speak to. Based on the above results, we have noted a lateral sway (or shift) with unilateral ribhead motion

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 20 de 93


and pain. When placed supine to do

Touching

the

inguinal

the AFT, no clear change in any of

ligament

the fossa is present. There may in

Spinothalamic tract and Fasiculus

fact

and

Gracilis into the spinal cord at L1/L2.

swelling on one side, and lower

Traction on the inguinal ligament

fossa pain and swelling on the other.

stimulates

The medial knee and lateral leg

proprioception in at S1/S2. Both

indicators all agree, as do the long

touch and traction pull meet in the

and short leg. Why then, is there no

lumbar spine and travel up in a

positive arm fossa? If we factor out

parallel

the Dr.'s skill at the test, it may be

Lemniscus. Both enter and meet in

that the patient is in a state of

the Ventral Posterior Lemniscus.

be upper fossa

pain

adaptation and guard. In order to challenge

the

we

posterior

pathway

to

the

ligament

the

Medial

The command “Hold” (which

must

is upper motor neuron stimulation)

exacerbate the suspected lesion.

activates the collateral tracts and

This will cause both the muscle

connects to the inferior colliculus, a

spindle and Golgi Tendon Organs to

branch of the medial lemniscus,

fire. The Arm Fossa Test is a

which goes to the Ventral Posterior

neurologic timing test that compares

Lemniscus. All three meet and

the

create an overload if there is a

anterior

AFT,

stimulates

ligament

(inguinal)

proprioception of the pelvis, with the

problem.

posterior ligament proprioception of

The Arm Fossa Test tries to

the pelvis. A very basic explanation

elicit a defense reaction by a

of the neurology is as follows.

barrage into the Ventral Posterior

The attempt of the AFT is

Lemniscus. It must now handle

barrage the CNS with 3 commands,

multiple impulses, the result of

testing both upper and lower motor

which is neural fatigue.

neurons.

The fatigued system must

Pulling on the arm (lower

now have time to repolarize, which

motor neuron stimulation/response)

takes time and causes a delay. This

involves the Spinothalamic tract and

results in the apparent “weakening”

Fasiculus Cuneatus up into the

of the arm and a “positive” Arm

Medial

Fossa Test.

Lemniscus

and

Posterior Lateral Lemniscus.

Ventral

Here is an example.

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 21 de 93


The patient complains of low

neck! In Cat. 1, Cat. 2 and Cat. 3

back pain. Exam revealed a left

work, monitoring of the rib heads is

lower Fossa swelling with lateral leg

of major importance. Whether for

pain on the long leg side and

completion of our procedures for

unilateral rib head-yet no present

that office visit or as a monitor of

AFT. The patient's right foot is

degree of improvement, the ribhead

placed on the table, knee bent. The

is usually given great importance.

fossa is then rechecked. If there is

In the case the above Cat. 2

no change, the left foot is dropped

patient, anything can be challenged

off the side of the table and then

against the ribhead.

rechecked.

If

the

2,

has

blocked

placed on the table while the left

blocking

remains off and then rechecked.

improved but not eliminated the rib

One of the positions should reveal a

head. Subsequent visits still have

positive arm fossa that will correlate

not been able to eliminate the rib

with the other findings.

head, in spite of all auxiliary Cat. 2

procedure

the

been

If still negative, the right leg is

Another variation of this is for

Cat.

patient

standard

may

pelvic/spinal procedures.

have

At

this

the patient to plantar flex the foot as

point other pelvic investigation may

far as possible on the suspected

be warranted, or extremity (or both).

long leg side, or dorsiflex the foot on

For example,

with

a

left

the suspected short leg side. This

ribhead present, a vector can be

variation may expose an extremity

challenged to negate the rib head

subluxation

2

the same as in the AFT previously

still

described. Using the left leg, place it

complex

within as

well,

the

Cat.

while

presenting a positive AFT.

into the bent, long leg position of

In difficult cases the legs may

long leg/short leg correction test.

need to be placed in a long leg/short

This is the orthopedic test, the

leg position to bring out the positive

Fabere (Flexion, Abduction, External

arm fossa.

Rotation, and Extension) Test. This

Rib Head

is also an exacerbation of an IN Illium, using the familiar Gonstead

Sometimes the ribhead as an indicator can be, well, a pain in the

listing. Should that fail to improve the rib head, then go into then other

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Pågina 22 de 93


direction and challenge again? The

proximal tibia

leg is placed in the short leg

opposite directions. The ribhead is

position, or an EX Illium position,

checked again. If no change, then

Gonstead listing, which is also the

the joint is challenged in the other

orthopedic

(POsterior

direction; if a translation subluxation

SHearing) test. If one of the pelvic

is present, the ribhead will clear, or

positions corrects the rib head, the

improve.

POSH

pelvis is then adjusted into that vector.

are

translated

in

Correction can be done by impulse in opposite vectors, drop

Occasionally, the Illium on the side opposite the ribhead will be

table or single block according to the vector that negates the ribhead.

the cause. Therefore, challenge that

Translation may also occur in

Illium against the active rib head for

a lateral/medial direction as well.

the correct pelvic correction.

The patella itself may also become

In some instances, it will not

subluxated

and

be the pelvis at cause. In which

accordingly

case the extremity system should be

directions must be checked. The

investigated first.

easiest fashion is to start at relative

to

the

will

respond

ribhead.

All

Continuing on the same vein,

12 o'clock, then proceed to 6, 3 and

with the left ribhead present and

9, or any combination thereof. It is

pelvic involvement ruled out, we use

important to note that a straight

the knee as an example.

ceilingward direction also can be

Besides

the

normal

SOT

protocol for determining what type of

challenged. SOTO

knee subluxation is present, one component

often

overlooked

anterior/posterior between

the

distal

translation femur

This procedure is commonly

is

and

proximal tibia. This will involve both upper and lower leg and the anterior and posterior cruciate ligaments as

used in Cat. 3 and sometimes Cat. 1 for Sciatica. It is also used to attempt to diagnose the reason for the

patient's

leg

pain-whether

muscular, structural or disc related. In all of DeJarnette's early

well. Using the above left ribhead, once palpated, the distal femur and

work with postural distortion, one method he used quite frequently

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Pågina 23 de 93


was to have the patient do a

the blocks is the test, on the blocks

standing SOTO test and then see if

the correction. So with a right short

the muscular postural distortion had

leg and bilateral rib head pain before

changed. In fact, as told to most in

blocking, SOTO is performed to the

SOT, the "invention" of SOTO was

right leg. The rib head can be

DeJarnette's observation of patient's

palpated

with sciatica entering into his office

immediately upon returning the leg

in the SOTO position to alleviate the

to the table. If the ribhead remains

leg pain.

painful, COTI is attempted and the

When discussing SOTO, we

while

in

SOTO

or

ribhead rechecked.

first must look at the piriformis

If

the

painful,

ribhead the

still

muscle. Mainstream consciousness

remains

piriformis

says that a spasm in the piriformis

muscle is not involved on that side

will pinch the sciatic nerve. From a

of the Cat. 1. Repeat procedure on

SOT standpoint, we propose that is

the other side.

a stretched or lax piriformis is

There have been occasions

crowding the sacro-sciatic notch,

with Sciatica, where it will be

and putting pressure on the sciatic

necessary to move the piriformis

nerve.

muscle on the opposite side of the What is important to the

sciatic leg, instead of the sciatic leg

above article is that the piriformis

side. This usually occurs with a

muscle and the SOTO test can be

lumbar

challenged

structural pelvis problem within the

against

the

ribhead

whether in Cat. 1, 3 and 2.

disc

involvement

or

a

sacrum or illium that is causing the

In a Cat. 1 with bilateral rib tenderness and motion - with or

leg pain. Conclusion

without sciatica - the piriformis These

muscle may be involved with the sacrum

and/or

the

sacral

boot

mechanism not functioning properly. Since there are bilateral rib heads, either side can be used, but generally we start with the short leg

have

been a

few

examples of how to challenge a problem and look for a reasonably objective and reproducible answer to

the

patient’s

complaints

by

utilizing SOT indicators.

side first. As in most things SOT, off ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Pågina 24 de 93


indicators

now ask, ”Is the muscle in spasm, or

such as Trapezius and Gluteal fibers

in defensive physiology in the other

can be vectored to determine the

direction?”

Our

mainstream

side and angle of correction against

Now you have the basis for

their respective fibers. In the Lovett

investigation.

Brother R + C Technique, the

indicators to get your answer.

lumbar related cervical indicator is always

checked

by

vector

of

correction in its associated lumbar

So the next time the patient presents with a tight Erector Spine

the

If we may borrow a line from the Bogart movie, “Treasure of Sierra Madre”. As

spinal segment.

Challenge

far

as

SOT’ers

is

concerned,” We don’t need any stinking muscle tests

on one side of the body, you must REFERENCES: Carpenter, Malcolm B., M.D. Core Text

of

Williams

Neuroanatomy. &

Wilkins,

3

rd

ed.

Baltimore,

DeJarnette, MB. DC. Sacro Occipital Technique.

Privately

Published,

Nebraska City, Nebraska ,1984.

Maryland, 1985 Guyton A. MD. Textbook of Medical DeJarnette, MB.DC. Sacro Occipital

Physiology. W.B. Saunders Co.,

Technic of Spinal Therapy, Privately

Philadelphia, PA., 1981.

Published,

Neufeldt, V., Ed. in Chief. Webster’s

Nebraska

Nebraska, 1940.

City,

New World Dictionary. Simon & Shuster, New York, N.Y., 1988.

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 25 de 93


REVISÃO E ATUALIZAÇÃO Dental-Cranial functional model and the understanding of cranial facial distortions in dentistry: A Commentary. Richard C. Gerardo, DC, Charles L. Blum, DC 2014 SOT Research Conference Introduction The

purpose

presentation

is

understanding distortion

to of

(CFD)

of

this

factors that will be discussed which

facilitate

an

include cervical headgear (CHG)

facial

and its effect on craniofacial growth

cranial patterns

as

a

and development, the orthotropic

reaction to compromised growth and

paradigm,

related

sympathetic

development of the cranial facial

nervous

system

structures, along with the results of

stress,

and

these patterns on the whole body’s

interdisciplinary

kinematic chain. There are various

prevention.

Cervical Headgear

upper jaw from growing, thereby

overload

and

suggestions

for

treatment

and

Cervical headgear (CHG) has

preventing or correcting an overjet

been most commonly used to treat

(maxillary incisors too far forward

anteroposterior

relative to the mandibular incisors).

(class

II)

malocclusions for over a century1 . In

its

most

common

While CHG may maintain an

iteration,

aesthetic maxillary and mandibular

headgear attaches to the braces on

incisor positioning there are other

the teeth via metal hooks or a

secondary iatrogenic factors that

facebow. Straps or a head cap

many in the dental field have

anchor the headgear to the back of

referred to as the “HeadGear Effect”

the head and/or neck. Elastic bands

(HGE)2 . The (HGE) causes a

are used to apply pressure to the

cranial

bow or hooks with the purpose of

associated with alterations in the

restricting maxillary growth so that

growth and development of the

the mandible is not too far posterior

facial structures and due those

relative to the maxillary dentition. In

modifications in craniofacial growth

facial

distortion

(CFD)

general its purpose is to inhibit the

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 26 de 93


and

development

compensations

and distortions are subsequently

continue to grow forward at a normal rate6 .”

developed throughout the entire

In

traditional

or

musculoskeletal system. In order to

orthodontic

better understand this phenomenon,

conjures up an image of a child’s

the HEG’s dental cranial relationship

face with straps that wrap around

will

and

the head to some sort of metal bar

discussed. As Isaac Newton noted

that attaches to braces and mouth

there is always a cause and effect,

piece. As previously stated, the

an action and reaction3 ; in sacro

primary purpose of this is retraction

occipital

(SOT)

and/or intrusion of maxillary teeth

terminology DeJarnette called this

(pulling them toward the back of the

“resistance and contraction” (R+C)

head). Historically the orthodontic

factors4 .

approach tended to focus on the

need

to

be

explored

technique

care,

orthodox “headgear”

There is published literature

belief that there are too many teeth

that discusses the effect of cervical

(or the teeth are too big) for the

headgear on the cranial base and

mouth.

the convexity of the maxillary profile.

orthodontics

Alió-Sanz et al noted that “cervical

extraction of four bicuspids7 or

headgear

induced

premolars

of

and make space so that they can

treatment

cephalometric

flattening

the

Protocol

8.9

angle

straighten them.

the

anteroposterior relationship of the

the

to reduce crowding

then

from

traditional

recommends

cranial base and a decrease of the measured

pull

in

teeth

together

and

However, there is significant

maxillary basal arch on the anterior

concern

cranial base5 .” Also Kirjavianen

orthodontists that removing teeth

noted

can

that

“Cervical

headgear

lead

amongst

to

functional

various

treatment in Class II correction is

issues

associated with a decreased facial

morphology10.

convexity caused by the restriction

Broadbent

of forward growth of the maxillary A-

occlusal "chewing" function occurs

point, while the rest of the facial

with the first molar and premolar

profile,

teeth. It is reported that 90% of

including

the

mandible,

aside

secondary

from For

noted

facial instance

that,

“most

chewing function occurs at the first ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 27 de 93


molar

and

bicuspid

region.

Stack

described

how

oriented

historically “providers of orthodontic

orthodontists must consider: soft

services were solely concerned with

tissue profile and facial esthetics,

esthetic/cosmetic considerations of

incisal misguidance (interference),

the teeth. In more recent years

narrow

maxilla,

emphasis has been placed on the

underdeveloped or retruded maxilla,

interdigitation of the teeth in centric

overdeveloped

prognathic

occlusion

actual

of

absence of occlusal interferences in

relative

to

sliding/gliding jaw movements with

maxilla), crowding or displacement

the teeth in partial contact with each

of

(TMJ)

other (protrusive, cuspid disclusion,

temporomandibular joints must be

etc.)14.” He continued that, “still

considered11.”

more recently true jaw function, or,

Physiologically

or

constricted

or

mandible

(Class

III

effective

condition

teeth,

and

The

functional

combined

with

the

dental

function of the entire stomatognathic

by

system, as opposed to the more

traditional

limited functional movement of the

posterior

teeth as influenced by their inclined

pressure on the remaining six front

planes when in partial occlusion,

teeth,

has come to the fore14.”

approach

as

Broadbent

described

believes

orthodonture

creates

maxilla,

cranium,

and

compromises the airway space12. A primary

goal

of

traditional

So

in

removal

of

conjunction teeth

of

headgear,

achieve an attractive smile with

effect” (HGE) has been used in

straight

an

dentistry to describe the “downward

improvement in facial aesthetics.

and backward growth” of the oral

These

facial structures even without the

along

traditional

with

orthodontic

“headgear

modalities utilized are predominately

use

braces and sometimes headgear.

pattern

While

development

in

SOT

perspectives support their methods

terminology

would

be

of treatment,13 physiological based

“cranial

or functional dentistry questions the

which can have a relationship to the

long-term effects of removing teeth.

cranial-sacral

traditional

orthodontic

of

term

use

orthodontics is helping the patient to

teeth

the

and

with

cervical headgear. This of

growth

facial

and/or cranial called

distortion”

and

a

(CFD),

the

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 28 de 93


musculoskeletal systems as well as

versus

down

the oral facial structure.

believes

and

that

back.

some

types

Mew of

Clinically it is believed that

malocclusion are related to vertical

the CFD is associated with restricted

growth instead of horizontal. He

or distorted growth patterns of the

suggests that cases should be

upper jaw inhibiting normal growth

started by eight years old, since it is

patterns, restricting upper arch width

around

and/or

growth and its affect on the cranium

length.

Since

the

lower

that

that

controlled17.

is

shape of the upper dental arch this

Instead of aesthetics, Mew believes

upper arch restriction may lead to

that the most important factor to

decreased growth and advancement

focus care is to change (expand) the

of the lower jaw, commonly resulting

shape of the dental arch as a means

in a narrowing and elongation of the

to

face.

eliminate

Orthotropic Paradigm

reestablishing a more protrusive

model

of

the

development structure

of

growth the

which

oral utilizes

“orthotropic”

(growth

paradigm15.

According

treatment

to

straighten

optimally

maxillary

dentition will attempt to fit within the

John Mew, DDS described a

most

age

restore

nasal mouth

breathing

and

breathing.

By

mandibular position, this helps bring

and

the tongue forward opening the

facial

airway space therefore helping to

an

optimize

TMJ

guidance)

function18.

to

Sympathetic

Mew,

position

Nervous

and

System

crooked

Overload and Psychogenic Stress

teeth treats only the symptoms, not

With the stresses or tensions

the cause Mew proposes this is the

associated

reason there is commonly a relapse

induced CFD and its affect on

following completion of treatment.

craniofacial

Often

this

effects such as temporomandibular

narrows and shortens the oral cavity

joint disorders (TMD) and airway

ultimately hindering orofacial growth

space compromise can create a

and development16.

cascade of clinical presentations.

by

removing

Orthotropic

teeth,

paradigm’s

with

growth,

iatrogenically

secondary

Research appears to have found a

orthodontic objective is to facilitate

relationship

between

TMD

and

growth of maxilla up and forward

psychogenic or stress disorders19,20

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 29 de 93


that are experienced by orthodontic

ultimately making them (as a group)

patients21.

easier to manage.

From a chiropractic perspective it

However,

what

appears

that

similar

does seem reasonable to assume

interesting

that stress to the craniofacial and

psychogenic stressed patterns have

cervical

an

also

the

orthodontic patients. Therefore while

region

inhibiting

could

have

factor

on

is

been

found

with

non-

parasympathetic system22 due to its

TMD

compromise on the craniosacral

hypersensitive and psychogenically

autonomic outflow. So it is not

challenged, those with HGE/CFD--

unreasonable to find clinically that

particularly with dental extractions --

TMD

had

appear to have significantly stressed

orthodontic care presenting with a

systems. HGE/CFD can be present

HGE/CFD would be challenging

in patients with TMD with or without

chiropractic

treat.

the use of cervical headgear, though

Clinically, patients presenting with

those TMD patients with HGE/CFD

HGE/CFD often, due to chronic

will tend to have a lower pain

nature of their condition, tend to be

threshold23,24 and increased fear

difficult,

avoidance behavior25.

patients

who

have

patients

to

sensitive

and

psychologically challenged, due to their

heightened

sympathetic

patients

Wahlund adolescents

are

et

[n=60]

al

often

compared

with

chronic

response that leads to reduced

TMD to a healthy control group

coping skills. In fact, at times this

evaluating sensitivity to all types of

subset of patients may be so

somatic and emotional stimuli. In

sensitive that typical high velocity,

their study “the results showed that

low amplitude manipulations are not

adolescents with TMD pain reported

possible due to patient guarding,

significantly greater sensitivity to all

necessitating that treatment focuses

types of somatic and emotional

on

indirect

stimuli. In their study “the results

HGE/CFD

showed that adolescents with TMD

patients can be separated into their

pain reported significantly greater

own

sensitivity (p(p<0.05) to aversive

only

passive

manipulations.

specific

Once

or

subset,

then

specialized care can be rendered,

somatic

and

pleasant

somatic 26

stimuli than the controls . Their ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 30 de 93


findings suggested “chronic TMD

sleep–apnea/open mouth breathing

pain

habits

states

in

adolescents

are

along

accompanied by amplification of

parafunction,

bodily, but not purely emotional

patterns28.

with and

bruxism, grinding

stimuli and that cognitive systems

The mechanics of the mouth

are implicated, not only an alteration

breather is often related to the

of the nociceptive systems26.

compromise

Airway

Compromise,

Head

Posture, and SOT

musculature

in

and

more balanced with nasal breathing

between the upper cervical spine

and with the lips closed (lip seal).

and chronic TMD or HGE affecting

Ultimately the pressure coming from

airway function. This was initially

outside the teeth (lips & cheeks)

described

needs to match the pressure from

by

a

and TMJ relationships tend to be

relationship

Quadrant

display

the airway and

around the mouth. The head, neck,

Patients presenting with CFD patterns

associated

of

Casey

theory,

in

Guzay’s which

he

inside the teeth (tongue) to maintain

determined that the forces of the

the maxillary dental arch. So, when

mandible and the bite rotate around

the mouth is open a significant part

a point in the sub-occipital region in

of the day and/or night to breath, the

the cervical spine27. The lever action

tongue tends to not reside within the

of the mandible and associated

maxillary arch but more commonly

musculature

create

an

inferior

in the lower mandibular region. With

distorting

the

cranial

this lower tongue placement it will

sutures and dural membranes via

significantly decrease any upward

the

and

and outward pressure on the maxilla

pterygoid muscles. This also results

and the lingual surface of the teeth,

in a tilting of the entire head forward

thus

and downward to help to open

craniofacial

airway space, creating a forward

development29,30.

pressure,

temporalis,

masseter

head posture as a reaction and compensation.

growth

necessary and

With mouth breathers, not only will the tongue not stimulate

proper

upper arch development but inward

dental occlusion, condylar position,

forces from the cheeks and lips will

and tongue position can lead to

not be counter balanced, further

airway

attempt

the

to

maintain

This

inhibiting

space,

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 31 de 93


causing the dental arch to “collapse”

face and skull5,17 keep the cranial

inward, down, and backward. This

system restricted (extension phase)

will lead to the maxillary arch

and unable to release all the way

becoming

into its flexion phase (inhalation).

narrower,

the

palate

becoming higher, and the maxilla

This

will be restricted from expanding

development has a functional affect

anteriorly or laterally. This maxillary

on

arch restriction can be associated

reducing cranial compliance, limiting

with craniofacial suture tension31,

cranial motion associated with CSF

trigeminal

nerve

irritation32,

restricted

the

cranial

growth

suture

and

system

and

pulsations or cranial rhythms. With

TMD changes leading to posture

cranial motion limited, this can lead

and compensations throughout the

to an increased predisposition for

musculoskeletal system33-35.

the craniofacial and craniosacral

With

mouth

breathing

patterns, bruxism and grinding can

systems to have cranial extension restrictions or fixations.

be an attempt by the patient to

In SOT the narrow face and

unconsciously find a way maintain

high narrow upper dental arch are

good airway space and still have

associated

adequate dental occlusion. Airway

cranial internal rotation or extension

space and proper dentition cannot

(SB+). The ability of the craniofacial

adequately function independently,

and craniosacral system to enter

so when there is airway compromise

into internal rotation or extension

or obstructive apnea the dentition is

(SB+)

commonly challenged and results in

flexion (SB-) allows for a balanced

clenching,

functional system36. This can have

bruxism,

and

with

and

external

is

called

rotation

far

is associated with the need for

cranial internal/external rotation or

adequate

excessive

flexion/extension is associated with

stimulation of pain receptors, and

the ability of CSF pressure variants,

leads to increased systemic stress

pulsations, or fluctuations to be

load.

buffered as the cranium moves From a clinical cranial SOT

perspective,

the

CFD

implications

or

parafunctional activities. This pattern

oxygenation,

reaching

what

since

through increased and decreased

patterns

pressure changes in response to

associated with narrowing of the

these pressure variants37. Also the

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ability to have this craniofacial bone

lumbosacral cistern, cranialward41.

or suture flexibility allows muscular

Also it is purported that a stressed

forces, most particularly associated

craniofacial

with mastication, to be distributed

may also lead so inhibition of

throughout the craniofacial system

parasympathetic

and not focused at one point of

activity.

muscle

parasympathetic activity tends to

insertion.

Buckland-Wright

For

has

instance,

noted

that

lead

craniosacral

nervous

This

to

system

system reduced

increased

sympathetic

been

stimulus42 creating a persistent state

observed between facial bones in

of musculoskeletal tension43 as an

animals, indicating the presence of a

adaptive

flexible component within the skull,

mechanism in the body.

small

movements

have

thus allowing large forces to be exerted

during

biting

without

overstressing the facial bones38,39.

and

compensating

So this HGE/CFD, airway compromise,

parasympathetic

inhibition, and other subsequent

In addition, cranial meningeal

related physiological effects will over

tensions are reflected to the sacral

time create a multifactorial condition

region via the pia (filum terminale)

with secondary compensations or

and dura (internal attachments at

body

S2) so that the craniosacral system

craniofacial

is responsive caudally to tensions

altered

found cranially. Therefore if the

development can create increased

craniofacial system is restricted in

stress in all of the cranial sutures

only one phase of flexibility, such as

while

extension, this may have an adverse

shape of the cranium. The muscle

affect on the functional motion at the

tension secondary to TMJ disorders

sacrum, affecting sacral nutation

or airway compromise increases

(extension)

tensions in the suboccipital muscle

and

counternutation

(flexion) 37,40 This

distortions.

The

tension

dentocranial

concurrently

internal

caused growth

affecting

by and

the

region, creating a forward head imbalanced

sacral

nutation is believed to have a

posture28,44,45 As

this

tension

pattern

physiological effect since normal

persists it can lead to increased

sacral nutation plays an important

tension along the falx cerebri to the

role in CSF circulation from the

internal aspect of the frontal bone

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creating

an

inferiorward

tension

The narrow craniofacial with a

which transmits throughout all of the

high

facial

The

distortion leads to a diminished

maxilla, zygoma, and mandible are

nasopharynx cavity and reduced air

under a craniofacial tension drawing

flow

the bones inferiorly, posteriorly, and

reduces

medially. This starts a cascade of

breathing,

changes, beginning with increased

tendency to mouth breathe and

muscle

sustaining

bones

and

tension

sutures.

in

mastication,

muscles

of

compromised

stomatognathic

function,

tendency

clenching

for

and

a

and/or

bruxism.

hard

palate

and

or

extension

oxygenation. and

It

also

decreases

while

these

nasal

increasing

vertical

the

growth

patterns of the oral facial structures. This

tendency

is

perpetuated

because the tongue has no ability to locate itself in the upper hard palate

Clinically it has been found

that is considered the tongue’s

that the CFD subset of patients

physiological rest position. As the

tends to have the following types of

tongue rests downward it forces

presentation:

mouth breathing and subsequent

1. Loss of cervical curve, increased

retro-positioning of the mandible, or

forward head posture and increased

a dental class two position.

tension

in

cervical

musculature28,44,45.

The basic concepts of proper craniofacial

27

growth

and

2. Suboccipital tension .

development as described by Mew15

3.

or Chinappi46 consider craniofacial

TMD/CMD

(craniomandibular

disorder) – symptoms46,47.

and

4. Decreased lumbar curve and/or

necessitating function to allow for

increased lumbosacral disc angle48.

proper physiology locally and distally

5.

affecting the whole kinematic chain.

Unstable

sacroiliac joint

or

dysfunctional

33,49,50

.

mechanics

system

as

This relationship is far reaching

6. Pain in feet and metatarsals, poor foot

stomatognathic

collapse

of

since there appears to be airway compromise affecting oxygenation

arches51,52.

as well as increased sympathetic

7. Muscle tensions may be present

nervous system function.

in any of the areas mentioned above.

Dental

therapeutic

interventions

(orthodontic,

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 34 de 93


restorative,

etc.)

a

Within the subset of patients

physiological perspective need to

with CFD, generalized pain can

consider growth and development,

aggravate

TMJ

pattern. The compromised airway

(occlusion

position),

from

and

airway

condylar

passages,

and

and

and

complicate

oxygenation

along

this

with

stomatognathic function. If not, it is

sympathetic stimulus will eventually

possible that they could contribute

overload the patient’s physiologic

or cause some CFD patterns by not

adaptive

addressing

the body will attempt to compensate

whole-body

mechanisms.

relationships. Therapies have to

and

consider the various stressors to the

stressors until it begins to fail. As the

system, along with the myriad of

body begins to fail to compensate

secondary problems associated with

there will be alteration in sub-optimal

apnea53,54 and possible sympathetic

posture,

overload55,56.

musculoskeletal

The

reduced

oral

cavity

adapt

to

the

Ultimately

imbalanced

compromise

osteoarthritis,

of function,

degenerative

joint

created by reduced size of the upper

diseases, decreased flexibility or

dental arch, lingual tipping of the

joint hypermobility, as joints are

mandibular

retro-

challenged muscles will increase

positioning of the mandible, and

tension to maintain support, and

relative size and position of the

lowered pain thresholds leading to

tongue

generalized pain syndromes.

dentition,

all

creates

airway

compromise, reduced oxygenation,

Therapeutic Interventions

and excessive sympathetic nervous system

stimulation.

The

musculoskeletal system will develop adaptive compensation distortions, and it is not uncommon for the patient

to

avoidance

have

increased

behavior25,

thresholds57,58,

and

low a

fear pain

limited

physiological adaptive range59.

There

are

various

methodologies available to deal with CFD associated with HGE or poor growth

and

aspect

can

dentistry

and

development. be

One

incorporating

chiropractic

(SOT

cranial techniques)47 preventatively to facilitate a child’s growth and development

allowing

for

upper

dental arch development and good ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 35 de 93


orofacial behavior. From a dental

patient cope with any sympathetic

perspective

this

incorporates

nervous

focusing

upper

dental

parasympathetic

on

arch

expansion, leading to optimal dental

system

overload nervous

of

system

inhibition65.

occlusion, good condylar position,

Oral myofunctional therapy

and appropriate tongue to oral cavity

(OMT) can be incorporated into care

space and function. It is not about a

with

focus on removing teeth (bicuspids)

cases66,67. OMT involves a neuro-

or using head gear to retroposition a

muscular re-education of the oral

mandible60.

facial muscles, is a modality that

Chiropractic

(SOT

cranial)

resistant

promotes

TMD

the

and

stability

of

the

care is focused on maintaining good

stomatognathic

anterior

treatment commonly consists of jaw

sacroiliac

joint

(sacral

nutation – category one) motion and

stabilization

posterior

elimination

sacroiliac

joint

system.

CFD

OMT

exercises, and

habit behavior

(weightbearing ligamentous integrity

modification, and repatterning the

oral facial muscles and changing

category

Assessment

two) and

support. is

their function for optimal tongue rest

directed to the whole body kinematic

position, chewing and swallowing so

chain from an ascending (feet,

that the tongue does not drop into

knees,

the airway68,69

hips,

treatment

pelvis,

spine

to

craniofacial and TMJ regions) as well

as

a

descending

(TMJ,

The

interdisciplinary

relationship between the dentist,

craniofacial, spine, to the pelvis)

chiropractor

orientation62,63

incorporates myofunctional aspects

treatments

SOT

facilitate

craniofacial growth

and

regarding

and

internal

OMT

and

therapist

external

development, improve TMJ function,

pressures to the dental arch and its

and help integrate these changes

affect on function and growth and

into

development.

the

patient’s

neuromusculoskeletal

entire

For

instance

the

kinematic

pressure pushing out on the dental

chain47,60,61-64. Autonomic nervous

arch from the tongue is supposed to

system balance is important and can

match pressure pushing inward from

involve balancing viscerosomatic/

the lips and cheeks. With a mouth-

somatovisceral reflexes to help the

breathing patient, their mouth is

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Página 36 de 93


open a large part of the day and

had a significant loss of teeth, poor

night due to the lack of ability to get

dental arch development, swollen

enough

organs,

oxygen

through

the

fertility,

hair

loss,

skin

nasopharyngeal and this position

problems, and significant behavioral

allows the lips and cheeks to have a

changes70. Pottinger also, through

slow consistent long term sub-

radiographic

optimal effect on the dental arch.

relationship

With a mouth breather it is found

underdevelopment and microtrauma

clinically that the tongue does not

and fracture in the feet suggesting a

press into the maxillary arch, and so

possible relationship between these

this arch slowly collapses inward,

distal osseous boney structures70.

backward,

and

down

between

noted

a

mandibular

a

In humans, this concept is

combination of these distortions.

further investigated by considering

This pattern becomes persistent

“developmental

since when the tongue is not in it

nutrition70.”Developmental

physiological rest position (upper

as discussed by Price in his book

dental arch) aside from growth and

“Nutrition

development

the

Degeneration” examines how diets

back of the tongue closes off the

of processed food can significantly

airway space leading to airway

alter oral facial structure as well as

compromise.

general

being

or

study,

affected

Another preventative factor

and

nutrition Physical

development.

Price,

a

dentist, performed anthropological

that can be investigated is the use of

studies

nutrition

proper

globally and studying the diets and

stomatognathic function and dental

nutrition of various cultures. His

growth and development This was

book concluded that aspects of a

studied in animals by Pottinger.

modern Western diet (particularly

Pottinger demonstrates in his book

flour, sugar, and modern processed

Cats70.”

a

vegetable fats) cause nutritional

compromise in the developmental

deficiencies that are a cause of

patterns of cats can be attributed to

many dental issues and health

moving away from raw to cooked

problems. The primary dental issues

food diets. Pottinger found that cats

he

moved from raw to cooked food diet

Western diet” included the improper

“Pottinger

to

facilitate

how

in

the

observed

1930s

from

a

traveling

“modern

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development of the facial structure

find with the CFD subset of patients

(overcrowding

cervical and lumbar muscle tension

of

the

teeth)

in

addition to dental caries71.

from the resulting compromised or

Conclusion

compensatory posture, predisposing

The significance to dentists

them to thoracic outlet syndrome,

and cranially trained chiropractors or

carpel tunnel syndrome, and other

osteopaths is the realization that

upper

there is a common pattern of

Therefore these patients may have

compromised craniofacial growth in

interrelated

a subset of our patients. Looking at

their

the body as a matrix of structure and

system and kinematic chain.

function, with the dental growth and development,

airway,

extremity

type

disorders

entire

disorders.

throughout

neuromusculoskeletal

Ideally the future for these

and

patients will be more hopeful if

autonomic nervous system balance

interdisciplinary relationships can be

as integrated aspects of a patient’s

developed

health, can be an essential aspect of

chiropractors,

healthcare treatment or prevention.

podiatrists, nutritionists, and other

This concept of a comprehensive,

healthcare

whole body approach to diagnosis

ultimate goal is to improve dental or

and can facilitate the treatment of

craniofacial

myriads of problems that are seen

development as well as airway

clinically.

space,

Examples can be patients presenting

with

between osteopaths,

practitioners.

and

growth

reduce

dentists, OMT,

The

and

related

secondary apnea or upper airway

migraine

resistance syndromes and excess

headaches, teeth grinding, bruxism

sympathetic nervous system activity.

or clenching, TMD/CMD, tinnitus,

This field of study and care should

vertigo, general loss of strength,

warrant significant further research

chronic

sleep

since it may represent a large,

apnea, low pulse oxygen levels, and

understudied portion of our patient

loss of cervical curve or forward

population.

fatigue,

snoring,

head posture. It is not uncommon to

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI n. 1 – Pågina 38 de 93


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ARTIGO ORIGINAL

Semelhanças sintomáticas entre Litíase Renal e Lombalgia mecânica: Série de seis estudos de caso Symptomatic similarities between Renal Lithiasis and Mechanical Low back pain: Six case studies. Desiree MoehleckeI, Danilo Messa da SilvaII I. Estudante de Graduação em Quiropraxia. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale. Novo Hamburgo. Brasil. II. Me. e docente na FEEVALE. E-mail do autor correspondente: desim@terra.com.br ABSTRACT OBJECTIVES: To identify similarities between symptoms of renal nephrolithiasis and mechanical low back pain in patients with back pain associated with nephrolithiasis complaints. METHODS: Qualitative research, empirical and descriptive nature, a series of specific case studies. The sample consisted of six individuals, both of genders, aged between 18 and 59 years old, with a medical diagnosis of urolithiasis, proven with imaging, which showed a clinical picture of low back pain associated. We excluded individuals who did not have kidney stones and back pain. RESULTS: The mechanical origin of back pain is characterized by a local pain or irradiated, which in the majority of the cases, is associated to a restriction of movement and have intermittent nature, which may be aggravated by specific physical activities or certain postures. The back pain of systemic origin is common presented in a constant way, it is associated to infections and fever diagnosis, and is not usually associated with movements and not even improved with rest. In a physical treatment, is expected an improvement on the algic diagnosis of mechanic origin, whereas, in pains from systemic origins, sometimes this improvement does not happened, showing the necessity to begin a medical treatment with an appropriated medication. In the present research it was found a pattern in the kidney stones’ symptoms, most patients reported, in addition to back pain, pictures of urinary tract infection, renal colic, pain when coughing or sneezing and movements described in the similarity of exacerbation and remission of pain: standing / walking and sitting / lying, respectively. There was unanimous in describing the pain as unbearable. CONCLUSION: The similar diagnosis of renal diseases and mechanical back pain are based on performing a good medical history and careful physical examination of the patient that includes pertinent questions to potential systemic changes. The existence of previous diseases such as diabetes and infections often allows establishing a cause and effect relationship with renal diseases. KEYWORDS: Nephrolithiasis, acute low back pain, symptomatic similarities.

RESUMO OBJETIVOS: Identificar as similitudes entre a sintomatologia de nefrolitíase renal e lombalgia mecânica, em indivíduos com nefrolitíase associada a queixas de lombalgia. MÉTODOS: Investigação qualitativa, empírica e de cunho descritivo de uma série de estudos de casos específicos. A amostra constou de seis indivíduos, de ambos os gêneros, com idades entre 18 e 59 anos, com diagnóstico médico de litíase renal, comprovado por exames de imagem, que apresentavam um quadro de lombalgia associado. Foram excluídos indivíduos que não apresentaram litíase renal e dor lombar. RESULTADOS: A dor lombar de origem mecânica é

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caracterizada por dor local ou irradiada, que na maioria das vezes, está associada à restrição de movimento e tem caráter intermitente, podendo ser agravada por atividades físicas específicas e ou certas posturas. Já a dor lombar de origem sistêmica, é comum se apresentar de forma constante, está associada a quadros de infecções e febre, e não costuma ter relação com movimentos e nem melhora com repouso. Em um tratamento físico, espera-se remissão do quadro álgico em dores de origem mecânica, enquanto que, em dores de origem sistêmica, o mesmo nem sempre ocorre, havendo a necessidade de tratamento medicamentoso apropriado. No presente estudo foi identificado um padrão sintomatológico nos indivíduos diagnosticados com litíase renal. A maioria relatou, além da lombalgia, episódios de infecção urinária, cólica renal, dor ao tossir ou espirrar e similaridade nos movimentos descritos de exacerbação e remissão de dor nas posições ficar em pé/caminhar e sentar/deitar, respectivamente. Houve unanimidade na descrição da dor como insuportável. CONCLUSÃO: O diagnóstico semelhante entre as doenças renais e as lombalgias mecânicas se fundamenta em realizar uma boa história clínica e um cuidadoso exame físico do paciente que contemple perguntas pertinentes a possíveis alterações sistêmicas. A existência de doenças prévias, como diabetes e infecções, muitas vezes permite estabelecer uma relação de causa e efeito com as doenças renais. PALAVRAS CHAVE: Semelhanças sintomatológicas, nefrolitíase, dor lombar aguda.

INTRODUÇÃO Os

sintomas

semelhantes

envolvimento direto das estruturas

da

da coluna. Trata-se da conhecida

comparação e contraste de sinais,

lombalgia de origem visceral, como

sintomas,

é o caso da lombalgia provocada

são

realizados

exames

a

achados de

partir

laboratoriais,

imagem

variáveis,

entre

doenças,

e

e

A nefrolitíase, ou calculo

objetivo

renal, é uma doença multifatorial e

determinar o que está causando a

está relacionada com desordens

condição do paciente1. As lesões na

genéticas e fatores ambientais4. Ela

coluna vertebral são frequentes e

ocorre em todas as partes do

mobilizam diferentes profissionais

mundo e sua incidência nos países

da

desenvolvidos é estimada em 0,2%,

tem

ou

por nefrolitíase renal3.

mais

área

duas

outras

como

musculoartroesquelética.

Elas se classificam em traumática,

sendo

inflamatória, isquêmica ou tumoral e

frequente do aparelho geniturinário5.

biomecânica2.

Os cálculos renais são mais comuns

situações

algumas

deparamos

terceira

doença

mais

com

no gênero masculino (3:1) entre 20-

simulam

49 anos e o pico de incidência

lesões

ocorre em pessoas de 35-45 anos,

mecânicas articulares, sem que haja

embora a doença possa ocorrer em

lesões

nos

Em

a

sistêmicas

sintomas

que

semelhantes

a

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qualquer idade. O parênquima renal

é insensível, contudo, se o cálculo

estiver solto e obstruir um cálice ou

indivíduos

o bacinete, poderá provocar dor na

queixas de dor lombar.

região lombar e no flanco, devido à

MATERIAIS E MÉTODOS

compressão do parênquima e a

com

nefrolitíase

com

Trata se uma investigação

6

distensão da cápsula renal . A

qualitativa, empírica e de cunho

Quiropraxia é uma profissão de

descritivo, de uma série de estudos

atendimento especializado que lida

de casos específicos.

com o diagnostico, tratamento e prevenção

das

do

apreciação e aprovação do Comitê

sistema neuromusculoesquelético e

de Ética de uma Instituição de

dos efeitos destas desordens sobre

Ensino

o sistema nervoso e a saúde em

processo

geral7. Na primeira consulta, quando

4.00.03.11.2173. Os participantes

o

assinaram

quiropraxista,

clínica,

detecta

desordens

A pesquisa foi submetida à

após

avaliação

alterações

que

Superior

conforme

de

o

número

o

termo

de

consentimento livre e esclarecido.

fogem ao seu escopo profissional, encaminha

o

paciente

ao

Amostra

profissional especializado. O foco

A população do estudo foi

da quiropraxia é o tratamento de

composta por seis indivíduos, de

lesões mecânicas como a lombalgia

ambos os gêneros, entre 18 e 59

associada

anos

a

fatores

a

relevância

em

estabelecer as semelhanças entre as lombalgias, associadas a causas mecânicas articulares, daquelas de origem sistêmica, como a litíase renal, propôs-se desenvolver um estudo

para

identificar

idade,

escolhidos

por

conveniência, sem conhecer sua

musculoartroesqueléticos. Dado

de

as

semelhanças sintomatológicas, de nefrolitíase e de lombalgia, em

representatividade

na

população,

que buscaram atendimento em uma clínica especializada em Prevenção e Tratamento de Doenças Renais, localizada na região do Vale dos Sinos. A pesquisadora selecionou os prontuários que constavam o diagnóstico

médico,

comprovado

por exames de imagem, de Litíase

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 45 de 93


Renal

associado

à

queixa

de

lombalgia. informação

Procedimentos

pesquisa, Após a verificação dos prontuários, os pacientes pré-selecionados pela nefrologista, foram contatados via ligação telefônica e convidados a participar

da

interessados clínica

pesquisa. compareceram

especializada,

Os à

sobre e

questionário

o

teor

preencheram específico

da um com

informações referentes à história clínica

de

cada

um.

A

coleta

consistiu nas informações obtidas via

entrevista

e

uma

posterior

análise dos dados.

receberam

RESULTADOS A problemática inicial desta pesquisa foi identificar as semelhanças diagnósticas entre os aspectos sintomatológicos de nefrolitíase renal e lombalgia mecânica, em indivíduos com diagnóstico de nefrolitíase e queixa de lombalgia. A lombalgia de origem mecânica é caracterizada por dor local ou irradiada, de caráter intermitente, está frequentemente associada à restrição de movimentos, podendo ser agravada por certas atividades físicas ou posturas corporais. A lombalgia de origem sistêmica se apresenta de forma constante, usualmente combinada a quadros de infecções, sem relação com movimentos e não melhora com repouso. Ao tratamento físico, espera-se remissão das manifestações clínicas em dores de origem mecânica, enquanto que, nas de origem sistêmica, nem sempre o tratamento evolui, havendo a necessidade de intervenção médica com medicação apropriada. A tabela abaixo demonstra os resultados obtidos:

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Tabela única: Caracterização da amostra

Paciente

Paciente

Paciente

Paciente

Paciente

Paciente

1

2

3

4

5

6

F / 59

F / 46

M / 52

F / 18

M / 52

F / 27

anos

anos

anos

anos

anos

anos

Presente

Presente

Presente

Presente

Presente

Presente

Diverticulit e; hérnia de disco lombar e transhiatal

Nega

Diabetes Mellitus

Nega

Espondilol istese L4-L5 grau I

Nega

Histórico familiar de litíase renal

Presente

Ausente

Ausente

Presente

Ausente

Ausente

Teste de Punho Percussão

Positivo

Positivo

Positivo

Negativo

Não realizado

Negativo

Dor ao tossir e/ou espirrar

Presente

Ausente

Presente

Presente

Presente

Ausente

Cólica Renal

Presente

Presente

Presente

Presente

Ausente

Ausente

Infecção Urinária

Presente

Ausente

Presente

Presente

Ausente

Presente

Hematúria

Presente

Ausente

Presente

Presente

Ausente

Ausente

Exacerbação da dor

Ficar em pé / caminhar

Moviment os bruscos

Ficar em pé / caminhar

Ficar em pé / caminhar

Moviment os bruscos

Ficar em pé

Remissão da dor

Sentar / deitar

Sem posição de alívio

Deitar

Sem posição de alívio

Sem posição de alívio

Sentar

Gênero/Idade

Lombalgia + irradiação para flanco Doenças atuais

sistemas

DISCUSSÃO

de

diagnóstica As

afecções

do

sistema

musculoartroesquelético,particularm ente as algias presentes na coluna vertebral, constituem um problema

foram

classificação desenvolvidos

para o gerenciamento clínico da dor lombar

e

a

categorização

do

sistema patoanatômico depende do diagnostico estrutural e é baseado

sério na sociedade moderna. Muitos

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em sinais radiológicos10. Durante a

apresentava Diabetes Mellitus, cuja

avaliação

relação

clínica,

o

paciente

é

entre

a

ocorrência

de

acompanhado por uma série de

cálculos no sistema urinário e várias

procedimentos

doenças

que

vão

desde

sistêmicas

está

bem

5

a

estabelecida . O paciente número

testes físicos para a detecção de

cinco apresentou Espondilolistese

disfunções especificas11.

de grau I no segmento L4-L5. Há

questionamentos

diagnósticos

autores Dos

seis

pacientes

avaliados, quatro eram do gênero feminino e a média de idade total foi de 48 anos. Segundo a literatura biomédica,

a

prevalência

de

cálculos renais aumenta com a idade e é mais comum em homens do que em mulheres12. Em relação às

idades,

os

achados

são

consistentes em ambas as médias de idade da pesquisa, já que a média masculina foi de 52 anos e a feminina de 37 anos. Os dados obtidos neste estudo referente à

que

afirmam

que

a

Espondilolistese degenerativa, em adultos, pode produzir dores na região lombar e irradiar para as pernas13.

Outros

relatam

que

Espondilolistese de pequeno grau não predispõe a dor na coluna e que apenas os graus acima de 25% de listese apresentam dor lombar continua2. O paciente número um apresentou hérnia discal lombar. Há quem afirme, que existe consenso de que a protrusão aguda de disco é a causa mais comum de lombalgia de origem mecânica2.

prevalência da doença entre os O

gêneros se opuseram à literatura

presente

atual. Visto que, alguns autores

demonstrou

afirmam que a lombalgia acomete

histórico familiar de litíase renal, o

homens e mulheres igualmente e

que aumenta em cerca de duas

costuma ter início entre os 30 e 50

vezes, a probabilidade do indivíduo

anos de idade13. Dado o reduzido

apresentar a doença14. Um terceiro

número desta amostra, talvez a

relato, embora a ascendência de

diferença encontrada se justifique.

seu

portador

dois

estudo

não

relatos

com

apresentasse

histórico de cálculo, seu filho referiu A

relação

com

outras

doenças foi demonstrada em três pacientes,

o

de

número

sintomas visíveis

e

sinais

ao

exame

de de

cálculos, imagem

três

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realizado. Dos seis indivíduos, o

diretamente associada à obstrução

teste

aguda do sistema coletor17.

de

punho-percussão

foi

realizado em cinco, já que um deles não

apresentou

clínicas

características

sintomatológicas

que

A

presença

em quatro pacientes, o que confirma que

diagnóstica de litíase. O teste de

predisponente

punho-percussão

importância

reação

dolorosa e profunda nos casos de pielonefrite

aguda,

urinária

ou

perinefrética

14,15

.

obstrução inflamação

Dos

a

negativaram

o

é

um

de para

fator grande

as

infecções

estavam

com

infecção

urinária

também apresentavam hematúria.

cinco

positivo em três casos. Durante a dois

urolitíase

urinarias17. Os três indivíduos que

Quando indagados sobre os

pacientes restantes, o teste foi

entrevista

infecção

urinária com recorrência foi relatada

levassem o examinador à hipótese

produz

de

pacientes teste,

porém,

relataram resultado positivo quando este foi realizado pelo médico, durante as crises de dor.

movimentos que exacerbavam ou proporcionavam remissão de dor, quatro indivíduos relataram que o ato de ficar em pé ou caminhar lhes causava aumento da dor, dado que confere com a literatura15. Outros dois pacientes relataram aumento

Sobre o ato de tossir ou

da dor apenas com movimentos

espirrar, quatro indivíduos referiram

bruscos. Em relação à remissão da

dor ao realizar estas ações. Tais

dor, três indivíduos descreveram

movimentos aumentam a pressão

alívio ao sentar ou deitar, o que

16

intratecal e podem produzir dor .

apoia os achados na literatura que

Nesta pesquisa quatro indivíduos

afirmam

relataram sentir , durante as crises

mecânica, normalmente, é aliviada

de

quando o paciente fica deitado e

litíase

renal,

fortes

dores

abdominais que irradiam para a

que

a

dor

de

causa

adota a posição fetal16,18.

virilha, e que o ato de ficar em pé Os três pacientes restantes

por longo período ou caminhar aumentavam a dor. A literatura descreve a dor tipo cólica o sintoma típico de litíase urinária e está

relataram não ter posição de alívio da

dor,

faziam.

independente A

afirmação

do

que

que

para

muitos pacientes não há posição de ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 49 de 93


alívio da dor e nem melhora com o repouso é um achado comum nos estudos

encontrados

na

literatura15,17. CONCLUSÃO O

diagnostico

semelhante

entre as doenças renais e as lombalgias

mecânicas

se

fundamentam em realizar uma boa historia clinica e um cuidadoso exame

físico

do

paciente

que

contemple perguntas pertinentes a possíveis alterações sistêmicas. A existência

de

doenças

prévias,

como diabetes e infecções, muitas vezes nos permite estabelecer uma relação de causa e efeito com as doenças renais. CONFLITOS

DE

INTERESSES:

Não há. AGRADECIMENTOS:

À

médica

nefrologista Liriane Comerlato, pela cooperação na realização deste

arttext&pid=S180600132013000400015&ln g=en&nrm=iso>.Acessado em 09 Feb. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S 1806-00132013000400015. 4. Peres LAB et al. Alterações Anatômicas em Pacientes com Nefrolitíase. J. Bras. Nefrol; 32 (1). São Paulo Jan./Mar. 2010 5. Mazzucchi E, Srougi M. O Que Há De Novo no Diagnóstico e Tratamento da Litíase Urinária? Rev. Assoc. Med. Bras;55(6). São Paulo 2009. 6. Wolf JS. Nephrolithiasis Flexible Model Nephroscopy during PCNL a 'favorable' choice. Medscape Medical News. January 21, 2013. Disponível em http://www.medscape.com/viewarticle/7779 33. Acesso em 6 de Fevereiro de 2013. 7. Chapman-Smith D. Quiropraxia Uma Profissão na Área da Saúde. Anhembi Morumbi: São Paulo, SP. 2001. Caps. 2 e 7. 8. Matos MG et al. Lombalgia em Usuários de um Plano de Saúde: Prevalência e Fatores Associados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(9):2115-2122, set, 2008. 9. Ferreira M, Navega MT. Efeitos de um Programa de Orientação para Adultos com Lombalgia. Acta Ortop. Bras, 18(3). São Paulo 2010. 10. Makofsky HW. Spinal Manual Therapy, an Introduction to Soft Tissue Mobilization, Spinal Manipulation, Therapeutic and Home Exercises. 2ª ed. Thorofare, NJ: SLACK, Incorporated; 2010. 11. Shacklock M. Neurodinâmica Clinica: Uma nova abordagem do tratamento da dor e da disfunção musculoesquelética. Editora Eletrônica; São Paulo, 2007. 12. Galvão PCA. Cálculo Renal: Sintoma e Não Doença. 3ª Ed. Boletim de Nefro. Publicação do Núcleo Avançado de Nefrologia e Diálise do Hospital SírioLibanês. Abril/Maio/Junho 2009.

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ARTIGO ORIGINAL

Análise da distribuição de pressão plantar em indivíduos assintomáticos pré e pós-ajuste quiroprático na região sacroilíaca Pressure distribuition analysis of plant in pre and post asymptomatic chiropractic adjustment the sacroiliac region Marcela PetryI, Tiago Augusto ZagoII, Eliane Fátima ManfioIII I. Quiropraxista. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale. Novo Hamburgo. Brasil. II. Me e docente na Universidade Feevale. III. PhD. e docente na Universidade Feevale E-mail do autor correspondente: marcela.petry@hotmail.com

ABSTRACT OBJECTIVES: To evaluate if the chiropractic adjustment in the pelvic region had an influence on distribution of the plantar pressure. METHODS: The present study was a quasi-experimental one with quantitative data analysis. Twelve asymptomatic individuals from both genders with an average age of 25.7 years old were submitted to a baropodometric analysis before and after sacroiliac manipulation. RESULTS: Data revealed a significant decrease of the plantar pressure on the right foot as well as a decrease on the area of contact in the same foot at the second stage of plantar support after the adjustment. No significant changes were found on the left foot. CONCLUSION: Results suggest that sacroiliac joint manipulation may influence plantar pressure and foot’s area of contact. Of the twelve adjusted individuals, eleven adjustments were made in the sacroiliac restriction on the left side, and the significant changes were found in the right foot. KEYWORDS: Sacroiliac joint, chiropractic, plantar pressure, spinal manipulation.

RESUMO OBJETIVOS: Avaliar se o ajuste quiroprático na região pélvica tem influência na distribuição de pressão plantar, identificar a presença do complexo de subluxação vertebral na pelve e analisar a distribuição de pressão plantar durante a marcha. MÉTODOS: Pesquisa quase experimental com análise dos dados sob forma quantitativa, composta por doze indivíduos assintomáticos de ambos os gêneros e com média de idade de 25,7 (± 5,7) anos, que foram submetidos à análise de baropodometria pré e pós ajuste quiroprático na região sacroilíaca. RESULTADOS: Houve diminuição significativa da média de pressão plantar no pé direito, após ajuste sacroilíaco, assim como, ocorreu diminuição da área do mesmo pé no segundo estágio de apoio plantar. No pé esquerdo não houve mudança estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o ajuste na articulação sacroilíaca pode influenciar a pressão plantar e a área de contato do pé. Dos doze indivíduos ajustados, onze ajustes foram realizados na restrição sacroilíaca no lado esquerdo, sendo que as alterações significativas foram encontradas no pé direito. PALAVRAS CHAVE: Articulação sacroilíaca, quiropraxia, pressão plantar, manipulação vertebral.

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podem

INTRODUÇÃO A marcha é caracterizada por

uma

forma

de

progressão

bípede, envolvendo uma sequência alternada dos membros inferiores 1

apoiados ao solo , ocorrendo com movimentos uniformes e repetitivos e tem o objetivo de deslocar o corpo para frente, utilizando o mínimo de energia possível2,3.

apresentar

alteração

mobilidade

pélvica6,

alteração

conceituada

fixação,

sendo

na esta

como:

hipomobilidade,

subluxação,

hipermobilidade

instabilidade7.

Estas

ou

assimetrias

posicionais podem gerar alteração nos

padrões

biomecânicos

da

marcha e dificuldade em manter o ortostatismo, resultando em maior sobrecarga e tensão na base de

Da mesma forma, a pelve

apoio, podendo alterar assim, a

exerce papel dinâmico na marcha, o

distribuição do peso entre os pés8.

acetábulo

as

Tais alterações podem modificar as

cabeças femorais em ambos os

funções da musculatura envolvida,

lados, à medida que cada um dos

assim como em ligamentos, fáscia e

segmentos inferiores da um passo

outros

para frente, a pelve deve oscilar de

lombopélvica9, e estão geralmente

um lado para o outro. Quando uma

associadas à algias na região10.

das

articula-se

extremidades

com

inferiores

se

projeta à frente, o ílio daquele mesmo lado roda anteriormente4. Os

membros

inferiores

estão

conectados ao tronco pela pelve, que consiste na união fibrosa de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. A

pelve

é

responsável

pela

transferência do peso corporal para os membros inferiores, e da mesma

componentes

da

região

De forma geral, para que a marcha se torne simétrica em sua distribuição de pressão plantar, é necessário que alguns mecanismos estejam atuando de forma correta, como exemplo cita-se as respostas aferentes posturais proprioceptivas, o

controle

motor,

a

memória

cinestésica e a mobilidade articular adequada11,12.

forma, absorve o impacto do solo e O interesse por quantificar a

distribui para o tronco5.

distribuição A

marcha

depende

da

integridade destas articulações e

da

pressão

plantar

começou no final do século XIX. Nos

últimos

anos,

foram

mesmo indivíduos assintomáticos ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 53 de 93


desenvolvidos inúmeros métodos

complexo de subluxação vertebral

para

na pelve.

dimensionar

pressão

o padrão

plantar13.

Entre

de

eles,

MATERIAIS E MÉTODOS

encontra-se a baropodometria que Pesquisa quase experimental

possibilita a mensuração da simetria da distribuição da massa corporal na região plantar e avalia a pressão plantar por meio de sensores de pressão14.

Esta

mensuração

também avalia as disfunções do pé

com análise de dados sob forma quantitativa, composta

cuja por

população

doze

foi

indivíduos

selecionados por conveniência. Critérios de inclusão e exclusão

e a relação com outros segmentos,

Foram incluídos na pesquisa,

assim como a compreensão de

indivíduos com idade entre 21 e 40

15

influências posturais sobre os pés . Estudos demonstram que o

anos,

de

ambos

os

gêneros,

destros, sem contraindicação para

ajuste articular pode corrigir essas

procedimentos manipulativos.

alterações a partir de respostas

doze indivíduos com restrição na

biomecânicas, neurofisiológicas e

articulação sacroilíaca compuseram

funcionais. Alguns dos seus efeitos

o grupo experimental. Como fatores

na

de exclusão, foram considerados os

articulação

sacroilíaca

são:

rompimento de adesões articulares,

pacientes

inibição pré-sináptica nociceptiva16,

qualquer tipo de contraindicação ao

relaxamento

ajuste manipulativo como: fratura,

hipertônicos16,17,

dos

músculos

aumento

da

que

Os

alterações

tumorais,

amplitude de movimento18, melhora

ósseas,

na

dispositivos

diferença

funcional

do

apresentaram

infecções

instabilidade de

articular,

fixação,

lesões

comprimento das pernas19 e na

musculoesqueléticas nos membros

simetria pélvica20.

inferiores, estabilização internas e

Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo avaliar se o ajuste quiroprático na região pélvica

doenças autoimunes. Assim como, aqueles

que

apresentaram

restrição sacroilíaca.

tem influência na distribuição de

Procedimentos

pressão plantar durante a marcha

A

descalça e identificar a presença do

não

coleta

de

dados

foi

realizada antes e após intervenção

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 54 de 93


quiroprática em que os participantes

Para

a

foram submetidos e foi realizada no

distribuição

da

Senai

durante a marcha descalça, foi

(Serviço

Nacional

de

pressão

da

plantar

Aprendizado Industrial) de Novo

utilizada

Hamburgo.

Ecowalk®, com dimensões de 50

Os instrumentos utilizados

cm

a

avaliação

de

largura,

foram: Anamnese; teste ortopédico

comprimento

de Gillet, para avaliar a restrição

espessura,

sacroilíaca; balança analógica e

resistivos

estadiômetro,

para

avaliação

indivíduos

Ecowalk®,

para

realizar

distribuição

de

pressão

da

plantar

e com

e

na

Ecosanit

50

cm

de

cinco

mm

de

2300

sensores

frequência

de

aquisição dos dados de 50 Hz. Os

antropométrica; plataforma Ecosanit avaliação

plataforma

foram uma

características

instruídos marcha

habituais

a com com

durante a marcha; e uma maca,

velocidade auto-selecionada, num

para

ajustes

percurso de aproximadamente sete

quiropráticos somente na região

metros, passando pela plataforma

sacroilíaca.

de pressão, onde foram adquiridas

a

execução

dos

três repetições em cada avaliação O teste ortopédico de Gillet avalia

restrição

sacroilíaca,

comparando os níveis das espinhas ilíacas

póstero

superior

e

o

tubérculo de S2 na posição ereta, com inclinação anterior do tronco. Após a anamnese e o exame físico os indivíduos foram alocados no grupo

experimental

composto subluxação

por

que

pessoas

e

foi com

restrição

de

(pré-técnica

e

pós-técnica),

consideradas válidas (pé dentro da área útil da plataforma Ecosanit Ecowalk®). Para a análise dos dados

seguiu-se

protocolo

de

estudo anterior13 que recomenda a seleção de uma das três tentativas (uma tentativa pré-técnica e uma tentativa pós-técnica), excluindo-se as

duas

tentativas

que

apresentaram maior discrepância.

movimento sacroilíaco. A análise da distribuição da As realizadas

duas foram

avaliações classificadas

como: pré-técnica e pós-técnica.

pressão

plantar

realizada

em

três

dinâmica estágios:

foi o

primeiro foi composto pelo contato

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 55 de 93


inicial do pé no solo, que ocorre no

terceiro, composto pela fase final da

primeiro duplo apoio da marcha,

marcha que vai de 67% a 100%,

que representa de 0 a 27% do

também

contato total do pé com a superfície

impulso ou apoio terminal. Também

de apoio (fase de apoio de marcha).

foi realizada a análise durante a

O segundo estágio foi composto

marcha da distribuição de pressão

pela fase intermediária que vai de

plantar total, como estudo anterior24.

chamada

de

fase

de

27% a 67%, também chamada de apoio

simples,

e

finalmente

o

Figura 1. Imagem da distribuição da pressão plantar dinâmica pelo software Stabilopro® dividindo o apoio plantar em três estágios.

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 56 de 93


Figura 2. Imagem da distribuição da pressão plantar durante a marcha.

Estatística

Os tratamentos estatísticos

mínimo, máximo. Teste de Shapiro-

foram realizados pelo programa

Wink, Teste-t de Student e U de

SPSS-16.0,

Mann-Whitney. Foi utilizado o nível

testes

de

medidas

descritivas: média, desvio padrão,

de significância de 0,05.

RESULTADOS Participaram desta pesquisa, doze indivíduos assintomáticos, de ambos os gêneros, destros, na faixa etária entre 21 e 40 anos (média de idade de 25,7 ± 5,7 anos), com massa corporal média de 63,6 (± 14,7) kg e estatura média de 1,68 (± 0,11) m. A figura abaixo demonstra as subluxações encontradas na pelve da amostra, que foram diagnosticadas a partir do teste ortopédico de Gillet e da palpação estática. Dentre os doze indivíduos da amostra, oito apresentaram subluxação PI (póstero inferior) no ílio esquerdo, em um foi encontrado PI no ílio direito, em outro indivíduo foi encontrado AS (anterior superior) no ílio esquerdo e em outro a base sacral estava posterior à esquerda.

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 57 de 93


8,33% 8,33%

8,33%

Ílio PI E Ílio PI D

75,00%

Ílio AS E Sacro PL

Figura 3. Comparação da média da área de distribuição plantar pré e após ajuste (n=12).

Na Tabela 1, foram apresentados os valores médios para a área de contato na avaliação pré e pós-ajuste. Na Tabela 2, foram apresentados os valores médios para a área de contato avaliado nos três estágios da marcha comparando pré e pós-ajuste. Na Tabela 3, foram apresentados os valores médios da pressão plantar pré e pós-técnica. Tabela 1. Comparação da média da área de contato da distribuição de pressão plantar pré e pós-técnica (n=12; Média ± DP).

Pé direito Área Lateral (cm²) Área Medial (cm²) Área total (cm²)

Pré-técnica 73,2 ± 14,6 48,2 ± 9,8 120,6 ± 22,7

Pós-técnica 69,1 ± 14,4 47,4 ± 12,1 116,5 ± 22,7

Pé esquerdo Pré-técnica 70,9 ± 14,5 53,5 ± 12,0 124,4 ± 23,9

Pós-técnica 68,2 ± 12,6 52,5 ± 11,6 120,7 ± 21,5

Tabela 2. Área de contato plantar dividida em três estágios (n=12; Média ± DP).

Pé Direito

Pé Esquerdo

Estágio 1

Pré-técnica (cm²) 86,7 ± 21,4

Pós-técnica (cm²) 82,9 ± 23,0

Pré-técnica (cm²) 85,5 ± 17,9

Pós-técnica (cm²) 86,4 ± 15,8

Estágio 2

100,2 ± 22,7

105,7 ± 22,0 (*)

115,5 ± 20,7

109,7 ± 19,4

Estágio 3

70 ± 13,6

72,4 ± 23,2

75,7 ± 19,4

72,2 ± 17,3

(*) p = 0,007

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Tabela 3. Média da pressão plantar pré e pós-técnica (n=12; Média ± DP).

Pé Direito Pressão plantar (KPa)

Pé Esquerdo

Pré-técnica

Pós-técnica

Pré-técnica

Pós-técnica

22,9 ± 2,2 (*)

19,3 ± 2,1 (*)

26,6 ± 2,1

25,6 ± 1,8

(*) p = 0,007 DISCUSSÃO Este estudo teve por objetivo avaliar se o ajuste quiroprático na

técnica e 52,5 cm² no pós-técnica (Tabela 1).

região pélvica tem influência na distribuição

de

durante

marcha

a

pressão

plantar

descalça

Embora os resultados não tenham apresentado significância

e

estatística (p < 0,05), os mesmos

identificar a presença do complexo

demonstraram uma tendência à

de subluxação vertebral na pelve.

diminuição de áreas de contato,

A média da área de contato

estando de acordo com estudo

dos doze indivíduos, na área total

anterior²¹ em que os indivíduos

do pé direito pré-técnica foi de

foram

120,58 cm² e pós-técnica 116,5 cm².

sacroilíaca esquerda, e as médias

Já no pé esquerdo a área total pré-

da área de contato de ambos os pés

técnica foi de 124,42 cm² e pós-

diminuíram e discordam

técnica de 120,667 cm². Quanto à

estudo²² que os valores encontrados

média da área lateral percebeu-se

na média da área de contato não

que no momento pré-técnica na

apresentaram

sacroilíaca, o pé direito apresentou

diminuição e que a área de contato

73,17 cm² e no momento pós-

do

técnica a média foi de 69,08 cm².

quiroprática apresentou 98,0 cm² e

No

evidenciou-se

pós-técnica 99,1 cm² e para o pé

como 70,92 cm² pré e 68,16 cm²

direito, pré-técnica quiroprática foi

pós-técnica quiroprática. Na variável

108,4 cm² e pós-técnica 108 cm².

de área medial foi constatado que a

Indivíduos

média da área do pé direito era de

somente nas subluxações da região

48,17 cm² e pós técnica 47,41 cm².

lombar,

Já no pé esquerdo 53,5 cm² pré-

diferenças significativas nas áreas

esquerdo

de

ajustados

na

de outro

tendência

esquerdo

contato

articulação

que

não

dos

a

pré-técnica

foram

ajustados

apresentaram

pés

(p<0,05),

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 59 de 93


comparando o momento antes e

quiroprático,

o

direito

após ajuste23.

apresentou leve aumento: (70 cm²

Na avaliação da média da

para 72,417 cm²). Observou-se que,

área de contato durante os estágios

somente a área de contato do pé

do apoio plantar, notou-se que nos

direito

valores do estágio 1 (apoio do

apresentou

calcanhar) que o pé esquerdo, pré-

estatisticamente significativa.

técnica na região sacroilíaca, obteve

Os

a média da área de contato de 85,5

permitiram

cm² e no momento pós técnica de

redução da área de contato pós-

86,41

direito

técnica na articulação sacroilíaca,

percebeu-se que a média da área

corroborando com afirmações de

de contato do calcanhar na coleta

estudos anteriores que afirmam que

pré-técnica foi de 86,66 cm² e após

a disfunção articular na região

82,91 cm². No estágio 2 (apoio do

sacroilíaca interfere na biomecânica

médio pé) notou-se a diminuição na

corporal,

média da área de contato, dados

distribuição de massa corporal entre

estes que apresentaram diferenças

os pés23,8. No quesito área de

estatisticamente

contato

cm².

no

significativas

(

durante

o

estágio

2

diminuição

resultados

apresentados

observar

podendo

nos

três

sensível

alterar

estágios

a

da

p=0,007) no pé direito, em que no

marcha, comparando o membro

momento pré-técnica

a média da

mais curto com o membro mais

área era 110,17 cm² e no momento

longo, em um estudo anterior não

pós-técnica na região sacroilíaca a

foram

média área foi analisada em 105, 75

significativas, porém houve uma

cm² (Tabela 2). No pé esquerdo a

tendência do membro mais curto

média da área de contato não

apresentar maior área de contato24.

apresentou diminuição significativa

No estudo atual, a média da variável

(pré-técnica: 111,5 cm²; pós-técnica:

de distribuição de pressão do pé

109,75 cm²). No estágio 3 (apoio do

direito se mostrou estatisticamente

antepé) a média da área de contato

significativa

do pé esquerdo dos doze indivíduos

comparadas

foi de 75,75 cm² antes do ajuste

técnica e pós-técnica. O mesmo não

quiroprático e 72 cm² após o ajuste

ocorreu no pé esquerdo, quando

encontradas

(p=0,007) as

diferenças

quando

avaliações

pré-

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 60 de 93


comparado

os

momentos

(pré-

CONCLUSÃO

técnica e pós-técnica), p = 0,450

Os

resultados

obtidos

(Tabela 3). Em outra pesquisa

demonstram que o ajuste articular

realizada, foram analisados os picos

na

de pressão plantar pré e pós-ajuste.

comportamento

Somente

houve

pressão plantar e na área de

significativo

contato durante a marcha. Dos doze

estatisticamente (p< 0,05), já o pé

indivíduos ajustados, onze ajustes

esquerdo

foram

no

direito

aumento

não

apresentou

região

pélvica

interfere

da

realizados

no

distribuição

na

restrição

21

significância estatística .

sacroilíaca no lado esquerdo, sendo

Limitações do estudo

que

Este estudo não descarta a possibilidade

de

que

possíveis

diferenças na correlação poderiam

as

alterações

significativas

foram encontradas no pé direito. CONFLITOS

DE

INTERESSES:

Não há.

ter sido mais bem evidenciadas se o número de voluntários fosse maior. REFERÊNCIAS 1. Enoka R, Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. São Paulo,SP: Manole, 2000. 2. Vaughan CL, Theories of bipedal Walking: na odyssey. Journal of Biomechanics. 2003:36:513-523. 3. Perry J, Análise de Marcha: Marcha Normal. Barueri, SP: Manole, 2005. 4. Evans RC. Exame físico ortopédico ilustrado. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. 5. Hamill J, Knutzen K, Ribeiro LB. Bases biomecânicas do movimento humano. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Manole, 2008. 6. Dreyfuss P, Dryer S, Griffin J, Hoffman J, Walsh N. Positive sacroiliac screening test in asymptomatic adults. Spine. 1994;19 (10):1138-1143. 7. Cox JM. Dor lombar: mecanismo, diagnóstico e tratamento. 6ª ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2002. 8. Teodori MS, Guirro ECO, Santos RM. Plantar pressure distribuition and center force location after postural global reeducation: a case relate. Physical Therapy in Movement. 2005;18(1):27-35.

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ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 61 de 93


15. Almeida JS et al. Pressão plantar e sua relação com índices antropométricos em trabalhadoras. Fisioterapia Movimento, abril/junho 2009;22(2):159-167. 16. Shearar KA, Colloca CJ, White HL. A randomized clinical trial of manual versus mechanical force manipulation in the treatment of sacroiliac joint syndrome. Journal of manipulative and physiological therapeutics, 2005;28(7):493-501. 17. Suter E, Mcmorland G, Herzog W, Bray R. Decrease in quadriceps inhibition after sacroiliac manipulations in patients with anterior knee pain. J Manipulative Physiol Ther. 1999;22:149-153. 18. Chapman-Smith D. Quiropraxia, uma profissão na área da saúde. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001. 19. Gong W, et al. The Influence of Pelvic Adjustment on Functional Leg Length Inequality and Foot Pressure. Journal of Physical Therapy Science, 2011;23(1):1719. 20. Cibulka MT, Changes in Manipulation of Patients with

Delitto A, Koldehoff RM. Innominate Tilt After the Sacroiliac Joint in Low Back Pain An

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21. Freitas JP. Influência do ajuste osteopático sacroilíaco sobre a pressão plantar e oscilação corporal através do sistema de Baropodometria e estilometria. 2010. 75 p. Dissertação [Mestrado em Bioengenharia] Universidade do Vale do Paraíba, São Jose dos Campos, 2010. 22. Quadros SE. Avaliação da distribuição de peso e simetria corporal em portadores de lombalgia submetidos ao ajuste quiroprático. [Trabalho de Conclusão de Curso de Quiropraxia], Universidade Anhembi Morumbi, SP, 2010. 23. Reichert MT. Influência do tratamento quiroprático nos padrões locomotores de indivíduos com lombalgia. [Trabalho de conclusão do curso de Quiropraxia], Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo – RS, 2012. 24. Farias GR. Relação entre os métodos clínicos e os métodos dinâmicos na avaliação do comprimento dos membros inferiores para a eficiência do diagnóstico quiroprático. [Trabalho de conclusão do curso de Quiropraxia], Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo – RS, 2013.

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ARTIGO ORIGINAL Efetividade do Método Ativador® e do instrumento Activator comparado aos resultados obtidos de um grupo placebo Effectiveness of the Method Activator® compared to the results obtained for a placebo group Jonathan Loro PessinI, Ricardo FujikawaII I. Quiropraxista especialista. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale. Novo Hamburgo. Brasil. II. MD, DC. Diretor do Curso de Quiropraxia no Real Centro Universitário Escorial Maria Cristina, Madrid, Espanha. E-mail do autor correspondente: jloropessin@yahoo.com.br ABSTRACT OBJECTIVES: To evaluate the effectiveness of the Activator Method and Instrument Activator® in the treatment of vertebral pains in experimental and placebo group.METHODS: Quasiexperimental research consists of control and analysis. A sample of six adult subjects, of both genders, between 18 and 45 years old, randomly selected. Three were part of the experimental group and the other placebo group. To assess pain, we used the Analog Verbal Scale (VAS) for functional assessment, the questionnaire Oswestry. Treatment consisted of four weekly consultations, using the basic protocol and own instrument Activator Method. Data were processed and submitted to descriptive statistical analysis. RESULTS: The EVA in both groups shows the difference in average value of each query. In the experimental group the remission of pain occurred in the regions of the cervical, thoracic and lumbar spine. In the placebo group, one subject reported a decrease in pain in the chest and exacerbation of the same in the other vertebral segments. The Oswestry questionnaire, showed a statistically significant decrease of 16% and the placebo group 2%. CONCLUSIONS: The Activator Method and Activator® instrument was effective in the treatment of pains of the spine. To demonstrate its possible effectiveness, suggest new studies with longer treatment and increased sample. KEYWORDS: Subluxation, Activator®, algic, placebo.

RESUMO ®

OBJETIVOS: Avaliar a efetividade do Método Ativador e do Instrumento Activator no tratamento de algias vertebrais num grupo experimental e placebo. MÉTODOS: Pesquisa quase experimental constituída de grupo controle e análise. A amostra foi composta por seis sujeitos adultos, de ambos os gêneros, entre 18 e 45 anos, escolhidos de forma aleatória. Três fizeram parte do grupo experimental, recebendo o procedimento de ajustes, o outro sem procedimento (placebo). Para avaliar a dor, foi utilizada a Escala Verbal Analógica (EVA), para avaliação funcional, o questionário Oswestry. O tratamento foi composto de quatro consultas semanais, utilizando o protocolo básico e instrumento próprio do Método Ativador. Os dados foram processados e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: A EVA, em ambos os grupos, apresentou diferença no valor medio de cada consulta. No grupo experimental a remissão da dor ocorreu nas regiões da coluna cervical, torácica e lombar. No grupo placebo, um sujeito referiu diminuição da dor na região torácica e exacerbação da mesma, nos demais segmentos vertebrais. O questionário Oswestry, apresentou queda estatisticamente significativa de 16% e o grupo placebo 2%.

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®

CONCLUSÕES: O Método Ativador e o instrumento Activator mostrou-se efetivo no tratamento de algias da coluna vertebral. Para demonstrar sua eventual eficácia, sugerem-se novos estudos com maior duração no tratamento e amostra maior. PALAVRAS-CHAVE: Quiropraxia, subluxação, Activator®, algias, placebo.

INTRODUÇÃO A coluna vertebral tem três funções

mecânicas

pelos elementos anteriores como pelos

posteriores

da

coluna

estabelecidas: ser o eixo de suporte

vertebral.

do

movimentação

curvas fisiológicas permitem que a

esquelética e proteger a medula e

coluna amplie sua flexibilidade e a

as raízes nervosas.

capacidade de absorver impactos,

corpo,

de

As duas

Funcionalmente,

primeiras funções são diferentes e

enquanto

conflitantes com a terceira1. Esse

estabilidade

conflito

articulações intervertebrais3.

pode

ser

a

razão

da

mantém

a

as

tensão

adequada

e das

complexidade da coluna vertebral.

A dor na região cervical é

Enquanto os movimentos podem

resultante de agressão às raízes

ser mais bem obtidos com uma

nervosas por diversos fatores como,

estrutura de múltiplas articulações,

tumor, infecção, inflamação, trauma

com vários graus de flexibilidade e

ou

eixos de movimentação, as duas

intermitente da raiz4,5. Podem-se

primeiras funções, que são mais

identificar três locais de agressão ao

estáveis,

podem

melhores

nervo: em sua origem medular e

obtidas

por

estrutura

nas meninges, quando ainda existe

ser uma

concreta1,2.

compressão

contínua

ou

um ramo motor e um sensitivo, que

Pode-se afirmar que a função

vão constituir-se no nervo, agressão

de sustentação é realizada pelos

ao nervo por compressão no nível

elementos

do

vertebral, longitudinais

anteriores disco,

(corpo ligamentos

anteriores

e

posteriores), enquanto os elementos posteriores dos arcos neurais e

orifício

de

conjugação

compressão

do

feixe

e

vásculo-

nervoso, mais à distância, na região cervicotorácica6. A

artrose,

articulações são responsáveis pela

osteofitose

e

movimentação. A segunda função

degenerativa,

de proteção é desempenhada tanto

frequente

de

que a

é

inclui

a

discopatia

a

causa

algias

na

mais coluna

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 64 de 93


cervical, e está presente em 90%

de "irritação", derivado de mau

dos casos, a hérnia do disco, por

posicionamento

sua vez, é considerada mais rara.

inadequado dos ossos, ele pode

As

prejudicar

demais

causas

ultrapassam

10%

juntas do

total

não de

pacientes7,1.

estão frequentemente associadas a doenças

mais

raras;

movimento

funcionamento

dos

tecidos e órgãos por todo o corpo. Esta

As algias da região dorsal

o

ou

adaptação

do

corpo

se

denomina complexo de subluxação vertebral11. A

tumores

Activator®

Methods

metastáticos),

Chiropractic Technique (AMCT) foi

tuberculose, herpes zoster, além do

desenvolvida pelos quiropraxistas

achatamento

Arlan W. Fuhr e Warren C. Lee em

(principalmente

de

osteoporóticas

e

vértebras anormalidades

1967.

A

técnica

utiliza

um

instrumento, denominado Activator®,

7,8

posturais . A lombalgia é um processo

capaz de provocar um impulso

doloroso que se instala na cintura

dinâmico

pélvica. Designa-se lombociatalgia

controlada de ajuste numa linha de

quando existe irradiação da algia

correção precisa e específica12. O

para

inferiores,

método é baseado na análise do

admitindo-se que o nervo ciático

comprimento de pernas e inclui

possa estar afetado10.

testes de isolamento, estresse, e de

os

membros

que

inclui

uma

força

pressão para subluxações em todos A quiropraxia postula que o corpo é um organismo projetado com

características

autorreguladoras.

Estas

os

níveis

incluindo

do as

esqueleto

axial,

articulações

das

13

extremidades .

funções Desta maneira, AMCT foi

importantes são controladas pelo cérebro e pelos nervos do corpo

utilizada em pacientes portadores

que passam pela coluna vertebral.

de algias vertebrais, respondendo

Os

ao

ossos

móveis

da

coluna

problema:

remissão

em

da

protegem a comunicação da medula

sintomatologia

pacientes

espinhal e suas raízes nervosas que

submetidos ao protocolo básico da

saem em todas as direções. Se o

técnica?

sistema nervoso sofrer algum tipo

MATERIAIS E MÉTODOS

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Pesquisa

considerada

experimental.

Seus

quase

participantes

semana. O instrumento adotado foi o

Activator®,

que

por

força

fizeram parte do grupo controle e

mecânica realiza o ajuste. Com o

análise, com teste e reteste, antes,

instrumento

durante e pós-tratamento, ocasião

quiropraxista regula o mesmo na

em

os

regulagem de força adequada, que

resultados dos ajustes realizados

varia de 0 a 4, e em seguida, aplica

pela AMCT com os ajustes placebo.

o ajuste diretamente na articulação.

que

se

compararam

Amostra

preso

à

mão,

o

Na primeira consulta, aplicou-

A amostra foi composta por

se o questionário utilizado na clínica

seis sujeitos: adultos, de ambos os

escola de Quiropraxia, objetivando a

gêneros, na faixa etária entre 18 e

identificação de queixas álgicas e

45 anos, de qualquer classe social,

restrições

escolhidos de forma aleatória; três

vertebral. Em seguida, os sujeitos

fizeram parte do grupo experimental

foram

e os demais do grupo placebo.

avaliação física, responderam a

próprias

da

encaminhados

coluna

para

a

escala analógica verbal (EVA), que Critérios de inclusão e exclusão Foram incluídos, funcionários

varia de 0 a 10, sendo 0: sem dor e 10: dor insuportável, efetuada nas

ou acadêmicos que buscaram na

demais

Clínica

também

Escola

da

faculdade,

consultas.

Os

mesmos

preencheram

o

tratamento para queixas na coluna

questionário Oswestry, de avaliação

vertebral.

funcional,

Foram

excluídos,

que

avalia

além

da

portadores de tumores localizados

intensidade

nos segmentos vertebrais, os que

pessoais; andar; sentar-se; ficar em

apresentavam osteoporose intensa,

pé; qualidade do sono; vida sexual;

fraturas recentes, lesões, e outras

social e viagens. Cada seção foi

doenças que ponderem ou contra

avaliada em um total possível de

indiquem os ajustes.

notas 5, sendo 0 a queixa com

Procedimentos

menor intensidade álgica e 5 a mais

O tratamento ocorreu em quatro consultas, uma vez por

exacerbada.

da

Se

dor;

a

cuidados

primeira

afirmação foi assinalada, a nota para essa seção é 0. Se a última

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 66 de 93


afirmação foi assinalada, a nota

numa maca apropriada, na Clínica

para essa seção é 5. na primeira e

de Saúde de Quiropraxia no Centro

última

Universitário Feevale.

consulta.

Aos

que

não

apresentaram exame de imagem,

Os sujeitos foram instruídos,

foi solicitado raios-X da coluna

durante o período da pesquisa, a

vertebral, sob indicação clínica.

não buscar tratamento com outro

A partir da segunda consulta,

profissional

da

área

procedeu-se a identificação das

musculoesquelética

subluxações presentes, seguindo o

qualquer tipo de medicamento, sem

protocolo básico do método. O

antes comunicar ao pesquisador.

grupo

Estatística

experimental

recebeu

os

ou

utilizar

ajustes com o instrumento regulado De acordo com a natureza

para cada área, enquanto o de ajuste placebo, recebeu o mesmo tratamento

com

o

ajuste

na

regulagem zero (sem estímulo). Para

os

ajustes,

os

sujeitos

permaneceram em posição prona,

das

variáveis,

os

dados

foram

processados e submetidos à análise descritiva dos resultados obtidos comparando o ajuste com o método Activator® e os ajustes simulados em força 0.

RESULTADOS O preenchimento da EVA, em ambos os grupos estudados, apresentou diferença no valor médio de cada consulta. No grupo experimental a remissão da dor ocorreu nas regiões da coluna cervical, torácica e lombar. No grupo placebo, um sujeito referiu diminuição da dor na região torácica e exacerbação da mesma, nos demais segmentos vertebrais. Em relação ao preenchimento do questionário Oswestry de avaliação funcional, sendo considerável e aceitável uma diferença de 10% nos resultados, ambos os grupos apresentaram queda na porcentagem. O grupo experimental obteve queda estatisticamente significativa de 16% e o grupo placebo 2%. Os dados obtidos no grupo experimental comparados ao grupo placebo, demonstraram melhora substancial, na sintomatologia referida pelos mesmos, após o tratamento quiroprático. Em contrapartida, o grupo placebo apresentou aumento na intensidade álgica. Desta forma, a adição da

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 67 de 93


abordagem quiroprática com o AMCT no tratamento das algias da coluna vertebral, parece ser benéfica.

C= consulta

GRÁFICO 1 - distribuição das medias álgicas na região cervical do grupo ajustado. A dor mais intensa relatada foi 10 e a menor 0.

GRÁFICO 2 - distribuição das médias álgicas na região cervical do grupo placebo. A dor mais intensa relatada na primeira visita foi 6 e a mais branda 0. Ao final do tratamento os sujeitos referiram exacerbação no quadro álgico.

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GRÁFICO 3 - Distribuição das médias álgicas na região torácica do grupo ajustado. A dor mais intensa relatada na primeira consulta foi 5 e a mais branda 0.

GRÁFICO 4 - Distribuição das medias álgicas na região torácica do grupo placebo. A dor mais intensa relatada na primeira consulta foi 6 e a mais branda 0.

GRÁFICO 5 - Distribuição das medias álgicas na região lombar do grupo ajustado. A dor mais intensa relatada na primeira consulta foi 8 e a mais branda 1.

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GRÁFICO 6 - Distribuição das medias álgicas na região lombar do grupo placebo. A dor mais intensa relatada na primeira consulta foi 9 e a mais branda 0.

GRÁFICO 7 - Distribuição das médias álgicas do questionário Oswestry de avaliação funcional do grupo ajustado e placebo.

Os

resultados

nos

pacientes

ajustados,

apresentaram

estatisticamente significativa de 16%, no quadro álgico, o

queda,

grupo placebo

apresentou queda de 2%. DISCUSSAO Durante o levantamento do referencial bancos

teórico

de

internacionais, escassez

de

realizado

dados

eletrônicos

identificou-se artigos

em

a

do mesma ser uma intervenção terapêutica quando

relativamente

comparada

com

nova outras

técnicas de Quiropraxia.

indexados

O método pode ser utilizado

sobre a eficácia do Método Ativador,

isoladamente ou em combinação

isto se deve provavelmente, ao fato

com outras técnicas. Nos Estados

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 70 de 93


Unidos o mesmo é utilizado como

pode ser comprovada devido à falta

alternativa à forma tradicional de

de rigor metodológico encontrado

manipulação

nos estudos19. Em 2012, outra

manual

da

coluna

vertebral e sua utilização continua 14

crescente .

revisão

na

investigação

dos

Juntamente com a

resultados clínicos, demonstrou que

técnica Diversificada, o método é

oito artigos relataram benefícios

reconhecido como a intervenção

para

terapêutica mais comum utilizada

coluna20.

por quiropraxistas14,15. O método

corroboram com os achados da

também é comumente utilizado no

presente pesquisa.

Canadá,

Austrália

e

Nova

pacientes

com

dores

Tais

Quando

o

na

resultados

método

foi

16

Zelandia . Uma série de estudos

comparado

clínicos com resultados positivos,

destaca-se

comprovaram que o método e seu

portadores de lombalgia, em que foi

instrumento são efetivos e seguro17. Em

geral,

efeito

um

comparado

placebo,

estudo

o

em

ajuste

com

utilizados

instrumento em força 0 (placebo) e

como alternativa a outras técnicas,

o ajuste utilizando a técnica cox de

em

flexão

pacientes

são

ao

que

contraindicações

possuem

relativas

e

tração.

O

estudo

ou

demonstrou que a sintomatologia,

absolutas ao ajuste manual, como

avaliada pela EVA e o questionário

tumores,

Owestry,

osteoporose,

artrodese,

apresentou

hérnia discal aguda e radiculopatia

relativa

aguda; ou nos casos em que os

destacando-se

pacientes

tratamento

não

confortáveis estalido

com

que

se

sentem

a

cavitação,

comumente

ocorre

após o ajuste manual18. Um

estudo

em

ambos

os

no

ativo.

melhora grupos,

grupo O

ponto

de de

interesse é que dos 14 pacientes entrevistados, oito acreditaram que o placebo teve efeito terapêutico.

de

revisão

Contudo, a população do estudo era

sistemática de 2010 demonstrou

formada

que

Método

acadêmicos e docentes do curso de

Ativador e do Instrumento Activator®

quiropraxia, o que poderia provocar

pode ser observada em algumas

certa tendência no estudo21. Os

condições, porém sua eficácia não

achados atuais,

a

efetividade

do

por

funcionários,

apresentaram

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 71 de 93


diferença

nos

resultados,

a

novos estudos com maior duração

população utilizada foi formada por

no tratamento e amostra maior.

seis sujeitos,

CONFLITOS

dois acadêmicos do

Curso de Quiropraxia e os demais,

DE

INTERESSES:

Não há.

pertencentes à população externa da instituição em que o estudo foi realizado. Há de se ressaltar, pelo tamanho da amostra,

que

neste

REFERÊNCIAS 1. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:1219.

a

2. Kapandji, A.I. Fisiologia Articular. 2.ed. São Paulo:GEN, 2009:61.

probabilidade dos resultados terem

3. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:20.

caso,

deve-se

questionar

surgido ao acaso, ou ainda de terem sido

representados

de

forma

errônea. Há correlação na remissão do quadro álgico nos indivíduos em que, a medida que a dor ocorria com menor intensidade, o número de segmentos ajustados na coluna vertebral reduzia. Podem-se considerar como fatores que limitaram a investigação do estudo, os hábitos dos sujeitos, a ocupação profissional, o tempo de queixa,

o

tempo

limitado

para

realização da investigação e a

CONCLUSÕES Método

Ativador

5. Teixeira, JM et al. Cervicalgias. Revista de medicina.2001:307. Disponível em:<http://www.revistademedicina.com.br/ Artigos/80s_18.pdf>. Acesso em: 15 abril. 2015. 6. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:30. 7. Fagundes, DJ et al. Diagnóstico e tratamento da coluna vertebral. São Paulo:GEN, 2013:1. 8. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:122. 9. Fagundes, DJ et al. Diagnóstico e tratamento da coluna vertebral. São Paulo:GEN, 2013:141. 10. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:125. 11. Chapman-Smith D. Quiropraxia uma profissão na área da saúde. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001. 12. Fuhr, AW. Activator Methods Chiropractic Technique. St. Louis: Mosby, 1997.

pequena amostra utilizada.

O

4. Knoplich, J. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3. ed. São Paulo: Robe, 2003:124.

e

o

instrumento Activator® mostrou-se efetivo no tratamento de algias da coluna vertebral. Para demonstrar sua eventual eficácia, sugerem-se

13. Palmer College. Técnica quiroprática do método Activator®: protocolo básico. Davenport: Palmer 2002. 14. Rubinstein SM, Van Middelkoop M, et. Al. Spinal manipulative therapy for chronic lowback pain. Cochrane Database Syst Rev (2):CD008112. 15. National Board of Chiropractic Examiners. Job Analysis of Chiropractic 2005: A project report, survey analysis, and summary of the

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 72 de 93


practice of chiropractic within the United States. Greeley, CO. January 2005.

Activator instrument – Critical analysis of literature. RBQ; III(2):118-130.

16. Chiropractic adjusting instrument Patent No. US 4116235 A. patft.uspto.gov. Accessed June 19, 2013.

20. Huggins T, Boras AL, Gleberzon BJ, et al. Clinical effectiveness of the activator adjusting instrument in the management of musculoskeletal disorders: a systematic review of the literature. Journal of the Canadian Chiropractic Association 2012;56(1):49-57.

17. FDA 510(k) Approval for Activator Methods Inc. accesdata.fda.gov. Accessed June 18, 2013 18. Activator online. Disponível em < http://www.activatoronline.com >. Acesso em: 14 Mar. 2010. 19. Silvestrino D, Camargo JV, Depintor JDP, Lopes, DSM. Effectiveness and ® efficiency of the Method Activator and

21. Hawk C Azzad, Phongphua C, Long CR. Preliminary study of the effects of a placebo chiropractic treatment with sham adjustments. J. Manipulative Physiol Ther. 1999 Sep;22(7):436-43.

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ARTIGO ORIGINAL Efeitos da intervenção quiroprática na mobilidade articular das extremidades e no equilíbrio em idosos independentes Effects of chiropractic intervention in joint mobility of the extremities and balance in independent elderly

Régis Fernando Martin CabralI, Magali Pilz Monteiro da SilvaII I. Quiropraxista. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale. Novo Hamburgo. Brasil. II. Me. e docente na Feevale. E-mail do autor correspondente: regisquiro@hotmail.com ABSTRACT OBJECTIVES: To evaluate the effects of chiropractic intervention in range of motion (ROM) of the extremities and balance of independent elderly. METHODS: Cross-sectional study, consisting of ten independent elderly. They excluded those with neurological disorders, paralysis of any etiology; history of ankle sprain in the last six months, inability to keep standing upright without the use of assistive device to walk, pain during shoulder, reduced range of motion of the elbow and associated diseases that interfere in body posture. Anamnesis and chiropractic assessment were carried out. The questionnaires were applied to daily life and instrumental activities to assess the independence of volunteers. To assess the body balance we applied the method of segmenting the Tinetti balance scale. To assess joint ROM goniometry table and goniometer. The chiropractic intervention occurred in a single session, the technique used was diversified, and adjustments were made in subluxation complex found during chiropract assessment. To interpret the data, it adopted the significance level of 5% (p <0.05). RESULTS: The balance assessed by Performance Oriented Mobility Assessment – POMA), averaged 13.7 before and 15.1 (p = 0.04) after intervention. The running average of previous recorded after 10.8 and 9.1 (p = 0.02). Increased range of motion demonstrated no statistical significance. CONCLUSION: The chiropractic intervention seems to be associated with an increase in ROM, so although inconclusive due to lack of statistical evaluation. KEYWORDS: Chiropractic, range of motion, geriatric assessment, body balance.

RESUMO OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da intervenção quiroprática na amplitude de movimento (ADM) de extremidades e no equilíbrio de idosos independentes. MÉTODOS: Estudo transversal, constituído por dez idosos independentes, de ambos os gêneros, participantes de grupos da terceira idade de uma cidade do Vale dos Sinos - RS. Foram excluídos aqueles que apresentavam doenças neurológicas, paralisias de qualquer etiologia; histórico de entorse de tornozelo nos últimos seis meses, incapacidade de se manter em ortostatismo sem o uso de dispositivo de auxílio à marcha, dor para movimentar os ombros, redução da amplitude de movimento dos cotovelos e doenças associadas que interferissem na postura corporal. Realizou-se anamnese e avaliação quiroprática. Aplicaram-se os questionários de atividades de vida diária e instrumentais, para avaliar a independência dos voluntários. Para avaliar o equilíbrio corporal aplicou-se o método segmentar de HALL e a escala de equilíbrio de Tinetti. Para avaliar a ADM articular a tabela de goniometria e goniômetro. A intervenção quiroprática ocorreu numa única sessão, a técnica utilizada foi a diversificada, os ajustes foram realizados

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 74 de 93


nos complexos de subluxação encontrados durante a avaliação física. Para interpretação dos dados, adotou-se o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: O equilíbrio avaliado pelo teste de equilíbrio de TINETT apresentou média de 13,7 antes e 15,1 (p = 0,04) após intervenção. A marcha registrou média anterior de 9,1 e após 10,8 (p = 0,02). O aumento das amplitudes articulares demonstradas não apresentou significância estatística. CONCLUSÃO: A intervenção quiroprática parece estar associada a um aumento da ADM, embora de maneira inconclusiva devido a falta de avaliação estatística. PALAVRAS-CHAVE: Quiropraxia, amplitude de movimento, avaliação geriátrica, equilíbrio corporal.

INTRODUÇÃO O aumento da longevidade observada

nas últimas décadas

acarreta uma situação ambígua: ao

colágeno nas articulações afeta sua elasticidade e promovem redução no

movimento

articular

local,

mesmo tempo em que ocorre o

levando o idoso a sensação de

desejo de viver mais, há o temor de

fraqueza muscular e desequilíbrio4.

viver em meio às incapacidades e à

Segundo a literatura biomédica a

dependência1. A idade avançada

queixa de desequilíbrio atingem

traz consigo mudanças na postura

85% dos idosos5 O sistema de

corporal estática e nas relações

controle

posturais com o equilíbrio2. As

informações do sistema vestibular,

alterações provenientes da idade

dos receptores visuais e do sistema

manifestam-se

no

somatossensorial6 e é responsável

plano sagital e inclui o aumento da

pelo planejamento e execução de

curvatura cifótica na coluna torácica,

movimentos que controlam o centro

diminuição

lombar,

de gravidade sobre a base de

aumento do ângulo de flexão do

suporte. Com o envelhecimento,

joelho, deslocamento posterior da

esse sistema torna-se deficitário,

articulação coxofemoral e inclinação

podendo eliminar etapas do controle

anterior

postural, promovendo instabilidade

principalmente

da

do

lordose

tronco,

acima

dos

quadris. Estas se iniciam aos 40

postural

integra

e consequente queda7.

anos de idade e sua combinação

A avaliação do equilíbrio

contribui para a redução da estatura

corporal em idosos e da amplitude

e postura inclinada, que caracteriza

do movimento articular (ADM) é

as pessoas da terceira idade3.

importantes

A

diminuição

da

massa

musculoesquelética e de fibra de

parâmetros

acompanhamento

do

no

tratamento

quiroprático. Apesar da existência

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 75 de 93


de diversos métodos de avaliação

mobilidade articular da extremidade

para estes quesitos, os mesmos

corporal e no equilíbrio de idosos

demonstram

independentes.

limitações

distintas.

Por esta razão, torna-se imperativo,

MATERIAIS E MÉTODOS

a aplicação conjunta de alguns destes instrumentos

8,9

. O Teste de

Equilíbrio de Tinetti (Performance

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) envolvendo

seres

humanos

da

Universidade de Ciências da Saúde

o

FEEVALE e obteve o protocolo n°

idioma português, é utilizado na

4.00.03.10.1771. Os procedimentos

avaliação do controle postural, e

foram iniciados após a assinatura,

Oriented

Mobility Assessment

POMA),

traduzido

possui

boa

para

10

confiabilidade .

O

pelos voluntários, do termo de

método de segmentação de imagem

consentimento livre e esclarecido,

tem como aplicação alvo a análise

de acordo com a resolução 196/96 e

da marcha a partir de imagens11 e o

suas complementares do Conselho

inclinômetro é amplamente utilizado

Nacional de Saúde.

por quiropraxistas para aferir a Amostra

amplitude articular12. Segundo Americana

de

a

Quiropraxia,

a

atenção à saúde ministrada pela Quiropraxia é indicada e capaz de prevenir,

tratar

Tratou-se de um estudo

Associação

e

oferecer

orientações específicas que evitem a diminuição da força muscular e da

transversal, quantitativo de caráter pré-experimental do tipo antes e depois, de amostragem selecionada por

conveniência.

constituiu-se

Considerando o aumento da

dez

amostra voluntários

idosos independentes, de ambos os gêneros,

mobilidade articular13.

de

A

sete

mulheres,

diferentes

níveis

condicionamento

físico

com de

e

idade

longevidade e o temor de viver em

média de 68 anos, participantes de

meio

grupos de terceira idade em uma

a

incapacidades

dependências

da

e

a

população

geriátrica, optou-se por realizar um estudo avaliando os efeitos da intervenção

quiroprática

cidade do Vale do Sinos – RS. Critérios de Inclusão e Exclusão

na

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 76 de 93


Foram

incluídos

os

idosos

dos voluntários e um breve exame

classificados como independentes

físico

para a realização das atividades de

(testes

vida diária e instrumentais segundo

neurofisiopatológicos e ortopédicos,

a Escala de Atividades Básicas de

que apontassem os complexos de

Vida Diária de Katz e Lawton.

subluxação articular quiroprática).

Foram

Em

excluídos

aqueles

apresentavam neurológicas,

como

que

de

avaliação

quiroprática

cinesiopatológicos,

seguida,

aplicaram-se

os

doenças

questionários de atividades de vida

Acidente

diária

(AVD)

e

atividades

Vascular Encefálico, Doença de

instrumentais de vida diária (AIVD),

Parkinson;

para avaliar a independência dos

comprometimento

vestibular; deficiência visual não

voluntários.

corrigida; paralisias de quaisquer

mensuração do equilíbrio corporal

etiologia;

utilizados foram: método segmentar

como

alterações

ortopédicas,

amputações,

fraturas,

de

Os

HALL,

testes

que

para

utiliza

a

histórico de entorse de tornozelo

biofotogrametria, uma câmera digital

nos

meses,

e o programa Microsoft Excel para

incapacidade de se manter em

análise dos resultados e a escala de

ortostatismo

de

equilíbrio de Tinetti, para avaliar o

dispositivo de auxílio à marcha, dor

equilíbrio estático e dinâmico. Para

à abdução e/ou flexão dos ombros,

avaliar a amplitude de movimento

abdução dos ombros menor que 90º

articular foi utilizada a tabela de

ou

goniometria e goniômetro.

últimos

seis

sem

redução

da

o

uso

amplitude

de

Os

movimento dos cotovelos e doenças

testes foram realizados por um

associadas que interferissem na

único avaliador.

postura corporal. Os testes foram

foram

realizados

demonstradas as tarefas, sem que

em

locais

com

boa

dadas

Para cada teste, as

fizesse

instruções

luminosidade, solo plano e regular e

se

de acordo com a conveniência

treinamento prévio do voluntário. A

individual para cada voluntário.

intervenção

Procedimentos

numa

única

necessário

e

quiroprática sessão,

a

um

ocorreu técnica

utilizada foi a diversificada, e os Inicialmente,

realizou-se

anamnese, com os dados pessoais

ajustes

foram

complexos

realizados de

nos

subluxação

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 77 de 93


encontrados na coluna vertebral e

Science),

versão

extremidade durante a avaliação

realizadas tabelas de frequência

física.

simples e cruzada, calculada a

Estatística

média e desvio-padrão, teste t de Student

Para a análise estatística, utilizou-se (Statiscal

o

programa SPSS

Package

for

Social

pareado

quadrado. dados,

11.5.

e

Foram

teste

Qui-

Para interpretação dos

adotou-se

o

nível

de

significância de 5% (p<0,05).

RESULTADOS A pesquisa atual contou com a participação de dez idosos, sete do gênero feminino. Dos dez voluntários, 30% (3 idosos) apresentaram diminuição na ADM na articulação do joelhos e ombros, 20% (2 idosos) na articulação coxo femoral e na articulação do tornozelo. Gráfico 1 – Frequência das articulações com diminuição da ADM.

n=10

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Tabela 1 – Avaliação das ADMs antes e após a intervenção quiroprática.

Pcte

Articulação

Movimento

1

Coxo femoral Dir Ombro Dir Joelho Esq Tornozelo Esq Ombro Esq. Tornozelo Dir Ombro Dir Coxo femoral Dir Joelho Esq Joelho Dir

Rot. Int. Quadril Abdução Flexão Dorsiflexão

2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total

ADM Normal 40°

ADM(graus) Antes 11°

ADM(Graus) Após 26°

Dif. de graus 15°

180° 140° 20°

110° 122° 6°

150° 130° 12°

40° 8° 6°

Adução Dorsiflexão Abdução Rot. Int.

40° 20° 180° 40°

13° 3° 97° 15°

28° 11° 110° 35°

15° 8° 13° 20°

Flexão Flexão

140° 140°

90° 92° n=10

115° 110°

25° 18° %=100

Tabela 2 – Deslocamento da linha do centro gravitacional (CG).

Momento

n

Mínimo

Máximo

Média

Resultado CG antes (mm) Resultado CG depois (mm) Total de Idosos

10

0,0

0,3

0,14

Desvio Padrão 0,1075

10

0,0

0,3

0,14

0,0843

n=10

% =100

Tabela 3 – Média do escore do equilíbrio estático e dinâmico antes e após intervenção quiroprática.

Variáveis Equilíbrio Marcha Escore total Total de Idosos

Média antes 13,7 9,1 23,0

Média depois 15,1 10,8 25,9 n=10

p 0,04 0,02 0,02 %=100

O equilíbrio avaliado pelo teste de equilíbrio de TINETT, apresentou uma média de 13,7 antes da intervenção e aumentou para 15,1 (p = 0,04) após os ajustes quiroprático. A marcha avaliada pelo método de segmentação de imagem registrou uma média anterior de 9,1 e após os procedimentos 10,8 (p = 0,02). O escore total antes dos procedimentos demonstrou média de 23,0 e após os ajustes subiu para 25,9 (p = 0,02).

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DISCUSSÃO O sistema articular tem o

relatada por indivíduos com dores

propósito de propiciar movimento e

musculoesqueléticas16,17.

sustentação

abordagem

mecânica.

As

quiroprática

articulações são classificadas em

promoção

e

não

mobilidade

articular,

sinoviais,

aquelas

que

A na

reabilitação

da

demonstrou

proporcionam integridade estrutural

que pode influenciar na saúde do

e

as

idoso, uma vez que a totalidade da

sinoviais, que proporcionam grande

amostra apresentou um aumento

amplitude de movimento14.

das

movimentos

mínimos,

e

amplitudes

de

movimento

(ADMs) em todas as articulações Entre

as

principais

pesquisadas (tabela 1).

alterações posturais dos membros associadas ao avanço da idade cita-

A manutenção e o controle

se a protrusão escapular que altera

do equilíbrio requer a manutenção

o ritmo escapulo umeral normal,

do centro de gravidade sobre a

provocando afecções dolorosas no

base

ombro

situações estáticas e dinâmicas.

devido

à

deformação

de

sustentação

mecânica e à tensão nos tecidos

Com

musculoesqueléticos15. Um estudo

capacidade

de 2002 afirmou que o aumento da

sistema

força do quadríceps ocorre de forma

musculoesquelético

progressiva até os 30 anos de

deficitária, levando a um aumento

idade. Seu declínio se inicia aos 50

de instabilidade7,15.

anos

e

após

os 2

acentuadamente .

70

diminui

Estes

dados

corroboram com os achados estudo

atual

que

o

durante

compensatória

do

apresentados

e torna-se

Conforme

os não

resultados houve

do

deslocamento da linha do centro

demonstrou

gravitacional (CG) entre o antes e após

nos ombros e joelhos. (gráfico 1)

(tabela 2).

terapia

a

nervoso

maior número de comprometimento

A

envelhecimento

quiroprática

tem

Alguns autores concordam

sua

que quando se está em pé, o peso

efetividade no aumento da ADM,

do corpo é assumido em grande

redução de dor e de incapacidade

parte pelos ossos e ligamentos, com

demonstrado

manual

intervenção

cientificamente

ISSN 2179-7676 - RBQ - Volume VI, n. 1 – Página 80 de 93


pouca

atividade

muscular.

Uma

manipulação quiroprática ou ajuste

tonicidade muscular suficiente se

articular, que se baseia em um

mantém por meio de mecanismos

movimento

de feedback para diferentes partes

específico de alta velocidade e linha

do Sistema Nervoso Central

18,19

.

com

velcros,

suficientemente

eram

importante

o

para

alavanca,

curto,

de correção objetiva21.

Estímulos táteis no membro inferior feitos

de

O presente estudo apresenta limitações relacionadas ao tamanho da população estudada.

alterar a condição do equilíbrio do paciente constatando a importância

CONCLUSÃO A

do toque ou do estímulo externo passivo para a manutenção das condições

equilíbrio19.

de

resultado

atual

O

demonstrou

melhora significativa no nível de equilíbrio antes

quando

e

após

ADM,

a

embora

um de

maneira inconclusiva devido a falta de avaliação estatística.

intervenção

da amostra, tratamento com maior número de consultas, e inclusão de

Um dos objetivos clínicos da Quiropraxia é restaurar as funções fisiológicas articulares, devolvendo articulações

da

associada

Recomenda-se a ampliação

quiroprática.

às

aumento

estar

quiroprática

o

comparado a

parece

intervenção

seu

movimento

técnicas

complementares

potencializem

os

resultados

que de

mobilidade articular e o equilíbrio no idoso.

natural. Este resultado é obtido pela

CONFLITOS

técnica de quiropraxia, denominada

Não há.

DE

INTERESSES:

REFERÊNCIAS 1. Freitas EV. Tratado de geriatria e gerontologia. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

3. Pickles B, Compton A, Cott C et al. Fisioterapia na Terceira Idade. São Paulo: Santos, 2000.

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ARTIGO ORIGINAL Limiar de Dor nos Indicadores da SOT Pain threshold in SOT Indicators Eduardo Ramos de SouzaI, Camila L. BagatiniI, Ranieli G. ZapelliniII I. Quiropraxista. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale. Novo Hamburgo. Brasil. II. MS e docente na Feevale. E-mail do autor correspondente: du.quiro@gmail.com ABSTRACT OBJECTIVES: To evaluate if there are significant differences in pressure pain threshold, in points known as Sacro Occipital Technical indicators using the manual algometer Activator Methods® in subjects with and without temporomandibular disorders. METHODS: Case-control, composed of 46 women (18-48 years) selected into two groups (with and without temporomandibular disorders) assessed by Fonseca Anamnesic Index. Women were classified into one of three categories of SOT and had the blades C4, the pair of the first rib, lumbar square muscle, sacral wing, lateral and medial knee, measured bilaterally with a pressure algometer. RESULTS: There was a statistically significant difference of side in the PPT in C4 body (P=0,004), hibs (P=0,001) and sacral wings (P=0,003), in category II individuals, and for C4 (P=0,00), hibs (P=0,00) and sacral wings (P=0,02) in TMD carriers. It concludes individual which have TMD and are category II carriers have a larger difference in PPT than individuals without disorders or who are category I carriers. CONCLUSION: Women who had TMD and were classified in category II showed a difference in the LDP in relation to category I. KEYWORDS: Chiropractic, temporomandibular joint disorders, pain threshold.

RESUMO OBJETIVOS: Avaliar se há diferença significativa no limiar de dor à pressão, em pontos conhecidos como indicadores da Técnica Sacro Occipital, utilizando o algômetro manual Activator Methods®, em voluntários com e sem disfunções temporomandibulares. MÉTODOS: Estudo de caso-controle, composto por 46 mulheres (18-48 anos), selecionadas em dois grupos (com e sem disfunções temporomandibulares), avaliadas pelo Índice Anamnésico de Fonseca. As mulheres foram enquadradas em uma das três categorias da SOT e tiveram as lâminas de C4, o par da primeira costela, o músculo quadrado lombar, alas sacrais, joelho lateral e medial, mensurados bilateralmente, com um algômetro de pressão. RESULTADOS: Houve diferença estatisticamente significante nos lados no LDP nas lâminas de C4 (P=0,004), costelas (P=0,001) e alas sacrais (P=0,003) em voluntários da categoria II. Para C4 (P=0,00), costelas (P=0,00) e alas sacrais (P=0,02) em portadores de disfunções temporomandibulares. CONCLUSÃO: As mulheres que apresentaram DTM e foram enquadradas na categoria II demonstraram diferença maior nos LDP em relação às da categoria I. PALAVRAS CHAVE: Quiropraxia, transtornos da articulação temporomandibular, limiar da dor.

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INTRODUÇÃO

A Técnica Sacro Occipital

de relação Lovett Brothers; nessa

(SOT) é um método de análise

correspondência

quiroprática, completo, científico e

correlaciona com o osso temporal e

independente. Possui ferramentas

o

diagnósticas

Articulação

e

terapêuticas

sacro

singulares, capazes de devolver ao

(ATM)

paciente

recíproca

sua

adaptabilidade

capacidade fisiológica1,2.

de A

com

o

o

ílio

se

occipital.

A

Temporomandibular

também

tem

com

a

relação articulação

sacroilíaca e, portanto, depende de

técnica preconiza que a neurologia

sua estabilidade. A separação da

normal, quando traumatizada, pode

articulação

orquestrar o retorno à função ideal,

característica principal na CAT II,

ou adotar um padrão de adaptação

pode

corporal: Categoria I. Com o tempo

compensatória da posição da ATM,

e/ou trauma, esta adaptação já não

podendo

é suficiente e um padrão, Categoria

equilíbrio, os ouvidos e a posição do

II,

pescoço2-4.

pode

se

desenvolver.

O

sacroilíaca,

resultar

em

alterar

a

padrão

O

população adulta apresente algum

é

tipo de DTM. Deste universo, 10 a

procedimento realizado

diagnóstico

utilizando

indicadores

40%

relata

a

dores

60%

o

Estima-se

III.

40

mordida,

tempo/trauma pode provocar novo Categoria

que

adaptação

da

de

cabeça,

articulares,

tinido,

corporais exclusivos da técnica,

crepitações

composto por cinco procedimentos

vertigem, perda de audição, dor em

básicos que analisam alterações

repouso ou durante a mastigação5,6.

esqueléticas, craniais, neurológicas

Em

estudo 7

com

brasileira ,

relacionada

apresentou no mínimo um sintoma

alterações

específicas no organismo2,3.

da

população

e viscerais. Cada categoria está com

37,5%

a

amostra

da disfunção. Um estudo de 2013, SOT

realizado entre escolares do ensino

um

fundamental, dos 519 participantes

movimento recíproco entre os ossos

57% apresentaram algum grau de

da pelve e do crânio, denominada

disfunção de DTM, com predomínio

Os observaram

estudos

da

que

existe

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do

gênero

feminino

classificação

53%.

da

A

gravidade

determinada

pelo

anamnésico

de

índice Fonseca

Comitê de Ética da Universidade Feevale

sob

número:

CAAE:

32634314.0.0000.5348. Amostra

demonstrou que 85% dos escolares tinham grau leve de disfunção, 14% grau moderado e 1% grau intenso8. Em 2002, um estudo, percebeu-se que essas disfunções aumentavam conforme

os

estágios

desenvolvimento

do

progrediam .

entre

18

e

48

anos,

selecionadas em dois grupos: com e sem DTM. Critérios de inclusão e exclusão Foram incluídas no estudo, mulheres entre 18 e 50 anos, que

O algômetro (ou dolorímetro) um

idades

dental

9

é

Composta por 46 mulheres com

instrumento

quantificar a dor ou

buscaram os cuidados quiropráticos

de

na clínica escola da Feevale e

sensibilidade

apresentavam sinais e sintomas de

capaz

nos tecidos moles10. Ele registra o

alterações

limiar de dor à pressão (LDP) à

Foram excluídas aquelas que após

menor

estímulo

testes provocativos, próprios da

necessário para que se perceba a

SOT, enquadravam-se na Categoria

dor11. Esta prática é utilizada para

III.

identificar pontos sensíveis, como

Procedimentos

intensidade

de

musculoesqueléticas.

12

trigger points ; acidentes ósseos, ligamentos e tendões13-16.

A

coleta

de

dados

foi

realizada na clínica escola. Após o

Neste contexto, esta pesquisa se

preenchimento do questionário de

propôs a avaliar se há diferença

inclusão,

significativa no LDP, utilizando o

concordaram

instrumento algômetro, nos pontos

pesquisa assinaram o TCLE e

conhecidos como indicadores da

preencheram o Indice Anamnésico

SOT, em voluntários com e sem

de

DTM.

caracterizar a presença de DTM,

MATERIAIS E MÉTODOS

que contém dez questões com três

Estudo de caso-controle submetido à

apreciação

e

aprovação

do

as

Fonseca,

participantes em

participar

indicado

que da

para

respostas possíveis (sim, não e às vezes) para as quais são pré-

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estabelecidas pontuações (10, 0 e

pressão foi interrompida e a agulha

5).

pontos

marcadora registrou a quantidade

classifica a intensidade das DTM. A

de pressão exercida sobre a pele. O

aplicação do questionário dividiu a

visor foi mostrado ao assistente

amostra

com

para que as devidas anotações

disfunções n=23 (grupo caso) e sem

fossem registradas. O pesquisador

disfunções

e a participante não visualizaram a

A

somatória

em

dos

dois

grupos:

temporomandibulares

n=23 (grupo controle).

agulha

Em seguida, se procedeu à mensuração,

com

algômetro

de

marcadora

durante

o

procedimento. O examinador foi cego quanto às medições prévias. O

pressão

manual

Activator

tempo previsto para a realização da

Methods®,

pontos

anatômicos

categorização e medição foi de dez

específicos,

considerados

minutos

em

média,

com

um

indicadores das categorias I e II da

intervalo entre as medições entre

SOT. Os pontos foram: as lâminas

cinco e dez segundos.

de quarta vértebra cervical, primeiro

Estatística

par

de

costelas,

no

músculo

A

análise

dos

dados

foi

quadrado lombar (sinal da crista),

realizada

nas alas sacrais (ao nível de S2),

versão

nos joelhos mediais (na inserção do

calculada a razão de chances, a

músculo sartório) e nos joelhos

média, mediana e a moda das

laterais (na inserção do tensor da

variáveis. Foi utilizado o Teste t- de

fáscia lata)2. Tão logo o participante

Student

mencionou

significância α=5%.

a

palavra

“dor”,

a

pelo 18

programa

para

pareado,

SPSS

Windows.

ao

nível

Foi

de

RESULTADOS Foram avaliadas 46 mulheres entre 18 e 48 anos de idade. A média e a mediana de idade foi de 25 anos, moda de 22, desvio padrão de 6,6 anos e a razão de chances de 0. Das 46 participantes, 41 foram diagnosticadas como categoria II.

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Tabela I - Comparativos de LDP do lado esquerdo e direito da amostra total.

Localização C4 1º costela Sinal da crista Ala sacral Joelho medial Joelho lateral

Média esquerda 2,63 5,43 5,90

Média direita 2,39 5,85 5,73

Desvio padrão esquerdo 0,79 1,82 1,78

Desvio padrão direito 0,79 1,92 1,85

Significância Estatística P=0,002* P=0,000* P=0,105

6,25 5,3

5,95 5,41

1,78 1,70

1,84 1,60

P=0,004* P=0,416

5,98

5,95

1,67

1,64

P=0.874

Tabela II – Comparativos de LDP do lado esquerdo e direito das participantes da categoria I.

Localização

Média esquerda 2,59 5,13 5,5

Média direita 2,36 6,03 5,18

Desvio padrão esquerdo 0,80 1,67 1,41

Desvio padrão direito 0,92 1,75 0,98

Significância estatística P=0,07 P=0,019* P=0,19

C4 1º costela Sinal da crista Ala sacral 5,76 5,68 1,58 2,09 P=0,83 Joelho 5,81 5,81 0,94 0,69 P=1,00 medial Joelho 6,36 6,70 1,08 0,95 P=0,034* lateral * Significância entre a diferença do limiar de dor entre a média do lado esquerdo e direito.

Tabela III – Comparativos de LDP do lado esquerdo e direito das participantes da categoria II.

Localização

Média esquerda 2,63 5,47 5,94

Média direita 2,39 5,83 5,80

Desvio padrão esquerdo 0,80 1,85 1,83

Desvio padrão direito 0,76 1,96 1,9

C4 1º costela Sinal da crista Ala sacral 6,30 5,98 1,81 1,83 Joelho 5,24 5,36 1,76 1,68 medial Joelho 5,93 5,86 1,73 1,70 lateral * Significância entre as diferenças encontradas do lado esquerdo e direito.

Significância estatística P=0,004* P=0,001* P=0,20 P=0,003* P=0,40 P=0,68

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Tabela IV - Comparativos de LDP do lado esquerdo e direito com DTM de intensidade leve (Kg/cm²). Localização

Média esquerda 2,57 5,49 5,53

Média direita 2,31 5,66 5,51

Desvio padrão esquerdo 0,78 1,91 1,78

Desvio padrão direito 0,78 1,88 2,02

Significância estatística P=0,017* P=0,049* P=0,85

C4 1º costela Sinal da crista Ala sacral 6,41 6,16 1,85 1,87 P=0,89 Joelho 5,19 5,51 1,26 1,54 P=0,86 medial Joelho 6,13 5,96 1,46 1,52 P=0,47 lateral * Significância entre a diferença do limiar de dor entre a média do lado esquerdo e direito. Tabela V - Comparativos de LDP do lado esquerdo e direito das participantes com DTM de intensidade moderada e intensa (Kg/cm²). Localização

Média esquerda 2,69 5,38 6,26

Média direita 2,47 6,04 5,96

Desvio padrão esquerdo 0,81 1,77 1,75

Desvio padrão direito 0,80 1,98 1,69

Significância Estatística P=0,007* P=0,000* P=0,020*

C4 1º costela Sinal da crista Ala sacral 6,08 5,74 1,72 1,82 P=0,025* Joelho 5,41 5,30 2,07 1,69 P=0,54 medial Joelho 5,82 5,95 1,87 1,79 P=0,51 lateral * Significância entre a diferença do limiar de dor entre a média do lado esquerdo e direito.

DISCUSSÃO

Na tabela I, os comparativos da

de LDP do lado esquerdo e direito

amostra atual, 41 (89,1%) foram

das lâminas de C4, do par de

enquadradas na categoria II. Este

costelas e da ala sacral alcançaram

dado difere de um estudo anterior16

significância estatística. Em uma

sobre DTM em que 16 participantes

pesquisa11

(43,2%)

na

paraespinhal, haviam regiões com

mesma categoria (total 37 – ambos

um LDP estatisticamente mais baixo

os gêneros); e se aproxima de

que o lado oposto. Os músculos

outro17 em que 90% das portadores

com maior tensão apresentavam

de DTM foram enquadradas na

diferença

categoria II (total 10 participantes).

comparados

Das

46

foram

mulheres

enquadrados

na

no

musculatura

LDP

ao

serem

bilateralmente,

enquanto locais não tensionados

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mostravam

simetria

quanto

a

presente pesquisa.

pressão aplicada. Porém, a mesma pressão

aplicada

em

Os dados da tabela II indicam

músculos

que os indivíduos enquadrados na

diversos pode causar intensidade

categoria I apresentaram os limiares

variada de dor, sem que os mesmos

de dor à pressão iguais nos dois

apresentem

lados dos joelhos mediais,

necessariamente

mais

18

comprometimento funcional .

elevados nas primeiras costelas e

Na média, os limiares de dor aumentaram

caudalmente

nos joelhos laterais do lado direito.

da

Na

análise

estatística

da

cervical à articulação sacroilíaca na

categoria I, as costelas e os joelhos

maioria

laterais

dos

pontos

analisados

alcançaram

significância,

(tabela I), exceto no ponto das

com

costelas

respectivamente. Nesta categoria,

do

apresentou

lado

direito,

que

limiar mais alto

ao

P=0,019

esperava-se

e

que

P=0,034,

as

costelas

segmento analisado abaixo (no sinal

tivessem um limiar de dor à pressão

da

semelhante, já que nessa categoria

crista).

Isto

é,

os

pontos

analisados foram mais sensíveis na

a movimentação e

sensibilidade

parte

local

devem

superior

do

corpo,

restringindo-se até a ala sacral (articulação

sacroilíaca).

das

costelas

simétricas2.

Essa Os

mesma característica foi encontrada

indicam

em outros dois estudos12,26.

dados que

apresentou Um dos primeiros estudos publicados sobre

ser

da

a

tabela

IV

categoria

II

limiares de dor à

pressão mais elevados em C4, nas

comparações

alas sacrais e nos joelhos laterias

bilaterais em homens e mulheres

no lado esquerdo, nas costelas e

assintomáticos,

nos joelhos mediais no lado direito.

músculos

testou

e

não

nove

encontrou A

diferenças significativas, entre o hemicorpo

e

sua

parte

contralateral19. Comparações entre os LDP antes e após intervenções manipulativas na coluna lombar20 se aproximaram dos dados da

categoria

significância

estatística

II

obteve para

C4

(P=0,004), costelas (P=0,001) e alas

sacrais

(P=0,003).

Esses

dados estão de acordo com o SOT, que afirma que na categoria II tanto as lâminas de C4 quanto o músculo

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esternocleidomastóideo

são

sensíveis à dor2. Se

Ao se comparar a categoria I com a II verificou-se que houveram

esperava

encontrar

mais

pontos

estatisticamente

diferença significativa nos LDP nos

significantes na categoria II, e que

joelhos, pois eles estão associados

esses mesmos pontos foram ainda

com

no

mais relevantes, pois possuiam um

ligamento inguinal, utilizadas no

P ainda menor, o que demonstra

teste do braço fossa. Em 2003,

que os indivíduos possuiam limiares

num estudo em que

de dor mais assimétricos em alguns

as

inguinal

fossas

foi

localizadas

o ligamento

testado

algômetro,

o

com

mesmo

o

dos pontos analisados.

não

A tabela IV exibiu dados dos

apresentou diferenças significativas

indivíduos sem disfunções ou que

nas quatro fossas (fossa superior e

apresentam

inferior do lado direito e esquerdo)

temporomandibulares

do

intensidade leve. Os dados da

ligamento

inguinal

dos

participantes21.

disfunções de

tabela V demonstraram resultados a

estatisticamente significantes para

estabilidade pélvica é obtida pela

C4 (P=0,01) e para o par de

colocação dos blocos pélvicos22 não

costelas (P=0,04).

Teoricamente,

mais

músculo

quando

porquê

determinado

manter-se

tensionado.

A

tabela

resultados

V

mostra

estatisticamente

Como no presente estudo não

significantes para C4 (P=0,00), par

houve intervenção manipulativa ou

de costelas (P=0,00), sinal da crista

colocação dos blocos, esperava-se

(P=0,02) e a ala sacral (P=0,02),

que

demonstrando que os indivíduos

músculos

como

o

sartório

(testados em sua inserção nos

portadores

joelhos mediais) e o tendão do

moderado a intenso apresentam

tensor da fáscia lata (testados na

assimetria mais significante entre o

inserção dos joelhos laterais), se

lado esquerdo e direito do corpo em

mantivessem

e

relação aos indivíduos sem DTM.

diferença

Embora o sinal da crista seja um

apresentassem

tensionados

signifivativa quanto a dor aplicada.

de

DTM

de

grau

indicador da categoria I, ele tambem é um

indicador de desequilíbrio

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muscular2, e alcançou significância para

indivíduos

com

disfunções

temporomandibulares. Em

indivíduos

assintomáticos

submeticos

a Não houve qualquer razão de

liberação miofascial nos músculos mastigatórios, houve aumento no LDP nos músculos mastigatorios testados, assim como melhora na abertura

máxima24.

bucal

A

quantidade de pressão necessária para causar dor em um paciente com dor miofascial é menor que a pressão necessária para causar dor em

indivíduos

Como

os

nipulação

assintomáticos18.

procedimentos articular

de

teoricamente

alteram o influxo de sinais sensórios para os tecidos paraespinhais de uma maneira que melhora a função fisiológica26,

pode-se

supor

que

quando as categorias são tratadas, esses pontos de tensão e dor muscular se alteram, modificando o limiar

de

dor

e

fazendo

determinados indicadores do SOT melhorarem.

chances de um indivíduo com DTM se apresentar na categoria II, pois os enquadradados na categoria I também possuiam um grau de acometimento

de

moderado

a

intenso e foram acondicionados no grupo caso, e todos com DTM leve ou

sem

disfunções

estavam

enquadrados na categoria II. Apesar do resultado diferente do esperado, se deve salientar que a categoria II apresentou significância estatística mais marcante que a categoria I em relação aos limiares de dor, e que os indivíduos com DTM de grau moderado

e

apresentaram

intenso uma

também

significância

mais expressiva desses limiares. Limitações do estudo O

índice

utilizado

nesta

pesquisa estabeleceu a intensidade de

dos sinais e sintomas de DTM,

chances (odds ratio) abaixo, indica

dando a cada indivíduo uma nota de

qual a razão de chances de um

0 a 100. Como a progressão de

indivíduo com DTM se apresentar

notas é crescente com um intervalo

em uma categoria II.

de cinco em cinco pontos, não há

O

cálculo

da

razão

grande diferença entre uma nota

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para DTM

no teto,

da nota de

CONCLUSÃO

imtensidade leve para a moderada

Os resultados encontrados

ou ainda, da moderada para a

nesse estudo indicam que houve

intensa, pois cinco

pontos para

diferença no limiar de dor em alguns

mais ou para menos torna diferente

pontos utilizados como indicadores

a caracterização da intensidade de

da

cada participante.

bilateralmente, em portadores ou

O

pequeno

número

de

SOT,

quando

comparados

não de DTM. Não foi possível

indivíduos e o critério de distribuição

determinar

dos indivíduos divididos no grupo de

presente somente em uma das

casos e de controles de acordo com

categorias.

o questionário pode ter exercido um

ponto

a

a

DTM

esteve

Se sugere uma pesquisa com amostra maior e métodos mais

efeito sobre os resultados finais. Outro

se

ser

fidedignos

de

avaliação

para

mencionado é o fato de que as

resultados mais expressivos.

categorias da SOT são progressivas e interpostas de acordo com a

CONFLITOS DE INTERESSES: Não há.

intensidade das lesões, e numa

REFERÊNCIAS

categoria II, os sinais podem ser

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intensos no início mas diminuem no estágio

crônico,

quando

os

problemas de ATM se desenvolvem. Sugerindo que os indivíduos de categoria

I

poderiam

estar

desenvolvendo uma categoria II, fato que pode explicar todos os indivíduos da categoria I terem apresentado graus de disfunção moderada

à

intensa

Anamnésico aplicado,

no

Índice

ou que os

mesmos não apresentaram DTM ou que possuiam disfunções leves, já estavam numa categoria II por um

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