Almofadinhas

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Almofadinhas Fábio Carvalho (RJ) Rick Rodrigues (ES) Rodrigo Mogiz (MG)



Almofadinhas Fábio Carvalho (RJ) Rick Rodrigues (ES) Rodrigo Mogiz (MG) Em 1919, meses após o final da Primeira Guerra Mundial, no auge da República Velha, ou Primeira República, período marcado pelo domínio do poder das oligarquias rurais no cenário político e econômico brasileiro, do controle político exercido sobre o governo federal pela elite rural mineira e pela oligarquia cafeeira paulista, que com os capitais acumulados com a exportação do café garantiram o início da industrialização do país, o que proporcionou mudanças na estrutura social brasileira, com a formação de uma classe operária e o crescimento e modernização do espaço urbano, com um crescente desejo da burguesia urbana em se apresentar segundo as modas e costumes mais atuais dos grandes centros europeus, em particular a França (PINTO, sem data), um concurso diferente mobilizou a cidade de Petrópolis (RJ): “rapazes elegantes e efeminados” se reuniram para definir quem era o melhor na arte de bordar e pintar almofadas trazidas da Europa especialmente para a ocasião. Foi assim que o escritor Raimundo Magalhães Jr., um conhecedor das coisas daqueles tempos, biógrafo de João do Rio e pai da carnavalesca Rosa Magalhães, ao contar como surgiu o termo “almofadinha”, usado para designar nos tempos da República Velha os “tipos afetados, cheios de salamaleques e não‐me‐toques”. Na ocasião, o resultado do incomum concurso não foi aceito por alguns dos rapazes perdedores, o que gerou desentendimentos e protestos. O escritor Lima Barreto, em uma de suas crônicas, comentou: “Foi à custa do esforço e abnegação dos pais que esses petroniozinhos de agora obtiveram ócio para bordar vagabundamente almofadinhas em Petrópolis, ao lado de meninas deliqüescentes. Hércules caricatos ao lado de Onfales cloróticas e bobinhas.” (MIGÃO, 2013)

Hércules e Onfale. Peter Paul Rubens, 1603


Segundo a mitologia, Onfale era a bela rainha da Lídia. Quando Hércules matou Ífito, ele foi punido sendo vendido como escravo para Onfale. A sedutora Rainha, no entanto, se apaixonou pelo semideus, concedendo‐lhe então a liberdade, que foi recusada por Hércules, que também se apaixonara pela rainha, preferindo permanecer submisso ao seu lado como escaravo por três anos. Durante o período do cativeiro, Onfale vestia a pele do leão de Neméia, morto anteriormente por Hércules, e empunhava a clave do herói, enquanto este trajava suas delicadas roupas femininas, passando o tempo a fiar o linho aos seus pés (Perfume da Flor de Lótus, 2008). Os “almofadinhas” deixaram para trás a praxe que determinava que os homens trajassem roupas escuras, ostentassem barbas e bigodes espessos, destacando sua virilidade, competência e um espírito de liderança nato, optando por roupas mais leves e de cores mais claras, personificando um novo homem do pós‐guerra, em harmonia com um crescente sentimento de “viver a vida intensamente” deste período. Os “almofadinhas” eram homens que se preocupavam com a moda e aparência. Mantinham os cabelos com brilhantina, bem penteados, ternos impecáveis, sapatos novos, brilhantes, abusavam de novos acessórios, como chapéu panamá, gravatas borboleta e óculos redondos; apresentavam feições faciais limpas, ausência de barba, bigodes pequenos, e o uso de cosméticos para beleza. A juventude buscava diferenciar‐se, individualizar‐se e isso refletiu‐se em seus trajes e toalete. O “novo dinheiro” precisava de uma “nova aparência”, mais de acordo com o novo espírito de época. Este novo homem se preocupava em esbanjar civilidade, com sua aparência e seus modos, pois estavam ligados com a modernidade que vinha do exterior. Essa destradicionalização vem acompanhada de uma reação dos apegados aos antigos valores, que acusavam os almofadinhas de “feminização do social”, que estes promoviam uma “desvirilização” da sociedade, sugerindo a progressiva perda de valores patriarcais. Esses “novos homens” foram constantemente ridicularizados pela imprensa, e tornaram‐se motivo de chacota, taxados de efeminados. “O almofadinha mostrava‐se assim, uma figura desviante colocando em xeque a macheza e a honra da sociedade masculina, ou de toda uma estética de machos acostumados com a "dureza das feições de seus homens” (MELO, 2014).

Revista A Pilhéria, Recife, 1923, nº 094


Como vemos, muita coisa não mudou de 1919 para os nossos dias, e ainda hoje para muitos parece estranho, ou mesmo emasculante, como na alegoria da submissão de Hércules, quando um homem se dedica a atividades normalmente vistas pela maioria como “coisa de mulher”: bordar lenços, paninhos de mesa e almofadas, pintar pratos de porcelana, construir objetos frágeis e delicados com flores e borboletas. Em 2016 homens que bordam certamente não é mais novidade no meio artístico. Bispo do Rosário e Leonilson produziram uma imensa obra baseada em, entre outros meios, bordados. Porém, fora deste meio, ainda vemos de narizes torcidos até reações mais violentas ao fato de que há homens que bordam, ou que tem como base de seus trabalhos atividades entendidas como “femininas”, o que para uma grande parcela da população brasileira (e de forma geral, ocidental) estaria “errado”, por não serem viris. Como todos sabemos, estereótipos são simplesmente questões culturais, e como tal, são dependentes de tempo e espaço (local); são acordos feitos por um certo grupo humano, e que em geral, por acontecerem ao longo de várias gerações, podem nos parecer "eternos", uma vez que nossas vidas são tão curtas, e testemunhamos apenas uma pequena fração deste processo. Como indagou Ana Paula Simioni, “o que faz do ato de bordar uma prática vista como “naturalmente” feminina? Por que quando realizado por homens só pode ser compreendido mediante o estigma da ambigüidade?” (SIMIONI, 2010). Uma explicação sugerida pela autora seria por a partir do século XVIII, principalmente, começa a surgir uma ruptura nítida entre a “grande arte” e as “artes aplicadas”. As pinturas de história e os retratos, bem como as grandes esculturas de figuras humanas, por diversas razões tornaram‐se os gêneros que passaram a ocupar o cume da hierarquia acadêmica, gêneros estes que dependiam da formação nas academias de arte, que eram vetadas às mulheres, que ficaram restritas às “artes menores” – as miniaturas, as pinturas em porcelana, as pinturas decorativas, as aquarelas, as naturezas‐mortas e, finalmente, toda a sorte de artes aplicadas, particularmente as tapeçarias e bordados. As artes aplicadas ficaram cada vez mais associadas ao estigma do trabalho feminino. Assim, tais modalidades foram sendo, aos poucos, feminizadas, isto é, as obras consideradas inferiores na hierarquia dos gêneros artísticos foram sendo associadas às práticas artísticas de mulheres. Ao longo do século XIX, montou‐se o seguinte círculo pernicioso: as mulheres, vistas como seres intelectualmente inferiores, eram consideradas capazes de realizar apenas uma arte feminina, ou seja, obras menos significativas do que aquelas feitas pelos homens “geniais”, como as grandes telas e/ou as esculturas históricas. Gêneros outrora valorizados, como a tapeçaria e o bordado, centrais durante a Idade Média, passaram, ao longo da Idade Moderna, a comportar duas cargas simbólicas negativas: a do trabalho “feminino”, logo inferior, e a do trabalho manual, a cada dia mais desqualificado (SIMIONI, 2010). Um contraponto que nos mostra como os valores associados aos gêneros são questões culturais, e portanto, acordos no tempo/espaço, são duas categorias de bordados na cultura islâmica que são realizados apenas por homens: O "Kiswah", um bordado gigantesco, trocado todos os anos, com 658 m2, 15Kg de fios de ouro sobre 670kg de seda preta, com custo de U$ 5,3 milhões que cobre a Caaba em Meca, centro das peregrinações muçulmanas e para onde todo muçulmano volta‐se em suas preces diárias (EMEL, 2010), e o "Bisht", tradicional hábito masculino usado atualmente apenas em dias de gala, ricamente bordado, muitas vezes com fios de ouro e prata (HANNAH, 2011).

Esquerda: artesão borda o Kiswah. Direita: produção de Bishts. Fonte: alrivadh.com

Do encontro de três artistas homens que se dedicam em seus trabalhos, por razões distintas, mas que se entrecruzam, ao território do sensível e do delicado, e que tem o bordado como um dos meios de produção de suas obras (mesmo que não exclusivamente), nasce a exposição “Almofadinhas”, que apresenta o trabalho de Fábio Carvalho (RJ), Rick Rodrigues (ES) e Rodrigo Mogiz (MG).



Fábio Carvalho O trabalho atual de Fábio Carvalho surgiu como uma reflexão sobre os elementos que compõem os estereótipos de identidade de gênero na infância, particularmente em culturas ocidentais sexistas, como os brinquedos que são dados para as crianças, e que estas são incentivadas e autorizadas a brincar: bolas, armas, soldados e atividades mais ativas e de força para os meninos; bonecas, princesas, jogos de panelinhas/casinha, e outras atividades delicadas e sensíveis para meninas, particularmente aquelas que imitam as tarefas domésticas culturalmente aceitas como femininas. Esta divisão em dois mundos distintos, mesmo quando não intencionalmente, pode ser utilizada para direcionar e determinar a futura personalidade de cada criança. A experiência da infância, através da socialização conduzida pelas brincadeiras, permite que as crianças construam‐se como "pequenos homens" e “pequenas mulheres”. O artista procura com seu trabalho levantar uma discussão sobre os estereótipos e as expectativas de gênero, através da sobreposição e conflito entre os clichés de masculinidade ideal, como o militar, o atleta musculoso, o cowboy, o trabalhador braçal, com elementos e labores tradicionalmente atribuídos ao terreno do feminino, como padrões decorativos florais, a louça de porcelana, flores e borboletas, bordados e rendas. Com sua produção, o artista busca questionar o senso comum de que força e fragilidade, virilidade e poesia, masculinidade e vulnerabilidade não podem coexistir, e nos lembrar que tudo aquilo que nos parece eterno e definitivo, como tudo na cultura humana, são na verdade resultado de acordos no tempo e espaço.

Fábio Carvalho – Bai feliz buando, no bico dum passarinho n° 6, 2012 | reprodução fotográfica sobre tela, bordado à mão, apliques industriais, cristais falsos, bico de renda e passamanaria | 47 x 38 cm


Fábio Carvalho – Pérolas aos poucos n° 3, 2012/2013 | tecido montado sobre chassi, bordado à mão, apliques industriais, pérolas falsas, cristais falsos| 40 x 60 cm


Fábio Carvalho – Pérolas aos poucos n° 3 (detalhe), 2012/2013 | tecido montado sobre chassi, bordado à mão, apliques industriais, pérolas falsas, cristais falsos| 40 x 60 cm


Fábio Carvalho – Matelassê Macho Toy n° 1, 2012 | tecido, bordado à mão, enchimento de poliéster | cortesia coleção Vanessa Gerbelli | 50 x 60 cm | As silhuetas dos soldados foram desenhadas a partir de uma foto durante a ação de repressão ao crime organizado nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em nov/2010.


Fábio Carvalho – Matelassê Macho Toy n° 1, 2012 (detalhe) | tecido, bordado à mão, enchimento de poliéster | cortesia coleção Vanessa Gerbelli | 50 x 60 cm | As silhuetas dos soldados foram desenhadas a partir de uma foto durante a ação de repressão ao crime organizado nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em nov/2010.



Fábio Carvalho – Pérolas aos poucos n° 4, 2012 | tecido montado sobre chassi, bordado à mão, apliques industriais, pérolas falsas, cristais falsos | 30 x 40 cm



Rick Rodrigues Rick Rodrigues tem o desenho como ponto de partida. Suas sĂŠries de desenhos monocrĂ´micos em vermelho e em azul sobre papĂŠis de texturas finas desvelam pequenos mundos dentro de outros mundos. Rick tambĂŠm passeia pela apropriação, criação e ressignificação de objetos, bordados, gravuras e decalques. Alterando as dimensĂľes de objetos, casas e figuras humanas, o artista faz associaçþes singulares que se destacam no fundo lĂ­mpido do papel, ora branco, ora creme. Tudo parece estar no campo da sutileza. O tratamento dado ao acabamento dos desenhos â€“ em todas as suas sĂŠries, vale ressaltar â€“ aproximaâ€?se do zelo que o artista possui com os sĂ­mbolos de sua memĂłria afetiva.   Ă€s memĂłrias adiciona uma espĂŠcie de enciclopĂŠdia de fĂĄbulas e uma coleção de sĂ­mbolos capazes de evidenciar as questĂľes da infância e a arquitetura cotidiana, mesclandoâ€?as a elementos que contribuem para reavivar os sonhos de menino, desejos, perturbaçþes, fragilidades e laços familiares; construçþes poĂŠticas de referĂŞncias surrealistas. O cuidado converteâ€?se em leveza, no trabalho minucioso dos degradĂŞs e na alternância da intensidade da cor influenciada pela luz nos cenĂĄrios. Na produção de Rick Rodrigues, o sujeito encontraâ€?se diante da possibilidade de ocasionar fissuras em suas camadas de certezas firmadas e de razĂľes consolidadas. O espaço expositivo passa a abrigar um convite para que adentremos em nossas lembranças, rememoremos nossas origens, o nosso â€œespaçoâ€?larâ€?abrigoâ€?.  SĂŁo pequenos mundos dentro de outros mundos. CenĂĄrios que nĂŁo falam somente dele, mas tambĂŠm falam sobre nĂłs. Â

 Rick Rodrigues â€“ SĂŠrie: Florescer. Flores serđ&#x;Ž•, 2016 | desenho bordado sobre lenço de algodĂŁo branco | 30 cm x 30 cm  Â


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 Rick Rodrigues â€“ SĂŠrie: Florescer. Flores serđ&#x;Ž•, 2016 | desenho bordado sobre lenço de algodĂŁo | 33 cm x 33 cm fotografia: Junior Luis Paulo Â

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 Rick Rodrigues â€“ SĂŠrie: Florescer. Flores serđ&#x;Ž•, 2016 | desenho bordado sobre lenço de algodĂŁo | 33 cm x 33 cm fotografia: Junior Luis Paulo Â



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 Rick Rodrigues â€“ SĂŠrie: Florescer. Flores serđ&#x;Ž• (detalhe), 2016 | desenho bordado sobre lenço de algodĂŁo | 33 cm x 33 cm fotografia: Junior Luis Paulo Â


Rick Rodrigues – Sem título – Instalação | desenhos bordados sobre fronha de travesseiro, miniatura de cama e lâmpada suspensa fotografia: Junior Luis Paulo


Rick Rodrigues – Sem título – Instalação (detalhe) | desenhos bordados sobre fronha de travesseiro, miniatura de cama e lâmpada suspensa fotografia: Junior Luis Paulo



Rodrigo Mogiz Rodrigo Mogiz trabalha no limiar entre a pintura e o desenho. O bordado, que é seu trabalho mais bem estruturado, entra nessa intercessão. Rodrigo Mogiz começou a bordar porque queria partir de algo pessoal e afetivo. Havia ainda o interesse por figuras de modelos de páginas de revista de moda e anúncios publicitários. Fazer desenhos destes modelos através de agulha e linha provoca um belo estranhamento, pois percebemos que esse ideal de beleza vendido como perfeito foi reconstruído através de um bordado sem técnica, considerado pela tradição como imperfeito, “mal feito”. A partir daí o artista se apropria dessas imagens de moda que mostram alguma beleza ou que passam algum significado, explorando questões afetivas e sexuais das formas mais diversas. Através de conexões e sobreposições, Rodrigo Mogiz procura estabelecer narrativas entre as figuras bordadas em várias camadas de tecido. O artista usa essencialmente a entretela como suporte, mas vem buscando outros materiais translúcios para criar as velaturas. Sua estratégia é primeiro atrair o olhar, e para isso abusa do uso de materiais que "enfeitem" seus bordados: miçangas, pedrarias, rendas, alfinetes, dentre outros materiais de costura. Porém, após esse primeiro contato, se percebe o que de inquietante o artista quer mostrar sobre as relações humanas. Rodrigo Mogiz tem como referência em seu trabalho o literário. Com as narrativas que explora é como se quisesse contar histórias, mas acaba por deixar para que as pessoas criem essas histórias, e façam suas próprias conexões pessoais.

Rodrigo Mogiz – Frutinha, 2011 | bordado sobre papel | 29 x 42 cm


Rodrigo Mogiz – Para se dormir, 2010 | bordados, aplicações e tinta sobre travesseiro | 38 x 38 x 20 cm


Rodrigo Mogiz – Para que sonhar, 2010 | bordados, aplicações e tinta sobre travesseiro | 38 x 38 x 20 cm



Rodrigo Mogiz – Com quem você tem bordado, 2006 | bordados, aplicações e tinta sobre travesseiro


Rodrigo Mogiz – Do meu desejo, 2006 | bordados e aplicações sobre objeto | 15 x 30 x 2 cm


Rodrigo Mogiz – Do nosso íntimo, 2006 | bordados e aplicações sobre objeto | 15 x 30 x 2 cm



Biografias Resumidas

Fábio Carvalho está em atividade desde 1994, com 16 exposições individuais e mais de 150 coletivas no Brasil e exterior. Sua formação artística se deu na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, além de vários cursos livres no Rio e em Londres. Atualmente o artista encontra‐ se muito ativo em Portugal, onde participou de 7 residências artísticas e de diversas exposições, e realizou 3 projetos de Intervenção Urbana. www.fabiocarvalho.art.br Rick Rodrigues é bacharel em Artes Plásticas pela UFES, e cursa o mestrado em História, Teoria e Crítica da Arte na mesma universidade. Participou de cursos de formação em Arte Contemporânea no Instituto Tomie Ohtake e no Instituto EDP. Realizou 2 exposições individuais e diversas coletivas em Santa Maria/RS, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Madrid/ES e Porto/PT. Desde 2013 é premiado em editais de cultura e salões de arte. kawek.net/rickrodrigues Rodrigo Mogiz é Bacharel em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Atua como artista desde o ano de 2000 e tem em seu currículo 8 exposições individuais e 43 coletivas em galerias institucionais e comerciais não só em Belo Horizonte/MG, onde reside e trabalha, mas também em outros locais do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Goiás, Pernambuco, Santa Catarina, dentre outros. www.flickr.com/photos/rodrigo‐mogiz

Bibliografia EMEL (site). Making of the Kiswah, IN: Emel, Issue 74, novembro 2010. Disponível em: http://www.emel.com/article?id=78&a_id=2201, acessado em: 17/05/2015. HANNAH. Saudi Arabian Bisht. IN: Embroidery for ducks. Disponível em: embroideryforducks.com/2011/04/27/saudi‐ arabian‐bisht/, acessado em: 17/05/2015. MELO, Alexandre Vieira da S. Melindrosas e almofadinhas: O masculino e o feminino por meios das charges nas revistas ilustradas (Recife, década de 1920), IN: Anais do 18º REDOR, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2014. Disponível em: www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjL6OGF2__NAhVB G5AKHdqaDkcQFggeMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.ufpb.br%2Fevento%2Flti%2Focs%2Findex.php%2F18redor%2F18 redor%2Fpaper%2Fview%2F2127%2F833&usg=AFQjCNHPclQnA2VAC7xMF83‐dOjYXltjjg&sig2=LIBwBlDTKR24tcFCS‐ MM6w, acessado em: 11/07/2016. MIGÃO, Pedro. Histórias Brasileiras – “Almofadinha – a Origem”, IN: Ouro de Tolo, 06/05/2013. Disponível em: www.pedromigao.com.br/ourodetolo/2013/05/historias‐brasileiras‐almofadinha‐a‐origem/, acessado em: 12/04/2016. Perfume da Flor de Lótus (site). Onfale e Hércules, IN: O Perfume da Flor de Lótus, 19/04/2008. Disponível em: perfumedalotus.blogspot.com.br/2008/04/amante‐de‐mitologia‐greco‐romana‐como.html, acessado em: 12/04/2011. PINTO, Tales. República Velha (1889‐1930), IN: Brasil Escola, sem data. Disponível em: brasilescola.uol.com.br/historiab/republica‐velha‐1889‐1930.htm, acessado em: 12/07/2016 SIMIONI, A. P. C. Bordado e transgressão: questões de gênero na arte de Rosana Paulino e Rosana Palazyan. IN: Proa – Revista de Antropologia e Arte [on‐line]. Ano 02, vol.01, n. 02, nov. 2010. Disponível em: www.ifch.unicamp.br/proa/ArtigosII/anasimioni.html, acessado em: 12/04/2011.


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