Teatro Alfredo Mesquita
O teatro do dr. Alfredo A reabertura do Teatro Alfredo Mesquita totalmente reconstruído cumpre mais uma meta da gestão do prefeito Gilberto Kassab, que incumbiu a Secretaria de Cultura de recuperar toda a rede de teatros distritais. O espaço que leva o nome de um dos principais formadores do teatro brasileiro e, sobretudo, paulistano, merecia uma casa à altura para receber espetáculos para todos os públicos, encenados por muitos de seus alunos da Escola de Arte Dramática, instituição que criou e da qual foi diretor por 20 anos. A revitalização do Teatro Alfredo Mesquita segue a mesma linha de seu congênere, o Teatro Cacilda Becker, ampliado e modernizado em 2009: aprimoramento acústico, construção de uma nova caixa cênica, instalação de ar-condicionado etc. Outros teatros distritais passam atualmente por obras de reconstrução: Martins Penna (Penha), Paulo Eiró (Santo Amaro), Flávio Império (Cangaíba) e Artur Azevedo (Mooca), além das salas de espetáculo do Centro Cultural São Paulo. Nesta administração, três auditórios de bibliotecas foram transformados em miniteatros: Zanoni Ferrite (junho de 2010), Décio de Almeida Prado (junho de 2011), e Leopoldo Froes, com inauguração prevista para o segundo semestre deste ano. Desse modo, amplia-se a oferta de palcos na cidade. O investimento na revitalização destes espaços é de cerca de R$ 60 milhões, metade dele destinado ao restauro inédito do Theatro Municipal, concluído no ano de seu centenário. Para marcar a reabertura do novo Teatro Alfredo Mesquita, programamos a Mostra Daniel MacIvor, com espetáculos dirigidos por Enrique Diaz, um dos diretores mais talentosos do teatro contemporâneo, que tem Drica Moraes, Mariana Lima e Emílio de Mello em sua companhia. Na seqüência, a casa apresenta a Mostra Nelson Rodrigues, no ano de seu centenário, com peças montadas por alguns de nossos melhores encenadores e companhias, como Marco Antonio Braz, Nelson Baskerville, Luiz Henrique de Paula, o Grupo Gattu, e o oswaldiano Renato Borghi. O Balé da Cidade de São Paulo, com três coreografias, encerra a primeira temporada do novo Alfredo, em clima de Festival. Assim equipado, devolvemos à cidade o teatro do dr Alfredo, nos 25 anos de sua morte.
Carlos Augusto Calil Secretário Municipal de Cultura
Arquivo Multimeios / Divisão de Acervo, Documentação e Conservação do Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Alfredo Mesquita Maria Thereza Vargas
“Que saudades do tempo que eu era gente, não era coisa”. Assim se expressou Alfredo Mesquita, em 1977, na inauguração de um teatro com seu nome, na Rua Santa Madalena. Gente, ele sempre foi, e no mais amplo sentido da palavra. Na mocidade, aproveitou a vida em tudo que ela generosamente lhe ofereceu. Curtiu sempre a amada Paris, divertiu-se nas festas do Rio de Janeiro, foi herói em 1932. Ao seu lado, anjo ou demônio tentador, um companheiro fiel: o Teatro. Quando foi que surgiu essa amizade? Bem cedo, em criança, ao ouvir entre os familiares, louvores a Sarah Bernhardt ou a “divina Bartet”. Mas foi necessário que fizesse as suas Universidades: frequentou os cursos de História Universal e Literatura Francesa, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e, como bom filho de família ilustre, apresentou seu diploma: formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo. Em Paris, cursou a Sorbonne, o Collège de France e a École du Louvre, assistiu com entusiasmo as aulas dos então moderníssimos mestres do teatro francês: Louis Jouvet e Gaston Baty. Em 1936, fez sua primeira peça, uma comédia de costumes paulista, baseada em um conto de sua autoria, A esperança da família, levada à cena por Procópio Ferreira. Baseou-se, dizia, em um gênero de comédia leve, sem pretensão, de caráter bem brasileiro, “verdadeiro teatro nacional”. Frequentador assíduo do teatro, agora já tão perto do palco, aventurou-se em dezembro do mesmo ano, no roteiro e na direção de um espetáculo mais amplo, com textos, cantos e danças: Noite de São Paulo. A respeito desse espetáculo, Mário de Andrade escreveu no programa: “Alfredo Mesquita evitou aquela poderosa, mas perigosíssima atração da palavra, com que em nossa civilização a literatura dominou o teatro e desequilibrou, esquecendo-se de que ele era antes de mais nada um espetáculo(...). A dança, a cor, as formas, a música têm aqui tanta importância como a frase.” Animado, Mesquita se aventurou a escrever e a dirigir mais dois espetáculos, também evocativos, sempre com amadores, recrutados entre amigos e conhecidos. O regionalismo paulista era pouco para os anos quarenta, tão violentos na Europa, mas tão fogoso e esperançoso para nós, em nossas realizações artísticas. O Grupo de Teatro Experimental, criado por ele em 1943, amplia horizontes, fazendo-nos ver um repertório proibitivo
Arquivo Multimeios / Divisão de Acervo, Documentação e Conservação do Centro Cultural São Paulo (CCSP)
ainda, por razões de bilheteria, ao nosso teatro profissional: Sutton Vane, Lenormand, Tennessee Williams, Abílio Pereira de Almeida e Carlos Lacerda se unem a Shakespeare, Aristófanes e Molière. Doze anos de experimentos, sempre com amadores, terminam em um anúncio de jornal, publicado em 1948, quase na sombra, mas prenunciou a complementação de um destino: “fundou-se em São Paulo a Escola de Arte Dramática”. Na verdade, o teatro brasileiro estava iniciando o seu processo de modernização. Para um novo repertório, razão primeira da mudança, era necessário novos atores, aptos a compreendê-lo. “Fala-se a boca cheia em O’Neill, em Lorca ou Pirandello: quem será capaz de interpretá-los? Muito poucos!”, declara Alfredo Mesquita, às vésperas da concretização de sua idéia. Evidentemente, lembrou-se dos ensinamentos do renovador do teatro francês, Jacques Copeau, quando se referia ao sentido profundo do aprendizado do intérprete: “É necessário educá-los —diz o francês — não só na prática de sua especialidade e no aperfeiçoamento de sua técnica, mas também no desenvolvimento harmonioso e na aquisição progressiva de todos os conhecimentos de sua arte, soerguidos das mais nobres fontes. Somente uma cultura geral lhes restituirá às altas qualidades humanas e a dignidade do nome de artista”. E, é com muita coragem e convicção que, tem início a aventura da Escola de Arte Dramática, hoje escondida numa pequena sigla EAD. Que bela e atípica aventura foi essa EAD! Que o digam seus alunos, de 1948 a 1968. Caminhando entre paradoxos, aparentemente irremovíveis: autoritário / paciente em ouvir; distante / compreensivo; homem de direita (?) / revolucionário em aspectos mais profundos, Alfredo Mesquita tornou-se figura primordial de tantas e tantas vidas. Não seguiu nenhum modelo estrangeiro para a sua Escola. Criou-a dentro da realidade brasileira, do momento. Aulas à noite “a fim de facilitar aqueles que exercem atividades diurnas e afastar diletantes que procurariam a Escola apenas como hobby”. Nenhuma exigência de diplomas “porque isso afastaria, por exemplo, elementos de circo que tanto têm enriquecido os palcos brasileiros”. Ao lado das aulas de Português, Mitologia, História do Tetro, Drama, Comédia, Esgrima, Expressão Corporal, Dicção, uma profunda compreensão e respeito por cada um que transpusesse aquelas portas. Era na verdade, uma espécie de “legião estrangeira”, no bom sentido. Nada de perguntas aos alunos sobre suas crenças ou maneiras de ser. Estudo e seriedade eram as únicas exigências feitas por aquele homem cultíssimo, admirador de Eça e Proust, mas atento a Samuel Beckett. Aí está um outro teatro com seu nome. Modesto, é verdade para um homem que passo a passo construiu o teatro paulista. Alfredo Mesquita — agora sabedor de todas as coisas — na certa o aprovará e não terá mais “ saudades de si mesmo”.
A biografia “um grã-fino na Contramão”, de Marta Góes, nos dá a medida da importância de Alfredo Mesquita, na renovação teatral que aconteceu em São Paulo a partir de 1940, e presta devida homenagem a esse “homem do teatro”. Abaixo transcrevemos o prefácio dessa biografia: “Ícone do teatro e da cultura brasileira, Alfredo Mesquita (19071987) é uma personagem importante na transformação de São Paulo em metrópole cultural. Filho caçula de Julio Mesquita, patriarca do jornal O Estado de S.Paulo, Alfredo decidiu tornar os atores brasileiros cidadãos tão respeitáveis quanto os médicos, engenheiros e os doutores da Universidade de São Paulo, que sua família reverenciava. Para isso, na Escola de Arte Dramática, que fundou em 1948 e dirigiu até 1968, ofereceu a futuros intérpretes, pela primeira vez no Brasil, educação de nível universitário e o convívio com
Arquivo Multimeios / Divisão de Acervo, Documentação e Conservação do Centro Cultural São Paulo (CCSP)
intelectuais e artistas refinados. Muitos de seus alunos tornaram-se grandes nomes do teatro, do cinema e da televisão brasileiros e a EAD, hoje incorporada à USP, é uma referência de formação profissional. O grupo amador que ele fundou, o Grupo de Teatro Experimental, foi um dos alicerces do Teatro Brasileiro de Comédia, um marco da modernidade no teatro brasileiro. Na revista “Clima”, que ele lançou em 1941, estrearam nomes como Décio de Almeida Prado, Antonio Candido de Mello e Souza e Paulo Emílio Salles Gomes. E em sua livraria, a Jaraguá, reuniram-se por mais de uma década as figuras mais interessantes de São Paulo. Elegante, irônico, carismático, contista de grande talento, Alfredo deixou um importantíssimo legado.” GÓES, Marta. Alfredo Mesquita: um grã – fino na contramão. São Paulo: Editora Terceiro Nome: Loqüi Editora: Albatroz Editora, 2007.
Arquivo da Escola de Arte Dramรกtica (EAD)
Dr. Alfredo Mesquita Juca de Oliveira
Alfredo Mesquita foi um escritor, ator, criador da Escola de Arte Dramática (EAD), fundada em 1948, hoje integrada à Universidade de São Paulo, fundador do conjunto amador Grupo de Teatro Experimental GTE, que deu origem ao tradicional Teatro Brasileiro de Comédia. Mas é como ex-aluno do “Dr. Alfredo” - como nós o chamávamos na Escola de Arte Dramática - que eu gostaria de falar. Não seria exagero dizer que nós, seus ex-alunos e hoje profissionais do teatro, cinema e televisão, lhe devemos tudo o que somos. Quem éramos nós, afinal, quando, há décadas, entramos pela primeira vez no Teatrinho da Rua Maranhão para ouvi-lo falar sobre a arte dos grandes atores e atrizes? Um punhado de moços e moças instáveis, pobres, inseguros e carentes em busca de um norte, um objetivo, quem sabe um afeto. Ele nos recebeu na EAD, nos alimentou com a sopa gratuita e generosa que precedia as aulas e nos inundou o espírito com o mundo maravilhoso do teatro! Nos deu um norte, o objetivo que buscávamos. Nos alimentou o corpo e o espírito com a arte e a fantasia dos grandes mestres. Supriu até mesmo nossas eventuais carências afetivas com seu desmesurado amor e generosidade. Dr. Alfredo amava seus alunos, com a precondição de que aprendêssemos a amar o teatro, o
que obedecíamos prenhes de felicidade! Nos ensinou os clássicos, os deuses da Mitologia e sobretudo a cultuar as musas, Melpômene (tragédia) e Thalia (comédia), que ainda hoje nos orientam no tablado com suas máscaras rindo e chorando. Ele nos ensinou integridade, caráter, honestidade, nos premiou com o melhor curso universitário, mas nos ensinou também como nos comportarmos à mesa, como usar os talheres, a não falar alto nos restaurantes. Aprendemos com ele que o teatro é uma arte coletiva e solidária: o sucesso de um é o sucesso de todos. Nos ensinou que nunca devemos subir ao palco para o exercício da vaidade pessoal, não para sermos amados, mas para amar; que a nossa arte deva ser exercida com o propósito de enaltecer o homem, torná-lo mais afetivo, mais generoso, menos predador e sobretudo mais solidário. Suas lições sobrevivem como o maior legado de nossas vidas. A todos nós que tivemos o privilégio de ter sido tocados pelo talento e generosidade desse Mestre, cabe a tarefa e a responsabilidade de perpetuarmos o seu nome e o seu sonho, transmitindo essas lições aos que vierem depois de nós. Apenas a EAD e o Dr. Alfredo justificariam a afirmação comovente de John Gasnner: “O teatro é única instituição cultural que ainda hoje vale a pena ser levada a sério”.
Arquivo da Escola de Arte Dramรกtica (EAD)
Arquivo da Escola de Arte Dramรกtica (EAD)
“Dar o nome de Teatro Alfredo Mesquita, para homenagear o Alfredo Mesquita, ou melhor, o Dr. Alfredo como era chamado, é o mínimo que se pode fazer para um homem que fundou a Escola de Arte Dramática de São Paulo, onde se formaram muitos dos nossos atores, autores e diretores, como se diz: gente de teatro!”
Miriam Mehler
“Com Alfredo Mesquita apreendi muito sobre teatro e, muito também, sobre ética e profissionalismo, tudo isso ensinado com muita paixão, que é coisa contagiosa. Paixão pega! Que o Teatro que leva seu nome seja (e tenho certeza que será) um agente transmissor da imensa Paixão que o movia.”
Jandira Martini
Foto: Enrique Diaz
Mostra Daniel MacIvor por Enrique Diaz
IN ON IT, A PRIMEIRA VISTA e MONSTER
tĂŞm direitos autorais licenciados com Pam Winter, Gary Goddard Agency.
A PRIMEIRA VISTA
De Daniel MacIvor
De 13 a 15/07
sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 18h Duas mulheres, talvez melhores amigas, se encontram em uma espécie de limbo teatral e, através de elipses de tempo, revelam ao público e a si mesmas verdades sobre o significado das suas vidas, dos afetos vividos e do tempo percorrido.
A PRIMEIRA VISTA teve sua primeira montagem em 2005,no Wexter Center, na Universidade do Estado de Ohio,produzida por Wexter Theater e da da kamera.
Divulgação
Ficha Técnica: Direção: Enrique Diaz Com Drica Moraes e Mariana Lima Cenografia: Marcos Chaves Figurinos: Antônio Medeiros Iluminação: Maneco Quinderé Música: Fabiano Krieger e Lucas Marcier Tradução: Daniele Ávila Preparação Corporal: Cristina Moura Técnica de Alexander: Valéria Campos Assistência de Direção: Keli Freitas Projeto Gráfico: Radiográfico
Campanha Internet: Renata Valois e Rafael Medeiros Assistente de Figurino: Vitor Saraiva Assistente de Produção: Ailime Cortat Produção Executiva: Nil Caniné Direção de Produção: Sérgio Martins Realização: Machenka Produções Artísticas Produção: Enrique Diaz, Mariana Lima e Drica Moraes Duração: 75 min Classificação etária: 12 anos
IN ON IT (Adulto)
De Daniel MacIvor
De 20 a 29/07
sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 18h Brad morreu num acidente de carro, quando foi abalroado por um Mercedes azul dirigido por um homem chamado Raymond King. Não se sabe porque o carro de Raymond saiu de sua pista e se chocou com o de Brad. Buscando algum tipo de “explicação” para o acidente (e para amenizar a culpa por ter insistido para que Brad dirigisse seu carro naquele dia), Brian cria uma peça sobre Ray.
IN ON IT foi montada pela primeura vez no Traverse Theatre em Edinburgo,Escócia, em 2000,pelo Traverse Theatre e da da kamera
Foto: Dalton Valério
Ficha Técnica: Direção: Enrique Diaz Com Enrique Diaz e Emílio de Mello Cenografia: Domingos Alcântara Figurinos: Luciana Cardoso Iluminação: Maneco Quinderé Música: Lucas Marcier Tradução: Daniele Ávila Técnica de Alexander: Valéria Campos Assistência de Direção: Pedro Freire
Projeto Gráfico: Radiográfico Campanha Internet: Renata Valois e Rafael Medeiros Produção Executiva: Bruno Katzer Direção de Produção: Rossine de Freitas Realização: Machenka Produções Artísticas Produção: Enrique Diaz Duração: 75 minutos Classificação: 12 anos
MONSTER
De Daniel MacIvor
De 03 a 05/08
sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 18h O solo principia na escuridão total de uma sala de cinema. Após um longo silêncio, uma voz na platéia provoca a pessoa do lado e o espetáculo começa… O ator se transforma numa série de presonagens, cujas vidas parecem curiosamente relacionadas.
MONSTER teve sua primeira montagem no Antigonish Summer Theater, em 1997, em Antigonish, Nova Scotia, Canadá, pelo Festival Antigonish e da da kamera
Ficha Técnica: Tradução : Barbara Duvivier e Enrique Diaz Direção : Enrique Diaz Atuação : Enrique Diaz Iluminação : Leandro Barreto e Enrique Diaz Trilha Sonora : Lucas Marcier Duração : 75 min Classificação : 12 anos
Foto: Dalton Valério
Divulgação
Mostra Nelson Rodrigues
BOCA DE OURO (Adulto)
Grupo Gattu
Dias 08 e 09/08
quarta e quinta-feira, às 21h
Peça em três atos, que conta três versões do mesmo assassinato. “Mataram o Boca de Ouro!”. Urra em êxtase o repórter de um jornal da imprensa marrom. O resto se desenrola freneticamente em ritmo de investigação policial diante de nossos olhos pasmos. O espetáculo tem um gênero misto e navega pela comédia e pela tragédia. Trata de pontos cruciais da organização social vigente, como a sociedade midiática, a corrupção e as origens da violência. Com: Rafaela Ferri, Eloísa Vitz, Daniela Rocha Rosa, Miriam Jardim, Daniel Gonzáles, Breno Mendes, Felipe Barros
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Ficha Técnica: Direção: Eloísa Vitz; Elam Lima; Assistência de direção: Daniela Rocha Rosa Iluminação: Nilton Saiki Cenografia: Heron Medeiros Preparação Corporal: Yôga – Ana Cichowitz Fernandes Coreografia de lutas: Rafael Fernandes
Cenotécnico: Fabrício Mendonça de Freitas Iluminador: Flavio Bregantim Figurino: Grupo Gattu Realização: Gattu Produções Artísticas Ltda. Duração: 90 minutos Classificação: 12 anos
A SERPENTE (Adulto)
Grupo Gattu
De 10 a 12/08 sexta - feira e sábado, às 21h e domingo, às 19h A trama gira em torno de um triângulo amoroso formado pelas irmãs e o marido de Guida. Lígia é sexualmente infeliz. Ainda virgem depois de quase um ano de casada, desfaz seu relacionamento e pensa em morrer. Para ajudar a irmã, Guida sugere a Lígia passar uma noite com seu marido. A partir daí, estabelecem-se os conflitos. É delineado um triângulo amoroso capaz de alcançar todos os extremos. Com: Daniela Rocha Rosa, Eloisa Vitz, Rafaela Ferri, Elam Lima, Daniel Gonzáles
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Ficha Técnica: Direção: Eloísa Vitz Assistência de direção: Daniela Rocha Rosa Iluminação: Nilton Saiki Cenografia: Heron Medeiros Preparação Corporal: Yôga – Ana Cichowitz Fernandes Coreografia em arame: Marcelo Lujan Direção Musical: Eloisa Vitz
Cenotécnico: Fabrício Mendonça de Freitas Iluminador: Flavio Bregantim Sonoplastia: Mariana Fidelis Figurino: Grupo Gattu Realização: Gattu Produções Artísticas Ltda. Duração: 60 minutos Classificação: 12 anos
17 X NELSON – PARTE 2:
A Nudez Feia da Família Brasileira
(Adulto)
Cia. Círculo dos Canastrões
Dias 15, 16, e 24/08 quarta, quinta e sexta-feira, às 21h Onze atores encenam 50 personagens, lançados à aventura épica rodriguiana, que tem como ponto de vista o núcleo familiar, seus confrontos e neuroses. Profundo conhecedor da família brasileira, Nelson Rodrigues, é o grande condutor desta aventura.. Com: Adilson Azevedo, Adriana Guerra, Carol Carreiro, Fernanda Bellinati, Luciana Azevedo, Marcos Ferraz, Michel Waisman
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Ficha Técnica: Direção: Nelson Baskerville Assistente de Direção: Carolina Bastos Iluminação: Wagner Freire Direção Musical e Composição: Ricardo Monteiro Trilha Sonora: Nelson Baskerville Vídeo: Raimo Benedetti Assistente de Vídeo: Felipe Félix Figurino: Marichilene Artisevskis Assistente de Figurino: Amanda Vieira Cenário: Nelson Baskerville Aderecista: Marcela Donato Cenotécnicos: Matheus, Jorge Bastos e Marcos Santos
Designer Gráfico: Amanda Vieira Fotos: Bob de Souza Pintura da Capa: Nelson Baskerville Operador de Som: Janis Narevicius Operador de Luz: Gisele Nallini Operador de Vídeo: Felipe Félix Diretor de Produção: Daniel Keller Produção Executiva: Fábio Santana e Micca Segatto Assistente de Produção: Rafael Augusto Realização: Sinal Vermelho Duração: 110 minutos Classificação: 16 anos
SENHORA DOS AFOGADOS
(Adulto)
Núcleo Experimental
De 17 a 19/08 sexta- e sábado, às 21h e domingo, às 19h Um cortejo fúnebre abre o espetáculo. Mulheres do cais rezam e mantêm viva a memória de uma prostituta morta há 19 anos, mesmo dia em que se casaram Misael e Dona Eduarda. No cortejo segue também essa “família de 300 anos”, em luto pela morte de Clarinha, filha do casal, levada por “um mar que não devolve os corpos e onde os mortos não bóiam”. Com: Tony Giusti, Einat Falbel, Bárbara Bonnie, Thiago Carreira, Paulo Cruz, Lourdes Giglioti, Fábio Redkowicz, Diana Troper, Luciana Ramanzini, Thiago Ledier, Alexandre Meirelles, Elber Marques, Adriana Alencar, Bibi Piragibe, Cy Teixeira, Gabriela Germano, Lara Hassum, Natasha Sonna
Divulgação
Ficha Técnica: Direção: Zé Henrique de Paula Direção Musical: Fernanda Maia Preparação de Atores: Inês Aranha Ass. Direção: Fabrício Pietro Cenografia e Figurinos: Zé Henrique de Paula Iluminação: Fran Barros Músicos: Fernanda Maia (piano), Luciana Rosa (violoncelo)
Assessoria de Imprensa: Arte Plural – Fernanda Teixeira; Produção: Firma de Teatro Coordenação de Produção: Sergio Mastropasqua Produção Executiva: Claudia Miranda Duração: 120 minutos Classificação: 12 anos
O BEIJO NO ASFALTO (ADULTO)
Cia. Círculo dos Canastrões
Dias: 22 e 23/08 terça e quarta-feira, às 21h Depois de insistentes pedidos de Fernanda Montenegro, no final de 1960, Nelson Rodrigues finalmente lhe entregou uma peça inspirada na história de um velho repórter do jornal “O Globo”. O espetáculo conta a história de Amado Pinheiro que após ser atropelado, e prestes a morrer, pede a Arandir, um bancário que o socorreu, que lhe dê um beijo na boca. O fato vira notícia, na imprensa sensacionalista e o homem que deu o beijo passa a ser alvo de preconceitos populares reprimidos. Com: Renato Borghi, Adilson Azevedo, Adriana Guerra, Carol Carreiro, Carolina Parra, Elcio Nogueira, Luciana Azevedo, Marcos Ferraz, Michel Waisman
Ficha Técnica: Direção Artística: Marco Antonio Braz Figurinista e Cenógrafa: Telumi Hellen Iluminador: Roberto Cohen Operador de Luz: Gisele Nallini Operador de Som: Janis Narevicius Assistência de Direção: Ana Nero Assistente de Produção: Rafael Augusto Administração: Gislene Ribeiro Diretor de Produção: Daniel Keller Produção Executiva: Fábio Santana e Micca Segatto Produtora: Sinal Vermelho Filmes Ltda. Duração: 90 minutos Classificação: 16 anos
Foto Rafael Augusto
OS SETE GATINHOS (ADULTO)
Cia. Círculo dos Canastrões
Dias 25 e 26/08, sábado, às 21h e domingo, às 19h Seu Noronha, um contínuo da Câmara de Deputados, mora no Grajaú com a mulher, D. Aracy, e suas filhas Aurora, Hilda, Débora, Arlete e Silene, de apenas 16 anos. Esta, a caçula, é a mais mimada de todas e, por ser a única “pura”, tem o direito a uma boa educação em um colégio interno. Mas logo a vida deles toma um rumo diferente, quando a garota é acusada, no colégio, de matar a pauladas uma gata grávida. O fato começa a expor os segredos da família Noronha, que parecia tão normal quanto qualquer outra. A peça representou, para Nelson Rodrigues, uma reconciliação com a platéia e com a crítica. Durante os três meses em que ficou em cartaz o dramatur go foi aplaudido de pé, além de ter recebido críticas favoráveis mesmo antes da estreia. Com: Renato Borghi, Adilson Azevedo, Adriana Guerra, Carol Carreiro, Elcio Nogueira, Fernanda Belinatti, Greta Antoine, Luciana Azevedo, Marcos Ferraz, Michel Waisman e Roberto Borenstein
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Ficha Técnica: Direção: Nelson Baskerville Assistente de Direção: Carolina Bastos Iluminação: Wagner Freire Direção Musical e Composição: Gustavo Sarzi “Caipira” Trilha Sonora: Nelson Baskerville Adereços de Figurino: Marichilene Artisevskis e Amanda Vieira Figurino: Marichilene Artisevskis Cenário: Nelson Baskerville Assistente de Cenário e Figurino: Amanda Vieira Maquiagem e Cabelo: Emi Sato Aderecista: Marcela Donato
Cenotécnicos: Matheus, Jorge Bastos e Marcos Santos Pintura das Telas: Nelson Baskerville Designer Gráfico: Amanda Vieira Fotos: Bob Sousa Operador de Som: Janis Narevicius Operador de Luz: Gisele Nallini Diretor de Produção: Daniel Keller Produção Executiva: Fábio Santana e Micca Segatto Assistente de Produção: Rafael Augusto Realização: Sinal Vermelho Filmes Ltda. Duração: 80 minutos Classificação: 16 anos
Balé da Cidade de São Paulo
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PAPILLON
(1ª parte)
De 31 de agosto a 16 de setembro sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h
Dias 31 de agosto, 01º e 02 de setembro Estes seres pequenos e belos têm um destino traçado, um fim conhecido e aceito. Seus esforços convergem para a curta, mas não menos importante, trajetória de voar (em alguns casos) por uma semana apenas, e em seguida, morrer. Desde a fecundação até a efetivação das asas, passando pela fase de armazenamento de energia e pelo momento que se fecham para evoluir, a meta é voar tão simplesmente. Duração: 20 min Classificação: livre
Intervalo
NOS OUTROS
de Lara Pinheiro
(2ª parte)
O acúmulo de informações e experiências que retemos no corpo. O que aprendemos e coletamos do outro, versus o que deixamos como marca na interação com o outro. Coreografia: Lara Pinheiro Assistência de coreografia e ensaiadora: Kenia Genaro Figurinos: Cássio Brasil Desenho de luz: Wagner Freire Cenografia: Soraya Kölle Trilha originalmente composta: Guga Bernardo Supervisão musical: Marco Boaventura Produção musical: Carina Renó Produtora de som: Trilha Original Estúdio Elenco: Marisa Bucoff, Laura Ávila, Fabiana Fornes, Andressa Barbosa, Thaís França, Carolina Martinelli, Liliane de Grammont, Renata Bardazzi Jefferson Damasceno, Cleber Fantinatti, Antonio Carvalho Jr., Antonio Carvalho Jr, Fabio Pinheiro, Victor Hugo Vila Nova, Yasser Díaz, Cleber Fantinatti, Jaruam Miguez, Yasser Díaz, Victor Hugo Vila Nova, Jan Alencar e Wagner Varela Duração: 25 min Classificação: livre
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Como diretora de produção, cabe a mim a parte mais demorada no processo de reabertura de um teatro, mas eu sempre espero cantando... Inaugurar um teatro é um parto, que sendo mulher e mãe, sei bem da responsabilidade. Conto com uma equipe participativa em todos os setores da Secretaria Municipal de Cultura, gente que faz! Destaco a importância do diálogo da Divisão de Produção e do DEC (Departamento de Expansão Cultural). Pois, são tantos pormenores, muitas vezes esbarrando em burocracias intransponíveis, mas que sempre encontraram apoio tanto no olhar clínico da Branca Ruiz, quanto nos “malabarismos” do Rodrigo Marx para adequar tudo na agenda. Sem essa parceria forte, eu não estaria tão feliz e orgulhosa com mais essa estreia: entregar à população um Teatro totalmente moderno e equipado para receber uma programação de alto nível. Obrigada a todos,
Sulla Andreato
Créditos Prefeito Gilberto Kassab
Diretora do Departamento de Expansão Cultural Branca Lopez Ruiz
Secretário Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil Secretário Adjunto José Roberto Sadek Chefe de Gabinete Paulo Rodrigues
Diretor de Programação Rodrigoh Bueno Diretora de Produção Sulla Andreato Programação Especial Gabriela Fontana Coordenador do Teatro Nilton Bicudo Programador de Teatro Júlio César Dória Programador de Dança Fernando Dourado Design e Diagramação Fábio Carvalho Revisão de Texto Isabel Lagedo
Fotos Alfredo Mesquita Arquivo da Escola de Artes Dramática (EAD) Fotos páginas: 10, 12, 14 Arquivo Multimeios / Divisão de Acervo, Documentação e Conservação do Centro Cultural São Paulo (CCSP) Fotos páginas: 04, 06, 09