Fomentovii

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Foto: Inês Corrêa

VII MOSTRA DO FOMENTO À DANÇA

A Secretaria Municipal de Cultura, através da Programação de Dança e do Núcleo de Fomento Culturais apresenta a 7ª edição da Mostra do Fomento à Dança. Nessa edição serão apresentados trabalhos de distintas Cias e fóruns com temas pertinentes ao cenário da dança em São Paulo, em diversos espaços da cidade. Os espetáculos são fruto de edições do programa de Fomento à Dança, oferecendo ao público um grande panorama da produção artística subsidiada pela Secretaria Municipal de Cultura.


DE 03/09 À 16/09 DAS 10H ÀS 20H – HALL DO CENTRO DE DANÇA UMBERTO DA SILVA

Dança Umberto da Silva

“Exposição Décadas de Dança: Preservação e Compartilhamento do Acervo Gouvêa-Vaneau” Projeto que disponibiliza ao público a coleção dos documentos que narram a trajetória artística de Célia Gouvêa e Maurice Vaneau, tendo como objetivo permitir o acesso a fontes de qualidade para a reflexão sobre a dança em São Paulo e no Brasil. http://www.acervogouvea-vaneau.com.br DIA 03/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

O Animal Mais Forte do Mundo

Cia Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira O Animal Mais Forte do Mundo buscou aprofundar o processo com as fotografias focando na exploração dos volumes para os movimentos e, nesse sentido, tornou-se indispensável trabalhar com um elenco. Nesta etapa do processo, Ângelo e Ana Catarina buscaram dar mais visibilidade para as danças da cultura popular que povoam a sua pesquisa de linguagem. Há uma brincadeira intencional com a cultura popular de esconde-e-aparece que está presente na trilha, na coreografia, e no figurino.

Ficha Técnica:

Solo de Rua - AVOA Núcleo Artístico Foto: Gil Rossi

Direção artística, criação e pesquisa: Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira | Elenco colaborador: Beto Madureira, Luiz Anastácio, Patricia Aockio, Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira | Direção técnica, cenário e Iluminação: Juliana Augusta Vieira | Adereço cenográfico: Juliana Augusta Vieira e Carmem Guerra | Figurinos: Gustavo Silvestre e Luiz Parisi Trilha Sonora: Ângelo Madureira | Sonorização e masterização: Fabio Luchs - Omni Audium | Instrumentos e musica ao vivo: Beto Madureira | Produção: Iara Maria Vieira | Direção geral: Ana Catarina Vieira e Angelo Madureira DIA 04/09 ÀS 17H - HALL DA PRAÇA DAS ARTES

Estudos Para Lugar Nenhum Vera Sala

... Corpo esvaziado descontinuado sem fim sem onde (?)... Onde (?) sem tempo... Sem começos sem ir... Onde (?)... Impossível tempo... Impossível corpo... Apenas


corpo... Corpos... Fendas... Abismos... Fissuras... Ausências... Ausência...

DIA 04/09 ÀS 20H – TEATRO MARTINS PENNA/ CCPENHa

Ficha Técnica:

Núcleo Juanita

Concepção/interprete - Vera Sala | Parceria artística - Hideki Matsuka | Produção: Dora Leão DIA 04/09 ÀS 18H ENTORNO GALERIA OLIDO E DIA 05/09 ÀS 12H LARGO DO ROSÁRIO/ CCPENHA

Solo de Rua

AVOA Núcleo Artístico Criação coreográfica concebida especificamente para espaços públicos que explora relações poéticas entre corpo, plástico, território urbano e inspira-se livremente no manifesto “As embalagens” do encenador e artista plástico polonês Tadeusz Kantor (1915-1990). A partir da observação dos movimentos e comportamento de pessoas em situação de rua ao se embalarem ou se vestirem com materiais descartados, surgiram questões sobre deformação do corpo, “coisificação” do ser humano e precariedade.

Ficha Técnica:

Concepção e pesquisa: ...AVOA!Núcleo Artístico | Criação e interpretação: Luciana Bortoletto | Pesquisa e criação de texturas sonoras: Mauricio Verderame | Figurino: …AVOA! Núcleo Artístico |Registro Fotográfico: Gil Grossi | Produção: Penha Silva DIA 04/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Projeto Propulsão: O que Faz Viver Seguinte Key Zetta e Cia 4 pessoas dançam vigorosamente e desaparecem a olhos nus.

Ficha Técnica:

Direção: Key Sawao e Ricardo Iazzetta | Criação e Dança: Beatriz Sano, Julia Rocha, Key Sawao e Ricardo Iazzetta | Espaço Cênico e Coordenação de Arte: Hideki Matsuka |Luz: Sergio Pupo e Hideki Matsuka Arranjo especial e edição da trilha sonora: André Menezes |Produção: Julia Monteiro e Key Sawao Encontros “Momentos de Diálogos”: Luiz Fuganti, Nadja Naira e Hideki Matsuka |Agradecimentos: Marcelo de Moraes, Gutto Thomaz.

Juanita

Juanita é um ensaio aberto da pesquisa em dança-literatura, livremente inspirado na obra de Carlos Casteneda. A partir do personagem de Don Juan, o trabalho traz elementos do espelho feminino com base na sonoridade, na comicidade e na leveza desse personagem.

Ficha Técnica:

Direção do Projeto: Isabel Tica Lemos | Interpretes Criadores: Isabel Tica Lemos, Iramaia Gongora, Cristiano Bacelar

Treinamentos:

Palhaço: Cristiane Paoli Quito |Contato Improvisação: Gisele Calazans | BMC: Tarina Quelho Respiração: Keizen Ono Shihan | Aikido, Espada e Bastão: Isabel Tica lemos |Being Energy: Daniel Eremkin

Colaboradores Artísticos:

Consultoria Artística: Georgete Fadel |Música e Desenho Sonoro: Andrea Drigo, Eugênio lima |Artes Plásticas: Libero Malavoglia e Jesusa Messina | Dramaturgista: Ana Roxo | Iluminação: Ciro Godoy | Figurino: Eder Lopes e Jerusa Medina | Programa Visual: Catarina Assef |Produção do Vídeo: Bela Filmes Produções | Edição do Vídeo: Cecília Engels| Produção: Invisível Produções | Produção Executiva: Iramaia Gangora | Direção Produção: Natalia Reis DIA 05/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

A imagem-Nua e Outros Contos Cia Perversos Polimorfos

O espetáculo “Imagem-nua e outros contos”, aproximou o universo dos dramas fundamentais, presentes nas narrativas sintéticas dos contos-defada, das abordagens metafenomenológicas do filósofo português José Gil – um dos poucos pensadores da atualidade a se debruçar sobre a especificidade do corpo em movimento como constituição de linguagem.

Ficha Técnica:

Direção e Concepção: Ricardo Gali | Assistência de direção: Débora Sperl | Intérpretes: Patrícia Bergantin, Jerô nimo Bittencourt, Natália Mendonça, Juliana Maia, Lucas Delfino, Maurício Florez e Joseja Pereira |Iluminadora: Aline Santini | Figurino: Áurea Barros Teixeira | Vídeo/foto: Fábio Furtado


| Trilha Sonora: Dan Nakagawa | Produtora executiva: Jhaíra Rodrigues |Arte gráfica e presença digital: Rodrigo Rocha DIA 05/09 ÀS 20H – TEATRO MARTINS PENNA/ CCPENHA

Abertura de Processo – Dark Room iN SAiO Cia de Arte Espreita. Mostrar para esconder, velar para revelar. Espaço recortado, figuras fugidias, vistas pelo canto dos olhos. Invertem-se polaridades, lugares ora de um, ora de outro. Objeto e sombra, figura e fundo, movimento e pausa, luz e escuridão, visão e cegueira, intérpretes e público. A presença se dilui. E se reconstrói. Como montar um quebra-cabeça com pedaços de movimentos?

Performers: Alex Ratton, Leticia Sekito e Priscila Jorge |Concepção de elementos visuais: Suiá Burger Ferlauto | Criação Sonora: Sandra Ximenez e Felipe Julián|Projeto Axial | Iluminação: Ligia Chaim | Figurino: Joana Porto Fotografia: Inês Corrêa | Design gráfico: Paula Viana Produção Executiva: Vanessa Lopes - Independente Produção e Arte | Agenciamento: Companhia Flutuante | Apoio Cultural: Cantina e Pizzaria da Conchetta, Casa de Franciscos, Lado B Digital Filmes | Agradecimentos: Ivan Marcos Okuyama, Cecília Noriko Saito, Maíra Silvestre e e Roberto Freitas | Realização: Companhia Flutuante DIA 06/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Nossos Sapatos

Luiz Fernando Bongiovanni e Mercearia de Ideias

Ficha Técnica:

Direção, concepção e coreografia: Claudia Palma | Intérpretes criadores: Cristina Ávila, Felipe Teixeira, Mariana Molinos, Renato Vasconcellos e Vinicius Francês | Pré-profissional: Natália Franciscone | Trilha sonora original: Renato Jimenez | Provocação cênica: Rodrigo Vilalba (Filosofia) e Ana Terra | Eutonia: Ana Terra |Produção: Dionísio Produção Cultural (Cristiane Klein) |Assistência de produção: Cristina Ávila

Nossos Sapatos - fala de uma maneira especial sobre a vida. Mesmo que para chegar a isso, passe pelo seu oposto natural, a morte. A morte, assim como a injustiça ou o amor, sempre foi e será assunto com que a arte se ocupa. Não só a arte, mas a filosofia, a psicologia, a religião... A morte é um assunto fascinante e sempre haverá insights para que possamos de novo e de novo reconfigurar nossas opiniões e crenças a esse respeito. Assim, uma das coisas que nos difere dos animais é a possibilidade de contemplação da nossa própria finitude.

DIA 06/09 ÀS 12H – HALL DA PRAÇA DAS ARTES

Ficha Técnica:

Fluxo Em Preto e Branco Cia Flutuante

O projeto FLUXOS EM PRETO E BRANCO é resultado da parceria entre Leticia Sekito|Companhia Flutuante e os artistas Suiá Burger Ferlauto, Alex Ratton, Priscila Jorge, Ligia Chaim, Sandra imenez e Felipe Julián [Projeto Axial], Roberto Freitas e Joana Porto. As performances são pautadas na relação entre dança e desenho, com interesse na potência do gesto e do acaso. Os movimentos dos performers são impressos com tinta sobre o suporte de papel, deixando visíveis os rastros de suas ações. Seja fazendo proposições de corpo, de som, de luz, de espaço, de vídeo ou figurino, os artistas criam, através da linguagem da improvisação, experimentos performáticos únicos a cada compartilhamento público. http://www.fluxospb.blogpsot.com.

Ficha Técnica:

Idéia original: Leticia Sekito e Suiá Burger Ferlauto |

Direção: Luiz Fernando Bongiovanni | Direção Cênica: Edson Bueno | Elenco: Alice Vasconcelos, Carina Nagib, Caroline Zitto, Elenita Queiróz, Flávio Coelho, Isis Gasparini, Karime Nivoloni, Liana Zakia, Robson Ledezma e Valdir Zeller | Iluminação: Lígia Chaim | Trilha Sonora: Ed Cortes | Video: Osmar Zampieri | Operação de som e video: Robson Ledezma e Alice Vasconcelos | Figurino: Madalena Machado Cenografia: Soraya Kolle e Dilson Tavares | Execução de Cenário: TK Ceno | Fotografia: Silvia Machado Produção: Núcleo Corpo Rastreado | Apoio: Instituto de Danças Clássicas


Espetรกculo Nossos Sapatos - Luiz Fernando Bongiovanni e Mercearia de Ideias Foto: Silvia Machado


DIA 07/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Coisas Que Se Poderia Dizer no Fim Núcleo de Improvisação Mas por que a terça feira não aceita vir depois da quarta? Como se chamam os ciclones quando não se movimentam? Por que me movo sem querer, por que não fico parado? Em que lugar estou que vejo isso como coisa que pode ser? Chegaremos ao fim de uma maneira ou de outra Sou malvado alguma vez ou todas as vezes sou bom? De que lado da minha alma soa a tua voz? Antes de sair, apague a luz Por que nos tempos escuros se escreve com tinta invisível? E não naufragam os veleiros por excesso de vogais? Não é melhor nunca que tarde? Esses são possíveis títulos para uma série de espetáculos do Núcleo de Improvisação, que marca o encerramento de uma etapa de sua pesquisa. Uma das grandes questões para o artista improvisador é saber quando a mprovisação se finaliza. Terminar é o mais difícil de tudo, mas mesmo assim, é a desistência que proporciona a única experiência verdadeira de liberdade. Então o fim torna-se mais uma vez um começo.* O fim não se escolhe. Faz-se. Por isso, caro público, se você também não pode escolher o final, escolha ao menos um dos títulos para o espetáculo que você vai/ acabou de assistir.

Ficha Técnica:

Orientação da pesquisa de linguagem e técnica corporal: Zélia Monteiro | Estudos teóricos da pesquisa de linguagem: Valéria Cano Bravi | Coordenação do projeto: Donizeti Mazonas e Suiá Burger Ferlauto |

Artistas criadores: Donizeti Mazonas, Mel Bamonte, Suiá Burger Ferlauto e Vitor Vieira | Artista criadora onvidada: Lu Favoreto | Iluminação: Hernandes de Oliveira | Técnica vocal: Monica Montenegro Figurinos: Joana Porto | Projeto gráfico: Vitor Vieira| Produção Geral: Talita Bretas | Produção Executiva: Mônica Bammann | Divulgação: Adriana Patrício Registro em vídeo: Pedro Brandi DIA 07 ÀS 18H – SALA AZUL

Mesa de Discussão – Bastidores da Dança: da técnica ao espetáculo. Mediação: Cristiane Paoli Quito Debatedores: André Boll, Alex Soares, Sandra Ximenez e Felipe Julian (projeto Axial) e João Pimenta. Contato: Núcleo de fomento à dança 3397 0138 DIA 08/09 ÀS 19H – SALA PAISSANDU

Rutilo Nada

Núcleo Entretanto Partimos de Hilda Hilst, inspirados pela novela “Rútilo Nada”. A obra de Hilda é um espesso poema sobre o corpo: as regiões eróticas, as camadas externas – a pele, as excrescências, as formas – e as internas: o corpo por dentro, movendo-se nos seus circuitos, ossos, massa, tripa. Neste sentido essa obra estabelece um elo de conexão direto com o ponto de partida do criador

Divulgação - Núcleo de Improvisação


Divulgação - Núcleo Entretanto em dança que tem o corpo como lugar e meio para a realização de seu trabalho. O percurso nos conduziu ao ensaio “O amigo”, do filósofo Giorgio Agamben e à obra do artista plástico Francis Bacon. Os limites do desejo, as relações socialmente intoleráveis e a ferocidade humana constituem o tema de “Rútilo Nada”. O espetáculo é uma espécie de discurso no sentido político do termo: um discurso de resistência da paixão e do desejo.

Ficha Técnica:

Concepção: Wellington Duarte | Interpretação: Wellington Duarte e Donizeti Mazonas | Direção e Música: Daniel Fagundes | Concepção de luz: Hernandes de Oliveira | Iluminadora: Clara Rubim de Toledo | Cenário e Figurino: Anne Cerutti | Design Gráfico: Daniel Fagundes | Fotografia: Inês Correa e Keiny Andrade | Assessoria de Imprensa: Frederico Paula / Nossa Senhora da Pauta | Assitente Administrativo: Donizeti Mazonas | Assitente de Produção: Maíra Silvestre | Produção Executiva: Vanessa Lopes / INdependente | Realização: Núcleo Entretanto, da Cooperativa Paulista de Teatro DIA 09 E 10/09 ÀS 18H – CORREDOR GALERIA OLIDO

Vídeo Cia Perdida Parte 1

Peças curtas para desesquecer é o mais recente trabalho da Companhia Perdida, com direção de Juliana Moraes. Composta por oito peças de 10 a 20 minutos cada – cinco solos, um duo, um trio e uma peça em grupo –, a série se divide em dois programas que são alternada-

mente apresentados. O trabalho corporal reivindica que lembranças não são registradas apenas num hipotético e abstrato plano mental, mas sobretudo no corpo em movimento. Originadas no reavivamento de imagens, episódios e sensações dos próprios intrépretes, as texturas corporais desenvolvidas em meses de ensaios possibilitam a criação no momento presente da cena. Essa mobilidade constante é também evidenciada no cenário composto por caixas de papelão da artista plástica Geórgia Kyriakakis, na trilha sonora de Laércio Resende e no desenho de luz de Cristina Souto.

Ficha Técnica:

Concepção, direção e interpretação (director and dancer): Juliana Moraes | Criadoras-intérpretes (dancers): Carolina Callegaro, Isabel Monteiro, Érica Tessarolo e Flávia Scheye | Intérpretes substitutos: Renan Marcondes e Samanta Roque | Preparação de intérprete (training for performers): Gustavo Sol | Trilha sonora (soundtrack): Laércio Resende | Figurinos (costume): Flávia Aranha | Instalação cenográfica (set): Georgia Kyriakakis |Desenho de luz (lighting design): Cristina Souto | Direção técnica e operação de luz: Cristiano Pedott | Aconselhamento teórico (theory): Marcelo Moreschi | Fotografias (photographs): Cris Lyra | Desenhos (drawings): Marcia de Moraes | Artistas colaboradores (collaborators): Ana Terra, Gustavo Sol e Antônio Januzeli | Assistente (assistent): Renan Marcondes| Produção (production): Complementar Produções


DIA 09/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Afro Margin

E2 Cia de Teatro e Dança Inspirado na obra de mesmo nome do artista plástico britânico Chris Ofili, busca na reflexão da margem o princípio organizador da pesquisa corporal e cênica. Este solo de Eliana de Santana revela ainda um corpo surpreendido em sua verticalidade, suspenso, flutuante, que desaparece na ação.

Ficha Técnica:

Direção e interpretação: Eliana de Santana | Orientação artística: Isadora Dias | Trilha Sonora: Loop B | Luz e Espaço Cênico: Hernandes de Oliveira | | Figurinos: Eliana de Santana | Produção executiva: Nina Wiziack DIA 10/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Nuvens Insetos

Cia Fragmento de Dança Inspirada no universo das cartas a Cia. Fragmento de Dança criou sua mais nova montagem. Durante temporada de outro espetáculo a Cia. promoveu uma ação junto ao público passante: abordaram os transeuntes e propuseram que escrevessem uma carta com o tema: “O

Foto: Vitor Vieira - Fragmento de Dança

que você escreveria se fosse sua última carta?”. “Nuvens insetos” relaciona o conteúdo registrado nessa forma de correspondência com outras possibilidades de comunicação do corpo, enfatizando a expressividade das mãos, ou as mãos como formato de comunicação e expressão.

Ficha Técnica:

Direção artística: Vanessa Macedo | Assessoria Artística: Ângela nolf | Intérpretes: Chico Rosa, Danilo Firmo, Jéssica Moretto, Maitê Molnar, Vanessa Macedo e Samira Marana (bailarina convidada) |Prep. Corporal: Contemporâneo: Vanessa Macedo e Adriana Guidotte | Clássico: Alex Soares | Colaborador: Caio Graneiro | Criação de luz: André Prado | Trilha Sonora: Gustavo Domingues | Figurino: Ádia Freitas e Cia Fragmento | Estágio de Produção: Vitor Freire | Fotos: Vitor Vieira | Assessoria de Imprensa: Canal Aberto DIA 11/09 CFC CIDADE TIRADENTES

In-corpo-r-ações às 14h, e Gestus às 20h Cia Mariana Muniz de Teatro e Dança

In-corpo-r-ações

Com o espetáculo In-corpo-r-ações a Cia Mariana Muniz de Teatro e Dança dá continuidade à pesquisa de linguagem em arte/dança contemporânea inspirada pelos caminhos trilhados pelo artista plástico brasileiro

Foto: Vitor Vieira - Fragmento de Dança


Hélio Oiticica. A dança acontece sob a ótica da trilogia realizada pelo artista carioca: Parangolés (2007), resultado do cruzamento do conceito parangolé com a dança contemporânea: Nucleares (2008) e Penetráveis (2011). Uma pesquisa que aponta para novas regiões do fazer artístico e se mantém conectada à ideia de “experimentar o experimental”, discutindo e relendo os códigos de dança e questionando a nossa relação com as dinâmicas e atitudes corporais estabelecidas. A Cia acredita que a dança é um modo de produção de conhecimento e parte de uma pesquisa intrinsecamente construtivista, voltada para a autonomia das formas e a construção de sentidos para integração em uma nova totalidade.

Gestos

Propõe a intersecção entre diferentes formas de comunicação gestuais. De umlado, os movimentos e sutilezas da dança contemporânea. De outro, os gestos e significados da Libras (Língua Brasileira de Sinais), o código de comunicação utilizado pela maioria dos deficientes auditivos nos centros urbanos brasileiros. A performance parte da premissa de que tanto a dança quanto a Libras são meios de comunicação: transmitem mensagens, histórias e narrativas. “Na Libras, assim como na dança, o corpo é texto, capaz de te dizer as coisas sem usar palavra sonora. Nos dois casos, é o corpo quem fala – e foi a partir daí que começamos nossa exploração”, diz Mariana Muniz. “Gestos” se dirige a dois públicos distintos: o dos surdos e o dos ouvintes, sem exclusão daqueles que livremente transitam entre essas duas línguas.

Ficha Técnica:

Concepção, Direção Coreográfica: Mariana Muniz | Assistente de Direção: Cláudio Gimenez | Intérpretes-criadores: Amanda Correa, Bárbara Faustino, Danielli Mendes, Gilberto Rodrigues, Mariana Muniz, Rubens Caribe, Viviane Fontes, Tatiana Saltini | Trilha Sonora: Ricardo Severo | Iluminação: Ricardo Bueno Foto e Cenografia: Cláudio Gimenez | Produção Executiva: Priscila Wille – Cria da Casa DIA 11/09 ÀS 20H– SALA PAISSANDU

Minhas Cavidades Orbitais

Maurício de Oliveira & Siameses Aprofundando a pesquisa da união de voz e movimento, a Companhia Maurício de Oliveira & Siameses apresenta o trabalho “Minhas Cavidades Orbitais”. Este título não só se refere a área do crânio humano que abriga os olhos, aludindo a qualidade única e diferente do que é percebido por cada pessoa, como também faz ressoar o sentido de órbitas planetárias. Assim, coloca junto ao interno do corpo humano o externo e distante espaço interplanetário

Ficha Técnica:

Concepção/ Direção/ Coreografia: Mauricio de Oliveira |Dramaturgia: Bergson Queiroz/ Mauricio de Oliveira | Iluminação: Silviane Ticher | Cenografia: Márcia de Barros | Cenotécnico: Antonio Oliveira | Trilha Sonora: Claude Debussy | Figurino: Pedo Ivo Costa Programação visual: Ivan Bernadelli | Intérpretes: Andressa Cabral (atriz),Daniela Moraes, Danielle Rodrigues, Rodrigo Rivera, Marina Salgado, Mauricio de Oliveira Texto: Mauricio de Oliveira/ Bergson Queiroz | Produção: Tanza Produções – Alessandra Herszkowicz

Divulgação - Mauricio de Oliveira e Siameses espetáculo Cavidades Orbitais


Espetaculo Pessoal e Intransferível- Silenciosas+GT´ Aime Foto: Haroldo Saboia


DIA 11/09 ÀS 20H– TEATRO MARTINS PENNA/ CCPENHA

Profanação Cia Danças

Inspirado na leitura do livro ‘Profanações’ de Giorgio Agamben. Em seu ensaio Elogio da profanação, Giorgio Agamben se dedica a abrir relações comuns entre as idéias de “usar” e “profanar”. Para isto, Agamben parte de uma discussão da etimologia de religião - não a etimologia que nos é dada comumente, religare, mas outra, relegere, que aponta para outro sentido do religioso.

Ficha Técnica:

Direção e Coreografia: Claudia de Souza | Assistente de Direção: Cristiana de Souza | Elenco: Cristiana de Souza, Ítalo Ramos, Ju nior Domingos, Kleber Santos, Rafael Abreu, Rafael Valentim e Yeda Peres | Estagiária: Carolina Thomás | Iluminação: Décio Filho | Edição de trilha Sonora: Kleber Santos | Textos: Solange Borelli | Fotos: Jônia Guimarães | Figurino e Cenografia: Núcleo Cia Danças | Produção e Administração: Núcleo Cia Danças | Apoio: Cooperativa Paulista de Trabalhadores de Dança, Estúdio Danças do Mundo DIA 12/09 ÀS 18H– CORREDOR DA GALERIA OLIDO

Exibição Fotográfica em Slide “Dois Ensaios Foto Sensíveis – Projeto A cozinha Performática” Núcleo Marcos Moraes

A Cozinha Performática é uma Plataforma de Pesquisa e Criação em Dança e Performance que propõe o encontro como ponto de partida para a colaboração artística em diversos formatos. “Dois Ensaios Foto Sensíveis” traz, como diz o nome, um ensaio dos fotógrafos Marcella Haddad e Yuri Pinheiro com Marcos Moraes. Um click, enquanto se experimenta o movimento.”

DIA 12/09 ÀS 20H– SALA PAISSANDU

Pessoal e Intransferível Silenciosas+GT´ Aime

Esta é uma ficção pessoal. As personagens são fictícias, porém, qualquer semelhança com a realidade dos

bailarinos-atores que as interpretam NÃO é mera coincidência. Neste novo espetáculo, os intérpretes buscam em si a inspiração para desenvolver uma história. O tema é próximo a ele, pertence ao intérprete, porém as circunstâncias, as personagens, as ações são fictícias. Pode-se criar uma história baseada em sentimentos de exclusão social que fazem parte da infância do intérprete, para que ele associe sentimentos reais à cena. No entanto, ao recriar as afecções que geraram esse sentimento, facilitamos o distanciamento crítico necessário na atuação. O intérprete-criador precisa saber como guiar suas partituras físicas e vocais dentro do jogo cênico e precisa estar em contato com as sensações em questão, sem ser absorvido por elas. É um equilíbrio dinâmico entre depoimento pessoal e ficção. Ficção Pessoal. Durante os estudos de Improvisação Dança Teatro e Improviso Cênico para o espetáculo Solos de Duos, o grupo Silenciosas + GT’aime sentiu a necessidade do depoimento pessoal. Verticalizando a pesquisa de depoimento pessoal percebeu-se que a emoção trazida pelas experiências reais comprometia a consciência cênica. Ao transformar em cena um episódio forte, os intérpretes tinham dificuldade de saber o quanto aquilo era transmitido ao público. A atuação era imparcial; a imagem criada no espaço, muitas vezes era diferente da imagem 3 visualizada pelo intérprete. Assim buscouse uma solução para restabelecer a parcialidade do intérprete dentro de seu depoimento pessoal. Dentro de um processo de tentativa e erro, surgiu a mentira. A mentira como ferramenta de distanciamento. O intérprete colocava pequenas mentiras dentro de seu depoimento pessoal para restabelecer o distanciamento crítico, a parcialidade. Em pouco tempo a mentira tomou conta dos depoimentos e se tornaram vazios de sentimento. Precisava-se de uma sintonização, de um equilíbrio entre a imparcialidade e a parcialidade, entre o distanciamento crítico e os sentimentos sinceros. Uma ficção que trouxesse as características do depoimento pessoal, que não fosse um conjunto de mentiras, mas verdades criadas. Todas as ficções levam a verdade de seus autores, umas mais outras menos. Buscam-se aqui histórias fictícias com temas emocionais reais dos bailarinos-atores. São depoimentos pessoais fictícios, porém gerados de depoimentos pessoais verídicos. Um neologismo criado por Roland Barthes, “Biografema” resume em si o conceito da “ficção pessoal” tratado aqui. Um fato de uma biografia se tornar signo, ao invés de usar um “conceito construtor da imagem fragmentária do sujeito” usa-se a ‘ficção’ para reconstituir o gênero autobiográfico. As personagens são desenvolvidas


a partir da personalidade extravasada do intérprete. Quando o intérprete está desempenhando sua ficção pessoal, ele une sua personagem à personalidade.

Ficha Técnica:

Direção e concepção: Diogo Granato | Intérpretescriadores: Diogo Granato, Flavio Falcone, Michelle Farias, Ana Noronha, Carolina Coelho e Nathalia Catharina | Músicos: Claudia Dorei, Lelena Anhaia, Mariá Portugal | Ilumindora-intérprete: Marisa Bentivegna | PRODUÇÃO: Cau Fonseca

In sob orientação corporal e cênica de Toshi Tanaka, resultado do projeto Kaze - Ventos contemplado no XIII Fomento de Dança. Iki não é história nem coreografia. Entre o movimento do corpo e os elementos cênicos há uma relação de velocidade, densidade e direção. Quando mergulha em cada elemento, pode acontecer uma relação entre eles. A partir de uma pesquisa de alguns elementos do noh – voz, kamae, johakyu e ma – busca um lugar onde acontece essa relação como uma onda de respiração.

Ficha Técnica:

DIA 12/09 ÀS 20H– TEATRO MARTINS PENNA/ CCPENHA

Outras Portas, Outras Pontes Cia Sansacroma

“Outras portas, outras pontes”, comemora os dez anos da Cia. Sansacroma e os cem anos do bairro do Capão Redondo, onde fica a sede da Cia carinhosamente chamada de Ninho Sansacroma. O espetáculo abarca dois momentos: o primeiro, itinerante, propondo ao espectador, um olhar sobre o apartheid “gentil” existente no Brasil, quando negros operários são tratados com sub-cidadãos e os espaços físicos geram separações. O segundo, dentro do Teatro, quando a consciência desta separação tornase indignação e é transformada em materialidade poética.

Ficha Técnica:

Direção Geral e Concepção: Gal Martins | Direção Artística: Yáskara Manzini | Intérpretes Criadores: Rafael Edgar, Tamires Ballarini, Thais Antunes, Renato Alves, Alex Guimarães e Thiago Silva. Participação Especial: Luamim Martins | Preparação Corporal: Valéria Mattos, Robson Lourenço e Yáskara Manzini | Projeto de Luz: Alex Guimarães | Operação de Luz e Som: Bruno Feliciano | Trilha Sonora: Cláudio Miranda, Zinho Trindade e MC Gaspar | Fotos: Jonatha Cruz DIA 13/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

Kaze - Ventos

Núcleo Fu Bu Myo IN É uma performance fugaku com o núcleo Fu Bu Myo

Orientação corporal e cênica: Toshi Tanaka | Coordenação e produção: Ciça Ohno | Núcleo Fu Bu Myo In: Fernanda Mascarenhas, Célio Amino, Roger Muniz, Angélica Figuera, Luciana Beloli, Juliano Vendemiatti, Ciça Ohno e Toshi Tanaka | Espaço Cênico: Toshi Tanaka e Mavutsinin | Figurino: Núcleo Fu Bu Myo In | Arte Gráfica: Fernanda Mascarenhas | Foto:Carla Angulo | Vídeo: Gum Tanaka | Tradução: Flávio Caputo DIA 14/09 ÀS 12H – SAÍDA DO METRO CAPÃO REDONDO

Cidade

Omstrab O Núcleo OMSTRAB completa 18 anos de trabalho e apresenta espetáculo de Dança Contemporânea e Música ao Vivo. ‘Cidade’, inspirado nos espaços públicos e sonoridades da cidade de São Paulo, buscaestabelecer um diálogo direto, corporal, auditivo com a cidade, através da percepção de elementos sonoros e de movimentos que acabam se perdendo na urgência do dia-a-dia.

Ficha Técnica:

Direção: Fernando Lee | Elenco:Alex Martins, Éder O Rocha, Fernando Lee, Junior Kaboclo, Mazinho Lima, Rossana Boccia, Vagner Cruz e Willy Reltimi | Direção musical: Eder ‘O’ Rocha e Thiago Duar | Vídeo: Osmar Zampieri e Daniel Lins | Direção de arte e design: Rodrigo Araújo | Figurinos: Adriana Vaz Ramos | Projeto de luz: Lígia Chaim | Fotos: Gal Oppido | Produção executiva: Andrea Pedro | Assistente de Produção: Bianca Muniz


DIA 14/09 ÀS 18H – FACHADA DO CFC CIDADE TIRADENTES

Chamando Ela – Sem Eles Núcleo Sheila Ribeiro

MODA - ARQUITETURA - CULTURA DIGITAL - ALDEIA E... Chamando ela é uma Cia de conceitos. Um encontro entre a artista transmídia Sheila Ribeiro e os fotógrafos João Meirelles e Tiago Lima. Chamando Ela, desloca, muda, brinca, inverte, recria e reverte padrões, abrindo novas perspectivas e possibilidades. Modas possíveis, novas mitologias contemporâneas do corpo. As imagens são cápsulas potentes: misturas muito brasileiras, muito contemporâneas, muito metropolitanas e muito não sabemos o quê. Só sabemos que elas trazem estupor, vitalidade, animação e direito ao delírio àqueles que as vêem. é um hub de delícias pra um mundo que a gente não sabe mais o que é. O show-instalação Chamando Ela sem eles fez sua estréia no Festival Contemporâneo de Dança (SP, 2012), circulando em 2013 no Angelo Mai (Roma), no SESC Pompéia (SP) e no Teatro Vila Velha (Salvador, BA), onde teve ocasião de lançar um mini-catalogo do projeto. O trabalho é uma manifestação transmídia que brinca com a multiplicidade de corpos recriando as cidades de São Paulo e Salvador, em seus presente-futuro: cruzado, criativo, esperançoso; CHAMANDO ELA perpassa o grafite dentro da cadeia alimentar do novo business, a arquitetura brutalista porosa, a cultura nordestina trendy, a presença indígena contemporânea. Através de editoriais de moda, para o que poderia vir a ser a Moda possível de hoje. CHAMANDO ELA desdobrada na cidade, com a cidade, para a cidade, sendo e fazendo corpo-cidade. www.chamandoela.com

Ficha Técnica:

Conceito e performance: Sheila Ribeiro | Eles: Tiago Lima e João Meirelles | Direção de Montagem e Edição: Sheila Ribeiro | Edição de vídeo: Rogério Ortiz | Fotografia e som: chamando ela | Gesta o dona orpheline | sheila ribeiro: Naiada Dubard | Assistente dona orpheline | sheila ribeiro Camila Casseano | Produção executiva Vanessa Lopes | INdependente

Foto: Andrea Pedro - OMSTRAB espetáculo Cidade


DIA 14/09 ÀS 15H – SALA PAISSANDU

Vila Tarsila

Cia Druw ‘Vila Tarsila’ transporta o espectador ao mundo antropofágico da artista, demonstrando que sua obra nasceu das experiências visuais das inúmeras viagens realizadas e das brincadeiras que recheavam as tardes na fazenda onde vivia em Capivari, interior de São Paulo, onde podia correr livremente entre pedras, árvores, cactus e brincar com bonecas feitas de mato, em contraponto com a educação francesa que recebeu de seus pais. DIA 14 ÀS 18H – SALA AZUL

Mesa de Discussão – Panorama da Dança em Outros Estados Brasileiros Mediação: Ana Francisca Ponzio Debatedores: Diana Fontes (RN), Cristina Castro (BA) e Paula Maracajá (RJ) Contato: Núcleo de Fomento à dança 3397 0138 DIA 15/09 ÀS 19H – SALA PAISSANDU

Colônia Penal

Borelli Cia de Dança A condição humana na obra do escritor Franz Kafka serviu de base para Colônia Penal, dirigida por Sandro Borelli. Seis bailarinos exibem também conflitos sobre o regime militar

Ficha Técnica:

Intérpretes: Alex Merino, Amanda Santos, Francisco Silvino, Maíra Campos, Verônica Santos e Branca Gonzaga (estagiária) | Concepção, direção e coreografia: Sandro Borelli | Trilha sonora e arte gráfica: Gustavo Domingues | Fotografia: Gal Oppido | Luz: Sandro Borelli | Figurino: Cia Borelli | Direção de produção: Cristiane Klein - Dionísio Produção DIA 16/09 ÀS 20H – SALA PAISSANDU

OroborO

Projeto Mov_Ola Reflexões sobre a memória e seus desdobramentos entre a infância e a velhice. Esse é o mote da nova

criação de Alex Soares, bailarino e coreógrafo paulista à frente do projeto Mov_ola desde 2008. Palavra de origem grega, cujo símbolo é representado por uma serpente que morde a própria cauda, Oroboro revela uma imagem sem começo ou fim. “É um palíndromo, ou seja, uma palavra que pode ser lida de trás para a frente, sem perder sua pronúncia e transmite a ideia de algo cíclico, o qual sempre remete ao início”, diz o coreógrafo. O retorno à infância, as relações entre as memórias vividas, afetivas ou não, percorrem o tema da obra. Com tal premissa, toca em questões da existência, como a presença e a ausência, que muitas vezes fogem ao nosso controle. Outra referência da obra é o filme Quero ser John Malkovitch (1999), que dissolve certezas sobre o papel do ser humano no mundo e sobre como precisamos da projeção em outra pessoa para nos darmos conta de nossa própria realidade. A trilha sonora composta pelo contrabaixista Célio Barros cria o ambiente da obra, evocando lembranças. Em alguns momentos, a trilha será tocada ao vivo pela violoncelista Patrícia Ribeiro. Sua interpretação será gravada e, posteriormente, usada na própria coreografia. “Com a música, o público poderá se lembrar de algumas coisas, esquecer outras”, afirma Alex Soares.

Ficha Técnica:

Coreógrafo: Alex Soares | Elenco: Irupé Sarmiento, Paula Sousa, Natacha Miyuchi, Ícaro Freire, Luiz Oliveira, André Liberto, Antonio Marques | Figurino | Fotografia: Cassiano Grandi | Cenário: Wilson Aguiar Trilha sonora: Célio Barros | Violoncelo: Patrícia Ribeiro | Produção executiva: Bia Fonseca | Vídeo: Ana Lúcia Souza | MindField Producions


Espetรกculo Oroboro - Projeto Mov_Ola Foto: Cassiano Grandi


Secretário

Juca Ferreira

Secretário-Adjunto Alfredo Manevy

Chefe de Gabinete Rodrigo Savazoni

Coordenador Geral Programação

Assessoria Técnica do Núcleo de Fomentos Ieda Varejão

Coordenador do Núcleo de Fomento à Dança Marcus Moreno

Equipe do Fomento à Dança

Fábio Maleronka

Ana Beatriz Souza Ronaldo Mota

Diretor do Departamento de Expansão Cultural

Estagiária do Fomento à Dança

Rodrigo Marx

Diretor de Programação Rafael Carvalho

Diretora de Produção

Roberta Viana

Assessoria de Comunicação Giovanna Longo

Equipe de Produção

Luciana Schwinden

Ari paulo Edson Tiago Gabriela Paladino Jackeline Walendy Jorge Barros Márcia Regina Paulo César Wagner Cardoso

Diretor CFC Cidade Tiradentes

Técnico de Som

Sulla Andreato

Programador de Dança Fernando Dourado

Diretora Centro Cultural da Penha

Guilherme de Cerqueira César

Diretora do Núcleo de Fomentos Culturais/Linguagens Marisabel Lessi de Mello

Vinicius Andrade

Técnico de Luz Renato Cruz

Design e diagramação Fábio Carvalho




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