Edição 07 : : Julho de 2014 : : Joinville
PEELING Veja qual é indicado para cada pele
CARRO Você está cuidando bem dele?
IMÓVEIS Não há bolha, mas imóvel está caro
9 772357 716002
Conheça a empresária Mosara Crestani Vendramini, proprietária da clínica Rennova, espaço destinado a saúde e beleza na cidade de Joinville
ISSN 2357-7169
00007
R$ 2,00
04 editorial
DIRETOR - EDITOR
Henrique Otávio de Almeida
Joinville
EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Gilmar Steuernagel
Beleza & Saúde
caminham juntas Nesta edição tivemos o prazer de entrevistar a empresária e médica gaúcha Mosara Crestani Vendramini, que desde 2010 está a frente da Clínica Rennova, clínica de beleza e estética para homens e mulheres na cidade de Joinville. Em entrevista exclusiva a reportagem da revista PERFIL, a empresária revelou sua história, o sucesso da Rennova, e os diferenciais que a colocam no topo do ranking das melhores clínicas de Santa Catarina. Espero que gostem do bate papo com a empresária, e desejando se renovar, não hesite em consultar a esbelta doutora Mosara. Desejo a todos, uma ótima leitura.
Henrique Otávio
Editor
TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Sérgio A. Branco Jr, Ana Ikeda, Adriana Sikora, Julia Wiltgen, Janete Krueger, Rafaella C.G. Baldança, Isabela Leal CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville.
PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 perfil_joinville@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 henrique-otavio@live.com Revista PERFIL Joinville, edição 07, Ano 01, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL Joinville não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.
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REVISTA PERFIL
06 consultoria & negócios
Quanto vale minha empresa? Qual a melhor maneira de determinar seu valor? Por : : Sergio A. Branco Jr. – Fundador da Investplan Planejamento Empresarial Ltda.
E
ssas são perguntas mais comuns do que se imagina, particularmente, entre os pequenos e médios empreendedores que desejam conhecer o valor de seu negócio, mesmo naquelas situações em que não há um efetivo interesse em vender a empresa, pois calcular devidamente o valor da empresa vai além de um processo de venda e pode ajudar a traçar planos estratégicos para aumentar o patrimônio. Determinar o valor de um empreendimento não é tarefa fácil. Existem algumas metodologias, que podem ajudar e uma das mais difundidas é a do Fluxo de Caixa Descontado, que consiste na determinação da geração futura de caixa através de projeções sustentadas por premissas. A expressão “Descontado” significa “trazer” o fluxo de caixa projetado ao valor presente, utilizando uma taxa que represente o custo médio ponderado do capital e o risco do negócio. A lógica é simples, por que uma pessoa ou empresa teria interesse em comprar outra empresa? Ganhar dinheiro com o investimento seria a resposta e isso pode ocorrer de maneira direta ou indireta, mas, com certeza, todo investidor (pessoa física ou jurídica) espera retorno do investimento e isso significa
“ganhar dinheiro”. Assim podemos afirmar que ao adquirir uma empresa, o investidor está adquirindo a sua geração de caixa futuro. Mesmo sendo uma das formas mais adotadas pelas consultorias especializadas e internacionalmente aceita a metodologia do fluxo de caixa descontado é cercada de incertezas, pois, como está sustentada por projeções, qualquer modificação nestas premissas pode alterar significativamente o valor da empresa. Além disso, definir uma taxa de desconto que represente adequadamente o custo médio do capital investido e o risco do negócio, nem sempre é fácil. Por essas razões a metodologia do fluxo de caixa descontado não é a única utilizada nos processos de avaliação, existem outras metodologias como a denominada Método de Múltiplos ou Método de Transações Comparáveis e a Metodologia da Avaliação dos Ativos. O Método de Múltiplos apresenta como grande vantagem a sua simplicidade. Normalmente o próprio mercado já definiu alguma base de comparação (empresas semelhantes) que permite ao empreendedor determinar o valor do negócio. Essa base de comparação pode ser algum indicador, o faturamento, os ativos da empresa, etc. Contudo, se o segmento onde a empresa avaliada
não fornece uma boa base de informação a aplicação do método de múltiplos fica prejudicada. A Metodologia da Avaliação dos Ativos consiste em determinar o valor da empresa pelo valor de liquidação dos seus ativos, ou seja, se a empresa parasse de operar e vendesse tudo o que possui quanto isso valeria? Essa é uma situação bastante atípica e faria sentido apenas na liquidação da empresa. Calculado o valor do negócio, é importante mencionar que, para determinar o valor “líquido” da empresa, as dívidas são parte importante, ou seja, raramente uma empresa é constituída apenas com a utilização de recursos de sócios, normalmente existem dívidas junto a terceiros que oneram o negócio e que deverão ser deduzidas do valor da empresa para se chegar ao montante que sobra para o empreendedor. Como podemos observar, determinar o valor de uma empresa ou negócio não é uma ciência exata, são vários os fatores que podem influenciar negativa ou positivamente o cálculo. Por outro lado, uma avaliação bem elaborada pode contribuir muito no aprimoramento da gestão e no aumento da geração de caixa, do lucro, e por consequência, no patrimônio das empresas.
08 tecnologia & informática
Versão digital da nostálgica câmera Polaroid tem visor LCD e recursos para a edição das fotos antes de serem impressas
chegam com tudo desta vez A máquina tem memória interna de 32 MB, podendo ser expandida com cartão Micro SD. O modelo possui ainda compartimento à prova d’água com suporte para até 10 metros de profundidade. Equipada com bateria interna de 1200 mAh, a XS100 tem autonomia de até 2,5 horas de uso, e conta com entradas USB 2.0 e HDMI, que facilitam a sua conexão com outros dispositivos, balanço de branco, ajuste de exposição automático, ISO, foco fixo, abertura de f/2.8 e formato de áudio AAC+MP4. O kit da XS100 vendido pelo site do Walmart inclui a câmera, cabo HDMI, cabo USB, base de suporte, chave da base de suporte, alça de segurança, bolsa de transporte, suporte para capacete, suporte para barra e um guia Rápido. Ela pode ser encontrada a partir de R$ 799.
Por : : Ana Ikeda – Jornalista Sucesso nos anos 70 e 80, as Polaroides voltam ao mercado brasileiro com exclusividade pelo Walmart. com. Três modelos da marca já estão à venda na loja online: Z2300, PIC 300 e XS100, essa última voltada aos esportistas. Os filmes de revelação da Z2300 e da PIC 300, que possuem costas adesivas, contam com a tecnologia ZINK Zero, que garantem impressão seca ao toque, à prova de borrões e resistente ao tempo, e também podem ser encontrados no site. A Polaroid Z2300, versão digital da câmera nostálgica, vem com um display LCD colorido de três polegadas para visualizar as imagens, tiradas com uma resolução de 10 megapixels. A câmera permite que o usuário faça vários ajustes na imagem: recorte, coloque data, adicione bordas divertidas ou carregue suas próprias bordas personalizadas e filtros ao estilo Instagram. Por ter autofalantes e microfones, a máquina também grava vídeos. A Z2300 tem bateria recarregável e vem com cabo USB. Atualmente, é encontrada no site do Walmart por R$ 699. Já a PIC 300 é a mais analógica delas. Equipada com quatro modos de cena distintos que ajudam a capturar a imagem, a câmera revela em poucos minutos fotos no tamanho de um cartão de visitas (4,5cm x 6cm). A máquina ainda possui um sistema de desligamento automático depois de 5 minutos sem uso que ajuda a economizar bateria. Além disso, o flash e o ajuste de foco são automáticos. A PIC 300 funciona com quatro pilhas AA e custa R$ 299.
XS 100, uma câmera de ação Concorrente da GoPro, a Polaroid XS100 Sports Video Camera destaca-se por seu desempenho em ambientes com pouca luz e lentes que evitam distorções na captação de imagens, além de possuir um sistema aerodinâmico e antichoque que potencializam a qualidade de captação das imagens em movimento. Câmera de ação, a XS100 pode ser acoplada em capacetes, barras e até em veículos, pois possui um sensor, chamado G-Sensor, de autorrotação. A lente que acompanha a câmera atinge até 170 graus de expansão, faz vídeos em Full HD com até 1080p de resolução e imagens estáticas de até 16 megapixels. Diferente das outras, ela não imprime as imagens.
REVISTA PERFIL
10 motors sports
8 maus hábitos responsáveis pelo desgaste precoce do carro Por : : Adriana Sikora – Jornalista
Realizar todas as revisões programadas pela concessionária em seu carro pode não ser garantia absoluta de que a vida útil de suas peças seja prolongada. Tudo porque, uma série de cuidados especiais extra-oficina devem ser tomados pelos proprietários de veículos. A fim de esclarecer o que ocorre a partir de alguns dos principais hábitos duvidosos dos motoristas em relação aos seus automóveis - como circular com tanque de combustível na reserva, manter o pé na embreagem durante o percurso ou postergar o conserto de amassados - consultamos especialistas do setor automotivo. Confira abaixo as explicações e evite que diversos sistemas do seu automóvel sofram desgaste antes do prazo normal. CIRCULAR COM COMBUSTÍVEL NA RESERVA
Deixar o tanque de combustível atingir a reserva e ainda rodar com ele pelas ruas, oferece diversos riscos ao motorista. Entre eles estão à pane seca - quando o motor apagar por falta de combustível - e a queima do motor da bomba elétrica de combustível. “ Essa prática pode reduzir a vida útil do sistema”, garante Francisco Oliveira, gerente da Ford Copagra em Porto Alegre. Um novo conjunto de tanque de combustível pode custar em média cerca de R$ 280, fora das concessionárias. “Os problemas podem aparecer já nos três primeiros meses de vida do carro”, afirma Tales Roger, consultor técnico da Pedroso Auto Center há 18 anos.
RASPAR RODAS NO CORDÃO DA CALÇADA
A falta de atenção ao estacionar ocasiona não só o prejuízo estético ao automóvel, como também danos à roda e à banda lateral do pneu. “Outro problema é o desalinhamento da geometria do veículo, que pode até rasgar a lateral do pneu e torná-lo inútil”, explica Francisco Oliveira.
DEIXAR DE LAVAR O CARRO POR LONGOS PERÍODOS
Para manter a pintura do carro impecável, existem diversos recursos disponíveis como polimento, espelhamento e envelopamento do automóvel. Porém, de nada adianta investir nas técnicas sem realizar a manutenção básica de limpeza. Uma série de fatores como sementes e resíduos de árvores e dejetos de pássaros, se não retirados rapidamente e de forma correta, podem danificar a pintura com manchas. Antes de tentar retirar os resíduos já fixados na pintura o ideal é umedecê-los até que amoleçam e saiam com facilidade, sem riscar a lataria”, explica Andre Martini, gerente da unidade Azenha da empresa especializada em pintura automotiva Make-Up. Outra dica é carregar sempre no carro itens para fazer a retirada imediata das sujeiras: “tenha sempre no veículo um borrifador de água e um detergente neutro para remover as resinas”, indica José Luis Anapolski, da Clinicar. MANTER O PÉ NA EMBREAGEM AO LONGO DO PERCURSO
Este vício do motorista é muito arriscado, pois reduz a vida útil do conjunto disco, platô e rolamentos.“Em qualquer sistema de embreagem, seja à cabo ou hidráulico, essa prática pode afetar até mesmo o volante do motor, acarretando em uma manutenção cara”, alerta Francisco Oliveira, da Copagra. Segundo Tales Roger, o registro de ocorrências envolvendo problemas com a embreagem é frequente. “Geralmente a garantia de uma embreagem é de seis meses ou 10 mil quilômetros.rodados. Quem tem a mania de deixar o pé sempre na embreagem reduz esse tempo pela metade”, conta. Em média, o custo de um novo conjunto de embreagem é de R$ 290.
PASSAR EM QUEBRA-MOLAS NA DIAGONAL
Prática muito realizada por donos de carros rebaixados para não “raspar” a lataria, é considerada pelos especialistas, um “tempo perdido”. “Esse movimento costuma torcionar excessivamente a estrutura do veículo e com o tempo resulta em ruídos e desalinhamento. O correto é sempre passar em linha reta”, garante Francisco Oliveira. NÃO FAZER O REPARO IMEDIATO DE POSSÍVEIS AMASSADOS
Rodar com o veículo que sofreu algum tipo de amassado por muito tempo, sem fazer os reparos necessários, pode sair ainda mais caro do que seria. “Ocorre que com o tempo a peça danificada sofre corrosão, prejudicando o processo de reparação da peça e fazendo com que a mesma tenha de ser trocada por uma nova”, explica José Luis Anapolski, engenheiro mecânico e proprietário da loja especializada em pintura automotiva Clinicar de Porto Alegre. NÃO ATIVAR VIDROS ELÉTRICOS REGULARMENTE
Pode não ser óbvio, mas a movimentação frequente de todos os vidros do carro – em especial dos vidros elétricos – evita possíveis travamentos e até mesmo a quebra de peças como a máquina de vidro, uma das principais ligadas à sustentação do vidro. Segundo Robson Moreira, proprietário da Agora Baterias e Acessórios, a falta de ativação e de outros cuidados, pode ocasionar problemas já nos primeiro meses de vida de alguns modelos do mercado. “Para garantir o bom funcionamento recomenda-se realizar a subida e descida dos vidros frontais e traseiros diariamente. Se possível o ideal é também fazer a lubrificação das canaletas, pelo menos uma vez por semana”, recomenda. A ativação dos vidros também auxilia na remoção de detritos alojados nas pestanas e canaletas das janelas. DEIXAR O CÂMBIO EM ”PONTO MORTO” (MODO NEUTRO, SEM ENGATE EM MARCHA)
Ao contrário do que muitos motoristas, pensam deixar o cambio em ponto morto em descidas (lombas) não promove economia de combustível. “É uma prática errônea porque impede a ação do freio motor, sobrecarregando o sistema de freios”, explica o gerente da Copagra.
REVISTA PERFIL
12 mercado imobiliário
Não há bolha imobiliária, mas imóvel está caro
Análise da Poli-USP mostra que tudo indica que não há bolha no mercado imobiliário; o que não significa que imóveis não estejam caros para a população Por : : Julia Wiltgen – Jornalista
N
ão, o Brasil não está vivendo uma bolha imobiliária no mercado residencial, mas realmente os preços dos imóveis cresceram muito acima da renda do brasileiro – ou seja, apesar do aumento da renda dos últimos anos, os imóveis residenciais ficaram sim caros para a população. É o que mostra uma análise capaz de desanimar ainda mais os brasileiros que se sentem longe de conseguir comprar um imóvel próprio que não seja um cubículo em uma boa localização de um grande centro urbano no Brasil.
Mas se, por um lado, a disparada dos custos de terrenos e de construção faz com que os preços dos imóveis não estejam altos em relação aos custos, o crescimento da renda do brasileiro no período, apesar de significativo, ainda ficou muito aquém da alta dos preços dos imóveis. Segundo a análise do NRE-Poli, de 2005 a 2011, um mesmo imóvel ficou nada menos que 74% mais caro para uma pessoa de um mesmo estrato social. Daí vem o desconforto das pessoas que sonham com a casa própria, mas sentem que não conseguirão pagar por ela tão cedo.
Feito pelo professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o trabalho foi publicado na última Carta do NRE-Poli, publicação trimestral enviada ao mercado e disponível no site do núcleo. Intitulada “Lições sobre Bolhas”, a carta mostra que, ao se deflacionar a alta dos preços dos imóveis residenciais brasileiros entre 2005 e 2013 com base nos custos de construção, o que se mostra não é um cenário de bolha. Mas em 2011 houve sim um ciclo especulativo, já corrigido. “No segundo semestre de 2011, os preços do mercado chegaram a 22% acima do preço justo dos imóveis. Os preços cresceram gradativamente contra o preço justo, até se acomodarem novamente em dezembro de 2013”, disse Rocha Lima em entrevista.
“Seria razoável se os preços subissem de acordo com a curva de capacidade de compra. Mas eles cresceram muito acima dessa curva. O que comprova que isso é verdadeiro é que os imóveis estão ficando cada vez menores. A renda não tem crescido na mesma proporção, porque os custos de construção estão subindo muito acima da renda”, diz o professor. Embora não espere uma queda acentuada de preços dos imóveis residenciais nas grandes cidades brasileiras, Rocha Lima acredita que agora os preços devem ficar paralisados, crescendo apenas modestamente, de acordo com a inflação. Isso na média. O professor lembra que, em certos lugares – cidades ou mesmo bairros específicos – os custos de produção continuarão a pressionar os preços, por motivos pontuais.
“Ao se aprovar o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, por exemplo, os custos dos terrenos devem crescer muito, o que deve elevar os custos de construção. E não há como embarcar esse crescimento de custos em margens de lucro ainda menores para as construtoras, porque elas já estão muito comprimidas. Assim, os preços dos imóveis devem continuar aumentando”, explica. Em outras localizações, por outro lado, os preços podem até cair nominalmente. “Construtoras que querem sair de alguns mercados estão fazendo liquidações de estoques, oferecendo descontos. É o que ocorre em Salvador, por exemplo”, observa Rocha Lima. O professor, no entanto, não descarta a possibilidade de queda de preços moderada dentro de três ou quatro anos. Segundo ele, atualmente, o espaço para queda de preços seria de 6%, em média, segundo estudos da Poli-USP. “Para isso ocorrer, as construtoras precisam praticar custos mais eficazes. A partir do momento em que elas forem capazes de moderar sua eficiência de produção, em que se verificar que a obra ficou mesmo mais barata, aí pode haver uma compressão de preços. Mas as empresas primeiro precisam ter essa visão de que os custos devem baixar e aplicar novas metodologias”, avalia Rocha Lima.
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14 ambiente & decoração
A Arquitetura na nossa vida Por : : Janete Krueger - Arquiteta
A Arquitetura dos Estádios de futebol está um pouco longe do nosso dia a dia, afinal são usados para grandes eventos esportivos em momentos específicos, mas neste mês vamos falar um pouco deles para entender como a arquitetura e suas intervenções melhoram nossa vida e o uso que fazemos do espaço.
Além das grandes intervenções arquitetônicas, o que mais chama a atenção é a preocupação com a sustentabilidade. A maioria dos estádios reaproveita água da chuva e tem geração de energia própria. Os padrões internacionais se baseiam na sustentabilidade, que é o uso dos recursos naturais para a satisfação das necessidades presentes e que não pode comprometer as gerações futuras. Alguns estádios como o Mineirão, em Belo Horizonte (MG), que foi um dos primeiros a ficarem prontos, em dezembro de 2012, sofreu intervenções preservando alguns traços. O estádio está na Pampulha, região turística projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. “Como se tratava de um prédio tombado, tivemos que preservar seu casco e, simultaneamente, atender às exigências da FIFA para a construção dos estádios”,
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informa um dos arquitetos responsáveis pela obra, Silvio Todeschi. O campo foi rebaixado para melhorar a visibilidade, corredores foram abertos, elevadores instalados; tudo para possibilitar que, em caso de imprevistos, os torcedores consigam evacuar o local em até 8 minutos, como a FIFA exige. O estádio mineiro, como os demais, adota diversos materiais e ferramentas para preservar o meio ambiente, como o reuso da água de chuva para fins não potáveis (irrigação do gramado, lavagem do estádio, descargas, etc. Também possui uma espécie de usina para gerar energia em seu interior. Isso graças às placas fotovoltaicas da cobertura que captam a energia solar e a transformam em energia elétrica suficiente para abastecer 2 mil residências.
O estádio Mané Garrincha, em Brasília abriga tribunas projetadas pelo arquiteto brasileiro Castro Mello. E a esplanada ao seu redor, projeto de um escritório alemão, que conta com um teto em forma de anéis sustentado por pilares cilíndricos e uma cobertura suspensa, enquadra seus projetos em conceitos ecologicamente corretos, pois os estádios precisam obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Enviromental Design), que avalia itens de acordo com um sistema de pontos, no qual são avaliados critérios como a localização da obra, conexão à rede de transportes públicos, teor de energia primária dos materiais de construção, gerenciamento da energia e da água, tetos solares fotovoltaicos, coleta do lixo, assim como o monitoramento de operações, dentre outros.
Os projetos arquitetônicos de grandes estádios, shoppings, hospitais e até mesmo de residências levantam questões importantes na sociedade atual, no qual a preocupação com eficiência energética, coleta de lixo, conceitos estéticos, preservação da história, dentre outros, são assuntos recorrentes e relevantes. Precisamos considerar todas as questões e aprender com o legado que nos é deixado, para assim melhorarmos nossas residências, espaços comerciais e claro: nossa qualidade de vida.
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Nome: Mosara Crestani Vendramini Idade: 41 Naturalidade: Passo Fundo/RS Estado civil: Casada Profissão: Médica Hobby: Viajar com a família Uma frase: Fazer o que se gosta é liberdade. Gostar do que se faz é felicidade. Filosofia de trabalho: Honestidade
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Clínica estética Rennova, de Joinville, conquista o mercado da beleza com sensibilidade e bom atendimento Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista
A
s mãos hábeis da médica gaúcha Mosara Crestani Vendramini, 41 anos, deram novo julgamento ao velho conceito de tratamento estético. Há quatro anos em Joinville, a proprietária da clínica Rennova Laser e Estética absorveu o mercado com o talento de quem redescobriu o próprio ofício e o desmistificou. “Queremos dar a todos a oportunidade de realizar o tão sonhado tratamento”, revela a doutora.
A intervenção estética destruiu o paradigma que a vinculava a um método caro e contra-indicado. Mais do que uma realidade mercadológica, a procura obrigou a uma qualificação em massa, que estimulou a oferta. Foi o caso da clínica Rennova, que nasceu de uma pesquisa e uma constatação. “Percebemos que havia uma carência de clínicas bem estruturadas e com preço acessível em Joinville”, lembra Mosara. O investimento em tecnologia impulsionou o crescimento da empresa, que desde 2010 se preocupa em oferecer não apenas opções que alimentem a vaidade do cliente. “Adquirimos aparelhos modernos, que combatem a gordura visceral, responsável por doenças como diabetes e o colesterol”, diz Mosara, que também atende ao público masculino. Médica radiologista e pós-graduada em estética, Mosara conquistou o cliente com uma virtude inerente aos empreendedores modernos. “Acredito que, acima de tudo, você deve trabalhar com honestidade. Só atender ao cliente não basta. É preciso entendê-lo”, resume. À Revista PERFIL, a médica joinvillense falou de beleza, dos avanços da tecnologia na área da estética e simplificou a arte de lidar com a vaidade alheia. “As pessoas apenas se tornaram mais críticas em relação a si mesmas”.
18 perfil
O que a Rennova Laser e Estética oferece ao cliente em Joinville?
Oferecemos todos os tratamentos estéticos disponíveis no mercado nacional e também internacional. Atendemos homens e mulheres, com tratamento tanto facial quanto corporal e capilar. Temos essa preocupação de bem atender e oferecer um amplo leque de opções ao cliente que nos procura, já que essa é uma área em franca expansão. Entre os tratamentos corporais temos os de criolipólise Lipo( lipolaser), NARL 517, Vela Shape plus, lipocavitação, radiofreqüência, carboxiterapia, manthus, depilação a laser, mesoterapia com enzimas, massagem, drenagem linfática, esfoliação. bronzeamento Magic Tan e Pilates. No tratamento facial, oferecemos a toxina botulínica, laser CO2, luz intensa pulsada, anti aging (terapias antienvelhecimento), drenagem linfática, radiofreqüência, carboxiterapia, fototerapia, peeling de cristal e diamante, peeling químico, máscaras hidratantes, esfoliação/hidratação, limpeza de pele, antiacne e maquiagem definitiva.
O que destaca a empresa das demais no segmento da beleza?
Sem dúvida alguma, a tecnologia, ou seja, a clínica investe muito em aparelhagem de ponta, sempre trazendo a Joinville o que foi recém-lançado no exterior. A qualidade no atendimento é outro diferencial que temos na empresa. Poucos em Joinville recebem tão bem o cliente como nós. É uma das marcas da Rennova, além, é claro, da qualidade nos serviços prestados. Mais do que oferecer o melhor disponível, você precisa saber lidar com os diferentes públicos, conquistar sua confiança, e essa preocupação é bem nítida por aqui.
Há quanto tempo a Rennova existe no mercado? O que a motivou a ingressar nesse ramo de estética? Há quatro anos, ao pesquisar o mercado de Joinville, percebemos a carência de clínicas bem estruturadas e com atendimento diferenciado. Mesmo tendo
vários espaços de beleza na cidade, faltava um local de qualidade, tecnologia e preço acessível. Sempre gostei dessa área da Medicina. Mesmo sendo radiologista de formação, há quatro anos fiz pós-graduação em estética para poder ingressar na área com conhecimento de causa, uma vez que não bastava simplesmente abrir um negócio, mas sim ter qualidade no que oferece. Hoje me orgulho de administrar uma empresa séria, que abriga profissionais extremamente capazes, comprometidos e que sabem o que estão fazendo.
Qual é o perfil de cliente da Rennova?
A clínica conquistou todos os públicos, tanto o feminino quanto o masculino, desde adolescentes até mulheres e homens.. A concepção de que as clínicas recebem apenas mulheres é ultrapassado e não existe aqui. Temos, naturalmente, um público feminino predominante, a maioria com idades entre 25 e 55 anos, mas nós também atendemos homens de 18 a 60 anos.
A busca pelo tratamento é maior por questões de saúde ou de beleza?
As duas situações são bem típicas porque os aparelhos modernos adquiridos trabalham muito bem essa questão de gordura localizada e também gordura visceral. Especialmente em homens, elas são responsáveis pelo aumento dos níveis de colesterol e dislipidemias como diabetes, por exemplo. É claro que a busca pela perfeição do corpo é uma realidade e atrai muitos clientes para a clínica, mas o tratamento focado na saúde caminha nesse trilho.
Você acredita que as pessoas, especialmente as mulheres, ficaram mais vaidosas ao longo dos anos?
Não há a menor dúvida. Existe uma cobrança muito maior atualmente, tanto no meio social quanto nas próprias relações de trabalho. Para ingressar no mercado, por exemplo, a pessoa tem de estar saudável e com boa aparência,
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caso contrário não entrará na seleção. Esse pré-requisito, de certa forma, contribuiu para que as pessoas desenvolvessem um conceito diferente de beleza. Tornaram-se apenas mais críticas em relação a si mesmas, portanto querem mudar algo em seu corpo para atender a esse desejo pessoal.
O tratamento estético ainda é um privilégio de pessoas com maior poder aquisitivo?
Já foi assim. Hoje, e principalmente na Rennova, essa questão mudou. Queremos dar a todos a oportunidade de realizar o tão sonhado tratamento. Outro diferencial da clínica é exatamente o preço acessível, que permite as pessoas de menor poder aquisitivo realizar esse desejo. O conceito de que só pessoas ricas têm acesso a tratamento estético mudou bastante nos últimos anos, especialmente porque algumas clínicas observaram a necessidade de estender o serviço. Foi justamente no que pensamos ao fundar a Rennova, em 2010.
Há muita polêmica em torno dos tratamentos alternativos para melhorar a aparência. Em muitos casos, o resultado não é exatamente o esperado pelo cliente. Essa é uma realidade ou uma exceção?
Depende do tratamento, do comprometimento do paciente com o que ele está fazendo, do quanto ele foi orientado e da expectativa criada em torno do processo. A escolha do tratamento deve ser feita em conjunto, normalmente em comum acordo entre médico e paciente, e todas as dúvidas precisam ser esclarecidas antes do procedimento. Se obedecidos esses procedimentos, acredito que as chances de algo sair errado são nulas.
O que é verdade e o que é mito sobre o uso do botox? Em que tipo de tratamento ele é empregado? A toxina botulínica é cada vez mais utilizada para a atenuação das rugas
dinâmicas e na prevenção o surgimento de novas rugas pela reeducação da mímica facial, portanto, é uma excelente alternativa, pois pode postergar a necessidade de intervenção cirúrgica. A aplicação deve ser feita por médico capacitado. Atualmente é também muito usada para diminuir a sudorese em áreas como axila, mãos e pés. Seu efeito dura em torno de seis meses. Não substitui uma cirurgia plástica, apenas a complementa, tornando-a menos invasiva. Também não há relatos ou estudos de que possa viciar ou ter seu efeito reduzido com o número de aplicações.
Você já se deparou com profissionais charlatões, que na verdade não oferecem um serviço de qualidade? Eles ainda existem? Existem muitos profissionais ruins e que se aproveitam da falta de informação do cliente. Esse é um problema, pois muitas vezes o paciente não acredita em um tratamento que é eficaz, por ter sido feito num local não apropriado, com aparelho desregulado ou por profissional não capacitado para tal procedimento. A correção de um tratamento mal-sucedido sempre é mais difícil e traumática. A pessoa deve ficar atenta ao procurar um profissional, especialmente se tratando desse ramo da medicina, em que a confiança inspirada vale ouro.
O mercado brasileiro é favorável ao crescimento das clínicas de estética no país?
O mercado de beleza no Brasil é, atualmente, o terceiro maior do mundo e não pára de crescer. Com o aumento do número de clínicas , spas e outros centros de beleza e estética, porém, também cresceu a exigência do cliente, por isso as empresas que surgiram passaram a se preocupar cada vez mais com o atendimento e o serviço prestado.Sem dúvida, a concorrência ajudou a Rennova também a se atualizar cada vez mais e profissionalizar a clínica.
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Estabelecer uma marca, como no caso da Rennova, exige talento e capacitação. De que maneira você se atualiza para estar à frente no mercado? Participamos com freqüência de congressos, feiras e estamos atentos a tudo que acontece no mercado da estética, que é muito dinâmico. Todo ano surgem novos tratamentos e tecnologias, e a clínica precisa ter acesso a tudo isso para estar sempre em harmonia com as vontades do cliente. Para nós, mais do que uma obrigação mercadológica, é um prazer poder estar sempre por dentro das novidades desse universo da estética.
Quais são as qualidades essenciais numa boa profissional do ramo da estética?
Acredito que o conhecimento na área é essencial. O profissional desse ramo precisa, antes de tudo, saber o que está fazendo, pois os resultados do trabalho que ele executa dependem diretamente disso. Na sequência, penso que a experiência conta pontos, pois é o cartão de visitas, o fator que o credencia. Por último, a honestidade, que eu acredito ser uma virtude essencial, que faz a diferença nessa relação profissional tão estreita. A associação dessas e outras características importantes, sem dúvida, é o que faz de um médico um grande profissional na área da estética.
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O profissional desse ramo precisa, antes de tudo, saber o que está fazendo...
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Deixe um recado para o leitor da PERFIL:
A Rennova surgiu do conceito de que só atender ao cliente não basta. É necessário entendê-lo, compreender suas necessidades. Os profissionais da clínica trabalham todos os dias com essa ideia, que é a filosofia implantada pela empresa desde 2010. Além de toda a tecnologia que disponibilizamos e a qualidade, temos mais esse diferencial. Ao observar o mercado atentamente, percebi que nem todos entendiam a concepção empreendedora dessa maneira. Então, foi a brecha que nos motivou a colocar todo o nosso conhecimento no mercado, à disposição do cliente em Joinville. Por isso, espero que o leitor venha nos visitar e conheça um pouco dessa filosofia de trabalho que implantamos com tanto carinho. Garanto que não vão se arrepender.
ONDE ESTAMOS Rua Aquidabam, 263 – Bairro Glória - Joinville/SC TELEFONE (47) 3433-2009 EMAIL contato@clinicarennova.com.br HORÁRIO DE ATENDIMENTO Segunda a Sexta : 08:00 - 21:00 h
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Bandagem
Funcional Por : : Dra. Rafaella Caroline Gaya Baldança. Fisioterapeuta - CREFITO 10-177142-F da Clínica Humana - Navegantes
Em clima de Copa do Mundo no Brasil mais um recurso da fisioterapia ganha destaque. As bandagens funcionais são muito populares entre os atletas, sendo fácil observar essas “fitas coloridas” em qualquer esporte. A bandagem foi desenvolvida na década de 70, no Japão, sendo utilizada em clínicas de diversos países orientais. Porém, o método teve evidência internacional nas olimpíadas de Seoul, em 1988, e a partir deste momento a técnica foi difundida e vem ganhando cada vez mais adeptos. A bandagem é um método terapêutico, capaz de promover estímulos contínuos e prolongados na pele, por diminuir a pressão nos mecanorreceptores e receptores nervosos. Essa diminuição de pressão reduz o envio de estímulos nociceptivos (“dor”) através do sistema nervoso, fazendo diminuir a dor. As fitas não possuem medicamentos, elas agem apenas por efeitos neurofisiológicos e biomecânicos. Essas fitas são constituídas de 100% de algodão e micro fios de elastano, são porosas permitindo que possam ser molhadas e não contém látex, sendo hipoalérgica. Apresentam durabilidade de 3 à 5 dias. Este recurso é indicado para prevenção, tratamento e reabilitação das lesões, sendo um tratamento complementar. Pode ser utilizada para auxiliar na contração ou no relaxamento muscular. São indicadas para alívio da dor em geral, como tendinites, epicondilites, lombalgias, lesões em joelhos, edema, cicatrizes, entre outros. A bandagem funcional é um recurso da fisioterapia, sendo apenas realizada por fisioterapeutas que tenham conhecimento da técnica. O bom resultado da aplicação não está relacionado apenas ao material da bandagem, mas principalmente à avaliação, diagnóstico e aplicação correta, por depender do tipo de tensão necessária, do sentido e da biomecânica corporal.
24 beleza & estética
peeling
superficial, médio ou profundo? Veja qual é adequado para cada pele Por : : Isabela Leal – Jornalista
Imagine um tratamento versátil que pode resolver desde problemas simples, como linhas finas e pele cansada, até sintomas difíceis de tratar, como rugas profundas, marcas de acne, manchas e flacidez? Este coringa é o peeling; palavra que vem do inglês e, em português, significa descascar. Feito com esfoliações mecânicas ou aplicação de substâncias químicas no rosto, suas diversas variações prometem restaurar a pele da região. “A pele fica renovada quando as células velhas dão lugar a novas. Além de clarear manchas, fechar os poros e promover uma limpeza profunda, o peeling deixa a cor e o aspecto melhores e é possível sentir a diferença já na primeira vez que se lava o rosto [ao retirar o produto]”, afirma a dermatologista Patricia Rittes, de São Paulo. Justamente por deixar a cútis fina e sensível, a melhor época para fazer o procedimento é no outono e no inverno, como explica a dermatologista Silvia de Mello, do Núcleo de Saúde e Beleza da Clínica Ivo Pitanguy, do Rio de Janeiro: “Com o sol mais ameno, o risco proveniente da descamação é menor. Mas, mesmo assim, fica proibido se expor para evitar manchas e pele queimada”. “A falta de proteção solar pode levar à hiperpigmentação pós-inflamatória, que é muito difícil de tratar, assim como as manchas, por isso todo cuidado é pouco”, completa Patricia. Muitas possibilidades Os peelings podem ser superficiais, médios ou profundos. Como a escala sugere, eles agem em diferentes camadas da pele. “A diferença é a substância aplicada, quantas camadas serão trabalhadas e a associação que se faz com os ativos”, afirma Silvia. A indicação de um ou outro tipo de peeling vai depender de uma criteriosa análise médica e do sintoma a ser tratado. “O princípio de todos os peelings é o mesmo: há uma destruição programada de partes da
epiderme e/ou derme, seguida da regeneração dos tecidos. Ao ser agredida, a pele busca se defender produzindo colágeno e esse mecanismo trata o sintoma em questão”, explica Silvia. Ainda é possível potencializar essa base de tratamento. “Quando a paciente tem manchas e rugas, por exemplo, é usado um ativo para a mancha e outro para a ruga. Se o pigmento está na superfície, ele sai com um peeling superficial. Mas, se estiver na camada média, é indicado um peeling médio”, conta Patricia Rittes. Em tempo: a combinação de peelings e laseres, no mesmo procedimento, é tiro e queda, segundo Patricia. “Pode-se usar o laser para rugas profundas e flacidez, e o peeling em regiões menos marcadas, como linhas finas e manchas. A associação é eficaz, com uma cicatrização fácil e rápida.” Conheça os diferentes tipos de peeling: Superficiais É um tratamento leve e sua vantagem é a recuperação da pele, que não fica tão vermelha e sofre descamação suave por, no máximo, dois dias. É indicado para peles oleosas, com acne, com manchas claras ou poros dilatados, deixando-as uniformes e luminosas. O tratamento pode ser repetido a cada 20 dias. Outro bom exemplo de peeling superficial é o físico, de cristal e diamante, aplicado com as mãos é feito com microcristais de hidróxido de alumínio e diamante, uma ponteira diamantada que, respectivamente, lixa a pele e esfolia. Médios Os peelings médios são um pouco mais agressivos, pois atingem camadas mais profundas que os superficiais. Dependendo da tolerância à dor, alguns pacientes podem necessitar de anestesia. Geralmente, cicatrizam depois de
quatro dias, mas a derme tende a ficar vermelha e com cascas grossas, de tom amarronzado. É preciso, no mínimo, um mês para voltar ao seu estado natural. É indicado para quem tem manchas superficiais, médias ou profundas e sardas. Melhora a textura e o viço da pele, fecha os poros e ameniza rugas finas. Após o tratamento, é necessário ficar em casa até terminar a descamação, o que pode demorar até sete dias. Nas semanas seguintes (até completar um mês), é possível camuflar a vermelhidão com maquiagem e voltar ao trabalho. Em média, esse peeling deve ser feito a cada seis meses. Profundos São mais agressivos, pois as concentrações das substâncias atingem os tecidos cutâneos, requer anestesia e, em alguns casos, sedação. Precisam de 15 a 20 dias para cicatrizar. Em compensação, o estímulo de colágeno é enorme, o que favorece ainda mais rejuvenescimento. É indicado para quem deseja tratar rugas profundas, cicatrizes de acne, manchas resistentes e flacidez média. No peeling profundo, as concentrações dos ativos são mais altas. Potentes na produção de colágeno, esses ativos favorecem o rejuvenescimento do rosto, combatendo as rugas e atenuando manchas, além de suavizar as cicatrizes de acne. Após o tratamento, a pele fica vermelha, formam-se cascas e crostas que vão cair em até 15 dias, mas a vermelhidão pode chegar a até 30. Quanto ao sol, fica proibido se expor por pelo menos dois meses, além de ser obrigatório o uso de protetor solar com FPS alto durante esse período. Pela intensidade de seu efeito, esse peeling requer um intervalo de, no mínimo, seis a oito meses.
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