Revista PERFIL Joinville - N.04

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PERFIL Edição 04 : : Abril de 2014 : : Joinville

PLUS SIZE Dicas de roupas que emagrecem

CROSSFIT Aprenda como ganhar um novo condicionamento

CARROS Saiba a hora certa de vender o seu

R$ 2,00 ISSN 2357-7169

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06 editorial

DIRETOR - EDITOR

Henrique Otávio de Almeida

Joinville

Caro

leitor,

EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki

No mês passado, enquanto pensava no tema para escrever o editorial de Abril, inúmeros escândalos sociais e políticos afloravam em nossa querida Santa Catarina, e em nosso imenso país. Corrupção em alto estilo, a Copa cafona sob investigação, o maconheiro versus delegado, a UFCS versus educação e um apanhado de problemas culturais. Comecei a escrever sobre um tema, e outro problema maior começou logo em seguida. Decidi que estava na hora de eu recomeçar a escrever. Não ia mais focar nos problemas, mas enfim na esperança de que um dia conseguíssemos reconstruir aquilo que ficou enterrado há décadas. Nosso sentimento cívico. Está na hora de recomeçar. De esquecermos os antigos problemas, e nascer um novo Brasil. Nesse mês comemoraremos essa esperança em uma data especial. Uma data que confortará nossos corações. Que trará esperança para as famílias. Que renovará nossa fé. Aos nossos leitores, seguem meus votos: Que essa Páscoa não seja apenas o almoço em família, a brincadeira gostosa de esconder os ovos de chocolate e ver a alegria das crianças quando encontram... que não seja também a tristeza daqueles que vão estar sozinhos ou dos que não podem comemorar com grandes mesas e chocolates, ou ainda daqueles que estão doentes e sem esperanças... Que neste mês todos tenham capacidade de entender o verdadeiro sentido da Páscoa, independente se for cristão, budista, indeciso, ateu, ou espírita. Que seja renovado em cada um a fé, a esperança, a capacidade de recomeçar, de pelo menos se esforçar para recomeçar uma vida nova, digna. Quando ainda criança, questionava o significado do coelho da páscoa, dos ovos e todo enredo. Hoje, tenho os ovos como símbolo do nascimento. Ali dentro, uma vida por vir ao mundo. É o eterno milagre da vida que renasce todos os dias. O coelho é o animal que se reproduz com uma velocidade estonteante, é uma ode à família, uma declaração de amor que a natureza faz todos os dias. Renascer é nascer, somos nós mesmos que renascemos nos nossos filhos, é a vida que se pereniza na prole. A fuga dos hebreus é o fim da escravidão de um povo. A escravidão equivale à morte, escravizar equivale a tirar a vontade e a alma de alguém, equivale a tirar sua vida. Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo. Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra. A Páscoa é a ressurreição das nossas almas. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo. De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia. Parece até sermão de ano novo, mas precisamos nesta data abandonar tudo o que é velho, que nos aprisiona, e olhar para frente com coragem e esperança. Dedicarmo-nos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso. É tempo de renascer. Pra frente Brasil! Uma boa leitura e Feliz Páscoa!

Henrique Otávio

Editor

GERENTE COMERCIAL Gilmar Steuernagel TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Sergio Branco, Ana Ikeda, Denis Marum, Julia Wiltgen, Janete Krueger, Johnny Jablonski, Marina Oliveira, Rita Trevisan, Luca Contro, Arthur Jones, Ana Carolina Gabriel. CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 perfil_joinville@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 henrique-otavio@live.com

Revista PERFIL Joinville, edição 04, Ano 01, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL Joinville não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.

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08 consultoria & negócios

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Minha empresa está endividada,

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há uma luz no fim do túnel?

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Por : : Sergio A. Branco Jr. – Fundador da Investplan Planejamento Empresarial Ltda.

m dos maiores pesadelos do empreendedor é a falência. Além de representar derrota definitiva na empreitada, pode impossibilitar acesso ao crédito e até impedir novos negócios durante a vigência do processo que, normalmente, leva muitos anos. Como este não é um tema agradável, pois, além das questões do dia a dia do empreendimento, envolve também questões familiares e porque não dizer o “ego” dos envolvidos, muitas vezes o empreendedor cala-se e só busca por soluções quando a situação já é quase irreversível. A boa notícia para quem está em dificuldades é que ninguém quer te ver falir. Fornecedores vão perder um cliente, o governo diminuirá arrecadação, pessoas perderão seus empregos e o proprietário do imóvel não terá mais inquilino. Muitos consultores e empreendedores adotam uma metodologia simples para evitar a bancarrota – “Reduzir, Renegociar e Refinanciar”. Pode parecer óbvio, mas não é tanto assim. O ser humano tem facilidade em aumentar gastos quando eleva a renda, contudo a recíproca

não é verdadeira, ou seja, o ser humano tem muita dificuldade em cortar custos no caso oposto. Assim, este lapso de tempo entre a hora em que o empreendedor deve cortar os custos e aquela em que ele aceita que deve cortá-los pode ser fatal. Uma simples planilha de fluxo de caixa pode ajudar quem estiver em dificuldades a identificar exatamente qual o tamanho do problema. Isso permitirá que se tomem ações mais objetivas, evitando soluções paliativas. Gastos com energia elétrica, comumente desperdiçada, matérias primas, salários, encargos sociais e demais insumos podem ser diminuídos rapidamente muitas vezes com ações simples. Priorize e negocie com os fornecedores (todos), fale a verdade sempre e tente parcelar, sem juros, os valores atrasados. A maioria deles aceitará essas condições, ainda mais se você tiver um bom histórico. Por isso, negocie com todas as partes sendo o mais sincero possível. Renegociar com os bancos também é imprescindível. O que o banco menos quer é sua inadimplência, mas não inicie esta conversa sem saber exatamente o que você precisa, pois você corre

o risco de apenas trocar um problema por outro. Calcule o quanto você pode pagar mensalmente referente empréstimos e seja claro com o seu gerente. Tente um reescalonamento, ou seja, pagar a dívida com um prazo maior. Importante salientar que os empréstimos são armas muito perigosas que podem tanto acelerar a recuperação e o crescimento dos empreendimentos, como estrangular definitivamente o fluxo de caixa. Empreendedores em dificuldade podem tomar empréstimos que nada contribuem para uma solução definitiva do problema, pelo contrário, apenas aumentam o endividamento e o desembolso mensal, pois o dinheiro captado é absorvido pelos custos não reduzidos e dívidas não renegociadas que continuam pressionando a geração de caixa. Finalmente, não tenha receio ou vergonha! Procure ajuda profissional caso não consiga enxergar a luz no fim do túnel, pois, ações rápidas, orientadas e sinceras são ferramentas com as quais o empreendedor pode combater situações de dificuldade financeira e tempos de crise!



10 tecnologia & informática

Wi-Fi:

saiba o que aumenta ou não o sinal do roteador em sua casa Instalar um roteador para usar internet sem fio em qualquer lugar da casa nem sempre é garantia de que ela vá chegar a todos os cantos dela. O Wi-Fi pode sofrer várias interferências, e soluções “caseiras” para aumentar o sinal dele podem não funcionar. Abaixo, você verá o que pode ajudar ou não sua rede sem fio doméstica. Por : : Ana Ikeda – Jornalista

O que atrapalha o sinal do Wi-Fi em casa? Vários fatores, desde obstáculos físicos (como paredes e colunas) a outros invisíveis (ondas emitidas por outros aparelhos). “Toda rede sem fio é uma rede de rádio. Um sinal é transmitido pela sua casa e essas ondas vão sendo espalhadas pelos cômodos”, explica Rodrigo Filev, professor de Ciência da Computação do Centro Universitário da FEI. Essas ondas, diz o especialista, têm dificuldade de ultrapassar barreiras físicas e também sofrem interferência, como ocorre com rádios comuns. Mudar o roteador de lugar pode intensificar o sinal do Wi-Fi? Sim, porque o sinal emitido pelo roteador funciona como o de um rádio, é influenciado por obstáculos físicos. “Um carro ao entrar em um túnel perde o sinal do rádio, isso também acontece com o Wi-Fi”, explica Filev. O ideal, diz Rodrigo Paiva, gerente de produtos da D-Link, fabricante de equipamentos de rede, é colocar o roteador na posição mais alta e central possível no ambiente e evitar deixá-lo em um local muito baixo e com muitos obstáculos físicos (paredes e móveis, por exemplo). “Infelizmente, nem sempre o ponto de rede permite a movimentação do roteador. Por isso, recomendamos o uso de equipamentos que emitam o sinal com maior potência ou o uso de um segundo roteador.” Telefone sem fio pode interferir no sinal? Sim, se o telefone funcionar em uma faixa de frequência semelhante ou igual à do roteador, que é a de 2,4 GHz, diz Rodrigo Filev, professor da FEI. É como no caso de um rádio comum: uma estação “pirata” atrapalha a regular se estão em “sintonias” iguais ou próximas. Meu micro-ondas faz o sinal ficar ruim? Sim, o micro-ondas pode causar interferência no sinal de rádio emitido pelo Wi-Fi. Isso porque ele opera na mesma frequência que o roteador, a faixa de 2,4 Ghz. Essas ondas que o equipamento emite ao esquentar a comida podem “vazar”, ainda que bem pouco, para fora do equipamento e ajudam a “espalhar” as ondas do Wi-Fi. Trocar a antena do meu roteador pode ajudar no sinal? Nem sempre. A simples troca da antena por uma de maior alcance de transmissão pode melhorar o sinal, mas ele ficará sujeito aos mesmos obstáculos que já existiam na casa, como paredes e colunas, explica Paiva, da D-Link. “O roteador permanecerá na mesma sala, ou seja, o sinal pode continuar a não chegar aos outros ambientes.” A recomendação, diz ele, é usar um segundo roteador, que funcionará como repetidor de sinal do primeiro, para que o Wi-Fi atinja os cômodos mais distantes da casa. Esse aparelho dispensa cabo de rede e precisa apenas ser conectado à tomada para começar a funcionar.

Um secador de cabelo ou uma máquina de lavar atrapalham o Wi-Fi? Sim, é possível que equipamentos dotados de motores elétricos e conectados na mesma rede de energia na casa interferiram no sinal do Wi-Fi, diz Filev, da FEI. “Eles geram uma espécie de ruído na tomada. É aquela mesma interferência, por exemplo, que fazia antigamente a imagem da TV chuviscar quando alguém ligava uma batedeira”, compara. Para evitar o problema, é preciso dimensionar e instalar corretamente os circuitos elétricos da casa. Muitos dispositivos conectados ao Wi-Fi atrapalham o sinal? Não, mesmo que vários dispositivos, como tablets, smartphones e computadores, estejam conectados a uma mesma rede Wi-Fi, a intensidade do sinal emitida pelo roteador não é alterada. O que pode acontecer é o tráfego de dados ficar mais lento na rede. Outros roteadores de casas próximas à minha atrapalham minha rede? Sim, o problema pode ocorrer principalmente em condomínios e prédios. Se muitos roteadores estiverem emitindo sinal em canais idênticos, eles vão interferir uns nos outros. “Cada equipamento vem em média com 16 canais diferentes, mas pode ocorrer de eles terem sido configurados no mesmo”, afirma Filev. A recomendação é reconfigurar o roteador em outro canal, caso seu sinal esteja ruim. Usar um roteador com três antenas pode ajudar? Sim, um roteador com mais antenas pode ajudar na propagação do sinal de forma mais abrangente, diz Paiva, da D-Link. A antena extra, no entanto, não implica diretamente no maior alcance do sinal a locais mais distantes da residência. “O Wi-Fi pode continuar com dificuldade de ultrapassar obstáculos físicos, dependendo de como for a casa.” Usar um aparelho repetidor de sinal pode ajudar a aumentar o alcance do sinal? Sim, a função desses dispositivos é captar a onda emitida pelo roteador e retransmiti-la para locais mais distantes da casa, onde você normalmente não consegue usar a rede sem fio. Segundo Paiva, existem aparelhos que desempenham essa função única e outros, como o segundo roteador, com mais recursos. Atualizar o software do roteador pode ajudar a melhorar o Wi-Fi? Não necessariamente, pois algumas atualizações de firmware (software interno do roteador) feitas pelas fabricantes servem apenas para corrigir alguns erros e implementar funcionalidades novas, diz Paiva. Além disso, a operação exige cautela e deve ser evitada por usuários leigos, sob o risco de inutilizar o roteador. Após a atualização, será necessário configurar novamente o Wi-Fi.


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12 motors sports

saiba a hora certa de vender seu carro

É muito comum as pessoas pensarem em vender o carro quando as visitas ao mecânico começam a ficar frequentes. Veja abaixo algumas dicas para encontrar o momento certo de passar o carro para frente. Por : : Denis Marum*

Manutenção x valor do carro Quando o valor anual gasto com as manutenções ultrapassa 10% do valor de venda do carro é um sinal de que este pode ser o momento de pensar em vender. Mas quanto vale seu carro? É sabido que, nos dois primeiros anos, a desvalorização é mais acentuada e, nos anos seguintes, ela vai se estabilizando ao redor dos 10%. Para fazer a conta, acompanhe a desvalorização do seu carro pela tabela Fipe. Ela é uma referência de preço e não significa que você conseguirá vender seu carro exatamente pelo valor sugerido. Se decidir trocar de carro em uma concessionária ou loja independente, não esqueça de que eles irão desvalorizar o veículo entre 20% e 30% em relação à tabela. Cada modelo tem uma resposta diferente do mercado. Alguns são verdadeiros “micos”: você os anuncia e ninguém responde e, quando responde, é para oferecer um terreno na troca. Isso significa que você não terá dinheiro na mão -o termo correto é liquidez. Na maioria das vezes, você terá que dar um grande desconto para poder vender esse carro. Portanto, é bom ficar atento, pois os gastos de oficina podem representar muito mais do que você imagina. Seu carro vive na oficina? Quando você começa fazer visitas frequentes à oficina, a primeira coisa que vem à cabeça é vender o carro. Porém, é preciso saber se o motivo é a falta de revisões ou se realmente existe um desgaste generalizado devido à quilometragem e ao tempo de uso. Trocar somente o óleo e filtro é muito pouco: existem vários itens que devem ser substituídos durante vida útil do carro; quando não trocados, acabam estragando outras peças. Por exemplo: carro que não faz alinhamento desgasta o pneu; carro que não troca o aditivo do radiador estraga a válvula termostática, radiador e bomba d’água; e por aí vai... Quando estes itens se acumulam, muita gente passa o problema para o próximo. Mas uma boa revisão pode dar sobrevida ao carro, principalmente quando você não está em condições financeiras para a troca. Se a ideia é realmente vender, o correto é fazer um desconto na negociação, para que o novo proprietário possa fazer os reparos necessários. Lembre-se: fazer manutenção não valoriza o bem, mas evita que ele se deprecie ainda mais. O carro está feio? Muita gente não faz os reparos de funilaria e pintura, alegando que pretende trocar de carro. Grande engano. Primeiro porque é difícil achar alguém que queira comprar um carro amassado: você compraria? Se encontrar um comprador, ele certamente desvalorizará muito mais o carro do que o custo do reparo. Então, carro mal cuidado não é motivo para venda imediata. Arrume o que está feio e depois decida se ainda é ou não o caso de vendê-lo. 5 anos de “casamento” De forma geral, 5 anos é um bom período para ficar com seu automóvel sem grandes despesas. Isso falando de carros pequenos e médios; para carros luxuosos, o prazo é menor. Claro que pode haver exceções, mas é fato que borrachas e plásticos utilizados nas peças dos carros têm uma probabilidade maior de sofrer deformações após 5 anos de uso. Depois de milhares de solicitações e alterações de temperatura, estes materiais costumam perder sua elasticidade, ficando mais rígidos e quebradiços. O maior exemplo é o pneu, que possui a validade de 5 anos. Além dele, buchas, borrachas, mangueiras, vedadores e coxins são itens que costumam levar os carros para as oficinas com maior frequência. Algumas concessionárias não revendem carros com mais de 5 anos. Quando estes veículos entram como base de troca são imediatamente repassados para lojistas independentes. O objetivo é evitar possíveis reclamações.

Seu carro é de luxo? Carros de luxo, via de regra, possuem índices de depreciação entre 15% e 20% ao ano. Eles carregam um problema crônico que é o custo de manutenção. Por exemplo: para comprar um luxuoso importado você desembolsará aproximadamente três vezes o valor de um carro médio nacional; já para consertá-lo o custo chega a ser oito vezes maior. Assim, é melhor trocar o carro de luxo a cada 3 anos ou 50.000 km rodados. Com percentuais altos de desvalorização, os preços de revenda se tornam convidativos. Se você é um potencial comprador de um “carrão” usado, guarde 10% do valor que pretende investir nessa compra. Caso contrário, a alegria de ter um veículo todo equipado vai durar pouco devido ao custo de manutenção. Para piorar, as companhias de seguro não costumam assegurar veículos importados com mais de 5 anos de uso. Depois dos 100.000 km, prepare-se Deixe o romantismo de lado: por mais que você goste de seu carro, acima dos 100.000 km rodados a probabilidade de fazer visitas frequentes à oficina é muito grande. Muitos motoristas se iludem, achando que o último reparo deixou o carro “novo de novo”. Um automóvel possui de 3 mil a 4 mil itens; após esta quilometragem, a probabilidade de quebra aumenta muito. Problemas de fadiga e alterações estruturais dos materiais também acabam aparecendo com o tempo de uso. Veículos onde são feitas as revisões preventivas ou que vivem na estrada postergam esta quilometragem. Mas, se você pretende comprar um carro tão rodado, não use toda a sua economia: tenha uma reserva para as eventualidades. O mercado dá sinais: leia Em alguns casos não há interesse em trocar de carro, mas o mercado dá sinais de que está na hora e, se você demorar, poderá ficar no prejuízo. O que ocorre é a desvalorização repentina de um determinado carro devido a mudanças de ano/modelo ou ao fato desse carro sair de linha. Ou mesmo por um reposicionamento da montadora: quando ela inclui um modelo na linha de produtos e diminui o preço de outro modelo antigo; por exemplo: uma nova geração vai chegar, então a antiga geração é vendida com desconto. Esta redução também reflete no preço dos seminovos. Por isso, fique atento à movimentação das marcas: lançamentos de modelos inéditos, novas gerações de carros que já existem, séries especiais (recurso comum para dar fôlego a modelos que estão em fim de “carreira”). Insatisfação com a marca Se você está insatisfeito com a marca, porque o carro ou a concessionária não atendem às suas expectativas, aproveite para colocar fim nesta relação. Falta de peças, por exemplo, é algo que desagrada muito os proprietários; afinal, quem gosta de ficar 15 dias sem o carro para resolver um pequeno problema? Barulhos, consumo alto e falta de potência também são problemas que tiram o prazer de manter o carro na garagem. Nem tudo é dinheiro O prazer em adquirir um carro zero também deve fazer parte da decisão de troca. Quando o tema é automóvel, muitas pessoas deixam o aspecto financeiro de lado. Prova disso é que 70% dos veículos vendidos em nosso país são financiados, portanto, é preciso entender que, para muitos, ter um carro zero é mais importante do que ficar 5 anos com o mesmo carro para economizar algum dinheiro. Enfim, não existem fórmulas que contemplem todas as variáveis, até porque o mercado de carros é dinâmico e o que é um bom negócio hoje pode não ser amanhã. O importante é não ser impulsivo: tome a decisão com calma, para não se arrepender mais tarde. *Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis.


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14 mercado imobiliário

As cidades com os metros quadrados mais caros e mais baratos do Brasil. Por : : Julia Wiltgen – Jornalista

Veja quais foram as cidades, dentre aquelas acompanhadas pelo Índice FipeZap, que registraram os maiores e menores preços de metro quadrado anunciado em 2013. 2o

Brasília: 8.670 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

3o O Rio de Janeiro continuou sendo, ao longo de todo o ano de 2013, a cidade com o metro quadrado mais caro para imóveis residenciais anunciados para venda, segundo o Índice FipeZap. A média de preço na capital passou de 8.711 reais em janeiro para 9.937 em dezembro. Esse valor de metro quadrado equivale a um imóvel de 80 metros quadrados à venda por 794.960 reais. Brasília ficou em segundo lugar, com metro quadrado médio de 8.670 reais em dezembro, e São Paulo veio em terceiro lugar, com 7.815 reais o metro quadrado. A cidade mais em conta foi Vila Velha, no Espírito Santo, onde o metro quadrado médio anunciado era de 3.820 reais em dezembro. O equivalente a um imóvel de 80 metros quadrados à venda por 305.600 reais. O preço médio de metro quadrado das 16 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZap ampliado foi de 7.303 reais em dezembro. As altas nos preços do metro quadrado anunciado em 2013 nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo foram puxadas pelos bairros periféricos. Contudo, os bairros mais centrais das duas capitais ainda são os mais caros do país. É o caso do Leblon (RJ), onde o metro quadrado anunciado em dezembro era de 21.963 reais, e da Vila Nova Conceição (SP), onde o preço do metro quadrado anunciado em dezembro era de 13.599 reais. Já os altos preços de Brasília estão praticamente estagnados. A capital federal teve elevação inferior à inflação nos preços dos imóveis à venda em 2013, em função da queda de preços em algumas regiões.

São Paulo: 7.815 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

4o

Niterói (RJ): 7.088 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

5o

Recife: 5.804 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

6o

Belo Horizonte: 5.426 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

7o

1o

Rio de Janeiro: 9.937 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

12o

Fortaleza: 5.421 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

Santo André (SP): 4.564 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

8o

13o

São Caetano do Sul (SP): 5.272 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

Vitória: 4.494 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

9o

14o

Florianópolis: 5.175 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

Salvador: 4.408 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

10o

Curitiba: 5.067 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

11o

Porto Alegre: 4.843 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

15o

São Bernardo do Campo (SP): 4.302 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados

16o

Vila Velha (ES): 3.820 reais o metro quadrado médio dos imóveis anunciados


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16 ambiente & decoração

A BELEZA DO Por : : Janete Krueger - Arquiteta Na hora de decorar surgem as dúvidas, certo? Imagine então naqueles itens difíceis de mudar, como no banheiro ou cozinha. Quer decorar, deixar o ambiente alegre e elegante? Que tal apostar nas pastilhas de vidro? As pastilhas de vidro já fazem parte do leque de decoração há anos, mas como tudo que vai ganhando fama, elas também cresceram em número e variedade. Existe uma grande variedade de cores, tamanhos e texturas de pastilhas de vidro. Elas podem ser usadas na cozinha, no banheiro, na sala, no Hall de um prédio. Só é preciso ter imaginação e escolher a mais adequada a cada tipo de situação. As pastilhas são vendidas em placas, com peças que variam de 1×1cm até 12×12cm. São uma boa escolha por terem um preço competitivo, um acabamento refinado, serem resistentes à umidade, então sendo assim, fazem o papel de bons recepcionistas. E para completar, as cores não se desgastam com o tempo.


ambiente & decoração 17 As pastilhas podem ser aplicadas em diversas superfícies lisas, como azulejos, MDF, vidro, metais, paredes com massa fina e com pintura a óleo ou látex. Basta apenas preparar a base e usar a argamassa correta para se obter um bom resultado. Veja algumas dicas: : : No banheiro, pode colocar faixas no piso ou na parede atrás do vaso sanitário. : : Pode revestir toda uma parede dentro do Box, por exemplo; : : Na cozinha, pastilhas coloridas em forma de mosaico sobre a bancada dão um toque de elegância. : : Pastilhas que imitam inox podem ser aplicadas na cabeceira da cama ou no saguão do prédio; : : Na piscina, pode ser aplicada na borda ou então em toda sua extensão.

Muitos questionam seu uso no piso do Box por exemplo. É um local escorregadio, porém o rejunte utilizado entre as pastilhas já é suficiente para evitar grandes acidentes. Há também os modelos antiderrapantes que são mais utilizados na piscina, mas vai da necessidade do dono. O assentamento precisa ser muito bem feito, iniciando por uma superfície lisa e limpa. A argamassa pode ser a tipo AC2 para área interna e AC3 para externa ou para superfície com pouca aderência. E o ideal é que seja a argamassa branca, não a cinza, pois ficará aparente no vidro. O rejunte deve ser na cor que combine com os desenhos da pastilha ou com a decoração do ambiente. Ao instalar pastilhas de vidro juntamente com azulejos, por exemplo, deve-se ficar atento para o nivelamento das peças. Com tantos benefícios, trata-se de um material mais caro do que outros tipos de revestimento, exigindo mão de obra qualificada para sua instalação, então não se aventure caso não seja experiente no “faça você mesmo”. Boa escolha do material e um bom trabalho de assentamento garantem um bom resultado. Então renda-se a este charme da decoração.


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Nome: Christian Fröhlich Idade: 39 anos Naturalidade: Joinville Formação: Administração Hobby: surfar com os amigos


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Proprietário da Teahupoo Surf House, surfista joinvillense lidera mercado do segmento na região norte de Santa Catarina Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

“O mar cria ilusões, a onda as questões, e o surf as respostas”. O surfista e empresário joinvillense Christian Fröhlich costuma exprimir em uma única frase a relação quase virtuosa que o liga ao esporte. A verdade é que o surf transformou a vida e os sonhos desse jovem apaixonado, cuja criatividade e perspicácia deram à luz um projeto genial. Aos 39 anos, ele é dono da melhor e mais completa Surf Shop do norte catarinense: a Teahupoo Surf House. O sucesso empresarial e as oportunidades cresceram na esteira do envolvimento com o esporte. Essa história começou aos 10 anos de idade, quando um pequeno e inquieto Christian teve o primeiro contato com a prancha. “Pensei que ficaria mais velho, e o surf se tornaria secundário em minha vida, mas não. Hoje eu posso dizer que quero surfar pelo resto da vida”, garante. Formado em Administração de Empresas, o então recém-graduado flertou com o empreendedorismo. Percebeu que Joinville concentrava poucas lojas segmentadas no surf e paralelamente, crescia a demanda por equipamentos e acessórios direcionados.


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Em 1999, aos 24 anos, Christian inaugurava a primeira loja da Teahupoo. A região carecia, então, de segmentos onde os praticantes pudessem adquirir produtos essenciais, como roupas de borracha adequadas ao frio do nosso inverno. “Foi então que surgiu a ideia de abrir um surf shop. Esse ano, em 2014, nós comemoramos 15 anos na estrada”, lembra o empresário. Em uma década e meia, a Teahupoo não apenas consolidou o pioneirismo, mas acompanhou, como nenhuma outra do segmento, as novas tendências de mercado. Do acessório mais simples ao mais sofisticado, a loja trabalha exclusivamente com produtos de primeira linha e oferece opções de pelo menos 30 marcas nacionais e importadas. Ao longo dos 15 anos de tradição, a empresa acompanhou a evolução técnica da modalidade e tornou-se, gradativamente, referência em venda de equipamentos e pranchas de surf. Em média, cada uma das duas lojas dispõe de um estoque de 50 pranchas das melhores marcas a nível mundial. A preocupação com a qualidade é o ingrediente que destaca a Teahupoo das concorrentes. A loja trabalha em parceria com várias fábricas pelo Brasil que produzem marcas como : SRS, EMERY, JR, RM, Hennek, Joca Secco, JS e Al Merrick (e essa pode ser considerada a marca de luxo das pranchas de surf). O 11 vezes campeão mundial Kelly Slater é o princial atleta da Channel Island, pranchas que são produzidas por Al Merrick. O selo de qualidade não é privilégio apenas dos produtos oferecidos pela Teahupoo. A loja prima pelo conforto e sofisticação também do espaço interno: um ambiente agradável, elegante e que atrai por simbiose. “A Teahupoo, sem dúvida, tem hoje a maior vitrine de surf shop de Santa Catarina”, afirma Christian. A nova ocupação, longe de afastá-lo das praias, reforçou o estreito laço que já o ligava ao surf. Aos 39 anos, Christian pega onda com a mesma alegria do pequeno aprendiz, mas ciente das responsabilidades do veterano. “Pegar onda com a galera tem me ajudado na escolha das marcas e dos produtos que eu ofereço na loja. Para mim, o surf é o meu esporte e a minha vida”.

Você é proprietário de duas lojas super conceituadas em Joinville. O que fez da Teahupoo essa referência no norte catarinense?

Desde que abrimos as portas, procurei oferecer uma verdadeira surf shop, onde o cliente pudesse encontrar tudo o que precisasse para a prática do nosso esporte. Sempre levei em consideração que tudo vem depois da prancha, já que sem ela, não existiria a modalidade. Por isso, não resta dúvidas, a Teahupoo é referência na região em venda de pranchas de surf. Temos uma linha incomparável, que oferece qualidade e exclusividade ao público. Os shapers que temos aqui na loja são utilizados por surfistas profissionais, que disputam competições como o WCT [ a elite do surf mundial].

A empresa tem uma tradição de 15 anos no mercado. Como surgiu a ideia de abrir o negócio?

Inauguramos a primeira loja da Teahupoo em novembro de 1999. Na época, não havia uma loja segmentada, onde se pudesse comprar uma prancha de surf ou uma boa roupa de borracha para enfrentar as águas frias do nosso inverno. Foi então que surgiu a ideia de abrir a loja. Em 15 anos no mercado, conseguimos atingir não apenas o público desportista, mas quem gosta de se vestir bem e com estilo.

Você é surfista, e dos bons! Como conseguiu empreender justamente no mercado que é sua grande paixão? Até que ponto a proximidade com o esporte contribuiu para que o negócio prosperasse?

Acredito que o fato de surfar desde os meus 10 anos e sempre estar envolvido como atleta ajudou muito a dar esse direcionamento para a Teahupoo. Procuramos oferecer uma loja diferente e somos treinados constantemente para sempre indicar o melhor produto aos nossos clientes. Os 28 anos de experiência no surf me deram a sensibilidade de jamais empurrar um produto ao meu cliente. O que faço é ajudá-lo nas escolhas e indicar o que eu tenho de melhor.

Qual é o público que frequenta a Teahupoo? De onde ele vem?

Não temos um perfil definido de cliente, pois nem todos pegam onda. O life style proposto pelo surfista movimenta o nosso mercado, e muita gente acaba aderindo a essa onda, consumindo um boné, uma camiseta, um relógio ou um tênis. Todos, na verdade, querem usar alguma coisa que remeta à nossa tribo.


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O que a loja tem a oferecer ao surfista catarinense?

Procuramos sempre trabalhar com as melhores produtos das melhores marcas nacionais e internacionais. Temos uma linha bem ampla, que contempla todos os itens necessários e acessórios para a prática do surf. A Teahupoo se especializou na venda de pranchas e, atualmente, é líder de mercado nesse segmento.

A expansão do surf, que hoje não é mais assunto apenas nas mídias segmentadas, fez com que, a partir do ano 2000, as lojas do setor se consolidassem de vez. Que análise que você faz do atual mercado dos surf shops? Em meados do ano 2000, o surf cresceu de forma assustadora em nosso país. Foi um salto significativo, que durou até 2008. De lá para cá, esse crescimento não foi tão acentuado, mesmo tendo o número de praticantes em alta. Neste período, muitas empresas e lojas foram abertas, pelo modismo, e muitas fecharam suas portas também. Somente as lojas administradas com seriedade e comprometimento sobreviveram a essa oscilação.

O perfil do surfista também mudou nos últimos anos. Hoje, não é somente o jovem que pega onda, mas os idosos e até as mulheres já ganharam espaço neste universo. De que forma a Teahupoo sentiu essa transformação?

Atendemos clientes de todas as idades. O mais experiente de que me recordo tinha 65 anos e foi até a loja comprar acessórios para a sua prancha, na companhia de seu neto. Depois de escolher o que precisavam, os dois saíram diretamente para a praia. Isso é muito gratificante. Fico feliz de ver que pessoas que já surfaram estão criando coragem para voltarem à água. É emocionante perceber que eles confiam na experiência que temos e sentem segurança em comprar aqui. Vejo um potencial de crescimento muito grande para os próximos anos, com a criação de novas modalidades como o SUP (stand up paddle) e a invasão das praias por parte das mulheres de todas as idades, principalmente em países emergentes como Brasil, México e África do Sul, que detêm uma grande costa para a prática do surf.


22 perfil

Um título brasileiro no WCT ( o Circuito Mundial) poderia alavancar o mercado? Qual dos surfistas teria chance de conquistar esse título inédito para o Brasil?

O Brasil sempre gerou grandes atletas no futebol e, por isso, esse esporte é tão popular aqui. Outro exemplo é o tênis. Ninguém falava do esporte antes de Gustavo Kuerten, o Guga, se tornar tricampeão de Roland Garros. Temos a Fórmula 1, que era outro esporte antes dos brasileiros Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna se tornarem campeões. O esporte, para se tornar popular em um país, precisa de grandes atletas e grandes referências. Afirmo, com segurança, que nunca na história do nosso esporte tivemos uma equipe tão forte disputando o Circuito Mundial, com chances reais de brigar por um título. Temos a melhor e mais bem preparada safra de jovens talentos, liderados por Adriano de Souza, Gabriel Medina, Miguel Pupo e Alejo Muniz. Prova disso é o apelido de Brazilian Storm ( tempestade brasileira ) dado a esses surfistas pelos gringos, que sempre dominaram o WCT. No dia em que tivermos um campeão mundial brasileiro, o esporte, certamente, impulsionará um salto no segmento surfwear em nosso país. E para provar isso, tivemos no início do mês de março a primeira etapa do circuito mundial, na Gold Coast australiana, e quem ganhou, de forma brilhante, foi Gabriel Medina. No meu entendimento, esse jovem talento é o melhor surfista brasileiro de todos os tempos.


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Quem são seus ídolos no surf? Quem lhe inspira a surfar?

Acredito que a evolução que o americano Kelly Slater fez durante os últimos 20 anos no surf mundial, dificilmente será repetido. Ele tem 11 títulos mundiais e continua sendo a grande pedra no sapato da nova geração quando as condições do mar estão perfeitas. Por isso, agradeço todos os dias por ter o privilégio de acompanhar a maioria de suas conquistas. Para mim, Kelly Slater sempre será a maior referência do surf mundial.

O que você aprendeu nesses 15 anos de conquistas e poderia falar ao nosso leitor que sonha em ser um empreendedor de sucesso? Em quase 15 anos, aprendi que nada vem de “mão beijada”. Todas as grandes conquistas dependem de grandes abdicações. Perdi muitas ondas e muitos mares perfeitos para ficar na loja e atender aos nossos clientes. Assim, ganhei muitos amigos, experiência de vida e de administração. Sem dúvida, valeu a pena cada minuto de dedicação.

Deixe um recado para o leitor da PERFIL:

Se você tiver um sonho, não desista. Pois ele depende, exclusivamente, de você.

Loja 2: Rua Expedicionário Holz, 275 América – Joinville Fone: 47 3433-2985

Loja 1: Rua Jacob Richlin, 189 – Centro – Joinville - Fone: 47 3433-8674


24 saúde & bem-estar

Alívio da dor sem cirurgia Segundo o fisioterapeuta Johny William Jablonski, os avanços na área da reconstrução-músculoarticular beneficiam inúmeros pacientes que sofrem com lesões na coluna como hérnias discais.

Por : : Dr. Johny William Jablonski

“O Dr. recebeu com competência. atenção e uma equipe altamente altamente preparada”, comenta Ana Lúcia Oeiras Carlisle Burnett

A

qualidade de vida está conectada aos hábitos e à saúde psíquica e corporal de cada pessoa. Para que as tarefas diárias sejam realizadas com satisfação, é necessário haver um equilíbrio natural. As dorsopatias, ou simplesmente dores nas costas e/ou na coluna, surgem como vilãs deste enredo e possuem o poder de transformar momentos que deveriam ser agradáveis em frustrações, limitando sonhos como viagem ou um passeio em família. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, esses problemas também aparecem como uma das principais causas de afastamento no trabalho. A falta de informação confiável e com medo dos procedimentos cirúrgicos aumentam a incidência de pessoas que optam por sofrer em silêncio. Porém, esta realidade vem sendo modificada. Um estudo publicado na Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, mostrou que a cirurgia deveria ser a última opção cogitada. O texto afirma que 90% dos portadores de hérnias de disco podem se recuperar apenas com uso de tratamentos conservadores como fisioterapia e todos os seus recursos, acupuntura, exercícios físicos e a utilização de medicamentos para ajudar a reduzir os sintomas das dores. Segundo o fisioterapeuta Johny William Jablonski, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna (ABRColuna), professor universitário e proprietário da Clínica Fisiothera ITC

Vertebral Joinville e Balneário Camboriú , os avanços na área da Reconstrução-Músculo-Articular (RMA), tratamento fisioterápico não convencional que utiliza equipamentos modernos, metodologia exclusiva

Alguns dos equipamentos do sistema ITC Vertebral

merecem destaque. “contemplamos os pacientes com as principais técnicas de Terapia Manual, além de mesas de Flexo-descompressão e de Tração Eletrônica em conjunto com a Técnica de Estabilização Vertebral. Nosso foco é reabilitar o corpo como um todo”, ressalta. A paciente Ana Lúcia Oeiras Carlisle Burnett está em tratamento para aliviar as dores de um quadro de artrose vertebral e abaulamento discal difuso com herniação e prótese de joelho, além da correção dos hábitos posturais decorrentes das alterações. “Foi difícil encontrar um profissional que entendesse do meu problema. O Dr. Johny me recebeu com competência e atenção sem falar na sua equipe altamente preparada”, comenta. O ITC é um dos maiores institutos de tratamento de coluna vertebral do Brasil, Com mais de 74 unidades em todo território nacional e conta, também, com equipamentos avançados. Além de manter um grupo de estudos que desenvolve pesquisas sobre métodos e resultados de suas atividades. Conheça mais no site www.itcvertebral.com.br



26 beleza & estética

renova a pele e retarda o envelhecimento Por : : Marina Oliveira e Rita Trevisan – Jornalistas

A má qualidade do sono ou a falta dele afeta o rendimento nas tarefas cotidianas, o humor e até a memória, já que é durante a noite que o cérebro consolida as informações adquiridas durante o dia. Mas não é só isso. Os efeitos de noites mal dormidas podem ser sentidos logo na primeira parada em frente ao espelho, pela manhã: o rosto parece cansado, a pele fica opaca, aparecem olheiras e até manchas. E se dormir mal ou pouco virar rotina, mais difícil vai ficar para apagar essas marcas com corretivo e pó facial.Durante o sono o organismo trabalha para desintoxicar e recuperar os tecidos. “Enquanto dormimos, as células da pele produzem colágeno e se renovam”, afirma Aparecida Machado de Moraes, chefe do departamento de dermatologia da Universidade Estadual de Campinas. De acordo com o neurologista Shigueo Yonekura, especializado em sono pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, é também à noite que ocorre o pico de produção do hormônio do crescimento, o GH. “Ele é importante para a renovação celular e um aliado e tanto no combate ao envelhecimento da pele”, explica o especialista. Como se não bastasse, na falta de um sono de qualidade, o cortisol, hormônio ativado pelo estresse, continua funcionando a toda, sem dar trégua ao organismo. A consequência direta desse desequilíbrio é a formação de radicais livres e o aparecimento de rugas precoces. “Manter sob controle os níveis de cortisol também é importante para garantir a hidratação da pele”, diz Luciana Palombini, pneumologista especialista em medicina do sono, do Instituto do Sono.

Mais do que provado Um estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, valida a famosa expressão “sono da beleza” e reforça todas as afirmações feitas até aqui pelos especialistas. No experimento, 23 homens e mulheres, com idades entre 18 e 31 anos, foram fotografados em duas situações: após oito horas de sono e, novamente, depois de passarem 31 horas acordados.Os retratos tirados com a mesma iluminação, a mesma distância da câmera e a mesma expressão facial foram exibidos a 66 pessoas que, sem saber da pes-

quisa, tiveram de escolher quem achavam mais atraente. Ganharam as fotos dos voluntários registradas após uma noite bem dormida. “A privação aguda de sono funciona como um processo inflamatório, que pode comprometer o equilíbrio da pele e acelerar a degradação do colágeno. Mas o que este estudo concluiu foi que estas alterações também afetam a opinião dos outros em relação à sua aparência e expressão facial”, sintetiza Luciana.

No seu tempo

Para passar bem longe de todos os malefícios da privação de sono, o correto é dormir o suficiente para acordar sem nenhum traço de cansaço, totalmente revigorada. O que nem sempre implica repousar as tais oito horas por noite, como se convencionou recomendar. Na realidade, a quantidade de sono diária depende de características individuais. “Cada pessoa tem seu tempo ideal de sono. Para o repouso ser saudável, ele precisa permitir que a pessoa chegue a determinados estágios de relaxamento e isso não depende necessariamente do número de horas”, explica o neurologista Shigueo Yonekura.Assim, há pessoas que se satisfazem com seis horas diárias de sono, enquanto outras não conseguem funcionar direito com menos de dez horas. Para descobrir em qual grupo você se encaixa faça o seguinte teste: no período de férias, época em que não há compromissos e preocupações, desligue o despertador e fuja dos locais barulhentos. Então, durma até acordar naturalmente e faça as contas de quanto tempo passou sob os lençóis. Este provavelmente é o seu ideal.Mas além da quantidade, é preciso estar atenta à qualidade do sono, que virá a partir do estabelecimento de uma rotina. É importante determinar uma hora para despertar e também uma para ir para a cama. Após o jantar, deve-se poupar energia e exercer apenas atividades relaxantes, como ler ou assistir a um filme. “Exercícios físicos nunca devem ser praticados em horários próximos aos de dormir, e os problemas, sempre que possível, devem ser deixados bem longe da cama”, finaliza Yonekura.



28 corpo & fitness

CrossFit:

Corpo sem limites O CrossFit mistura ginástica, levantamento de peso e atletismo. Quer ganhar condicionamento para a pauleira do dia a dia de forma diferente? Aqui está seu guia! Por: : Luca Contro e Arthur Jones - Personal Trainers O que é? O CrossFit é criação do treinador americano Greg Glassman, que montou o primeiro ginásio (nome do lugar em que se pratica o método) em 1995. No mesmo ano, o CrossFit chamou atenção do Departamento de Polícia de Santa Cruz, na Califórnia (EUA), que chamou Glassman para treinar os oficiais. Hoje, há mais de 5 500 locais para fazer o programa no mundo (30 no Brasil). O segredo do sucesso é o conceito do método, basicamente uma mistura de exercícios da ginástica, do levantamento de peso e do atletismo. O objetivo do “cruzamento” é condicionar você da forma mais ampla possível. “A ideia é buscar um equilíbrio entre todas as capacidades físicas e não focar em objetivos particulares, como a estética”, afirma Joel Fridman, coordenador técnico do centro de treinamento CrossFit Brasil, em São Paulo. Quais as capacidades físicas? “Resistência cardiovascular, respiratória e muscular, força, potência, precisão, agilidade, coordenação, flexibilidade e equilíbrio”, diz Luiz Mello, coordenador técnico da CrossFit BH, em Minas Gerais. Ou seja, o objetivo principal do método é turbinar a aptidão física por todos os ângulos. Perder peso e ganhar massa são consequências. Como é o treino? Está acostumado com a musculação? Aqui não há fichas com séries. Ao chegar num ginásio, você não sabe quais exercícios vai executar, eles mudam constantemente. Esse é um trunfo para estimulá-lo. “Grande parte do público é formado por pessoas desmotivadas para treinar. Muitos não gostam da rotina de exercícios predeterminados, outros reclamam que professores de academias convencionais não dão atenção”, diz Vivian Carvalho, diretora da CrossFit Jundiaí, em São Paulo. A estrutura da aula busca evitar esses problemas. Apesar de variar, normalmente ela tem quatro partes dadas por professores. No início, há um aquecimento. Depois, um trecho conhecido como técnica. “Nele, busca-se aperfeiçoar a execução dos moviementos para que sempre sejam realizados com eficiência e segurança”, diz Mello. Aí começa o “verdadeiro” treino, conhecido como workout of the day (WOD) – o treino do dia, em português. Nessa parte, você faz séries de exercícios sem intervalo e em alta intensidade num tempo curto (normalmente de 10 a 20 minutos). “Há três tipos básicos de WOD: no primeiro, você executa uma série no menor tempo possível; no segundo, faz os movimentos o maior número de vezes que conseguir num intervalo determinado; no último (apenas para praticantes avançados), faz as séries aumentando o peso até a carga máxima que suporta”, explica Vivian. Por último, rola um alongamento. Tudo isso demora entre 45 minutos e uma hora. Como são os exercícios? Eles trabalham o corpo todo. Alguns exemplos são agachamentos, burpees e saltos. O objetivo? Simular atividades do dia a dia e de esportes para reeducar o aluno a se mover. “A maioria das pessoas esquece a maneira certa de se movimentar. É comum

uma criança se agachar, por exemplo, ao brincar, mas com o tempo ela deixa de fazer isso”, afirma Vivian Carvalho. A meta é corrigir esse processo e fazer você usar sempre o corpo corretamente ao levantar peso, correr, se pendurar… Como? “Os movimentos `globais¿ do CrossFit têm alta demanda neural – exigem mais do cérebro. Ao executá-los em alta velocidade, a técnica correta é transferida para os movimentos que você faz no cotidiano”, explica Fridman. E os objetos usados para isso vão além da barra e das anilhas, talvez os mais convencionais do método. Entre eles, há pneus, barris, argolas, caixas e cordas. Vale lembrar: o ginásio também é diferente das academias. “Normalmente não há espelhos e o espaço é aberto. Muitas vezes se parece com um galpão”, afirma Fábio Barros, coordenador da CrossFit Campinas, em São Paulo. E os iniciantes? Eles costumam começar em aulas testes. Depois, fazem sessões de adaptação. Elas têm intensidade reduzida, normalmente com menor número de exercícios ou carga. Na maioria das vezes, há um professor que acompanha só você, como um personal trainer. “Assim o aluno absorve a dinâmica e a postura dos movimentos básicos, para depois entrar nos treinos em grupo”, diz Fridman. Não curte malhar com mais gente? Apesar de ser um ponto positivo do método (veja no item seguinte), é possível fazer aulas com personal sempre. Qual a filosofia? Treinar forte é o lema do CrossFit, mas o praticante dosa a intensidade. “Ensinar o aluno a não comprometer a integridade física é parte do trabalho dos professores”, afirma Fridman. Não dá para negar que há um espírito de competição no método. Os instrutores garantem que ele é saudável e que os treinos em grupo são estímulos. “Num ginásio os alunos se conhecem pelo nome e é criado um vínculo, em que um se importa com o outro”, afirma Luiz Martins, coordenador técnico da Hangar 193 CrossFit, em São Paulo. A real disputa deve ser consigo mesmo. O resultado de cada um nos treinos é marcado numa lousa ou numa pasta. Tornar isso um empurrão e não uma neurose é missão do praticante, em conjunto com os professores. “A maioria dos alunos não quer competir, mas quando vê avanços se empolga em melhorar”, diz Vivian. Fazer check-ups médicos regulares e ter suas deficiências em mente é bom para não abusar, em especial se tiver problemas de saúde. O que foi? Achava que o método era só para quem tem vigor de atleta? Os professores asseguram que não. “Todo movimento do CrossFit é adaptável. Há alunos de 16 a 80 anos e outros com problemas nos joelhos, ombros e coluna, que fazem os mesmos exercícios”, explica Vivian. Seja qual for sua condição, o principal é atentar aos exercícios. “É preciso ter certeza de que a técnica está boa antes de aumentar a intensidade”, diz Jobst Olschewski, treinador de CrossFit e dono da Cape CrossFit, na África do Sul.



30 moda & estilo

Por : : Ana Carolina Gabriel - Jornalista e Colunista de Moda

A escolha das peças certas pode fazer com que você esconda ou até mesmo disfarce aquela barriguinha. Por isso, veja algumas dicas de roupas que emagrecem.

Não caia no ditado popular que as gordinhas devem usar modelos mais larguinhos. É importante optar por peças equilibradas: nem muito agarradas ou soltas demais.


moda & estilo

As peças com linhas retas, os jeans escuros e claro, o salto alto, são ótimas opções para se parecer mais magra. No inverno, opte por blazers que tenham botões para fechar. Esqueça os casos abertos!

Valorize os melhores pontos do seu corpo, ou seja, se você tem bastante seios, invista em blusas com decote V. Já se você quer disfarçar a barriguinha, opte por uma camiseta neutra com uma saia, por exemplo, estampada.


32 arte & cultura

O curioso caso de Benjamin Button Um filme de drama estadunidense lançado em 2008, baseado em um conto homônimo escrito em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald. Conta a história de um homem, Benjamin, que em 1918 nasce com a aparência envelhecida e por isso, pensando que ele é um monstro, seu pai o abandona. Benjamin é criado num lar assistencial de idosos e, enquanto pequeno, todos pensavam que ele iria acabar por morrer rapidamente. Durante a sua infância conhece Daisy, o grande amor da sua vida. Apesar de ninguém acreditar na sua sobrevivência, ele vai ficando mais novo ao longo dos anos, vendo os outros ao seu redor envelhecerem. O filme foi dirigido por David Fincher, tendo como atores principais Brad Pitt e Cate Blanchett, recebendo 13 nomeações ao Óscar, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Diretor” (David Fincher) e “Melhor Ator” (Brad Pitt). PERFIL indica:

Diretor: David Fincher Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond Nome Original: The Curious Case of Benjamin Button Ano: 2008 Duração: 2h35min País: EUA Classificação: 12 anos Gênero: Drama , Fantasia , Romance

PERFIL indica:

“Extraordinário”, de R.J. Palacio, deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Sem exageros. E você que já saiu da escola faz tempos deveria se render aos encantos de Auggie Pullman. Auggie é um menino de 10 anos que poderia ser como qualquer outro, mas nasceu com uma severa deformidade facial e vai ter que enfrentar os corredores e as salas de aula pela primeira vez. A questão é que Auggie tem muito mais a ensinar do que a aprender. Só que o problema todo é que ninguém sabe disso. E parecem não querer saber. O rosto de Auggie é tão incomum que ninguém se importa com o que ele tem a dizer. Só querem manter o garoto o mais longe possível. O ambiente escolar é muito hostil e as crianças podem ser muito maldosas, o famoso bullying. Com muita sabedoria, vemos Auggie enfrentar situações que amedrontariam qualquer um de nós, jovens ou adultos. “Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo” – Auggie

Autor: Palacio, R. J. Editora: Intrinseca Categoria: Literatura Estrangeira / Romance


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