Revista PERFIL Joinville - 3a Edição

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PERFIL Edição 03 : : Março de 2014 : : Joinville

LOOKS Tule Ilusione é tendência entre celebridades

ACADEMIA Conheça os diferentes tipos de Whey Protein

CABELOS Saiba como prevenir e tratar os danos do fio envelhecido

R$ 2,00






06 editorial

DIRETOR - EDITOR

Henrique Otávio de Almeida

Joinville

EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Gilmar Steuernagel

Tem gente que trabalha melhor sob pressão, outros sob altas doses de ânimo, e há aquele que gosta de fanfarra! Pois bem, fechar uma revista dois dias antes do carnaval consegue misturar tudo isso. Neste mês de Março entramos com novas propostas para a PERFIL, com matérias de capa mais descoladas e menos formalistas, deixando a conversa mais “ao vivo” possível. Demos cor à arte, colocamos a alegria do carnaval na capa da revista, que por muito tempo vinha sofrendo com opiniões sobre cores. No mesmo diapasão carnavalesco, anunciamos a parceria da Editora Catarinense com o artista plástico, capa da 3ª Ed. da Revista PERFIL Itajaí. Para cada personalidade estampada na capa da PERFIL, essa terá um quadro em cores e sentidos de Maiko Jecks. A partir de Março, levaremos a alegria e as cores do verão para o resto do ano! Espero que gostem da leitura, e até a próxima edição.

Henrique Otávio

Editor

TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Eric Limer, Daniele C. Muraro, Sabrina S. Schneider,Edson Genauck, Denis Marum, Francisco Maia Neto, Marcel Virmond Vieira, Talita Dalcosta, Isabela Leal, Samanta Alves, Iara Maria, Kathia M. Donansan. CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 perfil_joinville@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 henrique-otavio@live.com

Revista PERFIL Joinville, edição 03, Ano 01, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL Joinville não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.

ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento_perfil@live.com Fale conosco, dê sua opinião!


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08 consultoria & negócios

Por : : Edson Genauck - Corretor de Seguros Edson Corretora de Seguros Devo procurar sempre o melhor preço? O que acontece com meu bônus se mudar de seguradora? Devo informar alterações à seguradora? Veja as dicas: Na hora de renovar o seguro do seu carro é preciso tomar alguns cuidados para não acabar pagando mais do que deveria. É aconselhável revisar a cobertura, os serviços e até a própria seguradora, sem medo de mudar se for preciso. Veja a seguir algumas dicas sobre os cuidados que você deve tomar antes de renovar o seguro do carro: Não renove o seguro automaticamente sem pesquisar antes É sempre válido fazer uma pesquisa de mercado em várias seguradoras para saber qual o preço médio cobrado pelas mesmas. Mas também é importante verificar quais as coberturas oferecidas por cada empresa, pois elas podem variar de uma para outra, apesar de o preço ficar parecido. Nem sempre o melhor preço é a melhor opção. O corretor de seguros nesse caso é primordial, pois o mesmo pode verificar a relação custo benefício nas principais seguradoras e oferecer ao segurado sempre a melhor opção. Você pode mudar de seguradora sem perder seu bônus O bônus é o desconto que o segurado pode receber a partir do segundo ano de seguro caso não o tenha acionado para algum sinistro, como acidentes que demandem conserto ou perda total em caso de acidente, roubo ou furto. De um ano para o outro, o desconto aumenta uma classe se não tiver havido sinistro no ano anterior, e reduz uma classe para cada vez que o seguro tenha sido eventualmente acionado. Mudar para uma seguradora mais van-

tajosa na hora da renovação não leva o segurado a perder seu bônus, pois este é pessoal e intransferível. Ou seja, ele é da pessoa, não da seguradora ou da apólice. Assim, ao trocar de seguradora, o motorista pode levar seu bônus consigo, e subir de classe caso não tenha acionado o seguro no ano que se passou. Mas caso o tenha acionado no período, a nova seguradora deverá aplicar a redução de uma classe de bônus. Vale lembrar que a utilização dos serviços de assistência, como guincho e troca de vidros, não ocasiona a perda de bônus.

comunicadas à seguradora. Isso inclui troca de endereço residencial, do trabalho ou do local de pernoite, ou a inclusão de um filho de 18 anos que tenha acabado de tirar carteira de motorista na lista dos motoristas comuns ou eventuais. É importante observar que algumas alterações podem acarretar no aumento do custo, mas certamente evitará problemas futuros caso seja necessário utilizar o seguro. Se houve alguma informação que foi omitida pelo segurado, está poderá causar a perda de direito do mesmo sobre o seguro.

Não espere a apólice vencer para renovar o seguro Não é aconselhável deixar a renovação para a última hora. Isso porque se passar o prazo da apólice, o segurado fica sujeito a ter de fazer uma nova vistoria, o que pode levar alguns dias. Ou seja, o carro ficaria sem seguro por esse período, o que é bastante arriscado. A renovação deve ser feita de modo que o veículo não fique sem cobertura do seguro, ou seja, antes de seu vencimento.

O que fazer ao trocar de carro no meio da validade da apólice do carro anterior? Caso ocorra a troca do veículo durante o prazo do seguro, é necessário que o segurado avise seu corretor sobre a troca e solicitar um orçamento para fazer a transferência do seguro para o novo veículo. Pode haver diferença no valor do seguro de um veículo para outro com a consequente cobrança ou devolução de valores. Caso o custo fique muito alto, poderá ainda o segurado comparar o custo da transferência com o custo para fazer um novo seguro em outra seguradora.

Informe as mudanças que possam impactar no preço do seguro Quaisquer alterações de informações que constem na apólice e que influenciem no preço do seguro devem ser



10 tecnologia & informática

Por : : Eric Limer - Jornalista

Seu smartphone é um pequeno milagre, um computador de bolso que consegue fazer (quase) tudo que você precisa. Mas, de que adianta tudo isso se você não cuidar dele direito? Com as baterias removíveis se tornando cada vez mais raras, é melhor que você seja cuidadoso com a que você tem. Felizmente, não é difícil manter a bateria de íons de lítio do seu celular em bom estado: basta seguir algumas regras simples. Obviamente, a primeira regra para aumentar a vida útil da sua bateria é não gastá-la toda jogando Candy Crush e andando por aí com o Wi-Fi e o GPS ligados quando você não estiver usando nenhum dos dois. Mas fora isso, aqui vão alguns cuidados básicos que podem aumentar a vida útil da sua bateria.

Não exponha seu celular ao calor É fácil se preocupar com os hábitos de carregamento graças ao treino que nós tivemos com as velhas baterias recarregáveis, mas as baterias de íons de lítio têm um inimigo pior que as recargas: o calor. A bateria do seu smartphone vai envelhecer muito mais rápido quando o tempo está quente, independentemente dela estar sendo usada ou não. A uma temperatura média de 0°C, uma bateria de íons de lítio perderá 6% de sua capacidade máxima por ano. Com 25°C, esse número pula para 20% e a 40 graus ele se torna um gritante 35%. Claro que não é prático (ou são) manter o telefone na geladeira, mas vale a pena evitar passar muito tempo dentro de um carro num dia de calor e coisas do tipo. Evite a recarga wireless Os carregadores wireless podem ser incrivelmente convenientes, mas eles têm suas desvantagens. Os carregadores wireless que nós temos hoje no mercado têm o péssimo hábito de gerar um pouquinho de calor que dá uma ligeira fritada na sua bateria. Os carregadores comuns são menos convenientes, mas carregar o celular na tomada mantém sua bateria em melhor forma, especialmente se você estiver em um lugar quente. Nunca chegue ao zero

Mantenha o celular carregado Você deve se lembrar vagamente de ouvir alguma coisa sobre baterias recarregáveis e o “efeito de memória”. Se você não “ensinar” a sua bateria recarregável qual é o potencial total dela, carregando-a até os 100% e depois deixando que ela descarregue completamente, a bateria pode “se esquecer” de parte de sua capacidade. Bom, pode esquecer essa história. A memória da bateria existe, mas é um conceito que se aplica a baterias à base de níquel. Seu smartphone provavelmente tem uma bateria de íons de lítio e precisa ser tratado de modo diferente. Para ser mais específico, ele precisa ter uma quantidade generosa de carga sempre que isso for possível. Para tirar o máximo proveito de uma bateria de íons de lítio, você deve tentar mantê-la com ao menos 50% da carga. Deixar que ela zere não vai ajudar em nada; na verdade, deixar que ela descarregue completamente com frequência acaba causando um pouco de dano. No entanto, é bom deixar que a bateria chegue ao zero uma vez por mês para fins de calibragem, mas não faça isso o tempo inteiro. Usar toda a carga completa do celular regularmente não vai fazer sua bateria explodir ou alguma coisa assim, mas vai encurtar a vida útil dela. Mas… você também não quer ficar carregando seu celular o tempo inteiro, certo? Até porque as baterias de íons de lítio podem ficar superaquecidas. Para sua sorte, seu carregador é esperto o suficiente para ajudar nisso e vai desligar assim que o telefone estiver 100%. Só que, para complicar a coisa um pouco mais, sua bateria não gosta de ficar completamente cheia o tempo inteiro. Assim, a bateria vai se comportar da melhor forma possível se você tirá-la do carregador antes que ela alcance os 100%. Então, se você está realmente a fim de otimizar a vida útil da sua bateria, tente ficar entre os 40 e os 80%.

Obviamente, o simples fato de usar sua bateria vai fazer com que ela vá se degradando. Mas ela via morrer lentamente de qualquer jeito, mesmo que você deixe o aparelho no armário por um tempo. Aqui vai um truque para minimizar o inevitável envelhecimento: deixe sobrar um pouquinho de carga. Se você vai deixar de usar seu aparelho por algum tempo, tente deixá-lo com ao menos 40% de bateria. As baterias de íons de lítio não perdem 30% de carga por mês como as baterias de níquel, metal e as híbridas fazem; elas perdem somente algo entre 5 e 10% de sua carga por mês.. Quando as baterias de íons de lítio ficam com a carga muito baixa – literalmente 0% – elas se tornam seriamente instáveis e perigosas. Para prevenir desastres como explosões, as baterias são equipadas com circuitos de autodestruição que irão desligar (leia-se: destruir) a bateria por uma boa causa quando a carga fica baixa demais. Isso vai te salvar de uma explosão que te deixaria com a cara cheia de ácido, mas também vai diminuir a vida da sua bateria.

É fácil proteger a sua bateria, mas é mais fácil ainda ficar com preguiça. Normalmente, uma bateria de íons de lítio dura entre 3 e 5 anos, só que existe uma grande chance de que você queira trocar seu aparelho nesse espaço de tempo. O pequeno dano causado por uma ideia tecnicamente ruim, como deixar seu telefone carregando a noite inteira todas as noites ou usar um carregador wireless talvez acabe valendo a pena por conta da conveniência. Ainda assim, não é difícil manter sua bateria razoavelmente saudável evitando coisas como deixar seu telefone descarregar completamente todos os dias ou largá-lo dentro de um carro quente por muito tempo.


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12 motors sports

Vai viajar no fim de semana? Por : : Denis Marum*

Todo mundo sabe que é importante fazer a revisão no carro antes de pegar estrada, mas o que muita gente se esquece, é que, dependendo da estrada, alguns itens devem ser revisados com mais critério. Veja abaixo o que cada tipo de estrada ou situação exige do veículo.

“TAPETES” Estradas muito bem pavimentadas, com pouca curva, sugerem uma velocidade média maior. Atente para respeitar os limites, ainda que veja “colegas” voando nessas pistas. Falta de alinhamento e de balanceamento são os itens que mais incomodam quando se anda em velocidades altas. Quando o problema é falta de alinhamento, o motorista passa a viagem inteira corrigindo a trajetória do carro, que puxará para um dos lados da pista. No caso da falta de balanceamento das rodas, o volante trepida entre 100 km/h e 120 km/h. Em pistas molhadas, pneus carecas favorecem a aquaplanagem, que pode ser mais frequente em época de chuva, como o verão. Para sair de uma situação destas, alivie o freio e acelere levemente, para retomar a aderência com o solo. Previna-se: leve o carro para avaliação dos pneus, substitua os que estão em mau estado (não esqueça do estepe), balanceamento de rodas e verificação dos fluídos e pastilhas de freio.

SOBE E DESCE DA SERRA Descer e subir qualquer serra um pouco mais longa exigirá um esforço extra do sistema de arrefecimento, da embreagem e das correias. O sistema de arrefecimento, campeão em deixar os motoristas na estrada, é responsável por manter a temperatura do motor ao redor dos 90 graus. Em subidas prolongadas, normalmente o motorista reduz a marcha e aumenta a rotação do motor, para não perder força nem diminuir a velocidade. Este aumento de rotação acaba por gerar grande quantidade de calor que deve ser eliminada pelo

sistema de arrefecimento. Já a embreagem tem a função de transmitir o torque e a rotação do motor para o câmbio e, consequentemente, para as rodas. Portanto, quanto mais pesado o carro estiver em uma subida, mais exigida ela será. Quando descemos a serra também temos o costume de utilizar o freio motor, que nada mais é do que reduzir a marcha para não sobrecarregar o sistema de freio. O problema é que estas reduções repentinas podem quebrar a correia dentada. Isto costuma ocorrer quando as correias possuem mais de três anos, ou a quilometragem já atingiu os 50.000 km. Previna-se: se seu carro já possui alguma anomalia como maior consumo de água, mangueiras inchadas e poça de água na garagem, trate de checar o sistema antes de por o pé na estrada. Se o pedal de embreagem já estiver muito duro ou se você já sentiu que a embreagem patina na primeira marcha e na marcha ré, não arrisque: o guincho vai custar mais caro que o kit de peças a ser substituído. E fique atento para a hora de trocar a correia dentada: via de regra, quando ela quebra, principalmente com o motor em alto giro, o prejuízo é grande.

BURAQUEIRA Estradas esburacadas como as encontradas no Sul da Bahia e norte de Minas são um convite para estourar um pneu e amassar as rodas, por isso diminuir a velocidade e ter o estepe em ordem, é um bom começo. Para rodovias onde o asfalto não é o ponto forte, é importante verificar os pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores. Uma pequena trinca, em qualquer um destes itens, pode causar um grave acidente. A quebra de um pivô ou terminal de direção fará você perder o controle do carro. Se os pneus possuem alguma bolha ou estão carecas, é grande a probabilidade de você acordar dentro de um hospital. Previna-se: mande revisar pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores, além do estado dos pneus. Bons motoristas são reconhecidos pelo pouco desgaste das pastilhas e discos de freio, mas, na dúvida peça, para o mecânico verificar, principalmente se faz mais de 20.000 km que seu carro não visita uma oficina.

NEBLINA Muita gente só lembra de verificar as palheta se o detergente na água do reservatório do limpador de parabrisa quando está no meio do nevoeiro, comum nas primeiras horas do dia e em serras. Previna-se: aproveite e faça um check-up em todas as luzes externas, faróis, lanternas, piscas e luzes de freio.

CURVAS E MÃO DUPLA As estradas mineiras possuem altos índices de acidentes, porque, além da grande quantidade de curvas, em função da topografia do estado, boa parte delas são de mão dupla, exigindo muita atenção do motorista nas ultrapassagens. Para se manter na estrada, seu carro precisará estar com a suspensão em dia: amortecedores e molas garantirão que você tenha estabilidade nas curvas.Estradas deste tipo também exigem retomadas rápidas e intensas, onde o motorista aumenta o giro do motor repentinamente, assim como na descida da serra. Acelerações repentinas podem romper as correias e causar sério dano ao motor. Previna-se: atente para o estado dos amortecedores e molas. Se seu carro possui direção hidráulica, verifique também a correia serpentina, pois a quebra dela provoca o endurecimento inesperado da direção, o que pode levar o carro para o sentido contrário da pista.

VAI TER TRÂNSITO? Em algumas estradas, os congestionamento sem determinadas datas são inevitáveis. Descobrir que o arcondicionado não está funcionando é desagradável, principalmente quando temos crianças dentro do carro. Previna-se: faça uma revisão no ar-condicionado, aproveite para trocar o filtro e fazer uma higienização do sistema.Poucas pessoas se esquecem de verificar a água e o óleo, mas nunca é demais lembrar: aproveite a parada para encher o tanque e calibrar os pneus, além de economizar combustível seu carro terá mais estabilidade.

VALE PARA QUALQUER ESTRADA Não ponha sua família em risco: a qualquer barulho estranho ou sintoma de que algo não vai bem, procure um mecânico. Não esqueça, na estrada tudo fica mais difícil. *Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis.


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14 mercado imobiliário

Por : : Francisco Maia Neto Engenheiro e Advogado – Precisão Consultoria

Constantemente presenciamos discussões saudáveis sobre qual tipo de imóvel é o mais desejado por adquirentes e investidores, haja vista ser esta uma decisão fundamental dos incorporadores quando se prepara um lançamento, podendo ser determinante para o sucesso ou fracasso de um empreendimento, existindo relatos clássicos de acontecimentos no passado, tanto de um lado como de outro. Um caso de fracasso interessante ocorrido no início dos anos 80 diz respeito a um projeto de apartamentos de alto padrão tipo condomínio-clube, hoje um sucesso imobiliário, mas na época pouco procurado, pois esse tipo de comprador preferia adquirir uma casa com a privacidade que ela oferece e o quesito segurança não era observado, enquanto os filhos cultivavam o hábito de frequentar clubes tradicionais. No campo da percepção correta da mudança de hábito dos compradores, são lembrados os lançamentos de apartamentos médios que eliminaram o quarto de empregada, em função de esses profissionais pararem de coabitar a casa dos patrões, ou os lançamentos dos apartamentos de dois dormitórios, ambos com suítes, e ainda a carência de apartamentos de um dormitório, voltados aos descasados ou solteiros adultos que desejam se mudar da casa dos pais. São questões como essa que intrigam os atores que atuam no mercado imobiliário, na busca de encontrar os imóveis que apresenta maior potencial de valorização ou ainda aquele que apresenta maior demanda para locação e, foi pensando nisso que uma empresa paulista apostou ao realizar uma pesquisa junto aos compradores. A empresa procurou levantar quais os imóveis residenciais mais deseja-

612

potenciais investidores, preferem adquirir o imóvel:

76%

na planta

12%

em construção

09%

pronto e novo

03% usado

$$ $

01% - abaixo de 49 m2 38% - 50 m2 e 69 m2 31% - 70 m2 e 89 m2

entre R$ 250 mil e R$ 500 mil

15% - maior que109 m2

imóveis acima de R$ 500 mil

15% - 90 m2 e 109 m2

dos na região metropolitana de São Paulo, entretanto, os números podem ser aproveitados como um ótimo referencial, uma vez que a pesquisa compreendeu entrevistas com 612 potenciais investidores, e a primeira conclusão foi que 76% deles preferem adquirir antes da construção, os chamados imóveis na planta, 12% preferem na construção, 9% pronto e novo e 3% o usado. A explicação para essa inclinação é utilizar a compra do imóvel como uma poupança, em função de a esmagadora maioria dos entrevistados possuírem idade inferior a 50 anos, onde se encontra 80% do universo pesquisado, o que sugere a utilização desse imóvel como ponto de partida para um investimento, buscando-se valorização ou renda com futura locação. Outro dado

48%

$$ $ 52%

importante refere-se ao tamanho dos imóveis, cuja área útil mais atraente situou-se entre 50 m2 e 69 m2, com 38% das preferências, seguido da área entre 70 m2 e 89 m2 (31%) e 15% entre 90 m2 e 109 m2, que foi o mesmo percentual para áreas maiores que 109 m2 e apenas 1% abaixo de 49 m2. Por último, destacamos a questão do valor dos imóveis que os investidores desejam adquirir, quando foi identificado um percentual de 52% por imóveis acima de R$ 500 mil e 48% entre esse valor e R$ 250 mil, o que indica uma esmagadora tendência por imóveis mais caros, demonstrando uma possibilidade de manutenção do aquecimento do mercado imobiliário, cada vez mais uma alternativa de investimento ou de renda futura.


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16 ambiente & decoração

Por : : Arq. Marcel Virmond Vieira Diretor da JASS ARQUITETOS - CAU a17636-2

Muitas vezes as pessoas imaginam que a função primordial da arquitetura de interiores é a de escolher peças bonitas, de acordo com as tendências mais atuais de moda e decoração. De fato, é parte do cotidiano dos arquitetos acompanhar os lançamentos e feiras para estar sempre atualizado em relação aos produtos e soluções oferecidos pelo mercado. Mas aquilo que se costuma chamar de bom gosto não é um atributo exclusivo dos profissionais. Clientes de nível social e cultural elevado, que viajam com frequência e tem acesso a bens de consumo, costumam estar também a par do que é novo ou do que está na moda, contribuindo ativamente para a criação do projeto. Os profissionais da arquitetura se diferenciam, justamente, por somar ao conhecimeto das tendências atuais, um vasto cabedal de conhecimentos técnicos. Que começam pelo dimensionamento funcional e ergonômico, tanto dos ambientes quanto do respectivo mobiliário. Este conhecimento técnico se estende a detalhes


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como a escolha do tipo de lâmpada, se LED, PAR, ou AR, por exemplo, comforme a temperatura de cor mais adequada ao uso proposto para o espaço. Na criação de espaços residenciais, com a integração de usos, deve-se considerar o fluxo da circulação do ar dentro do ambiente, para que a gordura do cooktop instalado na cozinha em ilha não impregne o filtro do ar condicionado split. Na escolha do material de revestimento de piso, cabe levar em consideração o índice de resistência ao escorregamento, informado na ficha técnica dos produtos. Em todos os materiais de acabamento e revestimento selecionados, observa-se a capacidade de resistir à propagação de chamas, se são alergênicos e antimofo.

Apesar de não ser ainda um item muito requisitado pelos clientes em nossa região, o arquitetos deve levar em conta as informações sobre os impactos dos materiais escolhidos na sustentabilidade. Se são recicláveis, reaproveitáveis ou se futuramente se destinam somente a ampliar os aterros sanitários. Finalmente, somente um profissional habilitado está apto a assessorar o cliente nas mil especificidades técnicas de um projeto, como a definição de pontos de consumo de video, lógica e força para os home offices e home theaters, seleção de sistemas de controle inteligentes que a cada dia estão mais acessíveis, de sistemas de segurança, alarme e monitoramento, entre tantos outros detalhes invisíveis para os usuários do ambiente. Quando estes detalhes estão corretamente dimensionados e especificados no projeto, o cliente pode optar com clareza pelo padrão mais adequado aos seus ideais de comodidade, conforto e, por que não, de luxo.


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Nome completo: Janete Krueger Idade: 37 Naturalidade: Blumenau Profissão: arquiteta e urbanista Escolaridade: superior completo Hobby: leitura Inspiração: Adora andar na cidade para se inspirar Onde fica o escritório: Av. Eugênio Krause, 3034 Centro - Penha Horário de funcionamento: 14h às 18h Telefone: 3361-6459 / 9112-3456


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Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Em pouco mais de uma década a arquiteta e urbanista blumenauense aprendeu e aprimorou essa arte como ninguém. Dona de uma criatividade irresistível destaca-se por projetos desenvolvidos em Penha, Barra Velha, Balneário Piçarras e Navegantes. Hoje, lidera um mercado aquecido, em franca expansão e faminto por imaginação. Os olhos verdes penetrantes e a conversa elegante revelam uma profissional empática, capaz de compreender as necessidades do cliente e adaptá-las. Mais do que uma virtude pessoal, para Janete, essa qualidade identifica o arquiteto mais bem preparado para sobreviver no mercado. “A questão arquiteto-cliente é de entrosamento. Aquele profissional vai interferir na sua vida”, acredita. Apaixonada pelas cidades, desenvolveu um olhar clínico que desmistifica a mobilidade urbana e busca soluções ao principal dilema da arquitetura moderna. “Preocupa o fato de que o desenvolvimento urbano não está crescendo de acordo a verticalização galopante das cidades. Você tem uma deficiência em todos os aspectos”, analisa. Entre um sorriso de satisfação e outro de modéstia, Janete revelou a PERFIL um pouco do segredo que a transformou numa referência quando o assunto é planejar estilos de vida. “É muito bonito projetar. Fica lindo. Mas você precisa lembrar que aquilo tudo vai para o mundo real”.


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Na época de estudante, você já se imaginava arquiteta? Conte como essa profissão entrou na sua vida.

Janete- Na realidade, sempre convivi com a construção. Meu pai é do ramo, então pensei em trabalhar com isso. Depois, achei que fosse comodismo e prestei vestibular para uma série de outras faculdades: Farmácia, Medicina, Direito, mas não passei. Certo dia, num bate bate-papo com um amigo, ele me disse: “você nasceu pra ser arquiteta”. Fui teimosa e fiz para Engenharia Civil, e... Descobri que não era para mim. Então pesquisei, fiz testes vocacionais e concluí que era isso mesmo o que eu era. Acho que a gente já nasce de alguma forma com o dom. Fiz vestibular, passei de primeira pra Arquitetura, muito bem colocada, inclusive, e, enfim, deu certo. [Qual é o principal traço que a identifica com a profissão?] É uma característica que tenho até hoje e que me marca muito. Essa vida na cidade, a maneira como as pessoas utilizam o meio urbano. O que elas fazem do ambiente em que vivem, em todos os seus aspectos, no uso da rua, da calçada, das construções, sejam elas privadas ou públicas, é uma coisa que me envolve muito e pela qual eu me fascino. Adoro, por exemplo, sair à noite e ver as luzes da cidade acesas.

É muito comum associar a arquitetura a uma ciência complexa, que envolve conhecimento e paixão. Você concorda?

Janete- Talvez não seja, propriamente, uma profissão complexa, mas é muito ampla. Se você checar a grade curricular, encontrará disciplinas como Arquitetura de Projetos, Urbanismo, Comunicação Visual, Arquitetura de Interiores, Paisagismo, História da Arte e Expressão Gráfica. É possível trabalhar como artista em vários âmbitos. Tem arquitetos que mexem com fotografia, por exemplo. Dá para se especializar e, dentro de tudo isso, ainda existe mais especialização. Você pode fazer arquitetura de hospitais, edifícios públicos, clubes, grandes indústrias. Estudam-se muitas coisas, inclusive Sociologia e Antropologia, pra lidar com arquitetura. Porque ela não é simplesmente um amontoado de tijolo, aço e concreto, você interfere na vida das pessoas. Todas as atitudes, corretas ou não, dentro da cidade ou de uma construção, vão influenciar diretamente no cotidiano de alguém. [Qual é a característica que sobressai num arquiteto?] Uma delas é a criatividade. Outra é achar soluções para as necessidades humanas, porque

é muito difícil você ser o mesmo arquiteto em todas as situações. Os clientes são muito diferentes. Você interfere muito na vida de uma pessoa, então não é possível fazer uma casa redonda igual para outro cliente, que gosta de uma quadrada. As necessidades e os indivíduos são muito diferentes. E o arquiteto precisa aprender a se adaptar às situações que se apresentam.

Muita gente ainda não sabe distinguir o trabalho de um engenheiro e de um arquiteto. O que compete a cada um?

Janete- Os trabalhos se confundem porque, durante muitos anos, as duas profissões pertenceram ao mesmo conselho, que era o CREA [Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura]. E, por vezes, nesses casos, a maior parte das atribuições que cada profissional tem é igual. O arquiteto e o engenheiro, nesse contexto, podem assinar as mesmas coisas, salvo uma ou outra limitação. Depois que houve a divisão dos conselhos, em que os engenheiros ficaram no CREA e os arquitetos foram para o CAU, que é o conselho de Arquitetura e Urbanismo, tentou-se definir um pouco mais as atribuições. Isso ainda não está resolvido, em sua amplitude, mas as grades curriculares das duas faculdades são muitos diferentes. O engenheiro é mais preparado para cálculos, em todos os aspectos, seja metálico, de madeira e estrutura de concreto; para a questão de grandes obras, como pontes, edifícios, viadutos, quando requer questão de estrutura. Já os arquitetos são mais habilitados para o projeto, propriamente dito, a funcionalidade, o fluxograma, organograma. Cabe a nós toda essa concepção do projeto e do seu entorno. São duas profissões que se complementam. O arquiteto projeta a edificação, e o engenheiro, por exemplo, faz o cálculo estrutural. O engenheiro eletricista, no caso, é responsável pelo projeto elétrico. As duas ciências têm tendências a se separarem e a delimitarem melhor a situação. É mais ou menos como acontece com um médico: o especializado em cirurgia plástica não vai se sair bem na ortopedia. Engenharia e Arquitetura é por aí. Hoje, a situação ainda está um pouco atrapalhada, em que um profissional tenta tomar o espaço do outro, mas isso não vai dar certo por muito tempo. [Como você enxerga o futuro dessa relação?] Espero que se entendam e que tenha uma solução. Que cada um fique com as atribuições para as quais são mais bem preparados. O arquiteto é habilitado para fazer projetos, e o engenheiro, pra elaborar cálculos. Não tem como um tentar fazer o trabalho do outro.


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Quais são as atividades desempenhadas em seu escritório?

Janete- Trabalhamos com foco na arquitetura residencial, mas oferecemos também arquitetura comercial. Desenvolvemos ainda arquitetura de interiores, em função da grande tendência a verticalização das cidades em nossa região. Você acaba indo para essa área também. Isso se explica por uma questão muito simples: os apartamentos são pequenos e precisam ser bem utilizados. Todo espaço deve ser bem aproveitado, pra que se torne funcional. É impossível decorá-lo como se decorava uma casa antigamente, quando se comprava grandes sofás, almofadas e cortinas. Hoje, a arquitetura de interiores é uma tendência, igual ao Paisagismo. [Qual é o conceito do Paisagismo?] É quando alguém faz uma interferência numa área externa de um projeto. Muita gente acha que é escolher, única e exclusivamente, as plantinhas. Na verdade, é preciso definir o caminho que as pessoas vão usar, os materiais que serão utilizados, se você irá colocar alguma escultura, algum atrativo naquele local. Não se trata, unicamente de indicar as plantas, mas fazer uma composição do espaço externo seja ele uma praça, um jardim de uma residência ou um clube, por exemplo. [O cliente, normalmente, procura pelo trabalho interno e externo, ao mesmo tempo?] Varia muito. Mas já fechamos projetos arquitetônicos da residência, arquitetura de interiores, gerenciamento da obra e Paisagismo,de ponta a ponta.

O que você faz para ter inspiração?

Janete- Tudo é motivo de inspiração para o arquiteto. Seja um passeio, uma viagem, uma leitura, uma consulta à internet e um filme. Às vezes, os clientes pedem uma decoração igual à de uma determinada novela, uma porta que estava numa cena de um capítulo, por exemplo. E lá vai o arquiteto assistir ao VT da novela e prestar atenção à porta. Eu assisto à televisão, uso internet, mas às vezes, você não percebeu aquilo, não prestou atenção. Na verdade, o mundo acaba servindo de inspiração ao arquiteto. É uma profissão tão ampla, que tudo inspira. Às vezes, [a inspiração] vem de uma conversa ou até de um sono mal dormido.

O mercado da construção civil está em evidente alta na região e, é claro, o ramo da arquitetura não ficou de fora. Essa tendência aumentou também a concorrência entre esses profissionais. Como identificar, nesse caso, um bom profissional de outro mediano?

Janete- A concorrência sempre existiu. Como existe uma grande demanda, felizmente, também há uma procura maior por arquitetos. Se tivéssemos como há 20 anos o mesmo número de profissionais, não seria possível atender todo mundo. Então, a concorrência é saudável quando é leal e você concorre diretamente com outro arquiteto. Sinto-me extremamente satisfeita quando perco um projeto para outro profissional de alto gabarito. A questão arquiteto-cliente é de entrosamento, pois aquele profissional vai interferir na sua vida. O indivíduo vai construir aquilo que o arquiteto lhe propor como o melhor, portanto vira uma relação pessoal. Então, se, de repente, alguém teve uma identificação melhor com outro profissional, ótimo. Eu, certamente, gostaria de receber o projeto, mas acredito que uma concorrência leal faz com que todos sejam melhores. O que eu não acho legal é aquela disputa em que as pessoas fazem preços menores, ou profissionais que não são formados na área contratam outros, simplesmente, para assinar uma obra.

Como você observa a iminente verticalização de algumas regiões do nosso litoral, como a Praia Brava, em Itajaí, por exemplo? É um crescimento necessário, em sua opinião?

Janete- Percebo um crescimento galopante no litoral, praticamente do Brasil inteiro. É preciso melhorar as cidades do interior na questão de mobilidade, pois senão o resultado é desequilíbrio na balança. Muitos de um lado, e poucos do outro. Muitos municípios estão diminuindo na questão populacional, enquanto outros crescem de maneira absurda, então a verticalização é um mal necessário. As conseqüências que isso vai gerar, a gente não sabe: virou um ponto de interrogação. É uma tendência de mercado o fato de termos a cidade de Balneário Camboriú saturada, a Praia Brava em franca expansão e, da mesma forma, Balneário Piçarras, Barra Velha, Navegantes e Penha. Todos esses municípios, em circunstâncias pontuais, estão evoluindo com essa verticalização. O que me preocupa é o fato de que o desenvolvimento urbano não está crescendo de acordo. Você tem uma deficiência em todos os aspectos. [Esse problema tem solução em médio ou curto prazo?] Na verdade, já deveríamos ter resolvido essa questão há muito tempo, ou seja, não estamos fazendo nossa tarefa de casa. Vamos ter de trabalhar mais rápido para resolver algumas coisas em curto prazo, algumas em médio e as demais em longo, como é o caso do planejamento. Mas,


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ANTES Os proprietários precisavam ampliar o espaço para receber mais membros da família, porém não poderiam interferir no pavimento existente, afinal acabara de passar por uma reforma. Então a opção foi executar um 2º pavimento, ampliando o espaço, modernizando a edificação e levando em consideração a questão estética.

já estamos atrasados. Lendo uma matéria sobre as chuvas, percebi que várias cidades alagaram novamente. Pouco tempo atrás foi Penha; há um ano, Barra Velha e Pomerode. No fim das contas, temos um amontoado de problemas, e ninguém faz absolutamente nada. Remenda-se, costura-se, passa-se um Band-aid, mas o administrador público não resolve o problema. É preciso melhorar, e rápido, o problema de infraestrutura das cidades como tubulação, pavimentação e excesso de asfalto. Ele [o asfalto] é maravilhoso para se andar de carro, mas não dá pra exagerar. Faltam parques, escoamento de água, praças, arborização e calçadas mais permeáveis. Ou a gente começa a resolver coisas de longo prazo no curto, ou então vamos pagar cada dia mais caro.

“Colocar o antigo em boa forma” é um termo apropriado para definir o retrofit, uma espécie de “reforma” na construção civil desenvolvida pelo arquiteto. Conte para o leitor da PERFIL como funciona essa nova tendência.

Janete- Consiste em trabalhar a edificação antiga, não tombada pelo patrimônio histórico, e renová-la. Normalmente isso acontece porque ela tem algum tipo de potencial, seja construtivo ou a sua demolição sai muito mais cara do que repaginá-la. Tem ainda a questão da localização. Às vezes, ao retirar aquela edificação você não terá mais o direito de construir com as mesmas dimensões,

por ela estar caracterizada numa outra época. O retrofit tem essa valorização, consiste em melhorar uma edificação antiga e trazê-la para a modernização e sustentabilidade presentes nos dias atuais. [A questão “sustentabilidade” justifica a opção de se reformar, ao invés construir um prédio do zero?] Sim, porque nem sempre é viável simplesmente demolir tudo. É preciso pensar que a demolição também gera entulho. Por vezes, aquele edifício não precisa ser demolido, apenas repaginado. É necessário, tão somente, trocar a cerâmica e os equipamentos como elevadores, corrimãos, esquadrias e a parte elétrica, que é muito delicada. Não é simplesmente passar o trator e jogar tudo fora, pois o planeta cobra muito pelas coisas que a população joga fora, indiscriminadamente. [A preservação do meio ambiente conta pontos para o retrofit, então...] É um ponto forte, porque sustentabilidade não é dada apenas pela construção civil, é uma questão social. Precisamos pensar o seguinte: ou leva-se a sério, ou o planeta vai se cansar e mandar de volta o que estamos botando fora. Isso está claro. Você não sai, simplesmente, demolindo tudo e fazendo coisas novas. Aproveitam-se as coisas que tem. Um prédio de 20 andares, por exemplo. A construção está ok, não tem problema estrutural, só que o elevador está um pouco obsoleto, o corrimão, feio e usado. A cerâmica do piso e a pintura da parede precisam ser melhoradas. Isso você pode consertar, não é preciso botar o prédio no chão e achar que é fácil dispensar aquilo.


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ANTES jogamos esse lixo fora e temos que tratar de resolver os nossos problemas aqui. Acho que o retrofit vai ser uma questão de necessidade e, a partir disso, as pessoas vão começar a ter uma visão de mundo. A verdadeira evolução.

Hoje, quem são os clientes que procuram a Janete Krueger?

Quem solicita “reforma” a que se propõe o retrofit?

Janete- Não há, necessariamente, um público específico, mas o retrofit é uma tendência porque já temos muitas coisas construídas e pouquíssimos espaços vazios. Há 20 anos o boom foram as construções novas, pois havia terreno sobrando. Hoje, não mais. Você precisa reformar e melhorar o que já tem. É possível dizer que a maioria dos clientes são aqueles que têm algum tipo de apelo pelo local ou a consciência de que não é simplesmente passar o trator em cima. [Há quanto tempo o retrofit é uma tendência de mercado?] É algo bem recente, talvez de quatro ou cinco anos, até pela própria modernização da sociedade, da tecnologia. Hoje, você encontra no mercado aparelhos de ar-condicionado, computadores e televisores melhores, então precisa estruturar a casa para recebê-los. [Não acha que, por ser tão recente, esse trabalho ainda seja desconhecido?] Acredito que não é questão de conhecimento, e sim de necessidade. Não dá para você, a cada cinco ou 10 anos, passar a máquina e fazer de novo. Há 60 anos, as pessoas mantinham seus bens por muito tempo, preservavam aquilo porque tudo era muito caro e difícil de conquistar. Entre a década de 70 e os anos 2000, houve aquela grande mudança tecnológica em que passamos a ter TV à cores, depois o disco de vinil e, logo em seguida o CD, controle remoto, computador, pendrive, iPad e iPod. Essa mudança na sociedade, nesses 30 ou 40 anos, foi notável, pois naquele período todo mundo queria mudar, livrar-se do obsoleto e comprar um novo, porque a tecnologia leva a isso, a “evolução”. Hoje, claro que isso ainda acontece, mas a sociedade começa a perceber que não existe outro planeta onde possamos jogar nosso lixo fora, como numa lixeira, e aquilo se decompõe, num passe de mágica. Vivemos no mesmo planeta onde

Janete- Justamente pela questão da amplitude da profissão, é muito difícil definir um perfil de público. Tenho muitos jovens casais que vêm fazer sua primeira casa. Também projeto o quarto do primeiro filho do cliente, recebo pessoas independentes em relação à profissão que vão abrir seu primeiro escritório, consultório, clínica. Também procuram os meus serviços clientes maduros, que querem fazer retrofit ou uma decoração em seu prédio. Pessoas, não necessariamente jovens, que desejam abrir seu espaço comercial e ir para um novo momento da vida.

O que o leitor da PERFIL deve levar em conta na hora de escolher um arquiteto para construir ou reformar sua casa?

Janete- São várias as questões a se pensar, e a primeira delas é empatia. É preciso gostar de conversar com aquela pessoa. Você vai ter de contar muitas coisas para aquele arquiteto, pois ele precisa conhecer o cliente para o qual está oferecendo o produto. No fim das contas, o consumidor divide sua vida, sonhos e desejos com aquela pessoa. Importante a criatividade, o comprometimento daquele profissional, a maneira como ele lida com a construção e todas as questões que envolvem o trabalho. Ele precisa ter certo conhecimento do que está fazendo também, seja na hora de projetar ou executar, porque é muito bonito projetar, fica lindo. Mas você precisa lembrar que aquilo tudo vai para o mundo real. Eu sempre uso essa frase: “A arquitetura é a soma de arte e técnica”. Quando você conclui uma edificação comercial ou residencial, ela tem que ser bonita de olhar e boa de usar. Não pode ser apenas só uma coisa ou outra, pois arquitetura não é mera apreciação. Imprescindível, ainda, ver o que aquele arquiteto já fez, quais as soluções que ele apresentou. Não é simplesmente fazer uma obra linda, pois eu posso bolar um projeto maravilhoso, jogar ele no 3D que ficará fantástico, todo bom arquiteto vai conseguir fazer. Mas, você percebe se o profissional é bom mesmo no momento de uma dificuldade, quando precisa de uma solução, principalmente no retrofit. Você já tem uma edificação e agora tem de achar uma solução para aquele problema. O arquiteto precisa oferecer soluções, trazer alternativas, não se trata somente de fazer linhas no papel e despachar.


24 saúde & bem-estar

Dicas para um sorriso saudável - Beba água: O consumo de água além de possuir flúor é importante para eliminar detritos, açúcares e ácidos.

Dietas radicais trazem prejuízos à saúde bucal Por : : Samanta Alves – Jornalista Um dos maiores desafios para quem quer emagrecer é fazer os cortes na dieta. Sem a orientação médica adequada, muitas vezes as pessoas tiram alimentos essenciais para uma alimentação saudável. O resultado: carência de vitaminas e nutrientes que trazem reflexos negativos para todo o organismo, incluindo a saúde oral. “Algumas vitaminas e sais minerais são imprescindíveis na formação e manutenção dos dentes, ossos, gengiva e tecidos bucais. É importante, portanto, o cuidado da saúde oral e da alimentação para que um fator não interfira no outro, prevenindo o aparecimento de doenças”, diz Alessandra de Lima Rocha, cirurgiã-dentista da Estratégia Saúde da Família do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein. A ausência

de nutrientes, presentes em uma dieta balanceada, pode interferir no sistema imunológico, comprometendo a saúde das gengivas e dos ossos que sustentam os dentes, o que os torna mais vulneráveis às infecções. “Pode, ainda, reduzir o fluxo das glândulas salivares e, consequentemente, aumentar a susceptibilidade à cárie dentária e a possibilidade de erosão dental”, salienta Alessandra. Segundo a especialista, o uso de fórmulas para emagrecer costuma provocar desidratação pelos laxantes contidos na composição e, por este motivo, leva à diminuição do fluxo salivar e formação de saburra lingual, que causa o mau hálito (halitose). “Antes de iniciar uma dieta de restrição calórica, é importante procurar orientação de um profissional especializado, para garantir a quantidade necessária de nutrientes para o funcionamento do organismo. Além disso, a mudança de hábitos alimentares deve ser assistida por um cirurgião-dentista para a manutenção da saúde bucal e garantia de um sorriso saudável”, aponta.

- Não despreze as fontes de vitamina C, como frutas (goiaba, acerola, caju, morango), legumes (pimentão, tomate) e vegetais folhosos crus (brócolis, couve-flor, couve). A vitamina C participa da formação de colágeno e cicatrização dos tecidos, que é componente fundamental para a saúde das gengivas. - Aposte nos chás: Alguns chás produzem efeito antioxidante sobre os dentes, o que evita que se oxidem pela ação de alimentos ácidos, o resultado são dentes menos ásperos e protegidos. O chá verde e preto são as melhores opções. - Não se esqueça dos derivados do leite: O cálcio presente no leite é essencial para garantir ossos fortes e saudáveis. A vitamina D ajuda na absorção do cálcio, e pode ser encontrada também nos vegetais verde-escuros. - Mastigue: A mastigação de alimentos ricos em fibras contribui para a saúde gastrointestinal e promove a autolimpeza dos dentes, o que minimiza a formação de placa bacteriana. - Evite lesões: A ausência de vitaminas do complexo B ocasionam lesões orais, alterações na língua e salivação excessiva. A vitamina B é encontrada em banana, carnes, miúdos, como fígado ou rim, vegetais verdes folhosos, cereais e ovos. - Vitaminas K: Presentes nos vegetais escuros, a vitamina K é importante para a coagulação do sangue, sua carência está relacionada a hemorragias.



26 beleza & estética

Saiba como prevenir e a tratar

os danos dos cabelos envelhecidos

Por : : Isabela Leal - Jornalista

Não é só a pele que sofre a ação do tempo, os cabelos também envelhecem. E não estamos falando apenas dos fios brancos, os danos vão muito além. O que acontece é que ao longo do tempo ocorre um processo de desgaste e oxidação natural, que dependendo da intensidade, pode levar os fios ao envelhecimento. Em alguns casos, precocemente. “O envelhecimento do cabelo está ligado a alterações biológicas naturais que ocorrem, em nosso organismo, com a idade. Essas alterações modificam as propriedades da fibra capilar e levam a uma menor pigmentação, escassez de óleos e secreções naturais do couro cabeludo, que servem para proteger; e a perda e afinamento das fibras; isto é, fios mais finos e tendência à quebra”, declara Jeni Thomas, cientista de Pesquisa & Desenvolvimento da multinacional Procter e Gamble (P&G) nos Estados Unidos. Se pensarmos bem, esses sinais também ocorrem em cabelos fragilizados, portanto o que define a diferença entre um e outro é a quantidade de danos e sua intensidade. Quem explica é o tricologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo: “Quando os fios apresentam sinais de enfraquecimento associados à perda de cor, perda do brilho e aumento da opacidade, pode-se dizer que eles estão envelhecidos. Esses sintomas podem aparecer isoladamente, causados por problemas diversos, sem se caracterizar como envelhecidos; nesse caso, pode ser uma fragilidade de momento”, afirma o especialista. “Sinais de envelhecimento do cabelo incluem frizz, ressecamento, fios mais finos, e propensão à quebra e pontas duplas. Embora o cabelo danificado possa apresentar sinais semelhantes, o cabelo envelhecido tende a ter uma combinação maior desses sinais, ou seja, os danos são maiores”, completa Jeni Thomas. A raiz do problema

Algumas causas que levam os cabelos ao envelhecimento precoce são totalmente evitáveis. “O sol é um bom exemplo, ele destrói as proteínas mais importantes do cabelo que são a queratina e a melanina. O uso de protetor solar nos cabelos é muito importante para manter a integridade da fibra capilar. Os tratamentos químicos exagerados e em intervalos muito curtos também contribuem bastante para o envelhecimento do fio”, afirma o tricologista Adriano Almeida, professor da Associação Pele Saudável. A poluição e o fumo não ficam muito atrás na lista dos vilões. “Esses dois fatores diminuem a chegada de sangue aos fios e fazem com que eles envelheçam mais rapidamente”, diz Valcinir Bedin.

CUIDADOS O fio envelhecido tem carência de tratamento regular e também de vitaminas e nutrientes. A seguir, os médicos Valcinir Bedin e Adriano Almeida, ambos de São Paulo, dão dicas que podem ser colocadas em prática no dia a dia para evitar que os cabelos fiquem envelhecidos antes da hora. Veja: • Alimentação balanceada - Uma nutrição adequada é muito importante, são indispensáveis, principalmente, ferro (presente na carne de fígado, carne vermelha, gema de ovo, legumes, grãos integrais ou enriquecidos, vegetais verde-escuros, melaço escuro, camarão, ostras); zinco (leite, fígado, moluscos, arenque, farelo de trigo); cobre (fígado, moluscos, grãos integrais, cereja, legumes, rins de aves, ostra, chocolate, castanhas, cereais, frutas secas, mariscos, tecidos animais); vitamina B6 (levedo, germe de trigo, carne de porco (bem passada), vísceras (principalmente fígado), cereais integrais, legumes, batata, banana e aveia). • Suplementos orais – A carência de proteínas e nutrientes pode e deve ser reposta com suplementos orais específicos para cabelos. Mas atenção, eles são vendidos sem receita, porém é importante que seja com indicação médica, já que o objetivo é repor o que está faltando. Nutrientes em excesso também podem fazer mal. • Cuidados diários – Entre os principais estão: lavar os cabelos em dias alternados, com a temperatura da água baixa (de 22 a 24 graus, isto é, morna mais para fria); hidratar com frequência; e não abusar dos processos químicos agressivos – uma frequência razoável é fazer escova progressiva no máximo duas vezes por ano e coloração, no mínimo, a cada dois meses. • Massagem capilar – Os movimentos ativam a circulação no couro cabeludo melhorando a oferta de nutrientes para os fios. • Couro cabeludo saudável – É fundamental manter essa região íntegra e com saúde. Agressões podem gerar até uma queda de cabelos definitiva (alocepcia cicatricial), em que não nascem mais cabelos. Um bom exemplo é uma queimadura química, que pode ser provocada, por uma escova progressiva mal aplicada. Tratamento cosmético

Os especialistas são unânimes ao falar que a hidratação é um dos fatores mais importantes para a saúde do cabelo. “As máscaras de hidratação profunda e uma queratinização, feita no salão, podem auxiliar bastante a recuperar a juventude dos fios”, explica dr. Bedin. Concorda com o médico, a cientista americana Jeni Thomas, que acrescenta: “O condicionamento é sim altamente protetor, ao longo do comprimento da fibra. No entanto, o envelhecimento do cabelo não suporta um condicionamento intenso. Por isso, é importante que o xampu e o condicionador ‘anti-aging’ se adaptem à fibra capilar, para fornecer uma camada de proteção extremamente fina e flexível, que é suficiente. Dessa forma reforça a estrutura da haste e protege contra os danos”, declara. E como as fibras do cabelo envelhecido também perdem espessura com o passar dos anos, os xampus e condicionadores eficazes para o problema precisam adicionar massa às fibras mais finas do cabelo, deixando-o mais encorpado, mais espesso. “Esses produtos devem conter ativos ‘anti-aging’ como pantenol, niacinamida, cafeína e combinados de polímeros fortificantes, entre outros, que penetram na cutícula e no córtex (parte mais interna do cabelo), onde agem nas propriedades da fibra e a tornam mais forte e flexível e aumentam o seu diâmetro”, afirma Jeni Thomas.



28 corpo & fitness

Os Diferentes Tipos de

Você sabia que existem vários tipos de Whey Protein com funções e características diferentes? Já sabe qual o melhor Whey Protein para você? O universo das proteínas é bastante amplo, mas existem aquelas que são mais importantes na construção e recuperação do tecido muscular, indispensáveis para os praticantes de exercícios e para quem busca os melhores resultados na academia. Neste artigo iremos cobrir os diferentes tipos de Whey Protein e dicas sobre quando tomar cada tipo de whey. Whey Protein Concentrado O Whey Protein Concentrado é uma das formas mais básicas e comuns de Whey Protein, sendo a proteína encontrada com mais frequência no mercado. Este whey é ideal para iniciantes e para aqueles que buscam adicionar uma boa fonte de proteínas em sua dieta a um preço mais acessível. Algumas pessoas, especialmente as que possuem alergia ao leite, relatam leve desconforto na digestão de Whey Protein Concentrado, queixando-se de uma leve sensação de estufamento. Não deixe de se consultar com um nutricionista se isto ocorrer com você. O Whey Protein Concentrado é mais indicado para ser consumido logo ao acordar e no pós-treino, momentos em que o corpo está mais carente de nutrientes. Eventualmente, você também pode consumir o Whey Protein Concentrado entre as refeições, como uma alternativa de “lanche”. Caso você seja um atleta que precise de ingestão extras de proteínas e não possua tanta exigência de outras propriedades, o Whey Protein Concentrado é uma boa pedida. Whey Protein Isolado O Whey Protein Isolado é uma das proteínas de absorção mais rápida, tem um custo maior devido a sua filtragem e grau de pureza superior. Como o próprio nome sugere, o Whey Protein Isolado possui bem menos substâncias em sua composição, tornando-o ideal em dietas com baixo índice de carboidratos, por exemplo. Muitos dos Whey Proteins do mercado que são estritamente Whey Protein Isolado já possuem um teor bem mais baixo de açúcares e carboidratos. A rápida absorção desta proteína pelo corpo, faz com que ele seja uma excelente opção para o consumo no pré e no pós-treino, onde agirão de forma mais rápida na recuperação dos músculos recém estimulados nos exercícios. Caso você esteja buscando uma recuperação mais rápida após os seus treinos, o Whey Protein Isolado é uma ótima opção, além de você não estar consumindo lactose e outras substâncias aos quais pode ser intolerante.

Por : : Talita Dalcosta - Jornalista

Whey Protein Hidrolisado Em termos proteicos, o Whey Protein Hidrolisado seria o suplemento de proteína ideal. É o Whey Protein de maior qualidade, com a maior pureza e a absorção mais rápida, garantindo um efeito altamente anabólico no corpo. Em comparação aos demais Whey Proteins, o Hidrolisado é o mais caro por ser o Whey mais puro, possui uma digestão muito melhor em relação ao Whey Protein Concentrado, mas devido à alta filtragem e a restrição do uso de outros compostos em sua produção, também é o que possui o sabor menos agradável. Indicados aos mais experientes e que possuem objetivos mais específicos, como fisiculturistas em fase de cutting – manutenção e construção de massa muscular junto à perda de gordura. Pré treino com Óxido Nítrico (NO2) JETFUSE Os suplementos pré-treino (pre-workout) são suplementos alimentares que, em geral, possuem como características principais o aumento da disposição para treinar, aumento do foco, e são capazes de te dar mais “pique” para os treinos. Se você está naquela fase de desânimo para ir treinar, precisa conhecer os suplementos pré-treino. JETFUSE da GAT é um pré-treino de ótima qualidade, ele atua em sua mente, músculos e vasos sanguíneos. A equipe GAT se superou na elaboração do Jet Fuse, eles fizeram um produto para quem precisava sentir a sua ativação em 15 minutos e vê-lo agindo desde a primeira repetição no exercício. JetFuse possui uma fórmula que consiste em vários nutrientes selecionados para estimular seu sistema nervoso central, aumentar sua massa muscular, melhorar a vascularização e tornar seu psicológico mais forte. JetFuse tira a fraqueza do seu corpo e traz a força de volta, permitindo-lhe estimular mais o crescimento, sem os efeitos colaterais indesejados de pré-treinos de baixa qualidade (por exemplo: dor de estômago). Suplemento: Pré treino - Óxido Nítrico (NO2) Fabricante: GAT Benefícios: aumento de massa muscular; vascularização; disposição; foco; definição muscular.



30 moda & estilo

Por : : Iara Maria

Hoje vamos falar de uma tendência que vem conquistando cada vez mais espaço entre nós mulheres. Um tanto sofisticado e extremamente elegante, o TULE ILUSIONE foi apontado na semana de moda em Paris e tem como objetivo deixar as peças mais sensuais.

Esse tecido, porém não serve para confeccionar as peças, apenas para incrementá-las. Podem ser usados em aplicações de rendas ou decotes mais profundos. Embora o tecido seja o queridinho do momento é importante ter um pouco de cuidado para não expor certas partes do corpo. É preciso saber equilibrar o mostra/esconde no look.

Aqui no Brasil as famosas Letícia Sabatella, Mariana Rios e Marina Ruy Barbosa já aderiram à moda.


moda & estilo

Uma dica para nossos leitores é a tradicional gola polo. Todo homem deveria ter pelo menos uma no guarda roupa, sejam lisas, com listras ou até mesmo estampadas. Elas são um dos maiores coringas da moda masculina, pois têm a vantagem de compor looks variados que vão desde o casual ao mais formal. Aqui alguns looks de como usar essa peça, tão versátil. Até o começo do século XX a gola polo era apenas uma roupa esportiva, e só era permitida na cor branca. Ela teve sua origem nas quadras de tênis. Em 1933 o famoso tenista Jean René Lacoste, o qual era carinhosamente chamado de “crocodilo” ou “jacaré” por causa de suas táticas viciosas de jogar, se aposentou e lançou uma camisa branca de mangas curtas e fechada até o pescoço por dois ou três botões, o sucesso foi tanto que logo elas passaram a fazer parte do dia a dia masculino.


32 arte & cultura

PERFIL indica: O doutor Robert Ledgard (Antonio Bandeiras) é um notável cirurgião plástico, alimentado pela obsessão de recriar em laboratório uma espécie de pele humana, desde que sua esposa sofrera graves queimaduras após um acidente de carro. Atormentado pela morte da mulher Ledgard se mostra um homem inescrupuloso e não medirá esforços para colocar em prática seus experimentos para criar uma pele artificial para seres humanos. Ele vive com a filha Norma (Bianca Suárez), que possui problemas psicológicos causados pela morte da mãe. O médico de Norma acredita que esteja na hora dela tentar a socialização com outras pessoas e, com isso, incentiva que Roberto a leve para sair. Pai e filha vão juntos a um casamento, onde ela conhece Vicente (Jan Cornet). Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador. Era o que ele precisava: nenhum escrúpulo, um cúmplice e uma cobaia humana.

Diretor: Pedro Almodóvar Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes Nome original: La piel que habito Ano: 2011 Duração: 117 min. País: Espanha Classificação: 16 anos Gênero: Suspense, Drama

é um crustáceo decápode cavador, apresenta indivíduos maiores atingindo aproximadamente 20 cm de comprimento, tendo o abdome com coloração amarelada. Possuem garras em forma de pinças sendo uma delas bem maior que a outra. Deve-se tomar cuidado com os espécimes de maior tamanho, já que sua garra pode causar pequenos ferimentos. São apelidados de Corruptos, pois são muitos, não “aparecem” e são difíceis de capturar.

PERFIL indica: No mês de Fevereiro, o deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B/SP) lança na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na avenida Paulista 2073, o livro Operação Satiagraha. A operação, comandada por Protógenes quando este atuava como delegado da Polícia Federal e deflagrada em julho de 2008, prendeu o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o empresário Naji Nahas. Eles eram acusados de desvio de verbas públicas e crimes financeiros. Em 2011, a ação penal fruto da operação foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça. O STJ entendeu que as provas foram obtidas ilegalmente, pois a PF contou com a participação irregular de agentes da Abin. A extinção da ação dispensou Dantas e mais 13 condenados de responderem pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Um dos desdobramentos da operação é um inquérito, hoje no STF, que investiga se a operação da PF foi “patrocinada e conduzida pela iniciativa privada”, uma acusação contra o próprio autor. No livro, Queiroz modificou os nomes de envolvidos de forma a “preservar as testemunhas do processo e os réus que ainda não foram julgados”, mas é possível identificar vários deles.

Autor: Queiroz, Protógenes Editora: Universo dos Livros Categoria: Biografias e Memórias


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