Revista Lista Náutica 5a. Edição

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No. 05 | Ano 02 | 2014

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ILHA DE Mr. GRANT Ancore em meio a hist贸rias e belezas naturais no peda莽o mais charmoso do norte catarinense

R$ 10,00



Editora Norte Catarinense


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EDITORIAL

DIRETOR - EDITOR

Henrique Otávio de Almeida

TURISMO

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki

Nesta edição da Lista Náutica, fizemos uma matéria de capa sobre um lugar fascinante, pouco divulgado e muito acessível em nosso litoral. Quem passa rapidamente por Barra Velha, pela Rodovia BR 101, não imagina que ali existe um lugar paradisíaco, de areias brancas e piscinas naturais, situado há poucos metros da orla da praia. Quem passa a milhares de milhas, mar a fora, também não imagina aproximar a embarcação para conhecer a natureza exuberante da costa barravelhense. Na intenção de resgatar nossos tesouros naturais, esquecidos muitas vezes em gavetas sob a forma de cartões postais, elaboramos com muita dedicação uma viagem na história e na vida do Grant, que por décadas foi referência no turismo catarinense. Sinta-se em casa quando visitar a Ilha, pois o cenário é convidativo, cheio de vida, palco de muitas lendas e mantida por pessoas afáveis e prestativas. Desejo a todos uma ótima leitura, e nos encontramos por lá!

Henrique Otávio

Editor

FOTO DE CAPA Patrick Rodrigues TEXTO João Pedro Machado Pereira, Leandro “Mané” Ferrari, Renata Costella Acauan, Benjamin Teixeira, Charles Luiz Molmerstet, Mônica de Sá Copello COLABORARAM NESTA EDIÇÃO SECOM Itajaí, Oficina das Palavras e “Mané” Ferrari AGRADECIMENTOS Lúcio Horácio Thomaz, Lucimar Thomaz, Nilton Horácio Thomaz e José Carlos Fagundes IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda. Revista Lista Náutica é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina em Marinas, Lojas náuticas, Restaurantes, Cafés, Consultórios, e nas melhores bancas. PARA ANUNCIAR 47 3345.2554 47 9912.9179 contato@listanautica.com.br listanautica@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras-SC CEP 88380-000 47 3345.2554 | 47 9912.9179 contato@listanautica.com.br www.listanautica.com.br Revista Lista Náutica, N. 05, Ano 02, é uma publicação trimestral da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista Lista Náutica não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.

ATENDIMENTO AO LEITOR falecom@listanautica.com.br Fale conosco, dê sua opinião!


Editora Norte Catarinense


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LISTA NEWS

O veleiro oceânico de balneário camboriú

Além das belas praias, boa gastronomia e vida noturna agitada, um dos mais famosos cartões postais de Santa Catarina ainda reserva encantadoras paisagens. Estas belezas naturais poderão ser vistas agora por meio do FG Al Mare, veleiro oceânico (considerado o terceiro maior do Sul do país) recém-adquirido pela FG Empreendimentos. Com 60 pés e 36 toneladas, a embarcação tem capacidade para vinte pessoas e realiza passeios pela orla de Balneário Camboriú, incluindo as praias agrestes de Porto Belo, na região do Caixa D’Aço. “A FG adquiriu o veleiro com o objeti-

vo de propiciar aos clientes a sensação de ver Balneário Camboriú por outro ângulo, sentir o prazer do luxo e da sofisticação a bordo de uma embarcação exclusiva e ainda perceber a transformação que os empreendimentos da FG estão proporcionando à cidade”, diz o diretor comercial da construtora, Toninho Roncaglio. O barco tem cozinha completa, além de quatro quartos e dois banheiros. “Dois carregadores de bateria asseguram que o veleiro faça inclusive cruzeiros de longa distância dentro e até fora do país”, reforça o gerente de Marketing da empresa, Pedro Marques.

Características do FG Al Mare: - Casco de ferro cimento 44.000kg - Comprimento: 18,00m - Pontal: 2,00m - Total de proa à popa: 20,00m - Boca: 4,60m - Calado: 1,90m - Capacidade: Diurna 20 pessoas, mais marinheiro. Noturna 10 pessoas, mais marinheiro - Tanque de água: 1.900 litros - Tanque de combustível: 800 litros - Velocidade de navegação: Com motor 7 a 8 nós. Com velas até 12 nós - Altura das cabines: 1,95 m

O Capitão A FG Empreendimentos também possui profissionais que atuam no mar. E um desses colaboradores acaba de ser promovido de marinheiro a capitão amador, apto para navegar em águas internacionais. Elso Tomaz Pinheiro trabalha há 15 anos na área. Em outubro realizou uma prova na Capitania dos Portos em Itajaí e o resultado saiu no mês de janeiro. Dos 11 inscritos, somente ele e outro profissional foram habilitados. “A prova foi bastante rigorosa, exigiu conhecimentos de astronomia, eletrônica, estabilidade, comunicação, sobrevivência e salvamento no mar. É um orgulho ter conseguido passar, pois poucas pessoas estão habilitadas para navegar em águas internacionais”, comemora.


LISTA DICAS

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PROMOÇÃO

Focker 265 Open Vencedor da promoção do Dia dos Namorados, casal de Joinville ganhou um passeio a bordo do lançamento da Fibrafort

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m dia inesquecível. Assim a marqueteira Mayara Coelho Rotermel, 26 anos, e o marido, o empresário Jonathan Iunes Rotermel, 29, ambos de Joinville, descreveram o passeio de lancha, que ocorreu em 20 de janeiro. Mayara foi a vencedora da promoção oferecida pela Lista Náutica, que premiou a melhor frase em alusão ao Dia dos Namorados. Jonathan e Mayara ganharam um final de semana com hospedagem no Hotel Piçarras, jantar na Trattoria Cordazzo’s e um passeio até a praia do Caixa D’aço, em Porto Belo. A bordo da super máquina da Fibrafort, eles partiram da Marina Tedesco, em Balneário Camboriú. “Fomos até o Caixa D’aço, depois até a marina de Porto Belo e voltamos. O marinheiro nos tratou com muita atenção e profissionalismo”, conta o empresário. O passeio durou cerca de quatro horas, tempo em que o casal curtiu as


PROMOÇÃO

belezas naturais de uma das praias mais belas do Brasil. “O final de semana foi todo incrível. Muito sol, calor e Porto Belo estava com águas claras. Foi fantástico”, conta Mayara. Tão impressionante quanto a viagem, para a ganhadora, foi o conforto proporcionado pela Focker 265, que mede 7,82m de comprimento e tem capacidade para 10 passageiros. “Ela é muito confortável e atende todas as necessidades de um dia em alto mar. Também é espaçosa e potente”, elogia.

A Focker 265 é um dos cinco lançamentos da Fibrafort. Imponente, traz um desenho moderno e arrojado, típico de uma embarcação robusta. O interior faz jus à classificação de modelo day cruiser, possuindo um amplo espaço de proa aberta. Tem banheiro com pé direito de 1,40m, luzes de LED e vaso sanitário elétrico. Ao todo, a embarcação possui 34 itens opcionais. Confortável, mesmo durante viagens mais longas, a Focker 265 Open é uma boa opção para quem busca diversão em alto mar.

Willian dos Santos, um marinheiro de mão cheia

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MERCADO NÁUTICO

Por : : Mané Ferrari

Presidente da ACATMAR* contato@nauticamaneferrari.com.br

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ano de 2013 foi repleto de conquistas para o setor náutico catarinense, principalmente pelos projetos náuticos oferecidos a diversas prefeituras do nosso litoral, todos com ótima aceitação tanto do poder público como da iniciativa privada. São estruturas que devem gerar emprego e renda para os municípios, além de incrementar significativamente a atividade turística. Esta, entre outras atividades da Acatmar, contribui para semear a necessidade da profissionalização do setor e torna mais visíveis os benefícios advindos da atividade. No início de 2014 tivemos outra notícia que contribui muito para que a atual realidade seja modificada. O projeto Marina Legal, iniciado pela Acatmar há dois anos, finalmente deu os primeiros frutos, com oito marinas legalizadas de forma mais rápida e mais barata que o habitual. Quem participou do início ao fim gastou cerca de R$ 20 mil, contra R$ 100 mil em média do trâmite normal. Foi um momento histórico e que agora nos faz vislumbrar um futuro diferente e bem mais promissor. Nos últimos anos, a Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar) cresceu muito, sendo representada em diversos Estados – cerca de 30% de seus mais de 250 associados são de locais fora de Santa Catarina, o que torna seu alcance nacional. Ainda estamos trabalhando para toda a cadeia produtiva do setor, incentivando cursos e a geração de emprego, além de novos negócios, por intermédio de parceria com o Sebrae/SC. Para começarmos ainda melhor o ano de 2014, apoiamos incondicionalmente a quinta edição da Exponáutica, a terceira maior feira do mercado no país. Uma feira inteligente e inovadora, desta vez no Centro Sul, espaço maior que o escolhido nas edições anteriores, o que reforça o crescimento e a importância do evento. Os ventos estão a favor e cabe aos amantes do mar aproveitá-lo e lutar para que não pare de soprar.


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PESCA EMBARCADA

Sustentável Por : : Renata Costella Acauan e Benjamin Teixeira - Professores do IFSC

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á imaginou um barco pescar em 15 dias até 100 toneladas de peixe utilizando para isso apenas varas de pesca? Pode parecer até história de pescador, mas é uma realidade para a frota atuneira de vara e isca viva que atua na costa sudeste-sul do Brasil, e tem o Porto de Itajaí como seu principal destino.

Nesta edição da Lista Náutica, o Instituto Federal de Santa Catarina, por meio do Curso Técnico em Pesca, mostrará a você o dia a dia desta curiosa pescaria. Para isso, contamos com a parceria do Mestre José Vieira, mais conhecido como “Mestre Zezinho”. Com mais de três décadas de trabalho no mar, o mestre Zezinho é dono de um

currículo de dar inveja. Já trabalhou em diversas modalidades de pesca e é um navegador como poucos, além de dominar com maestria os mais sofisticados equipamentos de comunicação e navegação existentes no mercado. E não é por acaso que hoje esteja comandando uma das maiores e mais modernas embarcações de pesca a operar em águas


PESCA EMBARCADA

brasileiras, o “Gavião Pescador I”. Esta embarcação possui 35 metros de comprimento e custou cerca de 6 milhões de reais. Mas é preciso ter mais que uma moderna embarcação; acima de tudo, é necessário gostar do que se faz e ter muita experiência! Os grandes cardumes de atum encontram-se há muitas milhas de distância da costa, cerca de 10 horas de navegação ou mais. Entretanto, a pescaria começa bem próximo à costa, ao longo de praias e

costões rochosos; nestes ambientes, os pescadores vão a procura das famosas “Iscas vivas”, compostas basicamente por juvenis de sardinhas e manjubas. Estas iscas vivas são capturadas com pequenas redes de cerco operadas por uma embarcação auxiliar denominada “Panga”. Após a captura, as iscas são acondicionadas em tinas (tanques) localizados no convés da embarcação, onde permanecem vivas num sistema de recirculação de água do mar, até as áreas de pesca distantes da costa. Com as tinas lotadas de iscas é hora de rumar para mar aberto à procura dos grandes cardumes de Tunídeos (peixes da família dos atuns). A principal espécie capturada por esta frota, respondendo por mais de 90 % do total de desembarque, é o pequeno bonito listrado (Katsuwonus pelamis), que dificilmente ultrapassa os 10 kg.

Espécie cosmopolita tipicamente oceânica, migratória e formadora de grandes cardumes na superfície, o bonito listrado possui alto valor comercial e elevada abundância, desempenhando um importante papel nas pescarias esportivas e industriais de todo o planeta; é normalmente introduzido no mercado como “atum enlatado”. Em menor abundância a pescaria de vara e isca viva também captura outras espécies de peixe de grande interesse comercial, tais como o dourado (Coryphaena hippurus) e os grandes atuns ou albacora (Thunnus albacares, T. alalunga e T. obesus). As embarcações atuneiras são facilmente reconhecidas por possuir ao longo de seu convés grandes quantidades de varas de pesca, normalmente de bambus, e manuseadas por 20 dos 25 pescadores a bordo.

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PESCA EMBARCADA

No alto do mastro existe um local conhecido como “cesto da gávea”. Este local é utilizado pelos pescadores durante a navegação como ponto de observação, é ali que alguns profissionais chamados de “olheiros” ficam a postos com seus binóculos com a finalidade de localizar os grandes cardumes. Uma vez avistado um cardume, a embarcação se aproxima e lança uma pequena quantidade de isca viva na água para atrair os peixes. Um chuveirinho é ligado e joga água ao longo de toda a borda do barco, na intenção de simular a movimentação das iscas. A voracidade dos atuns é tamanha que faz com que eles sejam capturados simplesmente com anzóis sem isca e sem fisga (facilitando a soltura ao ser arremessado contra a rede de proteção do barco). Este tipo de pescaria é considerado uma das mais sustentáveis do planeta, uma vez que não se utiliza redes de cerco para capturar os atuns; se os peixes não estão com fome, passam rapidamente pela embarcação sem que sejam capturados. Sendo assim, esta pescaria não realiza a captura indesejada de animais que vivem associados aos atuns, como as aves marinhas e golfinhos. Este fato garante aos atuns produzidos no Brasil o selo “dolphin safe”, em português “salve os golfinhos”. Este exemplo de pesca sustentável é utilizado em poucas regiões do mundo, além do Brasil é relatada nas pequenas Ilhas Salomão no oceano Pacífico.

O Anzol sem fisga e sem isca utilizado na pesca do Atum



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PESCA ESPORTIVA

O pequeno grande peixe Feroz e delicioso, o cará é garantia de uma pescaria divertida Por : : Charles Luis Molmerstet - Kayak Fishing

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a maioria das vezes, iniciamos nossa carreira de pescador com pequenas espécies, Lambaris, Saicangas, Acarás e Traíras fazem parte da lista dos responsáveis por despertar em nós o fascínio pela pesca. Dentre as espécies citadas acima, uma das mais comuns e mais simples de se pescar é o Cará (Geophagus brasiliensis). Basta uma varinha de bambu, uma latinha com minhocas, um pequeno anzol e uma rolha de cortiça, e pronto. Você já está preparado para pescar esta valente espécie, que foi e continua sen-

do o professor de muitos pescadores. O pequeno porte do cará não faz diminuir em nada a emoção de sua captura. Pelo contrário. Se você estiver com equipamento adequado, a briga poderá ser violenta, especialmente se fisgar um de bom porte. Aí, então, a diversão é garantida. A espécie O Geophagus brasiliensis ou, simplesmente, Cará, é um peixe muito comum, tanto em tanques quanto em rios de todo o Brasil. Também conhecido por outros nomes, como Acará, Acará-


PESCA ESPORTIVA

-diadema, Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí e Papaterra, são tímidos, porém muito resistentes. Têm uma definição de cores bem interessante, e quando bem aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores vermelho vinho, azul petróleo, cinza, entre outras. Uma das coisas mais surpreendentes sobre esse pescado é a sua carne, que apesar de escassa, é muito saborosa. Os Carás são onívoros [se alimentam tanto de carne quanto de vegetais]. Carregam traços predominantes dos ciclídeos, como o territorialismo e o fato de cuidarem muito bem de sua cria. Por esse motivo, costumam ser bastante agressivos na época de desova. Apesar de comerem de tudo, inclusive ração,

os Carás têm preferência por carnes e se alimentam, geralmente, no fundo, com o cardume. Uma cena bastante curiosa é observar os espécimes menores, que normalmente ficam parados nas margens, em “filas”. A pescaria O local que escolhemos para a pescaria foi a Lagoa do Peri, lagoa de água doce situada ao sul da ilha de Florianópolis, famosa por suas belezas naturais e por abrigar grandes exemplares de Carás. A Lagoa do Peri é um dos lugares mais intocados da ilha, a fusão de elementos faz do local um complexo ecossistema, cuja beleza prova que o homem ainda não alterou a paisagem.

Chegamos no Peri por volta das seis horas da manhã, a lagoa formava um grande espelho d’água, ideal para uma boa remada. Remamos durante 30 minutos até o lugar escolhido, um aglomerado de figueiras com raízes fixadas no leito da lagoa, entremeadas por plantas aquáticas. Foi só atirar a rolha na água. E, logo saiu o primeiro Carazinho. Em quatro horas, pegamos sete exemplares, número pequeno. Talvez, em função da água gelada eles estavam menos ativos. Apesar da quantidade, todos eram de bom tamanho. Valeu a diversão. Ciclídeos: Família de peixes de água doce que reúne 1900 espécies.

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PESCA ESPORTIVA

POINTS W 48 32 18 S 27 43 30 Localização: Lagoa do Peri, ao Sul da ilha de Florianópolis, local conhecido por belezas naturais e por abrigar um número expressivo de Carás. Profundidade: máxima de 11 metros Condições: Em época de águas mais quentes, é possível encontrar maior variedade de peixes. O melhor horário para a pesca é de manhã cedo, quando a lagoa forma uma espécie de espelho d`água, o que facilita a remada. Nível de experiência: A prática requer um nível de experiência baixo. É permitida apenas pesca de linha ou caniço na Lagoa do Peri. EQUIPAMENTOS IDEAIS Caniço: Para a pesca na Lagoa do Peri foi utilizada uma vara telescópica Daiwa, de 3 metros. Linha: Uma boa escolha de linha para esse tipo de pescaria é com espessura de 0,30 milímetros. Anzol: Como o Cará atinge, no máximo, 20 centímetros de comprimento, o tamanho ideal de anzol é 01. Isca: A pesca de Cará é feita com minhocas. Embarcação: O ideal é pescar de caiaque. Os mais indicados são o Hunter Fishing e o Explorer Fishing, da Brudden Náutica, fabricados e modelados exclusivamente para a pesca em lagoas.



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CAPA

Mr.


A Ilha de Canas, também reconhecida nos registros históricos como Ilha de Canasvieiras, Ilha do Grant e Ilha das Cabras, é um dos principais pontos de turismo náutico da região norte de Santa Catarina. Por : : João Pedro Machado Pereira

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800 metros da Praia do Grant, em Barra Velha, uma pequena ilha cercada de pedras chama a atenção pelo charme, imponência e características que a transformaram num resort natural próximo da costa. A ilha forma com a praia do Grant uma espécie de enseada. Duas fileiras de parcéis brotam de cada extremidade da ínsula e desenham no mar uma coroa rochosa até os costões. Além da beleza de encher os olhos, a formação de pedras resguarda e isola aquele perímetro marítimo. O resultado são águas mais calmas e límpidas, excelentes para a prática de atividades náuticas. A proteção garantida pelas pedras lega à região uma vocação turística sem precedentes. Tudo porque a calmaria entre a praia e a ilha fez daquela porção de mar um atracadouro seguro, ideal para a ancoragem de barcos de pesca e passeio. A bela vista das embarcações atracadas virou um dos cartões postais do bairro Itajuba.


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ada extremidade dos cerca de 500 metros quadrados de terra e vegetação guarda uma peculiaridade única. À exceção da Ilha do Remédio, em Balneário Barra do Sul, a Ilha de Canas é a única da região a ostentar uma praia. A areia de cascalho contorna praticamente toda a extensão do relevo e se mistura a uma coletânea de pedras e rochas, sobretudo nas porções norte e leste. O desenho geológico resultou na formação de piscinas naturais, onde é possível tomar banho e desfrutar de um ambiente seguro com a família. As águas que abraçam a ilha impressionam pela tranqüilidade e limpidez. Da areia da praia, ou mesmo pelas margens rochosas, o turista pode fazer snorkeling, nadar, andar de caiaque, praticar stand up e velejar. Outra atividade bastante procurada por turistas é a extração de mariscos. A rica biodiversidade marinha convida ainda à pescaria, praticada da costa ou mesmo submersa, já que os parcéis abrigam espécies de peixes como garoupas, robalos e até pequenos cações. A vegetação de restinga preenche de verde boa parte desse paraíso flutuante, especialmente a margem sudeste, onde é mais abundante. O espaço é ideal para descansar ao ar livre ou fazer um piquenique. No canto oeste da ilha foram plantados sombreiros, cujas copas frondosas protegem o turista do sol. O visitante que aporta na Ilha de Canas, ou Ilha do Grant, pode levar a refeição de casa, desde que não a prepare em churrasqueiras. “Nós preservamos ao máximo a vegetação nativa, por isso não deixamos o visitante fazer fogo”, explica o pescador Nilton Horácio Thomaz, 58 anos, um dos zeladores desse aporte turístico barravelhense.


Foto: Patrick Rodrigues

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utra opção é comer na própria ilha, que oferece um modesto, porém saboroso cardápio de frutos do mar. O pequeno restaurante, administrado pelo pescador Lúcio Horácio Thomaz, 32 - filho de Nilton - e a esposa, Lucimar Thomaz, 25, serve peixe frito, camarão, marisco e pastel de camarão. “A sororoca frita preparada aqui é uma delícia”, garante o pescador. O casal Thomaz vive e trabalha na ilha há 10 anos. Administra o restaurante e, ao mesmo tempo, vigia o patrimônio desse paraíso desgarrado, cuja beleza atrai turistas e veranistas de Curitiba/PR, Joinville e Jaraguá do Sul. “Eles cuidam como se fosse deles e amam o que fazem”, acentua Nilton, o prelado que abraçou o negócio e pôs a família para administrá-lo. Das areias da Praia do Grant é possível observar, no canto sul da ilha, a imponência de um pequeno galpão, que lembra um armazém cravado entre os sombreiros. O espaço abriga, desde a década de 70, um iate clube, a única área privativa e isolada do local. É também dos caseiros a função de zelar pela manutenção, tanto do espaço físico da marina, quanto das embarcações. Marido e mulher são pagos pela Associação Comunitária de Desenvolvimento de Itajuba (ACDI), administradora do iate clube, para limpar, abastecer, preparar e recolher cada um dos barcos que pertencem a associados da ACDI. Cada membro da associação paga uma jóia no valor de R$ 6 mil, investimento que lhes dá direito a um espaço na “garagem”. A mensalidade de R$ 350 cobre os serviços generosos prestados por Lúcio e Lucimar. “Os barcos recebem um tratamento de luxo. Ganham até perfume”, revela o caseiro, com um sorriso de orgulho.


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hegar à Ilha de Canas é uma aventura à parte e, para a maioria, o roteiro mais charmoso da excursão. É possível aportar de barco, numa prancha de surfe ou mesmo a nado, mas quem visita o local prefere os serviços de Nilton: um anfitrião de mão cheia. É o próprio pescador quem leva os turistas, da Praia do Grant, até a margem oeste da ilha e os traz de volta. O pequeno trajeto é feito num barco de madeira e não dura mais que oito minutos. “Acordo às 6h da manhã, para chegar antes do cliente. Trabalho de domingo a domingo. Só não faço, mesmo, quando o mar vira. Ele é quem manda”, conta o velho morador, com o dedo em riste para as águas da pequena enseada. É possível desfrutar de um dia inteiro, ou de apenas alguns minutos na ilha. A embarcação retorna à Praia do Grant a pedido do visitante, quando ele assim desejar. No paraíso de Canas não é permitido passar a noite ou acampar. “A maioria dos turistas não vem para ficar. Não existem hotéis ou pousadas próximas à orla”, avisa o pescador. Um “voucher” para a ilha, no barco de Nilton, custa R$ 10, valor em que estão incluídas ida e volta. Aparentemente simbólica, a taxa, sobretudo na alta temporada, ajuda a sustentar a família do pescador, que já não sai mais ao oceano com freqüência. “Cheguei a fazer mil reais num dia bom, só levando e trazendo turistas. Como eu só pesco no inverno, essa atividade me sustenta no verão”, admite o pescador, que viu a Praia do Grant crescer na esteira do turismo e da própria história.


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relação estreita da pequena enseada, localizada no bairro Itajuba, com o turismo náutico cresceu a partir da década de 70, quando membros da ACDI decidiram aliar o útil ao agradável. A construção do iate clube flutuante, além de proporcionar lazer e diversão aos associados, ajudaria a manter aquele patrimônio natural. Durante as escavações no terreno para a anexação da estrutura, algo surpreendente chamou a atenção de um grupo de trabalhadores. Em uma área de aproximadamente 200 metros quadrados, quase metade da extensão total da ilha, eles encontraram restos de crânios e ossos humanos, soterrados a um metro e meio. De acordo com o professor e historiador José Carlos Fagundes, 54 anos, a ossada pertence aos primeiros habitantes da região, possivelmente índios que viviam da caça, pesca e extrativismo no bairro Itajuba. “Nessa época, esses habitantes viviam, essencialmente, da extração de mariscos e caramujos”, explica o pesquisador. Parte do material recolhido foi doado ao Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville, mas a Ilha de Canas ainda resguarda o que o próprio historiador define como um sítio raro de sepultamento. “A maior parte desse registro fóssil foi preservado e ainda está aqui na ilha. A verdade é que nós temos um sítio arqueológico flutuante na região, e pouca gente sabe”, destaca José Carlos.


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s características geográficas da enseada alimentaram uma série de lendas nas últimas décadas, muitas delas derrubadas por historiadores e pesquisadores. Uma delas é a de que a região, além de fósseis humanos, abrigaria tesouros preciosos. “Por ser um atracadouro seguro para barcos, surgiram histórias de que piratas e corsários enterraram ouro aqui”, explica o pesquisador barravelhense. José Carlos praticamente descarta essa hipótese, mas acredita que nem todo o folclore sobre a região sejam contos fantasiosos. “É possível que, no século 19, um corsário chamado Felix César Fournier tenha deixado objetos como armas e munições por aqui”, revela. Félix era francês, mas defendia a marinha argentina durante a Guerra da Cisplatina, conflito armado entre Brasil e Argentina ocorrido entre 1825 e 1828. A presença do corsário na região foi reforçada por uma descoberta feita na Ilha da Paz, em São Francisco do Sul, quando um mergulhador encontrou um falconete [nome que batizava os canhões utilizados por piratas para alvejar embarcações inimigas] submerso. “Se houve algum pirata ou corsário em nossa região, certamente ele se chamava Felix César Fournier”, aposta o historiador.


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té a década de 60, as areias monazíticas do Grant eram chamadas de Praia de Canasvieiras, nome aludido à presença de uma planta da família da cana-de-açúcar na região. Foi o jovem inglês Alexander McGregor Grant quem mudou a história e não apenas rebatizou o cartão postal, mas o transformou num polo turístico. “Mister” Grant desembarcou em terras brasileiras na década de 40, após uma desilusão amorosa no Velho Continente. “Ele se decepcionou muito, por isso veio para viver e morrer no Brasil”, conta o pesquisador, que descreve o drama do inglês no trabalho intitulado “Muriel: o amor impossível de Mister Grant”. Natural das Antilhas Britânicas, Grant conheceu a região de Itajuba e se apaixonou. Abastado, comprou parte da área da praia e a revitalizou. Em 1942, concluiu a construção do hotel que viria a se tornar a maior atração turística na época. No espaço glamouroso, de cerca de 200 metros quadrados de área, funcionavam um restaurante e um cassino. “Nesse tempo, não existia energia elétrica, mas o hotel trabalhava com gerador próprio e tinha até câmaras frias” revela o historiador. Grant faleceu em 1954 e legou o grande hotel aos filhos. A estrutura, contudo, foi abandonada ainda na década de 70 e, em 2004, demolida. A influência do ilustre visitante inspirou o então ex-prefeito de Joinville, Helmut Ernesto Fallgatter, comprador da hospedaria e de grande parte das terras daquela região, a rebatizar a praia e a ilha. Seis décadas depois, ambas carregam a bela herança deixada pelo inglês. “A história concebeu muitos nomes, mas o que Mister Grant fez ficou eternizado em Barra Velha”, conclui Fagundes.


34 Nesta região você vai encontrar muitos barcos de pescadores trafegando com facilidade. Mas fique esperto! Eles conhecem bem os parcéis e as condições para enfrentar o “passador”, que além de ter profundidade de 1,5 m , ainda recebe algumas ondas. Evite!

Para quando você for ONDE É? Barra Velha A Ilha do Grant localiza-se no bairro Itajuba, município de Ilha do Grant Barra Velha, norte do Estado de Santa Catarina. O acesso à Piçarras cidade se faz de carro pela RoPenha dovia BR 101, ou então, pelo mar. Distante 800m da costa, a Ilha acolhe um cenário digno de filme, rodeado de histórias e belezas naturais. Rod. BR 101

Av. Itajuba

Foto: Patrick Rodrigues

Para quem vem do sul, o caminho é dar a volta na ilha e entrar pela face norte, passando o Parcel do Bugre. Fique atento, pois a região é cercada por parcéis, que muitas vezes não aparecem na maré cheia. O ideal é você navegar com GPS e com a carta náutica da região. Para quem vem do norte, fica mais fácil adentrar na enseada, antes do Parcel do Bugre. Mesmo assim, a carta náutica permitirá maior segurança na navegação. Observe as outras embarcações.

COMO CHEGAR? Por terra, pelo asfalto da Av. Itajuba, principal avenida do bairro que leva o mesmo nome. A entrada da praia faz jus a localização. Você vai encontrar luxuosas construções à beira-mar, todas com a mesma intenção de vislumbrar vista para Ilha do Grant. Chegando a praia, ligue para Nilton no Celular: (47) 9951-7386, ele irá buscá-lo. Pelo mar, é aconselhado entrar pelo lado Norte da ilha, ao norte do Parcel do Bugre, sendo que a praia da ilha se encontra nas coordenadas 26o41.660’ latitude e 48o40.528’ longitude. A navegação geralmente é tranquila, mas vai depender muito das condições do mar e da maré. Barcos acima de 60 pés dificilmente conseguirão se aproximar da enseada, pois a profundidade varia muito, tendo em média 4,0m. Mas, após a chegada há inúmeros pontos seguros de ancoragem e poitas livres, que podem ser usadas pelos barcos visitantes. ONDE FICAR? Se resolver dormir, ancore próximo da ilha e aproveite a noite. Parado na história do local, você vai se surpreender com a vista noturna para a orla. O QUE FAZER LÁ? Pescar na face sul e norte da ilha Mergulhar na face oeste Caminhar em volta da ilha Coletar conchas (há várias, de todos os tipos e tamanhos) Conhecer o Restaurante Alles Blau (típico restaurante alemão que faz a melhor Racapeta do Sul, fica

OUTRA DICA

Foto: Patrick Rodrigues

Após ancorar no paraíso, solicite ao Lúcio um camarão fresquinho, frito na hora, para você saborear a bordo com a família.

bem pertinho da praia do Grant)

Comprar camarão na vila dos pescadores


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LISTA EVENTOS

Fotos: SECOM Itajaí

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Itajaí recebeu “ Velas Latinoamericana 2014 “ No total, 25.600 pessoas passaram pelo Porto de Itajaí para conhecer as seis embarcações das Marinhas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela. “Somente neste sábado re-

cebemos 13.600 visitantes. Um público que nos surpreendeu positivamente” conta o Secretário de Turismo, Agnaldo Hilton dos Santos. Além dos barcos da regata, os visitantes

também puderam conhecer o funcionamento do Porto que operou normalmente durante a visitação. “A maioria dos moradores e turistas nunca viram de perto uma operação portuária. En-


Fotos: SECOM Itajaí

LISTA EVENTOS

Mais de 25.600 pessoas prestigiaram o evento

tão, enquanto aguardavam na fila para entrarem nos barcos, observavam os containers sendo colocados e retirados dos navios, o que também rendeu muitas fotos” falou o Secretário de Turismo. A “Velas Latinoamerica 2014” é um encontro de grandes veleiros organizado pela força Armada da Argentina como parte das atividades de comemoração do

Bicentenário da Vitória Naval de Montevideo, ato histórico que foi escolhido em 1960 para instituir o Dia da Armada na República Argentina. Em Itajaí, a regata teve o apoio da Marinha do Brasil. As embarcações irão percorrer os mares do Atlântico e Pacífico em uma viagem que vai totalizar 134 dias até a chegada em Veracruz, no México, em 23 de junho.

AS PRÓXIMAS PARADAS DA “VELAS LATINOAMERICA 2014” SÃO: Talcachuano (Chile)– 03 a 07 de abril Valparaiso (Chile) – 09 a 14 de abril El Callao (Peru) – 24 a 28 de abril Guayaquil (Equador) – 03 a 07 de maio Cartagena de lãs Índias (Colômbia) – 15 a 19 de maio La Guaira (Venezuela) – 24 a 28 de maio Santo Domingo (República Dominicana) – 02 a 05 de junho Veracruz, (México) – 18 a 23 de junho

Itajaí foi escolhida para sediar a etapa brasileira da “Velas Latinoamerica 2014” em função da infraestrutura regional e da experiência do município em eventos desta natureza. “A cidade, que se afirma como um polo internacional na área náutica, depois de sediar a Volvo Ocean Race e a Jacques Vabre, se torna referência”, destaca o Capitão de Corveta Rodrigo Lázaro. As cidades de Recife, Salvador, Fortaleza, Natal e Rio de Janeiro concorriam com Itajaí para receber a “Velas Latinoamerica 2014”.

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LISTA ESPORTES

ANI esteve presente no evento Por : : Mônica Copello*

*Velejadora e Coordenadora Administrativa da Associação Náutica de Itajaí – ANI

O grupo de atletas e instrutores da ANI - Associação Náutica de Itajaí realizou a visita aos veleiros que participaram do Velas Latinoamerica 2014 para conhecer as seis embarcações das Marinhas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela. Somente na tarde de quinta-feira, foram 2,5 mil visitantes que estiveram no Porto de Itajaí e tiveram a oportunidade de entrar nos veleiros e conhecer um pouco de sua rotina. Infelizmente o Veleiro Argentino“Libertad”, um dos maiores veleiros, com 104 metros de comprimento e capacidade para 314 tripulantes, não estava disponível para a visitação. Os demais veleiros estavam presentes e abertos.


LISTA ESPORTES

Ficamos todos impressionados com a beleza das embarcações. São barcos imponentes, atracados no píer um próximo ao outro, causando um impacto visual indescritível. É um cenário de filme, sem dúvida. João Marcos Vanzuita, atleta da equipe de remo, descreve empolgado:

SECOM Itajaí

SECOM Itajaí

Fotos: SECOM Itajaí

“Um dos fatos que me chamou atenção foi que a embarcação da Colômbia, o veleiro Glória, construído no ano de 1968, fez a volta ao mundo com apenas dois anos de idade, e passou 134 dias no mar.”

“Cisne Branco” (Brasil): Navio de 1999, com 76 metros e capacidade para 76 tripulantes “Esmeralda” (Chile): Outra grande embarcação, de quatro mastros, com 113 metros e capacidade para 314 tripulantes “Gloria” (Colômbia): Veleiro com 76 metros de comprimento e capacidade para 155 tripulantes “Guayas” (Equador): Navio com comprimento de 78,4 metros e 187 tripulantes “Simon Bolívar” (Venezuela): Veleiro de 82,4 metros e para 188 tripulantes

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LISTA DICAS

Alugar uma

lancha? Preste atenção aos detalhes

Bons momentos Depois de verificar essas questões, é preciso escolher o modelo de sua preferência e o destino que quer conhecer, além de desembolsar o valor do aluguel. Segundo Ferreira, entre as opções mais procuradas estão lanchas, veleiros, catamarãs e iates – sendo a principal diferença entre eles o tamanho e a quantidade de luxo e conforto do interior. “Em geral, o preço cobrado é referente a uma fração do valor de mercado e pode variar de R$ 1.000 a R$ 15 mil, com locação mínima de uma diária das 9h às 17h”, detalha. Para quem deseja investir mais no passeio, os barcos maiores disponibilizam estrutura completa - dignas de hotel -, com direito a cozinha, suítes com ar-condicionado, TVs de LCD, som ambiente, churrasqueira e até icemaker (equipamento de fazer gelo). Ferreira conta ainda que as lanchas são entregues ao locatário com o tanque de combustível cheio e tripulação. “Mesmo que a pessoa possua o Arrais Amador (habilitação para pilotar barcos), um marinheiro experiente é quem conduzirá a embarcação”, frisa. No roteiro, as principais praias do litoral paulista, carioca e catarinense: Guarujá (SP) Ilhabela (SP) Ubatuba (SP) São Sebastião (SP) Angra dos Reis (RJ) Paraty (RJ) Florianópolis (SC) Balneário Camboriú (SC)

Para quem deseja fazer um passeio de lancha e desfrutar da sensação de navegar em alto-mar, entretanto, não possui a embarcação, a solução é alugar. Atualmente, existem empresas que realizam esse serviço e ainda disponibilizam toda a infraestrutura necessária - com direito a marinheiro e muito luxo - para que a experiência seja a mais agradável e segura possível. Para tornar a ideia realidade, antes de tudo é preciso encontrar uma marina no litoral onde se deseja realizar o tour. Nela, será possível encontrar profissionais especializados e prontos para dar todas as orientações necessárias e, claro, ter as lanchas disponíveis para locação. O diretor geral de uma empresa espe-

cializada em turismo e eventos náuticos, Luiz Felipe Ferreira, de São Paulo (SP), explica que o turista deve, primeiramente, checar se o estabelecimento segue as normas de segurança previstas pela Marinha do Brasil. “A lancha deve ser registrada na Capitania dos Portos da localidade e apresentar, obrigatoriamente, todos os itens de salvatagem previstos pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), como coletes salva-vidas, boias, entre outros”, explica, ressaltando que a presença de botes com motor, sinalizadores, rádios de comunicação e luzes de emergência são igualmente importantes quando disponíveis.

Confira algumas empresas que oferecem o serviço de aluguel de embarcações: Joinville (SC): Prime Share Club – Rua Visconde de Taunay, 572 – Atiradores (47) 3433-6803 ou (47) 9971-2866 www.primeshareclub.com.br Balneário Piçarras (SC): Marina Bela Vista – Rua Tijucas, 131 (47) 3345-2799 www.marinabelavista.com.br Balneário Camboriú (SC): Rental Boat - Marina Tedesco, Sala 3 – Centro (47) 3361-0005 ou (47) 7811-1376 www.rentalboat.com.br Itapema (SC): Marina do Galego – Rua 109, 104 – Canto da Praia (47) 3368-3474 ou (47) 9613-1106 www.marinadogalego.com.br Florianópolis (SC): Náutica Mané Ferrari – Av. Desembargador Pedro Silva, 2809 – Coqueiros (48) 3348-7084 ou (48) 7811-8391 www.nauticamaneferrari.com.br Angra dos Reis (RJ), São Sebastião (SP), Guarujá (SP), Santos (SP), Ubatuba (SP), Paraty (SP), Ilhabela (SP), São Paulo (SP): Maré Alta Charter - Av. Moema n° 300 - CJ 58 - São Paulo – SP (11) 3884-0777 ou (11) 3628-9777 www.marealtacharter.com.br


Editora Norte Catarinense

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LISTA DICAS


PESCA EMBARCADA 62

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LISTA LOJAS


LISTA MARINAS

ITÁ

• Marina Porto Itá Tel. 47/3458-2000 LAGUNA

• Marina Ponta Norte Tel. 48/3284-1558 • Marina Recanto da Lagoa Tel. 48/3232-2260

• Marina Porto do Rio Tel. 47/3369-4000 www.marinaportodorio.com.br ITAPEMA

• Iate Clube Laguna

• Marina Santo Antônio Tel. 48/3233-0009 www.marinasantoantonio.com.br

• Marina do Galego Tel. 47/3368-3474 www.marinadogalego.com.br

FLORIANÓPOLIS

• Marina Sea Escape Tel. 48/3248-3596 www.seaescape.com.br

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Tel. 48/3644-0551

• Iate Clube de Santa Catarina Tel. 48/3225-7799 www.icsc.com.br • Lagoa Iate Clube Tel. 48/3232-0088 www.lic.org.br • Marina da Âncora Tel. 48/3269-6356 • Marina Barra da Lagoa Tel. 48/3232-4657

• Marina Verde Mar Tel. 48/3232-7323 www.marinaverdemar.com.br BIGUAÇU

• Marina Pier 33 Tel. 48/3285-3333 • Marina Terra Firme Tel. 48/3285-1524 www.marinaterrafirme.com.br

• Iate Clube de Camboriú Tel. 47/3367-0452 • Jet Point (jets) Tel. 47/3361-0294 www.jetpoint.com.br • Marina By Dente (jets) Tel. 47/3366-3114 www.bydente.com.br • Marina Camboriú Tel. 47/3367-3699

• Marina 3 Mares Tel. 48/3243-1199 www.marina3mares.com.br

• Marina Oceano Tel. 47/3366-8564 www.marinaoceano.com.br

• Marina da Conceição Tel. 48/3232-1297

GOVERNADOR CELSO RAMOS

• Marina da Croa Tel. 48/3266-1980 www.marinadacroa.com.br

• Marina São Sebastião Tel. 48/3262-7414 www.marinasaosebastiao.com.br

• Marina Offshore Tel. 47/3361-0765

• Marina Club Tel. 48/3284-5080

BOMBINHAS

• Marina Blue Fox Tel. 48/3369-0185

• Marina do Costão Tel. 48/9972-2143 www.costaogolf.com.br • Marina Fortaleza Tel. 48/3232-3296 • Marina Guará Tel. 48/3232-9614 • Marina Itaguaçu Tel. 48/3348-7084 • Marina Lagoa/Pro Náutica Tel. 48/3232-8457 www.pronautica.com.br • Marina Marina Tel. 48/3235-2418 www.marinamarina.com.br • Marina Ponta de Areia (Fedoca) Tel. 48/3232-0759 www.cheffedoca.com

• Marina Vip Tel. 47/3361-9393 www.marinavip.com.br

• Marina Arvoredo Tel. 47/3393-4653

• Tedesco Marina Tel. 47/3361-1420 www.tedescomarina.com.br

• Marina Canto Grande Tel. 47/3393-3227

• Vila Maria Marina Clube Tel. 47/3361-4721

• Sol e Mar Tel. 47/9992-4192

• Barco Sul Marina Tel. 47/9653-5632

PORTO BELO

• Centro Náutico Porto Belo Tel. 47/3369-4361 www.centronauticodeportobelo.blogspot.com.br

• Iate Clube Porto Belo Tel. 47/3369-4333 • Marina Atlântida Tel. 47/3369-5665 • Marina Costa Mansa Tel. 47/3369-4760 • Marina Porto Belo Tel. 47/3369-4570

ITAJAÍ

• Associação Náutica de Itajaí ANI Tel. 47/9146-2020 www.culturanautica.org.br • Cabeçudas Iate Clube Tel. 47/3348-7068 www.cabecudasiateclube.com.br PENHA

• Marina Mestre Doda Tel. 47/3345-5246 www.marinamestredoda.com.br

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LISTA MARINAS

BALNEÁRIO PIÇARRAS

• Marina Park Tel. 47/3345-0338 www.marinaparksc.com.br • Marina Bela Vista Tel. 47/3345-2799 www.marinabelavista.com.br • Marina Sol Náutica Tel. 47/3345-0915 www.marinasolnautica.com.br • Maria Ilhamar Tel. 47/3347-0097 • Marina Rockefeller Tel. 47/3345-3790 • Iate Clube Piçarras Tel. 47/3345-0518 www.iateclubepicarras.com.br JOINVILLE

• Centro Náutico Porto do Sol Tel. 47/3427-2143 www.centronauticoportodosol.com.br • Iate Clube Boa Vista Tel. 47/3433-4429 • Joinville Iate Clube Tel. 47/3434-1744 www.joinvilleiateclube.com.br

• Marina das Garças Tel. 47/3467-3801 www.marinadasgarcas.com.br • Nass Mariner Tel. 47/3427-4915 • Sociedade Recreativa Marbi Tel. 47/3437-4124 • Marina Cubatão Tel. 47/3425-2114 SÃO F. SUL

• Capri Iate Clube Tel. 47/3444-7247 www.capriiateclube.com.br • Clube Náutico Cruzeiro do Sul Tel. 47/3444-2493 • Iperoba Hangaragem Náutica Tel. 47/9922-0070 • Marina Nautilus Tel. 47/3444-7172 ITAPOÁ

• Baití Marina Tel. 47/3443-7003 www.baiti.com.br

Destaque aqui sua marina


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PESCA EMBARCADA

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