No. 06 | Ano 02 | 2014
9 772357 718006
ISSN 2357-7185
Veja como é fácil adquirir e manter sua primeira embarcação
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R$ 10,00
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EDITORIAL
DIRETOR - EDITOR
Henrique Otávio de Almeida
PRIMEIRA EMBARCAÇÃO Muitas pessoas questionam se vale a pena comprar o segundo carro, aquele mais esportivo, mais elegante para desfilar nos finais de semana, ou realizar o sonho de comprar uma lancha para desfrutar momentos especiais com a família e os amigos em alto mar.
EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki TEXTO João Pedro Machado Pereira, Leandro “Mané” Ferrari, Charles Luiz Molmerstet, Raquel Cruz e João Henrique Baggio
Com tanta informação no mercado, há inúmeras divergências de valores e fontes pouco confiáveis quando se fala do primeiro barco. Ainda, para a maioria das pessoas, uma embarcação é um sonho distante, que envolve valores astronômicos, aberrações mecânicas, quebra-cabeça náutico, e mais um monte de adversidades.
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO ASCOM Itajaí, Cristiane Pessini, “Mané” Ferrari, ACOBAR, Bruno Castaing, Rafael Ferreira, Willyan Sabino, Celso Melo, Despachante Espindola e Carlos A. Franco
Nesta edição da Lista Náutica divulgamos todos os segredos para você adquirir sua primeira embarcação. São informações valiosas acerca do mercado náutico, suas peculiaridades, e claro, seus “mitológicos custos”.
DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda.
Você vai entender quais as diferenças de se comprar e manter um segundo carro ou uma primeira lancha, com informações atualizadas de fontes fidedignas do mercado. Espero poder ajudar quem ainda está em dúvida. O mercado náutico está aí para quem quiser desfrutar. Não há segredo para quem possui informação. Desejo vê-los em breve navegando em nossas águas. Um grande abraço e boa leitura! Henrique Otávio
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil
Revista Lista Náutica é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina em Marinas, Lojas náuticas, Restaurantes, Cafés, Consultórios, e nas melhores bancas.
PARA ANUNCIAR 47 3345.2554 47 9912.9179 listanautica@live.com henrique-otavio@live.com
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Editor Revista Lista Náutica, N. 06, Ano 02, é uma publicação trimestral da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista Lista Náutica não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.
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LISTA NEWS
PROA RETA COM DESIGN ARROJADO O Estaleiro EUROGLASS apresenta a Absolut 28 A proa reta abre no oceano Um tumulto de espumas pampas. Delas nascer parece a esteira Do luar sobre as águas mansas. O mar jaz como um céu tombado, Ora é o céu que é um mar, onde a lua, A só, silente louca, emerge Das ondas-nuvens, toda nua. (Manoel Bandeira, poesia A Lua)
O estilo da Absolut 28 se destaca no mercado como um barco com espaço, conforto e funcionalidade, equipado com os mais inovadores recursos tecnológicos e 25 anos de experiência em plano de laminação de Fiberglass. Uma lancha de Proa Reta, design inovador, 28 pés, deck com solário de proa, passadiço nas extremidades, este modelo da linha 28 oferece cabine e banheiro com 1,90m de altura - único na categoria.
"MAIOR ESPAÇO INTERNO DA CATEGORIA EM UMA LANCHA 28 PÉS"
Tamanho: 28 pés Tipo: Cabinada / Proa Reta Preço: a partir de R$180.000,00 *Valores sujeitos a alteração
Cabine espaçosa com gaiuta de teto, vigias de alumínio para melhor ventilação e luminosidade. Vem equipada na sala com sofá em ‘’U’’, mesa em madeira, base em inóx móvel, que se trans-
Livro revela os bastidores das destemidas aventuras de Richard Rasmussen na Amazônia, pelas lentes do renomado fotografo marcio lisa Richard e Marcio viajaram juntos à Amazônia e viveram momentos inusitados que trazem entretenimento e conhecimento aos leitores. “A proposta deste livro é incentivar a população a pensar na natureza de forma mais responsável, estimulando o observador a explorar a fascinante fauna brasileira. Com textos inusitados e imagens impactantes, Richard e Marcio mostram como culturas, crenças e animais vivem em ambientes inóspitos em harmonia com a natureza”, explica Giancarlo Nicoloso, diretor-geral da Editora Photos.
Compre o seu PREÇO SUGERIDO: R$ 89,00
forma em cama, cozinha com armário em madeira, gaveteiros para microondas e frigobar, segundo dormitório no centro do barco com cama meia-nau, vista panorâmica e armário, banheiro fechado com balcão, pia, torneira / ducha, sanitário com acionamento elétrico, vigia em alumínio e um conforto espetacular. Seu Cockpit tem um belo convés com adega, armário, pia em inóx, porta-copos, bancos e chaise em couro sintético antimofo, banco duplo escamoteável, solário de popa com compartimento de bagagem, chuveiro de popa, targa com opção para som e todos os itens de segurança, capaz de acomodar confortavelmente até 10 pessoas para momentos de lazer, alegria e curtição durante o dia. A noite, conforto para 4 pessoas.
Marcio Lisa acompanha Richard em expedições desde 2011 e, nessa aventura pela região amazônica, capta a essência das histórias com belíssimas fotos. E Richard Rasmussen narra de forma descontraída sua expedição, que passa pelo Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre e Amapá. Richard desbanca algumas lendas e mitos populares, prova que crenças e culturas de povos tão únicos devem ser respeitadas e, ainda, disponibiliza uma ficha técnica de cada um dos animais que compõem sua história. Por isso, todos que de alguma maneira gostam da natureza ou dos animais, sejam crianças, jovens ou idosos, irão se envolver e se emocionar com as experiências de Richard no Livro A Amazônia Selvagem de Richard Rasmussen – uma aventura na floresta pelas lentes de Marcio Lisa.
LISTA DICAS
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PROMOÇÃO
PROMOÇÃO
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MERCADO NÁUTICO
Por : : Mané Ferrari
Presidente da ACATMAR* contato@nauticamaneferrari.com.br
Projeto Limpeza dos Mares
retira duas toneladas de lixo do fundo das águas
O
projeto Limpeza dos Mares realizado pela Acatmar, com apoio da Capitania dos Portos, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), Polícia Federal, GTT Náutico de SC, Bombeiros, FloripAmanhã, Prefeitura de Florianópolis através da Secretaria de Turismo, Sebrae, Companhia da Praia, Programa Mundo Mar e a empresa Aquanauta organizadora do evento, tirou mais de duas toneladas de lixo do fundo do entorno da Ilha do Arvoredo no sábado (05.03). O sucesso da empreitada só foi possível com a participação de todos os envolvidos, cerca de 100 pessoas – entre elas 45 mergulhadores - mobilizados para garantir a sobrevivência da vida marinha e também para provar que a atividade náutica só é possível com sustentabilidade e ações em prol da natureza. “Tivemos a participação de profissionais de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e até da Argentina.Foi muito prazeroso ver todos unidos neste objetivo comum”, afirmou o diretor de Mergulho da Acatmar, Sandro Poty. A meta é diminuir a poluição dos locais mais propensos à navegação e mergulho, fomentando ainda mais a atividade e a consciência ambiental de todos os que utilizam nossas águas para o lazer e a pesca esportiva. Muitas vidas foram salvas como lagostas e peixes que se encontravam presas em restos de redes que estavam no fundo do mar. O próximo passo é estender os trabalhos a outras regiões, como Ilha do Francês no dia 02 de agosto e a região do Tinguá no dia 20 de setembro, locais onde durante a temporada encontra-se a maior concentração de embarcações.
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PESCA EMBARCADA
PESCA EMBARCADA
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PESCA ESPORTIVA
Ribeirão dos Robalos Por : : Charles Luis Molmerstet - Kayak Fishing
O Ribeirão da Ilha é uma antiga vila de pescadores situada ao sul de Florianópolis. Entre outras belezas que a identificam, é conhecida nacionalmente por produzir as melhores ostras do Brasil, principalmente devido à pureza e temperatura ideal da água. A criação de ostras fez da região um excelente reduto para pescadores esportivos e amantes da natureza.Tudo porque esses moluscos atraem espécimes como robalos, corvinas, burriquetes, caranhas e uma infinidade de outros pequenos peixes, que
encontram ali refúgio e alimento. Pescar em locais com essa diversidade, especialmente embarcado num caiaque, é uma experiência incrível. Podemos facilmente navegar entre as plantações sem provocar danos à natureza. Nessas condições, a chance de fisgar um belo robalo é quase certa. O desafio nos fez acordar cedo no primeiro final de semana de julho. Chegamos ao Ribeirão da Ilha por volta das 6h da manhã, sob um céu ainda escuro. Quando finalmente amanheceu, pudemos observar a beleza com que a
PESCA ESPORTIVA
paisagem nos agraciava: a água espelhava cada tom de azul, livre da mínima brisa. Arremessar a linha paralelamente à fileira de bóias, o mais próximo delas possível, é a melhor tática para aproveitar a pescaria com iscas artificiais. Em seguida, é só recolher. Outra dica importante é escolher o local onde as bóias estão mais imersas, pois elas abrigam mais ostras e, portanto, mais alimentos para os robalos.
As condições favoráveis nos permitiram içar as primeiras corvinas logo no início. Em pouco tempo, a linha já nos trazia robalos de médio porte. Cedo ou tarde, apostávamos... surgiria um maior. Tudo era questão de paciência, uma ancestral virtude dos pescadores. À certa altura, percebi uma fisgada mais forte, que, prontamente, ativou a adrenalina de todos. A briga que durara al-
guns minutos compensou tanto esforço: um belo robalo peva, de 59 centímetros e cerca de dois quilos foi seduzido por meu camarão artificial. Tão produtiva quanto emocionante, a pescaria terminou com um saldo de aproximadamente 15 robalos, dois deles “pesos-pesados”. O melhor de tudo foi contemplar mais esse belo paraíso natural sem interferir em seu curso, nem agredí-lo.
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PESCA ESPORTIVA
Localização: Sudoeste da Ilha de Florianópolis, local conhecido como o maior polo produtor de ostras do país Profundidade: máxima de 3m Condições: A melhor época para pescaria é no verão, quando os peixes estão mais ativos. Os períodos de lua crescente são os mais indicados para a pescaria, já que as variações de profundidade são menores Nível de experiência: A prática não requer nível de experiência elevado. Dicas básicas bastam para que o pescador tenha sucesso na captura de robalos EQUIPAMENTOS IDEIAIS Varas: Com tamanhos entre 5’6 (1,68m) e 6’0 (1,83m) são as mais indicadas Linha: A dica é usar um bom shock leader entre 60 e 120cm de comprimento e 0,40mm e 0,60mm de diâmetro. O leader é uma linha de bitola mais grossa, usada na ponta da linha principal Isca: A isca usada é artificial, entre 7cm e 10cm. Para a ocasião, considero a modelo fundo a mais produtiva Embarcação: Pescar de caiaque é mais indicado. O silêncio que proporciona também faz a diferença na pescaria. Além disso, é uma embarcação pequena e muito manobrável, o que facilita a navegação entre as bóias.
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CAPA
CAPA
Chegou a hora de comprar sua 0 km
A expansão das fábricas, o aumento da renda e as facilidades levaram muitos brasileiros a optarem pela compra da primeira lancha, ao invés do segundo carro. Entenda por que essa mudança de perfil já não surpreende mais o mercado. Por : : João Pedro Machado Pereira Apoio : : ACOBAR
Ter a própria lancha não é mais uma questão de luxo. As cifras e o mercado náutico provam que esse conceito ultrapassado - embora não tão antigo - cai em desuso à medida que o perfil do consumidor e as preferências mudam. Prova dessa transformação é o dilema por que muitos brasileiros têm passado na hora de eleger a nova aquisição, para a garagem ou para a marina: afinal, comprar um segundo carro ou a primeira lancha? Algumas questões ajudam a escolher o melhor caminho a seguir. A primeira e, segundo especialistas, mais importante delas é entender a finalidade do patrimônio. “Se você gosta de pescar, por exemplo, o prazer que vai ter com uma lancha não se equipara ao de um carro”, sugere o despachante marítimo Celso Melo, 50 anos.Não há um modelo específico de lancha no mercado, mas centenas delas, classificadas de acordo com a utilidade para a qual foi construída. O desenvolvimento galopante do setor permitiu que as fábricas dedicassem tempo e investimento em projetos específicos, que atendessem públicos e necessidades diferentes. “Eu já tive cinco barcos. Você vai trocando de acordo com a necessidade e a adaptação.”, explica o militar da reserva da Força Aérea Brasileira e pescador esportivo Carlos André Franco, 62 anos, de Itajaí. Apaixonado pela pesca amadora desde a adolescência, Franco avalia que o grande erro do consumidor é ignorar a utilidade do patrimônio antes da aquisição. “A pessoa compra um barco sem saber para quê vai usá-lo. O resultado é que acaba pagando dobrado, pois tem de trocá-lo por outro”, acredita.
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No encalço dos carros populares Quem ainda está indeciso em relação à compra do primeiro barco já pode ficar animado. O fortalecimento da indústria náutica, possível, entre outros fatores, graças à instalação de fábricas no país e à gradativa redução na importação, permitiu que o produto ganhasse popularidade entre os brasileiros. Na esteira da indústria em ascensão, o mercado passou a oferecer lanchas a preços semelhantes aos de um carro popular. Somado ao avanço da renda do brasileiro, que, segundo o governo, entre 2003 e 2013, cresceu cerca de 29%, o novo cenário permitiu que as vendas aumentassem, o que também estimulou a produtividade das fábricas. De acordo com dados atualizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a linha de carros populares fabricados no Brasil tem preços que variam de R$ 24.950,00 (um Novo Palio Fire 1.0 duas portas - eleito em 2014 o carro mais barato do Brasil)
Novo Palio Fire 1.0 duas portas R$ 24.950,00
e R$ 47.750,00 (um Gol 1.6 Highline quatro portas). A tabela coincide com o valor de mercado da lancha Focker 160, de 16 pés, fabricada no estaleiro Fibrafort, de Itajaí. Avaliada em R$ 44.798,00, ela tem capacidade para cinco pessoas e, por esse preço, já vem equipada com um motor de 50hp. Outros modelos chegam a ter preços bem menores que os de veículos populares. É o caso da V160, fabricada pela Ventura Marine, um barco absolutamente indicado para quem não pode gastar muito. Com os mesmos 16 pés da Focker 160 e com capacidade para cinco pessoas, ela é vendida a R$ 34.990,00 com motorização de 40hp, mais barata, por exemplo, do que um Gol 1.6 Hi quatro portas. Embarcações usadas chegam a custar 50% menos, lembra o despachante Celso Melo. “Uma lancha de 18 pés, para quatro pessoas e com motor de 50hp, está na faixa de R$ 20 mil a R$ 25 mil. Se procurar bem, você encontra até por R$ 15 mil”, garante o proprietário da Haroldo Escola Náutica e Despachante Marítimo.
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V 160 Capacidade 5 pessoas 16 pés | Motorização 40 HP R$ 34.990,00
Gol 1.6 Hi quatro portas R$ 47.750,00
Focker 160 Capacidade 5 pessoas 16 pés | Motorização 50 HP R$ 44.798,00
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Taxas de juros por instituição financeira Posição
Instituição
% a.m.
% a.a.
1
GOLCRED S.A CFI
0,88
11,07
8
BCO VOLKSWAGEN S.A
1,45
18,86
13
BCO BRADESCO S.A.
1,57
21,10
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CAIXA ECONOMICA FEDERAL
1,61
22,05
15
BANCO DO BRASIL
1,61
22,11
17
HSBC BANK BRASIL SA BCO MULTIP
1,66
21,90
18
BCO SANTANDER BRASIL S.A
1,67
22,91
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ITAU UNIBANCO S.A
1,69
23,20
32
BV FINANCEIRA S.A. CFI
2,03
27,32
50
DACASA S.A
3,97
59,55
Financiamento e juros de um carro O preço e o perfil do consumidor não são os únicos indicativos de um mercado bem mais convidativo no setor. As condições de pagamento oferecidas pelas concessionárias se assemelham às de um veículo de passeio em, praticamente, todos os quesitos. Revendedora dos barcos da Fibrafort, a WS Náutica, de Balneário Camboriú, tem opções de lanchas que vão de R$ 45 mil a R$ 600 mil. Independente do valor do “brinquedinho” e da condição social do cliente, a maioria adere ao bom e velho financiamento. “O que mais temos são situações em que a pessoa dá 50% de entrada e parcela o restante em 18 vezes”, explica Wyllian Sabino. Outra opção, menos comum, mas financeiramente mais acessível, é o parcelamento em 60 meses (ou cinco anos). O plano inclui uma entrada de 30% e saldo financiado no banco com juros mensais entre 1,40% e 1,60% no período de maior pro-
cura, ou seja, o verão. “No inverno, temos taxas de juros que chegam a 1,18%. Por essa e outras razões, aconselhamos o cliente a comprar sempre na baixa temporada”, diz Wyllian. As taxas de juros na compra de uma lancha coincidem com a tabela praticada pelas principais financiadoras de veículos do país. Chegam a ser menores que as praticadas pelo banco Volkswagen, oitavo colocado na lista das 10 instituições com as menores taxas, segundo o último levantamento divulgado pelo Banco Central. Os dados são referentes ao período entre 11 e 17 de julho desse ano. Na mesma tabela, bancos como Bradesco (1,57%), Caixa Econômica Federal (1,61%), Banco do Brasil (1,61%), HSBC (1,66%), Santanter (1,67%) e Itaú (1,69%) aparecem, respectivamente, em 13º, 14º, 15º, 17º, 18º e 19º lugares em uma lista de 50 instituições.
vendeu, nos primeiros 30 dias de funcionamento, nada menos que 10 conjuntos. Até o fim de junho, a concessionária já havia comercializado 13 unidades. “Em maio fomos eleitos a revendedora número um do Brasil. Um vendedor nosso, inclusive, ganhou um prêmio da fábrica”, revela o proprietário. Wyllian Sabino herdou o negócio do pai e rebatizou-o. Há dois meses, acrescentou barcos novos e seminovos e tornou-se o único representante dos motores Mercury no sul do Brasil.
Concessionária comemora recorde de vendas Um cartaz colado em frente à loja WS Náutica em Balneário Camboriú, deixa explícita a facilidade com que o cliente pode adquirir uma lancha. A propaganda informa que a parcela pode ser de R$ 718,94 e, de brinde, o cliente ainda leva para casa um televisor de LED. O preço e as condições facilitadas justificam o sucesso de vendas na WS. Fundada em maio desse ano, a loja
Além das facilidades, outro grande trunfo da empresa, na opinião de Sabino, é a agilidade na entrega dos produtos encomendados. “Nós temos todos os cascos à pronta-entrega. O prazo prometido ao cliente, quase sempre, é de 48 horas”, revela. O empresário não tem dúvidas de que o cenário econômico favorável e o desenvolvimento gradativo do setor contribuem para a melhor decisão do cliente. “Eu diria que vale, sim, muito a pena comprar uma lancha ao invés do segundo carro”, afirma.
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Novo cenário espelha o crescimento das fábricas A demanda crescente nas concessionárias estimulou o crescimento e o aperfeiçoamento das fábricas ao redor do país, especialmente onde o mercado náutico é mais próspero e duradouro. Um bom exemplo desse avanço é o desenvolvimento contínuo do estaleiro Fibrafort em Itajaí. A estimativa da empresa para 2014 é que sejam fabricados, em média, 85 barcos por mês, ou seja, quase três por dia. A linha de produção inclui lanchas com valores de mercado entre R$ 45 mil e R$ 550 mil. “Temos verificado uma boa saída de embarcações acima dos 25 pés (7,6 metros). A classe média passa por melhores condições financeiras do que antigamente”, acredita Rafael Ferreira, coordenador de Marketing da Fibrafort. Rafael também chama a atenção para o cenário econômico atual e a facilidade de se financiar uma lancha a prestações bem menores. “Era bem mais difícil há sete anos, quando nem existia banco que financiasse. Sem dúvida virou um potencial de mercado, com baixo risco de financiamento”, acrescenta o coordenador de Marketing. Maior fabricante de barcos da América do Sul, a Fibrafort emprega 285 funcionários diretos e produz um total de 13 modelos diferentes de lanchas entre 16 e 32 pés (9,7 metros). Há 24 anos no mercado, o estaleiro itajaiense se especializou em realizar o sonho dos trabalhadores brasileiros. “Você tem a possibilidade de comprar uma boa lancha com R$ 45 mil. Hoje em dia, com o mundo corrido, as pessoas buscam mais qualidade de vida”, contextualiza Rafael.
Uma fábrica de tobogãs que virou líder A expansão do mercado náutico caminha com a própria história de sucesso da Fibrafort. A ideia inicial do fundador, Márcio Ferreira, em 1989, era produzir tobogãs e peças de fibra de vidro para parques aquáticos. O negócio, contudo, não prosperou devido à irregularidade das encomendas, fruto da sazonalidade do mercado naquele segmento. A saída foi buscar um produto de fibra de vidro que aproveitasse o vasto conhecimento e a numerosa mão de obra disponível. A fabricação da primeira lancha de fibra consolidaria a empresa como o estaleiro que, no ano passado, arrecadou R$ 63 milhões. Nesse mesmo ano foram comercializadas 910 lanchas. “Registramos um crescimento de R$ 8 milhões, cerca de 14% em relação a 2012. A meta, esse ano, é manter as vendas de 2013”, aposta o coordenador de Marketing, Rafael Ferreira. Foi a partir do início dos anos 90 que a Fibrafort se dedicou exclusivamente à fabricação de lanchas. Na época, Márcio foi ao mercado à procura de revendedores de grandes cadeias que passavam por dificuldades e beiravam a falência. “Comecei a procurar bons vendedores que estavam deixando de trabalhar para essas redes e propus que se tornassem representantes da Fibrafort”, revelou o empresário. A rede aumentou, alcançou praticamente todo o Brasil e já exporta para América Latina, Ásia e Europa.
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Simulando o custo anual do barco sem marina
Facilidade na documentação Como um veículo de passeio, a embarcação também está sujeita a registros e não pode transitar sem identificação. Da mesma forma, o condutor deve portar a Arrais amador, que equivale à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para os motoristas. A arrais tem validade de 10 anos, ou seja, o dobro da CNH, embora o procedimento de renovação seja bastante semelhante ao que ocorre no departamento Nacional de Trânsito (Detran). Outra “vantagem” do barco em relação ao carro é o prazo de validade do documento. A renovação das embarcações é feita de cinco em cinco anos e gira em torno de R$ 230. A única taxa anual paga pelos proprietários de lanchas é o seguro obrigatório (o DPVAT dos carros de passeio), avaliado em R$ 17,30 para qualquer tipo de embarcação, independente do tamanho. A renovação dos documentos de um veículo de passeio é feita anualmente, e o valor das taxas varia de acordo com o modelo. Segundo dados do Despachante Espíndola, de Itajaí, para um carro popular orçado em R$ 35 mil, o custo total - que inclui a cobrança do imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento e o seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) - chega a R$ 867,77. Guardar o barco não exige sacrifícios financeiros ou grandes investimentos, garantem os navegadores de plantão. Uma lancha de até 20 pés não precisa, necessariamente, ser acondicionada em uma marina. A solução econômica é prendê-
Embarcação de qualquer valor
Carro no valor de R$ 35 mil
Seguro Obrigatório: R$ 17,30
Seguro Obrigatório: R$ 105,65
Renovação /Documento: R$ 230,00
Renovação/Documento: R$ 762,12
Habilitação/Validade: 10 anos
Habilitação/Validade: 5 anos
Total: R$ 247,30
Total: R$ 867,77
-la a um reboque e manter o xodó em casa. “Você encontra reboques à venda por R$ 2 mil, R$ 3mil”, lembra Celso Melo. Um reboque rodoviário permite ao proprietário transportar o barco de uma cidade para outra, pelas rodovias federais. Por ser um meio de transporte extra, também é fiscalizado e amparado pelas leis de trânsito. O custo de licenciamento é orçado em aproximadamente R$ 50. O proprietário também está sujeito ao seguro obrigatório, avaliado em cerca de R$ 70. “A pessoa não chega a gastar R$ 200 por ano com o emplacamento do reboque”, afirma o despachante marítimo. As marinas de Santa Catarina cobram, em média, R$ 20,11 mensais por pé para abrigar uma lancha. O dono de uma Focker 160, por exemplo, desembolsaria um “aluguel” de R$ 320. No valor estão incluídos serviços como abrigo e limpeza. Para Celso Melo, que atua no mercado náutico há 30 anos, a aquisição de uma lancha vale o investimento financeiro aplicado. “Talvez ela não tenha a mesma liquidez de um carro, mas o custo de manutenção é de 10% a 20% menor”, compara.
O barco certo para você Escolher um barco é um trabalho importante que merece atenção, pesquisa e foco. Por isso a Lista Náutica em parceria com a ACOBAR (Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos), lançou a campanha VENHA NAVEGAR e divulga o Guia Náutico para Iniciantes, uma iniciativa da associação e de interesse de todos. Seguem alguns pontos essenciais que devem ser levados em conta por quem já se decidiu pelo prazer de navegar. Como o mercado oferece uma grande variedade de modelos, tamanhos e preços é importante responder a algumas perguntas básicas para evitar a escolha errada e gastos desnecessários:
Meu barco será a motor ou a vela? Vai ser utilizado em águas abrigadas ou em mar aberto? A navegação será em água doce, no mar ou em ambos? Será um barco para pesca, passeio, viagem, esqui ou alguma outra atividade? Para fazer a escolha mais acertada, é preciso definir, também, qual tipo de utilização será predominante e quais serão as atividades secundárias.
Lancha de Proa Aberta - A lancha de proa aberta é ideal se você gosta de curtir com os amigos passeios curtos e é muito popular, pois permite que os passageiros sintam o frescor da brisa enquanto aproveitam o sol e a refrescante sensação da espuma da água. O tamanho padrão deste tipo de lancha é de 16 a 28 pés, capacidade ideal para levar muitos amigos. É perfeito para lagos e águas abrigadas. Você ainda tem a possibilidade de ampliar a potência do motor para praticar esportes aquáticos. BARCOS DE PASSEIO Para passeios em águas abrigadas, o ideal é que a lancha tenha muitos assentos e conforto para os passageiros, além de para-brisa, capota removível, CD player, geladeira, pia, mesinha de apoio, suporte para copos, plataforma de popa com escada, chuveirinho de água doce e, se possível, um bom sanitário. Existem lanchas de passeio com a proa aberta, para melhor aproveitamento do espaço a bordo, assim como também existem modelos cabinados, com a proa fechada, que oferecem mais conforto, especialmente para passeios longos, onde é possivel planejar um ou dois dias de pernoite.
Lancha Cabinada – As lanchas cabinadas têm todos os atrativos das lanchas de proa aberta, além disso, são ideais para você viajar, pernoitar e cozinhar. Este estilo de barco tem motorização de centro e seu tamanho varia entre 26 a 40 pés. Alguns detalhes fazem diferença, como geladeira e armários com travas nas portas, fogão especial com encaixe para que as panelas não caiam quando o mar estiver agitado, pia da cozinha funda para evitar que o balanço não derrube a louça, mobiliário com os cantos arredondados, corrimãos em lugares estratégicos, box separado nos banheiros, solário com pia, bancada, geladeira e almofadas com prendedores à prova de vento.
Foto: Bruno Castaing
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BARCOS DE PESCA A pesca é um esporte que oferece uma variedade incrível de opções. Construídos para serem versáteis, estes barcos podem ser usados tanto em água salgada quanto em água doce. Eles são projetados para navegar em diferentes cursos de água, tudo pensando nas diferentes espécies de peixes que você pode capturar. Barcos de pesca, normalmente, apresentam grande área de armazenagem, viveiros para isca, armários e motor de popa com boa performance.
IATES Esta é a embarcação certa para quem gosta de conforto em cruzeiros no oceano, grandes lagos ou rios. Seu tamanho parte de 40 pés (12 metros). Dois motores, geralmente a diesel, é o conjunto mais comum embora alguns barcos possam utilizar motores de rabeta movidos a gasolina. Eles tem seu próprio gerador de eletricidade, o que faz dele um barco autosuficiente para moradia e longos passeios. Uma grande área aberta e um fly bridge complementam a luxuosa sala de estar.
Barco de Alumínio - Se você é um entusiasta de um estilo de vida ao ar livre e procura por mais versatilidade, você pode considerar um barco de alumínio de fundo chato. Ele oferece fácil manutenção, baixo custo e é quase indestrutível. Barco de Console Central - Estes são para os pescadores que saem para pescar com a família, possuem assentos confortáveis e até vaso sanitário e lavatório. Muito popular em águas costeiras, baías e lagos. Este tipo de embarcação permite a busca de peixes maiores ou espécies que vivem no oceano. Eles são equipados com compartimento para a vara, viveiro para isca e plataforma que facilita a captura de um peixe maior que nade em torno do barco.
BARCOS TIPO OFFSHORE Para quem adora velocidade e adrenalina, as lanchas esportivas offshore são ideais! Além do design moderno com linhas aerodinâmicas, este modelo oferece assentos confortáveis que proporcionam segurança quando em alta velocidade. São barcos que navegam acima de 30 nós com conforto e podem cobrir grandes distâncias mais rapidamente.
BOTE INFLÁVEL Os infláveis são uma ótima opção se você procura por uma embarcação de peso leve e de fácil manuseio. São excelentes para salvatagem e também podem ser usados para mergulho, pesca, passeio ou apenas como apoio de embarcações maiores. Possuem uma característica que as torna imbatíveis em termos de segurança: não afundam, mesmo se completamente alagados e com as câmaras de ar furadas. Os botes podem ter fundo inflável ou rígido. Os de fundo rígido navegam melhor, mas não são tão práticos quanto os outros. Botes de fundo inflável podem ser desmontados e guardados em casa. Aqueles construídos com tecido à base de hypalon e poliéster são mais resistentes e duráveis do que os feitos com tecido de PVC. Vale ressaltar que os infláveis de hoje possuem acessórios e equipamentos que antes eram privilégio apenas das lanchas. Capota, escada, lançadores de âncora e outras facilidades vêm sendo incorporadas a alguns modelos.
Foto: Bruno Castaing
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JET BOAT Por si só a palavra jet boat é bem legal! Jet boats tem propulsão a hidrojato ao invés do tradicional sistema com hélice, permitindo navegação com baixo calado. Não possui leme e a direção é fornecida pelo próprio sistema de jato d’água. Eles são fáceis de pilotar e ágeis nas manobras. Os passeios em jet boats prometem muita emoção e diversão. Os barcos tem design moderno com linhas futurísticas e ergonomia perfeita para os passageiros.
JET-SKI Antes de comprar um jet-ski, é preciso saber o que se pretende fazer com a embarcação e quantas pessoas serão transportadas. O mercado oferece desde jets de um só lugar e pilotagem de pé — usados geralmente em competições e manobras radicais — até confortáveis motos aquáticas com capacidade para quatro pessoas. Há quem opte pelo jet-ski para esquiar. Nesse caso, é necessário escolher um modelo para, no mínimo, três tripulantes (piloto, esquiador e auxiliar/ observador).
ESQUI AQUÁTICO Quem quer um barco para esquiar na maior parte do tempo (90%) e passear nas horas vagas (10%), precisa de uma lancha estável, entre 16 e 23 pés, com boa motorização (90hp no mínimo), equipada com plataforma de popa larg, para facilitar a entrada e saída do esquiador, banco do acompanhante (auxiliar / observador) virado para trás, um bom retrovisor e lugar para guardar equipamento. Já que o esporte é praticado em águas calmas, o casco não precisa ser de proa alta e nem ter o “V”acentuado na popa. Em contrapartida, o barco precisa ter boa estabilidade, para suportar as manobras do esquiador, boa dirigibilidade, ser ágil nas manobras e curvas e é aconselhável que tenha mastro de reboque central, para diminuir a influência do esquiador no direcionamento do barco. Importante estar atento às exigências legais para a prática do esqui aquático: o barco deve transportar, no mínimo, três pessoas e o esquiador é obrigado a usar colete salva-vidas.
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MERGULHO Barcos de pesca geralmente servem para mergulho, pois possuem boa plataforma de popa, permitindo que o mergulhador possa desembarcar e embarcar equipado. Mas existem barcos específicos para essa atividade, com espaço amplo, adequado para a guarda do material, além de suportes para prender cilindros de ar. Vale lembrar que um barco projetado para cinco pessoas, por exemplo, quando usado para mergulho só deve levar três tripulantes mais o equipamento, que costuma ocupar muito espaço.
PESCA OCEÂNICA Quem prefere a pesca em alto mar a até 20 milhas (37 quilômetros) da costa vai precisar de um barco tipo “utility boat”, de “casco marinheiro” com um “V” acentuado na popa, sinal de boa navegabilidade, e proa alta para evitar a entrada de água. A construção deve ser robusta para aguentar o impacto nas ondas e equipado com comando central, para dar mobilidade ao pescador, especialmente quando um peixe grande é fisgado. A maioria das lanchas de pesca vem com console para a instalação de equipamentos eletrônicos que auxiliam na localização de peixes e cardumes. Elas têm lugar para guardar equipamento, suporte para as varas, tábuas para cortar iscas, local para iscas vivas, peixes e outras facilidades. Além das lanchas de comando central, embarcações do tipo walk around (equipadas com uma pequena cabine na proa, mas com boa mobilidade ao redor dela) ou dual console (com a proa aberta e um segundo comando ao lado do piloto) também são apropriadas.
BARCO A VELA No Brasil, apesar de a oferta de barcos a vela ser bem menor do que de embarcações a motor, o mercado tem opções para todos os gostos. Pequenos monotipos para uma pessoa, como o Laser ou o Holder; ou para dois tripulantes, como o Dingue, podem ser levados no bagageiro do carro. Um pouco maiores, os catamarãs Hobie Cat 14 ou Hobie Cat 16 precisam de carreta para serem transportados, mas levam mais tripulantes, proporcionando muita diversão e aventura. Já os barcos maiores e cabinados, com mais de 30 pés (9 metros), são ideais para pernoites e cruzeiros, pois oferecem relativo conforto, além de boa estabilidade. Ainda que movidos pelo vento, veleiros deste porte precisam de motores confiáveis para a navegação durante as calmarias e também para facilitar as manobras. Para que não haja engano na hora da compra de um barco a vela, é importante ter certeza do que se pretende com a embarcação: uma viagem de volta ao mundo, um cruzeiro médio pela costa brasileira ou apenas passeios mais curtos de final de semana? Serão velejadas em solitário? Quantas pessoas estarão a bordo na maioria das vezes? Para conhecer os estaleiros associados à ACOBAR e comprar seu barco com mais segurança, você pode acessar o link: www.venhanavegar.org.br
Lanchas
Tripulantes
Onde usar
Onde guardar
16 pés
5
Baías | Lagoas Represas Rios
Casa | Clube Marina
20 pés
7
Baías | Lagoas Represas | Rios Pequenos travessias costeiras
Casa | Clube Marina
26 pés
9
Baías | Lagoas Represas | Rios travessias costeiras
Casa | Clube Marina
30 pés
11
Baías | Rios Mar aberto
Clube | Marina
35 pés
13
Baías | Mar aberto Travessias
Clube | Marina
40 pés ou +
15
Baías | Mar aberto Travessias
Clube | Marina Poita
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As melhores dicas de compras Usado ou novo, que barco é ideal para você? Seja qual for a sua inclinação, inicie o processo de compra, olhando para todas as marcas e novos modelos de barcos existentes no mercado, assim terá uma ideia sobre os últimos avanços em design e tecnologia. Feiras de barcos são uma ótima maneira de começar a sua pesquisa de compra, pois permitem comparar diferentes marcas e modelos ao mesmo tempo, o que lhe dá uma melhor ideia do que está disponível. Em se tratando do primeiro barco, é preferível optar por uma embarcação fácil de pilotar, de manutenção simples e casco resistente, capaz de aguentar a utilização dos primeiros dias, até que o piloto novato pegue o jeito. Não se deve empregar todo o dinheiro na compra do barco. É necessário reservar uma parte para as despesas de licenciamento, seguro obrigatório, seguro contra danos materiais, compra de equipamentos eletrônicos essenciais, como GPS e rádio VHS; âncora; defensas; cabos; material de salvatagem exigido pela Marinha; instalação de capota; acessórios e, por último, para pagar a marina ou clube náutico onde o barco ficará guardaNOVOS Comprar um barco novo significa que você vai sair na água sabendo que o casco, equipamentos e motor estão em perfeitas condições. Se, por acaso, algo der errado, o seu barco estará sob garantia e você terá um suporte pronto para ajudar. USADOS Barcos usados são uma ótima opção para quem está começando ou para aqueles com um orçamento um pouco menor. Quando você compra um barco novo, você precisa equipá-lo de acordo com o que vai fazer na água. No entanto, se você pegar um barco que já está equipado com tudo que você deseja, você estará livre para se concentrar somente em navegar.
do. Se a ideia for guardar o barco na garagem de casa ou do apartamento, reserve dinheiro para a compra de um reboque. É imprescindível estar atento às condições de garantia e às normas de uso dos componentes da embarcação. Para isso, sugerimos o link da Marinha do Brasil, onde poderá esclarecer dúvidas que venham a surgir: http://www.mar.mil.br É sempre aconselhável a escolha de produtos de qualidade comprovada. A ACOBAR criou o Selo de Conformidade com as Normas da ABNT para construção de barcos em fibra de vidro, que é afixado no casco daquelas embarcações fabricadas a partir de critérios rígidos de qualidade e segurança estabelecidos pela NBR 14574:2012. O objetivo é sinalizar ao consumidor quais são as marcas e produtos que seguem as normas. CONFIRA! www.acobar.org.br Verifique cuidadosamente os possíveis defeitos estruturais ou problemas mecânicos. Pense nisso como uma inspeção indispensável no seu novo investimento. Experimente antes de comprar! Você não vai comprar uma roupa nova sem antes experimentá-la. Antes de comprar um barco, peça para dar uma volta na embarcação. OUTRAS DICAS IMPORTANTES - O casco deve estar sem rachaduras ou fissuras; - Se for de alumínio, verifique o estado dos rebites; - Verifique nos botes infláveis se eles tem muitos remendos, se a borracha apresenta ressecamento ou rachadura; - Caso o motor seja de popa, retire-o para verificar o estado do espelho de popa do barco e o local de fixação do mesmo; - Durante um test drive avalie o estado dos cabos de comando; - Observe se o barco corta a água ou se a empurra. Prefira barcos com a proa mais afilada, que cortam a água e consomem menos combustível. Barcos de proa arredondada empurram a água e exigem mais esforço do motor; - Em relação ao motor usado, peça a opinião de um mecânico de confiança; - Verifique se as bombas de esgoto estão funcionando direito. VELEIROS USADOS Ao comprar um veleiro usado não deixe de observar: - se as amarras, cabos, escotas e adriças estão em bom estado;
Foto: Bruno Castaing
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- se a costura das velas estão boas ou se desfazendo; - se as velas são içadas e arriadas facilmente; - se o pé do mastro e a fixação dos acessórios de aço inox têm corrosão; - se os rebites das luvas de emendas no mastro estão bons; - se as roldanas giram livremente; - se os parafusos da quilha estão firmes e se a junção com o casco está intacta. O link abaixo o levará para uma lista completa de fabricantes e revendedores associados à ACOBAR. http://www.acobar.org.br/index.php/associados
- o bilhete do seguro obrigatório (DPEM) em dia; - recibo de compra e venda do vendedor para o comprador, com a veracidade da assinatura reconhecida em cartório. Na compra de um motor usado, exija do vendedor um recibo de compra e venda reconhecido em cartório como verdadeiro (se o motor já estiver registrado na Capitania dos Portos) ou a nota fiscal do motor (caso este ainda não esteja inscrito na Capitania). *Nunca compre motor usado e não registrado, sem que este possua nota fiscal, ou não será possível comprovar a procedência do mesmo quando for obter o registro junto às autoridades.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA Casco e motor novos Ao comprar um barco novo, não deixe de exigir: - a nota fiscal do casco; - a nota fiscal do motor; - o termo de responsabilidade de construção assinado pelo estaleiro e por um engenheiro naval responsável; - o termo de garantia; o Manual do Proprietário fornecido pelo fabricante.
Troca de motor Um motor não pode ser trocado sem o conhecimento da Capitania onde a embarcação está inscrita. Em caso de troca por um novo, é necessário levar a nota fiscal. Na troca por motor usado, é preciso levar o recibo de compra e venda registrado em cartório. Mediante a apresentação de nota fiscal ou recibo, é só solicitar a averbação de troca de motor no documento de inscrição do barco.
Casco e motor usados Se optar pela compra de um barco usado, exija: - o Título de Inscrição de Embarcação (TIE), se o barco for maior que 5 metros ou o Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM), se o barco for menor que 5 metros;
Barco importado Ao importar uma embarcação, além dos trâmites fiscais, o proprietário deverá submetê-la a um engenheiro naval registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia de Arquitetura), que endossará os planos de construção.
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Cuide como um primeiro filho LIMPEZA DO CASCO
Comparada à de um veículo de passeio, a manutenção de uma lancha exige bem menos cuidados e revisões periódicas. Reflexo disso é a despesa normalmente irrisória com troca de equipamentos ou pontuais ajustes. “Você não gasta R$ 500 por ano com manutenção de um barco. Dependendo da saúde do equipamento, às vezes o custo é zero”, afirma Celso Melo. A confiabilidade das peças não exime, entretanto, o proprietário de responsabilidades que fazem a diferença e respondem pela vida útil do conjunto. Uma boa manutenção pode significar maior durabilidade do barco e mais segurança a bordo. Para uma boa manutenção, o ideal é seguir a orientação do fabricante do barco, do motor e dos demais componentes. Também é importante observar com atenção todos os detalhes de funcionamento dentro e fora d’água. Fazer verificações periódicas é essencial para manter seu barco em boas condições.
Em relação ao casco, o principal cuidado é com o gelcoat, um tipo de pintura a base de poliester que forma a camada externa, impermeabiliza e protege o laminado de fibra. Lavar o casco com água doce sempre que possível ajuda a conservar. Uma vez por ano, é aconselhável lavar todo o casco com água e detergente suave biodegradável (o de louças serve) ou com sabão neutro, secar bem e aplicar uma camada de cera de alta qualidade sobre toda a superfície lisa do barco. Depois, é só lustrar com uma flanela ou toalha seca. Se o barco fica em vaga molhada, é importante retirá-lo periodicamente para a limpeza do casco abaixo da linha d’água. As cracas devem ser retiradas com um raspador de madeira ou espátula plástica, para não danificar o gelcoat ou a pintura de fundo. A parte interna do barco também precisa ser arejada e limpa com frequência, especialmente se houver, colchões, carpetes e outros acessórios que possam ficar mofados.
LIMPEZA DAS PECAS EM AÇO INOXIDAVEL
As peças em aço inox também precisam de alguns cuidados específicos. Elas se contaminam ao contato com peças de aço comum e acabam oxidando. É importante evitar o contato de objetos de aço comum com o inox. A contaminação pode afetar profundamente a peça e a remoção da oxidação é difícil. Quando acontecer, uma solução levemente ácida (à base de vinagre ou de limão) deve ser usada na limpeza. É normal que o aço inox exposto à maresia apresente uma oxidação superficial de cor escura. Essas manchas podem ser removidas com limpadores de metal (Kaol ou Brasso) ou também com uma solução de vinagre ou suco de limão. As peças metálicas, de inox e alumínio, devem ser lavadas periodicamente e protegidas com óleo do tipo WD-40.
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PRODUTOS PROIBIDOS A BORDO
Esponjas rugosas ou palhas de aço devem ser totalmente evitadas, seja para limpar superfícies de fibra, seja para limpar peças de metal ou de aço inox. Além de impróprias por arranhar o gelcoat, seus resíduos podem causar sérios problemas, penetrando na fibra e formando manchas de ferrugem cuja remoção é impossível. Produtos de limpeza à base de cloro, assim como saponáceos e sapóleos abrasivos (em pasta ou em pó), também são desaconselháveis, pois além de quimicamente nocivos ao gelcoat, destroem o brilho das superfícies.
COMO CONSERVAR O MOTOR
- Nunca deixar gasolina no motor por mais de 30 dias: - Ligar o motor, pelo menos, a cada 15 dias. - Fazer revisão preventiva a cada 6 meses. - Trocar o anodo de sacrifício.
CUIDADOS ANTES DE GUARDAR O MOTOR
- Adoçar: Colocar o motor para funcionar em água doce é importantíssimo para a conservação e deve ser feito sempre que o barco sai da água salgada. - Lavar o motor. - Aplicar spray no motor e no trim: Spray à base de óleo fino de origem orgânica. - Encerar a rabeta e o capô.
COMO GUARDAR E TRANSPORTAR O BARCO
Quem compra um barco até 22 pés (na faixa dos seis a sete metros), não precisa, necessariamente, de uma vaga em marina ou clube náutico para guardá-lo. As carretas, por sua vez, também ganharam em praticidade e resistência, oferecendo mais segurança e eficiência no transporte. Importante lembrar que, antes de transportar uma embarcação, é preciso saber se a potência do motor do carro que irá rebocá-la é suficiente para executar a tarefa. Caso o usuário não tenha como guardar o barco na própria garagem, uma vaga em marina ou clube é a melhor solução e não é tão cara quanto parece, especialmente quando se leva em conta as facilidades que clubes e marinas oferecem, como sistemas cada vez mais modernos para a retirada do barco da água, vagas secas e molhadas, segurança e serviços de manutenção e limpeza. O mercado brasileiro oferece mais de 450 estruturas de apoio náutico, entre iates clubes, marinas e garagens náuticas espalhadas por 19 estados. O custo para guardar um barco varia de acordo com o seu tamanho, com a localização e a qualidade da estrutura de apoio náutico. O valor médio cobrado pelas
estruturas de apoio náutico no Brasil é de R$28,60 por pé, por mês em vagas secas e de R$ 26,50 em vagas molhadas. Assim, uma referência, para poder estimar o custo anual para guardar uma embarcação pode ser usando a seguinte fórmula*: Tamanho da embarcação (pés) x R$ 28,60 x 12 meses. Preço da vaga por pé por mês Região | Tipo Seca
| Molhada
Centro-Oeste
R$ 33,50
R$ 31,40
Sudeste
R$ 32,60
R$ 30,20
Nordeste
R$ 25,70
R$ 24,50
Norte
R$ 22,90
R$ 23,90
Sul
R$ 20,10
R$ 17,80
*OBS: De acordo com o relatório “Indústria Náutica Brasileira - Fatos e Número 2012”.
COM O BARCO NA ESTRADA
A legislação náutica brasileira (Lei Federal 9.537/97) não tem regras para o transporte de embarcações via rodoviária. Sendo assim, o transporte de um barco em estrada segue a legislação prevista no Código Nacional de Trânsito. Alguns detalhes precisam ser acertados antes de iniciar o transporte de uma embarcação por estradas brasileiras. São eles: - Estar de posse dos documentos da embarcação e da carreta durante o trajeto; - A carreta para transporte de embarcações em rodovias deve estar licenciada (emplacada); - Todo reboque cujo peso total (barco+carreta) ultrapassar os 500kg, precisa ter freio próprio.
MARINHEIROS
O marinheiro é o profissional que mantém seu barco em ordem e limpo, muitas pessoas contratam marinheiros particulares para cuidar do barco, outros preferem cuidar sozinhos. Na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e do Emprego, a profissão de Marinheiro de esporte e recreio está classificada com o código 7827-25. É importante ressaltar que esta ocupação requer o ensino fundamental e habilitação expedida pela Marinha do Brasil. Informações detalhadas podem ser obtidas no www.mtecbo.gov.br.
Foto: Bruno Castaing
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Seja Bem-Vindo Quem está ingressando no meio náutico precisa conhecer os termos mais usados pelos marinheiros. Eles farão parte do seu dia-a-dia na navegação. São eles: Casco: parte principal do barco sem o convés; Convés: plano que fecha o casco; Proa: parte dianteira da embarcação; Popa: parte traseira do barco; Bordos: as laterais da embarcação; Boreste: bordo direito, no sentido popa-proa; Bombordo: bordo esquerdo, no sentido popa-proa; Estibordo: bordo direito, no sentido popa-proa; Cockpit: lugar onde as pessoas ficam a bordo; Flybridge: comando superior; Gaiútas/ escotilhas: tampas no convés para a passagem de gente, carga, iluminação ou ventilação;
DETALHES BUROCRÁTICOS DA VIDA NÁUTICA Registro na CAPITANIA DOS PORTOS A inscrição de um barco na Capitania dos Portos deve ser feita até 15 dias depois da compra, mediante a apresentação dos documentos requisitados. Sem o registro, fica vedado ao proprietário o uso da embarcação. O registro poderá ser transferido para outro Estado sem maiores problemas, já que as Capitanias são órgãos federais.
Vigias: janelas para ventilação e iluminação; Quilha: viga central onde são fixadas as outras peças estruturais; Cavernas: vigas perpendiculares à quilha; Longarinas: vigas paralelas à quilha. Junto com as cavernas formam o chassis do barco; Superestrutura: qualquer construção acima do convés; Espelho de popa: parte extrema da popa, onde são afixados os motores; Pé: 30,48 cm Nó: 1,852 km/hora 1 milha/h - 1,61 km/hora Cabo: o mesmo que corda. Gelcoat: camada mais externa do casco de um barco, geralmente branca, que tem a função de proteger e impermeabilizar a fibra.
Escolha do nome Ao registrar a embarcação é preciso escolher um nome. Para evitar repetição, certifique-se junto à Capitania onde será feito o registro, se o nome escolhido já existe. É possível inscrever o barco com um nome já existente. Nesse caso, um número em algarismo romano é acrescentado ao final. No caso de embarcações classificadas para navegação oceânica, não é permitida a repetição de nomes. Ao comprar um barco usado, é possível trocar o nome no ato da transferência de propriedade. Se o proprietário se cansar de um nome, poderá, da mesma forma, requerer a mudança na Capitania onde foi feito o registro.
Como tirar habilitação É obrigatório para o condutor de um barco de lazer ter carteira de habilitação emitida pela Marinha na categoria veleiro, motonauta, arrais, mestre ou capitão amador. A mais comum é a de Arrais amador, que permite conduzir embarcações a vela ou motor em águas interiores (rios, represas, baías, etc.). Embora a Marinha não exija exame prático, a grande maioria dos cursos oferece essa opção. O comandante Geraldo Luiz Miranda de Barros, autor de diversos livros de formação náutica, entre eles “Navegar é Fácil” , acha imprescindível uma preparação teórica sólida, mas não descarta a necessidade do conhecimento prático na formação de um bom navegador: “Sempre falo para meus alunos que, logo depois de formados procure navegar com amigos mais experientes”, afirma.
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Cursos de formação Em todo o Brasil existem cursos de formação de condutores de barcos a motor e a vela. Os clubes e as marinas, quando não oferecem aulas, costumam indicar bons cursos. Veja ao lado o que o aspirante a cada categoria precisa aprender para obter a habilitação:
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Categoria | Assuntos
Habilitação
Exigências
Arrais Amador: Nomeclatura náutica, normas e leis de trânsito no mar, combate a incêndio, primeiros socorros, introdução às cartas náuticas e regras de governo de embarcações.
Condução de barcos a remo, vela ou motor nos limites da navegação interior (água doce e águas marítimas abrigadas, como canais e baías).
Idade mínima para prestação de exame: 18 anos.
Mestre Amador: Navegação costeira (baseada em pontos notáveis como faróis e ilhas) e estimada; leitura de cartas náuticas, declinação magnética, desvio da agulha, navegação concorrente, marcações e instrumentos náuticos
Condução de barcos a remos, vela ou motor entre portos nacionais e estrangeiros nos limites na navegação costeira (até 20 milhas ou 7 km da costa).
Habilitação de arrais amador.
Capitão Amador: Navegação astronômica e eletrônica; meteorologia estabilidade da embarcação.
Condução de barcos a remos, vela ou motor entre portos nacionais e estrangeiros, sem limite de afastamento da costa.
Habilitação de arrais amador.
Motonauta: O curso é praticamente igual ao de arrais. Por isso, a maioria dos interessados prefere o curso de arrais.
Condução de jets nos limites da navegação interior.
Idade mínima: 18 anos.
Veleiro: Noções gerais de navegação. Os cursos habilitam apenas a velejar em caráter de lazer ou competição.
Navegação interior em veleiros monotipos (com menos de 6 metros de comprimento, fabricados em
Idade mínima: 8 anos (os pais respondem sobre por questões legais sobre o uso do barco). Não há exame.
Então, o que está esperando para ingressar no mundo náutico?
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LISTA ESPORTES
Primeira Semana da Vela de Itajaí reúne 90 veleiros Por : : Raquel Cruz (ANI) e João Henrique Baggio (ASCOM/Porto de Itajaí) Imagens : : Cristiane Pessini
O
número de inscritos na 1ª Semana da Vela de Itajaí surpreendeu os organizadores do evento. Um total de 90 veleiros, dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, participaram das competições, realizadas no sábado e domingo, sendo 31 barcos de Oceano e 59 Monotipos. Apesar das condições meteorológicas
terem segurado os velejadores em terra por algumas horas à espera de vento, 83 dos 90 inscritos foram para as raias. “Não esperávamos uma quantidade tão grande de chuva, mas isso o velejador já está acostumado, é algo que ele convive normalmente”, avalia Cláudio Copello, presidente da Associação Náutica de Itajaí (ANI). Durante a premiação, a organização
aproveitou para lançar a data para a segunda edição da Semana da Vela, com previsão para acontecer na segunda semana de junho de 2015 e a possibilidade de receber velejadores de fora do país. “Possivelmente a próxima edição será um encontro internacional, pois na semana passada a gente recebeu o cruzeiro La Amistad e eles ficaram bastante tendenciosos para participarem da
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próxima edição”, adianta Cláudio. Os troféus, produzidos pela artista plástica itajaiense Daisy Nára, foram entregues para os vencedores durante coquetel na Vila da Regata. Apesar das inscrições serem gratuitas, o prêmio para os primeiros lugares das categorias de Oceano foi de 1 mil reais. A primeira edição da competição náutica na cidade é uma realização da Associação Náutica de Itajaí (ANI) e da Federação de Iatismo de Santa Catarina (Feisc) e tem patrocínio da APM Terminals Itajaí e Bradesco. O evento teve apoio do município de Itajaí, Secretaria Municipal de Turismo e Porto de Itajaí.
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LISTA ESPORTES
Vencedores dos veleiros de Oceano Entre os barcos de Oceano, pela categoria ORC, Melody foi o único vencedor. Entre os barcos C30, Zeus Team foi o mais rápido, seguido de Corta Vento e Kaikas. Nos RGS A, Manos Champ em primeiro, na frente de Zephyrus e Revanche. Já pela categoria RBS B, JACOPO puxou a fila seguido por Blade Runner e Para-siri. Entre os Bico de Proa, no grupo A, completaram o pódio os veleiros Marmay, Aysso e Paciência, enquanto no grupo B, Sailor Made, Unforgatable e Jandaí encerraram na ponta. Vencedores dos barcos monotipos Nas raias da praia de Cabeçudas, onde correram os barcos de Monotipos, a classificação do Optimist Estreante ficou com Matheus Leonardo da Silva (ANI) em primeiro, seguido de Miguel Gallo Proença (CDJ), Samer F. Kayali (ICSC), João Pedro de Sá Copello (ANI) e Thiago Canto (ICSC). Entre os Optimist Veterano, Thiago Lock Quevedo (VDS), Erik Hoffmann (VDS), Guilherme Berenhauser (ICSC), Lu-
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cas da Silva Budal (JIC) e Alexandre de Souza (ANI). Na Laser Standard, Vinicius Bandil (CIC), Luciano Gubert de Oliveira (CNA/ICSC) eBenno Volrath. Na categoria Laser 4.7 classificou em primeiro lugar Eduardo Cleiton da Silva (JIC), seguido de Lucas Edson Michalak (JIC) e Martin Gallo Proença (CDJ). Na Laser Radial, Henrique Silva Dias (ICG), seguido de Carolina Copello (ANI) e Alberto Sanchotene (CNA). Nas duplas de Snipe, Adriano Santos e Christian Franzen (ICSC) em primeiro e, em segundo, Roberto Salles e Daniel Martins (ICSC). No Holder, Mauro Calderaro (ANNA) subiu ao pódio. Entre os velejadores de Shelback, Pedro Paulo Fantini (ANI), seguido de Manoel Camilo (ANI), Hercílio (ANI), Fabiano (ANI) e Ari Wendt (ANI). No Dingle, Cassiano Pittol e Maria Clara (ICSC), Leandro Campos e Juliana da Costa, Denison da Silva e Ana Lucia Simas. Por fim, na categoria Hobie CAT 14, Adam Max Mayerle (JIC), em primeiro, seguido de Mario Roberto Gern (EMAVE), Aldo Kirsten Junior (EMAVE), Luiz Machado (EMAVE) e Pedro Machado (EMAVE).
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Rinaldi
ws nรกutica
PESCA EMBARCADA 25 62
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LISTA LOJAS
LISTA MARINAS
ITÁ
• Marina Porto Itá Tel. 47/3458-2000 LAGUNA
• Marina Ponta Norte Tel. 48/3284-1558 • Marina Recanto da Lagoa Tel. 48/3232-2260
• Marina Porto do Rio Tel. 47/3369-4000 www.marinaportodorio.com.br ITAPEMA
• Iate Clube Laguna
• Marina Santo Antônio Tel. 48/3233-0009 www.marinasantoantonio.com.br
• Marina do Galego Tel. 47/3368-3474 www.marinadogalego.com.br
FLORIANÓPOLIS
• Marina Sea Escape Tel. 48/3248-3596 www.seaescape.com.br
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Tel. 48/3644-0551
• Iate Clube de Santa Catarina Tel. 48/3225-7799 www.icsc.com.br • Lagoa Iate Clube Tel. 48/3232-0088 www.lic.org.br • Marina da Âncora Tel. 48/3269-6356 • Marina Barra da Lagoa Tel. 48/3232-4657
• Marina Verde Mar Tel. 48/3232-7323 www.marinaverdemar.com.br BIGUAÇU
• Marina Pier 33 Tel. 48/3285-3333 • Marina Terra Firme Tel. 48/3285-1524 www.marinaterrafirme.com.br
• Iate Clube de Camboriú Tel. 47/3367-0452 • Jet Point (jets) Tel. 47/3361-0294 www.jetpoint.com.br • Marina By Dente (jets) Tel. 47/3366-3114 www.bydente.com.br • Marina Camboriú Tel. 47/3367-3699
• Marina 3 Mares Tel. 48/3243-1199 www.marina3mares.com.br
• Marina Oceano Tel. 47/3366-8564 www.marinaoceano.com.br
• Marina da Conceição Tel. 48/3232-1297
GOVERNADOR CELSO RAMOS
• Marina da Croa Tel. 48/3266-1980 www.marinadacroa.com.br
• Marina São Sebastião Tel. 48/3262-7414 www.marinasaosebastiao.com.br
• Marina Offshore Tel. 47/3361-0765
• Marina Club Tel. 48/3284-5080
BOMBINHAS
• Marina Blue Fox Tel. 48/3369-0185
• Marina do Costão Tel. 48/9972-2143 www.costaogolf.com.br • Marina Fortaleza Tel. 48/3232-3296 • Marina Guará Tel. 48/3232-9614 • Marina Itaguaçu Tel. 48/3348-7084 • Marina Lagoa/Pro Náutica Tel. 48/3232-8457 www.pronautica.com.br • Marina Marina Tel. 48/3235-2418 www.marinamarina.com.br • Marina Ponta de Areia (Fedoca) Tel. 48/3232-0759 www.cheffedoca.com
• Marina Vip Tel. 47/3361-9393 www.marinavip.com.br
• Marina Arvoredo Tel. 47/3393-4653
• Tedesco Marina Tel. 47/3361-1420 www.tedescomarina.com.br
• Marina Canto Grande Tel. 47/3393-3227
• Vila Maria Marina Clube Tel. 47/3361-4721
• Sol e Mar Tel. 47/9992-4192
• Barco Sul Marina Tel. 47/9653-5632
PORTO BELO
• Centro Náutico Porto Belo Tel. 47/3369-4361 www.centronauticodeportobelo.blogspot.com.br
• Iate Clube Porto Belo Tel. 47/3369-4333 • Marina Atlântida Tel. 47/3369-5665 • Marina Costa Mansa Tel. 47/3369-4760 • Marina Porto Belo Tel. 47/3369-4570
ITAJAÍ
• Associação Náutica de Itajaí ANI Tel. 47/9146-2020 www.culturanautica.org.br • Cabeçudas Iate Clube Tel. 47/3348-7068 www.cabecudasiateclube.com.br PENHA
• Marina Mestre Doda Tel. 47/3345-5246 www.marinamestredoda.com.br
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LISTA MARINAS
BALNEÁRIO PIÇARRAS
• Marina Park Tel. 47/3345-0338 www.marinaparksc.com.br • Marina Bela Vista Tel. 47/3345-2799 www.marinabelavista.com.br • Marina Sol Náutica Tel. 47/3345-0915 www.marinasolnautica.com.br • Maria Ilhamar Tel. 47/3347-0097 • Marina Rockefeller Tel. 47/3345-3790 • Iate Clube Piçarras Tel. 47/3345-0518 www.iateclubepicarras.com.br JOINVILLE
• Centro Náutico Porto do Sol Tel. 47/3427-2143 www.centronauticoportodosol.com.br • Iate Clube Boa Vista Tel. 47/3433-4429 • Joinville Iate Clube Tel. 47/3434-1744 www.joinvilleiateclube.com.br
• Marina das Garças Tel. 47/3467-3801 www.marinadasgarcas.com.br • Nass Mariner Tel. 47/3427-4915 • Sociedade Recreativa Marbi Tel. 47/3437-4124 • Marina Cubatão Tel. 47/3425-2114 SÃO F. SUL
• Capri Iate Clube Tel. 47/3444-7247 www.capriiateclube.com.br • Clube Náutico Cruzeiro do Sul Tel. 47/3444-2493 • Iperoba Hangaragem Náutica Tel. 47/9922-0070 • Marina Nautilus Tel. 47/3444-7172 ITAPOÁ
• Baití Marina Tel. 47/3443-7003 www.baiti.com.br
Destaque aqui sua marina
PESCA EMBARCADA
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