Revista PERFIL Itajaí - 7a. Edição

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Edição 07 : : Junho de 2014 : : Itajaí

IMÓVEIS Quando levar o financiamento para outro banco?

CARRO Saiba como fazer rodízio de pneus

DOR NAS COSTAS Veja alguns exercícios para prevenir e tratar

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Conheça o casal de empresários Andrea Mercedes e Paulo Henrique Bernstorff, sócios da Mercedes Imóveis

ISSN 2357-7177

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R$ 2,00




04 editorial

DIRETOR - EDITOR

Henrique Otávio de Almeida

Itajaí

EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki

Compromisso com o cliente Hoje, com tanta informação chegando pelas mídias e inúmeras opções de imóveis disponíveis, contar com pessoas capacitadas e bem informadas é algo determinante para o comprador/vendedor de um imóvel obter sucesso. As pessoas precisam não só de profissionais, mas de pessoas. Empatia e compromisso são fatores que diferenciam um corretor de imóveis. E, nesta edição, tivemos o prazer de entrevistar o simpático casal de empresários Andrea Mercedes e Paulo Henrique Bernstorff, proprietários da imobiliária O Mercedes Imóveis, que dedicados ao mercado na cidade há pelo menos 14 anos, construíram uma marca sólida e de princípios. Em entrevista exclusiva a nossa reportagem, contaram-nos um pouco da sua trajetória e da paixão pelo negócio. Pautados no bom atendimento e na honestidade que a profissão exige, demonstram seu sucesso na transparência de suas palavras.

Henrique Otávio

Editor

GERENTE COMERCIAL Guilherme Almeida Rodrigo Costa TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Marcelo Baumgarten, Paola Roque Zonta, Emily C. Nunes, Carlos A. Andrade, Julia Wiltgen, Janete Krueger, Samantha Alves, Tariana Hackradt, Bruna Stuppiello CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Sayonara Fotos IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Itajaí é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Itajaí.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9912.9179 (47) 9961.4191 perfil_itajai@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 henrique-otavio@live.com

Revista PERFIL Itajaí, edição 07, Ano 02, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL Itajaí não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.

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REVISTA PERFIL


06 consultoria & negócios

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“ No dia a dia das andanças de cliente em cliente ouço corriqueiramente a insatisfação dos empresários quanto à falta de mão de obra. “

Os índices de rotatividade (Turn Over) nas empresas têm aumentado e parece sempre haver alguma vaga que precisa ser preenchida. Os dados recentes da pesquisa mensal do emprego do IBGE apontam que a taxa de desemprego caiu para 4,9% no último mês, isso significa que no Brasil são mais de 1,2 milhões de pessoas desempregadas. Partindo do pressuposto que existem vagas de trabalho abertas e mão de obra disponível o que falta para que esse problema se resolva? O primeiro fato que constato é que organizações precisam de pessoas que queiram “trabalhar”. Estar “empregado” não é sinônimo de ter trabalho. Para ter emprego é necessário uma carteira de trabalho assinada, para ter trabalho é necessário abraçar um propósito e esse vai além do pagamento de um salário.

Trabalhar é abraçar uma causa, dedicar-se incansavelmente a mesma, produzir e colher os resultados pela atividade executada. O segundo fato é: a culpa da escassez de mão de obra não é só responsabilidade do mercado. Para resolver esse impasse é preciso uma força tarefa combinada entre a empresa e o empregado. Precisamos “trabalhar” com afinco na identificação das principais soluções para essa questão. A sociedade tem mudado significativamente nas últimas décadas e os modelos do passado já não são mais os mesmos, precisamos repensar nosso papel nesse cenário e planejar o resgate desta parceria entre empresa e colaborador com objetivo de dar continuidade ao crescimento pautado no reestabelecimento do modelo ganha-ganha. Cabe as empresas conectar os colaboradores com os objetivos empresariais, bem como qualificá-los, estimulá-los e motivá-los para que desenvolvam suas funções de forma pró ativa e engajada. Com propósito definido saímos de nossa zona de conforto e buscamos por melhorias constantes para as nossas vidas e para a organização em que estamos engajados. Não é uma tarefa fácil, teremos que trabalhar com afinco e caberá a nós resolvê-la. Nelson Mandela já dizia que “Tudo parece impossível até que seja feito”. Referência de leitura para o tema: Pense Melhor de Tim Hurson, Dvs Editora.



08 consultoria & negócios

CUIDADOS NA AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS Por : : Paola E. Roque Zonta – Advogada - OAB/SC 28.531 Não é de hoje que boa parte da população brasileira sonha com sua casa própria. Contudo, é importante que o comprador observe uma série de cuidados para que este sonho não se transforme em um grande pesadelo. Da mesma forma como uma pessoa física possui certidão de nascimento e nela são lançadas informações como local e data de nascimento, filiação, sexo, etc, o imóvel (terreno, casa, apartamento, etc.) também possui um documento que o identifica chamado matrícula imobiliária. Na matrícula imobiliária constam o histórico do imóvel e várias informações importantes como sua localização, dimensões, metragem quadrada, confrontações, histórico de proprietários, dentre outras. Nela também consta se o imóvel possui alguma restrição, como hipoteca, penhora, usufruto, etc. Assim, um dos primeiros cuidados que se deve ter ao iniciar a negociação de compra de um imóvel, é solicitar a certidão de inteiro teor da matrícula imobiliária e as certidões negativas de ônus reais e ações reipersecutórias junto ao Cartório de Registro de Imóveis da cidade onde o imóvel está localizado. Com elas em mãos é possível verificar, por exemplo, se o imóvel realmente pertence a quem se diz proprietário, se o imóvel já foi prometido para outra pessoa, se o imóvel está hipotecado, penhorado por dívidas ou gravado com usufruto, se está caucionado como garantia locatícia, se possui cláusula de inalienabilidade, etc. Outra recomendação importante é que se verifique junto à Prefeitura se o imóvel possui débitos de IPTU, solicitando a respectiva certidão negativa. Hoje em dia muitas prefeituras já disponibilizam este serviço de forma online, devendo o interessado acessar o sítio da Prefeitura Municipal onde o imóvel está localizado e buscar pelo serviço de emissão de certidão negativa de débitos (CND). Caso o imóvel pertença a um condomínio, também é necessário que se obtenha uma certidão negativa de débitos condominiais, que nada mais é do que uma declaração fornecida pelo síndico com firma

reconhecida. Uma atenção maior deve ser dada em imóveis situados em cidades litorâneas ou que sejam cortadas por rios, em razão dos denominados terrenos de marinha. Terrenos de marinha, em linhas gerais, são as faixas de terras fronteiras ao mar e aos rios e pertencem à União. Sendo terreno de propriedade da União, ela pode conceder seu uso a particulares, mediante o pagamento anual de uma importância. Caso o terreno seja de marinha o interessado deverá consultar a Secretaria do Patrimônio da União - SPU, para que possa utilizá-lo. Caso o imóvel seja rural, outros documentos também deverão ser solicitados, como o Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR e o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR. Verificada a situação do imóvel, também se faz necessário informar-se sobre a situação financeira do vendedor, verificando se o mesmo responde ações judiciais junto aos cartórios distribuidores das Justiças Estadual, Federal e Trabalhista ou se possui algum protesto junto aos cartórios ou nos respectivos distribuidores caso o município possua mais de um cartório com esta especialidade. Também se deve exigir certidões negativas de débitos municipais e estaduais do local onde o vendedor resida ou tenha negócios; CND da Receita Federal e CND do INSS caso o vendedor seja pessoa jurídica, ou pessoa física empregadora ou produtora rural. É de

suma importância que o comprador exija que a formalização do negócio seja feita por Escritura Pública junto a um Tabelionado de Notas, podendo o tabelião exigir outros documentos além dos exemplos acima. O famoso “contrato de gaveta” deve ser evitado, já que não confere as garantias de uma Escritura Pública. Um erro muito comum é o comprador achar que com a Escritura em seu nome ele já passa a ser dono do imóvel. Contudo, o comprador só se transforma em proprietário após registrar a Escritura junto ao Cartório de Registro de Imóveis, razão pela qual este registro deve ser feito o quanto antes. Infelizmente alguns vendedores mal intencionados, ao perceberem que a Escritura ainda não foi registrada pelo comprador, acabam vendendo novamente o imóvel para outra pessoa. Nesta hipótese, caso este segundo comprador registre a Escritura antes, não poderá o primeiro adquirente reivindicar o imóvel para si, mas tão somente cobrar do vendedor os danos materiais e morais que tenha sofrido por meio de ação judicial. Portanto, além da análise minuciosa da documentação do imóvel e do vendedor, e da formalização do negócio por meio de Escritura Pública, deverá o comprador promover o registro da mesma, pois “quem não registra não é dono.” Restando dúvidas, procure a orientação de seu advogado de confiança.


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10 tecnologia & informática

Saiba como escolher sua TV para a Copa Por : : Emily Canto Nunes - Jornalista No país do futebol não é de se espantar que a Copa do Mundo tenha se tornado um bom motivo para trocar de televisão. Uma pesquisa recente da Fecomércio/ RJ confirma a expectativa dos fabricantes ao constatar que, entre os brasileiros que pretendem adquirir algum bem durável, um em cada três (34,2%) tem a intenção de comprar um novo aparelho de televisão até junho. Além de preço, é importante ter em mente outros aspectos ao procurar uma nova TV. Confira abaixo as repostas para sete dúvidas comuns na compra de TVs.

QUANTAS POLEGADAS? Uma das primeiras perguntas a se fazer antes de comprar uma televisão diz respeito ao seu tamanho. Pense não apenas no que você gostaria, mas onde ela ficará dentro da sua casa, se pendurada na parede ou em cima de um móvel e, especialmente, no tamanho do ambiente em que a TV será colocada. Existe uma correlação entre o tamanho da tela e a distância do sofá que deve ser respeitada. De modo geral, a distância de visão da TV deve ser de duas vezes a medida da diagonal da tela. cálculo, portanto, é dobrar as polegadas da TV multiplicar o resultado por 2,54, para converter de polegadas para centímetros. Por exemplo, em uma TV de 40 polegadas, a conta deve ser 40 (a medida da tela) x 2 x 2,54. O resultado é de 203 centímetros, ou dois metros. Já no caso de uma TV de 60 polegadas, seguindo a mesma regra, a distância deve ser de cerca de três metros. LCD, LED, ou Plasma? Em termos gerais, as telas de LCD (Liquid-Crystal Display) são as mais simples. Elas usam lâmpadas fluorescentes como fonte de luz e a camada de LCD age como uma cortina, bloqueando ou liberando a luz conforme a situação. Como a lâmpada fluorescente nunca é desligada, por vezes o preto pode não ser tão escuro. Mas isso não chega a ser um problema grave. Além de finas, as telas de LCD são econômicas: chegam a gastar 50% menos de energia do que uma TV de tubo. Já o LED é o que se pode chamar de uma evolução do LCD e não por acaso é o tipo mais encontrado nas lojas. Nesse tipo de tela, lâmpadas LED são usadas no lugar das lâmpadas fluorescentes. Os LEDs permitem maior controle sobre o nível de luz, e por isso as imagens têm melhores contrastes

e brilho do que numa LCD convencional. As TVs de LED também são mais finas e econômicas do que os modelos LCD. O plasma, embora menos popular, é uma tecnologia bastante tradicional e confiável. Conhecido pela sigla PDP (Plasma Display Panel), o plasma é famoso entre os aficionados por qualidade em TVs por seu excelente contraste. Entretanto, as telas de plasma sofrem mais com o reflexo, e por isso são indicadas para ambientes escuros, com uma iluminação apropriada. Esse tipo de tecnologia também é mais suscetível a locais de muita altitude e pode sofrer o efeito “burn-in”, quando a imagem fica congelada durante muito tempo e marca a tela. Além disso, ela consome mais energia que o LCD ou o LED.

modelos, também deixou de ser um problema. TVs sem Wi-Fi são raridade nas prateleiras. Além desses recursos de conectividade, algumas trazem o Bluetooth, que pode se interessante se você estiver a fim de usar um teclado para melhor usufruir da sua SmartTV, por exemplo. O Wi-Fi Direct, uma espécie de rede sem fio que é capaz de conectar os dispositivos da sua casa à televisão sem a necessidade de um roteador, é outra novidade dos modelos mais recentes. Há ainda padrões como Miracast e DLNA, que permitem enviar imagens de smartphones e tablets compatíveis para TVs sem uso de fios.

TECNOLOGIA 3D

Muito embora ainda existam televisões que não são inteligentes, os grandes fabricantes apostam fortemente neste segmento. A chegada ao Brasil de serviços como o Netflix, que faz streaming de séries e filmes pela internet, tornam as versões inteligentes ainda mais tentadoras. Estão lá os principais aplicativos para SmartTVs – Netflix, Youtube, Skype, Facebook e Twitter. Na hora de escolher, vale testar as principais concorrentes na loja e ver qual sistema se adapta melhor à sua necessidade. Alguns dos sistemas têm mais opções de personalização, enquanto outros são mais simples e diretos.

Antes tido como uma grande inovação, o 3D se tornou mais um acessório do que um motivo de compra. A exigência de novos e caros equipamentos para gravar em 3D afastou os produtores de conteúdo de TV. Mas, querendo ou não, o consumidor acaba comprando uma TV com 3D se optar por modelos mais sofisticados, pois a tecnologia já é incluída como padrão. Entre os canais abertos, apenas a Rede TV transmite em 3D. Nos canais fechados, não há oferta. Há alguns filmes 3D em Blu-ray, mas a oferta ainda é pequena. O mesmo dá para dizer de games para as plataformas Xbox ou Playstation. Quanto aos óculos, há dois tipos: passivos e ativos. Óculos passivos são similares aos usados no cinema e costumam ser mais baratos, pois não têm componentes eletrônicos. Já no caso dos ativos, os óculos têm bateria e são sincronizados com o televisor, alternando rapidamente a imagem entre os olhos. Na prática, não há grande diferença de imagem entre os dois tipos. CONECTIVIDADE Entradas HDMI e USB, assim como o vídeo componente, já são uma constante nas televisões disponíveis no mercado. O Wi-Fi, que até pouco tempo estava em poucos

SMART OU NÃO SMART?

CONTROLES REMOTOS E ACESSÓRIOS Todas as fabricantes possuem aplicativos para smartphones que funcionam como controle remoto e que facilitam o acesso às funções inteligentes da televisão. Para tanto, basta que ambos os aparelhos estejam usando a mesma rede. Há também alguns controles que têm botões específicos para certos recursos inteligentes. O controle da Panasonic, por exemplo, tem um botão Netflix. Já o da Sony tem um botão para a função futebol. Em alguns casos, uma mesma TV pode vir com dois controles remotos, um mais completo e um mais simples. Em alguns casos, o segundo controle deve ser comprado separadamente.



12 motors sports

Rodízio de pneus: saiba como fazer Por : : Carlos A. Andrade – Jornalista

Você sabe o que é rodízio de pneus? Trata-se de um recurso para equalizar o desgaste dos pneus e fazer com que os mesmos durem mais. Muitos motoristas já ouviram falar, mas poucos sabem como deve ser feito. Entenda esse procedimento: O rodízio existe porque os pneus do carro não se desgastam uniformemente. Os da frente costumam ter vida útil menor que os de trás, pois são submetidos a maiores esforços, provocados pelo sistema de direção e também de tração, que é dianteira na grande maioria dos automóveis. Então, em determinado ponto, troca-se os componentes de eixo, para equilibrar a vida útil. Muitos fabricantes de pneus recomendam o rodízio a cada 10 mil quilômetros. Esse prazo vale como parâmetro, mas não deve necessariamente ser seguido à risca, pois o desgaste pode sofrer variações em função do tipo de condução e das características relativas às vias pelas quais o automóvel circula. Assim sendo, é indispensável fazer inspeções visuais para conferir o estado dos pneus e constatar se já é hora de adotar o procedimento.

Em pista molhada, pneus mais gastos na traseira podem provocar perda de estabilidade e provocar acidentes

O esquema acima, válido para veículos de tração dianteira, mostra como fazer o rodízio em carros equipados com pneus normais e unidirecionais. Esses últimos só podem rodar em um sentido e são comuns apenas em modelos de maior performance. Se o seu veículo tiver tração traseira, a ação é diferente: os pneus posteriores devem ser levados para frente em linha reta, enquanto os anteriores vão para trás de forma cruzada. Se a tração for integral, basta mudar os componentes de lugar fazendo um “X”.

Manter os pneus corretamente calibrados é essencial para que o desgaste da banda de rodagem seja regular

Em situações de emergência, os pneus traseiros são os responsáveis pela estabilidade do carro. Por isso, sempre devem estar em boas condições


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14 mercado imobiliário

Quando levar o financiamento do imóvel para outro banco Após regulamentação, a portabilidade do financiamento imobiliário para conseguir juros menores ficou muito mais vantajosa; veja quando ela vale a pena Por : : Julia Wiltgen – Jornalista No mês passado, foram finalmente estabelecidas as regras para a portabilidade de crédito – a possibilidade de levar seu empréstimo ou financiamento para um banco mais barato sem custos adicionais. De forma geral, vale a pena fazer a portabilidade de um empréstimo ou financiamento sempre que o Custo Efetivo Total (CET) de um outro banco for menor que o CET que você está pagando no banco atual. O CET inclui, além dos juros, outros custos como seguros e outras taxas. Porém, no caso do financiamento de imóveis as vantagens muitas vezes eram anuladas pelos custos cartorários da migração. Ou seja, antes da regulamentação, dificilmente era vantajoso trocar de banco para tentar baratear o financiamento habitacional. Isto porque, para realizar a migração do crédito, o cliente deveria fazer um novo registro de imóvel em cartório. Contudo, com a regulamentação atual, o novo registro não se faz mais necessário. Basta apenas realizar a averbação para a transferência da dívida, o que é bem mais barato. Assim, agora é mais fácil conseguir uma migração vantajosa para o crédito imobiliário. Para saber se vale a pena tomar esta medida, o consumidor deve comparar o CET do seu banco atual com o CET de outros bancos, e ainda verificar se o custo cartorário anula a diferença. A despesa de cartório pode ser consultada nas tabelas de emolumentos das associações de registros de imóveis dos respectivos estados. Porém, algumas ferramentas podem ajudar bastante o consumidor a fazer as comparações entre os bancos. Confira.

Como saber se vale a pena A Associação de Consumidores Proteste e a empresa de comparação de linhas de crédito Canal do Crédito desenvolveram, em parceria, uma calculadora para o consumidor saber qual é o banco mais vantajoso para fazer a migração do seu financiamento. Há duas maneiras de usar a ferramenta. O usuário pode preencher com a taxa de juros efetiva que paga atualmente e comparar com a de outros bancos; ou, se já tiver uma proposta

de outra instituição financeira, comparar a taxa de juros efetiva que lhe foi oferecida com os custos dos outros bancos. Primeiro é preciso se cadastrar – o que pode ser feito por e-mail ou com o perfil do Facebook – e, em seguida, preencher uma ficha com os dados do seu financiamento atual. A ferramenta vai entregar o banco que mais geraria economia, já incluídos os gastos cartorários, bem como a relação de todos os bancos pesquisados – tanto os que geram quanto os que não geram economia.

Simulação Simulamos um financiamento hipotético e concluímos que, a partir dos bancos da base de dados da ferramenta da Proteste/Canal do Crédito, foi possível reduzir em mais de 20 mil reais o custo total do financiamento. A reportagem simulou um financiamento de 20 anos contraído há dez anos, portanto, com 120 parcelas quitadas. Em 2004, as taxas de juros eram mais altas do que hoje, então foi simulada uma taxa de juros efetiva de 14% ao ano. O valor do imóvel na época da contratação do financiamento foi de 300 mil reais, e o valor financiado foi de 200 mil reais. Para o valor atual do imóvel, localizado na cidade de São Paulo, a suposição foi de 600 mil reais. O sistema de amortização escolhido foi a Tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), a correção monetária dá-se pela Taxa Referencial (TR) e o valor da próxima parcela é de 1.940,37 reais. O saldo devedor é de 100.833,33 reais. Em relação ao tomador do empréstimo, a idade escolhida foi de 37 anos, e a renda familiar bruta assumida foi de 15 mil reais. Para essas condições, a pesquisa retornou sete resultados, com CETs que variam de 10,95% a 14,82% ao ano. O valor da próxima parcela passou de 1.940,37 reais para valores que variaram entre 1.632,02 a 1.900,02 reais, dependendo do banco. No campo “custos com a portabilidade” são mostrados os custos cartorários da transferência, que também podem ser comparados. Eles variaram de 1.169,21 a 2.518,21 reais, dependendo do banco. Foram esses os custos que serviram para desempatar as duas instituições mais baratas. Portanto, é fundamental ficar de olho neles. No fim das contas, a economia total que esse consumidor hipotético teria com a portabilidade variaria de 6.599,92 reais a 20.454,58 reais. É importante frisar que essas condições oferecidas pelos bancos variam de acordo com o financiamento, isto é, a renda e a idade do devedor, o valor financiado e o prazo que ainda falta, por exemplo. Não quer dizer, portanto, que o BB será sempre mais barato e o Citi será sempre mais caro, ou que as taxas cobradas

serão sempre aquelas. Para saber exatamente quanto você poderia obter de desconto ao fazer a portabilidade do financiamento do seu imóvel, você deve simulá-lo com os seus próprios dados. Banco

CET

Próxima parcela R$

Custos com a portabilidade (R$)

Economia total (R$)

Banco do Brasil

10,97%

1.664,13

1.169,21

20.454,58

Banco Pan

13,10%

1.810,37

1.299,21

12.665,90

Bradesco

11,48%

1.683,61

1.169,21

18.502,97

Caixa

11,35%

1.661,44

1.919,21

19.064,02

Citybank

14,82%

1.900,02

2.419,21

6.599,92

HSBC

10,95%

1.632,02

1.419,21

20.449,63

Santander

12,28%

1.709,23

2.518,21

15.721,42

Fonte: Calculadora da portabilidade Proteste/Canal do Crédito

Ferramenta ajuda a cotar com mais de 100 instituições Outra ferramenta que pode ajudar é o Portaki, da C&M Software, empresa homologada pelo Banco Central que desenvolve softwares para instituições financeiras. O Portaki conecta bancos, cooperativas de crédito e correspondentes bancários a pessoas que desejam fazer a portabilidade de crédito, seja ele habitacional ou de qualquer outro tipo, como consignado ou financiamento de carro. Em vez de preencher uma ficha cadastral em cada instituição financeira para receber uma proposta, o usuário pode preencher uma única ficha no Portaki que será enviada a todas as instituições financeiras da base de dados. Com a ficha única no Portaki, o usuário tem acesso às 23 instituições financeiras cadastradas e a mais de 150 outras instituições financeiras por meio de seus correspondentes bancários cadastrados. A ferramenta é gratuita para o usuário. “Quem remunera o Portaki são os correspondentes bancários, bancos e cooperativas de crédito. São as instituições que querem captar o cliente”, explica Orli Machado, presidente executivo da C+M Software. De acordo com ele, o prazo para começar a conseguir respostas pode variar de 5 a 10 dias, para quem mora nas áreas mais centrais das capitais, a 20 ou 25 dias, para quem mora em cidades do interior. Antes de finalizar o cadastro no Portaki é recomendável que o usuário leia os Termos de Uso. “Quanto mais antigo o financiamento, maior a chance de o consumidor conseguir um juro menor, porque os juros, antes, eram maiores”, lembra Orli Machado.


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16 ambiente & decoração

Por que escolher esquadrias de PVC? Quando construímos nossa casa sempre encontramos alguns dilemas, não é mesmo? E já pensou que esquadrias usar? Por : : Janete Krueger - Arquiteta

No mercado temos diversos materiais como madeira, alumínio, vidro temperado e o PVC. Este último não tão famoso, mas bastante eficiente e com vantagens que garantem o seu investimento. O PVC é um material versátil que pode ser utilizado de diversas formas, em arco, retangular, com ângulos variados. É adaptável a qualquer ambiente, imune a cupins, mofo e afins. E traz consigo outras vantagens como o comportamento anti-chama, resistência química e ao intemperismo, baixa manutenção, isolamento térmico e acústico, fácil instalação e um perfeito acabamento estético. E outra qualidade do PVC é quanto a sustentabilidade pois é um material

que pode ser reciclado várias vezes sem perder suas qualidades originais. As esquadrias de PVC são o que chamamos de esquadrias com alma de aço, pois a esquadria é oca com perfil de aço em seu interior o que proporciona leveza, porém com a resistência que o metal lhe garante. O aço interno é o que se tem de melhor no mercado contra maresia, corrosões, dentre outros. Também não tem junções, pois são montadas como monobloco o que lhe garante estanqueidade e impede deformações. A limpeza pode ser feita com água e sabão, sem necessidade de produtos químicos de qualquer


ambiente & decoração 17

natureza. Não precisam de pintura ou manutenção constante como a madeira. Existe a opção com folhas de correr, de giro, com veneziana, persiana interna, tela mosquiteiro, vidro simples ou duplo, ou seja, uma grande variedade de acessórios que garantem comodidade e qualidade para a residência. A maio-

ria das esquadrias são fabricadas na cor branca, porém há opções de cores escuras, ainda não viáveis economicamente pela pequena demanda de mercado. No entanto, com o aumento deste tipo de esquadrias no mercado a tendência é que cresça sua oferta e melhore no quesito preço. Se ao construir

ou reformar sua casa o quesito é conciliar qualidade a resultado estético, as esquadrias de PVC são uma boa opção que compensam seu investimento.


18 perfil

Sucesso & excelência: uma questão de honestidade

Militantes do bom atendimento ao cliente, proprietários da Mercedes Imóveis, de Itajaí, comemoram 14 anos de tradição no mercado Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Sustentar um negócio e discipliná-lo exige bem mais do que organização empresarial e talento. Em tempos de mercado imobiliário aquecido, verticalização da oferta e decisões que envolvem conhecimentos multidisciplinares, a Mercedes Imóveis caminha na esteira de um princípio que não se compra, vende ou aluga. “Honestidade é o sucesso de todas as relações”, afirma Paulo Henrique Bernstorff, 48 anos, proprietário e gerente de vendas da empresa. Formado em Direito e Estudos Sociais, Paulo Henrique planejava a carreira de advogado, quando foi surpreendido pela decisão da esposa, a jornalista Andrea Mercedes Bernstorff, 44. “Ela fundou a Mercedes Imóveis, em 2000. Nesse meio tempo, até montar o escritório de advocacia e tirar a OAB, eu apenas a ajudei. Foi então que percebi que o mercado era fantástico”, admite. Apaixonado pela área e cada vez mais influenciado pelos negócios, o então bacharel adiou o sonho da advocacia. Optou por ampliar o conhecimento e direcionálo, ao concluir duas pós-graduações, em Direito Imobiliário e Direito Aduaneiro. “A seqüência dos estudos em Direito me ajudou a solidificar a Mercedes. Certamente esse é um diferencial que temos hoje”, aposta Paulo Henrique.

Mentora e matriarca, Andrea formou-se em Jornalismo, atraída, segundo ela mesma, pela vocação comunicativa e o senso de responsabilidade que a profissão confere. Mas a graduação não encobriu o desejo vibrante que a conectava ao universo imobiliário. “Eu tenho uma veia de comerciante na família. Sempre gostei de olhar para um imóvel e pensar o que poderia se encaixar nele”, confessa. Remanescentes de universos profissionais diferentes, Andrea e Paulo Henrique transmitiram à Mercedes Imóveis o conhecimento adquirido em anos de estudos e observações. Em quase uma década e meia, a empresa conquistou o mercado com sabedoria e hoje ocupa um lugar privilegiado na cadeia imobiliária. “A confiança que um corretor de imóveis inspira no cliente é o seu maior trunfo”, avalia o proprietário. Gentil anfitrião, o casal recebeu a reportagem da PERFIL para um batepapo sobre mercado de imóveis e revelou um pouco da história de uma das mais bem sucedidas imobiliárias de Itajaí. Confira!


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O que levou a família para o ramo imobiliário?

A imobiliária começou porque meu marido [Paulo Henrique Bernstoff] já trabalhava no ramo, fiscalizando imobiliárias. Eu sempre tive uma veia de comerciante na família, considero uma área muito interessante. Também sempre gostei muito de decoração, de olhar para o imóvel e pensar em quê ele pode se encaixar. Fiz o curso do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) e comecei a trabalhar como estagiária em uma imobiliária em Balneário Camboriú. Achei fantástico. Dei, então, a ideia ao Paulo, e resolvemos fundar a Mercedes Imóveis, no ano 2000. A paixão só cresceu à medida que formamos a equipe, e a dedicação ao trabalho contribuiu, certamente, para que alcançássemos nossos objetivos. Todo o sacrifício empenhado e os esforços feitos para que a Mercedes desse certo valeram a pena.

Quais atividades você desempenhou como estagiária? No que essa experiência contribuiu, mais tarde, para o crescimento da Mercedes Imóveis?

Fiz de tudo um pouco. Aprendi, em primeiro lugar, a escutar e ver como as negociações se desenrolam. Estudei muito as leis e os processos de cartório e de negócio. Se você não souber como proceder quanto às documentações legais, não poderá atender ao cliente com eficácia. Do tempo em que fui estagiária, sem dúvida, trouxe para a vida profissional a transparência e o bom atendimento. São dois elementos que estão interligados . Você precisa entender o cliente, identificar o que ele está buscando e mostrar as opções do mercado. O resto é ele mesmo quem vai decidir, por conta própria. Mas é extremamente importante saber como indicar o caminho e deixá-lo em uma posição privilegiada e confortável para decidir.

O que um profissional precisa ter para se sair bem nesse ramo?

Em primeiro lugar, ter uma boa comunicação. Em segundo, honestidade. Sem ela, você não consegue se acertar com o cliente. A forma como são feitas as propostas, os pagamentos, precisa ser bem clara e transparente, e transparência é resultado de uma boa negociação. O cliente se sente seguro,

nós também e, da mesma forma, a construtora. Outra questão importante é correr atrás de boas oportunidades e sempre defender o cliente. Ele vem até você, diz que quer um apartamento de dois quartos e tem R$ 300 mil para investir. É meu dever selecionar a melhor opção, pois, caso contrário, essa mesma pessoa vai procurar alternativas. A confiança que um corretor inspira é o seu maior trunfo como profissional.

Como é possível, para um corretor de imóveis, se qualificar e turbinar a carreira? Como avalia a profissionalização do mercado?

Sempre é possível melhorar. Estar por dentro do mercado, conhecer as tendências, é uma das formas. Estar por dentro da área da construção civil, dos materiais que as construtoras oferecem, é muito relevante. Estamos falando de uma tendência que muda muito e, como na moda, precisa passar por uma atualização periódica. Nós, da Mercedes Imóveis, estamos sempre fazendo cursos na área de vendas. Eles são importantes, pois tiram o corretor de imóveis daquela acomodação e, ao mesmo tempo, dão um up na carreira. O corretor imobiliário não se forma em nível superior, mas no ensino técnico, neste período assiste as aulas presenciais uma vez por mês, durante um ano. A maioria dos corretores em atividade no mercado, contudo, é bem preparado. Acredito que boa parte deles tenha nível superior, ou saíram de outras profissões e viraram corretores. Penso que, dentro de alguns anos, teremos terceiro grau para corretores de imóveis, ainda que seja uma licenciatura curta, de dois anos. Seria imprescindível para a qualificação do profissional.

Quais são os produtos e serviços que a Mercedes Imóveis oferece? Qual é o carro-chefe da empresa: venda ou aluguel?

Temos, hoje, cerca de 300 imóveis cadastrados, entre opções de venda e aluguel. Trabalhamos com os setores de locação e vendas, que são administrados separadamente dentro da Mercedes. No ramo de locação temos imóveis residenciais, comerciais e, dentro destes, oferecemos aluguéis de


20 perfil

“Prezamos muito pelo bom atendimento, pela transparência e, sobretudo, pela honestidade nos negócios.” galpões, direcionados a clientes de fora. Trata-se de um setor o qual estamos desenvolvendo na imobiliária. Já no departamento de vendas trabalhamos com negócios de todas as construtoras, sejam elas pequenas ou grandes. Não há como dizer que o carro-chefe sejam os aluguéis ou as vendas, ou ainda determinado tipo de imóvel, já que é o próprio mercado que direciona essa tendência.

O que destaca a Mercedes da concorrência?

Prezamos muito pelo bom atendimento, pela transparência e, sobretudo, pela honestidade nos negócios. Mentir para o cliente é injusto e antiético. Cada imóvel tem seu proprietário, seu morador definido. Nós, da Mercedes, temos a função de fazê-los encontrar o seu. Encaixá-los. Um dos diferenciais da empresa é a capacidade de avaliação de imóveis. Só quem está por dentro do mercado pode fazer uma boa e justa avaliação. Não é qualquer corretor que consegue. Precisa ter tempo de mercado para entender quais são as qualidades e depreciações de determinado imóvel, tanto para venda quanto para aluguel. [Você faz as avaliações?] Sim, eu avalio os imóveis para aluguel, e o meu marido, os cadastrados para venda.

O que é levado em consideração em uma avaliação imobiliária?

Esse estudo leva em conta a localização atual do imóvel, já que, há alguns anos, aquela rua talvez não fosse tão movimentada quanto é hoje. Além da localização, a qualidade do material usado e a área construída são levados em consideração. Baseado nisso, ele tem um valor de metro quadrado para locação e venda. Normalmente, só de olhar para um imóvel que entra para venda ou locação, já temos uma noção básica do que precisa ser feito para adequá-lo ao valor de mercado.

Você é formada em Jornalismo. De que forma esse conhecimento contribuiu para o crescimento da imobiliária?

Não tenho dúvidas de que esse contato com o jornalismo tenha contribuído para que a Mercedes se destacasse. Você desenvolve a consciência da comunicação com seriedade, que é uma qualidade necessária para a vida profissional, independente do ramo em que esteja atuando profissionalmente. Nós temos um perfil sério e comprometido aqui na Mercedes, então a faculdade casou com a proposta.

A Mercedes Imóveis optou por trabalhar apenas com imóveis de Itajaí. Por que essa exclusividade?

Para que pudéssemos prestar um bom serviço ao cliente, decidimos não tentar alcançar o mundo com as pernas. Não é o nosso perfil. Nós queremos crescer, mas em qualidade, não em volume. Atingir as metas propostas sem deixar de manter os pés no chão.

Em que contexto se encontra Itajaí em meio a esse boom imobiliário verificado em cidades da região?

Itajaí também cresce com esse desenvolvimento. E nós temos um fator que destaca a cidade, que é a atividade portuária, sem dúvida uma grande influência para o ramo imobiliário. Nos últimos anos saíram muitos prédios na cidade, muitos deles 100% comerciais e focados nesse cliente que vem de fora e que precisa se instalar aqui em função da atividade de comércio exterior. Os próprios galpões que temos servem de porto de estoque e até de área administrativa. A cidade tem uma ótima estrutura de colégios e restaurantes, terá a marina do Saco da Fazenda, então, certamente, também cresce e se desenvolve no setor.


perfil 21

Os imóveis localizados em regiões afetadas pelas enchentes em Itajaí perderam valor de mercado nos últimos anos? De que forma isso foi sentido na imobiliária?

Depois das enchentes de 2008 e 2011, os imóveis localizados em bairros que sofreram com essas catástrofes naturais tiveram uma procura bem menor e uma desvalorização, de fato, muito grande. Mas quem proporcionou isso foi o mercado. A primeira exigência do cliente é que não sejam listados os imóveis atingidos pela água. Em muitos casos, tentamos convencê-lo do contrário, já que muitos dele chegam sem um valor suficiente para comprar o imóvel em bairros nobres, livres das cheias. Mostramos ao cliente que a enchente é um evento muito sazonal.

A concorrência entre imobiliárias tem sido leal nos últimos anos? Como você tem lidado com essa disputa por um espaço de destaque no mercado? Quando começamos, há 14 anos, a concorrência era, certamente, bem menor, mas existia um corpo a corpo mais intenso. Tínhamos um cenário em que havia menos mercadoria à disposição, então a disputa no mercado era maior. Enxergamos a concorrência como uma parceria. Acredito que cada imobiliária tenha uma demanda suficientemente boa para não precisar se preocupar com a outra. Também creio que a relação entre as imobiliárias no mercado é bem saudável, pois é o bom atendimento o fator preponderante, no fim das contas. O cliente bem atendido e informado não vai sentir a necessidade de migrar para outra empresa. É extremamente importante que tenhamos várias opções de imobiliárias no mercado, pois isso dá mais opções ao cliente. Automaticamente, é bom para todo mundo, pois obriga a uma qualificação de todos.

O que uma imobiliária deve oferecer para conseguir sobreviver por 14 anos no mercado?

No início discutíamos muito a questão de localização, mas, hoje, ela não existe mais. A Mercedes Imóveis funciona em uma região central da cidade, de fácil estacionamento, aonde as pessoas conseguem chegar caminhando. Ter um bom atendimento e uma estrutura bem montada, voltada para isso, também é essencial para o sucesso de um negócio. É preciso fazer investimento em mídias. Nós investimos em revistas, jornais locais e em sites de buscas. É fundamental que o cliente seja bem informado quando está na internet atrás de um imóvel. Dessa forma, quando ele chega à imobiliária, já tem pleno conhecimento do que quer.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:

Tudo o que praticamos na vida precisa ser bem feito, profissionalmente ou mesmo em casa, na educação do filho ou em qualquer outra situação. A honestidade precisa estar em primeiro lugar. É o segredo de todas as relações.

Investir em imóvel ainda é um bom negócio?

É um ótimo negócio, sem dúvida. O imóvel ainda tem uma valorização muito grande em relação a outros investimentos. A valorização anual de casas e apartamentos, de acordo com uma pesquisa publicada pela revista Exame, está entre 10% e 15%, dependendo da cidade. Trata-se de um investimento seguro, o qual você está vendo. Não é algo em que você apostou, perdeu e do qual não teve controle nenhum. Pelo contrário. Além da valorização imobiliária, que sempre vai existir, tem a questão da liquidez na locação. Você vai alugar esse mesmo imóvel e praticamente dobrar o lucro obtido sobre ele. Em linhas gerais, é um investimento seguro, feito de tijolo, cimento e terra.

A situação econômica do país é favorável ao investimento em imóveis?

Fala-se muito em bolha imobiliária, mas acredito que isso é apenas especulação. Creio que o sonho número um de todo cidadão brasileiro é ter a primeira moradia. Quando ele não sonha em ter o primeiro imóvel, deseja conquistar outro melhor ou fazer um investimento. Por esse motivo, acho que o mercado imobiliário vai estar sempre em ascensão, independente de crises econômicas ou falácias. Esse inchaço a que muitas pessoas se referem é uma questão bem especulativa, vinculada, sobretudo, ao que aconteceu nos Estados Unidos.

Rua João Bauer,225, Centro - Itajaí Fone: (47) 3349-3331 / (47) 3349-2950 / (47) 9979-3288 w w w. m ercede sim oveis .com. b r


22 saúde & bem-estar

Temperos que ajudam a driblar o sal Todo mundo fala mal do açúcar e da gordura. De fato, ambos são prejudiciais à saúde e vale a pena evitá-los. O que a maioria de nós se esquece, no entanto, é que o sal compõe esta tríade de vilões. No Brasil, o consumo per capita de sal é de 10 gramas diários, o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por : : Samantha Alves – Jornalista

Os tabletes industrializados de caldo de galinha e carne, além do saleiro à mesa e as pitadas extras de sal para o cozimento costumam carregar os alimentos de sódio, um passo em direção à pressão alta. Por aqui, a hipertensão acomete uma em cada quatro pessoas adultas, chegando a mais de 50% na população com mais de 60 anos. Até os mais jovens têm se tornado alvo: 5% das crianças e adolescentes sofrem de pressão alta, doença responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Para fazer com que esses índices caiam, não é preciso abrir mão do sabor. Para dar um gostinho extra nos alimentos, e ainda atrelar doses de saúde às refeições, a dica dos cardiologistas é substituir os temperos prontos pelos naturais com benefícios como atuação antiinflamatória e poder antioxidante.

“Brasil consome o dobro do sal recomendado pela OMS; temperos naturais têm atuação anti-inflamatória e antioxidante”

VEJA ALGUNS TEMPEROS QUE AJUDAM A DRIBLAR O SAL:

Alecrim: 1 colher (sobremesa) ao dia. Adicione aos alimentos.

Coentro: ele é lotado de antioxidantes, reduz o colesterol e aumenta a imunidade do corpo.

Pimentas protegem o sistema cardiovascular e os dentes, mas é preciso que a pimenta seja do gênero Capsicum.

Cebola: rica em flavonoides, ela tem propriedades anti-inflamatórias



24 beleza & estética

saiba como se cuidar durante a gestação Por : :Tariana Hackradt – Jornalista

Junto à descoberta de uma gravidez, uma série de dúvidas relacionadas à beleza costuma surgir. Pode pintar o cabelo? E fazer luzes? Como prevenir estrias? Os seios vão ficar flácidos? Essas são apenas algumas das mais comuns. “A gestação é um período único, com características próprias, por isso, nem sempre é possível seguir a mesma rotina e usar os mesmos produtos, que podem causar alergia”, explica Natalia Castro, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz. Cabelo, corpo, rosto e unhas precisam de cuidados especiais. Descubra o que é permitido durante a gestação e o que deve ficar de fora da sua rotina segundo especialistas. Corpo

Cabelo

A maior preocupação das mulheres durante a gestação tende a ser o surgimento de estrias, e a melhor maneira de preveni-las é manter a pele sempre hidratada. “É como se a pele fosse um monte de células de mãos dadas, todas bem juntinhas. Há um certo espaço para que seus braços estiquem e, quando esse estiramento é maior do que se pode suportar, surgem as estrias. A maior arma contra elas é uma hidratação potente desde os primeiros meses”, explica a ginecologista e obstetra Natalia. Flavia lista os ingredientes que são permitidos nas formulações de hidratantes: glicerina, ceramidas, aquaporinas, pantenol, manteiga de karité, óleos (amêndoas doces, framboesa, semente de uva, rosa mosqueta), silicone, polipeptídeos botânicos e lactato de amônia. “Esses ingredientes auxiliam não só na hidratação da pele como também o aumento da elasticidade. Deve-se evitar hidratantes contendo ureia, chumbo e cânfora, pois a ureia aumenta a absorção de outras substâncias, e o chumbo e a cânfora podem causar alterações fetais”. É importante ressaltar que escolher produtos com um cheiro mais suave ajuda a evitar enjoos. Os tratamentos estéticos com lasers, luz intensa pulsada, peelings químicos, toxina botulínica e preenchedores são contraindicados na gestação. Já drenagem linfática pode ser incluída à rotina. “Ela auxilia a circulação, evitando edemas incômodos e melhorando o conforto da gestante. Movimentos delicados poderão trazer benefícios da drenagem sem piorar varizes. Cuide apenas para manter a barriga de lado, quando a gravidez já estiver avançada, para minimizar risco de mal-estar e hipotensão”, afirma a ginecologista e obstetra Mariana. O cuidado com as mamas segue a linha do com o resto do corpo. “Já as aréolas mamárias deverão ser preparadas para a amamentação ao final da gestação. Isso pode ser conseguido através de exposição solar por dez minutos ao dia, antes das 10h ou após às 16h, deixando-as mais resistentes e menos susceptíveis às rachaduras. Portanto, não aplique hidratantes nos mamilos”, diz Flavia.

Quando a questão é a coloração dos fios, o melhor a fazer é deixar o hábito de pintá-los de lado. De acordo com Mariana Lautenschlager, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe, várias das substâncias contidas em tinturas podem não ser seguras para o bebê, principalmente no primeiro e segundo trimestres da gravidez. “Evite tinturas até a 20ª semana de gestação e, após esse período, escolha produtos sem amônia nem chumbo para voltar o seu cabelo ao tom natural, evitando retoques”.No caso das luzes, a regra é mais maleável, como ensina Natalia. “Depois do primeiro trimestre, a gestante pode retocar, desde que passe o produto com uma distância de, ao menos, dois centímetros da raiz”, fala. A médica recomenda ainda que a gestante peça uma cartinha de seu médico explicando como as luzes devem ser feitas para levar ao cabeleireiro. Procedimentos que alteram a estrutura e a conformação dos fios, como escova progressiva e permanentes, não são permitidos. “Esses tratamentos contêm produtos proibidos durante a gestação, como formol, que, mesmo em quantidades mínimas e autorizadas para o uso em não gravidas, poderão causar danos ao bebê”, afirma Mariana. Os cuidados do dia a dia não mudam tanto, só é preciso atenção redobrada à formulação dos produtos: utilize xampus suaves, de boa procedência e hipoalergênicos e evite secadores e chapinhas, que facilitam a quebra dos fios. Flávia Ravelli, dermatologista da maternidade Pro Matre Paulista, afirma que, durante a gestação, observa-se um aumento nos níveis de progesterona, hormônio que deixa os fios sedosos, brilhantes, volumosos e muito bonitos. “Por isso, em geral, é necessário fazer pouco em relação aos fios. Hidratação em casa ou em salões está liberada. Evite apenas aqueles xampus e condicionadores para tratamento de seborreia e que contenham o conservante parabeno”, defende.



30 corpo & fitness

DORES NAS COSTAS: exercícios para prevenir e para quem já tem o problema Por : : Bruna Stuppiello – Jornalista Os exercícios são aliados importantes para prevenir e para quem já sofre com as dores nas costas decorrentes de problemas na coluna ou de postura. “Tudo irá depender do exercício e de cada problema, porém, diria que de forma geral as atividades físicas são aliadas, pois proporcionam o fortalecimento de determinados grupos musculares e o alongamento de outros, o que irá melhorar a sustentação da coluna, diminuindo assim a sobrecarga em outras estruturas como os discos e ligamentos”, explica o ortopedista Alexandre Podgaeti, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna. Porém, é preciso tomar uma série de cuidados antes, durante e depois dos exercícios e escolher a atividade correta para cada situação. Conversamos com um ortopedista, um médico do esporte e uma educadora física e listamos as melhores atividades físicas e quais as precauções necessárias para quem tem dores nas costas. É preciso tomar cuidado com a escolha dos exercícios aeróbicos. "No geral aqueles que causam maior impacto, como a corrida não são tão bons", constata o médico do esporte Roberto Ranzini. Desta forma, atividades que normalmente são orientadas são a caminhada, o transport e a bicicleta ergométrica. "Porém, tudo irá depender do problema que a pessoa tem. A bicicleta ergométrica, por exemplo, é ótima, mas se a pessoa tem uma complicação no cóccix, o exercício já passa a não ser recomendado", observa a educadora física Fernanda Andrade. A musculação é muito boa para quem tem problemas na coluna. “Ela irá ajudar a fortalecer a musculatura do core, abdômen, quadril e lombar. Essas três musculaturas precisam estar fortes para que a coluna fique bem estável”, explica Andrade. É melhor fazer os exercícios nas máquinas, pois assim irá garantir a melhor execução dos movimentos. “Procure fazer um treino com bastante equilíbrio, nada de exercitar mais um grupo muscular do que outro”, conta Andrade. Também é importante tomar cuidado com o aumento de carga, ele precisa ser ainda mais gradativo do que quando a pessoa não tem problemas na coluna.

Fortalecer o abdômen é essencial para quem tem problemas de coluna. “Caso o esta região esteja fraca a curvatura da coluna fica mais acentuada. Com um abdômen forte há uma barreira que deixa a coluna estável”, observa Andrade. Contudo, há diferentes tipos de abdominais orientados para cada problema. Em algumas situações é recomendado que a amplitude do movimento seja menor, em outros casos a pessoa pode fazer apenas abdominais na região inferior. Por isso, é sempre importante ter a orientação do médico e do educador físico. Cuidados necessários Pessoas que tem problemas na coluna precisam consultar um médico ortopedista ou fisiatra antes de iniciar os exercícios. "Eles vão orientar qual tipo de atividade pode ser feita e com qual finalidade. Também é importante a avaliação clínica e cardiológica para prevenir complicações de uma possível doença cardíaca assintomática", explica o ortopedista Alexandre Podgaeti, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna. Quando for praticar o exercício é importante fazer um alongamento geral ou específico para grupos musculares que serão exigidos naquele exercício antes de iniciar a atividade e também após terminá-la. Durante a atividade fique atento a algumas questões. "Evite o levantamento de objetos com peso superior a 10-15% de seu peso corporal e não abaixe, mas sim agache", diz Podgaeti. No dia a dia procure manter o peso corporal dentro do ideal, sente-se corretamente, renove o colchão sempre que ele começar a afundar, durma de lado e de preferência com o travesseiro na altura do ombro e, por fim, procure um médico sempre que houver dor intensa ou persistente. Esses cuidados cotidianos são essenciais para não iniciar ou agravar a dor nas costas. Quem não pode fazer exercícios Apesar de serem benéficos para quem tem problemas na coluna, para algumas pessoas as atividades físicas podem não ser recomendadas. "Existem pessoas que são sedentárias e começam a ter dores na coluna e neste momento decidem praticar exercícios. Não é uma boa hora para se fazer isso, mas sim de ir ao médico, ser examinado, fazer exames para o diagnóstico e aí receber as recomendações para a prática de atividades físicas", conta Podgaeti. Há outras situações em que não se recomenda as atividades, como diminuição de força causada por compressão de algum nervo na coluna. Neste caso, pode ser que necessite inclusive de cirurgia, dependendo do caso. Pessoas em tratamento de fratura vertebral ou na presença de tumor que comprometa a estabilidade da coluna também não podem praticar atividades. É importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado por um médico, pois eles possuem diferentes restrições. Dica do mês: Carnpro (proteína da carne) – Probiótica São diversos os benefícios da proteína da carne no fortalecimento muscular. A começar pelos altos níveis de aminoácidos encontrados na formulação, que são fundamentais na construção muscular e necessário para o aumento dos efeitos anabólicos e anticatabólicos. Uma dose de Carnpro, que contém cerca de 35g. tem cerca de 350% a mais de aminoácidos do que um pedaço de bife de carne vermelha de primeira. Carnpro é um produto desenvolvido com a proteína isolada e hidrolisada da carne, obtida por avançados processos tecnológicos de extração, clarificação, isolamento e hidrólise enzimática, tornando a proteína mais pura e muito mais concentrada, e isenta de gordura.Um produto cuidadosamente formulado, resultando em um shake protéico de excelente qualidade nutricional, com 26g de proteína, zero lactose e zero colesterol e apenas 19mg de sódio na porção. * Suplemento: Carnpro; * Fabricante: Probiótica; * Benefícios: Promove o ganho de massa muscular magra potente anti-catabólico, recuperação muscular.



28 moda & estilo

! L I S A R B i a V llito e d o M r Dicas po

A torcida já está arrumada: não falta alegria nem vontade de vencer. Com a Copa do Mundo se aproximando, bom mesmo é entrar nesse ritmo de torcida e mostrar o amor pelo nosso país. As cores vibrantes da bandeira brasileira e os símbolos representam a nossa pátria! A coleção copa do mundo Modellito e Vestindo Sonhos vem recheada de peças lindas pra não perder o estilo e nem o conforto. Para os nossos pequenos abuse no conforto e estilo para manter a torcida animada e não perder nenhum minuto desse clima de alegria, torcida e vibração!

s. o h n o S do e Vestin


moda & estilo 29

Já para as mulheres, combine as t-shirts que estão no clima verde amarelo e azul, com saias, podendo ser azul ou branca pra ficar com carinha de uniforme, com shorts jeans que é super curinga e também com calça e invente modelitos criativos!

Assim vestimos a camisa e entramos na torcida, com muito estilo, é claro!


30 comportamento & atitude

O que é a Psicoterapia

Por : : Kathia Marcela Donansan – Psicóloga Clínica - CRP 12/01066 - da M.C Donansan

A psicoterapia pode ser definida como um método de intervenção em problemas psicológicos e emocionais através do uso de técnicas psicológicas, estabelecido num ambiente de confiança e segurança. Existem ainda diversos mitos relacionados com a psicoterapia que poderão justificar o fato de a maioria das pessoas evitar ir ao psicólogo, vejamos alguns:

MITO: “Psicoterapia é só para quem está muito mal” Não, a psicoterapia pode servir como ferramenta de autoconhecimento, seja para perceber o motivo ou melhorar determinado mal-estar, seja como forma de investimento em si próprio para melhorar as relações consigo e com o mundo;

MITO: “Psicoterapia é para pessoas fracas” Não existem pessoas fortes ou fracas, cada pessoa possui diferentes recursos para lidar com as situações. O fato de procurar ajuda pode ser visto como um ato de coragem e não de fraqueza.

Grande parte dos preconceitos relativos à procura de ajuda psicológica estão relacionados com o medo que as pessoas têm de serem vistas como “loucas” ou “malucas”. Contudo, na realidade, a maioria das pessoas que procuram apoio psicológico não tem uma doença mental grave: tratam-se de pessoas que atravessam sérios desafios circunstanciais ou passam no momento por transições difíceis de lidar. Como também a psicoterapia deve e pode ser utilizada por aqueles que a desejam, e pelos que se deparam com incômodos no seu cotidiano e não conseguem encontrar caminhos. A psicoterapia ajuda no processo natural da vida, dando-nos a possibilidade de aprender a olhar para os nossos problemas de maneira diferente, sob uma ótica diferente. Fazer psicoterapia não significa deixar de ter problemas, significa sim, aprender a lidar com eles de modo mais adaptativo, compreendendo as nossas reais necessidades e motivações. Poderá ser vantajoso falar com outras pessoas que já fizeram ou continuam a fazer psicoterapia de forma a obter informação útil. Se formos a fundo, poderemos dizer que psicoterapia funciona para as pessoas que se mostram dispostas a fazer parte da sua própria vida, não esperando do outro uma solução mágica, mas sim dividindo e

problematizando as questões cotidianas que trazem sofrimento, para que a partir daí novas ações sejam possíveis e consequentemente novas formas de viver sejam criadas. É também por este motivo que temos a clareza de que psicoterapia não é apenas para loucos ou pessoas com problemas psiquiátricos/psicológicos severos. Ela deve e pode ser utilizada por aqueles que primeiro desejam, e depois pelos que se deparam com incômodos no seu cotidiano e não conseguem encontrar caminhos. Realizar um processo psicoterapêutico é se aventurar pela dor e delícia de ser o que é, como nos canta Caetano Veloso. É realizar um investimento na própria saúde emocional, física e mental. Procurar ajuda é um sinal de força, de desejo de mudança e de qualidade de vida, um viver melhor. Não esperes até estares desesperado.

“Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta, caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.” (CG Jung)


REVISTA PERFIL


32 social & eventos

r u o m

Imagens : : Sayonara Foto e Video

a l G


social & eventos 33


34 arte & cultura

Uma história real Capitão Phillips é uma cinebiografia do marinheiro mercante capitão Richard Phillips, que foi levado como refém por piratas somalis durante o sequestro do Maersk Alabama em 2009. O filme de ação e suspense estadunidense de 2013 foi dirigido por Paul Greengrass e estrelado por Tom Hanks.

Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no início do trajeto, ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem, apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles conseguem subir à bordo, ameaçando a vida de todos. Quando pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é levado como refém em um pequeno bote. Começa uma longa e tensa negociação entre os sequestradores e os serviços especiais americanos, para tentar salvar o capitão antes que seja tarde. Com realização de Paul Greengrass ("Ultimato", "Supremacia", "Green Zone: Combate pela Verdade") e argumento de Billy Ray, um "thriller" psicológico que adapta o livro de não-ficção "A Captain's Duty" escrito pelo próprio capitão Richard Phillips em parceria com o jornalista Stephan Talty. O elenco conta ainda com a presença de Catherine Keener, Michael Chernus, Max Martini e Corey Johnson, entre outros.

“Abril de 2009. No Índico, a 500 quilómetros da Costa da Somália, um porta-contentores norte-americano de 17 mil toneladas - o "Maersk Alabama" - é atacado por piratas somali.”

PERFIL indica:

Diretor: Paul Greengrass Elenco: Tom Hanks, Catherine Keener, Barkhad Abdi Nome Original: Captain Phillips Ano: 2013 Duração: 134 min. País: EUA Classificação: 14 anos Gênero: Biografia, Drama , Suspense

O Lobo de Wall Street PERFIL indica:

Nos anos 1990, Jordan Belfort, o todo-poderoso do famoso banco de investimentos Stratton Oakmont, tornou-se um dos nomes mais conhecidos do mercado financeiro norte-americano. Ele era um brilhante negociador de ações cuja ousadia e truculência lhe garantiram a alcunha, alimentada por ele mesmo, de Lobo de Wall Street. Com talento para fazer milhares de dólares em apenas alguns minutos, nem sempre pelos caminhos éticos ou legais, Jordan Belfort comandava uma gangue de corretores desvairados que ele levou de Wall Street para um escritório imponente em Long Island, onde montou seu quartel-general. Nesta autobiografia impressionante e divertida, o Lobo de Wall Street narra sem meias palavras sua história de ambição, poder e excessos. Uma vida marcada pelo relacionamento tumultuado com sua esposa, com quem morava numa mansão servida por 22 criados, e por aventuras ao redor do mundo com aviões, iates, drogas e mulheres. Até que alguns passos em falso o colocaram frente a frente com a Justiça, ao mesmo tempo em que se perdia no mundo do vício e tudo começou a desmoronar.

Autor: Belfort, Jordan Editora: Planeta Categoria: Biografias & Memórias




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