Informativo Sindimetal 06

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Edição - Junho 2014

Decisão do Stimmmel de “atrasar” a Convenção prejudica você, Trabalhador! O Sindimetal de Londrina e as empresas do setor metalmecânico ofereceram aos trabalhadores um reajuste salarial de aproximadamente 9,2% para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014. O reajuste foi autorizado da seguinte forma: 8,1% a partir de dezembro de 2013, mais 1,087% a partir de novembro de 2014. É a mesma proposta que foi aceita pelos trabalhadores metalúrgicos de Curitiba. No caso de Londrina e região, esse valor representa um ganho ainda maior, pois o custo de vida daqui é bem menor do que o de Curitiba. A proposta dos empresários de Londrina é a melhor do Paraná.

Colaborador, questione seu Sindicato. Pergunte. É seu direito saber, é seu dever cobrar. Por que o Sindicato dos Trabalhadores não aceita a proposta dos empresários, sendo que é a melhor do Paraná? Se os empresários estão "nadando em dinheiro", como é divulgado pelo Sindicato dos Empregados, por que tantas empresas fecharam nos últimos anos? Se Curitiba, Cascavel, Maringá e várias outras cidades têm aumento no número de vagas de emprego e Londrina só tem diminuição, não seria porque aqui está mais difícil para o empresário? Insistir para um reajuste salarial maior que de todo estado, acaba fazendo empresas fecharem, ocasionando mais funcionários desempregados. Isso é vantajoso para quem?

Faça as contas direitinho Metalúrgicos de São Paulo fecharam a Convenção Coletiva de 2013/2014 com reajuste de 8%. A assembleia aconteceu no dia 27 de outubro de 2013. Fonte: http://metalurgicos.org.br

Para refletir Se o custo de vida em São Paulo é bem maior que aqui e os trabalhadores de lá aceitaram a proposta de 8%, por que o Stimmmel continua intransigente e não aceita a proposta de aproximadamente 9,2% para Londrina e região? Fique atento. Tem algo errado aí!


Empresas antecipam o reajuste Empresas do setor metalmecânico da região, demonstrando boa vontade e respeito com seus funcionários, estão antecipando o reajuste salarial proposto para que eles não sejam tão prejudicados com a intransigência do Sindicato dos Trabalhadores.

Intransigência Sindical pode levar empresas para o Paraguai Os números da economia brasileira não são bons, como mostram as notícias nos jornais nos últimos meses. E pode piorar. Muitos empresários estão pensando seriamente em sair do país. Os impostos são altos, o custo de produção é enorme e ainda há a pressão dos sindicatos que agem irresponsavelmente não em beneficio dos trabalhadores, mas por interesse próprio, sem levar em conta o momento da economia brasileira e a situação preocupante das empresas. Há sindicatos que parecem não entender que sem empresas não há emprego; sem emprego falta dinheiro em casa, e sem dinheiro as famílias se desestruturam. O ministro da Indústria do Paraguai, Gustavo Leite, esteve em Londrina no dia 30 de maio para conversar com empresários da região. Ele veio mostrar as facilidades que o País oferece para que as indústrias brasileiras se instalem no Paraguai. Muitos empresários da região estão pensando seriamente em levar suas empresas para o Paraguai.

Nós vamos deixar que isso aconteça? Trabalhadores e empresas têm que se unir. Já dissemos no boletim anterior que o Sindicalismo intransigente e irresponsável, só afunda o barco, e é o que está acontecendo. Posicione-se e não permita que essa intransigência do Sindicato dos Trabalhadores atrapalhe o desenvolvimento da empresa que você trabalha.

Criação e Edição Fone/Fax (43) 3337.6565 www.sindimetallondrina.com.br

Fechamento da Edição: 03/06/2014


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