Informativo Sindimetal 08

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2ª Edição - Outubro 2014

As negociações sobre a Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 começaram. O Sindicato dos Metalúrgicos (Stimmmel) enviou a pauta de negociações em outubro. Mais uma vez, o pedido de reajuste salarial é fora da realidade do que está vivendo o País. A economia está parada e as empresas estão com sérios problemas para se manter na atividade. Parece que, de novo, o Stimmmel não tem interesse em um acordo razoável, que seja bom para os empregados e para as empresas e que faça as negociações avançarem. Preocupados em agilizar a Negociação Coletiva de Trabalho, os empresários se reuniram em assembleia e decidiram negociar com o Stimmmel, para a CCT 2014/2015, o reajuste salarial proporcional à inflação do período (INPC Novembro de 2014).

E a Negociação da CCT 2013/2014? Na Negociação Coletiva de Trabalho do ano passado as empresas ofereceram o mesmo reajuste fechado pela categoria em Curitiba, e mesmo assim o Stimmmel se recusou a assinar a Convenção. A intransigência prejudica empregados e empresas. Por isso, o Sindimetal espera que desta vez o diálogo e o bom senso prosperem.

DÚVIDA DOS EMPRESÁRIOS: Resta saber se o Sindicato dos Trabalhadores irá aceitar a proposta ou continuará com o posicionamento intransigente de não aceitar o reajuste salarial oferecido pelas empresas, prejudicando assim os empregados e toda economia local.

Preocupados com a intransigência do Stimmmel, com relação à CCT-2013/2014, e procurando o bem estar dos funcionários, as empresas anteciparam o reajuste salarial, que fica próximo a 9,2%. Foi o melhor reajuste do Paraná, considerando que o custo de vida de Londrina e região é menor do que Curitiba, que teve o mesmo reajuste.


Sem Crescimento, a luta é para manter os empregos Pesquisa do Banco Central estima que o PIB do Brasil, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo País, vai crescer apenas 0,30% este ano. Ou seja, até o governo federal afirma que a economia está parada, não cresce. Por isso, a hora é de muita cautela em todos os setores.

CRISE NA INDÚSTRIA Em São Bernardo do Campo, no final de setembro, a Mercedes-Benz fez um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da região do ABC, reduzindo 10% dos salários dos futuros funcionários, quando estes forem contratados. A Mercedes-Benz também fez o mesmo acordo com os metalúrgicos de Juiz de Fora, pois havia a possibilidade de a empresa fechar a indústria na cidade. O motivo, que foi também entendido pelo Sindicato dos Trabalhadores, é que com a economia parada, o caminho é apertar o cinto e fazer o possível para manter os empregos. Já a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representa 55 Sindicatos de Empregados do Estado, propôs às empresas reajuste salarial correspondente à inflação. Ou seja, demonstra cautela com relação à crise que o país está vivendo.

VEJA O QUE DIZ O MINISTÉRIO DO TRABALHO Segundo levantamento do Ministério do Trabalho, entre janeiro e setembro de 2014, foram registrados 14.624 pedidos de lay off (suspensão de contratos de trabalho), sendo que 5.515 (34,4%) são do setor metalmecânico / automotivo.

Criação e Edição Fone/Fax (43) 3337.6565 www.sindimetallondrina.com.br

Fechamento da Edição: 31/10/2014


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