Revista Sindimetal 41

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Editorial

EMPRESÁRIOS E GOVERNO TÊM QUE FAZER A SUA PARTE

O

que devemos fazer em momentos de crise como esta em que o País atravessa? Há quem diga que é preciso trabalhar ainda mais. É verdade. Outros vão dizer que é preciso buscar alternativas para reduzir custos e produzir ainda mais. Também é verdade. Outros ainda irão defender a busca constante por inovação, novas tecnologias e mercados. Todas as alternativas são válidas e importantes. E é preciso somar a tudo isso uma dose de otimismo. Sem ele a gente fica sem vontade até de sair de casa. Nas últimas três décadas o Brasil mudou muito em todos os aspectos. Saímos de uma ditadura militar; aprendemos a viver em democracia; o nosso mercado, antes fechado, se abriu para o mundo. Neste tempo todo alternamos momentos de apreensão, euforia, bonança e crise. Os governos acertaram a mão em algumas situações e erraram absurdamente em outras. No momento, estamos passando por um período grave de turbulência, consequência do gerenciamento equivocado do dinheiro público. O governo gastou como se não houvesse amanhã; como se o dinheiro no caixa fosse interminável. Não era! O que consola é que as democracias mais sólidas do mundo também passaram por diversas crises até conseguirem solidez suficiente para dar paz aos seus cidadãos. Isto não significa, no entanto, que podemos esmorecer. Nada disso. Os países só avançam quando a sociedade organizada faz o seu papel de cobrar e exigir melhorias.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecãnicas e de Material Elétrico de Londrina

Rua Santa Catarina, 50 | 25º andar Fone/Fax (43) 3337.6565 www.sindimetallondrina.com.br www.facebook.com/sindimetal.londrina

E XPE D I ENT E Diretoria / Efetivos Valter Luiz Orsi Ary Sudan Marcus Vinicius Gimenes Marco Antônio Bomtempo André Bearzi Edson de Angeli Alberto Rapcham Diretoria / Suplente Ricardo Cândido da Silva Conselho Fiscal Efetivos Luiz Moacyr Spagnuolo Carmine D’Olivo Junior Hamilton Iranaga Conselho Fiscal / Suplentes Maristela Lopes Silva Stephan Erich Gardemann

Criação e Edição

E nós temos que fazer a nossa parte. O que melhor sabemos fazer é trabalhar e produzir. E, para tanto, devemos sim continuar exigindo do governo que ele nos dê condições para isso. Não estamos reivindicando benefícios, mas sim condições para trabalhar.

Edição Cláudio Osti - MTB 2217 Textos Cláudio Osti, Célia Baroni e Thais Leite Diagramação Fábio Osti Impressão Idealiza

Valter Orsi

Presidente SINDIMETAL Londrina

Tiragem 2.500 unidades Fechamento da Edição 08/07/2015


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EletroMetalCon

BUSCA DA INOVAÇÃO PRECISA SER CONSTANTE Parcerias entre as universidades e empresas trazem bons resultados e devem ser incentivadas e ampliadas

P

romovido pelo Sindimetal Londrina, Sinduscon Norte e Senai, o Fórum EletroMetalCon, que aconteceu no Senai, realizou debates, palestras e várias atividades que discutiram a realidade do mercado metalmecânico e da indústria da construção civil. O Fórum foi aberto pelo presidente do Sindimetal Londrina, o empresário Valter Orsi. Também estiveram presentes o presidente do Sinduscon Norte, Osmar Ceolin Alves, o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, o diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, o presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Testa e o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff. Valter Orsi falou na abertura sobre a importância da inovação tecnológica para o crescimento da economia e, em especial, da indústria. “A busca da inovação precisa ser uma constante nas empresas e na academia. É através da inovação que seremos cada vez mais competitivos, inclusive para enfrentar momentos como o que estamos passando hoje, de crise na economia”, disse Orsi. Ele comentou que é sempre importante estar atento e incentivar novas ideias. “Foi por isso que o Sindimetal criou o Prêmio de Projetos Inovadores com Aplicabilidade na Indústria. Estamos na 7ª edição e o número de projetos que chegam de diversas universidades brasileiros não para de crescer”, disse Orsi. Este ano foram inscritos 27 trabalhos. Os três projetos finalistas foram os das Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus de Cornélio Procópio. O vencedor foi conhecido durante a Festa da Indústria.

Valter Orsi: inovação traz competitividade

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Entre as atrações, o público que participou do Fórum conheceu também a Expo Inovação, uma mostra de projetos com foco multissetorial e aptos para ingressar no mercado. Os projetos apresentados conquistaram o público, entre eles um provador de roupa interativo, um ponto de ônibus gerador de energia e micropartículas sinalizadoras que reconhecem necessidades específicas da pele. Os expositores, tanto ligados a instituições de ensino quanto a empresas, demonstraram de forma interativa os projetos, prospectando investimentos e parcerias. “Muitas vezes temos uma boa ideia, um projeto, mas não sabemos por onde começar”, explicou Rose Conte, que expôs um equipamento de captação de água pluvial e infiltração de água no solo, que atua na prevenção de enchentes. “São oportunidades como estas que nos ajudam a divulgar o que temos de melhor. Sabemos que com nossos projetos podemos ter êxito, mas por onde começar?”

Edson Campagnolo (Fiep), Valter Orsi (Sindimetal) e Marco Secco (Senai)

O prefeito Alexandre Kireeff e estudantes do Senai Londrina

MARATONA DE PROGRAMAÇÃO Os visitantes do Fórum EletroMetalCon 2015 também puderam acompanhar o 1º Hackathon Senai Londrina Genial, uma maratona de programação cujo objetivo foi desenvolver um software que atenda a um fim específico ou projetos livres que sejam inovadores e utilizáveis. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). A maratona pode durar um dia ou uma semana. Nesses eventos, os participantes têm a oportunidade de concorrer a prêmios, conhecer outros profissionais da área, fazer networking e participar de um projeto colaborativo em um ambiente específico de programação.


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Dia da Indústria

MÚSICA E HOMENAGENS MARCAM A FESTA DA INDÚSTRIA Durante o evento, o Sindimetal premiou os vencedores do 7º Prêmio de Projetos Inovadores com Aplicabilidade na Indústria

A

8ª edição da Festa em comemoração ao

incessantemente a busca pela inovação e também

Dia da Indústria mostrou um setor coeso,

pela ética nas relações empresariais e de trabalho.

forte e representativo. Ao unir empresários,

Segundo ele, é importante que todos possamos

representantes de várias entidades e do poder

dar exemplos para a construção de uma

público e políticos, o evento cumpre um de seus

sociedade melhor e mais equilibrada.

papéis mais importantes: aproximar lideranças da região e do Estado. Cerca de 600 pessoas ligadas ao setor participaram da entrega dos prêmios do 7º Prêmio de Projetos Inovadores

Noite especial

com Aplicabilidade na Indústria, responsável por

A beleza da decoração e a recepção encantaram

mostrar o que de melhor as universidades estão

os convidados, resultado do trabalho da equipe do

produzindo na área de pesquisa tecnológica.

Sindimetal que, todos os anos, busca aprimorar cada vez mais o ambiente do evento. O salão

O momento de lazer e descontração foi também

do Buffet Planalto foi decorado com elegância,

o ambiente escolhido para lembrar a importância

trazendo nas mesas arranjos florais na cor marsala

econômica e política do setor. O prefeito de

e decoração Black and White, que mereceram

Londrina, Alexandre Kireeff, aproveitou o discurso

elogios de todos. O serviço impecável deixou os

para chamar os empresários a continuarem

convidados à vontade para apreciar o cardápio

empreendendo, mesmo diante da crise que vem

requintado na companhia dos conhecidos e fazer

se aprofundando. Ressaltou que é a coragem e

novos contatos.

determinação do setor produtivo que vai garantir a

Para alegrar ainda mais a noite, a festa contou

recuperação do País e o desenvolvimento. “Peço

com a apresentação do violinista Roney Marczak

que, mesmo frente a tantas adversidades que

e da orquestra do Maestro Vitor Gorni. Com

estamos vivendo, não desistam. Precisamos de

uma seleção musical eclética, misturando peças

todos vocês”, afirmou. Na ocasião anunciou ainda

clássicas à música popular, e bem humoradas,

a entrega do novo parque industrial para a cidade.

arrancaram aplausos. Após o jantar a festa ganhou animação da banda Wet, que levou os

O presidente do Sindimetal, Valter Orsi, falou

pares para a pista, entrando a madrugada com

sobre a importância das empresas continuarem

dança e muita alegria.


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Carlos Geirinhas, Edson Campagnolo, Osmar Ceolin, Rommel Barion e Valter Orsi

Ivania e Milton Hipólito – ELEVADORES ATLAS

Camila e Rodolfo Zanluchi – ACIL

Ary Sudan, Carmen, Ary Filho e Letícia – RONDOPAR

Deputado Luiz Carlos Hauly e Maria Célia Hauly

Estevão Araújo e Nayara Giacomini – GIACOMINI

Breno e Fernanda Rachid com Maria Tereza Piazzalunga – PZL


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Kátia e Osmar Alves com a filha Caroline Araújo

Alberto e Maria Helena Rapcham – INDREL

Ana Cristina e Júlio Cezar Pires – RESILONDRI

Yukio e Naoko Agita – SICOOB

Ana Maria e Marco Bomtempo – JUMBO

Andyara e Admir Rocha – IGUAÇUMEC


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Valter e Jane Orsi com o filho Mateus – INDUSFRIO

Paulo, Elisângela, Cláudia e Susan – ACIL

Lúcia e Sérgio Parreira – UNIMED

Joel e Ivane Lagos – CETRIC

Lucilene e Vanderlei Furlan – SESI

José Antônio e Lorena Fornasier – HIDROMAR

Maristela e Ricardo Magno Silva – METAL SOLUTION

Helen Orsi e Sérgio Henrique Pacheco – HOTEL GOLDEN

José do Carmo e Maria de Lourdes Garcia com Malu e Stephan Gardemann – PADO

Realizadores da Festa com Bruno Veronesi e Alexandre Kireeff


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Parte da Equipe Sindimetal: Cristiana Mafessoni, Daiane Torres, Arnaldo Leomil, Patrícia Menegacci, Priscilla Filgueiras e Juliana Quini.

João Cristiano, Alexandra, Marisol, Rosane e Roberto – ACIL

Guilherme, Flávio, Fernando, Tolentino, Adir Hanouche, Marcus, Laerte e Leandro – COPEL TELECOM

Luís Gustavo e Neusa, José, Viviane, Gledston, Milana, Marcus e Helen – FAST GÔNDOLAS

Lorena e Helton, Rosângela e Osvaldo Sehnem, Larissa e Marcos – PERFILADOS LONDRINA


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Wilson e Elisa Hirata – UNIPRIME

Vilson Bittencout e Ângela – CÂMARA DE VEREADORES DE LONDRINA

Heverson e Maria Luiza Feliciano – SEBRAE

Wilson e Cláudia Cavina – SICOOB

Solange e Ricardo Cândido da Silva – PTE PERFILADOS

Silvana e Paulo Garcia – TAMARANA TECNOLOGIA

Romildo, Claudete Ribeiro, Márcia e Laércio Esteves – ACIC

Sandro e Cristina, Marina e Albano Cunha – ESTAMPAR

Márcia e Decarlos Manfrin – APETIT

Ronaldo e Lúcia Piazzalunga – PZL

Rômulo Petruy e Sayuri Yamashita – S YAMASHITA

Ronaldo e Yone Rezende – AGROINDUSTRIAL REZENDE


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Prêmio à Inovação

ESTUDANTE DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FICA EM PRIMEIRO LUGAR NO PRÊMIO DE PROJETOS INOVADORES Participaram 27 projetos de diversas universidades brasileiras, comprovando que o prêmio de incentivo à inovação já está consolidado

O

Prêmio de Projetos Inovadores com Aplicabilidade na Indústria, criado pelo Sindimetal Londrina, e que agora conta com a parceria do Senai e do Sinduscon, chega a sua 7ª edição comemorando a maturidade e os bons resultados. Não é pouca coisa. O Sindimetal iniciou regionalmente e hoje o prêmio é disputado por alunos de universidades de todo o País. Desta vez 27 projetos participaram. Duas comissões compostas por empresários, professores e convidados especiais definiram os três finalistas e suas colocações.

A revelação e premiação do 1º, 2º e 3º colocados aconteceu durante a Festa da Indústria. O vencedor em primeiro lugar foi o aluno Juan Gabriel Bastidas Martinez, da Universidade de Brasília. Ele é aluno do curso de pós-graduação de Geotecnia. O projeto apresentado por Martinez foi Avaliação de Desempenho de Misturas Betuminosas com Adição de Lodos de Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). O trabalho O aluno Juan Martinez e o professor José Carvalho receberam o prêmio de R$ 10 mil


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Estudantes premiados e seus professores, com os organizadores do evento e autoridades

do ligante modificado são propriedades como maior coesão, melhor adesão aos agregados e boa resistência ao envelhecimento, refletindo em maior resistência à fadiga e à deformação permanente”, disse ele na apresentação do trabalho.

O empresário e diretor do Sindimetal, Alberto Rapcham participou da votação para a escolha do melhor projeto teve a orientação do professor José Camapum de Carvalho. Conforme Martinez, o trabalho teve como finalidade verificar a possibilidade de utilização dos referidos resíduos de ETA e de ETE no concreto asfáltico tipo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), comumente utilizado para revestimentos de pavimentos flexíveis em obras rodoviárias do Brasil, proporcionando a sua melhoria de comportamento. “Os principais requisitos dos materiais modificadores do asfalto é resistir à degradação nas temperaturas usuais de estocagem e compactação, assim como apresentar a capacidade de misturar-se adequadamente ao asfalto, melhorando suas características de viscosidade e garantindo sua trabalhabilidade. Outro requisito

Martinez recebeu das mãos do presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi, um cheque de R$ 10 mil como prêmio. Em segundo lugar ficou o projeto Técnicas Inovadoras para a Obtenção de Fibras a partir de Garrafas PET, do aluno de engenharia mecânica Edilson Matias Júnior, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Cornélio Procópio. O orientador foi o professor Fernando de Medeiros Diório. A dupla recebeu um cheque de R$ 5 mil. E em terceiro lugar ficou o projeto dos estudantes Thiago Danciger Alves Magalhães e Hugo Sefrian Peinado, do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Maringá. O título do trabalho foi Reforço Estrutural de Componente de Edificações a partir de Resíduos de Tecidos de Algodão Procedentes da Indústria Têxtil. O orientador foi o professor José Luiz Miotto. Eles receberam um prêmio de R$ 3 mil.


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Financiamento

MAIS CRÉDITO, MAIS PRODUÇÃO Sindimetal, ACIL e Fomento Paraná reforçam parceria para aumentar a oferta de crédito de baixo custo aos empreendedores de Londrina e região

O

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina (Sindimetal) está reforçando uma parceria com a Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) e com a Fomento Paraná para aumentar a oferta de crédito de baixo custo para projetos de investimento de empresas de Londrina e região. Os detalhes foram discutidos em uma reunião, realizada em abril, entre representantes das duas entidades com a Fomento Paraná. A instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado atua com financiamento de projetos de investimento com objetivo de apoiar a expansão da base produtiva, para geração de emprego e renda. A instituição liberou mais de R$ 242 milhões em financiamento, entre 2011 e 2014, para empreendedores de micro, pequeno e médio porte,

Juraci Barbosa: meta é potencializar o desenvolvimento sustentável

da indústria, do comércio, do setor de serviços e também agricultores familiares em todas as regiões do estado. A meta para o período 2015-2018 é contratar até R$ 800 milhões. “A determinação do governo do Estado é que a Fomento Paraná faça todos os esforços para apoiar os empreendedores, porque apoiando investimentos do setor privado o estado potencializa o desenvolvimento sustentável, a geração de emprego e renda, que contribui com a melhoria dos indicadores sociais”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa. “Somos uma instituição de fomento e como agentes financeiros atuamos com recursos próprios e de terceiros, como BNDES, FGTS e FINEP. Temos uma das melhores taxas do mercado e prazos adequados ao tamanho dos projetos. Temos uma equipe altamente capacitada para analisar os projetos de investimento. E esperamos uma boa resposta de Londrina e região”, afirma. De acordo com Mário Figueiredo, assessor da presidência da Fomento Paraná, considerando-se o porte do município e das empresas da região, o volume de crédito contratado por empresas de Londrina e região junto à instituição nos últimos quatro anos está muito abaixo das possibilidades. Foram apenas R$ 4,1 milhões. A intenção das entidades é promover um esforço concentrado para melhorar esses números, o que inclui a qualificação de novos agentes de crédito, inclusive em parceria com o Sebrae-PR, e a adesão de outras entidades ao processo. “É importante entender que o crédito representa um dinheiro novo entrando na economia local e que esse recurso vai girar, passando de mão em mão no comércio, nas pequenas empresas, nos prestadores de serviço. Isso oxigena a economia e ajuda a alavancar novos negócios, a melhorar a qualidade e aumentar a oferta de produtos e serviços”, afirma Figueiredo. Para mais informações sobre as linhas do Banco Fomento Paraná, entre em contato com o Sindimetal Londrina pelo telefone 43 3337-6565.


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Aval Garantido

SAIBA COMO OBTER CRÉDITO MAIS BARATO PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Com o aval da SGC, o empresário pode negociar taxas de juros bem mais em conta com as instituições financeiras

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economia brasileira está parada e, como a inflação continua incomodando – na casa dos 8,5% –, o Banco Central subiu mais uma vez a Taxa Selic para desestimular o consumo e conter os preços. Foi a sexta alta seguida e ela chegou ao maior patamar desde 2006. A taxa atingiu 13,75% ao ano e pode ter ainda uma nova alta, caso a inflação não recue nas próximas semanas.

o empresário obterá taxas bem mais atrativas junto ao sistema bancário, o dinheiro sairá mais barato.

Para quem não sabe, a Taxa Selic é usada como base para os bancos em suas linhas de financiamento. Ou seja, há quase uma década emprestar dinheiro não estava tão caro.

O diferencial da SGC GarantiNorte é o suporte oferecido para os empresários de negócios de pequeno porte. Eles recebem assessoria e acompanhamento para saber como utilizar o crédito a partir da análise dos processos de gestão de cada empresa. Algumas vezes é melhor utilizar o crédito para a compra de maquinários e, em outras situações, para capital de giro, por exemplo. Além disso, os empreendedores recebem orientação sobre qual é a linha de crédito mais adequada. As micro e pequenas empresas que solicitarem o crédito são submetidas a uma análise feita por um comitê da GarantiNorte, que encaminhará o pedido para as instituições financeiras. Os empreendedores que tiverem o crédito negado serão encaminhados para o Sebrae no Paraná, para participar de consultorias e de capacitações, o que ajudará a melhorar a gestão dos empreendimentos. A ideia é que eles apresentem um novo projeto para conseguir o empréstimo em uma segunda oportunidade.

Por isso, se você tem uma micro ou pequena empresa e está precisando de um empréstimo para investir em inovação, compra de máquinas e equipamentos, ampliação da produção, uma boa alternativa é conversar com os profissionais do Sindimetal Londrina e obter mais informações sobre a parceria da nossa entidade com a Sociedade Garantidora de Crédito (SGC) GarantiNorte-PR. Traduzindo em poucas palavras, a SGC funciona como avalista para o empresário que precisa de um empréstimo bancário. A SGC garante até 70% do valor emprestado. Ou seja, com um avalista de peso,

Segundo o executivo da SGC GarantiNorte, Diego Menão, “em função da diminuição de riscos, os bancos oferecem juros menores, garantindo um recurso mais em conta para o empresário”. Menão diz que nos últimos quatro meses já foram liberadas 13 cartas de aval e 8 estão sob análise.


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Reduzindo Custos

COPEL INVESTE 12 MILHÕES EM PROJETOS PARA REDUZIR CONSUMO DE ENERGIA NAS EMPRESAS Projetos serão divididos em duas categorias - com fins lucrativos e sem fins lucrativos - e podem ser enviados até o dia 17 de julho

N

um ano em que as palavras reduzir custos são as mais ouvidas entre os empresários, a Copel informa que está disponibilizando R$ 12 milhões para investir em projetos de empresas que desejam melhorar a eficiência no uso da energia elétrica e, com isso, reduzir os custos de produção. O edital de chamada pública para projetos que promovam a eficiência energética e o combate ao desperdício de energia foi publicado na segunda quinzena de maio. A chamada abrange propostas de melhoria de instalações que contribuam para o uso eficiente

e a economia de energia. Podem se inscrever consumidores que não possuam débitos junto à Companhia. As propostas de projeto podem ser enviadas até o dia 17 de julho. Os projetos são divididos em duas categorias: consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos – sendo estes contemplados com recursos a fundo perdido. A chamada pública integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel e é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. O edital PEE 001/2015 e o manual para elaborar uma proposta estão disponíveis no site da Copel – www. copel.com.


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Os recursos disponíveis para a chamada pública estão divididos em dois grupos dentro das categorias aceitas pela Aneel: R$ 6 milhões serão aplicados em propostas de melhoria de instalações industriais e em condomínios residenciais e a outra metade será destinada a projetos de comércio e serviços, poder público, rural, serviços públicos e iluminação pública. Não serão aceitos projetos de gestão energética municipal ou provenientes de consumidores residenciais. Fontes incentivadas Realizadas há uma década de forma pioneira no Brasil, as chamadas públicas para projetos de combate ao desperdício de energia da Copel foram modelo para a atual regulamentação federal sobre o tema. Em 2014, as chamadas passaram a admitir a inscrição de projetos para instalação de microgeradores de energia a partir de fontes incentivadas, como solar, eólica, hidráulica e biomassa. Nestes casos, as unidades consumidoras também devem incluir no projeto a substituição de equipamentos elétricos pouco eficientes – lâmpadas incandescentes, equipamentos de refrigeração antigos, motores elétricos etc. – quando existirem. Os investimentos em Programa de Eficiência Energética atendem ao contrato de concessão de distribuição de energia – Lei 9.991/2000 – que obriga à destinação de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) a projetos de eficientização no uso final da energia. A Copel investiu mais de R$ 200 milhões no programa desde 2000. Uma das iniciativas que melhor ilustram os ganhos com a eficientização no uso de energia foi o projeto implementado nas sedes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em 2012. O projeto reduziu em cerca de 20% o consumo mensal de energia da instituição em 41 cidades, com uma economia total de R$ 185 mil desde sua implementação.


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Feira

FEIMAFE É UMA DAS MAIORES FEIRAS DO BRASIL E

Grupo visitou a Feimafe e trouxe muitas informações sobre as tendências do mercado

MOSTRA AS NOVAS TENDÊNCIAS DO MERCADO Mais de 60 mil pessoas visitaram a Feimafe este ano. O evento reuniu no Centro de Eventos Anhembi Morumbi 1400 marcas expositoras

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Sindimetal de Londrina levou um grupo de empresários para visitar a 15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Processos Integrados de Manufatura, que aconteceu entre os dias 18 e 23 de maio no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A excursão foi organizada a pedido dos empresários que percebem a necessidade de sempre estarem atualizados sobre as novidades do nosso mercado. Este evento é um dos maiores neste segmento da América Latina. Segundo os organizadores, foram gerados negócios que movimentaram mais de R$ 20

milhões nos setores de máquinas-ferramenta, soldagem, ferramentas manuais, automação e robótica e demais relacionados à indústria. Ricardo Candido da Silva, da PTE Perfilados, participou da excursão organizada pelo Sindimetal. “Gostei da Feira e especialmente esse ano me surpreendeu. Consegui visualizar coisas novas e tendências de automatização e robotização dentro da indústria. A feira foi positiva e me deu uma visão ampla. As empresas têm que pensar nisso, redução de custos com processos mais eficientes. Levei todo o pessoal da minha fábrica, pois é importante se capacitar e se aperfeiçoar mais”, disse ele.


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Visitaram a feira 64 mil pessoas. Foram 1.400 marcas expositoras, das quais 132 participantes pela primeira vez. Frente ao número de negócios e prospectos positivos entre compradores e expositores, o presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo De Vera, avaliou que “o empresariado está acreditando numa virada para o próximo semestre, e para 2016 em diante. A qualificação do público e a tradição da Feimafe provaram-se mais uma vez uma combinação ímpar”. Flávio Müller Junior, da Estampar, também ficou satisfeito com a visita à Feimafe. “Foi a primeira vez que estive lá. A Feimafe foi importante para saber quais são as novidades do mercado, porque trabalho no setor de representações e havia muitas empresas lá. Acredito que é importante sempre buscar conhecimento e se atualizar”, disse Müller. As rodadas de negócios organizadas pela promotora do evento movimentaram isoladamente cerca de R$ 14,5

milhões, o que comprova o sucesso do Premium Club Plus, que reúne os maiores compradores da indústria do País. Somam-se a esse número, as rodadas da ABFA – Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas, Abrasivos e Usinagem, entidade apoiadora da feira, junto com a Apex-Brasil, com valor estimado em R$ 7,2 milhões, segundo informações da própria entidade. A ABFA realizou 96 reuniões, entre 10 empresas nacionais e 10 compradores, sendo oito representantes de empresas da Colômbia e dois do Paraguai. Roberto Alves, da AESA, disse que já havia participado de outras feiras. “O que mais me chamou a atenção foram as máquinas e as prensas. Estes eventos são importantes, principalmente porque aqui na empresa nós trabalhamos construindo máquinas e precisamos ter sempre novas ideias”, disse Alves.


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Selo de Garantia

LABORATÓRIO DE METROLOGIA DO SENAI DÁ SEGURANÇA ÀS EMPRESAS Laboratório tem o selo de acreditação reconhecido em mais de 50 países e já está atendendo empresas de todo o Paraná

A

s indústrias de Londrina e região agora têm a possibilidade de dar mais credibilidade e segurança para seus clientes. É que o Laboratório de Metrologia do Senai em Londrina foi acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para realizar calibrações de balança, manômetro, vacuômetro, comparador de diâmetros internos, medidor de altura, micrômetro externo, paquímetro, relógio apalpador, relógio comparador, termômetro com sensor termopar e outros sensores. Com o selo de acreditação para os serviços avaliados, o laboratório integra a Rede Brasileira de Calibração (RBC) e pode prestar serviços com rastreabilidade reconhecida em mais de 50 países. Segundo o analista de Qualidade da área de Serviços Tecnológicos e Inovação do Senai em Londrina, Lucas Garcia, a certificação representa um passo decisivo. De acordo com ele, “a importância de se calibrar o instrumento de medição em um laboratório acreditado é a garantia de avaliação de sua competência, com base em métodos padronizados e atestados”. Garcia diz que a calibração realizada por laboratórios que não são acreditados não oferece a garantia de qualidade dos serviços, já que não tem sua competência avaliada, o que pode ser um risco a quem vai usar os produtos ou equipamentos posteriormente. Segundo a Analista Comercial do Senai, Cristiane Rissato, no ano passado o Laboratório do Senai atendeu 190 empresas. “Este ano, até junho, já atendemos 160 empresas e a tendência é aumentar ainda mais. Nosso laboratório de calibração é o único que oferece estes serviços no Paraná e com a acreditação do Inmetro deveremos atender a uma demanda ainda maior”, comentou ela.

Redução de custos – A MGL Mecânica de Precisão, que é fornecedora de peças para o ramo automotivo e, por exigência do mercado, só pode fazer as calibrações em laboratórios acreditados, estava aguardando a acreditação do laboratório de Londrina. Instalada em Cambé, a empresa fazia em laboratórios de São Paulo as calibrações de produtos como suportes para cabines e motores, ou de tampas e carcaças para tratores. Segundo João Marcelo Correia da Silva, gerente de Qualidade da MGL, agora as

Cristiane Rissato, do Senai: “Este ano já atendemos 160 empresas”


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avaliações poderão ser feitas em Londrina. “Além de ser um laboratório credenciado e do Senai ser sempre uma referência no trabalho que oferece, vamos também baratear custos com transporte e com a própria calibração”. O técnico de Qualidade, Luciano Ramos, da Aesa Automolas e Equipamentos, também destaca as facilidades da localização do novo laboratório acreditado. A empresa de Cambé, que produz molas e equipamentos para suspensão de caminhões, carretas e outros veículos de carga, levava os itens produzidos para Maringá, perdendo em transporte e tempo. “Antes tínhamos que mandar os produtos até duas vezes por mês para o outro município. São quase 90 quilômetros de distância. Esperávamos para reunir um volume maior de itens e fazer menor número de viagens. Mas como era por transportadora, dependendo do volume, o custo era maior também”. Além disso, o técnico aponta que o tempo para o envio, a calibração e o retorno dos produtos, ficou reduzido em pelo menos três dias. Confiabilidade de medição – A calibração é uma ferramenta que tem o objetivo de assegurar a confiabilidade de um instrumento de medição, por

meio da comparação do valor medido com um padrão rastreado ao Sistema Internacional (SI). O Inmetro participa de acordos internacionais para a padronização dos métodos, normas, sistema internacional de medidas, padrões primários de referência, entre outros. Na estrutura do Inmetro, a Coordenação Geral de Acreditação é a unidade que avalia a competência de laboratórios de calibração, de acordo com os requisitos da norma NBR ISSO/IEC 17025, exigidos pelo governo brasileiro. Segundo Lucas Garcia, a CGCRE é quem tem a total responsabilidade e autoridade em relação a todos os aspectos ligados à acreditação. O Laboratório de Metrologia funciona junto à unidade do Senai em Londrina, na Rua Belém, 844. Micro e pequenas Indústrias associadas ao Sindimetal, por meio de recurso do Sebraetec, podem ter até 80% de desconto na Calibração de Instrumentos. Para ter acesso ao desconto, entre em contato com o Sindimetal Londrina, 43 3337-6565. *Com informações da Assessoria de Comunicação da Fiep.


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Meio Ambiente

ESCLAREÇA AS PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA Plano apresentado ao Governo contém todas as medidas que o setor vai adotar para implementar o plano de ação

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omo já informado em edições anteriores, a Logística Reversa é um instrumento importantíssimo na cadeia dos produtos e tem como objetivo principal reinserir os resíduos do pós-consumo em novos ciclos produtivos. Para atender a legislação vigente foi elaborado e protocolado no ano passado o Plano de Implementação da Logística Reversa do Setor MetalMecânico que foi aprovado pela SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado do Paraná. Um passo importante para o setor metalomecânico, que participou de forma ativa para que o Estado do Paraná fosse pioneiro nesta ação, sendo o único Estado com um Plano de Logística Reversa. Agora o próximo passo é dar andamento às ações previstas no Plano. O Plano contém todas as indicações do que o setor deve fazer para viabilizar na prática a Logística Reversa. Os Sindimetais já se reuniram visando definir a formação do Comitê Gestor. O Comitê Gestor da Logística Reversa tem como principal objetivo promover e acompanhar a efetividade da implantação da logística reversa definida pelo termo de compromisso. Com intuito de resgatar as informações sobre Logística Reversa, apresentamos abaixo alguns dos principais questionamentos que foram respondidos no guia rápido elaborado pela Fiep em parceria com Sindimetal: A Logística Reversa é obrigatória no Brasil? Sim, ela foi instituída pela Lei Nº 12.305 de agosto

de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e regulamentada pelo Decreto 7.404/10. E se minha empresa apenas fornece insumos para a fabricação de bens, também preciso participar dos Sistemas de Logística Reversa? Sim, devido à Responsabilidade Compartilhada. Todos os fornecedores, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público devem ser responsabilizados, juntamente com o fabricante do bem final. E no caso de produtos importados, quem será responsabilizado? Os importadores devem engajar-se nos Sistemas de Logística Reversa, com a mesma responsabilidade de fabricantes nacionais. Haverá algum incentivo do poder público para a implantação de Sistemas de Logística Reversa? Estados e Municípios possuem autonomia para legislar em temas relacionados à gestão de resíduos (alinhados à legislação federal). Neste sentido, todas as esferas do poder público podem estruturar medidas de incentivo fiscal, financeiro e creditício, observadas as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/210), como forma de incentivo às empresas participantes. E como fica a Logística Reversa de produtos que são vendidos para outros Estados? Os resíduos dos produtos paranaenses vendidos a outros Estados serão absorvidos à medida que estes Estados implementem os seus Sistemas de Logística Reversa, considerando a responsabilidade compartilhada. Da mesma forma, os produtos


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consumidos no Paraná e originários de outros Estados, serão absorvidos pelos Sistemas de Logística Reversa vigentes no Estado do Paraná. Se o consumidor não descartar corretamente os resíduos do produto que fabrico, serei penalizado? A implementação dos Sistemas de Logística Reversa considera especialmente as ações de educação ambiental oriundas do poder público e das empresas. Estas, por sua vez, devem prover ao consumidor informações e também meios que facilitem o descarte ambientalmente correto dos resíduos. Quando cumpridas estas condições, o descarte indevido de resíduos pelo consumidor estará sujeito à fiscalização e aplicação de multas. Por outro lado, o não estabelecimento destas condições implica em penalizações que deverão recair sobre o fabricante. Qual a vantagem para minha empresa em participar da estruturação de um Sistema de Logística Reversa setorial? Além de atender a legislação atual, sua empresa estará se estruturando para absorver de forma planejada as modificações que devem ocorrer por conta da implementação dos Sistemas de Logística Reversa. Também poderá participar das negociações

e direcionamentos com outros empresários para a implementação de soluções viáveis do ponto de vista ambiental e econômico. A sustentabilidade ambiental das empresas, cada vez mais deverá ser um fator de competitividade. Há alguma penalidade se minha empresa não participar de algum Sistema de Logística Reversa? A PNRS prevê a aplicação de multas e outras penalidades, as quais poderão ter origem na esfera municipal, estadual e federal. Na minha empresa já possuo implementado o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Preciso participar de um Sistema de Logística Reversa? Sim, pois são coisas distintas. O PGRS cuida do gerenciamento de resíduos sólidos durante o processo produtivo. Já o Plano de Logística Reversa irá ocuparse do gerenciamento de resíduos sólidos oriundo do próprio produto, após este ser consumido. Em alguns casos, empresas com PGRS podem ter o processo de implantação da Logística Reversa facilitado, pois já possuem informações que podem facilitar a identificação da destinação de resíduos, que por vezes podem coincidir.


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Homenagens

AESA ESTÁ COMPLETANDO 65 ANOS DE ATUAÇÃO A

Automolas Equipamentos (AESA) foi fundada há 65 anos e a cada dia se consolida mais no mercado nacional e internacional. A indústria exporta seus produtos para mais de 10 países da América Latina e África. A empresa conquistou a certificação ISO 9001/2008 – gestão de qualidade – e tem uma equipe totalmente comprometida. A AESA produz molas para caminhões e acessórios para a suspensão destes veículos. A empresa tem representantes em todo o Brasil. Para André Bearzi, sócio da AESA, é muito importante ser lembrado com a placa de homenagem Sindimetal. “Fico muito feliz”, disse. “Neste momento o mercado está ruim, mas a crise não vai durar para sempre. Porque tudo passa. Acredito que o segundo semestre vai melhorar”, André Bearzi: “Fico muito feliz em receber a homenagem”

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DELMAR QUER CRESCER AINDA MAIS NO MERCADO

ualidade, acabamento e assistência são diferenciais que mantém a Delmar Indústria e Comércio de Fogões Ltda no mercado há mais de 15 anos. Ela nasceu quando um dos sócios que trabalhava com vendas, percebeu que não havia uma fritadeira específica para pasteleiro. Hoje, uma das suas especialidades. Atualmente trabalha com pastelarias e restaurantes. Entre outros produtos estão os cilindros, acessórios, geladeiras e gaveteiros, tudo para preparar massas. E ainda possui uma loja online. Pelos 15 anos, a empresa recebeu uma placa de homenagem do Sindimetal, como afirma uma das proprietárias Daniela S. Gomes. “É importante para mostrar aos clientes a estabilidade da empresa. Pois a expectativa para o futuro é crescer na fabricação de novos produtos e aperfeiçoar ainda mais o atendimento”, afirmou. Júlio Reis Vieira Gomes Jr e Daniela Souza Gomes


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BARROTTE COMPONENTES METÁLICOS: UMA DÉCADA NO MERCADO DE ELEVADORES

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Barrotte Componentes Metálicos completa 10 anos de atuação na cidade. A empresa veio de São Paulo e se instalou em Londrina, a princípio, tendo como principal cliente a Elevadores Atlas. A Barrote produz componentes para elevadores, estamparia, dobras, corte e montagem. A empresa também foi premiada recentemente com o IX Prêmio Atlas Schindler da Qualidade de Fornecimento, na categoria manufatura. Possui certificação ISO 9001-2008, na gestão de qualidade, nacional e internacional. A Barrote também recebeu homenagem do Sindimetal Londrina. “Receber a placa de homenagem foi motivo de orgulho e reconhecimento dos serviços por nós prestados”, descreveu a encarregada administrativa, Melissa Coelho Dagnoni.

Melissa Coelho Dagnoni e Sérgio Barrotte

TAMARANA TECNOLOGIA TROUXE INOVAÇÃO PARA O MERCADO

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ste ano a Tamarana Tecnologia completa 20 anos de atuação no mercado. A empresa nasceu já se estruturando para a Logística Reversa, tema muito discutido a partir da ECO 92, realizada no Rio de Janeiro. O principal objetivo é a reciclagem de produtos que contenham chumbo, sendo que o seu principal produto é a bateria que usa chumbo ácido. A empresa também trabalha com o recebimento de baterias, mão de obra de reciclagem e venda do metal. A Tamarana tem clientes no mercado nacional e internacional e possui certificações como a ISO 14001,

Kentaro Takahara, Luis Carlos André, com a placa de homenagem, Gislane Syllos e demais membros da equipe ISO 9001, OHSAS 18001, 5S e Lean Manufacturing. Segundo a gerente geral, Gislane A. Syllos receber uma homenagem é uma honra. “Não estávamos esperando esta homenagem e o reconhecimento público só valida o trabalho de todos os anos, e nos faz acreditar que estamos no caminho certo. Obrigada a toda a equipe do Sindimetal!”, agradeceu.


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WITTUR EXPERIENTE EM COMPONENTES PARA ELEVADORES

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Guilherme Nozawa, Eduardo Winckler e Ronan Conrado

Wittur nasceu há 15 anos. Em 2000 a empresa alemã veio para o Brasil e se instalou em Londrina. Ela iniciou sua atividade com a produção de portas automáticas para elevadores e hoje integra o setor metalúrgico, também produzindo outros componentes para elevadores. A Wittur foi homenageada com uma placa comemorativa pelo Sindimetal Londrina. Guilherme Nozawa, do departamento de Recursos Humanos da empresa, disse que receber esta homenagem foi muito gratificante. “Simboliza, além da solidez da empresa, a parceria de longa data com o Sindimetal”, ressaltou.

SOLUCON EIRELI PRECURSORA NA TECNOLOGIA DRYWALL NO PAÍS

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á 20 anos a Solucon atua no segmento de fabricação de esquadrias de metal, sendo especialista em alumínio e vidro. É uma prestadora de serviços que fornece materiais para o setor da construção civil. Foi uma das primeiras empresas a executar fachadas de vidro laminados, colados em edifícios comerciais e residenciais, além disso, precursora na utilização da tecnologia do drywall no Brasil. Entre os produtos oferecidos estão: fachadas, esquadrias, revestimento, divisórias, coberturas zenitais, vidros, drywall, forros e tratamento acústico. O diferencial, segundo o responsável pela empresa, Braulio Figueiredo, é que a Solucon é uma empresa arrojada. “Nós aceitamos desafios, porque temos um corpo técnico competente e de qualidade. Para nós, receber esta homenagem, foi muito bacana. É uma ação importante que reconhece o valor dos sindicalizados”, explicou.

Isabela Moussi de Figueiredo, Bráulio de Figueiredo e David Moussi de Figueiredo


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Novos Associados

VIP INDÚSTRIA METALÚRGICA

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VIP Indústria Metalúrgica trabalha exclusivamente na prestação de serviços metalúrgicos, como a fabricação de esquadrias de metal. Atua prestando serviços de corte, dobra, recorte, cortes especiais, estampagem, usinagem e solda. Além da fabricação de esquadrias de metal e serralheria em geral.

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LAMITEC

Lamitec iniciou suas atividades em 2002 e especializou-se na fabricação de bicicletas e triciclos não motorizados, peças e acessórios. Há sete anos, com o aquecimento do mercado de motocicletas, investiu também na fabricação de peças para o segmento. E agora é uma das mais novas empresas associadas ao Sindimetal de Londrina.

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FAZAN & CIA LTDA

empresa Fazan e Cia Ltda foi criada em 1992. É parte integrante do mesmo grupo da empresa ML Fazan Indústria e Com de Etiquetas Metálicas. Para divulgar a empresa costuma utilizar o termo “Fazan Etiquetas e Brindes”. O segmento que a Fazan atua, porém, é mais voltado para órgãos públicos.

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ARTLONDRE IND E COM DE ARTEFATOS

nova associada do Sindimetal ArtLondre atua no ramo de fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados e iniciou suas atividades em 2001. A empresa é especializada em expositores, displays, acessórios e aramados. Um dos seus projetos especiais é a “Pintura Eletrostática” a pó, que garante ao produto resistência, permitindo lavagem com detergentes, exposição à chuva, sem o envelhecimento das peças.

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REFRIGERAÇÃO PRODINOX

Refrigeração Prodinox surgiu em 2004 e se mantém sólida no mercado. A empresa atua na fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação, atendendo a muitas franquias em todo o País. Entre os produtos oferecidos estão balcões, geladeiras, mesas e diversos outros produtos para cozinha industrial.

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KAMYN INDÚSTRIA E METALÚRGICA (GAÚCHA CHURRASQUEIRA)

Kamyn Indústria e Metalúrgica fabrica churrasqueiras em chapas de aço que são comercializadas em todo o território nacional. Entre os produtos oferecidos, acessórios - como espetos e garfos -, grelhas, linha bafo, linha grelhados e linha grill.

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SERRALHERIA ART NOVA

á mais de 20 anos no mercado de serralheria, a Art Nova fabrica esquadrias de metal. A empresa atua em Londrina, produzindo grades, portões, vitraux, corrimões e outros artefatos tanto para interiores quanto exteriores. Através da página na internet, é possível conferir o showroom.

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ROMA GLASS E ALUMÍNIO

Roma Glass atua no ramo de fabricação de alumínio com vidro e couro para mobiliário. Esquadrias de metal e portas de alumínio que podem ser personalizadas ou em 50 cores que dão um toque diferenciado aos mais diversos ambientes. Também oferece puxadores lineares, perfis de alumínio exclusivos, e portas em couro ecológico.

CRESCENTE – INDÚSTRIA E EQUIPAMENTOS

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Crescente Indústria e Equipamentos foi criada em 2007. Porém, seus proprietários, já em 1994, perceberam a necessidade de oferecer algo diferente para o mercado. A Crescente trabalha com aquecimento a gás (natural) de baixa pressão, especialmente máquinas de frituras. O diferencial do produto é a maior economia de combustível e produtividade.

ML FAZAN INDÚSTRIA E COM DE ETIQUETAS METÁLICAS (FAZAN ETIQUETAS)

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esde 1992, a Fazan Etiquetas e Brindes tem o seu foco na serigrafia técnica industrial e impressão digital, onde produz etiquetas, placas, painéis e brindes para o mercado nacional e internacional. Possui uma sede de mais de 3000m e, entre o vasto material produzido, encontram-se botons, aço inox, alumínios, brindes, placas, PVC, entre outros.



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