Revista Sindimetal 35

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Editorial

mudança na economia exige adaptações

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Brasil vem sofrendo, nos últimos anos, uma espécie de apagão de mão de obra, mas não apenas a qualificada. Até mesmo para as funções básicas percebemos a dificuldade na contratação. Por este motivo, várias empresas da nossa região estão optando pela contratação de estrangeiros. É uma opção que, até há pouco tempo, não passava pela cabeça dos empresários. Por isso, o Sindimetal realizou um curso, como apresentamos nesta edição, para esclarecer as empresas sobre a necessidade de cumprir a legislação rigorosamente para evitar sanções trabalhistas. E foi com esta preocupação de preparar as empresas para o novo momento da nossa economia e das novas regras impostas pelo governo com relação às informações trabalhistas que realizamos, em parceria com a ACIL, uma palestra para empresários sobre o eSocial. O palestrante foi o consultor Marino Roberto Rodilha. Não houve mudanças nas leis trabalhistas, mas o eSocial vai obrigar as empresas a cumprirem rigorosamente a legislação, principalmente no que se refere a prazos. Se por um lado o governo terá ainda mais informações sobre nossas empresas, por outro o eSocial vai proporcionar mais segurança e menos dores de cabeça com reclamações trabalhistas. Será necessário uma adaptação, mas é um avanço significativo nas relações trabalhistas. Ainda nesta edição falamos sobre as negociações relacionadas à Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014. Fizemos muitas assembleias e reuniões e apresentamos contrapropostas ao Stimmmel. Infelizmente, não houve resposta positiva da categoria profissional em fechar a CCT, mas as negociações continuam. Esperamos conseguir em breve consolidar nossa Convenção. Nossas empresas e, com certeza, todos os trabalhadores, querem paz para trabalhar e produzir.

Valter Orsi

Presidente SINDIMETAL Londrina

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecãnicas e de Material Elétrico de Londrina

Rua Santa Catarina, 50 | 25º andar Fone/Fax (43) 3337.6565 www.sindimetallondrina.com.br www.facebook.com/sindimetal.londrina

E XPE D I ENT E Diretoria / Efetivos Valter Luiz Orsi Ary Sudan Marcus Vinicius Gimenes Marco Antônio Bomtempo André Bearzi Edson de Angeli Alberto Rapcham Diretoria / Suplente Ricardo Cândido da Silva Conselho Fiscal Efetivos Luiz Moacyr Spagnuolo Carmine D’Olivo Junior Hamilton Iranaga Conselho Fiscal / Suplentes Maristela Lopes Silva Stephan Erich Gardemann

Criação e Edição

Edição Cláudio Osti - MTB 2217 Textos Cláudio Osti, Marcos Sanches Alves e Aurélio Albano Diagramação Fábio Osti Impressão Midiograf Tiragem 2.000 unidades Fechamento da Edição 27/03/2014


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Novos Desafios

Sindimetal quer aproximar empresas e universidades Valter Orsi: “Continuaremos atuando nas questões mais importantes da nossa região e do nosso país”

Nova gestão à frente do Sindimetal Londrina terá como um dos principais objetivos a integração entre indústria e instituições de ensino

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empresário Valter Orsi assumiu no dia 27 de fevereiro nova gestão à frente do Sindimetal Londrina, e fez um balanço positivo das conquistas que a categoria obteve nos últimos anos e aponta os caminhos que a nova gestão deve seguir daqui para frente. Segundo Orsi, esse novo período da diretoria será dedicado a manter os avanços e, principalmente, levar adiante um grande desafio: buscar a aproximação entre a pesquisa científica que é desenvolvida nas instituições de ensino da nossa região com os empresários do setor metalmecânico. “Queremos que o trabalho desenvolvido pelos nossos mestres e doutores contribua com projetos que atendam às necessidades de nossas indústrias e que ajudem a atender as demandas regionais”, explica. Para viabilizar essa integração entre a academia e o setor produtivo, o Sindimetal tem o apoio e o suporte do Sebrae, que está trabalhando junto ao Sindicato na estruturação da metodologia de trabalho. O objetivo, segundo Orsi, é buscar a inovação, a redução de custos e novos processos de produção que resultem em melhor produtividade e qualidade nas empresas. “Com isso, o Sindimetal segue cumprindo a sua missão de ter uma participação ativa nas questões importantes de Londrina e de toda a nossa região”. Essa participação ampla nas demandas da sociedade foi a tônica de todos os mandatos de Valter Orsi à frente do Sindimetal, hoje um dos sindicatos empresariais mais importantes do Paraná. “Somos reconhecidos pela participação efetiva dos nossos associados. Não fazemos apenas as

EletroMetalCon e Prêmio Caixa Uma das principais realizações do Sindimetal Londrina nos últimos anos é a promoção da Feira Eletromecânica e Construção Civil – EletroMetalCon, que este ano chegará à 10ª edição (leia mais na página 10). O evento, que é realizado em parceria com o Senai Londrina e o Sinduscon Norte/PR, conta com o apoio de entidades de peso, como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos(ABIMAQ), Sebrae, Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) e Londrina Convention & Visitors Bureau. Na EletroMetalCon 2013, uma grande atração foi o 5º. Prêmio Caixa de Projetos Inovadores, que contou com a participação de estudantes e pesquisadores dos principais centros universitários do País. Os três melhores trabalhos foram apresentados e julgados durante a realização da feira, e receberam premiações em dinheiro. “Com esse prêmio, reforçamos o objetivo de buscar a integração entre a universidade e a empresa, expondo ao público projetos inovadores para os setores metalmecânico, eletroeletrônico e da construção civil”, destaca Valter Orsi, salientando que a feira e o Prêmio Caixa continuam sendo prioridades na sua gestão frente ao Sindimetal.


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negociações das convenções coletivas de trabalho. Nosso papel é mais amplo, é discutir as questões mais importantes de Londrina, da nossa região, e também do Brasil”, destaca. “Por exemplo: fomos um dos primeiros a nos posicionar sobre a continuidade da cobrança da multa de 50% do FGTS, mesmo após sanado o rombo financeiro nos cofres da União, questionando judicialmente a legalidade da medida e ainda hoje buscamos reverter essa multa, que não pode continuar. Os

10% a mais representam cerca de R$ 3,5 bilhões por ano”, lembra Orsi. Ele destaca o trabalho que foi feito para a melhoria da estrutura física da sede do Sindimetal. “Hoje temos uma sede própria que atende às necessidades de nossos associados. Além disso, o Sindimetal promove diversos cursos para os associados, além de disponibilizar um local para reuniões importantes para a categoria”, ressalta.

Cursos programados para 2014 DATA

CURSO

INSTRUTOR(A)

CARGA HORÁRIA

07 à 10 de Abril

TÉCNICAS DE VENDAS A VENDA COM FOCO NO CLIENTE

SIDNEY KAYAMORI

15h

02 à 05 de Junho

COMUNICAÇÃO ASSERTIVA COMPETÊNCIA ESSENCIAL NA VIDA E NO TRABALHO

CRISTINA MAIA MENDES

15h

24 à 27 de junho

COMO SELECIONAR, CONTRATAR, REMUNERAR E PREPARAR OS FUNCIONÁRIOS

MARILUCIA RICIERI

15h

22, 23 e 24 de Julho

LÍDER COACH

VALERIA WILEMANN

12h

18 à 21 de Agosto

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

CARLOS DE OLIVEIRA LIMA

16h

08 e 11 de Setembro

PLANO DE MARKETING NA MEDIDA

REGINA NAKAYAMA

8h

10 à 12 de novembro

COMO GERENCIAR COMPRAS E CONTROLAR ESTOQUES

CHARLES VEZOZZO

12h

03 de dezembro

A COMUNICAÇÃO COMO FATOR DE ENCANTAMENTO E FIDELIZAÇÃO

SILVANA DE OLIVEIRA

4h

A DEFINIR

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

REGINA NAKAYAMA

16h

06 de Outubro

TRIBUTAÇÃO - NA MEDIDA

A DEFINIR

2h


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Exemplo de Gestão

Sindimetal Londrina é referência nacional, diz CNI Entidade que representa a indústria brasileira destaca a gestão estratégica e práticas adotadas pelo Sindimetal, e vai usá-las como exemplo para capacitar dirigentes sindicais

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Sindimetal Londrina é um dos sindicatos mais atuantes da indústria nacional e referência nas áreas de gestão estratégica e práticas modernas de atuação que servem de exemplo para outros sindicatos do Brasil. Quem faz essa avaliação é a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que vai usar o exemplo das boas práticas adotadas pelo Sindimetal Londrina como ferramenta de capacitação de dirigentes sindicais ligados à entidade, dentro do Programa de Desenvolvimento Associativista (PDA) que está sendo desenvolvido esse ano. Escalado pela CNI para colher informações sobre o trabalho do Sindimetal Londrina, o consultor Marcelo Lomelino esteve na cidade em meados de março, quando entrevistou o presidente do

O consultor Marcelo Lomelino, da CNI: “O Sindimetal não improvisa, tem gestão estratégica”

Sindimetal Valter Orsi e a coordenadora da entidade Priscilla Filgueiras. A partir das informações que recebeu e da realidade que constatou, o consultor pode reforçar a ideia de que o Sindimetal Londrina é mesmo uma referência para outros sindicatos no Brasil, e em vários aspectos. Ele falou à Revista Sindimetal Londrina sobre a visita e sobre o que viu de positivo. “Viemos conhecer as boas práticas adotadas no Sindimetal Londrina, especificamente as práticas adotadas para as negociações coletivas de trabalho”,


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explica o consultor. Ele destaca que o sindicato tem uma visão moderna e diferenciada das negociações trabalhistas, que serve de exemplo para outros sindicatos. “Constatamos que o Sindimetal Londrina entende esse processo de uma maneira preventiva, ou seja, trabalha durante o ano todo no fortalecimento das empresas para evitar que na data-base a negociação se torne um problema”. O consultor elogia também a postura do sindicato de trabalhar junto às empresas associadas no sentido de que elas tomem medidas preventivas. “Se a empresa é atenciosa com seus empregados durante o ano, certamente terá menos problemas na hora de negociar”, ressalta. “O Sindimetal tem essa visão e é referência por isso”, completa. Além disso, Marcelo Lomelino constata o alto nível de profissionalismo na atuação como um todo. “O Sindimetal trabalha de maneira profissional, moderna, utilizando ferramentas adequadas, fazendo planejamento estratégico e monitorando o setor”, enaltece o consultor, que elogia ainda a atuação baseada em indicadores e a boa capacitação de toda a equipe de trabalho. “O Sindimetal não está improvisando, trabalha baseado na gestão estratégica”. As informações colhidas pelo consultor Marcelo Lomelino no Sindimetal Londrina fazem parte de um material que será compartilhado com outros dirigentes

sindicais, em palestras e cursos, com o objetivo de capacitar esses dirigentes, dentro do Programa de Desenvolvimento Associativista da CNI.

Entidade reúne 1.300 sindicatos A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é líder do sistema de representação sindical da indústria brasileira, além de maior representante do setor no país. Reúne 27 federações de indústria nos estados e Distrito Federal, e cerca de 1.300 sindicatos patronais distribuídos por todo o Brasil. Foi criada em 1938 e tem papel de promover o debate e buscar consensos em torno dos grandes temas nacionais, principalmente aqueles que têm impacto sobre o desempenho da indústria e da economia brasileira.


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Sistema Tributário

“Substituição Tributária não é bicho de sete cabeças” Consultora do Sescap explica que não há bitributação, e sim uma antecipação do imposto que serve ao fisco como ferramenta contra a sonegação

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s governos Federal e Estadual têm criado formas de fiscalização e recolhimento de impostos cada vez mais rígidas, buscando ampliar a arrecadação e barrar a atuação dos sonegadores. Entretanto, algumas ferramentas - como a chamada Substituição Tributária têm impacto direto no setor produtivo, pois obrigam as indústrias, importadores e fabricantes ao recolhimento do ICMS de toda a cadeia produtiva. Causando um pouco mais de preocupação ao empresariado, em fevereiro o governo do Paraná editou um decreto inserindo mais sete produtos à lista que já contava com 27 itens. Nessa nova relação, que passou a vigorar no dia primeiro de março, também fazem parte os alimentos, bicicletas, brinquedos, material de limpeza, artefatos de uso doméstico, papelaria e instrumentos musicais. A contadora tributarista Rosângela Aparecido da Silveira, consultora do Sescap - Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região, explica que a substituição tributária não deve ser encarada como um “bicho de sete cabeças”, pois ela “nada mais é do que uma antecipação do imposto, não há bitributação na alteração, é apenas uma antecipação. Para o fisco é uma ótima ferramenta de controle do imposto, pois aumenta a arrecadação e diminui a sonegação”. Rosângela explica que o cálculo para essa antecipação é feito com base no NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul. Cada produto tem uma NCM específica e cada uma tem uma margem de valor agregado diferente. Segundo a contadora, dessa forma o Estado tem como focar a fiscalização apenas nos “substitutos tributários”, que são as indústrias, importadores e fabricantes, e não mais em toda a cadeia, da produção ao consumidor final. Segundo Rosangela, será uma forma mais justa de concorrência no setor. “Aquela disputa que existe entre

aqueles que pagam o imposto e aqueles que não pagam é muito ferrenha, e ela agora deixa de existir, pois em tese haverá uma igualdade tributária, porque independente dele pagar ou não o imposto na cadeia final, o tributo já terá sido recolhido na fonte, assim existe uma igualdade para efeito do setor”, afirma. Rosangela explica que existe uma desvantagem para as empresas que fazem parte do Simples Nacional, porque seu recolhimento é unificado no DAF, e o recolhimento da substituição tributária muitas vezes tem uma carga tributária muito elevada. “O que fica penalizado para a empresa do Simples, é que ele não tem uma conta de apuração de imposto igual a uma empresa de regime normal, que quando vende para fora do estado pede o ressarcimento junto ao Fisco Estadual. Já uma empresa do Simples, não consegue pedir o ressarcimento em contas gráficas, ela tem que pedir o ressarcimento em dinheiro. Por isso os contribuintes não gostam desse tipo de transação, o que pode ser um tiro no pé”, comenta a contadora. Ela completa dizendo que o maior atingido por todo esse processo será o consumidor final. “O custo da substituição tributária não fica com o substituto tributário, mas sim com o substituído final, que é o consumidor final no momento da sua aquisição”. Existem hoje no Congresso Nacional dois projetos de lei (221/2012 e 237/2012) que solicitam a exclusão das empresas do Simples da substituição tributária. A expectativa é de que sejam votados ainda no primeiro trimestre. Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apontou que o fim da aplicação da substituição tributária sobre as empresas do Simples representaria perdas de R$ 1,38 bilhão na arrecadação de ICMS dos estados. As regiões mais afetadas seriam a Sul e Sudeste, detentoras do maior número de empresas formalizadas no Simples Nacional.


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Recursos Humanos

Palestra sobre o eSocial desperta grande interesse

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Sindimetal promove, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Londrina, encontro com o consultor Marino Rodilha sobre a “revolução” que o novo sistema do governo federal fará no dia a dia das empresas

m pouco tempo, o governo federal terá acesso rápido e fácil a todas as informações sobre o dia a dia das empresas, o que lhe dará condições de monitorar todos os passos das relações entre empregadores e empregados. O alerta foi feito pelo consultor Marino Rodilha aos participantes das palestras que ele ministrou a empresários ligados ao Sindimetal Londrina e à ACIL, em fevereiro e março, sobre as implicações do projeto eSocial, que vem sendo colocado em prática pelo governo federal desde 2010, e que passa a ser obrigatório a partir de abril para produtores rurais, pessoa física e segurados especiais. Já as empresas enquadradas no sistema tributário Lucro Real têm até outubro para se enquadrar às “novas” exigências. O eSocial é uma ação conjunta da Receita Federal, INSS, Ministério da Previdência, Ministério do Trabalho e Emprego e Caixa Econômica Federal. O monitoramento pelo governo de todos os passos das empresas será feito através do cruzamento das informações que são repassadas pelas próprias empresas aos órgãos envolvidos. “O governo não precisou criar nenhuma nova lei, o envio de todas as informações já é uma obrigação, mas agora o governo federal tem uma ferramenta simples e eficaz que permite acompanhar e monitorar”, explica Rodilha. “O governo criou o eSocial porque entende que há muita burocracia, muitas ferramentas para os mesmos resultados. Agora, com a integração das informações de vários órgãos, as informações são cruzadas. Sem mudar ou criar nenhuma lei, o governo altera o jeito de coletar informações, de uma forma mais eficiente”, completa o consultor. Ele ressalta que o impacto para as empresas não será muito grande, justamente porque as leis que regulam as relações trabalhistas já existem, os procedimentos devem ser feitos de qualquer maneira. “O maior impacto será administrativo, no sentido de que as empresas terão que fornecer dados de forma integrada e mais transparente. Mas a situação mais

Rigor “O eSocial fará com que a legislação trabalhista seja cumprida de forma rigorosa em seus mínimos detalhes, exigindo das empresas uma mudança completa em seus procedimentos, treinamento de colaboradores ligados à área, investimento em novas tecnologias, para superar as modificações que são impostas pelo programa, evitando desta forma uma avalanche de autos de infração que certamente surgirão se estes cuidados não forem tomados”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade de Londrina, Jaime Junior Silva Cardozo. Ele cita o exemplo da mudança no aviso de férias. A legislação diz que o empregado deve ser notificado com 30 dias de antecedência do seu gozo de férias, mas ocorria que, no dia anterior ao início das férias do trabalhador, a empresa entrava em contato com seu escritório de contabilidade dizendo que ‘fulano’ irá sair de férias no dia seguinte e só então o escritório providenciava a documentação necessária. Com o eSocial isso não será mais possível, todos os prazos exigidos por lei desde a contratação até a demissão do trabalhador deverão ser cumpridos à risca, sob pena de notificação.

crítica ficará por conta da questão comportamental”, observa Rodilha. Ele dá um exemplo simples: É comum o fracionamento das férias de empregados com mais de 50 anos. Isso é feito porque não há fiscalização. Agora, com o eSocial, isso não será mais possível. O fato é que a rotina, o dia a dia das empresas, vai mudar. Por isso, a palestra promovida pelo Sindimetal Londrina despertou grande interesse entre


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O consultor Marino Rodilha respondeu a várias perguntas da platéia

as empresas. Prevista para ser realizada apenas em uma noite, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Londrina, o evento teve as 160 vagas esgotadas em apenas uma divulgação, sendo assim foi realizada uma nova edição da palestra, em março. As empresas, principalmente os departamentos de recursos humanos, foram em busca de mais detalhes sobre as mudanças pelas quais terão que se adaptar. Além das informações que atualmente são prestadas na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), através do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), serão incluídas outras,

como as de administração de pessoal, recrutamento e seleção, cargos e salários, terceirização, saúde, segurança e medicina do trabalho, benefícios, tecnologia da informação, fiscal, contábil, logística e financeira. O empresário terá que melhorar a forma de lidar com seu departamento de recursos humanos. “A folha administrativa terá que ser fechada todos os dias em que houver alguma alteração. O setor de RH não poderá descuidar. Atrasos na entrega das informações podem gerar a necessidade de retificação e até multas”, alerta o consultor Rodilha.


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Feira

A EletroMetalCon 2014 espera comercializar R$ 30 milhões A EletroMetalCon é uma das feiras mais importantes do Paraná e funciona como termômetro do mercado, apresentando novidades e tendências

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s empresários que buscam continuamente inovação e melhoria na produtividade para aumentar a competitividade sabem que visitar ou participar de feiras setoriais é essencial. É nesse ambiente que o empresário encontra novas máquinas ou produtos que podem mudar o perfil do seu negócio. É neste espaço também que os empresários expositores conquistam novos clientes, prospectam negócios futuros e abrem novos mercados. Por isso, todas as atenções das indústrias dos segmentos Metalmecânico e da Construção Civil já começam a se voltar para o mês de maio, quando ocorrerá em Londrina - de 6 a 9 - a 10ª Feira Eletromecânica e Construção Civil EletroMetalCon. Organizada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina (Sindimetal), Sindicato da Indústria da Construção Civil Norte do Paraná (Sinduscon) e Senai Londrina, a Feira, que já está consolidada, e é uma das principais do Sul do País, deve movimentar quase R$ 30 milhões em negócios nesta edição, preveem os realizadores. “Nosso setor ainda comporta um crescimento muito grande, por isso imagino aumento de 15% a 20% nos negócios”, disse Ary Sudan, vice-presidente do Sindimetal Londrina, durante o evento, no dia 16 de dezembro, no auditório da Superintendência da Caixa Econômica Federal, em Londrina. Além de atrair empresas de várias regiões do País e ser fomentadora de

Organizadores esperam bater recorde de público e negócios

Ary Sudan, vice-presidente do Sindimetal: “Nosso setor comporta crescimento”


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negócios, a EletroMetalCon tem outra característica importante: colaborar para o desenvolvimento da indústria de pequeno porte da região. “As pequenas empresas estão mais distantes da inovação. A feira as aproxima dos ofertantes dos produtos e a gente percebe que processos e equipamentos evoluem também”, comentou Sudan. Segundo o presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi, vários dos equipamentos apresentados como novidade nas edições anteriores da Feira hoje são vistos nas empresas do norte do Paraná. “Muitas vezes a compra do equipamento ou a implementação da novidade não é feita imediatamente, mas se transforma em negócio futuro. O empresário visita a Feira, conhece as novidades, leva as informações para sua empresa, avalia e, no momento posterior, adquire a inovação melhorando seu empreendimento”, explica Orsi. O melhor de tudo, diz ele, é que a Feira acontece em Londrina, centro de uma região cuja indústria está crescendo muito. “O empresário verá aqui o que ele encontraria em feiras nas capitais, investindo menos em deslocamento, viagem, etc. Participar da Feira como expositor ou visitante é uma excelente oportunidade para novos negócios”, comenta Orsi. Outro fator importante é que, nas últimas edições, a EletroMetalCon passou a unir setores distintos como

o metalmecânico e o da construção civil, mas que são muito próximos. “Nós descobrimos que os grandes fornecedores da indústria de metal são os mesmos da construção civil, assim demos oportunidade para eles mostrarem seus produtos no mesmo momento. Também conseguimos que muitas indústrias de metalmecânica daqui produzissem itens que antes precisávamos importar”, informa o presidente do Sinduscon/Norte, Gerson Guariente.

A Feira A EletroMetalcon terá 70 estandes e deverá receber 15 mil pessoas. Durante o evento serão realizadas palestras e seminários organizados pelos realizadores e expositores além de Rodadas de Negócios, coordenadas pelo Sebrae. Você ainda pode reservar seu estande. Ligue para (43) 3294-5100.

Feira propicia excelente ambiente de negócios


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Debates Jurídicos

como contratar estrangeiros Escassez de mão de obra obriga empresários a buscar alternativas para compor seus quadros de funcionários, mas é preciso cuidado

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s temas trabalhados semanalmente nos “Debates Jurídicos”, promovidos pelo Sindimetal, têm se transformado não apenas em fonte de informação para as empresas associadas, mas também em pauta de debate na mídia de Londrina. Há poucos dias, por exemplo, o tema proposto Contratação de Estrangeiros - ganhou espaço nobre na Folha de Londrina, um dos maiores jornais do Paraná. Na matéria “Empresas de metalmecânica contratam estrangeiros”, do dia 31 de janeiro, a jornalista Mie Francine Chiba usa um dos encontros realizados no Sindimetal para ambientar a matéria. O advogado Felipe Augusto Tenório de Souza e Lima, da Grassano & Associados, empresa que presta assessoria jurídica ao Sindimetal, comandou o assunto deste debate e comentou que o Brasil “é um país de portas abertas” para a mão de obra estrangeira. Ele apresentou dados nacionais que apontam que, de 2005 a 2012, o número de trabalhadores estrangeiros no País, saltou de 25 mil para 73 mil. Também destaca que essa mão de obra encontra poucas barreiras para vir trabalhar no país, diferentemente de outras nações, como os Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha. Valter Orsi, presidente do Sindimetal, lembra que o “apagão de mão de obra qualificada”, em diversos setores no País, fomenta a busca por esses profissionais. Ele também lembra que existem as contratações temporárias de estrangeiros, principalmente no setor metalmecânico, pois em alguns casos há necessidade de trazer profissionais de fora junto a equipamentos adquiridos no exterior, a fim de auxiliar na instalação ou no treinamento dos funcionários brasileiros. Orsi diz ainda que, apesar de serem poucas as empresas que possuem trabalhadores estrangeiros contratados no setor metalmecânico, a tendência é que o “intercâmbio” de profissionais se intensifique. “Não podemos fechar as portas para o mercado”. Os Debates Jurídicos são realizados todas as quintasfeiras, a partir das 14h na sede do Sindimetal e são voltados para as empresas do setor metalmecânico. Para mais informações sobre os encontros e sobre os temas a serem debatidos, entrar em contado pelo telefone 3337-6565.

Conheça os procedimentos Para contratar trabalhadores estrangeiros, entretanto, existem procedimentos que devem ser seguidos sob pena de autuação e pagamento de multa. E dependendo do enquadramento dado, o caso também pode ser encaminhado ao Ministério da Justiça, afirma o advogado Felipe Lima. No caso da contratação de estrangeiros que ainda estão em seu país de origem, a empresa interessada em contratar o trabalhador deve pedir a autorização de trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com a autorização de trabalho emitida, o estrangeiro pode obter visto temporário ou permanente, dependendo do prazo de trabalho no País. Ao chegar ao Brasil, o trabalhador precisa fazer a Cédula de Identidade do Estrangeiro (CIE) na Polícia Federal (PF) e a carteira de trabalho em uma delegacia regional do Ministério do Trabalho. Conforme o advogado, não existe um prazo determinado para o término de todos estes procedimentos. “Procure antecipar ao máximo o processo”, orienta. No caso específico dos haitianos, eles precisam apenas ter registro de identidade na Polícia Federal e carteira de trabalho, requerido no Ministério do Trabalho. “Os direitos assegurados a ele (trabalhador estrangeiro) são os mesmos de outros trabalhadores nativos”, ressalta Lima. A empresa que deseja contratar funcionários estrangeiros também deve ter dois terços dos empregados brasileiros, observa o advogado. Conforme o procurador do trabalho do Ministério Público do Trabalho no Paraná, Heiler Natali, desde 2012 não há denúncias formais de estrangeiros trabalhando irregularmente em Londrina e região, entretanto, “há notícias” de trabalhadores bengaleses em situação irregular no Estado em frigoríficos situados em várias cidades. Os bengaleses, segundo Natali, podem ter dificuldades de obter visto por motivos políticos. Fonte: Folha de Londrina Haitianos estão trabalhando na região de Londrina


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Negociação Coletiva

Empresas aprovam antecipação do reajuste salarial para funcionários Salários dos empregados no setor metalmecânico serão reajustados em 8,1%. Empresas que anteciparam o índice de inflação devem fazer a compensação

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s associados do Sindimetal Londrina aprovaram, em assembleia realizada no dia 26 de março, na sede do Sindicato, a autorização para as empresas anteciparem o reajuste salarial de 8,1% para seus funcionários, retroativo à 1º de dezembro de 2013, para o pagamento em abril de 2014, e o pagamento de mais 1,087% no pagamento de novembro de 2014. O índice é o mesmo aplicado na Convenção Coletiva de Trabalho aceita pelos trabalhadores de Curitiba. As empresas que já anteciparam o índice da inflação do período devem fazer a compensação. O porcentual de reajuste faz parte da última proposta apresentada pelo Sindimetal de Londrina ao Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Stimmmel), porém, até o fechamento desta edição, o sindicato dos trabalhadores não havia dado qualquer resposta. A antecipação é importante pois dará tranquilidade aos trabalhadores e às empresas. Segundo o presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi, as negociações para o fechamento da CCT 2013/2014 continuam. “Nós esperamos, sinceramente, que haja bom senso e que o Stimmmel aprove a proposta”, disse Valter

Orsi. O presidente do Sindimetal também agradeceu e enalteceu a postura das empresas associadas ao Sindicato. “Sabemos que elas estão sendo pressionadas para fecharem acordos individuais, e estão se mantendo firmes pois entendem o verdadeiro significado de trabalharmos juntos e por todos. Temos que continuar mantendo a nossa união que é o que faz a diferença nas negociações”, comentou Orsi. Para mais informações sobre a antecipação do reajuste, acesse o site www.sindimetallondrina.com.br. Empresários participam da Assembleia na sede do Sindimetal Londrina


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Homenagem

Indústria Rizon faz 20 anos, de olho em novos mercados A princípio trabalhávamos com fundição e caçapas para bilhar e peabolins, e somente depois, com a possibilidade de uma grande parceria e de um mercado carente, é que mudamos de foco e partimos para a fabricação de equipamentos para serigrafia, impressoras, mesas térmicas e garras”, revela o empresário. A partir deste negócio, a Rizon mergulhou no mercado de máquinas para “impressão” inclusive com tecnologia 100% nacional. “De início tivemos que importar tecnologia de outros países para atender a nossa necessidade de desenvolvimento de equipamentos, mas hoje nossa produção é completamente nacional, inclusive neste início de ano estamos lançando uma máquina a laser 100% nacional”, ressalta Silva. Wilson Alves da Silva: mudança de rumo e novos mercados

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Rizon Indústria de Máquinas completou 20 anos de atividade no setor industrial e também recebeu placa comemorativa do Sindimetal Londrina. Segundo seu fundador, Wilson Alves da Silva, a Rizon nasceu com um objetivo diferente. “A empresa teve um início completamente diverso do que ela é hoje.

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Da pequena fundição alocada em um barracão de 200m2, que contava com a mão de obra de Silva, seu irmão e mais um cunhado, após 20 anos a Rizon conta com uma estrutura de 1850m2 e gera emprego para 22 pessoas de forma direta. Além de atender a todo o mercado nacional através da parceria com a Serilon, a Rizon também tem clientes em todos os países do Mercosul.

ER-BR: sustentabilidade, empreendedorismo e inovação

ER-BR – Energias Renováveis, fundada em 2008 e associada ao Sindimetal Londrina, desenvolve soluções voltadas para Energias Renováveis e Valorização de Passivos Ambientais. A empresa nasceu a partir do desmembramento da empresa Get – Global Energy and Telecommunication, que já tinha dez anos de mercado, e que permitiu a transformação da Divisão de Energias Renováveis da GET em uma nova empresa totalmente independente. Segundo Carlos Claret Sencio Paes, diretor de Inovação e Marketing da empresa, a ER-BR destaca-se no

mercado nacional na fabricação de equipamentos para geração de energia renovável. “Atualmente a ER-BR é considerada a empresa que detém a melhor expertise na fabricação de equipamentos para geração de energia a partir do biogás, o que abriu caminhos para conquista dos mercados de Gás Natural e GLP, através da implantação da primeira fábrica no Brasil para industrialização de motores a gás”, afirma. A empresa tem como foco principal o desenvolvimento de um conjunto de soluções integradas para valorização da biomassa como fonte geradora de energia e de subprodutos geradores de receitas lucrativas.


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Como resultado do trabalho de pesquisa e desenvolvimento e da capacidade técnica avançada, a ER-BR é considerada referência em pioneirismo e inovação no desenvolvimento e fornecimento de produtos e serviços no mercado de energias renováveis e valorização de passivos ambientais.

Os diretores da ER-BR, Adirlei Rodrigues de Oliveira e Carlos Claret Sencio Paes

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Electroman recebe homenagem pelos 10 anos em Londrina

Empresa Electroman Indústria e Comércio Ltda. recebeu homenagem do Sindimetal Londrina pelos seus 10 anos de atividades no setor industrial regional. A gerente industrial, Paula Gabarron, conta que a matriz da empresa é em São Paulo e a unidade de Londrina foi instalada na cidade para atender a um dos seus grandes clientes, a Atlas Schindler. “A empresa decidiu vir abrir uma unidade em Londrina para prestar um atendimento personalizado para a Atlas que já é nossa parceira desde a fundação da empresa há 23 anos”, conta. Paula explica que as duas plantas da empresa (SP e Londrina) têm focos diferentes. “A matriz tem uma manufatura de produtos eletrônicos, enquanto que a planta de Londrina faz a manufatura de eletroeletrônicos. Então a gente faz montagem de painéis, quadros de comando e chicotes elétricos. Em Londrina temos um portfólio maior que a matriz”. Hoje a empresa, além de atender a indústria de elevadores, também fornece seus produtos para clientes de todo o País. A Electroman é uma referência no setor industrial na região norte por ser a

única empresa a estar inteiramente alinhada ao “Lean manufacturing” ou “sistema Toyota de produção”, que é a filosofia da eliminação de sete tipos de desperdício que acarretam a melhora na qualidade e a diminuição do tempo e do custo da produção. “Recebemos visitas dos alunos do Senai e de outras empresas para apresentar o sistema a eles, hoje somos referência do Lean Manufacturing na região norte do estado”, conta Paula. A unidade londrinense, que em sua abertura contava apenas com oito funcionários, hoje emprega mais de 60 colaboradores em uma área de 2.500m2. Paula Gabarron: “Somos referência do Lean Manufacturing”


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RE VISTA SINDIMETAL • Fevereiro / Março 2014

Fórum Desenvolve Londrina homenageia Sindimetal Sindimetal é um dos apoiadores do Fórum que promove estudos para o desenvolvimento sustentável da região de Londrina

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Fórum Desenvolve Londrina (Fórum Permanente de Planejamento Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável de Londrina) homenageou os patrocinadores da entidade no dia 25 de fevereiro, durante o lançamento do caderno de estudos Resíduos Sólidos – Estratégias de Planejamento e Gestão”. O evento aconteceu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Londrina. Presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi recebeu das mãos da vice-reitora da Universidade Estadual de Londrina, Berenice Jordão, o certificado de agradecimento, pelo apoio e patrocínio que o Sindimetal proporciona ao Fórum e ao desenvolvimento da região. Criado em 2005, o Fórum Desenvolve Londrina é um movimento composto por entidades e pessoas de diversos segmentos, que tem por objetivo unir a sociedade organizada e mobilizar a comunidade para o desenvolvimento sustentável de Londrina e região, por meio de atividades permanentes de prospecção de futuro e planejamento estratégico, independente de políticas partidárias. Durante o evento na sede da OAB, integrantes do Fórum distribuíram o estudo com informações sistematizadas contendo a sugestão de 78 soluções para enfrentar a destinação dos resíduos sólidos em Londrina.

Questão fundamental para a sociedade no presente e futuro, os resíduos sólidos padecem dos mesmos problemas que outros temas que interferem na vida do cidadão. “É uma dificuldade da nossa cultura, em que não há continuidade de projetos, quando há mudança do gestor público”, avalia Cláudio Tedeschi, presidente do Fórum Desenvolve Londrina. Segundo ele, é muito comum um gestor abandonar ações que vinham sendo realizadas pelo seu antecessor, ignorar os avanços e muitas vezes refazer um trabalho já finalizado. Segundo Valter Orsi, o Sindimetal Londrina e os demais sindicatos da indústria metalmecânica do Paraná, juntamente com Fiep e Senai, estão elaborando estudos para dar início ao processo de Logística Reversa que deve entrar em vigor este ano. “Os estudos estão avançados e com isso daremos um passo importante para a significativa redução de descarte de resíduos sólidos no Estado. É dever de todos colaborar, e o trabalho realizado também pelo Fórum Desenvolve Londrina vem somar às iniciativas que estão sendo tomadas para a preservação ambiental”, disse Orsi.

O presidente do Sindimetal, Valter Orsi e a vice-reitora da Universidade Estadual de Londrina, Berenice Jordão


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