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hegamos a VI edição do Curta o Gênero e antes de apresentarmos uma visão panorâmica de como será nossa edição 2017 queremos desejar a todas e todos que e estão aqui conosco em Fortaleza nossas mais afetuosas boas-vindas. Nossa programação desse ano além de manter todas as atividades já conhecidas do Curta o Gênero, como sua “Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero”, o “Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança”, a “Exposição Fotográfica Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares” e o “Gênero em Cena”, traz novidades que tornam nosso encontro mais diverso e, por que não dizer, bonito e atraente. Dentre estas atividades citamos o “flash tattoo”, as oficinas de bonecas de pano e de bordado feminista, a Exposição de Ilustrações “Expressões de Gênero” e as Mostras Audiovisuais Paralelas do “Queer Lisboa” e “O Cinema Negro com Mulheres”. Novidade também quanto às casas que recebem o evento. Pela amplitude e diversidade de linguagens e temáticas, este ano contamos com o acolhimento da Caixa Cultural de Fortaleza e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Para finalizar, não podemos deixar de nos posicionarmos frente à situação política do nosso país. Vivemos um ano de ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários e desmonte das políticas culturais e de direitos humanos. Assim, a Fábrica de Imagens ratifica no Curta o Gênero sua posição de negação e de luta contra toda política neoliberal posta em prática pelo atual Governo Federal a serviço do capital especulativo, dos interesses internacionais e de setores conservadores ligados à mídia, ao judiciário e ao meio político, que só penaliza e violenta os mais pobres, as mulheres, os sujeitos LGBT, dentre outros, que são sempre os mais afetados em momentos de crises reais ou produzidas. Um bom Curta o Gênero para todas e todos e que não nos falte força para lutar pelo que acreditamos! Marcos Rocha | Presidente da Fábrica de Imagens
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Índice III GêNERO EM CENA VI MOSTRA INTERNACIONAL AUDIOVISUAL VI SEMINáRIO INTERNACIONAL VI EXPOSIçãO CONTRASTES EXPOSIçãO DE ILUSTRAçõES EXPRESSõES DE GêNERO PROGRAMAçãO DIáRIA DIA 03 DIA 04 DIA 06 DIA 07 DIA 08 DIA 09 DIA 10 DIA 11 GUIA DE FILMES FEIRA CRIATIVA LANçAMENTOS DE LIVROS CONVIDADAS/OS E CURADORES/AS COMISSãO CIENTíFICA FICHA TéCNICA LOCAIS
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FOTOGRAFIA | EXPOSIÇÃO CONTRASTES | CAMILLA MICHELS
Performance – 17h30 às 18h | Planetário do Dragão do Mar de Arte e Cultura Eutímia – amor e luxúria de Cândida Iara, Jean Claude e Léo Laxmy V Mostra Internacional Audiovisual Sessão Cacto - 18h às 19h15 | Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco Sessão de Encerramento - 19h30 às 21h45 | Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco
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IIi Gênero em cena
U
m encontro com o teatro, a dança e a performance. Política e história amalgamadas à poética e à estética cênica sugerindo caminhos e denunciando descaminhos. Corpos em devir construindo outras narrativas, anunciando o inaudito, fazendo emergir da segregação, da invisibilidade e do cárcere outros sujeitos, desejos e sentidos. As linguagens cênicas são capazes de produzir tudo isso e muito mais e assim é o nosso Gênero em Cena. Serão apresentadas este ano três peças de teatro, uma de dança e quatro performances que garantem a todas e todos os espectadores um navegar turbulento, mas de extrema densidade, beleza e sensibilidade pelos oceanos das subjetividades femininas, das corporalidades e suas potências; das experiências extremas ou cotidianas relacionadas às questões de gênero e sexualidade; e das resistências, afirmações e peripécias trans e queer. A terceira edição do Gênero em Cena está imperdível e sedimenta esta ação como uma das estruturantes do Curta o Gênero.
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VI mostra internacional audiovisual
A
sexta edição da Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero desafiou a organização do evento e a equipe de curadoras e curadores. Foram 215 curtasmetragens inscritos, o que representa mais que o dobro das inscrições realizadas nos dois primeiros anos da Mostra.
CURADORIA ana MARIA veiga joão FERREIRA karla BESSA marcos rocha patrícia GALUCCI viviane FERREIRA
Foi um trabalho que exigiu fôlego, dedicação e disponibilidade de uma equipe curatorial constituída por companheiras e companheiros que mesclam em suas trajetórias produção acadêmica, ativismo político e realização audiovisual. Por toda a parceria, pelo acolhimento ao nosso convite e pela confiança depositada no Curta o Gênero, nosso profundo agradecimento a todas e todos. Sobre a Mostra 2017 serão exibidos 53 curtas-metragens de um universo de 215 inscritos provenientes de 18 estados brasileiros e 21 países. Além disso, acontecem duas mostras paralelas, com 11 curtas no total: o Queer Lisboa (organizada pelo diretor do referido festival, João Ferreira); e Cinema negro com mulheres (com a curadoria da coordenadora do Fórum Intinerante de Cinema Negro, Janaína Oliveira). Teremos ainda uma sessão especial pós-pornô, corrente cinematográfica de inspiração queer e feminista que joga e subverte com as lógicas, padrões e performances da pornografia convencional marcada, dentre outras coisas, pela objetificação da mulher e o machismo. Ótimas sessões para todas e todos nós!
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VI Seminário internacional gênero, cultura e mudança Desafios atuais dos feminismos latino-americanos – política, estratégias e articulações possíveis”, esse é o tema que move nosso VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança. A ideia para a construção do Seminário deste ano, que conta como mesas, minicursos, simpósios temáticos e oficinas, surge de dois vetores. O primeiro advém do desejo de dar continuidade às discussões e ações que o Curta o Gênero vem realizando pelo menos desde 2015 de modo mais sistemático e programático. Referimo-nos aqui ao necessário esforço de se pensar os feminismos nos contextos latino-americanos a partir de um olhar do Sul, um olhar não hegemônico de crítica à colonialidade do poder e do pensamento. O segundo diz respeito a um desafio urgente. Pensar e criar caminhos, interstícios, convergências entre os diversos feminismos e destes, inclusive, com outros movimentos para a construção de estratégias e articulações comuns e exequíveis que configurem campos ou frentes de luta cada vez mais potentes capazes de fazer frente aos flagelos dos fundamentalismos morais e das perspectivas neoliberais. Estamos convictos que a potência dos feminismos reside exatamente na sua pluralidade, na amplitude interpelativa de seus olhares e vozes, na sua capacidade de produzir respostas as realidades dadas e criar vislumbres de outros mundos possíveis e, sobretudo, na consciência cada vez mais clara de que determinadas mudanças passam por articulações mais amplas e o acolhimento de outros sujeitos.
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VI exposição contrastes
E
ntre dores, corpos e incertezas os horizontes feministas foram se compondo pelos nossos olhares. As imagens nos convidam às múltiplas experiências do feminismo e nada nos é dado prontamente. O jogo duplo entre ver e ser visto se estabelece em cada ensaio. Atenção às dores dos corpos, aos detalhes de cada gesto e aos vazios quase imperceptíveis. É preciso se aproximar das imagens e deixar que elas se aproximem, falem, fabriquem desejos, construam mapas que possam desvelar mundos. Quem somos diante das imagens? Os horizontes feministas eclodem e nos provocam estranhamento nas relações de poder, desigualdades históricas e opressões. Estamos falando de ética, estética e libertação de corpos silenciados. Corpos negros, corpos trans. Anticorpos. Corpos subversivos e transgressores que nos impelem às novas epistemologias. Somos convidados a refletir sobre os horizontes possíveis.
CURADORIA Carolina Vieira Jean dos Anjos Marília Oliveira 10
EXPRESSÕES DE GÊNERO
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Dia ƕƘ
sábado
Abertura do Curta o Gênero 2017 17h30 Abertura do Curta o Gênero 2017 e lançamento da “Exposição Fotográfica Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares” e da “Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero”. As exposições permanecerão abertas ao público de 04 a 25 de Junho, das 14 às 20h, exceto às segundas-feiras. Espaço Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Show 18h | Lídia Maria Espaço Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. III Gênero em Cena 20h | Mancha Roxa Teatro Dragão do Mar
Dia ƕƙ
domingo III Gênero em Cena 20h | Duplicité Teatro Dragão do Mar
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Dia ƕƛ
terça
Inscrições e credenciamento* 10h às 18h Caixa Cultural Fortaleza *As inscrições e o credenciamento serão encerrados ao atigirem o limite de vagas.
Feira Criativa 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza Feira de Livros 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza VI Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 14h às 20h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero 14h às 20h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 14h às 16h30 Mesa 1: Desafios atuais dos feminismos latino-americanos: política, estratégias e articulações possíveis, com Lilian Celiberti (URU), Breny Mendoza (HON) e Celi Pinto (UFRGS). Mediação: Marcos Rocha (Fábrica de Imagens) Caixa Cultural Fortaleza
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Lançamento de Livros 16h30 às 17h Caixa Cultural Fortaleza Performance 17h às 17h30 | Monta-me Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 18h30 às 20h Mesa 2: Descolonização estético-política da arte – apropriações, rupturas e sentidos, com Laila Rosa (UFBA) e Eliana Ávila (UFSC). Mediação: Michely Andrade (UECE) Caixa Cultural Fortaleza Sessão 1 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 20h às 21h30 Caixa Cultural Fortaleza
Festa 21h30 | Projeto Manas Projeto Manas com Bia Turri (FERTINHA), Priscilla Delgado (VIVA LA PACHANGA) e Carol Estrada (LOS GRINGOS) Dragão do Mar | Arena
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III gĂŠnero em cena
ESPETÁCULOS DEVORAÇÃO / Cia. da arte andanças mancha roxa / imagens de teatro asja lacis já não me escreve / terceiro corpo duplicité / maria vitória
Dia ƕƜ
quarta
Simpósios Temáticos 8h30 às 12h30 Eixo Gênero, Corpo e Sexualidades. Coordenadora: Juliana Fernandes (UNIFOR) | Eixo Gênero e Feminismos. Coordenadora: Eliana Ávila (UFSC) | Eixo Gênero, arte e cultura. Coordenadora: Karla Bessa (PAGU/UNICAMP) | Eixo Literatura, Corpo e Poder. Coordenadoras: Luana Antunes Costa (UNILAB) e Maria Teresa Salgado (UFRJ) Sesc Iracema Minicurso 8h30 às 12h30 Minicurso 1: Saúde e sexualidade: discussões sobre juventudes e a epidemia de HIV e Aids. Instrutores: Rafael Pinheiro (UFMG) e Marcelo Natividade (UFC) Sesc Iracema Inscrições e credenciamento* 8h às 12h Caixa Cultural Fortaleza *As inscrições e o credenciamento serão encerrados ao atigirem o limite de vagas.
VI Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 14h às 21h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero 14h às 21h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Feira Criativa 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza
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Feira de Livros 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 14h às 16h30 Mesa 3: Saberes e fazeres feministas interpelações, diluições e subversões nos campos do conhecimento, com Verónica Lopez Nájera (MEX), Maria Betânia Ávila (SOS Corpo) e Gema Galgani (UFC). Mediação: Taiane Alves (Fábrica de Imagens) Caixa Cultural Fortaleza Lançamento de Livros 16h30 às 17h Caixa Cultural Fortaleza Performance 17h às 17h30 | Eutimia Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 18h30 às 20h Mesa 4: Cinema Queer: narrativas, estéticas e políticas subversivas, com João Ferreira (POR), Ricke Merighi (ITA). Mediação: Karla Bessa (PAGU/UNICAMP) Caixa Cultural Fortaleza Sessão 2 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 20h às 21h30 Caixa Cultural Fortaleza
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Dia ƕƝ
quinta
Simpósios Temáticos 8h30 às 12h30 8h30min às 12h30min Eixo Gênero, Corpo e Sexualidade. Coordenadora: Juliana Fernandes (UNIFOR) | Eixo Gênero, Educação e Comunicação. Coordenadoras: Ana Veloso e Soraya Barreto (UFPE) | Eixo Gênero, arte e cultura. Coordenadora: Karla Bessa (PAGU/UNICAMP) | Eixo Gênero, violência e violações de direitos. Coordenadoras: Helena Frota (Observem/UECE) e Hayeska Costa Barroso (UECE) Sesc Iracema Minicurso 8h30 às 12h30 Minicurso 2 – Gênero e Adaptações: Feminilidades, Masculinidades, Rupturas em três filmes. Instrutora: Lola Aronovich Sesc Iracema VI Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 14h às 21h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero 14h às 21h Caixa Cultural Fortaleza Feira Criativa 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza
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Feira de Livros 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza Flash Tattoo 15h às 20h | Amanda Roosevelt Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 14h às 16h30 Mesa 5: Identidades, diferenças e ação feminista – fronteiras, intersecções e intervenções, com Amara Moira (UNICAMP), Benedito Medrado (UFPE), Luana Antunes Costa (UNILAB). Mediação: Telma Gurgel (UERN) Caixa Cultural Fortaleza Performance 17h às 17h30 | Vândala, Marginal, Mulher Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 18h30 às 20h Mesa 6: Cinema e feminismos no Brasil: narrativas de resistência e afirmação, com Viviane Ferreira (APAN), Nina Tedesco (UFF). Mediação: Janaína Oliveira (IFRJ/FICINE) Caixa Cultural Fortaleza Sessão 3 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 20h às 21h30 Caixa Cultural Fortaleza
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per for man ces
PERFORMANCES Monta-me / Álex Araújo Eutimia / Cândida Iara, Jean Claude e Léo Laxmi Vândala, Marginal, Mulher - Travessias Batom / Maruska Ribeiro REGinger / Thomas Saunders e Henrique Castro
Dia ƕƞ
sexta
Simpósios Temáticos 8h30 às 12h30 Eixo Gênero, Corpo e Sexualidade. Coordenadora: Juliana Fernan-des (UNIFOR) | Eixo Gênero, Educação e Comunicação. Coorde-nadoras: Ana Veloso e Soraya Barreto (UFPE) | Eixo Interseccio-nalidades entre gênero, classe, raça e geração. Coordenadora: Telma Gurgel (UERN) | Eixo Gênero, violência e violações de di-reitos. Coordenadoras: Helena Frota (Observem/UECE) e DanielE Alves Sesc Iracema
Minicurso 8h30 às 12h30 Minicurso 3 – Fronteiras utópicas e distópicas no cinema queer. Instrutores: João Ferreira (POR) e Ricke Merighi (ITA) Sesc Iracema VI Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 14h às 21h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero 14h às 21h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Feira Criativa 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza Feira de Livros 13h às 20h Caixa Cultural Fortaleza
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Flash Tattoo 15h às 20h | Amanda Roosevelt Caixa Cultural Fortaleza VI Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança 14h às 16h30 Mesa 7: “Comunicação feminista – campos, linguagens e interfaces”, com Ana Veloso (UFPE), Ana Claúdia Mielke (INTerVOZES), Graciela Natansohn (UFBA). Mediação: Clarissa Carvalho (UESPI) Caixa Cultural Fortaleza Lançamento de programa 17h | Lançamento do piloto do programa Gênero Plural Caixa Cultural Fortaleza Performance 17h às 17h30 | REGinger Caixa Cultural Fortaleza Sessão 4 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 18h30 às 20h Caixa Cultural Fortaleza Sessão Pós-pornô da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 20h10 às 21h30 Caixa Cultural Fortaleza Show 21h30 | Lorena Nunes Dragão do Mar | Arena
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Dia Ɩƕ
sábado
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domingo
Dia ƖƖ
VI Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 14h às 20h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero 14h às 20h Centro Dragrão do Mar de Arte e Cultura - Espaço Multigaleria Sessão 8 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 14h às 15h20 Caixa Cultural Fortaleza
Sessão 9 da VI Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero 15h40 às 17h00 Caixa Cultural Fortaleza Mostra Paralela Curtas Queer Lisboa 17h30 às 19h30 Caixa Cultural Fortaleza III Gênero em Cena 20h | Asja Lacis já não me escreve Teatro Dragão do Mar
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Guia de filmes Dia ŝţ TERÇA
PISCINa şŦƪ direção: LEANDRO GODDINHO BRASIL Em uma busca para entender o passado de sua avó, Claudia conhece Marlene, uma mulher idosa que criou uma homenagem a suas memórias dentro de uma piscina vazia.
corpo cru Şšƪššƨ direção: mariana martins brasil Corpo Cru busca, através de depoimentos de quatro personagens, naturalizar o corpo da mulher em uma sociedade que insiste em sexualizá-lo. Além disso, quer mostrar que todo corpo é belo, independente de um padrão de beleza ocidental que nos é imposto pelos meios de comunicação de massa.
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XAVIER ŞŠƪ direção: RICKY MASTRO brasil Nicolas começa a perceber que a atenção de seu filho Xavier, de 11 anos, não está mais só nas baquetas de sua bateria, mas se volta também para outros meninos.
EL REFLEJO Šƪƨ direção: EVERLANE MORAESE CUBA Enquanto trança o cabelo de sua neta, uma avó narra da história da arvore africana BAOBA, que foi castigada pela Mãe Terra por reclamar demasiado de sua aparência.
dIVA ŞŤƪšŝƨ direção: CLARA BASTOS brasil Camila se aproxima das drag queens que habitam a pensão de Bella.
ELAS CONTINUAM LUTANDO şšƪ direção: VINY PSOA E LÍVIA PEREZ brasil Elisângela, Gina e Carmen tem um passado, e principalmente um sonho em comum. Exmoradoras da ocupação Pinheirinho em São José dos Campos, elas querem apenas um lugar para morar.
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Dia ŝŤ QUARTA
Te quiero obsceno ŞŠƪ Direção: Gonzalo Murúa Losada Argentina Naty vive em San Telmo, em uma casa mágica cheia de objetos curiosos. Ela é conhecida como Naty Menstrual, uma artista que observa, vive e recita a realidade sem omitir nenhum detahe. Na primeira sexta de cada mês, Naty se apresenta no Mu, local onde o diretor do documentário cai sob o feitiço da artista. Quem é Naty? Essa é a pergunta que ecoa em sua mente. Um passeio por seus shows, camarins, uma entrevista e um recital íntimo de um dos poemas de Naty tentam revelar aos poucos a possoa por trás do personagem.
Estado Itinerante şŢƪ Direção: Ana Carolina Soares Brasil Vivi quer escapar de uma relação opressora. Em período de experiência como cobradora de ônibus, ela trabalha desejando não voltar para casa. A semana passa rápido, entre as paradas no ponto final e o itinerário os encontros com outras cobradoras fortalecem a mulher trabalhadora e seu desejo de fuga. Logo é final de semana e o centro de Belo Horizonte já não parece tão longe do bairro Boa Vista.
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POP KAMIKAZE ŞŢƪŠŞƨ Direção: MARCOS NAUER Brasil Kami,
um
adolescente
andrógino,
é
perseguido e humilhado na internet. Com uma câmera na mão, ele registra o estranho dia de seu aniversário. Inspirado em fatos reais de adolescentes que se suicidaram por não se sentirem amados da forma como são o curtametragem dialoga de forma contemporânea sobre temas como homofobia, bullying virtual, transexualidade e diferença de gênero x orientação sexual.
Tailor Ŧƪ Direção: Calí dos Anjos Brasil TAILOR é um cartunista transgênero que compartilha em sua página na internet experiências de outras pessoas trans e seus desafios dentro da sociedade. Um filme sobre pessoas trans, feito por pessoas trans
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.&56#& Ɨ "6(645 4*/(4 $"3.*/" #63"/" Ţƪ Direção: Daniel Moshel Áustria O par Elfie e seu filho nerd August se aventuram nas ruas para apresentar o maior, mais ousado e mais sensual flash mob que a internet já presenciou
ENQUANTO CALAM-ME OS AGUDOS Şťƪ Direção: Laís Perini, Laysa Elias e Letícia Bina Brasil Por meio da colagem de imagens captadas na cidade de São Paulo, junto à relatos de mulheres contemporâneas e de outrora sobre como é habitar e resistir no meio urbano, ENQUANTO CALAM-ME OS AGUDOS apresenta uma constelação de vozes que ecoam o espírito de luta da mulher que perfura o tempo.
Pobre Preto Puto ŞšƪŢŦƨ Direção: Diego Tafarel Brasil Nei D’Ogum é batuque, é sexo e é negritude. É amor e contradição. Um guerreiro das causas negras, gays e transexuais. Ele é a própria causa. Autodefine-se: “pobre, preto, puto”.
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Dia ŝť
QUinta
Projeto Raízes şşƪŞţƨ Direção: Jamylle Cavalcante e Rafaela Batista Brasil Este
trabalho
mostra,
por
meio
do
documentário, a relação da mulher negra com o seu cabelo e as possíveis infuências que as propagandas de cosméticos tiveram na construção da identidade. Partindo de uma análise histórica, o documentário analisa as principais mudanças que ocorreram durante o século XXI
Mademoiselle do Rap ŞŤƪŢŤƨ Direção: Raphael Gustavo da Silva Brasil O filme conta um pouco da vida, trajetória e luta conta o preconceito de Lulu Monamour, que se auto-intitula o primeiro cantor de rap assumidamente homossexual no Brasil.
Ainda sangro por dentro şšƪ Direção: Carlos Segundo Brasil Tem dor que dói no corpo e não olho que enxerga
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A boneca e o silêncio ŞŦƪ Direção: Carol Rodrigues Brasil A solidão de Marcela ao tomar a decisão de interromper uma gravidez indesejada.
Talaatay Nder (Terça Feira de Nder) şŝƪŞŠƨ Direção: Chantal Durpoix Senegal Talaatay Nder, significa em língua Wolof, a Terça feira de Nder, é uma homenagem poética para as mulheres de Nder, na região do Walo, Saint-Louis, Senegal. Em 1820, as Rainhas de Nder, lutaram e escolheram o suicídio coletivo para escapar à escravidão e preservar a sua liberdade e dignidade. A história de Nder continua viva e atualiza-se na modernidade.
Dia ŝŦ
primeira sessão
sexta
O Chá do General şşƪ Direção: Bob Yang Brasil Um general aposentado chinês recebe a incomum visita de seu neto.
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Janaina Overdrive ŞŦƪŞŞƨ Direção: Mozart Freire Brasil Uma transciborgue busca sua sobrevivência longe
do
controle
biotecnopolítico
da
corporação.
Usadas (Ou)sadas ţƪŞť Direção: Helena Volani Brasil Quatro pequenas histórias conectadas por um objeto, o batom vermelho, que tem na vida das mulheres um caráter tão ambíguo de opressão e empoderamento.
Na Esquina da Minha Rua Favorita com a Tua Şťƪ Direção: Alice Name-Bomtempo Brasil Helena foi ao cinema e conheceu Tainá. Tudo que aconteceu depois foi só um quase e, por algum motivo, não foi. Ou talvez tenha sido.
Close şŝƪ Direção: Rosane Gurgel Brasil Jéssica, Suyanne, Bruna e Nathália estão detidas na Unidade Prisional, localizada em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. Um espaço, várias histórias, a mesma esperança compartilhada por todas: resisti e lutar pelo fm do preconceito.
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CLIMAX ŞŢƪ Direção: Fulvio Balmer Rebullida Suíça Larrry volta pra casa com Cléo, uma garota que conheceu no bar. Ele eventualmente descobre que o que ela tem entre as pernas não é exatamente o que ele estava esperando. Essa descoberta vai levar Larry a uma rápida viagem adentro de suas identidades sexuais e suas percepções de gênero.
Dia ŝŦ
sessão especial pós pornÔ
sexta
Derreter şƪŞšƨ Direção: Beatriz Lee Bernardi Brasil Gelo não serve só pra bebida.
Latifúndio ŞŞƪ Direção: Érica Sarmet Brasil Área demarcada, regulada e vigiada do Estado, o corpo é a nossa primeira propriedade privada. Vasto, amplo, oferece múltiplas possibilidades de criação e construção, mas acaba reduzindo a práticas sexuais e corporais monocultoras. E se nós invadíssemos o corpo? Para a reforma agrária sexual você precisará de carvão, ovos e tinta vermelha.
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Baunilha Şťƪ Direção: Leo Tabosa Brasil Olhe a sua volta. Tudo que você vê e toca pode ter o gosto de baunilha.
Popoxexeca ŠƪşŞƨ Direção: Ruth Steyer & Ioanna Pappou Brasil Paisagem corporal e voyerimos desde o obscuro do desejo.
Debaixo desse angu tem caroço ŞŝƪŠťƨ Diração: Ana Letícia Vieira e Vinicius Reis Brasil Colocar os corpos sob suspeita. Misturar, dilatar, delatar as fôrmas de subjetividade. Engordurar os discursos científicos padronizantes com a imundice e a sujeira dos corpos desviantes, inconvenientes, excêntricos.
Dia Şŝ
primeira sessão
sábado
meninx şşƪ Direção: tarcísio gabriel Brasil Cris é um garoto transgênero que após ir a uma festa precisa lidar com escolhas difíceis que podem mudar sua vida para sempre
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Iluminadas ŞŠƪ Direção: Gabi Saegesser Brasil Luz, sombra, mistério.
mI VOZ LESBIANA ŢƪŠŝƪƪ Direção: JESSICA AGILA TENE EQUADOR ¿Sabes? Eu tinha um BASTA atorado na laringe obstruindo o ar expedido dos pulmões e impedindo
que
vibrem
minhas
cordas
vocais, através duma serie de sucessos incomodamente engraçados me plantei as vezes no silêncio tem sido meu refúgio e meu verdugo. Momentos nos que mi aparato fonador foi posto à prova com o constante enfrentamento entre minhas vozes y nos que, um grito resulto a fórmula perfeita de escape e doce prazer.
El Encuentro ŞŞǒšŝǒǒ Direção: Diana Elizabeth Castellanos (Gabrielle Esteban) Equador Diana nasceu no ano chinês do cão de água, e Gabrielle no ano do tigre de metal. Diana é da Colômbia e Gabrielle do Equador. Disseramlhe a Diana que era uma “mulher” e Gabrielle se construiu trans. Diana e Gabrielle são duas pessoas diferentes que já tendo enfrentado cada um dos prejuízos sociais, a violência de gênero e seus próprios medos, descobrem que para ser feliz, nenhum caminho é óbvio.
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Impuesto de salida Ŧƪŝťƨ Direção: Jorge Medranda Jordan Equador Uma manhã de 1986, na fila do imposto de saída do Aeroporto de Quito, Jorge conheceu um jovem colombiano que quer ser seu amigo. Começa assim uma série epistolar que os confrontará com a paixão, a felicidade e o amor, no meio da necessidade de lutar pela liberdade para as pessoas dissidentes das regras heterossexuais.
arremate şŢƪƨ direção: éthel de oliveira brasil Através da confecção de roupas que vão além do gênero, tramas de afetos se constroem entre a Baixada Fluminense e a Lapa.
Voar ŞŠƪŞŠƨ Direção: Cesar Teixeira Brasil Uma madrugada...dois..um.
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Dia Şŝ
segunda sessão
sábado
Vitruviano e o Poema da I nerente Invisibilidade ţƪ Direção: Sihan Felix Brasil / Portugal Entre versos sobre a inerente invisibilidade imposta à sua condição, uma mulher no corpo de um homem reflete a sociedade a qual o poema se refere.
Mulher(es)pelhos Ťƪ Direção: Rayza Oliveira Brasil Que enigmas meninas e mulheres escondem por detrás dos seus reflexos? Mulheres que a sociedade míope, distorce parecendo não enxergar ou enxergando pelo avesso, como elas se vêem? Dentre as inúmeras violências sofridas por mulheres, os casos de abusos físicos/sexuais, se revelam em altos índices em pesquisas e noticiários cotidianos. Como se desprender desses traumas? Conheça a história de várias mulheres, de vários nomes, multiplicada, refletida em uma só protagonista.
ingrid ţƪšŢƨ Direção: maick hannder Brasil Uma mulher e seu corpo.
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Laura ŦƪŞŦƨ Direção: Carol Caniato, Eduardo Malvacini e Otávio Campos Brasil As imagens são mais reais do que seu corpo. Hoje, em algum lugar que ninguém sabe qual é.
Corpos geográficos Ţƪşţƨ Direção: Ariel Volkova, Indira Brígido e Marjorye Maciel Brasil A obra investiga uma desorientação corpoespacial lançando um olhar para a pesquisa do corpo estranho, ambíguo e multifacetado. Desorientando os gêneros dos intérpretes e dos espaços anteriormente configurados o vídeo-dança se apresenta como possibilidade em
investigações
sinestésicas
e
de
experimentação do corpo no vídeo.
Entre Os Ombros ŞŦƪŝţƨ Direção: Carolina Castilho Brasil Dani, uma adolescente intersexual, sofre pressão de sua mãe para realizar a cirurgia de redesignação sexual.
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QUEEN’S şŠǒ DIREÇÃO: Návyla Veras BRASIL A diversidade procura seu lugar de expressão e nada melhor que encontrá-la em uma mostra de drags onde todas e todos buscam seu espaço, das drags mais tradicionais às drags que são mulheres cisgênero, numa verdadeira aula de expressão do movimento Drag Queen de Fortaleza.
PELEJA DE ME SER Şţǒ DireÇÃO: João Praxedes BRASIL João é um rapaz que se descobriu trans ainda na infância, mas precisou se adequar à sociedade. O documentário mostra um pouco de seu dia a dia, sua trajetória e os meios que encontrou para se sentir pleno. João ainda está fazendo a sua história. Entre conversas e manifestações, aprendemos um pouco mais sobre os “Joões” que existem pelo mundo.
Dia ŞŞ
PRIMEIRa sessão
DOMINGO
next (no dialogue) Ťƪ DireÇÃO: elena brodach russia Outra noite e outro curpo nu na cama dela. Ela nao sente amor, somente paixão. Uma lanceta afiada em suas mãos e uma caixa escondida com seus segredos. Só ela sabe como isso vai acabar e quem será sua próxima vítima.
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Carolina ŞŝƪšŢƨ Direção: Lilih Curi Brasil O curta documentário CAROLINA busca identificar qual o lugar que Carolina Teixeira ocupa no contexto socio-político-cultural em que vivemos. Enquadrar esta mulher é dar visibilidade a inúmeras mulheres, nordestinas, artistas e deficientes do Brasil. Através do seu ponto de vista podemos perceber um mundo diferente ou a melhor tradução do seu mundo estaria na dança que carrega consigo, na sua relação com o espaço, a matéria, o movimento, na coreografa de sua própria vida?
ATRITO Şťƪƨ direção: DIEGO LIMA brasil Uma força que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento.
Silêncio Şťƪ Direção: Bianca Rêgo Brasil Um documentário sensível sobre um assunto muito pesado, nosso filme narra muitas formas de abuso que ocorrem silenciosamente no dia-a-dia e que quase sempre acabam sem punições. “Silêncio” fala sobre questões de gênero, machismo, racismo, leis equivocadas e assuntos que rondam a contemporaneidade no Brasil, mas sem soar sensacionalista.
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Dia ŞŞ
segunda sessão
DOMINGO
Relatos de uma rapariga nada pudica šƪŝťƨ Direção: Lolo Arziki Cabo Verde / Portugal Vídeo performance uma experiência íntima e pessoal sobre a afirmação sexual de uma mulher dentro do contexto cultural caboverdeano. Do texto relatos de uma rapariga nada pudica, letras que emergem de uma necessidade de provocação, liberdade e comunicação com o meu corpo, minha identidade e história e posteriormente com o mundo exterior.
0DPSSJEPT EP %JB ƖƘ ŞŦƪ Direção: Débora Zanatta e Estevan de la Fuente Brasil Cinco amigos passam o domingo juntos e almoçam no apartamento de Carol e Ana. Lá fora, uma manifestação política. Além das questões pessoais que cercam as relações, os jovens se posicionam da forma que lhes parece possível diante desse cenário conturbado e sofrem as conseqüências de um país dividido.
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Quando a Gente Chegar Lá şŠƪ Direção: Rachel Daniel Brasil Gisele é abandonada pelo marido e se vê obrigada a morar na rua com a sua flha, Catarina. Durante esse processo, elas vão entendendo sua situação e aprendendo a sobreviver em sua nova casa.
morrrer no mar ŞŤƪŞşƪƪ Direção: sérgio galvão roxo portugal Dois irmãos trocam um cigarro. De olhos fechados, é Verão. Vêem-se pela ultima vez. Uma mulher e um homem, falam de amor. De amor não correspondido. Um homem amado está morto. A corrente leva os corpos. O lugar de onde vieram já não existe.
cinzas ŞŢƪ Direção: larissa fulana de tal Brasil Já diriam os poetas: “Cada favelado é um universo em crise”, e com Toni não é diferente. No filme Cinzas ele vive mais um dia de rotina: ônibus lotado, atraso no salário, exigência de pontualidade no trabalho, descrença nos estudos, falta de grana, polícia e crise psicológica. As angústias deste jovem se assemelham com as de tantos outros personagens da vida real. Cinzas, Um filme de Larissa Fulana de Tal inspirado no conto de Davi Nunes.
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Dia Şŝ
moStra paralela cinema negro com mulheres
sábado | 17h30
A sessão “Cinema Negro com Mulheres” com curadoria de Janaína Oliveira é composta por realizações significativas da produção negra feminina brasileira na contemporaneidade. O objetivo desta mostra é apresentar ao público uma fração da força dessa geração que vem fortalecendo produções coletivas, destacando o protagonismo feminino negro nas produções audiovisuais do país ao buscar quebrar as barreiras de produção do cinema nacional no Brasil.
KBELA şŠƪ Direção: YASMIN THAYNÁ Brasil Um olhar sensível sobre a experiência do racismo vivido cotidianamente por mulheres negras. A descoberta de uma força ancestral que emerge de seus cabelos crespos transcendendo o embranquecimento. Um exercício subjetivo de autorepresentação e empoderamento.
Das raízes às pontas ‘Direção: flora egécia Brasil Luiza tem 12 anos e fala com orgulho de seu cabelo crespo e sua ancestralidade. A história de Luiza é uma exceção.
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&NQPEFSBEBT &1Ć•Ćœ .D 4PGGJB ĹĄĆŞ DIREĂ‡ĂƒO: Renata Martins BRASIL “Empodere uma criança e empoderarĂĄ o mundoâ€?, diz a celebre frase solta nas redes sociais, mas, ao ver o trabalho da #MCSoffia, a frase deixa de ser solta e torna-se coesa, urgente, verdadeira e multiplica-se em poesia, rima, ritmo, cultura, respeito e busca por suas raĂzes. “Eu jĂĄ quis ser branca, minha mĂŁe quase surtou (...) AtravĂŠs da minha mĂşsica quero que outras crianças sejam livresâ€?.
Em busca de LĂŠlia ŞŢƪ DIREĂ‡ĂƒO: Beatriz Vieirah BRASIL LĂŠlia
Gonzalez.
Seguindo
os
passos
desse nome, começo a busca pela minha ancestralidade e por retratĂĄ-la. Professora e antropĂłloga, mulher Ă frente do seu tempo, protagonista na militância junto ao Movimento Negro nos anos 1970/1980, perĂodo no qual percorreu diversas cidades e paĂses -, sempre afirmando sua identidade e denunciando o mito da democracia racial. Um sĂmbolo de resistĂŞncia e da luta pelos direitos de indĂgenas, negros e mulheres. Os afetos de LĂŠlia me guiam por toda caminhada.
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Através de narrativas o vídeo documentário sobre a solidão da mulher Negra, da diretora pernambucana
Juliana
Lima,
apresenta
experiências de mulheres que resolveram lutar pela sua independência e contra o cruel cotidiano social imposto pelas discriminações, mas que têm em comum o fato de não ter parceiros afetivos fixos. São depoimentos carregados de sentimentos causados pela exclusão, pelo racismo e pelo preconceito
Dia ŞŞ
domingo | 17h30
O Cinema Queer, pela sua qualidade transversal a todos os gêneros cinematográficos e pela sua essência que transgride cânones estéticos e narrativos instiga uma contínua reflexão sobre a sua natureza, evolução e sobre o lugar que ocupa hoje, não apenas na indústria cinematográfica, mas em termos de impacto na sociedade. A Mostra Paralela do Queer Lisboa apresenta um pequeno apanhado de obras Queer significativas para conhecermos mais esse universo.
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moStra paralela curtas queer lisboa
IMÓVEL Ťƪ direção: Sérgio Galvão Roxo portugal Os corpos procuram-se, uns aos outros, talvez na tentativa de se encontrarem a si próprios. A imobilidade perante a procura, a sede insaciável que nos mantém presos à procura de respostas. Para onde são guiados os corpos?
Children, Madonna and Child, Death and Transfiguration Ŧƪ direção: Ricardo Vieira Lisboa portugal Robert Tucker percorre as três primeiras curtas-metragens de Terence Davies. Da infância à velhice, a trilogia apresenta um personagem através de recorrências formais, narrativas e estéticas. Este vídeo-ensaio apresenta os filmes num ecrã tripartido, organizando e pondo em diálogo essas mesmas recorrências.
pedro şŞƪ direção: André Santos e Marco Leão portugal Pedro regressa a casa pela madrugada. Antes que o jovem rapaz consiga adormecer, a sua mãe solitária arrasta-o para a praia.
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viagem ŞŢƪ Direção: José Magro portugal Alex, no seu bairro, aprendeu a crescer à força. O seu pai conduz um táxi, mas hoje está doente e não foi trabalhar. Alex sai de casa com o táxi do pai e conduz até à escola, à procura do seu amigo Rafa. Hoje é um dia diferente.
o bloqueio ţƪƪ Direção: Isabel Cordovil portugal Ensaio sobre o fim da Mea Culpa.
brazil carnival şŝƪ Direção: António da Silva portugal/Brasil Este é um filme sobre o Carnaval no Rio de Janeiro, com corpos que dançam, falam e ficam excitados. A cidade transforma-se numa selva e tudo é permitido. É um carnaval explícito com pénis e rabos dançando ao ritmo do samba. É um filme que enfatiza a liberdade de expressão. Um retrato do carnaval como uma orgia consentida, onde todos podem explorar as suas fantasias, desejos e ser quem realmente são.
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feira criativa caixa cultural fortaleza Como de costume, em todas as edições do Curta O Gênero, incluímos a Feira Criativa, com intuito de visibilizar o trabalho de parceiras/os e coletivos do movimento social de nossa cidade.
Em meio a uma diversidade de temas que perpassam o Seminário, a Mostra Audiovisual, a apresentação de trabalhos, os minicursos e oficinas e demais atividades que nosso evento alcança, podemos encontrar, também, bonecas de pano, bijuterias, quadrinhos, bolsas, turbantes, imãs, roupas, postais e muito mais.
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RVBSUB B TFYUB ] ƕƜ B ƕƞ EF KVOIP
lançamentos de livros E PROGRAMA CAIXA CULTURAL FORTALEZA
5&3 " ] ƕƛ EF KVOIP ] ƖƛIƘƕ Gênero, Cultura e Mídia Coleção Gênero Cultura e Mudança Realização Fábrica de Imagens Organizador: Marcos Rocha
26"35" ] ƕƜ EF KVOIP ] ƖƛIƘƕ Gênero, Sexualidades e Discriminação Coleção Gênero Cultura e Mudança Realização Fábrica de Imagens Organizador: Marcos Rocha
TFYUB ] ƕƞ EF KVOIP ] ƖƜI Gênero Plural Programa piloto para TV Realização Fábrica de Imagens Direção: Marcos Rocha
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Convidadas/os e curadores/as Amara Moira (UNICAMP) Travesti, prostituta, doutoranda em teoria literária pela Unicamp, feminista e autora do polêmico livro “E se eu fosse puta” (Hoo Editora, 2016).
Ana Claúdia Mielke (INTerVOZES) Jornalista com mestrado em Ciências da Comunicação (ECA - USP) e especialista em História, Sociedade e Cultura pela PUC-SP. É coordenadora executiva do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Ana maria veiga (ufsc) Pós-doutorado PNPD no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. Tem como áreas de interesse os estudos de gênero, história visual, imagem e cinema e intersecção gênero-raça/etnia-classe na história dos feminismos.
Ana Veloso (UFPE) Jornalista, professora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Rádio, TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco (Departamento
de
Comunicação)
e
coordenadora
do
Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos, da UFPE.
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Benedito Medrado (UFPE) Doutor em Psicologia Social; um dos fundadores do Instituto PAPAI (em 1997) e atual coordenador do Núcleo Feminista de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (GEMA/UFPE). Coordenador internacional da Rede Latino-americana de Investigação sobre Masculinidades.
Breny Mendoza (HON) É diretora do Departamento de Estudos de Gênero e da Mulher na Universidade do Estado da Califórnia, Northridge. Suas áreas de especialização são o feminismo descolonial, estudos latinoamericanos, teoria política, movimentos sociais e feminismos transnacionais.
carolina vieira (porto iracema) Coordenadora do Programa de Formação Básica em Artes Visuais do Porto Iracema das Artes. Pesquisadora no campo da arte e da curadoria.
Céli Regina Jardim Pinto (UFRGS) Possui graduação de Licenciatura em História, mestrado em Ciência Política e doutorado em Doutorado Em Governo University of Essex. É professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Teoria Política com ênfase em teoria feminista.
Clarissa Carvalho (UFPI) Jornalista,
Mestra
em
Antropologia,
Doutoranda
em
Comunicação Social. Professora da Universidade Estadual do Piauí. Líder do Grupo de Pesquisa ComGênero. Desenvolve pesquisa sobre ciberativismo e o Movimento de Humanização do Parto e Nascimento.
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daniela alves (UFC) Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará UFC. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Gênero, Violência, Sexualidade e Religião.
Eliana Ávila (UFSC) É professora de Intersecções Teóricas e Culturais e pesquisadora do Instituto de Estudos de Gênero na Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Perspectivas Queer (e) Decoloniais (CNPq).
Gema Galgani (UFC) Professora Associada na Universidade Federal do Ceará. Possui doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Rural, atuando principalmente nos temas: assentamento rural, gênero, mulher, feminismos.
Graciela Natansohn (UFBA) É pesquisadora em temas de Comunicação e Feminismo: questões de gênero na cultura digital e no jornalismo. Organizou o livro Internet em código feminino: teorias e práticas e coordena o grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura-GIG
Helena Frota (UECE) Doutorada em Sociologia pela Universidade de Salamanca (Espanha). É Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará (UECE), líder do Grupo de Pesquisa Gênero, Família e Geração nas Políticas Sociais e Coordenadora do Observatório da Violência Contra a Mulher (OBSERVEM).
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JANAÍNA OLIVEIRA (FICINE) Pesquisadora, é doutora em História pela PUC-Rio e professora desta disciplina no Instituto Federal do Rio de Janeiro – coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (NEABI). É idealizadora e coordenadora do FICINE, Fórum Itinerante de Cinema Negro.
JEAN DOS ANJOS (UFC) Fortalezense, fotógrafo, cientista social, pesquisador do Laboratório de Antropologia e Imagem, da Universidade Federal do Ceará.
João Ferreira (POR) João Ferreira vive em Lisboa e é Diretor Artístico do Festival de Cinema Queer Lisboa. Professor do Curso de Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra entre 2006 e 2015. Júri nos Festivais de Berlim e Cannes, e nos Festival Queer de Bilbau, Turim, Praga, Viena, São Paulo e Palermo.
Juliana Fernandes (UNIFOR) Professora da Graduação em Psicologia no Centro Universitário Estácio do Ceará, e da Graduação em Psicologia no Centro Universitário Christus. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Psicologia, Gênero e Política – NUPEX. Tem experiência nas áreas de Gênero, Sexualidades.
Karla Bessa (PAGU/UNICAMP) Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero – PAGU/UNICAMP, coordenadora do Projeto CinePagu e professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
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Laila Rosa (UFBA) Musicista, compositora, cantora, instrumentista e pesquisadora pernambucana. É mestre e doutora em Música - etnomusicologia. É professora adjunta da Escola de Música e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos sobre Gênero, Mulheres e Feminismo (UFBA).
Lilian Celiberti (URU) Ativista feminista, coordenadora do Cotidiano Mulher e integrante da Articulação Feminista Mercosul.
Lola Aronovich (ufc) Doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora de Literatura em Língua Inglesa na Universidade Federal do Ceará (UFC), e autora do blog feminista Escreva Lola Escreva.
Luana Antunes Costa (unilab) Professora adjunta do Instituto de Humanidades e Letras da (UNILAB/Redenção-CE), doutora em Letras pela USP, mestre em Letras, pela Universidade Federal Fluminense, bacharel e licenciada em Letras (Língua e Literatura Portuguesa e Francesa), pela Universidade Estadual Paulista.
Marcelo Soares Natividade (UFC) Antropólogo e jornalista, pós doutor em Antropologia Social (Museu Nacional/UFRJ) e doutor na mesma área pela UFRJ. Professor Adjunto do Departamento de Ciências Sociais da UFC. É pesquisador das temáticas: diversidade sexual, gênero e sexualidade.
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MaRCOS ROCHA (FÁBRICA DE IMAGENS) Psicólogo, presidente da Fábrica de Imagens - ações educativas em cidadania e gênero, articulador da Rede Latino-americana de gênero e cultura, membro do colegiado de gênero da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, realizador audiovisual.
Maria Betânia Ávila (SOS Corpo) Socióloga, Pesquisadora do SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia e Militante Feminista
Maria Teresa Salgado (UFRJ) Graduada em Letras pela UFRJ, mestrado em Letras, doutorado em Letras Vernáculas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pós-doutorado pela UFF e pela Universidade ParisSorbonne 4. Atualmente é professora adjunta da UFRJ.
marília oliveira (descoletivo) Fotógrafa e professora. Ministra cursos de fotografia básica e avançada, com foco na formatação de narrativas fotográficas e leituras de imagens. Sua fotografia tem como questões norteadoras a autobiografia, o entrecruzamento da fotografia com outras materialidades artísticas e as questões de gênero. É parte do Descoletivo, coletivo de fotógrafos atuantes na cidade há cerca de quatro anos.
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michely de andrade (UFRJ) Possui doutorado e mestrado em Sociologia pela UFPE, com graduação em Ciências Sociais. É professora Adjunta do Curso de Ciências Sociais da UECE, onde leciona as disciplinas de Práticas de ensino em Ciências Sociais, Sociologia da Educação e Gênero e sexualidade.
Nina Tedesco (UFF) Diretora de fotografia e professora do Departamento de Cinema e Vídeo da Pós- Graduação em Cinema e Audiovisual da UFF. É uma das organizadoras do Cineclube Quase Catálogo e coautora do livro “Corpos em projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano”.
Patrícia Galucci É diretora e editora. Diretora do filme Ontem (2010) em codireção com Victor Nascimento. Participou de mais de 20 festivais e ganhou mais de 10 prêmios nacionais e internacionais.
Rafael Cerqueira Pinheiro (UFC) Cientista social e mestre em Sociologia (UFMG). É membro do LAMAS – Laboratório de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (UFC) e professor do curso de especialização em Educação e Direitos Humanos (LAMAS-UFC). Integrante do Laboratório Misto Internacional (LMI).
Ricke Merighi (ITA) Licenciada em Filosofia pela Universidade de Turim e vive entre Berlim, Turim e Lisboa. Programadora do Queer Lisboa desde 2010. Foi programadora por cinco anos no Da Sodoma a Hollywood - Festival LGBT de Turim e em Cinemas na Alemanha e Itália.
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Soraya Barreto Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Publicitária e professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coordenadora do Observatório de Gênero e Comunicação.
Telma Gurgel (UERN) Assistente Social, professora da Faculdade de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Direitos Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Integrante do Núcleo de Estudos sobre a Mulher Simone de Beauvoir.
Verónica Lopez Nájera (MEX) Doutora em Estudos Latino-Americanos pela Universidade Nacional Autônoma do México. Pertence à Rede de Investigação Interdisciplinar sobre Identidades, Racismo e Xenofobia na América Latina e Rede Feminismos Descoloniais.
Viviane Ferreira (APAN) Mestranda em políticas do audiovisual pela UNB, Presidente da Associação dos Profissionais do audiovisual Negro (APAN) e cineasta
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Comissão científica
Ana Veloso Christiane Ribeiro Gonçalves Karla Bessa Marcos Rocha Márgara Millan Taiane Alves
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Ficha técnica Coord. Geral Marcos Rocha Coord. Socioeducativa CHRISTIANE RIBEIRO GONÇALVES TAIANE ALVES Coord. Técnica JULIO CAESAR Coord. Comunicação IVNA GIRÃO DESIGN CLÁUDIO LUCAS ABREU ITALO GASPAR PRODUÇÃO ADILSON HADLER ALVES JOÃO PRAXEDES JOÃO VICTOR DE OLIVEIRA KIMBERLLY FERNANDES SILVIA HELENY GOMES COLABORADORA MIRNA CARLA (financeiro)
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locais
CAIXA CULTURAL FORTALEZA ǤÿƎ N ÜÜÊ ǤÅâ Ɖ şťŤ Ơ NÙ ¯ *Ù Ä Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura QƎ Ù ¨ Ê Ê = ÙƉ ťŞ Ơ NÙ ¯ *Ù Ä Sesc Iracema QƎ ËÙ¯ÜƉ Ŧŝ Ơ NÙ ¯ *Ù Ä
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