ÍNDICE apresentação x curta o gênero ................................................................................................................5 X Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança............................. ................................9 mesas........................................................................................................... ...................................................................10 minicursos............................................................................................... ...................................................................12 oficinas...................................................................................................... ...................................................................14
lançamentos de livros................................................................. ....................................................................16. diálogos convergentes................................................................ ....................................................................24 CONVIDADAS, CONVIDADES E CONVIDADOS DO X SEMINÁRIO GÊNERO, CULTURA E MUDANÇA..................... ................................................................28 programação diária..................... ...................................................................................................................42 08 DE AGOSTO................................. ...................................................................................................................43 09 DE AGOSTO................................. ...................................................................................................................43 10 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................44 11 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................44 12 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................45 15 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................46 16 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................46 17 DE AGOSTO................................. ..................................................................................................................46
“Vamos precisar de todo mundo Pra banir do mundo a opressão Para construir a vida nova Vamos precisar de muito amor A felicidade mora ao lado E quem não é tolo pode ver” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) Chegamos à décima edição do nosso Curta o Gênero! Seria já a décima primeira se não contássemos as dezoito noites do Curta o Gênero realizado no último trimestre de 2020 e mais os vinte dias de ações em agosto de 2021, período mais crítico da pandemia do Covid-19, como uma única edição com duas partes. Assim, desde 2012 não houve um ano sequer sem Curta o Gênero! Dois movimentos nos impelem a escrever nesse momento em que preparamos cuidadosa e meticulosamente nosso X Curta o Gênero. Por um lado, um olhar retrospectivo e, de algum modo, uma avaliação de nossa trajetória de 2012 para cá. Por outro lado, uma avaliação da cena cultural e política do nosso país, os desafios que se avizinham e as orientações, tanto do Curta o Gênero quanto da Fábrica de Imagens – ações educativas em cidadania e gênero. O Curta o Gênero já nasceu em 2012 com uma ideia nítida de que produção/difusão artístico-cultural e produção/incidência teórico-política se constituem como campos inseparáveis que sempre estão se retroalimentando ou se tencionando e que, portanto, qualquer fazer artístico ou processo cultural nunca será ingênuo ou neutro. Compunha o Curta o Gênero naquele nosso primeiro ano apenas três atividades – o Seminário, constituído basicamente por mesas, a Mostra Audiovisual e a Exposição Fotográfica Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares. No decurso desse tempo de pouco mais de dez anos, o Curta o Gênero foi crescendo e amadurecendo. Crescimento notável quando observamos que saímos de quatro ou cinco dias de evento para vinte dias e que a quantidade de atividades mais que triplicou, sendo hoje ao todo dez. Mas, isso ainda não revela com precisão essa ampliação, pois a Mostra Audiovisual, por exemplo, saltou da exibição de vinte e poucos curtas-metragens para uma média de oitenta e o nosso Seminário passou a não ter apenas mesas, mas também apresentações de trabalhos, minicursos, oficinas, encontros de redes e rodas de conversa. Produzimos, nesse período ainda, livros, anais, catálogos, entrevistas e um significativo acervo visual e audiovisual. Já o amadurecimento se revela principalmente no entendimento de que o Curta o Gênero precisava caminhar para além do gênero e mesmo dos feminismos, quisera ele ter alguma relevância
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política e cultural contra-hegemônica, não se satisfazendo em desenvolver mais do mesmo, falando apenas o que os e as do nosso campo querem ouvir e exibindo o querem ver. Também precisava se voltar cada vez mais para outros campos e epistemologias com potencial contribuição tanto para uma mirada crítica da realidade, quanto para a construção de outros mundos possíveis, mais justos e prazerosos. Assim cada vez mais passou a interessar ao Curta o Gênero os feminismos latino-americanos, com especial atenção aos designados como decoloniais, as perspectivas materialistas histórico-dialéticas e outras perspectivas que efetivamente não se coadunassem, nem fizessem concessões à lógica neoliberal ou colonial/racista. Estamos convictos de que não será um homem que “salvará a Pátria”, nem um grupo ou população específica que revolucionará o mundo, que o Curta o Gênero é um, dentre outros espaços, a promover diálogo, trabalho coletivo, pensamento e produção crítica, mas também sensível e propositiva e que, como citado na epígrafe, “pra banir do mundo a opressão, vamos precisar de todo mundo”. Atentos a esse desejo de juntar os e as disfuncionais das lógicas neoliberais, coloniais e patriarcais, quem compreende que os desafios por mudanças estruturais são sempre coletivos, e àqueles e àquelas bem dispostas ao diálogo e à ação igualmente coletiva é que o nosso X Curta o Gênero tem como tema em 2022 os “Desafios feministas e de outros campos contra hegemônicos frente aos cenários sociopolíticos latino-americanos e globais atuais”. Todas as dez ações do Curta o Gênero, a saber, são tocadas de algum modo por esse tema: a X Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero, a X Exposição Fotográfica Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares, a V Exposição Expressões de Gênero, o VII Gênero em Cena, o IV Colorindo o Gênero, o V Flash Tattoo, a IX Feira de Economia Solidária, Agroecológica e de Livros, o II Som das Cores, os Lançamentos de Livros do Curta o Gênero e, especialmente, o X Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança. Sabemos que esse ano de 2022 é decisivo para iniciarmos um processo de superação do fascismo que se instalou e se fortaleceu no Brasil desde 2019 com o atual presidente e que teve como um dos campos preferenciais de ataque à Cultura. Mas se neste ano é imperioso derrotá-lo, não menos imperioso é que desde já e pelos próximos quatro anos, organismos e movimentos críticos, autônomos e não cooptados pela nova esfera governamental se revistam da radicalidade necessária para impedirmos a reedição de erros do nosso passado recente e garantirmos a conquista das mudanças que demandamos, seja na cultura, nas questões de gênero, sexo, raça, na defesa dos povos originários, da natureza, dentre outras, seja no campo das políticas econômicas, tributárias, trabalhistas e previdenciárias. Nenhum governo, nenhuma política pública, jamais será tão radical e ampla e profunda quanto à realidade exige. Essa radicalidade sempre caberá a nós. Assim convidamos carinhosamente todas, todos e todes a estarem conosco no X Curta o Gênero. Que esse espaço-tempo se configure mais uma vez como porto no qual nos abastecemos e nos fortalecemos para seguir viagem juntos, juntas, juntes. Sejam todas, todos e todes bem-vindes ao X Curta o Gênero!
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X SEMINÁRIO INTERNACIONAL GÊNERO, cultura e mudança
“Desafios feministas e de outros campos contra-hegemônicos frente aos cenários sociopolíticos latino-americanos e globais atuais”. Esse foi o tema construído para sulear nosso X Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança. Sobre esse processo, duas observações. A primeira se refere ao ato de realizar. Como se não bastasse o esforço de concretizar esse evento anualmente com a envergadura que o mesmo tem hoje, fazê-lo em tempos de pandemia e com as restrições orçamentárias cada vez mais duras têm nos exigido em demasia. É pela conjunção desses dois fatores que o nosso Seminário há duas edições tem sido realizado virtualmente, exigindo-nos nos abstermos da presença física, do contato olho no olho, das conversas realizadas entre as atividades, do prazer de transitar entre outros corpos compartilhando afetos. A segunda diz respeito ao foco teórico-político do Seminário, não somente nessa, mas já há algumas edições. Se há alguns anos afirmávamos que a potência dos feminismos reside na sua pluralidade, cada vez mais nos interessa no Curta o Gênero articular os feminismos com outros pensamentos contra-hegemônicos, não necessariamente autodesignados como feministas. O motivo para isso, o excerto de Beto Guedes e Ronaldo Bastos que abre essa programação explica melhor que parágrafos de elucubrações teóricas e epistemológicas. Ademais o tempo que vivemos nos exige essa articulação e a construção de uma frente ampla que não seja somente circunstancial para barrar esse tempo fascista destruidor de vidas que atravessamos, tampouco orientada por concessões aos interesses do capital ou de perspectivas conservadoras que atentam também contra as liberdades e a vida. Com esse horizonte, nosso X Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança traz em sua programação, aproximadamente, 30 atividades dispostas ao longo de 10 dias entre mesas, minicursos, oficinas e sessões dos Diálogos Convergentes (apresentações de trabalhos e relatos de experiências). Serão mais 50 ativistas e pesquisadores e pesquisadoras desenvolvendo temas como estratégias de enfrentamento aos fundamentalismos e ao neoliberalismo, a questão da identidade contemporaneamente, crítica aos pseudofeminismos neoliberais e as políticas antigênero, epistemologias, políticas e práticas para preservar a vida na Terra, e muito mais. Nosso Seminário vem forte, potente e diverso. Conceitualmente denso, mas acessível e, sobretudo, feito com muito esmero, cuidado e afeto com muita gente parceira, amiga que se achegou para criar juntas, juntos e juntes. E para quem está chegando agora, achegue-se, desfrute de toda a programação, divulgue e interaja conosco pelos chats e nas nossas redes sociais, afinal o Curta o Gênero e nosso Seminário só se completam quando esse fluxo se estabelece, quando consegue incitar diálogos e tessituras para um outro mundo que já começou!
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MESAS
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abertura do X SEMINÁRIO INTERNACIONAL GÊNERO, cultura e mudança 08 de Agosto das 17h às 19h MESA I - Desafios feministas e de outros campos contra-hegemônicos frente aos cenários sociopolíticos latino-americanos e globais atuais. Lilian Celiberti Mariana Mora Telma Gurgel
Mediação: Danielle Tega
09 de agosto das 17h às 19h Mesa 2 - Perspectivas críticas de gênero entre os pseudofeminismos neoliberais e as políticas antigênero fundamentalistas. Celina Rodriguez Molina Leona Wolf
Marco Aurélio Máximo Prado Mediação: Salete Maria
10 de agosto das 17h às 19h Mesa 3 - “Permaneceis fiéis a terra”: epistemologias, políticas e práticas para preservar a vida na Terra. Adriana Guzmán
Jaqueline Gonçalves / Kuña Aranduhá Lucinéia Freitas
Mediação: Gema Galgani
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11 de agosto das 17h às 19h Mesa 4 - Novamente a questão das identidades: como afirmar as identidades sem cristalizá-las? Ou como construir projetos políticos coletivos através das identidades? Ou ainda como nos preservar das armadilhas do capital e da colonialidade que promovem a atomização das identidades? Alejandra Ciriza Douglas Rodrigues Barros Fhoutine Marie Mediação: Karla Bessa
12 de agosto das 17h às 19h Mesa 5 - Pensamentos, articulações e ações para derrotar os fundamentalismos e o neoliberalismo. Magali Mendes/Ekede Magali D’Yewá Raquel Tupinambá Taylisi de Souza Correa Leite Mediação: Luciane Soares
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Minicursos
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8 de agosto das 13h30 às 16h Minicurso Por uma outra história da fotografia. Paula Oliveira de Holanda Cavalcante
9 de agosto das 9h às 11h30 Minicurso Desconstruindo o feminismo branco. Marina Solon Fernandes Torres Martins
10 de agosto das 9h às 11h30 Minicurso Minicurso Metadesign e a colaboração em projetos culturais: uma prática possível. Alessandra do Nascimento Pereira
10 de agosto das 13h30 às 16h Minicurso “Entre gerações de lésbicas: diálogos sobre envelhecimento e lesbianidade”. Sheyla Paranaguá Santos Sarah Ryanne Sukerman Sanches
11 de agosto das 9h às 11h30 Minicurso Mitologia afro-brasileira – um estudo de símbolos, cosmogonias e narrativas míticas da diáspora. Luciana Nabuco
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11 de agosto das 13h30 às 16h Minicurso Nem só da falta do pão vive ela: as composições musicais de Carolina Maria de Jesus. Joyce Luciane Correia Muzi
12 de agosto das 9h às 11h30 Minicurso A geografia do gênero e da raça: capitalismo e impactos socioambientais. Talita Gantus de Oliveira
12 de agosto das 13h30 às 16h Minicurso La nación heterosexual: breve introdução ao pensamento de Ochy Curiel. Sarah Ryanne Sukerman Sanches Nayane Nepomuceno
16 de agosto das 9h às 11h30 Minicurso Os impactos da perseguição conservadora a “ideologia de gênero” e aos direitos sexuais e reprodutivos para a desestabilização das democracias latinoamericanas Larissa Souza Pinheiro
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oficinas
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15 de agosto das 9h às 11h30 oficina de escrevivências sobre feminismo comunitário Camila Ferreira Nobre
15 de agosto das 13h30 às 16h oficina arte e dissidências. metáforas do HIV e da AIDS Rhamon Matarazzo
17 de agosto das 9h às 11h30 oficina “Corpo querido? um olhar sobre padrões, imagem corporal e mídias no contexto adolescente” Simone Faustino da Silva
17 de agosto das 13h30 às 16h oficina decolonizar a escrita acadêmica: perspectivas feministas Arianne Rayis Lovo
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lançamentos lançamentos de de livros livros Acompanhe ao vivo no canal do Curta o Gênero no Youtube Sempre no Curta o Gênero, integrado nas ações do Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança, realizamos lançamentos de livros. Em 2012, recordamos bem, estiveram conosco João Nery, João Silvério Trevisan e Laerte. Todavia, de alguns anos para cá os Lançamentos de livros do COG foram tomando uma envergadura que nos exigiu torna-lo na nossa organização e estrutura uma ação que, mesmo que coladinha ao Seminário, apresenta-se independente do mesmo. Este ano, no decorrer de oito noites, dezessete publicações serão lançadas no Curta o Gênero, dentre livros e cartilhas, atravessando os campos dos feminismos, sexualidades história, direito, cultura, políticas públicas, agroecologia, pandemia, direitos humanos, dentre outros. Destacamos aqui as quatro publicações da Fábrica de Imagens, o catálogo e o livro “Cultura Viva Comunitária em Pontos” e dois catálogos-cartilhas, “Cultura Viva e Infâncias” e “Cultura Viva, Gênero e Sexualidades”, realizados em parceria, respectivamente, com a Rede Cearense Cultura Viva e Infâncias e a Rede Cearense Cultura Viva Gênero e Sexualidades.
Teremos ainda os seguintes lançamentos:
08 de agosto das 19h30 às 20h30 História de um tempo sem memória - Resistências das Mulheres do Serviço Social na Ditadura de 1964-1985 O livro aborda relatos de dez assistentes sociais que ousaram enfrentar o autoritarismo e foram vítimas da violência e resistiram à Ditadura brasileira. Também analisa a história do feminismo e violência contra a mulher nesse contexto.
Autora:
Maria Elaene Rodrigues Alves
Debatedora: Tereza Cristina Esmeraldo
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08 de agosto das 20h30 às 21h30 Cultura Viva Comunitária em Pontos Livro e Catálogo Este livro é sobre o Cultura Viva como um movimento político-cultural e não como uma política cultura e sua intensão é identificar os mínimos conceitos teóricopolíticos que configurariam certa unidade, estabilidade ao Movimento de Cultura Viva (Comunitária) e que, em última instância, confeririam seu nível da relevância política O Catálogo Cultura Viva Comunitária em Pontos é uma viagem por 10 países latino-americanos e 24 experiências que atuam em seus territórios mobilizados e orientados de alguma maneira por uma perspectiva de desmercantilização, despatriarcal, descolonial e pelo conceito de bem viver, entendendo-o com processo e prática em devir permanente
Autor:
Marcos Rocha
Debatedoras: Aurora Beatriz Silva
Rosana Andrea Miraglino Patrícia Pequena
09 de agosto das 19h30 às 20h30 Violência contra as mulheres nas universidades
MILENA FERNANDES BARROSO Organizadora
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NAS UNIVERSIDADES
A publicação reúne 15 artigos escritos por professoras-pesquisadorasmilitantes de várias regiões do Brasil e apresenta um conjunto de reflexões feministas sobre sexismo no contexto acadêmico, violências contra as mulheres no ambiente universitário e ações e desafios institucionais do enfrentamento às violências contra as mulheres nas universidades. O livro traz experiências que apontam caminhos e possibilidades de enfrentar a questão e construir processos educacionais não opressores.
Organizadora: Milena Fernandes Barroso debatedora:
Teresa Cristina Esmeraldo
09 de agosto das 20h30 às 21h30 Direito e gênero: reflexões plurais sobre teorias feministas VOLUME 5
Direito e gênero: reflexões plurais sobre teorias feministas Organização luciana gross cunha e Lívia Gonçalves Buzolin
Autoras:
Os capítulos trazem a partir da ótica das teorias feministas, diferentes reflexões nos campos da teoria do Direito, direito de família, direito constitucional, direito penal e metodologia de pesquisa, com foco em temas como violência sexual, trabalho doméstico e interseccionalidade. Os grandes desafios que se apresentam para a emancipação das mulheres são abordados de maneira plural e a partir de diferentes referenciais teóricos.
Luciana Gross Cunha Lívia Gonçalves Buzolin
Debatedora: Larissa Cristina Margarido
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10 de agosto das 19h30 às 20h30 Diálogos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismo Esta coletânea reúne trabalhos de pesquisadoras/es de formação acadêmica diversificada como Antropologia, Biologia, Serviço Social, Direito, Música, História, Ciências Sociais, Terapia Ocupacional, cujos diálogos interdisciplinares têm como fio condutor os estudos de gênero e feminismos.
Organizadoras: Márcia Santana Tavares
ângela Maria Freire de Lima E. Souza
debatedora:
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Vanessa Simon Cavalcanti
10 de agosto das 20h30 às 21h30 Escutas sensíveis, vozes potentes: diálogos com mulheres que nos transformam O livro traz a público o registro de encontros plurais entre 22 mulheres e 38 pesquisadore/as que fazem uso da história oral e dos debates sobre decolonialidade, memórias, gêneros e identidades, numa rede em que vidas e vozes se entrelaçam para conhecer e reconhecer gêneros, sexualidades, raças, etnias, regiões, culturas e experiências múltiplas de existência e resistência por todo o Brasil.
Organizadora:
Marta Gouveia de Oliveira Rovai
Debatedoras:
Claudia Regina Nichnig Amanda Calábria
10 de agosto das 20h30 às 21h30 Sob nossa pele e com nossas vozes: feminilidades transbordantes no sul-mineiro O livro traz a público o registro e a análise de encontros com onze mulheres trans/travestis, que contam suas trajetórias de vidas no sul de Minas Gerais. A escrita é fruto da preocupação com a história oral e pública e com uma escrita negociada e compartilhada, que trata das subjetividades e das demandas coletivas da população trans no Brasil.
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Autora:
Marta Gouveia de Oliveira Rovai
Debatedoras:
Michele Pires Lima Ana Luíza Ferreira
11 de agosto das 19h30 às 20h30 Atlas Drag Editado pela {lp} press, surge a partir do projeto A Estética da Montação, selecionado pelo VII Edital das Artes de Fortaleza. Na publicação Régis Amora reúne, material de sua pesquisa em performatividade de gênero, sejam imagens produzidas pelo autor, apropriação de imagens e acervo pessoal de artistas drag cearenses, numa experiência visual pelas escolhas estéticas desses artistas ao longo das últimas décadas. “Com a imagem e tudo que cabe dentro dela é que Régis nos convida para uma festa: o corpo da fotografia e o corpo que se monta inauguram, juntos, um outro lugar, uma ampliação de possibilidades.”- Marília Oliveira em texto no livro.
Autor:
Régis Amora
Debatedora:
Tiffany Plazza Luná Maldita
11 de agosto das 20h30 às 21h30 Travestilidades em Diálogo na Pista Acadêmica Este livro, que reúne uma diversidade de autores, autoras, temas, posições teóricas e apreensões políticas, tem origem em uma pesquisa, desenvolvida em 2015, sobre as sociabilidades de travestis na cidade de Belo Horizonte – um marco na trajetória de estudos quantitativos e qualitativos sobre as travestilidades no Brasil. Considerando que boa parte das pesquisas quantitativas sobre as experiências travestis foi produzida tendo a aids como referência, este trabalho intencionou muito mais criar pontes de diálogo entre a pista das ruas e as pistas acadêmicas, a partir da produção conjunta sobre as diversas sociabilidades travestis na cidade. Ele espelha, assim, um processo tensionado pelos movimentos sociais trans e travestis do país de provocar o mundo acadêmico a dialogar com as experiências não mais tomadas como objetos de investigação, mas, agora, como narrativas dialógicas sobre os direitos, o corpo, o sexo, o trabalho, as violências e as condenações que muitas vivências da diversidade até hoje enfrentam. Aqui, essas pontes entre as duas pistas são posições de levante e enfrentamento.
Autores:
Marco Aurélio Máximo Prado Rafaela Vasconcelos Freitas
Debatedora:
Neta Honorato Batista
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12 de agosto das 19h30 às 20h30 Gênero em Perspectiva Gênero em Perspectiva reúne textos de diferentes áreas, História, Direito e Educação, visando apresentar a potencialidade do campo em relação à diversidade teórico-metodológica e também temática. São seis capítulos, dois deles historiográficos que apontam para questões estruturais das relações de gênero, sobretudo em relação à discriminação e violência. Dois deles da área do Direito conduzem a reflexões distintas, seja para pensar a complexidade das relações de violência, seja para pensar o ecofeminismo. Na Educação, dois capítulos nos fazem pensar sobre questões contemporâneas fundamentais como a relevância da escola, do ensino de História, mas não somente ele, abordar as questões de gênero, sobretudo após a pandemia do COVID-19 evidenciar as desigualdades sociais existentes e a urgência de transformações que tornem o mundo mais justo. Com abordagens diferentes, os capítulos aqui reunidos demonstram o potencial dessa área de estudos, tanto no que diz respeito à necessidade de análise da sociedade em perspectiva histórica, quanto no despertar o olhar e no impulsionar as ações para as mudanças que são urgentes. Compreendendo as estruturas sociais que geram preconceito, discriminação e violência é possível repensar o modo de agir no mundo estabelecendo outras formas de relações sociais que dignifiquem a vida.
organizadora:
Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski
Debatedoras:
Claudia Regina Nichnig Zuleide Maria Matulle
15 de agosto das 18h às 19h Feminismo no Brasil - memórias de quem fez acontecer Nasce da ideia de registrar parte importante da história do movimento feminista nas décadas de 1960 a 1980 a partir de suas lutas políticas nas ruas, organizações e instâncias de poder. A obra estabelece a década de 1970 como marco no avanço das pautas feministas, principalmente a partir de 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional das Mulheres. Branca e Jacqueline apresentam datas, eventos específicos e participantes, que tinham um objetivo claro e comum: o de batalhar pelo direito das mulheres. Além dos coletivos e associações civis feministas que foram se formando neste período, Feminismo no Brasil destaca a atividade emblemática do Conselho Nacional Direitos da Mulher (CNDM), espécie de ministério das mulheres que nos anos 1980 – do qual Jacqueline Pitanguy foi presidente – e que liderou o processo junto aos deputados e às deputadas constituintes, o que ficou conhecido como “Lobby do batom”, e que garantiu que a Constituição de 1988 se tornasse uma das mais igualitárias do mundo em termos de gênero. A publicação lembra ainda das dificuldades em avançar nas pautas sobre o racismo e os direitos reprodutivos.
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autora:
Jacqueline Pitanguy
Debatedora:
Ananda Marques
15 de agosto das 19h às 20h Catálogo/Cartilha Cultura Viva e Infâncias e Catálogo/ Cartilha Cultura Viva, Gênero e Sexualidades A Cartilha-catálogo Cultura Viva e Infâncias é uma primeira contribuição da Rede Cearense Cultura Viva e Infâncias para o fortalecimento de uma perspectiva teórico-política que não reduza cultura a entretenimento, pluralidade das infâncias a um padrão burguês e conservador e as crianças a objetos dos adultos e do direito. Um dos elementos conceituais centrais do Cultura Viva é a despatriarcalização. Não há como promover vida, vida em abundância, no patriarcado e nas tramas estabelecidas entre ele e o capitalismo e a lógica colonial. A Cartilha-catálogo Cultura Viva, Gênero e Sexualidades é um produto de um trabalho coletivo da Rede Cearense Cultura Viva de Gênero e Sexualidades relevante e necessário no âmbito do Movimento Cultura Viva.
Autoras: Debatedora:
Christiane Ribeiro Gonçalves Érica Atem .
Andrezza Queiroz
16 de agosto das 18h às 19h Resistências e re-existências: mulheres, território e meio ambiente em tempos de pandemia Publicado em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo, o livro Resistências e re-existências: mulheres, território e meio ambiente escrito por mulheres integrantes de organizações, movimentos sociais e pesquisadoras, traz uma reflexão coletiva sobre o retrocesso de direitos duramente conquistados; a violência institucional do Estado; a desregulamentação da política de proteção ambiental; as múltiplas violências sofridas pelas mulheres no contexto da pandemia de covid 19 e a falta de acesso a alimentos de qualidade, agravada pela crise de insegurança alimentar. Em um cenário de aniquilamento da legislação ambiental, não é somente a devastação de vegetação nativa em diversos biomas que aumenta, como também os conflitos no campo e a violência contra os povos indígenas. É nesse contexto que as reflexões das autoras destacam as campanhas de solidariedade e de cuidado coordenadas pelos movimentos e organizações sociais, que compõem os processos de resistências e de (r)existências. Organizado por Elisangela Soldateli Paim, coordenadora latino-americana do Programa Clima da Fundação Rosa Luxemburgo, o livro foi escrito por mulheres militantes e pesquisadoras da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, do Instituto Terramar, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, da Sempreviva Organização Feminista, da Rede Agroecológica de Mulheres Agricultoras, da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas e do Conselho Indigenista Missionário.
Organizadora: Elisangela Soldateli Paim Debatedora:
Cris Faustino
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16 de agosto das 19h às 20h Avaliação de Instrumentos de Políticas Públicas de Agricultura Familiar e Economia Solidária na Bahia Produção tecnológica resultante do projeto de extensão Avaliação dos resultados dos instrumentos de políticas públicas de Agricultura Familiar e Economia Solidária financiados pela CAR/ BNDES (Editais nº 01/10 e nº01/12). Traz aspectos teórico-metodológicos e resultados quanti-qualitativos da pesquisa realizada com 134 empreendimentos, envolvendo 27 territórios, 19 cadeias produtivas no Estado da Bahia.
Organizador:
Edgilson Tavares de Araújo
Debatedora:
Karine de Oliveira
17 de agosto das 18h às 19h Gênero e direitos humanos: perspectivas múltiplas O livro reúne artigos que relacionam o debate de gênero e direitos humanos em múltiplas dimensões: educação em direitos humanos e gênero, gênero, raça e classe, corpos dissidentes, pobreza menstrual, conceito de justiça, feminicídio e juvenicídio, trazendo um debate interseccional sobre a temática.
Organizadora: Carmen Hein de Campos Debatedora:
Salete Maria da Silva
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Diálogos convergentes
Coordenadoras e coordenadores Eixo I - Gênero Corpo e Sexualidades Thiago Barcelos Soliva Simone Becker Jaqueline Gomes de Jesus
Eixo II - Gênero, Educação e Comunicação Ana Maria Veloso Maria Eulina Carvalho Sandra Raquew dos Santos Azevedo
Eixo III - Gênero, Violência e Violação de Direitos Carmen Hein de Campos Luciane Soares da Silva Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa
Eixo IV - Gênero, feminismos, política e democracia Danielle Tega Salete Maria da Silva Roxana Longo
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Eixo v - Gênero, Cultura, Arte Karla Bessa Marcos Rocha Emília Santos
Eixo VI -
Gênero, sexualidades e políticas públicas
Silvana Mariano Felipe Fernandes Bárbara Alves
Entre Pares: juventudes e as discussões de gênero e sexualidades Emília Santos Érica Atem Karla Bessa Danyelle Nilin Gonçalves
apresentação de trabalhos e relatos de experiência As apresentações de trabalhos e relatos de experiência serão realizadas em sala fechadas do Google Meet (Link para prestigiar os participantes está disponível no site curtaogenero.org.br)
08 de agosto das 14h às 16h Eixo I - Gênero, corpo e sexualidades Eixo IIi- Gênero, violência e violação de direitos Eixo Iv - Gênero, feminismos, política e democracia
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09 de agosto das 14h às 16h Eixo II - Gênero, educação e comunicação Eixo V - Gênero, cultura, arte 09 de agosto das 16h30 às 18h30 ENTRE PARES - juventudes e as discussões de gênero e sexualidades 10 de agosto das 14h às 16h Eixo III - Gênero, violência e violação de direitos Eixo IV - Gênero, feminismos, política e democracia 11 de agosto das 14h às 16h Eixo V - Gênero, cultura, arte Eixo IV - Gênero, Sexualidades e Políticas Públicas 11 de agosto das 16h30 às 18h30 ENTRE PARES - juventudes e as discussões de gênero e sexualidades 12 de agosto das 14h às 16h Eixo III - Gênero, violência e violação de direitos ENTRE PARES - juventudes e as discussões de gênero e sexualidades
Diálogos convergentes
Clique e conheça os trabalhos acadêmicos e relatos de experiências aprovados para os Diálogos Convergentes.
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convidadas, convidades e convidados
do IX SEMINÁRIO GÊNERO, CULTURA E MUDANÇA Adriana Guzmán
Aymara, lesbiana, parte de Feminismo Comunitario Antipatriarcal Bolívia.
Alejandra Ciriza
Trabaja como Investigadora del CONICET y profesora en la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la UNCuyo, Mendoza, Argentina, donde da clases de filosofía y teorías feministas y dirige la Maestría en Estudios Feministas. Investiga en el cruce entre filosofía política feminista e historias de las ideas de mujeres y feministas desde una perspectiva situada atenta a la clase, la racialización y la corporalidad.
Alessandra do Nascimento Pereira
Designer formada pela UFC e produtora cultural. Membro fundadora da Mostra o Teu! atua com criativos independentes utilizando métodos colaborativos como forma de atuar em nosso local. De maneira independente, na Metasse, desenvolve projetos cocriativos em busca de tornar a arte e o design distribuídos de forma justa.
Amanda Calábria
Historiadora nas temáticas de gênero, doutoranda em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Também é atriz, contadora de histórias, pesquisadora teatral e produtora na empresa Naquele Ponto.
Ananda Marques
Mestra em Ciência Política pela UFPI, estuda teoria política feminista.
Ana Luíza Ferreira
Estudante de Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e entrevistada no livro “Sob nossa pele e com nossas vozes: feminilidades transbordantes no sul-mineiro”. É membro da ABRASITTI. 28
Andrezza Queiroz
Psicóloga, integrante da ONG Fábrica de Imagens e da equipe de produção do Curta o Gênero.
Ângela Maria Freire de Lima e Souza
Licenciada em Ciências Biológicas e doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Aposentada desde 1999, permaneceu ligada à instituição como docente do Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo e pesquisadora permanente do NEIM. Tem produzido trabalhos e orientado pesquisas no campo dos Estudos Feministas da Ciência e da Tecnologia.
Arianne Rayis Lovo
Antropóloga, pesquisadora, editora e cofundadora da Maloca Revista de Estudos Indígenas, vinculada ao Sistema de Biblioteca da Unicamp (SBU). Trabalha como colaboradora da Associação Indígena SOS Pankararu e assessoria acadêmica.
Aurora Beatriz Silva
Licenciada en Trabajo Social y Psicología Social. Narradora de Historias. Actriz SocioComuniaria. Fundadora de la Asociación Civil Convocados por Lúdica. Co-organizadora del IV Congreso Lat. De CVC Argentina y Seminario Internacional Natalicio 100 años Paulo Freire. Compone el Círculo de la Palabra de Educación Popular CVC del Mov. Lat. CVC.
Bárbara Alves
Coordenadora do Curso em EaD de Extensão Pensamento Lésbico Contemporâneo e Integrante do Coletivo Lesbibahia. Lésbica e negra. Graduada em Administração com habilitação em Marketing pela Fundação Visconde Cairu, Membra do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação (GIRA/UFBA) e do Grupo LES-Laboratório de Estudos e Pesquisas em Lesbianidades.
Camila Ferreira Nobre
Mãe solo de Pablo, filha de Luisa, neta de Teresa. Integrante da Rede Feminista Anticolonial, bacharel em Direito, pós-graduanda em Direito Público, poetisa e escritora.
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Carmen Hein de Campos
Doutora em Ciências Criminais, PUCRS. Professora do Programa de Mestrado em Direitos Humanos, UniRitter. Ativista feminista.
Celina Rodriguez Molina
Feminista del frente Popular Dario Santillan. Corriente Plurinacional. Feminista del Abya Yala. Integrante de la Catedra Libre Virginia Bolten. Universidad Nacional de La Plata (UNLP). Activista de Derechos Humanos.
Christiane Ribeiro Gonçalves
Psicóloga (UFC), mãe, feminista, fundadora e atual presidenta da Fábrica de Imagens; organizadora das publicações “Direitos humanos, democracia e reflexões sobre o Brasil contemporâneo”, “Feminismos descoloniais e outros escritos feministas” e das Cartilhas-catálogos Cultura Viva de Gênero e Sexualidades e Cultura Viva e Infâncias; integra o Fórum Cearense de Mulheres, é voluntária da Pastoral da Aids e militante do PSOL.
Claudia Regina Nichnig
Historiadora, advogada e doutora em Ciências Humanas (UFSC), na área de Estudos de Gênero. Pós doutora em História e Antropologia Social, atua como professora visitante no Programa de Pós Graduação em História (UFGD). Atua nos temas: gênero e direito, família e conjugalidades, violências de gênero e mulheres indígenas.
Cris Faustino
Assistente social, membra da equipe do Instituto Terramar e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA), e Conselheira da Justiça Global. Atualmente, preside o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos no Ceará.
Danielle Tega
Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), autora de “Tempos de dizer, tempos de escutar: testemunhos de mulheres no Brasil e na Argentina” (2019).
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Danyelle Nilin Gonçalves
Professora associada do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará.
Douglas Rodrigues Barros
Escritor, ensaista, autor dos livros “Lugar de branco, lugar de negro?”, “Esboço para uma crítica à metafísica racial, Racismo e Hegel e o sentido do político”. Doutor em ética e filosofia política pela Unifesp e coordenador-chefe do Centro de Formação.
Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski
Professora adjunta do Curso de História da UFMS, campus de Nova Andradina. Pesquisadora das áreas de Gênero, Ensino de História e Patrimônio Histórico Cultural. No mestrado em História desenvolvido na UFPR pesquisou sobre os crimes sexuais e a histórica culpabilização das vítimas e no doutorado em História na UFSC pesquisou as implicações das relações de gênero em casos de suicídio.
Edgilson Tavares de Araújo
Doutor em Serviço Social. Professor da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador e extensionista no campo das políticas públicas, diversidades, cuidados e Sistema Único de Assistência Social, vinculado a programas de mestrado e doutorado na UFBA e UFRB. Ativista na defesa dos direitos da pessoa com deficiência e população em situação de rua.
Elisangela Soldateli Paim
Jornalista, doutora em ciências sociais pela Universidad de Buenos Aires, Argentina, e coordenadora latino-americana do Programa Clima da Fundação Rosa Luxemburgo.
Emília Santos
Artista Visual e Mestre em Multimeios. Desenvolve sua pesquisa em torno das representações de gênero e sexualidade nas imagens.
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Érica Atem
Professora de Sociologia da UFC e do Programa de Pós Graduação Profissional em Psicologia e Políticas Públicas (UFC - Sobral).
Felipe Fernandes
Professor da Universidade Federal da Bahia no Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade. Líder do Gira – Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação. Atua nos programas de pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Gênero, Mulheres e Feminismos (PPGNEIM), Antropologia (PPGA) e Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO) na UFBA.
Fhoutine Marie
Jornalista, doutora em Ciência Política, anarquista e feminista. Pesquisadora das áreas de gênero e violência política. Exredatora do BuzzFeed Brasil e ex-editora de conteúdo feminino no Portal iG. Autora participante dos livros “Tem Saída: ensaios críticos sobre o Brasil” e “Neoliberalismo, Feminismo e Contracondutas: perspectivas foucaultianas”.
Gema Galgani
Professora Aposentada da UFC. Ex-coordenadora do Programa Residência Agrária e do Núcleo de Estudos e Experiências Pesquisas em Agroecologia. Ex-membro dos Programas de Pósgraduação PRODEMA e MAPP.
Jacqueline Pitanguy
Socióloga. Foi presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) de 1986 a 1989 sendo uma das protagonistas na inscrição dos direitos das mulheres na Constituição brasileira. Foi também professora na Universidade de Rutgers (EUA) e fundadora e coordenadora executiva da ONG Cepia. É autora, junto com Branca, do livro O que é feminismo, de 1981.
Jaqueline Gomes de Jesus
Professora de Psicologia na UFRJ e da Pós-Graduação em Ensino de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
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Jaqueline Gonçalves / Kuña Aranduhá
Do povo Kaiowá, ativista, mestranda em Antropologia pela Universidade Federal da Grande Dourados/MS. Membra da Kuñangue Aty Guasu (Grande Assembleia Das Mulheres Kaiowá e Guarani).
Joyce Luciane Correia Muzi
Doutora em Letras (UEM, 2016). Mestrado em Tecnologia (UTFPR, 2011) e em Ciências da Educación (Universidad del Norte/Asunción/Py, 2010). Licenciada em Letras PortuguêsEspanhol (UFPR, 2006). Docente no Instituto Federal do Paraná. Realiza pesquisa e extensão principalmente em estudos feministas e de mulheres.
Karine de Oliveira
Doutoranda no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro) do Centro de Estudos AfroOrientais (CEAO/UFBA). Atua como Professora Substituta na Escola de Administração da UFBA. Tem experiência no fomento a empreendimentos de Economia Solidária; Inclusão socioprodutiva de catadores; Educação não formal para jovens; Educação superior e Relações institucionais.
Karla Bessa
Pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Estudos de GêneroPAGU e Professora nos programas de pós-graduação em Multimeios e de Ciências Sociais da UNICAMP.
Larissa Cristina Margarido
Pesquisadora da Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação Acadêmico e do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV Direito SP. Doutoranda e Mestra em Direito e Desenvolvimento pela mesma instituição e graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRPUSP).
Larissa Souza Pinheiro
Pesquisadora lésbica da área do feminismo materialista, marxista e latino-americano e das particularidades do conservadorismo brasileiro. Formada em Serviço Social pela UECE, mestra em Serviço Social e Direitos Sociais pela UERN e doutoranda do PPGSS da UFRN. Atualmente atua como professora substituta do curso de Serviço Social da UECE.
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Leona Wolf
Cientista Social formada pelo Centro Universitário Fundação Santo André, Psicanalista com formação passando pela IPLA e Fórum do Campo Lacaniano, especialista em Direitos Humanos Diversidade e Violência e mestranda do programa de Economia Política Mundial pela UFABC. Integra o coletivo LGBT - Prisma Dandara dos Santos.
Lilian Celiberti
Fundadora de Cotidiano Mujer y Co-fundadora de la Articulación Feminista Marcosur. Integra el Colectivo Ecofeminista Dafnias.
Lívia Gonçalves Buzolin
Doutoranda e mestra em Direito e Desenvolvimento pela Escola de Direito SP da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito SP). Bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2013). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (2008). Desenvolve pesquisas sobre direitos de grupos desfavorecidos e seu endereçamento pelas instituições brasileiras, especificamente os Poderes Judiciário e Legislativo.
Luciana Gross Cunha
É mestre (1999) e doutora (2004) em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo FFLCH/USP. É professora da graduação e pós-graduação da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV DIREITO SP), desde 2004. Desenvolve pesquisas sobre a performance das instituições do sistema de justiça e sua conexão com o ambiente político, administração da justiça e acesso à justiça.
Luciana Nabuco
Jornalista, tradutora, escritora, artista visual e ilustradora de livros infantis. Trabalha com a temática afro-indígena brasileira. Dirigiu o documentário “Mãos Feitas de Fé”. Lançou os livros “Okan, a Casa de Todos Nós” e “Orikis, histórias de terreiro”. Yawo do terreiro de Matriz Africana Ilê Alá Casa de Oxalá e Oxum, inaugura em “Imigram meus Pássaros” sua primeira antologia poética.
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Luciane Soares da Silva
Professora associada da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, chefe de laboratório do Laboratório de Estudos da Sociedade Civil e do Estado (LESCE), vicepresidente da ADUENF, coordenadora do Núcleo de Estudos Cidade Cultura e Conflito, vice-presidente da Associação de Docentes da UENF.
Lucinéia Freitas
Direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) /Ssetor de gênero.
Luná Maldita
Professora Dominatrix, uma expressão transformista que não se reduz a uma personagem, ela é uma mulher-aranha que tece teias de relações. Em 2021, publicou o e-book “Drags brasileiras dando close no Youtube: Tutoriais em (des)montação”. Atualmente faz doutorado em Comunicação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é editora do blog Grafia Drag.
Magali Mendes/Ekede Magali D’Yewá
Promotora Legal Popular PLP, Ativista do FECONEZU Festival Comunitário Negro Zumbi. Coord. Estadual da UNDEKE SP União Nacional das Ekedes.
Márcia Santana Tavares
Assistente Social, doutora em Ciências Sociais pela UFBA e pós-doutora pela UFS. Atualmente é Professora Associada do Curso de Serviço Social da UFBA; Professora Permanente e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/ UFBA) e Professora Permanente Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS/UFBA).
Marco Aurélio Máximo Prado
Professor da UFMG, onde coordena o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH). É doutor em Psicologia Social pela PUC-SP e fez estágio de pós-doutoramento na Universidade de Massachusetts/Amherst. Atua no Programa de Pós-Graduação em Psicologia, na graduação em Psicologia e na Formação Transversal em Gênero e Sexualidades: Perspectivas Queer/LGBTI, todos na UFMG. É bolsista do CNPq. 35
Marcos Rocha
Psicólogo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Diretor da Fábrica de Imagens, curador e programador da Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero e Realizador audiovisual. Articulador da Rede Latino-americana de Gênero e Cultura, integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura pelo Grupo de Trabalho de Gênero e da Comissão Cearense Cultura Viva.
Maria Elaene Rodrigues Alves
Graduada em Serviço Social pela UECE e doutora pela UERJ. Professora efetiva do curso de serviço social da Universidade de Brasília-UNB. Foi uma das fundadoras da OnG Casa Lilás e Instituto Negra do Ceará em Fortaleza. Atualmente pesquisa temas relacionados à violência contra a mulher, gênero, racismo, assistência social , ditadura. Tem três livros publicados.
Maria Eulina Carvalho
Pedagoga, Doutora em educação, Professora titular do Departamento de Habilitações Pedagógicas e do Programa de Pós graduação em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, bolsista de produtividade do CNPq e fundadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Ação sobre Mulher e Relações de Sexo e Gênero - Nipam, da UFPB.
Mariana Mora
Profesora/investigadora del CIESAS en la Ciudad de México. Es Doctora en Antropología por la Universidad de Texas, Austin y Maestra en Estudios Latinoamericanos por la Universidad de Stanford. Sus áreas de conocimiento incluyen: movimientos sociales; formación del estado; violencia; raza y racialización; derechos humanos; y metodologías feministas descoloniales.
Marina Solon Fernandes Torres Martins
Jornalista e Doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisa ativismo digital feminista, se debruçando principalmente sobre os temas de gênero, raça, classe social, tecnoresistências e redes sociais.
Marta Gouveia de Oliveira Rovai
Docente na Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) e professora colaboradora no Programa de Pós-graduação Diversitas (USP). É doutora em História Social pela USP e vicecoordenadora do GT de Gênero ANPUH-MG.
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Michele Pires Lima
É doutoranda em História pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Coordenadora do GT de Gênero ANPUHAM e coordenadora da ASSOTRAM.
Milena Fernandes Barroso
Doutora em Serviço Social pela UERJ. Professora do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Sustentabilidade da Amazônia(PPGSS/Ufam). Colaboradora da Universidade Livre Feminista. Autora de livros e capítulos de livros sobre violência contra as mulheres e feminismo.
Nayane Nepomuceno
Sapatão, amante das artes, Assistente Social (UFBA), Mestranda em Serviço Social (PPGSS/UFBA). Membra do LES (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Lesbianidade, Gênero, Raça e Sexualidades). Pesquisa lésbicas e suas territorialidades em Salvador -BA, pela perspectiva do direito a cidade e da decolonialidade.
Neta Honorato Batista
Acadêmica de Pedagogia da UECE, militante da UNEGRO e integrante do Coletivo Paulo Freire de Educação Popular. É diretora estadual de políticas LGBTs da UJS. Educadora popular e social, escritora, poeta e performer. Atualmente compõe o Conselho Cearense dos Direitos da Mulher, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Fortaleza e o Conselho estadual de promoção da igualdade racial.
Patrícia Pequena
Dirección, actuación, dramaturgia teatro popular, talleres comunitarios, Teatro de Derechos Humanos, actualmente Teatro Foro (político) y Animación Cultural y articulación de redes culturales como Red Chilena de Cultura Viva Comunitaria.
Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa
Professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e coordenadora do XiqueXique: Grupo de Pesquisa em Gênero e Sexualidades/UFS/CNPq.
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Paula Oliveira de Holanda Cavalcante
Artista visual e arte-educadora, discente da Especialização em Desenho com ênfase em Metodologia do Desenho na Universidade Estadual de Feira de Santana (PPGDCI/UEFS) e pesquisadora dos grupos Poéticas Fotográficas (UFOP) e Campo Experimental da Imagem (UERJ). Em 2018, graduouse em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Rafaela Vasconcelos Freitas
Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pós-doutoranda e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Integra a equipe do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX/UFRGS) e do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH/UFMG).
Raquel Tupinambá
Mulher indígena do povo Tupinambá da Amazônia, cassika, agricultora, defensora dos direitos dos povos indígenas. Bióloga, doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília. Coordenadora do Conselho Indígena Tupinambá do baixo Tapajós Amazônia - CITUPI, membra da Associação de Moradores Agroextrativistas e Indígenas do Tapajós - AMPRAVAT.
Régis Amora
Artista que faz uso de diversos tipos de mídia. Atualmente investiga as relações entre arquivo, memória e performatividades de gênero. Membro fundador do Descoletivo. Ex-diretor de Comunicação do Ifoto – Instituto da Fotografia do Ceará. Dirigiu a websérie DIVINE VIVE. Em 2022, apresenta o trabalho CINE CASA em formato de livro de artista na exposição Alteridades, na Lovely House, em São Paulo.
Rhamon Matarazzo
Ator, diretor, dramaturgo e produtor teatral. Formado em Licenciatura em Teatro, Concludente do Curso de Formação Continuada da Escola de Teatro da Vila das Artes, especializando em Arte Educação e Mestrando em Artes pelo IFCE. Em 2017 iniciou sua pesquisa em Arte e Aids e hoje trabalha com a temática em diversas linguagens tais como: Teatro, Literatura e Educação.
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Rosana Andrea Miraglino
Directora de Fundación Organización Argentina para Sociedades Inclusivas (OASI) y creadora de la Escuela Latinoamericana de Economía Social. Miembro del Movimiento Hacia Otra Economía Social, Popular, Campesino e Indigena, de la Red de Cultura Viva Comunitaria de Argentina y Latinoamérica y Miembro del Equipo de Acompañamiento Continental de la CVCL.
Roxana Longo
Doutora em Psicologia, Mestre em Psicologia Social Comunitária, Docente e pesquisadora na Universidad de Buenos Aires e Educadora Popular.
Salete Maria da Silva
Doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, advogada com formação especial em Direitos Humanos (GAJOP-UNICAMP) e Professora do Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da UFBA.
Sandra Raquew dos Santos Azevedo
Professora Associada do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba e coordenadora do Grupo de Pesquisa Observatório do Jornalismo no Semiárido. Doutora em Sociologia, pesquisa e orienta projetos nas seguintes áreas: Jornalismo, Educomunicação; Estudos de Gênero e Mídia. Autora do livro “Comunicação no Semiárido Brasileiro” (2021), dentre outros. É colunista do Jornal A União.
Sarah Ryanne Sukerman Sanches
Lésbica. Poeta. Jornalista (UFRB). Mestranda em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA). Membra do LES (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Lesbianidade, Gênero, Raça e Sexualidades). Pesquisa atualmente lésbicas e envelhecimento no interior da Bahia.
Sheyla Paranaguá Santos
Assistente Social,Gerontóloga, Mestra e Doutoranda ( PPGNEIM - UFBA), pesquisadora de gênero, geração, velhices, (des) proteção social e violências específicas contra as mulheres velhas. Professora na UNITINS, coordenadora no projeto de extensão Pensar Direito do eixo: Pessoa Idosa.
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Silvana Mariano
Socióloga, professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Sociologia na Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência em investigações sobre mulheres, feminismos; gênero e políticas públicas.
Simone Becker
Educadorx que des-re-pensa e costura palavras pelas veredas da Antropologia, especialmente, na UFGD-MS/CNPq.
Simone Faustino da Silva
Jornalista e doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará. Integrante do Laboratório de Pesquisa da Relação Infância, Juventude e Mídia (LABGRIM - UFC). Atua como jornalista na Coordenadoria de Comunicação e Marketing da UFC e desenvolve pesquisas sobre Comunicação, Infância e Juventude, Redes Sociais Digitais e Estudos de Gênero.
Talita Gantus de Oliveira
Geóloga pela UFOP, mestra em Geologia Ambiental pela UFPR e doutoranda no Instituto de Geociências da Unicamp, onde pesquisa sobre gestão de riscos e desastres socioecológicos, desigualdades espaciais e ambientais e a intersecção com gênero, raça e classe. Cofundadora e comunicadora científica da a_Ponte e co-editora da Revista Conexão de Saberes.
Taylisi de Souza Correa Leite
Doutora em Direito Político e Econômico pela UPM e Professora Adjunta do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA. Membro do Corpo Editorial do IJLPA, Redfame Publishing, OR-USA, e das Revistas brasileiras “Palavra de Ordem” e “Margem Esquerda”. Autora do livro “Crítica ao feminismo liberal: valor-clivagem e marxismo feminista”. É também professora da plataforma “Classe Esquerda” e da “Escola KOPE/IREE”.
Telma Gurgel
Assistente social, professora aposentada da UERN, mestre em Ciências Sociais, doutora em Sociologia e pós-doutora pela Universidade Paris VII. Militante da Coletiva Motim FeministaAMB.
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Teresa Cristina Esmeraldo
Professora do Curso de Serviço Social, do Mestrado Acadêmico em Serviço Social (MASS-UECE) e coordenadora do Núcleo de Acolhimento Humanizado às Mulheres em Situação de Violência (NAH-UECE).- AMB.
Thiago Barcelos Soliva
Antropólogo, Professor Adjunto do Centro de Formação em Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Tiffany Plazza
Drag queen, cantora e estudante de Música Popular na UFRGS, de Porto Alegre (RS). Começou a se montar em 2020, juntando suas práticas artísticas como maquiagem, canto e performance com a mídia drag. Possui um canal no YouTube onde se apresenta de forma humorística, usando o canal como uma espécie de palco e de interação com o público. Faz parte do blog Grafi a Drag.
Vanessa Simon Cavalcanti
Professora visitante do Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA). Doutora em História pela Universidade de Leon, Espanha (revalidado pela Universidade Federal da Bahia e pela Universidade de Coimbra). Pós-doutora em Direitos Humanos e História Contemporânea pela Universidad de Salamanca, Espanha.
Zuleide Maria Matulle
Graduada em História e especialista em Cultura, Memórias e Patrimônio pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória. Mestre em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atualmente é professora no município de Porto União (SC). Desenvolve pesquisas voltadas à história local, imigração alemã, Estado Novo, repressão, mulheres e o nazismo.
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PROGRAMAÇÃO DIÁRIA 08 de agosto (segunda-feira) 13h30 - Minicurso Por uma outra história da fotografia, com Paula Oliveira de Holanda Cavalcante 14h - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Eixo 1 – Gênero, Corpo e Sexualidade, Eixo 3 – Gênero, Violência e Violação de Direitos Eixo 4 - Gênero, feminismos, política e democracia 17h - Abertura X Curta o Gênero 17h15 - Mesa 1 - Desafíos feministas e de outros campos contra hegemônicos frente aos cenários sociopolíticos latino-americanos e globais atuais Convidadas: Mariana Mora; Telma Gurgel; Lilian Celiberti. Mediação: Danielle Tega Lançamento de Livros 19h30 - História de um tempo sem memória – Resistências das Mulheres do Serviço Social na Ditadura de 1964-1985 Autora: Maria Elaene Rodrigues Alves. Debatedora: Teresa Esmeraldo 20h30 - Cultura Viva Comunitária em Pontos Livro e Catálogo Autor: Marcos Rocha. Debatedora: Christiane Ribeiro Gonçalves
09 de agosto (terça-feira) 9h - Minicurso Desconstruindo o feminismo branco, com Marina Solon Fernandes Torres Martins 14h - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Eixo 2 - Gênero, educação e comunicação Eixo 5 - Gênero, Cultura e Arte 16h30 - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Entre Pares: juventudes e as discussões de gênero e sexualidades 17h - Mesa 2 - Perspectivas críticas de gênero entre os pseudofeminismos neoliberais e as políticas antigênero fundamentalistas Convidados: Marco Aurélio Máximo Prado; Celina Rodriguez Molina;
Leona Wolf. Mediação: Salete Maria da Silva Lançamento de Livros 19h30 - Violência contra as mulheres nas universidades Organizadora: Milena Fernandes Barroso. Debatedora: Teresa Cristina Esmeraldo 20h30 - Direito e gênero: reflexões plurais sobre teorias feministas Organizadora: Luciana Gross Cunha e Lívia Gonçalves Buzolin. Debatedora: Larissa Cristina Margarido
10 de agosto (quarta-feira) 9h - Minicurso Metadesign e a colaboração em projetos culturais: uma prática possível, com Alessandra do Nascimento Pereira 13h30 - Minicurso “Entre gerações de lésbicas: diálogos sobre envelhecimento e lesbianidade”, com Sheyla Paranaguá Santos e Sarah Ryanne Sukerman Sanches 14h - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Eixo 3 – Gênero, Violência e Violação de Direitos Eixo 4 - Gênero, feminismos, política e democracia. 17h - Mesa 3 - “Permaneceis fiéis a terra”: epistemologias, políticas e práticas para preservar a vida na Terra Convidadas: Lucinéia Freitas; Adriana Guzmán; Jaqueline Gonçalves / Kuña Aranduhá. Mediação: Gema Galgani Lançamento de Livros 19h30 - Diálogos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismo Organizadoras: Márcia Santana Tavares e Ângela Maria Freire de Lima e Souza. Debatedora: Vanessa Simon Cavalcanti 20h30 - Escutas sensíveis: vozes potentes: diálogos com mulheres que nos transformam. Organizadora: Marta Gouveia de Oliveira Rovai. Debatedoras: Claudia Regina Nichnig e Amanda Calábria Sob nossa pele e com nossas vozes: feminilidades transbordantes no sul-mineiro Autora: Marta Gouveia de Oliveira Rovai. Debatedoras: Michele Pires Lima e Ana Luíza Ferreira.
11 de agosto (quinta-feira) 9h - Minicurso Mitologia afro-brasileira – um estudo de símbolos, cosmogonias e narrativas míticas da diáspora, com Luciana Nabuco 13h30 - Minicurso Nem só da falta do pão vive ela: as composições musicais de Carolina Maria de Jesus - Joyce Luciane Correia Muzi
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14h - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Eixo 5 - Gênero, Cultura e Arte Eixo 6 - Gênero, Sexualidades e Políticas Públicas 16h30 - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Entre Pares: juventudes e as discussões de gênero e sexualidades 17h - Mesa 4 - Novamente a questão das identidades: como afirmar as identidades sem cristalizá-las? Ou como construir projetos políticos coletivos através das identidades? Ou ainda como nos preservar das armadilhas do capital e da colonialidade que promovem a atomização das identidades? Convidadas: Alejandra Ciriza; Fhoutine Marie; Douglas Rodrigues Barros. Mediação: Karla Bessa Lançamento de Livros 19h30 - Atlas Drag Autor: Régis Amora. Debatedora:Tiffany Plazza e Luná Maldita 20h30 - Travestilidades em Diálogo na Pista Acadêmica Organizadores: Marco Aurélio Máximo Prado e Rafaela Vasconcelos Freitas. Debatedora: Neta Honorato Batista
12 de agosto (sexta-feira) 9h - Minicurso A geografia do gênero e da raça: capitalismo e impactos socioambientais, com Talita Gantus de Oliveira 13h30 - Minicurso La nación heterosexual: breve introdução ao pensamento de ochy curiel, com Sarah Ryanne Sukerman Sanches e Nayane Nepomuceno 14h - II Diálogos Convergentes - apresentação de trabalhos acadêmicos e relatos de experiência. Eixo 3 – Gênero, Violência e Violação de Direitos Entre Pares: juventudes e as discussões de gênero e sexualidades 17h - Mesa 5 - Pensamentos, articulações e ações para derrotar os fundamentalismos e o neoliberalismo Convidadas: Magali Mendes/Ekede Magali D’Yewá; Taylisi de Souza Correa Leite; Raquel Tupinambá. Mediação: Luciane Soares da Silva Lançamento de Livro 19h30- Gênero em Perspectiva Organizadora: Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski. Debatedoras: Claudia Regina Nichnig e Zuleide Maria Matulle
15 de agosto (segunda-feira) 9h - Oficina de escrevivências sobre feminismo comunitário, com Camila Ferreira Nobre 13h30 - Oficina arte e dissidências. metáforas do hiv e da aids, com Rhamon Matarazzo Lançamento de Livros 18h - Feminismo no Brasil - memórias de quem fez acontecer Autora Jacqueline Pitanguy. Debatedora: Ananda Marques 19h - Catálogo/Cartilha Cultura Viva e Infâncias e Catálogo/Cartilha Cultura Viva, Gênero e Sexualidades Organizadoras: Christiane Ribeiro Gonçalves e Érica Atem. Debatedora: Andrezza Queiroz
16 de agosto (terça-feira) 9h - Minicurso Os impactos da perseguição conservadora a “ideologia de gênero” e aos direitos sexuais e reprodutivos para a desestabilização das democracias latinoamericanas, com Larissa Souza Pinheiro Lançamento de Livros 18h - Resistências e re-existências: mulheres, território e meio ambiente em tempos de pandemia Organizadora: Elisangela Soldateli Paim. Debatedora: Cris Faustino 19h - Avaliação de Instrumentos de Políticas Públicas de Agricultura Familiar e Economia Solidária na Bahia Autor: Edgilson Tavares de Araújo. Debatedora: Karine de Oliveira
17 de agosto (quarta-feira) 9h - Oficina “Corpo querido? um olhar sobre padrões, imagem corporal e mídias no contexto adolescente”, com Simone Faustino da Silva 13h30 - Oficina Decolonizar a escrita acadêmica: perspectivas feministas, com Arianne Rayis Lovo Lançamento de Livro 18h - Gênero e direitos humanos: perspectivas múltiplas Organizadora: Carmen Hein de Campos. Debatedora: Salete Maria da Silva
Acompanhe ao vivo no canal do Curta o Gênero no Youtube 46