Guia de Programação - Curta O Gênero 2016

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ejam todas e todos muito bem-vindos ao V Curta o Gênero. É com imensa alegria que acolheremos durante oito dias em nossa cidade dezenas de pesquisadoras e pesquisadores, estudiosas e estudiosos, artistas e ativistas que têm dedicado parte substantiva de suas vidas às questões de gênero e sexualidade e á luta em defesa da liberdade, da equidade, da diversidade e da justiça social a partir de olhares feministas, bem como, centenas de participantes e visitantes que costumeiramente participam, prestigiam e incentivam o Curta o Gênero. Num momento tão delicado da política brasileira, bem como latino-americana, com possibilidades reais de retrocesso democrático por largo período e ataque aos direitos humanos e aos direitos de trabalhadoras e trabalhadores, o Curta o Gênero deste ano prioriza as epistemologias do sul e os feminismos descolonais, somando-se as múltiplas vozes que ecoam pelas Américas pela construção de uma sociedade na qual a ordem hegemônica não seja capitalista, colonial, machista, heteronormativa, racista e capacitista. Precisamos com urgência nos conectar, estarmos juntas e juntos, cuidarmos uns dos outros e nos fortalecermos para o enfrentamento dessa hidra monstruosa que nos espreita e nos ataca formada por uma ordem econômica neoliberal, uma ordem moral conservadora e fundamentalista e uma ordem política colonial. O Curta o Gênero espera ser um momento e um espaço para esse alvissareiro, prazeroso e necessário encontro. Nosso genuíno agradecimento pela acolhida de cada um de vocês ao nosso convite e desde já sintam nosso acolhimento, cuidado e carinho. Curta o Gênero 2016, porque descolonizar é preciso.

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Índice II Gênero em cena 7 V mostra internacional audiovisual 8 V Seminário internacional 9 Programação diária Dia 19 11 Dia 20 11 Dia 21 12 Dia 23 13 Dia 24 16 Dia 25 18 Dia 26 22 Dia 27 27 Guia de filmes 28 V Exposição contrastes 39 feira criativa 53 lançamentos de livros 54 Convidadas/os e curadores/as 55 Comissão científica 64 Ficha técnica 65 locais 66

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Performance – 17h30 às 18h | Planetário do Dragão do Mar de Arte e Cultura Eutímia – amor e luxúria de Cândida Iara, Jean Claude e Léo Laxmy V Mostra Internacional Audiovisual Sessão Cacto - 18h às 19h15 | Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco Sessão de Encerramento - 19h30 às 21h45 | Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco

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II Gênero em cena A

II Mostra de Teatro Gênero em Cena, é um espaço para apresentações de espetáculos cênicos que transitam e nos convidam a adentrar nos delicados universos das sexualidades, das identidades, das violências e das desigualdades de gênero edificadas a partir do machismo, do racismo e das LGBTfobias. O Curta o Gênero, que este ano traz como temática “Práticas e Epistemologias Feministas desde o Sul”, agrega múltiplas linguagens e convida à transformação de mentalidades através das artes cênicas comprometidas com a denúncia das desigualdades de gênero, com a construção de outras representações e interpretações simbólicas baseadas na equidade de gênero e na afirmação da diversidade sexual.

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V mostra internacional audiovisual

V Seminário internacional gênero, cultura e mudança

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urante oito dias a V Mostra Internacional Audiovisual exibirá diversas obras nacionais e estrangeiras. Neste ano, recebemos mais de 170 Inscrições das quais foram selecionadas 50 curtas nacionais e internacionais que serão exibidos entre os dias 19 e 27 de agosto no Cinema do Dragão - F ­ undação Joaquim Nabuco. A Mostra Internacional Audiovisual tem por objetivo a difusão de obras audiovisuais de curta-metragem que apresentem como elemento central as relações de gênero e suas intersecções com as questões de violência contra mulher, masculinidades, paternidade, diversidade sexual, raça e etnia, classe, exploração sexual, direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos, educação, saúde, dentre outras. Vale lembrar, que além dos curtas selecionados pela curadoria, também serão exibidas produções de alunas e alunos dos cursos de audiovisual do Projeto CACTO - Centro de Referência em Cultura, Arte, Comunicação e Novas Tecnologias para a Promoção dos Direitos Humanos, da Equidade de Gênero e da Diversidade Sexual - realizado pela Fábrica de Imagens.

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CURADORIA Ana Maria Veiga - UFSC Zé Agripino - Coletivo de produção Lumika

om o tema “Práticas e Epistemologias Feministas desde o Sul”, o Curta o Gênero pretende debater as questões de gênero, sexualidades, diversidade sexual e feminismos com pesquisadores/ as, especialistas e militantes que desenvolvem trabalhos sobre as perspectivas feministas descoloniais na construção de outros saberes comunitários, sempre agregando os pontos centrais de debate nas áreas da comunicação, educação, corpo, sexualidades, violência, feminismos, arte, cultura, classe, raça, geração e violação de direitos. Nesta edição, o Seminário contará com, mesas, simpósio temático, minicursos e rodas de conversas trazendo mais uma vez à Fortaleza um conjunto de pesquisadores/as, escritores/as e ativistas de referência nacional e internacional.

Karla Bessa - UNICAMP Marcos Rocha - Fábrica de Imagens Patrícia Galucci -Diretora e Escritora

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Programação diária sexta

Dia 19

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 17h às 18h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

II Gênero em Cena Histórias compartilhadas - 19h às 20h Teatro Dragão do Mar

Dia 20

sábado V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 17h às 18h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

II Gênero em Cena Cúpula - 19h às 20h Teatro Dragão do Mar

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Dia 21

Dia 23

terça

domingo

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 17h às 18h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

Inscrições e credenciamento* 13h às 18h Sesc Iracema *As inscrições e o credenciamento serão encerrados ao atigirem o limite de vagas.

II Gênero em Cena Putos - 17h às 18h Teatro Dragão do Mar

Feira Criativa 13h às 18h Hall do Sesc Iracema

V Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 13h às 18h Sala do Sesc Iracema (piso superior)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Abertura - 17h30 às 18h - Teatro Sesc Iracema Mesa 1 - 18h às 20h30 - Teatro Sesc Iracema Dos estudos culturais ao pensamento descolonial: intervenções feministas Cláudia de Lima Costa (UFSC), Sonia Alvarez (Universidade de Massachusetts/Amherst) e Marcos Rocha (Fábrica de Imagens)

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 20h45 às 21h45 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

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Dia 24

quarta

Inscrições e credenciamento* 8h30 às 12h Sesc Iracema*

Minicurso Auditório do Porto Iracema das Artes - 8h30 às 12h Educação e gênero: construindo novos horizontes para a sala de aula Janaina Ortins (UFC)

*As inscrições e o credenciamento serão encerrados ao atigirem o limite de vagas.

Feira Criativa 8h30 às 18h Hall do Sesc Iracema

V Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 8h30 às 18h Sala do Sesc Iracema (piso superior)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Simpósio temático - 8h30 às 12h Salas do Sesc Iracema (piso superior) Gênero, corpo e sexualidades Coord.: Cadu Bezerra (UNILAB) e Helena Vieira (Escritora Transfeminista) Gênero e feminismos Coord: Cláudia de Lima Costa (UFSC) e Sonia Alvarez (Universidade de Massachusetts/Amherst) Gênero, arte e Cultura Coord.: Karla Bessa (PAGU-UNICAMP)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Mesa 2 - 14h às 16h30 - Teatro Sesc Iracema Pedagogias feministas descoloniais: práticas contra a matriz moderna colonial de gênero Yuderkys Espinosa-Miñoso (GLEFAS ), Marlise Matos (UFMG) e Janaina Ortins (UFC)

Performance Teatro Sesc Iracema - 16h30 às 17h “O Fim” (Felipe Andrade Luz)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Mesa 3 - 17h às 20h - Teatro Sesc Iracema Uma outra política é possível? Reflexões feministas descoloniais na América Latina Márgara Millan (UNAM) e Vivian Souza Alves da Silva (CEPAL) e Telma Gurgel (UERN)

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 20h às 21h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

Interseccionalidades entre gênero, classe, raça e geração Coord.: Mirla Cisne (UERN) e Telma Gurgel (UERN)

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Dia 25

quinta

Feira Criativa 8h30 às 18h Hall do Sesc Iracema

V Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 8h30 às 18h Sala do Sesc Iracema (piso superior)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Simpósio temático - 8h30 às 12h Salas do Sesc Iracema (piso superior) Gênero, corpo e sexualidades Coord.: Cadu Bezerra (UNILAB) e Helena Vieira (Escritora Transfeminista) Gênero, arte e Cultura Coord: Karla Bessa (PAGU/UNICAMP) Gênero, violência e violação de direitos Coord.: Helena Frota (OBSERVEM/UECE)

Roda de Conversa Auditório do Porto Iracema das Artes - 8h30 às 12h É possível fazer uma política cultural descolonizante, antimachista, anti-racista e anti-LGBTfóbica? Fábrica de Imagens e Rede Latino-Americana de Gênero e Cultura

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Mesa 4 - 14h às 16h30 - Teatro Sesc Iracema Meu corpo é de quem? Outras políticas, narrativas e performances descolonizantes Francisca Sena (UECE), Indianara Siqueira (Grupo Transrevolução) Anahi Guedes (UFSC) e Helena Vieira (Escritora Transfeminista)

Performance Teatro Sesc Iracema - 16h30 às 17h “Batom” (Maruska Ribeiro)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Mesa 5 - 17h às 19h30 - Teatro Sesc Iracema Feminismos comunitários e epistemologias originárias Gladys Tzul (Universidade Alberto Hurtado-Chile), Juliana Alves (Comunidade Indígena Jenipapo-Kanindé), Kelma de Yemanjá (RENAFRO) e Meiry Coelho (INEGRA)

Gênero, educação e comunicação Coord.: Ana Veloso (UFPE) e Soraya Barreto (UFPE) V Mostra Internacional Audiovisual Sessão - 20h às 21h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

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Dia 26

sexta

Feira Criativa 8h30 às 18h Hall do Sesc Iracema

V Exposição Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares 8h30 às 18h Sala do Sesc Iracema (piso superior)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Simpósio temático - 8h30 às 12h Salas do Sesc Iracema (piso superior) Gênero, corpo e sexualidades Coord.: Cadu Bezerra (UNILAB) e Helena Vieira (Escritora Transfeminista) Gênero, educação e comunicação Coord: Ana Veloso (UFPE) e Soraya Barreto (UFPE)

V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança Mesa 6 - 14h às 16h30 - Teatro Sesc Iracema O lugar das artes e da mídia em um projeto feminista descolonial e anti-imperialista Babi Souza (Vamos Juntas?), Rosa Blanca (UFSM) Aby Rodrigues (INEGRA) e Lorelay Fox (Youtuber)

Performance Teatro Sesc Iracema - 16h30 às 17h “HomOFFobia” (Álex Araújo)

Entrega de Cetificados Hall do Sesc Iracema - 17h às 19h

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão 1 - 18h às 19h30 Sessão 2 - 20h às 21h30 Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco

Gênero, violência e violação de direitos Coord.: Helena Frota (OBSERVEM/UECE)

Minicurso Auditório do Porto Iracema das Artes - 8h30 às 12h Pornografia, Sociedade e Masculinidades Júnior Ratts (NUSS-UFC)

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Dia 27

sábado

Performance Planetário do Dragão do Mar de Arte e Cultura - 17h30 às 18h “Eutímia - amor e luxúria ” (Cândida Iara, Jean Claude e Léo Laxmy)

V Mostra Internacional Audiovisual Sessão Cacto Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco - 18h às 19h15 Filme Convidado “Vozeria” (Raphaela Comisso) Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco - 19h30 às 20h30 Sessão de Encerramento Cinema do Dragão - Fundação Joaquim Nabuco - 20h30 às 21h45

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Guia de filmes

quem matou eloá? 24’22” direção: lívia perez brasil Em 2008, Lindemberg Alves de 22 anos invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá Pimentel de 15 anos, armado, mantendo-a refém por cinco dias. O crime obteve grande repercussão pelos canais de TV , onde o

Dia 19

sequestro foi transmitido como uma novela ao vivo, alcançando altos índices de audiência,

Sexta

explorando a ‘dor de amor’ de Lindemberg.

zebra 5’36” direção: Paul detwiler usa

cartas para eros 24’27” direção: herbet fieni brasil

Complexas paisagens emocionais e eróticas

O documentário é uma busca por vestígios

são exploradas por dois homens, ilustrando

materiais da cena transformista e clubber

as múltiplas dimensões subjacentes às

dos anos 90 em Vitória. Cartografando

suas relações em uma dinâmica agressiva,

em primeiras pessoas o devir afetivo que

mas amorosa, quando a individualidade é

essas imagens-recordações desencadeam

perdida e os corpos se fundem em uma

na produção cinematográfica, o autor se

figura totêmica de sensualidade e desejos

transforma em objeto, deixando-se imergir

animalescos.

num constante fluxo de imagens, agrupadas libidinosamente sob o impulso de Eros em seu desejo de criar encontros e relações entre os

calmaria 9’59” direção: william de oliveira brasil

homens.

um passado turbulento que insiste em não

darling 24’51” direção: edson costa brasil

ficar para trás.

Os sonhos e desejos de uma vida segura e

A paz aparente de um dia comum esconde

confortável foram engolidos pela necessidade de sobreviver em meio à violência urbana e do poder policial, ela desceu ao inferno e subiu a serra.

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Dia 20 Sábado

artur 14’59” direção: daniel filipe brasil

de repente 20’01” direção: bruno caldas brasil

De dentro da piscina, Artur olha para

As nuances da sexualidade, da amizade e

Marquinhos.

do amor são exploradas por Osmar e Cacal, que escapam de seus dramas urbanos para a natureza ingênua do Cerrado.

mulheres(es)pelhos 7’27” direção: rayza oliveira brasil Que enigmas meninas e mulheres escondem

o corpo nu 22’49” direção: diego de carvalho sá brasil Nos bastidores de um documentário que discute a nudez e o relacionamento com o próprio corpo, o diretor se envolve com um dos depoentes.

por trás de seus reflexos? Mulheres que a sociedade míope distorce parecendo não

sofridas por mulheres, os casos de abusos

totitita 24’47” direção: bonzo villegas argentina

físicos/sexuais, se revelam em altos índices

O que significa ser mulher? Toti, um jovem

em pesquisas e noticiários cotidianos. Como

universitário e militante político, buscará

se desprender desses traumas? Conheça a

tornar-se uma para conquistar o homem de

história de várias mulheres, de vários nomes,

seus sonhos. Durante o processo, e com a

multiplicada, refletida em uma só protagonista.

ajuda das mulheres em sua vida, descobrirá

enxergar ou enxergando pelo avesso: como elas se vêem? Dentre as inúmeras violências

que dentro de si existem poucas linhas que separam o homem da mulher, o passado e o presente, a ficção e a realidade.

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Dia 21

laço branco 15’16” direção: wagneer monteiro e sirley vieira brasil

Domingo

Nasceu a partir da intervenção do espetáculo de teatro de rua ‘’Las Mariposas’’, do Núcleo

Débora arruda - o nome disso é abuso 3’02” direção: juliana pacheco e gulherme cury brasil

de Experimentações em Teatro do Oprimido – NEXTO e da Campanha Brasileira do Laço Branco: Homens pelo fim da violência contra a mulher,

Dois mil e quinze, ano de muitos retrocessos para

promovida pelo Instituto PAPAI, em comunidades

os direitos das mulheres, o machismo abusando

com maiores índices de violência da Região

e descendo de pancada em nosso útero, mas não

Metropolitana do Recife, o filme Laço Branco é um

podíamos acabar sem gritar daqui do alto desse

retrato da violência contra a mulher no estado a

pé de jenipapo: AQUI TEM MULHER! Nossos

partir das experiências e percepções da população

corações sangram.Mas a gente se fortalece.

sobre o tema.

em defesa da família 24’01” direção: daniella cronemberger brasil

a vida louca de eparina´scrazy 23’14” direção: domingos de jesus costa pereira filho brasil

Vanessa e Marília formaram uma família há 13 anos

Um manifesto social contra qualquer tipo

e são mães de três meninos. O cotidiano é cheio

de discriminação e preconceito contra a cor,

de responsabilidades e compromissos, na qual as

orientação sexual e classe social. Isso foi possível

mães precisam dividir as tarefas. A festa junina da

graças a “Eparina´scrazy”(Epá Louco ou Louco

escola já está perto e exige produção. Enquanto isso,

Epá ), mais conhecido como Epá. Morador de

a família é obrigada a enfrentar ameaças externas.

rua, dependente químico e homossexual desde

Seus direitos civis passam a ser ameaçados.

o terceiro mês de gestação de sua mãe. Epá é um ser humano único, que tem muito para nos mostrar sobre o sentido da vida e do amor.

vagabunda de meia tigela 24’54” direção: otavio chamorro brasil Jonas João está disposto a fazer qualquer coisa para seduzir o rapaz da escola. Até usar a magia de um livro amaldiçoado. A poção do amor vai resolver dois problemas de uma só vez: conquistar sua grande paixão e se livrar da rival que inferniza sua vida. Mas será que essa simpatia irá funcionar?

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Dia 23

kbela 21’21” direção: yasmin thayná brasil

terça

Um olhar sensível sobre a experiência do racismo

Open relationship 14’24” direção: carlos ocho espanha

vivido cotidianamente por mulheres negras. A descoberta de uma força ancestral que emerge de seus cabelos crespos transcendendo o

Cinco anos de relacionamento monogâmico,

embranquecimento. Um exercício subjetivo de

onde um dos parceiros propõe iniciarem um

autorepresentação e empoderamento.

relacionamento aberto.

A cidade do Rio de Janeiro é revisitada a partir das memórias de João e Gabriela. Que cartografias

enredam a afirmação

Dia 24

quarta

corpos que escapam 17’13” direção: angela donini brasil

DANDARAS 30’10” direção: ANA CAROLINA FERNANDEX BRASIL

da

A força da “mulher quilombola” é um vídeo que

liberdade sexual e de gênero? Que deslocamentos

tem o objetivo de apresentar as trajetórias e o

imprimem em seus cotidianos? Que rupturas e que

engajamento de mulheres quilombolas que atuam

conquistas estão nesta busca? Como se atualizam

como lideranças políticas em suas comunidades e

as memórias de infância? Como se enredam as

do movimento quilombola como um todo.

relações familiares? E as relações de trabalho e

Quais serão os discursos destas mulheres sobre

de amizade?

suas trajetórias? Busca-se a partir dos pontos de vista de algumas destas lideranças conhecer os

castelo de areia 9’51” direção: mariana starling brasil

motivos que as levaram a ocupar estas posições e aqueles que as fazem permanecer na luta.

seres humanos que tentam desesperadamente se

EMPODERADAS - DEDIANE SOUZA 6’50” direção: RENATA MARTINS brasil

comunicar.

Dediane é uma mulher com pênis que narra as

A cidade como testemunha e cúmplice das violências do dia-a-dia - a impotência e a dor de dois

dificuldades em ser reconhecida como mulher negra.

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bateu asas e voou 9’26” direção: antonio pinheiro brasil

LIUGARES DE MEDO E óDIO 27’58” direção: alexandre nakahara brasil Cinco

pessoas

diferentes

Coletânea de nove animações em stop motion em

contam

histórias

diversas técnicas desenvolvidas por alunxs do

do

ensino médio com seus olhares sobre as questões

preconceito e discriminação sexual e de gênero.

da diversidade sexual , produção resultada das

Enquanto acompanhamos suas visitas aos lugares

aulas de artes no Instituto Superior de Educação

em que sofreram violências ou que simbolizam a

do Rio de Janeiro e no Instituto de Educação Sarah

discriminação em suas vidas, elas falam sobre

Kubitschek.

traumáticas

que

passaram

por

conta

como é conviver com o preconceito no contexto urbano paulista.

Dia 25 quinta

ainda não lhe fiz uma canção de amor 15’51” direção: henrique arruda brasil

maria 13’54” direção: carol correia brasil

Greg e Alessandro estão no quarto, se olhando. O

No tempo do corpo vive a memória. Maria caminha

sentimento de culpa e nostalgia daquele momento

pela rua de um tempo de beleza e desventuras,

até pode marcar para sempre a vida dos dois, mas

senta-se na calçada, acende um cigarro e desfruta

é apenas uma passagem para permitir que o amor

da sua habitual solidão. O filme é baseado na

caminhe livremente entre eles. Eles se olham. Eles

história de Severina Branca, ex-prostituta, poetisa

se sentem. Eles se amam, independente das fotos

e analfabeta de São José do Egito, Sertão do Pajeú,

nunca reveladas ou das canções nunca escritas.

interior de Pernambuco.

sangria 15’17” direção: iasmin alvarez brasil

outras marias 19’58” direção: tiago carvalho brasil Rompendo

com

a

naturalização

das

Uma metáfora sobre sexualidade, feminilidade e

desigualdades, de norte a sul do país, há mulheres

identidade.

que protagonizam a construção de uma agricultura ecológica e sem exploração de seus corpos, vidas e trabalhos.

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remenber me young 15’ direção: luciana bitencourt usa

dja guimabilar - nós fazemos 13’32 direção: bagabaga studios portugal | guiné-bissau

Curta-metragem que conta a história de um amor amorfo. Uma amizade de duas pessoas que tem um

Jorgete é uma activista pelos Direitos da Mulher,

relacionamento sincero, duradouro, cheio de alegrias

embora

e cumplicidade durante a vida toda. Em algum

expressões com tanta pompa. Não conta quantos

momento, Ben toca verdadeiramente o coração de

anos tem mas sabe que nasceu em 1956. É a

Sean. Mas Sean viverá um grande conflito interno se

presidente da Associação Dja Guimabilar (“Nós

apaixonando por um homem. Será que o amor tem

Fazemos” em manjaco, uma das mais de 30 línguas

sexo? Ou simplesmente é o encontro de duas almas?

faladas na Guiné-Bissau), onde nove mulheres

em

Guiné-Bissau

não

lhe

atribuam

tingem e bordam panos tradicionais manjacos numa tentativa de não deixar morrer a tradição.

escorço 5’15” direção: denis augusto e mariana vita brasil

Jorgete sonha um dia deixar de plantar caju e poder dedicar-se a tempo inteiro à costura.

insônias, fugas e lembranças, mulher se sente

sitna bissif - levantamo-nos, trabalhamos 13’51” direção: bagabaga studios portugal

presa em relacionamento e busca uma brecha para

Há duas coisas a que Júlia nunca diz não: ao trabalho

experimentar outros caminhos.

e à oportunidade de aprender mais. Além de vender

Provar é quase sair da tela. Decidir entre seguir adiante em velocidade de cruzeiro ou acelerar numa dança de experimentação e vida. Entre

bananas na praça, produzir sal e sabão, trabalhar nos campos de caju e estudar línguas, é a secretária

cinemão 15’25” direção: mozart freire brasil

da

associação

Sitna

Bissif

(“Levantamo-nos,

trabalhamos” em balanta, uma das mais de 30 línguas faladas na Guiné-Bissau) - que se dedica à colheita

O filme mostra um refúgio para relações homoafetivas

de chabeu (fruto da palmeira) e à produção de óleo

intermediadas pelo encontro, pelo olhar, pelo toque

de palma. Com 29 anos, Júlia é a responsável pelo

e pelo sexo. Um mosaico composto por pulsões de

sustento da casa onde vive com a avó, as duas filhas

desejo e odes ao corpo masculino.

e os irmãos do marido, que há sete anos emigrou para Cabo-Verde.

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V Exposição contrastes

A

CURADORIA Alice Oliveira - Fotógrafa e Ativista Júlio Caesar - Jornal O Povo Miriam Adelman - UFPR

FOTO: Davi Aragão

exposição traz como tema “Descolonizando o Gênero” e tem por objetivo reunir fotografias que se inserem nos campos das relações de gênero e feminismos, com foco na construção de narrativas. A V Exposição “Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares”, composta por fotografias do concurso, das/os jovens do Projeto CACTO e do Coletivo Mácula/Fábrica de Imagens, inspira-se no tema geral do V Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança do Curta o Gênero.


cale-se 7’53” direção: renato peixoto brasil A história de uma mulher que passa em seu cotidiano

belize 15’16” direção: luciano hirosi brasil

de deslocamento pelo espaço urbano por diversas

Reflexão sobre a marginalidade da identidade

formas de violência praticadas por homens, não

transmasculina a partir da exposição da própria vida

apenas física, mas também psicológica ou emocional.

do diretor.

É no limiar, no meio termo entre o “calar-se” e o “não se calar”, que a mulher vítima de uma violência sexual se encontra, deparando-se com uma zona nebulosa

Dia 26

de ambiguidades, e tensionada pelo seu sofrimento.

sexta | seSSão 1

mujeres brasileñas: del icono mediático a la realidad 14’09” direção: laura toledo daudén, andrea gado menor y alba onrubia garcía brasil As mulheres brasileiras estão constantemente

¡ mais duro! 13’04” direção: camila saldariga colômbia

denunciando a cultura machista. O modelo de concentração da mídia em famílias de grande poder, uma cultura machista que tenta maximizar

Situado no final dos anos 90 na Colômbia, Amalia é

os benefícios econômicos são alguns pontos chaves

curiosa e introvertida começa inconscientemente

para entender porque os meios de comunicação têm

a experiência universal para a autoconsciência.

um modelo único de mulheres e esconder a grande

Entediada com as amigas e morrendo de vontade

diversidade de Brasil.

de saber exatamente o que os meninos falam sobre quando as meninas não estão por perto, ela contará com Carlos para ajudá-la.

elekô 6’29” direção: coletivo mulheres de pedra brasil

nem tudo são flores 14’55” direção: jessica magliano brasil Retrata performances desenvolvidas por Maria Betânia Pimenta que visam conscientizar questões

Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência

sobre a violência de gênero com objetivo de

audiovisual de fazer-se e afirmar-se na loucura das

despertar o empoderamento além de ser um

condições de ser negra e mulher. Olhando a história

registro de reflexão sobre as condições femininas na

a partir do porto, reconhecer e afirmar as potências

atualidade.

e a beleza. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração.

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aquele céu azul petróleo 20’ direção: fernando brasileiro brasil

cep 05300 21’16” direção: adria meire e lygia pereira brasil

Aquele Céu de Azul Petróleo fala sobre Cássia.

O documentário mostra a história de mulheres que

Fala sobre Ítala. Ambas com o desejo selvagem

cresceram na mesma rua e que em momentos

de ir embora da cidade. Ítala conseguiu ir, deixou

diferentes da vida realizaram um aborto. Em

Cássia, sua irmã, para isso. Cássia ficou a sua

conversas informais, elas relatam suas diferentes

espera durante três anos, sozinha com sua mãe. De

experiências com o processo, evidenciando a

um encontro marcado no meio da estrada elas se

necessidade de expor o tema, bem como legalizar

reconhecem, se desconhecem e se desmistificam

o procedimento.

através de acontecimentos inesperados que mudam o rumo das vidas de cada uma Fortaleza.

no tempo do mussamblês... 22’15” direção: mayara melo rocha brasil

jogo truncado 12’58” direção: caroline neuman e guilherme agostini cruz brasil Jogo truncado é um projeto que fala sobre os

As diversas transformações sociais, ambientais,

movimentos de torcedores que se organizam

econômicas

contra a homofobia no futebol brasileiro.

e

culturais

provocadas

pela

modernização da agricultura a partir do olhar

agrícola promotor de injustiças ambientais

léo 15’01” direção: mariani ferreira brasil

e

das mulheres. Elas narram suas trajetórias de luta, existência e resistência frente a um modelo

sexta | seSSão 2

impactam

Rodrigo não aceita a orientação sexual do irmão

violentamente suas vidas e repercutem sobre a

desigualdades

sociais

que

caçula . Por conta disso, em uma noite de loucura,

saúde e o trabalho.

provocará uma tragédia da qual os dois serão as maiores vítimas.

prutta 28’27” direção: lílian de alcântara brasil, paraguai e uruguai

construção 16’53” direção: edson costa brasil

Putta acompanha o relato biográfico de três

Uma história de descobertas e superações sobre

diferentes prostitutas da fronteira Brasil, Paraguay

dois mundos distintos. Uma que prefere a punição

e Argentina. Atravessando as complexidades da

que lhe é imposta, e outra a liberdade e ausência

prostituição de rua e casas de prostituição, a

de sua família.

transexualidade, a família e a maternidade nestes contextos.

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plutão 12’37” direção: daniel nolasco brasil

acalento 12’58” direção: felipe batista e mateus souza brasil

Guia turístico do centro do Rio de Janeiro.

Duas vidas, duas gerações que se encontram. Amizade e compreensão em meio a desencontros e adversidades da vida acabam por promover novas compreensões do que entende-se por

Dia 27

família.

sábado | seSSão 1 | mostra cacto pedal delas 28’27” direção: thaís marques brasil

quando possível 15’01” direção: beatriz lizaviéta brasil Na

conjuntura

política

brasileira

a

Um grupo de mulheres optou pela bicicleta

representatividade

como seu principal meio de transporte urbano.

participação partidária é ainda deficitária pela

Utilizando a bike como estilo de vida, elas mostram

supremacia masculina na esfera pública. Nesse

o cotidiano sobre duas rodas, as vantagens e as

sentido, se faz necessário a luta e reivindicação

agressões sofridas numa sociedade machista

pela maior participação das mulheres enquanto

que rejeita o fato de dividir as vias públicas com

sujeitos políticos.

de

mulheres

quanto

à

mulheres de bicicleta.

amor² 21’16” direção: leandro nascimento brasil

labelle 16’53” direção: isabel nobre brasil Numa

sociedade

onde

as

pessoas

são

Ao completar 16 anos, Anne passa por uma grande

arbitrariamente divididas entre mulheres e

descoberta. Se vê apaixonada por sua melhor

homens, existem aquelas que subvertem essa

amiga e seu melhor amigo. Ao contar o que sente

norma e vivem sem se submeter a um padrão

para os dois passa a viver um sonho acordada.

binário. Apresentamos Labelle, uma travesti negra que sente a imposição da norma na pele, e nos mostra como a vida pode ser leve, divertida e bonita, apesar das adversidades.

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sábado | seSSão encerramento antes da encanteria 21’07” direção: ekena meirelles brasil Um magote de viada truando no meio do mundo. Desde 2013, o coletivo Chá das Cinco realiza atividades culturais diversas em Icó,

feira criativa hall sesc iracema

interior do Ceará. Engolidas pelo que fizeram, devoram caminhos rumo à Lua.

Terça a sexta | 23 a 26 de agosto borboleta pulmão 24’55” direção: clébson oscar brasil

Budegama

Ela tem uma vontade de respirar, sentir, matar, dormir, viver. Onde ele está agora? A cidade

Caramelo Ateliê Criativo

tem invadido tanto essa casa e embrulhando o estômago.

ponte velha 19’54” direção: germano de sousa brasil

Caras e Cores Ébano e Púrpura Eh Linha

Marisol, Camilinha, Artur, Pedro e Chico são muito amigos e adoram ver o pôr do sol juntos.

Filme Convidado

Espinho e Fulô Guarderia dos Meninos

vozeria 53’ direção: raphaela comisso brasil

Loja sem Paredes Patricia Bittencourt

Uma “ressonância de múltiplas vozes”. O filme leva esse nome porque articula depoimentos de

Xica Pilica

oito pessoas importantes do movimento social, que trazem à tona reflexões sobre gênero, sexualidade e direitos humanos, tendo em vista os papéis que a linguagem assume na produção e manutenção de violências.

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lançamentos de livros teatro sesc iracema sexta | 26 de agosto 14h

Convidadas/os e curadores/as Aby Rodrigues Graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Faculdades Nordeste (FANOR). Social media da

PUBLICAÇões fábrica de imagens Marcos Antônio Monte Rocha (ORGANIZADOR) Coleção outros olhares direitos humanos, sociedade e politica

Escola Porto Iracema das Artes e integrante do Instituto Negra do Ceará (INEGRA). Militante negra e pesquisadora nas áreas de raça, gênero e mídia.

Alice Oliveira Fotógrafa, diretora de cinema, fundadora do Grupo SOMOS,

Coleção Gênero cultura e mudança Feminismos Plurais

membro do Fórum Cearense LGBT e ativista do Movimento de Luta contra a AIDS.

Gênero, sexualidades e discriminação Gênero, cultura e mídia

Anahi Guedes de Mello Antropóloga,

doutoranda

em

Antropologia

Social

da

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisadora do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e do Núcleo de Estudos sobre Deficiência (NED) da mesma Universidade.

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Ana Maria Veiga

Cláudia de Lima Costa

Pós-doutorado PNPD no Programa de Pós-Graduação

Pós-doutoramento na Universidade da Califórnia/Santa Cruz

Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal

e na Universidade de Massachusetts/Amherst e Professora

de Santa Catarina (UFSC). Tem como áreas de interesse os

Associada de Teoria Literária na Universidade Federal de Santa

estudos de gênero, história visual, imagem e cinema e intersecção

Catarina (UFSC).

gênero-raça/etnia-classe na história dos feminismos.

Ana Veloso

Francisca Sena

Jornalista, integrante do Conselho Curador da Empresa Brasil

Assistente social e Mestre em Políticas Públicas e Sociedade

de Comunicação (EBC), pesquisadora do Observatório de

pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Feminista negra

Mídia - Gênero, Democracia e Direitos Humanos e Professora

e integrante do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e do Fórum

do Departamento de Comunicação (DECOM) da Universidade

Cearense de Mulheres.

Federal de Pernambuco (UFPE).

Babi Souza

Gladys Tzul Tzul

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica

Doutorado em Sociologia pela Benemérita Universidade

do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Criadora o movimento “Vamos

Autônoma de Puebla/México. Fundadora da Sociedade

juntas?” e do Canal da Babi no YouTube que compartilha

Comunitária de Estudos Estratégicos e ativista das lutas

experiências sobre empoderamento, feminismo e sororidade.

comunais e territoriais na Guatemala.

Cadu Bezerra

Helena Frota

Professor da Universidade da Integração Internacional

Doutorado em Sociologia pela Universidade de Salamanca -

da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) junto ao Instituto de

Espanha. É Professora Adjunta da Universidade Estadual do

Humanidades e Letras (IHL) e pesquisador do Núcleo de Políticas

Ceará (UECE), líder do Grupo de Pesquisa Gênero, Família e

de Gênero e Sexualidade (NPGS) da mesma Universidade.

Geração nas Políticas Sociais e Coordenadora do Observatório da Violência Contra a Mulher -OBSERVEM.

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Helena Vieira

Juliana Alves

Transfeminista e escritora do The Huffington Post Brasil.

Cacique Irê da Comunidade Indígena Jenipapo-Kanindé.

Pesquisadora em Gênero e Sexualidade do Núcleo de Políticas

Licenciatura Intercultural Indígena pela Universidade Federal

de Gênero da Universidade da Integração Internacional da

do Ceará (UFC) e Pós-graduação em Gestão Escolar pela

Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).

Faculdade Kurios (FAK).

Indianara Siqueira Puta

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transfeminista,

ativista

Júlio Caesar e

presidente

do

Grupo

Professor de fotografia da Travessa da Imagem, professor

TransRevolução e voluntária do Grupo Pela Vida. Idealizadora

de edição do curso de Fotojornalismo do Cuca Che Guevara,

dos projetos PreparaNem e CasaNem e uma das organizadoras

fotojornalista do jornal O Povo e graduando em Cinema e

da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro.

Audiovisual na Universidade Federal do Ceará – UFC.

Janaina Ortins

Júnior Ratts

Graduação em Comunicação Social com habilitação em

Escritor, Artista Visual e Jornalista. Mestrado em Comunicação

Jornalismo pelo Centro Universitário Estácio do Ceará (ESTÁCIO/

pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutorando do

FIC) e Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará

Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade

(UFC). É integrante do grupo de formação da Casa de Cultura e

Federal do Ceará (UFC). É integrante do Núcleo de Pesquisas

Defesa da Mulher Chiquinha Gonzaga.

sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS).

zé Agripino

Karla Bessa

Diretor e produtor. Dirigiu os curtas “Poliamor”, “Leve-me pra

Doutorado em História pela Universidade Estadual de

Sair”. Integrante do coletivo de produção Lumika. Estrategista

Campinas (UNICAMP). Pesquisadora do Núcleo de Estudos de

em Marketing Digital para o cinema. Participou das campanhas

Gênero-PAGU/UNICAMP, coordenadora do Projeto CinePagu

de lançamento de mais de vinte filmes nacionais, incluindo “Hoje

e Professora do Programa de Pós-graduação em História da

Eu Quero Voltar Sozinho”, “Que Horas Ela Volta” e “Casa Grande”.

Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Kelma de Yemanjá

Meiry Coelho

Assistente Social, Mestre em Educação brasileira também pela

Ouvidora Geral da Defensoria Pública do Estado do Ceará

Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora do GT

e Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará

mulheres de Axé­Saravá da Rede Nacional de Religiões Afro­

(UFC). Sócia fundadora do Instituto Negra do Ceará (INEGRA)

brasileiras e Saúde (Renafro) - Ce.

e integrante do Fórum Cearense de Mulheres e da Articulação de Mulheres Brasileiras.

Lorelay Fox

Miriam Adelman

Drag Queen e criadora do canal “Para Tudo” no Youtube onde

Professora dos Programas de Pós graduação em Sociologia e

compartilha reflexões e assuntos como identidade de gênero,

em Estudos Literários da Universidade Federal Paraná (UFPR)

lgbtfobia e cultura pop.

e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Mulheres e Produção Cultural/UFPR.

Marcos Rocha

Mirla Cisne

Psicólogo, realizador audiovisual, diretor da Ong Fábrica de

Doutorado em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio

Imagens e coordenador geral do Curta O Gênero. Ativista em

de Janeiro (UERJ) e Professora Adjunta da Universidade do Estado

questões de gênero e educação em direitos humanos. Membro

do Rio Grande do Norte (UERN). Integrante do Núcleo de Estudos

da Rede Latino-Americana Gênero e Cultura.

sobre a Mulher Simone de Beauvoir, líder do Grupo de Estudos e Pesquisa das Relações Sociais de Gênero e Feminismo (GEF).

Márgara Millán

Marlise Matos

Socióloga e antropóloga social. Professora no Centro de Estudos

Doutorado em Sociologia pelo Instituto Universitário de

Latino-Americanos da Universidade Nacional Autônoma de

Pesquisas-SBI/IUPERJ. Professora Adjunta do Departamento de

México (UNAM). Pesquisadora nas áreas de estudos de gênero

Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

e cultura, a crítica da modernidade e dos movimentos sociais

e Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a

latino-americanos.

Mulher - NEPEM e do Centro do Interesse Feminista e de Gênero - CIFG da mesma Universidade.

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Patricia Galucci

Telma Gurgel

É diretora e editora. Diretora do filme Ontem (2010) em codireção

Assistente Social, professora da Faculdade de Serviço Social

com Victor Nascimento. Participou de mais de 20 festivais e

e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Direitos

ganhou mais de 10 prêmios nacionais e internacionais.

Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Integrante do Núcleo de Estudos sobre a Mulher Simone de Beauvoir.

Rosa Blanca

Vivian Souza

Doutorado em Ciências Humanas Universidade Federal de

Graduação em Relações Internacionais pela Universidade

Santa Catarina (UFSC) e Professora Adjunta do Programa de

Federal Fluminense, Mestrado em Ciências Sociais pelo PPCIS/

Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de

UERJ. Atualmente é consultora da Divisão de Assuntos de

Santa Maria (UFMS).

Gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe - CEPAL.

Sonia Alvarez

Yuderkys Espinosa Miñoso

Diretora do Center for Latin American, Caribbean and Latino

Doutorado em Filosofia pella Universidade de Buenos Aires/

Studies (Clacls) e Professora de Ciência Política na Cátedra

Argentina. Pesquisadora, investigadora feminista, antirracista e

Leonard J. Horwitz of Latin American Politics and Studies, ambos

descolonial. Fundadora e membra do Grupo Latino-Americano

da Universidade de Massachusetts/Amherst.

de Estudo, Formação e Ação Feminista (GLEFAS).

Soraya Barreto Doutorado em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa/Portugal. Professora do departamento de Comunicação da UFPE e Coordenadora do GT Comunicação e Gênero da Redor (Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero).

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Comissão científica

Ficha técnica Dário Bezerra (Fábrica de Imagens)

Coord. Geral Marcos Rocha

Cláudia Junqueira de Lima Costa (UFSC)

Coord. Socioeducativa Christiane Ribeiro Gonçalves Dário Bezerra Taiane Alves Rebeca Bezerra

Christiane Ribeiro Gonçalves (Fábrica de Imagens) Karla Adriana Martins Bessa (PAGU/UNICAMP) Luizete Vicente da Silva (Fábrica de Imagens)

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Coord. Técnica Julio Caesar Matheus Jatay

Marcos Ant0nio Monte Rocha (Fábrica de Imagens)

Coord. Comunicação Luizete Vicente Marianne Freire Marina Nogueira

Taiane Alves de Lima (Fábrica de Imagens)

Coord. Financeira Jacqueline Sampaio

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locais

Centro Drag찾o do Mar de Arte e Cultura R. Drag찾o do Mar, 81 - Praia de Iracema Porto Iracema das Artes R. Drag찾o do Mar, 160 - Praia de Iracema Sesc Iracema R. B처ris, 90 - Praia de Iracema

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