Ano 6 - Edição 61 - 2016
A FOME DO LEÃO BRASIL E EUA SELAM ACORDO PARA MELHORAR OBSERVÂNCIA TRIBUTÁRIA INTERNACIONAL
MILAGRES DO TEMPO RELÓGIOS QUE VÃO ALÉM DO CONTAR DAS HORAS
LOVE REVOLUTION A CIÊNCIA PROVA O QUE A FILOSOFIA JÁ SABIA: O AMOR MUDA O MUNDO!
faceíndi ANO 6
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10 Matéria de Capa O amor tem todas as respostas 12 Saúde As células-tronco e o futuro da medicina
18 Press Awards
Rinaldo Santos honra o Brazilian JiuJitsu em Orlando
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“Se você acha que custa caro um profissional, é porque não faz ideia de quanto custa um incompetente”
ice2016 30
36 Drinkologia
A origem presidencial do Manhattan
40 Estreia
Novela da Globo narra um novo Brasil
46 Motor
La Dolce Velocita
38 40 FACEBRASIL.COM
www.revistafacebrasil.com
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WE
ALL NEED IS
EXPEDIENTE Marco Alevato Publisher / Editor Chefe
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facebrasil/editorial
LOVE Há um ano passei a fazer parte da Facebrasil, e há um ano a vejo crescer mensalmente. Desde a minha chegada, todas as edições tiveram um novo e-mail, um novo aprendizado, um novo anunciante e pelo menos um novo colaborador – ainda que, confesso, falhemos em lhes dar o devido crédito em algumas ocasiões. Seria uma saída simplista demais atribuir tamanho sucesso ao acaso. Não é coincidência, é luta mesmo – e amor. Muito amor. De todas as partes. A revista, que nasceu de um grande benquerer, acabou mudando a vida de muita gente. Inclusive a minha. Principalmente a minha. Junho, mês dos namorados no Brasil, nos inspirou a falar sobre esse sentimento onipresente na Facebrasil, e esperamos que isso seja tão contagiante aí como foi aqui. Com o mesmo carinho e empenho, escrevemos a história do grande Rinaldo Santos, faixa preta de jiujítsu e um dos melhores professores da modalidade aqui na Flórida. Para nos encher de esperança, Lilian Alevato nos conta mais (e melhor) sobre as células-tronco, o futuro da medicina.
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E, para nos inspirar a levar uma vida mais emocionante, trazemos matérias de tecnologia, design, cultura e até carro – porque quem
Eloá Orazem – Editora Tara Alevato – English Version Editor Bernardo Alevato – Financeiro IdeaBrazil – Projeto Gráfico Marianella Godoy – Diagramação Jorge Souto – Editor Fotográfico 3GB Consulting – Revisão
COLABORADORES NESTA EDIÇÃO Adriana Gonçalves Ana Carolina Franco Claudia Bergamini Sebastião Marques Thieny Molthini Tony Carvalho
COMERCIAL – SALES Marco Alevato – (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são inteiramente de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser encontrada no portal Facebrasil no endereço:
realmente ama a vida a vive muito bem! Errata: na edição anterior da Facebrasil (60), a matéria sobre “A Evolução da Beleza” foi escrita por Gláucia Munhoz, e o artigo “I Want to Break Free” é de autoria de Alexandre Lonewolf. Pedimos desculpas aos nossos colaboradores pela ausência do devido crédito.
Eloá Orazem Editora
www.facebrasil.com ORLANDO 7575 Kingspoint Pkwy, suite 15, Orlando - Florida 32819 Rio de Janeiro Torres Homem 888, Vila Isabel Rio de Janeiro - RJ - BR, CEP 20.551.070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.
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facebrasil/Orlando
Por Facebrasil
AGORA É QUE SÃO ELAS ERIKA CAVALIERE, DO BLOG MULHERES EM ORLANDO, REUNIU 30 MULHERES NO VILLAGIO RESTAURANT AT MAGIC VILLAGE
Organizado por Erika Cavaliere, do blog Mulheres em Orlando, um grupo de 30 mulheres teve a chance de usufruir de uma tarde para lá de especial no Villaggio Restaurant at Magic Village. Recepcionadas pela diretora de Marketing da Magic Development, Danielle Arello, as convidadas degustaram as famosas pizzas assinadas pelo pizzaiolo Jimmy e fizeram ainda um tour por todo o empreendimento – um condomínio de casas de luxo com serviços e comodidades de um hotel. Ainda durante o encontro, os presentes tiveram a chance de conhecer um pouco mais sobre o ainda embrionário projeto “Magic 4 Good”, da Incorporadora Magic Development, que tem como ação inicial a venda de um Mickey estilizado, produzido especialmente pela ONG Orienta Vida (orientavida. org.br). Embora esse seja o ponto de partida, a empresa e sua equipe já têm em mente outros projetos beneficentes. Dentre as convidadas, uma grata surpresa: a participação especial da ilustre D. Simone Leite, mãe do Kaká, jogador do Orlando City Soccer Club, que se comprometeu a se engajar
em nobres ações como as apresentadas na ocasião. O get together é o terceiro do gênero a ser organizado por Erika, que há três anos mora em Orlando e há dois mantém o blog. “Boa parte dos brasileiros que aqui vivem é expatriada e está distante da família e dos amigos, então acho que eventos sociais como esses são importantes, para que possamos trocar e nos ajudar em terras estrangeiras”, contou. Com outros eventos já em vista, Erika fala ainda que seu intuito não é outro senão promover encontros que sejam positivos para ambas as partes: “Meu objetivo é divulgar novos empreendimentos na cidade”.
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A julgar pelo que vimos até agora, muitas boas novidades (e encontros) estão por vir! Você pode seguir o blog no Facebook (Mulheres em Orlando), no Instagram (@ mulheres_em_orlando) ou na página web mesmo: www.mulheresemorlando. com.br
ALTAMENTE VICIANTE
A CIÊNCIA COMPROVA O QUE A FILOSOFIA JÁ SABIA: O AMOR É A CURA PARA MALES FÍSICOS E EMOCIONAIS – E DEVE SER USADO SEM MODERAÇÃO
Por Facebrasil
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facebrasil/matéria de capa
AMOR
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udam os tempos e as perguntas, mas a resposta – para tudo e para todos – continua a mesma: o amor, aquele sentimento que ninguém consegue explicar e todo mundo sabe entender. Começo, meio e fim de uma vida inteira, o amor extrapola a caricatura romântica pintada em músicas, poesias e filmes; toda a sua extensão e profundidade só podem ser vividas na primeira pessoa do singular.
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Apesar das centenas de milhares de tentativas frustradas de colocá-lo em palavras e compreendê-lo em toda a sua extensão, o amor foi testado em laboratórios, estudado em
salas de aulas e repensado na filosofia – e embora não exista nenhuma conclusão absoluta, descobrimos coisas a seu respeito que jamais poderíamos imaginar, como seu poder de cura. Hoje sabemos que são cientificamente comprovados os benefícios físicos do amor, que reduz a pressão sanguínea, reduz a ansiedade e, segundo estudo publicado nos Archives of General Psychiatry, acelera o processo de cicatrização. De acordo com a pesquisa, casais em relações duradouras e estáveis superaram suas feridas e ferimentos muito mais rápido do que pessoas envolvidas em relacionamentos infelizes e pouco sadios. Quem também expôs outra faceta milagrosa do amor foi o Johann Hari, autor do livro “Perseguindo gritos: os primeiros e últimos dias da guerra contra as drogas”, lançado há pouco nos Estados Unidos e ainda não disponível no Brasil. Na obra, Hari diz que tudo o que sabemos sobre vícios está
errado, porque se baseia em uma teoria desatualizada e errônea. “Essa teoria foi estabelecida por meio de experimentos com ratos – experimentos que foram injetados na psique americana nos anos 1980, em um famoso anúncio da Partnership for a Drug-Free America. Você talvez se lembre. O experimento é simples. Coloque um rato numa gaiola, sozinho, com duas garrafas d’água. Uma delas tem só água. A outra tem água misturada com cocaína ou heroína. Em quase todas as vezes que você fizer esse experimento, o rato vai ficar obcecado com a água com drogas. Ele vai tomá-la até morrer”, conta Harin, em texto publicado no Huffintgon Post. “Mas, nos anos 1970, um professor de psicologia de Vancouver chamado Bruce Alexander percebeu algo estranho nesse experimento. O rato está sozinho na gaiola. Ele não tem nada para fazer além de usar a droga. O que aconteceria se tentássemos algo diferente? Então Alexander criou o Rat Park. É uma gaiola sofisticada, em que os ratos têm bolas coloridas e túneis para brincar, vários amigos e a melhor das comidas: tudo o que um rato poderia desejar.” Ele continua: “Nessa vida boa, os ratos não gostavam da água com drogas. Eles basicamente a ignoravam: consumiam menos de um quarto dessa água, em comparação com os animais isolados. Nenhum deles morreu. Todos os ratos que estavam sozinhos em suas gaiolas se tornaram dependentes da droga, mas isso não aconteceu com nenhum dos animais do Rat Park”. Mas como um simples estudo com animais de laboratório não seria suficiente para provar sua tese, Harin nos lembra que, na mesma época do experimento do Rat Park, um fato histórico muito importante (e muito semelhante ao estudo) estava em andamento: a Guerra no Vietnã. Segundo documentos da época, os solados americanos faziam uso corriqueiro da heroína, e pelo menos 20% das tropas se tornaram viciados. Ao fim do combate, a sociedade médica estadunidense temia as consequências do abuso da substância, mas ficou surpresa ao constatar que 95% dos soldados simplesmente pararam de consumir heroína. “Eles passaram de uma ‘gaiola’ aterrorizante para outra agradável”, pontua o escritor. Depois de esmiuçar sua teoria, Harin aponta que é o ambiente que nos “salva” de males como o vício em drogas, mas, na verdade, é o amor. Muito mais do que nos manter longe de vícios destrutivos, a reflexão do americano pode ser aplicada em grande escala, em diferentes ocasiões. Escândalos de corrupção, crimes hediondos e atendados ao pudor jamais teriam espaço em um ambiente (e um coração) tomado por amor – porque aqui, de novo, não falamos do sentimento romantizado pela lucrativa indústria cultural, e sim do sentimento que nos leva a ter empatia e até responsabilidade pelo outro. Em meio ao caos e rispidez dos últimos acontecimentos, fica fácil esquecer que somos todos fontes inesgotáveis de amor – sim, porque, embora em algumas situações ele nasça espontânea e instantaneamente, em outras ele é uma decisão e uma construção de longo prazo. Enquanto o mundo fala em muros e fronteiras, o amor se preocupa mesmo é em fazer pontes, ligando dois ou mais lados – porque amar é verbo que pulsa, que pede movimento e troca. Amor é, portanto, o melhor caminho e nosso único destino final.
Por Lilian Alevato
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facebrasil/saúde
CÉLULASTRONCO
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NOVOS CAMINHOS PARA A MEDICINA
A
descoberta das células-tronco abre para a medicina um novo caminho para a cura e reabilitação em diversas especialidades clínicas As células-tronco são células com capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula do nosso corpo. São células que vivem em nosso organismo em estado de inatividade e que podem ser induzidas a formar outro tipo de células e tecidos com função especializada.
Existem vários tipos de células-tronco: as onipotentes, células que conseguem se transformar em qualquer tipo de tecido do corpo humano; as pluripotentes, que se transformam em quase todos os tecidos, menos em placenta e tecidos embrionários; as oligotentes, células que se transformam em poucos tecidos; e as unipotentes, que se transformam em um único tecido. A aplicação das células-tronco encontra maior área de atuação na reabilitação neurológica e ortopédica. Pacientes vítimas de acidentes e trauma têm a chance de se beneficiar com o tratamento específico de células que podem se transformar em tecido ósseo/cartilaginoso e nervoso e promover uma recuperação muito superior à das próteses regulares.
China – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. Coreia do Sul – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. Estados Unidos – proíbem a aplicação de verbas do governo federal em qualquer pesquisa envolvendo embriões humanos (a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco derivadas antes da aprovação da lei norte-americana). Entretanto, estados como a Califórnia permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem terapêutica). França – não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com linhagens existentes de células-tronco embrionárias e com embriões de descarte.
Pacientes com danos no músculo cardíaco após infarto agora veem no tratamento com células-tronco a esperança da recuperação da função cardíaca.
Índia – proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas.
Outras áreas como a hematologia/oncologia já usam o tratamento com células-tronco com sucessos repetidos na cura do câncer. Inúmeros transplantes são feitos a cada dia trazendo vida onde antes havia tristeza e morte como sentença final.
Itália – proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas e sua importação.
A oftalmologia e a otorrinolaringologia também iniciaram o uso terapêutico das células-tronco com resultados extremamente positivos em adultos e crianças que obtiveram sucesso em recuperar visão e audição. Embora os resultados sejam os melhores possíveis com os tratamentos de células-tronco, existe ainda o medo e a cautela de vários legisladores em diferentes países quanto à liberação do uso pleno dos resultados das pesquisas. O uso da clonagem ainda é uma polêmica em muitos países, e nem todos os tratamentos são permitidos. Segue uma lista das leis em vigor sobre a clonagem de células-tronco em alguns países: África do Sul – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. É o único país africano com legislação a respeito. Alemanha – permite a pesquisa com linhagens de células-tronco existentes e sua importação, mas proíbe a destruição de embriões. Brasil – permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam congelados por mais de três anos. Em todos os casos, é necessário o consentimento dos doadores. A comercialização do material biológico é crime.
Israel – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Japão – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. Reino Unido – tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite a clonagem terapêutica. Rússia – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. Cingapura – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
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facebrasil/história
Por Glaucia Munhoz
A EVOLUÇÃO DA BELEZA
C
uriosa que sou, não são raras as vezes que me pego pensando sobre fatos históricos ordinários, que escapam aos livros. Um de meus interesses, por exemplo, era saber como as noivas se preparavam para o casamento na Antiguidade; quais recursos usavam para se embelezar, cuidar dos cabelos e da pele.
Graças a pesquisas bem direcionadas, descobri que a vaidade feminina é atemporal, e que a preocupação e artimanhas estéticas existem desde os primórdios da civilização. Surpreendentemente, alguns dos produtos cosméticos ainda populares hoje são resultado de conhecimentos seculares, que eu compartilho a seguir.
HIDRATAÇÃO
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No antigo Egito, as mulheres eram meticulosas com a sua aparência, e se empenhavam, principalmente, em manter a pele macia e suave. Elas usavam, como hidratantes, óleos de oliva, de sésamo (ou gergelim), de amêndoas amargas e cardamomo. Já a hidratação com pérolas era amplamente usada por mulheres ricas na China antiga. Elas ingeriam pérolas em pó (e as conchas de ostras, também em pó) para manter a
pele impecável. Também misturavam esses ingredientes com outras coisas e aplicavam como máscaras. Pode soar estranho, mas uma pesquisa moderna descobriu que o pó de pérola, de fato, contém propriedades hidratantes e antioxidantes em quantidades suficientes para acelerar a cicatrização de feridas. Na Índia, as noivas, antes do casamento, usavam uma máscara especial no corpo inteiro, incluindo açafrão, sândalo, farinha de grão de bico (sem glúten), água e leite. Dizia-se que era para amaciar a pele e melhorar o seu tom rosa.
ACNE Acne, erupções cutâneas e espinhas não são uma praga moderna – também eram bem conhecidas e odiadas nos tempos antigos. Essa máscara de açafrão que mencionamos há pouco, para noivas indianas, também ajudava no cuidado de quaisquer irritações da pele, e ainda descobriu-se que a cúrcuma é um potente agente antibacteriano. No Egito as pessoas tratavam problemas de pele como eczema e psoríase colocando sal do mar Morto na água de banho. O mel também foi amplamente usado no mundo antigo nos tratamentos para irritações da pele. Ele tem uma propriedade valiosa de matar todos os tipos de micro-organismos que causam acne e outros problemas.
MARCAS OU RUGAS As mulheres antigas tinham um verdadeiro arsenal contra o envelhecimento, incluindo alguns meio extravagantes, como comer cogumelos especiais: na China, as mulheres ingeriam ganoderma ou lingzhi – um fungo de árvore cujos mais recentes estudos atestam ter um efeito rejuvenescedor sobre todo o corpo, incluindo a pele. Verificou-se ainda que combatem os radicais livres, a principal causa do envelhecimento. Por fim, estimulam o sistema cardiovascular e nervoso, todos fatores que deixam marcas da idade na pele. No Egito e na Índia, aloe vera (a nossa babosa) sempre foi um sucesso para preservar uma aparência jovem. Na Grécia as rosas eram reverenciadas como um importante tratamento de problemas de pele relacionados à idade, uma vez que tinham o poder de rejuvenescer a pele seca e flácida.
BRILHO DA PELE Pele com brilho é e sempre foi sinal de beleza e saúde, tanto que, na Grécia Antiga, vinagre e sumo de limão eram comumente utilizados em receitas caseiras de beleza. As chinesas tinham outra arma secreta contra manchas: a soja. A ciência tem comprovado que as proteínas da soja realmente têm a capacidade de provocar a despigmentação da pele, o que é essencial para o branqueamento. No Egito as mulheres usavam abacate para curar os olhos inchados e ainda faziam um esfoliante facial de mel e bicarbonato de sódio, para manter o tom de pele uniforme e brilhante.
E na África e África Subsaariana, as mulheres usavam o fruto cozido de uma árvore local, kigelia, para acabar com manchas escuras.
CABELOS BRILHANTES As mulheres egípcias usavam óleos para nutrir o cabelo. O óleo de coco, a manteiga de cacau (na América) e a manteiga de karité foram comuns nos cuidados dos cabelos. Na Grécia, por outro lado, as mulheres usavam o suco de limão nas madeixas e se prostravam ao sol para iluminá-las. A famosa hena era o truque mais usado pelas mulheres no Oriente Médio, Egito e na Índia, onde também era habitual aplicar óleo de coco no cabelo, para que ele crescesse mais depressa e mais forte. Embora soe igualmente óbvio e chocante, na China as mulheres contavam com o arroz. Isso mesmo, elas lavavam os fios com água de arroz para que eles ficassem ainda mais bonito. É que, na China, há um grupo étnico no qual as mulheres se vangloriam de ter os cabelos pretos, puros e saudáveis, mesmo além da idade de 80. Ficou curiosa para saber se o truque funciona mesmo? Pois lave um punhado extra de arroz e veja por si mesmo. Graças a todo esse conhecimento acumulado ao longo dos anos, hoje temos ao nosso dispor diversas opções de produtos e tratamentos – cada um para um tipo de pele, de fio, de mulher e de bolso. O cenário fica ainda melhor diante da globalização, que disponibiliza os mais variados recursos em diferentes partes do mundo. A linha de cosméticos da Jacques Janine, aliás, é a mais nova recém-chegada aos EUA, reforçando o pioneirismo do Brasil em questões de beauty e wellness.
ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS E MUITA CORRUPÇÃO: O NOVO GOVERNO HÁ DE SUPERAR MUITA COISA – E REINVENTAR O PAÍS
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facebrasil/sustentabilidade
Por Giovanni Alevato
A HERANÇA MALDITA
A cada dia que passa, o fantasma dos 13 anos do antigo governo vai parecendo distante. Temos a certeza de que ele nunca deveria ter existido. O governo Temer dá impressão de que ele poderá ser algo melhor do que a cantilena de mentiras e enrolação que ouvimos nesses longos anos que se passaram. O ministério montado por Temer tem virtudes e defeitos, mas, como um bom timoneiro, o presidente em exercício mexe rápido: dois ministros sob suspeição foram afastados de seus cargos com a velocidade da guilhotina que cortou o pescoço de Maria Antonieta.
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A política mundial e, em especial, a política brasileira são povoadas de casos de corrupção, e muitos políticos da atualidade logicamente estão envolvidos. Não é crível que um empresário gaste para montar sua empresa mais do que ele arrecadaria com ela; no mesmo sentido, não se pode crer que um político gaste com seu cargo eletivo mais do que ele ganhará com salários e outras vantagens lícitas inerentes ao cargo que possa ocupar. A “maracutaia” é antiga. Jânio Quadros fez sua campanha prometendo “varrer” a corrupção do Brasil – e renunciou em seis meses e vinte e sete dias e não varreu nem os biquínis das praias, como queria. O resultado dessa equação que começa no projeto de governo que descarrilhou o trem chamado Brasil e que governou o país
por mais de uma década na verdade era um projeto de poder catastrófico que desenvolveu o “mensalão” e o “petrolão”. A já propalada “caixa preta do BNDES” e quem sabe mais quantos esqueletos estão dentro desse armário; contaram com a participação de outros partidos e de alguns de seus integrantes, que criaram e aparelharam milhares de cargos de confiança em diversas esferas do governo, levando as contas públicas a uma situação de profundo desarranjo matemático, fazendo contribuinte trabalhar de 01/01/16 até 02/06/16 só para pagar impostos – e, mesmo assim, gerou um déficit de R$ 175.000.000.000,00 (cento e setenta e cinco bilhões de reais), ou algo em torno de U$ 50.000.000.000,00 (cinquenta bilhões de dólares). Minha avó dizia que em casa que falta pão todo mundo fala e ninguém tem razão. Com descontrole nas contas públicas, acordos espúrios feitos com partidos, empreiteiras e até governos de outros países envolvidos no arrombamento dos cofres do país, esse é o quadro do Brasil de hoje e essa é a herança que Michel Temer recebeu e passará a tentar consertar com a ajuda dos bons cidadãos brasileiros. Muita sorte e a ajuda de Deus. E este é o nosso melhor plano de sustentabilidade… a do Brasil.
Por Facebrasil
facebrasil/perfil 18
VAI TER (MUITO!) GOLPE
RINALDO SANTOS, O BRASILEIRO FAIXA PRETA QUE ESTÁ ENSINANDO ORLANDO A ARTE DO BRAZILIAN JIU-JITSU DE RAIZ
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izem que jiu-jítsu é um pouco como religião: você se entrega a ele pela dor ou por amor. No caso de Rinaldo Santos, foi um pouco dos dois: aos 15 anos, brincando com um amigo nitidamente mais fraco, o carioca foi pego de surpresa em uma chave de braço. O golpe bem aplicado baixou todas as guardas de Rinaldo, que se rendeu à curiosidade e foi assistir a uma demonstração do esporte na academia liderada pelo reverenciado lutador Carlson Gracie, um dos maiores nomes do jiu-jítsu mundial.
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A técnica milenar lapidada sob o sol do Rio de Janeiro deu-lhe o golpe final – o tatame seria para sempre sua terra prometida, e sua peregrinação começaria ali mesmo. “O Carlson disse que eu tinha um pescoço bom para o jiu-jítsu e que, treinando com ele, eu seria um campeão”, relembra Rinaldo. Apesar da proposta tentadora, o hoje faixa preta confessa que buscou a modalidade pensando não em competições, mas na defesa pessoal. “Na primeira vez em que estive em
uma academia de jiu-jítsu, assisti a uma demonstração de defesa pessoal e achei aquilo magnífico. Foi por isso que segui no esporte. Os campeonatos foram consequência, porque o Carlson sempre foi muito competidor e nos incentivava a participar dos torneios”, conta. Rinaldo passou a frequentar assiduamente os tatames do Rio de Janeiro já aos 16 anos, em uma época em que o jiu-jítsu não era tão difundido e, talvez por isso, era mais exigente também. “As aulas na minha geração e na anterior eram pensadas para fazê-lo desistir. Era treinamento de guerra, que desestabilizava o seu estado emocional; era uma pressão muito grande”, pontua. Não bastasse a severidade durante o treino, tudo o que cercava o mundo desse esporte era também mais criterioso. “Não era nada fácil mudar de faixa, por isso um faixa preta era quase um deus pra gente”, diz. Por muita competência e um pouco de insistência, Rinaldo levou a sério os treinos e viu que tamanha rigorosidade por parte dos mestres valiam a pena, não só porque passou a ter
lugar cativo no topo dos pódios mais importantes dos campeonatos de jiu-jítsu, mas também porque se viu amadurecer fora dos tatames. “Fui criado por um pai e uma mãe maravilhosos, mas não poso negar que o Carlson Gracie teve papel fundamental na minha formação”, sentencia A lembrança carinhosa e respeitosa do mestre o acompanhou por todas as faixas – e por todas as paredes das academias que liderou, já que um quadro saudando o amigo e professor sempre foi exposto em lugar nobre. Mas não é apenas essa tradição, de honrar o próprio mestre, que Rinaldo mantém viva. Para ele, “A arte não pode perder a filosofia”, por isso, o carioca não treina com som, não admite que seus alunos deixem as faixas no chão, não permite a entrada de alunos sem quimono e reverência ao tatame. Apesar da linha dura em alguns pontos e de ser declaradamente old school, o lutador admite que teve de aprender a ser mais soft para se adaptar ao jiu-jítsu do tempo moderno, que, em sua opinião, se tornou amplamente comercializável. Formado em Educação Física, Rinaldo trouxe toda essa bagagem consigo quando se mudou de vez para os Estados Unidos, em 1º de junho de 2000, aos 28 anos. Desembarcou em Los Angeles, porque era pela Califórnia que o clã Gracie começou sua colonização americana. No início, desdobrava-se entre as aulas em Pasadena e Costa Mesa, duas regiões bem distantes da outra. Mas já que distância nunca foi problema para o carioca bom de briga, mudar-se para Chicago não lhe custou muito – foi atender um pedido do Junior, que precisava de reforço. A expansão do Brazilian Jiu-Jitsu em solo americano fez com que Rinaldo gastasse as páginas de seu passaporte, sempre ajudando os Gracies a disseminar a arte marcial da qual se tornou devoto. Por ser o seu ponto de partida e o estado que lhe deu a base, a Califórnia tem um cantinho só seu na memória e no coração de Rinaldo, mas, nas andanças pelos Estados Unidos, ele gostou mesmo foi da Flórida, onde ouviu seu chamado. Não demorou muito até que o faixa preta atendesse à voz do destino e do desejo, mudando-se de mala e cuia para lá. O começo, como sempre, não foi fácil: Rinaldo fez bicos de segurança e trabalhou para outras academias de jiu-jítsu, mas estava decidido a abrir a sua própria. O sonho realizou-se e 2007, graças à ajuda do eterno amigo Lázaro Santos, que viabilizou a locação de seu primeiro espaço, em Orlando. Mais estabilizado e confiante, passou a comandar uma academia maior, e por anos funcionou bem, até que pediram a ele que montasse um programa de MMA apressado. Por não concordar com os termos impostos e decidido a não se curvar aos próprios valores, Rinaldo seguiu seu caminho até o espaço que detém hoje, na região de Winter Garden. “Na Califórnia aprendi inglês, fiz amigos para a vida inteira e me legalizei. Amo aquele lugar, mas meu crescimento pessoal aconteceu mesmo foi em Orlando”, assume. Dividindo seu tempo entre a academia, aulas particulares, seminários e muitas viagens, Rinaldo antecipa o que podemos esperar de atletas dos Estados Unidos: “O americano não tem o nosso molejo, mas eles estão crescendo substancialmente. Aqui não tem distração; não tem feriado”. Embora atribua o sucesso ao caráter metódico dos gringos, a gente sabe que a evolução dos atletas está muito mais ligada à entrega do professor, que não sabe ficar parado e acaba contagiando todos à sua volta. Fora dos treinos, a harmonia da equipe continua a ponto de Rinaldo confessar a plenos pulmões todo o seu orgulho pela união da equipe – um time que, tal qual o mestre, não foge à luta e à regra.
DAS PASSARELAS PARA O MUNDO: BATONS ROXOS E SUAS VARIAÇÕES PROMETEM FAZER MODA DE INVERNO A VERÃO
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facebrasil/beleza
Por Marianna Lins
A COR PÚRPURA
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Azul pode até ser a cor mais quente, e o vermelho, a cor do pecado, mas quando o assunto é batom, quem manda é o roxo – e suas variações, claro, com uma cartela que vai do violeta ao magenta-escuro, passando por cores como vinho e beringela. Reinando absoluto nas mais importantes semanas de moda, como a de Paris, os lábios roxos não caem nem por impeachment – e ainda se fortalecem durante o inverno, seu “habitat natural”. Mas as altas temperaturas não lhe tiram do trono, e o batom roxo vai invadir praias e ruas mundo afora, nas mais variadas tonalidades, como o vermelho bem escuro, outra aposta bastante segura. Onipresente em todas as estações, os lábios tingidos em cores escuras também não têm hora certa para chegar: use-os de dia ou de noite. Para a luz da manhã, o dia é combinar com make leve, tanto para a pele quanto para os olhos. O melhor,
para completar o visual, é combinar o batom escuro com um blush ultraleve, para a maquiagem não ficar muito pesada. Se você deixa de usar uma tonalidade escura nos lábios, porque acha que o visual fica muito pesado ou gótico (nada suave), aposte em um look mais boneca para outras partes do rosto. Assim, você traz leveza à produção. Para deixar o conjunto mais sutil e não tão dark, uma opção é fazer a pele bem mate e apostar na máscara para cílios, que tudo fica mais delicado. Lembre-se de que é tudo uma questão de equilíbrio e ousadia na medida (e nas cores!) certa. Mariana Lins é jornalista e escreve o blog www.aiquebabado.com. Lá você encontra dicas de beleza, moda, qualidade de vida e fitness. Segue ela no Instagram @eumeuriana @aiquebabado
Por Alexandre Lonewolf
facebrasil/coaching 22
PRECISAMOS FALAR SOBRE O CONSUMISMO SAIBA O QUE NOS AFASTA DA SAÚDE FINANCEIRA E APRENDA A DESVIAR-SE DAS TENTAÇÕES E ARMADILHAS ECONÔMICAS A cultura de consumo subjacente na nossa sociedade é a principal responsável pelo endividamento das pessoas, e talvez um dos maiores entraves para uma vida financeira mais saudável sejam as instituições bancárias, que estimulam seus clientes a adquirir crédito e gastá-lo com casas, carros, viagens etc. – tudo que evidencie uma imagem de abundância e status social. Não é preciso muito estudo para saber que, ao contratar uma dívida superior ao fluxo de entrada mensal, o indivíduo terá de arcar com multas e juros nada benevolentes. Outro vilão da economia atual é o marketing de consumo, que, pela TV, internet ou mídia impressa, nos bombardeia com mensagens que nos convidam a gastar com bens supérfluos. Algumas campanhas são tão agressivas que podem nos fazer sentir mal e desadequados caso não atendamos aos seus apelos. Por fim, a sociedade capitalista está toda apoiada em um consumo desenfreado. De um modo inconsciente, as pessoas acham que, se comprarem mais, serão mais bem aceitas em qualquer lugar, seja em centros comerciais, seja em restaurantes, seja em eventos culturais. À luz desses dados, não causa grande surpresa que o índice de “compradores compulsivos” (C.C.) tenha crescido exponencialmente nos últimos 20 anos. Aliás, a coisa toma outra proporção quando se leva em conta que esse fenômeno levou ao surgimento dos “grupos de apoio” aos C.C. – e, dizem, são as empresas de crédito que ajudam a pagar dívidas. Uma verdadeira loucura, não? Para se “livrar” dessas amarras e encontrar seu equilíbrio financeiro, o ideal é assumir as rédeas do próprio desejo, rechaçando todas as compras desnecessárias e convites ao consumo exacerbado.
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Também se faz necessário chamar para si a responsabilidade de administrar as próprias economias, uma vez que permitimos que bancos administrem o nosso dinheiro e empresas nos paguem abaixo do nosso valor e empenho profissional. Dinheiro não compra felicidade, mas, quando escasso, pode tornar-se símbolo de sufoco e motivo de grandes preocupações. Acredite ou não, tenha consciência de que seus pensamentos estão bloqueando o fluxo de dinheiro que devia chegar até você: porque toda quantia que você precisa existe, ela apenas não está na direção certa. Atraímos aquilo em que
mais nos focamos – se forem dívidas, mais dívidas teremos; se for escassez, mais disso terá na sua vida. Portanto, pense em prosperidade e abundância. Se quer um conselho, nem pense em dinheiro físico enquanto símbolo. Foque antes nas emoções boas que o dinheiro lhe pode proporcionar, como uma bela viagem com as pessoas que mais ama. Mas idealizar e canalizar suas energias para um único objetivo não é garantia de sucesso – porque, se assim fosse, todos que leram o livro “O segredo” estariam ricos agora. Quem verdadeiramente deseja viver a vida que sempre sonhou deve, de início, ocupar-se com o planejamento e a organização de sua situação financeira – e deixo a seguir algumas dicas, para norteá-los. 1- Some todo o dinheiro que gasta por mês 2 - Elabore agora uma soma de todas as despesas 3 - Planeje e negocie o pagamento de dívidas (se as tiver) 4 - Calcule quanto gasta com o seu banco 5 - Se tem filhos, faça uma lista de todas as despesas que tem com eles 6 - Identifique as áreas onde cabem economias 7 - Estude o mercado 8 - Estipule uma verba para gastos supérfluos ou crie um “pé de meia” 9 - Compre um cofre (não um porquinho) e deposite ali, diariamente, todo dinheiro que conseguir poupar 10 - Faça uma listagem de objetivos a atingir 11 - Invista em ativos financeiros Alexandre Lonewolf, 47 anos, nasceu em Lisboa, onde ainda vive com a filha e a mulher. Músico apaixonado pela vida, Alexandre é ainda autor do livro “Sucessa-te – 10 dicas poderosas para transformares a tua vida e o mundo num sítio melhor para viver”
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facebrasil/cultura
Por Facebrasil
SHINE BRIGHT LIKE A DIAMOND ARTISTA FRANCÊS MISTERIOSO ESPALHA DIAMANTES POR GRANDES METRÓPOLES E DESPERTA FORTES EMOÇÕES É difícil não notá-los nas ruas de grandes metrópoles como Paris, Zurique, Barcelona, Montreal e Nova York, principalmente quando sua superfície espelhada reflete a luz do sol. Com uma escada retrátil na mão e um lenço cobrindo o rosto, o artista francês Le Diamantaire espalha, desde 2011, mais de 600 “diamantes” pela cena urbana. A matéria-prima básica para compor as peças são fragmentos de vidros e espelhos que ele mesmo recolhe pelas ruas. Os diamantes são cortados à mão em vários tamanhos e pintados de diversas cores, de modo que não existam dois iguais em nenhuma esquina do mundo. Le Diamantaire trabalha com a ideia irônica do lixo transformado em símbolo de luxúria e beleza. O objetivo é dar uma segunda vida ao objeto e um presente à cidade, mas também causar inveja no transeunte, que não pode possuir o bem de que ele mesmo se desfez.
Por Joรฃo Rafael Arnoni Lanzoni
facebrasil/negรณcios 26
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RECEITA FEDERAL DO BRASIL TEM NOVA ARMA PARA FISCALIZAR BRASILEIROS RESIDENTES NOS ESTADOS UNIDOS
DECRETO Nº 8.506 REGULAMENTOU O ACORDO FIRMADO ENTRE OS DOIS PAÍSES PARA MELHORIA DA OBSERVÂNCIA TRIBUTÁRIA INTERNACIONAL E IMPLEMENTAÇÃO DO FATCA.
A Receita Federal do Brasil (RFB) conta com um novo instrumento para fiscalizar a movimentação financeira realizada por brasileiros, seja por meio de pessoa física, seja jurídica, em território ou via instituição financeira norteamericana. Trata-se do acordo de cooperação sobre troca automática de informações tributárias com os Estados Unidos. Em 2007 foi firmado um acordo entre os dois países denominado ”Tax Information Exchange Agreement” (TIEA) – acordo para troca de informações tributárias. Contudo, esse pacto ficou obsoleto após a edição da “Foreign Account Tax Compliance Act” (FATCA), lei americana que entrou em vigor em julho de 2014 para combater a evasão fiscal e controlar melhor os recursos, rendimentos e ganhos com investimentos de cidadãos norte-americanos e estrangeiros com obrigações fiscais nos Estados Unidos da América, denominados “US Persons”, que são titulares de contas e ativos financeiros fora dos Estados Unidos. Dessa forma, foi necessário atualizar o acordo entre Brasil e Estados Unidos e adaptá-lo aos termos fixados pela FATCA. Assim, foi firmado o Acordo de Cooperação Intergovernamental (IGA) para a troca automática de informações tributárias. Em 2015 o Congresso Nacional brasileiro aprovou o acordo de cooperação entre Brasil e Estados Unidos da América por meio do Decreto Legislativo nº 146, e a Presidência da República promulgou o acordo por meio do Decreto nº 8.506, implementando um cronograma para a implementação do acordo de troca de informações, que se conclui em 2016. Assim, as informações sobre contribuintes norte-americanos
no Brasil serão enviadas pela Receita Federal do Brasil para o Internal Revenue Service (IRS), e as informações de contribuintes brasileiros serão remetidas à Receita Federal do Brasil pelo IRS, em nome do princípio da reciprocidade nas relações internacionais. Entre as informações, estarão todos os dados existentes sobre os contribuintes brasileiros no sistema financeiro norteamericano, englobando uma infinidade de situações sob o mesmo manto. Essas informações serão enviadas contendo o nome, endereço e CPF/CNPJ brasileiro de toda pessoa que seja titular da conta; o número da conta (ou informação funcional equivalente); o nome e o número de identificação da instituição financeira informante dos EUA; o valor bruto de juros pago na conta de depósito; o valor bruto de dividendos de fonte dos EUA pagos ou creditados na conta; e o valor bruto de outras fontes de renda dos EUA pagas na conta. Dessa forma, a Receita Federal do Brasil vai receber informação, sem qualquer forma de tratamento ou dado complementar, para fiscalizar e autuar contribuintes brasileiros que possuem valores nos Estados Unidos da América. É válido ressaltar que pessoas que deixaram o Brasil para estabelecer residência nos Estados Unidos da América e não fizeram a sua Declaração de Imposto de Renda de Saída Definitiva também poderão ser autuadas pela Receita Federal do Brasil. Portanto, é importante que todos os brasileiros que têm valores não declarados ao fisco brasileiro em instituição financeira norte-americana busquem orientação para regularizar sua situação perante a Receita Federal do Brasil e evitar a constituição de um débito tributário em seu desfavor.
Facebrasil
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facebrasil/gastronomia
Por Facebrasil
ALTA GASTRONOMIA SOBRE RODAS
MAIS CONHECIDA PELO BELO PLANEJAMENTO URBANO, A COMUNIDADE DO SEASIDE, QUE FICA AO LONGO DA ESTRADA 30A DA FLÓRIDA, É UM OÁSIS PARA OS APRECIADORES DA BOA CULINÁRIA
Depois de banhar as inúmeras fileiras de casinhas idênticas – todas em tons pastel, alinhadas por cercas brancas –, o sol encontra seu reflexo não nas águas, mas na carcaça metálica dos gigantes prateados que estão mudando a cara e o gosto da região de Seaside, a mesma usada como locação do filme O Show de Truman, estrelado por Jim Carey.
como abre-alas o suculento pulled pork, e o campeão de vendas é o balde de costela. Para não pesar muito a consciência, as carnes podem ser acompanhadas por salada de espinafre, por exemplo. Para beber, um Bloody Mary no capricho. Outra opção certeira para quem quer ser mais prático é o sanduíche de brisket acompanhado de salada de batatas e coleslaw.
Os grandalhões em questão são velhos conhecidos dos americanos: trailers Airstream, famosos companheiros de viagem de aventureiros e, depois, já na década de 1970, morada para construtores e arquitetos que, a trabalho, pousavam momentaneamente nesse mesmo vilarejo da Flórida.
Com o cair da tarde, surge uma boa alternativa para um lanche rápido: o Frost Bites, primeiro food truck da região, ativo desde 1994. Ali a ordem é se refrescar a qualquer preço, seja com a limonada feita na hora, com limões recém-colhidos, seja com as raspadinhas de gelo havaianas. A parte difícil do processo é escolher apenas uma dentre as mais de 60 opções de combos de xaropes oferecidos, como o Kaiabunga, que mistura limão, morango e banana, ou o Taylor The Sailor, que combina manga, goiaba, abacaxi e maracujá. Para dificultar ainda mais a decisão do cliente, o Frost Bites disponibiliza ainda o frozen custard – a sobremesa que parece sorvete, mas não é.
Quando a vocação hoteleira dos caminhões já não era mais de grande utilidade, foi preciso reinventá-los – e o fizeram em grande estilo: transformando-os em templos gourmet sobre rodas. Comandado por uma série de chefs independentes, os food trucks, como passaram a ser conhecidos, voltaram a brilhar sob os holofotes por sua proposta ousada de oferecer boa comida em um ambiente pra lá de informal e surpreendente.
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Dispostos a acompanhar a rotina de seus visitantes, os landyachts, como também são chamados, acordam logo pela manhã, quando se destaca o Raw& Juicy, eleito o trailer orgânico e suculento da região. Ali o dia pode começar com um suco verde ou com um smoothie de beterraba da casa. O iogurte de coco e caju coberto com granola (sem glúten) também é um especial do cardápio, perfeito para ser apreciado ao longo de uma caminhada na praia. Como acompanhamento, a sugestão é chips caseiro de couve. As opções de pratos especiais mudam a cada dia, mas um que sempre faz sucesso é a receita indiana de sambar masala servida sobre vegetais ao curry, com sabor marcante e persistente. Para quem prefere apostar nas delícias de um bom churrasco, a melhor pedida seria o menu do Barefoot BBQ – facilmente reconhecível pela longa fila que se forma à sua frente. Inspirado nos sabores do churrasco típico de outras regiões do país, como o Kansas e a Georgia, o trailer mais carnívoro de todos tem
Se a fome pedir algo com mais “consistência”, o Wild Bill’s Beach Dogs promete resolver o problema com um farto hot dog. Tirando a salsicha, que é genuinamente orgânica (proveniente de animais alimentados apenas com grama), a receita permanece intacta, como manda a tradição, com cebolas grelhadas e um fio de mostarda. Embora sigam sobre rodas, às margens da rodovia mais movimentada do vilarejo hollywoodiano, os ingredientes para um verão sem fim (sol, mar e boa comida) não vão a lugar algum: quem quiser provar o verdadeiro sabor da estação deve se aventurar para perto desses gigantes prateados que, avisamos de antemão, deixam sempre um gosto de quero mais.
Por Facebrasil
SENHORES ELES MARCAM AS HORAS COM PRECISÃO, MAS SUAS HABILIDADES EXTRAORDINÁRIAS SÃO MESMO ATEMPORAIS
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ecanismos admiráveis, que chegam a desafiar leis da física e surpreendem o usuário com as atividades que podem executar. Considerados verdadeiros milagres, alguns relógios dedicam cada segundo à vida em perfeita sincronia e funcionalidade.
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facebrasil/moda
O Christophe Claret’s X-TREM-1, por exemplo, é um belíssimo cronógrafo que permite ampliar as fronteiras da relojoaria mecânica. Ele utiliza campos magnéticos para criar uma ilusão de ponteiros flutuantes, simbolizados por duas esferas de 4 mm que desafiam a gravidade magicamente nas laterais do movimento, à esquerda marcando as horas, e à direita, os minutos. O relógio é uma complicação de 419 peças. Um turbilhão, posicionado às seis horas em uma inclinação de 30°, montado em uma base de titânio, compensa possíveis desajustes ocasionados pelo movimento do relógio. Ele vem equipado com sistema retrógrado de marcação de horas e minutos, que faz com que o X-TREM (Experimental Time Research Engineering Mechanism) seja o primeiro modelo desse tipo. Sessenta e quatro rubis garantem a precisão das horas. São 30 metros de estanqueidade em três opções de caixa, ouro branco, ouro rosa e platina, todas com acabamento metalizado preto em PVD; as medidas são de 40,80 x 56,80 mm. Do desafio à lei da gravidade para a teoria heliocêntrica, desenvolvida por Copérnico no século XVI: a Maison Harry Winston apresenta Opus 12, criado por Emmanuel Bouchet. Ele certamente é um mecanismo improvável para a marcação do tempo. Essa máquina coloca em ação a mudança de minutos e horas de maneira perceptível em um lindo movimento. Os ponteiros indicadores das horas são voltados para o centro do relógio. Eles giram em torno de seu próprio eixo. Quando estão azuis, mostram a hora ativa. Em prata, o ponteiro está desativado. Os minutos têm um sistema semelhante, com lâminas que giram em torno dos indicadores de horas e apresentam intervalos de cinco minutos. A marcação exata desse intervalo é feita por um mostrador central em semicírculo de cinco minutos. O visor de cristal de safira permite observar o movimento mágico dos ponteiros móveis. A borda opaca tem o nome da marca gravado em preto.
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A complicação de 607 peças é abrigada em uma belíssima caixa de ouro branco. A peça tem acabamento em pulseira de couro de crocodilo preto e fecho deployant. A implantação dos fusos horários mundiais na Convenção Internacional dos Fusos Horários, em 1884, séculos depois da teoria desenvolvida por Copérnico, fez com que o mundo
DO TEMPO fosse dividido em 24 faixas de 15 graus cada. Cada uma delas representa uma hora diferente. Em 2012, a Breitling trouxe um mecanismo surpreendente, que supera a barreira imposta pelas demarcações de horas. É um relógio ideal para viajantes: com um simples movimento, ajusta-se automaticamente à hora local. Transocean Chronograph Unitime tem o dial composto por dois discos móveis. Um deles tem o nome das 24 cidades que representam cada um dos fusos, inclusive com horário de verão; o outro traz as 24 horas. A indicação definida pelos ponteiros centrais representa a hora local da cidade posicionada às 12 horas. A mudança de fuso horário é feita apenas puxando a coroa e girando-a em qualquer sentido. Os ponteiros que marcam minutos e segundos, assim como os cronógrafos, não sofrem enquanto a hora local é determinada. O calendário é igualmente ajustado automaticamente, respeitando a data local. Tudo isso com o acabamento inconfundível Breitling. O movimento da Terra em torno do Sol é um ponto buscado massivamente pelas maisons relojoeiras. A IWC Schaffhausen conquistou esse marco com maestria. Português Sidérale Scafusia não só consegue marcar as horas muito bem, como também apresenta um marcador de hora sideral, posicionado às 12 horas. A diferença entre a hora solar e a sideral é justamente o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno de seu eixo, levando em consideração um ponto de referência externo: o Sol. Isso significa que um dia sideral tem quase cinco minutos a mais do que um dia solar, já que o movimento considerado soma a rotação e a translação do planeta. Dez anos de estudos fizeram com que os pesquisadores chegassem a esse resultado mecânico. Uma magnífica máquina que, além das funções básicas, tem calendário perpétuo, turbilhão aparente e uma margem de apenas 11 segundos de erro por ano. O verso dessa joia consegue ser tão ou mais surpreendente. Uma carta celeste personalizada é adicionada conforme a preferência de localização geográfica do usuário. Os engenheiros da companhia realizam o cálculo específico da posição do cliente e adicionam os pontos variáveis que indicam o nascer e o pôr do sol, além das constelações que podem ser observadas no horizonte. As estrelas estão posicionadas sobre uma tapeçaria polarizada que fica cinzenta durante o
dia e azul à noite. A peça pode ser totalmente personalizada em sua aparência também. O cliente pode escolher o material da caixa, a tapeçaria de fundo do dial, a composição da pulseira e diversos outros itens que fazem desse relógio completamente exclusivo. Os pedidos levam cerca de um ano para ficar prontos. Ainda de olho no céu, a Hublot faz uma viagem até a Grécia Antiga e a famosa calculadora astronômica Anticítera, que data provavelmente do século II a.C. e foi encontrada em 1902, entre as ilhas de Creta e Cítera. É nessa calculadora que a maison se inspira para criar seu relógio, que tem o mesmo nome e as mesmas funções, mas em escalas menores. A caixa retangular apresenta três lunetas circulares internas que marcam, simultaneamente, o calendário gregoriano, zodiacal e egípcio, somado ao calendário lunar. Uma lâmina apresenta as cidades onde os jogos pan-helênicos aconteciam. No zodíaco, o relógio ainda mostra a posição do Sol e da Lua em relação à Terra. Além disso, essa peça marca horas e minutos. Ela tem duas coroas: uma, às seis horas, permite dar a corda e ajustar as horas; uma segunda coroa, posicionada às 12 horas, é responsável pela correção das indicações astronômicas. Serão produzidas apenas quatro unidades; três delas serão encaminhadas para museus, e uma será leiloada. Em contraponto aos mistérios das constelações e dos movimentos dos astros, a Rolex vai às profundezas do oceano Atlântico abraçada ao pulso do cineasta James Cameron. Oyster Perpetual Rolex Deepsea Challenge chega para quebrar os recordes estabelecidos pela própria marca. E foi num domingo de março que o diretor de “Titanic” e “Avatar” alcançou o fundo do mar com o apoio da marca. O relógio é projetado para ter uma estanqueidade de 12 mil metros. Um sistema patenteado denominado Ringlock faz com que a pressão da água fique igualmente distribuída. As possíveis infiltrações que poderiam ocorrer pela coroa foram solucionadas com um sistema especial de rosca. Sua aparência se aproxima à dos modelos de produção regular da maison. A luneta giratória é elaborada com a cerâmica Cerachrom, com algarismos preenchidos com platina. A escuridão das profundezas é facilmente contornada com a aplicação de Superluminova nos ponteiros e indicadores de horas.
DEPOIS DE ANOS INTOCADO, PALÁCIO TANGARÁ – AGORA SOB RESPONSABILIDADE DA OETKER COLLECTION – VAI, FINALMENTE, TER SEUS PORTÕES ABERTOS EM 2017, EM SÃO PAULO
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facebrasil/turismo
Por Facebrasil
DE VOLTA PARA O FUTURO
Quem nasceu para majestade nunca perde a realeza, independentemente do tempo que se passe – e, no caso do Palácio Tangará, foi mais de uma década de abandono. Idealizado para ser a joia da coroa que faltava à hotelaria da cidade de São Paulo, o projeto protagonizou disputas judiciais e negociações de cifras milionárias, e passou anos à deriva.
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O final feliz, porém, tem data marcada: a primavera de 2017, quando o hotel finalmente abre as portas sob os cuidados da rede alemã Oetker Collection, que também administra outros clássicos internacionais do turismo, como os hotéis Le Bristol Paris, Eden Rock St. Barth, Hotel du Cap-Eden-Roc, na Riviera Francesa, e o londrino Lanesborough. Localizado às margens do Parque Burle Marx, no bairro do Panamby, o palácio está imerso em mata nativa, proporcionando aos hóspedes uma atmosfera mais serena,
alheia ao caos de grandes centros urbanos. Com 141 quartos, dos quais 55 são suítes com vista para o jardim desenhado por Roberto Burle Marx, o hotel teve interior decorado pelos designers brasileiros William Simonato e Patricia Anastassiadis, que criaram um conceito único para cada espaço. As experiências gastronômicas serão capitaneadas por chefs renomados, e o hotel contará com um restaurante gourmet. Bar, adega, entrada e lounge, assim como os restaurantes, terão terraços externos. As dependências do hotel incluem 11 salas adaptáveis e salão de festas para até 360 pessoas com terraços para o parque. A academia e o spa terão um jardim privativo, além das piscinas interna e externa – tudo o que se espera de um verdadeiro hotel cinco estrelas regido por critérios internacionais.
Por Eduardo Castilho
facebrasil/esportes 34
SALVOS PELO ESPORTE PRATICADOS HÁ MILÊNIOS PELAS MAIS DIFERENTES CIVILIZAÇÕES, OS ESPORTES NOS UNEM EM UMA ÚNICA CAUSA E NOS LEMBRAM CONSTANTEMENTE DE SEUS BENEFÍCIOS FÍSICOS E EMOCIONAIS
Estádios, arenas e uniformes são invenções modernas, mas a prática esportiva é secular. Milenar, para ser mais preciso: sabe-se, por exemplo, que “homens das cavernas” relatavam a caça e a pesca em suas escrituras. E desde os seus primórdios, o esporte é capaz de unir povos, pessoas e ideologias livres de ambientes políticos ou culturais, pois uma determinada modalidade é regida por uma lei universal, respeitada por todos. Como exemplo de uma regra mundial, cito o famoso “gol” no futebol, que é igual tanto aqui, nos Estados Unidos, como no Brasil ou em qualquer outro país. Não bastasse o papel social conciliador, o esporte é também vital para a saúde, uma vez que toda e qualquer prática de atividade física traz benefícios clinicamente comprovados – desde o fortalecimento do sistema cardiorrespiratório até o aumento da força muscular, passando ainda pela melhora do equilíbrio físico e químico, pelo aprimoramento dos reflexos e muito mais.
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Esporte também ainda implica disciplina, pois um competidor, para melhorar sua performance, tem de estabelecer uma determinada rotina e segui-la à risca, respeitando horários de treino, de alimentação e até de sono. O respeito a si próprio, aos atletas – da mesma equipe e os
adversários –, deve fazer parte de qualquer prática esportiva. Da mesma forma, espera-se que um competidor sério siga as regras e obedeça ao bom senso coletivo, sabendo ganhar ou perder de forma honrosa: cumprimentando atletas de grupos adversários, bem como árbitros e envolvidos. E isso vale para amadores e profissionais. Vale lembrar ainda que a competitividade é benéfica quando todos se respeitam, já que é ela quem nos motiva a ir além e quebrar recordes – pessoais e mundiais. Graças a essa mesma competitividade, sentimos o “frio na barriga” antes de grandes eventos esportivos, uma vez que colocamos à prova meses de dedicação e preparo. Tudo isso nos leva a um dos pontos centrais do esporte: a integração. Atletas e equipes de diferentes raças e etnias, religião, diretrizes políticas e nível social se encontram em campo, onde todos deixam de lado suas diferenças para celebrar o esporte. Às vésperas de uma Olimpíada – a primeira no Brasil e na América do Sul –, é importante resgatar os verdadeiros valores do esporte, que diz tanto sobre ser humano. Quando todos estiverem juntos para celebrar as mais variadas modalidades e os melhores atletas do mundo, lembremos que o esporte cura o corpo e a alma, e que medalha de ouro nenhuma faria jus a tão nobre marca.
Por Facebrasil
DRINK PRESIDENCIAL A aura festiva que paira sobre o drink Manhattan tem sua razão de ser, uma vez que o coquetel foi ele mesmo criado assim, nos embalados de um sábado (ou não) à noite. Reza a lenda que a bebida surgiu em 1870, no Manhattan Club, em Nova York, quando ninguém menos que Jennie Jerome (Lady Randolph Churchill, a mãe de Winston Churchill) ofereceu uma festa a Samuel J. Tilden, então candidato à presidência dos EUA.
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facebrasil/drinkologia
Nem anfitrião nem homenageado foram tão populares naquela noite quanto o drink recém-criado. Em outros bares e ocasiões, as pessoas passaram a pedir o coquetel “do clube Manhattan” – e assim a bebida ganhou seu nome emblemático. Apesar de verossímil, a história é bastante questionada por amantes e profissionais da coquetelaria internacional, já que há relatos de que, naquele período, Lady Randolph estaria na França, grávida – o que invalidaria todo o causo. Outras hipóteses são aceitas também, como a de que o drink foi criado em 1860 por um bartender de sobrenome Black. Ainda que ninguém consiga saber exatamente onde e como o coquetel surgiu, ele aparece em livros como o “The Flowing Bowl”, de William Schmidt, de 1891, e como “Tennessee Cocktail”, em Shake ‘em Up!, de V. Elliott and P. Strong, de 1930 – em ambos com receitas diferentes! Embora admita diferentes receitas e modos de preparo, tal qual a caipirinha, a fórmula mais tradicional leva 2 doses de whisky bourbon (americano ou canadense), 1 dose de vermute tinto e gotas de angustura. Basta misturar todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e bater rapidamente, para que não fique muito aguado. Recomenda-se que seja servido em copo old fashioned, como os de whisky, mas há quem o sirva na taça de Dry Martini – independentemente disso, chame os amigos para um brinde. A ocasião, seja lá qual for, pede comemoração.
COQUETEL MANHATTAN TERIA SURGIDO EM FESTA PROMOVIDA PELA MÃE DE WINSTON CHURCHILL
Por Facebrasil
TAMANHO É DOCUMENTO NA BRIGA PELO COMPUTADOR MAIS FINO E POTENTE DO MUNDO, ASUS SAI NA FRENTE COM O SEU ZENBOOK 3, QUE DEVE CHEGAR ÀS LOJAS EM BREVE A maçã mordida que se cuide, porque a taiwanesa Asus está com fome para abocanhar a fatia que lhe cabe no mercado de notebooks ultrafinos. Concorrente direto do MacBook Air, da Apple, o ZenBook 3 tem apenas 11,9 mm de espessura e 900 gramas – medidas que superam às do computador da marca criada por Steve Jobs.
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facebrasil/tecnologia
Não apenas nas dimensões, a nova aposta da Asus também supera a concorrência no quesito hardware e processadores, admitindo o Core i7. Apresentado durante a Computex 2016, o modelo ainda não tem previsão de chegada às lojas internacionais, mas é sabido que a leveza do computador se dá graças a uma nova liga de alumínio desenvolvida pela indústria aeroespacial.
Outro aspecto positivo do ZenBook 3 é o uso de uma determinada tecnologia que carrega 60% da bateria em apenas 40 minutos. Uma vez com a carga máxima, o computador deve ter autonomia de nove horas. Em sua a configuração mais sofisticada, a Asus entrega um computador com processador Core i7, 16 GB de RAM e um SSD de 1 TB em PCIe, combo que faz do ultraportátil um dos notebooks mais poderosos do mundo na atualidade. Esse pacote sai por US$ 1.999. A configuração mais simples do ZenBook 3 também não é lá muito convidativa, financeiramente falando: por US$ 999, o consumidor fica com um Core i5 acompanhado de 4 GB de RAM e um SSD de 512 GB. Independentemente do hardware, o modelo dispõe de tela 12,5 polegadas e resolução Full HD, protegida por vidro Gorilla Glass 4.
Por Facebrasil
AGORA AGUENTA, CORAÇÃO O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A NOVA NOVELA DAS 7, “HAJA CORAÇÃO”, PODE SER FATAL PARA CARDÍACOS. BRINCADEIRAS À PARTE, A TRAMA DE DANIEL ORTIZ GARANTE DOSES CAVALARES DE FORTES EMOÇÕES
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facebrasil/estreia
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oi o filósofo russo Leon Tolstoi quem primeiro cravou: “Quer ser universal, começa por pintar a tua aldeia”. A ideia proclamada há séculos tem sua veracidade atestada diariamente, em diferentes esferas, mas talvez a teoria seja mais palpável quando o assunto é entretenimento – e nada, nesse quesito, atinge a magnitude das novelas da Rede Globo. Depois do estrondoso sucesso de “Totalmente demais”, uma novela feita para os nossos tempos, com elementos tipicamente brasileiros, o maior canal do país aposta na trama igualmente envolvente de “Haja coração”, levada ao ar de segunda a sábado, às 19h. Com humor, romance e adrenalina, a nova novela global vai explorar cenários diferentes entre si, mas comuns ao público: Mooca, Vila Madalena, parques, baladas, mansões e outros tantos ingredientes da mistura que faz de São Paulo o caldeirão cultural do país. Escrita por Daniel Ortiz e dirigida por Fred Mayrink, “Haja coração” é uma releitura de “Sassaricando” (1987), de Silvio de Abreu, com personagens inéditos, contextos e tramas diferentes da obra original. “Além de fazer uma homenagem à São Paulo moderna, estou criando uma nova versão para uma de minhas novelas favoritas. “Sassaricando” já trazia em seu DNA essa mistura tão contemporânea que queríamos mostrar. Embora alguns personagens mantenham os nomes, interagem com outros novos e enfrentam os dilemas dos dias de hoje, o que nos permite contar a história de uma nova forma”, ressalta Daniel Ortiz. “A novela vai retratar São Paulo como ela é: uma mistura de culturas. Você tem shoppings ao lado de comércios populares, tradições italianas, libanesas... Vamos trazer um pouco disso para a trama”, continua o autor. “Temos uma cidade que é a esquina do Brasil, com todos os seus contrastes. Quem não conhece São Paulo vai entender a dimensão que a cidade tem. Uma dimensão que estamos tendo o cuidado de mostrar com beleza”, complementa o diretor artístico
Fred Mayrink. E é nesse universo vibrante que corações vão se encontrar e se desencontrar muitas vezes e grandes amores serão colocados à prova. A feirante Tancinha (Mariana Ximenes) vai ver seu coração “divididinho” entre o vizinho Apolo (Malvino Salvador), seu amor de infância, e o publicitário Beto (João Baldasserini), que surge em sua vida disposto a conquistá-la. A confusão aumentará ainda mais quando a irmã de Beto, Tamara (Cleo Pires), se interessar pelo caminhoneiro Apolo. Fortes emoções estão reservadas também para a briga entre duas famílias. De um lado, os Di Marino, que têm à frente Francesca (Marisa Orth), mulher batalhadora que criou sozinha os quatro filhos“Tancinha, Giovanni (Jayme Matarazzo), Carmela (Chandelly Braz) e Shirlei (Sabrina Petraglia). Do outro, os ricos Abdala, sinônimo de luxo e ostentação na sociedade paulistana. O clã é chefiado por Teodora Abdala (Grace Gianoukas), esposa de Aparício Varela (Alexandre Borges) e presidente do complexo gastronômico e cultural Grand Bazzar. Os conflitos começam após o desaparecimento do marido de Francesca. A mãe de Tancinha culpa Aparício pelo sumiço do pai de seus filhos e não vai descansar até descobrir o que realmente aconteceu. Mas esse é só mais um problema na vida de Aparício. Além de Teodora tratá-lo como lixo, ele terá que administrar seus sentimentos ao reencontrar Rebeca (Malu Mader), seu grande amor da juventude. E ainda vive discutindo com a filha, Fedora (Tatá Werneck), que cresceu sendo mimada pela mãe. Romance e humor se unem em uma história pulsante, no mosaico de culturas que é São Paulo e seus cenários de contrastes. A Terra da Garoa, palco de tendências e revoluções, promete doses cavalares de emoções a cada capítulo da novela que diz no nome a que veio – haja coração, mesmo!
Por Facebrasil
facebrasil/ receita 42
CAMARÃO COM REQUEIJÃO
Pratos bem elaborados não são, necessariamente, aqueles que pedem horas de preparo. Aliás, quase sempre, a gastronomia segue a boa e velha máxima: menos é mais. O ditado secular é mais uma vez comprovado com a receita a seguir, que traz uma opção rápida e fácil que, em termos de sabor, não deve nada a pratos comumente rebuscados.
INGREDIENTES:
• 1 kg de camarão médio limpo • 3 colheres (sopa) de manteiga • 1/2 cebola média picada • 2 tomates sem pele e sem semente picados • 3 colheres (sopa) de molho de tomate • 250 g de requeijão • Suco de 1/2 limão • Folhas de alfavaca
• Sal a gosto • Pimenta branca a gosto • Ervas finas a gosto
MODO DE PREPARO: Tempere o camarão com sal a gosto, suco de 1/2 limão e folhas de alfavaca. Mexa e deixe o camarão descansar por 15 minutos. Depois derreta a manteiga e jogue a cebola. Mexa até dourar. Em seguida, despeje o tomate e o molho de tomate. Deixe cozinhar por alguns minutos. Depois, adicione o camarão já temperado. Mexa bem e deixe cozinhar por 10 minutos, com a tampa da panela fechada. Quando o camarão já estiver cozido, coloque pimenta e ervas finas a gosto. Por último, adicione o requeijão e mexa até o queijo desmanchar. Para finalizar, coloque o camarão em uma travessa e salpique queijo ralado.
NA CONTRAMÃO DO ÓBVIO, DESIGNER BRASILEIRO DANIEL KOSTIUC CONQUISTOU PRIMEIRO O MUNDO, PARA DEPOIS CONQUISTAR SEU PRÓPRIO PAÍS
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facebrasil/design
Por Facebrasil
EMINÊNCIA BRASILEIRA
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Quem vê cara, não vê experiência – nem talento: o rosto de garoto de Daniel Kostiuc mascara uma longa (e consistente) trajetória profissional, que começou há pouco mais de 20 anos, no nascimento de seu escritório, Intarya. Embora tenha uma unidade de sua empresa em São Paulo, Kostiuc já teve a oportunidade de assinar projetos para marcas hoteleiras de peso como Thompson Hotel, em Beverly Hills, Cabo Azul Resort e Hotel, no México, e o famoso empreendimento The Lancasters Show Apartment, em Londres. Iates e residências de luxo também englobam o segmento de atuação do designer. Um ponto em comum de todos os projetos em que Daniel atua diz respeito à arquitetura de interiores atemporal e elegante, fundamentada nas questões ecológicas. Além disso, para compor seus ambientes, o artista explora as mais variadas peças de design mundial. Um de seus mais emblemáticos desafios profissionais foi
projetar uma residência de 10 mil m² na Arábia Saudita, com 12 quartos com living próprio. O contratante e proprietário é um importante sheik, empresário do ramo de petróleo, eletricidade e importação de carros europeus. Apaixonado por viagens e pela possibilidade de descobrir e vivenciar novas culturas, seu interesse pelo âmbito do design começou aos 17 anos, quando deixou o Brasil para estudar inglês na capital britânica. Encantado com a experiência, Daniel prolongou a estadia na cidade, ingressando no curso de New Media & Web Design para, na sequência, frequentar o curso de design de interiores na Universidade da Califórnia (UCLA). Produto de suas vastas e diversificadas experiências e estudos, Daniel foi o designer de seu próprio destino – e o moldou exatamente como queria, tornando-se rapidamente referência internacional.
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Por Facebrasil
LA DOLCE VELOCITÀ MASERATI GRANTURISMO SPORT MOSTRA POR QUE A ITÁLIA AINDA É BERÇO DE SUPERESPORTIVOS
Para que olhar para fora quando o que todo mundo quer é justamente espiar lá dentro? E ainda que o cenário seja a bela costa italiana, a verdadeira atração não se vê pela janela; ela está bem ali, diante dos seus olhos: o Maserati GranTurismo Sport 2016. Sucessor do modelo S, apresentado pela primeira vez em 2007, o novo esportivo italiano foi submetido a uma leve transformação que o deixou mais agressivo e moderno – e de quebra ainda explica por que é tão difícil tirar os olhos dessa máquina.
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Para listar algumas das alterações que fazem suspirar os apaixonados por carros, vale mencionar o novo desenho da dianteira – que, além de agregar beleza, facilita a passagem de ar – e os faróis e lanternas, que ficaram mais marcantes. Os detalhes que agradavam foram mantidos, como a grade dianteira com o tridente de Netuno, marca registrada da fabricante. Disposta a estabelecer um novo parâmetro para carros desse porte, a Maserati não restringiu as mudanças ao exterior e investiu também na renovação do interior do GranTurismo Sport, que traz bancos mais largos (e nem por isso menos esportivos), encosto de cabeça integrado e volante mais grosso, com “apoio” para o dedão. O câmbio borboleta foi consideravelmente aumentado, para que fique sempre ao rápido alcance do piloto, não importando a posição das mãos nos raros momentos de troca de marcha voluntária, já que o possante conta com o auxílio de uma caixa de câmbio automática de seis velocidades.
Na parte de trás, mais espaço para os passageiros. Aliás, aqui se estabelece uma nova era de “superesportivos familiares”: embora muitas marcas prometam velocidade e conforto para a família toda, poucas cumprem a palavra. Mas talvez nenhuma seja tão fiel à promessa quanto a Maserati, porque o modelo, que pode atingir 295 km/h, chega com a proposta de ser um carro para o dia a dia. Mas, para deixar claro que o amplo espaço não sacrifica em nada a performance e que o apelo familiar não compromete a origem esportiva do modelo, a Maserati destinou a ele um motor 4.7 V8 que entrega 440 cavalos de potência. Se os números não falam por si, o ronco do motor grita aos ouvidos sua força e deixa claro que não veio para brincadeiras: um leve pressionar no acelerador faz o gigante arrancar sem piedade, fazendo o corpo colar no encosto do banco. De acordo com dados oficiais da montadora, o GranTurismo Sport precisa de 4,7 segundos para ir de 0 a 100 km/h, tempo louvável quando confrontado com o peso do carro: 1.880 kg. Apesar da massa volumosa, o esportivo não sofre para ganhar altas velocidades nem fica “pesado” ao volante. A vantagem, nesse caso, é que ele fica “colado” ao chão e transmite segurança ao piloto, que sente nas mãos a estabilidade do possante. A bordo dessa máquina, um passeio pode começar num congestionamento intenso e terminar a centenas de quilômetros por hora em uma estrada qualquer – ou viceversa, porque a lição que a Maserati nos deixa é que o GranTurismo Sport é o carro certo para aventuras incertas.
Por Facebrasil
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A Ç N A R E P A ES E D A S S O N A I D A D CA
, er um pode de. Qualqu ntar. Ficou fácil ta n o v a d e ad pos os te e na velocid undo – ou pelo men a volatilidade dos gru r qual motivo, rr co ra o g a m n ro lá po os, A vida ente, muda ções no piscar de olh um pode decidir, seja redes sociais. Mas m a e n ta n uer insta puta ntas ntes, qualq a dessas ta u destruir re uando as construir o . Em questão de insta rminado fato em um madurecimento, e, q a, será muito a k te líci do Faceboo sua versão de um de steja em processo de e muitas vezes da po r e s a a h d ta il s in rt li a a a comp e isso dos an rança de qu os grupos, vemos, e tenho espe nderem a utilidade d quem escre que, nas te ra n a e p s e a o ê s u s . q e o p o saiba todo mund etemos com ara que nosso leitor m ro p m co melhor para p s cebrasil, no os agradáveis e úteis a qualidade. zemos a Fa ig al e mais Nós, que fa da edição trazer art ma constante, tal qu amos mais h ca n u a te é s s e o ia d m a d busca , a verd e todos os sta revista da, para qu ta u a p páginas de m e b am”. rial sitos linha edito e de nosso “dream te com propó a , o m rt u s ce o o p m m rt Mante er pa certa e no te sejando faz na direção o d pessoas de in s o m r dias steja alhamos po r. Nos nça é que e b a ra e tr p il s s e ra a b s a Nos lhado pass nós da Face aros. mas todos do a crise ou o mau-o ento positivo, r, ce bastante cl te n co a n ensam spera ão ue vai ntamos o p não sei o q cruzados, e . Nossa ediç Realmente ão ficamos de braços ssa capacidade, suste amanhã o grande dia eguimos mais n s no melhores – rtes, confiantes em e, se não for hoje, será partilhamentos. Con cidade do m lo fo u e q co s v o s e a o s m do n itam açõe mante uito e acred o recorde em visualiz isualizações – e isso tu m s o m a d oss estu mil v ice, bateu n ais de 300 começa 60, com a Jo partilhamentos e m u amanhã e s o : s m a e co d ré de 23 mil cê tome as claro. ário que vo presente. Agora. Já. s s ce e n Facebook, é , s. eu sonho a um novo ias melhore transferir s ro, constru rança em d e p s e a Não adianta se quer um novo futu é o, emos nunca hoje – entã sil não perd ra b ce a F a a que nós d A única cois tinua!
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