Assim organizar a nossa vida que ela seja para os outros um mistÊrio, que quem melhor nos conheça, apenas nos desconheça de mais perto que os outros. Eu assim talhei a minha vida, [‌]. — Bernardo Soares
Para compreender, destruĂ-me. Compreender ĂŠ esquecer de amar. Nada conheço mais ao mesmo tempo falso e significativo que aquele dito de Leonardo da Vinci, de que se nĂŁo pode amar ou odiar uma coisa senĂŁo depois de compreendĂŞ-la. A solidĂŁo desola-me; a companhia oprime-me. — Bernardo Soares
Sinto que o poderia matar por me interromper o que eu nĂŁo estava pensando. Olho-o, voltando-me, com um silencio cheio de Ăłdio, escuto antecipadamente, numa tensĂŁo de homicĂdio latente, a voz que ele vai usar para me dizer qualquer coisa. — Bernardo Soares
PossuĂmos nĂłs alguma coisa? Se nĂłs nĂŁo sabemos o que somos, como sabemos nĂłs o que possuĂmos? Se do que comes, dissesses, “eu possuo istoâ€?, eu compreendia-te. Porque sem dĂşvida que o que comes, tu o incluis em ti, tu o transformas em matĂŠria tua, tu o sentes a entrar em ti e pertencer-te. [‌] A que chamas tu possuir? —- Bernardo Soares
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glifo â™? (ferrĂŁo do EscorpiĂŁo; genitais masculinos) Polaridade Negativo Elemento Ă gua Modalidade Fixo DomicĂlio ExĂlio Queda
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Casa VIII
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Sidney Hall (1824)