n.8
maio 18
where to attracts us the blue?
www.seculoxxi.pt
Spring/Summer’18
Photo: Rossana Mendes
www.maritamoreno.com
Fábio Sernadas DIRETOR
Emanuel Ramos Diretor de Moda
Coordenador Executiva Ana Maia Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist Arte Patricia Silva Redação Ivânia Cardoso, Miguel Prata, Bárbara Dixe Ramos, Sónia Loureiro Fotografia Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem Marketing e Redes Sociais Inês Carvalho Edição Gráfica Bárbara Alpuim Carolina da Fonseca Informática Cristiano Gomes
Administração Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Patricia Meinedo; Ana Maia; Inês Carvalho
A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.
BLUE 12 HIMITSU 34 LIPS LIPS LIPS 42 HOMEM DE CARA LIMPA 43 PAPILLON 62 AGENDA 72 BLAYA 74 JAVIER S. MEDINA 98 COMÉRCIO NOSSO 100 TWITTER 104 STAY AND PLAY 108 SHOPPING 112 MARIA BY FIFTY 114 DANDY BLOCK 120 THE DENIM STORY 136 CAKETERIE 140 MADRID 146 ALTO ALENTEJO
16 BOYISH
Editorial de Fábio Sernadas
148 ROTA DOS VINHOS
EDITORIAIS
150 ENTRE DESPORTO E
16
MODA, EIS O REGINALDO
46 SONGS BY THE RIVER
MODENÊS
84
NO TEARS LEFT TO CRY
124
VISIONARIA
BOYISH
HIMITSU
uma marca, uma pessoa, um segredo
Quem é o André Choupeiro e o criador? É difícil separar uma coisa da outra. Essencialmente, sou uma pessoa que gosta do que faz. Creio que essa é a parte mais importante. Algumas das minhas características enquanto pessoa são, definitivamente, essenciais enquanto criador: focado, atento aos detalhes e querer aprender e experimentar coisas novas. Como é que começou a HIMITSU? A ideia da HIMITSU surgiu enquanto estava a frequentar o curso de design do “Centro Tecnológico de Calçado” em São João da Madeira. A ideia já tinha crescido na minha mente algum tempo antes, mas sendo mais abstrato. Aos poucos as coisas foram-se tornando mais claras quanto à forma e sobretudo quanto ao conteúdo e, a partir daí, o nome, a inspiração por detrás da marca, o conceito, tudo isso foi-se conjugando e surgindo. A primeira vez que nos apresentamos ao público foi na FIL, no ‘Lisboa Design Show’. Como as reações foram muito positivas àquilo que apresentamos, tive a certeza que este seria um projeto com ‘pernas para andar’.
Porquê calçado? O meu pai tem uma fábrica em Oliveira de Azeméis. Ele começou no calçado há mais de 40 anos atrás e já trabalha por conta própria há mais de 20. Então, desde miúdo que comecei a ir várias vezes para lá ajudar e o gosto pelo calçado surgiu daí. É hereditário. Porquê Desginer de Moda? É a minha forma de expressar o meu gosto pelo calçado. E uma forma de me expressar enquanto indivíduo também. Fascina-me toda a parte que envolve a criação de uma coleção. Desde a pesquisa ao design, da estética à escolha de materiais, sem esquecer a componente prática - de fabrico - que esteve sempre muito presente, até pelo meu envolvimento numa fábrica de calçado desde muito cedo. O que falha em Portugal no que diz respeito a moda nacional? Uma vez que estou a lançar uma marca no mercado, o que tenho sentido é que não há plataformas de divulgação de novas marcas. É muito complicado fazer-se notar num mercado tão competitivo como este. Creio que ao nível de comunicação há muito por onde melhorar. E, muitas vezes, o que vem de fora acaba por ser mais bem visto e haver casos em que somos mais reconhecidos lá fora do que cá dentro.
O que pretende transmitir? A HIMITSU foi criada com o propósito de fazer com que uma mulher se sinta bem, confiante, elegante e confortável. Com aquele sentimento de que pode chegar onde quiser. E de facto pode, pelo que o nosso objetivo é que essa afirmação seja também possível através do nosso calçado. Qual a definição de moda? Não creio que tenha uma definição. É muito subjetivo. O importante é a pessoa sentir-se bem e transmitir isso de dentro para fora. E para mim é gratificante e um desafio fazer com que a HIMITSU proporcione isso às pessoas. A moda é feita para homens e mulheres ou apenas para mulheres? A moda é feita para ambos, sem dúvida. A moda está no indivíduo, num ser que é único.
De onde vem a sua inspiração? HIMITSU é uma palavra japonesa que significa “segredo”. Logo, sou um pouco influenciaPara onde pretende direccionar o seu trabado pela cultura oriental. Mas a inspiração pode lho? vir de qualquer lado, de vários setores, como a Como já referi, o meu trabalho será sempre arte, arquitetura, música... para as pessoas. É a elas que eu quero chegar porque são eles a razão da HIMITSU surgir. Onde gostava de chegar? Fazer com que uma pessoa se sinta bem e feliz Creio que para todos aqueles que são desigpor calçar um par da HIMITSU é o auge daquiners e que trabalham no setor da moda, nada dá lo que faço. Claro que o designer e a marca por mais prazer e gratificação do que ver as pessovezes se confundem e o meu objetivo é crescer as usarem aquilo que fazemos. Daí que chegar enquanto criador e expandir os horizontes da ao maior número de público possível - e em marca o mais possível. vários países - seja um dos objetivos. Hoje em dia, com as novas tecnologias, as redes sociais e a criação de plataformas online que permitem vender aquilo que fazemos, é possível chegar a um maior número de público e que haja mais pessoas a ver aquilo que fazemos. A ideia passa por trabalhar estes aspetos, a comunicação com o público, a criação do site e loja online. No fundo, estar em contacto com aquilo que é mais importante para nós: as pessoas. Claro que do ponto de vista do Designer, chegar a um desfile de moda é sempre importante e gostava de um dia participar num.
BOYISH Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas MUA: Atelier Ar&Beauty Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Ivo Mendes e Nelson Lopes Especial Obrigado: Rita Sá Brand
por Atelier Art&Beauty
Açúcar misturado ao Lip Conditioner é uma ótima opção para quem não tem esfoliante específico. Quando iniciar a maquilhagem, aplique uma camada de hidratante e deixe agir, tire o excesso antes de aplicar o batom. Se o seu batom costuma vincar, um primer, como o Prep+Prime Lip, é o produto ideal para preparar os lábios: aplique-o após o hidratante e antes do batom.
por Pedro Netto
Numa era em que as tendências de cabelo invocam os anos 90, ou seja , pode ir desde uma mulher clássica arrojada usando o cabelo mais masculino até à típica mulher mais exuberante e sexy que usa volume e cabelos longos. Este ano adotam um estilo natural de ondas leves com acessórios de flores naturais ou apenas uma simples tiara. Os cabelos semi-presos, ou então, o apanhado romântico. Estes são cada vez mais a procura para a noiva. O vestido é uma peça essencial mas cada vez mais o penteado tem um ponto fundamental. A noiva quer sentir-se como uma verdadeira princesa mas não deixando de ter as características que as definem. O tom de cabelo , a forma como é apanhado. Tudo isso define cada personalidade. Se é mais reservada, ou então, mais excêntrica tudo isso é notável na forma como cada uma escolhe o ideal de penteado.
Medicina Dentária .Periodontolgia .Dentisteria Operatória .Dentisteria Estética e Restauradora .Endodontia .Cirurgia Oral .Prótese Removível .Prótese Fixa .Implantologia Dentária .Branqueamento Dentário .Facetas Dentárias
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HOMEM DE CARA LIMPA AS ROTINAS
O estigma das rotinas de beleza masculinas está em vias de extinção. O típico sabão e after-shave estão acompanhados, hoje em dia, por uma série de produtos que cuidam da sua pele , tornado-a mais forte e resistente ao factor tempo. O conselho mais adequeado que deve reter é a prevenção: quanto melhor cuidar da sua pele, melhor aparência terá ao envelhecer. O primeiro passo na sua rotina é limpar diariamente a pele do seu rosto.
ATENÇÃO
Nunca use o sabonete ou gel de duche corporal no rosto, uma vez que geralmente, a pele facial é mais oleosa que o restante corpo, este procedimento pode dispultar o aparecimento do acne. Peles oleosas, poros abertos e brilho excessivo recomendamos produtos com ingredientes naturais, hipoalergênicos e com efeito matificante. Evite os chamados produtos milagrosos “3 em 1”, pois muitos na sua composição contêm ácidos que podem provocar descamações na sua pele. Para tal, o ideal é separar os produtos para obter máximo rendimento de cada um e conseguir um limpeza profunda.
APRESENTAMOS O SEU NOVO MELHOR AMIGO:
Anti-age da Papillon
N
a atualidade os produtos anti-envelhecimento são formulados com retinol, antioxidantes, vitamina C ou Ácido hialurônico, essenciais para quem procura uma pele cuidada, hidratada e mais jovem. O anti-age da Papillon é um creme hidratante anti-rugas, reafirma a pele e preenche as rugas desde o interior, conferindo uma maior elasticidade e firmeza, ao mesmo tempo, que reduz as imperfeições da pele, dando-lhe uma maior uniformidade, uma profunda hidratação e um efeito lifting matizador. Criada em Londres , com os ingredientes de alta qualidade, a Papillon define-se como uma nova abordagem ao mundo da cosmética para homem. A marca que tem um objetivo claro de produzir um produto distinto, único e de alta qualidade, feito de homens para homens. Experimentámos o Anti-Age da marca e digamos que estamos rendidos! Recomendamos que conheça mais da marca em: www.papillonmen.com
Songs by the River Produção: ONNO Fotografa: Barbara Isidro Modelos: Ana Maria e Catarina Tavares Stylist: Margarida Sousa com a coleção - Elementum by Daniela Pais MUA & Hairstylist: Catarina Esteves Direção: Emanuel Ramos
AGENDA
CINEMA
INTERNACIONAL DEADPOOL 2 A estreia mais aguardada do mês de maio e possivelmente uma das mais aguardadas de todo o ano, é Deadpool 2. Depois do estrondoso sucesso do primeiro filme, protagonizado por Ryan Reynolds, a sequela mais antecipada do universo da Marvel Comics está repleta de ação, super-heróis e sobretudo gargalhadas. O nosso herói de vermelho cria a tão aclamada X-Force para combater Cable, um mutante do futuro. 15 de maio de 2018
SOLO: A STAR WARS STORY Produzido por Lucasfilm, Kathleen Kennedy e dirigido por Roan Howard, este western espacial, segue a antologia Star Wars, onde encontramos as aventuras do jovem Han Solo (Alden Ehrenreich) e do seu companheiro Chewbacca (Joonas Soutamo) , incluindo o seu encontro com Lando Calrissian (Donald Glover). A estrela da Guerra dos Tronos, Emilia Clarke, estreiase no mundo Star Wars como Qi’ra, a companheira de Han Solo. 25 de maio de 2018
BREAKING IN Gabrielle Union, a reconhecida actriz nomeada oito vezes para os prémios BET, é a estrela do novo filme de James McTeigue, produzido por Pratical Pictures. O filme conta a história de Shaun Russell (Gabrielle), mãe solteira de dois filhos , que após a morte do seu pai, resolve voltar a casa dele para reclamar a casa deixada por este. No entanto Shaun encontra várias surpresas na casa, incluindo quatro criminosos que pretendem roubar o dinheiro e pertences do seu pai. 11 de maio de 2018
OVERBOARD Aquela que é considerada a rainha da comédia americana, Anna Faris, está de volta em mais uma comédia-romântica, partilhando o estrelato com Eugenio Derbez e Eva Longoria. Esta re-imaginação do filme original de 1987, com os papeís principais invertidos, conta a divertida história de Kate (Anna Faris), uma empregada de limpeza que foi demitida pelo seu chefe Leonardo (Eugenio Derbez) e promete vingança e para isso conta com a ajuda da sua amiga Theresa (Eva Longoria). 4 de maio de 2018
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ESPETÁCULOS ESPETÁCULOS ESPETÁCULOS ESPETÁCULOS ESPETÁCULOS
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INCERTEZA VIVA: UMA EXPOSIÇÃO A PARTIR DA 32ª BIENAL DE SÃO PAULO CONCLUSÃO A 1 DE MAIO DE 2018 O Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta uma exposição que reflete uma das mais recentes edições da Bienal de São Paulo, “Incerteza viva: Uma exposição a partir da 32ª Bienal de São Paulo”. A bagagem, que revela os projetos de 14 artistas e coletivos, traz aos ares portugueses as influências brasileiras que, novamente, prestam colaboração com o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, cujo objetivo das relações entre os países reflete-se na ampliação e difusão da arte contemporânea a nível mundial.
RAPAZ DE UCCELLO – OU AQUILO QUE NUNCA PERGUNTEI AO ÁLVARO LAPA 6 DE MAIO DE 2018 Os anos 60 foram vividos com louvor. Foram os louvores de Lapa e de Jorge Silva Melo. É desta forma que a obra de Jorge Melo, juntamente com João Pedro Mamede reflete as conversas longas, intermináveis, em que o vazio jamais preenchia o silêncio de Álvaro Lapa. “Rapaz de UCCELLO – Ou aquilo que nunca perguntei ao Álvaro Lapa”, é sobre as perguntas que nunca foram feitas por Jorge Silva Melo, nem mesmo de forma “leiga”. Nem muitas, nem poucas. Desde a “sombra de adolescente que entreviu em Uccello” à principal questão que nunca se fez ouvir “O que é a Literatura, Álvaro?”.
RT E & E S PSONHO E TA DELIRAR A ANATOMIA: D’ C U L O S INTESTINO R T E & E S P E TA C U L O S RTE & EXPOSIÇÕES RTE & EXPOSIÇÕES RTE & EXPOSIÇÕES 2 de maio de 2018
O palco do auditório de Serralves receberá no dia 2 de maio um dos mais recentes trabalhos de Ana Teodoro. Uma coleção de estudos febris que têm como principal objeto de estudo o corpo. “Delirar a Anatomia” é um (re)pensar da história concetual e processual do corpo, refletindo-se em representações iconográficas ou literárias, tanto como na experiência empírica. O delírio surge para destabilizar e renomear as partes e é dessa forma que a peça surge para explorar a relação simétrica palavra-gesto
PERPLEXOS
até 6 de maio de 2018 Partindo da questão “Afinal, o que é que é real?”, o vaguear nas questões que constituem a bagagem problemática da sociedade é o impulso de uma reflexão além da espectável. A vida conjugal, os filhos, a profissão doméstica, as férias tão esperadas durante o ano, a lei do mais forte e a designação política que reinou durante décadas - o nazismo – são o ponto de viragem de uma comédia assombrada. A comédia, encenada por Cristina Carvalhal, vai permanecer no Teatro de São Luiz, em Lisboa, até ao dia 6 do presente mês.
IMPROMPTUS
até 5 de maio de 2018 Falar de beleza e da vulnerabilidade do corpo humano são as questões abordadas no último trabalho de Sasha Waltz. A coreografia centrada na estrutura de uma composição musical clássica de Schubert percorre o corpo dos seus espetadores com uma representação de movimento, voz e piano ao vivo. De forma delicada e subtil, “criam-se estados de emoção que oscilam entre a leveza e o desequilíbrio”, e é com essa interpretação que os bailarinos Maria Marta Colusi, Clémentine Deluy, Juan Kruz Diaz de Garaio Esnaola, Luc Dunberry, Michal Mualem, Claudia de Serpa Soares e Xuan Shi humanizam da forma mais crua o teatro Camões, em Lisboa.
A
3ª edição do festival DDD chegou aos palcos da Invicta! No dia 26 de abril assinalou-se o iniciar de 18 dias de espetáculos, performances e o de movimentos que eclodem de forma espontânea, real e emocional. Com participações de artistas internacionais, o festival de dança age como um reflexo de vontades políticas, culturais e sociais. A edição do festival no presente ano, compreende um programa composto por 35 espetáculos, estabelecidos nas três diferentes cidades – Porto, Matosinhos e Gaia, que estabelecem cerca de 63 apresentações, em sala e em espaço público.
O Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre, o Teatro Nacional São João, o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, o Coliseu Porto, a Fundação de Serralves, o balletteatro, a mala voadora, o Auditório Municipal de Gaia, o Armazém 22, o Teatro do Bolhão, o Mira – artes performativas e a Casa da Arquitetura são os locais que vão acolher todas as estreias, algumas delas nacionais, entre todos outros espetáculos tão aguardados. O DDD apresenta ainda outras conotações: DDD IN – espetáculos em sala, DDD OUT – espetáculos no espaço público - e DDD EXTRA – 18 workshops para diversas idades, masterclasses, encontros, conversas e outras atividades que se reúnem no contexto público.
LITERATURA Os melhores livros de maio "Lá Fora" - Pedro Mexia Pedro Mexia leva-nos em viagens fantásticas, mais que lugares físicos onde esteve, lugares mentais que pensou. Passamos por Paris, Londres, Texas e Grécia, mas também viajamos por Lisboa e as suas Avenidas Novas até ao Chiado, chegamos inclusive à Figuera da Foz. Cronista e poeta, Pedro Mexia revela neste livro algumas das suas ideias sobre cinema. música, literatura, filosofia, politica e religião.
“DÁ-ME UM DIA PARA MUDAR A TUA VIDA” - Raul Minh’Alma Raul Minha’Alma apresenta um livro capaz de transformar vidas, com centenas de mensagens poderosas, que prometem funcionar como bússolas para guiar a vida dos leitores. Para alcançar os seus sonhos e felicidades, basta querer mudar. «Muda, volta atrás, começa de novo, arrisca, perde, perde vezes sem conta, mas levanta-te e sorri, mesmo sem vontade, sorri.»
“ESTE FOI UM HOMEM” - Jeffrey Archer Em Whitehall, o secretário do Gabinete dá a conhecer a Giles Barrington a verdade sobre a sua esposa Karin. Será uma espia ou um peão de um jogo maior? Entretanto, Harry Clifton propõe-se escrever o seu magnum opus, enquanto Emma, que completa dez anos como presidente do Royal Infirmary de Bristol, recebe uma chamada inesperada de Margaret Thatcher a convidá-la para um cargo ministerial.
“PROMETO AMAR” - Pedro Chagas Freitas Vá: mexe-te. Promete que vais errar. Promete que nunca serás o mesmo. Promete que vais arriscar. Promete ser louco e fazer tudo aquilo que desejas. Promete dançar, saltar, rir e chorar. Promete que vais amar.
MÚSICA
A MELHOR MÚSICA DE MAIO
3 E 4 DE MAIO || THE GODFATHER – O FILME EM CONCERTO Coliseu dos Recreios e Coliseu do Porto Chega pela primeira vez a Portugal, em maio, o filme-concerto “O Padrinho”, inspirado no clássico intemporal de Francis Ford Coppola. O primeiro capítulo será mostrado na sua versão remasterizada e em alta-definição, dias 3 e 4 de maio, nos Coliseus de Lisboa e Porto. A acompanhar o filme estará uma orquestra sinfónica, com mais de 50 músicos em palco, que interpretará a magnífica banda-sonora do filme (composta por Nino Rota) ao vivo.
4 E 5 DE MAIO || LISA HANNIGAN Teatro Cinema e Centro Cultural de Chaves Ex-colaboradora de Damien Rice regressa a Portugal em maio. Lisa Hannigan tem regresso marcado em solo nacional para dois concertos em maio: no dia 4 atua no Teatro Cinema em Fafe e no dia 5 no auditório do Centro Cultural de Chaves.
12 de maio || Niall Horan Coliseu dos Recreios
Numa estreia em nome próprio, Niall Horan volta a Portugal, com a digressão europeia “Flicker Tour 2018”, depois das duas passagens enquanto elemento dos One Direction. Julia Michaels é a convidada especial, que fará a primeira parte dos concertos.
18 DE MAIO || SAM SMITH Altice Arena Sam Smith regressa a Portugal para dar um concerto, a 18 de maio de 2018, na Altice Arena. O cantor britânico irá pisar território nacional com a digressão europeia de apresentação do segundo álbum de originais, “The Thrill of it All”, que conta com o êxito “Too Good at Goodbyes”.
21 DE MAIO || ROGER WATERS Altice Arena Roger Waters, um dos históricos fundadores dos Pink Floyd, traz a Portugal a digressão “Us + Them”, que contará com clássicos da banda e músicas a solo da carreira do artistas. Os bilhetes custam entre 45 e 90 euros.
27 E 28 DE MAIO || BEN HOWARD Coliseu dos Recreios e Teatro Sá da Bandeira Depois de presenças no festival MEO Sudoeste, Ben Howard passa pelas cidades de Lisboa e do Porto, para apresentar o seu mais recente trabalho. Os bilhetes para ambos os concertos custam 30€.
29 E 30 DE MAIO || MARIZA Coliseu do Porto Depois de esgotar a primeira data, 30 de maio, no Coliseu do Porto, Mariza anunciou uma nova data, a 29 de maio. A cantora passa pela cidade invicta para apresentar o próximo álbum, a editado em março, produzido pelo músico Javier Limón.
30 DE MAIO || ENRIQUE INGLESIAS Altice Arena O autor de êxitos como El Perdón e Subeme la radio passa pela capital no próximo dia 30 de maio, para uma noite de êxitos, segundo foi anunciado pela Golden Concerts. Os bilhetes estão disponíveis por 39€.
ENTREVISTA por Ivânia Cardoso
N
asceu no Brasil e chama-se Karla Rodrigues, mas o mundo conhece-a como Blaya. Uma não invalida a outra e por palavras da própria “não existem diferenças entre a Blaya e a Karla, são uma só pessoa.” E é esta mesma pessoa que agora, depois de um percurso de oito anos com os Buraka Som Sistema, aposta numa carreira a solo, recheada de ensinamentos adquiridos pela experiência que estes anos lhe trouxeram – “todo o meu percurso, aquilo que vou fazer agora, faz parte dos ensinamentos que tive com os Buraka Som Sistema. em qualquer concerto.
Desde muito nova que se considera artista e desde os 16 anos que se dá a conhecer ao mundo como Blaya. Num registo descontraído, de Lisboa até ao Porto, a artista deu-se a conhecer à FAIRE, e contou-nos novidades sobre o futuro e histórias do passado.
BLAYA
A pessoa que sou agora e a pessoa que vai estar em cima dos palcos é um conjunto de todas as coisas que eu aprendi com eles.” Num momento de histórias do passado, a artista contou à FAIRE que, durante os oito anos que partilhou com os Buraka, tinham um ritual antes de entrar em palco, “apertávamos a mão um ao outro e entravamos assim em concerto”. Agora, apesar de ainda não ter qualquer ritual, afirma que haverá, com o intuito de animar o pessoal e arrancar em qualquer concerto. A artista fala de si como uma mistura, que representa não só Portugal ou Brasil. Mistura essa que resultou de vários fatores e que a impossibilita de se focar num só estilo de música. “Vivi em muitos sítios cá em Portugal, desde Lisboa, ao Algarve, ao Alentejo. Estive 8 anos com um grupo de kuduro progressivo, um afro. Dei e dou aulas de xxxx e kuduro. Viajei por todo o mundo com Buraka, ouvi muitos estilos de música e, então, eu não consigo focar-me num estilo de música. Neste meu novo projeto eu quis apanhar todos estes estilos e criar”, afirma.
ENTREVISTA
No espaço de um mês tem feito furor com a sua nova música, “Faz Gostoso”, que até há data já marcava mais de 6 milhões de visualizações no Youtube. Para a artista este sucesso veio como uma surpresa, porque já não lançava nada a solo desde 2014. “Fizemos o máximo de esforço para que fosse uma música que ficasse no ouvido das pessoas, mas na verdade nós não sabíamos muito bem como é que iam reagir”, mas, para a própria, estes seis milhões representam muito bem todo o esforço que teve. Agora, apesar de não haver data fixa para o lançamento do álbum, Blaya promete o lançamento de vários singles ao longo deste ano.
Para isso, conta com o apoio do namorado, que a acompanha para todo o lado, para todos os sítios onde eu vou, eles vão os dois comigo, por isso, é muito fácil de conciliar ambas as coisas, seja eu ir tocar, seja dar aulas, seja um concerto, seja estar em estúdio. Tudo. Eles estão sempre os dois comigo O facto dele me apoiar ajuda muito””. Na verdade, são os seus fãs número 1.
A artista terminou a entrevista dirigindo a conselho a qualquer leitor que se cruze com este artigo e sonhe entrar em qualquer vertente do mundo artístico: “mostrem as vossas coisas. Partilhem as vossas coisas. Quanto mais partilharmos, mais opiniões vamos ter, ou seja, mais ideias vamos ter se continuar e fizermos coisas interessantes, novas, frescas e que nós gostamos.”
As suas inspirações não têm nome, mas não prescindiu da presença do MC Zuka no processo de produção do álbum. Apesar de morar em Portugal, tem raízes brasileiras como Blaya e ambos se conhecem há muito tempo. “Admiro muito a maneira como ele escreve e quis mesmo que ele participasse na composição deste meu novo álbum.” Apesar de dividir o seu tempo entre ser mãe e ser artista, afirma que “ser mãe não mudou nada em mim”.
“ANIMAR AS PESSOAS E FAZER COM QUE ELAS SE DIVIRTAM MUITO. A MINHA MARCA É SEMPRE MUITA ENERGIA, MUITA DANÇA, MUITA ALEGRIA E MUITA ANIMAÇÃO.”
Agora, podemos contar com a presença de Blaya na Queima das Fitas do Porto e no Meo Sudoeste. De passagens anteriores no festival traz à sua memória a experiência e leva consigo a sua energia como a sua marca pessoal.
Entrevista
JAVIER S. MEDINA
“Acho que nunca podería deixar a paixão por algo que faço”
Entrevista
Como é que começou a sua carreia como artesão e restaurador? Sempre gostei muito de tudo que era relacionado com o criar. Sempre me dei bem a pintar e fazer qualquer ideia que rondasse a minha cabeça, de maneira completamente auto-didata. Venho de um setor completamente diferente ao que faço hoje. Trabalhava como Bombeiro e a minha vida era o desporto. Até que um dia decidi fazer aquilo que realmente me apaixonava. Já faz 5 anos que me tornei restaurador de móveis e dai o conhecimentos das madeiras e por onde conheci as fibras naturais com as quais trabalho e desenho os meus troféus ecológicos e espelhos. De Badajoz a Madrid quais são as diferenças e porquê a mudança para a capital? Sempre tive uma luta constante com a cidade. Sou um rapaz tranquilo ao qual gosto de aproveitar o meu tempo e não me adaptava muito bem ao ritmo louco de uma cidade tão grande como Madrid. Mas era consciente que precisaba de estar numa grande cidade para poder fazer ver o meu trabalho. Madrid é uma cidade em constante evolução e onde se passam coisas constantemente. Em Badajoz não podía ter essa mesma visibilidade. Abandonou o seu trabalho como bombeiro e abriu o atelier em Madrid, foi a decisão correta para seguir um sonho? Sem dúvida alguma foi a correta. Naquele momento parecia uma verdadeira loucura, o apostar em algo assim. Diziam-me que estava louco por deixar uma relativa estabilidade para dedicar-me a carpintaria. Mas sem dúvida foi a minha decição correta e com a qual me sinto feliz.
Como surgiram os “troféus ecológicos”, como batizou as cabeças de animais que faz? Sou de Extremadura e Espanhol. Quis representar algo muito nosso, o material com que trabalha, a forma como se trabalha e claro o touro. De uma maneira completamente ecológica e arranjei a possivilidade de ter um troféu de uma forma económica e sem fazer mal a ninhumo animal.
Se um dia tivesse que deixar o atelier e esta paixão, a que se dedicaria? Voltaria para o desporto? Acho que nunca podería deixar a paixão por algo que faço. Estaria de certa forma sempre presente. Se não pudesse ganhar a vida com isso, mantinha esta Como se fosse o destipaixão como hobbye. Voltar no e ter a Sarah Jessica ao desporto é outra das miParker no seu atelier e de seguida o seu trabalho nhas grandes paixões. Aproveitaria da mesma maneira. espalhado pelo mundo, quais foram os sentimenDe onde vem a sua inspiratos e o que lhe trouxe de ção? novo para o seu trabalho? A inspiração, no meu caso, são recordações de infância. Neste momento tenho um Sempre tive muito presente projeto muito bonito, que este tipo de trabalhos a minha é abertura de um novo volta, o trabalho com este atelier no centro de Matipo de fibras, as recordações drid, onde haverá cursos, de ver o meu avô a trabalhar exposições e alguns eventos. Será onde apresentarei nesta arte, contando-me histórias. Vem essencialmente a minha nova coleção de daí e quero contar com cada espelhos que quero divulpeça uma história. ga-la brevemente. Em relação a Sarah foi uma visita
inesperada. Um dia ligou-me para o telemóvel e perguntou se podia visitar o meu atelier, disse-me que seguia o meu trabalho e queria conhecer-me
e conhecer o meu trabalho e o atelier. Foi encantandora e muito próxima. Conheceu o meu trabalho atráves de publicações que fizeram nos Estados Unidos e aproveitou a sua visita a Espanha para conhecer o espaço.
No Tears Left to cry Produção: ONNO Fotografo: Alex Tome Modelo: Filipa Santos Stylist: Beatriz Patachão MUA: Rita Vieira Assistant: Emanuel Ramos
COMÉRCIO NOSSO Esta é a história de quem acredita que a identidade de uma cidade passa pelas veias comerciais que a percorrem… élder e Inês, os empreendedores por trás do Comércio Nosso, sabem que os negócios com mais sucesso são aqueles que têm algo a preservar e um conceito a oferecer. Curiosamente, o mesmo se passa com eles. A vontade de preservar o comércio de rua é algo os acompanha desde a meninice. A Inês cresceu no café dos pais onde, por entre balcões e mesas de cartada, assimilou a atmosfera de proximidade, confiança e brincadeira que reverberam na sua personalidade, enquanto o percurso multifacetado de Hélder, em contacto com vários tipos de negócio, concederam-lhe uma visão global do comércio e do mundo empresarial. Ambos são apreciadores da atenção e simpatia presente no comércio de proximidade, da azáfama do dia a dia, do “olá” atirado à pressa ao vizinho do outro lado da rua, mas nunca esquecido… O Comércio Nosso nasce assim da vontade de ambos em preservar, tanto a memória como a presença atual do comércio de rua, integrando de forma inovadora, os valores, as pessoas e o serviço de proximidade nas novas tecnologias de comunicação e marketing. O ponto de partida é um dos elementos mais presentes na nossa cultura, o azulejo, neste caso em particular, um azulejo inteligente.
H
Para dar a conhecer ao mundo o comércio de proximidade e as marcas portuguesas, o caminho deve fazer-se em duas vias, uma física, ligada diretamente às ruas, e outra digital, ancorada nas redes sociais e nas tecnologias de realidade aumentada.
No centro, os conteúdos, as fotografias antigas, as histórias e os testemunhos. Entre ambas, uma ponte, que liga a herança cultural aos dispositivos móveis que trazemos connosco quando passeamos pela cidade. O azulejo Comércio Nosso encontra-se espalhado pelas ruas de Lisboa, do Porto, de Aveiro e de São João da Madeira, embelezando e ligando digitalmente as fachadas de mais de duas centenas de lojas, cafés e restaurantes. Uma sinalética discreta e inteligente, dotada de tecnologia NFC e QRcode que faculta ao comércio de rua os meios para uma projeção ao nível das necessidades atuais do mundo pós-digital. Um projeto idealizado em finais de 2013, no âmbito das cidades inteligentes, que viria a vencer no ano seguinte o concurso Empreende + promovido pela Universidade de Aveiro, na categoria “Inovação Social”. Sempre com a missão de preservar o espólio cultural, a equipa faz frente à info-exclusão através de uma estratégia integrada de comunicação que representa a marca em questão, em vários suportes de comunicação, procurando igualmente facultar ao comerciante as ferramentas para competir com a máquina publicitária das grandes marcas. Presentemente, o Comércio Nosso encontra-se sediado em Aveiro com equipas multidisciplinares em Lisboa e Porto. O futuro do Comércio Nosso não fica por Portugal, a rota dos mercados da Saudade já está a ser traçada para receber o projeto e dinamizar o que melhor se faz por cá. Sim, porque afinal, o que seria das ruas de Portugal sem o comércio que lhes dá a alma?
por Ana Maia
TWITTER por Ana Maia
O pássaro azul do ativismo, do marketing e do jornalismo O Twitter nasceu em 2006 pelas mãos de Jack Dorsey, um estudante da Universidade de Nova York, que programou aquela que é uma das redes mais usadas em oito dias. Biz Stone, Evan Williams e Jack Dorsey são os fundadores da plataforma que inicialmente se chamava Twttr, inspirado no que já era o Flickr. A ideia surgiu após o fracasso de um projeto da equipa. Assim, nasceu o “Twttr” que ambicionava ser uma plataforma online com o intuito de ser a “SMS da internet”.
O slogan “É o que está acontecendo” revela o mote da rede social digital, atualmente, reconhecida como uma ferramenta de microblogging. As célebres hashtags estrearam-se nesta plataforma, em 2007. O primeiro utilizador a propor este sistema foi @chrismessina. Além de possibilitarem uma melhor organização dos tópicos, tornaram-se virais entre os millenials e noutras redes – como o Instagram. A 15 de janeiro de 2009, um avião, nos Estados Unidos da América, despenhou-se no Rio Hudson e foi a partir do Twitter que a tragédia se tornou pública – revelando, assim, o papel do Twitter no jornalismo. O Twitter ganhou um papel primordial, no que toca a acontecimentos públicos e manifestações sociais. É usado também com outros fins de comunicação – marketing, atendimento ao cliente e notícias. O Twitter e o seu papel ativo na sociedade A rede social participa em várias manifestações sociais a partir do uso das hashtags. Tais como a hashtag #NoLesVote que convocou a população para votar nulo nas eleições municipais, criando assim uma crise institucional na Espanha. O recurso recorrente do Movimento #15M a este sistema criou também diversas hashtags como #spanishrevolution, #15M, #acampadesol, #yeswecamp e #democraciarealya. As hashtags do #15M escalaram aos Trending Topics, fazendo parte, assim, da agenda global de informação. Em 2015, as hashtags mais utilizadas no Twitter seriam #ParisAttack, #JesuisCharlie, #BlackLivesMatter, #MarriageEquality, entre outras. Todas ligadas a manifestações sociais. Em 2017, as hashtags ativistas mais populares, nos Estados Unidos, foram: #Resist, #MAGA,
#ImpeachTrump, #TrumpTrain, #WomensMarch, #NotMyPresident, #BlackLivesMatter, #NoDAPL, #TakeAKnee, #BoycottNFL.
O Twitter em números O Twitter tem 717 milhões de dólares americanos no quarto trimestre de 2015. Já no terceiro trimestre de 2017, obteve 590 milhões de dólares americanos. A empresa tem 3900 empregados. Existem 330 milhões de usuários ativos mensais e um total de 1,3 bilião de utilizadores. Estima-se que apenas 550 milhões de pessoas já enviaram um Tweet. Katy Perry é quem tem mais seguidores, com mais de 109 milhões. Justin Bieber, Barack Obama, Rihanna e Taylor Swift completam o top 5, pela respetiva ordem. 24,6% das contas verificadas são de jornalistas. Sabe-se que 83% dos líderes do mundo estão no Twitter. Em 2017, estimou-se que são publicados 500 milhões de Tweets enviados por dia. Ou seja, cerca de 6000 Tweets por segundo.
O logótipo O passáro Sialia currucoides – ou passáro azul, em linguagem comum – é a inspiração do logótipo da rede. O passarinho voou até ao Twitter, em 2010, e em 2012 ganhou asas sozinho e até à data continua a representar a rede a solo. Mas este passáro tem nome. O Twitter batizou-o em homenagem à lenda dos Celtics, Larry Bird – ex-jogador e treinador de basquete norte-americano e que é considerado um dos maiores da História. Isto porque qualquer animal de estimação precisa de um nome e segundo a empresa “é uma conexão natural, dado o nível de fama de Larry Bird”.
Celebre a chegada da Primavera no espetacular Bar Terraço Limão do H10 Duque de Loulé Dê as boas vindas ao bom tempo no incrível Bar Terraço Limão do H10 Duque de Loulé, o espaço ideal para relaxar e degustar os nossos deliciosos cocktails enquanto desfruta da mais maravilhosa vista sobre Lisboa e o estuário do Tejo.
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AND
STAY PLAY TOP 5 Rooftop bars de Lisboa
BAR-TERRAÇO LIMÃO Hotel H10 Duque de Loulé
O
número 1 das nossas escolhas vai direto para o único terraço que nos permite, ver ambas as colinas do Castelo e do Chiado, bem no meio e no fundo corre o majestoso Rio Tejo. Temos uma vista para o infinito, uma sensação de tranquilidade e nada como juntar o cocktail perfeito para apreciar as vistas. No topo do elegante e belíssimo hotel H10 Duque de Loulé, o Bar terraço Limão é a escolha indicada para terminar o seu dia em grande.
Seguimos viagem até ao Hotel Memmo em Alfama, curioso deste terraço não foca no topo do edificio, mas sim no primeiro andar. Temos um bar junto à piscina exterior do hotel e uma das melhores vistas do rio Tejo. Tapas e uma seleção de vinhos portugueses, este terraço conquistou o nosso nº2 na lista de Rootop Bars.
ESCAPADELA
ENTRETANTO Hotel do Chiado eja com um chá, um café ou pela vasta opção de bebidas refrescantes, o Entretanto prendeu os nossos corações com a vista magnifica para a colina do Castelo, assim como toda Alfama e o rio Tejo.
S
SILK CLUB Chiado Descontraído e minimalista, este que foi um dos bares mais exclsuivos de Lisboa, hoje prima pela sua cozinha japonesa e a música permanente, através do DJ residente. Delicie-se com os cocktails e aproveite as vistas.
TOPO Centro comercial Martim Moniz Os melhores rooftop não estão apenas nas zonas mais nobres da cidade de Lisboa, apresentamos o Topo Martim Moniz, no coração de um dos bairros mais multi-culturais, bem no topo do centro comercial mais diversificado desta cidade, o Topo tocou o nosso 5º lugar como local a visitar (e aproveitar) no final do dia. O ambiente acolhedor e simpático, os petiscos, batidos, sumos naturais e cocktails fazem com que voltemos sempre, para relaxar ao final do dia e aproveitar o pôr do sol.
* SHOPPING * Blusa em seda com mangas em balão (1400€) de Gucci
Carteira acolchoada (1443€) de Maison Margiela
Clutch estruturada (740€) de BAO-BAO-ISSEY-MIYAKE
Brincos florais (445€) de Dolce & Gabanna
Camisa de algodão com mangas estruturadas (343€) de Comme des Garçons
Calças estilo equestre (990€) de Nina Ricci
Saia (555€) de Maison Rabih Kayrouz
Pulseira (300€) de Lizzie Fortunato Jewels
VOLUME As peças de proporções largas e estruturadas vieram para ficar e serão um grande marco na estação quente. Usa-se num look integral ou em peças que se complementem. Deve também apostar-se nos acessórios grandes e volumosos, como bijuteria e malas.
Blusa assimétrica em algodão com mangas em balão (447€) de Osman
Macacão de seda metálico (1495€) de Stella McCartney
Sandália salto alto em pele (375€) de Marni
Mala em pele preta (726€) de 132 5. ISSEY MIYAKE
Óculos em degradé (400€) de Yohji Yamamoto
STELLA MCCARTNEY
Saia comprida assimétrica (990€) de Marni
* SHOPPING * Cinto com padrão bolas e detalhes florais pretos (495€) de Dolce & Gabanna
Blusa assimétrica azul e branca (602€) de A.W.A.K.E.
Calças castanhas de seda (374€) de Aspesi
Choker com detalhe prateado (295€) de Saint Laurent
Camisa castanha de seda (311€) de Aspesi
Sapato de salto médio preto e branco (625€) de Paul Andrew
Vestido comprido em seda branco e azul (238€) de Maison Margiela
DIOR
Mala de rede amarela (825€) de Maison Margiela
Blusa traçada em seda (960€) de Attico
BOLAS... Estão em qualquer lugar, seja roupa, calçado ou acessórios, e continuam a ser uma grande tendência. De todas as cores, grandes, médias ou pequenas, adicionam textura em qualquer visual.
Carteira de mão cinza (113€) de Comme des Garçons
Biquíni preto e branco (203€) de Moschino Calças em seda (825€) de Peter Petrov
Relógio com padrão bolas na bracelete (99€) de Fefè
www.goagoa.it
M
oda de alta costura masculina está em alta com as famosas marcas a serem cada vez mais versáteis e urbanas, tentando seduzir o público masculino e, com isto, entrar num mercado versátil e único do estilo de rua. MARIA by Fifty é uma marca portuguesa de alta costura, focada na criação de vestuário masculino. Começou nos anos 80, quando foi convidada por uma empresa de vestuário americana para reestruturar a indústria têxtil em África. Voltou a Portugal em 1999, onde o seu savoir-faire e paixão ajudaram-na a construir algumas das maiores marcas do mundo da moda atual.
por Daniel Pinheiro
A marca, MARIA by Fifty, pretende desafiar a indústria de design e da moda, criando soluções adequadas para os homens modernos, com uma qualidade e design únicos, que os coloca num patamar de alta costura. Ainda que em crescimento a marca pretende revolucionar o mercado e oferecer peças únicas, não só em design e qualidade, mas também nos detalhes dos acabamentos e a versatilidade que oferecem ao homem, para poder facilmente incluir-la em qualquer look. Numa época onde a moda masculina está cada vez mais vasta e versátil, a MARIA by Fifty chegou para marcar a diferença.
por Beatriz Patachão
Até há pouco tempo, a moda streetwear estava restrita a um nicho de consumidores. Este era o estilo característico e a forma de identificação de certas culturas, como o hip-hop, e de alguns desportos, como o skate. Mas, atualmente é uma das tendências mais procuradas, com uma grande oferta de produtos para todos os públicos. É uma macrotendência que chegou às passerelles de grandes marcas como a Gucci, Givenchy, Louis Vuitton, esta que já assinou uma parceria com a Supreme, uma das marcas mais reconhecidas do segmento streetwear. “Quem veste e se identifica com a marca são os senhores da rua, entre aspas. Não esquecemos de onde vimos, nem onde crescemos, mas temos conhecimento e intelecto.”, explica Marcelo Marquez, um dos fundadores da DB. A rua/ o bairro é o habitat natural da Dandy Block (DB), que tem uma oferta variada para os fãs desta tendência: sweats, tshirts, calças, bonés, entre outros. Criada em 2014, a DB é o reflexo da infância e vivência dos seus criadores. É uma homenagem a todos os que cresceram no bairro, a brincar na rua, a dançar hip-hop, a descobrir os novos álbuns dos seus rappers favoritos, à forma como absorviam as cores das paredes pintadas nas ruas, onde a partilha era real. É a ode às crianças que foram, às suas conversas e aos sonhos que dividiam. Como o nome indica, a Dandy Block é uma analogia entre a cultura de rua e a filosofia Dandy. Um Dandy é um homem clássico e de bom gosto. Um boémio que valoriza e dá muita atenção ao esteticismo e à beleza dos pormenores. Na sua maioria são artistas, músicos, apreciadores de um bom convívio, quase sempre sem dinheiro, cultos e muito inteligentes. Como tal, a Dandy Block só podia representar o miúdo do bairro, todavia na sua melhor versão.
“QUISEMOS MELHORAR O NOSSO BAIRRO (...)”
Mantendo uma linha simples, a DB tem quatro elementos, frequentemente usados nas suas peças que as enriquecem e identificam: ROOTIE (raízes, origem); DETAIL (todos os detalhes contam); KNOWLEDGE (conhecimento, sabedoria); HOODIE (bairro, casa). A Dandy Block está sediada na Póvoa de Santa Iria, no tão falado bairro, e chegou para agitar o comércio local. Ainda que tenham havido alguns olhares mais céticos, foi recebida com admiração e fascínio. “Quisemos melhorar o nosso bairro. As pessoas sentem que a DB também lhes pertence. Identificam-se com o conceito. Era isso que queríamos: oferecer algo a quem é local.”, diz Marcelo. A loja/showroom da DB é um espaço co-work, com serviços personalizados, que alberga um estúdio de fotografia, um estúdio de música e um atelier de maquilhagem. Trabalham todos em sinergia. “Recebemos muitos curiosos no nosso espaço, na sua maioria jovens, a quem procuramos contar a nossa história e mostrar-lhes que devem seguir os seus sonhos.”
A INSPIRAÇÃO Na base do conceito da Dandy Block estão marcas bem conhecidas do segmento: Karl Kani, Criss Cross Colours, Sean Jean, Fubu, Ecko, Phat Pharm, Champion. Todas têm ou dão um toque mais requintado a este estilo. Foram os pioneiros nesta nova versão da tendência streetwear. “Estamos a viver um revivalismo dos anos 80/90. Sabemos que a moda é cíclica. Mas acredito que a moda streetwear não só se vai manter no futuro como é o futuro.” – afirma Marcelo. Atualmente esta tendência inspira as marcas de massa e as de alta-costura. São os novos influenciadores e KOL’s que dão visibilidade às mesmas e que podem definir o seu futuro. Marcelo não dúvida que é o segmento certo a investir, como também acha que era interessante a O FUTURO DANDY criação de um curso de design exclusivamente dedicado a streetwear. A Dandy Block garante a qualidade, exclusividade Atualmente tem como referência as e versatilidade das suas peças. “É interessante ver marcas 10.deep, Born x Raised, Ofcomo a mesma peça pode ser usada por tantas pes- fwhite, Huf, Billionaire Boys Club. soas diferentes.” Para dar continuidade a este bom trabalho, neste momento, para além da sua própria coleção, a Dandy Block tem duas parcerias com outras marcas portuguesas: Midnight Madness e a Privus. Marcelo acredita na velha máxima ‘juntos somos mais fortes’. “Em Portugal temos público para este tipo de segmento, só temos que lhes dar os produtos que procuram para deixarem de recorrer ao que é internacional. E por isto, faz todo o sentido fazer parcerias e trabalhar com a máxima dedicação.” Sempre com os pés bem assentes na terra, a Dandy Block procura continuar a sua expansão, cimentar o seu nome no mercado nacional, começar a vender em mais locais em Portugal, mas também iniciar a sua internacionalização.
“O século XIX veio para ficar” por Patrícia Silva
Existem peças de roupa que enchem o armário, o closet e o camiseiro que ninguém consegue abrir. Existem peças que se determinam como o “in” e outras o “out” porque “passaram de moda”. E depois, existem os jeans. Em qualquer ano, em qualquer estação, em qualquer armário, assumem-se como o eco do casual, do desportivo, do confortável e até mesmo do feminismo que muitos julgavam escondido. O século XIX ficou assinalado, não só pelo avanço na industrialização na produção de roupas e tecidos, mas também pela necessidade de criar algo distinto ao criado até então.
Com impulso nos Estados Unidos da América, o transformar dos tecidos utilizados para completar as lonas que cobriam as “casas andantes” dos imigrantes, deram resultado ao primeiro par de jeans – que na altura não se assemelhavam à cor da ganga, mas sim ao castanho.. Foi então que, em meados de 1890 se ouve o nome Levi Strauss – o criador da marca Levis e do famoso modelo 501, que imediatamente começou a ser produzida com um tom semelhante à cor azul sob a marca de Levis.
Com a adoção imediata e evolutiva da peça de roupa, o termo “jeans” é adotado nos anos 40, nos Estados Unidos e, rapidamente, se propaga pelo resto do mundo.
Um século depois, 2018, é o resultado da inspiração dos anos 60, em que as novas silhuetas do das “Slim Fits” das calças de sarja, associadas às Levi’s® Brancas, pois, curiosamente, o termo “jeans” só é aplicado, pela maioria das pessoas, às calças de ganga azuis. Uma evolução onde nem os ciclistas passaram em branco, a preocupação da marca alemã com a questão da confortabilidade sempre foi uma imposição e, no caso dos ciclistas urbanos os jeans, revelaram-se como parte integrante do seu uniforme para as suas deslocações. Inspirada por esta tendência, a Levi’s® inventou a linha Commuter, que fooi sido adotada pelos ciclistas de diversas partes do mundo.
VISIONÁRIA Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-Produção: Afonso Duarte MUA: Atelier Art&Beauty Modelo: Inês Afonso Especial Obrigado: Beatriz Bettencourt e NAUU DESIGN
UMA PAIXÃO, UM GOSTO, UMA MEMÓRIA CRIARAM A
Caketerie
GRAN VIA
A Gran Via é a rua mais famosa de Madrid e um passeio imprescindível para todos que visitam a cidade. Esta rua, onde não pode deixar de olhar para todo o lado enquanto anda, é também famosa pelos seus grandes teatros, onde se exibem as melhores peças e musicais do momento. Se quer levar a melhor fotografia de Gran Via, uma boa opção é subir ao último piso do El Corte Inglés de Callao onde verá a avenida mais famosa com o cartaz de Schweppes e o edificio daTorre Madrid ao fundo.
PLAZA MAYOR
Situada em pleno centro da cidade, muito próxima da Puerta del Sol, a Plaza Mayor é outro desses lugares obrigatórios a visitar em Madrid. Uma das melhores coisas para fazer é sentar-se numa das suas esplanadas para tapear com uma boa cerveja fria ou comer o tradicional bocadillo de calamares. Tentador!
PARQUE DO RETIRO
O parque do Retiro, um jardim histórico situado no centro da cidade, é perfeito para desconectar do ruido da cidade, praticar desporto, passear ou simplemente sentar-se num banco para ler ou mesmo para estar em contato co a natureza. Dentro do Retiro não pode perder uma visita ao Palácio de Cristal, uma das imagens mais famosas do parque
PUERTA DEL SOL
A Puerta del Sol, situada em pleno centro de Madrid, é uma das praças mais conhecidas de Espanha e um dos lugares para visitar em Madrid. Algumas das ruas principais e mais comerciais de Madrid terminam ou passam por esta praça, por isso, de certeza que a verás várias vezes durante a tua visita a capital de Espanha.
PUERTA DE ALCALÁ
A Puerta de Alcalá, uma das cinco antigas portas reais que davam acesso a cidade de Madrid, está situada no centro da rotunda da Plaza de la Independencia e é parecida com os Arcos de Triunfo romanos
TEMPLO DEBOD
O Templo de Debod converteu-se num lugar maravilhoso onde se pode disfrutar da tranquilidade e relaxar. Durante o pôr do sol, pode-se contemplar um anoitecer único que de certeza, não esquecerá.
CATEDRAL DE LA ALMUDENA
Considerada como o edifício religioso mais importante de Madrid, a Catedral de la Almudena foi a primeira catedral que se construiu fora de Roma. Encontra-se no centro histórico de Madrid, em frente ao Palácio Real.
RASTRO
Se a tua visita a Madrid coincide com um domingo ou um feriado não podes deixar de passear pelo Rastro, um dos lugares mais emblemáticos de Madrid, onde temos a certeza que terás de guardar o porta-moedas para não gastares demasiado.
MUSEU DO PRADO
O Museu do Prado tem uma das coleções de arte mais importantes do mundo e é o mais visitado de Espanha. O museu tem várias obras de grandes nomes da pintura como Velázquez, Goya, Tiziano, Rubens, el Bosco, entre outros.
PALÁCIO REAL
O Palácio Real ou Palácio de Oriente, foi a residência oficial dos reis de Espanha até que se mudaram para o Palácio de la Zarzuela. Atualmente é usado para recepções, cerimónias de Estado e actos oficiais. Encuentra-se rodeado pelos jardins Sabatini e do Campo del Moro, aqui pode-se tirar várias fotografias com o Palácio Real de fundo.
O Alto Alentejo é uma das sub-regiões da região do Alentejo, o paraíso branco e azul onde os montes são presenteados com quintas rurais bordadas por muros também de um branco puro, serpenteados a azul ou amarelo, e moldadas pelo lilás aromático da alfazema, o verde das dos sobreiros, das vinhas bem como das oliveiras e o amarelo do trigo, verdadeiras maravilhas da natureza e riqueza nacional levada à mesa do mundo como ingrediente ou acompanhamento de uma gastronomia Património da Humanidade, rica em sabores inusitados fortemente ligados à terra temperados por ervas e ar mas inconfundíveis, como a açorda, o cozido com grão ou o cabrito ou carneiro assado, criado ao ar livre em pastagens abundantes e sobre o olhar atento do Rafeiro do Alentejo, verdeiro fiel do pastor alentejano. O Alto Alentejo que se estende por uma área de 6 230 km² e conta uma população estimada em 118 352
habitantes oferece a quem o visita paisagens de uma natureza de rara beleza temperada por um sol generoso que convida à quietude, à pacificação dos espíritos e ao reencontro da alma profunda. Muitas destas paisagens são ainda refletidas por espelhos de água criados pelo generoso Guadiana que oferece verdadeiros momentos de puro lazer junto às suas margens.
O Alto Alentejo que se estende por uma área de 6 230 km² e conta uma população estimada em 118 352 habitante oferece a quem o visita paisagens de uma natureza de rara beleza temperada por um sol generoso que convida à quietude, à pacificação dos espíritos e ao reencontro da alma profunda. Muitas destas paisagens são ainda refletidas por espelhos de água criados pelo generoso Guadiana que oferece verdadeiros momentos de puro lazer junto às suas margens. Rico em património histórico, e assim declarado Património da Humanidade, que é sobretudo de natureza defensiva nos limites com a vizinha Espanha, o Alto Alentejo testemunha da presença de vários povos que ao longo dos séculos se instalaram nas suas terras e as moldaram com a sua cultura e tradições. Daí, apresentar um vasto património religioso de rara beleza.
Região vitivinícola de grande tradição, o Alentejo possui vinhos que nos surpreendem pela excelência, pelos aromas e pelas cores, tão singulares como a paisagem e a própria gastronomia. Esta região de vastos horizontes, a que os sobreiros conferem uma sensação de força e perenidade, foi em tempos um extenso campo de trigo. Atualmente, as searas sdão lugar a enormes vinhas, cujos vinhos recebem a força da paisagem e do calor ambiente, e tando entre os mais reconhecidos de Portugal. Para além do Vinho Regional Alentejano, que se encontra por toda a região, os produtores de vinho distribuem-se por 8 áreas de Denominação de Origem Controlada - Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Évora, Granja/ Amarelejae Moura, o que permite uma variedade de escolha em qualquer ponto do Alentejo.
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As caraterísticas distintas dos solos consoante a área (graníticos, calcários, mediterrânicos ou xistosos), as inúmeras horas de exposição solar e um conjunto de castas selecionadas permite uma produção de grande qualidade, aliada à capacidade de manter a tradição do sabor mas inovando na arte de fazer o vinho. Quanto ao que os distingue, os vinhos brancos são aromáticos, frescos e harmoniosos, enquanto os tintos, de cor rubi, se revelam mais intensos, encorpados e ao mesmo tempo macios.
Reginaldo Modenês acabava de chegar a Portugal, com apenas 11 anos de idade à procura de um ensino melhor e com mais saídas profissionais. Começou com o atletismo e só depois iniciou o andebol. Foi uma proteção e uma grande ajuda ingressar no mundo do desporto, foi assim, que começou o processo de integração num país que para ele era completo novo. “Construí amizades, obtive ajudas e arranjei uma segunda família.” é assim que o jovem desportista vê a sua chegada a Portugal. Foi no Lar Juvenil dos Carvalhos que começou a jogar andebol, enquanto lá viveu. O facto de não haver uma grande liberdade para se ausentarem do Lar, Reginaldo sentiu a necessidade de fazer algo fora da Instituição.
Construí amizades, obtive ajudas e arranjei uma segunda família.”
Um jogador de equipa, “rápido na corrida, forte na impulsão, na finta e no remate” recorre ao desporto para se relacionar com as pessoas e assim poder trabalhar e aprender a trabalhar em grupo. Com o sonho de jogar num grande clube e representar a sua seleção aconselha a todos aqueles que estão a começar no mundo do desporto a desfrutar ao máximo de cada modalidade e nunca ter “medo de fazer novas amizades mesmo com os adversários.” Humilde, extrovertido, amigo e brincalhão, sonha poder licenciar-se, ajudar o próximo e poder acima de tudo, juntar toda a sua familia. Um rapaz dos sete oficios, determinado, não coloca nenhuma experiência de lado. Para além do mundo do desporto, a moda foi outro mundo que abraçou este último ano. Consciente que ainda tem muito para aprender, sente que é capaz de vir a ser um bom modelo e prometendo que não irá desistir com facilidade.