#5 - RED EDITION

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Photo: Rossana Mendes


www.maritamoreno.com


Fábio Sernadas DIRETOR

Emanuel Ramos Diretor de Moda

Coordenador Executiva Ana Maia Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist Arte Patricia Silva Redação Ivânia Cardoso, Miguel Prata, Bárbara Dixe Ramos, Sónia Loureiro Fotografia Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem Marketing e Redes Sociais Inês Carvalho Edição Gráfica Bárbara Alpuim Carolina da Fonseca Informática Cristiano Gomes

Administração Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Patricia Meinedo; Ana Maia; Inês Carvalho

A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.




Editorial

Ready, Set, Rouge !

pág. 194

11 Ficha Técnica 10 Carta do diretor 16 What can you see in Pitti Uomo 93? 18 Baseville 24 Hearts don’t break around here 52 Daniel Gonçalves - ENTREVISTA 56 Veste-te de vermelho 60 MOLONT 62 OBSESSIONS 86 Essenciais para um olhar perfeito 88 As tranças vieram para ficar 90 NAILS 94 A genda 100 Inês Santos - ENTREVISTA 11O Da ilustração à moda - ENTREVISTA 146 Bakewell - ENTREVISTA 152 OBSESSED WITH STYLE 182 José Maria Godinho - ENTREVISTA 186 TRAVEL 194 Ready, Set, Rouge!

116 Gorgeous Chaos 136 Decorar com alma - ENTREVISTA 144 COOKING


CARTA DO DIRETOR

LOVE Há momentos na vida em que paramos e pensamos, o que queremos da nossa vida, tal como há momentos da nossa vida em que entendemos que há muito pouco tempo para chatices e guerras. Amar é sempre a melhor solução, amar e dar é sempre o melhor trunfo que podemos ter na manga. Não há um dia em que não vos diga de manhã que vos amo, amo-vos até ao infinito e mais além. As vezes posso ser rígido, chato, teimoso, casmurro. Mas lá no fundo vocês sabem que vos amo imenso. Hoje sei que posso partilhar esta carta e irão entender o que vos digo, sei que tu conseguirás ler esta carta. Falando no mês do Amor, esta carta, esta edição é para vocês, para a MULHER da minha vida e para o HOMEM da minha vida. Esta carta é para vocês Beatriz e Gonçalo. O amor do vosso irmão nunca terminará.






What can you see in Pitti Uomo 93? Pitti Uomo 93 realizou-se entre os dias 9 a 12 de janeiro, em Florença, Itália. Nesta grandiosa feira, difícil é mencionar o que não se vê - o que pode ser resumido numa palavra - , vulgaridade ! Desde a melhor alfaiataria do mundo, com fatos de alta qualidade, tecidos e acabamentos do outro mundo, às maiores tendências masculinas, passando pelo clássico, o casual e mesmo Street Style, tudo se pode ver num só local, - Fortezza da Basso, em Florença.

Em cada ano que passa a Pitti inova e este ano além do ‘usual’ clássico e casual, o street style esteve em peso, mostrando a beleza e criatividade que todo este mundo da moda possui. Os dias são passados entre o interior dos pavilhões, onde se pode ver o que virá nas próximas estações, e o exterior onde milhares de influencers e amantes da moda são fotografados com os seus looks arrojados e únicos! Pitti Uomo é um palco de Moda do mais alto nível, em que tudo se pode ver e tudo é aclamado normal. Paraíso para quem, como eu, é amante de arte e moda !



BASEVILLE A VILA DOS NOSSOS BÁSICOS A Baseville é uma marca de roupa orgânica e eco-friendly que se dedica à produção de peças básicas, mas que são um must have em qualquer armário.

A marca nasceu pelas mãos de Ana Filipa Costa que aliou a Engenharia do Ambiente à Moda com o objetivo que criar peças orgânicas, sustentáveis e ideais para o dia a dia. “O meu background em Engenharia do Ambiente permite aliar uma paixão à minha formação e percurso profissional, permitindo analisar e comparar produtos e processos em termos de pegada ambiental e aliá-los a peças intemporais.” Ana Filipa Costa vivia entre Portugal e Angola e quando engravidou do seu segundo filho, percebeu que “manter esta forma de vida estava fora de questão”. Entretanto ficou desempregada e, após noites em branco, a tentar pensar em soluções para reingressar no mercado de trabalho, decidiu criar a sua própria oportunidade – a Baseville. “Todas as estações, sentia uma grande dificuldade em comprar os meus “básicos”: desde t-shirts a longsleeves, nunca encontrava facilmente uma marca que me desse qualidade, design, conforto e continuidade” contou Ana Filipa que criou a Baseville – que segundo a autora da marca, num cenário imaginário romântico, é “uma vila onde todas as nossas peças básicas vivem e onde vamos escolher para o nosso guarda roupa”.


A marca conta com três cores base – cinzento, preto e branco – e vários modelos básicos: t-shirts de gola em v e gola barco, tops com alça fina e alças em renda e ainda o conforto do formato swim. A coleção possui ainda longsleeves, t-shirts com bolsos ou deep-V. Apesar de ter sido idealizada em dezembro de 2016, o primeiro lookbook foi fotografado em outubro de 2017 e a primeira apresentação da marca sucedeu, apenas, no Mercadão de Natal da TimeOut, em Lisboa. E, ainda, na mesma semana, o website ficou disponível. Após o lançamento da marca, as reações começaram a surgir. Surgiu assim, um público que concordava com a lacuna no mercado de uma marca eco-friendly. O feedback tem sido unicamente positivo, o que revela a qualidade da Baseville. O sucesso tem sido tão imperativo que, no final de dezembro, surgiu o convite para participar na Munich Fabric Start, uma das grandes feiras mundiais da ITV. “Estamos a arrancar o ano de 2018 da melhor forma, agora só temos de trabalhar para manter o padrão de qualidade e conseguir chegar cada vez mais longe” admite Ana Filipa. As ambições não ficam por aí. Ana Filipa Costa sonha em “ser uma referência nacional que se associe a qualidade, durabilidade e sustentabilidade”. E como nada é impossível, deseja também ser

pioneira a aproximar os produtos eco conscientes do público em geral, provando que as marcas eco-friendly podem também ser premium. Num mundo onde a fast fashion impera, surgem assim marcas eco-friendly. Ana Filipa revela que há algum tempo que é racional com as suas compras. “Numa determinada altura da minha vida fui viver para Angola e aí tinha um espaço muito limitado” conta. Aprendeu, então, a conjugar peças de várias formas e percebeu que se apostasse em peças fora do circuito fast fashion, a roupa durava mais. “A fórmula ganhadora que resulta comigo é ter uma base sólida de muito boa qualidade – os essenciais – e as tendências comprar em fast fashion, já que não há a necessidade de perdurar no tempo.” Mas Ana Filipa Costa não descarta a possibilidade da indústria da moda poderá tornar-se eco-friendly. “Acredito que é um caminho. Acredito que somos uma sociedade cada vez mais conhecedora, responsável e com visão, percebendo que as nossas escolhas têm consequências” defende a criadora da Baseville que descreve a indústria da moda como fascinante, elitista e desafiante. Ana Filipa Costa acredita, ainda, que se a tendência verde persistir, a própria indústria evoluirá conjuntamente. E, deste modo, o consumidor final não terá que escolher entre produtos/marcas eco-friendly – pois serão todas. A Baseville distingue-se, no mercado, assim: “As escolhas sustentáveis foram todas feitas em antecipação, de forma a entregar ao consumidor final um produto com uma pegada ecológica mais baixa: desde o desenho de peças intemporais, com ciclos de vida mais alargados, à escolha de malhas com menor pegada ecológica, passando pelos fornecedores e acessórios da marca – etiquetas, embalagens, entre outros –, tudo pensado para reduzir o impacto no nosso planeta.”





Roupas de Beatriz Bettencourt





























DANIEL GONÇALVES ENTREVISTA


3 - Após estudar Design de Produto, 1 - Quem é o Daniel Gonçalves,

enquanto pessoa e quem é o Daniel Gonçalves jovem designer?

porque envergar pelo calçado ?

A área do calçado sempre foi algo que me despertou interesse. Eu lembro que desde muito novo já fazia desenhos de chuteiras, É sempre difícil fazer uma descrição de talvez já fosse um sinal, e sempre quis um quem somos.. mas penso ser uma pessoa pouco estar ligado a um ramo com ligação bem disposta, simples, determinada, à moda. Sempre tive a ideia que se seguisse muito sonhadora e com muitos objetivos logo a área do calçado iria obter um emmente. Gosto bastante de cinema, arte e conhecimento muito mais técnico e o que adoro detalhes. sempre quis foi estar ligado à parte criativa. Como designer, sou perfecionista, O facto de ter estudado design de produto trabalhador, determinado, nunca me dou iria facilitar-me a entrada e a adaptação por satisfeito (há sempre algo que pode ser nesta área porque já tinha todas as bases melhorado), sou prático e gosto de desafios. tanto a nível do design, como a nível de metodologias de trabalho . Ter tido 2 - O que o levou a Participar no oportunidade de ter projectos de áreas ModaPortugal | FASHION DESIGN opostas fez com que fosse obrigado a ter COMPETITION? uma visão mais alargada sobre as coisas, ajudou-me a ser versátil e principalmente a Eu nem tinha conhecimento do concurso, pensar diferente. foi por intermédio do curso que estou a tirar que tomei conhecimento e já nos foi apresentado já no limite do prazo para a entrega das propostas e o que me fez participar foi mesmo a grande oportunidade a nível de visibilidade que este concurso poderia trazer.


4 - De nnde surge a sua inspiração? A minha inspiração vem principalmente daquilo que me rodeia. Depende sempre do contexto do projeto, mas tento tirar o máximo de proveito das coisas que estão em contacto comigo, seja música, arquitectura, moda, pintura, natureza.. No fim gosto que tudo isso se resuma no conceito onde possa ser contada uma história.

5 - E de onde surgiu a inspiração para

as botas que levou a concurso?

O meu projeto está inserido num contexto histórico relacionado com a história e indústria marítima de Portugal. A proposta concentrou-se no desenvolvimento de uma bota de homem, cuja inspiração são os trabalhadores desta mesma indústria. Trabalhadores esses cujo vestuário de protecção é graficamente desconstruído pelo tempo. O processo surge como mote - materiais em bruto, elementos náuticos como as cordas e o metal, são características da bota proposta. O estilo desconstrutivo da bota relembra um protótipo e remete para a construção dos navios, no qual diferentes peças são unidas e sobrepostas com elementos metálicos. Os tons quentes dos metais aquecidos e o desgaste do tempo são explorados na cor da bota, num tom avermelhado escuro e preto.

6 - Que podemos esperar do Daniel

Gonçalves enquanto jovem designer? Da minha parte pode esperar-se muito trabalho e força de vontade em singrar nesta área e tentar estabelecer o meu estilo neste meio.

7 - Com apenas uma peça realizada, podemos acreditar que virão mais?

Sim, certamente que sim. A seu tempo irei ter mais uns quantos modelos produzidos.

8 - Ganhar o Prémio do ModaPortugal

| FASHION DESIGN COMPETITION criou algum bichinho para que 2018 seja um ano de muito trabalho? Eu quero acreditar que sim. Já fui abordado para uns projectos futuros e tenho também algumas ideias que gostava de ver concretizadas. Vamos esperar para ver...

9 - Que lhe falta aprender? Costuma-se dizer que estamos sempre a aprender e eu não fujo à regra. A parte técnica do calçado é sempre a mais complexa e é sempre um campo onde é bom ter o mínimo conhecimento e aos poucos vou tendo mais conhecimento. Mas essencialmente falta-me ter projectos mais diversificados onde possa reter outros tipos de conhecimentos e que faça ampliar a minha abordagem nos projectos. .





Look

TOTAL Tom de paixão, energia excitação

&

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Cinto, MANGO 4.99€

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Apaixone-se!

:

Calças, UTERQUE 89€

Top, STAUD MOZ 140€

Blusa, H&M 27.99€

Saia, ROLAND MOURET 580€

Sandálias, GIANVITO ROSSI 615€


MOLONT

THE HIGH QUALITY


Em janeiro de 2016, Londres é palco do nascimento de uma nova marca de sapatos: a MOLONT.

resistentes solas, resultam em modelos fantásticos, tais como as loafers e double strap .

Sob o mote intemporal e conforto, a marca abraça a originalidade e qualidade de um produto que cria uma ponte entre o clássico e o moderno. Todos os produtos são cosidos a mão, com a mais alta precisão. Desta forma a textura de alta qualidade do couro e

A marca tem como embaixador, o modelo da ONNO Models e blogger Daniel Pinheiro Fernandes, que nos deixa três propostas de looks diários e divertidos para combinar com os originais sapatos:

“Intemporal e conforto, a marca abraça a originalidade e qualidade”


























por Ivo Cardoso

Quem não gosta de ter uns olhos incríveis e expressivos? E a forma mais segura, rápida e efetiva de conseguir uns olhos maiores é com maquilhagem. Só tem que ver a diferença que existe quando aplicamos o lápis preto ou o eyeliner e como muda o nosso olhar com apenas um traço preto ou de cor.

DEFINIÇÃO E PROFUNDIDADE

Se quer que os olhos pareçam maiores, utilize tons como cinza claro ou bege escuro junto as pestanas e esfume nos cantos exteriores com um pincel pequeno subindo ao côncavo para criar mais profundidade no olhar e fazer o efeito de olho maior.


PESTANA VOLUMOSA E INTENSA Embora pareça óbvio, as pestanas sempre fazem o efeito de um olho maior. Então marque-os com um recurvador e aplique uma fina camada de máscara sobre as pestanas e depois coloque uma camada mais espessa no centro de cada olho. Abrirá o olhar imediatamente e fará com que os olhos fiquem maiores e redondos. Para um efeito ainda maior, adicione algumas pestanas postiças individuais.

ILUMINA E AUMENTA OS EXTERMOS DAS PALPEBRAS O iluminador é o seu novo melhor amigo quando se trata de aumentar os olhos. Coloque um toque nas extremidades e no lacrimal das suas pálpebras para fazê-los parecer mais brilhantes e abertos, além de fazer com que o olhar seja mais brilhante e expressivo.

Recurvar as pestanas abre o olhar, faz os olhos parecer maiores e, ao mesmo tempo, faz as pestanas parecerem mais longas. Recurvar as pestanas é uma das maneiras mais instantâneas e simples de se parecer minimamente acordado quando se está mais para lá do que para cá. NÃO ESQUEÇA O LAPIS DE OLHO BEGE Nunca subestime o poder de um lápis de olho nu para marcar a linha de água da sua pálpebra fixa. Ele abrirá seus olhos e os tornará maiores. Também é um grande truque para ocultar os efeitos de uma ressaca ou falta de sono nos seus olhos. Fuja do lápis branco porque pode ser "demais". SOMBRAS EM CREME, FUNCIONAM! Aposte em sombras creme para dar um ar mais fresco aos seus olhos e durar mais sem retocar as suas pálpebras. Escolha tons quentes com um toque de eyeliner na linha das pestanas da pálpebra superior e acentue a cor com sombras apropriadas ao tom de olho para um visual tridimensional. NÃO ESQUEÇER AS SOBRANÇELHAS As boas sobrancelhas recheadas e definidas podem dar uma transformação ao rosto e não há um olhar grande, incrível, expressivo e perfeito sem sobrancelhas potentes e poderosas.



Invista no penteado versátil para arrasar em qualquer ocasião Se há um penteado que faz sucesso, este ano é a trança. O estilo esteve presente nas passarelas das marcas mais importantes de moda e as tendências de tranças para 2018 são muitas. Por isso, se quiser apostar num penteado treandy, a trança tem que fazer parte do seu repertório. As tranças foram usadas, ao longo da história da civilização humana, por vezes, apenas como elementos estilísticos, outras como símbolo status social. Na hora de escolher a sua trança é necessário ter em atenção o tipo de cabelo que tem e o seu comprimento, só assim poderá decidir o melhor estilo de trança para o seu look. Um penteado super tendência, nestes últimos anos, no dia a dia de muitas mulheres, pode ser feito tanto em casa como em cabeleireiros dependendo da trança que quer. Adaptando este look versátil pode utilizá-lo tanto com uma roupa mais casual, como um estilo mais formal. São inúmeras as personalidades que recorrem a este estilo tanto no seu trabalho como nos momentos de prazer. Por isso quando estiver a escolher a sua trança tenha em atenção o tipo de cabelo que têm e o comprimento. Depois de estarem esquecidas tantos anos e ninguém se atrever a usá-las, escolha a trança que quer fazer e arrisque, porque as tranças vieram para ficar.



NAILS por Daniela Pinheiro

A cada temporada a moda muda! Os acessórios, o vestuário, o calçado, as tendências variam, os penteados tornam-se mais arrojados! As unhas não fogem à regra! Mudam-se os materiais, os tons e os formatos. Existem, no entanto, cores que são intemporais, independentemente da época do ano. Falamos do Vermelho, cor que nunca passa de moda, sempre em voga, permanece através de gerações como item de beleza, feminilidade, sensualidade e versatilidade. Existem tons de Inverno, tons de Verão, discretos, quentes, vivos...é um mundo só de vermelho. Um vermelho intemporal decorado com ou sem nail art, distinto para uma noite especial e elegante para o dia a dia. Deixamos aqui algumas sugestões mais procuradas e usadas, desde a mais simples com efeito veludo à mais artística com shadows glamour.




CINEMA INTERNACIONAL


MAZE RUNNER: A CURA MORTAL Neste final épico da saga e depois de sobreviver ao Labirinto e à Terra Queimada, Thomas lidera o seu grupo de sobreviventes para a sua missão final e ainda mais perigosa. A CRUEL pretende devolver e memória aos sobreviventes e completar assim a cura para o Fulgor. Mas Thomas sabe que não pode confiar na organização que o enganou várias vezes. Para salvar os seus amigos, vai ter invadir a lendária Última Cidade, um labirinto que pode vir a ser o mais mortal de todos. Conseguirá sobreviver à cura?

LOVELESS LINHA FANTASMA Com o glamour da cidade de Londres do pósguerra como pano de fundo, o renomeado costureiro Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) e a sua irmã Cyril (Lesley Manville) estão no centro da moda Britânica, vestindo realeza, estrelas de cinema, herdeiras, socialites e damas com o distinto estilo d’A Casa de Woodcock. As mulheres entram e saem da vida de Reynolds, providenciando-lhe inspiração e companhia, até que ele se cruza com uma jovem e perseverante mulher, Alma (Vicky Krieps), que rapidamente se torna uma fixação na sua vida, como musa e amante. Antes controlada e planeada, ele vê a sua vida despedaçada pelo amor.

Boris (Alexey Rozin) e Zhenya (Maryana Spivak) estão a passar por um divórcio marcado pelo ressentimento, frustração e recriminações. Depois de anos juntos, preparam-se ambos para as suas novas vidas: ele com a sua nova namorada, que está grávida, e ela com o seu parceiro rico. Com tantas preocupações acabam por não dar atenção ao filho Alyosha (Matvey Novikov), que acaba por desaparecer misteriosamente.

ROCK’N’ROLL O cineasta Guillaume Canet, com 43 anos, recebe uma crítica de uma jovem atriz, que lhe diz que não é e nunca foi tão “rock’n roll” quanto pensa ser. Irritado com a acusação decide provar que a jovem está errada. Para isso, conta com a ajuda da sua esposa Marion Cotillard e busca inspiração no rei do rock francês Johnny Hallyday.


VISAGES, VILLAGES Agnès Varda, cineasta cuja visão e trabalho únicos lhe granjearam incontáveis fãs no mundo inteiro desde os anos 50 e JR, o icónico fotógrafo e muralista, com mais de um milhão de seguidores no Instagram, têm mais em comum do que se possa imaginar. Ambos partilham uma vida apaixonada pelas imagens e como são criadas, exibidas e partilhadas. Agnès escolheu explorar a sua paixão através do cinema e do documentário, enquanto JR o faz nas suas emocionantes instalações fotográficas ao ar livre. Quando JR, um fã de longa data, encontra Agnès na sua casa na rua Daguerre, perceberam de imediato que tinham de trabalhar juntos. Visages, Villages documenta essa viagem calorosa através da França AS CINQUENTA SOMBRAS LIVRE rural e a amizade terna que se forja durante o caminho.

AS ESTRELAS NÃO MORREM EM LIVERPOOL Baseado nas memórias de Peter Turner, o filme gira em torno da lúdica, porém apaixonante relação entre Turner (Jamie Bell) e a vencedora do Óscar, Gloria Grahame (Annette Bening) na cidade de Liverpool em 1978. O que se inicia como um caso vibrante entre a lendária femme fatale e o seu jovem amante, rapidamente se aprofunda de maneira imprevisível. A sua paixão e o seu desejo pela vida são levados ao limite por eventos que vão além do controle dos dois.

Adaptação da última parte da trilogia de E. L. James. Superados os grandes problemas, Anastasia (Dakota Johnson) e Christian (Jamie Dornan) têm amor, intimidade, dinheiro, sexo e um futuro promissor. A vida, no entanto, ainda reserva surpresas para os dois.

TODO O DINHEIRO DO MUNDO John Paul Getty III (Charlie Plummer), um adolescente de 16 anos e neto do homem mais rico do mundo, Sr. Getty (Christopher Plummer), é raptado. Ao perceber que os raptores exigem uma quantia exorbitante de dinheiro a sua mãe, Gail (Michelle Williams), rapidamente recorre ao sogro em busca de ajuda. Quando o Sr. Getty se recusa a pagar o resgate, Gail faz de tudo para convencê-lo. Com a vida do seu filho em jogo, Gail alia-se ao braço direito do Sr. Getty (Mark Wahlberg), numa corrida contra o tempo que revela a verdade sobre o valor do amor vs dinheiro.


LBJ A história da vida de Lyndon B. Johnson (Woody Harrelson), desde a sua juventude até chegar à Casa Branca. O filme mostra a agitação política que o vice-presidente Johnson enfrentou quando assumiu a presidência em 1963, após o assassinato de J. F. Kennedy. Em 1964, LBJ foi eleito por larga margem, sendo responsável por criar a legislação da “Grande Sociedade”, que incluía leis que confirmavam os direitos civis, radiodifusão pública, Medicare, proteção ambiental, auxílio à educação e a sua “Guerra à Pobreza”.

PANTERA NEGRA Após os eventos de ‘Capitão América: Guerra Civil’, T’Challa (Chadwick Boseman) regressa para casa, a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda, para tomar o seu lugar como rei. No entanto, quando um velho inimigo reaparece no radar, o talento de T’Challa como Rei e Pantera Negra é testado, quando é atraído para um conflito que põe todo o destino de Wakanda e do mundo em risco.

TRAIÇÕES CONSENTIDAS Anna (Rebecca Hall) e Will (Dan Stevens) são um casal que experimentaram tudo sempre juntos: O primeiro beijo, o primeiro relacionamento e o primeiro amor. Anos mais tarde, na festa do 30º aniversário de Anna, Will está prestes a propo-la em casamento, quando um amigo do casal faz um brinde, sugerindo que, antes de se casarem deixem a sua relação tão funcional, equitativa e estável, para se aventurarem a dormir com outras pessoas (técnicas de Swing), antes do inevitável casamento.

ANIQUILAÇÃO Um grupo de quatro mulheres, uma bióloga, uma topógrafa, uma antropóloga e uma psicóloga, foram enviadas pela agência estatal Southern Reach para a Área X, um lugar incompreensível e isolado do mundo há décadas, onde a natureza tomou conta dos últimos vestígios da presença humana. Elas fazem parte da décima segunda expedição ao local, cujos objetivos são explorar o terreno desconhecido, tomar nota de todas as mudanças ambientais, monitorizar as relações entre elas próprias e, acima de tudo, não se contaminarem. Uma missão mortal, visto que todas as expedições anteriores tiveram resultados assustadores, como suicídios em massa, tiroteios descontrolados e casos de mudança súbita de personalidade. As mulheres partiram para a Área X à espera do inesperado… e foi exatamente isso que encontraram.


CINEMA NACIONAL

O 40º Festival Internacional de Cinema de Clermont-Ferrand, considerado o mais importante da Europa no que toca à curta-metragem, decorre de 2 a 10 de Fevereiro de 2018. Conta com a participação de 3 curtas-metragens portuguesas: "Coelho Mau", "A Gis" e "Tudo o que Imagino".


COELHO MAU Após “Boa noite Cinderela”, Carlos Conceição apresenta “Coelho Mau”. Uma história de relações entre dois irmãos, uma mãe e o seu amante.

A GIS O documentário de Thiago Carvalhaes, constrói o retrato delicado, peça por peça, de uma mulher despedaçada pela indiferença. Gisberta Salce era uma mulher transexual brasileira que vivia como imigrante em Portugal. Em 2006 foi brutalmente assassinada e desde então tornou-se símbolo da luta por direitos transexuais.

TUDO O QUE IMAGINO Leonor Noivo faz-nos viajar até Cascais, mas a um bairro dos subúrbios: Alcoitão. Conhecemos um grupo de adolescentes em plenas férias de Verão, entre eles o André, que maximizam os seus dias entre Rap e relações amorosas. André aproveita cada dia até enfrentar o mercado de trabalho.


“sempre gostei de cinema, ainda que não tenha imaginado chegar à área do cinema. É uma forma que me possibilita expressar sentimentos e que surgiu naturalmente.”


Entrevista a INÊS SANTOS cinema

Inês Santos, com alma e ficção Existem apaixonados pelas artes nas mais diversas formas de o realizar. Existem apaixonados que não revelam qualquer tipo de sentimentalismos. Existem apaixonados pelo profissionalismo que não dão alma ao enredo final. Existem apaixonados que se dizem apaixonados pela paixão que não possuem. E existe a Inês. A década de 90 ficou marcada por diversos acontecimentos e um deles foi o nascer de uma nova geração. Eis a Inês Santos, uma rapariga cheia de emoções, alma e sentido apurado na comunicação. Uma jovem estudante de Comunicação Aplicada, na Universidade Lusófona do Porto, que pretende unir três astros no mundo do entretenimento: o cinema, a música e as letras. A paixão pelo cinema foi algo que nunca pensou criar. Quando era mais nova imaginava um futuro repleto de rock, com tours pelo mundo que encheriam de música os nossos ouvidos. Hoje, a Inês Santos é a protagonista do projeto que pretende mudar a cena final, “sempre gostei de cinema, ainda que não tenha imaginado chegar à área do cinema. É uma forma que me possibilita expressar sentimentos e que surgiu naturalmente”, revela Inês. “Chegou, pensou, argumentou, produziu e realizou” A chegada até à Universidade Lusófona ainda levou um longo caminho a percorrer, “eu andava na portucalense, em Direito, mas percebi que aquele curso não era para mim. Então, pensei em desistir”, admite a jovem estudante. Ainda assim, a sua oportunidade não se daria por concluída. Após conversar com a mãe surgiu a opção de procurar um novo

curso em que se enquandrasse e que, igualmente, lhe desse algo – “a minha mãe acreditou em mim quando eu não acreditava.” A partir daí, nasceu a ligação com o Marketing e a Publicidade, sendo uma pessoa muito comunicativa pensou que seria o curso ideal e, desde então, acrescentou a paixão pela Sétima arte. O primeiro passo foi começar a exercer no departamento da sua universidade, dedicado ao Marketing, no qual apresentou uma forma mais ativa e dinâmica de comunicar a essência da universidade O seu trabalho começou por ser divulgado através do audiovisual, sendo a responsável pela idealização de duas publicidades para o departamento – a realização do vídeo de Natal e os dois Manequim Challenge.


Inês Santos , o projeto O seu projeto estreou-se com o vídeo Se Eu Pudesse, realizado em 2016, contudo, não foi o primeiro da sua autoria. A melhor do Mundo destacou-se por isso mesmo, sendo o primeiro a ser argumentado e que consequentemente sairia após o primeiro video da jovem. O seu primeiro vídeo divulgado, ainda que não esteja disponível de momento para visualização, foi um dos vídeos com mais reconhecimento. Foi retirado do Youtube devido a questões de direitos de autor a nível musical, “um lapso de iniciante em que não conhecia todas as normas a tomar”, como afirma Inês. Sendo o “remo sem oceano”, como a mesma se intitula, a sua motivação permitiu fazer algo com um teor representativo como é o exemplo de 2k18 pode ser o teu ano. Tendo como principal máxima o desejo de comunicar e expressar tudo aquilo que guarda dentro de si, não pretende “fazer vídeos só porque sim” e, como tal, a sua alma é visível em todos os vídeos que vai produzindo. A criação de uma identidade visual é algo que vai construindo ao longo do tempo e o fator de orientação recaí essencialmente de acordo com o tema que é criado, “se fizeres algo que não gostas, não vais produzir com alma e certamente não sairá o que idealizas.”, considera a Inês. Inicialmente, para que tudo fizesse sentido, era necessário unir forças com uma equipa que criou mais do que uma ligação estreitamente profissional. É desta forma

que Ana Pereira (vídeo), Filipe Rilho, José Cunha (Design), Inês Silva (vídeo), Cristiana Martins (edição), Mariana Bica (som) e Gabriela Ribeiro (fotografia) chegam até ao projeto de Inês, realizando assim os seus primeiros vídeos. Atualmente, realiza os seus vídeos de uma forma mais independente pois reconhece a necessidade de aprender mais sobre a realização e produção dos seus vídeos. No que compete a “senãos”, Inês conta como foi necessário ultrapassar diversos obstáculos, nomeadamente as burocracias, a iniciação, a falta de experiência no mundo da produção e realização e a idade, “uma das coisas que me deixa mais triste é as pessoas olharem para mim e não acreditarem no meu trabalho”. Atendendo ao seu último trabalho 2k18 pode ser o teu ano, a autodidata revela que falou com pessoas que a inspiravam, como é o exemplo do Wandson. “Tendo imensa exposição nas redes sociais e no Instagram surpreendeu-me pois foi uma das pessoas que aceitou de imediato” contou. Toda a entrevista estará disponível em www.faire.pt



LIVROS novidades 2018

Sonata em Auschwitz

Matar o Presidente

Décadas depois do fim da II Guerra Mundial, Amália, uma portuguesa com ascendência alemã, começa a levantar o véu do passado nazi da sua família a partir de uma partitura que lhe é revelada pela sua bisavó. A hipótese de que o avô, dado como morto antes do fim da guerra, possa estar vivo no Rio de Janeiro leva Amália a atravessar o oceano e a conhecer um casal de judeus sobreviventes do Holocausto.

O impensável aconteceu. Os Estados Unidos elegeram um demagogo como presidente, cuja instabilidade emocional, passado nebuloso e políticas perigosas deixam o mundo à beira de um ataque de nervos. Quando uma guerra de palavras com o regime norte-coreano se descontrola e o presidente fica a um passo de lançar um ataque nuclear, tornase claro que alguém tem de agir, ou o mundo ficará reduzido a cinzas. É então que Maggie Costello, uma assumida liberal, e funcionária temporária de Washington, descobre uma conspiração interna para matar o presidente.

Luize Valente

Sam Bourne


Em Defesa do Erotismo

Guerra Americana

Temas complexos como o orgasmo, a masturbação, as questões da masculinidade ou a disfunção erétil são discutidas sem reservas, mas também temas geralmente negligenciados como o sexo na idade sénior ou as várias identidades sexuais emergentes. Um livro que revela as turbulências da sexualidade, as vicissitudes da resposta sexual, as alegrias e tristezas do erotismo, sempre com a clareza e a seriedade que o tema merece.

Sarat Chestnut nasceu no Lousiana e tem apenas seis anos quando a Segunda Guerra Civil Americana eclode em 2074. Mas até ela sabe que o petróleo é proibido, que metade do Louisiana está submerso e que drones não tripulados sobrevoam os céus. Quando o seu pai é morto e a sua família é obrigada a refugiar-se num campo de refugiados, ela rapidamente começa a ser moldada por esse tempo e lugar até que, finalmente, pela influência de um misterioso funcionário, se transforma num instrumento mortífero da guerra.

Ana Alexandra Carvalheira

Omar El Akkad


E AT R O E AT R O E AT R O E AT R O E AT R O

Autobiography

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DANÇA DANÇA DANÇA DANÇA DANÇA

T E AT R O T E AT R O T E AT R O T E AT R O T E AT R O

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DANÇ DANÇ DANÇ DANÇ DANÇ

Centro Cultural Vila Flor, 1 de fevereiro O coreógrafo britânico Wayne McGregor leva a Guimarães a “criação mais íntima e ousada” de sua autoria, em estreia nacional. “McGregor sequenciou o próprio genoma, convertendo-o em algoritmos que deram origem aos movimentos da peça”, lê-se na sinopse. O espetáculo abre a 8ª edição do GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea, que decorre em Guimarães de 1 a 10 de fevereiro. O programa inclui espetáculos de Vera Mantero, Rui Horta e Marlene Monteiro Freitas.

Um Libreto para Ficarem em Casa seus Anormais Teatro do Campo Alegre, 9 de fevereiro

Estreada, em junho, no Teatro Nacional D. Maria II, é uma peça de Albano Jerónimo, baseada em Rodrigo García e Werner Herzog, descrita como “ópera tropical” sobre a situação política dos nossos dias. Com libreto de Mickaël de Oliveira e música de Vítor Rua.

Por Amor!

Rivoli, 10 de fevereiro “Monólogo sobre aquele que se ama, aquele que se espera, aquele que nos abandona, aquele que desejamos, aquele que ignoramos ou nos ignora, que nos cuida e de quem cuidamos.” Patrícia Portela, Leonor Barata ou Sónia Baptista, à vez em palco, com cenário baseado na pintura de Frida Kahlo e Tintoretto.

Libertação

Teatro Académico Gil Vicente, 8 de fevereiro André Amálio e Tereza Havlíčková refletem sobre as guerras pela independência em Angola, na Guiné e Moçambique. O espetáculo é baseado em entrevistas com antigos soldados e numa pesquisa de arquivo sobre a Guerra Colonial. Interpretação de André Amálio, Lucília Raimundo e Nelson Makossa.


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Eu uso Termotebe e o meu pai Também Teatro Nacional D.Maria II, 9 a 11 de fevereiro

Um espetáculo que tenta pensar o que foi a indústria, dos anos 50 até agora; um processo de revisão da transmissão da memória do trabalho”, explica o encenador, Ricardo Correia. Inclui testemunhos recolhidos junto de operários fabris de várias cidades portuguesas. Com Beatriz Wellenkamp, Celso Pedro, Hugo Inácio, Joana Pupo e Sara Jobard. Em estreia.

Muros

Centro Cultural de Belém, 9 e 10 de fevereiro A nova criação da coreógrafa Né Barros fala de identidades, etnias, territórios. “Num momento particularmente crítico no que respeita às questões migratórias, reemerge a importância de pensar o corpo como uma valência transversal e sem fronteiras”. Apresentações no CCB depois da estreia, em abril, no Teatro Nacional São João.

Democracy in America

Teatro Municipal São Luiz , 23 a 25 de fevereiro Livremente inspirado em Tocqueville, Romeo Castellucci “transporta-nos para a vida comunitária dos puritanos e índios norteamericanos” e “procura esclarecer questões como a linguagem da comunicação, a religião e a noção de comunidade”. Com intervenções coreográficas baseadas no folclore da Albânia, da Grécia, do Botsuana, de Inglaterra, da Hungria e da Sardenha. Estreia portuguesa.

O Feio

Teatro Municipal Joaquim Benite , 10 a 19 de fevereiro Parábola moderna sobre o mundo das aparências, escrita pelo alemão Marius von Mayenburg. “Lette é um indivíduo que descobre ser incrivelmente feio, mas para quem a operação plástica se revelará bem pior que o soneto.” Encenação de Toni Cafiero, com André Pardal, João Farraia, João Tempera e Maria João Falcão.


EXPOSIÇÕES Exposição Colectiva de Pintura, Escultura, Fotografia e Peças de Autor

09 de dezembro de 2017 17 de fevereiro de 2018 Horário: Qui-Sáb: 15:00-19:00

À semelhança do que vem sendo feito em anos anteriores, a Galeria Porto Oriental realiza mais uma exposição colectiva nesta quadra natalícia, com a oferta de obras de arte únicas, de artistas de várias faixas etárias, com linguagem, suporte e técnica variados, que poderão ser compradas para colecionar ou para presentear amigos e familiares.

"Arca Fotográfica" de Joel Sartore A exposição inédita que acompanha o projeto chega agora pela primeira vez a Portugal e ao Museu de História e da Ciência da Universidade do Porto através da National Geographic. Com uma seleção de alguns dos retratos mais emblemáticos do portfolio Photo Ark, esta é uma oportunidade imperdível de contemplar de forma única algumas das espécies animais com que partilhamos o Planeta – várias delas em grave risco de extinção e outras já mesmo extintas.

17 de outubro de 2017 29 de abril de 2018 Horário: Ter-Dom 10:00-18:00

PortoCartoon 2018

Museu Nacional da Imprensa 06 de janeiro de 2018 31 de março de 2018

A inauguração da exposição "LIBERDADE + HUMOR = WOLINSKI" representa o início das celebrações do 20.º PortoCartoon-World Festival, evocando umas das grandes figuras do certame de humor: o cartunista francês Georges Wolinski. Esta mostra reúne cerca de 70 livros da autoria de Wolinski, além de muitas expressões do antigo presidente do júri do PortoCartoonWorld Festival, sobre a importância da liberdade e do humor. Wolinski foi presidente do júri durante uma década.


ESCHER

Até 13 de março de 2018

Uma ode à ilusão óptica chega esta sexta-feira ao Museu de Arte Popular. A exposição “Escher” traz mais mais de 200 obras do artista holandês com o mesmo nome, M.C. Escher (1898- 1972). A mostra chega pelas mãos da produtora Arthemisia. Além das duas centenas de obras, acrescem equipamentos didácticos de forma a tornar a exposição numa experiência mais completa. Ao longo da exposição os visitantes vão ter oportunidade de estimular a atenção, a imaginação e a intuição, através da arte matemática e dos mundos impossíveis criados pelo holandês. A sua obra representa normalmente metamorfoses – padrões geométricos que se transformam em formas completamente diferentes.

Intrínseco A galeria Vera Cortês recebe a nova exposição de Alexandre Farto (aka Vhils) — “Intrínseco”, que estará disponível na galeria até 17 de Março. Nesta nova exposição, o artista procede a uma reflexão sobre vários elementos visuais dos muitos locais onde já trabalhou pelo mundo, com uma composição visual impressa desde rostos a paisagens urbanas e até elementos de sinalização. O preto é a cor predominante na exposição que é interceptado por um diálogo de “semelhanças e contrastes que funciona por justaposição e sobreposição” compondo assim uma narrativa sobre hábitos e especificidades locais e uniformização do mundo actual. Vhils não expunha em Portugal desde 2014, altura em que "Dissecação/Dissection" esteve patente no Museu da Eletricidade.

1 de fevereiro de 2018 17 de março de 2018



NATHALIE TEIXEIRA

A paixão pelas belas artes e a criatividade levaram Nathalie a enveredar pelo Design de Moda. Após terminar a licenciatura, a jovem designer encontra-se a tirar o grau de Mestre na área específica de Design e promete continuar o seu percurso com a grande paixão que une a moda e a arte. Com a alma livre e inteiramente cooperativo, a jovem designer afirma distinguir-se pelo seu “grande espírito de equipa”. Foi no seu terceiro ano de licenciatura que desenvolveu a sua primeira coleção, intitulada de "Restless Mind". Sem receios e mãos a medir prosseguiu com as suas criações e, posteriormente, desenvolveu a coleção “Comes And Goes”, no primeiro ano de mestrado. A vontade de delinear cada traço enquanto passava o tempo em pequena

plantou a amor pela ilustração, “a vontade de retratar histórias através do desejo”, como afirma Nathalie, uniram-se à desde logo à paixão pela moda durante o período de estudos, no ensino superior, “ o processo da criação de uma coleção de moda tem várias fases e apercebi-me que uma das fases que me dava mais prazer fazer, era aquela em que ilustrava as minhas criações”, reve-la a jovem designer. Distinguindo-se pela forma como expõe o glamour que a mulher possuí sem recorrer a.qualquer tipo de regra ou padrão é uma das máximas que a designer considera, “ Não há um padrão exato para ser uma mulher elegante ou glamorosa! Desta forma, tento dize-lo e mostrá-lo através da escolha de ilustrações nas quais estão presentes mulheres de etnias, idades e estilos



diferentes mas que em comum têm esse brilho! Porque ele está em todas nós, basta senti-lo e não ter vergonha de o mostrar! Sendo detentora de uma grande exposição nas redes sociais, partucularmente no Instagram, a designer revela que neste momento, a sua prioridade atribui-se ao término da sua dissertação para finalizar o seu mestrado e, posteriormente, encontrar de imediato estágios na sua especialização profissional, para que seja possível exercer. A comunicação é outra das áreas com que Nathalie se identifica e que assume procurar caso não se consiga inserir dentro do mercado de trabalho das artes plásticas, ainda que a sua escolha, desde o princípio tenha recaído sobre as artes, “A única certeza que me acompanha desde de muito cedo é saber que o meu trabalho teria de ser algo ligado às artes.

A escolha pelo o design de moda foi um pouco às escuras sem ter grandes noções de tudo o que envolvia, embora sinto que foi a escolha certa, sem dúvida.”, afirma Nathalie. Com o mergulhar nas profundezas artísticas, a designer não detém um projeto específico em mente, contudo, admite que o futuro é algo que a deixa “ansiosa”, a área da criação, ilustração, assim como editorial é o que certamente a fará feliz num futuro próximo.


Photo: Rossana Mendes


www.maritamoreno.com























Nem só de beleza vive a decoração. Envolve muita dedicação e amor. E é assim que Luís Silva cria cenários saídos de filmes para os seus clientes com muita dedicação e amor. O Filho da Rosa é a marca que Luís criou para dar forma à sua imaginação e ideias, a 5 de fevereiro de 2011. Inicialmente, a marca personalizava peças de roupa e criava diversos acessórios. A decoração de eventos surgiu a pedido de clientes, visto que Luís trabalha com flores já há 12 anos. Desde há cinco anos, então, que o Filho da Rosa floresce eventos especiais dos clientes de Luís.

Como é que surgiu o “Filho da Rosa”? O Filho da Rosa surgiu num momento de gratidão. Gratidão à minha mãe, e a todas as mulheres da minha vida. Gratidão pelo amor que me deram e que hoje eu uso nos meus trabalhos. Gratidão pelo talento com que fui abençoado no dia em que nasci. Gratidão por todas as coisas belas que há na vida. O Filho da Rosa é e será sempre isso, um menino que cresceu, mas que continua eternamente grato por todo o amor que recebeu e recebe. Como é que a decoração entrou na tua vida? A decoração entrou na minha vida quando eu percebi que a beleza não é algo supérfluo, mas algo necessário para a nossa alma. A beleza alimenta-nos de uma forma que comida nenhuma faz. Confúcio um dia disse que “É preciso comprar arroz e

flores. Arroz para viver. E flores para ter pelo que viver.” Eu tenho necessidade de criar, tenho necessidade de me rodear de coisas belas, tenho necessidade de criar ambientes especiais para os meus clientes, isto também é uma forma de amar. Que motivações te levaram a abraçar esta profissão? Fazer as pessoas felizes da melhor forma que sei. A minha motivação é e sempre será criar peças únicas, festas inesquecíveis, arranjos de sonho para melhorar a vida ou pelo menos aquele momento daquela pessoa. O que simboliza para ti a decoração? Em três palavras. Decoração em três palavras? Amor, sonho e desejo.


Se tivesses que escolher, escolherias aniversários, batizados ou casamentos? Cada um é especial do seu jeito. É um pouco por isso que escrevo sobre os eventos que organizo no meu blogue. Eu gosto de aniversários porque são uma das formas de celebrar a vida, junto de quem mais amamos. Os batizados são como o começo da vida, eu tenho a sorte de estar presente tão cedo num momento tão especial destas crianças e de conseguir comemorar junto dos pais e dos familiares o que resultou de um amor maior, é maravilhoso! Os casamentos, bem os casamentos são a celebração do amor! Quem é que não gosta de celebrar o amor? Eu sou abençoado por trabalhar neste ramo, não consigo escolher um. Eu realmente amo o que faço. Qual foi o evento que te marcou mais? Há vários eventos que me tocaram particularmente. Mas sempre que tenho a oportunidade de estar em diversos momentos importantes da vida dos meus clientes, eu sinto-me especialmente

grato. Quando faço aniversários, depois o casamento e ainda tenho a sorte de fazer o batizado do primeiro filho? Esses trabalhos são muito, mas muito especiais. Eu já faço parte da família. Esses são os trabalhos que eu guardo com muito carinho. Onde encontras inspiração? A inspiração vem de todos os lados, não quero usar os clichês habituais, mas eu encontro mesmo inspiração em todo o lado. Viagens, revistas, livros, filmes e, claro, nos meus amigos! Quando nós temos amigos que nos inspiram e nos apoiam nós temos tudo, inclusive inspiração nos dias mais cinzentos. Quais são as tuas ambições futuras? Eu gosto de sonhar. Porque sonhar também me inspira. Mas eu não gosto do termo ambição. Porque ele por vezes cega-nos. Ficamos tão obcecados com aquele grande evento que queremos ou aquele cliente em particular que nos esquecemos de desfrutar da viagem até lá! Eu amo sonhar, mas não gosto de estabelecer esses objetivos loucos e ambiciosos porque eles cegamnos e fazem-nos esquecer das pequenas coisas do dia a dia que são tão importantes enriquecedoras.



Há algum trabalho em especial que gostarias de realizar? Há muitos trabalhos que eu quero realizar. Principalmente, todos aqueles que me desafiem e me ensinem algo. São esses trabalhos que eu procuro, os que me farão ser melhor profissional. O resto eu espero que o universo me presenteie! Ele já me deu coisas tão boas até agora, que eu agora só confio. A edição de fevereiro debruça-se sobre a cor vermelha. O que simboliza para ti esta cor? Vermelho é paixão! É a cor do amor e o amor é o que nos move. Então, para mim, a sessão é só sobre isso. Uma ode ao amor! Porque quando estamos apaixonados, o mundo fica mais leve, as cores estão mais intensas, os cheiros são mais cativantes, a energia é mais poderosa! Então, eu gosto de me focar nessas sensações, gosto de me inspirar no amor e partir daí! A cor vermelha para mim é a cor que melhor descreve esse conjunto de sensações e sentimentos a que chamamos amor.

“A inspiração vem de todos os lados, não quero usar os clichês habituais, mas eu encontro mesmo inspiração em todo o lado. “




COOKING



RAMEN DE PORCO por Miguel Prata

CULINÁRIA

INGREDIENTES (6 Doses)

• Peça de porco de boa qualidade (de preferência Pá de Porco) • Molho de soja q.b • Azeite q.b. • Alho • Gengibre • 6 Ovos • 1 Colher de sopa de miso escuro • 1 embalagem de noodles de arroz ou de ovo • 1 Couve chinesa • 2 Alhos francês • 5 Cenouras • 2 Cebolas • 3 Talo de aipo • 250 gr Ervilhas de quebrar • 200 gr de Cogumelos • Cebola frita q.b. • Cebolinho q.b • Sal q.b

MODO DE PREPARAÇÃO 1. Preparar com um dia de antecedência, uma marinada com molho de soja, dentes de alho picados, gengibre ralado e azeite para a peça de porco e deixar a marinar; 2. No dia seguinte, colocar a peça de porco a assar cerca de 8 horas a 85 ºC; 3. Enquanto assa, preparar um caldo de legumes (com alho francês, cenoura, cebola e aipo) e levar a refogar; 4. Deixar ferver até reduzir a metade; 5. No fim, com um pano, coar esse caldo preparado; 6. Juntar ao caldo, pasta de miso escuro misturado com molho de soja e gengibre fresco numa panela e levar ao lume. Temperar com sal a gosto; 7. Numa outra panela, cozer os Noodles (seguir as instruções da embalagem); 8. Quanto aos ovos, é sugerido cozer os ovos cerca de seis minutos e retirar imediatamente para um recipiente com água e gelo, descascar e cortar só na altura de servir. Enquanto não os serve, deixar a marinar em molho de soja. 9. Os legumes que se juntam ao prato, são a gosto mas a sugestão é couve chinesa, cogumelos Paris e Portobello e ervilhas de quebrar. Os legumes devem ser cozinhados a gosto; 10. Assim que o porco estiver cozinhado, retirar do forno e desfiar; 11. No fim de tudo estar preparado, numa tigela colocar por esta ordem: noodles, caldo, porco desfiado, cogumelos, couve chinesa, ervilhas de quebrar e ovos (cortado a meio); 12. No fim, colocar por cima, a cebola frita e o cebolinho finamente cortado. 13. Está pronto para servir e degustar;


CULINÁRIA


CULINÁRIA

A gastronomia e a criatividade são a alma da Bakewell e, é dessa forma, que o Cake Design e a Pastelaria unem forças para edificar um prazer único: contemplar e degustar as obras de Margarida Ribeiro.

2015 foi o ano! Foi no ano de 2015 que Margarida deu largas à imaginação e construiu o projeto Bakewell. Com um blog dotado de conceito, imagem e intitulação, Margarida criou a porta que faltava para dar voz ao que à muito desejara fazer, “sempre gostei de culinária, gastronomia, comer bem e inicialmente pensei num blog como um diário dos locais que visitava, as minhas avaliações e críticas e que funcionasse também como o meu espaço de partilha dos bolos que fazia. Rapidamente percebi que o que fazia estava a ultrapassar a esfera familiar e fui começando a ter pedidos cada vez mais “abrangentes”, decidi que deveria tomar apenas um rumo”, afirma. Sendo uma apreciadora de salgados, o desafio de se dedicar à confeção de bolos surgiu inicialmente por influências e gostos pessoais e, como tal, o seu principal objetivo era dar o desfecho exclusivo às inspirações diárias. Com as máximas de qualidade, exclusividade e criatividade, o cuidado com a alimentação e com os produtos distinguese particularmente, “(…) só faria sentido apostar em fazer as coisas da melhor

forma, sendo que a qualidade dos produtos acima de tudo seria o maior dos cuidados. Como já existe muita oferta no mercado não queria também que a Bakewell fosse apenas mais uma e trouxesse mais do mesmo, a criatividade tanto nos sabores como nas decorações sempre foram a minha preocupação”, revela Margarida.

O Cake Design também detém Psicologia A relação da CEO de Bakewell com a Psicologia foi apenas o despertar do reconhecimento do que viria realmente a estruturar e, nitidamente, gostava de fazer, “Na altura achei que aquele seria o meu caminho e que o meu futuro passaria por essa área(…) No entanto acho que a


CULINÁRIA

minha formação me deu uma sensibilidade especial para transpor para o meu trabalho e de certa forma na relação que formo com as pessoas, com os clientes.”, admite Margarida. Reconhecendo a aproximação numa fase menos positiva, a psicóloga considera que a cozinha e, particularmente, a pastelaria foi uma forma de terapia, “em pouco tempo descobri a minha vocação e o que realmente gostava de fazer e decidi apostar no Cake Design” . Assim, Margarida realizou a sua formação na Academia Peggy Porschen, em 2012, e, a partir daí, deu asas à sua imaginação. A adoção de diversas caraterísticas que presam a sustentabilidade, a utilização de produtos biológicos e a assiduidade, no que compete à época e estação do ano, apresentam o reflexo da Bakewell com uma produção inspirada na Natureza.

ZankYou e ziwa: o reconhecimento da Marca O reconhecimento como marca de eleição pela ZankYou e a galardoação com o prémio ZIWA foram os marcos mais relevantes que delinearam uma grande evolução no Bakewell no último ano. Admitindo a unicidade e distinção de todos os seus bolos, Margarida admite que a toda a produção que realiza para os editoriais se torna “mais desafiantes”, devido à necessidade de seguir um alinhamento e temática específica, “O que fiz para o “Storm Love”, produção da Zankyou, vai ser para sempre um dos preferidos por ter sido tão arrojado e diferente do que até aí tinha feito”, revela a CEO do blog. Margarida nomeia ainda os seus últimos editoriais que se destacam pela diferença, pelo formato retangular e pela decoração elegida. No que toca a parcerias e realização de eventos, Margarida recorda CRACHÁ Wedding Agency, como uma das agências com que mais gostou de trabalhar, “vou

para sempre guardar na memória o meu primeiro bolo de casamento feito para um casamento organizado pela CRACHÁ Wedding Agency”.

O Veganismo também tem espaço no Bakewell No que compete a uma alimentação Vegan, é possível verificar a preocupação da marca em querer estender a bagagem gastronómica, “Confesso que esta área ainda me “assusta”, mesmo sendo vegetariana, quero criar algo de que me orgulhe e que esteja no mesmo patamar de qualidade e sabor que os meus restantes bolos. Mas sim, já comecei a fazer experiências as quais pretendo aprofundar para poder criar uma gama de bolos vegan que seja “coesa” “, determina a jovem psicóloga. Com a necessidade de se dedicar de corpo e alma a este projeto, ainda que impossível por enquanto, Margarida reconhece que o cansaço e a falta de tempo e disponibilidade, por vezes, afetam a sua criação e motivação, contudo, a ambição e os sonhos que detém o seu esforço não permitem que caía em esquecimento. Admitindo possuir “longínquas” descendências inglesas, a sua paixão por Inglaterra é visível, de maneira que o nome do projeto foi um dos seus sintomas britânicos, “O nome Bakewell surgiu curiosamente por ser o nome de uma localidade do centro do país e partilhar o nome com o doce típico da região. A sua sonoridade e o “trocadilho” possível de fazer em inglês com o “bake” e o “well”, que não dá para traduzir à letra para a língua portuguesa, mas que funciona quase como um “fazer/cozinhar bem”.


“Do lado de lá de Bakewell” O blog apresenta igualmente um lado muito pessoal da Margarida que serve de inspiração para muitos dos seus seguidores, “sempre gostei de escrever e confesso que o que escrevo no blog é completamente espontâneo e em nenhuma das minhas publicações o texto foi previamente elaborado ou pensado. Além da gastronomia, houveram algumas publicações que foram realmente mais pessoais, mas naturalmente escrevo e trabalho a minha inspiração maior que é a Natureza”, revela a jovem Margarida. “O segredo é sempre a alma do negócio” e, como tal, a Bakewell reserva para este novo ano projetos “novos e desafiantes”. No caso da criadora do projeto, a mesma promete continuar a trabalhar, criar e fazer o que realmente gosta, investir cada vez mais no projeto que ambiciona e a que dá vida é, de facto, a máxima de Margarida.


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José Maria Godinho Entrevista

O hipismo pela voz de José Maria Godinho Das raizes familiares à paixão hereditária, José Maria Godinho seguiu as pegadas do pai e do irmão Luís. A sua primeira experiência com cavalos foi com cerca de 10 anos, em família. O gosto ganhou um maior louvor aos 12 anos, quando admitiu querer começar algo mais profissional através das aulas de hipismo. O seu percurso profissional foi evoluindo à medida que a competição começou a intercetar a sua vida, “ comecei a competir, a levar a equitação mais a sério e percebi que era a isso que me queria dedicar, queria tornar-me profissional nesta área. “, revela o atleta. Inicialmente, os poules e os festivais eram os seus momentos de estreia e, posteriormente, os concursos federados trouxeram-lhe as noções de formação, chegando assim à casa Sabino, que reconhece como uma das melhores decisões da sua vida, “apostei na minha formação e prescindi de férias escolares para ter estágios. Consegui conciliar tudo e terminei o curso de TGE, juntamente com o curso de Monitor de Equitação na EPDRAC, em Alter do Chão”, afirma José Godinho com grande satisfação. Após ser vencedor da Taça da Juventude de juniores “ Francisco

Moura Dream Team Academy”, durante dois anos consecutivos (2011 e 2012), assumiu o terceiro lugar na Taça da Juventude da SHP, no mesmo escalão, em 2012. O atleta conseguiu o 6º lugar na Taça de Portugal de Juniores em 2011 e, igualmente, no Campeonato Nacional de Pré-Juniores em 2012. Em 2015, obteve o 3º lugar no Campeonato de Cavalos Novos de 4 anos, com Gabirú de Marvila, como também o 3º lugar na Taça Ibérica Badajoz-Abrantes na classe de 1,30 com o Chicago. Em menos de um ano consagrou-se como Vice Campeão Nacional de Cavalos Novos de 5 anos e terminou o ano em 43º lugar do Ranking Nacional de Obstáculos. Depois de um percurso extremamente dedicado ao hipismo, conta com cerca de 53 primeiros lugares e 130 classificações até ao 5º lugar, incluindo Concursos Internacionais. Evidenciando a Osíris(égua) e o Ramsés V(cavalo), José recorda os mesmos como sendo os seus primeiros cavalos essenciais para a sua carreira. No entanto, foi o cavalo Ravel, um SWB, que o conquistou, “tinha sido montado pelo João Chuva. Comprei-o no ano em que fez 17 anos. Foi um verdadeiro professor para mim, tinha imensa confiança nele e cheguei a ganhar uma potência, na EPDRAC, que acabou a 1,80m.”, conta. Nos dias de hoje, ainda é dono de Ravel, que tem cerca de 24 anos, “com muita saúde, e está a gozar a sua reforma”.


Da realidade ao sonho: o que ainda está por fazer? Atendendo à questão do hipismo como desporto, José reconhece que Portugal possuiu grandes valores, não só reconhecendo a displina que o mesmo detém, como também os próprios nomes, “ temos cavaleiros com muito potencial mas a precisar que olhem mais para eles e os apoiem.”, considera o jovem atleta. José lamenta ainda o facto dos órgãos de comunicação não darem grande relevância, na sua generalidade, ao hipismo, refletindo assim o negativismo na área da patrocinios. Com o objetivo de melhorar cada vez mais, pretende integrar a equipa nacional e representar o seu país em competições europeias e mundiais. Não sendo detentor de patrocínios nem ajudas externas, o atleta revela que é o mesmo a supotar todos os custos e investimentos dos seus projectos, “ o inicio deste ano será mais brando a nível de concursos para poder ter as minhas instalações o mais completas possível.” José Maria pretende ainda alcançar bons resultados e apostar na compra e venda de cavalos de qualidade, além da realização do salto no CSIO de Lisboa.

Quem é José Maria Godinho? Por vezes cozinheiro, cutileiro, ferrador e piloto de karts, o atleta revela o seu gosto em ser multifacetado. Desta forma, era impossível não destacar o mesmo no mundo da moda, “o desporto equestre é dos desportos que mais se relaciona com a moda, o vestuário está sempre em permanente mudança, embora sempre dentro das exigências regulamentares. Sendo um desporto com muitos eventos de grande dimensão, “obriga-nos” a estar “na moda” quando participamos num deles, até porque há muitas marcas de roupa, joalharia e calçado associados a este desporto e que patrocinam muitos desses grandes eventos”, considera o atleta. Com persistência continua, José encoraja os amantes do hipismo a nunca desistir e a trabalhar continuamente para que seja cada vez melhor, “ Sejam humildes, não tenham medo de sujar as mãos ou o vestuário na vida equestre, saibam ganhar mas também perder. Abdiquem de muitos pequenos prazeres se querem ser alguém neste mundo e não se esqueçam que as medalhas ganhamse em casa … na pista só as vamos buscar.”- eis a voz de José Maria Godinho.




Singles Travel Singles Travel é um conceito inovador em Portugal que tem como objetivo oferecer uma solução de viagens exclusivamente para as pessoas solteiras. Normalmente as viagens e pacotes turísticos estão idealizados para casais e famílias. Além dos interesses que são distintos, nem sempre é fácil uma pessoa solteira integrar-se no meio de casais e famílias; Quem viaja sozinho tem receio que aconteça algo, durante a viagem, e a distância de casa dá um desconforto à pessoa. Não tenha medo, se não consegue arranjar companhia para viajar, quando as férias dos seus amigos e famílias não coincidem com as suas, faça a mochila e viaja! A FAIRE escolheu alguns destinos de norte a sul de Portugal para poder viajar e conhecer as maravilhas do nosso país.


Dornes

Alcoutim

Cacela Velha

Já ouviu falar em Dornes? Não? Mas devia. Para quem gosta de fazer férias em Portugal, não conhecer esta vila à beira do rio Zêzere é, simplesmente, um sacrilégio. Situemo-nos primeiro: este destino fica no concelho de Ferreira do Zêzere, distrito de Santarém. Aqui, pode aproveitar a praia fluvial de Dornes ou explorar as imensas praias deste género na região. São apenas 21 km quadrados de terra mas, ainda assim, é vital que visite a Torre e a Igreja de Dornes, símbolos maiores deste destino. Os (poucos) cafés que existem são ótimos e na maior parte das vezes, com vista para o rio. Sim, concordamos: pode não querer ficar por aqui uma semana, mas é certamente um dos locais mais românticos para umas mini-férias em Portugal. E, para umas pequenas férias de Verão, nada melhor que fugir das filas para ir à praia ou para arranjar lugar numa esplanada.

É para Sul que nos dirigimos agora. Algarve, sim, mas não se assuste. Este é o tipo de Algarve que, acreditamos, irá gostar: sem trânsito, com pouca gente, gastronomia típica e com vários locais interessantes para conhecer. Pode dar um salto a Espanha, já que esta freguesia faz fronteira com “Nuestros Hermanos”. Depois, tem a vertente mais radical em que pode conhecer o destino e ter contacto direto com a Natureza através de passeios a pé ou de bicicleta. Se quiser um pouco de mar salgado, vá até Vila Real de Santo António e aproveita as praias de água quente. Atlânticas mas já influenciadas pelo Mediterrâneo.

A Sul, no Algarve, apre uma vila perfeita para f férias em Portugal: Cac Escapadinha ou férias d alargadas são duas opçõ sentido. Deixamos a de mãos. Começamos pelo óbvio Fábrica, também conhe de Cacela Velha, foi co das melhores do mundo espanhola da revista Co Traveler. O acesso é lim acessível, já que por ap pouquíssimos minutos praia deserta de areia b morna. Um cenário dig Sudeste Asiático, mas… Outra das atracções des muralha de Cacela-a-Ve edificada sobre uma arr cerca de um milhão de é possível contemplar a e a ilha-barreira onde se Podendo, acompanhe e o lingueirão e umas ost


esentamos mais fazer as suas celha Velha. de Verão mais ões que fazem ecisão nas suas

o: a Praia da ecida como Praia onsiderada uma o pela edição ondé Nast mitado, mas penas 1,5€ e em estamos numa branca e água gno de Caraíbas ou … no Algarve. sta vila é a Velha, que foi riba fóssil com anos. Deste local, a ria Formosa e situa a praia. este momento com tras.

Ponte da Barca

Peso da Régua

As escapadinhas em Portugal têm uma enorme vantagem: temos sempre uma enorme variedade de destinos a visitar. Assentemos arraiais em Ponte da Barca, no Alto Minho e com fronteira a leste com… Espanha, pois claro. O rio Lima é uma das suas atrações, além da vila, alicerçada numa arquitetura que nos faz recuar alguns séculos. Além de boa comida, deve passar a vista pela Ponte sobre o Lima, a Igreja de Ponte da Barca, a Igreja e o Mosteiro de Bravães, o Castelo do Lindoso e ainda o Museu de Cristais de Quartzo. Mesmo numa lógica de férias baratas em Portugal, podemos experimentar o que está à volta: visita Arcos de Valdevez, Monção, Ponte de Lima e dá um pulo até ao Gerês.

No meio desta lista de destinos em Portugal para as suas viagem, regressamos ao Norte e estacionamos em Peso da Régua. E é por aqui que iniciamos as nossas sugestões: aproveite para dar um passeio de barco pelo segundo maior rio português. Se a atividade terminar durante o final de tarde, mantenha-se à beira-rio e deguste algumas das iguarias da região. O que tem para ver/visitar? O Miradouro de São Leonardo e de São Domingos, o Museu do Douro e pode dar uma volta no Comboio Histórico do Douro e apreciar as vistas de cortar a respiração. Se preferir a bicicleta, também se arranja.


Castelo Rodrigo

Comporta

Este é daqueles locais onde se respira História a cada passo que se dá. Ora vejamos: Bombardeiras Cruzetadas, Casa da Câmara, Casa da Misericórdia, o Castelo, a Cisterna Medieval, os Torreões Semi-Circulares, a Porta do Sol, a Igreja Matriz, o Pelourinho e o Palácio do Castelo de Moura são alguns dos locais de visita obrigatória e que contarão, sempre, um pedaço da História do nosso rectângulo. Tudo isto deve ser feito a pé, com calçado confortável, pois vai subir e descer pequenas ruas que lhe farão perder o fôlego. Depois tem a gastronomia. Entre o presunto, o vinho — tanto do Dão como do Douro — o mel, as amêndoas… é melhor ficar por aqui. À volta, tem ainda Almeida e, claro, Espanha. A cidade da Guarda também está perto, caso pretenda um pouco de vida urbana, ainda que com pouca agitação.

As suas férias podem ser mais simples do que aquilo que possamos pensar: a apenas uma hora de distância de Lisboa encontramos um destino fabuloso para a sua escapadela em Portugal. Chama-se Comporta e, segundo o New York Times, é um dos destinos obrigatórios. A praia é um dos pontos de paragem obrigatória do turismo em Portugal enquanto aqui estiver. Areia branca, águas calmas, azuis e translúcidas. Férias em Portugal, perto de uma zona costeira, obrigam, todos os dias, a comeres peixe grelhado com vista para o mar. Ou então, no centro da freguesia, onde os restaurantes típicos abundam. O final de tarde irá pedir o óbvio: caracóis e uma ou duas cervejas.



interrail

Europeu

roteiro & conselhos


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3 A viagem continua, desta vez em direção ao novo spot europeu que muitos reclamam como o melhor destino alemão, Liepzig. Cool, sofisticada e divertida são alguns dos adjetivos que todo mundo atribui.

Comece o seu roteiro em Ghent. A pinturesca cidade belga onde se celebra o Gentse Feesten Festival, dedicado a arte e música.

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Visite o castelo Colditz, antiga prisão na II Guerra mundial, hoje em dia é um fantástico hostel.

Siga para Roterdão, a cidade irmã de Amsterdão, prima pelo seu porto, vida noturna e arquitetura e design que fazem desta cidade um ponto de paragem obrigatório.

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Não saia desta cidade sem visitar a Baumwollspinnerei, antiga fabrica de algodão que hoje é uma residência de artistas. Hora de dizer auf Wiedersehen...

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Chegámos a metade da nossa viagem, chegamos a fantástica cidade de Budapeste. O rio Danúbio, o Castelo Buda, District 7 e claro os famosos spas, entre outras reliquias, fazem com que Budapeste seja considerada uma das cidades mais bonitas do mundo.

Seguimos viagem até a Sérvia. Escolhemos Belgrado, palco dos famosos bares flutuantes, techno, pop ou musíca ao vivo são imensas as possibilidades. Mas não saia sem visitar o Belgrade City Museum, onde encontrará uma impressionante gama de coleções de história.

4 ... e gritar cześć. Chegamos a capital da Polónia, Varsóvia. A jóia da capital é o Warsaw Uprising Museum, dedicado ao Uprising de Varsósia em 1944, uma homenagem a todos aqueles que lutaram pela liberdade da capital e do país. A Praça do Mercado da Cidade Velha (Rynek Starego Miasta) é o local certo para a ultima visita a pé nesta maravilhosa cidade.

7 Rumamos a Sarajevo, a capital de Bósnia e Herzegovina, onde a paragem obrigatória é a ponte Latina ,para prestar homenagem a Franz Ferdinand, que foi assassinado neste local. Visite também a Chama Eterna, monumento de homenagem a todos os que perderam a vida na segunda guerra mundial.



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