The Awakening Edition

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Fábio Sernadas : DIRETOR

Moda Emanuel Ramos : Diretor de Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist

Redação Nuno Filipe Carapinha : Chefe de Redação Ana Maia : Revisão de Texto

Arte LAB

Fotografia e Video Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem

Colaboradores Patrícia Silva; Inês Carvalho; Ivânia Cardoso; Maria Inês Moreira; Sónia Loureiro; Gabriela Ferreira; Paula Bollinger; João Guimarães; Bárbara Dixe Ramos

Informática Cristiano Gomes

6 Administração : Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial : Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Patricia Meinedo; Nuno Carapinha

A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.


AWAKENING 6 Ficha Técnica . 8 ON THE RUN Carta do Diretor 11 Outubro mês da Moda. 79 Despertar por Vitor Guerra. 152 Outubro mês da Moda. NEW 38 Pele Saudável .

Adeus Pele oleosa e sem Acne

40 O Hold School pelas mãos do Miranda. 72 Burel Factory. Tradição e Inovação de Mãos Dadas.

74 Pratos Lavados.

Não com a Andrea Zarraluqui.

126 Kate Leppert. 128 André Matias. 134 António Medeiros.

FASHION 12 The Last Mirror.

84 Déjà Vu.

Editorial de João Duque

Editorial de Frederico Santos

26 NY FASHION WEEK.

Fotografias do fotógrafo Alexandre Gaudin

42 Tendências O/I 17’18.

Algumas das tendências apresentadas nas semanas de Moda.

50 Lost Stories of a Small Village. Editorial de Manuel Guerra

66 Gonçalo Peixoto. 80 Dalia Palma e o LxD.

O Despertar do Design na sua 8ª edição.

82 Pedro Neto. 138 Sing of Times.

Editorial de Ricardo Carvalho

LIFESTYLE 102 106 110 112 114 118 124 150

Palco de grandes eventos. Cinema. KKBB. Literatura Time to Relax. shhh por Paula Bollinger. British Museum. Catarina Monteiro.

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Carta do Diretor

A viagem que fazemos é radical, os riscos que corremos são ainda maiores, mas a vontade, a paixão e o sonho fazem com que cada dia que passe, possamos avançar e lutar por algo melhor.

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A incerteza do sucesso é algo que assusta a todos e a vontade de subir é maior, a vontade, a ambição por vezes pode ser traiçoeira. Mais um mês, mais uma etapa, mais um desafio superado. Novos projetos se avizinham, novos etapas começam a ser planeadas e nós estaremos aqui para evoluir Decidimos fazer um “refresh” no nosso trabalho, apostar em novos conceitos e acreditar em novos projetos. Não nascemos para competir com ninguém, nem para tirar o lugar a ninguém. .

Numa época onde tudo é novo e tudo renasce, a edição deste mês procura ser também um renascer, um recordar e um novo começo. The Awakening Edition a palavra de ordem foi o renascer e a necessidade de mostrar aos nossos leitores que há muito mais para contar do que estamos habituados na imprensa nacional e internacional. Há projetos fantásticos que por vezes cairam no esquecimento.


THE POWER OF IDEAS

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O U T U B R O mês da MODA

Portugal Fashion A relevação das coleções idealizadas para a Primavera/Verão 2018 são conhecidas já este mês – num dos eventos mais esperados, o Portugal Fashion. Decorre dia 14 em Lisboa e chega ao Porto entre os dias 19 e 21. Em Lisboa, o evento decorre no Armazém 16 e, no Porto, ocupa lugares como a Alfândega do Porto, o Museu do Carro Elétrico, o Ex-Matadouro Municipal Do Porto e o Cais Novo.

Moda Lisboa Entre os dias 5 e 8 de outubro, Moda é a palavra de ordem na capital. O ModaLisboa regressa num novo espaço, o Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII, e pela primeira vez a edição tem um título português – Luz. O ModaLisboa Luz seleciona ainda os vencedores dos prémios: Prémio ModaLisboa, Prémio FashionClash e Prémio The Feeting Room. Lisboa Design Show Entre os dias 18 e 22, Lisboa é o palco do Lisboa Design Show – um evento de design para as áreas de produto, moda e interiores. Apresentando novos designers, marcas e startups, o certame reúne mais de 300 designers e marcas. O programa conta com pitchs para as marcas, talks, conferências e desfiles de moda. Entre os desfiles, destacam-se o TRENDS LXD para marcas e designers portugueses e o Africa Fashion destinado a marcas e estilistas africanos.

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Photographer - Frederico Santos Stylist - Miguel Correia Model Elite Lisbon - Eva Fisahn Model Karacter Agency - Carla Pereira HairStyling and MUA - Gina Vintage Cabeleireiro

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A época de apresentação das coleções de moda está oficialmente aberta. Com o começo da semana da moda de Nova Iorque, que põe na passe­relle, a par de designers de topo mundiais, as propostas dos designers portugueses Katty Xio­mara, Miguel Vieira, Luís Buchinho e Carla Pontes. Estes foram alguns dos outfits que marcaram as ruas de Nova Iorque ao longo da semana.

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Fotografias do fotógrafo Alexandre Gaudin (@lubakilubaki)


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Photo: Miguel Domingos e RaĂşl Caldeira | Model: InĂŞs Carvalho (We Are) | Design: Thisislove Studio

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A oleosidade na pele é, cada vez mais, um dos problemas que a população portuguesa tenta combater. O cuidado com a pele é uma máxima diária que deve ser seguida e, como tal, a Body Shop apresenta uma linha dedicada a peles oleosas, que possibilitam o combate da acne facial e um melhor tratamento da pele.

Gel de Limpeza Facial TEA TREE Para uso diário, a sensação refrescante e a revitalização da pele que o gel detém ajudam a remover o excesso de oleosidade da pele, juntamente com as impurezas. Possuí ainda uma fragância natural de óleo de Tea Tree.

3 em 1 – Gel de Limpeza, Esfoliante e Máscara

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E porque não há 2 sem 3, para os que preferem um creme multifuncional, o 3 em 1 contém argila de Caulim e Perlite, que permite esfoliar, limpar e purificar a pele. Desta forma, remove as impurezas, a oleosidade, liberta os poros, remove as células mortas e matifica a pele.

Gel Hidratante Noturno TEA TREE Ideal para as peles acneias, o gel hidratante nocturno hidrata suavemente a pele, melhorando assim as imperfeições provenientes da acne e espinhas, e equilibra a oleosidade de forma a obter uma pele hidratada, durante a noite.


Minimizador de Poros TEA TREE O minimizador tém como função suavizar de forma instantânea os poros abertos, absorvendo a excessiva oleosidade produzida.

Máscara Purificante e Iluminadora de Carvão do Himalaia Sendo uma das mais recentes novidades da Body Shop, a máscara 100% vegan é produzida com uma textura argilosa e possuí um efeito de formigamento cujo objetivo é desintoxicar e libertar a pele de impurezas e toxinas. Contém ainda, carvão de bambu, óleo de tea tree e folhas de chá verde.

Óleo Facial TEA TREE O denominado best seller da The Body Shop, combate as imperfeições da pele. Com aplicação para todo rosto, ou apenas para acnes, permite uma pele uniformizada em 4horas.

Sérum Facial Anti-imperfection Daily Solution De uso diário, o sérum, enriquecido com óleo de Tea Tree, purifica a pele melhorando assim a sua textura e tonalidade. Com a redução da oleosidade detém uma absorção rápida, de forma que a pele se revela mais suave e uniforme.

Loção Hidratante Facial TEA TREE De uso regular, a loção hidrata a pele de uma forma leve e não oleosa. Com uma absorção rápida, evita a acne e espinhas e realça uma pele hidratada e suave.

Máscara Purificante Facial TEA TREE Com Caolin, conhecido como argila branca, e mentol, a máscara permite uma maior fresura, assim como uma limpeza profunda. O ideal para combater a oleosidade!

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A paixão de gerações chegou a Fábio Miranda, como o desvendar do que viria a ser a sua profissão de eleição. Após 3 anos de prática, chegou a altura de determinar algo na sua autenticidade e, é dessa forma, que nasce a Barbearia Miranda. O seu projeto iniciou-se em 2016 e a inspiração materna foi apenas o começar do estilo “neo tradicional old school”. O Jovem, de 29 anos, decidiu preencher o espaço com uma decoração que nos permite viajar que nos permite viajar até aos espaços americanos e imaginar cortes de cabelo em grande escala e com “pinta”.

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Com o desejo de (re)despertar as antigas ruas portuenses, Fábio, destaca a sua localização como uma possibilidade de criar uma boa ligação com os seus clientes, “também quero ser aquela pessoa que procuram (…), nem que seja para contar uma piada e dar uma boa gargalhada.”. A boa disposição, o seu natural “bem receber”, assim como o bom “corte”, são os trunfos deste jovem que pretende chegar mais além. Para que os seus clientes possam usufruir de bons produtos e reconheçam os seus gostos, o barbeiro permite que os mesmos possam experimentar o produto, anteriormente da sua venda na íntegra.


Como o mesmo revela, tenta, maioritariamente, colocar-se na pele do cliente e compreender de que forma é que o poderá agradar. Consideravelmente “um dos poucos barbeiros que ainda oferece, por vezes, a barba”, o talento do jovem portuense arrasta famílias completas para a sua barbearia. O seu reconhecimento já chegou à Irlanda e, como tal, o cliente fiel desloca-se todos os meses a Portugal para cortar o seu cabelo - a bandeira de Dublin está certamente presente no seu espaço. O talento nato é a origem de um desejo permanente: poder edificar a sua segunda barbearia num local mais movimentado pois, não é capaz de abandonar “a sua menina.” Trabalhando maioritariamente sozinho, Fábio afirma que os homens, nos dias de hoje, arranjam-se, “os jovens maioritariamente, entre os 20 e os 30 anos. Somos metrossexuais.”. Edificada de uma forma urbana que nos remete para os traços americanos, a Barbearia Miranda foi restau­ rada e criada pelo seu proprietário, com ajuda de familiares que, certamente, realizaram um bom trabalho. Eis a história do Fábio, que nos permite perceber que tudo isso é real, juntamente com o amor que reside no espaço e no coração dos seus fieis clientes. Fábio Sernadas

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TENDÊNCIAS OUTONO / INVERNO 2017-2018

GANGA

Esta estação, tal como propõe Calvin Klein, Jeans Established 1978, Dior e Stella McCarteney, a ganga usa-se da cabeça aos pés. Para os designers de Desigual, que juntam bordados e outros detalhes na sua coleção, o importante é enfatizar a ideia de um estilo urbano, mas trocando o tom para escapar na uniformidade.

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TENDÊNCIAS

OUTONO / INVERNO 2017-2018

CALÇAS DE PELE

Ao longo das semanas de moda, as grandes marcas mostraram a versatilidade de usar a pele. Desde cor de canela, ao verde, dos mais largos aos mais justos, a pele veio para ficar. Nos desfiles de Loewe e Jil Sander combinam este tecido para dar um novo toque nas roupas de escritório.

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Photography: Manuel Guerra Pereira, Model: Ana Maria Duca MUA: Eliane Guerra, HairStyling: Antรณnio Crispim


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Photo: Rossana Mendes

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www.maritamoreno.com


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GONÇALO PEIXOTO

“tornar uma mulher segura de si mesma, confiante e que se sinta sobretudo confortável ao mesmo tempo.” Com apenas 20 anos, Gonçalo Peixoto apresentou a sua coleção na semana de Moda de Londres e promete não ficar por aqui. A FAIRE esteve à conversa com o jovem designer português . F: Quando é que a Moda entrou na tua vida? GP: A Moda entrou na minha vida de uma forma inata. Desde sempre tive curiosidade por roupa e calçado e como seriam os processos de idealização, produção e fabricação das peças. Desde sempre tive a certeza que era aquilo que queria fazer, daí ter começado a estudar Moda aos 15 anos no ensino secundário técnico-profissional de Moda. F: O que a moda significa para ti? GP: A Moda é essencialmente uma forma de expressão e de estar na vida. Ela, mesmo inconscientemente, influencia as relações interpessoais e o bem estar na vida, daí ser muito importante embora muita gente pense que não. É também uma forma de expressão, conseguimos tirar várias características de uma pessoa pela maneira como se apresenta.

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F: Onde vais buscar a tua inspiração? GP: A inspiração pode vir de todas as partes, varia de coleção para coleção. Na Moda e em todas as Artes, a inspiração pode vir de uma peça de Arte, de Arquitetura, de um regime político, da música, enfim… Há muitos sítios onde posso ir buscar inspiração desde que me chame a atenção e me identifique. F: Qual é a principal mensagem das tuas peças? GP: Principalmente tornar uma mulher segura de si mesma, confiante e que se sinta sobretudo confortável ao mesmo tempo. F: Qual é a tua maior ambição? GP: A minha maior ambição é conseguir uma 68 plena internacionalização da marca estando presente permanentemente em pelo menos uma das maiores semanas de Moda do mundo, seja Londres, Paris, Nova Iorque ou Milão. F: Antes da Licenciatura em Design de Moda já tinhas a tua marca. Os estudos superiores acrescentaram algo às tuas peças? GP: A marca foi oficialmente criada em 2016, quando já tinha 19 anos, portanto, já foi criada durante o decorrer da minha Licenciatura. Antes disto e no fim da escola, lancei várias coleções, incluindo a de finalista do Ensino Secundário mas de forma amadora. Durante o Ensino Secundário aprendi imensa coisa na área da Moda, desde Desenho a Materiais e Costura mas claro que na Licenciatura consolido coisas antigas de uma forma mais avançada e aprendo coisas novas. Como em tudo, estamos sempre a aprender.


F: A coleção de Primavera/Verão inspirada em Marraquexe tem por trás uma mensagem importante. Procuras a partir das tuas peças empoderar as mulheres? GP: Essa coleção que foi a de agora, Primavera/Verão 2017, procura tal como em todas as outras coleções fazer com que a mulher se sinta confiante, segura de si mesma e do seu valor. Essa é sempre a mensagem das minhas coleções. F: Até que sítio nos leva a coleção Outono/Inverno 2017/18 e o que podemos esperar dela? GP: Esta coleção leva-nos até às paisagens do norte da Europa. A coleção foi fotografada na Finlândia, capturando a fusão das cores das peças a as cores das paisagens. A partir dela podemos esperar conforto dos materiais como tricotados, tecidos impermeáveis e pêlo, bem como denim à mistura.

F: A tua idade já alguma vez representou uma barreira ou um obstáculo ao longo da tua carreira? GP: Até aos dias de hoje ainda nada demasiado relevante. Eu sou um novo designer que continua a aprender e estou a trabalhar arduamente e com uma equipa certa para que tudo corra bem. Então até hoje tenho sido bem tratado no que tenho feito F: Para quando a estreia nas passerelles nacionais? GP: Isso não é uma coisa que depende só de mim, depende de vários fatores e do público português também. Mas quando surgir uma oportunidade para que tal aconteça, o público saberá. Fábio Sernadas

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A Burel Factoy não é nada mais nada menos que a fábrica da Burel Mountain Originals e faz parte da história da vila de Manteigas e dos lanifícios portugueses. Em 1947 nasceu a Lanifícios Im­pério, a fábrica de lãs mais importante de Manteigas. Em 2010, foi redescober­ta por João Tomás e Isabel Costa, enquanto exploravam a região. O património do edifício atraiu Isabel Costa que, então, decidiu recuperar o legado do burel. Assim, nasceu a Burel Factory, a fábrica da Burel Mountain Originals, que leva o burel, um tecido de lã, rústico, tradicional e tipicamente português, ao resto do mundo.

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A fábrica trabalha o burel, o tecido de lã mais tradicional do mercado de lanifícios local, com utilização mais conhecida nas mantas e casacos, típicos do quotidiano serra­no. Porém, atualmente, é usado de formas menos comuns que outrora, aparecendo em tapetes, almo­fadas, fundos de cama, capas de tablet, bancos, revestimentos de parede, mochilas, entre outras inúmeras utilizações. Os seus lanifícios já viajaram até à NY Now, a maior feira de decoração e gifts dos Estados Unidos da América, assim como, na The London Textile Fair, em Inglaterra e no Tokyo International Forum, no Japão.

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A Burel Factory aposta na modernidade, sem descurar a forma fiel e tradicional de produzir o burel, utilizando as máquinas e equipamentos centenários, que conferem ao produto a sua autenticidade, qualidade, mantendo deste modo o legado da região. Há também uma loja na fábrica onde se podem comprar tecidos acabados de produzir. Pode-se visitar a Burel Factory de segunda-feira a sexta-feira, entre 10 horas e as 17 horas, e aos sábados entre as 11 horas e a 13 horas. A marca conta ainda com uma loja em Lisboa e outra no Porto. Ana Maia


Andrea Zarraluqui decidiu há dois anos largar a sua profissão e apostar na sua paixão – a pintura de porcelana. Nasceu em Londres, mas é em Jerez que pertencem as suas raízes. Aos 13 anos, estudou em Ascot (Reino Unido), onde surgiu o seu amor pela arte devido às aulas de cerâmica. Tendo a arte presente nos seus estudos, posteriormente, Andrea não teve sempre uma relação constante com o pincel. O seu pai não apoiava muito que a arte fosse a sua carreira, então, Andrea fez um acordo. Seguiu uma carreira convencional, na área do Marketing, e durante as pausas entre os seus estudos académicos, o pai teria que a levar a cursos de verão de arte.

Há oito anos começou a pintura de porcelana. Chegou a frequentar aulas, mas saiu para voltar a trabalhar na sua área. No entanto, o bichinho persistiu e, nas horas vagas, improvisou um atelier para melhorar as suas técnicas. Há dois anos atrás, ainda, trabalhava em Marketing, num hotel, mas despediu-se para dedicar-se inteiramente à sua marca AZarraluqui – marca que gere através de um perfil de Instagram. 74

No Instagram @azarraluqui, Andrea reúne já 94 mil seguidores e tem um feed que mete inveja e faz qualquer um apaixonar-se. Os pratos de porcelana ganham cor e vida – e mil formas desde pássaros a delicadas flores. O preço das peças varia entre 40 e 100 euros por peça. Geralmente, as encomendas são para presentes de casamento ou para decoração. Ana Maia


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INSPIRATION COMES FROM ANYWHERE AT ANY UNEXPECTED MOMENT

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No mundo de hoje, onde todos fazemos parte de uma aldeia global, a manutenção daquilo que é individual nem sempre é fácil. A força da comunicação e do marketing faz-nos muitas vezes esquecer o que realmente gostamos e que nos identifica, fazendo-nos seguir fórmulas pré-concebidas que apenas tomam forma no momento presente, pela moda que representam. Despertar para nós e para o que nos rodeia, sobretudo nos nossos interiores, será uma forma forte e positiva para melhor interagir com o outro nesta aldeia global.

Despertar, é também construir o interior que nos corresponde.

Acompra de produtos e o ímpeto para querer experienciar várias vivências são hoje altamente influenciados por aquilo que vemos, quer nos meios digitais e redes sociais, quer em revistas e lojas. A falta de reflexão sobre a verdadeira vontade em possuir ou viver algo traduz-se depois em compras cujo objeto não gostamos e não nos corresponde, dispensando-o, assim, com o passar do tempo. A manifestação da individualidade – a procura daquilo que nos corresponde verdadeiramente – é uma tendência que tem vindo a adensar-se paulatinamente, tendo como uma das suas expressões o gosto por peças e conceitos vintage. A procura “daquilo” que tem história, que tem vida própria e atravessou o tempo, continuando sempre atual, é uma manifestação que traduz esta mesma vontade em manter o que é original e elegante, em oposição à produção de massa - em que todos temos o mesmo objeto, o mesmo móvel, a mesma peça de roupa. Considerado por alguns como um indicador de falta de originalidade e criatividade contemporâneas, o movimento vintage é também olhado como uma aposta em valores certos e intemporais, que podem sempre ser atualizados e que nos enriquecem como indivíduos. De facto, na última edição de uma das feiras mais conceituadas de decoração e interiores, o «vintage com o toque contemporâneo» foi um elemento que marcou presença clara em vários stands de marcas conceituadas, não só pela utilização de matérias consideradas nobres, como as madeiras exóticas, como também

pelo comeback do vidro - matéria que há muito tinha sido deixada de lado -, do trabalho de vimes, pela aplicação de formas orgânicas, entre muitas outras. No fundo, todos estes elementos remetem-nos para ambientes ecléticos, com mistura de estilos, de matérias, de objetos, onde em princípio nada liga. São estes “coup de foudre”, que aparentemente nada unem, que transformam espaços, conferindo personalidade a um interior, onde o elemento comum é o relacionamento do proprietário com o objeto. Aqui, somos sempre surpreendidos com o resultado final. Olhar para cada objeto e identificar a sua origem e história dá aos ambientes a “riqueza” e o bem-estar que muitas vezes ambicionamos sentir neles. Apostar em nós, na forma como reagimos a um certo objeto, cor, material, textura, é, com certeza, a forma mais certa de criar o nosso próprio interior, porque é simplesmente o que nos corresponde - é uma parte de nós.

Vitor Guerra

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O determinar a Arte como um mar de expressão livre e contínua é sinónimo de criatividade e inovação e, como tal, o Lisboa Design Show – LxD é a revelação dessas liberdades criadas pelo mundo. A 8ª edição do LxD iniciará no dia 18 de outubro e prolongar-se-á até dia 22 do mesmo mês. A FAIRE esteve à conversa com Dália Palma, diretora do evento, para compreender a relação que existe entre a arte de uma gestora que atualmente se encontra a dirigir um evento dedicado ao design em todos as línguas. A “criatividade imprescindível” e a inovação são o fascínio de Dália. Como a mesma afirma, somente dessa forma o mundo alcança um novo rumo e, como tal, a FIL é um desses sintomas: “A FIL, como maior parque de feiras e eventos, em Portugal, é muito ativa no desenvolvimento, refresh e criação de novas formas de promover o networking e negócio entre as empresas e atracção de novos públicos”, afirma a gestora. A dinâmica que abraça o despertar de ideias, interesses e entendimentos que se distinguem de edição para edição, é o que “me apaixona e me faz dar asas à imaginação” confessa Dália.

Sem receios de encarar desafios, 80

a presença de qualquer denuncia de dificuldade é algo que não reside na personalidade de Dália, “Costumo dizer que não existem

A união dos números e do design não é um quebra cabeças e, como tal, a jovem gestora reconhece que uma estrutura com grandes dimensões cuja missão é estimular o negócio em vários setores da economia, necessita de prestar uma relação com a gestão. Perante as palavras de Dália Palma, o Lisboa Design Show promete ser “sem dúvida uma grande festa do Design e o ponto de encontro entre os vários players, imprensa e amantes do design.”

dificuldades, deparamo-nos com desafios e cada evento tem os seus.”

Patricia Silva


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Com 18 anos, Pedro Neto, venceu o Concurso Bloom em 2014, com uma coleção inspirada na obra "Self- Burial”, do fotógrafo e artista Keith Arnatt. Entre 2010 e 2013, estudou Design de Moda na Escola de Moda do Porto - GUDI e, em 2014, integrou a Modatex. Presente em diversas publicações nacionais e internacionais a FAIRE esteve à conversa com o jovem designer, que nos conta um pouco sobre o seu percurso na moda.

F: As artes são nitidamente algo que o inspira desde o início do seu percurso profissional. Assim, o que o levou a mergulhar no mundo da Moda? PN: Não me recordo de querer sequer outra profissão! Desde muito cedo soube bem o que queria ser e explorar. Houve, sem dúvida, uma grande influência por parte da minha família, ligada à indústria têxtil. Lembro-me de ver vestidos da Christian Dior e Christian Lacroix e ficar fascinado com os detalhes de cada vestido. Este é um dos principais motivos pelos quais a minha marca tem uma grande preocupação com os detalhes e a qualidade.

F: Como descreve o seu percurso académico na Escola de Moda do Porto – GUDI? Considera o mesmo como um impulso para a participação no MODATEX, no ano de 2014? PN: A Escola de Moda do Porto foi onde tive todas as minhas bases e me foi permitido aplicar nas minhas coleções que fiz até agora, apresentadas no Portugal Fashion. O Modatex é uma escola ótima que nos prepara para a industria textil, que me acrescentou a parte experimental.

F: O Pedro foi mais além e, traçando uma identidade que o distingue de muitos outros, integrou-se no projeto Box32, juntamente com Nelson Vieira e João Peixoto. Como surgiu essa ideia e o que o levou a apostar no mesmo? PN: Tudo surgiu quando eu e o Nelson estavamos à procura de um espaço para trabalhar. Juntamo-nos, encontramos o espaço onde estamos hoje, e surgiu o João durante este processo.

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F: Desde 2014 que assinalas grandes marcos na tua carreira. Distinguindo-se com a vitória do Concurso Bloom, assim como as participações assíduas nos jovens designers do Portugal Fashion e, mais recentemente, a participação na International Fashion Showcase, organizada pelo British Council e pelo British Fashion Council, em Londres. Como descreves todos esses momentos? Quais foram as memórias e emoções que ficaram? PN: Foi sem dúvida ótimo devido ao facto de ter sido a primeira experiência internacional. Entre memórias e emoções fantásticas partilhadas com várias pessoas durante o processo criativo até à apresentação, uma das coisas que me lembro logo quando falo sobre esta participação foi o facto de ter perdido o voo para Londres.

F: Viajando no tempo desde o século XI aos anos 70 do século XX, Keith Arnatt, Robert Rauschenberg, John Collier, e Arnold Böcklin são apenas alguns dos artistas que distinguiram as coleções do jovem designer. O mergulhar nas profundezas de emoções românticas à solidão, assim como a frescura do amor e da leveza de uma paixão de Verão, são algumas das conquistas que se edificam nas marés de coleções. Como determinas essas estórias e as constrói nas peças detalhando-as ao pormenor? PN: A maioria das estórias são romances obscuros, onde há uma grande pesquisa antes de passar para a parte criativa, onde pesquisamos detalhes minuciosos da época e o transpomos para a atualidade. Daí as minhas coleções serem ricas a nível dos materiais e detalhes criando sempre uma imagem forte e dramática.

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F: A sua última coleção AFLOAT, revela-se como um “quadro pré-rafaelita de John Williams Waterhouse - The Lady of Shalott”, que apresenta um romantismo suave. A relação entre os pensadores românticos e os humanistas do nosso século é evidente, assim como a relação com a contemporaneidade. Qual foi o ponto de partida que te levou a eleger os tecidos associando-os ao sentimento e ao romance, assim como as cores neutras e escuras? PN: Na coleção Afloat há uma referência de um documentário que se juntou ao quadro que se chama “Baraka”, onde retrata o fosso social. A partir daí fizemos a ponte com os pensadores românticos. A partir dessa ligação surge uma forte abordagem de tecidos ricos e luxuosos com os detalhes das pérolas cosidas à mão.


F: Reconhecendo a arte e as emoções como algumas das inspirações que te levam a criar as suas peças, qual é a referência a que nunca se desassocia nas suas coleções? PN: Não tenho referências fixas. Todas as coleções surgem através do meu estado emocional e de coleção para coleção surgem novas referências onde nós adaptamos para o nosso mood.

F: Qual foi a peça, em todo o teu percurso artístico e profissional, que mais te marcou, não só por todo o processo desenvolvido, como também pelo seu conteúdo emocional? PN: Todas as minhas peças são especiais para mim. Como foram todas criadas com sentimentos distintos, que faziam todo o sentido no momento da criação, não consigo escolher uma só. Todas são favoritas.

F: Sendo designer de moda, como caraterizas a abordagem realizada em Portugal relativamente ao teu trabalho em confronto com a abordagem exercida internacionalmente? PN: A mais valia de apresentar em Portugal é a possibilidade de conseguir fazer um desfile onde é tudo patrocinado ao qual fico sempre muito grato. Quando apresentamos a nível internacional há uma melhor imprensa, mas por outro lado temos sempre que pagar para apresentar, mesmo sendo convidado para qualquer semana de moda. 85

F: Quais são as novidades que o Pedro nos reserva e quais os próximos objetivos a atingir? PN: Irão surgir novidades em breve que não posso revelar muito ainda. Só posso adiantar uma que envolverá Paris.

Patricia Silva


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Production: ONNO Photographer: Joao Duque Model: Filipe Cortês Stylist: Emanuel Ramos MUA: Khrys Costa / Dream Makeup


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Sala do Arquivo

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História e elegância à beira rio Quem por lá passa não fica indiferente ao edifício histórico. Recuperada pelo arquiteto Souto Moura, a Alfândega do Porto é o lugar ideal para acolher congressos, jantares, exposições e até concertos. A Alfândega do Porto é o Centro de Congressos do país mais premiado, tendo reunido, ao longos dos anos, vários galardões.

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Um edifício com história

A história remonta até 1123 – época onde se encontram as primeiras referências escritas a cobranças de carácter aduaneiro no Porto ao foral do Bispo D. Hugo. Mas é apenas em 1869 que o Edifício da Alfândega Nova é erguido, destacando-se entre os edifícios peculiares da Ribeira. Em 1992 nasceu a Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações que incentivava exposições permanentes, abrindo assim portas à receção de todo o tipo de eventos. É também neste ano que o arquiteto Souto Moura inicia as obras de recuperação, que fizeram com que o edifício fosse eleito para acolher a VIII Cimeira Ibero-Americana, em outubro de 1998.


Há espaço para tudo A Alfândega do Porto é constituída por 22 espaços multifuncionais. A Sala do Arquivo é a sala de eleição para eventos. Mas são inúmeras as salas que o edifício alberga – cada uma ideal para um género de evento.

Sala do Infante

Furnas

Sala República

Sala Ribeira

O Portugal Trade Awards – Publituris distinguiu a Alfândega do Porto com o Prémio Melhor Espaço para Congressos em 2013 e 2014. Conquistou também o Prémio Europe’s Best Meetings & Conference Centre, atribuído pelo Business Destinations Travel Awards, em 2014 e 2015. Em 2015, mereceu o título Best National Supplier, entregue pela IAPCO.

Ana Maia

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C U LT U R A

C I N EM A

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Inês Carvalho

Filmes que conseguem mudar a vida de qualquer um.

Life of Pi

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i Patel, filho do dono de um zoológico localizado na Índia, depois de alguns anos a cuidar do negócio da família, decide vender o zoo devido a ter sido retirado o incentivo que era dado pela câmara. Pi decide então mudar-se para o Canadá, onde poderia vender os seus animais e recomeçar a sua vida. Acontece que o navio onde Pi e os seus animais viajavam, naufraga devido a uma enorme tempestade. O rapaz consegue salvar-se através de um bote e salva, também, um dos seus animais, e vê-se obrigado a dividir o pequeno bote com eles. O que terá acontecido a Pi e aos seus animais?

One Flew Over the Cuckoo’s Nest Randle McMurphy, um prisioneiro que finge estar demente para não ter que trabalhar e acaba dentro de uma clinica para doentes mentais. Depois de lá estar, Randle desperta os doentes da clinica para se revoltarem contra as regras impostas pela responsável Ratched. Randle não faz ideia de qual será a sua recompensa por tal ato.


(500) Days of Summer

Tom está presente em mais uma reunião da sua empresa, com seu chefe, quando este apresenta a sua nova assistente, Summer. Tom fica completamente apaixonado pela beleza da jovem assistente e tenta a todo o custo conseguir abordá-la ou que ela olhasse para ele. A grande opor­ tunidade de Tom

de final­mente falar com Summer surge quando o seu melhor amigo e colega de trabalho o convida para a noite de karaoke onde toda a empresa costuma ir. Eles acabam por falar, divertindo-se juntos, e começa assim uma bela historia de amor entre Tom e Summer. Será que eles ficam juntos para sempre?

Life Is Beautiful Em Itália, durante a segunda guerra mundial, Guido e o seu filho Giosué são levados para um dos campos de concentração Nazi. Guido, vê-se obrigado a tentar de tudo para que o filho não percebesse o que ali se passara, fazendo Giosué achar que tudo não passava de uma brincadeira, e assim conseguir proteger o filho de toda a violência à volta deles.

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Slumdog Millionaire

A Beautiful Mind

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John Nash é um génio da matemática que com apenas 21 anos conseguiu formular um teorema sendo reconhecido pelos que o rodeavam pela sua mente brilhante. Com o tempo, aquele que era querido por todos, tornou-se numa pessoa arrogante que se transforma num homem atormentado, chegando a ser diagnosticado com esquizofrenia pelos médicos que o andavam a seguir. Com vontade de sair do estado em que se encontrava, Nash luta para conseguir recuperar e voltar ao “mundo normal”. Após alguns anos ele regressa e acaba por ganhar um prémio Nobel.

Jamal Malik é um jovem que trabalha a servir chá numa empresa de telemarketing. A sua infância foi vivida no meio da violência e da miséria, e para conseguir ter esse emprego, teve que travar uma luta difícil com tudo o que o rodeava. Por mera curiosidade, Jamal decide inscrever-se no conhecido programa televisivo “Quem quer ser milionário”? Qual não é o seu espanto quando descobre que foi selecionado para ir participar. Depois de estar no ar ele recorre a acontecimentos da sua vida para responder a todas as perguntas colocadas.


The Help Skeeter é uma raparida da alta sociedade que regressa a Jackson, nos anos 60, determinada tornar-se escritora. Ela começa por entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram as suas vidas para poder trabalhar como amas dos filhos da alta sociedade branca. Aibileen Clark, ama da melhor amiga de Skeeter foi a primeira mulher a conceder a entrevista, e com isso foi olhada de lado, pois ninguém aprovou a sua atitude.Embora os olhares dos outros, ambas decidem continuar com o projeto e acabam por conseguir o apoio de muitos.

Intouchables Philippe, um aristocrata rico que, que devido a um grave acidente, fica tetraplégico. Este fica completamente dependente e vê-se obrigado a contratar um assistente. Depois de várias entrevistas, ele decide contratar Driis, um jovem negro, que vinha de um bairro problemático e que não tinha qualquer tipo de experiência em cuidar de pessoas no mesmo estado que Philippe. Com o decorrer do tempo, Driss vai-se adaptando e aprendendo as suas funções e acabam por se afeiçoar um ao outro, surgindo uma grande amizade entre os dois.

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Bruno Mars acertou em cheio no talento português. Patrícia Silva

O projeto iniciou-se com um único objetivo: unir os cinco talentos. Em jeito de brinca­deira surgem inicialmente como KissKissandBangBang e, atualmente, como um projecto mais sério e coeso, chegam aos palcos e ao coração dos portugueses sob a assinatura KKBB.

A amizade foi o impulso que uniu João, Filipe, Santini, Pedro e Diogo. Quanto a Bruno Mars, foi a inspiração para o título de eleição. Surgiram em 2015, nos ares de Verão, e o encanto pela música levou-os mais além.

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Com um estilo plural, que tenta partilhar diversas melodias dotadas de poesia de uma interpretação ínfima, os KKBB distinguiram-se, numa primeira fase, com um estilo mais dedicado ao pop/rock, contudo, revelam algo mais desmistificado no seu primeiro álbum “Tudo Ainda É Pouco”. O single “Cara ou Coroa” levou-os a surpreender os telespetadores com a sua harmonia numa das telenovelas da TVI, Massa Fresca, assim como, a produção do videoclipe associado ao tema, realizado por João Pinetree, que conta com mais de meio milhão de visualizações.


As estórias harmoniosas A música é uma ligação transcendente que mergulha na mente e alimenta ouvidos e, como tal, os KKBB não escondem a paixão pelas notas musicais e pelas pautas ilustradas. Pedro Santos, melhor dizendo, Santini, o MC, revela um gosto nacional dedicado a Miguel Araújo e Azeitonas, mas a sua paixão não esquece certamente Bruno Mars, Robbie Williams e John Mayer, “O gosto pela musica existe desde sempre. Lembro-me que houve uma banda que me marcou muito e que incutiu o meu gosto pela música, na altura do rock, os Green Day foi quando eu quis começar a aprender a tocar guitarra.”, afirma. O baterista, que muitos intitulam de “Bruno Mars português”, devido à aparência semelhante, desde os seus quatro anos de idade que está ligado à música, “Lembro-me de estar ligado à música desde sempre. Desde os meus 4, 5 anos que acompanhei os concertos do meu pai, à beira do baterista, o Quito, que me motivou e suscitou o interesse pela bateria.”, refere.

Para Diogo , o vocalista, as suas influências apresentam uma pluralidade harmoniosa, gosta sobretudo de John Mayer, Dire Straits, Maron 5, Anderson Paak, Justin Bieber, Bruno Mars e gostaria de trabalhar com o Diogo Piçarra, devido à sua semelhança a nível musical. Com letras que despertam um olhar diversificado de sentimentos, situações vividas e ideias, definem uma poesia dotada de interpretações para cada leitor e ouvinte.

O “awakening” será para breve!

Cheios de progressos e sonhos, aos poucos pretendem criar a sua história na música. O Meo Arena é um desejo que anseiam alcançar, “podemos chegar lá com esforço e dedicação.”, assim como pisar um palco internacional com um artista de eleição, sendo que, certamente, já estiveram mais longe.

João, já participou em diversos projetos, juntamente com alguns elementos da banda, dos quais, Camarata 3 e KARMA, que se destinava a um estilo mais rock, Tributo a Pink Floyd e Master Jake. No caso de Noé, os seus gostos são distantes de alguns dos seus amigos, a música clássica, assim como o Pop e as Baladas são a sua preferência. O pianista destaca Beto como uma das referências com quem gostaria de ter trabalhado. Quanto a Filipe, o estilo Pop/Rock é algo que lhe percorre as veias, assim como o gosto pelo rock, destaca como referências nacionais com o qual gostava de trabalhar Virgul, Aurea, Agir e Diogo Piçarra e as suas inspirações internacionais recaem sob John Mayer, Bruno Mars, Bryan Adams e Maron 5.

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L I T E R A T U R A A Minha Prima Rachel Daphne Du Maurier

Romance literário da londrina Daphne Du Maurier, que deu origem ao filme de Henry Koster, em 1952, que conta com Olivia de Haviiland e Richard Burton nos principais papéis, é-nos agora presenteado numa nova edição em português pela Editorial Presença. Daphne leva-nos numa história de uma grande riqueza narrativa, suspense e intriga permanentes, e numa perfeita caracterização dos personagens, onde ficamos a conhecer Rachel, que casara com Ambrose, em Itália, e odiada desde sempre por Philip, primo de Ambrose, que logo pusera em causa as intenções de Rachel, piorando após seu primo ter confessado que suspeitava que a mulher o quereria envenenar. Ambrose morre em circunstâncias duvidosas e Philip jura vingar a sua morte, mas semanas depois Rachel visita Philip na sua propriedade na Cornualha e tudo começa a mudar. Philip move-se por um fascínio crescente, apaixonando-se por esta mulher que tanto odiara e que tantas dúvidas fazia pairar sobre si mesma. Romance clássico, intemporal, com uma cativante e belíssima escrita, renascido na nossa língua.

Papéis Diferentes Tom Hanks

Um romance febril e divertido entre dois melhores amigos. Um veterano da II Guerra Mundial que cura as suas cicatrizes físicas e emocionais. Um ator de segunda categoria que é atirado para o estrelato e de repente encontra-se no meio de uma estreia tempestuosa. Um colunista do jornal de uma pequena cidade com perspectivas do mun112 do moderno bastante antiquadas. Uma mulher a adaptar-se à sua vida no novo bairro depois do divórcio. Quatro amigos que vão à Lua e voltam numa nave construída no quintal das traseiras. Um surfista adolescente que tropeça na vida secreta do próprio pai. Estes são apenas alguns personagens e enredos que Tom Hanks cria no seu primeiro livro de ficção, uma recolha de histórias que explora com grande ternura, humor e perspicácia a condição humana e algumas das suas particularidades. Todas têm uma coisa em comum: uma máquina de escrever, que desempenha um papel em cada história, umas vezes menor, outras vezes fulcral. Para muitos, as máquinas de escrever representam uma perícia e beleza cada vez mais difíceis de encontrar.


Origem

Dan Brown Fiel ao seu estilo característico, Dan Brown, autor de O Código Da Vinci e Inferno, combina códigos, ciência, religião, história, arte e arquitetura no seu novo e espantosamente inventivo romance. “Origem” lança Robert Langdon, simbologista de Harvard, para a perigosa interseção das duas perguntas mais prementes da humanidade e para a estrondosa descoberta que responde a ambas. De onde vimos? Para onde vamos? Em Bilbau, Espanha, Langdon chega ao ultramoderno Museu Guggenheim para assistir à revelação da descoberta que «mudará para sempre o rosto da ciência». O anfitrião dessa noite é Edmond Kirsch, amigo e ex-aluno de Langdon, e cujas espantosas invenções de alta tecnologia e audazes previsões fizeram dele uma figura de renome a nível global. Kirsch, está prestes a revelar um incrível avanço científico que irá responder a duas das dúvidas mais fundamentais da existência humana, porém este percebe que o anúncio do amigo será muito mais controverso do que ele imaginara. Numa viagem marcada pela arte moderna e por símbolos enigmáticos, Dan Brown, através de Langdon e Vidal, leva-nos a uma verdade que até então nos tem escapado, numa história viciante que nos deixará sem fôlego.

Estou Aqui

Clélie Avit

O amor não dorme, o amor não morre. O amor salva. Assim nos leva Clélie Avit, num romance de consciência e paixão, que se estranha, mas de um desenrolar inesperado e atraente. Num inesperado acidente numa estância de esqui, a jovem e bela Elsa vai parar a uma cama de hospital. Em coma desde o primeiro momento, parece óbvio para os familiares e para os médicos de que o futuro de Elsa é sombrio… Thibault é obrigado pela sua mãe a visitar o irmão, que se encontra no mesmo hospital de Elsa. Negando-se a vê-lo, por este ter atropelado duas adolescentes, Thibault acaba por se refugiar no quarto de Elsa e criar uma relação que tem tanto de estranha quanto de inesperada. A ligação entre eles intensifica-se, e, mesmo que o resto do mundo não a compreenda, ambos comunicam e apaixonam-se. Um dia os médicos são obrigados a tomar uma decisão drástica sobre o futuro de Elsa, e agora que Thibault encontrou o amor, corre o risco de o perder. «"Estou Aqui" encerra em si a tensão dramática de todo o mundo num quarto apenas.»

João Guimarães

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Numa altura em que praticamente todos os portugueses já terminaram as férias, as temperaturas ainda estão agradáveis e é tempo de aproveitar os fins-de-semana ou usufruir daqueles dois ou três dias de férias que ainda restam, para que o regresso ao trabalho não seja tão violento. O nosso país tem um vasto leque de oferta no que diz respeito a locais para relaxar, seja em família, com a cara-metade ou simplesmente sozinho. Conheça alguns locais de norte a sul do país que podem ser excelentes para quem ainda quer aproveitar o bom tempo e tem necessidade de descontrair como escape à azáfama do dia-a-dia. por Nuno Filipe Carapinha Espaço Porto Cruz – Vila Nova de Gaia Com uma localização privilegiada na Ribeira de Gaia, este espaço celebra a cultura do Vinho do Porto, unindo a contemporaneidade à tradição. Das suas várias ofertas destaca-se o Restaurante DeCastro Gaia, da responsabilidade do chef Miguel Castro Silva, que se propõe a desafiar-nos com uma sugestão gastronómica irreverente, que une os vinhos Porto Cruz à cultura da mesa portuguesa. No piso acima está o Terrace Lounge 360o, com uma vista incomparável sobre o Douro e as ribeiras do Porto e de Gaia. Aproveite, relaxe e experimente no bar novas formas de degustar o Vinho do Porto.

Parque dos Monges - Alcobaça 114

O Parque Temático dos Monges em Alcobaça, é certamente um “must go” para todas as idades. Local excelente para a prática de desportos ao ar livre, com espaços amplos e recantos bastante agradáveis. Oferece um sem número de actividades com base na temática medieval para as crianças e jovens, sem descurar a atenção para os mais velhos que poderão descansar e usufruir de paisagens cuidadas e tranquilas. Tem também um mini Zoo com grande variedade de espécies. Complementando toda esta oferta, surgem-nos 10 cabanas espalhadas pelo lago, algumas delas com acesso apenas por jangada (how cool is that?), numa versão de acampamento mas com todas as comodidades de um quarto de hotel, que nos transportam para o cenário idílico de “um amor e uma cabana”! Local a considerar na sua agenda…


FreeSurf Camp & Hostel – Ferrel, Peniche Uma sugestão “low-cost” para uns dias bem relaxantes. O FreeSurf Camp & Hostel situa-se numa zona muito tranquila de Ferrel, mas muito perto de vários quilómetros de praias lindas, tranquilas, com um mar e areia de perder de vista. Para quem gosta de surf, caminhadas, fotografia, ou simplesmente de praias com pouca gente, este é um sítio a ter em conta até porque a Maria, proprietária, nos recebe sempre com uma simpatia e atenção que pouco se encontra neste tipo de alojamento. Local procurado por muitos estrangeiros, no FreeSurf Camp & Hostel promove-se o convívio entre culturas, todas as semanas a um dia aleatório é promovido um churrasco para o qual são convidados todos os hóspedes. O espaço dispõe de várias camaratas e de quartos duplos para quem prefere estar mais tranquilo. Se preferir relaxar na piscina, é também uma excelente opção ou beber um vinho ao final do dia enquanto contempla o belíssimo pôr-do-sol.

Mercearia do Prato – Arruda dos Vinhos Prepare-se para viver uma experiência gastronómica saudável e deliciosa. A Mercearia do Prato situa-se no Complexo Cultural Palácio do Morgado em Arruda dos Vinhos. Ao atravessarmos um jardim encantado, encontramos o espaço da Mercearia com restaurante, mercearia e uma esplanada com uma selecção de música que nos relaxa desde o primeiro instante. Com o Pepe na cozinha e a Mónica no bem receber, estamos perante a simbiose perfeita para umas horas de puro prazer.

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Com um menu com variedade reduzida mas de qualidade acrescentada, todos os dias poderá encontrar um prato de peixe, de carne e um vegetariano, pois só no próprio dia, mediante os alimentos mais frescos que compram, é que é decidida a ementa. Ainda que pense que conhece algumas das propostas, garantimos que terão sempre um “twist” by Mercearia do Prato que acrescentarão valor aos pratos e o deixarão apaixonado. Se é fã de comer bem, de poder estar num espaço tranquilo e discreto. Passe por lá, garanto-lhe que é vitória certa!


SUD Lisboa É provavelmente a melhor estreia deste Verão em Lisboa. Situado na Avenida Brasília, com uma vista soberba sobre o Rio Tejo, o SUD Lisboa é um espaço bem cool para passar um dia ou somente um final de tarde bem agradáveis. O Terraço Pool Bar e Shisha Lounge tem uma piscina aberta até às 18h com uma lotação muito reduzida. No bar, a ementa baseia-se nos sabores mediterrânicos. O snack lebanese messeh e a sangria de champanhe serão certamente uma excelente companhia. No final do dia, o terraço encerra a piscina e abre a pista ao som do DJ e a descontração e a vista magnifica são os destaques do espaço. No piso inferior funciona o restaurante onde poderão ser apreciados os pratos mais elaborados. O Complexo dispõe ainda de salas que poderão ser alugadas para a realização de eventos. Cavalos na Areia – Comporta Prepare-se para uma experiencia completamente relaxante. Imagine-se num passeio a cavalo por praias desertas de vários quilómetros onde o azul cristalino das águas contrasta com o branco e dourado da areia. Gostou da ideia? A apenas uma hora de Lisboa, a empresa Cavalos na Areia propõe-lhe um passeio a cavalo pelas magníficas praias, junto ao rio Sado ou pelos arrozais e a disfrutar da beleza natural da Comporta. A empresa dispõe de 10 cavalos dóceis e preparados para serem montados por pessoas sem experiência alguma, sendo os passeios acompanhados por um ou dois guias, dependendo do número de participantes. Embora a empresa concentre a sua oferta nos passeios a cavalo, é possível também usufruir de pas116 seios de bicicleta ou de canoa pelo lago.

A zona da Comporta é muito visitada por celebridades internacionais, por isso, se aceitar o desafio, não se surpreenda se esbarrar com o fotógrafo Mário Testino, o designer Christian Louboutin, o ex-presidente francês Nicholas Sarkozy ou a família real do Mónaco, presenças assíduas neste local. Sky Bar Carvoeiro - Algarve A sul, abriu este verão, o espaço que promete ter a melhor vista para o pôr-do-sol do Algarve. Situado no topo do Tivoli Carvoeiro, o Sky Bar é o rooftop do momento. O espaço feito para cerca de 300 pessoas, absorve a luz característica do Algarve e as cores quentes da falésia e oferece o excepcional serviço de um hotel de luxo A bossa nova, R&B, soul ou house prometem animar os seus ouvidos e proporcionar-lhe momentos de relaxe e diversão. No bar poderão ser apreciados os mais variados cocktails muitos deles dando destaque aos produtos típicos da região. Se ainda não conhece este “new spot” algarvio, não deixe o frio instalar-se, vá enquanto o sol ainda aquece e disfrute da magnífica vista que o Sky Bar Carvoeiro lhe proporciona.


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por Paula Bollinger

Toque a campainha antes de entrar, se faz favor! Uma outra face gastronómica de Lisboa, veja os restaurantes mais deliciosos para ir e deliciar-se num espaço cozy com pratos fantásticos. Mas atenção, ninguém entra sem tocar à campainha primeiro e, é preciso fazer reserva até meses antes em alguns dos casos. Fui, gostei e vou voltar em breve. Conheça os espaços que me deixaram com a alma satisfeita!

Sala Secreta “Feche os olhos e abra as pernas”, é a primeira frase que ouvimos ao chegar às caves da Pensão Amor e ser recebida por Alice (Sofia de Portugal), a responsável pelo bordel que nos leva a uma visita pelas salas repletas de histórias dos anos 60. Um espetáculo fabuloso que conduz poucos à Sala Secreta. Assinado pelo chef Guilherme Spalk, um jovem talento repleto de simpatia e pronto para interagir com os clientes, enquanto finaliza os pratos. O a refeição é servido numa loiça desenhada em exclusividade para o restaurante - nas Caldas da Rainha - e super clean, para assim contrastar com a decoração vintage do espaço. Spalk criou oito momentos deliciosos e originais. 118

O Couvert é servido num kit de maquilhagem, o batom é feito com batom de mexilhão e por aí vai. O céu não é o limite na Sala Secreta, quando pensamos que já vimos tudo, um novo prato aparece para tornar a experiência inesquecível, com sabores vindos em forma de churros de queijo da ilha e alecrim ou ostras fumadas, entre outros.


Ajitama Nasceu de uma amizade com mais de 15 anos e de uma paixão comum pelo Japão. António e João viveram ambos na Ásia e passaram bastante tempo no Japão, voltaram deslumbrados pela gastronomia e absolutamente rendidos ao Ramen – a tão aclamada especialidade japonesa. Cansados de esperar pela abertura de um restaurante especializado em Portugal, os dois amigos aliaram o sonho partilhado de criar o seu próprio projeto de Ramen à vontade de proporcionar aos portugueses uma autêntica experiência gastronómica japonesa.

E foi então que decidiram criar o Ajitama. O Ajitama Supper Club é assim o primeiro Supper Club de Ramen do país. Com um ambiente intimista e descontraído, neste espaço à porta fechada é possível experimentar um Ramen 100% artesanal. Numa cozinha aberta para a sala, os anfitriões preparam o jantar enquanto conversam com os convidados. Os jantares no Ajitama Supper Club realizam-se uma vez por semana, ao sábado, a partir das 21:30h e têm uma lotação máxima de 10 pessoas sendo que a marcação deve ser feita por e-mail: ajitamalisbon@gmail.com

119 Yakuza First Floor A antiga Fábrica das Sedas deu lugar a mais um restaurante do Chef e restaurateur, Olivier Costa, o Yakuza First Floor. Este é o segundo Yakuza, o primeiro fica no Olivier Avenida, onde eu sou cliente assídua. O temaki de salmão com cream cheese e cebolinho é a minha perdição! Mas voltando ao First Floor…o melhor é fazer a reserva com um dia de antecedência, ir às cegas é arriscar não conseguir mesa e ficar a salivar.

A entrada já dá sinal de que o espaço é discreto, ao lado da porta tem uma campainha, uma janelinha abre-se com um simpático empregado que pergunta o nosso nome, logo a seguir abre por completo a porta e o show começa! As luzes baixas dão um ar cozy à decoração temática, claro; o bar fica numa das três salas.

Provei o gin com bambu, tão suave que resolvi bebê-lo bem devagar. As outras duas salas lembram a decoração do Avenida, mas é ao entrar no terraço coberto, que tudo acontece. O sushi bar com balcão é um charme, e também a melhor opção para quem gosta de comer com a boca e os olhos.


Café São Bento A casa de bifes mais visitada por políticos e jornalistas há décadas não precisa de muita apresentação e também não é preciso fazer reserva, mas ninguém entra sem tocar à campainha primeiro. Pequena e discreta, tem aquele ar de vintage com um staff old school que sabe de cór de salteado todas as regras de como servir à mesa. Um ambiente elegante, com os melhores bifes ao molho de café da cidade. Fica aberto até às duas da manhã e é sempre uma excelente desculpa, quando a fome bate e já todos fecharam as portas. Entre beba um vinho, peça um bife com batatas fritas e esparregado, não se vai arrepender R. de São Bento 212, 1200-821 Lisboa tel: 21 395 2911

Snob Abriu a 16 de Novembro de 1964, foi reduto de jornalistas e políticos durante décadas. A razão é que, quem passa pela porta não tem qualquer hipótese de imaginar o bar discreto e elegante que se esconde. Francisco Sá Carneiro, Cavaco Silva, Freitas do Amaral, Álvaro Cunhal e Jerónimo de Sousa eram alguns dos clientes mais conhecidos. Come-se bem e é perfeito para sentar à mesa fora de horas. O ambiente é uma delicia, perco-me entre livros e fotografias espalhadas e o bife da casa é uma delicia a devorar em poucos minutos. Às terças há Bochechas de Porco Preto e às sextas, Cozido à Portuguesa. Rua do Século, 178 Aberto todos os dias das 16h às 03h Tel: 213 463 723

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28A Lisbon Outro Supper Club a não perder em Lisboa com excelentes menus. É preciso fazer reserva com meses de antecedência, mas vale a pena! A comida é excelente e os produtos orgânicos dão um sabor incrível a esta experiência. Os donos, Gonçalo e Íris apostam na gastronomia portuguesa, servida em jantares e brunchs. Só há duas marcações por semana, é tudo um mistério até eles nos contactarem, faz parte do charme. O menu é outra surpresa, o melhor é ir aberto a novas aventuras gastronómicas e o legal é que, com muita antecedência podemos reservar para grupos de até 8 pessoas. Ok, sendo assim já dá mais vontade ainda de reunir um grupo de amigos e esperar na boa. muito bem! Quando os anfitriões foram às compras havia uma grande panóplia de frutos. Marcações: 28a.lisbon@gmail.com Preço: 40€ por pessoa (bebidas incluídas)

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A Great Russell St, Bloomsbury é um dos destinos eleitos de todos aqueles que passam em Londres. O século XVIII é uma bagagem centenária que reúne conhecimentos transversais e, é desta forma, que o British Museum é um local público, nacional, que reúne conteúdos de todas as partes do mundo, que curiosamente se determina como o primeiro a nível mundial.

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Fundado em 1753 por Hans Sloane, médico, naturalista e colecionador, colecionou mais de 71.000 objetos e antiguidades que, após a sua morte, foram atribuídos ao Rei Jorge II e reconhecidos pelo Parlamento estabelecido no século decorrente. Ainda que a história se prolongue em longas linhas, é passado 6 anos da sua fundação que o museu abre ao público, mais propriamente, a 15 de Julho de 1759.

Com coleções que se distinguiam, numa primeira fase, através de livros, manuscritos, análises de espécies naturais, antiguidades e materiais etnográficos, o British Museum abre as suas portas ao mundo, que contará ainda com a doação do Rei George II relativamente à construção da “Old Royal Library”, atualmente denominado como Reading Room, um dos locais mais emblemáticos do museu.


Nos dias de hoje, o museu apresenta coleções que marcaram a mudança do século XIX, nomeadamente, uma das coleções, que até hoje regista essa grande mudança e que detem a peça Pedra de Roseta que, perante a história da humanidade, foi obtida com a capitulação do exército francês no Egito, em 1802, sendo uma antiguidade egípcia.

Os mais novos, apaixonados pelas artes que constituem este museu, surpreendem os séculos com um entendimento histórico pouco ou nada vulnerável. A relação consistente que estabelecem entre a pré-história, a modernidade e a contemporaneidade são o impulso que desperta um museu com mais de 300 anos.

A coleção de esculturas clássicas de Townley (1805) e as esculturas do Parthenon (1816), que rondaram o início do século, não poderiam cair no esquecimento. O Sir Augustus Wollaston Franks (1826-97) é um nome que se ouve assim que se pisa o solo do British Museum, não apenas pela sua nomeação em 1852, como também pela responsabilidade que lhe cabia perante o Museu e o material medieval em análise.

As comodidades públicas foram o que certamente marcou o século, sendo que a Galeria Duveen, que tinha como principal destaque concentrar as esculturas de Parthenon permitiriam a maior proteção e combate à degradação das antiguidades em questão. Após a desocupação da biblioteca construiu-se o The Queen Elizabeth II Great Court, que se determina como a mais recente expansão pública no museu. É, curiosamente, o maior espaço coberto presente no continente europeu. O Museu reúne ainda 10 departamentos de pesquisa relacionados com a pré-história e diversos continentes e países que detêm um pendor de antiguidades históricas, como por exemplo: África; Oceania e Américas; Antigo Egipto e Sudão; Ásia; Grã Bretanha, Europa e Pré-História; Moedas e Medalhas; Conservação e Investigação Cientifica; Grécia e Roma; Médio Oriente; Antiguidades e Tesouros e, por último, Gravuras , Desenhos e Manuscritos. Com uma referência histórica que concentra centenas de anos de explicação artística da humanidade, o British Museum é um local obrigatório de passagem na Terra (ainda que nos transcenda no tempo e no espaço com uma viagem mental inexplicável.) Patrícia Silva

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Katharina P. Leppert, filha de mãe portuguesa e pai alemão, adotou o nome Kate pela dificuldade comum em pronunciar corretamen126 te o nome. Nascida e criada em Coimbra, desde os dois anos de idade que desenha. Quando lhe viu negada a entrada na Faculdade de Belas Artes não se contentou com outro curso, quando a pintura era a sua paixão. Trabalhava num bar quando, numa noite, um grupo de amigos folheava alguns dos desenhos da artista. Um deles, tatuado da cabeça aos pés, questionou-a sobre a possibilidade de se tornar tatuadora.

A ideia era tão novidade que lhe pareceu absurda. Respondeu-lhe que era uma parvoíce, jamais se tinha imaginado como tal. “Mas fiquei com o ‘bichinho’, fui para casa às três da manhã a pensar: e se eu aprendesse a tatuar?”, conta a tatuadora, em risos, à Faire. Do pensar ao agir não tardou muito. No dia a seguir, Kate foi ao estúdio Power Tattoo & Piercing, em Coimbra, do qual ainda tem fortes ligações e onde também trabalha, e pediu aprendizagem. Mostrou alguns desenhos, os quais foram de rápido agrado dos responsáveis, e ficou como aprendiz.

Lá tirou o curso de tatuadora que consiste não só na prática de tatuagem, como também todos os conhecimentos sobre a esterilização e atendimento a clientes. Kate frisa: “Existem muitos cuidados para além de ‘picar’ pessoas, do fazer desenhos bonitos. A higiene e segurança é muito importante”. Os desenhos de Kate são muito girly como rosas, raminhos, objetos pequenos que se vai lembrando, fios de coser, agulhas, relógios, entre outros. No estúdio privado é possível vislumbrar variados desenhos dos quais o cliente pode simplesmente chegar, pedir e tatuar.


Caso já venha com uma ideia fixa do que pretende, sugira à Kate, passeie pela baixa do Porto, e pou­ co depois pode voltar porque a sua ideia já estará passada para o papel, , pronta para ser desenhada na pele. As tatuagens da jovem são mais a cores do que a preto e branco e não faz realismo, ou seja, retratos. Tribais, dado o forte significado das mesmas, também não tatua.

Quem já tatuou poderá ter a experiência de ter visto a sua ideia concebida no Word ou numa imagem online. Kate defende que as tatuagens devem ser únicas, abomina as cópias e os caminhos fáceis. Explica à Faire que há tatuagens comerciais, em moda ou de agrado geral dos clientes. Por exemplo, um caça sonhos, uma âncora, um infinito ou um diamante.

O preço da tatuagem tem o custo mínimo de 40€ e só atende por marcação que pode ser feita pela sua conta no Instagram. O público mais frequente são mulheres, dado o seu estilo de desenho, e as idades variam desde os 18 (idade legal para ser tatuado) aos 40. A tatuagem que mais gozo lhe deu fazer foi a de um desenho da Ryanair. Se já viajou por esta companhia aérea recorda-se certamente do folheto de emergência colado nos bancos.

“Eu penso alto, estou sempre a falar”.

O desenho em questão, pedido a Kate, foi do passageiro a colocar a máscara de oxigénio. Por ser uma tatuagem tão fora do normal, ela recorda com imensa paixão: “Adoro-a de morte, a razão pela qual a pessoa a pediu não sei, não perguntei, é a vida privada da pessoa”.

Quando uma tatuagem se torna tão em voga, há um instinto de procurar alguma coisa já feita. Para Kate isso não é correto e defende que é possível ter um caça sonhos, seguimos exemplo, que mais ninguém tenha igual. A tatuadora desenha de raiz, podendo conseguir uma tatuagem que, embora comum, seja original, única e interessante. Com Kate, ninguém terá um caça sonhos igual ao seu.

Kate é uma jovem muito tatuada. Normalmente usa roupa que oculta os desenhos pelo corpo, mas conta à Faire que se vestir uns calções as pessoas olham muito. “E esses olhares têm uma escala, vão desde sorrisos e ‘hey que cool’, a pessoas que param e me dizem ‘curto as tuas tattoos’”, explica Kate. Porém a resposta não é sempre positiva e a jovem desabafa que “às vezes, abordam-me na rua, eu sozinha, muitas vezes ando sozinha, e dizem-me coisas como: ‘que menina tão bonita com coisas tão feias’ ou ‘vai toda badalhoca, toda suja’”. Isto acontece com uma frequência bastante elevada. A opinião da tatuadora é que as pessoas criticam o que não conhecem. Para já Kate ambiciona terminar o curso e está satisfeita com o seu estúdio privado. Um dia quer tatuar para lá de Madrid. Em termos mais breves, poderá encontrar a jovem tatuadora, feliz e de agulha na mão, em janeiro do próximo ano em Setúbal, informação dada em primeira mão à sua revista. Gabriela Ferreira

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André Matias é um jovem fotógrafo de moda que procura128 apresentar ao mundo o seu extremo profissionalismo e compromisso com o trabalho. Residente no Porto, mas não se remetendo apenas a trabalhar na invicta, o jovem concluiu o curso profissional de fotografia, em 2016, lançando-se, então, como fotógrafo freelancer. Tem uma enorme paixão pela fotografia a preto e branco, algo que quer que se torne numa das suas imagens de marca. Atualmente, começou a trabalhar com agências e designers de moda.


F: Como começou a tua paixão pela fotografia? AM: A minha paixão pela fotografia é algo recente, algo a que vinha a "resistir" há algum tempo. Tem sensivelmente quatro anos e foi algo que fui aprendendo a gostar conforme fui aprendendo a técnica fotográfica. O interesse na fotografia de moda é ainda mais recente e é algo a que também fui resistindo durante uns tempos. Até que fui estudar fotografia e depois de ter fotografia de moda, tudo mudou, foi aí que me apercebi de que é isto que quero para mim. F: Tiveste até aos dias de hoje, algum modelo que te marcou mais? AM: Não posso dizer que haja um modelo que me tenha marcado, todas as pessoas com quem trabalho deixam sempre algo de novo, sejam modelos, stylist's, designers, toda gente mesmo. F: Qual é a sensação de ver o teu trabalho publicado em algumas revistas? AM: A sensação é boa, muito nova. A minha primeira publicação foi em setembro, mas saber que vai estar para venda em NY, Miami, (E.U.A) e em Lima (Perú) é um orgulho.

F: Sendo o preto e branco uma preferência, achas que ao retirar as cores, as fotografias ficam mais intensas? AM: O meu gosto pelo P&B não invalida que faça fotografia a cores, como faço. Preferencialmente, faço a preto e branco e já tenho inclusivamente clientes que me contactam mesmo por esse motivo, porque acham o “meu preto e branco” diferente, para melhor. Se são mais intensas ou não, isso depende muito de quem as vê, para mim ficam mais naturais, mais cruas. E eu gosto disso.

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F: O que te falta fazer como fotógrafo? AM: Falta-me fazer tudo ainda, sou muito novo neste mundo, nesta indústria. Sinto que estou a entrar, mas quero que seja passo a passo e não a correr. Não sou apologista de forçar as coisas. Os clientes que tenho são os que estimo, são eles que me dão os trabalhos que me dão imenso prazer em fazer. Será sempre assim, os clientes, os designers, as modelos, vão mudando, mas o gosto pela fotografia…esse não muda.

Fábio Sernadas


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António Medeiros é um fotógrafo de retratos e de moda. Durante os seus estudos em Artes Multimédia na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, explorou vários tipos de imagens que o levaram a esta paixão. Original da ilha de São Miguel, António começou a fotografar quando tinha 15 anos, data essa que obteve sua primeira câmara. Mudar-se para Lisboa enriqueceu a sua experiência e a encontrar um mercado mais vasto para conquistar novas ambições. F: As artes sempre se apresentaram como uma forma de se expressar perante o mundo durante todo o seu percurso académico e profissional. O que o levou a apaixonar-se pela fotografia?

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AM: Dentro do universo das artes o desenho foi a arte que me chamou em primeiro lugar. Adorava desenhar e pintar, e posso dizer que passava mais de metade de uma tarde à volta de bonecos que desenhava e recortava e brincava como se fossem de plástico. Como vivia em São Miguel, e vivia de certo modo afastado da realidade da moda e fotografia de retrato, foi só aos 15 anos que comecei a ter contacto com a fotografia. A partir daí tudo mudou, e hoje em dia, após uma licenciatura e muito momento auto didacta não me imagino a fazer outra coisa.


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F: É preciso esforço para alcançar o sucesso esperado e, como tal, é necessário reconhecer todas as etapas e todos aqueles que dedicam o seu trabalho com um fim: obter uma fotografia que reúna todas as palavras não ditas. De que forma tenta traduzir tudo isso no seu trabalho? AM: Bem… Antes de mais, acho que o reconhecimento não deve ser um mecanismo externo. O reconhecimento deve partir de dentro. Quem lida com algo tão subjectivo como as artes tem de estar consciente do que o rodeia. E isso já é sucesso: estar consciente e com objectivos. Esforço-me diariamente para que o meu trabalho não seja óbvio. Para mim o mais importante é saber que não tenho de estar fechado numa caixa com um rótulo a dizer “moda”, e respeitar uma “bíblia” de regras. F: Atendendo ao principal público a que dedica o seu trabalho, a Moda é cada vez mais uma área que se distingue na vertente fotográfica. Considera que esse mundo persiste ainda num pedestal ou, contrariamente, tenta desmistificar padrões determinantes na sociedade ? AM: As redes sociais têm ajudado a esbater a fronteira entre a realidade e a Moda. No entanto, temos de perceber que embora possamos passar um dia a ver vídeos e fotografias de uma pessoa, estamos a ver o que a pessoa decide mostrar. No meio de tanta ilusão, muitos modelos/artistas/celebridades têm utilizado as suas plataformas para partilhar uma mensagem mais positiva e mais real: as pessoas não são perfeitas na Moda. Infelizmente há muitas pessoas que resumem Moda à “perfeição” dos modelos. E é da responsabilidade de quem pensa a imagem apresentar um ponto de vista que fuja do cliché e dos padrões que são impostos por alguns autoproclamados “fashionistas”.

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F: Se tivesse de escolher três palavras para determinar o seu percurso diria “muita muita tentativa”? AM: No início fotografava os meus amigos, e os meus irmãos. Depois comecei a fotografar pessoas que iam conhecendo o meu trabalho, mas muitas delas a meu próprio convite. E foi nesse tempo que tive a oportunidade de errar, voltar a repetir, voltar a errar e a cada dia fazer melhor o meu trabalho. Ainda hoje há momentos em que tenho imensa dúvida sobre “como vou fotografar”. É normal (e é bom!!) não estarmos 100% confortáveis, e é do modo que continuamos a dar sempre o nosso melhor.


F: O legado açoriano revela origens que ultrapassam o oceano. Poderá determinar-se como uma inspiração para o seu trabalho? AM: Certamente! Perguntam-me imenso se não deliro com as fotografias nos Açores, mas tenho uma resposta muito curiosa para isso. Para mim Açores são para ser vividos sem lentes pelo meio. Lá, no meio da natureza, sinto-me pequeno, mas sei que uma pessoa pode marcar a diferença, e isso trouxe-me a Lisboa. Não sou o primeiro Açoriano a chegar cá, nem serei o último, mas prometi a mim mesmo que todo o esforço dos meus pais em me ajudarem com os estudos, não seriam em vão.

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F: O que nos reserva o António e quais as novidades que se avizinham? AM: Neste momento começa a aproximar-se a minha primeira grande viagem de trabalho! É incrível saber que posso fazer as malas, e trabalhar no que gosto e onde quiser. Normalmente gosto mais da espontaneidade, mas confesso que até já andei a fazer turísmo nos Mapas a ver o que visitar quando lá chegar. Não se assustem se andar a inundar o instagram com fotografias!

Patrícia Silva


Production: ONNO Photographer: Ricardo Carvalho Model: Ana Maria Duca Stylist: Beatriz PatachĂŁo MUA: Gabriela Gonzaga

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Calรงas e Mala by Benedita Formosinho


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Camisa e Bolsa by Benedita Formosinho


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Camisa e Bolsa by Benedita Formosinho


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BlusĂŁo by Benedita Formosinho


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BlusĂŁo by Benedita Formosinho


Calรงas e Mala by Benedita Formosinho


BlusĂŁo Boomber by Benedita Formosinho


Saia de Ganga e Mochila by Benedita Formosinho


Saia de Ganga e Mochila by Benedita Formosinho



CREATIVITY IS ABOUT LETTING IT ALL OUT

o u r eve n t i s yo u



“Desde que me lembro que gosto de nadar e estar na piscina”, começa por contar Catarina. A nadadora profissional recorda que aos 3 anos de idade entrou para uma escola de natação e aos 7 anos integrou o Clube Fluvial Vila Condense , onde desde então “as coisas evoluíram até chegar onde estou hoje”.

Os treinos mais do que uma vez por dia assumem-se como “a minha prioridade, trabalho diariamente para chegar ao meu objetivo”. Catarina Monteiro treina na piscina entre 9 a 11 vezes por semana. Por três ou quatro vezes por dia, vai ainda fazer exercício ao ginásio. O estudo mantém-se, “apesar de ser a tempo parcial”. A nadadora encontra-se a frequentar a licenciatura de Bio engenharia, “tentando sempre conciliar o melhor possível, sendo que neste momento a prioridade é mesmo a natação”. Catarina Monteiro destaca que a relação entre a vida social e familiar com a prática deste desporto não é fácil, uma vez que os “apoios são escassos e a natação exige muita dedicação e tempo, tal como outros desportos”. Ainda que a natação seja um desporto com dificuldade, “tudo se consegue, desde que seja com bastante regra”. Catarina relembra que “sempre foi assim que consegui dividir-me entre a natação, escola e tempo para me distrair um pouco”

Em 2016, a atleta participou nos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, e venceu as três distâncias de mariposa nos campeonatos nacionais. Alcançou também os requisitos mínimos para participar nos Mundiais de Kanzan. “Os desportos de alta competição exigem sempre muito trabalho e dedicação, por isso é preciso muita paixão pelo desporto e depois muito espírito de sacrifício”, conclui a atleta que se encontra a recuperar de uma lesão no ombro e se prepara para a participação nos Jogos Olímpicos em Tókio, no ano de 2020.

“Tive sempre o apoio total da minha família. Sempre me incentivaram e são, sem qualquer dúvida, os meus maiores aliados em todo este caminho”, afirma. A atleta marcou presença nas Universíadas de Taipé, em Taiwan, tendo alcançado a meia-final na prova de 200 estilos. Ana Catarina Monteiro foi nomeada, em setembro, para o Prémio de Atleta feminino do ano pela Universidade do Porto. O prémio foi disputado com Ana Lopes, atleta do Atletismo, Patrícia Resende que representa o Andebol e ainda Teresa Figueira que pratica Badminton. .

Maria Inês Moreira


Blade Runner 2049 (5 de outubro) Após 30 anos do primeiro filme, K, um novo blade runner, oficial da LAPD, descobre um segredo que pode provocar o caos entre a sociedade. O novo BLADE RUNNER K parte então numa missão para localizar Rick Deckard, um antigo BLADE RUNNER da LAPD, desaparecido há 30 anos. O elenco conta com Harrison Ford, Ryan Gosling, Ana de Armas.

A Febre das Tulipas (12 de outubro) A trama remonta a Amesterdão, no século XVII, e conta a história de uma rapariga órfã, Sophia, - interpretada por Alicia Vikander- que é forçada a casar com um poderoso mercador, para a salvar da pobreza. Depois do marido encomendar um retrato, Sophia inicia um caso com o pintor Jan Van Loos (Dane DeHaan). Prontos para começar uma nova vida, os amantes apostam tudo no comércio de túlipas – na esperança de ficarem livres.

Festa do Cinema em Espanha Não há desculpa para não ir ao cinema entre os dias 16, 17 e 18 deste mês, em Espanha. A décima terceira edição da Festa do Cinema regressa com bilhetes a 2,90€. Os participantes devem antes inscrever-se no site www.fiestadelcine.com. Os menores de 14 anos e maiores de 60 anos têm entrada gratuita nas sessões. A última edição reuniu 1.549.830 espetadores. Este ano, estão em destaque os filmes: Blade Runner 2049, Kingsman: The Golden Circle, The Call, Detroit ou Summer 1993.


World Press Photo 2017 em Madrid Durante este mês de outubro e até dia 1 de novembro, as melhores fotografias jornalísticas estarão patentes no LASEDE – pertencente à COAM (Ordem dos Arquitetos de Madrid). A 60º edição conta com 143 fotografias selecionadas a partir do concurso anual World Press Photo – um dos concursos mais prodigiosos no fotojornalismo. A fotografia vencedora é da autoria de Burhan Ozbilici, a 19 de dezembro de 2016 e intitula-se de A Murder in Turkey.

100 x 100 em Lisboa

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100 x 100 é uma mostra colectiva de pintura onde todos os trabalhos apresentados têm a mesma dimensão, 100x100cm. Com um tema em aberto, a técnica, as influências, composições e memórias descritivas de cada obra são livremente assumidos por cada um dos artistas de acordo com os seus critérios, intensões e desejos.

Harry Potter chega a Madrid O IFEMA (Instituição de Feiras de Madrid) recebe, a partir do dia 18 de novembro e até dia 28 de janeiro de 2018, a exposição Harry Potter: The Exhibition. A escola de Hogwarts viajará até Espanha com os seus objetos mágicos, criaturas e figurinos dos filmes criados a partir da saga literária de J. K. Rowling

Street Art Tour: do Terreiro do Paço aos Sapadores A 22 de Outubro, domingo, decorre mais um Sreet Art Tour - que será conduzido por Vasco Rodrigues um especialista neste tipo de arte. Entre o Terreiro do Paço e os Sapadores venha descobrir obras de vários artistas, entre eles o mediático Vhils... e a estrela Shephard Fairey.


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@miguelstapleton

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ACCORD PARFAIT O TOM PERFEITO DA MINHA HISTĂ“RIA


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