Falo Magazine #26

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FALO CO Pensar o falo para além do falo Numa revista sobre arte e nudez do homem e com um título homônimo que fica entre a fala e o tão desejado e polêmico membro no meio das pernas, muita gente chega com um único intuito: ver imagens, catar um nude ou salvar pirocas em pastas ocultas no celular.Talvez o maior desafio das pessoas na atualidade em respeito a sexualidade, é enxergar o falo para além dele.

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Ninguém vai parar de dar like no tweet da foto de sunga feita de forma proposital ou deixar de salvar o nude que vazou de algum famoso, mas a gente não precisa compactar a vida numa imagem de pau, num tweet de rola ou numa piroca. Ninguém precisa (nem vai) parar de desejar um pau, mas o problema é quando tudo se resume a ele. O falo que não é grande o suficiente, o falo que não pode brochar, o falo que não goza ou que goza rápido demais... Suficiente pra quem? Não pode brochar por quê? Supostamente existe um outro exigindo essas coisas. Quem é esse outro? Que referências de como um pau deveria ser e agir são essas? Claro que não se deve ignorar problemas e disfunções sexuais quando diagnosticadas de maneira adequada, mas tudo vira um problema porque a gente assiste, ouve e aprende a concentrar tudo no pica-pau e esquece que pica-paus são diferentes, e que eles não são seres isolados fora do corpo.Tudo funciona em sintonia, em conjunto, em união! Nossa sexualidade se expressa dentro de um coletivo, mas de maneira individualizada.


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