Educacao ambiental nas series iniciais formando um aluno crtico e participativo

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS SÉRIES INICIAIS: formando um aluno crítico e participativo

Dayane Santos da Silva1, Olavo Egídio Alioto2

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Aluna do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP). Professor Doutor (UNIFESP) e Orientador do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Método de São Paulo (FaMESP). 2

RESUMO O presente trabalho tem como objetivo verificar se existem metodologias de ensino que abordam o tema educação ambiental ou projetos sustentáveis nas escolas em questão e como esses alunos participam das atividades dos projetos. A falta de informação sobre atitudes sustentáveis, como o simples fato de a vivência prática dos alunos por meio de projetos que englobem o meio ambiente nas instituições de ensino age de forma produtiva, inovadora e construtiva na vida desses pequenos escritores do futuro, onde cada aprendizagem é estimulada fora dos muros das escolas. O trabalho utilizou-se de uma pesquisa quali/quantitativa, por meio da ferramenta questionário, aplicado a professores e coordenadores do ensino fundamental. Os resultados evidenciados mostraram que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para a didática de preservação do meio ambiente. Palavras- chaves: Sustentabilidade. Educação Ambiental. Ensino Fundamental. ABSTRACT This study aims to determine whether there are teaching methods that address environmental education or sustainable projects in the schools in question and how these students participate in project activities. The lack of information about sustáveis attitudes, as the simple fact that the practical experience of students through projects covering the environment in educational institutions acts productive, innovative and constructive way in the live of small writers of the future, where each learning is stimulating outside the school walls. This work used is a quantitative research through the questionnaire tool, applied to teachers and coordinators of elementary school. The highlighted results showed that educational institutions are not yet ready for the preservation of didactic environmente. KEYWRDS: Sustainabilities. Environmental Education. Elementary school. INTRODUÇÃO Atualmente a preservação da natureza e dos recursos naturais estão sendo debatidos constantemente nas redes de comunicações e instituições de ensino, pois


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dessa forma se abre um leque de informações que impulsionam o conhecimento dos alunos. Esse tema somente criou força em um momento de destruição, alertando o mundo todo, no ano de 1972 com a Conferência das Nações Unidas. Por outro lado, é necessário trabalhar o assunto para o desenvolvimento da aprendizagem sobre a sustentabilidade entre os alunos do ensino fundamental, esses que começam suas atividades para seu desenvolvimento na alfabetização e formação escolar. No breve histórico é abordado o começo desses questionamentos entre os cientistas e a população, o antes, o depois, os bens e males das tecnologias criadas pelo homem, à degradação ao meio ambiente e a preocupação do governo para alertar a população de maneira consistente e consciente a sociedade. Em seguida tópicos esclarecem alguns tipos de sustentabilidade. Logo depois o assunto é sobre educação ambiental no ensino fundamental para informar aos alunos sobre a importância dessa questão aos estudantes da geração atual. Reciclar, reutilizar, mediar o conhecimento, entre outras estratégias de ensino são abordadas nesse momento do artigo. Na finalização dos temas é abordado as observações dos pedagogos em suas disciplinas. Na pesquisa de campo foi realizado um questionário com intenção de verificar se existem metodologias de ensino que abordam o tema educação ambiental ou projetos sustentáveis nas escolas em questão e como esses alunos participam das atividades dos projetos. Durante o curso de graduação de pedagogia as aulas e atividades práticas onde à importância de preservação do ambiente, a reciclagem, o reaproveitamento de matérias que por muitas pessoas são jogados no lixo, mas que com a criatividade se transformam em grandes produtos utilizáveis, e oficinas artísticas para trabalhar com os alunos nas escolas com diversos produtos retirados do lixo. Sendo assim a dúvida de saber se realmente as instituições de ensino fundamental trabalham propostas educacionais para formar alunos críticos em relação ao tema de preservação ao meio ambiente me incentivou ao desenvolver esse artigo científico.

Breve histórico


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Depois de séculos utilizando as riquezas do planeta Terra da forma desejada, foi preciso que o planeta demonstrasse inúmeros sinais de desastres ambientais para que os homens pensassem e refletissem a importância de conviver na sociedade sem prejudicá-la. Poluição dos rios, aumento do efeito estufa e raios ultravioleta, secas no nordeste, enchentes nas regiões sudeste, desmoronamentos de terras, diminuição dos animais silvestres, desmatamento desenfreado causando a fragilidade nos solos e contribuindo para a diminuição das matas nativas e derretimento das geleiras, entre outros acontecimentos globais que são como alertas para a sociedade. Deste os anos 60 e 80 os empresários e os ambientalistas discutem sobre o que está certo ou errado e por que esses ambientalistas não querem um desenvolvimento para a população, porém os ambientalistas dizem não serem contra o desenvolvimento, mas sim de forma significativa e consciente sem prejudicar o meio ambiente. Assim, as ideias e debates para inovar, criar, desenvolver, manter, conservar, proteger, entre outros temas, criam forças no mundo todo e com o avanço na globalização as mensagens de incentivo as diferentes culturas e populações tornase uma realidade, fazendo com que grandes projetos sustentáveis diminuam os impactos negativos ao planeta. A degradação do meio ambiente ocorrida pela ação do homem ao longo da sua existência causou diversas consequências à natureza e a sociedade, a humanidade sempre teve facilidade de adaptarem-se em diferentes ambiente, com invenções para torna suas vidas mais tranquilas. Segundo Marcovitch (2006, p.32): ¨[...] o ferro cedia lugar ao aço, o petróleo e a eletricidade substituíam em grande parte o vapor [...]¨. Antes era o moinho de vento, rodas d’águas e carros de bois utilidades que eram necessárias a partir da ajuda da natureza e dos animais, sem prejudicá-los, o uso dos mesmos era para facilitar o trabalho do homem, fazendo uso do que lhe tinha em mãos para alimentar a família, geralmente essas famílias viviam nos campos ou pequenos vilarejos trabalhando em pequenos grupos, mas com o passar do tempo e o aumento da população e a necessidade de produção fez o homem começar a utilizar máquinas a vapor, distribuindo gases poluentes como o gás carbono, sem o esforço físico do homem ou dos animais, logo essas máquinas ficam


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mais potentes dando o espaço para começar uma das maiores transformações da história, a Revolução Industrial. Segundo Mora-Anda (2006, p. 114) A Revolução Industrial começou na Inglaterra porque ali se deu uma grande concentração de capital derivado de distintas fontes: comércio extracontinental, pirataria, tráfico de escravos, exploração de colônias, apogeu da pecuária lanígera, entre outras.

Mas não podemos omitir que com os benefícios também vieram os malefícios, segundo Marcovitch (2006, p.31) ¨[..] a Revolução Industrial foi uma grande multiplicadora de gases de efeito estufa na atmosfera, mas acumulou este papel com o de marcar a história da modernidade [..]”. A grande sacada do homem foi simples, máquinas que produziam maior quantidade do que a força física do trabalhador, a produção de mercadorias e os lucros da burguesia cresceram radicalmente. Surge à chamada possibilidade, que fez o capitalismo percorrer o mundo todo. O poder instalado entre os países estimulavam a busca incansável por perfeição, pela necessidade de criar engenhas facilitando o dia a dia da população. Descobertas que precisavam dos recursos naturais como fonte de combustíveis, aumentando o fenômeno capitalista, onde era necessário uma ligação, entre vários países foi preciso à busca de fazer um contato rápido entre eles aumentando o consumismo para todos os tipos de população em diversos países, buscando um amplo processo em diferentes dimensões sociais, gerando uma enorme velocidade nas comunicações, com essas características a globalização já existente cria força total em todo o mundo, gerando a comunicação entre pessoas, governos e empresas, onde todos podem realizar transações financeiras e comerciais, ou espalhar diferentes estímulos culturais, ou ate mesmo se comunicarem pelos quatro cantos do planeta de forma simples, a rede de conexões faz a distância ser cada vez mais curta, a globalização não seria possível sem a audácia do homem em sempre querer mais, o recurso do capitalismo gera nas empresas uma necessidade em aumentar seus investimentos em novas tecnologias, auxiliando os lucros, afinal desde o começo da humanidade o poder era a essência que o homem precisava para dominar seus interesses. Segundo Chaves:


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[...] o homem, sempre ambicioso, ao mesmo tempo autor e objeto da civilização, procurou dominar a natureza que Deus lhe deu. E deu-se a tecnologia, fez a revolução industrial que se transformou em superindustrialização. A ciência perdeu o humanismo e foi suplantada pelo novo Deus, a técnica (2007, p.333)

As empresas de grande porte têm facilidade de se instalarem em países que suas produções são de baixo custo, para comercializar em outros, onde o lucro é dobrado. Isso seria uma integração de mercado, um fator indiscutível afinal o poder aquisitivo sempre falou mais alto desde o inicio dos tempos, a mão de obra barata e a matéria prima de fácil acesso enchem os olhos das grandes multinacionais, por exemplo, qual seria a origem de fabricação de produtos exclusivos da marca Nike, já que é uma empresa norte-americana embora seu maior número de produção esteja localizada na China, Vietnã e Indonésia, onde o custo tanto em materiais quando dos empregados são inferiores à sua empresa de origem. Depois é distribuído para o mundo inteiro, gerando mais uma vez o consumismo exagerado, esse que traz uma enorme degradação ao meio ambiente, inclusive ao público mirim, afirma Feldman (2008, p.150) que “[...] crianças a partir de dois anos já são vistas como consumidores potenciais, sendo tal objeto de polêmica no mundo”. Para comprar um novo produto geralmente é descartado outro, causando o aumento desnecessário de resíduos que, onde são distribuídos em forma de lixo pelos bairros, praças, áreas verdes, entre outros locais, causando a decomposição entre resíduos sólidos com os resíduos orgânicos produzindo o chorume, que quando não tratado ele pode contaminar a terra e a água, prejudicando todo o sistema de vida, lembrando que o consumo desenfreado da sociedade gera um aumento de resíduos causando novamente diversos problemas ambientais. Segundo Tolotti: O consumo desenfreado está inserido nesse processo por intermédio da repetição, ou seja, o consumismo se mantém pelo ato reiterado da compra. O consumo desenfreado parece brincadeira de roda infantil. É uma ciranda em a repetição do movimento devolve todos ao mesmo lugar (2007, p.78)

Evitavelmente

as

ações

do

homem

sempre

provocaram

problemas

ambientais, onde constrói suas relações ajudando a fortalecer seu espaço e sua expectativa de vida, embora se esqueça das suas atitudes sociais em prol à preservação.


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Sempre se utilizou a natureza como fonte de consumo, as plantas revestidas em roupas, árvores transformadas em móveis, animais extintos por serem comercializados de forma incorreta, mares para extrair minerais, petróleo e alimentos, porém esses processos antes feitos apenas para uso familiar foi se transformando em uso comercial, industrial, internacional causando uma vasta degradação ao planeta Terra. Segundo Krasilchik: Além do crescimento populacional, o padrão de consumo atual, particularmente em países desenvolvidos, tem grandes impactos sobre os recursos naturais, levando à extração de madeira, de minérios e á produção em larga escala. Provoca completa destruição dos habitats e também a degradação dos ecossistemas, como florestas tropicais onde se extraia madeira ou se usa área para agricultura, empregando método de corta-equeimar (2006, p.104)

Foram necessários inúmeros sinais de alerta à degradação do meio em que vivemos para o homem tomar decisões sustentáveis de maneira consciente, e assim, diminuir os efeitos colaterais que dão enormes sinais de destruição em diversos países. A realização da Conferência das Nações Unidas de Estocolmo no ano de 1972 foi o impulsor fundamental para a população, com o objetivo de conscientizar toda a sociedade da importância de preservar o meio em que se vivem homens, animais e vegetais. A elevação da produção industrial foi apontada como uma das causas da degradação ambiental, pelos inúmeros gases poluentes jogado no ar atmosférico. Como associar o crescimento econômico e populacional com o equilíbrio ambiental presente no planeta sem causar novos danos às gerações futuras. Segundo Godotti (2000, p. 105), Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, julho de 1972) que introduziu, pela primeira vez na agenda internacional, a preocupação com o crescimento econômico em detrimento do meio ambiente. Pela primeira vez, percebeu-se que o modelo tradicional de crescimento econômico levaria ao esgotamento completo dos recursos naturais, pondo em risco a vida no planeta.

Sendo assim, os governos e empresas começam a chamar a atenção da sociedade com diversos projetos de sustentabilidade alertando-os de como está o desgaste cometidos por esses, embora não se possam resgatar os prejuízos


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causados ao Planeta Terra, mas podemos evitar novas catástrofes e poupar de forma sustentável o nosso universo.

Tipos de sustentabilidades

Quando falamos em conceito de sustentabilidade estamos relacionando ao desenvolvimento sustentável, atitudes conscientes da humanidade presente sem causar danos à geração futura. Estamos vivenciando um momento com inúmeras fontes de tecnologia e comunicação envolvendo o tema sustentável para diversas mobilizações, são empresas

públicas

e

privadas,

instituições

de

ensino,

ONGs,

indústrias,

agropecuária, entre tantas outras associações que se movem em prol a mesma questão. Segundo Zylbersztajn e Lins (2011, p.5): “[...] a consciência da necessidade de mudança nos modelos de governança e de gestão empresarial é cada vez maior, nacional e internacional [...]”. De acordo com Sachs (1997 apud ABRANTES, 2002, p. 31), existem alguns tipos de sustentabilidade: Sustentabilidade social: ancorada no princípio da eqüidade na distribuição de renda e dos bens, no princípio da igualdade de direitos à dignidade humana e no princípio da solidariedade dos laços sociais; sustentabilidade ecológica: ancorada no princípio na solidariedade com o planeta e as suas riquezas e com a biosfera que envolve, bem como na preservação do potencial do capital natural, na sua produção de recursos renováveis e no limite do uso dos recursos não- renováveis; sustentabilidade ambiental: baseada no respeito e na capacidade da autodepuração dos ecossistemas naturais; sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada pela organização da vida material, e colocada como crescimento econômico contínuo sobre bases não predatórias, tanto para garantir a riqueza como para eliminar a pobreza e fazer os investimentos que permitam uma mudança do modelo produtivo para tecnologia mais sofisticada e apropriadas; sustentabilidade político-institucional (nacional e internacional): representa um pré-requisito para continuidade de qualquer curso de ação no longo prazo; tem como base o desenvolvimento da capacidade do Estado para implementar o projeto nacional, em parceria com todos os empreendedores; co-desenvolvimento dos países, baseado no princípio de igualdade; sustentabilidade cultural: modulada pelo respeito da afirmação do local, do regional e do nacional.

Zylbersztajn (2011) afirma que esses conceitos podem ser considerados como formas de simplificar temas para cada assunto específico, em relação do


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conceito de sustentar o meio natural em que vivemos, onde cada cidadão precisa fazer parte desse processo de sustentação do planeta. Segundo Zylbersztajn (2011. p, 12): [...]o conceito de sustentabilidade abrange, também, a inclusão responsável, segundo a qual governos e cidadãos dividem responsabilidades em relação aos bens comuns. Percebe-se, mais uma vez, que estamos alargando cada vem mais o conceito de desenvolvimento sustentável.

O progresso em relação ao desenvolvimento sustentável caminha a favor do planeta, seu conceito está sendo bem visto por governantes e pela sociedade, todos caminhando juntos para a preservação do nosso lar.

Sustentabilidade ambiental: educação ambiental e projetos de sustentabilidade no Ensino Fundamental

A Educação Ambiental surgiu como um alerta para população sobre a importância da sustentabilidade ecológica para o planeta Terra, a sociedade começa a sentir o impacto do planeta com inúmeros sinais de alerta ao homem para brecar os danos despejados a esses que sempre sustentou os animais habitantes desse espaço. Sendo preciso criar situações de estímulos as diferentes culturas em relação à natureza e sociedade. Para Sachs (1997, p.23) [...] a sustentabilidade ambiental pode ser alcançada por meio da intensificação do uso dos recursos potenciais [...] para propósitos socialmente válidos; da limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos facilmente esgotáveis ou ambientalmente prejudiciais, substituindo-se por recursos ou produtos renováveis e/ou abundantes e ambientalmente inofensivos; redução do volume de resíduos e de poluição...; intensificação da pesquisa de tecnologias limpas.

O autor argumenta que podemos utilizar de forma consciente, outros recursos sem prejudicar a natureza para a mesma proposta de utilidade inicial. Quando a criança entra na escola do ensino fundamental, mesmo que nunca tenha frequentado uma instituição de educação infantil, não se comunica como um ser inato, porém um ser pensante, onde seus conhecimentos foram construídos gradativamente no meio em que vive, segundo Fritjof Carpa (2008, p. 31) “[...] as crianças não chegam à escola como fracos vazios para serem preenchidos com


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informações, mas constroem ativamente seus conhecimentos, relacionando todas as novas informações a experiências anteriores [...]”. A importância da educação básica as gerações futuras pode ser considerada um processo indiscutido na vida do homem e um ponta pé inicial ao ensino superior. A escola é um ambiente transmissor de conteúdos educacionais que permite ensinamento e a aprendizagem a todos os envolvidos nesse processo. Fritjof Carpa (2008) explica que a criança precisa vivenciar situações do cotidiano escolar, fazer experiências concretas para aproximar a teoria em prática. Toda a teoria está interligada a prática, fazer acontecer, como nos projetos interdisciplinares. Ensinar ao aluno nos anos iniciais da sua alfabetização, sobre a importância de preservar nosso planeta, as causas de destruição causadas ao longo do tempo pelo homem não é uma tarefa fácil ou rápida, mas é um papel do educador em sua rotina escolar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação define o assunto Meio Ambiente como um dos Temas Transversais abordados em sala de aula como base para a formação integra e social do aluno. A associação entre os assuntos ligados à sociedade e democracia requer um eixo educacional que possa englobar os conteúdos tradicionais, com os conteúdos inovadores do presente, da realidade da sociedade atual, onde esses crescem a cada dia em sala de aula. O professor como mediador do conhecimento requer inúmeras articulações para aproximar e integrar esses temas nas suas disciplinas, sendo de grande importância o planejamento com todo o corpo docente da instituição de ensino. Para formar alunos críticos (BRASIL, 1997). Segundo Moreno (1993, p.36) [...] proporcionem conhecimento sobre tudo aquilo que os homens e as mulheres do presente precisam saber, porque vivemos em uma sociedade que está clamando pela paz, pela igualdade de direitos e oportunidades entre o homem e a mulher, pela preservação e melhora do meio ambiente, por uma vida mais saudável [...]

O educador com uma visão transversal em educação ambiental visando à sustentabilidade, uma questão que atinge toda a população sendo de maneira positiva ou negativa, não pode deixar faltar nas suas disciplinas educacionais da sociedade atual. Formar um crítico e responsável pelas suas ações futuras requer disciplinas ricas em conhecimentos para sustentar o futuro do planeta.


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Contempla Moreno (1993, p. 36) [...] introduzir no ensino as preocupações mais agudas da sociedade atual não significa deslocar as matérias curriculares, embora a vigência e a adequação de muitos dos seus conteúdos sem dúvida deverão ser revisadas [...]

Como cuidar de maneira positiva o planeta? Essa resposta pode ser um ponto inicial para a educação ambiental a ser questionada aos alunos. Separar ou reutilizar o lixo é uma das atitudes importantes no processo de limpeza do meio natural do homem. A reeducação ambiental auxilia o homem a consumir de maneira consciente. “Na fase de educação básica pode ser considerado um momento essencial para formar cidadãos críticos em relação ao consumo sustentável na fase adulta”, ressalta Dias (2004, p.15). O analfabetismo ambiental é a maior ameaça à sustentabilidade do ser humano na Terra. A humanidade vive uma corrida entre a educação e o sofrimento. A falta de informação sustentável ainda preocupa os especialistas ambientais e deixa o planeta em situação de risco. Dias (2004) alerta as escolas por ainda terem uma educação preparatória às “pessoas úteis e ignorantes”. Afirma Dias: Há necessidade de profundas transformações na educação, que deve enfatizar a formação. A informação é complemento, instrumental apenas de desenvolvimento de habilidades e competências. O conteúdo não é o astro principal da escola, mas a formação, a prática das virtudes, o reconhecimento da importância dos valores humanos (2004, p. 15).

A Educação Ambiental auxilia o desenvolvimento das pessoas de forma consciente no processo de crescimento do planeta. A importância de inserir a formação ambiental nas escolas pode ser um passo necessário para o ensinar precoce aos pequenos prodígios da nossa futura nação. A política nacional de educação ambiental sugere projetos que englobe o ato de sustentabilidade nas escolas. Afirma Ruscheinsky (2012, p. 54) A educação ambiental no Brasil, após anos de luta dos ambientalistas, começou a ter um certo reconhecimento no cenário nacional na década de 1990, cujo ápice foi a promulgação da Lei 9.795, em 27 de abril de 1999, instituindo Política Nacional de Educação Ambiental. Isso não significa, no entanto, a sua consolidação ou assunção de sua centralidade, apenas se trata do seu reconhecimento político.


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Muito mais que uma lei para as empresas, escolas ou cidadãos, um fator que faz toda diferença, não se pode ser desconsiderada os atos políticos, onde os governantes se preocupem com os resultados da Lei em questão ou pesquisas e projetos ambientais implantadas nos ambientes educadores. O artigo 10 da Lei de 9.795\99 nos mostra que “[...] A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal [...]”. Em outras palavras não será necessariamente uma disciplina a mais na grade curricular, mas sim uma abordagem integrada nas disciplinas já existente enriquecendo seu conteúdo, gerando conhecimentos aos alunos e cidadãos críticos e pensantes sobre suas atitudes referentes ao meio ambiente (BRASIL, 1999). Tem sido acompanhados projetos de sustentabilidades nas escolas de educação básica de São Paulo com o objetivo de observar, questionar e analisar, o envolvimento de todo corpo escolar e os resultados obtidos durante o desenvolvimento dos projetos. A importância de projetos sustentáveis nas instituições de ensino fundamental é indispensável para conscientizar de forma significativa aos alunos na educação básica sobre o consumo consciente e a sustentação do planeta terra.

O pedagogo e o ensino da sustentabilidade

O aluno no seu desenvolvimento, fora da escola, recebe informação sobre o conceito aqui abordado com relação positiva ou negativa de várias maneiras que fazem a aprendizagem informal acontecerem, seja através da imprensa impressa ou virtual, rádio, TV entre outros. Cabe a esse estabelecer seu próprio lema e estabelecer regras em seu comportamento para assim fazer grandes atitudes de forma justa que alavanque a preservação e crescimento do nosso planeta. Infelizmente muitos dos alunos são influenciados por maus exemplos, sendo assim cabe à escola por meio dos seus profissionais da educação através do ensino formal, formar cidadãos críticos e pensantes, criar situações de estímulos e aprendizagem práticas visando o aluno como sujeito pensante e apto à aprender de maneira estimulante. Afirma Carpa (2008, p. 32),


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O novo entendimento do processo de aprendizagem sugere a necessidade de estratégias de ensino mais adequadas. Em particular, torna evidente a necessidade de um currículo integrado que valorize o conhecimento contextual, no qual as várias disciplinas sejam vistas como recursos a serviço de um objetivo central. Uma boa forma de conseguir esse tipo de integração é a abordagem conhecida como “aprendizagem baseada em projetos”, que consiste em fomentar experiências de aprendizagem que engajem os estudantes em projetos do mundo real, através dos quais possam desenvolver e aplicar suas habilidades e conhecimento.

Carpa (2008) explica a importância de implantar projetos escolares sobre a ecoalfabetização, uma prática eficaz de avaliações positivas e aprovadas em várias instituições de ensino, ele utiliza a horta escolar ou recuperação de água para dar exemplos de projetos que impulsionam a aprendizagem dos alunos, para tornar esses projetos em realidade podemos dizer que é preciso o envolvimento de todos os membros da escola. Finaliza Carpa (2008, p.33) Em uma comunidade de aprendizagem como essa, professores, alunos e administradores estão todos conectados em uma rede de relações, trabalhando juntos para facilitar a aprendizagem. O ensino não acontece de cima para baixo, mas existe uma troca cíclica de informações.

O pedagogo necessita de uma boa bagagem de formação e conhecimento em seu currículo, para dar todo o suporte necessário aos alunos sobre esse tema de preservação ao planeta Terra, essa que é nossa moradia e requer cuidados essenciais que foram deixados para traz, mas com a educação estamos se tornando sua aliada. Segundo Colombo (2013, p.86) [...] o desafio da sustentabilidade nas instituições de ensino é ainda mais complexo, pois envolve mudanças nas práticas institucionais comuns a toda e qualquer organização, adicionada ao compromisso de formar alunos com consciência sobre e competência para lidar com o tema.

O professor sendo o mediador do conhecimento em relação à sustentabilidade pode fornecer aos seus alunos vários caminhos de pesquisas para os estudantes poderem realizar suas próprias pesquisas, suas conclusões e conceitos para agir na sociedade atual. Segundo Godotti (2000, p. 45): “Assim, pensando num novo professor, mediador do conhecimento, sensível e crítico, aprendiz permanente e organizador do trabalho na escola, um orientador, um cooperador, curioso e, sobretudo, um construtor de sentido”.


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Ensinar aos alunos a importância de preservação ambiental e atitudes sustentáveis não é uma tarefa fácil, mas sim um assunto necessário, uma pauta que exigi um empenho de toda a gestão escolar que envolva toda a equipe escolar, a coordenação, pedagogos e demais funcionários, todos espelhados em discutirem soluções didáticas para a formação responsável dos alunos em relação à educação ambiental.

Pesquisa de campo

Objetivos

- verificar se os professores da(s) escola(s) privada e pública abordam o tema sustentabilidade dentro da(s) sua(s) disciplina(s). - Identificar se existe, na(s) escola(s) privada e pública, projeto(s) que aborda(m) o tema educação ambiental e se os alunos participam efetivamente. - verificar as diferentes metodologias de ensino utilizadas nos projetos.

Metodologia

O presente trabalho utilizou-se de uma pesquisa quali/quantitativa, por meio da ferramenta questionário, aplicado a professores e coordenadores do ensino fundamental. Foi elaborado um questionário com cinco (05) questões de caráter qualitativo e quantitativo, com intuído de verificar se existem metodologias de ensino que abordam o tema educação ambiental em sala de aula. Os entrevistados foram escolhidos de forma aleatória, entre os profissionais da área da educação da(s) escola(s) privadas e pública. A aplicação do questionário foi feita individualmente, onde cada professor ou coordenador respondeu a pesquisa de acordo com seu conhecimento e vivencia nas escolas de atuação.


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Sujeitos

Para ilustra as informações fornecidas pelos entrevistados, foi elaborada uma tabela representativa dos sujeitos e dados.

Tabela 01. Informações dos sujeitos entrevistados.

SUJEITOS

FUNÇÃO

FORMAÇÃO

TEMPO DE EXPERIÊNCIA

ESCOLA

Ana Carol

Professora Coordenadora e professora Professora

Magistério e pedagogia Pedagogia

12 anos 06 anos

Pública Privada

Pedagogia e Mestre em educação Artes Magistério e coordenação

30 anos

Privada

07 anos 30 anos

Pública Privada

Carla João Júlia

Professor Coordenadora pedagógica

Fonte: autoria própria.

Lembrando que os nomes originais dos profissionais entrevistados foram alterados para assim garantir o anonimato.

Apresentação e discussão dos dados

O questionário a seguir, foi respondido por educadores que já atuam na área como professores ou coordenadores pedagógicos, sendo que todas as respostas foram analisadas e interpretadas uma a uma.

1.

A instituição de ensino tem proposta de projetos de

educação

ambiental/sustentabilidade? Sim ( ) Não ( ) . Justifique. Essa pergunta foi elaborada com o objetivo de analisar as ideias e propostas de conscientização nas escolas, se essas trabalham o conceito na instituição. Para formar um aluno com atitudes renovadas é preciso capacitá-lo nas escolas, afinal é nesse local que acontece o aprendizado construtivo de atos que preserve o meio natural do homem.


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Infelizmente na instituição de ensino de Carol e Carla não existem projetos que tenham como foco a sustentabilidade. João é um professor especialista e não tem um horário prolongando com a instituição de ensino, afirma que desconhece o tema em questão a sua metodologia de ensino. Ana e Júlia têm como foco a aprendizagem do aluno, a primeira diz que: "O objetivo é conscientizar o aluno que seu papel como cidadão transformador e atuante na sociedade.", já a segunda afirma que esse conceito é importante "[...] a fim de ensinar a importância de atitudes de preservação”. Embora os nomes dos projetos das instituições de ensino dos entrevistados não tenham clareza, a iniciativa do ato de ensinar a respeito da sustentabilidade já pode ser considerada um ponto chave e inicial para a conscientização das sociedades futuras.

2. Os alunos participam ativamente do projeto? ( ) Sim ( ) Não.

Justifique.

A questão foi elaborada com o intuito de verificar se os alunos participam dos projetos existentes e se são incentivados pelas escolas. Com esse questionamento foi possível verificar que 60% dos entrevistados não participam ativamente do(s) projeto(s). João, Carol e Carla, responderam que não participam, pois a escola não oferece projetos associados à educação ambiental/sustentabilidade. Por outro lado, Ana e Júlia afirmam que existe sim, em suas escolas projetos sobre educação ambiental/sustentabilidade, e que tanto os professores quanto os alunos participam efetivamente do projeto, como Ana que relata: “participo, pois os alunos aprendem por meio de materiais recicláveis, construindo brinquedos". As professoras ainda defendem a ideia de que os projetos são bem aceitos, pois trabalham assuntos que são significantes aos alunos como da Ana que trabalha com materiais recicláveis com objetivo de construir brinquedos e Júlia reaproveitando o lixo de maneira consciente. Ao analisar e interpretar as respostas dos entrevistados foi possível verificar que é necessário, nas escolas que os professores João, Carol e Carla trabalham implantar projetos

cujos

temas possuem

relação

com

assunto

ambiental/sustentabilidade.

3. Qual é a metodologia de ensino em relação à sustentabilidade?

educação


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Podemos considerar a metodologia de ensino um caminho necessário para o aluno aprender conteúdos diversos no ambiente escolar, assim, essa pergunta busca verificar qual(is) é(são) a(s) proposta(s) de ensino-aprendizagem utilizadas em relação ao assunto educação ambiental/sustentabilidade. Foi possível verificar que João desconhece qualquer tema que aborde a educação ambiental/sustentabilidade e que a professora Carla conhece, entretanto afirma que não trabalha esse tema na sua escola. Por outro lado, Carol mesmo não trabalhando o tema em sala ou participando de projetos na sua escola diz que “o aluno tem que ter papel ativo nos projetos de educação ambiental/sustentabilidade uma vez que serão os responsáveis por manter nosso país sustentável". As professoras Ana e Julia afirmam participar efetivamente dos projetos e que “nas reuniões mensais, de professores, o tema sempre faz parte da pauta de discussões e que essa discussão sempre frisa a necessidade do trabalho em equipe: escola, professores e alunos para garantir um verdadeiro processo de ensino-aprendizagem”. Já a metodologia utilizada pelas professoras possuem características próprias para o bom desempenho e aprendizagem dos alunos, por exemplo, roda de conversa sobre a reutilização dos materiais recicláveis, vídeos educativos sobre o assunto e pesquisa com a família”. Desta forma foi possível verificar que, embora nem todos os professores participam dos projetos, por não se interessarem ou por a escola não os possuir, o assunto é de extrema importância e relevância e que não é necessário metodologias específicas e sim apenas trabalhar o assunto no seu dia-a-dia.

4. É possível formar um aluno crítico e responsável por meio de projetos sobre educação ambiental/sustentabilidade? ( ) Sim ( ) Não. Justifique. Supondo que as instituições de ensino correspondessem às expectativas das perguntas em suas respostas, essa questão seria uma forma de esclarecimento por parte dos educadores em suas experiências com os projetos, assim com a avaliação do progresso do trabalho, esses poderiam responder com clareza essa pergunta. João, Carla e Carol mesmo sem participarem de projetos escolares com o tema educação ambiental/sustentabilidade afirmaram que é possível sim formar um aluno crítico e responsável, uma vez que o assunto poderia ser trabalhado por meio de atividades planejadas e aplicadas da melhor maneira. João afirma que a prática e


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a teoria precisam ser estimuladas desde as series iniciais, Carla se entristece por sua instituição de ensino não trabalhar com propostas de ensino voltadas ao bem estar do meio ambiente e Carol responde que “é primordial, através de um bom projeto, a conscientização e elaboração de um aluno crítico”. Julia afirma que a escola precisa formar alunos críticos e conscientes, pois no futuro suas escolhas e atitudes serão as melhores em relação ao tema abordado. Por fim Ana relata que seus alunos promoveram uma oficina na escola para ensinar montar brinquedos utilizando materiais recicláveis, mostrando a aprendizagem conquistada por esses ao longo do projeto. Ao interpretarmos as informações acima citadas foi possível verificar que todos os professores acham necessária a elaboração de projetos sobre educação ambiental/sustentabilidade. Foi possível também verificar que todos os professores, embora não existam esses projetos em todas as escolas analisadas, afirmam ser necessário introduzir o assunto dentro das suas aulas e que é necessário mesclar a teoria e a prática para maior participação dos alunos.

CONSIDERAÇÕES

O presente trabalho de conclusão de curso apoia-se em enfatizar a importância da metodologia do ensino de preservação ambiental e projetos sustentáveis, onde por meio dessa aprendizagem o aluno adquire consciência crítica para suas atitudes futuras. Foi constatado que as instituições de ensino pesquisadas não atenderam as expectativas previstas ao longo da pesquisa. As respostas dos professores e coordenadores mostram como a falta de um bom planejamento e qualificação dificulta o desempenho desses profissionais em relação à didática para o ensino de preservação ambiental e sustentabilidade. As instituições de ensino precisam trabalhar em conjunto de maneira participativa com projetos inovadores em relação ao tema aqui prescrito, para auxiliarem os alunos. Nas análises dos dados obtidos, observou-se que os profissionais da educação entendem a importância do trabalho de construção do pensamento responsável em relação ao conceito ambiental e sustentável, embora o envolvimento das instituições de ensino ainda seja precoce. Percebe-se que o pedagogo


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necessita da continuação da sua formação e dos seus conhecimentos, está em busca contínua nos seus estudos, melhorando seu currículo para auxiliar seus alunos e dar todo o suporte necessário aos estudantes em relação ao conceito de preservação e sustentabilidade, formando assim cidadãos críticos e autores do futuro sustentável sem degradação ao planeta.

REFERÊNCIAS

ABRANTES, Joselito Santos. Bio (sócio) diversidade e empreendedorismo ambiental na Amazônia. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. BRASIL. Decreto de Lei n. 9.795 de 27 de abril de 1999. Brasília-DF: MEC, 1999. COLOMBO, Sonia Simões: Gestão Universitária: Os Caminhos para a Excelência. Porto Alegre: Penso, 2013. CHAVES, Nelson. Nelson Chaves, o homem além do tempo: a palavra de um cientista que amava sua terra sua gente. Recife: Universitária da UFPE, 2007. DIAS, Genebaldo Freire. 40 contribuições pessoais para a sustentabilidade. São Paulo: Gaia, 2004. GODOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. 5 ed. Peirópolis: Artes Gráficas, 2000. (Série Brasil Cidadão). KRASILCHIK, Myriam; PONTUSCHKA, Nídia Nacib (coord.). Pesquisa ambiental: construção de um processo participativo de educação e mudança . São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. MARCOVITCH, Jacques. Para mudar o futuro: Mudanças climáticas, políticas públicas e estratégias empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006. MORA-ANDA, Eduardo, trad. Horta, Anderson Braga. História dos ideais: valores e ideais ao longo da história. Brasília-DF: Thesaurus, 2006. MORENO, Montserrat. Temas Transversais em Educação: Bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1993. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação Ambiental: Abordagens Múltiplas. Porto Alegre: Penso, 2012. TOLOTTI, Márcia. As Armadilhas do Consumo: acabe com o endividamento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.


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TRIGUEIRO, André. Meio Ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas áreas de conhecimento. 3 ed. Campinas-SP: Armazém do Ipê, 2008. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel: Fundação do desenvolvimento administrativo (FUNDAP), 1993. ZYLBERSZTAJN, David, LINS, Clarissa: Sustentabilidade e Geração De Valor: a transição para o século XXI. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.


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ANEXOS Anexo 01 – Termo de Consentimento TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Desde logo fica garantido o sigilo das informações. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA: Título do Projeto:

Pesquisador Responsável: Telefone para contato (inclusive ligações a cobrar): Pesquisadores participantes: Telefone para contato : O objetivo é: realizar um trabalho de conclusão de curso cujo o tema é: Sustentabilidade com diversas opiniões de educadores. Nome e Assinatura do pesquisador:

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu, _________________________________, ____________________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo _____________________________________________ , como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador ______________________________ sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido o sigilo das informações e que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento. Local e data _______________/_______/_______/__________/ Nome: ____________________________________ Assinatura do sujeito ou responsável: ___________________________________


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