ARIANA TIRADENTES SANTOS
O CONTROLE DE INFEÇÃO RELACIONADO A LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO
FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) MBA GESTÃO EM SAÚDE E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SÃO PAULO 2015 1
ARIANA TIRADENTES SANTOS
O CONTROLE DE INFEÇÃO RELACIONADO A LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO
Trabalho de MBA em Gestão em saúde e controle das infecções hospitalares apresentado à Faculdade Método de São Paulo, como requisito parcial para obtenção de grau de especialista. Orientador: Prof.Me.Thalita Gomes do Carmo
SÃO PAULO 2015 2
Santos, Ariana Tiradentes S233c
Controle de infecção relacionado a limpeza e desinfecção do centro cirúrgico, O. [manuscrito] / Ariana Tiradentes Santos. 14f.,enc. Orientador: Thalita Gomes do Carmo Monografia: Faculdade Método de São Paulo Bibliografia: f.13 1.
Serviço hospitalar 2. Higienização 3. Centro cirúrgico 4. Infecção hospitalar 5. Enfermagem 6. Resíduos I. Título CDU: (043.2)
3
RESUMO O presente estudo trata-se de uma contribuição para o controle da contaminação ambiental na sala de operação e medidas de prevenção da infecção do sítio cirúrgico através de educação continuada para todos os profissionais. O objetivo foi relacionar os diversos aspectos que envolvem a limpeza do Centro cirúrgico antes e após a utilização dos mesmos. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica descritiva de análise quantitativa. No resultado os artigos foram organizados em quadros sinópticos, para melhor visualização e compreensão dos aspectos mais importantes trazidos pelos autores. Concluímos que orientações claras e ações educativas direcionadas a profissionais do serviço de saúde e equipe multidisciplinar podem resultar na melhoria no processo de limpeza e desinfecção e que o enfermeiro tem uma função importante em acompanhar os cuidados básicos da higienização e de proporcionar um ambiente limpo e organizado, e sempre investir em treinamentos e reciclagem dos profissionais.
Palavras chaves: Serviço hospitalar, higienização, centro cirúrgico, infecção hospitalar, enfermagem, resíduos.
4
ABSTRACT The present study it is a contribution to the control of environmental contamination in the operating room and prevention of surgical site infection through continuing education for all professionals. The objective was to relate the various aspects involved in clearing the surgical center before and after the utilization thereof. The methodology used was the descriptive literature review of quantitative analysis. In the result the articles were organized into summary tables for better visualization and understanding of the most important aspects brought by the authors. We conclude that clear guidelines and educational activities aimed at professionals in the health and multidisciplinary team service can result in improvement in the cleaning and disinfection process and that nurses have an important role in follow basic hygiene care and provide a clean and organized and always invest in training and retraining of professionals.
Keywords: hospital service, hygiene, surgical center, hospital infection, nursing, waste.
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 07 1.1 PROBLEMÁTICA DO ESTUDO
........................................................................ 08
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 09 2, OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 09 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 09 3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 10 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 10 4.1 O CONHECIMENTO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO CENTRO CIRÚRGICO SOBRE INFECÇÃO HOSPITALAR ................................................... 11 4.2 A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO ............... 11 4.3 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO CONTINUADA E NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO ...................................... 12 5. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 14 APÊNDICE ................................................................................................................ .15
6
1. INTRODUÇÃO
Evidenciando a importância da limpeza em centro cirúrgico (CC) como local e meio de prevenção de infecção hospitalar. Foi realizada uma revisão, específica do tema, destacando problemas evidentes desse serviço de higienização. Iniciamos o trabalho analisando a estrutura no que diz respeito à área física para se realizar esta análise utilizamos como referência a RDC N°50 da ANVISA de 21/02/2002, que estabelece para diferentes ambientes uma classificação quanto ao risco de transmissão de infecções, levando em consideração que quanto mais crítica for à área, maior será a exigência no que diz respeito à higienização. Segundo RDC N°50 (ANVISA-2002): - Área crítica: São os ambientes onde existe maior probabilidade de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram clientes imunodeprimidos. - Áreas semi-críticas: São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. - Áreas não críticas: São todos os demais compartimentos dos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), não ocupados por clientes, onde não se realizam procedimentos de riscos.
Através desta classificação, definimos o centro cirúrgico como uma área crítica. O centro cirúrgico (CC) é uma das unidades mais complexas dentro do contexto hospitalar. O CC apresenta como finalidade principal oferecer subsídios que propiciem o desenvolvimento do processo anestésico-cirúrgico com segurança; oferecendo condições técnicas para que as equipes médicas e de enfermagem possam atender ás necessidades dos clientes nos períodos pré,intra
e
pós-operatório
,
conforme
planejamento
previamente
estabelecido
.
(MALLAGUTTI, ett all, 2009, P.75). Para que o serviço dentro da unidade do centro cirúrgico seja realizado com sucesso, além da eficiência profissional, a limpeza e higiene hospitalar é um aspecto prioritário para um resultado satisfatório. Dando conforto e bem estar ao paciente e aos profissionais em todos os aspectos. O serviço de limpeza hospitalar de um hospital tem particular importância no controle das infecções hospitalares, por garantir a higiene das áreas e artigos do hospital, reduzindo assim as infecções cruzadas. Na medida em que as infecções hospitalares podem ser a consequência da exposição do ambiente contaminado, uma higiene ambiental eficiente é fundamental para a diminuição das infecções. De qualquer forma a higiene presta uma imprescindível ajuda, direta ou indiretamente para o paciente que permanece no serviço para receber algum atendimento. O serviço de higiene vem crescendo na sua importância, paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia e 7
da cultura. Hoje em dia, por exemplo, já se dispõe da separação do lixo infectante em caixas coletoras, sacos padronizados de lixo hospitalar e do lixo comum. Este serviço tem por finalidade nortear as ações nesta área, também considerada de apoio à prevenção e ao controle das infecções hospitalares. Desta forma, tem a preocupação de oferecer aos profissionais destas instituições informações a serem acrescentadas ao seu acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilância das ações executadas pela firma contratada para a limpeza hospitalar e, principalmente, uma maior segurança no ambiente hospitalar. Assim como toda a equipe multidisciplinar é capacitada em sua determinada função, os funcionários da higienização, também precisam ser capacitados para trabalhar na área Hospitalar. Segundo a portaria N ° 2616 de 12-05-98 (Ministério da saúde) define-se: - Infecção hospitalar (IH): É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
Buscando uma definição específica de limpeza, podemos entendê-la como o processo de remoção de sujidades mediante a aplicação de energias química, mecânica ou térmica, num determinado período de tempo. (YAMAUSHI, ett all, 2000, cap 62, pag.1142).
1.1 - PROBLEMÁTICA DO ESTUDO
Os processos de limpeza de superfícies em serviços de saúde envolvem a limpeza concorrente, limpeza intermediária e limpeza terminal. Segundo, APECIH, 2013, (pag.40, 41) define-se: - Limpeza concorrente: É o procedimento de limpeza realizado diariamente, em todas as unidades dos estabelecimentos de saúde, com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor os insumos de consumo diário (por exemplo, sabonete líquido, papel toalha, higiênico, produto alcoólico e outros). - Limpeza intermediária: É a limpeza realizada em locais de alta rotatividade, como pronto socorro e ambulatórios, limitando-se mais a limpeza do piso, banheiro e esvaziamento de lixo e deve ser realizada nos três períodos do dia (manhã, tarde e noite) e conforme a necessidade. - Limpeza terminal: É o procedimento de limpeza mais complexo, incluindo todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas. Deve incluir a limpeza de paredes, pisos, teto, janelas, portas, maçanetas, interruptores de luz, peitoris de janelas, luminárias, painel de gases, cama, colchão, maca, mesa de cabeceira e refeição e armários.
8
Para que a limpeza atinja seus objetivos, torna-se imprescindível a utilização de produtos saneantes, como sabões e detergentes na diluição recomendada. A responsabilidade na seleção, escolha e aquisição dos produtos saneantes deve ser do Serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH), conjuntamente com o Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde ou Hotelaria Hospitalar, assim como do representante do Setor de Compras da instituição (Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies, ANVISA, 2010, PAG, 44). É possível controlar melhor a qualidade do processo de higienização hospitalar através de educação continuada com os colaboradores e seguindo as definições descritas acima .
1.2-
JUSTIFICATIVA
A preocupação com a qualidade nos estabelecimentos assistenciais de saúde vem se manifestando através da busca por melhores práticas para atender o mercado competitivo, que traz pacientes mais conscientes de seus direitos. Avaliar o desempenho do serviço passou a ser de vital importância para melhoria dos processos de trabalho, reduzindo os custos operacionais, o índice de infecção hospitalar e promovendo a satisfação do paciente. Com isso a prática correta e consciente da higienização do Centro Cirúrgico agrega resultados nesses índices.
2.0- OBJETIVO GERAL
Alertar a equipe multiprofissional, incluindo gestores a respeito do controle de infecção hospitalar, sendo ele de total valia para a qualidade do serviço e redução de custos. Uma das maneiras para o controle de infecções é a implantação correta do serviço de higienização e desinfecção dentro do centro cirúrgico.
2.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ressaltar a importância da limpeza e desinfecção; o controle de infecção hospitalar; avaliação da adesão com equipe multidisciplinar; descrever o papel educativo do enfermeiro
9
como membro imprescindível da equipe multidisciplinar no controle de infecção hospitalar relacionado à limpeza e desinfecção.
3.0-
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática realizada por meio de consultas na base de dados Scielo e Lilacs, utilizando as palavras chaves: Serviço hospitalar de limpeza, centro cirúrgico hospitalar, enfermagem em centro cirúrgico, higienização hospitalar, segregação de resíduos, prevenção e infecção hospitalar. A pesquisa foi realizada em Janeiro de 2015, em periódicos, por meio da consulta de bases de dados eletrônicas,artigos na íntegra e resumos disponíveis . Inicialmente, foi realizada a leitura dos artigos e livros identificando as palavras chaves, seguindo as normas da instituição de ensino, observando: Origem, ano de publicação, categoria profissional dos autores, local onde a pesquisa e/ou estudo foi realizado e a população estudada. Os estudos selecionados foram analisados pelo resumo e na íntegra (quando necessário e disponível), e seus dados foram extraídos a partir de um formulário previamente elaborado (Apêndice), contendo título, ano de publicação, periódico, país de origem, autor, objetivo e conclusão. A análise dos dados foi feita em três etapas: seleção dos estudos, caracterização dos estudos que foram inclusos e avaliação dos estudos para achados científicos que respondam o objetivo de pesquisa. Os estudos foram apresentados por estatística descritiva. Posteriormente resumos e interpretação foram feitos e assim, descrita a análise do presente trabalho.
4.0-
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nessa revisão da literatura, estabelece uma reflexão sobre os conceitos teóricos que fundamentam a pesquisa, também será discutida uma revisão de trabalhos ou ações já realizadas acerca da temática proposta no trabalho. Destacam-se as características que apareceram com maior frequência entre os autores e são formadas três categorias para análise
10
e discussão. As categorias abordaram: O conhecimento da equipe multidisciplinar no centro cirúrgico sobre a infecção hospitalar, a importância da higienização do centro cirúrgico e a atuação da enfermagem na educação continuada na prevenção de infecção no centro cirúrgico.
4.1- O conhecimento da equipe multidisciplinar no centro cirúrgico sobre infecção hospitalar
Foi observada a necessidade de orientações e divulgação continuada de informação para os colaboradores do centro cirúrgico sobre prevenção de infecção hospitalar. A aquisição do conhecimento sobre a importância do controle de infecção sugere a necessidade de ações educativas visando um maior treinamento, entre toda a equipe do centro cirúrgico. Estudos demonstraram que, na concepção da equipe de enfermagem sobre IH, há um conhecimento restrito ao senso comum e a elementos isolados dos elos do processo infeccioso, o que sugere que as ações ou medidas de prevenção e controle de IH são também apenas parciais e, portanto, não efetivas. E que os treinamentos específicos, como no caso da Infecção Hospitalar, entre outros, ficaram para segundo plano, pois o órgão de enfermagem, não dispunha de condições de infraestrutura, recursos humanos e carga horária, que permitisse um treinamento e capacitação mais abrangente num curto período. (CARDOSO, ett all, 2004).
4.2-A importância da higienização do centro cirúrgico
A maioria das doenças é causada por agentes infecciosos. O correto manuseio, cuidados com a higiene pessoal e principalmente a higiene dos aparelhos e do ambiente hospitalar, são as principais armas para a não proliferação de doenças. No caso da higiene hospitalar todos os cuidados são de extrema importância, devido o risco de contaminação cruzada. Um dos pontos fundamentais para uma boa higienização é ter um profissional qualificado para orientar a equipe de limpeza na realização das técnicas corretas, cuidados como, usar os equipamentos de proteção individual (EPIs), a diferenciação
11
dos tipos de limpeza existentes, a definição de áreas críticas, semi-críticas e não críticas e a segregação correta dos resíduos. Os cuidados não devem ficar restritos apenas ao âmbito hospitalar, mais também a higiene pessoal, além da assepsia correta das mãos. A contaminação de superfícies tem sido relacionada a uma participação na disseminação dos micro-organismos resistentes. Muitos deles, como o MRSA e o Enterococos, resistentes à vancomicina (VRE), possuem características que lhes permitem sobreviver em superfícies secas de semanas a meses. Relatos de recuperação desses microorganismos em camas, cadeiras de roda, oxímetros de pulso, maçanetas, mesas, roupas de pacientes são encontrados frequentemente. (OLIVEIRA, ett all, 2009). A limpeza da sala de cirurgia é considerada comum dos procedimentos para controle da contaminação ambiental e recomendada antes, durante, após a cirurgia e ao final do dia. A limpeza concorrente é aquela realizada após o término de uma cirurgia e antes do início da outra e envolve a remoção de sujidade e matéria orgânica em mobiliários, equipamentos e superfícies. O tempo de limpeza tem sido responsabilizado pelo atraso e o prolongado intervalo entre cirurgias, gerando, muitas vezes, reclamações e descontentamento por parte dos cirurgiões. O tempo de limpeza e preparo da SO e a adequada administração dos intervalos de utilização das salas de cirurgia constitui-se em importantes fatores para promover eficiência dos serviços prestados pelo serviço de higienização. (JERICO, ett all, 2011).
4.3- A atuação da enfermagem na educação continuada e na prevenção de infecção no centro cirúrgico
A equipe que atua no centro cirúrgico seja a equipe multidisciplinar ou a equipe de higienização podem construir conhecimentos e práticas através da educação continuada, através de um processo participativo do SCIH em conjunto com a gerência do centro cirúrgico, permitindo uma reflexão do dia a dia e dos fatores determinantes que podemos utilizar para se prevenir infecção hospitalar. A educação e saúde requer um desenvolvimento crítico e reflexivo da nossa realidade vivida, para que sejam propostas ações transformadoras que levem aos colaboradores a autonomia e capacidade de conhecer o cuidar, seguindo os hábitos corretos, propondo algumas atitudes em determinadas situações vivenciadas e opinando nas decisões de saúde 12
para cuidar de sido paciente, de sua família e das demais pessoas de seu convívio diário. Protocolos de limpeza e desinfecção são ferramentas eficazes para fornecer e manter uma gestão coerente de descontaminação ambiental de superfícies com patógenos resistentes aos antimicrobianos. Todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente na assistência ao paciente devem estar cientes da presença do caso de microrganismo multirresistente e o seu papel na contaminação do ambiente. Um plano de limpeza e desinfecção do ambiente inclui políticas e protocolos que especificam o uso adequado de produtos de limpeza e desinfecção, contemplando quais as superfícies do ambiente deve ser limpa, qual a diluição, quantidade de agentes de desinfetante e tempo de contato. APECIH, 2013, (pag.120).
5.0- CONCLUSÃO
Ao considerar a relevância desse estudo, notamos que ele é importante para a promoção do processo de educação continuada, como também para oferecer caminhos que possibilitem a formação de profissionais de enfermagem e de higienização preparados e conscientizados para atuarem de forma efetiva no centro cirúrgico, embasados na busca efetiva da prevenção de infecções de forma crítica e criativa, visto que, em pesquisas desenvolvidas por vários profissionais atuantes na área, mostrou-se que muitas vezes por falta de tempo e atrasos na cirurgia não é realizada a limpeza correta da sala cirúrgica. As superfícies desempenham um importante papel na transmissão de microorganismos. Orientações claras e ações educativas direcionadas a profissionais do serviço de saúde e equipe multidisciplinar podem resultar na melhoria no processo de limpeza e desinfecção, onde o enfermeiro tem uma função importante em acompanhar os cuidados básicos da higienização e de proporcionar um ambiente limpo e organizado, e sempre investir em treinamentos e reciclagem dos profissionais. A atuação do enfermeiro gestor na avaliação do processo de trabalho, nesse ambiente, e sua habilidade em utilizar informações geradas pelos indicadores para tomada de decisão torna-se de fundamental importância para a busca contínua de padrões de excelência. Deve ser definido um cronograma de limpeza ambiental, bem como um programa de educação continuada. Esses protocolos devem considerar a limpeza concorrente e a limpeza terminal.
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RDC N°50 da ANVISA de 21/02/2002 – Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998- Ministério da Saúde. Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Enfermagem em centro cirúrgico: Atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico. Malagutti,William;Miranda, Isabel- São Paulo : Martinari;2009.360p YAMAUSHI, N.I.; LACERDA , R.A.; GABRIELLONI, M.C. Limpeza hospitalar . In: FERNANDES, A. T. Controle de infecção e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 62, p. 1142-1155. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2010.116 p. – APECIH- associação Paulista de estudos e controle de infecção hospitalar, 2013. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos em serviços de saúde. 3 ed. Ver. E ampl. São Paulo CARDOSO, Renata da Silva and SILVA, Maria Anice da.A percepção dos enfermeiros acerca da comissão de infecção hospitalar: desafios e perspectivas.Scielo Revista -Texto contexto - enferm. [online]. 2004, vol.13, n.spe, pp. 50-57. OLIVEIRA, Adriana Cristina; DAMASCENO, Quésia Souza; RIBEIRO,Silma M.C. ;Infecções relacionadas á assistência em saúde: Desafios para a prevenção e controle . remE - Rev. Min. Enferm.;13(3): 445-450, jul./set., 2009
JERICO,Marli de carvalho ;PERROCA, Márcia Galan; PENHA, Vivian Colombo da Mensuração de indicadores de qualidade em centro cirúrgico: tempo de limpeza e intervalo entre cirurgias. Rev. Latino-Am. Enfermagem. set.-out. 2011 Barreto RASS, Rocha-Vilefort LO, Silva ACS, Prado-Palos MA, Barbosa MA, Borges VPFN. Processo de limpeza da sala operatória: riscos à saúde do usuário e do trabalhador. Rev. Eletr. Enf. UFG. 2011 abr/jun;13. KUNZLE,Sônia Regina Melon ;PEREIRA, Cristiane de Sousa ;ALVES, Kátia Cristiane;PELÁ;GIR, Elucir . Auxiliares e técnicos de enfermagem e controle de infecção hospitalar em centro cirúrgico: Mitos e verdades . Revista da escola de enfermagem-USP.2006.
14
APÊNCICE
Ano
A percepção dos enfermeiros acerca da comissão de infecção hospitalar : Desafios e perspectivas . 2004
Pais
Brasil
Autor (es)
Renata da Silva Cardoso Maria Anice da Silva Conhecer a percepção dos enfermeiros assistenciais que atuam em um hospital universitário acerca da comissão de controle de infecção hospitalar ( CCIH ) e das atribuições do enfermeiro responsável por essa comissão . A importância da CCIH nas diversas instituições hospitalares historicamente comprovada e a enfermagem encontra nas atividades realizadas por esta comissão um importante campo para atuar de forma consciente e mostrando as suas habilidades e conhecimentos científicos adquiridos .
Título
Objetivo
Conclusão
Ano
Infecções relacionadas à assistência em saúde: Desafios para a prevenção e controle 2009
Pais
Brasil
Autor (es)
Adriana Cristina Oliveira Quésia Souza Damasceno Selma M.C.P. Ribeiro Abordagem multifatorial para o controle das IRAS pode ser favorecida por meio da vigilância continua e efetiva da infecção . Novos comportamentos devem ser assumidos em detrimento de conceitos que dia a dia são discutidos para o controle das infecções hospitalares e para cada atitude profissional deve ser realizada de forma consciente, participativo e responsável .
Título
Objetivo Conclusão
15
é
Ano
Mensuração de indicadores de qualidade em centro cirúrgico: Tempo de limpeza e intervalo entre cirurgias 2011
Pais
Brasil
Autor (es)
Marli de Carvalho Jerico Márcia Galan Perroca Vivian Colombo da Penha Mensurar o tempo despendido para a limpeza concorrente pelo serviço de higiene e limpeza , em sala de operação e o intervalo entre a as cirurgias ,investigar a associação entre o tempo de limpeza e porte , especialidade da cirurgia , período de ocorrência e tamanho da sala . A atuação do enfermeiro gestor na avaliação do processo de trabalho Nesse ambiente e sua habilidade em utilizar informações geradas pelos indicadores para a tomada de decisão torna-se de fundamental i importância para a busca contínua de padrões de excelência .
Título
Objetivo
Conclusão
Ano
Processo de limpeza da sala operatória: Riscos á saúde do usuário e do trabalhador 2011
Pais
Brasil
Autor (es)
Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto Larissa Oliveira Rocha-Vilefort Adenicia Custodia Silva e Souza Marinésia Aparecida Prado e Palos Maria Alves Barbosa Vanderleia Patricia Freitas Nunes Borges Caracterizar a limpeza de salas operatórias do centro cirúrgico e a Adesão ao uso dos equipamentos de proteção individual pelos Profissionais. Observou-se que tanto o processo de limpeza de sala operatória quanto á adesão dos profissionais ao uso de EPI revelaram-se inadequados e em desacordo com a legislação vigente.
Título
Objetivo
Conclusão
16
Ano
Auxiliares e técnicos de enfermagem e controle de infecção Hospitalar em centro cirúrgico : Mitos e verdades 2006
Pais
Brasil
Autor (es)
Sonia Regina Melon Kunzle Cristiane de Sousa Pereira Katia Cristiane Alves Nilza Teresa Rotter Pelá Elucir Gir Detectar conceitos que traduzem mitos e verdades relativos á infecção hospitalar entre auxiliares e técnicos de enfermagem no centro cirúrgico Investir em programas de educação permanente promovendo uma melhor capacitação dos recursos humanos , refletindo numa importante melhoria dos resultados de controle de infecção.
Título
Objetivo
Conclusão
17