Prevencao de infeccao primaria

Fernanda Medeiros da Fonseca Beiral

Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Relacionada ao Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)

FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) MBA GESTÃO EM SAÚDE E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

São Paulo 2015

Fernanda Medeiros da Fonseca Beiral

Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Relacionada ao Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)

Trabalho de MBA em Gestão em saúde e controle das infecções hospitalares apresentado à Faculdade Método de São Paulo, como requisito parcial para obtenção de grau de especialista.

Orientadora: Profº Ms Thalita Gomes do Carmo

SÃO PAULO 2015

Ficha Catalográfica

Beiral, Fernanda Medeiros da Fonseca

B367p

Prevenção da infecção primária da corrente sanguínea relacionada ao cateter central de inserção periférica. [manuscrito] / Fernanda Medeiros da Fonseca Beiral

24f.,enc.

Orientador: Thalita Gomes do Carmo

Monografia: Faculdade Método de São Paulo

Bibliografia: f. 24

1. SAE 2. Infecção primária da corrente sanguínea 3. Neonatologia 4. PICC I. Título CDU: (043.2)

Sumário

1- Introdução ..............................................................................p. 06

2- Revisão de Literatura: - História do PICC ...................................................................p.0 7 - Indicações do PICC em Neonatologia....................................p.07 - Composição do PICC..............................................................p.08 - Contra – indicações do PICC..................................................p. 09 - A importância do SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) diante da Prevenção de Infecções relacionadas ao PICC....................p.09

3- Metodologia .............................................................................p. 11

4- Discussão ..................................................................................p. 18 -Segurança e Conformidade na Introdução do PICC................p. 18 -Processo de Enfermagem relacionado ao uso do PICC...........p. 18 - Diagnósticos de Enfermagem de acordo com NANDA relacionado ao uso do PICC em Neonatologia..............................................................p. 19 - Implementações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada ao PICC .................................................................p. 20

5- Considerações Finais ..............................................................p.23

6- Referências Bibliográficas .....................................................p.24

Resumo A terapia intravenosa é atualmente um dos maiores desafios da assistência de enfermagem.

Neste

contexto,

a

inserção

do

Cateter

Central

de

Inserção

Periférica(CCIP/PICC) é um procedimento seguro realizado pelo enfermeiro que contribui para a redução do risco da Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS).

Cuidados adequados na manutenção do PICC devem ser observados e apreendidos por toda equipe de enfermagem. O estudo tem como objeto a aplicação da SAE associada as medidas de prevenção de IPCS relacionadas ao uso do PICC em Neonatologia. Seus objetivos incluem – se verificar a implementação da SAE na assistência de enfermagem aos neonatos em utilização do PICC pela literatura e descrever as boas práticas de prevenção associada a SAE relacionada ao uso do PICC, possibilitando melhor qualidade assistencial, em unidades de Neonatologia. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nos fornece uma estrutura necessária para traçarmos as recomendações necessárias à prevenção das IPCS, portanto enfatizamos a necessidade da SAE ser introduzida pelo enfermeiro em todas as situações seja ela prevenção ou intervenção. Foram utilizadas como fonte de pesquisa os meios eletrônicos: Biblioteca Virtual de Saúde(BVS), BIREME, Scielo e LILACS. Palavras – Chave: SAE, Infecção Primária da Corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC. Abstract

Intravenous therapy is currently one of the biggest challenges of nursing care.

In this context, the insertion of Peripherally Inserted Central Catheter (PICC or PIC line) is a safe procedure performed by nurses that contributes to reducing the risk of Primary Bloodstream Infection (PBI).

Appropriate care in maintenance of PICC must be observed and apprehended by all nursing team.

The study has the purpose of application of ASN associated with prevention measures of PBI related to the use of PICC in Neonatology.

Their objectives includes - verify the implementation of the Systematization of Nursing Assistance (SNA) in nursing care neonates in the use of PICC in literature and

describe good practices prevention associated with SNA related to the use of PICC, enabling better quality of care in neonatology units.

The Systematization of Nursing Assistance provides us a structure to trace the recommendations required for the prevention of PBI, therefore we emphasize the necessity of introduction of SNA by nurses in all situations, whether prevention or intervention.

Reference List - Electronic Sources: Virtual Health Library (VHL), BIREME, SciELO and LILACS. Keywords: SAE, Primary Bloodstream Infection, Neonatology, PICC.

6

1- Introdução: As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) estão entre as mais comumente relacionadas à assistência à saúde. Estima-se que cerca de 60% das bacteremias nosocomiais sejam associadas a algum dispositivo intravascular. Dentre os mais freqüentes fatores de risco conhecidos para IPCS, podemos destacar o uso de cateteres vasculares centrais, principalmente os de curta permanência (ANVISA, 2010).

A infecção hospitalar representa um desafio na prática clínica do paciente crítico hospitalizado, assim como a prevenção e o controle de procedimentos invasivos. Cateteres vasculares centrais (CVC) são dispositivos indispensáveis para o tratamento e cuidado de pacientes criticamente enfermos. No entanto, o uso desses dispositivos predispõe os pacientes a desenvolverem infecções locais ou sistêmicas, cuja incidência depende de aspectos como o tipo de cateter, a frequência da manipulação e os fatores relacionados às características do paciente.

E de acordo com a resolução COFEN 258/2001 art 2º, O enfermeiro para o desempenho de tal atividade, deverá ter-se submetido a qualificação e/ou capacitação profissional.

Os enfermeiros são os responsáveis legais pela inserção do dispositivo, logo deverão ser treinados e acompanhados para sua atualização contínua zelando sempre pela integridade do cateter em todos os níveis de cuidado seja na simples observação e inspeção ou na indicação da retirada do mesmo por alguma complicação eminente ou avistada principalmente ao risco de infecção o que geraria grandes transtornos para a equipe multiprofissional uma vez que, em se tratando de um recém nato, os cuidados imediatos são primordiais para sua total recuperação ausente de iatrogenias.

O presente estudo tem como objeto a aplicação da SAE associada às medidas de prevenção de IPCS relacionadas ao uso do PICC em Neonatologia.

Traçamos como objetivos: 1. Verificar a implementação da SAE na assistência de enfermagem aos neonatos em utilização do PICC pela literatura.

2. Descrever as boas práticas de prevenção relacionada ao uso do PICC pela literatura, possibilitando melhor qualidade assistencial, em unidades de Neonatologia.

7

2- Revisão de Literatura: História do PICC: O PICC foi descrito pela primeira vez na literatura em 1929, como alternativo de acesso venoso central por via periférica, quando um médico alemão chamado Forssman se auto cateterizou com uma sonda uretral através de uma veia da fossa cubital. Pela precariedade dos materiais, o procedimento não foi implantado na época. Na década de 1970 foi desenvolvido o cateter de silicone, utilizados inicialmente nas unidades de terapia intensiva neonatal; mas foi a partir da década de 1980 que se observou a expansão de seu uso, pela facilidade de inserção a beira do leito por enfermeiros e pelo surgimento de programas de capacitação profissional.

O PICC pode ser inserido à beira do leito por enfermeiros capacitados e médicos neonatologistas habilitados. O enfermeiro tem competência técnica e legal para inserir e manipular o PICC, amparado no Brasil pela Resolução nº 258/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), qualificado e/ou capacitado profissionalmente. Além do respaldo legal para a execução do procedimento, são requeridos do enfermeiro o embasamento teórico e a habilidade técnica que suportem a tomada de decisão clínica e a promoção de resultados assistenciais efetivos e positivos na inserção do PICC, de acordo com a especificidade da terapia medicamentosa.

Indicações do PICC em Neonatologia: O dispositivo intravenoso PICC, sigla em inglês utilizada neste estudo (Peripherally Inserted Central Venous Catheter), ou CCIP, sigla em português (Cateter Central de Inserção Periférica) é uma alternativa de acesso venoso central por via periférica, utilizado inicialmente nas unidades de terapia intensiva neonatal, com expansão de seu uso, pela facilidade de inserção à beira do leito por enfermeiros e pelo surgimento de programas de capacitação profissional. Sendo usado como o dispositivo de escolha para a terapia endovenosa de longa duração em neonatologia (JESUS e SECOLI, 2008).

Os recém-nascidos submetidos à inserção do dispositivo PICC são, na grande maioria, compostos por pré-termos de baixo peso que requerem esse dispositivo para assegurar seu crescimento e desenvolvimento, já que os órgãos associados à sucção e nutrição ainda não estão totalmente desenvolvidos(CAMARGO,2008).

O emprego desta terapêutica exige determinadas particularidades práticas que vão desde a seleção do vaso sanguíneo até a conservação do acesso. Por isso é de extrema importância que o enfermeiro tenha

8

conhecimentos básicos em relação à fisiologia e à anatomia da rede venosa (RODRIGUES, CHAVES e CARDOSO, 2006).

Conforme relatam Tamez e Silva (2002), as indicações para que se tenha a necessidade de acesso venoso á longo prazo através do PICC, com o mínimo manuseio e estresse para o recém-nascido, principalmente o prematuro de baixo peso, inclui a necessidade de:  Antibioticoterapia  Hidratação venosa e nutrição parenteral;  Infusões de concentrações de glicose acima de 12,5% (ex: nutrição parenteral, solução glicosada em concentração maior que 12,5%, aminas vasoativas);  Infusões de medicamentos vasoativos e irritantes;  Monitoração de Pressão Venosa Central;  Administração contínua de medicações como adrenalina, insulina, fentanil, dopamina, prostaglandina, morfina, dobutamina, etc. Para evitar oscilações repentinas nos volumes e concentrações infundidos, bem como suas consequências adversas estas medicações deverão ser sempre feitas através de bomba de infusão volumétrica ou de seringa, para manter um volume de infusão estável e constante.

Composição do PICC: O cateter central de inserção periférica – (PICC) é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo, constituído de poliuretano ou de silicone (os de silicone são mais flexíveis e causam menor irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa).

Esses materiais são bio hemocompatíveis e menos trombogênicos, dificultando a agregação de microorganismos em sua parede, razão por que podem permanecer por período prolongado, que vai desde várias semanas até seis meses de terapia intravascular para administração de antibióticos, analgésicos, nutrição parenteral, quimioterapia e repetidas transfusões sanguíneas, além de permitir monitorização hemodinâmica. Por essas razões, o dispositivo vem sendo amplamente utilizado em unidades de terapia neonatal para acesso venoso a médio e longo prazo, suplantando cada vez mais o convencional cateter venoso central (CVC), sendo a primeira escolha para acesso central após o cateterismo umbilical. Inferese que seu desenvolvimento previa, inicialmente, o uso pela população neonatal, mas atualmente é utilizado em todas as faixas etárias.

9

Contra - indicações do PICC|:

De acordo com Camargo(2008):

O PICC é contra-indicado em neonatos com infecção de pele ou de tecido subcutâneo em área próxima do local a ser utilizado pela punção; presença de lesões dérmicas que possam sugerir um comprometimento da integridade do cateter; alterações anatômica e estruturais que interfiram na progressão do cateter; policitemia, pois a experiência prática evidência que a implantação do PICC deve ser evitada em bebês com hematócrito elevado, pelo risco de obstrução do cateter em função do aumento da viscosidade sanguínea.

Apesar das diversas vantagens e necessidade da utilização do PICC, em alguns casos há restrições advindas principalmente do Recem-nato.

Algumas das contra-indicações que podem ser citadas são as complicações adquiridas de uma punção anterior, não sendo indicadas no membro que ocorreu, como flebite, infiltração, infecção, edema, rubor local, entre outros.

A importância do SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) diante da Prevenção de Infecções relacionadas ao PICC:

No período neonatal, as infecções têm características específicas a esse período de vida podendo resultar de mecanismos como a transmissão transplacentária, ruptura de membrana amniótica, passagem pelo canal de nascimento, colonização materna por Streptococcus do grupo B, infecção urinária materna, contato pós-natal com a mãe, equipe de saúde e ambiente. São considerados fatores de risco a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a aspiração meconial, a anóxia neonatal, a internação prolongada, ao excesso de pacientes e/ou número insuficiente de funcionários, o que contribui significativamente ao aparecimento de possíveis infecções neonatais. (MIRANDA, 2005) De acordo com a Portaria 2616/98 do MS, é considerada Infecção Hospitalar – IH neonatal aquela adquirida durante a passagem pelo canal de parto ou após o nascimento.

Os riscos intrínsecos são inerentes aos hospedeiros e determinados pelos distúrbios fisiopatológicos da doença de base. O RN é em geral, imunologicamente deficiente, sendo mais evidente no prematuro, que, além disso, pode apresentar complicações decorrentes da própria prematuridade e defeitos congênitos. Os fatores de risco extrínsecos, como o uso frequente de antibióticos e alguns procedimentos invasivos como cateterização venosa central, ventilação mecânica, nutrição parenteral e

outros passíveis de serem quantificáveis em terapia intensiva, são determinados pela gravidade e necessidade terapêutica definida pela doença de base do paciente.

10

Dentre várias complicações que podem ocorrer durante o uso do PICC temos o mau posicionamento, oclusão, trombose, flebite, ruptura, dificuldade de remoção e a infecção relacionada ao cateter, sendo esta de grande relevância, pois se não for tratada de forma adequada a chance de danos futuros se torna grande podendo evoluir para uma sepse ou até mesmo o óbito.

A infecção pelo PICC, cuja incidência varia entre 2 e 3%, conforme destaca Jesus e Secol, 2007 podem estar relacionados à contaminação microbiana da infusão ou do cateter, sendo esta a fonte mais comum das infecções locais. Caso o paciente apresente febre sem causa conhecida, deverá ser investigada a sepse relacionada ao cateter. Os autores verificaram que 3% dos PICCs e 11% dos CVC´s foram removidos em decorrência de infecção local.

A ciência da enfermagem é baseada em uma estrutura teórica ampla e o processo de enfermagem é uma das ferramentas pela qual essa estrutura é aplicada à prática da enfermagem, sendo assim, o método de solução dos problemas do cliente. Segundo Tannure e Gonçalves, 2008 o processo de enfermagem fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva. A Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, conforme regulamenta a Resolução do CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM -272/2002, onde se utiliza métodos e estratégias de trabalhos científicos para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade; contando com a prática de um processo de trabalho adequado às necessidades da comunidade onde este se torna um modelo a ser aplicado em todas as áreas de assistência à saúde pelo enfermeiro, constituindo assim efetivamente a melhora na qualidade da assistência de enfermagem; .

11

3- Metodologia: Trata-se de uma Pesquisa Integrativa cujo método tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado, este método de pesquisa permite retirar conclusões gerais a respeito de uma particular área de estudo.

A pesquisa integrativa trás a possibilidade de abordar e incluir vários tipos de metodologias devido sua vertente metodológica, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado.

Em virtude da quantidade crescente e da complexidade de informações na área da saúde, tornou-se imprescindível o desenvolvimento de artifícios, no contexto da pesquisa cientificamente embasada, capazes de delimitar etapas metodológicas mais concisas e de propiciar, aos profissionais, melhor utilização das evidências elucidadas em inúmeros estudos. (SOUZA, 2010)

A primeira etapa, após a identificação do tema foi elaborar a pergunta norteadora. Com base no exposto, questiona-se: No cotidiano da prática de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que utiliza o PICC. Quais são as medidas de prevenção e boas práticas na assistência relacionada ao uso do PICC e aplicação da Sistematização da Assistência de enfermagem (SAE). Dessa forma, a elaboração da questão norteadora nesta pesquisa foi associada ao raciocínio teórico fundamentando-se em definições levantadas por diversas literaturas.

A segunda etapa consistiu na seleção do material que foi analisado no processo da revisão. Para a realização do presente estudo, foram pesquisadas as seguintes bases de dados eletrônicas visando encontrar as evidências propostas: SCIELO, MEDLINE, BVS, LILACS E BDENF. As palavras chaves utilizadas foram: SAE, prevenção de infecção primária da corrente sanguínea, neonatologia, cateter central de inserção periférica, PICC, usados em paralelos. Com recorte temporal de dez anos de 2002 a 2012. Os critérios de inclusão foram publicações que abordassem a prevenção da infecção primária da corrente sanguínea relacionada ao uso do PICC. Os critérios de exclusão foram todas as publicações que não abordassem estas questões.

Nas pesquisas que utilizam bases de dados é possível refinar a pesquisa por meio dos agrupamentos. Estes são formados a partir da reunião de referências de documentos recuperados na pesquisa por ordem de maior ocorrência. No entanto foram utilizados os agrupamentos que evidenciassem os artigos relevantes para a pesquisa. Para direcionar a pesquisa foram utilizados alguns filtros, como assunto principal (IPCS) limites (recém – nascidos), limite de tempo (2002 á 2012), foram

12

encontrados 52 resultados. E ao se colocar como assunto principal a prevenção de infecção primária da corrente sanguínea relacionada ao PICC com a aplicação da SAE em neonatos o número diminui para 10 resultados.

A terceira etapa foi o levantamento das informações e a categorização dos dados. A etapa de categorização dos estudos representou a essência da revisão integrativa. Nesta etapa se definiu as características ou informações da pesquisa que foram coletadas (CAMPOS, 2005).

A quarta etapa consistiu na análise dos dados evidenciados e filtrados no material incluído na revisão, a partir dos itens definidos na etapa anterior.

Para realizar uma análise mais apurada foi necessária a elaboração do seguinte quadro explicativo:

Banco de dados

Periódico

Título do trabalho

Delineamento

Tipo de publicação

Ano

País

Idioma

1

LILACS

HU revista

LILACS

Dissertações e teses

Medline

Cienc Cuid Saude 2007

Cateter central de inserção periférica: o papel da enfermagem na sua utilização em neonatologia

Enfermagem

2

Enfermagem

Procedimento de inserção, manutenção e remoção do cateter central de inserção periférica em neonatos

3

Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periféirica PICC

Enfermagem

Pesquisa documental

Estudo observacional com delineamento longitudinal

Revisão Bibliográfica

2011

Brasil

Português

2007

Brasil

Português

2007

Brasil

Português

Contribuição para enfermagem Indicação para inserção do PICC em UTI NEO e a avaliação do enfermeiro habilitado quanto a disponibilidade de acesso venoso e condições clínicas, além dos fatores que levam a retirada do mesmo.

Caracterização do RN submetido a inserção do PICC, sua manutenção e remoção, uma vez que o enfermeiro está envolvido com a análise clínica do RN. Devido as reais complicações deve-se ressaltar a necessidade de treinar toda a equipe de enfermagem para o manuseio do dispositivo, tendo-se em vista que a prática da terapia intravenosa, no Brasil, é realizada por todos os profissionais da equipe.

4

Medline

Revista Eletrônica de Enfermagem e Nutrição

Cuidados Relacionados à manutenção do PICC (Cateter Central de Inserção Periférica) em neonatos

Enfermagem

5

Avaliação do uso do PICC Cateter central de inserção periférica – em recém-nascidos

BVS

Dissertações eTeses

Scielo

Revista Brasileira de Enfermagem REBEn

Atuação do enfermeiro no cuidado com o Cateter Central de Inserção Periférica no recém-nascido

BVS

Protocolo Operacional Padrão (POP)

7

BVS

Revista de Enfermagem UNISA

BVS

Revista de Enfermagem UNISA

8

Atuação do Enfermeiro na inserção, manutenção e remoção do Cateter Central de inserção Periférica

9

Cateter Central de Inserção Periférica: Intervenções de Enfermagem em Neonatologia

2009

Brasil

Português

Estudo Randomizado

Este estudo revelou ser fundamental contribuir para o reconhecimento de medidas errôneas na manutenção do cateter central de inserção periférica, melhorando a qualidade na assistência prestada.

Este estudo buscou avaliar o uso do cateter PICC, em recém – nascidos, utilizando a abordagem da prática baseada em evidências

2004

Brasil

Português

2006

Brasil

Português

Enfermagem

Estudo descritivo exploratório

O estudo investiu em investigar a atuação do enfermeiro no cuidado com PICC em recém-nascidos de alto risco em uma unidade neonatal.

Enfermagem

Descritivo

2008

Brasil

Português

O presente trabalho tem o objetivo de descrever sobre as boas práticas na inserção, manutenção e remoção do PICC em recém-nascidos.

Enfermagem

Revisão Bibliográfia / Descritiva

2007

Brasil

Português

Enfermagem

Revisão Bibliográfia / Descritiva

2009

Brasil

Português

Enfermagem

6

Cateter Central de inserção Periférica: protocolos para recém-nascidos

Pesquisa Bibliográfica retrospectiva exploratória

Analisar e divulgar o quê tem publicado na literatura cientifica da enfermagem sobre a inserção, manutenção e remoção do PICC em neonatos.

A manutenção do dispositivo requer a atenção dos profissionais, devido à significativa incidência de eventos

adversos e complicações que poderão advir de cuidados inadequados.

Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro

Coord. Est. de Controle de Infecção Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro

10

Rotina para Cateter Central de Inserção Periférica em Neonatos

Enfermagem

Descritiva

2002

Brasil

Português

O objetivo de tal Rotina é proporcionar aos profissionais de saúde (enfermeiros e médicos) conhecimentos necessários para: instalação, manuseio e atuação diante de possíveis complicações acerca do cateter percutâneo de inserção periférica bem como estimular a formação de equipes treinadas em inserção de PICC.

Interpretação dos dados:

A quinta etapa baseou-se na interpretação e discussão dos resultados, a partir da comparação entre os dados evidenciados na análise dos artigos ao referencial teórico. Nesta etapa foi possível identificar; a importância de publicações inerentes a pesquisa, onde torna as interpretações ricas em conhecimento e sugestões para futuras pesquisas.

Tabela 01: Fontes virtuais dos artigos publicados entre 2002 a 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da Corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC .

Itens

Nº de artigos

Frequência %

LILACS

02

20 %

BVS

04

40%

MEDLINE

02

20%

SCIELO

01

10%

SEC. EST. SAÚDE RJ

01

10%

TOTAL

10

100%

15

Pode-se perceber por meio da tabela 01 que a maioria dos artigos, ou seja, 40% foram encontrados na base de dados da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). As publicações em fontes de dados virtuais facilitam o acesso rápido a resultados de pesquisas, isto porque, o enfermeiro, para prestar a assistência de enfermagem ao cliente, necessita ter conhecimento científico (BARBOSA, 2000).

Conclui-se que houve um maior número de publicações no portal virtual BVS, o qual favorece a agilidade nas publicações.

Tabela 02: Anos dos artigos publicados entre 2002 e 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC.

Itens

Nº de Artigos

Frequência %

2002

01

10%

2004

01

10%

2006

01

10%

2007

03

30%

2008

01

10%

2009

02

20%

2011

01

10%

Total

10

100%

Dos dez artigos encontrados nos anos de 2002 à 2012, três são de 2007, o que corresponde a 30% dos artigos.

Percebe--se que o ano de 2007 foi publicado mais trabalhos referentes ao tema, frente aos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.

Tabela 03: Fontes dos artigos publicados entre 2002 e 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC.

Itens

Nº de Artigos

Frequência %

HU revista

01

10%

Dissertações e teses

02

20%

Cienc Cuid Saude

01

10%

Revista Eletrônica de

01

10%

01

10%

01

10%

02

20%

01

10%

10

100%

Enfermagem e Nutrição Revista Brasileira de Enfermagem REBEn Protocolo Operacional Padrão (POP) Revista de Enfermagem UNISA Coord. Est. de Controle de Infecção Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro Total

Cada um dos artigos foi encontrado em fontes diversas. Percebe-se que a freqüência se encontra bastante competitiva, não havendo unanimidade de nenhuma fonte de publicação, o que também podemos identificar é a questão do tema estar inserido de certa forma em várias fontes distintas o que o torna relevante para a pesquisa.

Tabela 05: Idiomas dos artigos publicados entre 2002 e 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC. Itens

Nº de Artigos

Frequência %

Português

10

100%

Dos artigos encontrados foram selecionados apenas aqueles no idioma português, correspondendo a 100% de freqüência.

Tabela 06: Métodos dos artigos publicados entre 2002 e 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC.

Itens

Nº de Artigos

Frequência %

Pesquisa documental

01

10%

Estudo observacional com

01

10%

Revisão Bibliográfica

01

10%

Pesquisa Bibliográfica /

01

10%

delineamento longitudinal

retrospectiva exploratória Estudo Randomizado

01

10%

Estudo descritivo /

01

10%

Descritiva

02

20%

Revisão Bibliográfia /

02

20%

10

100%

exploratório

Descritiva Total

Os artigos possuíam diversos métodos como se pode perceber pela tabela. Porém podemos visualizar que o método de pesquisa Bibliográfica e Descritiva se encontra na maioria dos artigos pesquisados somando ao todo sete artigos com a participação dos métodos em questão.

Tabela 07: Resultados em comum dos artigos publicados entre 2002 e 2012 com os descritores: SAE, Prevenção Primária da corrente Sanguínea, Neonatologia, PICC.

Itens

Nº de Artigos

Frequência %

Definição e critérios de indicação, inserção, manutenção, remoção e prevenção relacionado ao PICC. Enfermeiro responsável por esse processo.

06

60%

Investigação sobre a atuação

02

20%

Incidência de eventos adversos e complicações que poderão advir de cuidados inadequados/errôneos relacionado ao PICC. Enfermeiro responsável por esse processo.

02

20%

Total

10

100%

do enfermeiro utilizando a abordagem da prática baseada em evidências.

18

Com o objetivo de identificar os cuidados de enfermagem sobre a prevenção de infecção relacionada ao uso do PICC em Neonatologia, o enfermeiro é o profissional habilitado e imprescindível nesse processo seja ele na simples escolha desse método (PICC) ou na simples avaliação diária da manutenção do mesmo. Podemos perceber mediante o exposto acima que os autores se encontram preocupados e dispostos a intervir no problema seja ele em qual etapa for, indicação, inserção, manutenção, remoção e principalmente na prevenção de medidas errôneas o que geraria graves problemas entre eles o nosso foco de pesquisa a Infecção. Contudo foi percebido a ausência do uso da Sistematização de Enfermagem, o que torna a pesquisa relevante no sentido de alertar aos profissionais da enfermagem a importância e necessidade de aderir tal conduta e avaliar continuamente seu processo de implementação.

19

4- Discussão: Na sexta etapa são apresentadas as contribuições trazidas pela literatura a partir do quadro explicativo. A importância do trabalho realizado com o método da revisão integrativa se respaldou na produção do conhecimento produzido acerca da temática pesquisada. Para padronização desta revisão todas as etapas descritas foram seguidas rigorosamente.

As publicações trouxeram uma ampla visão referente à utilização do PICC, conclui-se que os autores demonstram a importância do enfermeiro ser capacitado para inserção do cateter no qual o mesmo deve ser capaz de avaliar o local apropriado, a manutenção do mesmo, o uso de curativos apropriados e cuidados ao administrar as soluções endovenosas.

Segurança e Conformidade na Introdução do PICC:

Quanto aos vasos para a inserção do cateter, os dados corroboram com a literatura, sendo a primeira escolha a veia basílica, seguida da veia cefálica. As veias basílica e cefálica têm sido indicadas como principal escolha por apresentarem menor número de válvulas, maior calibre, terem anatomia favorável e facilitarem a realização e troca de curativos (BAGGIO, 2010).

Para inserção segura do PICC, o calibre deve ser definido pelo profissional, considerando-se o ajuste do diâmetro do lúmen para o peso e a idade do paciente, sendo adequados os que respeitarem o tamanho do vaso.

Estudos estatísticos brasileiros inferem na permanência do PICC em pacientes de UTINP entre 8 e 22 dias, porém ainda está longe do indicado por literaturas internacionais, por ser a manutenção do cateter prejudicada por perdas acidentais durante o manuseio, com necessidade de punções sucessivas, e por complicações tais como obstrução, infiltração, formação de coágulo e fibrina, a flebite, a ruptura do cateter entre outros ( BAGGIO, 2010).

De acordo com o preconizado pela ANVISA o procedimento de inserção do PICC deve ser rotineiramente iniciado em região da fossa anti-cubital. As veias que podem ser consideradas para a canulação são a basílica, a cubital média, a cefálica e a braquial. É considerado o cateter de escolha para terapia intravenosa em pacientes neonatais e pediátricos. Nessa população, outros sítios adicionais podem ser incluídos, tais como, veias da cabeça, pescoço e dos membros inferiores.

A equipe envolvida, como enfermeiros e médicos, é altamente responsável pelo tratamento, manutenção, acompanhamento e manipulação deste dispositivo

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Processo de Enfermagem relacionado ao uso do PICC:

O Processo de Enfermagem, considerado a base de sustentação da SAE, é constituído por fases ou etapas que envolvem a identificação de problemas de saúde do cliente, o delineamento do diagnóstico de enfermagem, a instituição de um plano de cuidados, a implementação das ações planejadas e a avaliação (LÉFEVRE, 2002).

Para implantar a sistematização da assistência de enfermagem, o primeiro passo a ser dado é selecionar uma teoria de enfermagem que irá direcionar as demais etapas do processo de enfermagem.

Isso precisa ser feito de maneira bem refletida e cuidadosa, e, para tanto, os enfermeiros precisam compreender quais os conceitos dos metaparadigmas das teorias de enfermagem e relacioná-los com os conceitos que emergem de discussões com a equipe e com a população do ambiente no qual a SAE será implantada (TANNURE, PINHEIRO, 2008).

Desse modo, instituir a SAE é uma forma de tornar a enfermagem mais científica, promovendo um cuidar de enfermagem humanizado, organizado e com qualidade para o paciente, (SILVA, PEREIRA, 2004).

Diagnósticos de Enfermagem de acordo com NANDA relacionado ao uso do PICC em Neonatologia: 1. Risco de Infecção – definição: risco aumentado de ser invadido por microorganismos patogênicos. Relacionados aos fatores ambientais, uso de antibióticos, manipulação excessiva, manuseio incorreto, resposta inflamatória suprimida do RN, procedimentos invasivos e conhecimento insuficiente para evitar a exposição de patógenos.

2. Risco de Integridade da Pele Prejudicada – definição: risco de apresentar alterações adversas à pele. Relacionados ao uso de fármacos, alterações do estado nutricional, alterações do estado metabólico, alteração da elasticidade, presença de edema, turgor cutâneo diminuído, distúrbios da circulação, da sensibilidade e da pigmentação, fatores imunológicos, entre outros.

3. Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais – definição: ingestão de nutriente insuficiente para atender às necessidades metabólicas, em se tratando de recém –

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nascidos em unidade de neonatologia à opção mais desejada é a Terapia Nutricional Parenteral (NPT), o que necessita da introdução e manutenção do PICC para iniciar a NPT. 4. Dor aguda – definição: experiência sensorial e emocional desagradável causada por lesões tissulares reais ou potenciais, com regressão esperada ou previsível. Relacionados a agentes lesivos (biológicos, químicos, físicos e psicológicos) caracterizados por possível expressão facial de dor, comportamento expressivo como agitação física, choro, gemido, irritabilidade, respostas autonômicas tais como alterações da respiração, do pulso, dilatação das pupilas entre outros.

5. Risco de Tensão do Papel do Cuidador – definição: o cuidador / mãe é vulnerável a encontrar dificuldades para desempenhar o papel de cuidador do RN. Estando relacionados aos fatores de risco tais como: a gravidade da doença, ambiente físico inadequado, informações deficientes sobre o estado de saúde do RN, necessidade de repetidas punções no RN gerando stress ao cuidador entre outras situações.

Implementações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada ao PICC:

Para um melhor desempenho na manutenção do cateter desde sua inserção até a sua retirada é requerida a capacitação e a educação permanente dos profissionais, estratégias que visam qualificar a assistência, com consequente minimização da remoção antecipada do cateter e assegurando a segurança do paciente. O uso do dispositivo requer conhecimento, destreza e habilidade no/para seu manuseio pela equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde, devendo-se reduzir as ocorrências que comprometem sua permanência, (ANVISA, 2010)

Segue as principais orientações para a Prevenção de Infecção:  Usar precauções de barreira máxima que incluam o uso de máscara, gorro, luvas estéreis, avental estéril e campo ampliado estéril durante a inserção.  A remoção dos pêlos, quando necessária, deve ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras.  A veia jugular externa também pode ser utilizada para a canulação do PICC, porém esse sítio não é o ideal

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 Utilizar luvas estéreis sem pó para prevenir irritações no sítio de inserção e/ou flebite química.  Para preparação da pele o antisséptico de escolha é o gluconato de clorexidina alcoólica 0,5% a 2%.  A degermação previamente à antissepsia da pele é recomendada quando houver necessidade de redução da sujidade.  Utilizar curativo com gaze estéril nas primeiras 24 horas. Após esse período, substituir por MTS.  A cobertura com gaze estéril é preferível em pacientes com discrasias sanguíneas, sangramento local ou para aqueles com sudorese excessiva.  Os produtos/materiais utilizados para a estabilização dos cateteres devem ser estéreis.  Na troca da cobertura atentar para que não haja deslocamento do cateter.  O tempo de permanência máxima do PICC não é conhecido, podendo ser utilizado por períodos prolongados.  Deve ser realizado o acompanhamento e a monitorização do sítio de inserção.  A principal conduta para reduzir a chance da ocorrência de infecções da corrente sanguínea associada ao PICC é a adequada higienização das mãos.  Passar segurança e confiabilidade para seu cuidador/ mãe, explicar e retirar suas dúvidas a fim de promover uma interação com a equipe e vínculo mãe e filho.

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5- Considerações Finais: Contudo o que foi exposto e explorado durante a trajetória da pesquisa, percebemos que não há trabalhos científicos relacionando o uso do PICC com a Assistência Sistematizada da Enfermagem em publicações nacionais, o que nos chamou a atenção, uma vez que a SAE deve estar inserida em toda a assistência prestada pelo Enfermeiro seja ela de mínima ou alta complexidade.

Podemos perceber que para um melhor desempenho na manutenção do cateter e para que medidas de prevenção da infecção sejam efetivas, são requeridas a capacitação, atualização sobre a SAE e a educação permanente dos profissionais, estratégias que visam qualificar a assistência como consequente minimização da remoção antecipada do cateter e assegurando a segurança do neonato. O uso do dispositivo requer conhecimento, destreza e habilidade para seu manuseio pela equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde, devendo-se reduzir as ocorrências que comprometem sua permanência.

Através da avaliação do enfermeiro acerca dos cuidados para a inserção do cateter epicutâneo, respaldando a sua correta manutenção e reconhecendo sinais e sintomas que podem levar o RN a algum tipo de malefício ou prejuízo como infecções, flebites, punções repetidas e outras situações. A proposta da SAE é obter atenção da enfermeira para as situações que podem levar um RN a apresentar níveis de estresse, e tentar minimizá-los através do reconhecimento e conduta correta mediante uma situação estressante dentro de uma UTIN. Visando uma melhoria dos conhecimentos em relação às atividades específicas da equipe de enfermagem da UTIN, a realização dos procedimentos de forma correta e segura tanto para o profissional quanto para o paciente, e o reconhecimento pela equipe de que os erros hoje cometidos, mesmo que pareçam pequenos, podem ter um grande significado em longo prazo. O presente estudo contribui para a realização de medidas educativas, assistência de enfermagem sistematizada com qualidade e, consequente melhora da atuação e a segurança dos profissionais frente aos cuidados necessários para com os RN´s e seus familiares.

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6- Referências Bibliográficas: 1. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Orientações para a prevenção de infecções primária de corrente sanguínea, agosto de 2010.

2. ALFARO LÉFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: um guia passo a passo. Porto Alegre (RS): Artes Médicas, 2002.

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Originalmente apresentada como dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, 2005 6. COELHO, N. A.; NAMBA, M. Cateter Central de Inserção Periférica: Intervenções de Enfermagem em Neonatologia 12º Congresso de Iniciação Científica, 6ª mostra de PósGraduação

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