Vantagem da densitometria óssea no diagnóstico de osteoporose

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VANTAGENS DA DENSITOMETRIA ÓSSEA NO DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE MARILIA BRAGAGNOLLE DE OLVEIRA¹, CLEBER FEIJÓ² ¹Graduada em Biomedicina (Uniararas Fundação Hermínio Ometto) e aluna da Pós Graduação em ImaginologiaFaculdade Método de São Paulo. ²

Graduado em Física e Geofísica (Universidade de São Paulo – USP) e Mestre em Tecnologia Nuclear (Universidade de São Paulo – USP).

RESUMO A osteoporose é uma patologia caracterizada pela diminuição da massa óssea e deteriorização da arquitetura do osso. Geralmente só é diagnosticada após o surgimento de fratura, tornando o tratamento menos efetivo. Com este estudo o objetivo foi descrever que o exame de diagnóstico por imagem chamado de Densitometria óssea pelo sistema DEXA (Dual – Energy x – Ray absorptiometry), (Absociometria de raios x por energia dupla), atualmente é considerado o melhor método para o diagnóstico precoce desta patologia, por detectar a diminuição da DMO (Densidade Mineral Óssea) no início, desde já considerando a existência de risco de fraturas futuras, possibilitando um acompanhamento e tratamento mais eficaz, além de ser um método simples e não-invasivo. Palavras Chave: 1. Densitometria óssea. 2. Osteoporose. 3. Densidade Mineral Óssea.

Introdução Atualmente a osteoporose é considerada um dos problemas mais sérios e comuns da população idosa, principalmente nas mulheres, devido à diminuição do hormônio estrogênio na menopausa (Sowers et al, 1998). No Brasil, com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima-se que o número de idosos dobrará em 20 anos, podendo chegar até 40 milhões de pessoas em 2020, provavelmente tornando-se a sexta maior população de idosos do mundo (IBGE, 2000). É caracterizada pela baixa DMO e degeneração da microarquitetura do osso, aumentando a sua fragilidade e o risco de fraturas (WHO, 1994). Afeta mais de 75 milhões de pessoas nos Estados Unidos, Japão e Europa (CHAN, 2003). No Brasil, a Sociedade Brasileira de Osteoporose estima que a


osteoporose atinja aproximadamente 10 milhões de pessoas, sendo 25% de mulheres na pós-menopausa e 15% de homens acima de 50 anos. A osteoporose é assintomática até o surgimento de fraturas, o não acompanhamento/ tratamento faz com que o osso vá perdendo progressivamente sua densidade, tornando – se muito frágil com grande risco de fraturas. Ultimamente tem sido diagnosticada após a sua ocorrência, geralmente no colo do fêmur, na parte distal do radio, coluna vertebral, um fato muito preocupante. Por este motivo têm-se dado mais ênfase à quantificação da massa óssea por considerar maior risco de fratura através de uma determinada diminuição na DMO (WHO, 1994; NOBREGA, 2007). Por meio da Densitometria óssea, um exame de imagem que faz a mensuração da DMO, considerado padrão – ouro pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e aceito internacionalmente, permite o diagnóstico da osteoporose detectando baixa DMO antes do surgimento de fratura (CBD, 2003). No começo da década de 60 os doutores John R. Cameron e James Sorenson

falam

sobre

os

primeiros

trabalhos

sobre

densitometria

óssea

contemporânea, divulgadas na revista Science, por conseqüência destes estudos, em 1964, desenvolvem o primeiro aparelho de densitometria óssea (DO), chamado SPA (Single Photon Absorptiometry) que foi criado na Universidade de Wisconsin nos EUA. Esta técnica possuía na medição da atenuação apenas um feixe de fótons com um nível de energia, onde não era possível a correção da atenuação das partes moles, somente da parte óssea, dessa forma, ficando limitada a realização de exames apenas de uma região esquelética, o antebraço, por possuir pouco tecido mole. Nesta técnica usava-se uma fonte de radiação de Iodo (125 I). Já no começo da década de 80, foi criado o DPA (Dual Energy Photon Absorptiometry), onde esta técnica possuía na medição da atenuação de um feixe puntiforme de radiação com dois níveis de energia (44 e 100kev). A fonte de radiação utilizada era o Gadolínio (153 Gd). O feixe atravessava o paciente e era captado por um detector de cintilação. A atenuação de dois picos de energia possibilitou a correção das partes moles, dessa forma, podendo realizar os exames de coluna lombar e fêmur proximal, com algum erro de precisão (NOBREGA, 2007). No ano de 1987 surge o DXA (Dual Energy X – Ray Absorptiometry) superando as limitações do DPA. A fonte de Gadolínio foi substituída por uma fonte de raios x, que possui maior intensidade da saída do fluxo de radiação, dessa forma,


tornando

o

exame

muito

mais

rápido,

com

menor

erro

de

precisão,

aproximadamente 1%, melhor resolução da imagem, menor dose de radiação ao paciente e possibilitando a realização de mensuração de mais regiões esqueléticas, coluna lombar, fêmur proximal, antebraço e corpo inteiro. Onde a primeira geração de equipamentos é chamada de pencil beam e a segunda geração, que são os mais utilizados atualmente, os equipamentos DXA possui a tecnologia chamada fan beam (ANIJAR, 2003; NOBREGA, 2007). A radiografia convencional que é outro exame de diagnóstico por imagem não é considerada adequada para o diagnóstico de osteoporose por detectar a perda da DMO cerca de 30% a 50%, numa fase tardia (SZEJNFELD, 2004). Este estudo tem como objetivo descrever as principais vantagens da Densitometria óssea como método de diagnóstico padrão ouro para o diagnóstico precoce da osteoporose. O trabalho é de revisão de literatura e foi desenvolvido por meio de livros, obtidos na biblbioteca e artigos científicos obtidos na base Bireme e Scielo no período entre 1993 a 2010.

Remodelação Óssea – Osteoporose Cerca de 80% do esqueleto humano é constituído de osso cortical, encontrados nas diáfises dos ossos longos e na superfície dos ossos chatos e os 20% restantes, são constituídos de osso trabecular, encontrado nas áreas metafisárias dos ossos longos e entre as superfícies corticais dos ossos chatos, como pelve e vértebras. Está constantemente se renovando através de um processo chamado Remodelação Óssea, que nada mais é que o equilíbrio de destruição e reconstrução óssea, onde as regiões envelhecidas são removidas e recompostas por tecido ósseo novo. As células responsáveis pela destruição do tecido ósseo envelhecido são chamadas de osteoclastos, enquanto, as células responsáveis pela formação do tecido ósseo novo são chamadas de osteoblastos. Essas células renovam-se constantemente e para que isto aconteça, nosso organismo precisa estar bem equilibrado de cálcio. Caso contrário, com o passar do tempo, os ossos ficarão com sua massa diminuída tornando-se porosos, fracos, mais sujeitos a fraturas (BARON, 1993; ANIJAR, 2003).


A osteoporose é uma patologia que com o passar do tempo os ossos vão ficando frágeis podendo quebrar – se com muita facilidade. O osso é um tecido vivo, que está constantemente sofrendo Remodelação Óssea e que aproximadamente aos 35 anos o ser humano atinge seu pico de massa óssea, após essa idade, haverá mais destruição do que reconstrução do tecido ósseo, causando cada vez mais a perda da massa óssea, devido ao processo fisiológico de envelhecimento. Essa perda de massa óssea ocorrerá muito mais rápida nas mulheres do que nos homens, devido ao estado de pós – menopausa, onde haverá a perda de proteção do hormônio estrógeno em seu organismo (NOBREGA, 2007). Não deixando de considerar que os homens, depois dos 70 anos, a perda de massa óssea se acentua, geralmente por causas secundárias, como hipogonadismo que é a redução do hormônio testosterona, uso prolongado com corticóides, entre outras causas (VARELLA, 2010). A osteoporose é assintomática até o momento em que se surge a fratura e se não tratada o osso vai perdendo cada vez mais a densidade/espessura, tornando – se muito frágil, podendo a qualquer momento e motivo ser fraturado (NOBREGA, 2007). Segundo Cummings E colaboradores (1995) vários fatores, além da idade, contribuem e aumentam o risco das mulheres apresentarem osteoporose ou fratura , na menopausa, especialmente em

asiáticas ou caucasianas, com baixo índice

corporal, menopausa precoce, menarca tardia, sedentarismo, história prévia de fratura após cinquenta anos, história familiar, deficiência em vitamina D e em cálcio, falta de exposição ao sol, além de certas patologias, como o hiperparatireoidismo e uso de medicamentos, como os corticóides por exemplo. O melhor tratamento é a prevenção que se resume ao estilo de vida ao longo da vida, ou seja, desde criança ter bons hábitos alimentares com alimentos ricos em cálcio, vitamina D, praticar exercícios físicos que contribui para o aumento da massa óssea durante o crescimento e reduz a perda da DMO numa idade mais avançada, não fumar, evitar consumo de bebidas alcoólicas. Outra forma de prevenção da osteoporose em relação às mulheres sugerida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é evitar a perda da massa óssea da mulher com resultados do exame de densitometria óssea com valores de T score entre -1 e -2,5 desvios – padrão (osteopenia) e com risco aumentado de fratura (BONTRAGER, 2006; Nóbrega, 2007).


As fraturas em idosos raramente ocorrem sem a redução da DMO. Através da mensuração da densidade mineral óssea pelo exame de Densitometria Óssea, considerado padrão-ouro, importante método não-invasivo, o intuito é detectar precocemente a osteoporose, assim evitando fraturas futuras (JOHNELL et al.,1995; RIGGS; MELTON, 1995; NELSON et al., 2000; ANIJAR, 2003).

Avaliação por meio da Radiologia Convencional A radiografia convencional mostra a diminuição da massa óssea quando a perda está em cerca de 30% a 50%, ou seja, a detecção da diminuição da densidade mineral óssea é descoberta numa fase tardia. Dessa forma, uma radiografia simples é considerada inadequada para o diagnóstico precoce da osteoporose (SILVA, 2003; SZEJNFELD, 2004). Conforme a progressão da perda da massa óssea começa apresentar alterações como diminuição da espessura e do número das trabéculas no trabeculado horizontal da coluna, dessa forma aumentando o trabeculado vertical, indicando fratura do corpo vertebral pelo acunhamento e compressão do mesmo são sinais radiológicos visíveis e permite confirmar o diagnóstico da osteoporose (ANIJAR, 2003; MATOS et al., 2004).

A aplicação do exame de imagem Densitometria óssea A Densitometria óssea é um método de diagnóstico por imagem, não invasivo que serve para medir a massa óssea, confirmar o diagnóstico de osteoporose, detectar a probabilidade de futuras fraturas e acompanhamento do tratamento de pacientes com perda de massa óssea (HEBERT et al., 2009). A técnica mais utilizada atualmente é o sistema DXA (Dual – Energy x – Ray absorptiometry), (Absociometria de raios x por energia dupla), que é considerada padrão- ouro para medir a massa óssea, avaliar pacientes osteoporóticos confirmando o diagnóstico e determinando se o paciente está respondendo ao tratamento (SEEMAN, 1997; ANIJAR, 2003). No sistema DXA é utilizado dupla energia de absorção de fótons, ou seja, uso de raios x de baixa e alta energia para diferenciar a atenuação nos ossos e partes moles. Essa diferença na atenuação entre os dois tecidos é maior no feixe de baixa energia do que no feixe de alta energia, onde um contorno de atenuação é formado,


dessa forma, permitindo a quantificação do mineral e massa das partes moles, caso haja algum tipo de variação da composição dos tecidos moles em torno do esqueleto axial, a técnica do sistema DXA (dupla energia), fará a correção das medidas pela área de osso adquirido, onde é calculada pela quantidade de unidade g/cm² (PEPPLER ; MAZESS, 1981). É feita a avaliação quantitativa da densidade da massa óssea, que por sua vez representa a resistência do osso e não à presença de fraturas, ao contrário, através da medição da massa óssea, o intuito é detectar precocemente a osteoporose, assim evitando fraturas futuras (ANIJAR, 2003). Começa com a imagem panorâmica para verificação do posicionamento e observação se há presença de algum artefato antes da aquisição dos dados. A área selecionada é analisada, gerando um relatório de densitometria, contendo a imagem mineral óssea, as mensurações da densidade óssea e os padrões de comparação, informações do paciente e os dados do controle de qualidade (BONTRAGER, 2006). Utiliza-se T- score Z- score para os resultados da densitometria óssea, onde o T- score são cálculos baseados em desvios- padrão abaixo ou acima da média da DMO de adultos jovens, portanto, T- score é a expressão de valores de DMO, calculados em desvios- padrão, usando como referência média do pico de massa óssea de mulheres brancas adultas jovens na faixa de 20 e 45 anos (HEBERT et al., 2009). Foi definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o diagnóstico de osteoporose baseando-se no T- score da densidade óssea das mulheres brancas jovens adultas, considerando-se, então, valor da DMO até -1,0 desvio- padrão (DP) do resultado do pico de massa óssea (T-score) como normal, resultado entre -1,0 e 2,5 DP, como osteopênia e resultado da DMO menor que 2,5 DP, dá- se o diagnóstico de osteoporose e quando houver a presença de fraturas temos a osteoporose estabelecida (KANIS et al, 1994; WHO, 1994). Já o Z- score são cálculos baseados nos desvios- padrão (DP) abaixo ou acima da média da DMO de indivíduos com mesma faixa- etária do paciente. Em crianças usa-se o Z- score, pois, não é correto comparar a DMO de uma criança com a DMO de um adulto, por está a criança em fase de crescimento, não deixando clara a correlação entre sua DMO e o risco de fraturas (MICHAEL; BORGES, 2006).


A densitometria mede a quantidade de radiação que foi absorvida pelo corpo, calculando a diferença entre a radiação emitida e a que sensibiliza o detector de fótons (NOBREGA, 2007). Segundo Marone E colaboradores (1989) a dose de radiação recebida pelo paciente é bem menor em comparação com outros exames de radiografia convencional. A dose recebida por exame é de aproximadamente 1 a 3µSv. Na rotina médica as regiões de interesse para realizar o exame de densitometria óssea são a coluna lombar e o fêmur proximal, em alguns casos em que essas duas regiões não puderem ser avaliadas, por conter próteses ou houver alteração degenerativa, utiliza- se o antebraço (MARINS, 2009).

Considerações finais A osteoporose é considerada um sério problema de saúde pública do mundo e sua incidência vem aumentando devido ao crescimento da expectativa de vida populacional. É frequentemente diagnosticada somente após o aparecimento de fraturas. Para diminuir este problema no diagnóstico tem-se dado mais ênfase à quantificação da (DMO) que representa a resistência do osso e não a existência de fraturas. Para que este diagnóstico fosse possível foi necessária à existência de um método com boa acurácia com esta capacidade de mensurar a DMO. O exame de densitometria óssea tem sido o melhor método para o diagnóstico precoce da osteoporose, pois detecta a perda de densidade mineral óssea (DMO) quando ainda é uma osteopenia podendo reverter o quadro do paciente e evitando fraturas futuras. Além de ser um método simples, não- invasivo.


Referências ANIJAR, J. R. Densitometria Óssea: na prática médica; Savier. São Paulo, 2003. BARON, R. Anatomy and Ultrastructure of boné in favus, M.J.; Ed. Primen on the metabolic bone diseases and disorders of mineral metabolism. Raven Press New York, 1993. BONTRAGER, K.L. & LAMPIGNANO, J.P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 6ª ed., 2006. CAMERON J.R. & SORENSON J. Measurement of bone mineral in vivo: an improved method. Science 1963; 142: 230-2. CHAN, K.M., et al. Exercise interventions: defusing the world’s osteoporosis time bomb. Bull W Health Organ 2003. CONSELHO BRASILEIRO DE DENSITOMETRIA. Carta de Brasília sobre Osteoporose, copyright sbdens, 2003. Disponível em http://www.osteodens.com.br CUMMINGS, S. R., Risk factors for hip fracture in white women. New England Journal of Medicine, 1995; 332:767-773. IBGE, Censo Demográfico 2000. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ JOHNELL, O et al. Risk factors for hip fractures in European women: The medos study. Journal of Bone and Mineral Research, 1995, 10:1802-1815. KANIS et al. The Diagnostic of Osteoprosis, J.Bone Miner, 1994. MATOS G.P. ET al. Avaliação radiológica. In: Szejnfeld VL (ed). Osteoporose diagnóstico e tratamento. São Paulo, Brasil: Sarvier 2004. MARINS, J.L.C. Densitometria óssea. Informativo do centro radiológico Campinas, nº1,2009.Disponível em http://www.crcamp.com.br/tudosobreradiologia/artigo01.asp. MARONE, M. M. S. et al. Diagnóstico de osteoporose através da densitometria de dois fótons. Revista da Associação Médica Brasileira, 1989, 35:57-62. MICHAEL, E.L. & BORGES, J.L. Teste de densidade óssea na prática clínica. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia. São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.sbdens.org.br NELSON, D. A.et al. Cross-sectional geometry, bone strength, and bone mass in the proximal femur in black and white postmenopausal women. Journal of Bone and Mineral Research, 2000. NÓBREGA, A.I. et al. Tecnologia Radiologia e Diagnóstico por imagem; 2ª edição; vol. 4. Editora Difusão. São Caetano do Sul, 2007.


PEPPLER, W.W & MAZESS, R.B. Total body bone mineral and lean body mass by dual photon absorptiometry. Calcif. Tissue Int, 1981. RIGGS, B. L. & MELTON III, L. J., The worldwide problem of osteoporosis: Insight afforded by epidemiology. Bone. 1995. RIGGS, B.L. & MELTON III. L.J. Involutional osteoporosis. N. Engl. J. med, 1986. SEEMAN E. Hip fractures and osteoporosis in man. Mad J Aust . 1997. SILVA L.K. Avaliação tecnológica em saúde: densitometria óssea e terapêuticas alternativas na osteoporose pós-menopausa. Cad Saúde Pública 2003. SIZÍNIO, HEBERT et al. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática; 4ª edição. Artmed, Porto Alegre, 2009. SOWERS, M. et al. Bone mineral density and its change in pre-and perimenopausal white women: The Michigan Bone Health Study. Journal of Bone and Mineral Research,1998. SZEJNFELD, VL. Osteoporose. Rev Bras Med 2004; 61(7): 417-28. VARELLA, DRÁUZIO. Osteoporose em homens, 2010. disponível http://www.drauziovarella.com.br/doenças e sintomas/osteoporose-em-homens.

em

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Guidelines for interpretation of BMD readings. WHO Study Group Report. Tec Rep Ser, 1994.


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