AJUDA DE MÃE
PUBLICAÇÃO BIMESTRAL Nº 58 ANO 2022
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- DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA -
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administrar-se administrar consulte Henrique, 26, (OTC: 13A apenas ultrapassar durante o sonolência cuidadosamente Titular da comercial.pt@esteve. Setembro
Chegamos à altura do ano de que todos gostam. Uns pela proximidade às festas natalícias, a reunião da família, outros por que estão sempre de olho naquilo que o novo ano pode trazer de mudança e transformação. Num abrir e fechar de olhos, já estamos à porta de 2023. Olhando para trás, podemos dizer que, todos juntos, superámos muitos desafios: conseguimos gerir a pandemia da Covid 19; fomos surpreendidos, mas conseguimos passar, quase imunes, ao aparecimento do vírus Monkeypox. No meio destas notícias provou-se, mais uma vez, a eficácia e segurança das vacinas enquanto estratégia para salvar vidas, através da redução da mortalidade, dos internamentos e da redução dos surtos. A saúde é, sem dúvida, o bem mais precioso que temos. E só o valorizamos quando surge, por norma inesperadamente, algum imprevisto. Tudo isto a acontecer tendo como pano de fundo uma guerra na Europa. Felizmente que somos resilientes e estamos sempre disposto a acreditar que o melhor ainda está para vir. É também nesse dinamismo e vontade de fazer mais que, todos os dias, as equipas das Farmácias Holon se inspiram. Para que a sua saúde fique sempre a ganhar, e antes que entre nas modas, partilhamos um artigo sobre dietas “de e para” emagrecer. Um pequeno guia que o vai ajudar a perceber por que é importante ter, sempre, o acompanhamento de um profissional qualificado.
Não é por acaso que a Associação Ajuda de Mãe é o nosso destaque de capa desta edição da Revista H. Seguindo o princípio de partilha com a comunidade, pelo segundo ano consecutivo, as Farmácias Holon associam-se à Associação Ajuda de Mãe. Por que nem só de medicamento se faz a cura, durante todo o ano de 2022, as nossas equipas de Dermofarmácia, Enfermagem e Nutrição estiveram próximas das mães apoiadas por esta fantástica Associação de proximidade. Ao longo de vários meses, conversámos e partilhámos conhecimento que, acreditamos, vai contribuir para reforçar a autoestima das mulheres e das cuidadoras. Algo que nos enche de orgulho. É assim que queremos que seja o próximo ano: sempre prontos para cuidar de si e da sua família. Sempre por perto e disponíveis para contribuir para que se sinta bem. A todos, votos de muita saúde!
• Diretor: Hermínio Tavares
• Propriedade: Holon S.A.
• Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro
• NIPC: 507336453
• Telefone: 219 666 100;
• E–mail: apoio.cliente@holon.pt
• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa
• Coordenador Editorial: Natacha Pereira (Farmácias Holon), Inês Marujo (Hollyfar)
• Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Andreia Palma, Catarina Oliveira, Joana Cruz, Luís Antunes, Priscila Araújo.
• Fotografia: Arquivo.
• Publicação bimestral
• E–mail: revistah@holon.pt
• Tiragem deste número: 16.000 exemplares
• Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores.
• Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal
• Paginação: Finepaper
• Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa;
• E–mail: info@finepaper.pt
• Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde;
• Site: www.lidergraf.pt
• Número de Depósito Legal: 361265/13
ATUALIDADE OPINIÃO SAÚDE PONTO DE VISTA O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS SER MAIS HOLON NA PRIMEIRA PESSOA FARMÁCIA ATUA EM FOCO HOLON CUIDA OPINIÃO SAÚDE BEBÉ E MAMÃ ESPAÇO HOLON PREVENÇÃO SAÚDE NUTRIÇÃO HOLON RECEITA SAUDÁVEL DERMOFARMÁCIA HOLON ENTREVISTA ESPECIAL AO SERVIÇO DA COMUNIDADE MONTRA EM DESTAQUE OPINIÃO INFANTIL HOLON ATIVA
A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.
As colheitas para o Banco Público de Células do Cordão Umbilical vão retomar no início de 2023, depois de uma paragem de dois anos por causa da pandemia, diz o diretor técnico do Centro de Sangue e Transplantação do Porto. Criado em 2009, o banco tem atualmente 400 amostras crio preservadas. Cada amostra pode assim permanecer 20 anos, mantendo todas as características. Apesar da paragem nestes dois anos de pandemia, Jorge Condeço esclarece que se manteve a atividade em relação à prestação de colheitas para familiares, em situações específicas, assim como a necessidade de fazer a acreditação e de validar o processo. O Banco Público de Células do Cordão Umbilical (BPCCU), sob a alçada do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), recebe, analisa, processa, criopreserva e distribui dádivas benévolas de sangue do cordão umbilical.
espaços públicos na freguesia da Ajuda. De acordo com o CCD Lisboa, as conclusões identificaram uma redução de oferta (e visibilidade) de alimentos e de opções de alimentação saudável (como frutas e verduras frescas) nos locais de compra e aquisição de comida, bem como alguns obstáculos que resultam da topografia mais inclinada. De acordo com a CCD Lisboa, estes dados «geraram um conjunto de recomendações e iniciativas que objetivam a criação de condições mais propícias a uma melhor saúde e um maior bem-estar físico e social da população».
A concentração de espermatozoides nos homens reduziu-se para metade nas últimas cinco décadas. Desde o ano 2000 que este fenómeno é semelhante nos cinco continentes, refere um estudo internacional. Com base em dados de homens de 53 países, a investigação concluiu que se passou de uma concentração média de 101 milhões de espermatozoides por mililitro, em 1973, para 49 milhões por mililitro, em 2018. Entre 1973 e 2000 a diminuição avançou a um ritmo médio de 1,16% por ano, mas a partir da última data a redução anual foi de 2,64% em média, alerta o estudo, citado pela agência noticiosa espanhola EFE. O estudo teve início em 2017 e pretendia estudar os problemas de fertilidade masculina na Europa, Austrália e América do Norte, tendo sido depois alargado à América Central e do Sul, Ásia e África. Em todos os lugares foram obtidos dados semelhantes sobre a diminuição acelerada da concentração do esperma.
O programa Cities Changing Diabetes Lisboa (CCD Lisboa), de prevenção da Diabetes e obesidade na cidade, lançou o Foodscapes Toolkit . Esta ferramenta tecnológica, já aplicada num projeto-piloto no bairro da Ajuda, pretende avaliar o impacto do ambiente urbano na saúde da população e contribuir para a definição de medidas preventivas. Durante dois anos, o Foodscapes Toolkit analisou os comportamentos alimentares dos residentes, as opções alimentares existentes e a qualidade dos
A dor é uma realidade que afeta uma grande parte dos portugueses.
Quando pensamos em dor, sabemos que também é uma realidade que afeta muitos dos utentes das farmácias, sendo um motivo comum de pedidos de aconselhamento.
É papel fundamental das equipas de farmácia contribuirem para o alívio da dor destes utentes, garantindo um correto aconselhamento e acompanhamento destas pessoas, com o nobre objetivo de melhorar a sua qualidade de vida. Neste esquema de intenções, uma abordagem multimodal pode ter um papel preponderante para o tratamento adequado da dor. A analgesia multimodal define-se pela utilização conjunta de diferentes opções analgésicas, por vezes com diferentes mecanismos de ação, permitindo a associação de diferentes medicamentos e a inclusão de medidas não farmacológicas no esquema terapêutico. O benefício constata-se pelo alívio mais eficaz da dor e pela minimização do risco de interações ou reações adversas.1
A aplicação de calor é uma das medidas não farmacológicas a considerar nesta proposta terapêutica, pelos vários benefícios que apresenta, nomeadamente: o bloqueio da transmissão dos sinais de dor (ao estimular os termorrecetores); vasodilação e aumento da circulação sanguínea na zona lesada, facilitando a sua recuperação; e a melhoria da flexibilidade e rigidez, ao promover o relaxamento dos músculos contraídos e dolorosos.1
A evidência favorece a utilização do calor terapêutico particularmente em dores de origem musculoesquelética, como lombalgia, cervicalgia, dores articulares ou dor muscular tardia.2 É de destacar ainda o alívio proporcionado pela aplicação de calor na dismenorreia.3
Na integração do calor na abordagem multimodal, a evidência também nos diz que é possível obter um efeito terapêutico adicional quando o calor terapêutico é utilizado em associação com anti-inflamatórios não esteróides, resultando num alívio superior da dor comparativamente à utilização isolada. O mesmo se verifica na integração com os cuidados de fisioterapia, resultando num maior alívio da dor, melhor funcionalidade e potenciação da adesão aos cuidados de fisioterapia.5 Desta forma, podemos perceber o espaço que o calor terapêutico pode ter na abordagem multimodal da dor, destacando-se enquanto medida não farmacológica a ser utilizada no aconselhamento farmacêutico, em benefício dos nossos utentes. ANG 22111/22 1.Freiwald J et al. 2018. 2.Malanga GA et al. 2015. 3.Jo J et al. 2018. 4.Petrofsly JS et al. 2017
Ter endometriose pode ser uma experiência devastadora para muitas mulheres, uma vez que a doença poderá ter impacto físico, psicológico, reprodutivo, social e financeiro. Apesar de todos os estudos e investigação que têm sido realizados nos últimos anos, ainda é grande a desinformação sobre esta patologia. Por questões culturais, e por que vivemos numa sociedade patriarcal, ao longo das nossas vidas fomos ouvindo muitos mitos associados à menstruação e à nossa saúde, os quais têm como consequência a desvalorização dos sintomas
A endometriose é uma doença crónica que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e se caracteriza pela presença de tecido semelhante ao endométrio (revestimento interno do útero) em localização extrauterina, levando ao desencadear de uma resposta local inflamatória, nas zonas e órgãos afetados. Este tecido vai ter um comportamento similar ao endométrio, o que significa que mensalmente vai sangrar. É uma das doenças ginecológicas mais comuns nas mulheres em idade reprodutiva e estima-se que em Portugal afete cerca
Sendo uma doença progressiva, o diagnóstico precoce pode ser a chave para um tratamento mais eficaz e um melhor controlo da sintomatologia da doença. Espera-se, assim, evitar também os casos mais graves, os quais comprometem o bom funcionamento de alguns órgãos, nomeadamente do sistema urinário e digestivo.
A endometriose é uma doença inflamatória que pode afetar qualquer parte do nosso corpo e são muito os possíveis sintomas. A dor pélvica durante o período menstrual (dismenorreia) é o sintoma mais frequente, sendo também um dos mais desvalorizados. Dores durante ou após as relações sexuais (dispareunia) são também um dos sintomas desta patologia. Estas dores podem ser muito intensas, sobretudo nos casos de focos de endometriose retovaginal, nos ligamentos útero sagrados, paramétrio ou bexiga. Outro sintoma com alguma prevalência é a dor ao evacuar (disquésia), sobretudo nos casos em que há endometriose gastrointestinal. Pode ainda incluir outros sintomas como retorragia (hemorragia pelo reto), náuseas, vómitos, alterações no trânsito intestinal (diarreias ou obstipação), distensão abdominal e dor na zona do ânus. A dor ao urinar (disúria) surge nos casos em que a endometriose compromete o trato urinário, como bexiga ou ureteres e, em muitos casos, os sintomas são similares a uma infeção urinária. A Endometriose é também a maior causa de infertilidade feminina.
Na maioria dos casos, o diagnóstico de endometriose não é fácil, podendo demorar entre 8 e 10 anos. Estima-se que, cada mulher consulte 7 a 8 profissionais de saúde, sem obter respostas nem acompanhamento, o que é incompreensível tendo em conta os recursos e informação que existem atualmente.
Revista H (H) – O que é o Banco de Leite Humano? Israel Macedo (IM) – É um local onde é armazenado o leite humano doado por mães de bebés de termo, saudáveis e que não tomam medicação incompatível para a doação. Esse leite, depois de tratado e verificada a sua qualidade, é administrado a bebés muito prematuros, nos casos em que as mães não têm leite suficiente ou não têm mesmo leite. Isto torna possível substituir ou complementar o leite da própria mãe, em vez de se recorrer a fórmulas artificiais. As vantagens do leite humano são amplamente reconhecidas, com ganhos em saúde universalmente aceites. Quando falamos em bebés prematuros, o leite humano (da mãe e da dadora) permite diminuir 20 vezes
as complicações intestinais, nomeadamente as infeções graves e, seis vezes, nos casos do uso apenas do leite de dadora, pois este, ao ser tratado, fica estéril e perde algumas das suas qualidades.
H – Em que consiste esse processo de tratamento do leite?
I.M. – Falamos na pasteurização. É um método em que, durante 30 minutos, se eleva a temperatura do leite a 62,5 graus. Segue-se um processo de rápido arrefecimento, até 6 graus, e depois é congelado. Este processo esteriliza o leite e mata as bactérias. Infelizmente, destrói uma grande parte do que “é vivo” no
O Banco de Leite Humano assegura a alimentação de bebés prematuros, garantindo inúmeros ganhos para a sua saúde.
leite, mas, mesmo assim, mantém algumas defesas para o intestino do bebé. Estamos a tentar desenvolver métodos mais inócuos para o leite, mas, até agora, os que existem ainda não são rentáveis para algo desta dimensão.
H – Diariamente, qual a quantidade diária de leite que é tratada?
I.M. – Mais ou menos oito litros, que é o máximo que conseguimos fazer de cada vez. Há dias em que tratamos 16, mas são exceções. Na área da Grande Lisboa, e por ano, usamos cerca de 600 litros de leite.
H – Como são angariadas as dadoras?
I.M. – Contamos atualmente com cerca de 30 a 35 dadoras. O contacto surge através das redes sociais, nas consultas de preparação para o parto em algumas unidades de saúde. Existem ainda mulheres que, espontaneamente, se candidatam porque são sensíveis à problemática dos bebés prematuros e defensoras do aleitamento materno. Além disso, quando há maior divulgação na comunicação social, assistimos a um boom de interessadas.
H – Esse “boom” depois traduz-se em dadoras efetivas?
I.M. – Normalmente, existem critérios de seleção. Por exemplo, não são elegíveis dadoras a partir de determinada idade gestacional; se estiverem a usar fórmula artificial para alimentar o bebé; se tiverem doenças infeciosas ou alguma tatuagem ou piercing feito precocemente ou sem controlo serológico, ou se estiverem a tomar determinados medicamentos. Segue-se uma nova etapa, na qual a mulher é entrevistada por um médico e seguem-se análises mais específicas que ajudam a perceber o historial clínico da pessoa. Passada a triagem, as dadoras são informadas sobre o processo da doação e fornecido o material – bomba elétrica, recipientes e etiquetas. Preferencialmente, e por norma, optamos por mulheres que foram mães há menos de quatro meses, para garantir a rentabilidade da recolha. A mulher pode doar até aos dois anos, desde que o leite mantenha as condições. Esta recolha é feita no domicílio por uma equipa, normalmente, de quinze em quinze dias. Se por algum motivo quiser interromper a doação, poderá fazê-lo, sem qualquer explicação. Nos casos em que note uma diminuição no volume da doação, também poderá suspender.
H – Para que não haja dúvidas: a doação é totalmente voluntária?
I.M. – Completamente! As dadoras são voluntárias, as análises clínicas que têm de fazer são suportadas pelo Banco do Leite
Humano, que também fornece todo o material necessário para a recolha.
H – Do ponto de vista da procura, o leite é apenas usado em bebés prematuros ou também em bebés cujas mães não conseguem produzir?
I.M. – A maioria das doações são para bebés prematuros, com menos de 1,5 quilos, nascidos com menos de 32 semanas de gestação. Nestes casos, os ganhos em saúde são mais potenciados, evitando infeções graves decorrentes da alimentação entérica e problemas neurológicos. Infelizmente, não temos capacidade de fornecer leite de dadora a bebés saudáveis, de termo. Em situações excecionais, quando há bebés internados ou submetidos a uma cirurgia digestiva ou cardíaca, fornecemos leite à unidade hospitalar.
H – Quantos bebés já beneficiaram do Banco de Leite Humano?
I.M. – Dos 160 a 180 prematuros que nascem, anualmente, na MAC, todos recebem um bocadinho de leite de dadora. De seguida contabilizamos os bebés que nascem nos hospitais da Grande Lisboa que nos solicitam doações. Ou seja, ao longo destes 12 anos, falamos de quase dois mil bebés!
H – Em setembro, abriu o Banco de Leite Humano no Porto? Vai ajudar a reforçar o apoio?
I.M. – Com muito gosto, colaborámos na sua formação. É uma unidade maior do que a nossa, com equipamento mais moderno e que serve as Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) do Grande Porto e, eventualmente, até à zona de Coimbra.
H – Está prevista a abertura de mais alguma unidade? I.M. – Temos de ser realistas e práticos. Atualmente, e falando na situação das ilhas, os Açores transferem para Lisboa os bebés prematuros com menos de 30 semanas. Já no caso da Madeira, os bebés com 26 ou 27 semanas são mantidos nas unidades hospitalares locais pelo que poderá vir a justificarse a aquisição de um aparelho pequeno para pasteurização de leite de dadora. Contudo, e sendo pragmáticos, falamos de 20 a 30 bebés por ano, pelo que teremos de aferir a solução, e qualidade, do recurso ao leite congelado. Ou seja, se a opção é ou não viável já que o leite só pode ser mantido assim, no máximo, seis meses. Outra opção passa por uma parceria com uma companhia aérea para, em caso de necessidade, enviar o leite conservado em azoto líquido.
A Farmácia Roldão tem a sua génese, desde 1962, no bairro do Bom Retiro, em Vila Franca de Xira. Mas é em 1982 que a atual proprietária Maria Manuela Guimarães Pereira assume a sua gestão e direção técnica até aos dias de hoje.
Em 2017, para abraçar os desafios do século XXI, a Farmácia Roldão transferiu as antigas instalações da Rua General Humberto Delgado, para a Rua Eça de Queiroz. Um novo espaço que permitiu pôr ao serviço dos utentes uma farmácia mais ampla e facilitadora de todo um dinamizar mais eficiente das várias vertentes trabalhadas pela farmácia comunitária.
Atualmente, na farmácia estão ativos os Serviços de Injetáveis, Podologia, Medição da Tensão Arterial, Nutrição e Medição dos Triglicéridos. São também promovidas ações de rastreio que têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, como é o caso dos rastreios capilares, espirometria, dermatológicos ou relativos à Doença Venosa Crónica.
Desde 2015, foi encetada a parceria estratégica com o grupo Holon, união que tem dado frutos em diversos aspetos, nomeadamente no catalisar de sinergias que, como não podia deixar de ser, têm um impacto muito positivo junto da comunidade.
Um exemplo disto mesmo foi o apoio à iniciativa ‘Hospital da Bonecada’, do Concelho de Vila Franca de Xira, que teve lugar em novembro último. O objetivo fundamental deste evento, que juntou mais de 1700 crianças entre os 3 e os 10 anos, foi erradicar o medo da ‘bata branca’, procurando contribuir para a coexistência do aprender e do brincar fomentando desta forma a desmistificação do temor dos espaços de saúde pelos mais pequenos. Nesse dia, toda a iniciativa foi orientada para a criação de um espaço de fantasia e brincadeira, estratégias para a promoção de estilos de vida positivos, alimentação saudável, não esquecendo os temas relacionados com a sustentabilidade ambiental.
A Farmácia Roldão, como Farmácia Holon, não podia deixar de marcar presença neste evento contribuindo para o sucesso do mesmo através da doação de produtos com o selo de qualidade Holon, e com a simpática presença da mascote, o Mimos, que fez as delícias dos mais novos. Foi sem dúvida uma ação que fez jus ao lema Holon: “Por mais anos de vida e por mais vida nos anos”. Acreditamos que ao educar as gerações mais novas, contribuímos para mudar comportamentos no futuro.
«Ao educar as gerações mais novas, contribuímos para mudar comportamentos no futuro.»FILIPE
NOME: CONCEIÇÃO BRITO MOREIRA IDADE: 63 ANOS LOCALIDADE: PAREDES OBJETIVO: TRATAMENTO DE QUEIMADURA
A utente Conceição Moreira tem 63 anos e há muito tempo que conhece a Farmácia Vitória. Recentemente recorreu à equipa devido a uma queimadura, consequência de um acidente em casa: o derrame de água a ferver em cima do antebraço esquerdo que originou uma queimadura de extensão considerável.
Perante a situação, a equipa presente naquele dia prestou os primeiros socorros necessários. Mas o tratamento requeria um acompanhamento mais regular e a utente acabou por solicitar o seguimento pela equipa do serviço de Enfermagem Holon, por forma a garantir uma boa evolução cicatricial da queimadura.
A cada dois dias, Conceição Moreira deslocava-se à farmácia para ser acompanhada pelo enfermeiro. Ao longo da semana, a evolução dos tratamentos era registada através de um registo fotográfico e de um descritivo elaborado pela equipa multidisciplinar constituída por farmacêuticos e um enfermeiro. A cada 15 dias, o tratamento era realizado pelo enfermeiro e pela equipa em conjunto. O tratamento, até a cicatrização total, levou cerca de 2 meses.
A equipa da Farmácia Vitória encontra-se potenciada e apta para dar resposta às necessidades da comunidade em que se insere. Um exemplo disso é a prestação de cuidados de primeiros socorros, como é o caso do tratamento de feridas. Este é um dos focos de prestação de cuidados da equipa da farmácia, em articulação com o Enfermeiro Holon. Esta interação possibilita uma resposta multidisciplinar às solicitações, cada vez mais recorrentes, dos utentes da farmácia. Conceição Moreira refere: «sempre tive confiança na equipa da farmácia, em especial na Dra. Cristina, que sempre ajudou nos tratamentos. Durante todo o processo fui muito bem tratada, e agradeço toda a paciência que tiveram comigo. Nunca pensei que ficasse tão bem desta queimadura». Afirmou ainda: «recomendo este serviço a todos os que procuram e reconhecem o profissionalismo e a personalização de cuidados». Concluímos que a multidisciplinariedade assume uma preponderância acrescida, quando falamos em questões de prevenção da saúde e tratamento de doença. A farmácia não é exceção no que respeita a esta dinâmica.
A Farmácia Holon Oeiras Figueirinha, em Oeiras, está atenta aos problemas da comunidade e, em conjunto com a Associação Coração Amarelo Oeiras dinamizaram uma sessão sobre “Como lidar com notícias de catástrofe?”. A sessão decorreu no âmbito da Semana da Saúde Mental promovida pela ARIA -Fórum Sócio Ocupacional de Oeiras. Durante a manhã do passado dia 12 de outubro, mais de uma dezena de pessoas marcaram presença na Biblioteca Municipal de Oeiras, tiraram dúvidas e ficaram a saber um pouco mais sobre como lidar com os mais idosos em situações de catástrofe. Uma manhã diferente que também potenciou o convívio, a partilha de ideias e muita conversa entre todos.
disponível para esclarecer dúvidas e dar seguimento ao lema de trabalho: “Cuidar dos nossos idosos é preservar a nossa história”.
A Farmácia Holon Redondo participou, durante dois dias, na V Feira do Idoso, que aconteceu no Pavilhão Multiusos do Redondo. Quem visitou este evento teve oportunidade de realizar diferentes ações de check saúde: tensão arterial, glicémia e colesterol. A presença da nutricionista Carolina Canelas foi outro momento alto, com os utentes a esclarecerem algumas dúvidas associadas ao seu regime alimentar. Outros visitantes optaram por fazer uma avaliação à pele e ao cabelo com a farmacêutica Ana Teresa Gonçalves, que suscitou bastante interesse dos participantes. Em todas as ações, a equipa esteve
O dia 6 de setembro foi dia de aniversário da Farmácia Rio de Mouro, em Sintra. E mais uma vez, sem nunca desiludir a comunidade, a semana foi de festa, com muitas surpresas para miúdos e graúdos. Todos os dias, os utentes da farmácia tiveram oportunidade de beneficiar de momentos de diversão, vários passatempos e ofertas (gomas, fruta, rifas) e outras promoções. O evento contou com a participação exclusiva do Coro da Universidade Sénior de Rio de Mouro. O mais importante foi a partilha de sorrisos e muito carinho e dedicação pela parte dos nossos utentes e de todos os que nos visitam. Para o ano há mais!
cálcio e o magnésio podem impedir a absorção dos fosfatos. Gravidez e aleitamento: Pode ser utilizado durante a gravidez e aleitamento. Efeitos indesejáveis: Muito raramente foram relatadas reacções de hipersensibilidade; Os sintomas clínicos são erupção cutânea, angioedema e anafilaxia. Medicamento não sujeito a receita médica. Para mais
Já pensou nas resoluções de Ano Novo? Tem no sapatinho o objetivo de perder peso e ser mais saudável?
Para que, no próximo ano, não falhe este propósito siga as nossas recomendações. E comece já por encontrar um profissional qualificado para o ajudar, sem comprometer a sua saúde.
As dietas sempre estiveram na moda! A regra básica é, independentemente da tendência, procurar sempre um profissional qualificado, preferencialmente um nutricionista, para o ajudar a cumprir as suas metas para perder peso. À data da elaboração deste artigo, são mais de uma dezena as dietas que “estão na moda”. Mas, e como nota Dulce Ramos, nutricionista nas Farmácias Holon, as diferentes dietas não são aplicáveis ao «grosso da população». Para que as mesmas sejam bem-sucedidas, há que a adaptá-las aos «objetivos individuais de cada um».
Como explica a nutricionista, “Dieta” significa “padrão alimentar” e deve ser baseada em bons ensinamentos alimentares, como a Dieta Mediterrânea (DM) e a Roda dos Alimentos. «As dietas “da moda” são, muitas vezes, restritivas e não combinam com saúde nem com bem-estar físico, mental e social com as consequências a surgir a longo prazo. A forma mais eficaz de emagrecer é incutindo hábitos e rotinas alimentares saudáveis adaptadas ao objetivo individual, aliados a um bem-estar mental, prática de exercício físico regular e boa qualidade de sono», explica. Assim, se pretende começar alguma dieta «consulte, previamente, um profissional de saúde, nomeadamente um nutricionista, para melhor aferir o impacto que a dieta “da moda” poderá ter no seu organismo e recomendar o melhor plano para atingir os objetivos iniciais», reitera.
Quando se fala em “emagrecer”, tendo por base a alimentação, é preciso saber interpretar as regras à medida de cada pessoa, pelo que é importante desmistificar a ideia de que «a dieta é única e universal».
«Uma dieta saudável promove o controlo da ingestão energética diária, limita gorduras saturadas e trans, promove o consumo regular e adequado de frutas e hortícolas e limita o consumo de sal e açúcar», continua. No entanto, nem sempre uma dieta saudável é promotora de perda de peso. «Para que o emagrecimento ocorra é imprescindível que exista um défice energético, ou seja, é preciso despender mais quilocalorias do que aquelas que são consumidas», explica a nutricionista.
É fundamental fazer um planeamento das porções dos alimentos a consumir e uma distribuição adequada de macronutrientes (hidratos de carbono, lípidos e proteínas). Em paralelo, há que considerar critérios como os objetivos individuais, preferências alimentares, hábitos de vida, rotinas, dinâmica familiar, entre
outros aspetos. «Todos os fatores são tidos em conta durante a consulta de nutrição. A anamnese é o primeiro passo, o momento no qual a pessoa descreve os aspetos pessoais, de saúde, hábitos alimentares, elementos a partir dos quais é elaborado um plano alimentar individualizado», finaliza Dulce Ramos. A fase seguinte é encontrar a que melhor se adequa a cada perfil. E mesmo identificada, ter sempre presente que os passos serão sempre individualizados e definidos no tempo de cada um.
Focado num serviço personalizado e promotor de conhecimento na área da saúde, «o Serviço de Nutrição Holon foca-se em cada utente, analisando-o de acordo com as suas características únicas e apresentando soluções individualizadas. Realizada a análise da composição corporal (indicadores como o peso, a massa gorda, a massa muscular, a gordura visceral), conseguimos criar estratégias e exercícios de reflexão, para que todo o processo seja um ajuste alimentar tranquilo e gradual, em vez de ser um fator de stress», afiança a nutricionista. As consultas de nutrição têm a duração de 30 a 60 minutos e podem ser realizadas presencialmente numa Farmácia Holon ou por videochamada.
Por norma, as dietas ditas da “moda” alinham num padrão restritivo, pouco benéfico para a saúde. «As dietas restritivas, que limitam ou eliminam certos alimentos e as suas porções, podem ser contraproducentes. Começam logo por potenciar o conhecido efeito “iô-iô”, seguindo-se outras consequências como a fraqueza, queda e enfraquecimento de cabelo e unhas, dores de cabeça, perda de massa muscular, mudanças ao nível do humor, stress, ansiedade e depressão, deficiências nutricionais», concretiza a nutricionista. Tal significa que não são muito eficazes a longo prazo. «Como não houve um processo de reeducação alimentar, rapidamente regressam os maus hábitos alimentares e, consequentemente, um aumento de peso», conclui. Mas, vamos conhecer melhor as dietas de que se fala.
A Dieta Mediterrânica (DM) – Património Cultural e Imaterial da Humanidade – é a única, até hoje, reconhecida pela comunidade científica como promotora de saúde e protetora contra diversas doenças. Promove uma alimentação variada, equilibrada e adaptada à região e época do ano. Inclui todos os alimentos, recomendando porções para cada grupo da Roda dos Alimentos. Aconselha o consumo ocasional de alimentos mais ricos em sal, açúcares e ácidos gordos trans. A DM recomenda a prática de exercício físico moderado, o convívio e socialização para alcançar a promoção da saúde no seu todo.
O jejum intermitente é a prática de períodos regulares de ausência de ingestão de alimentos ou uma ingestão muito limitada. «Parece permitir uma perda de peso a longo-prazo, ainda que não seja superior à que ocorre com outras dietas com restrição energética», adianta Dulce Ramos. Alguns estudos demonstram que poderá ter melhores resultados nos valores de glicose em jejum, «quando se compara com uma dieta com restrição energética», refere a nutricionista. Não existe uma só dieta, mas sim diferentes “protocolos”, nomeadamente jejum por período de tempo: 16 a 20 horas diárias de jejum e nas restantes horas pode comer; Jejum em dias alternados (24 horas seguidos de um dia em que a pessoa pode comer à vontade); Jejum de dia inteiro, que consiste num jejum de 2 dias na semana (chamado 5:2), sendo que os dois dias não podem ser consecutivos». Dulce Ramos adianta que «não existe a restrição de grupo de alimentos». Contudo, os períodos de jejum podem ser seguidos de períodos opcionais, levando a uma maior ingestão energética nesses dias e, por isso, prejudicar a perda de peso.
Carateriza-se pela recuperação dos hábitos alimentares da Era Paleolítica, com a crença de que existe benefício para a saúde. Inclui carne, pescado, fruta e hortícolas e exclui lacticínios, cereais e derivados e leguminosas. Os alimentos permitidos são os consumidos pelo homem do Paleolítico: peixe, carne, marisco, frutos da época, ovos, oleaginosas, bagas, tubérculos e sementes.
Tem por base a ideia de que os alimentos influenciam o pH do organismo. Daí a opção por alimentos alcalinos para reduzir o desenvolvimento de doenças, como osteoporose, doenças cardiovasculares e cancro. Propõe, ainda, uma maior facilidade na perda de peso e na produção de energia. Inclui hortofrutícolas (vistos como alcalinizantes) e exclui carne, peixe, ovos, queijo e grãos (alimentos que promovem a acidez).
Carateriza pelo consumo reduzido de hidratos de carbono (HC), elevada ingestão de gordura e moderada ingestão de proteína, com ou sem limite de energia. É sobretudo utilizada na perda de peso, já que a limitação do consumo de HC obriga o organismo a produzir corpos cetónicos (fonte alternativa de energia proveniente de gordura corporal). Inclui frutos e sementes oleaginosos, carne, pescado e ovos, produtos lácteos, hortícolas de cor verde e frutos gordos (abacate, coco e azeitonas). Exclui alimentos ricos em hidratos de carbono, como a fruta, cereais e derivados, tubérculos e leguminosas.
Determina uma intervenção de curta duração, com o propósito de ‘limpar’ o sangue e eliminar as toxinas às quais o organismo está exposto diariamente (poluição, metais pesados, poluentes, aditivos alimentares, entre outros). Inclui períodos de jejum, seguidos da ingestão exclusiva de sumos de hortofrutícolas e água. Durante o período de “detox”, exclui todos os outros alimentos.
A dor descreve-se como uma sensação negativa e desagradável, a nível sensorial e emocional. Com consequências e efeitos a nível físico, emocional e socioeconómico para quem dela sofre, nunca deve ser desprezada. Em Portugal, assume uma prevalência considerável, chegando a ser das maiores causas de absentismo e de reforma precoce, por invalidez. Apesar destes dados, tende ainda a ser desvalorizada, ou mesmo subavaliada pelos prestadores de cuidados de saúde. Atualmente, a dor crónica acomete cerca de 33,6% da população portuguesa, sendo maior a incidência na zona lombar e nos membros inferiores. Ainda que os doentes saibam identificar o local da dor, em muitas das vezes não se identifica a causa ou a origem.
Em 2017 foi criado o Plano Nacional para Prevenção e Controlo da Dor, com a missão de melhorar a abordagem da dor em Portugal, reduzir a sua prevalência e melhorar a qualidade de vida dos doentes.
Em 2003, a Direção-Geral de Saúde (DGS) considerou-a como o “5º sinal vital”. O objetivo era contrariar a subvalorização e subavaliação da dor que, em muitos casos, chega a ser uma patologia. Uma forma, também, de alertar as entidades prestadoras de cuidados de saúde para a sua relevância. Foram muitos os casos em que os doentes que recorreram a esses serviços não tiveram qualquer
É a principal causa de procura de cuidados em serviços de saúde. Por vezes, a dor é apenas um sintoma associado a uma condição aguda, mas também pode prolongar-se no tempo de forma crónica.
Existem escalas de dor, universais, que permitem medir a intensidade da dor sentida por uma pessoa, tornando mais fácil mensurar esta condição tão pouco objetiva e difícil de caracterizar?
avaliação da dor sentida. A partir deste momento, passava a ser obrigatório realizar esta abordagem ao doente a cada visita. A dor pode classificar-se como aguda ou crónica. O que as distingue é a sua duração. A dor aguda é limitada no tempo e surge subitamente, por norma associada a uma causa que se consegue identificar e tratar. Já a dor considerada crónica, afeta a pessoa por um período mais longo, superior a 3 meses. Pode estar associada a patologias ou ser uma doença por si só, quando se torna incapacitante e limitativa para a pessoa, impedindo-a de realizar as suas atividades diárias. Este tipo de dor permanece contínua e, infelizmente, em muitos casos, não se consegue identificar a sua causa, não sendo possível eliminar o foco do problema. Nestas situações, a dor deixa de ser considerada um sinal ou sintoma de uma patologia, para passar a ser a própria patologia, sendo recorrente, perturbadora e dolorosa.
Idealmente, qualquer pessoa que sofra de dor deve aconselhar-se com um profissional de saúde e seguir as suas recomendações, de forma a identificar o foco do problema rapidamente e ser
A dor pode ser tão intensa e abrangente ao ponto de desencadear sintomas como: fraqueza, diminuição do apetite, dificuldade de concentração, alterações de sono e isolamento social. A dor crónica está entre as principais causas de faltas ao trabalho e incapacidade que levam ao desemprego ou reforma antecipada.
corretamente medicada. Por norma, a dor aguda, quando imediatamente avaliada e tratada, resolve-se num curto espaço de tempo. Quando a dor persiste, classificando-se como crónica, pode ser bastante limitativa e desesperante no dia a dia. O farmacêutico é um profissional dotado para o aconselhamento dos utentes no seu quotidiano, sobretudo nesta vertente que sobrecarrega os serviços de saúde e onde a procura de cuidados médicos é maior que a resposta para a população.
1. Mantenha um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e controlo do peso;
Pratique exercício moderado;
Adote uma postura correta nas atividades do quotidiano;
Não ignore qualquer sintoma ou sinal de dor precocemente;
Aconselhe-se sempre com o seu médico ou farmacêutico.
Os produtos naturais são cada vez mais uma opção dos consumidores. A exploração indiscriminada dos recursos tem vindo a ter consequências e, nas últimas décadas, os consumidores têm ficado mais atentos e sensibilizados para a adoção tanto de comportamentos mais sustentáveis como saudáveis.
É, assim, generalizada uma crescente preferência por soluções naturais por serem facilmente incorporadas num estilo de vida saudável, serem baseadas em derivados de plantas e pelo facto de os estudos científicos mais recentes estarem a comprovar a sua segurança e eficácia. Cada vez mais os consumidores procuram uma sólida estrutura de certificação capaz de garantir a qualidade e idoneidade destes produtos, algo muito positivo e ao mesmo tempo desafiante para as marcas. Mais racional, mais conectado e exigente com os produtos e marcas da indústria, é este o novo tipo de consumidor a que a indústria tem de dar resposta com produtos inovadores, eficazes e sustentáveis.
A preferência por produtos naturais para o tratamento de certas condições ou patologias, como por exemplo indisposições ou dores de garganta, tem evidenciado um forte aumento face ao recurso a OTC. Torna-se, por isso, crucial acompanhar esta evolução, que só é possível se as marcas, em especial as marcas líderes, forem capazes de
desenvolver as categorias em que operam no sentido da inovação, criando produtos mais à medida das necessidades atuais dos consumidores.
A aposta tem sempre que passar pela inovação como elemento diferenciador e compreender se é relevante na ótica do consumidor, dos retalhistas e/ou das farmácias. É sempre importante trazer algo que seja relevante dentro da categoria e dos hábitos de consumo. A análise e estudo destes hábitos mostram-nos consumidores cada vez mais preocupados com a saúde e bem-estar, cada vez mais informados e mais exigentes quanto às opções de consumo, alinhadas, sem dúvida, com preocupações ambientais e de sustentabilidade.
A resposta a este novo paradigma terá que passar por produtos cada vez mais naturais, por marcas seguras e eficazes, assentes em investigação e em evidência científica que comprovem os respetivos benefícios para a saúde e bem-estar dos consumidores e, indiretamente, para a sustentabilidade do planeta.
O ciclo do sono passa por diferentes fases ao longo do crescimento do bebé. A implementação de uma correta rotina de sono é o primeiro passo para lhe proporcionar um bom desenvolvimento.
Ao longo do crescimento do bebé, as suas necessidades de dormir vão diminuindo. A janela de sono (tempo que passam acordados) aumenta e a média de horas efetivas de sono vai-se alterando, concentrando-se maioritariamente durante a noite. É possível apontar o número médio de horas de sono consoante a idade do bebé. Mas, cada um é diferente do outro e o ambiente e rotinas também alteram. Importa saber que não dormir as horas “pré-definidas” não significa que os pais estejam a falhar. É importante reter que as necessidades variam de bebé para bebé e esse é o desafio de cada família. Mas uma coisa é certa: quanto mais horas de sono o seu bebé tiver, melhor será o seu
desenvolvimento e o seu estado de saúde. A atividade ou o repouso influenciam (e muito) a janela do sono do bebé e, por isso, os pais devem ajustar as suas rotinas diárias à higiene do sono do seu bebé.
Uma boa higiene do sono permite que o bebé tenha um melhor desenvolvimento a nível de aprendizagem, comportamento, memória e qualidade de vida. Por isso é fundamental conhecer as necessidades do seu bebé, consoante as alterações que
vão acontecendo, para acompanhar o seu ciclo do sono de forma natural. Ao longo do primeiro ano de vida, altura em que se notam as maiores alterações em curtos espaços de tempo, o mais importante é implementar uma rotina de sono com práticas benéficas:
• Rotina de luminosidade no quarto: luz de dia e ausência dela à noite;
• Evitar estímulos antes da hora de dormir para o bebé não ficar agitado;
• Deitar o bebé para dormir quando já estiver cansado e sonolento;
• Evitar estímulos e brincadeiras depois de jantar, evitando ecrãs e luzes fortes;
• Dar um banho morno ou fazer atividades relaxantes antes de deitar;
• Evitar luzes e estímulos durante a noite, durante a amamentação ou troca da fralda;
• Manter o quarto calmo, escuro e confortável para a díade mãe-bebé;
Mais uma vez, cada bebé é diferente. Mas sabemos que o som de chuva, de um secador ou um exaustor, pode ajudar a tranquilizar os bebés, uma vez que se assemelha ao som que ouviam no útero da mãe.
• Recém-nascidos: 16 a 20 horas por dia;
• Bebés entre 1 e os 3 meses:15 a 18 horas por dia;
• Bebés entre os 4 e os 12 meses: 12 a 16 horas por dia;
• Crianças entre 1 e 2 anos: 11 a 14 horas por dia;
• Crianças dos 3 aos 5 anos: 10 a 13 horas por dia;
• Crianças dos 6 aos 12 anos: 9 a 12 horas por dia;
• Adolescentes dos 13 aos 18 anos: 8 a 10 horas por dia.
Nunca esquecer a segurança do bebé (em especial até 1 ano de idade). Tenha sempre em linha de conta algumas regras essenciais: evitar deitá-lo de barriga para baixo ou com objetos no berço; deitar o bebé ao fundo da cama com os lençóis pouco compridos. Nos casos em que o bebé compartilha a cama com os pais, deve sempre existir uma distância de segurança do bebé, para evitar situações de sufoco.
Não! Apenas é possível fazê-lo a partir das 6 semanas, mas para isso deve proporcionar-lhe ambientes que o ajudem a ajustar o seu ciclo do sono: o ambiente durante o dia é ativo e luminoso, enquanto à noite deve ser calmo e escuro.
Já começou a pensar nas suas resoluções de Ano Novo? Seja quais forem os seus planos, inclua sempre a sua saúde nas metas. Veja abaixo o que ter em conta para uma vida saudável em 2023.
Para os mais supersticiosos e para quem gosta de cumprir tradições, o Ano Novo é uma época emocionante. Ao soar das 12 badaladas, uns comem 12 passas acompanhadas de 12 desejos, outros saltam de uma cadeira com o pé direito, sempre com a expectativa de que o ano seguinte venha repleto de prosperidade. A aproximação do novo ano leva-nos a fazer o balanço dos meses que se passaram, e perspetivar metas a atingir no ano seguinte. Deixamos algumas sugestões do que pode acrescentar à sua lista de resoluções, para que 2023 seja um ano repleto de saúde.
• Praticar exercício físico de forma regular, além de ajudar a combater o excesso de peso, reduz a pressão arterial, fortalece os músculos, ossos e articulações e, ainda, diminui o stress;
• Manter uma alimentação variada e saudável, vai trazer-lhe mais energia, ajudar a prevenir doenças infeciosas, já que fortalece o sistema imunitário, ajudar na melhoria da qualidade do sono e a prevenir o envelhecimento precoce;
• Beber pelo menos 1,5 a 2 litros de água por dia, além de outros benefícios, diminui a retenção de líquidos, previne a obstipação e mantém a pele saudável. Segundo a Sociedade
Europeia de Cardiologia, é possível associar a ingestão de 8 copos de água por dia à prevenção de problemas cardíacos;
• Deixar de fumar. 72h após deixar de fumar, a respiração torna-se mais fácil. Após 3 a 9 meses a sua função pulmonar vai melhorar em 10%. E após 15 anos, a probabilidade de ter um ataque cardíaco ou um enfarte do miocárdio é igual à de quem nunca fumou;
• Dormir mais e melhor vai contribuir para que mantenha o peso saudável, diminuir o risco de adquirir doenças como a Diabetes e ajudar a melhorar o humor e a concentração.
• Usar protetor solar todos os dias. Ainda que em pequenas doses, o sol tem benefícios, a exposição solar pode causar queimaduras solares, hiperpigmentação, alergia ao sol e, em alguns casos, melanoma e carcinoma basocelular, vulgo, cancro da pele. Para evitar os danos da exposição solar, opte por utilizar, nas zonas expostas, protetor solar todos os dias.
A maioria das pessoas estabelece resoluções demasiado ambiciosas, o que faz com que estas acabem por falhar logo nas primeiras semanas do ano. Metas pequenas e sustentáveis terão mais impacto na sua vida do que imagina! Defina as suas. Em 2023 comprometa-se com a sua saúde!
A dermite atópica é uma doença inflamatória, crónica e recorrente, «que se manifesta por muita comichão e pelo aparecimento de manchas na pele», explica Filipa Diamantino, médica especialista em dermatologia e venereologia. Apesar de esta não ser considerada uma doença grave, a médica destaca que «pode interferir bastante na qualidade de vida dos doentes» e alerta para o facto de a prevalência ter vindo a aumentar nos últimos anos. Estima-se que «entre 10 e 20% das crianças e 1 a 3% dos adultos dos países industrializados estejam afetados», afirma. E
acrescenta, «a prevalência é superior em áreas urbanas, nos níveis socioeconómicos elevados e em agregados familiares reduzidos».
Entre os fatores de risco destacam-se a história familiar e os fatores genéticos. «Em cerca de 80% dos casos, nos doentes ou nos familiares, para além das manifestações cutâneas existem, ao longo da vida asma ou rinite alérgica. A tendência
O número de pessoas com dermatite atópica tem aumentado, com implicações na sua qualidade de vida. A adoção de cuidados de pele diários ajuda a prevenir e controlar as crises.
para este tipo de patologia chama-se atopia», explica Filipa Diamantino, esclarecendo: «A alteração genética que determina o aparecimento da dermite atópica ainda não está totalmente identificada. Parece antes tratar-se de múltiplas mutações em diferentes cromossomas».
Existem também fatores ambientais a ter em conta. «O papel dos alérgenos respiratórios e alimentares no desencadeamento do eczema atópico ainda é controverso. Nas pessoas com dermite atópica, a função protetora da pele está diminuída e os alérgenos podem entrar com maior facilidade», refere a médica dermatologista.
Quais são os sinais a que se deve estar atento quando se fala de dermatite atópica? «A pele dos atópicos é seca e áspera, devido à incapacidade de reter água na camada mais superficial e insuficiente produção do filme hidrolipídico protetor. Caracteristicamente, sentem prurido (comichão) o que os leva a estarem sempre a coçar-se, perturbando habitualmente o sono», esclarece Filipa Diamantino. A fragilidade da pele e a “incompetência” da barreira de proteção, aumentam o risco das infeções cutâneas virais (verrugas, moluscos) ou bacterianas (impétigo). Nas crianças, as lesões de eczema localizam-se frequentemente na face e nas pregas de flexão (cotovelos e joelhos) e, nos adultos, nas pálpebras, nos mamilos e nas mãos. Mas adianta, «a evolução é irregular, alternando períodos de agravamento e melhoria, com total regressão por vezes.»
A dermatite atópica é mais frequente nos primeiros meses ou anos de vida e mais raramente em adultos jovens. Na ausência de uma “cura”, a adoção de medidas preventivas ajuda a minimizar os sintomas. «Em situações de agravamento, com aparecimento de lesões de eczema, é quase sempre necessário a aplicação tópica de corticosteroides (vulgarmente ditos ‘cremes com cortisona’)», explica Filipa Diamantino. Um tratamento que deve sempre ser feito de acordo com as instruções do médico e «ser apenas usados nas alturas de crise, em curtos períodos».
Para um maior controle da doença e espaçamento de crises, pode ser recomendada a aplicação tópica de imunomoduladores (cremes com uma função semelhante aos corticosteroides, mas com menos efeitos secundários) nos locais de aparecimento habitual das lesões. No entanto, «a sua utilização deve ser
criteriosamente avaliada pelo médico dermatologista, uma vez que existem situações em que estão contraindicados», destaca Filipa Diamantino. Nas situações mais graves ou em caso de aumento das lesões, torna-se indispensável, por vezes, «o recurso a terapêuticas orais: corticosteroides ou outros imunossupressores». Já os anti-histamínicos «são úteis para controlar o prurido» e, «quando ocorre sobre infeção das lesões, poderá ser necessário utilizar antibióticos tópicos ou orais», elucida a médica dermatologista. Se tem dúvidas sobre a Dermatite Atópica procure a sua Farmácia Holon. A campanha de sensibilização “Sentir na pele”, dinamizada pelo Serviço de Dermofarmácia Holon, disponibiliza-lhe um aconselhamento individualizado que o vai ajudar a sentir-se bem na sua pele.
- Vestuário: opte por roupa de algodão de cores claras em contacto direto com a pele, pois as tintas escuras tornam o algodão mais áspero e irritante para a pele. Lave a roupa antes de a vestir a primeira vez com detergentes pouco irritantes. Remova as etiquetas;
- Alérgenos: evite os aeroalérgenos (pólenes, poeiras, ácaros...). Deixe o seu filho brincar com o seu animal de estimação, exceto se houver uma alergia específica;
- Controlar fatores de risco: muito frio; muito calor; mudanças bruscas de temperatura; stress emocional; coçar; produtos de higiene e hidratação não adaptados;
- Higiene: o banho deve ser rápido, preferencialmente duche, com água tépida, e com um agente de limpeza indicado para pele muito seca, com tendência atópica;
- Hidratação: após o banho, secar delicadamente a pele com uma toalha suave e aplicar, de seguida, o creme emoliente;
- Unhas: devem estar sempre bem cortadas e limpas para evitar as infeções microbianas secundárias ao ato de coçar.
Ao longo do dia, ajudam a manter os níveis de energia e de saciedade controlados, permitindo um melhor controlo da quantidade alimentos ingeridos nas refeições principais. Na verdade, são também uma importante estratégia para controlar o peso corporal.
Alguma vez se deu conta que chegou à hora do almoço ou jantar com um apetite voraz? Possivelmente sentiu isso porque saltou as refeições intermédias – lanche da manhã e da tarde – ou, os lanches que fez, foram nutricionalmente desequilibrados. Habitualmente estas refeições intercalares são deixadas para segundo plano, priorizando apenas o planeamento das refeições principais. Porém, estas são
igualmente importantes e devem fazer parte da rotina diária de preparação da alimentação de toda a família. Existem diversas vantagens em fracionar os alimentos ao longo do dia, entre as quais a manutenção dos níveis de glucose no sangue (glicemia) estáveis; os níveis de energia equilibrados; uma maior concentração e produtividade física e mental; a redução do apetite e, consequentemente, melhor
controlo da fome. Comer o que se deve, na dose certa e na hora certa ajuda, ainda, a evitar que se coma com base em fatores emocionais.
Cerca de 25% da ingestão calórica diária deve ser proveniente dos lanches intermédios (meio da manhã e meio da tarde). Desta forma, é possível assegurar uma distribuição de calorias ao longo do dia, por forma a controlar o apetite e a manter os níveis de energia. O pequeno-almoço deve representar cerca de 20 a 25%, o almoço 30 a 35%, o jantar 25 a 30% e a ceia 5% do total de calorias ingeridas por dia. Por exemplo, se as necessidades energéticas diárias forem 2000 calorias, o lanche da manhã deverá ter entre 100 e 200 calorias e o lanche da tarde 200 a 300 calorias.
O número de lanches intermédios e de horas entre cada um deles é variável, dependendo da rotina individual. Por exemplo, se o pequeno-almoço for às 6h e o almoço às 14h, poderá fazer sentido fazer dois lanches intermédios durante o período da manhã: por exemplo, um primeiro lanche às 9h e outro às 11h.
A falta de planeamento faz com que frequentemente se recorram a alternativas pouco saudáveis, muito ricas em açúcar, sal e gordura saturada, como os refrigerantes, chocolates, bolos
de pastelaria, batatas fritas de pacote, bolachas, croissants ou pães de leite recheados, entre outros.
A constituição e quantidade dos lanches intermédios devem ter em consideração as características individuais de cada pessoa, como preferências e aversões, alergias ou intolerâncias e necessidades energéticas. Se possível, o aconselhamento com um nutricionista é sempre uma mais-valia, pois este profissional de saúde encontra-se habilitado para calcular as necessidades energéticas, de macro e micronutrientes individuais, e oferecer diferentes opções de lanches nutritivos e saciantes. As opções de lanches intermédios devem contemplar alimentos naturais, frescos e saudáveis como por exemplo: leite ou bebidas vegetais e respetivos derivados, como iogurtes e queijos, cereais integrais sem adição de açúcar (como os flocos de aveia), pão escuro, fruta fresca, hortícolas (exemplo: palitos de cenoura, tomate-cereja, pepino), leguminosas (os tremoços) e frutos gordos (as amêndoas, nozes, avelãs) em pequenas porções e sem adição de sal. E nunca esquecer a hidratação ao longo do dia através da ingestão de água!
Desfie o bacalhau cozido que sobrou da ceia de Natal e reserve. Descasque e pique a cebola, dois alhos e o tomate, adicione um pouco de água e leve ao lume a refogar, e deixe cozinhar. Adicione um pouco mais de água e tempere com a pimenta, os cominhos e o louro.
Junte o bacalhau desfiado e deixe apurar um pouco o molho. Corte o pão em fatias e adicione-as ao preparado e mexa até ficar bem envolvidas, reserve.
Corte a couve que sobrou da ceia de Natal em forma juliana, coloque num tacho antiaderente um pouco de azeite e um alho e salteie a couve.
Sirva a açorda juntamente com o salteado de couveportuguesa.
O bacalhau é um peixe tradicional na gastronomia portuguesa. Apresenta baixo teor de gordura, é rico em proteína de alto valor biológico, com quantidades apreciáveis em vitamina D, fósforo, potássio e magnésio. Apesar de demolhado, o bacalhau ainda apresenta quantidades relativamente elevadas de sal (cerca de 3g por 100g), pelo que a adição de sal durante a confeção se torna desnecessária.
A pele, sendo o maior órgão do corpo humano e exposto a agentes externos, é dos que mais alterações sofre com o tempo. Já a intensidade com que estas se manifestam depende de fatores internos (genéticos, hormonais e metabólicos) e externos (exposição solar, tabagismo, hábitos alimentares e estilo de vida). Com a idade, o ritmo de renovação das células da pele diminui assim como a produção de fibras de colagénio e a espessura. Isto, a par do enfraquecimento dos vasos sanguíneos capilares, da redução da secreção de sebo e do número de glândulas sudoríparas, a pele começa a perder elasticidade, a ganhar um aspeto translúcido e frágil. Esta torna-se também mais fina, podendo evidenciar pequenos vasos sanguíneos dilatados, denominados telangiectasias, e hematomas de tom arroxeado – a púrpura senil. Estas condições fazem com que a pele fique, tendencialmente, seca, amarelada, com variações na pigmentação, que se manifestam em áreas mais expostas ao sol - dorso das mãos, couro cabeludo, rosto, braços e decote.
A exposição cumulativa aos raios solares acaba por levar ao aparecimento de algumas manifestações cutâneas, como os lentigos solares. Estes caracterizam-se por manchas de cor castanho-clara a escura. Já a leucodermia gutata, conhecida como sardas brancas, manifesta-se com lesões de formato circular e sem cor, devido à destruição dos melanócitos. Nas situações em que as lesões visíveis estão cobertas por escamas secas, rugosas e duras, de coloração amarelada a castanho-escura, podemos estar na presença de uma das fotodermatoses mais frequentes, a queratose actínica. O tamanho
das lesões é variável e podem ocorrer pequenas hemorragias. O envelhecimento é um processo natural que não podemos parar. Porém, existem formas de retardar e evitar as suas manifestações, atuando ao nível dos fatores potenciadores. Não se esqueça: a proteção solar é o seu aliado mais importante e os cuidados diários devem também ser adaptados. O futuro da sua pele depende do agora, por isso aposte na prevenção e estime-a. No Serviço de Dermofarmácia Holon estamos sempre disponíveis para o ajudar a garantir todos os cuidados que ela merece!
Caso note alguma alteração em alguma mancha - na forma, tamanho, cor, descamação, prurido ou sangramento - é importante consultar o seu médico.
À medida que a idade avança, a pele perde elasticidade, torna-se tendencialmente seca, quebra mais facilmente e as fotodermatoses são muito comuns. Ajudamo-lo a conhecer melhor estas alterações.
Há mais de 30 anos que a Ajuda de Mãe tem uma forte presença na comunidade. Através do acompanhamento psicossocial, acolhimento, formação e reintegração profissional, a associação
H – Qual a missão da Ajuda de Mãe?
Madalena Teixeira Duarte (MTD) – A Ajuda de Mãe é uma IPSS, com 31 anos de existência, que apoia grávidas e mães de bebés. A nossa missão é que o nascimento do bebé seja um fator de melhoria da vida da mãe e da família. Este ano, e até ao momento, apoiámos 1166 grávidas e mães e acolhemos 37 mães e bebés.
H – Na prática, como se estabelece esta relação?
MTD – O primeiro contacto com a Ajuda de Mãe é, por norma, a
linha SOS Grávida, uma linha telefónica, anónima e confidencial. Neste primeiro contacto são esclarecidas dúvidas relacionadas com gravidez, maternidade, sexualidade e planeamento familiar. Além disso, sempre que necessário, damos resposta através dos diferentes serviços da instituição ou encaminhamos para os recursos disponíveis na comunidade. Na área da grande Lisboa e Santarém temos oito gabinetes onde atendemos e acompanhamos grávidas e mães, a nível social, psicológico, na formação e na inserção profissional.
é um porto seguro que reforça a autoestima e capacita as mães para a sua autonomia. Para Madalena Teixeira Duarte, presidente da Associação, o mais gratificante é ver estas mulheres seguirem com os seus projetos de vida.
Dispomos, ainda, de três residências de acolhimento, para grávidas adultas e adolescentes, e mães adolescentes, e apoiamos na concretização do seu projeto de vida. Também promovemos formações e projetos que potenciam as competências pessoais, sociais e parentais das mães capacitando-as enquanto mulheres e como mães, e contribuindo para a aquisição de autonomia.
H – Como se materializa esse apoio?
MTD – Por exemplo, o Espaço Grávida (direcionado para a preparação para o nascimento); o projeto Ser+Mãe (encontros de partilha e de aquisição de competências pessoais e parentais); “Conversas sobre...” (workshops sobre temas de parentalidade); Massagem Infantil; Escola de Mães (um projeto de combate ao abandono escolar e capacitação pessoal para grávidas e mães adolescentes); Capacita-TE (módulos de competências para a empregabilidade que, com o Emprega-TE, presta apoio na procura ativa de emprego); e o projeto Mães à Obra (gabinete de logística e aquisição de competências laborais, que procuram que as mães se sintam mais preparadas para integrar um emprego). Através da linha SOS Grávida ou no domicílio, o projeto Vamos Dar de Mamar apoia e aconselha sobre o aleitamento materno, privilegiando o aleitamento exclusivo até aos seis meses e o regresso ao trabalho. A Ajuda de Mãe tem, ainda, a Escola do Arco, com creche e pré-escolar, para 129 crianças da comunidade. Também importantes são os dois negócios sociais: Ajuda em Casa, com serviços domésticos, lavandaria e engomadoria e catering, e o projeto By Ajuda de Mãe que, através da marca Re-use, apostamos num projeto de combate ao desperdício dos excedentes e de reutilização de donativos, com uma vertente mais gourmet e de artesanato, em Lisboa, e mais têxtil, em Santarém.
H – Quem procura a Ajuda de Mãe?
MTD – Todas as grávidas e mães em busca de aconselhamento e orientação numa fase da vida de grande mudança e exigência, pelas mais diferentes razões. Muitas vezes, começam com um simples pedido de apoio material que, depois, evolui para necessidades maiores de formação. Outras vezes começa com uma dúvida e um receio em relação a uma gravidez menos planeada.
H – Com a pandemia da Covid-19 aumentaram os pedidos de ajuda?
MTD – A linha SOS Grávida, em particular, foi uma importante fonte de informação e esclarecimento de dúvidas, verificando-se um reconhecido aumento da procura de apoio. Numa altura de grande solidão e dificuldades, o encaminhamento para o Gabinete de Psicologia da Ajuda de Mãe foi também um importante suporte na saúde mental de tantas grávidas e mães.
H – Como pode a comunidade apoiar a Ajuda de Mãe?
MTD – Através de voluntariado nos diferentes serviços que disponibilizamos; através de donativos financeiros (ao abrigo da
Lei dos benefícios fiscais) ou em bens (por exemplo, roupa de bebé e outros acessórios para bebé, roupa de grávida, alimentos). Outra opção é adquirindo os nossos produtos sustentáveis, produzidos pelas mães integrantes do projeto By Ajuda de Mãe. Por exemplo, os cabazes de Natal, para particulares e empresas, são um belo presente nesta altura do ano. Podem ainda requisitar os nossos serviços domésticos (lavandaria, engomadoria e catering) e, assim, contribuírem para a reinserção social das mães através da Ajuda em Casa.
H – Como surge a parceria com as Farmácias Holon?
MTD – Temos uma bela parceria com as Farmácias Holon, que começou com a campanha de Natal de 2021. Este momento materializou-se numa ajuda financeira e em produtos para mães e bebés, que rapidamente evoluiu. Durante todo o ano de 2022, as equipas Holon estiveram ligadas às nossas sessões de formações. A equipa de especialistas da Holon tem marcado presença nas sessões do SER+Mãe e nas “Conversas Com...”, uma cooperação essencial de partilha de conhecimento nas ações de formação. Um contributo não só em novos conhecimentos e esclarecimentos, mas também no “mimo” que os Produtos Holon partilham com cada mãe participante. E é sempre uma mais-valia esta colaboração em parceria.
H – Este ano vai decorrer uma campanha especial de Natal. Em que consiste?
MTD – Depois da campanha de Natal de 2021, as Farmácias Holon voltam a estar próximas da Ajuda de Mãe. Depois do belíssimo contributo a favor da associação, em 2022 a Campanha de Natal volta a apoiar a Ajuda de Mãe, as mães e bebés. É uma ação que nos diz muito, porque está muito focada nas mães e na sua valorização. Através da campanha “O melhor presente e cuidar –para que as mães tenham todos os mimos que merecem” todos podem ajudar. Na compra da gama Holderma da marca Produtos Holon, parte do valor reverte para a Ajuda de Mãe. E esperamos que muitos clientes colaborem, porque a sua ajuda é preciosa: Ajudamos Consigo, Ajudamos Com todos.
- Para saber mais sobre a Ajuda de Mãe, visite o site www.ajudademãe.pt ou aceda às redes sociais da associação;
- Através do site www.comprasolidaria.pt poderá conhecer e adquirir os produtos produzidos pelas mães;
- Faça um donativo através do IBAN PT50 0033 0000 0006 0328 66605 ou do MBWAY 961488711;
- Linha SOS GRÁVIDA: 808 201 139 | 21 386 20 20. Todos os dias, das 9h às 23h.
Em 2022, mais de 600 bebés foram acompanhados pela Rede Amamenta. O apoio, em formato presencial e online , tem ajudado muitas mães a conseguir amamentar os seus bebés.
O nascimento de um filho traz inúmeros desafios para a vida dos pais, entre eles, a amamentação. Ana Antunes, conselheira em aleitamento materno e assessora de lactação e doula gravidez: parto e pós-parto, sentiu na pele esses medos. As dúvidas que viveu nesse momento levou-a, em 2015, a criar a Rede Amamenta, um projeto cujo objetivo era criar conteúdos úteis para as mães e pais com bebés recém-nascidos: «Comecei a fazêlo de forma informal, através das redes sociais. Mas rapidamente fui percebendo que queria mesmo tornar-me assessora de lactação e conselheira de amamentação», sublinha.
Desde sempre apaixonada pelo projeto, continua «fundei a Amamenta e, em pouco tempo, não tinha apenas mães a pedir ajuda, mas também outras colegas com a formação de conselheira em aleitamento materno que sentiam necessidade de trocar impressões. No fundo, fazer aquilo que é preconizado pela evidência científica e recomendações ao nível da amamentação: trabalhar de forma multidisciplinar, envolvendo vários profissionais, com diferentes valências, para ajudar, de forma mais completa, as mães e os pais.»
Desde o início do ano já foram acompanhados mais de 600 bebés, tanto em formato presencial como online. «De forma indireta, ainda apoiámos mais 180 bebés, pois as formandas do Curso Assessoria de Lactação têm um período de estágio em que acompanham, sob a nossa mentoria, pelo menos duas famílias», explica.
A Amamenta está de portas abertas para quem dela necessite. Atualmente, o trabalho foca-se em apoiar diretamente as mães e pais, desde a gravidez até ao 2.º ano de vida. Para além das questões relacionadas com a amamentação, o apoio também se preconiza no esclarecimento de dúvidas durante a gravidez, na preparação para o parto, na transição para um pós-parto mais tranquilo, sono do bebé e criança, saúde mental da mãe e do pai e na preparação e recuperação física do parto e pós-parto. «Este trabalho é feito, preferencialmente, ao domicílio ou em gabinete, mas muitas vezes online», acrescenta Ana Antunes. Para a associação é essencial que as famílias saibam que podem contar com uma profissional treinada no apoio à amamentação, «que os visite em casa logo nos primeiros dias após o parto, e apoie na rápida resolução de dificuldades com a amamentação», refere a conselheira em aleitamento materno.
Com o passar dos anos, a Amamenta foi crescendo sob o lema “Inspirar confiança, Informar e Apoiar”, e expandiu-se por vários distritos do país, para que a missão chegasse a mais pessoas. Em todos os momentos, o apoio à amamentação é prestado por profissionais com formação em aconselhamento em aleitamento e assessoria de lactação, mas também por psicólogas clínicas, fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher e infantil, terapeutas da fala com formação específica em neonatologia, entre outros. Aumentar a literacia de quem dá apoio é, por isso, essencial. Por isso, desde 2017, a Amamenta tem disponibilizado formações para profissionais de saúde e outros que trabalham na área materno-infantil: «estamos muito focadas em trazer mais e melhor formação para Portugal e pudermos disponibilizar, a outros profissionais de saúde, conhecimento por via dos nossos cursos online ou programas de mentoria.»
Hoje, genericamente, os pais têm uma maior consciência dos múltiplos benefícios desta prática. Contudo, Ana Antunes diz que ainda não é suficiente, já que o acesso à informação (ou a falta dela) está intimamente relacionado com questões sociais. «Notase, em 10 anos, que os pais têm uma maior literacia em saúde materno-infantil. Contudo, os estudos também revelam que existem discrepâncias entre o acesso à informação e o acesso aos apoios», adianta Ana Antunes. Algo que se sente ainda mais quando falamos de famílias mais desfavorecidas e com menor instrução, porque «são as que têm menor consciência da importância de amamentar e, por isso, acabam por introduzir outros leites ou outros alimentos mais cedo do que o recomendado. O que é um erro. Curiosamente, e para agravar a situação financeira das famílias, este tipo de alimentação infantil é mais cara. Depois, do ponto de vista nutricional, na verdade, estas crianças não irão beneficiar dos benefícios do leite humano e da amamentação à mama lhes proporciona ao nível do desenvolvimento».
Para saber mais sobre este projeto fale diretamente com a Rede Amamenta: rede@amamenta.net https://amamenta.net.
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DIANAA pele do bebé é 3 vezes mais fina que a do adulto. É mais permeável sendo, por isso, mais frágil, sensível e vulnerável aos fatores externos. Por esta razão, requer um cuidado especial e personalizado.
A pele é o maior órgão do corpo humano. É vital, dinâmica e complexa e está em constante evolução ao longo da vida. A pele do bebé tem caraterísticas muito particulares e, por isso, requer também um cuidado especial e personalizado.
É importante escolher produtos de higiene e hidratação que vão ao encontro das necessidades únicas do bebé para preservar a integridade da barreira protetora, manter o equilíbrio do microbioma e do pH fisiológico. Assim, os produtos devem reforçar o filme hidrolipídico, manter o equilíbrio do pH e promover a hidratação da pele. Nas formulações, destaca-se o dexpantenol que contribui para a regeneração natural da barreira epidérmica e hidrata intensamente.
A dermatite atópica é uma doença cutânea crónica inflamatória multifatorial. Cerca de 60% (American Academy of Dermatology) dos bebés desenvolve dermatite atópica no seu 1º ano de vida. Carateriza-se por xerose, prurido intenso e eritema. O cuidado passa pela hidratação correta e frequente da pele, para evitar agudizações.
Privilegiam-se ingredientes emolientes e relipidantes, como
ceramidas, ácidos gordos e manteiga de karité, para reparar a barreira cutânea, prevenindo a perda transepidérmica de água e a penetração de alergénios; antioxidantes e anti-inflamatórios, como o licochalcone A, que apazigua e reduz a vermelhidão; e calmantes, como o polidocanol, que reduz o prurido. Isto permite não só atenuar os sintomas de crise, como também diminuir as recidivas, melhorando a qualidade de vida e do sono dos bebés.
A pele do bebé é mais frágil e vulnerável aos agentes externos. Está, por isso, mais propensa a irritações em certas zonas, como as maçãs do rosto ou a área da fralda. A dermatite da fralda caraterizase por uma inflamação da zona das nádegas e órgãos genitais. Para diminuir a irritação, sensibilidade, descamação e vermelhidão associadas, os cosméticos devem promover a regeneração cutânea em condições fisiológicas ideais. Destacam-se ingredientes ativos oclusivos como a cera microcristalina e a ceresina que formam uma barreira semioclusiva (2ª pele); os calmantes, como o bisabolol, que suaviza a pele irritada; e os hidratantes, como a glicerina e o dexpantenol. Idealmente, as fórmulas devem ser minimalistas, sem perfume e hipoalergénicas. Acima de tudo, a pele do bebé é única! A utilização de produtos adaptados de higiene, hidratação e proteção é essencial para a sua saúde.
Nesta edição da Revista H trazemos novos jogos que vão ajudar a manter o seu cérebro mais ativo e saudável. Experimente!
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Doença em que a pele reage anormalmente à luz solar
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Serviço de aconselhamento em que se incluí o tratamento de feridas cirúrgicas e não cirúrgicas
Doença inflamatória, crónica e recorrente, que se manifesta por muita comichão e pelo aparecimento de manchas na pele
Hábitos alimentares individuais
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