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A CAMINHO DA JMJ’23…

A caminho da JMJ’23, partilhamos o testemunho da Sandra Santos, uma jovem da paróquia de Santa Maria de Vila Nova de Sande, Arciprestado de Guimarães e Vizela. A Sandra, que integra o Grupo IGNIS, uma iniciativa da Congregação da Aliança de Santa Maria, sente que a Igreja é também a sua “casa” e deseja “que a JMJ seja um ponto de partida para mudar o nosso «olhar»: para começarmos a olhar o mundo ao nosso redor com os olhos de Deus”.

1. Faltando apenas alguns meses para a realização da JMJ’23, sentes que “há pressa no ar”? E como está o teu coração?

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Nesta contagem decrescente para o início da JMJ´23, sinto cada vez mais este entusiasmo e alegria interior em levantar e partir apressadamente para este encontro.

Ver a quantidade de jovens que deixam os seus afazeres e preocupações para darem o seu testemunho, através de todas as iniciativas da JMJ, demonstra esta Igreja que se põe a caminho para o encontro com Deus e com os irmãos. Como jovem, sinto esta necessidade de ter “pressa” para mover, para ir ao encontro do outro e se pôr ao serviço, dando o seu testemunho de fé.

2. O Papa Francisco está constantemente a interpelar os jovens, referindo que “o melhor de vocês é serem criativos, poetas” e pedindo que “façam essa poesia da criatividade a olhar para agosto de 2023”. Que versos deste poema queres escrever com o Papa, os outros jovens e a Igreja?

Neste poema, quero escrever com o Papa, com os jovens e com a Igreja a criatividade e originalidade da busca contínua de Deus. Quero escrever versos de coragem, de não termos medo de testemunhar a nossa fé. Quero escrever versos de humildade e amor, para que sejamos capazes de nos abaixar perante o nosso irmão, para o servir e amar.

Quero escrever versos de esperança, para que a JMJ seja um ponto de partida para mudar o nosso “olhar”: para começarmos a olhar o mundo ao nosso redor com os olhos de Deus. E que esta poesia nos estimule na busca constante pela santidade.

3. Na Igreja, nomeadamente nos grupos que integras, assim como na vivência e celebração dos Sacramentos, sentes-te em ‘casa’? A Igreja é também a ‘casa’ dos jovens?

Sem dúvida que sinto a Igreja como uma “casa”, como um lugar de acolhi- mento e de aconchego, como um espaço de encontro, partilha e unidade. Contudo, acho que há muitos jovens que ainda não veem a Igreja como este porto de abrigo, talvez pelo medo do julgamento, de não ser aceite e de não ser escutado. Este também é um desafio para todos os que integram a Igreja: acolher de braços abertos o irmão que se aproxima. Mas também a Igreja deverá ser, como nos diz o Papa Francisco, uma “casa de portas abertas” pronta para levar para o exterior este amor que Deus tem por cada um de nós, para “lançar pontes, abater muros e semear a reconciliação”.

4. Que importância consideras ter uma JMJ na vida de um jovem que se questione sobre o projeto de vida que Deus escolheu para ele?

Acho que a JMJ é um encontro muito enriquecedor para todos os jovens, incluindo aqueles que ainda estão a discernir a vontade de Deus nas suas vidas. O hino da JMJ diz-nos “Tu que andas à procura de ti/Parte à descoberta, vem ver o que eu vi/(…)/E parte, sem medo, nesta missão”. Como jovens, estamos todos convidados, a exemplo de Maria, a nos pôr a caminho e, juntamente com os jovens de todo o mundo, abrir o nosso coração a Deus para escutar a Sua voz. E como diz o Papa Francisco, “que cada um de nós saia melhor do que chegou”.

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