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VISITA DE D. JOSÉ CORDEIRO AO SEMINÁRIO CONCILIAR

arcebispo, D. José Cordeiro, lembrava-nos a necessidade de estarmos conscientes da Palavra de Deus porque, como afirma José Augusto Mourão: “Nós somos vivos no meio do Vivo. É a nossa vez: deixemo-nos habitar por essa palavra para que a nossa vida se torne autorrevelação da Vida.”

A Palavra de Deus é sempre um desafio à confiança na nossa fé, que consiste numa procura da espessura branca da vida. É ela que dá força da vida e que anula a morte, a força da vitória que nos ergue no mundo. Portanto, sermos humanos da Palavra é também o que nos atrai para o mistério pascal, em que Cristo se torna presente, por Ele sermos sua imagem, porque o nosso destino é pascal.

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No passado dia 22 de março, a comunidade do Seminário Conciliar reuniu-se com o seu pastor, D. José Cordeiro, para celebrar a Eucaristia. Como dizia Sophia de Mello Breyner Andresen: “Senhor, como estás longe e oculto e presente!

Oiço apenas o ressoar do teu silêncio que avança para mim e a minha vida apenas toca a franja límpida da tua ausência. Fito em meu redor a solenidade das coisas como quem tenta decifrar uma escrita difícil. Mas és Tu quem me lês e me conheces. Faz que nada do meu ser se esconda. Chama à tua claridade a totalidade do meu ser para que o meu pensamento se torne transparente e possa escutar a palavra que desde sempre me dizes.”

Na Eucaristia, tivemos a oportunidade de experienciar, “como rebento interior” (Daniel Faria), a admissão às ordens sacras de oitos seminaristas, dois dos quais professaram ainda a sua Fé e fizeram o seu juramente de fidelidade, pois, como afirma Daniel Faria: “É que o alto está mais próximo e eu precisava que tivesse ficado muito claro isto que acabei de te dizer. Que te encontrei no meio do caminho, e depois segui o desvio.”

Neste contexto, a exortação do

Depois da leitura da Palavra, fomos levados à vida do Ressuscitado, que se partilha na espessura da nossa humanidade, como afirma Al Berto: “protege-te - leva-te no alado ácido das geadas e das incertezas dirás coisas alucinadas – as almas uma álea de roseiras e da bruma desprende-se o adocicado olor da morte”.

Posteriormente, o biénio reuniu-se com o seu arcebispo para uma agradável e enriquecedora tertúlia, onde foram abordados temas que nos preocupam no presente e confrontadas algumas ideias relativas ao futuro da Igreja.

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