A revista do movimento lojista mineiro • jan/fev 2014
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Pequenas empresas vão faturar
n o41
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ano 4
500 milhões com a Copa do Mundo no Brasil
cONSUMO
Varejo mundial
Conheça os diferentes tipos de clientes e saiba como atendê-los
Programação da NRF 2014 foca na experiência de consumo nas lojas físicas
23 O
A
CONVENCAO ESTADUAL DO COMERCIO LOJISTA
ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DAS CDLS MINEIRAS
NOVOS CENARIOS. NOVAS OPORTUNIDADES.
22 a 25
DE MAIO
2014
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Mensagem do Presidente Amigos do movimento lojista, A paixão do brasileiro pelo futebol está ainda mais forte neste ano. O mundo vai parar para assistir o “país do futebol” sediar uma Copa do Mundo. Milhares de torcedores vão deixar o que estiverem fazendo para acompanhar os jogos. Outros tantos vão trocar o sofá de casa ou o bar pelo assento de um estádio, e ver ao vivo, as melhores seleções do mundo disputando uma partida.
listas e autoridades a um diálogo ampliado, de forma franca e respeitosa, de modo que todos possam contribuir conosco na próxima edição deste evento. Como vemos, 2014 é um ano de grandes eventos, novas oportunidades e, certamente, muitas vitórias.
Para muitos, no entanto, apesar das fortes emoções, esse mundial vem trazendo um baú de oportunidades. E aqui nos referimos aos empreendedores, micro e pequenos, que devem considerar as inúmeras possibilidades de negócios geradas por um megaevento esportivo. É hora de repensar a experiência do torcedor-consumidor, inovar no atendimento, valorizar produtos e serviços, estar preparado para marcar aquele gol de placa. Enquanto uma entidade de classe com atuação e representatividade em âmbito estadual, estamos atentos ainda ao processo de mudanças pelo qual passará nosso País na esfera política - processo este que certamente trará novos desafios às lideranças empresariais brasileiras.
Nosso objetivo é trazer à tona discussões importantes que envolvem as Micro e Pequenas Empresas no contexto do varejo, bem como o papel estratégico que estas desempenham frente ao cenário econômico brasileiro. Partindo dessa premissa, convidamos especia-
Rogério Janu
O movimento lojista também aguarda novos direcionamentos com as trocas de diretorias na CNDL, FCDLs e muitas CDLs. Por isso, a escolha do tema “Novos cenários. Novas oportunidades” para a próxima Convenção Estadual do Comércio Lojista e Encontro de Profissionais das CDLs Mineiras. Os eventos acontecem de 22 a 25 de maio de 2014, no hotel Tauá, em Caeté (MG).
José César da Costa Presidente
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FCDL-MG
Diretoria 2011/2014 PRESIDENTE JOSÉ CÉSAR DA COSTA 1° VICE-PRESIDENTE VANDIR DOMINGOS DA SILVA (in memorian) 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO FRANCISCO JOSÉ DE MELO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA ANTÔNIO CHALA SADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO CELSO VILELA GUIMARÃES VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE FLÁVIO GONÇALVES LEAL VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE LUIZ VICENTE DA COSTA VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE MARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL NILSON ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA PEDRO PAULO FONSECA DE FREITAS VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL ROBERTO ALFEU PENA GOMES VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI ROSILDA GONÇALVES SANTOS VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE WANDI MILTON RIBEIRO CONSELHEIROS FISCAIS JOÃO BATISTA DE ASSIS PEREIRA JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA MAURÍCIO HENRIQUE MARTINS VANESSA MARIA LOBATO MACIEL DIRETORIA ESPECIAL DIRETOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL FÚLVIO FERREIRA DIRETORA DE MISSÕES INTERNACIONAIS DARLENE MARIA DE CARVALHO MOURA DIRETOR DE EXPANSÃO DE CDLS JOSÉ ALVES DE AGUIAR DIRETORA DO CONSELHO DO SEBRAE-MG MAURA DE FÁTIMA MENDONÇA SANTOS COORDENADOR ESTADUAL CDL JOVEM GEOVANNE GUALBERTO TELES
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Expediente COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO ANA PAULA RODRIGUES JORNALISTA RESPONSÁVEL BÁRBARA CAMPOS – MT 17068/MG PUBLICITÁRIA EMÍLIA ALI COELHO ARTE E DIAGRAMAÇÃO MARCOS BRAGA IMPRESSÃO PAULINELLI (1.000 exemplares)
A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).
Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525 Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328 Site: www.fcdlmg.com.br E-mail: fcdlmg@fcdlmg.com.br
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SUMÁRIO
EDIÇÃO 41 • janeiro/fevereiro
geral 8 De Nova York para o mundo
MOVimento LOJISTA 21 Parceria para o desenvolvimento 23 Vem aí mais um Encontro de Presidentes das CDLs Mineiras
12 SPC Brasil dá dicas para o consumidor começar 2014 com as contas em dia
REPENSANDO
7°
O MODELO DE NEGÓCIO
ENCONTRO
DE
PRESIDENTES
24 FCDL-MG dá continuidade ao diálogo com executivos
15 Preço em alta exige consumo planejado 17 Novo aumento da taxa Selic incomoda
cndl 19 Oito em cada dez dívidas não pagas são de até R$ 2.500, mostra SPC Brasil
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26 Os 10 erros mais comuns em um ponto de vendas
29 Conheça os diferentes tipos de clientes e saiba como atendê-los
CASO DE SUCESSO 39 CDL Ipatinga leva informação aos associados
assessorias 40 Assessoria Jurídica 41 Canal Jurídico 42 Assessoria Contábil 43 Assessoria de Comunicação
GIRO PELAS CDLs 44 Giro pelas CDLs
31 SPC Brasil lança serviço de monitoramento de carteira
33 Banco do Brasil reabre crédito para pequena empresa quitar impostos
34 e-Social: entenda a emenda que entra em
vigor este ano e promete um novo cenário para a contabilidade
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capa Pequenas empresas vão faturar 500 milhões com a Copa do Mundo no Brasil
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Geral
De Nova York para o mundo Programação da NRF 2014 foca na experiência de consumo nas lojas físicas e destaca a importância da utilização das informações dos clientes Mais de 30 mil visitantes, 520 expositores do varejo, 82 países representados em Nova York e um consenso entre os participantes: o atendimento diferenciado em lojas físicas e a boa utilização de informações sobre os clientes são fatores fundamentais para alavancar as vendas. Essa foi, talvez, uma das constatações mais importantes da NRF 2014. Em sua 103a edição, a Nacional Retail Federation Annual Convention ou “Grande Show do Varejo” levou à cidade norte-americana uma delegação de quase 2 mil brasileiros ávidos por conhecimento, novas tendências e boas práticas para o varejo. E se em 2013 o evento focou o processo de migração das vendas para o mundo online, neste ano, os grandes nomes do varejo mundial destacaram as transformações entre o mercado varejista e os consumidores no ambiente das lojas físicas. Rick J. Caruso, fundador
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e CEO da Caruso Affiliated, defendeu a revitalização do comércio de rua nas mais variadas localidades, durante sessão de abertura do evento. Caruso, que é responsável pela construção de centros comerciais que misturam lojas e entretenimento nos EUA, destacou a tendência observada na construção de shoppings abertos em detrimento dos centers fechados e dessa preferência dos consumidores em, apesar do movimento irreversível de interação dos mais diversos canais de vendas, ainda preferirem comprar em lojas físicas. “Acredito que fazemos parte do renascimento das lojas físicas frente ao avanço das novas tecnologias disponíveis para as compras. Devemos focar naquilo que sempre esteve aqui, ao nosso alcance, que é ser especial para o cliente e atendê-lo bem no ambiente físico”, destacou Rick Caruso.
orientação da empresa ao ter o cliente como o centro de todo o seu negócio, oferecendo soluções de forma a tentar suprir todas as suas necessidades. Significa que ao adotar esse posicionamento, o relacionamento entre uma organização e seus públicos de interesse passa a ter um significado ainda mais relevante. Quando uma empresa coloca os seus clientes no topo da sua lista de prioridades, pode-se dizer que esta é focada no cliente, mas, quando coloca os seus clientes no “coração” do seu negócio e os torna parte integrante da sua cultura, é possível afirmar que se trata de uma organização que adota o posicionamento customer-centric.
Ainda segundo o empresário, como as mulheres possuem o hábito de consumirem mais que os homens, quando as compras são realizadas em lojas de rua, há maior chance de levarem seus familiares. Além disso, nas ruas é possível tomar um café, ler um jornal ou revista e, consequentemente, realizar compras que não necessariamente foram programadas. Conhecendo o cliente As transformações da relação entre o mercado varejista e os consumidores impôs às empresas varejistas a necessidade de se abastecerem de informações detalhadas e precisas, voltadas à tomada de decisões com relação ao comportamento do consumidor. Esse foi outro tema amplamente discutido pelos especialistas que passaram pela NRF 2014. Identificou-se, por exemplo, que o uso correto desta base de dados é importante tanto para pequenas quanto para grandes empresas. Nesse sentido, várias marcas apresentaram suas parcerias com empresas de tecnologia para captar e, principalmente, fazer a correta leitura dos dados comportamentais de seus clientes. O customer centric Ao que tudo indica, o tão falado “customer centric” é a expressão da vez. Basicamente consiste em uma
Não se trata apenas de uma metodologia ou forma de conduzir um negócio, mas sim de uma postura profissional que busca conhecer e entender seus consumidores, para, a partir daí, desenvolver características em seus produtos e serviços que atendam às necessidades específicas de seus consumidores; solucionem problemas crônicos ou previnam eventuais problemas e criem benefícios adicionais que vão agregar valor ao que já está sendo ofertado.
Geral
De olho nas tendências do varejo com Fúlvio Ferreira Bacharel em Direito pela Universidade de Uberaba e comerciante há mais de 20 anos, Fúlvio Ferreira já foi presidente da CDL Uberaba, é diretor da FCDL-MG e também atua como palestrante, consultor e instrutor de cursos focados no varejo. Recém-chegado de Nova York, o palestrante adianta tendências para o varejo apresentadas na última edição da NRF 2014, a maior feira internacional focada no segmento. O evento foi realizado entre os dias 12 e 15 de janeiro deste ano na Big Apple. Confira a entrevista na íntegra.
Você acredita no renascimento das lojas físicas frente ao avanço das novas tecnologias disponíveis para as compras? Segundo o empreendedor imobiliário Rick Caruso, “o renascimento do varejo se dará à medida que lojistas e governo entenderem que o futuro virá com valores do passado que são sérios e duradouros”. O mundo atual vive altas taxas de solidão; todos estamos conectados eletronicamente, mas não socialmente. Isto significa que a loja que for mais acolhedora e oferecer uma boa experiência tem tudo para saltar na frente. Tendo em vista o que foi apresentado nesta edição da NRF no que diz respeito à importância da experiência e fidelização do cliente, de que forma varejistas brasileiros podem se adaptar a estes “novos tempos”? Em verdade, tanto experiência quanto fidelização são situações já vividas há tempos pelos comerciantes de cidades do interior, por exemplo, quando eles conheciam os gostos dos clientes, incentivando-os a experimentar, tocar e sentir os produtos, e com isso, criavam, sem saber, a fidelização. As relações de compras, mais que nunca, se tornarão relações de confiança no vendedor e na empresa. E quanto mais empresas e vendedores forem sérios, competentes e assertivos, mais os clientes se tornarão fiéis. Também se falou sobre a utilização dos dados sobre os hábitos de consumo do cliente. O mercado varejista brasileiro já demonstra essa preocupação com a fidelização do cliente e dispõe de tecnologia necessária a esse tipo de ação?
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Durante anos as empresas brasileiras possuíam as Fichas Cadastrais dos seus clientes em que havia várias informações, inclusive comerciais. Sob a alegação de modernidade e com a invasão do cartão de crédito, os lojistas perderam esta grande fonte de informações. É hora de resgatar aquela velha e boa ficha, revesti-la de muita tecnologia e saber utilizá-la para que gere novos negócios. Identificou-se que o uso correto desta base de dados é importante tanto para pequenas quanto para grandes empresas. Tendo em vista esse cenário, você acredita que o empresário brasileiro já tem consciência e está preparado para proporcionar experiências que valorizem os clientes e superem suas expectativas? Ainda não. O empresário brasileiro, especialmente o micro, pequeno e médio, ainda se perde na administração e gestão das suas empresas. O custo operacional e a burocracia são muito grandes e envolvem o empreendedor que termina por dar pouca ou quase nenhuma atenção a estas tendências que num futuro próximo serão de vital importância para a manutenção dos negócios. Que tipo de experiências seriam essas? O cliente chega à empresa cheio de informações. E quando não as tem, espera que o vendedor saiba. Este vendedor deverá ser continuamente treinado. O varejista deverá criar em sua loja uma atmosfera que crie conexão entre as expectativas dos clientes e a real experiência de comprar. E ela deve ser inesquecível!
Geral
CDL/BH compartilha conhecimentos da NRF 2014 Evento foi realizado na capital mineira em parceria com o Portal Varejo 1 Em parceria com o portal Varejo 1, a CDL/BH promoveu no dia 5 de fevereiro o evento “Pós NRF 2014”. O objetivo da iniciativa foi compartilhar com empresários e demais interessados as principais tendências do varejo mundial apresentadas recentemente durante a NRF, a maior feira internacional destinada ao segmento e que acontece anualmente em Nova York. O evento contou com a apresentação do Consultor Especialista em Varejo, Fred Rocha, que expôs o que foi destaque para o segmento. Ao todo, 30 exibidores de diversas partes do mundo, espalhados em mais de 200 mil metros quadrados de espaço, expuseram o que há de tecnologia de ponta e tendências para o varejo nos próximos anos. “Tudo o que o empresário acha que um dia precisou ou vai precisar, tem lá na NRF. Você encontra muita tecnologia dos fornecedores para os varejistas” expôs Rocha. Um dos focos, percebido pelo palestrante na edição deste ano, é a mudança na forma de pagamento das lojas. “O maior número de expositores era sobre formas de pagamento por Pay Pal. A tendência é o check out, ninguém mais vai ter caixa operando dentro da loja”, enfatizou. O palestrante chamou à atenção dos inúmeros empresários presentes no evento para a parceria da NRF com as Universidades americanas. Segundo ele, o objetivo é formar executivos capazes de integrar o varejo na velocidade que ele precisa. “Isso é a base do varejo bem feito, não é como no Brasil, que a pessoa tem que ir para o comércio porque se tornou vendedor”, afirmou. O consultor também comentou sobre a presença do consumidor no universo online. Dados apresentados por ele mostram que 57% das pessoas já fazem a comparação de preços pela internet. Apesar disso, 75% delas ainda precisam tocar e sentir o produto. O palestrante destacou que ainda “é muito comum hoje em dia, a pessoa ir numa loja avaliar, experimentar o produto e fazer a compra on-line, por ser mais barata”.
Bráulio Filgueiras – Comunicação CDL/BH
Ele explicou que o varejista precisa “abraçar as plataformas que seus consumidores estão utilizando”. Enquanto as empresas continuam fazendo site, Rocha alerta para o crescimento assustador dos Mobiles. Atualmente, por exemplo, 47% das pessoas já leem e-mails pelo celular e 57% acessam lojas virtuais enquanto fazem a compra na loja física. Ele acredita também que as lojas físicas precisam ser readequadas. A percepção dele é que a loja do futuro tem que ser socializável e aberta em todos os pontos a receber críticas. O cliente tem que se sentir envolvido e ser cativado por ela. “A personalização é uma grande tendência também, em que atender o cliente de forma personalizada será fundamental”, pontuou Rocha. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, disse que o evento foi de extrema importância para os lojistas de Belo Horizonte, que normalmente não podem ir à NRF em Nova York. “A CDL/BH junto com o Varejo 1 apresentou para os diversos empresários presentes no Pós NRF, as tendências para os próximos anos. Uma percepção geral, por exemplo, foi que o comércio vem alavancando cada vez mais a parte de relacionamento com o cliente, que se torna fundamental”, finalizou. Fonte: CDL/BH
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Geral
SPC Brasil dá dicas para o consumidor começar 2014 com as contas em dia Com tributos e parcelas remanescentes das compras de Natal, o volume de despesas nos primeiros meses do ano é grande, e exige organização Passada a euforia das festas de fim de ano, das compras natalinas com parcelas a perder de vista e das viagens, o consumidor se depara com uma série de obrigações tributárias, como IPTU e IPVA, além das matrículas escolares. São despesas que se mal administradas podem causar sérios prejuízos ao bolso. E para não começar o ano no vermelho, o ideal é se planejar e não contrair novas dívidas. Na avaliação de especialistas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), não existe uma fórmula mágica para evitar o aperto no bolso. A decisão de sair do vermelho ou de se manter financeiramente no azul, requer disciplina tanto no planejamento das contas domésticas como na contenção de gastos considerados supérfluos. “O volume de despesas em janeiro é grande e por isso, a palavra-chave é organização. O planejamento é essencial para que o consumidor saiba para onde está indo o dinheiro. A primeira coisa a se fazer é listar todas as despesas fixas ou ocasionais e avaliar quais são prioritárias, seja pela proximidade de vencimento do boleto ou pelo juro mais alto. Sem esquecer é claro, das contas essenciais para o funcionamento da casa, como luz, água, telefone e supermercado”, orienta a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues. A vista ou parcelado? Para que o consumidor decida se vai pagar o IPTU e IPVA a vista ou parcelado, é preciso calcular se o desconto obtido no pagamento das contas a vista é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira.
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“O consumidor que guardou parte do décimo terceiro salário ou fez uma reserva mensal de seus rendimentos e possui dinheiro em conta corrente ou poupança, não precisa ter dúvidas: deve pagar os compromissos a vista e aproveitar os descontos oferecidos”, afirma Luiza Rodrigues. Para quem tem aplicações como Certificado de Depósito Bancário (CDB) ou outros fundos, a economista do SPC Brasil explica que é necessário fazer contas para descobrir se o resgate vale a pena, porque os impostos cobrados e as penalidades por resgate antecipado podem anular o benefício do desconto. “Já quem não tem dinheiro guardado deve inevitavelmente pagar a prazo e iniciar um planejamento desde já para não cometer o mesmo erro no ano que vem”, orienta a economista. A sugestão dos especialistas do SPC Brasil é que, para os próximos anos, o consumidor separe todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais. “O ideal é que uma pequena economia mensal vá direto para uma conta poupança separada, assim o consumidor não cai na tentação de gastar o dinheiro com outras finalidades”, garante Luiza Para os consumidores que já estão inadimplentes, além de cortar gastos desnecessários e evitar compras impulsivas, o SPC Brasil recomenda que se faça uma renegociação da dívida com o credor, barganhando condições e formas de pagamento que melhor se encaixam no orçamento.
SPC Brasil ensina os cinco passos para renegociar uma dívida: 1. Faça um diagnóstico da dívida, identificando os credores e avaliando a modalidade (cartão de crédito, cheque especial, boleto, crediário etc), o valor total do débito e a quantidade de parcelas atrasadas;
Os especialistas do SPC Brasil alertam ainda que antes de se buscar algum tipo de financiamento para quitar débitos, é preciso fazer uma avaliação criteriosa dos juros cobrados na operação. “Se o consumidor estiver inadimplente no cartão de crédito ou no cheque especial, a substituição da divida é uma opção que compensa. Para isso, ele pode contrair um empréstimo pessoal com juros mais baixos para quitar a dívida e assim, evitar que ela se transforme numa bola de neve”, explica a economista. Para ilustrar melhor a evolução da dívida de um cartão de crédito, o departamento econômico do SPC Brasil simulou uma dívida de R$ 2 mil com juros rotativos de 7,5% ao mês. Para quitar essa dívida, o consumidor terá de cortar completamente novos gastos no cartão e ainda desembolsar mensalmente a quantia de R$ 258,56, ao longo de 12 meses. Ao final de um ano, a dívida desse consumidor terá se transformado em R$ 3.102,67, o que equivale a 55% a mais do que o valor inicial do débito (R$ 2.000,00). Por outro lado, caso o consumidor troque essa dívida no cartão de crédito por outra de valor idêntico na modalidade de um empréstimo pessoal consignado, o resultado será mais favorável, pois os juros do consignado são bem mais baixos (1,84% ao mês em vez de 7,5% ao mês). “Ao final de 12 meses, o consumidor terá gasto R$ 2.247,27 em vez de R$ 3.102,67, o que representa uma economia de 27%.”, resume Luiza Rodrigues. “Vale destacar que essa estratégia é válida desde que após o pagamento do débito no cartão, o consumidor não volte a fazer novas dívidas que possam pressionar seu orçamento. Toda modalidade de crédito pode ser algo positivo, dependendo da forma como é utilizado”, explica a economista do SPC Brasil.
2. De posse da lista de dívidas e do valor total, considere a opção de trocar todas as suas dívidas por uma só, com taxas de juros menores. Para isso, pesquise quais são as instituições financeiras com taxas mais baixas. O Banco Central apresenta uma lista das taxas de juros de crédito pessoal e crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Escolha as instituições que oferecem taxas de juros menores e se informe se essas taxas estão disponíveis para você. 3. Levando em conta a taxa de juros disponível para seu caso, utilize a calculadora do banco central para descobrir qual será o valor da parcela mensal necessária para quitar sua dívida. Esse cálculo dará a você uma excelente ideia da sua capacidade de resolver as dívidas. 4. Procure o credor e demonstre interesse em regularizar sua situação. Apresente contrapropostas e negocie facilidades de pagamento. Se sua dívida for com um banco, sugira a troca da dívida por um empréstimo pessoal (consignado ou não) e negocie, informando as menores taxas de mercado anunciadas pelo banco central. Se a dívida não for com um banco, mas a taxa de juros for maior que a oferecida pelos bancos, negocie descontos com o credor, tome um empréstimo bancário na modalidade “crédito pessoal” e quite a dívida mais cara; 5. Faça um cálculo final de quanto desembolsará para quitar o débito e o tempo que levará. Lembre-se de que o valor da prestação não pode comprometer seu orçamento mensal. Opte por pagar primeiro as dividas com juros mais altos e com proximidade de pagamento.
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Dívida hoje Juro Parcela necessária para quitar a dívida nesse prazo Valor final da dívida Economia total (trocando cartão por consignado)
Cartão de crédito R$2.000,00 7,50% R$258,56 R$3.102,67 -
Empréstimo consignado R$2.000,00 1,84% R$187,27 R$2.247,19 R$855,48
Como descobrir se o seu CPF está com alguma pendência financeira? O consumidor pode consultar a sua situação cadastral no banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) tanto pessoalmente como pela internet: Pessoalmente 1. Basta comparecer à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) mais próxima portando CPF original e documento com foto. Os endereços dos Postos de Atendimento estão no site do SPC Brasil. São mais de 2.200 em todo o país. Internet 2. Quem preferir pode comprar créditos (mínimo de R$ 9,90) e pagar por uma consulta de CPF na loja online do SPC Brasil (www.spcbrasil.org.br). Cada consulta custa a partir de R$ 5,59 e com o crédito excedente, o consumidor pode adquirir outros serviços ofertados na página. Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL
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Federação em Ação – out I dez de 2013
Fonte: SPC Brasil
Simulação de troca de dívida
Geral
Preço em alta exige consumo planejado Elevação da taxa básica de juros, a redução do consumo e inibição da criação de novos postos de trabalho vêm exigindo ainda mais cuidado do brasileiro quando o assunto é comprar De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação no Brasil, subiu 5,91% em 2013. No entanto, para o consumidor, a percepção é que os preços subiram bem mais. Segundo especialistas, essa sensação deve permanecer em 2014, com a inflação ainda em alta. Por isso, é importante começar o ano organizando o orçamento, aplicações financeiras e planejando as despesas. Erasmo Vieira, palestrante e consultor de finanças defende o controle orçamentário seja ele familiar ou empresarial como um fator crucial para se viver bem com o dinheiro. “No meu trabalho vejo que muitos negócios não desenvolvem porque os donos não têm um controle das finanças e também não fazem a boa gestão financeira em casa”. E adverte: “o mercado está cada vez mais competitivo e só sobrevive bem quem tem um bom controle das finanças empresariais e pessoais”. Perspectivas Segundo especialistas este ano será muito parecido com 2013, com crescimento econômico baixo e inflação de cerca de 6%. Apesar disso, haverá mais dinheiro circulando no país com a Copa do Mundo, por exemplo. Portanto, é hora de aproveitar e se organizar, mesmo com esta previsão de inflação mais alta. Uma orientação dos economistas é que cada consumidor calcule sua própria inflação e tenha uma noção mais exata da variação de preços dos produtos e serviços que consome. “O consumidor deve se preocupar com o resultado de sua planilha ou do seu controle mensal. Se fechar no negativo e começar a pagar juros quer dizer que vai sobrar menos dinheiro, pois o orçamento de quem está no cheque especial ou rotativo do cartão de crédito é corroído pelos juros. Portanto quero alertar que uma das formas de minimizar o impacto da inflação nas finanças do negócio e nas finanças de casa é sair do pagamento de juros, assim sobra mais no final do mês”, garante o consultor em finanças Erasmo Vieira.
O peso da inflação no bolso do consumidor em 2013 Compare as variações dos itens com o IPCA*, em % IPCA (inflação oficial): 5,91% no ano Estacionamento 13,76 Aluguel residencial 12,02 Cafezinho 11,76 Empregada doméstica mensalista 11,24 Serviços médicos e dentários √10,66 Caderno 10,17 Alimentação fora do domicílio 10,06 Transporte escolar 9,48 Piso salarial mínimo em SP 9,42 Piso salarial mínimo em SP 9,29 Curso de educação infantil 9,13 Eletrodomésticos e equipamentos 9,03 Salário mínimo nacional 9,00 Plano de saúde 8,73 Curso de ensino superior 7,46 Passagem aérea 7,42 Cinema 6,84 Gasolina 6,51 IPTU (imposto do imóvel) 5,60 Roupas 5,25 Imposto de Renda 4,5 Automóvel novo 3,52 Tarifa de táxi 2,55 Ônibus urbano 0,04 Seguro voluntário de veículo -0,49 Automóvel usado -2,43 *São considerados valores nacionais; IPTU (imposto do imóvel) é valido para a cidade de São Paulo.
Fontes: IBGE e consultores
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Como organizar as finanças em cenário de inflação em alta 1) Calcule a inflação pessoal, a partir dos seus gastos; dessa forma, é possível reduzir as despesas que comprometem o orçamento 2) Tenha uma reserva na poupança para administrar o orçamento em caso de imprevistos 3) Antecipe compras indo menos vezes ao supermercado 4) Reduza refeições fora de casa; levar comida para o trabalho ajuda
Esse tal de IPCA O consultor financeiro Erasmo Vieira explica que o índice é a média da variação dos preços e que alguns produtos pesam mais do que outros no índice. “Se o consumidor, por exemplo, paga aluguel, ele tem uma inflação. Se o outro consumidor tem imóvel próprio o índice de aluguel que compõe o IPCA não o afeta. Assim um pai com filho na escola e que compra material, tem uma inflação diferente se comparado com outro pai que não tem filhos em idade escolar”, explica.
Dicas do especialista Veja os principais passos para construção de uma reserva financeira Ter um objetivo que motive você, sua família ou seu negócio a falar NÃO para alguns gastos visando a realização de um sonho ou objetivo. Sonhos podem ser desde coisas simples como trocar o celular, ou mesmo maiores como fazer uma viagem, trocar o carro, ingressar em uma faculdade, e até investir em seu negócio. O melhor dia para se guardar o dinheiro é o dia que você tem o dinheiro. Não espere sobrar no final do mês para poupar. Comece com pouco assim ficará mais fácil e depois você vai elevando o valor da poupança. É necessário mudança de atitude. Como foi o 2013 financeiro? Como você quer seu 2014 financeiro do seu negócio e da sua vida pessoal? Tenha uma planilha ou um software de controle das finanças: ferramentas que podem ajudar na organização e tomada de decisão. Entre no site www.erasmovieira.com.br e baixe sua planilha.
Erasmo Vieira é mestre em Administração com o tema ‘Qualidade de Vida e Endividamento’ pela Universidade Fumec e também Especialista em Finanças. Autor do Livro ‘Viva em Paz com Seu Dinheiro’ e coautor do livro ‘Motivação em Vendas’, escreve para os principais veículos de comunicação do país, sendo ainda palestrante e facilitador de cursos. Erasmo também integra o quadro de palestrantes da FCDL-MG.
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Geral
Novo aumento da taxa Selic incomoda Redução do consumo e inibição da criação de novos postos de trabalho são apenas dois dos fatores que devem prejudicar o comércio em função do novo aumento da taxa Selic Em um cenário em que é identificada a menor expansão da massa salarial e desaceleração das vendas no varejo, a elevação dos juros não será capaz de resolver sozinha a escalada dos preços. Para Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) o aumento dos juros freia a expansão do crédito no país. De acordo com o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, o controle inflacionário precisa ser realizado, prioritariamente, por meio de um amplo ajuste fiscal na máquina pública, com cortes de gastos do governo e desoneração dos setores produtivos. “O sucessivo aumento da Selic é um sinal de que o governo não quer fazer seu dever de casa. O combate à inflação deve ser realizado a partir de uma política de corte dos gastos do governo. Sem essa contenção, o simples aumento da Selic não será suficiente para resolver o problema. Exemplo disso é que mesmo após seis altas consecutivas, a inflação encerrou 2013 ainda muito acima do centro da meta oficial”, destacou o dirigente lojista. Embora bastante criticada pela sociedade civil, a elevação da taxa de juros em 0,5 ponto pela sétima vez consecutiva foi bem vista pelos economistas. O consenso é que as altas são necessárias, haja vista que a inflação ainda está em alta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
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Histórico
Poupar ficou mais atrativo
O aumento da taxa básica de juros começou em abril por conta da alta dos preços. Em 10,5%, essa é a maior taxa desde janeiro de 2012, quando saiu de 11% para 10,5% e vigorou até março. A alta é a sétima consecutiva, desde abril passado, e ocorre em meio às pressões pelo nível da inflação acima do esperado. Em 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,91%, acima do esperado e do valor registrado no ano anterior, frustrando o Banco Central e o objetivo final do governo.
Com o aumento na taxa básica de juros a caderneta de poupança voltou a ser mais rentável, quando comparada a fundos de renda fixa. Na ponta do lápis, uma aplicação de R$ 10 mil na poupança valerá, em um ano, R$ 10.731. O mesmo recurso aplicado em um fundo com taxa de 1,5% renderá R$ 10.706.
A persistência da inflação foi o principal motivo apontado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para a alta de 0,5 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros na última reunião, realizada nos dias 14 e 15 de janeiro, segundo a ata divulgada no dia 23 do mesmo mês. O documento traz uma perspectiva do aumento da inflação em 2014 de 5,92% para 6% e de 5,50% para 2015, todas acima do centro da meta de 4,5%. Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, a inflação mostrou resistência “ligeiramente acima” do esperado. “Essa resistência da inflação, em grande medida, se deveu à depreciação cambial ocorrida nos últimos semestres (referindo-se à alta do dólar frente ao real), a custos originados no mercado de trabalho, além de recentes pressões no setor de transportes”, avaliou. Com a decisão , o Brasil se mantém na primeira posição no ranking mundial de juros reais (com 4,25% ao ano) feito pelo MoneYou. Os juros reais são calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a Argentina (3,7% ao ano) e a China (3,41% ao ano).
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Isso porque a conta para se chegar aos rendimentos da poupança considera a rentabilidade de 6,17% mais a Taxa Referencial (TR), que foi elevada para um patamar médio de 0,09 ponto percentual, em janeiro, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Além disso, na poupança, ao contrário dos fundos, não existe a cobrança de Imposto de Renda e taxa de administração. De acordo com a entidade, os fundos referenciados só ganham da poupança se tiverem taxas de administração baixas e forem de longo prazo. Com informações G1 e IstoÉDinheiro
CNDL
Oito em cada dez dívidas não pagas são de até R$ 2.500, mostra SPC Brasil Brasileiros entre 25 e 49 anos representam a maior parcela dos consumidores inadimplentes Um detalhamento do indicador mensal de inadimplência calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que a distribuição das dívidas em atraso por faixa de valor manteve-se praticamente estável em dezembro de 2013 na comparação com meses anteriores. De acordo com o levantamento, a maior parte das dívidas registradas nos bancos de dados do SPC Brasil
está concentrada nas faixas de valores abaixo de R$ 2.500. Em dezembro, essas faixas representaram sozinhas 81% do total, valor ligeiramente abaixo dos 81,2% verificados em novembro e outubro. Como consequência, houve uma pequena elevação na participação de registros de maior valor. A participação das faixas com dívidas acima de R$ 7,5 mil aumentou de 8,27% em novembro para 8,39% em dezembro.
Perfil dos registros na base do SPC Brasil por faixa de valor 3,74%
100%
3,94% 4,33%
4,40% 18,8%
10,66%
3,94%
18,8%
10,56%
4,45% 19%
10,60%
Acima de R$ 17,500 16,40%
15,98% 50%
81,2%
16,32%
16,24%
15,89%
15,87%
de R$ 2.500 a R$ 7.500 de R$ 1.000 a R$ 2.500
81,2% 15,85%
de R$ 7.500 a R$ 17.500
81% 15,81%
15,89%
de R$ 500 a R$ 1.000 de R$ 250 a R$ 500
18,03%
18,08%
18,17%
14,95%
15,07%
14,85%
de R$ 100 a R$ 250 Até R$ 100,00
0%
Out. 2013
Nov. 2013
Dez. 2013
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Houve também um ligeiro recuo dos registros de inadimplência de até R$ 250, os quais passaram a representar 33% dos registros em dezembro contra 33,2% observado no mês anterior. Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, a tendência para os próximos meses é de novas quedas na participação de dívidas de valores mais baixos, influenciadas, principalmente, pela inflação e crescimento da renda do brasileiro. Gênero e faixa etária Assim como ocorreu nos meses anteriores, as mulheres continuam representando a maior parte dos inadimplentes: 55,53% dos negativados em dezembro, ao passo que os homens representam 44,47%.
O levantamento também revela que a maior parte dos cadastros de negativados continua se concentrando na faixa de consumidores entre 25 e 49 anos: em dezembro, tal parcela representava 62,6% dos casos, ligeiramente acima dos 62,5% observados em novembro. Segundo dados do IBGE, brasileiros com idade entre 25 e 49 anos correspondem a 53,3% população. “São pessoas que tendem a se encaixar no perfil de chefes de família, responsáveis por gastos maiores como aluguel, mensalidades escolares, água, luz e telefone, e que, nem sempre realizam planejamento financeiro”, explica a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.
perfil dos inadimplentes na base do SPC por faixa etária 100%
6,93%
7,08%
7,09%
16,02
16,15%
16,17%
19,60%
19,61%
19,61%
50 a 64 anos 40 a 49 anos 30 a 39 anos 25 a 29 anos
50% 27,98%
16,32%
27,98%
15,03%
14,96%
14,99%
14,43%
14,30%
14,16%
Out. 2013
Nov. 2013
Dez. 2013
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Metodologia O indicador de inadimplência ampliado do SPC Brasil detalha como se comporta o consumidor brasileiro e avalia critérios de gênero, idade e valor das dívidas em atraso há mais de 90 dias. No mês de dezembro, a inadimplên-
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Mais de 65 anos
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Menos de 24 anos Fonte: base de dados do SPC. *Cada consumidor aparece uma única vez, mesmo que tenha dois ou mais títulos em atraso.
cia apresentou uma retração de -4,44% na comparação com o mesmo mês de 2012, influenciado, sobretudo, pelo encarecimento do crédito. Já no consolidado do ano, a inadimplência cresceu 2,33%. Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL
MOVIMENTO LOJISTA
Parceria para o desenvolvimento
Crédito: ASCOM Prefeitura de Curvelo/Leandro Bustamante
Sebrae e CDL Curvelo apresentam projetos de crescimento para a cidade e região
I Fórum de Desenvolvimento. Esse foi o nome do evento que reuniu lideranças empresariais, autoridades e empreendedores de Curvelo na sede da CDL, no final do ano passado. O objetivo do encontro foi a apresentação de um estudo sobre as potencialidades do município. A pesquisa foi realizada pelo Sebrae Minas, por meio da Unidade de Desenvolvimento Territorial (UDT) - Projeto Território da Cidadania Sertão de Minas, em parceria com diversas entidades. “O município de Curvelo é estratégico em logística, além de ter um grande potencial de desenvolvimento econômico e social”, frisou o gerente da UDT, Francis Bossaert. Além da apresentação das potencialidades do município, o I Fórum de Desenvolvimento de Curvelo
trouxe ainda uma programação com diversas palestras técnicas empresariais com temas relacionados aos panoramas econômicos, desenvolvimento humano e capacidades. O presidente da CDL Curvelo, André Lellis, ressaltou a importância de parcerias a exemplo do Sebrae, “que tem permitido grandes avanços nos projetos de desenvolvimento do nosso município e região”. Programação A palestrante Ieva Lazareviciute, oficial de Desenvolvimento Humano Local e Fortalecimento de Capacidades, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
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(PNUD) destacou o trabalho do órgão, suas diretrizes e atribuições, os avanços nos índices de desenvolvimento humano nas comunidades e seus processos históricos, estimulando a plateia no que pensar e fazer para Curvelo e região. A analista técnica da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Carolina Costa Xavier, abordou aspectos relacionados ao panorama econômico internacional, nacional, mineiro e especificamente de Curvelo, com informações atualizadas, projeções de mercado e perspectivas sobre a economia local”, finalizou. O Codec (aprovado pelo Projeto de Lei 2.846, sancionado pelo prefeito Maurílio Guimarães) foi o tema da conferência do consultor Sebastião Menezes, que destacou a formação, composição, potencialidades e a visão empreendedora do Conselho, em suas diferentes câmaras técnicas. Em 2014, o Conselho vai continuar seu trabalho, com apoio do Sebrae Minas. O também consultor Gustavo Souki conduziu a apresentação do Estudo de Potencialidades de Curvelo, mostrando sua contextualização, pesquisas, objetivos e conceitos básicos. Souki enfatizou os critérios de competitividade, desenvolvimento, ambientes externo e interno, geomarketing, características setoriais, classificação de atividades e projeções de crescimento socioeconômico de toda a região. De acordo com o analista do Sebrae Minas, Frank James de Oliveira, um dos organizadores, o Fórum foi muito bem avaliado pelos parceiros e apoiadores e, principalmente, pelos participantes, suas entidades e empresas. “Os participantes formalizaram o apoio e participação contínua nas próximas ações e atividades propostas para o desenvolvimento local e regional”, de Curvelo e região. Curvelo Com quase 80 mil habitantes, o município fica na região Central do Estado, a 160 quilômetros da capital mineira. Sobre o Territórios da Cidadania Lançado pelo governo federal em 2008, o projeto Territórios da Cidadania tem como objetivos promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas
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básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. O desafio é promover um ambiente mais favorável aos pequenos negócios nesses territórios para reverter o baixo dinamismo econômico. O atendimento nas localidades é feito de forma individual e coletiva. O principal canal de atuação é o programa Negócio a Negócio – metodologia que leva até o empresário orientação gratuita e personalizada para melhorar a gestão e o desempenho do empreendimento. Também será feita articulação com as prefeituras para implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em cada município. Com informações Sebrae MG
MOVIMENTO LOJISTA
Vem aí mais um Encontro de Presidentes das CDLs Mineiras O evento que ocorre tradicionalmente há sete edições, é uma iniciativa da FCDL-MG, e tem como objetivo viabilizar um espaço destinado ao aperfeiçoamento profissional dos dirigentes lojistas Um espaço destinado ao aperfeiçoamento profissional dos dirigentes lojistas. Essa é a proposta do Encontro de Presidentes das CDLs Mineiras que chega à sétima edição e acontece entre os dias 27 e 30 de março. Neste ano, a cidade histórica mineira de Tiradentes vai sediar o evento que traz uma programação focada nas lideranças do varejo mineiro. Entre os palestrantes estão profissionais que são referência no segmento em que atuam e, suas apresentações, visam promover o desenvolvimento dos dirigentes a fim de agregar valor às entidades. Com o tema “Novos Rumos - Repensando o Modelo de Negócio” a proposta do temário técnico é trazer à tona a importância dessa avaliação constante pelos dirigentes lojistas do cenário em que as entidades atuam com desafios, dificuldades e oportunidades. “Quando falamos em repensar o modelo de negócios,
reforçamos algumas noções essenciais à boa liderança como acompanhar tendências, alavancar competências essenciais e ativos estratégicos, compreender e focar as necessidades dos públicos com os quais nos relacionamos”, destacou o presidente da Federação, José César das Costa. Ainda de acordo com o dirigente lojista, enquanto uma entidade de classe com atuação e representatividade em âmbito estadual, a FCDL-MG está atenta ao processo de mudanças pelo qual passará nosso País na esfera política – processo este que certamente trará novos desafios às lideranças empresariais brasileiras. “Entendemos que este seja um espaço propício para que a diversidade de opiniões se faça presente, uma vez que o diálogo e sua prática pressupõem a reciprocidade e o reconhecimento”, concluiu.
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REPENSANDO
7°
O MODELO DE NEGÓCIO
ENCONTRO
DE
PRESIDENTES
Tiradentes A cidade de Tiradentes foi fundada por volta de 1702, quando os paulistas descobriram ouro nas encostas da Serra de São José, dando origem a um arraial batizado com o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes. O arraial posteriormente, passou a ser conhecido como Arraial Velho, para diferenciá-lo do Arraial Novo do Rio das Mortes, a atual São João del Rei. A cidade apresenta um dos conjuntos arquitetônicos mais preservados entre as cidades históricas brasileiras com importantes exemplos de arte barroca enriquecendo sua paisagem. Algumas de suas principais construções têm o toque magistral do escultor Aleijadinho. Dica de viagem: Depois do evento, aproveite para conhecer as ruas dessa charmosa cidade. O movimento das charretes, as pracinhas e o Chafariz de São José são uma atração à parte. O artesanato está por toda a cidade. À noite, assista ao espetáculo de som e luz na Matriz de Santo Antônio. Trekking na Serra de São José, cavalgadas e visita aos ateliês dos artistas locais são outras boas pedidas.
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MOVIMENTO LOJISTA
FCDL-MG dá continuidade ao diálogo com executivos Em sua segunda edição, proposta do Seminário de Executivos das CDLs Mineiras é promover o alinhamento de informações e boas práticas relacionadas ao movimento lojista Neste ano, o Seminário de Executivos acontece na sede administrativa da FCDL-MG, em Belo Horizonte. Com o tema ‘Dialogo. Cooperação. Resultados’, a proposta do evento, além de promover o alinhamento e nivelamento de informações relacionadas às práticas de gestão e varejo em todo o Estado, é também contribuir para que ao retornar aos seus municípios, os participantes possam aplicar o conhecimento adquirido à sua realidade. O evento, agendado para o dia 20 de fevereiro, foi idealizado para atender às necessidades desse profissional, que em sua maioria, possui informação, mas, precisa de estratégias e instruções aplicáveis em cada área específica da organização (comercial e marketing, jurídica, financeira, comunicação) para desenvolver e aperfeiçoar projetos que gerem resultados positivos e rentáveis para entidade. Por isso, a programação foi cuidadosamente elaborada para suscitar questões que estejam coerentes com as principais demandas dos executivos de todo o Estado. Além deste, haverá outros encontros. É que eles serão divididos em módulos a fim de possibilitar aos participantes noções de como aplicar o conhecimento adquirido em diversas áreas da entidade, permitindo o desenvolvimento de capacidades gerenciais e operacionais efetivas, dentro do atual contexto de rápida evolução e do crescimento do mercado varejista. Se no ano passado o evento trabalhou questões relativas ao planejamento estratégico, neste ano, a proposta é trabalhar o setor comercial junto aos executivos. Entre os temas a serem abordados estão o posicionamento estratégico em vendas, gestão e vendas sistêmicas. À tarde haverá uma apresentação de novos produtos e serviços com alguns parceiros da FCDL-MG para oferta no balcão das entidades.
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MOVIMENTO LOJISTA
Os 10 erros mais comuns em um ponto de vendas Em um ponto de venda é essencial criar estímulos aos potenciais clientes. Significa que a atmosfera geral deva ser aproveitada como meio de atrair os consumidores e proporcionar uma boa experiência de compra 1. Descuidar da vitrine A vitrine deverá ser transformada em um permanente convite. Colocar uma espécie de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. A vitrine não é um catálogo. Pense como se fosse um consumidor: uma vitrine clara, em que se perceba o que é vendido com duas ou três mensagens claras como os de promoção, novidade, exclusivo, por exemplo. 2. Iluminação deficiente É desagradável entrar numa loja que se encontra em ambiente de autêntica penumbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação que levou com um flash nos olhos, tal a intensidade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produtos ou serviços que se pretende vender. 3. Não cuidar da temperatura Um ponto de venda deverá sempre procurar reter durante o máximo de tempo possível os clientes no seu interior. Se não investir num sistema de refrigeração adequado, poderá deparar-se com situações em que no interior do seu estabelecimento esteja mais quente do que no exterior, o que é um convite à saída. 4. Cores desajustadas Não chocar, nem ser agressivo ao escolher as cores base do seu ponto de venda são decisões extremamente importantes. As cores fazem parte de todo o ambiente. E, certamente, você quer um ambiente agradável e facilitador. Cores que distraem a atenção do cliente é um erro. Mas também a ausência de cor ou cores demasiado deslavadas, “anônimas”, dá certo desconforto, por isso precisam ser evitadas.
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5. Não utilizar de simpatia Evite perguntas como: - Deseja alguma coisa? - Posso lhe ser útil? Pois, se o cliente entrou no seu ponto de venda, certamente, deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, procure entender que o cliente possa ter dificuldade em explicar e seja sempre prestativo, nem que seja para chamar um táxi ou para indicar uma rua. Lembre-se que o mais importante é segurar o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retornar àquele estabelecimento. 6. Layout inadequado Ao entrar no ponto de venda, o cliente tem que perceber, automaticamente e com facilidade, onde é o atendimento e onde estão expostos os artigos. Evite aquelas disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir onde está o produto, levando o cliente a ter de contatar sempre com ela. Neste caso, perderá o cliente ocasional, que entra para dar “uma olhadela”. Este sairá de imediato, pois não percebe nada que lhe interesse, unicamente devido à disposição interior do ponto de venda.
SIM?
NÃO?
7. Dar informações erradas Se, na vitrine, há uma mensagem de desconto, cujo prazo já está acabado, o cliente que se interessou por ela será perdido. É também um erro grave dar informações diferentes daquelas que estão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Os clientes, mais cedo ou mais tarde, tomarão consciência de que houve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem, muito, do “boca-a-boca”, e um erro desses pode atingir gravemente o seu negócio. 8. Não renovar regularmente a imagem geral Uma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja está sempre na mesma - no sentido da decoração, vitrine e produtos expostos -, certamente, não ajuda a atrai-lo e fazê-lo voltar, pois este já sabe que não encontrará nada de novo. Uma “remodelada”, de vez em quando, pode estimular a atração de novos clientes e levar os consumidores habituais a interessarem-se pelas novidades.
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9. Não cuidar dos estoques Se alguns produtos não têm a saída esperada, não os deixe ir amontoando indefinidamente. Isso, certamente, dará um ar de imobilismo, que deve ser evitado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar “desová-los” com descontos ou saldos. Pelo menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor, podendo, além disso, ganhar clientes para melhores ocasiões. 10. Descuidar da formação do pessoal Dá péssima impressão um vendedor apenas saber o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer as suas características e seus principais benefícios. A formação do pessoal é uma necessidade óbvia, em termos de qualidade de atendimento, capacidade de informação e técnicas de vendas, fatores que poderão proporcionar melhores resultados. “Muitas vezes não se vende. O cliente é que compra”. Esse talvez seja, ainda hoje, um dos principais erros nos pontos de venda. É um erro também muito comum não olhar as práticas e estratégias da concorrência, retirando dali os ensinamentos positivos que se poderão aplicar no nosso ponto de venda. A diferenciação, a atenção ao cliente, toda a questão do espaço de venda são também fatores que não podem ser descuidados. Aquilo que chamamos merchandising - que abarca conceitos e práticas que vão desde o vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros -, são aspectos ainda muito descuidados no comércio atual. O atendimento é ainda o fator que faz a grande diferença. “O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os elementos que nos cativam como consumidores, mas que tantas vezes estão ausentes de grande parte dos pontos de venda”. Daí que a grande aposta deverá ser o reforço nestes componentes, principalmente através da formação do pessoal. Nota-se já, sobretudo entre os mais novos, uma nova imagem do comércio, fruto da aposta no profissionalismo e na adoção de tecnologias que potencializam os resultados positivos, e que têm estado ausentes do comércio em geral, basicamente dos pequenos pontos de venda. Fonte: Sebrae SP
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MOVIMENTO LOJISTA
Conheça os diferentes tipos de clientes e saiba como atendê-los Ganhar a confiança do público e torná-lo fiel, entender o que os clientes querem para atender as suas necessidades. Esses são alguns dos desafios diários do lojista, sempre preocupado com o relacionamento com seus públicos. É importante destacar que satisfazer as expectativas do cliente, seja através de um produto ou serviço, vai além do atendimento. Relacionar-se com o consumidor exige de qualquer empresário e vendedor, o conhecimento e o bom e velho jogo de cintura. Não há uma fórmula de como agir com cada um, mas é possível mapear algumas ações que servem como facilitadores nesta gestão.
Cliente confuso
Cliente decidido
Cliente apressado
Sabe o que quer e tem conhecimento do produto/serviço. Já sondou os concorrentes e muitas vezes está pronto para fechar um acordo. Dicas para atendê-lo: ouvir mais do que falar; Fazer a venda rapidamente; Deixar o cliente decidir a hora de fechar o acordo; Não competir em conhecimento com o cliente; Realizar demonstrações curtas; Usar linguagem técnica; Ser prestativo. Cliente indeciso Busca informações que subsidiem sua decisão de compra. Compara diferentes condições oferecidas pela concorrência. Dicas para atendê-lo: fazer perguntas breves para descobrir o que o cliente está procurando; Deixá-lo à vontade, prontificando-se a atendê-lo; Mostrar-lhe rapidamente as opções disponíveis; Ter à mão todo o material de apoio à venda, como manuais, panfletos e folhetos; No momento apropriado, tomar pelo cliente a decisão de compra.
Tem uma vaga noção de seus desejos e necessidades. Mostra-se indeciso diante de muitas opções. Dicas para atendê-lo: fazer perguntas básicas para descobrir seus desejos e necessidades; Limitar desde logo o número de opções conforme a disponibilidade da loja e as próprias necessidades do consumidor; Argumentar de forma simples e persuasiva.
Dá mostras de agitação e impaciência, consultando muitas vezes o relógio. Dicas para atendê-lo: ser paciente; Atendê-lo como se ele fosse um cliente “decidido”, fazendo demonstrações rápidas e simples; Se necessário, trata-lo com objetividade e realizar um rápido fechamento. Cliente sem pressa É metódico. Raramente compra por impulso e costuma pensar duas vezes antes de tomar qualquer decisão. Dicas para atendê-lo: mostrar calma, paciência e interesse; Limitar o número de opções para evitar indecisão; Estar preparado para repetir os principais argumentos de venda; Deixar que ele indique o momento adequado para o fechamento da venda.
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Cliente comunicativo Deseja apenas estabelecer um simples contato social. Dicas para atendê-lo: agir com cortesia, ouvindo-o atenciosamente, mas procurando descobrir logo suas intenções de compra; Evitar, educadamente, assuntos não relacionados com o processo de venda; Deixa-lo vender para si mesmo, incentivando-o a discutir os méritos dos diversos produtos/serviços. Cliente não-comunicativo Dificilmente procura estabelecer qualquer tipo de comunicação verbal. Dicas para atendê-lo: observar atentamente suas expressões e gestos; Limitar desde logo as opções disponíveis, com perguntas do tipo “sim” ou “não”; Elaborar um discurso que ele poderia assumir como dele mesmo. Cliente atento Costuma prestar muita atenção no que o funcionário diz. Tem o costume de fazer também muitas perguntas. Dicas para atendê-lo: responder detalhadamente às suas perguntas, evitando, porém, ser cansativo; Encaminhá-lo gradualmente para o fechamento da venda. Cliente desatento Costuma chegar acompanhado de crianças impacientes ou estar preocupado com algum outro problema. Difícil prender sua atenção. Dicas para atendê-lo: mostrar paciência; Limitar o número de opções oferecidas e não se aprofundar em eventuais demonstrações; Procurar descobrir logo seus desejos e necessidades e então concentrar-se numa escolha e fechar a venda.
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Cliente que só diz sim Deseja ser socialmente aceito e frequentemente está disposto a gastar algum dinheiro com quem o receba bem. Dicas para atendê-lo: esforçar-se para descobrir seus verdadeiros desejos e necessidades, evitando “empurrar” produtos/serviços, de modo a conquistar sua confiança e fidelidade; Formular uma série de perguntas do tipo “sim” para conduzir a venda a um fechamento positivo. Cliente “estrela” Gosta de atrair as atenções para si mesmo. Faz pedidos absurdos e tentando demonstrar mais conhecimento do que realmente possui. Dicas para atendê-lo: mostrar paciência, não tomando como pessoais às críticas que ele possa fazer; Dar toda a atenção que ele deseja; Evitar discutir ou dar motivos para tanto; Apelar para seu ego, de modo a desarmá-lo em suas tentativas de argumentação; Procurar resolver os problemas por ele apresentados. Cliente negociador Deseja sentir que está ganhando alguma vantagem extra com a compra. Dicas para atendê-lo: ser prestativo e mostrar os benefícios do produto a ser vendido; Estar aberto a negociações, mas não ceder fácil, para evitar desconfiança. O cliente em uma negociação pode “passear” por vários dos tipos mencionados, cabe saber interpretar cada momento e agir da melhor forma, buscando sempre o relacionamento entre as partes. Fonte: Ideia de Marketing
MOVIMENTO LOJISTA
SPC Brasil lança novo serviço de monitoramento de clientes e fornecedores Objetivo do SPC MONITORA é prevenir fraudes e gerar negócios. Por meio dele, as empresas poderão acompanhar 24 horas por dia todas as informações cadastrais e creditícias de seus clientes e fornecedores Já está funcionando desde janeiro o novo serviço lançado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil): o SPC MONITORA. Trata-se de uma solução criada pelo órgão para auxiliar as empresas dos mais variados portes a detectar oportunidades de negócios e identificar riscos de inadimplência e fraudes dentro de sua carteira de clientes e fornecedores. Com este serviço, o empresário receberá, por e-mail, informações atualizadas 24 horas por dia sobre qualquer alteração ou exclusão no CNPJ ou CPF monitorado. “Uma das maneiras mais eficazes para uma empresa aumentar a sua competitividade é realizar uma boa gestão da carteira de clientes. É fundamental que ela conheça e observe o comportamento de seus clientes para que possa estabelecer ações de vendas e estratégias no desenvolvimento de novos negócios”, afirma Silvia Cravo, gerente de produtos do SPC Brasil.
Geração de negócios e prevenção a fraudes Com o monitoramento constante de pendências financeiras e alterações cadastrais, é possível, detectar problemas de forma individual, principalmente para as vendas de médio e longo prazo, uma vez que essas informações podem se alterar no decorrer do tempo. “O diferencial do novo serviço do SPC Brasil é que com o monitoramento diário, as empresas passam a dispor de informações objetivas que as auxiliam na tomada de ações proativas com maior agilidade. O efeito imediato é o aumento da rentabilidade, já que com dados precisos sobre seus clientes, fica muito mais fácil tomar decisões e acertar na hora de oferecer crédito e fechar um negócio.”, reitera Silvia Cravo.
O que é o SPC Monitora?
O que o SPC Monitora oferece?
O SPC Monitora é um serviço de monitoramento contínuo de informações cadastrais, que analisa o comportamento de clientes pessoa física (PF) e pessoa jurídica (PJ) 24 horas por dia. Com ele, o empresário ou lojista recebe alertas diários sobre qualquer alteração ocorrida nos documentos monitorados.
O SPC MONITORA é um aliado nas ações preventivas contra a inadimplência e fraudes, bem como na identificação de oportunidades de novos negócios. Além disso, apoia todo o processo de gestão de clientes, auxiliando na identificação de riscos e no monitoramento de eventos restritivos e cadastrais.
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A quem se destina?
Dados sobre cheques sem fundo.
A todos as empresas associadas ao SPC Brasil e de todos os segmentos e portes.
Monitoramento opcional: Renda Presumida
Produto comercializado em duas versões: O SPC MONITORA é comercializado por meio de dois módulos: SPC MONITORA e SPC MONITORA PLUS e possibilita ainda a opção da informação sobre Renda Presumida (serviço que estima a renda mensal bruta de um consumidor).
Informações cadastrais (endereço e telefone); Alerta de documentos como roubo, furtos e BO; Crédito concedido no mercado; Consultas realizadas para a concessão de crédito;
Saiba quais informações são monitoradas em cada produto:
Registro de dívidas vencidas;
SPC Monitora:
Dados sobre cheques sem fundo;
Informações cadastrais (endereço e telefone);
Títulos protestados;
Alerta de documentos como roubo, furtos e BO;
Ações
Crédito concedido no mercado;
Participação em empresas.
Consultas realizadas para a concessão de crédito;
Monitoramento opcional: Renda Presumida
Registro de dívidas vencidas;
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SPC Monitora Plus:
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Fonte: SPC Brasil
MOVIMENTO LOJISTA
Banco do Brasil reabre crédito para pequena empresa quitar impostos Trata-se de uma linha de crédito voltada para micro e pequenas empresas pagarem impostos tradicionais de início do ano. O foco do produto são grupos com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano Possibilidade de parcelamento em até 24 meses, prazo de carência para o pagamento da primeira prestação de até três meses, taxa mínima cobrada de TR (Taxa Referencial), mais 1,43% ao mês. Esses são alguns dos benefícios da linha de crédito reaberta pelo Banco do Brasil (BB) para atender os micro e pequenos empresários brasileiros. De acordo com a instituição financeira, o crédito foi desenvolvido para atender à demanda dos empresários, principalmente ligados ao comércio, que precisam de recursos para quitar os tributos mais altos incidentes no início do ano devido o aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas. No ano passado, 32 mil empresas recorreram a esta modalidade de financiamento que somou em torno de R$ 1 bilhão de recursos liberados. “Essa linha de crédito supre uma lacuna no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento”, avalia o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do banco, Osmar Dias. A linha do BB pode ser contratada até 31 de março ou até o término dos recursos. Somente correntistas do banco têm acesso à modalidade, cujo cadastro e limite de crédito são analisados. Segundo o banco, o empréstimo pode ser contratado com garantias reais ou pessoais. Para a empresa que não possui garantias suficientes, o BB disponibiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garante até 80% do valor da operação e possibilita ao cliente acessar taxas mais atrativas. Com informações Agência Estado
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MOVIMENTO LOJISTA
e-Social: entenda a emenda que entra em vigor este ano e promete um novo cenário para a contabilidade De acordo com a Receita Federal, a ideia é que com o novo sistema, as empresas deixem de gerar e enviar cerca de 200 milhões de arquivos mensalmente Sanar os entraves relacionados às informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos contribuintes e também dos empregados domésticos. Essa é a proposta do e-Social, novo projeto do governo federal que visa unificar a captação das informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício. Em outras palavras, trata-se de um sistema virtual que cruzará todas as informações do dia-a-dia do empregador em tempo real.
O e-Social será mandatório a 100% das companhias no Brasil, independentemente do tipo de tributação ou do tamanho das empresas. Para empregadores domésticos, ainda em caráter opcional, a União já disponibiliza funcionalidade para que registrem os eventos trabalhistas, folha de pagamento e outras informações tributárias e previdenciárias no site. Este registro será obrigatório quando houver a regulamentação de todos os direitos dos empregados domésticos previstos na Emenda Constitucional n° 72/2013, o que deve acontecer em breve.
Significa que, as empresas terão de passar a fornecer à Receita Federal, por meio do portal (www.esocial. gov.br) até 44 tipos de informações por empregador ou empresa, desde o histórico com informações da admissão até a demissão, inclusive atestados médicos.
Com relação a pessoas jurídicas (PJ), é um modelo válido e legal no Brasil, desde que respeitada a legislação vigente. Os serviços de pessoas jurídicas são contempladas nos layouts do e-Social, onde são informados os dados da prestadora de serviço, como também as notas emitidas.
Os benefícios são muitos, de acordo com o Fisco. Além do aumento da arrecadação e da produtividade na fiscalização, o órgão defende a facilidade de acesso às informações previdenciárias e trabalhistas, bem como a redução das fraudes contra a previdência e o seguro-desemprego. E apesar do maior rigor no que diz respeito às práticas de cada empresa, uma vez feitos os ajustes, erros poderão ser reduzidos e ganhos com mais consistência e uniformidade das submissões serão percebidos, além da redução dos custos e riscos associados à manutenção da documentação em papel.
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Multas Não há multas especificas do e-Social. Permanecerão apenas as penas previstas na CLT e Lei 8.212/1991 e serão aplicadas pela essência da informação e não devido ao novo formato de transmissão. A outra face da moeda Apesar da promessa de sanar os entraves relacionados às informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos
contribuintes e também dos empregados domésticos, a falta de um tratamento diferenciado ao Micro e Pequeno Empresário nos termos do Artigo 179 da Constituição ainda é o principal entrave do e-Social.
ção, ausência de regras específicas de determinadas categorias profissionais, além da necessidade de um possível módulo simplificado para MPEs”, destacou o presidente da FCDL-MG, José César da Costa.
“Nós do movimento lojista identificamos também como grandes empecilhos, o alto volume de informações iniciais para um prazo exíguo de implementa-
Lideranças do movimento também apontam outras dificuldades como a falta de racionalização anterior dos cadastros pelos gestores do sistema. Novo cenário para a contabilidade
» Atualmente, com a Guia de Recolhimento do FGTS (GFIP), eventos trabalhistas e previdenciários, além da folha de pagamento e outras informações são transmitidos mensalmente aos computadores do governo. Com o e-Social, estes dados serão desvinculados da declaração mensal. » No caso de aviso prévio, a empresa precisa transmitir os dados 30 dias antes do evento. Após análise do grupo de estudos, chegou-se a conclusão de que se trata de uma transmissão desnecessária e será extinta.Vínculos estatutários também deverão ser informados. Logo, o e-Social também será aplicado na administração pública. » Passará a existir o Registro de Eventos Trabalhistas (RET), documento digital que será um retrato da vida do empregado. Deverá conter registro de admissão, férias, licenças e outros eventos. A integração será nacional e haverá cruzamento de dados. Os dados inseridos têm de ser compatíveis com aqueles que já constam no RET. » No caso de empresas sem empregados cadastrados no RET, deverá ser transmitida uma declaração inicial sem movimento, mesmo procedimento adotado atualmente pela GFIP. Um novo envio será feito apenas quando houver mudança.
Como se preparar para o e-Social
» É importante revisar processos internos à luz da legislação vigente para garantir que não há nenhum erro, incluindo revisão dos prazos como admissões, rescisões, avisos de férias, recebimento de notas, etc.; » Ter à disposição informações do empregador e tabelas de rubricas já utilizadas atualmente; » Rever verbas, incidências e liminares; » Avaliar soluções que possam automatizar ao máximo seus processos de RH e manter conformidade com o mínimo esforço. Considerações importantes nessa seleção incluem: expertise em conformidade legal; quanto da responsabilidade a empresa quer manter e quanto terceirizar; custos de manutenção de infraestrutura e suporte em adequações futuras – afinal, o Brasil é um dos países mais dinâmicos do mundo em termos de mudanças de legislação. » Treinar profissionais para manuseio do sistema.
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Pequenas empresas vão faturar 500 milhões com a Copa do Mundo no Brasil Até o final do mundial, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 500 milhões, segundo levantamento realizado pelo Sebrae A paixão do brasileiro pelo futebol está ainda mais forte neste ano. Milhares de torcedores irão parar tudo o que estiverem fazendo para acompanhar as partidas disputadas pelas melhores seleções do mundo. Para muitos empreendedores a Copa do Mundo já começou e vão sair na frente, aqueles que se prepararam para aproveitar as boas oportunidades. Há menos de quatro meses para o mundial, o evento esportivo já rendeu cerca de R$ 280 milhões em negócios para micro e pequenas empresas. Até o final do mundial, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 500 milhões, segundo levantamento realizado pelo Sebrae com base nas rodadas de negociações promovidas nas 12 sedes do evento no Brasil. “Quem mais vai faturar com a Copa são as empresas que se prepararam antes e que estão pensando no pós-evento, no legado que ele vai deixar para a competitividade dos pequenos negócios”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. É o caso de setores como o da Construção Civil, que vêm aproveitando as oportunidades geradas em obras nas arenas, ou de madeira e móveis que, além de atender às demandas dos hotéis, têm expandido suas atuações também no exterior. “Nosso trabalho é mobilizar os empresários para aproveitar as oportunidades, não apenas identificando potenciais mercados, mas também dando todo o suporte para a adequação às exigências desses mercados”, completa Barretto.
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O cliente estrangeiro Para criar novas formas de fazer com que o seu produto chegue até o consumidor é importante conhecer o perfil deste cliente, quais são as suas preocupações e o que o motiva a comprar. Além de haver o esforço para que o seu produto reúna o máximo das características valorizadas pelo consumidor, é importantíssimo que haja uma preocupação com a informação que chega até ele, seja através do rótulo, vitrine, página na internet ou até mesmo do cartaz que é exposto. Comodidade, praticidade e conveniência: estes três elementos devem ocupar a mente dos empresários na hora de oferecer seus produtos. Disponibilizar aos clientes vários canais de comunicação e compra é uma boa maneira de tentar suprir essas necessidades. A experiência multicanal é uma forte tendência e as ferramentas para conseguir essa experiência já são conhecidas (tablets, smartphones, celulares, laptops, e-mail-marketing, telemarketing, sites, buscadores, entre outros). Então, onde o empresário deve inovar?
A comunicação com o cliente 1. Layout: não devemos esquecer a importância da identidade visual. A aparência importa sim! Entre os sentidos humanos, a visão está em primeiro lugar. É preciso forçar a visibilidade para destacar o diferencial do seu produto. Tudo transmite segurança para o cliente decidir pela compra ou não. Até os canais não visuais como o telemarketing exigem essa preocupação com “ambientação” para proporcionar uma visibilidade imaginária segura. 2. Experiência de Compra: uma vez ajustado o layout, com visual chamativo e ambiente atrativo, está na hora de inovar na experiência de compra. Produtos oficiais
Como se licenciar? A Globo Marcas é a licenciadora oficial da FIFA para o Mundial deste ano. Portanto, será a responsável por avaliar os projetos de fabricação de produtos oficiais e, depois de aprovados junto à FIFA, conceder as licenças para produção e comercialização de produtos com o selo da Copa; e os canais oficiais de distribuição. O licenciamento permite que a empresa produza e venda, inclusive por meio de seus canais tradicionais de distribuição, produtos com o selo da FIFA e a identidade visual da Copa. Entretanto, a empresa não pode associar sua marca às da FIFA, ou seja, o produto não pode ter a logomarca da empresa licenciada, apenas o seu nome na área de informações sobre o produto. Portanto, o licenciamento do produto não tem associação de marcas.
Produzir e vender produtos oficiais da Copa do Mundo FIFA 2014 é uma das oportunidades de negócio que o megaevento esportivo gera. Os produtos associados à Copa maximizam a experiência vivida pelos torcedores durante os jogos, é uma maneira dele levar para casa um pedacinho do Brasil, da cidade-sede e do seu time; e até mesmo, de eternizar a magia de participar de um Mundial. Pesquisa feita pela FIFA em fevereiro de 2012 com 1200 brasileiros aponta que 98% da população do Brasil reconhece a marca Copa do Mundo; 81% estão motivados com o evento; e 53% disse que os produtos oficiais vão chamar sua atenção. Segundo levantamento da TV Globo e Ibope, realizado em agosto de 2011 com 120 milhões de pessoas, 22% disseram que com certeza comprariam lembranças, camisetas, mochilas da Copa; 19% respondeu que provavelmente; e 13% disse que talvez. Para abocanhar esta oportunidade, é preciso seguir as regras do Programa de Licenciamento de Produtos e Canais de Distribuição Oficiais, elaborado pela FIFA - Federação Internacional de Futebol. Isso quer dizer que é preciso pedir permissão (se licenciar) para a FIFA para produzir e vender produtos associados ao megaevento que ocorre no Brasil em 2014. O licenciamento é obrigatório, uma vez que tudo ligado à Copa do Mundo (nomes, marcas e produtos) é de propriedade da FIFA. A produção e venda de produtos não autorizados é ilegal e o responsável está sujeito à penalização, conforme prevê a Lei Geral da Copa.
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A empresa interessada em produzir e vender produtos oficiais da Copa deve apresentar um projeto/modelo de negócio para a Globo Marcas, mostrando sua capacidade produtiva e financeira, além de qualificações técnicas. Formato do licenciamento - Sem associação de marcas; - Sem exclusividade; - Royalty sobre vendas líquidas (pagamento do licenciamento); - Pagamento em parcelas do mínimo garantido (a empresa deve pagar 12% daquilo que planeja produzir/vender, comprovando o potencial produtivo da empresa. Deste montante, 20% deve ser pago no ato da assinatura do contrato de licenciamento. O total do mínimo garantido deve ser pago até abril de 2012). Produtos que podem ser licenciados Vestuário; Calçado; Souvenir; Papelaria; Itens de torcedores; Itens para casa; Malas/bolsas; Brinquedos; Chapéus/bonés. Os produtos devem fazer referência
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às torcidas, às cidades-sede e aos países participantes das competições. Na hora de produzir o layout dos produtos, os fabricantes oficiais podem desagregar elementos das marcas e layouts produzidos para representar a Copas de 2014. Os produtos só vão ao mercado depois de aprovados pela FIFA e Globo Marcas. Existem manuais com orientações para e desenho e produção de artigos oficias. Estes guias são feitos pela própria FIFA e só são repassados para as empresas licenciadas, a fim de orientá-las. Os selos oficiais que certificam que é um produto oficial autorizado pela FIFA são fabricados na Inglaterra e são numerados, aumentando o controle da Federação Internacional de Futebol sobre aquilo que tem suas marcas. A Globo Marcas orientará os licenciados sobre a compra dos selos oficiais, após o licenciamento ser concluído. Fonte: Sebrae
CASO DE SUCESSO
CDL Ipatinga leva informação aos associados Em sua proposta de interatividade e prestação de serviço aos associados, o Aciapi-CDL Itinerante realizou neste ano sua primeira visita à associada Edite Flores O projeto Criado com a finalidade de levar informações específicas aos associados e garantir maior presença no comércio, o projeto Aciapi-CDL itinerante completa neste ano, três de existência. Desde fevereiro de 2011, a proposta é levar aos associados informações úteis sobre produtos e serviços oferecidos pelas entidades, bem como atuar na captação de lojistas. SPC Brasil, campanhas e premiações, convênios, cursos e palestras integram a extensa lista de benefícios à disposição das empresas associadas. Utilizando um veículo devidamente identificado, equipes comerciais das entidades têm sido fonte de informações específicas e divulgação de instrumentos de apoio ao trabalho dos lojistas. A CDL
Situada no bairro Bom Jardim, a empresa solicitou auxílio do setor de cadastro e filiação para acesso ao sistema de consulta ao SPC/Serasa. De acordo com a auxiliar administrativo da empresa, Melina Almeida, havia muitas dúvidas em relação ao sistema. “Sempre que precisamos a Aciapi-CDL nos auxilia, não somente por telefone, mas também presencialmente e assim fica mais fácil e nos sentimos melhor atendidos”, avaliou. Melina destacou que o sistema de consulta tem atendido às expectativas no período em que a empresa está associada à entidade. “Resolvemos nos associar porque estávamos com problema de devolução de cheques e agora não temos tanta dor de cabeça quanto antes”, disse.
Um trabalho realizado em consonância com as necessidades do mercado. Essa é uma das principais diretrizes da CDL Ipatinga. Há 16 anos, a entidade dedica-se, de maneira responsável e comprometida, a atuar em prol da classe lojista, destacando-se pela representatividade do comércio varejista junto aos poderes públicos. A CDL também é reconhecida pela excelência em produtos e serviços oferecidos aos associados, bem como na realização de campanhas promocionais e desenvolvimento de ações sociais junto à comunidade. Estrutura Física Em sua sede própria, a entidade conta com auditório e diversas salas de treinamento e reuniões, oferecendo aos associados uma infraestrutura completa para a realização de atividades e eventos.
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Assessoria jurídica Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875
Os crimes nas relações de consumo Em 1990 o Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078 criou norma específica para regular as relações entre fornecedores de produtos e serviços e consumidores. Antes do advento do CDC o consumidor via-se obrigado a buscar no Direito Penal (Código Penal) a tutela de seus direitos: artigos 171, caput (estelionato), 175 (fraude no comércio), 280 (saúde publica), 274 (emprego de substância proibida) e 275 (recipiente com falsa indicação). Atualmente, o Direito Penal do Consumidor cumpre um caráter repressivo e preventivo reconhecendo uma função de evitar o dano, mesmo quando inexiste a probabilidade de sua ocorrência. A sanção penal imposta decorre do caráter preventivo e repressivo objetivando evitar assim que o dano ocorra. A tutela penal das relações de consumo, individual ou coletivamente falando, estabelece um marco na história da positivação do direito brasileiro ao assegurar garantias consumeristas e criar tipos penais próprios para as relações de consumo, assim considerados os mais graves.
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» nocividade e periculosidade de produtos e serviços colocados no mercado de consumo (Art. 63, 64, 65, 70 CDC): » pena de detenção de um mês a dois anos e multa; » oferta não publicitária enganosa (Art. 66 CDC): pena de detenção de um mês a um ano e/ou multa; » fraude em oferta de produtos ou serviços (Art. 7o da Lei 8.137/90): pena de detenção de 2 a 5 anos ou multa; » publicidade enganosa e abusiva (Art. 67, 68, 69 CDC): pena de detenção de 3 meses a 2 anos e/ou multa; » troca de peças sem autorização (Art.70 do CDC): pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa; » cobrança indevida de dívidas (Art. 71 do CDC): pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa; » omissão de correção de informações e impedimento ao acesso do cadastro (artigos 72 e 73 do CDC): pena de detenção de 1 mês a 1 ano e multa; » não entrega do termo de garantia (Art.74 do CDC): pena de detenção de 1 a 6 meses ou multa.
Os crimes de consumo se relacionam às práticas consideradas mais graves na relação entre o consumidor e o fornecedor do produto ou serviço estão vinculados ao dever de informar, de transparência na oferta publicitária, dever de dispor de produtos ou serviços não nocivos à saúde, da cobrança indevida e do acesso aos bancos de dados cadastrais.
Importante frisar que a pessoa jurídica responde por meio de seu representante legal e daquele que por qualquer meio concorre para o crime, podendo ser o presidente, gerente, chefe de setor, secretário, etc. É inegável que o CDC possibilitou um desenvolvimento do mercado com relações mais equilibradas e salutares. A tutela penal das relações de consumo, ao lado das sanções civis e administrativas, tem aos poucos se firmado como um meio de equilibrar as relações entre consumidores e fornecedores de produtos e serviços.
Assim, os principais crimes de consumo se relacionam a:
Fonte: Lei 8.078/90; Lei 8.137/90.
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canal jurídico Sara Toshie Sato Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875
1. Gostaria de saber se o Micro Empreendedor, formalizado com CNPJ, pode negativar junto ao SPC?
3. Quais os requisitos para que a CDL possa obter o título de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
R: O MEI – Microempreendedor Individual é considerado empresário, com CNPJ e obriga-se ao pagamento dos tributos e taxas devidos para sua constituição e legalidade. Poderá utilizar o SPC tanto na modalidade consulta como registro.
R: Os requisitos para que a CDL, enquanto associação civil sem fins econômicos, obtenha a declaração de utilidade pública municipal, estadual e federal dependem de normas específicas criadas no âmbito da respectiva competência territorial.
2. Solicito esclarecimento no que diz respeito à abertura de crediário para pessoas idosas. Como proceder de uma maneira legal e sem causar constrangimento, sem soar como ato discriminatório à pessoa idosa, a não abertura de crediário devido à idade. O comerciante pode fazer alguma exigência para a abertura deste crediário, como por exemplo, solicitar um avalista ou algum membro da família para acompanhá-lo por ocasião da abertura do crediário?
Quanto aos requisitos para obtenção da declaração de utilidade púbica municipal é necessário buscar junto à legislação municipal quais os critérios exigidos.
R: Importante lembrar que o idoso é também consumidor para todos os fins de direito devendo a abertura do crediário em seu nome ter os mesmos cuidados como de qualquer outro cliente. O fator idade deve ser avaliado em conjunto com outros fatores como renda (aposentadoria) e comprometimento desta, estado civil, casa própria, crédito concedido, etc.
Como regra geral, é necessário prazo mínimo de constituição da entidade, o exercício desinteressado e direcionado à coletividade conforme dispõe seu estatuto social, declaração de não remuneração a qualquer título dos cargos da diretoria e não distribuição de lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes e mantenedores, dentre outros.
Estatisticamente o idoso terá mais chances de vir a óbito, e nas vendas financiadas a longo prazo, este é um fator que deve ser considerado em conjunto com os demais. Além do cadastro, a empresa poderá solicitar garantia como aval (títulos de crédito) ou fiança (contrato de crediário), porém o acompanhamento de um membro da família para auxiliar na realização de compras ou prestação de serviços deve ser facultativo. Pode-se também limitar o valor do crédito concedido ao idoso, dependendo da renda pelo mesmo apresentado.
A vantagem é que a entidade passa a ser reconhecida como prestadora de serviços à comunidade, podendo pleitear verba de subvenção social.
Em Minas Gerais a Lei 12.972, de 27.07.1998 c/c Lei 15.294/2004 e 15.430/2005 regulamentam a matéria. No âmbito federal a Lei n.o 91 de 28/08/35 regulamentada pelo Decreto n.o 50.517 de 02/05/61 enumeram os requisitos necessários para obtenção da declaração de utilidade pública federal.
A declaração de utilidade pública federal detém requisitos semelhantes às solicitações em âmbito municipal e estadual, exigindo-se também a apresentação de um quadro detalhado das receitas e despesas dos três últimos anos, assinado por contador, e declaração do requerente de publicar anualmente o demonstrativo das receitas e despesas, caso subvencionados pela União.
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Assessoria CONTÁBIL imposto de renda 2014 Em função do feriado de carnaval o início das entregas das declarações do Imposto de Renda que tradicionalmente ocorre em 1o de março, foi postergado. A nova data, de acordo com a Receita Federal começa a valer a partir da tarde da quarta-feira de cinzas (05), quando os contribuintes já poderão adiantar esse processo. Significa que, matematicamente, os contribuintes brasileiros terão quatro dias a menos de prazo na comparação com os anos anteriores, já que apesar da alteração no início da entrega, o prazo final para o encerramento na entrega da declaração no dia 30 de abril será mantido. Como já acontece, essa declaração poderá ser feita via internet e a Receita Federal irá disponibilizar programas para download. Por isso, é bom que o contribuinte vá se organizando com relação aos documentos necessários: além de possíveis congestionamentos no sistema, o cidadão evita cometer erros e/ou omissões que o levem à malha fina. De acordo com o Fisco, o contribuinte que se antecipar, mais cedo terá a restituição e os lotes neste ano começarão a ser liberados a partir de junho. Existem alguns detalhes que já são conhecidos com relação a declaração como por exemplo a correção da tabela para pessoas físicas que será corrigida em 4,5%, pois é um valor anual já fixado até o ano de 2015. Essa correção deverá aumentar o número de contribuintes que deverão declarar o IR em 2014, já que o limite de rendimento mensal para ser isento subirá menos do que a inflação – situação que ocorre já há alguns anos. Está obrigado a declarar neste ano quem, em 2013: » Recebeu rendimentos tributáveis (ex.: salário, aposentadoria, aluguéis) acima de R$ 25.661,70
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» Recebeu rendimentos isentos (juros de poupança, FGTS), não tributáveis (seguro de veículo roubado/furtado, indenização em PDV) ou tributados apenas na fonte (13o, ganhos com aplicação financeira, prêmios de loterias) acima de R$ 40 mil » Teve a posse ou propriedade , em 31 de dezembro de bens ou direitos (imóveis, veículos) acima de R$ 300 mil » Obteve ganho de capital na venda de bens e direitos sujeito ao IR » Teve receita bruta de atividade rural acima de R$ 128.308,50 (valor estimado) » Realizou operações em Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas » Deseja compensar, nesta declaração ou nas próximas, prejuízos de anos anteriores com atividade rural » Optou pela isenção do IR sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais ao usar o dinheiro integralmente na compra de imóveis residenciais ao usar o dinheiro integralmente na compra de imóveis residenciais no país no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda » Passou, em qualquer mês à condição de residente no país e estava nessa situação em 31 de dezembro do ano passado Está desobrigado a declarar os contribuintes que tiveram uma renda anual de até R$ 20.529,36 no ano de 2013. Mas o contribuinte que tiver tido IR retido na fonte mesmo estando desobrigado ele terá de declarar para receber de volta o que pagou a mais. Com infomações Receita Federal
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Assessoria DE COMUNICAÇÃO O valor do consumidor no varejo online Um dos desafios mais analisados do e-commerce atual é o seu processo de entender o ciclo de vida de seus consumidores e como aportar valor em todas as etapas na aquisição de um produto O departamento de marketing digital vem conquistando cada vez mais autonomia sobre os processos de implementação, através de tecnologias que permitem a gestão de qualquer tag relacionada às estratégias dos programas de marketing da empresa. Com esse ‘poder em mãos’, além de entender a efetividade de cada programa criado, os profissionais de marketing digital têm como grande responsabilidade, analisar como seus clientes, sejam novos, recorrentes ou fidelizados, se comportam dentro de sua loja virtual e entender em que etapa do ciclo de vida de compra (Alcance, Aquisição, Conversão, Retenção, Fidelização ou Rentabilização) eles se encontram e qual a maneira correta de se comunicar com eles. O entendimento do lifetime value do consumidor tende a colocar maior ênfase no serviço de cliente e na satisfação deste usuário em longo prazo. O valor da vida de cada cliente com a sua empresa sofre uma variação de acordo com cada etapa em que ele se encontra. Os profissionais de marketing digital precisam analisar bem os indicadores de cada etapa deste ciclo e, dessa forma, realizarem ações efetivas em cada nível deste processo. 1. Alcance: As métricas de alcance devem ser utilizadas para entender a efetividade dos programas de marketing criados. Devem ser levados em consideração a interação de novos consumidores e a reativação de quem já foi cliente um dia.
2. Aquisição: Após a criação dos programas de marketing, é fundamental entender de onde seus clientes estão chegando à sua loja virtual e, de fato, combinar estes acessos com métricas de conversão, atribuindo os pesos corretamente a cada investimento realizado. 3. Conversão: Ok! Você impactou os usuários e você conseguiu analisar a efetividade de cada programa desenvolvido. O próximo passo é entender os motivos que alguns programas tiveram excelentes resultados e outros, nem tanto. Para isso é preciso analisar a comportamento de navegação destes usuários, como, em que etapa e por quê eles abandonam o fluxo de compras, além de correlacionar esse comportamento com suas conversões. 4. Retenção: Esta etapa é uma das mais importantes do ciclo de compra dos consumidores. É aqui que é necessário identificar o que seu consumidor procura, quais suas dificuldades e como realizar o melhor atendimento em todas as etapas de sua navegação. Afinal, você não quer perdê-lo para seu concorrente, quer? 5. Fidelização: É nesta etapa que você começa a criar o relacionamento além da compra. Você entende quem é o seu consumidor, seus interesses de busca e compra, e em que momento ele interage com a sua marca. 6. Rentabilização: Cross-sell e up-sell – Com todos esses indicadores modelados e tratados em recomendações de negócio, é nesta etapa que é possível aumentar a relevância na experiência de navegação do consumidor, recomendando os itens certos aos consumidores certos, no lugar e momento propícios de sua navegação. Com isso é possível ampliar o ticket médio de seus usuários e, principalmente, sua durabilidade em toda a régua de relacionamento. Fonte: E-Commerce News
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GIRO PELAS CDLs CDL bh Novo sistema de rotativo para Carga e Descarga em BH é suspenso Está suspensa, por tempo indeterminado, a implementação do sistema rotativo para Carga e Descarga de mercadorias em Belo Horizonte. A ação estava prevista para esse mês de janeiro, mas foi suspensa pela BHTrans. A resolução é fruto de uma mobilização articulada pela CDL/BH e outras entidades de classe do comércio.
CDL betim Parceria para capacitação em Betim dá resultados Mais 95 alunos receberam o certificado pela conclusão dos cursos de montador, reparador e operador de computador, em Betim, no mês de janeiro. As capacitações integram o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e, no município, são realizadas em parceria com o Colégio Técnico da UFMG (Coltec) e CDL Betim.
CDL CONSELHEIRO LAFAIETE entidade realiza trabalho no Alto Paraopeba Preocupada em prestar assistência ao comércio das cidades vizinhas que ainda não contam com uma CDL, a equipe comercial da CDL Conselheiro Lafaiete iniciou uma série de visitas aos comerciantes da cidade mineira de Lamim. O objetivo é esclarecer dúvidas, prestar orientações às empresas e, principalmente, ofertar produtos e serviços que vão auxiliar o comércio.
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CDL CURVELO Circuito Guimarães Rosa ganha sede em Curvelo Localizada no prédio da CDL do município, a sala destinada às atividades do Circuito Guimarães Rosa, já está funcionando. O espaço abriga agora a sede administrativa do Circuito e o Centro Regional de Apoio ao Turista. A iniciativa pretende tornar mais acessíveis as informações relativas a atrativos turísticos, meios de hospedagem, restaurantes, eventos tanto para turistas quanto para a própria comunidade.
CDL Itaúna Violência preocupa empresariado Preocupados com o índice de assaltos nas regiões comerciais do município, representantes da CDL Itaúna e demais entidades integrantes do CDE reuniram-se com o Poder Público Municipal e Polícias Civil e Militar para buscar informações sobre a atual situação da criminalidade, bem como para apontar soluções preventivas. De acordo com o presidente da CDL, Maurício Gonçalves Nazaré, foi traçado um plano de ações coordenadas.
CDL Montes Claros encontro anual valoriza imprensa local Em parceria com o Sicoob Credimontes, a CDL Montes Claros promoveu em fevereiro mais uma confraternização com a imprensa local. O evento que reuniu profissionais de diversos meios de comunicação, empresários e autoridades teve por objetivo valorizar jornalistas da cidade, bem como destacar a importância do segmento para as entidades.
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CDL Ponte Nova 20a Corrida de São Sebastião registra novo recorde de participação A 20ª edição da corrida teve um novo recorde: 340 corredores inscritos. Destes, 321 completaram o trajeto de 6,2 km pelas principais ruas de Ponte Nova. Além disso, o evento contou com a 1a Caminhada, atraindo 54 participantes, em dois circuitos, de 2 km e de 4 km. No fim da prova, todos os competidores puderam desfrutar de um reforçado lanche. As medalhas de participação foram entregues para os 300 primeiros que cruzaram a linha de chegada.
CDL Uberaba Uberaba na expectativa por sorteios de campanha promocional A iniciativa que ganhou o nome “3 Amores e Uma Paixão”, articulada pela CDL e Aciu, vai premiar até junho, diversos consumidores do comércio local. Além de prêmios instantâneos, já começou o sorteio de cupons. Os próximos sorteios estão agendados para 28 de março, 25 de abril e 30 de maio, na CDL.
CDL Vespasiano Mobilidade urbana em pauta em Vespasiano Traçar propostas de ações para melhoria do trânsito e da mobilidade urbana no município, principalmente nas regiões comerciais. Essa foi a proposta da reunião convocada pela diretoria da CDL do município. O encontro que aconteceu em janeiro contou com a participação de lojistas para que juntos pudessem redigir um documento que será entregue à Secretaria Municipal de Defesa Social.
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Federação em Ação – jan I fev de 2014
FIQUE DE OLHO! SÓ O SPC BRASIL É O VERDADEIRO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO.
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Federação em Ação – jan I fev de 2014
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