Federação em Ação Jan/Fev 2015

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A Revista do Movimento Lojista Mineiro • jan/fev 2015 • n o46 • ano 5

MUITO PRAZER, NOSSA NOVA DIRETORIA! Conheça os novos dirigentes da FCDL-MG e saiba quais são suas expectativas para a nova gestão.

O BRASIL CONTA GOTAS

TENDÊNCIAS 2015

CRISE HÍDRICA AFLIGE BRASILEIROS.

INOVE E SURPREENDA SEUS CONSUMIDORES.



MENSAGEM DO PRESIDENTE Da minha história no Movimento Lojista, muito me orgulho. Acredito que durante estes 35 anos como varejista aprendi bastante. A idade me fez experiente, mas, mais importante do que isso, me fez crente de que é com o suor do nosso trabalho que escrevemos, página a página, a história que queremos viver. Eu quis viver uma narrativa simples, focada na minha família, nas minhas crenças e no meu trabalho. Meus motores para chegar até onde estou foram minha garra, minha vontade e a minha coragem de vencer na vida. Como empresário, comecei pequenino, com uma lojinha de calçados tímida, escondida atrás de 12 pares de sapatos. Hoje, seria mentira dizer que não me orgulho da minha rede de sapataria, com filiais na capital e nas cidades mineiras de Contagem, Pedro Leopoldo e Nova Lima. Mas por que estou contando isso aqui? Porque, assim como você, sei como é ralar o umbigo atrás de um balcão - desse jeito mesmo, no sentido mais pejorativo que essa frase pode ter para você e até para mim mesmo. Ora, nosso Movimento é a gente quem faz. Eu, ele, nós e você, varejista que também acorda cedo e abre as portas de sua loja para escrever, a cada dia, mais um capítulo da sua história bonita de dentro dela para fora, para contribuir com o bom desempenho do comércio e da economia da sua cidade. Você que sabe como é difícil tentar se manter em um varejo sucateado. Você que luta para ter condições de investir na melhoria do seu negócio, para deixá-lo mais competitivo e atraente aos olhos do novo consumidor brasileiro, você que peleja para pagar os impostos, frutos de uma carga tributária descabida voltada para quem mais gera empregos no País. Você, presidente da sua CDL que, juntamente comigo, dá forma ao Movimento Lojista e tem missões: caminhar em busca de melhores resultados e melhorias para o varejo mineiro; tentar, junto aos governos, Federal e Estadual, recursos para o que nos emperra; contribuir com novas ideias, oferecendo possíveis soluções às falhas e, assim, ajudar a (re)escrever a história do Movimento Lojista mineiro. Acredito que, mesmo com toda essa desordem, sabemos exatamente os pingos nos “is” que queremos dar e aonde queremos chegar. Eu sei

aonde quero chegar. Quero trabalhar em prol do fortalecimento do varejo. Quero tirar os varejistas do comodismo, quero acordá-los para o novo, mostrá-los que a diferença está no bom atendimento e o sucesso está na capacitação da equipe e na própria qualificação. À sua CDL quero levar as ferramentas certas para que continue decidindo, da melhor forma, o rumo do nosso Movimento Lojista nacional. É assim que começo a escrever minha biografia na Federação CDLs de Minas. E com minhas páginas abertas e em branco, o convido a ser autor, junto comigo. Afinal, nossa história, você ajuda a escrever. Conto com você!

Alessandro Carvalho

Amigo Varejista,

Frank Sinatra Presidente

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FCDL Minas Gerais

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Diretoria 2015/2017

Expediente

PRESIDENTE FRANK SINATRA SANTOS CHAVES 1° VICE-PRESIDENTE MIGUEL HAROLDO DE FARIA 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO BRUNO SELMI DEI FALCI VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA MARCOS TADEU ANDRADE CASARIN VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO HUMBERTO GLÁUCIO JARDIM VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE FLÁVIO GONÇALVES LEAL VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE ROGÉRIO MENDES DE AQUINO NETO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE MARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL NILSON ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA EDUARDO QUEIROZ CASTANHEIRA VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL JOSÉ CÉSAR DA COSTA VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI LUIZ RESENDE DE ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE GILBERTO ELEUTÉRIO DOS SANTOS PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL SEBASTIÃO DOS SANTOS TOTÓ CONSELHEIROS FISCAIS CARIL WELLIS DE PAULA SANTOS ITAMAR MACHADO JOÃO AFONSO FARIAS JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA

COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO ANA PAULA RODRIGUES JORNALISTA RESPONSÁVEL FLÁVIA VIDA MT 11665/MG PUBLICITÁRIA EMÍLIA ALI COELHO ARTE E DIAGRAMAÇÃO MARIANA VIDA IMPRESSÃO PAULINELLI (1.000 exemplares)

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A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525 Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328 Site: www.fcdlmg.com.br E-mail: fcdlmg@fcdlmg.com.br


SUMÁRIO EDIÇÃO 46 • JAN/FEV GERAL 7 Desemprego fica em 5,3% em janeiro, mostra IBGE

MOVIMENTO LOJISTA 16 Fraudes causam prejuízos financeiros e morais a sua empresa 19 Governo anuncia minipacote para reduzir tempo de abertura e fechamento de empresas

9 Governo vai apertar fiscalização contra trabalho informal 11 Crise Hídrica: o Brasil está contando gotas

20 NRF: o big show do varejo 22 Pós-NRF: desafios e oportunidades para o varejo

CNDL 14 Alta da inadimplência é menor na região Sudeste, aponta SPC Brasil

24 Redes sociais influenciam compra de 77% dos brasileiros 26 Confira as tendências que devem ser consideradas em seu planejamento em 2015 e surpreenda seus consumidores

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CAPA

CDL EM FOCO 55 CDL GV

Ano novo. Gestão nova

ASSESSORIAS 56 Assessoria Jurídica

57 Canal Jurídico 58 Assessoria Contábil 51 Nova diretoria se reúne na sede da FCDL-MG

CDL JOVEM

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60 Assessoria de Comunicação

FEDERAÇÃO EM AÇÃO

52 Jovens líderes se encontram pela primeira vez no ano

61 O PIM que deu certo

53 Em BH, a CDL Jovem tem nova diretoria

65 Ações por aí

CASO DE SUCESSO

GIRO PELAS CDLs

54 CDL Curvelo e sua jogada de mestre

68 Giro pelas CDLs

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GERAL

DESEMPREGO FICA EM 5,3% EM JANEIRO, MOSTRA IBGE Em dezembro do ano passado, a taxa havia ficado em 4,3%. Índice é o maior desde setembro de 2013, quando bateu 5,4%.

A taxa de desemprego iniciou 2015 em alta, alcançando o maior índice desde setembro de 2013, quando bateu 5,4%. O indicador ficou em 5,3% em janeiro, depois de atingir 4,3% no mês anterior e 4,8% no primeiro mês de 2014. Os dados foram divulgados no dia 26 de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Na passagem para janeiro, dois fatores podem estar atuando [no aumento do desemprego]: processo de início de dispensa de temporários que foram

contratados anteriormente ou o processo de aumento da procura por pessoas que haviam interrompido a procura no fim do ano. Cada ano pode ter uma configuração”, disse Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. A especialista explicou que em dezembro a pesquisa registra taxas mais baixas por causa da pouca procura por trabalho nas duas últimas semanas do ano. “Quando você vira o ano, você inicia um processo de pressão no mercado de trabalho.”

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GERAL

“Houve retração da população não economicamente ativa de menos 34 mil pessoas, que não estão nem trabalhando, nem procurando. De fato, o que se sobressaiu foi o aumento da desocupação [237 mil pessoas]”. Segundo Adriana Beringuy, na comparação mensal, a redução de 34 mil pessoas na população não economicamente ativa “é o primeiro janeiro desde 2003 que houve pequena redução desse grupo. Contribuindo para o aumento da procura, não apenas das pessoas que foram desligadas, mas também pode estar contribuindo o aumento das pessoas que antes não estavam procurando”. A população desocupada cresceu 22,5%, para 1,3 milhão de pessoas. A alta foi a maior da série para todos os meses de janeiro, desde 2003, segundo Adriana. Em relação a janeiro do ano passado, o aumento foi menor, de 10,7%. Já a população ocupada somou 23 milhões, registrando uma queda de 0,9% diante de dezembro, mas ficou estável na comparação com o primeiro mês de 2014. O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) ficou em 52,8%. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,1% em relação a dezembro, para 11,6 milhões e 1,9% diante de janeiro de 2014. Esse recuo de 1,9% no emprego com carteira assinada foi o primeira para o mês de janeiro desde o início da série, segundo o IBGE. “A gente percebe que ao longo do tempo esse vínculo [do emprego com carteira assinada] vem aumentando. Na comparação com 2014, houve queda. Ainda que a carteira viesse aumentando em 2014, aumentava em ritmo inferior àquele verificado nos anos anteriores. O ano 2014 foi o menor percentual de geração de empregos desse tipo.” O desemprego aumentou na maioria das regiões analisadas pela pesquisa. No Recife, a taxa subiu de 5,5% para 6,7%; em Salvador, de 8,1% para 9,6%; em Belo Horizonte, de 2,9% para 4,1%; em São Paulo, de 4,4% para 5,7%. Nos outros locais, o índice não variou de dezembro de 2014 para janeiro de 2015. Ao contrário dos outros indicadores, o dos salários mostrou alta nas duas comparações. Ao chegar a R$

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2.168,80 em janeiro de 2015, o rendimento real médio dos trabalhadores ficou 0,4% acima do valor de dezembro e 1,7% na comparação com janeiro do ano anterior. Os salários ficaram menores em Porto Alegre (2,1%) e no Rio de Janeiro (1,5%), mas cresceram em Salvador (2,9%), no Recife (1,5%), em Belo Horizonte (1,4%) e em São Paulo (1,0%). Na comparação com janeiro de 2014, foram registradas altas em Salvador (14%), no Rio de Janeiro (1,9%), em São Paulo (1,5%) e no Recife (1,3%). Em Belo Horizonte, a queda foi de 2,2% e em Porto Alegre, não houve alteração. O salário que mais aumentou, 2,2%, foi o dos profissionais de educação, saúde e administração. Ficaram mais baixos os rendimentos nas áreas de construção (-1,2%) e outros serviços (-2,4%). Na comparação anual, os salários do comércio caíram 1,1%. Fonte: G1


GERAL

GOVERNO VAI APERTAR FISCALIZAÇÃO CONTRA TRABALHO INFORMAL Expectativa é arrecadar ao menos R$ 5,2 bilhões em 2015. Governo estima que há 14 milhões de trabalhadores na informalidade. A informalidade no mercado de trabalho brasileiro está com dias contatos. No dia 11 de fevereiro, o Ministério do Trabalho informou que irá adotar medidas para combatê-la, além de intensificar o combate à sonegação de valores devidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com as medidas tomadas, o governo espera arrecadar ao menos R$ 5,2 bilhões até o fim deste ano em recursos para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, para o FGTS e para a Previdência Social. Hoje são mais de 50 milhões de pessoas empregadas formalmente, mas, segundo estimativas oficiais, essa informalidade já atinge 14 milhões de trabalhadores em situação irregular, sem acesso aos seus direitos básicos. O resultado também é a sonegação de R$ 80 bilhões por ano à Previdência e ao FGTS. Portanto o combate à informalidade, tanto na questão do direito quanto na saúde dos fundos, é importante segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

nado sobre a diferença entre os R$ 5,2 bilhões e os R$ 10 bilhões informados anteriormente, Manoel Dias afirmou que novas ações serão adotadas nos próximos meses para completar o valor de R$ 10 bilhões. MULTA MAIOR A multa para quem contrata sem assinar a carteira atualmente é de R$ 402,53 e permanece assim há 20 anos. Para mudar esse quadro e tentar aumentar o índice de formalização, o Ministério do Trabalho pretende encaminhar à presidente Dilma Rousseff um pedido para elevar o valor da multa para o empregador que não registrar em carteira o trabalhador. Segundo avaliação do ministro Manoel Dias, o valor atual da multa não “assusta” mais o sonegador, que muitas vezes prefere se arriscar e manter o trabalhador irregular. Para que o valor da multa seja elevado, porém, ainda tem de ser enviado, e aprovado, um projeto de lei sobre o assunto pelo Congresso Nacional.

Ainda segundo ele, os auditores fiscais do trabalho estão dando início à segunda fase do Plano Nacional de Combate à Informalidade neste ano, com o objetivo de formalizar, ao menos, 400 mil trabalhadores de maneira direta até o fim de 2015, o que geraria, de acordo com estimativas do governo, uma arrecadação extra de R$ 2,52 bilhões para a Previdência Social e para o FGTS. As regiões Nordeste e Sudeste, que têm os maiores índices de informalidade, devem ganhar “atenção especial”, informou o governo.

MAIOR FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA DO FGTS

Antes da informação, o ministro anunciou que as medidas teriam um impacto de R$ 10 bilhões. Questio-

O Ministério do Trabalho estimou que a sonegação média do FGTS é de 7% ao ano, o que representa cerca

Outra ação anunciada pelo Ministério do Trabalho é a deflagração, a partir desta semana, da terceira fase do Programa de Fiscalização Eletrônica (FGTS). A meta, de acordo com o governo, é recolher e notificar um valor superior a R$ 2,6 bilhões até o fim deste ano e, também, garantir que os valores devidos aos trabalhadores sejam depositados nas suas contas vinculadas.

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GERAL

de R$ 7,3 bilhões se for levada em consideração que a arrecadação do FGTS, em 2014, foi de R$ 104,5 bilhões. “Nós vamos em busca dessa diferença, e esperamos ultrapassar a meta de R$ 2,6 bilhões, já que temos a recolher o FGTS não apenas do ano passado”, declarou o ministro Manoel Dias. O Ministério do Trabalho esclareceu que houve, nos últimos anos, um avanço no “mapeamento” de sonegadores por meios eletrônicos e acrescentou que, para atingir esse objetivo de arrecadação, o governo pretende capacitar mais 1500 auditores fiscais do trabalho em novas ferramentas de fiscalização do FGTS. Além disso, também pretende aumentar a porcentagem de empresas alcançadas por meio da fiscalização eletrônica. Com informações do G1

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GERAL

CRISE HÍDRICA: O BRASIL ESTÁ CONTANDO GOTAS Falta de água pode ocasionar desabastecimento permanente, risco de apagão e alimentos bem mais caros. O ano começou e com ele vários prenúncios viraram notícias. Um deles foi feita pelo especialista em recursos hídricos Marcos Freitas em 2001, quando ocupava o cargo de diretor da Agência Nacional das Águas (ANA). Na época, convidado para fazer projeções sobre o futuro do Brasil e como seria a vida dos brasileiros em 2015, ele respondeu que o país, mesmo tendo o maior volume de água doce do planeta, viveria uma grave crise hídrica. Em Minas Gerais, o governo sobretaxou o consumo e sinalizou que pretende adotar racionamento para diminuir o uso em pelo menos 30%. Na segunda semana de fevereiro, o Carnaval em algumas cidades do interior do Estado aconteceu com algumas adaptações. Em Ouro Preto, por exemplo, as repúblicas de estudantes, que sempre recebem milhares de turistas durante o feriado, limitaram o tempo de banho. Nos dois vizinhos, São Paulo e Rio de Janeiro, cada gota poupada é um oceano. Os paulistas já sofrem com a pressão reduzida na rede e podem ser obrigados, em breve, a enfrentar um rigoroso racionamento, podendo ficar quatro ou até cinco dias por semana sem água. Os cariocas convivem com a notícia de que pelo menos dois reservatórios que abastecem o Rio Paraíba do Sul, principal fonte de água do Estado, já atingiram o volume morto. O que também provoca a possibilidade de racionamento nos próximos meses. As medidas drásticas têm sua razão. A chuva que caiu em fevereiro aumentou o nível dos reservatórios, mas não o suficiente para fazê-los parar de operar no “negativo”. E se o consumo não for reduzido, podemos ficar sem água ainda no primeiro semestre.

A CULPA É DE SÃO PEDRO? A chuva que caiu nos últimos dias em algumas partes do país tem trazido alívio para os brasileiros. Mas isso não quer dizer que ela é suficiente para aumentar o nível de água nos reservatórios do país, principalmente no Norte e no Sudeste, onde a situação é mais crítica. Essa crise, ao que tudo indica, já estava anunciada há pelo menos uma década e é decorrência de um conjunto de fatores, como o desmatamento e a má gestão da água. Portanto, não adianta culpar São Pedro. Segundo o coordenador do Programa Água para a Vida, do WWF-Brasil, Glauco Kimura, a crise hídrica é culpa de todos nós - governos, sociedade e empresas. Dessa forma, somos parte da solução também. A proteção das nascentes e mananciais é absolutamente essencial. Assim, devemos protegê-los e cobrar que sejam protegidos. A falta de planejamento e execução deficientes dos planos de bacia e de recursos hídricos, a falta de investimentos do País em segurança hídrica, as mudanças climáticas e o despreparo para enfrentá-las, o desconhecimento dos cidadãos sobre os temas e as políticas ambientais e o desmatamento são, sem dúvida, fatores que desencadearam a crise. CAPITAL MINEIRA O período de seca foi tão grande que a quantidade de chuva que caiu e que ainda vai cair não deve ser suficiente para tirar a operação dos três reservatórios que abastecem a capital mineira do “negativo”. Divulgados pela Copasa, no início de fevereiro, dados sobre o sistema Paraopeba indicam que o volume

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de água nos reservatórios de Serra Azul e Várzea das Flores é de 6,4% e 28%, respectivamente. Já em Rio Manso, a capacidade é de 43,7%. Só para comparar, em janeiro de 2014 esse volume era de 95%. E o pior está por vir: uma análise da companhia de saneamento identificou que parte da capacidade atual do reservatório de Rio Manso não poderá ser usada para a distribuição de água, porque, segundo a Copasa, o volume localizado no fundo da barragem, que corresponde a 0,98%, não tem qualidade para o tratamento por conter resíduos sólidos presentes no solo. Isso quer dizer que as chuvas que caem sobre a capital mineira e região não são levadas para os reservatórios? Segundo a presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental de Minas Gerais (Abes), Célia Rennó, as águas da chuva que caem em Belo Horizonte vão para os rios, que abastecem reservatórios localizados depois da capital. “A chuva que cai em cima da cidade não alimenta os pontos em que

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BH faz a captação de água”, explica. Ainda de acordo com ela, essas águas ajudam a aumentar o volume dos rios das Velhas e Paraopeba, mas, nesse último, elas são incorporadas apenas a partir da cidade de Contagem. Os dois deságuam em Três Marias, o que ajuda a recompor o rio São Francisco. Entretanto, Célia lembra que a primeira água que cai de chuva é muito suja e que somente depois, com a continuidade da tempestade, ela vai limpando. “Essa água tem uma qualidade variável. Vale lembrar que se a pessoa for captar água da chuva, o ideal é que descarte a que cai no primeiro momento”, explica. Além disso, devido aos poluentes existentes nos cursos da água pluvial, nem a Copasa poderia reutilizá-la, sendo necessário um tratamento mais complexo. Com informações do Estado de Minas, Revista Ecológico e ZH Notícias


A FCDL-MG preparou dez dicas para te ajudar a economizar água. Comece agora, afinal, qualquer gota conta!

1 BANHO RÁPIDO Se você demora no banho, você gasta de 95 a 180 litros de água limpa. Banhos rápidos, de no máximo 15 minutos, economizam água e energia.

2 ESCOVANDO OS DENTES E FAZENDO A BARBA Se a torneira ficar aberta enquanto você escova os dentes e faz a barba, você gasta até 25 litros de água. Então, o melhor é escovar primeiro e depois abrir a torneira.

3 TORNEIRA FECHADA Torneira aberta é igual a desperdício, porque se gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia.

4 DESCARGA Uma descarga chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto! Então, aperte a descarga apenas o tempo necessário ou uso o balde com a água que guardou da chuva.

5 LAVANDO A LOUÇA Ao lavar louças, não deixe a torneira aberta o tempo todo; assim você desperdiça até 105 litros. Primeiro passe a esponja e ensaboe e, depois, enxágue tudo de uma só vez.

6 LAVANDO O CARRO Lavar o carro com uma mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Que tal passar a bucha nele enquanto chove ou lavá-lo com a água da chuva que guardou no balde?

7 MANGUEIRA, VASSOURA E BALDE Ao lavar a calçada não utilize a mangueira como se fosse vassoura. Utilize uma vassoura de verdade.

8 JARDIM Regando plantas você gasta aproximadamente 186 litros de água limpa em 30 minutos. Para economizar, guarde a água da chuva e regue sempre de manhã cedo, evitando que a água evapore com o calor do dia.

9 AQUÁRIO Quando for limpar o aquário, aproveite a água para regar as plantas. Essa água está enriquecida com nitrogênio e fósforo, o que faz muito bem para as plantas.

10 PRESSÃO POLÍTICA Não adianta só economizar: é preciso lembrar aos políticos que cuidem dos rios e lagos e garantam água potável para todos.

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CNDL

ALTA DA INADIMPLÊNCIA É MENOR NA REGIÃO SUDESTE, APONTA SPC BRASIL Dívidas bancárias concentram 56,85% dos atrasos no Sudeste. Regiões Norte e Centro-Oeste registraram variações acima da média Brasil. A região Sudeste apresentou, em janeiro desse ano, um crescimento de 1,38% na quantidade de pessoas com dívidas em atraso, em relação a janeiro do ano passado. Apesar do aumento, o resultado representa o menor avanço registrado entre as cinco regiões pesquisadas. O dado é do Indicador Regional de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o indicador, o aumento no número de devedores foi mais expressivo na região Centro-Oeste (4,72%), seguida da região Norte, onde a alta foi de 4,33%. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (3,09%), Sul (3,0%) e Sudeste (1,38%), as únicas que registraram crescimentos abaixo da média do Brasil, que em janeiro foi de 3,12%.

PESSOAS INADIMPLENTES Variação anual - Total Brasil

Variação anual - Por região

Sul

9%

3,00%

8% Sudeste

7%

1,38%

6% Norte

5%

4,33%

4% 3%

Nordeste

3,09%

3,12%

2% 1%

Centro-Oeste

4,72%

0% Jul/11

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Jul/11

Jul/11

Jul/11

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Jul/11

Jul/11

Jul/11

Jul/11

TOTAL

3,12%


A PARTICIPAÇÃO E O IMPACTO DE CADA REGIÃO Assim como ocorreu nos meses anteriores, o Sudeste, em janeiro, concentrava a maior fatia de devedores no país (39,76%), seguido pela região Nordeste, com participação de 26,23% no total de pessoas com dívidas em atraso. Em terceiro e quarto lugares aparecem o Sul (13,03%) e o Norte (8,95%). Por último, o Centro-Oeste, que concentra 7,90% dos consumidores negativados. Por outro lado, as regiões que mais contribuíram para alta nacional de 3,12% do indicador foram o Nordeste (0,81 ponto percentual) e o Sudeste (0,56 ponto percentual). “Apesar de essas duas regiões apresentarem crescimentos abaixo da média Brasil, ao mesmo tempo respondem pelas duas maiores fatias do total de consumidores inadimplentes no país”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

PESSOAS INADIMPLENTES

O número de dívidas em atraso cresceu em todas as cinco regiões pesquisadas. No país como um todo, a alta foi de 2,40%. A abertura dos dados por setor credor da economia mostra que o segmento de Comunicação (telefonia, internet, TV a cabo, entre outros serviços) lidera o crescimento no número de dívidas no Brasil. Em janeiro de 2014, a quantidade de dívidas com empresas do segmento cresceu 9,84% na média nacional, em relação a janeiro de 2014. A segunda maior variação ficou por conta das concessionárias de Água e Energia Elétrica (8,35%). Também merece destaque o setor de Comércio, com retração de 0,54%. De acordo com o indicador regional, Norte e Nordeste foram as regiões onde as dívidas do setor de Comunicação mais avançaram: 36,17% e 18,59%, respectivamente. Foi também no Nordeste que o setor de Comércio sofreu a maior retração no número de dívidas, de 3,50%. CONCENTRAÇÃO DAS DÍVIDAS POR SETOR

8,95% 26,23%

7,90%

Participação de cada região no total (em janeiro de 2015)

COMUNICAÇÃO LIDERA DÍVIDAS NA MAIOR PARTE DAS REGIÕES?

39,76%

Já o setor de Bancos concentra a maior parte das dívidas em todas as regiões do país, com exceção do Norte, onde o setor que mais agrega dívidas é o comércio. No Sudeste, o setor bancário abrange 56,85% das dívidas em atraso. “É um dado muito expressivo. Mais da metade das dívidas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão nas mãos dos bancos”, afirma Kawauti.

13,03%

Dívidas por região x CNAE Participação anual - Jan/2015 Impacto sobre variação anual regional (em p.p)

TOTAL: 3,12% Centro-Oeste: 0,37 Nordeste: 0,81 Norte: 0,38 Sudeste: 0,56

Comércio

Comunicação Bancos

Centro-Oeste 4,39%

27,57%

15,48%

41,19% 11,36%

Nordeste

12,68%

22,54%

10,01%

41,63% 13,13%

Norte

8,47%

33,52%

14,70%

33,09% 10,22%

Sudeste

5,20%

14,54%

16,32%

58,85% 7,09%

Sul

3,83%

24,12%

18,44%

44,20% 9,42%

Brasil

7,07%

20,60%

15,10%

47,62%

Água e Luz

Sul:0,39

Outros

9,61%

Fonte: SPC Brasil.

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MOVIMENTO LOJISTA

FRAUDES CAUSAM PREJUÍZOS FINANCEIROS E MORAIS A SUA EMPRESA Serviço de consulta disponibilizado pelo SPC Brasil ajuda empresas associadas a minimizar esse risco com clientes e fornecedores. Fraudes nas empresas são mais comuns do que muitos imaginam. As formas de golpes são variadas, podendo ocorrer tanto internamente na empresa como também em suas relações comerciais com fornecedores e clientes. Desafiando o senso comum, as fraudes podem acontecer em qualquer tipo de empresa, independentemente do tamanho da organização, sendo até mais corriqueiras nas de pequeno porte, já que nessas, o nível de proximidade entre funcionários e gerência é bem elevado, o que potencializa as chances de ocorrência. Internamente, a vulnerabilidade de controles internos aliado à falta de processos bem alinhados são cenários propícios para que funcionários mal intencionados encontrem oportunidades para cometer fraudes, dentre as mais comuns estão cheques forjados, relatórios de despesas adulterados, notas fiscais frias de fornecedores, entre outros golpes. Ter controles internos mais rigorosos e processos bem alinhados ajudam a minimizar a possibilidade de fraudes, mas existem outras práticas simples que as empresas podem adotar com o intuito de diminuir essa exposição, como analisar criteriosamente suas contratações e relações com fornecedores e parceiros.

PRÁTICAS QUE AJUDAM A MINIMIZAR EXPOSIÇÃO A FRAUDES • Não deixar atividades como conciliações de contas bancárias, preenchimento de cheques e depósitos sob responsabilidade de um único funcionário. • Ficar atento às férias da equipe financeira, já que geralmente um funcionário que comete fraudes evitará períodos grandes de ausência, para que o crime não seja descoberto. • Analisar periodicamente a relação de fornecedores e as transações envolvidas. • Manter processos criteriosos de seleção e contratações, principalmente para o departamento financeiro e os que envolvam relacionamento com fornecedores e clientes. • Providenciar auditorias sazonais em processos, mesmo antes da suspeita de alguma fraude.

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MOVIMENTO LOJISTA

Um tipo de fraude comum no mundo empresarial e que causa sérios transtornos para as empresas, são aquelas ocasionadas por clientes ou fornecedores que forjam ou adulteram documentação para fazer compras e solicitar créditos com o intuito de não efetuar o pagamento ou entregar o que foi negociado. Nesses casos não basta apenas obter informações sobre a empresa, mas é fundamental ter a certeza de que os dados passados por ela são realmente verídicos. “Confirmar se o CNPJ informado está mesmo relacionado com o endereço ou o telefone de contato, fazer consultas de ocorrência de protestos, cheques sem fundos ou registros em bureaux de créditos, como o SPC Brasil, por exemplo, dá mais segurança ao contratante e minimiza a possibilidade de fechar o negócio com uma empresa fraudulenta”, argumenta Silvia Cravo, Gerente de Produtos e Inteligência de Mercado do SPC Brasil. Outro ponto que muitas vezes não é considerado por quem está fechando o contrato é obter informações sobre o proprietário da empresa, como porcentual de participação no quadro societário ou se possuem participações em outras companhias. “Muitas vezes o CNPJ da empresa pode não ter informação que a desabone, mas caso seus proprietários tenham algum tipo de restrição creditícia, talvez isso seja um indicativo para que se tome cuidados adicionais com aquela empresa ou até mesmo desistir da negociação” reforça Silvia.

com fornecedores, pois o serviço é simples, fácil de consultar e constantemente atualizado.

DICAS PARA MINIMIZAR A POSSIBILIDADE DE FRAUDES DE CLIENTES E FORNECEDORES • Pesquise a situação cadastral e creditícia do CNPJ da empresa e dos sócios proprietários. • Peça referências sobre a empresa e consulte-as. • No caso de fornecedores, desconfie de preços muito mais baixos do que a concorrência. • Elabore um contrato por escrito.

SOLUÇÃO SIMPLES E PRÁTICA Para facilitar esse trabalho de análise, o SPC Brasil disponibiliza aos seus associados o produto Top Jurídico, que através da inserção do CNPJ oferece informações como consultas realizadas por empresas, registros no SPC de dívidas vencidas e não pagas, protestos e ações em nome da empresa, quadro de sócios de administradores, além de outros dados que auxiliam e facilitam o trabalho da empresa contratante na análise do seu futuro fornecedor ou cliente, dando mais segurança no fechamento do negócio. Os especialistas do SPC Brasil explicam que esse tipo de consulta é fundamental, porque além de dar mais segurança para o fechamento da negociação, minimizando a possibilidade de fraudes, ele gera economia no processo de concessão de crédito e fechamento

Para saber mais ou adquirir esse e outros produtos e serviços, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio da CDL da sua cidade. Acesse o site: www.spcbrasil.org.br Fonte: SPC Brasil

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MOVIMENTO LOJISTA

GOVERNO ANUNCIA MINIPACOTE PARA REDUZIR TEMPO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS Ministro da pequena empresa, Guilherme Afif promete reduzir para até cinco dias o processo de abertura do negócio; fechamento deverá ser automático.

Foi lançado no dia 26 de fevereiro, o Programa Bem Mais Simples, que busca desburocratizar a abertura e o fechamento de pequenas empresas. Uma das mudanças com o novo sistema será a baixa automática de empresas por meio do Portal Empresa Simples. O encerramento imediato de empresas tornou-se possível com a Lei Complementar 147/14 e a extinção de exigência de certidões negativas para concluir a baixa do CNPJ. De acordo com o ministro Afif, o Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas que operava experimentalmente no Distrito Federal, começou a funcionar, no mesmo dia do lançamento, o que permitirá que donos de negócios possam fechar uma empresa no mesmo dia, pela internet ou na Junta Comercial nos estados. Já as medidas para acelerar o prazo de abertura de empresas, que pode ser reduzido para até cinco dias, começam a valer a partir de junho. Em seu discurso no lançamento, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “nos estados e municípios que já estão integrados ao novo sistema, a conquista é ainda maior. A baixa do CNPJ representará também a baixa de todos os demais registros estaduais e municipais.

Convoco todos os governadores e prefeitos que ainda não se integraram ao novo sistema de baixa que o façam”. O Bem Mais Simples prevê medidas como a redução da papelada necessária para abrir um negócio, a unificação de cadastros, o agrupamento de serviços públicos para os empreendedores em um só lugar, além do fim de exigências que se tornaram dispensáveis com o uso da internet. Um dos princípios do programa é substituir a exigência de certidões por declarações dos empresários, diminuindo o tempo e a papelada para abrir ou fechar empresas. “Temos que acreditar nos cidadãos. Para nós, o cidadão brasileiro é honesto, trabalhador e não desiste nunca”, disse o ministro Guilherme Afif em seu discurso. De acordo com Afif, quando os empresários podem sair da informalidade ou regularizar a situação de empresas inativas, a arrecadação sobe. “Quando todos pagam, mesmo que menos, o Brasil arrecada mais”, destacou. Fonte e crédito da foto: assessoria de imprensa do ministro Guilherme Afif

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O BIG SHOW DO VAREJO

Crédito: SEBRAE-MG Divulgação

Mais uma edição da NRF, em Nova Iorque, leva empresários dos quatro cantos do mundo para ficar por dentro do que está acontecendo com o varejo mundial.

Ávidos por conhecimento, relacionamento intenso, inspirações e muitas novidades voltados para o varejo, pequenos empreendedores, lideranças e empresários atuantes online e offline em mais de 85 países participantes, desembarcaram em uma Nova Iorque gelada no dia 11 de janeiro para vivenciarem aquele que é considerado o mais “caloroso” encontro vare-

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jista mundial, o Retail´s Big Show, promovido pela Federação Nacional do Varejo (NRF) dos Estados Unidos. “Big Picture”, o grande quadro, foi o tema central da NRF 2015 que durou até o dia 14 de janeiro. Dentre os importantes painéis apresentados, Mudando o Jogo – Lições de lealdade e desempenho de apaixonados fãs do esporte contou com a participação do coorde-


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Cases brasileiros de sucesso também se destacaram na NRF 2015. Dentre as palestras do segundo dia, as experiências bem-sucedidas da Netshoes e da C&A foram apresentadas e debatidas sob a moderação do consultor, também brasileiro, Alberto Serrentino. No dia seguinte, nos palcos da NRF deram seu grande show as pesquisas. “A divisão da nova era digital”, um dos estudos apresentados, revela a influência da tecnologia e a necessária integração dos mundos virtual e físico, além da maior conscientização das equipes de venda. Em outra pesquisa, os participantes ouviram que o e-commerce mundial atingiu a cifra de US$ 325 bilhões e conheceram as principais preocupações dos varejistas ONLINE. VISITAS TÉCNICAS No último dia do grande evento, os participantes fizeram visitas técnicas exclusivas a grandes redes do varejo americano. “Visitamos uma boutique de roupas femininas onde as combinações das peças do estoque da loja eram feitas através de cliques em uma espécie de vitrine virtual no espelho - ação que, sem dúvida, tornou nossa compra bem mais interativa e divertida”, contou o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, que também esteve presente no big show. Segundo ele, nada marca mais do que a experiência de compra, mas de nada adianta querer oferecer as novidades aos clientes se o básico não é feito direito. “É essencial enxergar como seu cliente está sendo atendido e se colocar no lugar dele. Depois disso, sem deixar de pensar no presente do cliente e no futuro do negócio, e dentro das reais possibilidades, obvia-

MADE IN MINAS Na delegação mineira em visita à NRF deste ano, um grupo de 38 pessoas, entre eles pequenos empresários, lideranças e empresários atuantes e membros de alguma federação, tiveram acesso às informações importantes e viram de perto como funciona o varejo americano. A FCDL-MG integrou a comitiva de lojistas mineiros que formaram a Missão Empresarial Mineira do Sebrae-MG. Os brasileiros têm participado de forma marcante a cada edição. Na última edição, ocorrida em janeiro de 2015, contamos com 1.846 participantes, apenas no congresso. Entre os mais de 85 países participantes, fomos a maior nação representada, o que nos posiciona em primeiro lugar dentre as delegações internacionais. Em 2004, o primeiro ano em que o País participou, foram apenas 200 brasileiros. Dentre os participantes deste ano, 300 líderes empresariais de todo o País foram levados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, a CNDL.

Crédito: SEBRAE-MG Divulgação

BRASIL EM NY

mente, o pequeno empreendedor deve reescrever sua fórmula de ganhar dinheiro”, ensina o presidente que também é varejista, dono de uma rede de lojas de calçados.

Crédito: SEBRAE-MG Divulgação

nador técnico da seleção alemã Oliver Bierhoff, que explicou como utiliza o Big Data para monitorar os concorrentes. Além desse, o público acompanhou dezenas de painéis paralelos sobre inovação, estratégias de merchandising, marketing e gestão de marca, varejo móvel, experiência de loja e tecnologia. Foram quatro dias de conteúdo (com palestras simultâneas), networking em todas as atividades e atualização de tendências, apresentações e “test drives” das novidades tecnológicas de 520 fornecedores de diversas áreas.

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PÓS-NRF: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O VAREJO

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

A FCDL-MG, juntamente com o Sebrae e a Fecomércio, trouxeram para BH um resumo do que aconteceu na maior feira do comércio do mundo.

No dia 29 de janeiro, a FCDL-MG, o Sebrae Minas e a Fecomércio-MG, deram aos varejistas mineiros a oportunidade de conhecer o melhor da NRF 2015, através da “Pós-NRF: Desafios e Oportunidades para o Varejo”. Idealizado pelas entidades e com o apoio da Associação Mineira de Supermercados, a AMIS, o evento trouxe especialistas em varejo para resumir o que presenciaram e ouviram naquela que é considerada a

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maior feira do comércio do mundo, realizada em Nova Iorque, todos os anos. Um dos palestrantes foi Gabriel Ivo, responsável pela área Financeira e de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, coordenador e professor de cursos de MBA em Economia, que atualizou os participantes, a maioria empresários e supermercadistas, quanto ao “Cenário Econômico e as Expectativas para o Varejo”. Segundo o economista, diante do novo cenário é preciso en-


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tender que os ajustes feitos pelo governo são necessários. “As mudanças prejudicam os consumidores e os empresários, mas não dá para culpar o governo. O que deve ser feito é encontrar uma maneira de crescer internamente”, afirmou depois de deixar uma dica para os pequenos empresários que comandam cerca de 99% das empresas brasileiras. “A tecnologia desenvolve o varejo como todo e o comércio eletrônico tem participação efetiva no setor. O perfil do consumidor está bastante voltado para o online e não tem mais como o empresário fugir disso, tem que enxergar isso como uma grande oportunidade”, finaliza. O CONSUMIDOR FIGITAL Após conhecerem números e dados econômicos atuais, os participantes ouviram o professor de Marketing de Varejo no Senac e na Associação Brasileira de Franchising, Daniel Zanco falar sobre as tendências e as inovações trazidas pela NRF para o setor varejista. Com o resumo do evento, o professor discorreu um pouco sobre o varejo lá fora. Segundo ele, o consumidor nos Estados Unidos é “FIGITAL”, ou seja, a integração da experiência digital aplicada na loja física. “O comportamento do consumidor com o mundo online está sendo levado para o mundo físico”, afirma. E isso, ainda de acordo com ele, acontece através da tecnologia, usando em seu favor a experiência digital

e a interação do consumidor com a oferta de programas de fidelidade e relacionamento através de aplicativos, vitrines virtuais que tornam as compras mais divertidas, além do uso do big data (análise de dados), que permite monitorar o comportamento do consumidor e saber exatamente aquilo o que ele quer e deve comprar, a fim de personalizar as ofertas e serviços. Depois de discorrer sobre todas as novidades no setor, Daniel tentou ainda mediar as novas tendências com as possibilidades de trazê-las para o varejo menor, aquele das pequenas cidades do interior de Minas; criar as próprias estratégias é uma delas. “Por que meu consumidor compra na minha loja? Como vou criar relevância para ele? Essas perguntas devem ser feitas de maneira criteriosa.” Para o professor é mais do que importante criar relações de confiança com seu consumidor. “Quanto menos o varejista se preocupar com a venda, mais ele irá vender”, afirma. O evento terminou com o painel “Experiências NFR – o que pode ser implementado no comércio varejista mineiro?”, com alguns empresários mineiros respondendo a perguntas relevantes sobre o tema discutido. “Tecnologia deve ser enxergada como uma oportunidade. Uni-la à capacitação da equipe é essencial,” fechou com chave de ouro o economista da Fecomércio-MG, Gabriel Ivo.

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REDES SOCIAIS INFLUENCIAM COMPRA DE 77% DOS BRASILEIROS Levantamento revela que a interação com varejo virtual no país é superior à média encontrada em 19 países. As redes sociais mudaram não só a forma das pessoas se relacionarem, mas também influenciam o que elas consomem. Para 77% dos brasileiros, o relacionamento direto com varejo por meio das redes sociais impactou na decisão de compra, aponta pesquisa da consultoria PricewaterhouseCoopers feita para avaliar os fatores de mudanças do varejo no Brasil e no mundo. “Isso revela que a geração digital, com idade entre 18 e 24 anos, está chegando ao mercado de consumo”, afirma Ricardo Neves, sócio da consultoria e responsável pela área de varejo e consumo. Ele destaca que o peso das redes sociais na decisão de compra no Brasil supera o impacto da média global. Em 19 países nos quais a pesquisa foi realizada entre setembro e outubro do ano passado, 62% dos 19 mil consumidores, na média, declararam que fizeram suas compras influenciados pela interação com o seu varejo favorito por meio da rede social. No relacionamento com o varejo, as principais atividades realizadas pelos brasileiros por meio das redes sociais são descobrir marcas (43%), pesquisar retornos (feedbacks) sobre uma marca (43%), seguir marcas favoritas (39%), entre outras. Foram entrevistadas mil pessoas no País. O tradicional modelo de negócios do varejo, baseado somente na loja física, está sendo afetado por um conjunto de fatores, impulsionados pela evolução tecnológica e por mudanças demográficas. “O ambiente do varejo está cada vez mais complexo”, diz Neves. Na opinião do consultor, as redes sociais e o maior uso de dispositivos móveis são os grandes fatores de transformação do varejo. Em 2013, por

exemplo, 36% dos entrevistados fizeram compras online por meio de tablets e telefone celular. No ano passado, essa fatia atingiu quase 60%. PAPEL Mas o avanço do comércio eletrônico não significa que a loja física vai acabar. Ao contrário do que já se falou passado, de que a loja tradicional se tornaria algo obsoleto, na prática, o que vem ocorrendo é uma mudança do seu papel. A importância da interação entre a loja física e o varejo virtual, que é a nova tendência do mercado de consumo, fica clara em dois resultados da pesquisa. Segundo a enquete, 86% dos brasileiros pesquisam sobre os produtos em lojas físicas e compram no comércio online. A mesma pesquisa mostra que 78% dos entrevistados fazem o caminho inverso: primeiro pesquisam sobre o produto que lhe interessa nos sites de comércio eletrônico e depois vão à loja para comprá-lo. A mensagem desses dois resultados aparentemente contraditórios é que o consumidor decide onde vai realizar a pesquisa e onde vai comprar de acordo com a melhor experiência de compra. Neves ressalta que, cada vez mais, o consumidor quer ter acesso a todos os canais de compra e usá-los da forma mais conveniente. Isso significa que as lojas físicas têm de ser “equipadas” com mais tecnologia para reduzir a distância entre o varejo físico e o comércio online.

Fonte: Diário do Comércio

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CONFIRA AS TENDÊNCIAS QUE DEVEM SER CONSIDERADAS EM SEU PLANEJAMENTO EM 2015 E SURPREENDA SEUS CONSUMIDORES. Com base no relatório da trendwatching.com, a Endeavor (endeavor.org.br) listou as 10 maiores tendências de consumo e inovação para 2015 na América Latina. E claro, não poderíamos deixar de trazê-las para você. Afinal, contribuir para a capacitação, o crescimento e o sucesso dos nossos associados e dos associados dos nossos associados também faz parte do nosso trabalho diário. Conheça cada uma delas, enxergue-as como realmente são - grandes oportunidades de mercado, e passe adiante. 1.

IN-HAND BRANDS

Sirva os consumidores no lugar certo e na hora certa. As expectativas dos consumidores das Américas do Sul e Central crescem, mas a paciência diminui. Marcas espertas estão integrando-se à vida das pessoas com um preciso senso de urgência. Em 2015, os consumidores irão demandar marcas que acrescentem recursos e criem atalhos que acelerem as entregas. E as melhores delas estarão onde e quando forem requisitadas, antes mesmo dos consumidores saberem que as querem. 2.

BRIGHT IS BEAUTIFUL

Ajude a alimentar o amor pelo conhecimento como status. O que isso significa para as marcas em 2015? Além de integrar o aprendizado e experiências literárias ao dia a dia dos consumidores, pense como você pode ajudar os consumidores a expressar (ou exibir) seus conhecimentos. Você pode ajudá-los a fazer isso via redes sociais? Na América Latina, as pessoas gastam mais tempo nelas do que em qualquer outro lugar do mundo, em torno de 8.67 horas por mês (comScore, julho de 2014). E se a oportunidade estiver no universo offline? Até mesmo um par de jeans pode ser usado para exibir o amor pela literatura.

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3.

RECONCILIATION BRANDS

Tome uma posição na luta contra a desigualdade. Apesar de todo o progresso das Américas do Sul e Central, há ainda muita desigualdade e barreiras que separam a população da região. Dificuldades financeiras, desigualdade e preconceitos. Em 2015, as marcas não podem ignorar essas questões. A lacuna entre ricos e pobres é uma questão séria para 68% dos brasileiros (Pew Research, junho de 2014). Marcas corajosas (grandes e pequenas) irão abraçar essa discussão. 4.

DEMOCRATIC PRICING

Deixe os consumidores opinarem. Depois de viver anos de flutuação de preços, consumidores das Américas do Sul e Central estarão confiantes de que sabem o quanto produtos e serviços devem custar. Esses consumidores demandarão das marcas a possibilidade de participar da precificação de produtos. Estando confiante em sua oferta e respeito por seus consumidores, deixe que eles mostrem o quanto valorizam sua marca.


MOVIMENTO LOJISTA

5.

INSIDE OUT

8.

Ajude os urbanóides a aproveitar espaços ao ar livre. Os latinoamericanos andaram se escondendo (especialmente da violência urbana) em shoppings, em seus carros, no trânsito e em condomínios nos últimos anos. Mas, desde 2013, esses consumidores estão redescobrindo o valor de ir às ruas. Em 2015, como você vai ajudar os seus consumidores a aproveitar o espaço público?

6.

PLAYFUL PERKS

Nas Américas do Sul e Central, as marcas muitas vezes recorrem a um tom sério no seu discurso, com o objetivo de serem vistas como profissionais e respeitáveis. Interações com marcas devem ser humanas: 73% dos consumidores do Brasil esperam que as marcas construam relações significativas com eles. (Edelman, outubro de 2014). Em 2015, as HUMAN BRANDS (“marcas humanas”) irão além das piadinhas com fãs e seguidores online, e vão estimular os consumidores com recompensas divertidas e interações surpreendentes

7.

CITY CONNECTIONS

Os solitários moradores das cidades irão amar marcas que possam uni-los. Graças à contínua urbanização das Américas do Sul e Central e ao ritmo das grandes cidades (muito trabalho, pouco tempo livre), é comum que moradores não conheçam seus vizinhos. Sua marca é amigável o suficiente para ajudar as pessoas a se conectar? Quanto mais conexões você fizer, mais você será amado.

OK COMMUTER

O cruzamento entre varejo e transporte é certamente uma das novas áreas mais interessantes a serem exploradas nas Américas do Sul & Central. Consumidores da região estão adotando novas formas de METRO MOBILITY (de aplicativos de táxi e corridas compartilhadas à crescente adoção do transporte público). Conforme o status associado ao transporte muda da posse do carro a ter experiências únicas, a habilidade de comprar durante o trajeto será uma experiência valorizada. Em 2015, latinoamericanos irão abraçar marcas que se encaixem perfeitamente em suas jornadas.

9.

ONLIFE SERVICE

Acrescente controle e conveniência à vida online dos consumidores. Em 2015, enquanto os consumidores desejarem marcas que os ajudem a gerenciar suas vidas online, eles também irão esperar ser servidos e assistidos com total conveniência. As marcas devem ajudá-los a usar a tecnologia de maneira segura, mais saudável e mais produtiva.

10. BRAND STANDS Esteja comprometido com as mesmas causas que seus consumidores. De acordo com a pesquisa do Pew Research Center, de junho de 2014, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o País. Eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada que se aproxima fizeram os consumidores das Américas do Sul e Central (não apenas do Brasil!) repensar o uso dos espaços públicos e a infraestrutura local, causando grande desejo de melhorar a região para que isso seja motivo de orgulho nacional. Em 2015, os consumidores irão esperar que as marcas provem que são comprometidas com as mesmas causas que eles.

LEIA MAIS EM ENDEAVOR

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ANO NOVO, NOVA GESTÃO O novo presidente e a nova diretoria da FCDL-MG, Frank Sinatra, falam quais são suas expectativas para 2015 e contam o que pretendem fazer em prol do fortalecimento do Movimento Lojista mineiro. Assim que foi eleito, em novembro do ano passado, Frank Sinatra, em seu primeiro discurso como presidente da Federação, soltou um sonoro e vibrante “EU ACREDITO!”. A afirmativa esperançosa acabou animando a nova diretoria que repetiu o lema em coro junto com o novo dirigente. O refrão era pra traduzir a confiança em sua missão à frente de uma entidade com a força que tem. “Eu quero fazer um bom mandato”, afirmou. Para ajudá-lo na caminhada em prol do fortalecimento do Movimento Lojista mineiro, e porque não nacional, ele chamou seus novos companheiros de gestão para caminharem, lado a lado, com ele. “Vocês são muito importantes. Vocês serão grandes bandeiras para o Movimento. Acreditem! Nós temos a força,” pediu. Aos representantes das CDLs mineiras presentes ele também deixou seu recado. “Às suas entidades iremos levar as ferramentas certas para que cresçam. CDLs fortes são CDLs que dão frutos. Fortalecer para crescer. Eu acredito”, finalizou. Eleito por aclamação, ou seja, com 100% de aprovação, o dono de uma rede de lojas de sapatos e atual presidente da CDL Contagem, Frank Sinatra Santos Chaves, que assumiu a entidade no dia 1º de janeiro, pretende destacar e consolidar o varejo mineiro durante sua gestão e continuar na luta pela redução da carga tributária, um dos maiores desafios da nova diretoria da entidade. Nessa longa e árdua jornada, Frank contará com o apoio e a experiência de 18 dirigentes e empresários lojistas que também acreditam que o fortalecimento e o sucesso do Movimento Lojista estão na união, no compromisso e no entusiasmo de uma grande entidade.

FRANK SINATRA Presidente Federação em Ação – jan | fev de 2015

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O que representa a Federação para você, como varejista? Frank: A nossa Federação é o ponto de apoio do movimento no Estado. É da FCDL que devem partir as ações em favor do comércio e contra as constantes intromissões dos governantes na vida dos varejistas. Quais são suas expectativas para sua gestão como presidente de uma Federação que representa cerca de 201 entidades em todo o Estado de Minas Gerais? Frank: Tenho mais de 30 anos de militância no Movimento Lojista e conheço as barreiras enfrentadas pelo setor. Por isso aceitei o desafio de presidir a FCDL e são grandes as minhas expectativas. Mas, a principal delas, é fazer com que os varejistas não desanimem com as atuais dificuldades que lhes estão sendo impostas pelos poderes público e econômico. Eles têm que entender como desafio, todos os empecilhos criados pela incompetência e irresponsabilidade dos governantes. O que você pode, deve e irá fazer para trabalhar em prol do fortalecimento dos varejistas de Minas, da sua CDL e das demais CDLs mineiras e do Movimento Lojista mineiro e nacional como um todo? Frank: Os varejistas, em primeiro lugar, devem entender a sua verdadeira dimensão. No dia em que os lojistas descobrirem a sua força, eles levarão este País para onde quiserem. O passo mais importante nessa direção é a conscientização política do empresário do comércio. O comerciante, em qualquer lugar, é um grande formador de opinião e nós temos que utilizar esse potencial. Esse é o meu projeto principal. Também, vou mobilizar as lideranças políticas para que o Congresso Nacional dê andamento ao Projeto de Lei que regulamenta o relacionamento entre os empreendedores e os lojistas de shopping. O grande desconforto atualmente existente tem causado o fechamento de lojas com anos de mercado. Alguns shoppings estão se transformando em verdadeiras imobiliárias. Como você acha que a Federação pode contribuir com a sustentabilidade das CDLs representadas? Frank: Tenho um projeto que será iniciado brevemente, que é o treinamento dos presidentes das CDLs. Eles têm que ser preparados para se habilitarem à utiliza-

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ção de todas as ferramentas oferecidas pelo sistema. As CDLs devem procurar opções de receitas fora da rotina mensalidades/consultas. Elas deverão promover eventos, campanhas, treinamentos e tudo que venha oferecer recursos. Cada CDL deverá trabalhar de acordo com um cenário que lhe será mostrado no treinamento, mas de acordo com as características de sua região. Como o Sr. enxerga o ano para a economia mineira e brasileira após as sinalizações dadas pelo nosso ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como a expectativa de recessão neste primeiro trimestre e as perspectivas trazidas pelo aumento na taxa de juros, da alta de impostos e das tarifas públicas, da possibilidade de racionamento de água e da energia elétrica e demais fatores que afetam o crescimento do setor produtivo? Frank: Não será um ano fácil. Os sinais emitidos pela área econômica do Governo são reais e, infelizmente, necessários para que o país volte a ser levado a sério pela comunidade internacional. Estamos sim, a caminho de recessão e temos que nos preparar para ela. A cruel elevação de taxas, juros, impostos, tarifas é o fruto da irresponsabilidade do governo, desde o momento que ele abriu mão da responsabilidade fiscal e tentou controlar o câmbio artificialmente. A responsabilidade fiscal foi maquiada com a conhecida conivência do Congresso Nacional, mas o controle artificial do câmbio foi um desastre. O dólar e os juros estão mostrando isso. Mas não vamos nos entregar. As crises, muitas vezes, surgem apenas para desafiar a nossa criatividade. E isso nós temos de sobra. Com certeza, unidos, transformaremos este momento ruim em uma grande vitória.


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Quais as suas expectativas para essa gestão? Miguel: As minhas expectativas são as mais positivas possíveis pela energia e pela qualidade que apresenta a nova diretoria. Como poderá contribuir para o fortalecimento das CDLs mineiras e do Movimento Lojista de Minas? Miguel: Estou no Movimento há 26 anos. Nesse tempo, passei pelas várias funções de uma loja e dessa forma, sei bem quais as dificuldades de ser um lojista, assim como sei das responsabilidades de sê-lo: não basta querer ser lojista, tem que ter capacitação. Assim, nosso papel, como dirigente lojista é estar sempre apto a ajudar o movimento e todas as suas esferas; é levar ferramentas necessárias para fazer uma CDL crescer.

MIGUEL HAROLDO DE FARIA 1º vice-presidente

Miguel é presidente da CDL Uberaba há dois mandatos e já atua como diretor na entidade há 16 anos. Proprietário de uma loja de autopeças na cidade desde os 20 anos de idade, Miguel é também administrador e técnico em contabilidade e agora assume, pela primeira vez, a vice-presidência da FCDL-MG. O que representa a FCDL-MG para você? Miguel: Um grande apoiador dos projetos das CDLs mineiras e um importante auxílio em assuntos ligados às CDLs e tudo que envolve as cidades e o Movimento Lojista.

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Marco: Deixar a FCDL- MG com os processos melhores definidos, contas em dia e um crescimento substancial no número de associados e de CDLs. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs mineiras e do Movimento Lojista de Minas? Marco: Agregando experiência de gestão administrativa e gestão comercial para as CDLs.

MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA 1º vice-presidente administrativo-financeiro

Empresário há 23 anos no ramo de prestação de serviços – consultoria e tecnologia, Marco Antonio já foi presidente da CDL Itaúna por duas gestões. Hoje assume o cargo de Diretor Comercial e de Expansão da entidade e, pela segunda vez, é o 1º vice-presidente administrativo-financeiro da FCDL-MG. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Marco: Representa oportunidade de contribuir de forma social e profissional para o engrandecimento do Movimento Lojista e empresarial, trazendo retorno positivo para todos os associados.

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resultados. Importante também destacar que a Federação oferece assessoria jurídica e soluções com o objetivo de aumentar o faturamento das entidades e estrutura tecnológica para que as CDLs ofereçam o melhor produto para os associados. Quais são suas expectativas para essa gestão? Bruno: São várias. Entre elas estão: estreitar o relacionamento com as entidades do Estado; apoiar os presidentes/dirigentes para que alcancem os melhores resultados; oferecer ferramentas para que as entidades divulguem seus produtos; aumentar a representatividade no Estado; fidelizar as entidades; fortalecer a imagem no Estado e no país; estruturar as entidades do Estado e ser a melhor Federação do país. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs mineiras e do Movimento Lojista de Minas? Bruno: O trabalho como diretor da Federação envolve o fortalecimento da FCDL-MG, a fidelização do associado, a preservação da qualidade da base de dados, a identificação das necessidades das entidades e oferecimento de soluções, além é claro de me colocar à disposição para a troca de experiência com as entidades do Estado.

BRUNO FALCI (Belo Horizonte) 2º vice-presidente administrativo-financeiro

Empresário há 40 anos e presidente da CDL BH pela segunda gestão, Bruno atua no ramo de material de construção e completa a maioridade no Movimento Lojista. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Bruno: Além de agregar, apoiar e oferecer recursos para que as entidades do Estado alcancem os melhores resultados, a FCDL-MG busca a aproximação entre as CDLs. Isso é extremamente importante, pois além da troca de experiências, existe a capacitação dos presidentes e colaboradores para a melhoria dos

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gação e de representação entre o empresariado e as entidades com o governo do Estado. Quais são suas expectativas para essa gestão? José: Enxergamos uma liderança de fato, de representação de todo o Movimento Lojista mineiro, de grande vontade, de continuidade, inovação, vontade de vencer obstáculos e de trabalhar na busca dos resultados necessários para o crescimento da classe da qual representamos. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? José: Oferecerei todo meu conhecimento, todo meu relacionamento, toda minha vontade e toda minha experiência para que nós, diretores da Federação e dirigentes das CDLs da Região Central, possamos, juntos, buscar as necessidades de cada município e levar as respectivas soluções dentro do contexto de integração e de união de todo o Movimento Lojista mineiro.

JOSÉ CÉSAR DA COSTA (Conselheiro Lafaiete) Vice-presidente para assuntos da Região Central

Empresário do ramo de construção civil e madeireira em Conselheiro Lafaiete, tornou-se, em 95, diretor, vice-presidente e presidente da CDL da cidade, por dois mandatos. Na FCDL-MG iniciou suas atividades como conselheiro fiscal e vice-presidente entre 2005 e 2007, quando então foi eleito presidente, assumindo a entidade no período de 2007 a 2010 e 2011 a 2014. Hoje é o 1º vice-presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? José: Para mim a Federação é um grande elo de li-

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cumpram com seu trabalho de representantes desses associados. Quais são suas expectativas para essa gestão como diretor? Marcos: As ações de um vice-presidente para assuntos regionais devem ser a extensão das ações do presidente em sua respectiva região. Elas devem ser baseadas na prospecção e na melhora das CDLs junto à Federação e fazer a sustentação do papel de representante que a entidade ocupa. A minha expectativa é cumprir bem com esse meu papel. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Marcos: Fortalecer o elo das CDLs da minha região com os lojistas, dando continuidade aos trabalhos do presidente da FCDL-MG e da própria entidade. Se cada um fizer sua parte em sua respectiva área de atuação fica muito mais fácil representar o setor empresarial nos municípios.

MARCOS TADEU ANDRADE CASARIN (Juiz de Fora) Vice-presidente para assuntos da Região da Zona da Mata

Atual presidente da CDL Juiz de Fora, Marcos Casarin está inserido no Movimento Lojista há 24 anos. Empresário e dono de uma farmácia na cidade desde os 18 anos, o dirigente está à frente da entidade pela segunda vez consecutiva. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Marcos: A FCDL- MG é como se fosse um governo estadual das CDLs. Para mim ela é a sustentação das entidades mineiras, o elo entre elas e os lojistas com o importante papel de dar estrutura para que elas

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Nilson: Temos no Sul de Minas um histórico amplo de inadimplência e inatividade por parte das CDLs. Minha expectativa é que a Federação me dê todo o suporte necessário para que possamos levar as soluções e as ferramentas necessárias para mudar esse quadro. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Nilson: Nós da CDL Paraguaçu já fazemos um grande trabalho que serve de referência às demais entidades, que vêm conhecer de perto as ações realizadas. Temos 503 associados e a todos eles oferecemos grandes benefícios não somente na área econômica, como nas áreas de saúde, de educação, jurídicas, contábeis e afins. A ideia é que, com o apoio da Federação, continuemos fazendo nosso trabalho.

NILSON ANDRADE (Paraguaçu) Vice-presidente para assuntos da Região Sul

Seu Nilson, como é conhecido no Movimento Lojista desde 1997, é empresário desde 1983. Atuante no setor de papelaria e derivados do leite e do café é presidente da CDL Paraguaçu e da Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu, há 15 anos. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Nilson: Ela representa o associativismo do Movimento Lojista e do movimento empresarial de um modo geral. Quais são suas expectativas para essa gestão?

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Para mim, ser da Federação é um estado de espírito e uma doação constante. Quando fazemos o que amamos fazemos muito melhor. Quais são suas expectativas para essa gestão? Humberto: Frank Sinatra é uma pessoa totalmente aberta e que gosta da participação de todos. Ele consegue delegar as responsabilidades e hoje a gente vive um momento de delegar. Para mim, portanto, as expectativas dessa gestão são fantásticas, na medida em que essa característica do nosso presidente só tende a me ajudar na realização do meu trabalho na minha região. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Humberto: Primeiramente zelando pela união de todos e buscando a qualificação das CLDs menores dando liberdade para que se manifestem e com transparência em tudo o que se faz.

HUMBERTO GLÁUCIO JARDIM (Uberlândia) Vice-presidente para assuntos da Região do Triângulo

Há 25 anos, Humberto é empresário no setor de ótica. Começou com uma loja e hoje toca uma franquia. No Movimento Lojista ele entrou em 1987. Já foi vice-presidente da CDL Uberlândia e hoje é vice-presidente financeiro da entidade e presidente da Fundação CDL. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Humberto: Uma entidade com a responsabilidade e as possibilidades de poder ajudar e apoiar as CDLs menores, levando até elas os conhecimentos cedelistas e a proteção necessária.

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mente na padronização de nossas ações e produtos e é aí que acredito no papel da nossa Federação. Temos muito trabalho a fazer. Quais são suas expectativas para essa gestão? Eduardo: Temos muita confiança na liderança do Frank e acreditamos que ele fará a diferença para o comércio lojista do nosso Estado. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Eduardo: Seguindo as diretrizes decididas em reuniões, promovendo encontros em nossa região, trabalhando para um alinhamento e fortalecimento de nossas CDLs e, consequentemente, alcançando o reconhecimento da nossa FCDL-MG.

EDUARDO QUEIROZ CASTANHEIRA (Patos de Minas) Vice-presidente para assuntos da Região do Alto Paranaíba

Eduardo está no segundo e último mandato como presidente da CDL Patos de Minas. Na empresa familiar do ramo de transporte público de passageiros (coletivo) fundada em 1970, ele atua como empresário desde 1991. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Eduardo: O associativismo, como um todo, é muito importante, pois nele partilhamos os mesmos problemas e temos a oportunidade de buscar as soluções conjuntamente. Assim nos tornamos mais fortes e eficazes. As CDLs necessitam de muito suporte, principal-

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Rogério: O Frank é um presidente motivado, com brilho nos olhos. A proposta dele de dividir as responsabilidades com a diretoria é essencial, uma vez que cada região tem suas particularidades e a inserção de cada um dos diretores no dia a dia de cada uma delas só tende a trazer resultados positivos para as ações da Federação. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Rogério: Pretendo representar meu presidente na minha região de forma positiva, seja em reuniões ou em demandas e eventos, até mesmo pra tirar essa carga toda das costas dele.

ROGÉRIO MENDES DE AQUINO NETO (Divinópolis) Vice-presidente para assuntos da Região Centro-Oeste

Há 25 anos Rogério atua no mercado no ramo de instrumentos musicais e há mais de 20 faz parte do Movimento Lojista. Atualmente é presidente da CDL Divinópolis, entidade na qual já atuou como vice-presidente e diretor. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Rogério: A Federação representa um amparo local, seja para o empresário, que procura o associativismo e o crescimento dos seus negócios, seja para o dirigente que busca somar e aprender sempre um pouco mais.

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Como empresário, vejo a Federação como uma defensora dos interesses da classe lojista que precisa se manter unida para alcançarmos resultados em esfera municipal, estadual e federal. Quais são suas expectativas para essa gestão? Marcos: A Federação está em outro momento a partir de agora, na gestão anterior, a FCDL-MG foi projetada, tornou-se mais conhecida e respeitada, não apenas em Minas, mas em todo o País. Na gestão passada, “abrimos portas”. Agora, com a liderança do Frank, vamos usar deste legado para atuar mais próximos das CDLs da nossa região e promover a unidade e o fortalecimento do Movimento Lojista mineiro. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da sua região e do Movimento Lojista de Minas? Marcos: Precisamos de estrutura para por o pé na estrada. Como apaixonados pelo Movimento que somos, temos a responsabilidade de transmitir nossa experiência para incentivar os pequenos a ser tornarem grandes. Vamos focar na gestão das entidades para que elas sejam entidades fortes, buscando sempre a sustentabilidade das CDLs e abrindo novas entidades para que Minas continue sendo a maior e melhor Federação do Pais.

MARCOS ANTÔNIO LUIZ (Vazante) Vice-presidente para assuntos da Região Noroeste

Marcos começou sua vida no Movimento Lojista no mesmo ano em que começou como empresário no ramo de motocicletas, em 1994. Iniciou sua história na CDL Vazante como secretário e foi presidente por duas gestões, 2000/2007. Na mesma entidade, hoje ele ocupa o cargo de conselheiro fiscal. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Marcos: Como dirigente, a entidade representa o empresariado local, com o dever de atuar incessantemente junto às pequenas CDLs, pois elas precisam de atenção especial e orientação para se desenvolverem.

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Gilberto: Tenho enorme expectativa para essa gestão, pois acredito que iremos estabelecer mais unidade do Movimento Lojista em todo o Estado e desempenhar forte representação junto aos órgãos políticos, atuando com mais intensidade no interior. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da sua região e do Movimento Lojista de Minas ? Gilberto: Criando um ambiente de confraternização e troca de experiências entre as CDLs da minha região de atuação, através de reuniões periódicas, levando conhecimento e ouvindo as demandas.

GILBERTO ELEUTÉRIO DOS SANTOS (Montes Claros) Vice-presidente para assuntos da Região Norte

Gilberto está no Movimento Lojista há mais de 15 anos, tendo um trabalho dos mais consistentes em defesa do segmento. Presidente reeleito para o biênio 2015/2016 da CDL Montes Claros, atua há mais de 25 anos no ramo de materiais de construção (madeireira). O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Gilberto: A FCDL-MG é uma instituição que representa política e diplomaticamente os interesses das empresas localizadas em Minas Gerais, protegendo e criando mecanismos de desenvolvimento econômico e social.

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mento Lojista mineiro. Como empresário, encontro na Federação uma porta de acesso à informação, seja como oportunidade de novos negócios, como atualização profissional e acesso a novos mercados. De posse das informações disponibilizadas pelas FCDL-MG, criamos uma visão holística dos assuntos pertinentes ao varejo, não apenas na esfera municipal, como mundial. Quais são suas expectativas para essa gestão? Flávio: Continuo como diretor nessa gestão, pois acredito na essência do nosso Movimento. Vamos continuar o bom trabalho e contribuindo para fazer algo diferente. Espero uma atuação dinâmica, baseada em novos negócios para a Federação. A Federação a partir de agora deve buscar a transformação das entidades, principalmente as pequenas CDLs. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da sua região e do Movimento Lojista de Minas? Flávio: Na condição de agente de desenvolvimento local, pretendo atuar mais próximo às CDLs da minha região. Visitar e conhecer a realidade das entidades para colaborar e auxiliá-las em seu desenvolvimento, a fim de trazer resultados efetivos para as cidades. As CDLs atendidas por cada vice-presidente regional precisam ver na Federação sua verdadeira missão: representar as entidades em todas as esferas.

FLÁVIO GONÇALVES LEAL (Timóteo) Vice-presidente para assuntos da Região do Rio Doce

Foi em 1996 que Flávio Gonçalves entrou no Movimento. Como empresário ele começou sua carreira mais cedo, em 1988, no ramo de confecção e locação de trajes de festas. Atualmente, Flávio atua como diretor de assuntos públicos e municipais na CDL Timóteo, entidade em que foi dirigente na gestão de 2009/2010. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Flávio: Como dirigente, tenho estrutura para ser um agente de desenvolvimento local em busca de melhoria para a cidade, promovendo a troca de experiências que acumulei ao longo da minha história no Movi-

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Luiz: Nesta nova gestão esperamos cumprir com o papel importante na formulação de políticas de modernização administrativa e também fortalecer o elo de ligação entre as CDLs na defesa dos interesses dos lojistas de MG. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da região que representa e do Movimento Lojista de Minas? Luiz: Em nossa região já ocupamos um papel importante junto aos órgãos municipais, estaduais e federal. Por ser uma cidade polo, com várias pequenas cidades ao redor, somos referência na formulação de politicas de modernização e criação de novos produtos. Já criamos quatro novos Núcleos de Dirigentes Lojistas (NDLs) e temos como meta ocupar toda a região, neutralizando a ação de concorrentes como BV e Serasa. Claro que fazendo parte da nova diretoria, teremos mais apoio da FCDL nesta empreitada.

LUIZ RESENDE DE ANDRADE (Teófilo Otoni) Vice-presidente para assuntos das Regiões do Jequitinhonha e de Mucuri

Atual presidente da CDL Teófilo Otoni pela segunda vez, Luiz é empresário do setor de radiofusão em FM e lojista do setor de decoração, presentes e utilidades domésticas desde 1990. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Luiz: A Federação representa a força e união dos lojistas de Minas Gerais, tendo um papel importante como liderança em nossas reivindicações junto aos poderes públicos estaduais e federal.

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entidade. Quais são suas expectativas para essa gestão? José: Acredito que nós, diretores e presidente, tenhamos que formar um time para trabalhar em prol da resolução dos problemas das nossas CDLs, além, é claro, de levar as soluções pertinentes ao cenário de insegurança econômica, política e de mercado em que estamos inseridos; principalmente para as pequenas CDLs do Estado, que precisam muito de apoio. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs mineiras e do Movimento Lojista de Minas? José: Já tenho uma vocação de ajudar, eu gosto mesmo. Assim, acredito que, fazendo parte de um grande time, como o da Federação, cumprirei bem com esse meu papel. Nossa obrigação é esta: ajudar nossas associadas - um papel muito importante visto que o mercado está mudando muito rápido e nós temos mais condições de encurtar o tempo de entendimento para as CDLs.

JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA (Betim) Conselheiro fiscal

José Barboza entrou na CDL Betim em 94, completando a maioridade como cedelista. Ainda na entidade foi presidente por quatro gestões e na FCDL-MG é a segunda em que atua como conselheiro fiscal. Já como empresário, Zé Barboza assumiu em 78, uma empresa no ramo de materiais e serviços hidráulicos na cidade. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? José: Acredito que a Federação tenha uma importância muito grande no quesito atender às necessidades das CDLs, além de adaptá-las e adequá-las ao mercado, o que na minha opinião é uma obrigação da

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necessário ela tem atuação representativa e política. Quais são suas expectativas para essa gestão? Sebastião: São as melhores possíveis e com muita esperança. A FCDL-MG conta com bons administradores e um presidente muito competente e tem crescido muito em função do propósito, que é o fortalecimento do Movimento Lojista. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da sua região e do Movimento Lojista de Minas? Sebastião: Participando ativamente dos propósitos, orientando e fomentando o crescimento do comércio, que é nosso maior objetivo. Agregar o associativismo também é uma forma de contribuição.

SEBASTIÃO DOS SANTOS TOTÓ (Araguari) Conselheiro fiscal

O início de sua trajetória deu-se em 2003, quando começou como tesoureiro na CDL Araguari. Em 2006 assumiu o cargo de vice-presidente da entidade o qual ficou até em 2011, quando foi empossado como presidente, ficando até o final de 2014. Hoje é diretor de relações públicas e políticas e faz parte do Conselho Superior da CDL Araguari. Seu Totó, como é chamado, é empresário desde 1988 e atua na área de seguros. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Sebastião: A FCDL é o órgão maior que conduz o destino das suas filiadas. Além de orientar e dar o suporte

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Itamar: Minha expectativa é que trabalhemos juntos pelo fortalecimento das CDLs, principalmente aquelas que estão começando agora ou aquelas que tenham dificuldades para se desenvolver. Sem nos esquecer de trabalhar pelo fortalecimento do SPC Brasil, tornando-o principal serviço das informações do País. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs da sua região e do Movimento Lojista de Minas? Itamar: Participar ativamente de eventos das CDLs regionais, levar à FCDL-MG reivindicações das CDLs regionais juntamente com o vice-diretor da região e, claro, representar o Movimento Lojista sempre que solicitado em quaisquer eventos, ações entre outros.

ITAMAR MACHADO (Araxá) Conselheiro fiscal

Desde 2011 no Movimento Lojista, Itamar é empresário do ramo de confecções, calçados e perfumaria e atual presidente da CDL Araxá, assumindo pela primeira vez a direção da entidade. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Itamar: A Federação é a entidade máxima do Estado dentro do Movimento com a responsabilidade de dar suporte e promover seu desenvolvimento em Minas. Além, é claro, de fazer a ligação do Movimento mineiro ao Movimento nacional.

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Quais são suas expectativas para essa gestão? Caril: Podemos e devemos contribuir com a melhoria dessa representatividade junto ao governo estadual, defendendo os interesses da classe lojista. Como poderá contribuir com o fortalecimento das CDLs mineiras e do Movimento Lojista de Minas? Caril: Tendo uma participação assídua em eventos do setor e levando sugestões e soluções para o crescimento do comércio de bens e serviços das cidades das respectivas CDLs representadas.

CARIL WELLIS DE PAULA SANTOS (João Monlevade) Conselheiro fiscal

Caril é empresário há 33 anos e dono de posto de gasolina na cidade. Integrante do Movimento Lojista desde os 20 anos de idade, quando entrou na CDL João Monlevade, já foi por duas gestões presidente da entidade e, também por duas vezes, dirigente da gestão da II Regional das CDLs. O que representa a FCDL-MG para você, como dirigente lojista e como empresário? Caril: A Federação é uma entidade representativa da classe lojista a nível estadual, fazendo a ligação do comércio com a esfera estadual e envolvendo o Movimento Lojista.

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região, quer no Estado pela Federação, quer no País pela Confederação. Finalizando, ser dirigente e participar de um grupo com esses ideais, é, além de uma grande responsabilidade, uma grande honra. Quais suas expectativas para essa gestão? João: O momento tenso e de ambiente politico-econômico-social instável, nos faz ter que procurar alternativas para a sobrevivência dos negócios e, como vejo na pessoa do nosso presidente muito otimismo e força de trabalho, acredito que essa gestão será de buscas de opções, de trabalho, de apoio e de soluções para nossa categoria. A importância do comércio varejista no nosso estado, através da economia e do gigantesco número de trabalhadores que emprega tem força politica para manter intocado seu espaço, e a nossa Federação vai trabalhar e atender com sucesso às demandas da classe. Como poderá contribuir para o fortalecimento das CDLs da região e do Movimento Lojista mineiro?

JOÃO AFONSO FARIAS (São João del-Rei) Conselheiro fiscal

João Afonso é empresário desde 1984, quando começou no ramo de transportes. Hoje, atuante no setor de mineração, móveis e eletrodomésticos, é membro do conselho superior da CDL São João del-Rei, entidade na qual já foi presidente por duas gestões. O que representa a FCDL para você, como dirigente e empresário? João: Sou adepto fervoroso do associativismo, acredito que a representatividade da categoria, em um ambiente democrático sadio, deve ser trabalhada por nós para que nossas necessidades, nossos problemas, nossas vozes sejam ouvidas em prol do nosso crescimento. Esse “nosso” a que me refiro vem da união dos lojistas em todos ambientes, quer no município e

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João: Nesses doze anos trabalhando no Movimento, vi através das inúmeras experiências que tive, a necessidade de se trabalhar a capacitação dos dirigentes regionais, no intuito de unirmos forças em torno dos nossos principais objetivos. Os desvios desses, principalmente por motivos políticos, têm sido, em minha opinião, o maior entrave do crescimento do Movimento Lojista. Temos soluções, conseguimos recursos, temos tecnologia e afins, mas, fazer chegar aonde é necessário e afinarmos a orquestra para que o nosso maestro possa conduzi-la, é um dos maiores desafios. Assim, acho que posso contribuir atuando neste sentido; ajudando nosso presidente e nossa Federação a ter CDLs alinhadas e trabalhando juntas, mostrando aos dirigentes lojistas o que nossa união, com a mesma voz e sob o mesmo comando, conquistará.


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NOVA DIRETORIA SE REÚNE NA SEDE DA FCDL-MG Assuntos abordados são de extrema relevância para o início desta gestão.

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

No dia 12 de fevereiro, a sede da Federação foi palco para a primeira reunião da nova diretoria da entidade. Sob o comando do presidente Frank Sinatra e a participação de membros das diretorias executiva e fiscal, o encontro teve como finalidade a troca de ideias sobre variados assuntos de extrema relevância para o início desta nova gestão que tomou posse no primeiro dia do ano e assumirá até dezembro de 2017. “Começamos com transparência e mostramos que estamos aqui para trabalhar. É o início de uma boa era”, vibrou positivamente o presidente que ressaltou a importância de reunir na sede da Federação o PIB do Estado. Entre os temas abordados, esclarecimentos sobre a situação atual da Federação e os planos futuros, sempre focados em beneficiar e fortalecer as CDLs mineiras, os varejistas e o Movimento Lojista do Estado. Na reunião estiveram também em pauta as apresentações das soluções que a entidade oferece aos seus associados e dos eventos que estão sendo preparados para 2015, como os Seminários de Executivos, realizados na sede da Federação, o 8º Encontro de Presidentes previsto para maio, e a 24ª Convenção Estadual

do Comércio Lojista, que irá conectar as novidades do setor com todos os lojistas mineiros que forem ao Hotel Resort Tauá, em Caeté, dos dias 25 a 28 de junho deste ano. EX-PRESIDENTE TAMBÉM FOI AGRACIADO Na oportunidade, José César da Costa, presidente durante a gestão 2007-2014, foi homenageado com a foto na Galeria de ex-presidentes da entidade. José César destacou a responsabilidade em assumir a cadeira de presidente de uma entidade como a FCDL-MG e agradeceu a todos do Movimento Lojista e a diretoria anterior pela dedicação e confiança durante seu mandato de oito anos. “Que a nova gestão continue o processo de evolução e aperfeiçoe o trabalho realizado para conquistar cada vez mais o fortalecimento das CDLs no Estado.” O atual presidente da entidade, Frank Sinatra, agradeceu a José César pelo legado deixado e destacou sua condução perante a entidade que não mediu esforços para manter o nome da Federação de Minas como a maior Federação do País.

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JOVENS LÍDERES SE ENCONTRAM PELA PRIMEIRA VEZ NO ANO Coordenação Nacional realiza a primeira reunião do ano em São Paulo e fazem visitas técnicas. nais das CDLs Jovem, oferecendo todo o apoio e toda a representatividade. VISITAS TÉCNICAS Já no segundo dia do encontro, no dia 30 de janeiro, os coordenadores estaduais realizaram visitas técnicas a duas grandes empresas em São Paulo. Na primeira, grupo Grey Brasil, foram recebidos por Walter Longo, sócio do Roberto Justus no grupo Newcomm.

Crédito: CDL Jovem Nacional

Nos dias 29 e 30 de janeiro, a coordenação nacional da CDL Jovem esteve reunida em São Paulo. Essa foi a primeira reunião do ano e a primeira presidida pelo Coordenador Nacional da CDL Jovem, Pablo Guterres. No primeiro dia, foi realizada a reunião, que contou com a participação de lideranças de todo o país, tratou do alinhamento estratégico para os próximos três anos e das ações que serão abordadas em cima dos seis pilares definidos pela CDL Jovem: conscientização política, mudanças de hábito de consumo, network, inovação, sustentabilidade e gestão pela liderança. Além disso, os coordenadores trataram de grandes projetos da CDL Jovem, como o Dia da Liberdade de Impostos. No encontro, ficou definido ainda que a coordenação vai trabalhar no fortalecimento das regio-

Durante a visita, Walter Longo lembrou sobre a importância da inovação para o varejo, especialmente sobre a importância que a CDL Jovem tem em resgatar o atendimento no ponto de venda. Segundo ele, esse é um fator fundamental para que os pontos de venda físicos não sejam engolidos pelo e-commerce. A segunda visita do dia foi na empresa Heineken no Brasil. Os coordenadores participaram de um Happy Hour quando ouviram sobre os planos da cervejaria para 2015, que está animada com o crescimento da marca no Brasil. Além disso, foi anunciada uma parceria da Heineken com a CDL Jovem, quando a cervejaria passará a apoiar os eventos realizados pela entidade em todo o país. ALMOÇO COM O PRESIDENTE DA CNDL Ainda no dia 30, os coordenadores estaduais participaram de um almoço com o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, a CNDL, Honório Pinheiro. Durante encontro, o presidente da CNDL lembrou sobre a importância deste contato e se colocou à disposição da CDL Jovem. Com informações da CNDL Jovem Nacional

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CDL JOVEM

EM BH A CDL JOVEM TEM NOVA DIRETORIA Presidente e novos diretores já estão no comando da entidade que representa os jovens empresários da capital mineira. NOVO PRESIDENTE - Federico Papatella Crédito: CDL-BH/Divulgação

No dia 29 de outubro do ano passado, a CDL Jovem de BH, em reunião realizada na sede da CDL BH com a presença de todos os seus diretores, elegeu o novo presidente que estará à frente da entidade até 2016, o jovem empresário, Frederico Papatella. “Agradeço pela confiança em mim depositada e conto com a ajuda de todos vocês para permanecermos nesse grupo sempre unido. Meu desejo é dar oportunidade para todos aqueles que desejam participar”, afirmou em seu primeiro discurso como presidente. Papatella e a nova diretoria executiva da entidade tomaram posse no dia 1º de janeiro e já estão à disposição para trabalhar pela CDL Jovem. CONHEÇA OS NOVOS VICE-PRESIDENTES DA GESTÃO 2015/2016: PRESIDENTE - Federico Papatella Padovani

1º VICE PRESIDENTE - Daniel Froes VICE-PRESIDENTE DE CAPACITAÇÃO - Clarissa Mendes VICE-PRESIDENTE DE PLANEJAMENTO - Fernando Luiz Cardoso VICE-PRESIDENTE FINACEIRO - Felipe Guimarães VICE-PRESIDENTE DE COMUNICAÇÃO - Mariana Couto VICE-PRESIDENTE JURÍDICO - Hanny Mustafá VICE-PRESIDENTE DE EVENTOS - Rafael Rocha VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES PÚBLICAS E SOCIAIS Rafael Mariné Guimarães VICE-PRESIDENTE DE EXPANSÃO - Roberto Campolina VICE-PRESIDENTE DE MOBILIZAÇÃO - Renato Reis

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CASO DE SUCESSO

CDL CURVELO E SUA JOGADA DE MESTRE seis carros nos dois dias”, completou Karla.

Trazer mais associados e, ainda por cima, fomentar o comércio da cidade. Foi assim, impulsionados pela possibilidade da conquista desses resultados tão positivos, que mentes brilhantes da CDL Curvelo elaboraram um plano, a princípio tímido, mas que logo tomou forma e saiu do papel, pulando para a lista de soluções bem sucedidas da entidade e, claro, para o calendário anual de eventos do município. O plano era este: várias lojas de um determinado segmento reunidas com uma finalidade, vender. Neste formato, o 1º Mega Feirão de Veículos Multimarcas, que agrupou as melhores concessionárias de Curvelo, foi idealizado e realizado nos dias 20 e 21 de novembro de 2014 (e com sucesso, é importante frisar!) na praça central da cidade. Mas, antes que essa mega feira de carros pudesse sair realmente do papel, era importante impor algumas pequenas, porém, importantes, condições. “Para expor seus veículos nas feiras, as concessionárias e lojas deveriam se tornar associados da entidade”, contou Karla França, gerente comercial da CDL de Curvelo, uma das responsáveis por oferecer aos lojistas essa nova solução da entidade. Dessa forma, a entidade viu sua carteira de associados aumentar. “Ganhamos 15 associados em dois dias”, contou o gerente administrativo da CDL, Alessandro Ricardo de Souza Tinoco. Alessandro contou que a feira veio em boa hora para o comércio da cidade. “O varejo estava fraco. Ninguém comprava e ninguém vendia. E então veio a feira que fomentou as vendas” contou Alessandro. “Teve concessionária que vendeu

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Agora a CDL está nos preparativos para o próximo evento nesse formato. Com o mote “Mexa-se Pela Saúde e Bem-estar” a nova edição irá reunir várias academias com stands para a oferta de matrículas e pacotes com descontos na mesma praça. “Dessa vez nosso foco foi a adesão desse segmento, pois ainda não tínhamos academias como associados”, afirmou Karla que também contou que essa edição trouxe, em três dias, mais 20 associados para a entidade. JOGADA DE MESTRE Para manter esses associados vinculados à entidade, a CDL inseriu as “feiras” no calendário de eventos da cidade. “A ideia é fazer umas duas feiras por ano”, contou Karla que já está pensando nos temas da próxima edição: malha ou setor mobiliário. Outra boa tática usada pelos funcionários do comercial é a oferta agregada do que a entidade oferece de melhor aos seus associados. Segundo Karla, quando os colaboradores vão mostrar o projeto das “feiras” para os lojistas interessados, não deixam de apresentar as demais soluções que oferecem para que vejam a vantagem de se associar à CDL. “Bom para a CDL e para os novos associados,” diz. A feira “Mexa-se Pela Saúde e Bem-estar” será realizada nos dias 6, 7 e 8 de março, na Praça Central do Brasil de Curvelo e conta com o apoio e o patrocínio de várias empresas e lojas da cidade, além da parceria com a Prefeitura, a Copasa e o Conselho de Desenvolvimento de Curvelo, o CODEC.

> Gostou desta jogada de mestre da CDL Curvelo e quer fazer uma igual em sua cidade? Ligue para a entidade e pegue todas as informações necessárias, no número (38) 3721-2289 ou mande um e-mail para cdl.curvelo@gmail.com.


CDL EM FOCO

CDL GV Entidade comemora dez anos de qualificação profissional na cidade com o CDL Educação. tos anuais. Para Fátima, esse resultado significa a conquista da credibilidade e do respeito das pessoas, principalmente dos lojistas, que são os maiores responsáveis pelo sucesso desse trabalho. “São eles que nos dão a sustentação necessária para continuar crescendo”, afirma.

Há dez anos, preocupados com a globalização do mercado e com a procura acirrada por profissionais cada vez mais qualificados e competitivos, a CDL Governador Valadares criou o CDL Educação, com a finalidade de suprir essa demanda existente na cidade mineira de Valadares e região. O novo setor surgiu com o objetivo de fornecer aos empresários, gestores, técnicos, colaboradores e todos com o interesse e a necessidade de se atualizar e se aprimorar como profissional, para conseguir alcançar a atual demanda do mercado de trabalho. Desde então à frente do setor, a coordenadora pedagógica do CDL Educação, Fátima Leite, afirma que, hoje, com o atual cenário de ofertas e contratações de profissionais pelas atuais empresas, a palavra de ordem é qualificação. Ofertados para os associados da entidade ou moradores e estudantes da região que ocupam os cargos nos setores administrativo e financeiro; comercial e vendas; marketing e comunicação; recursos humanos e liderança; alimentação e saúde, o CDL Educação já qualificou, de 2005 para cá, 6.129 pessoas, demonstrando ascensão crescente no número de atendimen-

Os cursos oferecidos são selecionados através de pesquisas de necessidades e exigências do mercado de trabalho. “O curso de Técnicas de Vendas é um dos mais procurados, por ser o comércio que impulsiona a economia e onde há o maior índice de empregabilidade no município,” conta Fátima. A seleção dos professores também é feita de forma minuciosa, pois, segundo a coordenadora, eles são os grandes responsáveis pelo sucesso dos cursos. “Selecionamos de acordo com a formação do professor e as especificidades de cada área, após análise de currículo, entrevista, e experiência com o domínio de turma. Fazemos um acompanhamento de todo o material que será utilizado e avaliamos o trabalho desenvolvido com os alunos no meio do curso através de uma avaliação intermediária que nos oferece subsídios para ajustes necessários no decorrer do curso e no final”, diz. “Para nós a única certeza que temos hoje, é que o amanhã será diferente” declara Fátima. E o que CDL Educação faz é ajudar o profissional a se preparar para ele. > Ótima ideia para você fazer na sua cidade, não acha? Para pegar todas as informações importantes sobre como abrir um setor igual ao CDL Educação, ligue para a entidade. O telefone é 33| 3279-4100 e o e-mail é educação@cdlgv.com. Vale à pena investir no futuro do comércio de sua cidade!

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ASSESSORIA JURÍDICA Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

O EMPRESÁRIO E SUA RELAÇÃO COM O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O Código Civil de 2002 – Lei 10.406 - revogou o antigo Código Comercial de 1850 e passou a normatizar as regras do Direito Empresarial. A antiga denominação “comerciante” do Código Comercial foi substituída no Código Civil pela nomenclatura “empresário”. Segundo o Código Civil o empresário é aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada visando à obtenção de lucro, com a produção ou circulação de bens ou de serviços, assumindo os riscos oriundos dessa atividade. O Direito Empresarial guarda relação direta com o Código de Defesa do Consumidor, na medida em que o consumidor é quem adquire bens de consumo ou contrata serviços dos fornecedores (empresários). Até 1990 não havia um regramento específico para tutelar os interesses do consumidor. O CDC foi fundamental ao estabelecer normas próprias para regular as relações entre fornecedores e consumidores. Nesse aspecto, não se pode dissociar o papel da empresa das relações socioeconômicas e dessas com o consu-

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midor, trata-se de relação triangular de interdependência. O CDC impôs uma mudança de paradigma com a tutela de interesse entre presumidamente desiguais tornando-se instrumento imprescindível para a construção dessa sociedade de massa. Nesse cenário de desenvolvimento, de mudanças econômicas e de uma nova tutela legal, a empresa adequou-se a essa realidade com mecanismos que possibilitassem o cumprimento das regras, relacionando-se de forma mais equilibrada com o consumidor. Diante das transformações da sociedade brasileira há que se sopesar os princípios e elementos norteadores do CDC, com a função social da empresa, cuja responsabilidade no desenvolvimento sustentável da economia vem sendo paulatinamente aperfeiçoada, porquanto a atual sociedade de consumo requer delineamentos e limites que assegurem seu pleno desenvolvimento na busca por mecanismos que possibilitem o equilíbro nas relações de consumo.


CANAL JURÍDICO Sara Toshie Sato Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

PERGUNTAS E RESPOSTAS JURÍDICAS 1 - Solicito passar-nos informação quanto à possibilidade e quais as providências que os nossos associados deverão tomar para efetuar os registros legalmente, em caso de clientes de cursos de informática, inglês e escolas particulares em geral. R: As empresas prestadoras de serviços de escola de informática, idiomas ou escolas particulares (pré-escolar, 1º, 2º ou 3º graus) poderão se filiar às CDLs mantenedoras dos SPCs utilizando a modalidade registro e também consulta. Quanto ao registro, tratando-se de prestadores de serviços, o documento que comprova o débito é o contrato de prestação de serviços, ao contrário do que tradicionalmente ocorre com o comércio, que utiliza fichas cadastrais de crediários, notas promissórias, duplicatas, cheques. Por se tratar de serviços de forma continuada (mensal, semestral ou anual) o contrato poderá ser registrado, desde que o débito esteja vencido e não pago. Porém, para registros de débitos de ensino fundamental, médio e superior é necessário aguardar o prazo de 90 dias, após o vencimento, para proceder ao registro (Lei 9.870/99). Outra questão é que somente poderão ser registrados no SPC os responsáveis legais do contrato, maiores de 18 anos (pais, mães, responsáveis legais), pois, em geral, alguns contratos de idiomas ou até de informática são assinados por pessoas menores de 16 anos e, por hora, não é possível esse registro por se tratar de absolutamente incapaz. 2 – Nossos associados estão tendo muitas dúvidas sobre dívidas com mais de 05 anos de vencimento, ou seja, depois desse prazo elas são perdoadas? Existe alguma orientação sobre o assunto ou alguma citação na lei que esclarece algo? R: O prazo máximo para permanência das informações de débito no SPC ou Cheque Lojista é de cinco anos, contados da data do vencimento ou emissão do cheque, podendo cobrar a dívida em dez anos, conforme preceitua o novo código civil – Lei nº10.406/2002 se a

lei não dispuser de outro prazo. Com relação à cobrança judicial, lembramos que é possível que a empresa faça esta cobrança no Juizado Especial Cível, desde que seja Micro Empresa ou Empresa de Pequeno Porte (LC 123/2006). Sendo possível cobrar esse título no Juizado e após a sentença, sendo favorável à empresa credora, inicia-se sua execução para compelir o devedor a pagar. Nesse momento, se na citação do processo de execução o devedor não possuir bens suficientes para garantir o valor da execução, o credor poderá requerer expedição de certidão de que não encontrou o devedor ou não existem bens suficientes para garantir a dívida. De posse desta certidão, o credor que é associado da CDL poderá registrar esta certidão no SPC, conforme permite o Enunciado Cível 76 dos Juizados Especiais Cíveis. Essa certidão vale como documento de dívida, e o prazo para registro começa a contar deste novo vencimento, ou seja, da data que o devedor não foi localizado ou que não houve bens suficientes para garantir a dívida (data da citação). Além do registro da certidão de dívida de que trata o enunciado 76 Cível do Juizado Especial, outra forma de registrar no SPC ‘após’ o prazo de cinco anos do vencimento do débito, é fazer a novação da dívida (substituição de um título por outro), de acordo com o artigo 360 do Código Civil. 3 - Uma dificuldade nas consultas ao consumidor em nossa entidade é com os consumidores que insistem em fazer consultas para familiares ou coisa parecida. Pode-se repassar essas informações aos mesmos? R: Somente o próprio consumidor é quem pode efetuar consulta de seus dados cadastrais junto à CDL, após exibição dos documentos originais do CPF e Carteira de Identidade. Quanto a terceiros, esses somente poderão efetuar consultas de consumidores se exibirem uma procuração com firma reconhecida contendo todos os dados da pessoa que está autorizando, ou uma autorização com cópia dos documentos de identidade e CPF da pessoa autorizada e do consumidor solicitante, que ficará retida na entidade.

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ASSESSORIA CONTÁBIL NFC-E INOVAÇÃO PARA EMPREENDEDORES E CONTADORES Edson Lopes de Medeiros é gerente de inteligência fiscal na Alterdata Software, formado em Direito, pós-graduado em Gestão Tributária.

O Estado de Minas Gerais, apesar de ainda não ter regulamentado a novidade, na ocasião do 52º Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT), em maio de 2014, anunciou a intenção de aderir a emissão da NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) para possibilitar uma modernização nos documentos fiscais atualmente disponíveis para as empresas de varejo registrarem suas operações sujeitas ao ICMS. Esse tipo de documento já contava com o amparo legal previsto no Convênio Sinief 07/2005 (com atualizações) para ser utilizado em substituição às Notas de Venda a Consumidor, modelo 2 ou ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Esse documento é fruto da evolução das Notas Fiscais Eletrônicas, porém flexibilizadas para emissão pelo comércio varejista, mas sem perder as características da existência digital e armazenamento eletrônico, assinatura digital para garantia da autenticidade, autoria e não repúdio e modelo nacional, possuindo chave de acesso identificadora constante em um danfe NFC-e (Documento auxiliar da NFC-e) para representação do documento em papel, que pode ter a forma simplificada ou completa. Ambos, através do QR CODE (tipo de código de barras), permitem o download do documento completo em formato xml. Além dessas, foram introduzidas novas características como a escalabilidade visando flexibilizar a implan-

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tação e desativação de pontos de venda sem comunicação ao fisco e a mobilidade através da possibilidade de emissão a partir de dispositivos móveis como smartphones e tablets. Além disso, o DANFE NFC-e (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica) poderá ser impresso em impressora térmica ou à laser, o que reduzirá bastante o custo devido a inexistência de lacres, laudos, atestados de intervenção, etc. Assim, as empresas poderão diminuir drasticamente as filas com a criação de caixas rápidos sob demanda sem qualquer burocracia. Esse tipo de documento, diferentemente dos que estão sendo substituídos, apresentam uma existência em formato digital, sendo cada cupom um arquivo xml, deixando de existir leitura x, redução z, mapa resumo, documentos típicos do ECF. Isso trará uma grande facilidade para os contadores na importação dos documentos fiscais para a escrituração fiscal e contábil. Esse modelo de documento está tendo ampla aceitação no cenário nacional, totalmente regulamentado, como nos Estados de Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Goiás, Paraná e vários outros. Em regra geral, esses Estados planejam eliminar com as impressoras fiscais (ECF) por volta de 2017/2018, por isso elaboraram um cronograma de implantação para que gradualmente ocorra essa substituição. Para os contribuintes mineiros resta aguardar essa regulamentação para que possam aderir à solução e terem uma oportunidade de fazer de uma obrigação tributária um diferencial competitivo, tanto para lojistas quanto para contadores, através de uma integração ágil e produtiva visando redução de custos e satisfação do cliente.



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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CAMPANHAS QUE USAM DADOS AMPLIAM FIDELIDADE DO CLIENTE Campanhas de marketing que se baseiam em dados têm até três vezes mais chances de fidelizar os consumidores ante as campanhas que não usam esse artifício, diz uma pesquisa realizada pela Turn, empresa de mídia programática em parceria com a Forbes Insights.

ciam do marketing baseado em dados são o de viagens e o de varejo. Do total, 67% dos executivos de empresas de viagens afirmam ter obtido vantagem competitiva em seu setor, com maior fidelidade dos clientes, como resultado direto da utilização de dados em suas campanhas.

O estudo – que pode ser acessado na íntegra, em inglês – foi feito com mais de 300 executivos de marketing de grandes e médias empresas do mundo todo e aponta que o marketing com base em dados é crucial para o sucesso das campanhas no contexto de uma economia global competitiva, de acordo com a experiência desses executivos ao lidarem com a mídia programática e campanhas com bases em cruzamentos de dados.

No varejo, 55% dos executivos afirmam obter vantagens e 52% dizem que conseguem mais clientes através do marketing baseado em dados.

Do total de entrevistados, 74% dos executivos que usam os dados alcançam vantagens competitivas em relação a concorrentes, no engajamento e fidelização dos consumidores, enquanto apenas 24% dos executivos que não se usam os dados conseguem algum tipo de resultado. Em média, executivos que realizam o marketing orientado por dados têm seis vezes mais chances de relatar vantagens em relação aos concorrentes em termos de rentabilidade e três vezes mais oportunidades de ter um aumento de receitas do que concorrentes que não usam insights com base em dados. E 55% dos profissionais de marketing que dirigem suas campanhas com base em dados veem um aumento de receitas, em comparação a 20% dos profissionais que não usam o recurso. Segundo a pesquisa, os setores que mais se benefi-

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O estudo foi realizado em outubro do ano passado com 331 vice-presidentes, diretores, executivos de nível C e vice-presidentes seniores. As Indústrias representadas na pesquisa abrangeram os setores de tecnologia (21%), varejo (18%), telecomunicações (15%) e bens de consumo (10%). Outras indústrias incluídas foram a da publicidade, viagens, automotiva e financeira. Em relação às empresas dos executivos, 48% faturam US$ 1 bilhão ou mais em receitas anuais e 16% registram entre US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão de receitas. Fonte: Proxxima


FEDERAÇÃO EM AÇÃO O PIM QUE DEU CERTO! Várias CDLs atingiram as metas estipuladas pela campanha de incentivo, criada pelo BDMG com o apoio da FCDL-MG, e receberem prêmios durante o 5º Seminário de Executivos Você se lembra do PIM? O Plano de Incentivos e Metas lançado no início de setembro do ano passado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em parceria com a FCDL-MG? O plano, voltado às CDLs que atuam como Correspondente Bancário do Banco (COBAN-BDMG), pretendia estimular os colaboradores das entidades envolvidas no processo de captação de clientes premiando aqueles que se destacassem pelo maior crescimento da carteira, e também pelo maior número de empresas atendidas. E foi isso que aconteceu. Realizada durante o 5º Seminário de Executivos, na sede da Federação, o BDMG premiou as CDLs COBANs com melhores resultados em 2014 no PIM, dividido em três grupos, com uma média de 14 CDLs participantes.

ideia, a média mensal de clientes entre setembro e dezembro de 2014 foi de 85, muito acima da média inicial em 2014, quando foram atendidos 52 clientes”, explica.

No Grupo 1, as CDLs premiadas foram Curvelo, Carandaí, Nova Serrana, Ribeirão das Neves, São Gonçalo do Pará e Cachoeira do Campo. No Grupo 2, entre as CDLs vencedoras estão Uberaba, Lagoa Formosa, Montes Claros e Monte Alegre de Minas. No Grupo 3, por sua vez, as CDLs ganhadoras são Muriaé, Itajubá, Paraguaçu, Oliveira, São Sebastião do Paraíso e Nepomuceno. Todas as vencedoras receberam vale-compras das Lojas Americanas e as primeiras colocadas de cada grupo, além do cheque, um computador.

O segundo plano de metas e incentivos com a FCDL começou em 2 de janeiro de 2015 e vai até o dia 30 de junho deste ano.

PIM! SUCESSO TOTAL Na avaliação do gerente geral de Inteligência Competitiva e Canais do BDMG, Tadeu Barreto, o plano com a FCDL foi um sucesso. “Houve um aumento de 64% na média mensal de clientes captados. Para se ter uma

Para o assistente jurídico da Federação e um dos responsáveis pelas tramitações legais do COBAN dentro da entidade, Ricardo Reis, o PIM mobilizou as CDLs na busca de alavancar suas receitas. “O Plano foi um grande estímulo. As CDLs que participaram continuam participando e as que não participaram, perceberam que o programa vale à pena e estão se movimentando para fazer o que deve ser feito para se credenciar como COBAN”, conta.

PARCERIA E RESULTADO Parceira do BDMG de longa data, a FCDL-MG é o terceiro Correspondente Bancário BDMG. A entidade atendeu em 2013, 185 empresas e, em 2014, 752. Nos últimos dois anos, com a parceria das CDLs, movimentou-se 45 milhões em financiamentos em 127 municípios mineiros. Durante o último PIM, realizado entre setembro e dezembro de 2014, foram atendidos 340 clientes por 41 CDLs credenciadas. > Ficou interessado? Entre em contato pelo telefone (31) 2532.3323 ou envie um e-mail com suas dúvidas e perguntas para juridico2@fcdlmg.com.br

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FEDERAÇÃO EM AÇÃO AÇÕES POR AÍ!

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

SEBRAE MINAS EMPOSSA NOVA DIRETORIA No dia 15 de janeiro foi realizada a solenidade de posse do novo presidente do Conselho Deliberativo e membros do Conselho Fiscal e Diretoria Executiva para a gestão 2015/2018 da entidade. O novo dirigente é Olavo Machado Junior. Entre as autoridades políticas e empresariais presentes, estavam o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o vice-presidente da FCDL-MG, Miguel Faria, representando o presidente da entidade, Frank Sinatra.

No dia 26 de janeiro, vereadores de Almenara, juntamente com representantes das entidades comerciais mineiras, entre eles o presidente da CDL da cidade, José de Oliveira e o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, se reuniram na Cidade Administrativa para tentarem, junto ao governo e ao Departamento de Estradas e Rodagem, o DER, uma solução ao caso da ponte do município, bloqueada desde o dia 13 de janeiro, após ter sua estrutura danificada por caminhões carregados com granito.

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

REPRESENTATIVIDADE

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PRESENÇA Crédito: : CDL Vespasiano/Divulgação

No dia 29 de janeiro, a CDL Vespasiano e o NDL São José da Lapa receberam convidados para a solenidade de posse de sua nova diretoria executiva. Entre eles, o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, que presenciou o evento especial para o empresário Rodrigo Barbosa e os demais diretores que estarão representando os varejistas das cidades durante o biênio 2015/2016.

ASSOCIATIVISMO

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

No dia 02 de fevereiro, representantes da CDL Santa Bárbara fizeram uma visita à sede da FCDL-MG para conhecer a estrutura da Federação. As ilustres visitas foram recepcionadas pelo presidente da Federação, Frank Sinatra e pela gerente geral, Rita Corcera que contaram como tudo funciona na entidade que representa os cedelistas em Minas.

SOLUÇÕES O presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, juntamente com o 1º vice-presidente administrativo financeiro e a gerente geral da entidade, Marco Antonio de Oliveira e Rita Corcera, reuniram-se no dia 3 de fevereiro com o novo presidente da entidade, Olavo Machado e seu diretor superintendente, Afonso Maria Rocha, para apresentar novos projetos e eventos da Federação para 2015.

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Crédito: : FCDL-MG


FORTALECIMENTO

Crédito: : FIEMG/Divulgação

Na noite do dia 3 de fevereiro, aconteceu na sede da Fiemg, em BH, a primeira reunião do ano com o G11, grupo composto por presidentes das 11 principais entidades de classe de Minas que se reúnem para discutir propostas pertinentes ao cenário em que atuam e definir ações para o desenvolvimento sustentável do Estado. No jantar reservado aos dirigentes, o presidente da FCDL-MG, uma das entidades G11, Frank Sinatra, esteve presente dando suas opiniões e ideias em prol do fortalecimento do varejo em Minas.

PROTEÇÃO E SEGURANÇA Em fevereiro, o comercial da FCDL-MG fechou um contrato com a CDL Contagem, que agora oferece aos seus diretores, colaboradores e associados o CDL Vida Empresarial, uma solução em seguros de vida ofertada às CDLs mineiras pela parceria da Federação com a Mongeral Aegon. “Como lojista, sempre paguei o seguro para meus funcionários e nunca achei que um dia precisaria utilizá-lo até que perdi um funcionário e fui prontamente socorrido”, conta Frank Sinatra, presidente da FCDL-MG e também da CDL Contagem que agora oferece a solução aos seus diretores, colaboradores e associados.

Crédito: CDL Contagem/Divulgação

MISSÃO Na noite de 26 de fevereiro, a CDL Uberlândia realizou a cerimônia de posse social do presidente, Cícero Heraldo Novaes, e da nova diretoria que irão estar à frente da entidade no triênio 2015/2017. O evento contou com a presença do presidente Frank Sinatra e do dirigente do Conselho Deliberativo do SPC, Roque Pelizzaro Junior.

Crédito: : FCDL-MG/Divulgação

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GIRO PELAS CDLs CDL BH EM PROL DOS ASSOCIADOS A entidade lançou mais um importante canal de comunicação para estreitar o relacionamento com seus associados, o boletim informativo CDL em Ação, que traz assuntos de destaque para os setores de comércio e serviços e temas relacionados ao trabalho realizado diariamente pela entidade. O veículo é bimestral e sua 2ª edição saiu no final de fevereiro.

Crédito: CDL BH/Divulgação

CDL CL ENTIDADE AGORA É DECON O credenciamento para funcionar como Serviços de Proteção dos Direitos do Contribuinte foi aprovado pela CADECON (Câmara de Defesa do Contribuinte). Agora os contribuintes da cidade poderão recorrer à entidade para fazer suas reclamações contra atos arbitrários e, consequentemente, receber dela todo auxílio, esclarecimentos e orientações necessárias acerca dos procedimentos cabíveis em suas reivindicações.

PARA COMEÇAR BEM O ANO A entidade entregou 11 cestas básicas para famílias em dois bairros da cidade, que fica no Sul de Minas. Os alimentos, que foram arrecadados em uma palestra realizada pela entidade em novembro do ano passado, foram entregues no dia 19 deste mês. “Para nós é uma satisfação poder contribuir com a vida dessas famílias”, destacou o gerente executivo, Anderson Bueno, que acompanhou a entrega das cestas.

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Crédito: CDL Elói Mendes/Divulgação

CDL ELÓI MENDES


CDL ESPINOSA Crédito: : CDL Espinosa/ Divulgação

EMPRESARIADO DE ESPINOSA EM FESTA A CDL e ACE da cidade promoveu, no dia 7 de fevereiro, a Confraternização Empresarial 2015 e a 2ª edição do Miss Comerciária do município. O evento contou com a presença da diretoria, colaboradores, associados das entidades e convidados que elegeram a vendedora Léssia Marques como a mais nova e bela representante do comércio da cidade.

CDL UBERLÂNDIA ENSINANDO A SER BOM O projeto “CDL Aprendiz”, realizado pela CDL Uberlândia, abriu uma nova turma em fevereiro. O projeto, que começou em 2009 e foi responsável pela efetivação de emprego de mais de 100 jovens, engloba um programa que desenvolve as rotinas administrativas da empresa, como noções de contabilidade, departamento pessoal e informática. O “CDL” é gratuito tem duração de um ano e quatro meses.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais é uma entidade que entende a importância de parcerias para o desenvolvimento do comércio, contribuindo para a geração de emprego e renda nos municípios mineiros por meio das Câmaras de Dirigentes Lojistas. Seja parceiro da FCDL-MG. Incentive a criação de uma CDL. Saiba mais www.fcdlmg.com.br comercial@fcdlmg.com.br 31 2532 3300

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SE VOCÊ CONTAR O QUE ACONTECE COM SUA CDL, ELA ACONTECE.

Na coluna do jornal O TEMPO Na revista Federação em Ação No Boletim Eletrônico semanal No nosso site

NÃO IMPORTA.

Se você conta pra gente o que acontece com sua CDL, ela vira notícia. Envie as novidades para o e-mail imprensa@fcdlmg.com.br e movimente sua CDL. 70

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