Federacao acao n48 web

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A Revista do Movimento Lojista Mineiro • mai/jun 2015 • n o48 • ano 5

24ª Convenção Estadual do Comércio Lojista e 12º Encontro dos Profissionais das CDLs mineiras Confira o que aconteceu nesta edição que deixou os convencionais plugados nas novidades.

DESBUROCRATIZAR É PRECISO

BRASIL COMEMORA MARCA DE 5 MILHÕES DE MEIS

AGORA FICOU MAIS FÁCIL VIRAR COBAN E AMPLIAR A RECEITA DA SUA CDL

PROGRAMA GARANTE CHANCE DE CRESCIMENTO E QUALIFICAÇÃO AOS MICROEMPREENDEDORES



MENSAGEM DO PRESIDENTE Nas voltas e voltas que a vida dá, vamos nos adaptando, aprendendo, transformando. Foi na escola que aprendi com Charles Darwin que os sobreviventes não são os mais fortes, nem mesmo os mais inteligentes e sim aqueles que melhor de adaptam às mudanças. A evolução acontece todos os dias; a tecnologia está aí e não me deixa mentir. Com ela, vivemos inúmeras possibilidades de nos conectar com o mundo e de plugar nossas ideias nas novidades. Todo esse cenário nos obriga a sair da inércia e a encontrar, de qualquer forma, a capacidade necessária de mudar, inovar, adaptar e realizar. O objetivo de ser e de existir da Federação é, justamente, mostrar esse caminho para suas CDLs representadas, sem deixar para trás a unidade, a união e a força daqueles que compõem o Movimento Lojista mineiro. Assim, tenho o prazer de lhes contar que, nesses moldes e com esses objetivos, a FCDL-MG realizou sua 24º Convenção Estadual e 12º Encontro de Profissionais das CDLs mineiras. Com o tema “Conexão Inovar. Plugue suas ideias nas novidades”, o maior encontro do comércio estadual mineiro aconteceu entre os dias 25 e 28 de junho, em Caeté, e cumpriu com seus objetivos: o de investir no aperfeiçoamento profissional da nossa classe lojista para agregar em inovação, conhecimento, experiência, técnicas e tendências para o varejo. Entre palestras, dinâmicas e módulos especiais, a graça do evento esteve também na congregação dos convencionais mineiros, esses profissionais tão importantes para o crescimento e o desenvolvimento econômico do nosso Estado. Para eles, nosso desafio constante é o de contribuir de forma inovadora e significativa com o dia a dia de suas CDLs, deixando-as mais capacitadas e fortalecidas, mas, antes de tudo, deixando-as mais adaptadas e preparadas para enfrentar os obstáculos e mudanças do mundo e do mercado em que estamos inseridos. Nesse caso, Darwin terá sempre razão.

Crédito: FCDL-MG /Divulgação

Hora de inovar,

Frank Sinatra Presidente

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FCDL Minas Gerais

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Diretoria 2015/2017

Expediente

PRESIDENTE FRANK SINATRA SANTOS CHAVES 1° VICE-PRESIDENTE MIGUEL HAROLDO DE FARIA 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO BRUNO SELMI DEI FALCI VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA MARCOS TADEU ANDRADE CASARIN VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO HUMBERTO GLÁUCIO JARDIM VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE FLÁVIO GONÇALVES LEAL VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE ROGÉRIO MENDES DE AQUINO NETO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE MARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL NILSON ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA EDUARDO QUEIROZ CASTANHEIRA VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL JOSÉ CÉSAR DA COSTA VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI LUIZ RESENDE DE ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE GILBERTO ELEUTÉRIO DOS SANTOS PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL SEBASTIÃO DOS SANTOS TOTÓ CONSELHEIROS FISCAIS CARIL WELLIS DE PAULA SANTOS ITAMAR MACHADO JOÃO AFONSO FARIAS JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA

COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO ANA PAULA RODRIGUES JORNALISTA RESPONSÁVEL FLÁVIA VIDA MT 11665/MG PUBLICITÁRIA EMÍLIA ALI COELHO ARTE E DIAGRAMAÇÃO MARIANA VIDA IMPRESSÃO PAULINELLI (1.000 exemplares)

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A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525 Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328 Site: www.fcdlmg.com.br E-mail: fcdlmg@fcdlmg.com.br


SUMÁRIO EDIÇÃO 48 • MAI/JUN GERAL 7 Brasil comemora marca de 5 milhões de MEIs

MOVIMENTO LOJISTA 17 O poder do boca a boca

19 Inclusão de 143 novas categorias no Simples aumenta arrecadação 21 Potencialize seus negócios gerenciando a sua carteira de clientes 10 Brasil: atropelado pela ineficiência, burocracia e corrupção 12 Você conhece o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas?

CNDL 14 Dois milhões de brasileiros entram na lista de inadimplentes em 2015, revela indicador do SPC Brasil

24 Porque desburocratizar é preciso

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CAPA ESPECIAL CONEXÃO INOVAR

CDL EM FOCO 49 CDL Ervália tem uma novidade: Agora ela vai facilitar a vida dos colaboradores da cidade.

ASSESSORIAS 51 Assessoria Jurídica

52 Canal Jurídico 53 Assessoria Contábil 59 Assessoria de Comunicação

CDL JOVEM 46 Dia da Liberdade de Impostos em BH

CASO DE SUCESSO 48 ACE-CDL Lagoa da Prata: valorizando vidas na cidade

FEDERAÇÃO EM AÇÃO 61 Encontro de Presidentes das CDLs mineiras 64 Ações por aí

GIRO PELAS CDLs 67 Giro pelas CDLs

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GERAL

BRASIL COMEMORA MARCA DE 5 MILHÕES DE MEIS Programa garante aos microempreendedores acesso a direitos previdenciários, além da chance de crescimento e qualificação. Brasília, 17/6/2015 - Em seis anos, 5 milhões de brasileiros que trabalham por conta própria passaram a ser formalizados como Microempreendedores Individuais (MEIs) e a contar com a segurança do Estado, além de ter acesso a direitos previdenciários. O MEI é um programa de formalização e inclusão produtiva e previdenciária que atende a pequenos empreendedores de forma simplificada, descomplicada e com redução de carga tributária. Para o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos, a importância da ampla formalização de cinco milhões de MEIs mostra que é preciso criar sempre mecanismos atrativos para que as pessoas saiam da informalidade. “Quando levamos a ideia do projeto para o presidente Lula, em 2003, falávamos em dar cidadania a mais de 10 milhões de trabalhadores informais. Em seis anos de trabalho, chegamos aos 5 milhões e vamos formalizar o restante nos próximos cinco anos”. O MEI se consolidou como ponto de partida e alternativa para todo brasileiro que tem o sonho de trabalhar por conta própria. E os dados mostram isso. Em julho de 2009, procuraram a formalização 1.256 pessoas. Em 2011, o MEI rompeu a marca de um milhão de pessoas – foram 1,6 milhão de formalizações alcançadas. Em 2012, com o aumento do limite de faturamento, de R$ 36 mil para os R$ 60 mil anuais, o modelo tomou corpo para chegar à marca de 5 milhões de formalizados. Outra iniciativa importante para que o MEI alavancasse partiu da presidenta Dilma Rousseff, quando assumiu a responsabilidade de redução de 11% para 5% dos encargos previdenciários a serem pagos. “O MEI é a maior prova de que no Brasil podemos trabalhar com agenda positiva suprapartidária, investin-

do em benefícios diretos ao cidadão e em políticas públicas eficientes, capazes de gerar renda e emprego em nossa sociedade”, destaca o ministro. FORMALIZADOS: UMA POPULAÇÃO INTEIRA O ministro Guilherme Afif destaca também que o MEI é o maior programa de inclusão econômica e social da atualidade. “Conseguimos formalizar uma população equivalente a uma vez e meia a do Uruguai ou à população inteira da Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Noruega, Cingapura ou Irlanda. Isso mostra a força do MEI e o poder transformador da inclusão e da qualificação”. Para o ministro, além de porta de entrada, o MEI é um incentivo para que empreendedores tenham condições de crescer. “O MEI sonha tornar-se microempresa; a microempresa quer ser pequena; e a pequena deseja ser grande. E os dados mostram que 150 mil MEIs já se transformaram em microempresas e podem alçar voos maiores para continuar crescendo”. Além disso, cerca de 500 mil pessoas cadastradas no Bolsa Família fizeram do MEI a alternativa para buscar o seu sustento. A maior parte destes MEIs do Bolsa Família procuraram o Pronatec para melhorar suas condições e para dar mais eficiência a seus negócios. MAIS CONQUISTAS Algumas conquistas também foram garantidas aos MEIs com a aprovação da lei 147/14, que promoveu a revisão de 81 pontos do Simples Nacional, como a garantia de que o uso do endereço residencial do MEI não acarretará em aumento de IPTU, luz e água. Além disso, a lei resolveu um problema histórico, possibilitando que pessoas que residem em áreas sem regula-

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GERAL

rização fundiária e imobiliária consigam se regularizar como MEIs. “Esse foi um passo muito importante, que deu oportunidade para que a formalização e o empreendedorismo florescessem dentro das comunidades e favelas de nosso País. Acreditamos que essas pessoas serão rapidamente formalizadas, gerando emprego e renda em seus espaços coletivos”, destaca o ministro. ESTATÍSTICAS Dados do Portal do Empreendedor mostram o perfil do MEI. Em relação ao gênero, os números mostram relativa igualdade: 52% dos formalizados são homens e 48%, mulheres. Mas nos estados de Alagoas e Ceará as mulheres representam 51% dos MEIs. A maioria dos formalizados está concentrada em três faixas etárias: 31 a 40 anos (32,8%), 41 a 50 anos (24%) e 21 a 30 anos (23,5%). Os demais estão: abaixo de 21 (1,2%), 51 a 60 (14%), 61 a 70 (3,8%) e acima de 70 (0,7%). O setor de serviços lidera o número de MEIs, com 42,12% do total. O comércio também se destaca nas formalizações com 36,6%, seguido pela indústria (11,6%), construção (9,44%) e agropecuária (0,08%). Entre as atividades, destacam-se profissionais de comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, com 10,5%, cabelereiros (7,55%) e trabalhadores da construção civil (4%). A maioria dos MEIs trabalha em estabelecimentos fixos (70,2%) e com sistema porta a porta (32,4%). As transações pela internet somam 11,9% dos MEIs. A região Sudeste apresenta o maior número de MEIs, com 50,6% do total, seguida pelo Nordeste, com 19,9%. Em terceiro lugar está a região Sul, com 14,8%, na frente da Centro-Oeste (9%) e Norte, com 5,7% das formalizações. Entre os estados, São Paulo aparece com o maior número de MEIs, com aproximadamente 1,3 milhão de formalizados (25,14%) do total seguido por Rio de Janeiro, com 603 mil (11,91%), e Minas Gerais, com mais 550 mil (10,9%). QUEM PODE SER MEI Todo cidadão que exerça alguma das quase 500 atividades relacionadas nas resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional pode ser MEI, desde que seu faturamento anual não ultrapasse R$ 60 mil.

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Para saber quais são as atividades permitidas e se inscrever, o microempreendedor interessado deve acessar o Portal do Empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br/) e clicar no campo Formalize-se, sem a necessidade de apresentar documentos. Os inscritos no programa fazem parte do Simples Nacional, programa de recolhimento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores pagam um valor fixo por mês, R$ 40,40 (comércio e indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (prestação de serviços, comércio e indústria). O MEI não paga imposto ao Governo Federal. Paga apenas valores reduzidos para o município (R$5,00 de ISS), se prestar serviços, e para o estado (R$1,00 de ICMS), se atuar no comércio e/ou indústria. Também paga 5% do salário mínimo ao INSS (R$39,40), para garantir benefícios previdenciários. Mais informações sobre o MEI, o interessado deve ligar no serviço de atendimento 0800-570-0800. Fonte: SMPE


CURIOSIDADES SOBRE O MEI • É a melhor forma de formalizar um negócio. Quem fatura até R$ 60 mil por ano não tem custo e nem burocracia para abrir um negócio. • O MEI pode contar com até um funcionário para tocar seu empreendimento. Porém, é necessário assinar a carteira de trabalho, pagando um salário mínimo ou o equivalente ao piso da categoria. • A empresa pode funcionar na própria casa do empreendedor, desde que a atividade escolhida seja permitida naquele endereço. Se a prefeitura quiser cobrar IPTU comercial, ela é obrigada a calcular o valor levando em consideração a faixa mais baixa do imposto. • O pagamento mensal do boleto do MEI garante acesso aos benefícios previdenciários. Pagando a contribuição em dia, o MEI obedece os mesmos prazos de carência dos contribuintes individuais segurados da Previdência Social. • Ao faturar mais de R$60 mil por ano, o MEI não é automaticamente desenquadrado dessa

PARA OS NOVOS MEIs OU PARA QUEM JÁ É OU ATUA SOZINHO NA GESTÃO DO SEU NEGÓCIO, ATENÇÃO PARA A VALIOSA DICA SOBRE GESTÃO FINANCEIRA OTIMIZADA: BAIXE O QIPU Criado para atender microempreendedores individuais (MEI) ou empresários que atuam sozinhos na gestão do próprio negócio e, por isso, dispõem de pouco tempo para se dedicar ao controle financeiro, o Sebrae desenvolveu, em parceria com o Buscapé Company, o Qipu, um aplicativo gratuito, já disponível para download*. Voltado para plataformas móveis, nos sistemas iOS e Android, sua função é ajudar no cumprimento das obrigações e atividades financeiras.

opção. Se o faturamento for de até R$ 72 mil, somente será desenquadrado no ano seguinte. • No primeiro ano de existência, todo MEI pode contar com a ajuda gratuita de um contador, optante pelo Supersimples, para fazer a declaração anual. • Quando se formaliza, o microempreendedor pode escolher até 15 atividades para atuar simultaneamente, entre as mais de 480 permitidas. • O MEI pode participar de licitações públicas e prestar serviços para outras empresas, desde que não exista vínculo empregatício. • Quando o MEI tem dívidas de ISS e ICMS, essas podem ser perdoadas pelos estados, Distrito Federal e municípios. • As multas aplicadas por entidades federais, estaduais, municipais e distritais terão uma redução de 90% para o MEI.

Entre as operações possíveis, o aplicativo controla as vendas e compras durante todo o ano e prepara a declaração anual para o empreendedor. Também oferece funcionalidades como notificações e lembretes para o pagamento da Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS-MEI) e de entrega da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). *Para baixar o Qipu, acesse www.qipu.com.br ou coloque seu celular no QR Code abaixo:

Fonte: Revista Passo a Passo

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GERAL

BRASIL: ATROPELADO PELA INEFICIÊNCIA, BUROCRACIA E CORRUPÇÃO O país figura entre os piores no ranking da competitividade global do IMD. O fraco desempenho econômico prejudica a produtividade das empresas, entre as mais baixas do mundo. IMD, o indicador de eficiência empresarial do Brasil recuou cinco posições (passando da 46° posição para a 51°) --a maior queda desde 2010. Segundo o professor Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, as empresas brasileiras estão imersas em um ambiente permeado por um sistema tributário complexo, leis trabalhistas defasadas, infraestrutura precária e mão-de-obra pouco qualificada. São problemas que causam um impacto ainda mais nocivo para as companhias em um momento de desaceleração da economia.

O Brasil continua a perder espaço na economia mundial pelo quinto ano consecutivo. É o que revela o Índice de Competitividade divulgado no dia 27 de maio, pelo International Institute for Management Development (IMD). O país recuou duas posições em relação ao levantamento do ano passado, deslocado para a 56° colocação entre 61 países cotejados no ranking da competitividade global. É a pior classificação desde 1996, quando o Brasil foi incluído no World Competitiveness Yearbook, anuário da escola de negócios suíça IMD publicado desde 1989. A queda da competitividade brasileira está diretamente atrelada ao fraco desempenho da economia nos últimos anos que, por tabela, tem prejudicado o desempenho das empresas no país. Pela medição do

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O resultado “dramático” da pesquisa, na avaliação do professor, é o fato de o Brasil ter obtido um resultado pior nos critérios em que vinha se saindo bem. “Caíram o desempenho doméstico e o emprego”, afirma o professor da Dom Cabral, instituição parceira do IMD no anuário. No subindicador “Economia Doméstica”, o Brasil caiu sete degraus de 2014 para 2015, fixado na 43ª posição. Em “Emprego”, despencou 15 degraus, passando da 6ª para a 21ª posição. “O Brasil está repetindo a Argentina dos anos de 1990”, diz Arruda. Vale lembrar que na década de 1990 a Argentina era uma das economias mais competitivas da América do Sul, e aparecia no índice do IMD atrás apenas do Chile, que se mantém em primeiro até hoje. A Argentina apareceu nessa última medição do IMD na 59° posição. “O que presenciamos atualmente é o


GERAL

final do processo de desindustrialização da Argentina, que iniciou com erros do governo Menem. Já os empresários brasileiros estão começando a sentir agora os erros de cinco anos atrás”, diz Arruda. VAREJO Em sua avaliação, o setor do varejo é o que mais tem sentido os efeitos do ambiente ruim para se fazer negócios. “Mais da metade das grandes redes de varejo passam por dificuldades”, diz Arruda. Segundo ele, nos últimos 15 anos o varejo se beneficiou do aumento do poder de compra do consumidor, e acabou se descuidando. “Falta uma gestão mais sofisticada para os negócios”, afirma. De maneira mais ampla, o levantamento do IMD mostra que essa é a realidade das empresas brasileiras, independentemente do setor de atuação. Na passagem de 2014 para 2015, o índice que mede as práticas gerenciais das empresas brasileiras recuou 13 posições, passando da 36° para a 49°. A produtividade das empresas do país também é uma das mais baixas do mundo, de acordo com o levantamento do IMD. Nesse quesito, o Brasil se coloca no 59° lugar, à frente apenas da África do Sul e Venezuela. O IMD informa no levantamento que o baixo nível de produtividade das empresas brasileiras é reflexo da dificuldade que o país enfrenta em investir em ações capazes de sustentar processo de crescimento produtivo no longo prazo. “No cenário atual, em que os índices de desemprego estão em patamares historicamente baixos e, consequentemente, falta mão-de-obra, aumentar a produtividade torna-se fundamental para que a capacidade competitiva do país volte a crescer no cenário internacional”, conclui o levantamento. ENTRE OS PIORES O mais grave é que menos competitivos que o Brasil na lista do IMD estão países em situação econômica, política e internacional muito pior do que a brasileira, exibindo conflitos domésticos ou externos de repercussão muito mais abrangente. “Abaixo (no ranking), estão países com uma situação muito mais dramática que a do Brasil. Comparar o

Brasil com a Ucrânia é brincadeira”, afirma Carlos Primo Braga, professor da escola de negócios suíça IMD. Ao cair para 56° posição no ranking, o Brasil apenas se mostra mais competitivo que Mongólia, Croácia, Argentina, Ucrânia e Venezuela. Os Estados Unidos continuam no topo do ranking em 2015, resultado da eficiência nos negócios e do setor financeiro, capacidade de inovação e infraestrutura. Hong Kong (2º) e Cingapura (3º) superaram a Suíça, deslocada para o quarto lugar. Assim como o Brasil, a América Latina também apresentou um padrão de declínio neste ano. O Chile saiu de 31º para 35º, o Peru de 50º para 54º, a Argentina (59º) caiu uma posição, a Colômbia permanece em 51º e a Venezuela mais uma vez fecha a tabela. GOVERNO E TRANSPARÊNCIA O fator ‘Eficiência do Governo’, que analisa o impacto do ambiente político, institucional e regulatório na capacidade competitiva das nações, é historicamente o ponto mais crítico para a competitividade do Brasil. Desde 2011, o país figura entre as cinco piores nações neste fator e, no ranking deste ano, apresentou uma queda de duas posições, chegando ao 60º lugar, à frente apenas da Argentina. “Não há uma agenda de longo prazo para o país”, afirma Arruda. “O que temos são iniciativas pontuais, como o Pré-Sal, que hoje perde força pelo baixo preço do petróleo e os problemas da Petrobras. Ou a questão energética, que virou prioridade com a falta de chuva. Mas são sempre ações pontuais.” Outro motivo para a queda no ranking é a péssima percepção sobre a transparência do governo registrada nas pesquisas de opinião feitas entre março e abril. “No quesito subornos e corrupção (um componente do subindicador ‘Estrutura Institucional’), o Brasil figura vergonhosamente na última posição entre os 61 países analisados”, afirmam os pesquisadores no sumário executivo do anuário. Significa que o país obteve uma nota pior que Rússia, Cazaquistão, África do Sul e todos os outros 57 países pesquisados no critério da transparência. Fonte: Diário do Comércio

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GERAL

VOCÊ CONHECE O FUNDO DE AVAL ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS? Precisa de crédito, mas não tem garantias? O Fampe pode ajudar. Por meio dele, o Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios. O objetivo do Fampe é facilitar o acesso de pequenos negócios a financiamentos, por intermédio de garantias complementares em operações de crédito junto a instituições financeiras conveniadas. Com a função exclusiva de complementar garantias exigidas por instituições financeiras conveniadas ao Sebrae, não substitui totalmente a necessidade de garantias da própria empresa, nem pode ser utilizado quando o cliente já possui todas as garantias exigidas para o acesso a um financiamento. Dessa forma, o banco conveniado ao Sebrae somente pode exigir garantias para a parcela do financiamento não coberta pelo Fampe. Com a disponibilização do Fampe o Sebrae contribui para diminuir as dificuldades que os pequenos negócios enfrentam ao atender aos pré requisitos adotados por instituições financeiras no momento da concessão de um financiamento, uma vez que a falta de garantias reais é uma das principais barreiras para o

acesso de pequenos negócios ao crédito produtivo. O Sebrae atua especificamente como avalista, sendo o Fampe um serviço destinado a disponibilizar garantias complementares exclusivamente a pequenos negócios, cabendo à instituição financeira conveniada realizar todo o processo de concessão de financiamento. O Fampe é um fundo de aval, não um seguro de crédito. CONDIÇÕES E LIMITES O Fampe pode garantir de forma complementar até 80% de um financiamento junto a uma instituição financeira conveniada, dependendo do porte empresarial e da modalidade de financiamento, cujas faixas de garantia (aval) variam de R$ 10 mil a R$ 700 mil, sendo:

GARANTIA COMPLEMENTAR DE ATÉ 80% DO FINANCIAMENTO, LIMITADA POR MODALIDADE

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Porte

Capital de giro

Inv. fixo e capital de giro associado

Exportação fase prê-embarque

Desenvolv. tecnológico e inovação

MEI

Até R$ 10 mil

Até R$ 30 mil

Até R$ 60 mil

Até R$ 100 mil

ME

Até R$ 60 mil

Até R$ 200 mil

Até R$ 300 mil

Até R$ 400 mil

EPP

Até R$ 100 mil

Até R$ 300 mil

Até R$ 500 mil

Até R$ 700 mil

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COMO ACESSAR O FAMPE

São considerados investimentos relativos a desenvolvimento tecnológico e a inovação aqueles que objetivam a criação de um novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando em maior competitividade no mercado. A garantia do Sebrae por intermédio do FAMPE na operação de financiamento não é caracterizado como seguro de crédito. Caso ocorra atrasos de pagamento do financiamento e consequente inadimplência contratual, o agente financeiro tomará todas as providências para a recuperação do crédito, inclusive por via judicial, se assim julgar necessário, ficando sujeita às providências cabíveis. ONDE BUSCAR O FAMPE O Fampe é operacionalizado exclusivamente por instituições financeiras conveniadas ao Sebrae, com destaque para: • Banco do Brasil - BB • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE • Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG • Agência de Fomento de São Paulo – Desenvolve SP • Banco de Brasília – BRB • Banco Bradesco • Agencia de Fomento do Mato Grosso – MT Fomento

1. O primeiro passo é realizar um planejamento financeiro detalhado e verificar a real necessidade do financiamento. Talvez o negócio precise primeiro de melhor gestão financeira, não de recursos emprestados.

2. Com a certeza de que seu negócio está com boa saúde financeira, o segundo passo é elaborar o projeto de investimento/plano de negócios/ proposta de crédito e identificar a necessidade do financiamento: Capital de giro puro? Investimento fixo com capital de giro associado? Desenvolvimento tecnológico e inovação?

3. O terceiro passo é identificar uma instituição financeira conveniada ao Sebrae e conversar com seu gerente de relacionamento empresarial ou o consultor financeiro do banco sobre a linha de financiamento que atende às suas demandas.

4. Negociar com a instituição financeira conveniada ao Sebrae / Fampe é o quarto estágio desse processo. Não esqueça de demonstrar que seu projeto de investimento/ plano de negócio / proposta de crédito é viável, sendo condição básica para o acesso ao financiamento.

5. A contratação do Fampe entra aqui, caso as garantias oferecidas pelo seu negócio não sejam suficientes para a contratação do financiamento. Você deve solicitar diretamente a instituição financeira conveniada a contratação do aval complementar do Sebrae. Não há a necessidade de ir ao Sebrae mais próximo.

• Agência de Fomento do Rio de Janeiro – AGERIO • Agência de Fomento do Rio Grande do Sul – Badesul • Agência de Fomento de Alagoas – Desenvolve AL • Agencia de Fomento de Pernambuco – AGEFEPE • Agência de Fomento da Bahia – Desenbahia

6. Tão logo os recursos sejam liberados pela instituição financeira e estando a pequena empresa de posse do capital ($) necessário para o investimento, não esqueça do sexto e último passo, tão importante quanto o primeiro: utilize os recursos financiados conforme o planejamento realizado, mantendo sempre em dia o pagamento da dívida junto a instituição financeira financiadora. Federação em Ação – mai | jun de 2015

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CNDL

DOIS MILHÕES DE BRASILEIROS ENTRAM NA LISTA DE INADIMPLENTES EM 2015, REVELA INDICADOR DO SPC BRASIL Volume de consumidores inadimplentes acumula alta de 4,63% em cinco meses. Dívidas contraídas no período das festas de fim de ano e início de 2015 têm o maior crescimento. No último mês de maio, o número de consumidores com contas atrasadas e registrados nos cadastrados de inadimplência apresentou nova aceleração, avançando 4,79%, em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2015, a alta atinge 4,63%. De acordo com dados do indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o crescimento observado em maio é o maior desde agosto do ano passado e a mais intensa variação anual para os meses de maio desde 2013. Os economistas estimam que ao final de maio havia, aproximadamente, 56,5 milhões de brasileiros com o CPF negativado em todo o país. Isso significa

INEFICIÊNCIA EM NÚMEROS

14

dizer que, entre dezembro de 2014 e maio de 2015, houve um aumento líquido de dois milhões de novos adultos inadimplentes.

2015

2014

2014/2015

EFICIÊNCIA DE GOVERNO

60

58

-2

Finanças Públicas

58

48

-10

Política Fiscal

35

35

-

Estrutura Institucional

60

59

-1

Legislação dos Negócios

59

58

-1

Estrutura Social

60

58

-2

2015

2014

2014/2015

2015

2014

2014/2015

DESEMPENHO DA ECONOMIA

51

43

-8

EFICIÊNCIA EMPRESARIAL

51

46

-5

Economia Doméstica

43

36

-7

Produtividade e Eficiência

59

59

-

Comércio Internacional

56

59

3

Mercado de Trabalho

43

32

-11

Investimento Internacional

19

23

4

Finanças

35

34

-1

Emprego

21

6

-15

Praticas Gerenciais

49

36

-13

Preços

57

54

-3

Atitudes e Valores

49

39

-10

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CNDL

2015

2014

2014/2015

INFRAESTRUTURA

53

52

-1

Básica

59

58

-1

Tecnologia

56

57

1

Científico

39

37

-2

Saúde e Meio-ambiente

44

40

-4

Educação

54

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Na análise do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, as consecutivas altas da inadimplência neste segundo trimestre de 2015 coincide com o período de piora dos indicadores macroeconômicos, como inflação, renda e emprego, que afetam a capacidade de pagamento das famílias. “Ao longo do segundo semestre de 2014, o indicador vinha sendo puxado para baixo por conta da menor disponibilidade de crédito na economia. No entanto, a partir de março de 2015, o que se verifica é um novo repique da inadimplência. A alta dos preços diminui o poder de compra do brasileiro, que já encontra dificuldades em honrar o pagamento de suas dívidas em dia”, explica Honório. Na comparação mensal, entre abril e maio deste ano, o número de pessoas inadimplentes também apresentou uma ligeira aceleração, passando de 1,16% para uma alta de 1,20%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento na base mensal de comparação, sem sazonalidade, foi puxado principalmente pelos devedores que têm dívidas atrasadas entre 91 e 181 dias - crescimento de 7,27%. “O dado sugere que os novos inadimplentes se concentram no grupo que adquiriu dívidas no início do ano e no período natalino do ano passado”, afirma Marcela. BRASILEIRO ATRASA DÍVIDAS COM CONTAS BÁSICAS A abertura do indicador de dívidas em atraso por setor da economia revela que o brasileiro tem enfrentado dificuldades para realizar o pagamento, até mesmo, de contas básicas. O maior avanço no número de

dívidas foi causado pelos atrasos cujos credores são as empresas concessionárias de serviços como água e luz, com alta de 13,31% na base anual de comparação. “O resultado também reflete a disposição crescente dessas concessionárias em negativar os consumidores inadimplentes, como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso”, afirma a economista do SPC Brasil. Em segundo lugar, destaca-se o crescimento de 12,02% das dívidas cujos credores são do segmento de telefonia, internet e TV por assinatura, seguido pelo segmento de bancos, que engloba dívidas no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, com alta de 10,10%. Com relação aos bancos, destaca-se o fato de que a inadimplência neste segmento tem acelerado - em janeiro as dívidas em atraso com o setor cresciam somente 2,39%. Além disso, ainda que o crescimento das dívidas no setor de contas de água e luz seja o principal destaque do mês de maio, o ramo de bancos é o principal setor credor com participação de quase metade (48,56%) no total de dívidas em atraso, seguido do comércio, com 19,85%, que no último mês mostrou queda (-0,29%) na base anual de comparação. DÍVIDAS EM ATRASO SÃO CONCENTRADAS NAS FAIXAS DE 30 A 49 ANOS Os adultos com idade entre 30 e 39 anos são os brasileiros que detém a maior parte das dívidas atrasadas no país - 29,15% do total. “Isto acontece porque nesta fase da vida os gastos como a compra de imóveis, carros e despesas com os filhos são bastante consideráveis”, justifica a economista Marcela Kawauti. Já o crescimento de dívidas atrasadas foi maior entre os consumidores mais velhos: crescimento anual de 10,18% entre os brasileiros com idade que vai de 85 a 94 anos e alta de 9,10% para os consumidores da faixa de 65 a 84 anos. Os economistas do SPC Brasil explicam que o aumento da expectativa e a melhora na qualidade de vida do brasileiro e, consequentemente, a permanência por um período mais prolongado no mercado de trabalho e de consumo é um dos fatores principais que explicam o expressivo aumento da população com idade mais elevada nos cadastros de inadimplentes. “Outros motivos que também impactam a vida financeira deste grupo são a diminuição da renda real com a aposentadoria, o aumento das des-

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CNDL

pesas com remédios e planos de saúde, a facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros realizarem compras a prazo, geralmente familiares”, explica a economista.

dos do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A abrangência é nacional, com informações de capitais e interior das 27 unidades da federação.

METODOLOGIA

Fonte: SCP Brasil

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de da-

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O PODER DO BOCA A BOCA Muitas vezes, nós subestimamos o impacto gerado pelo boca a boca, então segue um conselho: não faça isso! Estudos recentes têm mostrado que o alcance de longo prazo de referências boca a boca é cerca de 2,5 vezes mais elevado do que o da publicidade.

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Estudos recentes têm mostrado que o alcance de longo prazo de referências boca a boca é cerca de 2,5 vezes mais elevado do que o da publicidade. E ao longo do tempo esse alcance do boca a boca, é aproximadamente 20 vezes maior do que a de eventos de marketing e 30 vezes maior do que a presença na mídia tradicional*. Acredita-se que a palavra do boca a boca tem um tempo muito maior para transitar entre as pessoas do que o marketing tradicional, e isso tende a continuar afetando as ações de consumo por períodos muito mais longos após o contato inicial.

Isso cria uma imagem clara, concisa e consistente de sua empresa, o que significa que o seu cliente não terá nenhuma dificuldade em saber o que a sua marca representa. 2. Seus funcionários devem “viver e respirar” o seu posicionamento de marca Cada pessoa na empresa deve entender completamente como sua marca está posicionada e do papel que desempenham na entrega da experiência do cliente que você está se esforçando para oferecer.

Nesse cenário, a confiança é fundamental. As pessoas tendem a confiar em seus amigos, familiares e pessoas formadoras de opinião, mais do que confiar em qualquer outra fonte de informação.

Mecanismos internos devem torná-los responsáveis por entregar essa experiência, e os processos devem lhes permitir gerir essas ações.

Na verdade, quase metade de todos os americanos dizem que vão ser influenciados por uma avaliação de seus amigos ou familiares.

3. Ter uma história de marca convincente

Em tempos digitais, o boca a boca é ainda mais um fator crucial em 20 a 50 por cento de todas as decisões de compra, especialmente para as de primeira viagem ou compras caras onde as opiniões confiáveis importam.

Poucas empresas têm uma história poderosa para contar sobre a sua marca. No entanto, uma história convincente não só estabelece uma empresa para além da concorrência, como também fornece ao seu cliente uma oportunidade de compartilhar informações interessantes que podem servir para elevar o seu perfil.

PREPARANDO A SUA MARCA A gestão está focando cada vez mais nas experiências dos clientes e, como resultado, as pessoas estão construindo uma conexão e colocando um significado que vai além dos termos monetários. Todo contato que seu cliente tem com qualquer aspecto de sua organização é uma experiência que eles têm com sua marca. A responsabilidade de assegurar que a experiência supere as expectativas e torne-se o assunto de conversas positivas é, portanto, com toda a organização. Os seguintes conhecimentos são fundamentais para alcançar um boca a boca positivo para a sua marca: 1. Seja claro sobre o seu posicionamento de marca e sobre o seu cliente ideal Sabendo para quem a sua mensagem é dirigida e o

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que sua marca representa, permite que você seja fiel a seus valores e consistente em suas mensagens.

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4. Crie uma experiência inigualável ao cliente que fomenta a lealdade à sua marca Onde quer que seu cliente escolha para interagir com você, a experiência que ele tem deve ser consistente em todos os canais e exceder as suas expectativas. As experiências mais positivas que ele tiver vai torná-lo um parceiro valioso, fazendo com que a sua fidelidade à sua marca cresça cada vez mais. Agora, vale ressaltar que quando tudo estiver dito e feito, é importante lembrar que você não pode controlar o boca a boca. Você pode, no entanto, influenciá-lo com todas as interações que a sua marca tem. Fonte: Band Lov


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INCLUSÃO DE 143 NOVAS CATEGORIAS NO SIMPLES AUMENTA ARRECADAÇÃO Novas categorias de empresas optantes pelo regime simplificado ampliam adesão em 125% desde o início deste ano. Assista ao depoimento do ministro Guilherme Afif Domingos. Mais de 500 mil empresas solicitaram adesão ao Simples Nacional, no início deste ano, que teve a inclusão de 143 novas categorias ao modelo tributário, aprovada pela Lei 147/14. A novidade impactou positivamente a arrecadação de tributos pagos pelas empresas do regime simplificado, que aumentou nos três primeiros meses de 2015, em contraste com a redução da arrecadação do universo empresarial no mesmo período. Esse movimento aconteceu graças à atualização que tornou mais abrangente o regime do Simples, possibilitando que outras categorias de negócios fossem incluídos no Simples, em 2014. Escritórios de advocacia, corretores de seguros, profissionais da saúde, entre outros, puderam fazer a opção. Foram 502 mil pedidos de inclusão ao sistema. Segundo divulgação da Receita Federal, 319.882 pedidos foram deferidos, o que representa um aumento de 156% em relação a 2014. Dos pedidos, 182.808 foram indeferidos, sendo 144.453 por irregularidades fiscais. Em janeiro, o aumento foi 6,45% maior do que no mesmo mês do ano passado, em fevereiro, 6,16% e, em março, 5,92%. Já a arrecadação total da Receita diminuiu 5,44% em janeiro, 3,07% em fevereiro e 2,03 em março, em todos os casos comparando com os mesmos meses de 2014. Também puderam aderir categorias como medicina, veterinária, odontologia, jornalismo e publicidade,

psicologia, terapia ocupacional, representantes comerciais, transporte fluvial de passageiros e cargas, entre outros. Os escritórios de advocacia foram os maiores responsáveis pelo aumento da quantidade de empresas no Simples, e representam 20.995 solicitações, seguidos dos corretores de seguros (20.544 pedidos), e, em terceiro, por clínicas odontológicas (9.898 pedidos). Os fisioterapeutas aparecem em quarto lugar com 8.870 e corretores de imóveis em quinto lugar com 8.665 inclusões deferidas. Atividades médicas e ambulatoriais (restrita a consultas), representantes comerciais, profissionais de artes cênicas, desenhistas técnicos que prestam serviços para engenharia e arquitetura e atividades de consultoria de gestão empresarial aparecem do sexto ao décimo lugar. Todos com média de 7.5 mil adesões autorizadas. Atualmente, a SMPE (Secretaria da Micro e Pequena Empresa), do ministro Guilherme Afif Domingos, está se dedicando à aprovação da revisão das tabelas do Simples para melhorar a eficiência do programa. A meta é aprovar o projeto “Crescer Sem Medo”. Hoje, só podem pagar impostos por esse regime as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. O PL 448/14 prevê a substituição das atuais 20 faixas de tributação para sete, e quer dobrar esse limite estabelecido para R$ 7,2 milhões nas empresas do setor de comércio e serviços e para R$ 14,4 milhões nas indústrias.

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Para apresentar o projeto, Afif vai percorrer 11 capitais para debater o projeto com deputados, senadores e representantes de diversas federações, associações, sindicatos e demais entidades ligadas às micro e pequenas empresas.

SEMINÁRIO REGIONAL DO SUPERSIMPLES EM BH Em Belo Horizonte a discussão sobre as alterações no Projeto de Lei Complementar (PLP) 025/2007, que trata o regime tributário Simples Nacional aconteceu no dia 18 de maio, no Seminário Regional do Supersimples realizado pela Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e a Comissão Especial do PLP 025/2007 da Câmara dos Deputados. Durante o evento, o ministro Guilherme Afif defendeu a revisão das tabelas do Simples e revelou os impactos positivos da lei 147/14, aprovada no ano passado, que promoveu a entrada de 143 novas categorias. “Em janeiro de 2015 foi observado mais de 502 mil pedidos de entrada no Simples, 125% a mais que o mesmo período de 2014. Agora, vamos trabalhar para um ambiente mais seguro, que faça com que o empresário não tenha medo de crescer. Hoje, ele tem medo de mudar de faixa no Simples, por isso, enquanto tiver um parente,o empresário vai continuar abrindo uma nova empresa e crescendo de lado. Queremos evitar o efeito caranguejo”, destacou o ministro. Segundo o presidente da Fecomércio/MG, onde aconteceu o seminário, Lázaro Gonzaga, mais de 90% das empresas mineiras são micro e pequenas empresas. “Apoiamos o projeto, pois essas são as principais empresas que serão beneficiadas, e para melhor, pelas mudanças no regime tributário”, afirmou. Durante a oportunidade, o ministro Afif anunciou que, a partir de junho, o Distrito Federal vai estrear o projeto piloto do processo de abertura de empresas com prazo máximo de cinco dias. Nos preparamos para levar, ainda este ano, para todo o País, um processo mais eficiente de abertura de empresas. A baixa na hora é uma realidade no DF desde outubro do ano passado e em todo o Brasil desde 26 de fevereiro deste ano. Estas são conquistas garantidas pela nova legislação que aprovamos no ano passado”. O deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG) pediu apoio aos representantes do setor produtivo mineiro para a aprovação do PL 448/14 no plenário da Câmara dos Deputados. “Esperamos contar com a presença de todos aqueles que mantém o estado de pé: as micro e pequenas empresas”, destacou. O evento contou com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento de Belo Horizonte, Eduardo Bernis, representando o prefeito, Márcio Lacerda (PSB-MG), o presidente do sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Lázaro Luiz Gonzaga, o coordenador regional da Frente Parlamentar de Minas Gerais, Leonardo Quintão, o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico do governo de Minas Gerais, Altamir Rôso, e o gerente de unidade de políticas públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick. O presidente da CDL BH e 2º Vice-Presidente Administrativo-Financeiro da FCDL-MG, Bruno Falci e a gerente geral da Federação também estiveram presentes representando a entidade. *Com informações do Diário do Comércio e do site do ministro Guilherme Afif

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POTENCIALIZE SEUS NEGÓCIOS GERENCIANDO A SUA CARTEIRA DE CLIENTES Com um processo eficiente na gestão é possível otimizar as ações de concessão de crédito, oferecer produtos customizados e também direcionar ações de marketing e vendas.

Gestão ou gerenciamento da carteira é o processo onde uma empresa monitora e avalia a situação de seus clientes, seja ela creditícia, financeira ou comportamental, a fim de propor ações diferenciadas e específicas de acordo com a necessidade. Esta é uma etapa extremamente importante do ciclo de negócios, já que são raras as empresas que tem um tipo único de cliente – levando em conta algumas características básicas como perfil, comportamento e

situação financeira – o empresário deve tomar alguns cuidados para não deixar “para trás” nenhum cliente ou prospect de negócios. O gerenciamento da carteira de clientes pode ser realizado por qualquer empresa, independente do seu porte ou segmento. Uma loja de eletrodomésticos, por exemplo, poderá identificar quais clientes estão melhorando suas condições de compra, fato que cria novas oportunidades para o empresário oferecer mais

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produtos com maior possibilidade de concretização da venda. O apoio as ações de concessão de crédito também é beneficiado pelo gerenciamento, auxiliando o empresário na avaliação do seu grau de risco ao oferecer crédito para quem já está com a renda no limite do comprometimento e otimizando o trabalho, tratando de forma similar grupos de clientes com comportamentos parecidos. COMO FAZER UMA BOA GESTÃO DE CARTEIRA? Segundo os especialistas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para que se possa realizar uma gestão eficiente da carteira é importante, antes de tudo, segmentar os clientes dividindo-os de acordo com critérios previamente estabelecidos, que tenham conexão entre si e relevância para o negócio da empresa. Algumas das características básicas relevantes são renda, localização geográfica e quantidade de produtos ou serviços consumidos por um período de tempo. “A segmentação é fundamental para otimizar tempo na gestão das carteiras, pois dividindo seus clientes em grupos com características distintas não será necessário um trabalho individualizado, facilitando as análises por parte do empresário. Até por que seria extremamente complexo se pensarmos que algumas empresas possuem centenas de clientes cadastrados”, explica a gerente de Produtos e Inteligência de Mercado do SPC Brasil, Silvia Cravo. Também é enfatizado pelos especialistas do SPC Brasil que a gestão da carteira não tem o intuito de discriminar ou deixar de lado algum grupo de clientes. “A segmentação e posteriormente a gestão da carteira tem o propósito de direcionar esforços e estratégias de maneira mais adequada a cada perfil e necessidade”, acrescenta Silvia. ENTENDENDO O COMPORTAMENTO DO CLIENTE “Finalizado o processo de segmentação, o acompanhamento padronizado e periódico ajuda a empresa a entender o comportamento do cliente, com o objetivo de oferecer produtos ou ofertas customizados e também realizar uma comunicação diferenciada para cada grupo. Isso nada mais é do que a gestão da carteira na prática”, afirma a gerente Silvia Cravo.

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E com relação ao crédito não é diferente. As empresas precisam avaliar o perfil creditício de clientes para oferecer um tratamento diferenciado na liberação, podendo, por exemplo, ser mais ou menos flexível de acordo com a quantidade de negativações ou até analisando a renda média do grupo monitorado. “É importante deixar claro também que a gestão da carteira é um processo contínuo que requer um esforço considerável da área responsável por monitorar “os passos” do cliente, já que a situação pode mudar constantemente”, ressalta Silvia Cravo. SPC AJUDA EMPRESAS A GERIR SUA CARTEIRA DE CLIENTES Para facilitar o monitoramento da situação creditícia e cadastral dos clientes pelas empresas, o SPC Brasil lançou há pouco mais de um ano o SPC Monitora, ferramenta que acompanha o comportamento em crédito de Pessoas Físicas e Jurídicas. Com o SPC Monitora, a empresa pode identificar riscos, monitorar eventos restritivos como inclusões de dívidas vencidas e não pagas no banco de dados do SPC Brasil e Serasa e alteração de dados cadastrais, favorecendo o acompanhamento individual e o risco global da carteira. “É praticamente dois produtos em um só, por que além de monitorar clientes com avisos diários das alterações, o produto apresenta uma visão geral das movimentações, possibilitando um importante apoio nas decisões de negócios”, explica Silvia. Além do conteúdo de informações altamente relevantes para alavancar os negócios e dar mais segurança e objetividade nas avaliações de crédito, a ferramenta exibe gráficos que facilitam o acompanhamento do risco da carteira. “Também é importante reforçar que os dados monitorados pelo produto são informações já disponíveis no banco de dados do SPC Brasil, considerado um dos mais completos do País”, esclarece a gerente. Para saber mais ou adquirir esse e outros produtos e serviços, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de alguma Entidade, como CDLs ou demais representações locais. Acesse o site: www. spcbrasil.org.br Fonte: SPC Brasil



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PORQUE DESBUROCRATIZAR É PRECISO Já imaginou potencializar a receita da sua CDL e, melhor, sem burocracia? Agora ficou muito mais fácil atuar como Correspondente Bancário do BDMG (COBAN). O BDMG visando desburocratizar o credenciamento das CDLs, eliminou alguns documentos antes necessários para o credenciamento, tornando-o mais fácil e muito mais rápido. A FCDL-MG dispõe de vários serviços que podem auxiliar a CDL na ampliação de sua receita, um deles é o COBAN, o Correspondente Bancário do BDMG. Essa parceria entre a Federação mineira e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais vem acontecendo desde 2012. Como terceiro COBAN, a FCDL-MG atendeu em 2013, 185 empresas, em 2014, 752, e em 2015, até agora, 434. Durante o último Programa de Incentivo de Metas o PIM, realizado pelo Banco, entre setembro e dezembro de 2014, com o apoio da Federação e voltado exclusivamente para as CDLs credenciadas, foram atendidos 340 clientes por 41 CDLs correspondentes. Hoje, o PIM já está em sua segunda edição e já credenciamos mais seis entidades mineiras, completando o ranking de 48 CDLs que atuam como COBANs NOVO FORMATO DE CREDENCIAMENTO No final de junho, o BDMG deu a notícia de que os trâmites para as entidades que querem se tornar COBAN ficariam muito mais fáceis, reduzindo os documentos necessários para o credenciamento. “Antes eram necessários 16 documentos, entre eles certidões, tais como C.N.D relativos aos Tributos Federais à Dívida Ativa da União, C.N.D ou Positiva com efeitos Negativos emitida pela Secretaria de Estado da Fazenda Municipal, certificados de regularidade junto ao FGTS e junto ao INSS e a certidão negativa de Débitos Trabalhistas. Agora são sete documentos, não sendo mais necessá-

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rias as certidões e nem a ata específica com autorização da diretoria para que as CDLs se tornem COBANS, segundo informações passadas pelo setor jurídico da FCDL-MG, atualmente responsável pelo credenciamento das entidades. A nova relação de documentos vai facilitar e muito os trâmites para aquelas que querem se tornar uma COBAN, principalmente as que desistiram no meio do caminho por não terem conseguido justamente as certidões e a ata junto aos respectivos órgãos. NOVA RELAÇÃO DE DOCUMENTOS Agora ficou muito mais simples e bem mais fácil se credenciar a fim de que a CDL não perca a oportunidade de se tornar um correspondente bancário do BDMG em sua região. Confira abaixo os documentos necessários e confirme como realmente ficou mais rápido o credenciamento: 1 .Regularidade jurídica: 1.1 ato constitutivo: estatuto social em vigor e ata da eleição, devidamente registrados; 1.2. Termo de Posse ou Termo de nomeação da diretoria em exercício; 1.2.1 documentação (CI /CPF) dos representantes legais (presidente e quem assina em conjunto com ele, segundo estatuto da CDL). 2. Outros – Para acessar passe seu celular no QR CODE abaixo TERMO DE SUBSTABELECIMENTO RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA FEDERADA TERMO DE CONFIDENCIALIDADE


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RELAÇÃO DE USUÁRIOS Seja um COBAN-BDMG Como Correspondente Bancário do BDMG, sua entidade só tem a ganhar. A partir do seu credenciamento, você poderá oferecer soluções financeiras competitivas e assessoria especializada para seus associados, fidelizando cada um deles e criando uma nova fonte de renda para a CDL. Todo o trabalho de um COBAN é acompanhado de perto pelo BDMG, por meio de suporte operacional, técnico e comercial, treinamento e apoio em ações de divulgação. Bom para sua entidade, seus associados e, claro, para o fortalecimento do setor varejista de sua região e da economia mineira.

Portanto, se você ainda não é uma CDL COBAN, entre em contato com o Ricardo, na Federação pelo telefone (31) 2532-3323 ou pelo e-mail: juridico2@fcdlmg. com.br

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Com o tema Conexão Inovar – Plugue suas ideias nas novidades, o maior evento do comércio lojista de Minas Gerais reuniu cerca de 600 participantes entre eles lojistas, presidentes de CDLs de Minas e profissionais das entidades mineiras, que foram em busca de novidades para fomentar suas ações em prol de seus associados e do fortalecimento de suas entidades. O evento aconteceu no Tauá Resort Hotel, em Caeté, nos dias 25 a 28 de junho, com palestras e atividades voltadas para o assunto inovação. Para combinar com o

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JUN

quinta-feira

DIRETORIA DA FCDL-MG TOMA POSSE EM CAETÉ Solenidade festiva de posse da nova diretoria executiva e do conselho fiscal da FCDLMG abre, com plugue de ouro, a 24ª Convenção Estadual do Comércio Lojista.

“Avante meu amigo”, foi o recado dado pelo ex-presidente da FCDL-MG, José César da Costa ao novo dirigente da FCDL-MG, o empresário e presidente da CDL Contagem, Frank Sinatra na solenidade festiva de posse da diretoria executiva e do conselho fiscal da entidade realizada na noite de 25 de junho, quinta-feira, no Hotel Tauá, em Caeté.

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tema, este ano trouxemos uma grande novidade: com o apoio do Sebrae, a transmissão simultânea de tudo o que aconteceu no evento. E para deixar todo mundo conectado nas novidades da Convenção, o Sebrae pensou em tudo: na página da transmissão tinha até chat ao vivo para os navegantes interagirem, fazerem suas perguntas e tirarem suas dúvidas sobre as palestras. E se você ficou de fora e não acompanhou pela trasmissão ao vivo, leia para ficar por dentro de tudo o que aconteceu nos três dias de evento.

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O ex-dirigente da maior Federação do País entregou o cargo ao novo presidente, agradecendo pelos oito anos dedicados à entidade e ao Movimento Lojista e deixando seu recado ao empossado, depois de dizer que o empresário e líder cedelista é dotado da experiência e da sabedoria necessária para tocar o grande barco que é a Federação. “Cuide bem das CDLs, razão


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de ser da CNDL e das FCDLs,” finalizou. Visivelmente emocionado, Frank também discursou após entregar a insígnia da Nau Fenícia e o diploma para a nova diretoria executiva e do conselho fiscal da Federação, com a ajuda dos presidentes das Federações das CDLs do Ceará e de Santa Catarina, Francisco Freitas Cordeiro e Ivan Roberto Tauffer, presentes no evento. “Sou movido a desafios. Deve ser por isso que me vejo agora aqui, à frente de uma Federação tão grande em tamanho e em vontade de ver suas CDLs associadas crescidas e estabelecidas. Para isso, batalharemos e construiremos, nos próximos três anos, a ponte que leva a esses resultados,” deu o recado o presidente, chamando os novos diretores para caminhar lado a lado com ele. Do Sul para Minas, com o intuito de prestigiar a solenidade e os novos diretores, o presidente do Conselho Administrativo do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, desejou sorte ao novo dirigente da Federação e o parabenizou pela posse. “Frank inicia com o pé direito em um evento maravilhoso”, afirmou colocando o SPC Brasil à disposição da Federação e da nova diretoria durante a gestão do empresário. Representando o presidente da CNDL, Francisco Honório Pinheiro, o presidente da Federação das CDLs do Ceará, Francisco Freitas Cordeiro desejou ao seu companheiro de Movimento que seja um realista es-

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perançoso. “Coloque esperança em suas ações” deu a dica, Freitas também deixou um recado ao novo presidente que assume em um momento de crise econômica, enfrentada pelo nosso País. “Na dificuldade é que surge a oportunidade. Temos que enxergar que dentro desses momentos difíceis é que vamos construindo as soluções certas. Acredite nisso.” O presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina também veio prestigiar a solenidade de posse. “Também estou assumindo agora minha Federação e temos muitas experiências para trocar. Quando você chegar ao final da sua gestão, tenho certeza que chegará com êxodo, como o ex-presidente José César da Costa”, se dirigiu ao Frank de cima do palco. Representando o governador do Estado, Fernando Damata Pimentel, o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Rogério Bellini dos Santos fechou a solenidade com plugue de ouro aproveitando a oportunidade para falar sobre a 24ª Convenção e seu tema, inovação, em seu discurso. “Julgo a inovação essencial para qualquer empreendimento. Essa forma de entrada na gestão do Frank será diferenciada e demonstra a liderança que ele vai exercer”, afirmou. Na ocasião, marcaram presença o presidente da Federação das CDLs do Ceará, Francisco Freitas Cordeiro, representando o presidente da CNDL, Honório Pinheiro; o presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina, Ivan Roberto Tauffer; o presidente do Conselho de

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dos Santos, representando o governador do Estado, Fernando Damata Pimentel. A solenidade festiva de posse abriu a 24ª Convenção Estadual do Comércio Lojista e o 12º Encontro de Profissionais das CDLs mineiras, que aconteceu no Hotel Tauá, em Caeté, do dia 25 ao dia 28 de junho.

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Administração do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior; o superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Fernando Passalio, representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Altamir de Araújo Rôso Filho e o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Rogério Bellini

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JUN sexta-feira

TODOS CONECTADOS NA 24ª CONVENÇÃO ESTADUAL Convencionais assistem às palestras com o tema inovação e têm um fim de semana produtivo.

Conectados à 24ª Convenção Estadual do Comércio Lojista e 12º Encontro de Profissionais das CDLs Mineiras convencionais levantaram cedo na sexta-feira, 26, para assistir às palestras do dia, todas voltadas

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para o tema inovação. Abrindo a programação do dia, o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, deu as boas-vindas aos participantes. “Que tenhamos um dia produtivo. Prestem atenção e abram a mente porque


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“Não fique só no seu mundo, se não experimentar coisas novas não sairá nunca do lugar”

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Gustavo Caetano

vamos receber muitas informações”, finalizou. “Inove ou morra tentando” foi a dica dada pelo primeiro palestrante do dia, o CEO da SAMBATECH, a maior startup da América Latina, Gustavo Caetano. De acordo com o jovem empreendedor de apenas 35 anos - eleito uma das 50 mentes mais inovadoras do País ter um propósito para inovar, melhorando a vida das pessoas, arrumando algo que está errado, prevenindo que algo bom desapareça são algumas das regras que garantem o sucesso de um empreendedor. “Não fique só no seu mundo, se não experimentar coisas novas não sairá nunca do lugar”, compartilhou a ideia com os participantes. Logo depois o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Sustentabilidade do SEBRAE-MG, Anízio Viana e a gestora do Programa Sebraetec, Andrea Furtado, deixaram a plateia atentos mostrando algumas soluções para a gestão que o Sebrae e seu programa Sebraetec oferecem àqueles líderes, lojistas, cedelistas e donos do pequeno negócio que não nasceram com o dom inovador de Gustavo Caetano e, portanto, precisam de uma ajudinha para inovar. “O Sebraetec oferece as ferramentas essenciais para a implementação da inovação nos pequenos negócios através de

soluções como design, produtividade, qualidade, TI, entre outros”, contou Anízio. Mais um jovem empreendedor e inovador deu sua palestra nesta Convenção. O CEO da Precon Engenharia, Marcelo Miranda, contou aos integrantes da CDL Jovem em evento paralelo sua trajetória na empresa. “Quando entrei na Precon, a primeira pergunta que me fiz foi ‘por onde começar?’ Comecei pelas pessoas, envolvendo cada uma delas dentro da empresa na busca da inovação,” contou acrescentando que foi assim que criou a energia necessária para poder arrancar e tornar a empresa inovadora no segmento de construção civil. MAIS INOVAÇÃO NO PALCO PRINCIPAL Antes do almoço estávamos todos conectados às novidades trazidas da NRF 2015 que aconteceu em janeiro deste ano. Teve até transmissão ao vivo com o diretor da Baumann Travel, Renato de Castro, diretamente da Itália para o telão da 24ª Convenção, no Tauá. “Estamos dando início a uma nova fase na Federação, a de trazer mais tecnologia para nossos encontros e para nosso dia a dia,” contou Renato. A mesa redonda pós-NRF, que trouxe o assunto desa-

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Após o almoço, o consultor de empresas Marciliano Coelho, falou sobre o programa de captação de as-

Enquanto os convencionais estavam no salão Real ouvindo as CDLs Itaúna, Uberlândia e Paraguaçu contar o que fazem para captar novos associados e conquistar a sustentabilidade, muitos cedelistas que ficaram em suas cidades participaram com perguntas através do link da transmissão ao vivo do evento, uma novidade que a Convenção trouxe para esta edição com o total apoio do Sebrae. Para acessá-los, bastava os navegantes entrarem no site ou na página da Federação no Facebook para seguir as coordenadas.

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TARDE DE BOAS PRÁTICAS

sociados da CDL Itaúna; a gerente executiva da CDL Uberlândia, Lécia Dias Queiroz, contou sobre as soluções do SPC oferecidas pela sua entidade e o gerente executivo da CDL Paraguaçu, contou sobre o que fazem para facilitar o acesso dos seus associados ao crédito.

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fios e oportunidades como tema da discussão sobre o que aconteceu no maior evento do varejo mundial, teve como mediador o analista da Unidade de Acesso a Mercado e Relações Internacionais do Sebrae-MG, Júlio Júnior. O economista da Fecomércio, Gabriel Ivo; o diretor de operações e vendas da ATS Informática, Igor Murillo; o presidente da CDL Itaúna, Maurício Nazaré e o 2º vice-presidente da CDL Contagem, Rony Anderson, contribuíram com suas opiniões acerca da inovação no varejo mundial, assuntos amplamente abordados na NRF.

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CAPA

JUN sábado

Na manhã de sábado, os convencionais ficaram conectados nas palestras que trouxeram informações valiosas de liderança.

“Você é o que as pessoas pensam que você é. Não basta que as CDLs sejam excelentes, elas têm que parecer excelentes. As entidades devem criar um significado na cabeça das pessoas.” Flávio Tófani

Diretamente do SPC Brasil para os palcos da 24ª Convenção com as novidades em soluções e a história da evolução da empresa que trabalha pela busca da inovação no modelo de negócio para a sustentabilidade das CDLs, o Diretor Executivo, Roberto Alfeu, o superintendente, Nival Martins e o gerente de projetos, Magno Lima abriram a programação técnica do sábado. Na conexão da manhã de sábado, além da exposição dos mais diferenciados produtos oferecidos, foi apresentado o mapa estratégico do sistema CNDL, um planejamento de comunicação feito com a colaboração de presidentes das entidades com o objetivo de nortear a integração do Sistema. “Uma vez atingindo os objetivos estratégicos deste planejamento de comunicação, conseguiremos chegar onde queremos”, contou Magno Lima, afirmando que uma rede forte e uma representatividade efetiva irão gerar benefícios em cadeia para todo o Sistema.

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E A CONEXÃO INOVAR CONTINUA

O especialista em gerenciamento de pequenas e médias empresas, marketing e gestão de negócios, Flávio Tófani, o Tio Flávio, foi o responsável por uma experiência única no palco do Tauá. Através de sua palestra ele mostrou aos líderes, cedelistas e lojistas que oferecer uma boa experiência é essencial quando o assunto é se conectar com os clientes e, no caso das CDLs, os associados. “Você é o que as pessoas pensam que você é. Não basta que as CDLs sejam excelentes, elas têm que parecer excelentes. As entidades devem criar um significado na cabeça das pessoas.” Segundo ele, a experiência é fruto daquilo que fazemos no dia a dia. “Não adianta a CDL querer oferecer experiências para seus associados se a entidade não vive suas próprias experiências,” deu a dica. Tio Flávio deixou todos os convencionais presentes, literalmente, conectados e finalizou sua palestra com algumas valiosas dicas. “Acredite no que você faz; crie um ambiente agradável; surpreenda; na dúvida seja educado e use a criatividade.”


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Depois dessa excelente conexão, um convidado muito especial para fechar a programação técnica do sábado, o professor da USP e da Fundação Dom Cabral, nas áreas de liderança e gestão de pessoas, Eugênio Mussak, nos deu a chance de refletir sobre as mudanças e a importância delas para uma boa gestão de pessoas. “Em tempos difíceis líderes são ainda mais importantes. Liderança não é cargo, é comportamento. Posso aprender a ser um líder melhor”, exemplificou o professor.

e ambição. “Estamos atrás de líderes que inspiram capacidade, confiabilidade e confiança; líderes ambiciosos no sentido contrário de ganância, no sentido de ambição de ser, de aprender, de compartilhar, de transformar, de melhorar a empresa, ambição pela qualidade, pela excelência, pelo crescimento; ambicioso no sentido de olhar para frente e querer mais,” finalizou Mussak dizendo que o equilíbrio entre essas três qualidades é o que faz um líder. “Se faltar um dos três, não teremos líderes.”

Segundo Mussak, melhorar enquanto líder é prestar atenção ao tripé da liderança: competência, caráter

Sobre o cenário econômico atual em que estamos inseridos, o professor ensina que em momentos de cri-

“Em tempos difíceis líderes são ainda mais importantes. Liderança não é cargo, é comportamento. Posso aprender a ser um líder melhor.”

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Eugênio Mussak

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se é que as verdadeiras lideranças aparecem. “A crise pode ser desconfortável e desagradável, mas é ela que promove as transformações necessárias.” Citando Mário Quintana para os representantes das CDLs mineiras presentes, Mussak fechou a manhã produtiva de sábado. “Cuide de seu jardim que as borboletas virão.” FCDL-MG E SPC BRASIL - EM PROL DAS ASSOCIADAS Na parte da tarde oficinas voltadas para o atendimento individual dos convencionais com assessorias de comunicação, jurídica, comercial, contábil, financeira, do SPC Brasil e do Conselho Estadual do SPC de Minas Gerais aconteceram em um dos salões do Hotel. Na ocasião, profissionais da FCDL-MG, do SPC Brasil e do CESPC /MG ficaram a postos das 14h às 17h para tirar as dúvidas de presidentes, executivos e funcionários das entidades mineiras relacionadas aos assuntos acima.

Para a assessora de comunicação da CDL Teófilo Otoni, Rúbia Neves, a iniciativa foi de suma importância para as CDLs. “As assessorias nos deram a oportunidade de conversar diretamente com a Federação e de também compartilharmos as experiências com as pessoas das outras CDLs que tem as mesmas dúvidas, dificuldades e aflições que a gente . Creio que foi uma troca de experiências altamente enriquecedora e, em especial, vou voltar com uma bagagem muito maior da que eu cheguei aqui,” contou Rúbia. Para a gerente do Conselho Estadual do SPC MG, Adilsa Barbosa, que estava lá para responder às questões levadas pelos cedelistas, esse modelo de clínica agrada. “É bom porque as entidades precisam de ter muitas informações e nem sempre por telefone é possível esclarecer as dúvidas que elas têm. Achei super importante e válido e acho que nos próximos anos deveria acontecer dessa forma.”

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

Alexandre Passos Sepini, gerente comercial da CDL Paraguaçu, teve seus questinamentos respondidos pela coordenadora de comunicação da Federação,

Ana Paula Rodrigues.“Foi muita informação produtiva para levarmos para a CDL. É dinâmico, muito mais produtivo e acredito que ainda mais válido para o aprendizado e o conhecimento”, afirmou Sepini.

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CAPA

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JUN

MISS COMERCIÁRIA 2015 Concurso fecha a 24ª Convenção com plugue de ouro.

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

sábado

No sábado, 27, durante a 24ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, realizada pela FCDL-MG, no Hotel Tauá, em Caeté, o palco da programação técnica virou passarela para as candidatas ao título de mais bela representante do comércio de Minas Gerais desfilarem. As nove belas representantes do comércio das cidades de Araguari, Betim, Espinosa, Itabira, Ituiutaba, Monte Carmelo, Montes Claros, Três Marias e Vespasiano disputaram o título de Miss Comerciária 2015.

presentando a CDL Montes Claros. Este ano também tivemos mais uma novidade: a escolha da Miss Simpatia pelas próprias candidatas. A vencedora foi Cássia Pereira da Silva, da CDL Araguari que, junto com todas as outras nove belas misses, abrilhantaram com simpatia, charme e desenvoltura, a noite de encerramento do evento.

A vencedora foi Bárbara Martins Silva, da CDL Vespasiano. Em segundo lugar ficou Élida Madeira Moura, da CDL Itabira e em terceiro, Sabrina Soares Cruz, re-

Essa é a segunda vez que uma representante de Vespasiano vence a etapa estadual do Miss Comerciária. Em 2011, Luara Gomes inaugurou o concurso local e

A MAIS BELACOMERCIÁRIA DE MINAS

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Crédito Fotos: FCDL-MG/Divulgação

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assinada. O concurso acabou acontecendo e foi quando a Luara levou o título estadual. Esse ano fui convidada pela minha chefe para desfilar representando a Vert Academia, onde sou personal, e disse logo um sim, sem pensar. O que sentiu quando ganhou? Você imaginava que ia levar o título? Em Vespasiano fiquei superfeliz. No estadual, quando falou “1º lugar Vespasiano”, foi uma surpresa. Todas as outras candidatas estavam muito bonitas, desfilaram super bem, tiveram passarela, tiveram presença. Fiquei emocionada por lembrar da minha trajetória e, claro, por finalmente conseguir o primeiro lugar. Quando cheguei na Convenção para disputar o estadual vi que tinham candidatas em potencial, mas como já participei de outros concursos (Miss Glamour Vespasiano, Musa do Cruzeiro e Miss Minas Gerais Turismo) e não tinha ganhado o primeiro lugar, o que viesse dali em diante para mim era lucro. Como pretende representar seu município durante este ano em que assume como miss comerciária 2015? ainda levou o título para a cidade. Agora, quatro edições depois, Bárbara Martins, conquistou o título provando que em Vespasiano, além de bons atletas , tem comerciária bonita.

Ainda não parei para pensar. Talvez divulgar bastante para o ano que vem fazer um concurso maior na cidade com mais candidatas e dar continuidade porque o concurso não pode parar.

A professora de ballet e personal trainner da Vert Academia representou tão bem o estabelecimento na etapa local do concurso realizado pela CDL no Hotel San Diego Express Vespasiano, no mês passado, que acabou conquistando o título de Miss Comerciária da cidade.

BELO HISTÓRICO

Dois meses depois, mais uma faixa e uma coroa na cabeça, a mais nova Miss Comerciária 2015, Babi Martins, como gosta de ser chamada, contou para a Revista Federação em Ação como ingressou no concurso e como se sentiu ao levar o título de a mais bela comerciária do Estado. Confira. Como foi parar no concurso Miss Vespasiano? Em 2011, minha prima era a gerente executiva da CDL e eu a incentivei a fazer o concurso na cidade.Nesta época ela queria me colocar como participante, mas ainda não trabalhava no setor e nem tinha carteira

Três participações e dois títulos. O histórico da CDL Vespasiano no concurso Miss Comerciária tem rendido bons frutos. Para o presidente da entidade, Rodrigo Barbosa, o concurso traz ganhos para todos os envolvidos. “Além de divulgar a entidade na cidade e o nome dos associados que apoiam, o concurso desperta interesses generalizados,” diz. Para a Gerente Executiva da entidade, Glaucia Fernandes, a conquista do título da diretoria e equipe CDL é vista como dever cumprido. “Foi uma forma de destacar e valorizar as colaboradoras e os estabelecimentos comerciais de nossa cidade. Estamos felizes porque nosso esforço foi recompensado”. Segundo os dois, o evento continuará acontecendo em Vespasiano para destacar o nome da cidade em Minas.

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CDL JOVEM

CDL JOVEM CDL JOVEM BH LIBERDADE, LIBERDADE

Crédito: Instituto de Formação de Líderes/Divulgação

ano em que deixamos de trabalhar apenas para quitar os tributos com o governo e tem por objetivo conscientizar a população sobre o alto peso da carga tributária brasileira em tudo o que consumimos.

No dia 21 de maio, os belorizontinos madrugaram para conseguir comprar roupas, acessórios, serviços de lavanderia, produtos pet, entre outros, que foram vendidos com descontos referentes aos impostos em 170 empresas de Belo Horizonte. A ação fez parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI), promovido pelo comércio de Belo Horizonte, por meio da CDL/BH e do CDL Jovem. O Dia da Liberdade de Impostos representa o dia do

Além desses produtos e serviços, o litro da gasolina foi vendido com 41% de desconto, referente aos impostos incidentes no produto, em um posto da Capital mineira. E para aproveitar o equivalente a R$45,00 de economia no abastecimento, uma fila de carros começou a se formar na noite do dia anterior no posto que ofertou o produto sem os tributos. Cerca de 105 automóveis e 120 motocicletas conseguiram abastecer a R$1,936 o litro da gasolina. Foram vendidos cinco mil litros do combustível, durante o DLI. CASA DO IMPOSTO Em uma ação inédita, foi possível conferir nesta edição do DLI como seria se o consumidor pudesse comprar todos os móveis e eletrodomésticos de uma casa sem o valor dos impostos. Na Casa do Imposto, exposta no mesmo posto que ofertou a gasolina mais barata, foi possível visualizar como os tributos tiram nosso poder de compra. Durante o dia seguinte, na sexta, 22, a casa seguiu para Praça Sete, Centro da Capital, onde ficou exposta durante todo o dia. “Está tendo um desequilíbrio entre a quantidade arrecadada e retorno para a população. Temos que melhorar esse equilíbrio, porque nós não temos segurança, nós não temos estudo, nós não temos saúde, não temos transportes coerentes com a carga tributária”, explica Bruno Falci, presidente CDL- BH. O DLI contou com o patrocínio do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro). Com informações da CDL BH e G1

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Fonte: CDL Jovem/BH

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CASO DE SUCESSO

ACE-CDL LAGOA DA PRATA: VALORIZANDO VIDAS NA CIDADE Também pudera. O CDL Vida cobre não somente mortes, mas também despesas médicas, hospitalares e odontológicas e a diária de capacidade temporária por acidentes, cobrindo também o dia afastado do acidentado. Além disso, para o colaborador receber os benefícios da solução, não é necessária a declaração de saúde. A solução é muito atrativa também porque não considera faixa etária (de 14 a 65 anos é o mesmo valor), é válida a partir de três pessoas na empresa, atende às convenções coletivas e é de fácil contratação. “Isso tudo facilita bem os trâmites”, afirma Karina.

Uma boa forma de planejar o futuro é contar com a segurança e a proteção oferecidas pelo CDL Vida Empresarial. Fruto da parceria entre a FCDL-MG e a Mongeral Aegon é destinado aos associados e familiares das CDLs e oferece diversos benefícios em saúde e bem-estar do próprio segurado. Até agora são 35 entidades dentro da parceria do CDL Vida Empresarial, entre elas a CDL Lagoa da Prata, que há dois meses e meio, mais ou menos, tem oferecido aos seus associados mais essa solução. Desde então, na cidade com cerca de 55 mil habitantes, já são aproximadamente 80 vidas asseguradas, entre associados da entidade, colaboradores e familiares. Segundo a consultora comercial da ACE-CDL, Karina Dias, além de incrementar a cartela de soluções oferecidas para os que já são associados, o CDL Vida conseguiu trazer para a entidade, que possui cerca de 600 filiados, 12 novas empresas até agora. “Os benefícios, o preço, a praticidade e a facilidade oferecidos pelo CDL Vida geram melhor aceitação entre os associados,” afirma.

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A consultora e a diretoria da entidade estão muito satisfeitos com os primeiros resultados do CDL Vida. “A solução já começou a gerar receita para a entidade. Só no primeiro mês fechamos com 5 empresas e a maior delas assegurou 23 vidas”, conta. A aceitação por parte dos associados também está sendo bem positiva. “Estamos trabalhando uma mudança de mentalidade das pessoas, tentando tocar o coração delas para mostrar que esse tipo de solução é relamente uma necessidade”, afirma Karina fazendo uma analogia ao seguro de carro, que pagamos sem precisar, mas mais dia, menos dia, precisamos. “Seguro não é bem material, mas não podemos deixar de segurar nossa saúde, nosso corpo”, finaliza.

Ficou interessado na solução e quer também valorizar vidas em sua cidade? Ligue para nosso consultor do CDL Vida, Américo Vieira (31) 8333-5466 e tire todas as suas dúvidas.


CDL EM FOCO

CDL ERVÁLIA TEM UMA NOVIDADE: AGORA ELA VAI FACILITAR A VIDA DOS COLABORADORES DA CIDADE. Com 85 associados e a vontade de representar ainda mais lojistas da sua cidade, a CDL Ervália não cansa de procurar novas alternativas para que isso aconteça. Prova disso é a novidade que agora está oferecendo: o Cartão Facilita, um cartão de adiantamento salarial oferecido às CDLs mineiras e aos funcionários das empresas filiadas. A novidade fez a entidade entrar para a história da FCDL-MG e da Valle Express, uma das maiores administradoras de cartão do Brasil, como a responsável pelo primeiro grande contrato da solução. Juntas, a Federação e a Valle Express esperam facilitar a vida de muitos associados das CDLs por Minas afora. “Apresentamos essa solução em um evento para nossos associados que compraram a ideia logo de cara”, conta a executiva da entidade, Josele Maria Gonçalves. Logo após a apresentação do Cartão Facilita, a ideia foi apresentada para a Prefeitura da cidade o novo benefício para seus funcionários. “Fomos muito bem recebidos pelo prefeito Nauto Euzébio da Silva e fechamos com boas notícias”, contou Josele. A entidade agora tem como associada a prefeitura e 600 novos cartões fechados para a entrega. Para completar a lista de boas notícias, o contrato se estendeu também à Câmara dos Vereadores de Ervália. “Estamos com a ideia de aumentar nossa rede para 120 associados só com essa solução”, vibrou a executiva. O cartão realmente facilita a vida dos usuários que não precisam mais passar pelo constrangimento de pedir o chamado “vale”. “É realmente muito chato para o funcionário e também para a empresa essa forma de pedir o adiantamento”, comenta Josele. Mas, os benefícios dessa solução não param nos colaboradores. Para os estabelecimentos credenciados (as lojas que aceitam o Cartão Facilita) o uso da ferramenta

aumenta o fluxo de consumidores na loja e consequentemente o faturamento do estabelecimento. As CDLs também saem ganhando. Existe uma taxa de anuidade de uso do cartão. Assim que o cartão é repassado para seus associados e, consequentemente, colaboradores e esses começam a utilizá-los, parte da taxa de uso cobrada mensalmente de cada um desses usuários (o equivalente a R$ 1,00) é repassada para a CDL. Se a entidade, por exemplo, vender 500 cartões por mês, o retorno para ela será de R$ 500,00. “Essa solução, além de ser extremamente interessante, será nosso gancho para laçar e associar quem estava fugindo da CDL”, brinca a executiva.

Ficou interessado? Entre em contato com o comercial da Federação pelo telefone (31) 25323204 e saiba mais sobre essa solução.

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ASSESSORIAS

ASSESSORIA JURÍDICA Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

AVALISTA NOS TÍTULOS DE CRÉDITO É comum nas atividades mercantis ou de prestação de serviços, a utilização de títulos de crédito como garantia de pagamento dos produtos ou serviços. Entre os títulos de crédito mais utilizados nas relações comerciais estão a nota promissória, a duplicata e o cheque e, já em desuso, a letra de câmbio. Esses títulos são regidos por leis próprias, advindas da LUG – Lei Uniforme de Genebra de 1930, do Decreto 57.663/1966 e, mais recentemente, pela Lei 10.406/2002 - Código Civil. As normas aplicáveis aos principais títulos de crédito são: Lei 7.357/85 – para Cheque, Decreto 57.663/1966 – para Nota Promissória e Letra de Câmbio e Lei 5.474/1968 – para Duplicata. Tanto o aval, dado pelo avalista, quanto a fiança são garantias pessoais dadas para garantia de pagamento em caso do não pagamento pelo devedor principal. O aval é garantia dada em títulos de crédito, e a fiança, em contratos. Deste modo, o avalista garante o pagamento do título tal qual o emitente do título e, caso este não cumpra a obrigação pecuniária constante do título do crédito, o avalista fica obrigado a pagá-lo. Dentre as normas contidas no novo código civil está a proibição do aval parcial e o aval dado sem o consentimento do cônjuge. Antes, não havia a obrigatoriedade do cônjuge consentir para que o aval tivesse validade. Esta ‘nova’ norma introduzida em 2002 no código civil gerou polêmica. Como exceção, o aval é permitido sem a anuência do cônjuge, caso os cônjuges tenham casado sob o regime de separação absoluta de bens. Nos outros regimes de bens, o artigo 1.647 do Código Civil obriga a anuência do cônjuge para validade do aval.

A controvérsia sobre a nulidade ou anulabilidade do aval dado sem o consentimento do outro cônjuge, quando casados sob o regime de comunhão universal de bens, ou de comunhão parcial de bens, foi dirimida pelo Conselho Federal de Justiça - CFJ. Em 2007 o Conselho Federal de Justiça – CFJ uniformizou entendimento sobre o artigo 1.647 do Código Civil – Lei 10.406/2002 -, dispondo que o aval não pode ser anulado pela simples falta de vênia conjugal. Vide transcrição do Enunciado 114/2007 do CNJ, in verbis: Enunciado 114 – Art. 1.647: O aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inc. III do art. 1.647 apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu. Assim, nas relações comerciais onde a empresa solicita o aval como garantia de pagamento de títulos de crédito (cheques, notas promissórias ou duplicatas), o avalista não poderá alegar a anulabilidade do aval dado sem o consentimento do outro cônjuge. A norma visa assegurar ao cônjuge que não consentiu com o aval, a salvaguarda de seus bens na relação patrimonial do casal. Na prática, isso quer dizer que o aval dado sem o consentimento do outro cônjuge é válido, porém não alcança os bens deste, mas somente daquele que assinou. Fonte: LUG, Decreto 57.663/1966, Lei 10.406/2002, Enunciados aprovados pelo Conselho Federal de Justiça – CFJ/2007 (I Jornada de Direito Civil).

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CANAL JURÍDICO Sara Toshie Sato Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

PERGUNTAS E RESPOSTAS JURÍDICAS 1 – Um associado efetuou uma venda para outra empresa, e ela não pagou. Ela pode registrar o sócio no SPC? R: O sócio que assina pela empresa o qual representa não pode ser registrado no SPC, pois está na condição de representante legal e não como devedor principal ou avalista da relação comercial. É o que dispõe o Regulamento do SPC: O registro a que se refere o caput deste artigo não se aplica ao cônjuge do devedor (principal, fiador, avalista ou endossante), ao sócio e ao administrador da pessoa jurídica, quando não solidariamente responsáveis. No entanto, se além de assinar como representante legal da empresa, o sócio assina também como avalista ou fiador, neste caso, poderá ser feito o registro do débito da PJ como devedor principal e, da PF (sócio), na condição de avalista ou fiador. 2 – Gostaria que esclarecesse a questão de registrar avalistas de notas promissórias. Considerando que os cheques são registrados apenas o emitente (nos casos de conta conjunta), como é o procedimento dos registros para avalistas: em promissórias, contratos e etc.? R: O aval é dado em títulos de crédito, tais como cheque, notas promissórias, duplicata, letras de câmbio, título de crédito rural, etc. Assim, o avalista como garantidor da dívida juntamente com o devedor principal poderá ser registrado no SPC. Porém, lembramos que desde 11.01.2003 com a vigência do Código Civil, Lei nº10.406, é necessário que o aval tenha a outorga conjugal sob pena de nulidade (artigo 1.647, inciso III). Como exceção, o aval é permitido sem a anuência do cônjuge, caso tenham casado sob o regime de separação absoluta de bens. Por isso, via de regra, é necessário para esta modalidade de garantia nos títulos

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de crédito, que se exija a outorga marital ou uxória (esposa), conforme o caso. Porém, em 2007, o CFJ – Conselho Federal de Justiça por meio do Enunciado 114 disciplinou o entendimento sobre o artigo 1.647 do CC, dispondo: Enunciado 114 – Art. 1.647: O aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inc. III do art. 1.647 apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu. Assim, nas relações comerciais onde a empresa solicita o aval como garantia de pagamento de títulos de crédito (cheques, notas promissórias ou duplicatas), o avalista não poderá alegar a anulabilidade do aval dado, sem o consentimento do cônjuge, podendo aquele que figurou como avalista ser registrado ou ser cobrado judicialmente. 3 - Funerárias podem efetuar registro de inadimplentes no SPC? Existe algum impedimento legal para que uma funerária registre um consumidor inadimplente na base do SPC? Não encontramos nada em lei alguma. R: Não há impedimento legal para que as funerárias como empresas prestadoras de serviços filiem-se à CDL e assim utilizem o banco de dados na modalidade registro. A vedação estava contida na última versão do Regulamento Nacional de SPC de outubro de 1998. Após, na edição de outubro de 1999 foi revogada.


ASSESSORIAS

ASSESSORIA CONTÁBIL TRIBUTAÇÃO DAS ENTIDADES DE CLASSE Marcelo Braga Rios é advogado e professor de direito tributário da PUC Minas e do IBMEC.

Nos termos dos Artigos 44 e 53, do Código Civil – CC, as associações são pessoas jurídicas de direito privado constituídas pela “união de pessoas que se organizam para fins não econômicos”, não havendo entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. A associação pode ter como objeto qualquer atividade lícita, sem intuito econômico e que não seja contrária, nociva ou perigosa ao bem público, à segurança do Estado e da coletividade, à ordem pública ou social, à moral e aos bons costumes. Nesse sentido, Maria Helena Diniz1:

I. INTRODUÇÃO – ASSOCIAÇÃO DE CLASSE No âmbito da Constituição Federal de 1988, vários dispositivos tratam da associação de pessoas, dentre os quais destacam-se as seguintes normas: é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (artigo 5º, XVII); a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento (artigo 5º, XVIII); as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (artigo 5º, XIX); ninguém poderá ser compelido a associar-se ou permanecer associado (artigo 5º, XX); e, as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente (artigo 5º, XXI). No âmbito da legislação infraconstitucional, as associações são reguladas, basicamente, nos Artigos 44, 46 e 53 a 61, do Código Civil – CC.

Associação é o contrato pelo qual um certo número de pessoas, ao se congregar coloca em comum serviços, atividades, conhecimentos, etc., em prol de um mesmo ideal, objetivando a consecução de determinado fim, econômico ou não, com ou sem capital e sem intuitos lucrativos. Poderá ter finalidade altruística (associação beneficente) egoística (associação literária, esportiva ou recreativa) ou econômica não lucrativa (associação de socorro mútuo). Associação de Lojistas é a pessoa jurídica de direito privado, sem intuito lucrativo, que tem por fim: a) cultivar relações entre pessoas físicas e jurídicas locatárias de lojas de shopping centers, promovendo entre eles um intercâmbio de informações e experiências; b) estabelecer normas disciplinadoras das atividades comerciais de seus associados; c) realizar estudo ou pesquisa e serviço de utilidade para os associados; d) praticar atos que beneficiem os interesses dos associados; e) amparar os interesses dos associados perante órgãos públicos ou entidades de direito privado.

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ASSESSORIAS

Para Haroldo Malheiros Duclerc Verçosa2: A associação tem sido um instituto reservado para finalidades não-econômicas, ou seja, os associados não tem objetivo de lucro (repartição entre si dos resultados econômicos eventuais da atividade). São de natureza religiosa, cultural, educacional, beneficente, esportiva etc. Mesmo que por meio delas seja exercida uma atividade econômica, isto ocorrerá como atividade-meio, vindo o proveito a ser destinado exclusivamente à atividade-fim. Daí se conclui que as associações não podem ter fins lucrativos e devem ser criadas para atender aos interesses de determinado grupo de pessoas a que se destinam. As Câmaras de Dirigentes Lojistas, por sua vez, são associações de fins não econômicos que têm por objetivo servir, representar e fortalecer o comércio varejista. Para tanto, as CDLs ofertam aos seus associados as atividades e produtos de seu interesse, compartilhando com eles os custos decorrentes. II. ISENÇÃO CONCEDIDA ÀS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS O artigo 15 da Lei Federal nº 9.532/1997 isenta as associações civis sem fins lucrativos da incidência do IRPJ e da CSLL: Art. 15. Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. § 1º A isenção a que se refere este artigo aplica-se, exclusivamente, em relação ao imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido, observado o disposto no parágrafo subsequente. (...) § 3º Às instituições isentas aplicam-se as disposições do art. 12, § 2°, alíneas “a” a “e” e § 3° e dos arts. 13 e 14. 1

Dicionário Jurídico, 1998, pág. 295. 2 Curso de Direito Comercial: Teoria Geral das Sociedades e As Sociedades em Espécie do Código Civil. Vol. 2.

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Como previsto no § 3º, do Artigo 15, da Lei nº 9.532/1997, os requisitos para gozo da isenção estão previstos no § 2º do Artigo 12 da mesma lei, e são os seguintes: Art. 12. Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea “c”, da Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. (...) § 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos: a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal; f) recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes; g) assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público; h) outros requisitos, estabelecidos em lei específica,


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relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo. Importante mencionar a recente inclusão dos §§ 4º a 6º no Artigo 12, da Lei Federal nº 9.532/1997, através da Lei Federal nº 12.868/2013, permitindo a remuneração dos dirigentes das associações sem fins lucrativos: Art. 12. (...) (...) § 4º A exigência a que se refere a alínea “a” do § 2º não impede: I - a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício; II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo federal. § 5º A remuneração dos dirigentes estatutários referidos no inciso II do § 4º deverá obedecer às seguintes condições: I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3º (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata o caput deste artigo; II - o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. § 6º O disposto nos §§ 4º e 5º não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. Merece destaque especial a exigência de aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Com efeito, as despesas incorridas pela CDL devem ser necessárias e adequadas ao exercício do seu objeto

social. Neste sentido, como critério balizador, pode-se adotar o conceito de despesa necessária do Regulamento do Imposto de Renda. Segundo o artigo 299, §1º e 2º, do RIR/99, são necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (leia-se entidade). As despesas admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa (leia-se entidade): Art. 299. São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47). § 1º São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 1º). § 2º As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 2º). § 3º O disposto neste artigo aplica-se também às gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem. A constatação de despesas incorridas pela CDL que não preenchem os requisitos acima expostos pode ser motivo de suspensão da isenção pela Receita Federal do Brasil, nos termos do § 3º, do artigo 15, da Lei Federal nº 9.532/1997. No mesmo sentido, o artigo 13, § único, da Lei Federal nº 9.532/1997, considera hipótese de suspensão da isenção, o pagamento, pela instituição isenta, em favor de seus associados ou dirigentes de despesas consideradas indedutíveis pela legislação do Imposto de Renda, ou seja, não usuais ou anormais para o tipo de transação envolvida. Enfim, uma vez cumpridos os requisitos legais, as CDLs são isentas de IRPJ e CSLL. Além da isenção do IRPJ e da CSLL, a associação civil que se enquadrar na hipótese prevista no artigo 15, da Lei Federal nº 9.532/1997, e cumprir os seus requisitos, tem tratamento fiscal diferenciado também

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em relação a COFINS e ao PIS, conforme previsto nos Artigos 13 e 14 da Medida Provisória Federal nº 2.15835/2001, cuja redação é a seguinte: Art. 13. A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários, à alíquota de um por cento, pelas seguintes entidades: (...) IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere o art. 15 da Lei no 9.532, de 1997; (...) Art. 14. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas: (...) X - relativas às atividades próprias das entidades a que se refere o art. 13. Nesses termos, a associação civil sem fins lucrativos poderá ter isenção de COFINS em relação às receitas decorrentes de suas atividades próprias e poderá se valer de regime de apuração diferenciado da Contribuição ao PIS, correspondente a 1% (um por cento) do valor da folha de salários. Entretanto, a Receita Federal do Brasil – RFB, através da Instrução Normativa RFB nº 247, de 21 de novembro de 2002, mais especificamente no § 2º, do Artigo 47, restringiu de forma significativa as receitas isentas da COFINS, conforme se confere: Art. 47. (...) (...) § 2º Consideram-se receitas derivadas das atividades próprias somente aquelas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. A partir dessa previsão normativa, a posição da Receita Federal do Brasil – RFB é no sentido da incidência

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da COFINS sobre as receitas “contraprestacionais” das associações, assim consideradas, no caso das CDLs, por exemplo, as receitas de serviços de consultas ao banco de dados e cadastro do SPC, mesmo que prestados exclusivamente aos associados: SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 472 de 15 de Dezembro de 2009 EMENTA: COFINS. ASSOCIAÇÃO. ISENÇÃO. São isentas da Cofins as contribuições fixas (tais como mensalidades) fixadas por lei, assembleia ou estatuto, recebidas pelas associações a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao custeio e ao desenvolvimento dos objetivos sociais. Não são isentas, porém, as receitas de serviços de consultas ao banco de dados e cadastro do SPC, mesmo que prestados exclusivamente aos associados, bem como as receitas de cursos ministrados pela associação. Quanto ao ressarcimento de investimentos em decoração natalina de ruas e praças públicas, com pagamento rateado entre os associados, se o pagamento for uma doação dos associados sem caráter contraprestacional, será receita isenta da Cofins. Mas se o pagamento for rateado entre os associados beneficiados pela decoração feita na frente de seus estabelecimentos, ou se a decoração for patrocinada por associados em troca de publicidade nos enfeites, o caráter contraprestacional estará presente e a receita não será isenta da Cofins. O entendimento da Receita Federal do Brasil pode ser questionado sob dois fundamentos. Primeiro porque o termo receitas próprias deve ser interpretado como todas aquelas decorrentes do exercício das atividades amparada pelo Estatuto Social, ainda que tenham eventual caráter contraprestacional. E segundo porque a CDL não presta serviços a seus associados. Como visto, a CDL tem por objeto atender as necessidades de seus associados. Não existe, portanto, entre a CDL e o associado qualquer tipo de prestação de serviços. O que existe é a união de esforços em benefício comum. Não existe intervenção de terceiros, não existe lucro e nem qualquer remuneração, já que o desenvolvimento de tais atividades em benefício dos associados constitui objeto principal da Entidade. A contribuição de cada sócio é, e deve ser, variável, já que abrange não só do valor de manutenção da CDL,


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mas também do rateio de custos e despesas decorrente da utilização individual das facilidades disponibilizadas pela associação por cada associado. Com efeito, a CDL tem direito às isenções de IRPJ e CSLL, previstas no artigo 15, da Lei Federal nº 9.532/1997, bem como ao regime diferenciado de recolhimento de Contribuição ao PIS e a isenção de COFINS previstas nos Artigos 13 e 14 da Medida Provisória Federal nº 2.158-35/2001, ressaltando que esta última é ainda matéria bastante controvertida. III. NÃO INCIDÊNCIA DE ISSQN A associação nada mais é do que a reunião de associados, onde todos são considerados uma só pessoa. Não há prestação de serviços entre a associação e os seus associados, pela singela circunstância de que não é possível prestar serviço “para si próprio”, já que no âmbito de suas relações internas (associativa) todos são considerados uma só pessoa, que colaboram mutuamente por um objetivo comum. Assim como não se pode falar em serviço tributável entre o sócio e a sua sociedade, inviável cogitar de serviço numa relação entre a associação e o associado. Só há prestação de serviços onde haja terceiros. Assim, por não haver prestação de serviços entre a CDL e seus associados, não há que se falar em incidência de ISSQN. Apesar da matéria ser controvertida, em consulta realizada pela CDL Brasília (DO/DF Nº 196, sexta-feira, 19 de setembro de 2014, PÁGINA 11 – Consulta nº 20/2014 – Processo 040.002458/2014), o Distrito Federal respondeu que não há incidência do ISSQN nos “serviços” disponibilizados aos seus associados, mesmo que mediante a cobrança específica de taxas. O assunto da presente Consulta já foi objeto das Consultas de nºs. 25/2000, 83/2003, 99/2003 e da Declaração de Ineficácia de Consulta – DIne nº 16/2013. Essas Consultas e DIne citadas debateram exaustivamente o tema e concluíram que não há incidência de ISS sobre a realização de atos negociais entre associação sem fins lucrativos e seus associados. Dessa forma, considerando que o Consulente é associação de classe sem fins lucrativos que presta serviços exclusivamente a seus associados, mesmo que mediante a cobrança de taxas pela utilização dos serviços

prestados, entende-se que não há incidência do ISS sobre a prestação desses serviços. Ainda, se os atos praticados em prol dos associados não configuram fato gerador do ISS, não há que se falar em contribuinte. Não há fato gerador e, de conseguinte, não há relação jurídica tributária. Inexistem tributo devido e contribuinte. Com base nas Consultas de nºs 25/2000, 83/2003, 99/2003 e na DIne nº 16/2013, conclui-se que nos serviços prestados por associação de classe, sem fins lucrativos, aos seus associados, não há incidência do ISS e, por via de consequência, ela não é contribuinte do imposto. Por esse motivo essas associações de classes não têm obrigatoriedade de se inscreverem no Cadastro Fiscal do Distrito Federal e, da mesma forma, não necessitam emitir notas fiscais. O Município de São Paulo também já reconheceu que o ISSQN não incide na relação associação e associados, como confirma a Resposta de consulta da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo: Resposta de Consulta SF/Dejug n. 50 de 27 de julho de 2012 DOC-SP de 2.8.2012 (n. 144, p. 14) Os serviços prestados por associações sem fins lucrativos aos seus associados não são tributáveis pelo ISS desde que se enquadrem entre aqueles descritos em seus objetivos sociais. Esta não incidência de ISS independe da existência de lei municipal que conceda isenção.” Por fim, em decisão recente, envolvendo uma CDL do Caixas do Sul, o Superior Tribunal de Justiça afastou a incidência do ISSQN sobre as atividades disponibilizadas aos associados: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA “A” DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. MERA INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS SUPOSTAMENTE VIOLADOS. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DEMONSTRAÇÃO. ISSQN. SERVIÇO DE CONSULTA A CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO PRESTADO POR CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS APENAS A SEUS ASSOCIADOS. AUSÊNCIA DE LUCRO. NÃO INCIDÊNCIA. NATUREZA DA ATIVIDADE VERIFICADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REEXAME. SÚMULA 7/STJ.

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1. Discute-se nos autos a incidência de ISSQN sobre serviço de consulta a cadastros de proteção ao crédito prestado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul, associação civil sem fins lucrativos, a seus associados. (.......) 4. Conforme delineado pelas instâncias ordinárias, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul é uma associação cujos serviços destinam-se a atender seus próprios sócios, os diretores de lojas, sem objetivo de lucro, mas visando a realização de seus objetivos, tal como previsto em seu estatuto. 5. “A CDL, realizando atividades de fins não lucrativos, destinados a atender seus próprios sócios, visando a realização de suas finalidades estatutárias não está sujeito à incidência do ISS” (REsp 61.926/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2001, DJ 15/04/2002, p. 187) 6. Verificado pelo Tribunal de origem que não há, in casu, distribuição de lucros nem dividendos na prestação de serviços pela CDL aos seus associados, tampouco prestação de serviços a terceiros no período em discussão, o que eventualmente poderia

descaracterizar a natureza associativa da CDL, não se configura o fato gerador do ISS. (REsp 1338554/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/05/2015, DJe 13/05/2015) Denota-se que, apesar de ainda existir questionamentos, notadamente por parte dos agentes de fiscalização, no que pertine ao pagamento do ISSQN pelas associações, tanto o poder Judiciário, como alguns Municípios vêm reconhecendo a inexigibilidade deste tributo na medida em que a própria prestação de serviço não fica caracterizada. IV. CONCLUSÃO Com base no exposto, podemos concluir que, em relação às atividades e produtos ofertados aos associados, a CDL tem direito à isenção do IRPJ, CSLL e COFINS, ao recolhimento do PIS sobre a folha de salários e a não incidência do ISSQN. Há controvérsias no que se refere à isenção da COFINS e a não incidência do ISSQN, mas entendemos que a CDL não pode ser considerada contribuinte destes tributos.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais é uma entidade que entende a importância de parcerias para o desenvolvimento do comércio, contribuindo para a geração de emprego e renda nos municípios mineiros por meio das Câmaras de Dirigentes Lojistas. Seja parceiro da FCDL-MG. Incentive a criação de uma CDL. Saiba mais www.fcdlmg.com.br comercial@fcdlmg.com.br 31 2532 3300


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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CINCO DICAS PARA POTENCIALIZAR SUA MARCA NO INSTAGRAM Interação com a marca, compartilhamento, likes, visualizações e engajamento. Atualmente “ganha” a competição quem souber criar conteúdo viral com maestria e quem tiver mais engajamento com a marca.

No final de 2014 o Instagram alcançou mais de 300 mil usuários. Em 2015, o app de compartilhamento de fotos passou a veicular publicidade no mercado brasileiro e hoje é a segunda rede social mais acessada do Brasil - que perde apenas para o Facebook, plataforma com a qual também é integrado.

fazer o usuário comentar, discutir e interagir com a marca de uma forma natural e prazerosa? Atualmente qualquer pessoa pode ser um influenciador. Um cliente que posta a foto do seu produto no Instagram e coloca a sua opinião, por exemplo, está expondo a sua marca para os seus seguidores.

Mas a pergunta crucial para os dias de hoje é: como

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3. CONTEÚDO COLABORATIVO Algumas marcas são mestres em conteúdo colaborativo e isso é o máximo. Ter sua foto compartilhada por aquela marca que você adora e conta pra todo mundo é algo que as pessoas buscam nas redes. Essa situação inversa, onde a marca fala do cliente é extremamente positiva. As pessoas estão nas redes para ver e serem vistas, Andy Warhol tinha muita razão na sua frase: “no futuro todos terão seus 15 minutos de fama” e as pessoas adoram ter essa fama.

4. PROMOÇÕES COM HASHTAGS

1. CONHEÇA O SEU PÚBLICO A primeira dica básica é conhecer o seu público virtual. A internet mudou a forma de nos relacionarmos com o público-alvo e com isso temos que conhecer exatamente esse público, estudar qual a linguagem a ser usada, o que as pessoas gostam de ver e compartilhar. Atenção e cuidado nesse momento. É muito valioso que a gente saiba o que comunicar e para quem comunicar para termos resultados mais eficazes e direcionados.

2. FAÇA PERGUNTAS Interação é fundamental. Estimular a sua base de seguidores a responder uma determinada pergunta é excelente. Utilize seus canais para descobrir mais do seu público, mais de suas preferências. Perguntas bem formuladas trarão interação. Estimule seu seguidor a participar.

A fotografia móvel está cada vez mais cheia de qualidade. Os aparelhos nos oferecem resoluções fantásticas e muitos não deixam nada a desejar para as SUPER câmeras. Existem fotógrafos se destacando, existem fotógrafos se descobrindo. Aproximar o público da sua marca através de uma promoção comercial que tenha a ver com a campanha é uma maneira incrível de ser lembrado e gerar burburinho entre os seguidores. Aposte em perfis que fazem isso com segurança, veracidade e com a aprovação dos órgãos competentes.

5. EDUCAÇÃO NA VIDA ONLINE E OFFLINE Ser educado funciona na vida offline e obviamente na online também. Responder um comentário gentil sobre a sua marca, retribuir um like, prestar atenção nas hashtags que falam sobre o seu universo é essencial. Olhos abertos e muita análise sempre. O mundo online se transforma diariamente e temos que acompanhar com muita atenção e foco.

Fonte: Consumidor Moderno

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FEDERAÇÃO EM AÇÃO ENCONTRO DE PRESIDENTES DAS CDLS MINEIRAS A força da liderança associativista foi tema da 8ª edição do evento e primeira da gestão do presidente Frank Sinatra.

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

No primeiro dia do cenário de conhecimentos montado no Tauá Grande Hotel, em Araxá, o presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra deu as boas-vindas aos

representantes das CDLs mineiras presentes contando da satisfação em recebê-los no 8º Encontro de Presidentes, o primeiro de sua gestão. “É gratificante aper-

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tar as mãos e olhar nos olhos daqueles que podem, juntamente comigo, fazer um Movimento Lojista mais forte e mais unido”, afirmou o presidente. Esse, sem dúvida, foi o motivo que guiou a escolha do tema “A força da liderança associativista” para essa edição do encontro. Segundo Frank, para fazer tudo aquilo que tem que ser feito durante sua gestão, é necessário que os líderes cedelistas se unam aos mesmos propósitos. “Quero levar as ferramentas necessárias para que as CDLs cresçam e dar todo o suporte para nossas entidades mineiras e fortalecermos o Movimento Lojista do Estado. E com a ajuda de cada um desses líderes, fica muito mais fácil,” conta Frank. Os dois dias de evento, 15 e 16 de maio, fez valer, literalmente, o hino da nação lojista, cantado no início do evento: “somos a nação lojista, unida, guerreira”. “Ser empreendedor brasileiro é um desafio, ser aquele homem que gera emprego e assina carteira neste País é desafiador. Mas eu acredito e quero pedir a vocês que se unam e não desanimem”, convocou o presidente emocionado. O 8º Encontro de Presidentes foi realizado pela Federação das CDLs de Minas com o apoio do SEBRAE-MG e da CDL Araxá. MARATONA DE CONHECIMENTO, DIA 15 DE MAIO Demonstrando sempre a preocupação com os varejistas e associados, a Federação não poderia deixar de lado o cenário atual em que estamos inseridos na hora de fazer a programação do evento. O diretor presidente do grupo mineiro Zema, Romeu Zema Neto, foi o convidado da parte da manhã para contar a história da empresa e como ela age em tempos de crise. “Devemos cuidar do navio antes da tempestade. Uma organização precisa ter disciplina nos processos e precisa se antecipar aos fatos”, deu a dica. Para fazer jus ao tema do encontro, o economista e consultor de empresas, Moacir Muzzi falou sobre o associativismo e a gestão através dele. Muzzi, que já foi presidente da FCDL-MG por dois mandatos, colaborou com dicas valiosas para se liderar pela inspiração. “É muito importante para nós presidentes, para nossa representatividade e para nossos associados que tenhamos mobilização. Através dela podemos alcançar resultados inimagináveis”, afirmou Muzzi.

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TARDE DE CAPACITAÇÃO Após o almoço, a cereja do bolo de sobremesa: o lançamento do novo projeto realizado pela FCDL-MG em conjunto com o consultor, Paulo César Ferreira, a Escola de Líderes. O presidente Frank Sinatra contou o porquê e os objetivos da novidade. “Muitos dos presidentes que estão entrando no Movimento não sabem o que é ser um dirigente de uma entidade de classe. Para orientá-los e capacitá-los nasceu esse projeto que vale ouro”, conta o presidente. Após isso, Paulo César começou o primeiro módulo da Escola de Líderes, dando aula sobre como funciona o Sistema e ensinando o bê-a-bá das entidades para os presidentes das CDLs mineiras presentes. “A Escola de Líderes é uma ideia inovadora no Brasil e inovadora tanto dentro do Sistema da CNDL, como dentro do sistema de entidades empresariais. O objetivo é tanto promover quanto facilitar a transição daquele indivíduo que é um empresário e que assume uma entidade empresarial, facilitando essa transição, tanto comportamental como de conhecimento”, explica. Ainda segundo Paulo César, essa capacitação é extremamente importante para o fortalecimento do Movimento Lojista como um todo. “Precisamos mobilizar as 201 CDLs. Quando conseguirmos fazer isso nossa força será muito maior”, afirma. Cerca de 120 representantes das CDLs mineiras assistiram às palestras do primeiro dia que contou com a presença da vice-prefeita e secretária de saúde de Araxá, Lídia Jordão, representando o prefeito da cidade, Aracely de Paula. “Para Araxá é extremamente importante que esse encontro seja feito aqui. Estamos de braços abertos. Serão sempre muito bem-vindos”, deu o recado. O secretário de desenvolvimento econômico, Leandro Haddad também esteve presente neste primeiro dia do evento. COOPERATIVISMO, ASSOCIATIVISMO E NEGOCIAÇÃO, DIA 16 DE MAIO Sábado também foi dia de conhecimento no 8º Encontro de Presidentes com a continuação das aulas da Escola de Líderes, com o consultor Paulo César Ferrei-


ra falando sobre os sete princípios do cooperativismo e do associativismo. Paulo César, deu uma dica valiosa para os presidentes das CDLs mineiras presentes. “Conheça seu quadro de associados, quem ele é, como está segmentado, bem como o município sediado, assim conhecerá seu potencial e poderá fazer atendimentos coletivos por segmento”, finaliza. Na mesma onda de preciosas dicas e para finalizar a maratona de troca de ideias, o fundador e ex-comandante do GATE, Diógenes Lucca, com sua palestra “Lidere para conquistar territórios”, expôs toda a experiência de quem sempre esteve negociando em situações extremas. O ex-comandante, que foi o negociador do caso Sílvio Santos, contou que existem inúmeras técnicas, táticas e ferramentas para conduzir uma negociação, assunto amplamente abordado em sua apresentação. “A negociação é uma ferramenta importante para os presidentes, dentro de seus microcontextos, exercitar

o papel de liderança e fazer cada vez mais forte sua instituição. Ela começa desde a parte do conflito, da importância das informações, de aprender a pensar com a cabeça do outro”, afirma Lucca. Outras ferramentas da negociação foram trabalhadas pelo ex-comandante com base no ponto fundamental de uma instituição e de um líder: a credibilidade. Uma delas é lidar com conflito que, segundo Lucca, é base para ser um bom negociador e um bom líder. “Vocês, líderes, não podem ser pessoas que lidam mal com um problema”, falou com os presidentes. Ser resiliente, se informar, saber ouvir, pensar com a cabeça do outro, reconsiderar quando necessário, manter o controle, cumprir o que foi combinado e cumprir o combinado são outras ferramentas necessárias para negociar e liderar com credibilidade. “A credibilidade é a melhor arma em uma negociação”, finaliza Lucca. Foto: Encontro de Presidentes Crédito: Rafael Fernandes

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FEDERAÇÃO EM AÇÃO AÇÕES POR AÍ! CDL VIDA – REUNIÃO COM NOVOS CONSULTORES

Crédito: FCDL-MG /Divulgação

No dia 02 de junho, a FCDL-MG recebeu em sua sede, 11 gerentes da Mongeral Aegon, um dos maiores grupos seguradores do mundo que, em parceria com a Federação, oferece às CDLs mineiras o CDL Vida, solução em seguro de vidas com diversos benefícios e oportunidades de receitas para as entidades. Os gerentes irão coordenar 29 novos consultores que irão trabalhar para oferecer essa solução às CDLs de suas respectivas regiões depois de serem treinados pelo já consultor de benefício do CDL Vida na Federação, Américo Vieira.

Nos últimos dias 10 e 11 de junho, integrantes do Conselho Estadual do SPC de Minas Gerais (CESPC MG) se reuniram no SPC Brasil, na cidade de São Paulo. Além de visitarem a sede na capital paulista, discutiram em reunião assuntos de praxe como apresentações de resultado financeiro e metas, além da demonstração dos produtos do SPC Brasil.

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Crédito: SPC Brasil/ Divulgação

VISITA TÉCNICA


No dia 18 de junho a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e a Comissão Especial do PLP 025/2007 da Câmara dos Deputados realizaram, na Fecomércio MG, o Seminário Regional do Supersimples que pretende discutir em 11 capitais brasileiras as alterações no Projeto de Lei Complementar (PLP) 025/2007, que trata o regime tributário Simples Nacional. No evento, o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos lançou o projeto “Crescer sem Medo” (PL 448/14) e debateu e construiu também um relatório que atenda às necessidades dos proprietários das MPEs. A gerente geral da FCDL-MG e o contador da entidade, Rita Corcera e Fábio Chaves estiveram presentes.

Crédito: : Guilherme Afif/Divulgação

SEMINÁRIO REGIONAL DO SUPERSIMPLES EM BH

Crédito: : CDL Betim/Divulgação

CDL BETIM EMPOSSA NOVA DIRETORIA E ESCOLHE MISS COMERCIÁRIA Beleza e competência deram as mãos no último dia 18, em Betim. A CDL da cidade promoveu mais uma edição do concurso local Miss Comerciária juntamente com a posse festiva da nova diretoria da entidade (triênio 2015/2017). Além de dar posse aos novos diretores, o presidente da CDL Betim, José Barboza, homenageou os ex-diretores que estiveram presentes com ele na gestão passada. O presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra esteve presente prestigiando o evento.

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A FCDL-MG, em parceria com a Mongeral Aegon, traz um produto com diversos benefícios e oportunidades de receita para a CDL.

Solicite a visita de um consultor (31) 8333-5466 / 2532-3305 vida@fcdlmg.com.br (31) 8410-7764 / 3029-2300 cdlvida@mongeralaegon.com.br

Parceria estratégica

FCDL Minas Gerais

*Venda mensal de 50 planos no valor médio de R$ 50,00.

a r a p to u d o r p . o s v o i c No gó e n s a t i e novo c re a é Essa escer. cr a r a p


GIRO PELAS CDLs CDL JUIZ DE FORA ENTIDADE AGORA É COBAN A CDL Juiz de Fora é agora um correspondente bancário do BDMG (COBAN). A entidade irá disponibilizar para as empresas da cidade, a captação de recursos junto ao BDMG para capital de giro, aquisição de equipamentos, máquinas, caminhões, ônibus e outros. Além de Crédito Imobiliário. “Dinheiro Barato, Rápido e Fácil.”

Crédito: CDL JF/ Divulgação

CDL RIBEIRÃO DAS NEVES

CDL JOÃO MONLEVADE EM PROL DA INADIPLÊNCIA ZERO Na noite de 28 de maio, estiveram reunidos na sede da CDL João Monlevade, sua diretoria, os representantes da Junta de Conciliação, o presidente da OAB, Thales Vinícius da Silva, o presidente da CDL de Itabira, Mauricio Henrique Martins e representantes das empresas da região para a implantação da Junta de Conciliação na cidade. Através da CDL, ela irá promover audiências regulares, sem custos para seus associados e dentro da sua sede, para agilizar o processo de cobrança dos clientes inadimplentes com as empresas.

No dia 14 de maio, aconteceu o sorteio da mamãe que ganharia um “dia de princesa” em virtude da promoção do Dia das Mães promovida pela CDL Neves. A sortuda foi Geralda Moreira, que passou o sábado, dia 16 por conta da entidade. Ela recebeu presentes de lojas filiadas à CDL, cuidou do visual em um salão da cidade e levou a família para jantar em um restaurante no município.

Crédito: CDL JM/Divulgação

Crédito: Priscila Ingrácia

DIA DAS MÃES PREMIADO

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CDL JANUÁRIA Crédito: : CDL Januária/Divulgação

EM AÇÃO O presidente da ACI-CDL Januária, Leonardo De Andrade Pimenta, esteve em Brasília - DF, no primeiro dia do mês de junho, em reunião realizada no MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com o objetivo de conseguir recursos para o desenvolvimento do Município de Januária.

CDL VESPASIANO REGULARIZAÇÃO DAS FEIRAS ITINERANTES A realização de feiras itinerantes no centro de Vespasiano para a venda de roupas, calçados e acessórios, tem revoltado os comerciantes da cidade. Na tentativa de mudar esse cenário, no último dia 2 de junho, a entidade e mais 40 comerciantes da região se reuniram na Câmara Municipal, para a exposição da lei e a discussão acerca do tema. Os vereadores presentes se colocaram favoráveis às solicitações dos lojistas que serão enviadas para o executivo. A ideia é que virem projeto de Lei para ser votado o quanto antes.

Crédito: CDL Vespasiano/Divulgação

CDL TRÊS MARIAS EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA NA CIDADE Diretores da ACE e CDL Três Marias reuniram-se, no dia 17 de junho, com autoridades e lideranças locais/regionais, na sala do Tribunal do Júri da Comarca de Três Marias, para debater os graves problemas que afligem a cidade, deixando clara a necessidade de se investir efetivamente em ações de prevenção, principalmente em relação ao público adolescente. Na ocasião estiveram presentes os representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário das cidades de Três Marias, Curvelo, São Gonçalo do Abaeté e Patos de Minas.

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CDL VIÇOSA CARAVANA EMPRESARIAL VAI À FISPAL Uma equipe de executivos associados à Casa do Empresário participou, na última semana, da FISPAL – Food Service, Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Alimentação Fora do Lar, realizada em São Paulo, entre 9 a 12 de junho. Os empresários integraram a caravana empresarial organizada pela entidade, e compareceram ao evento na Expo Center Norte que apresentou serviços e soluções para toda a cadeia produtiva dos setores de restaurantes, padarias, bares, lanchonetes, entre outras.

Crédito: Casa do Empresário /Divulgação

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