Federação em Ação Nov/Dez/Jan 2016

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A Revista do Movimento Lojista Mineiro • nov|dez 2015 - jan 2016 • n o51 • ano 6

#CADÊORETORNO Impostos, taxas e contribuições pagas exigidas pelos governos federal, estadual e municipal. E para onde vai todo esse dinheiro, alguém sabe, alguém viu?

LEI DO AR OBRIGAÇÃO DA CARTA COM AVISO DE RECEBIMENTO TRAZ PREJUÍZOS AOS CONSUMIDORES E AUMENTO DA BUROCRACIA.

AUXÍLIO-EDUCAÇÃO PARA OS MUNICÍPIOS MINEIROS A INICIATIVA FOI UMA PROPOSTA DA CDL BH JUNTO AO FOPEMIMPE

FCDL Minas Gerais



MENSAGEM DO PRESIDENTE Prezados amigos varejistas, O ano de 2015 foi cheio de desafios para a nova diretoria da Federação, mas aproveitamos o momento para investir no nosso Movimento. Iniciamos dois grandes projetos: as “Reuniões Regionais”, com a proposta de conhecer a realidade das federadas, e o “Federação Itinerante”, com a finalidade de propor ações assertivas para atender as demandas das entidades associadas.

Crédito: FCDL-MG /Divulgação

Foram mais de 130 CDLs atendidas ao longo deste primeiro ano da nossa gestão. Às nossas federadas vamos continuar levando as ferramentas certas para que elas possam promover o desenvolvimento de suas cidades, contribuindo de forma significativa com a geração de empregos e renda em suas regiões. Sou varejista há mais de 30 anos e ainda tenho a força, a coragem e a garra de um iniciante para tentar fazer o que está errado dar certo. Eu acredito que o cenário possa se tornar favorável para nós. Eu acredito que possamos fazer algo para mudá-lo e para virar esse jogo. Eu acredito em um bom (re)começo. Usarei como inspiração as palavras da poetisa Cora Coralina: “Em qualquer parte do mundo um homem estará sempre plantando, recomeçando a vida e recriando o mundo.” Que sejamos os semeadores das boas-novas. O ano novo chegou e com ele novos objetivos, novos planos, novos sonhos, novos ideais, novas realizações, mente aberta, sorriso no rosto, saúde no corpo e na alma, paz no coração. E para o nosso Movimento Lojista, desejo força, bravura e, acima de tudo, união. Que possamos, juntos, fortalecer uns aos outros de modo a nos tornar a força mais representativa do varejo estadual e nacional. Agradeço a confiança e espero que em 2016 continuem contando comigo e com a FCDL-MG, para o que der e vier. Que seja bom este (re)começo de ano para todos. Um abraço,

Frank Sinatra Presidente

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FCDL Minas Gerais

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Diretoria 2015/2017

Expediente

PRESIDENTE FRANK SINATRA SANTOS CHAVES 1° VICE-PRESIDENTE MIGUEL HAROLDO DE FARIA 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO BRUNO SELMI DEI FALCI VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA MARCOS TADEU ANDRADE CASARIN VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO HUMBERTO GLÁUCIO JARDIM VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE FLÁVIO GONÇALVES LEAL VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE ROGÉRIO MENDES DE AQUINO NETO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE MARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL NILSON ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA EDUARDO QUEIROZ CASTANHEIRA VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL JOSÉ CÉSAR DA COSTA VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI LUIZ RESENDE DE ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE GILBERTO ELEUTÉRIO DOS SANTOS PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL SEBASTIÃO DOS SANTOS TOTÓ CONSELHEIROS FISCAIS CARIL WELLIS DE PAULA SANTOS ITAMAR MACHADO JOÃO AFONSO FARIAS JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA

COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO ANA PAULA RODRIGUES JORNALISTA RESPONSÁVEL FLÁVIA VIDA MT 11665/MG ARTE E DIAGRAMAÇÃO ME LLAMA ESTÚDIO IMPRESSÃO PAULINELLI (1.000 exemplares)

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A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525 Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328 Site: www.fcdlmg.com.br E-mail: fcdlmg@fcdlmg.com.br


SUMÁRIO EDIÇÃO 51 • NOV/DEZ 2015 | JAN 2016 GERAL 7 Governo de Minas Gerais lança Auxílio-Educação para fomentar economia nos municípios

20 Pérolas do Movimento

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CAPA #CADÊORETORNO

9 O que leva uma empresa a fechar e como evitar isso

CNDL 11 NRF 2016 - Um big show do varejo

MOVIMENTO LOJISTA 15 Informação em poucos cliques 17 Lei do AR dificulta o registro de pessoas inadimplentes e prejudica os consumidores

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CASO DE SUCESSO

ASSESSORIAS

28 Minha Vida S.A

31 Assessoria Jurídica 32 Canal Jurídico 34 Assessoria Contábil 36 Assessoria de Comunicação

CDL EM FOCO 29 CDL BH Varandas abertas para a cidade

FEDERAÇÃO EM AÇÃO 38 Ações por aí

GIRO PELAS CDLs 41 Giro pelas CDLs

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GERAL

GOVERNO DE MINAS GERAIS LANÇA AUXÍLIO-EDUCAÇÃO PARA FOMENTAR ECONOMIA NOS MUNICÍPIOS A iniciativa foi uma proposta da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte junto ao Fopemimpe. No dia 18 de novembro de 2015, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE) – por meio do Fórum Permanente Mineiro das Micro e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe) - em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG) e a Associação Mineira de Municípios (AMM), lançou um novo produto para estimular a economia nos municípios, o Auxílio-Educação. A iniciativa pretende ser alternativa para as prefeituras que distribuem, anualmente, kits escolares aos seus alunos da educação infantil e do ensino fundamental, comprados através de licitação. Com o instrumento, as famílias receberão um cartão com o crédito pré-definido pelo município e poderão comprar, elas mesmas, o material escolar no comércio local. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, destacou que o recurso representa uma chance de reter valores enormes no estado. “A maioria das licitações é vencida por empresas de São Paulo ou do Sul do Brasil. Com o Auxílio-Educação, o dinheiro da prefeitura ficará no próprio município, representando um grande diferencial para o crescimento local”, destacou Rôso. O produto, que já é adotado em algumas cidades do Brasil, foi uma proposta da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte junto ao Fopemimpe. Para o vice-presidente da instituição, Marco Antônio Gaspar, a iniciativa tem tudo para dar certo. “O Auxílio-Educação representa um novo fôlego para o comércio local. É um grande passo para o fortalecimento das

micro e pequenas empresas de Minas Gerais”, reforçou Gaspar. Já o presidente da AMM, prefeito Antônio Júlio, exaltou a importância dos governos de repensar processos e fazer mudanças. “Precisamos ter coragem para dar alguns passos que podem facilitar a vida dos cidadãos. O projeto exige persistência, por mudar paradigmas, mas tem tudo para dar certo”, ratificou o prefeito. ACORDO DE COOPERAÇÃO Na ocasião, também foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a SEDE e o Sebrae-MG. Documento pretende permitir o desenvolvimento de estudos técnicos, para subsidiar políticas públicas voltas para os pequenos negócios, inclusive por meio da divulgação do Auxílio-Educação. Anderson Cabido, diretor de Operações do Sebrae-MG, destacou que a parceria irá aumentar a integração entre as entidades. “Não vamos economizar esforços para fomentar o desenvolvimento do estado. Esse acordo serve para trabalharmos com mais sinergia, visando o mesmo objetivo”. DETALHAMENTO DO AUXÍLIO-EDUCAÇÃO O secretário-geral do Fopemimpe, Fernando Passalio, fez palestra técnica detalhando a concepção do Auxílio-Educação e mostrando às prefeituras que é possível mudar a atual forma de distribuir os kits escolares. Além de fortalecer o comércio nos municípios com a geração de empregos e o recolhimento de impostos, Passalio enfatizou a questão da transparência na utilização do

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GERAL

recurso público. Mostrou a cartilha que está sendo entregue a todos os interessados e colocou a equipe do Fopemimpe na SEDE à disposição de todos, por meio do telefone (31) 3915-2949.

Fonte: http://desenvolvimento.mg.gov.br/

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GERAL

O QUE LEVA UMA EMPRESA A FECHAR E COMO EVITAR ISSO

Os principais motivos que levam uma empresa a fechar as portas

Por Ricardo Mollo* Em média 25% das pequenas e médias empresas no Brasil fecham suas portas com apenas dois anos de atividade, sendo que com cinco anos este índice aumenta para mais de 50%. Os principais motivos são a falta de capital de giro, baixos lucros, alto endividamento e principalmente baixo nível de gestão empresarial. Há diversos outros motivos que também ajudam a explicar a alta mortalidade das empresas: baixa compe-

titividade, conflito entre sócios, falta de experiência empresarial, altos custos e despesas, inadimplência, falta de clientes e interferências governamentais. O ano de 2015 foi um dos piores para as empresas brasileiras. A forte crise política associada à leniência do governo para implantar um processo de reestruturação administrativa com impactos relevantes sobre os gastos governamentais produziram uma crise econômica que nos afetará por diversos anos. O que estamos passando neste momento é apenas o início de

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GERAL

uma fase dura que terá enormes impactos e consequências na sustentabilidade financeira das companhias e no desenvolvimento da nossa sociedade. A atual gestão governamental vem há muito tempo orgulhando-se de ter conseguido avanços no desenvolvimento das empresas e no combate à pobreza, porém infelizmente teremos nos próximos tempos um retrocesso importante que provavelmente consumirá grande parte da evolução social e empresarial dos últimos anos. Recentemente a Serasa divulgou que quase 50% das empresas brasileiras têm algum tipo de atraso de pagamentos. A alta da inadimplência de forma acelerada é um indício muito negativo de que precisamos reagir para conseguirmos manter nossas companhias estáveis. O que fazer para não corrermos o risco de comprometê-las? A melhor forma é prevenir-se para não chegar a situações de risco insustentáveis. Uma boa forma de prevenção é desenvolver um plano de negócios de curto e médio prazos que leve em consideração como a companhia se desenvolverá. Este planejamento deve contemplar um fluxo de caixa das operações, análise de rentabilidade e principalmente um plano de ação que deve ser executado com o máximo de disciplina. Companhias que planejam e que são bem controladas e estáveis financeiramente têm geralmente maior chance de sucesso.

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problemas e montar um plano de reestruturação com duas fases: de ações emergenciais e de estabilização. Geralmente a principal ação emergencial é a de se conseguir mais recursos financeiros. As formas mais rápidas para conseguirmos caixa extra são: venda de ativos da companhia ou mesmo dos sócios, busca de empréstimos com garantia de bens pessoais, redução acelerada de estoques e venda de participação acionária. Contudo, garantir o caixa para a fase emergencial não é suficiente. É necessário atacar as origens dos problemas que levaram a empresa a chegar nesta situação. É muito difícil empreender no Brasil. O custo brasil, as altíssimas taxas de juros e de impostos, os altos gastos com logística, burocracia, corrupção e a volatilidade cambial impõem aos empresários enormes desafios de gestão, porém em todo país em desenvolvimento há inúmeras oportunidades para empreender. Como os riscos são altos, os melhores negócios tendem a apresentar ótimo potencial de rentabilidade. Qualquer crise é algo muito ruim para o desenvolvimento do país e de sua sociedade, porém se há algo de positivo que podemos aprender com este processo é conseguirmos sobreviver, mesmo em situações adversas. Infelizmente diversas companhias deixarão o mercado nos próximos tempos, desta forma, as mais preparadas e competitivas conseguirão sobressair-se e certamente se fortalecerão.

Seguem algumas dicas de como prevenir-se e melhorar a administração de sua companhia: aumentar controle de resultados, fazer planejamento financeiro, reduzir riscos, separar conta corrente pessoal da conta da empresa, distribuir lucros somente quando a companhia estiver estável, reduzir obstinadamente custos e despesas, reduzir capital de giro empregado em estoque e contas a receber, manter caixa de segurança, melhorar relacionamento bancário e criar parcerias com fornecedores.

Muitos empreendedores estão vendo a crise como uma oportunidade de ganhar espaço de competidores vulneráveis ou mesmo de comprá-los por preços mais baixos. De qualquer forma, é muito importante neste momento mantermos o positivismo, considerando que esta crise será apenas mais uma das diversas que passamos e que, com planejamento, gestão e foco no crescimento, nossas empresas se manterão com as portas abertas por diversas gerações.

Mantenha o arrojo comercial, mas com conservadorismo financeiro. Tente adequar suas finanças pessoais com a capacidade de geração de caixa da companhia, sem descuidar do seu crescimento, pois ele que garantirá a sustentabilidade dos seus futuros ganhos.

*Ricardo Mollo é empreendedor, professor de finanças dos cursos certificates do Insper e PhD candidate na University of London

Entretanto, o que fazer quando a companhia está mal? O primeiro passo é diagnosticar os principais

Fonte: Exame

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CNDL

NRF 2016 - UM BIG SHOW DO VAREJO Representando a Federação de Minas estiveram presentes o presidente Frank Sinatra e os diretores da entidade, Bruno Falci, Itamar Machado, José César da Costa, Gilberto Eleutério, além de aproximadamente 30 empresários compondo a delegação mineira, liderada pela Federação. Alguns cedelistas mineiros como o diretor da CDL Contagem, Laerte Portugal e os diretores da CDL Betim, Marcus Ferreira e Hari Faria também participaram do grande evento. É HORA DO SHOW

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

“A grande marca do evento este ano está sendo a recuperação. O mercado norte-americano, assim como o brasileiro, está buscando se reinventar para voltar a crescer. E contribuindo para esse processo, a NRF dividiu seus vários assuntos em quatro grandes blocos: experiência, tecnologia, conteúdo e gestão. E em todos esses blocos, muito foi discutido sobre inovação, em fazer diferente”, nos contou a palestrante Daniela Augusta, no vídeo que resumia as palestras do primeiro dia.

Por 105 vezes a NRF Big Show já reuniu milhares de executivos tomadores de decisão. Esse é o número de edições do maior evento de varejo do mundo que este ano começou no domingo (17/01/16) e terminou na quarta-feira (20/01/16) e contou, mais uma vez com a participação das delegações brasileiras e mineiras, lideradas pela CNDL e pela FCDL-MG, respectivamente.

Já no segundo dia da NRF, consumidor e experiência de venda foram destaques, além da mudança de comportamento do consumidor, que agora está no centro de tudo – neste caso, a organização precisa se voltar para ele cada vez mais. O dia começou com as boas-vindas do presidente e CEO da NRF, Matthew Shay, passou pela palestra do General Colin Powell, que falou sobre “Diplomacia: persuasão, confiança e valores; em seguida mudou para a palestra “Tomando a dianteira do mercado: Os vanguardistas do varejo para ficar de olho”, com o vice-presidente de planejamento da loja Toys, Somon Cartey, e o co-fundador da Vigga Svensson, que ressaltou as mudanças que forçam os varejistas a repensarem suas estratégias de acordo com o comportamento do consumidor; encaminhou para a palestra “Conquistando consumidores do Brasil”, com Alberto Serrentino, sócio fundador da Varese Retail, Gustavo

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Fagundes, CEO da Duty Free Brasil e Rodrigo Bacher, diretor de negócios da Paquetá Calçados, que trouxeram considerações sobre a presença das marcas internacionais no país, principalmente por conta da Copa, que ocorreu em 2014, e das Olimpíadas, que acontecerá ainda este ano. TERCEIRO E ÚLTIMO DIAS Tecnologia, consumidores e mobilidade. No terceiro dia muitas informações envolveram os três temas, trazendo maneiras de como integrá-los inteligentemente. No resumo feito pelo professor Edison Talarico, um dos componentes da equipe da CNDL junto com a HSM Educação Executiva sobre as palestras do dia 3, ele falava que “hoje, ou você inova ou morre” e que identificar pontos de oportunidade é uma grande forma de trabalho. Segundo ele, outros assuntos também foram expostos, tais como o uso de celulares como canal de comunicação, banco de dados e influência digital.

Crédito Fotos: FCDL-MG/Divulgação

“Sua base de clientes é sua principal base de capital. Conquiste cada cliente como se fosse um grande amigo: tenha informações de suas preferências. Como investir na captação e na fomentação do seu banco de dados? Atualmente 100% dos nossos clientes já são digitais, portanto, tenha essa interação de uma

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maneira bem forte. As lojas têm que funcionar como um ímã digital, e deve integrar mobilidade e mídias sociais”, contou Edison. As principais mudanças que estão prestes a influenciar e moldar o futuro do varejo finalizou a NRF Big Show 2016 com a palestra da CEO e presidente do Conselho Havas de relações públicas da Global Collective, Maria Salzman. Ao longo da discussão, a experiência do consumidor, mais uma vez, foi citada como uma forte tendência entre as lojas físicas. “Temos que satisfazer nossos clientes nos cinco sentidos. A educação baseada na experiência tem de ser central no modelo de negócios das empresas, especialmente para recrutar e reter os talentos da geração do milênio. Os jovens sabem que seus únicos empregadores serão eles mesmos, ainda que trabalhem para você a vida toda”. O vício em tecnologia e a nova era de aplicativos também foram pontos fortes da palestra. Para a CEO, ter um app é praticamente uma obrigação, mas ele precisa ser útil e conveniente. “No mínimo, você tem de ter uma versão otimizada de seu site para dispositivos móveis. Você não tem ideia de quantos varejistas de renome têm sites móveis que fazem suas marcas parecerem lojas onde não se encontra nada que se procura, alertou”.


CNDL

FOI SHOW

Esta 105ª edição reuniu 35 mil participantes, cerca de 60% do público geral do evento foram formados por altos executivos e presidência de empresas e 150 mil palestras em quatro dias de conteúdo com apresentações simultâneas, networking em todas as atividades e atualização de tendências, tecnologias e soluções com a Expo Hall (área de exposições). Além disso, foram representados mais de 80 países. Este ano, a maior delegação de brasileiros na NRF foi da CNDL; mais de 200 varejistas brasileiros participaram do evento em Nova York. É o evento internacional mais visitado por varejistas brasileiros. Com informações da CNDL

Crédito: FCDL-MG/Divulgação

Para Frank Sinatra, presidente da FCDL-MG, a NRF é uma escola que mostra não só a teoria, mas ensina também a prática. “Aqui vemos pesquisas, colhemos experiências, nos informamos sobre o que de melhor podemos levar para nossas lojas. Estar aqui é maravilhoso, pois além de aprender, podemos avaliar se estamos aplicando no mundo dos nossos negócios o que o mundo anda também aplicando em seus negócios”, comenta.

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CDL Sistema CNDL

CNDL

FCDL

CDL

Jovem

SPC

BRASIL


MOVIMENTO LOJISTA

INFORMAÇÃO EM POUCOS CLIQUES Sebrae Minas disponibiliza acervo digital com mais de dois mil títulos sobre empreendedorismo e gestão de negócios.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) oferece produtos e serviços que atendem o empreendedor nos diferentes estágios de desenvolvimento do negócio. Além do rol de soluções de educação empreendedora e orientação empresarial, a instituição disponibiliza em seu site

mais de dois mil materiais de consulta para download gratuito. São cartilhas, manuais, livros, vídeos, palestras, softwares e outros conteúdos sobre oportunidades de negócios, gestão, inovação e sustentabilidade.

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MOVIMENTO LOJISTA

O acervo faz parte da Biblioteca Digital, acessível a qualquer pessoa mediante cadastro prévio. “É uma ferramenta de atendimento completamente alinhada à missão do Sebrae, de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional”, frisa Mônica Segantini, gerente de Atendimento Individual. Por meio da Biblioteca Digital, o Sebrae Minas dissemina informações, conceitos e práticas sobre empreendedorismo e gestão de pequenos negócios, alcançando um público mais amplo, para além das divisas do estado. “Os materiais recebem uma classificação quanto ao público-alvo e alguns são restritos apenas à pessoa jurídica”, informa Mônica. Temas como planejamento, procedimentos legais relacionados ao Microempreendedor Individual (MEI), processos gerenciais como pesquisa de mercado, formação de preço de venda, além de guias práticos sobre abertura de negócios em diferentes ramos estão entre os conteúdos mais baixados na Biblioteca Digital do Sebrae em 2015.

PRÉ-REQUISITO PARA DOWNLOAD Realização de cadastro no site www.sebraemg.com.br/minasgerais

OS 10 MATERIAIS MAIS BAIXADOS EM 2015

1. Software Plano de Negócio 3.0 2. Como elaborar um Plano de Negócio 3. Controle de estoque - Ferramenta de Gestão 4. Como elaborar uma Pesquisa de Mercado 5. Passo a passo - Aprenda a encontrar atividades permitidas ao MEI 6. Como elaborar o Preço de Venda

BIBLIOTECA DIGITAL Acesse o link abaixo e encontre tudo que deseja sobre abertura e gestão de negócios: manuais, livros, planilhas, vídeos e muito mais. www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital PÚBLICO-ALVO Empreendedor

7. Passo a passo - Aprenda a Fazer a Declaração de Imposto de Renda do MEI 8. Produção de chocolates, trufas e bombons 9. Como abrir uma Loja de Roupas 10. Passo a passo - Aprenda a enviar a Declaração Anual de Faturamento do MEI – DASN

Empresa de Pequeno Porte – EPP Empresário Gestores públicos Microempreendedor Individual - MEI Microempresa Potencial Empreendedor Potencial Empresário Produtor Rural

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Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae Minas


MOVIMENTO LOJISTA

LEI DO AR DIFICULTA O REGISTRO DE PESSOAS INADIMPLENTES E PREJUDICA OS CONSUMIDORES Obrigação da carta com Aviso de Recebimento traz custos extras ao devedor, aumento da burocracia e exposição pública da dívida.

Em dezembro de 2015, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), entrou com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal contra a lei paulista que só permite a inclusão de consumidores nos cadastros de inadimplentes mediante assinatura de um protocolo de aviso de recebimento (AR) enviado pelos Correios. No modelo anterior, consolidado desde a implantação do Código de Defesa do Consumidor, em 1991, a comunicação era feita por carta simples e o consumidor tinha dez dias corridos para quitar o débito ou entrar em negociação com o credor para evitar a inscrição de seu CPF no cadastro de inadimplentes. A lei em questão, lei paulista nº 15.659, conhecida

como Lei do AR (Aviso de Recebimento), proposta pelo ex-deputado estadual Rui Falcão e atual presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), obriga o envio de carta com aviso de recebimento para o devedor antes da inclusão de seu nome na lista de inadimplentes e demanda a assinatura do AR para ser registrado nos birôs de crédito. Para a CNDL, o efeito negativo que causa no bolso do brasileiro é um dos pontos mais prejudiciais da nova lei. Afinal, caso o consumidor inadimplente não seja encontrado em sua residência ou se recuse a assinar o aviso de recebimento, ele só poderá ser incluído no cadastro de inadimplentes se o credor protestar a dívida em cartório, o que implica em custos extras para o devedor no momento em que ele for regularizar a sua pendência.

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MOVIMENTO LOJISTA

Antes da lei entrar em vigor, retirar o nome dos cadastros de inadimplentes era automático com a quitação da dívida, sem cobrança de taxas. Em alguns casos, era possível até mesmo renegociar e pagar um valor mais baixo do que o total. A partir de agora, se o consumidor tem, por exemplo, uma dívida atrasada de R$ 50,00 e o débito for protestado, ele deverá arcar com um custo cartorário de R$ 20,25, considerando a menor taxa, e mais R$ 10,37 se a pessoa solicitar uma certidão de cancelamento. Nesse caso, ao final do processo, o consumidor terá pago, descontando juros e correções, uma quantia extra de 30% do valor da dívida, totalizando R$ 80,62. E o valor ainda pode ser maior, caso a intimação seja feita por edital ou se o credor indicar mais de um endereço para a cobrança. Com a necessidade da assinatura do AR o consumidor mal intencionado pode se negar a receber a comunicação do SPC, impedindo sua inclusão nos cadastros de inadimplentes. Desse modo, o mercado de crédito ficará “às escuras”, sem conhecer a inadimplência do consumidor. Isso aumentará os riscos na concessão de crédito e, consequentemente, os juros cobrados de quem busca financiamentos, empréstimos e desejam adquirir serviços ou comprar bens a prazo. “Com informações escassas a respeito da inadimplência, haverá maior dificuldade para a análise dos riscos da concessão de crédito”, diz Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil. Com o aviso de recebimento, a nova lei impõe um modelo sete vezes mais caro, que não pode ser pago pela maioria dos setores econômicos, principalmente o das pequenas empresas e o das concessionárias de serviços públicos. Segundo o SPC, desde setembro, mais de 26% de todas as correspondências enviadas com AR não voltaram assinadas. O impacto da nova lei é tão significativo que, entre os meses de setembro e novembro, o estoque de dívidas registradas na base de inadimplentes do SPC Brasil caiu mais de 10% no Estado de São Paulo quando comparado com agosto, mês anterior ao início da vigência da lei. A lei foi vetada pelo governador de São Paulo, por entender que é inconstitucional, mas segue para avaliação do Supremo Tribunal Federal para uma decisão definitiva.

Com base de dados afetada, SPC Brasil suspende a divulgação do Indicador de Inadimplência nacional e da região Sudeste Mensalmente, a CNDL e o SPC Brasil divulgam os dados de inadimplência nacional e regional. Porém, desde setembro a lei do AR tem impossibilitado e prejudicado o registro de novos brasileiros inadimplentes na base de dados dos birôs de crédito e, com isso, o SPC Brasil anunciou, em novembro, a suspensão das divulgações dos indicadores nacionais e da região Sudeste, por tempo indeterminado, devido a grande participação dos dados de São Paulo para ambos os percentuais.

“O SPC Brasil considera a nova lei prejudicial para o bom funcionamento do mercado de consumo no país, uma vez que com informações escassas a respeito da inadimplência, haverá maior dificuldade para análise dos riscos da concessão de crédito, incidindo em maiores taxas de juros para os consumidores”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

LEI DO AR EM MINAS Em Minas Gerais temos um projeto de lei semelhante à Lei estadual paulista do AR, que é o PL 1.193/2015. A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais emitiu um parecer pela inconstitucionalidade, antijuridicidade e ilegalidade; o que é positivo para os birôs de crédito em Minas, mas o PL ainda está em tramitação.

Com informações da CNDL e do SPC Brasil

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SEBRAE MINAS. COM O SEBRAE, SEU NEGÓCIO PODE MAIS. O Sebrae Minas apoia as micro e pequenas empresas para que elas se tornem cada vez mais competitivas e dinâmicas, preparadas para inovar e crescer. Com atuação nos 853 municípios mineiros, o Sebrae está sempre pronto para atender você com produtos e serviços sob medida para quem pensa em abrir, diversificar ou ampliar os negócios. Uma atuação que faz do Sebrae Minas o braço direito das micro e pequenas empresas. sebrae.com.br/minasgerais

0800 570 0800


MOVIMENTO LOJISTA

Crédito: Arquivo Pessoal

PÉROLAS DO MOVIMENTO

Edilson José de Carvalho Cruz é gerente institucional e assessor da presidência da CDL BH. Quando ele entrou na entidade, há 40 anos - completados no dia 16 de outubro de 2015 - a Câmara de Dirigentes Lojistas ainda era conhecida como Clube dos Diretores Lojistas de Belo Horizonte e ele era assessor

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do secretário executivo, o atual superintendente. Uma sumidade do Movimento Lojista – se quer saber alguma coisa, pergunte a ele, é mais ou menos assim que funciona – Edilson, que também já foi chefe de RH e gerente administrativo da entidade, contou para a Revista Federação em Ação sobre sua forte ligação


emocional com o Movimento, de amor à causa e suas perspectivas para o varejo do nosso Estado. Confira: Qual a ligação o senhor tem com este Movimento e quais os cargos o senhor já exerceu nesta entidade? Fui admitido pelo então CDL BH – clube de diretores lojistas de belo horizote, como assessor do secretário executivo, que seria hoje a figura do superintendente. A ligação hoje creio, não é só como empregado, mas forte ligação emocional e de amor à causa. Fui chefe de RH e gerente administrativo antes dos cargos atuais. Na sua opinião, qual o papel das CDLs ligadas ao Movimento Lojista e da própria CDL em relação ao varejo e aos principais poderes públicos? Como o Sistema como um todo (CNDL, FCDLs, CDLs e SPC) pode cobrar e interferir em decisões que afetem nosso segmento? Entendo que o grande papel das entidades de classe é representar seus associados perante os poderes constituídos e ajudar na solução de seus problemas, provendo-os de ferramentas competentes de gestão plena de suas atividades. O sistema pode interferir participando de conselhos e comitês, juntas de recursos, etc. E, principalmente, elegendo seus representantes junto aos poderes legislativo e executivo.

acompanhar as tendências. O varejo consituído por lojas físicas sofre hoje a grande concorrência do e-commerce, mas não acabará. Sabe-se que muitos clientes vão às empresas para conhecerem os produtos e comprarem via internet. Cabe ao empresário, neste momento, trabalhar a venda, aproveitando a presença do consumidor. Criatividade não falta ao segmento. Entendo que o varejo de rua nunca será substituído se tiver qualidade na prestação de serviços. Hoje o cliente encontra o que precisa, não necessitando deslocar-se para outros centros. Cabe ao movimento dotar o varejo de informações de novas tendências. Dessa forma, o movimento crescerá sempre, se tiver o viés de representatividade e amparo. Qual é o legado que ele lhe deixa, deixou e deixará? O grande legado é o servir e o planejar o futuro.

Quais foram as principais lições que o senhor teve nestes vários anos dedicados ao Movimento Lojista? São tantas e todas importantes. A maior delas é o servir e preocupar-se com a necessidade do outro. Respeitar todos, não julgando ninguém por sua aparência. Quais suas perspectivas para o Movimento Lojista mineiro? E para o varejo do nosso Estado? Ao meu ver o movimento precisa profissionalizar-se mais e creio que isso acontecerá em pouco tempo. O varejo, em sua maioria já o fez. Todos precisam se preocupar com o momento atual planejando o futuro. Entendo que o varejo, por sua criatividade, crescerá muito alicerçado em experiências de outros países, e com a participação em eventos como a NRF para

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CAPA

#CADÊORE O impostômetro mostra aquilo que não queremos ver, mas precisamos: um monte de impostos, taxas e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal. E para onde vai todo esse dinheiro, alguém sabe, alguém viu?

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CAPA

No ano passado, provavelmente você trabalhou até o dia 31 de maio só para pagar impostos. É mole ou quer mais? Nos 18 dias do primeiro mês de 2016 já tínhamos ultrapassado os primeiros 100 bilhões de impostos arrecadados, segundo a página no Facebook do Impostômetro BR.

Os impostos sobre telefonia e vestuário foram os campeões em reconhecimento. 93% dos entrevistados sabem que eles existem; seguindo, 90% reconheceram os tributos sobre produtos de saúde, 89% sobre serviços bancários e serviços pessoais e 86% sobre combustíveis.

Criado em 2005 pela parceria entre Associação Comercial de São Paulo – ACSP e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, o Impostômetro é responsável por registrar os tributos pagos pelos contribuintes brasileiros nas três esferas do governo: federal, estadual e municipal, com a intenção de conscientizar a população sobre o quanto é arrecadado de tributos no Brasil. E conscientizou, com sucesso, disponibilizando dados públicos para a mídia nacional e internacional.

Desde o início de 2016 até o vigésimo primeiro dia do ano já foram pagos 188 bilhões e 700 milhões de impostos aproximadamente, valor que daria para pagar 12.606 meses a conta de luz de todos os brasileiros, construir cerca de 655.536 postos de saúde equipados, comprar mais de 6.992.441 carros populares, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT.

No ano passado, em comemoração aos seus 10 anos, foi lançada a campanha #CadêoRetorno que tinha por objetivo instigar a população a solicitar aos governantes o retorno dos tributos pagos em benefícios à sociedade. A reivindicação começou a ser feita, inicialmente, por meio das redes sociais, nas quais ocorreram diversas ações incentivando a participação dos cidadãos na busca por seus direitos.

Nós, brasileiros, trabalhamos até o dia 31 de maio somente para pagar os impostos, as taxas e as contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal.

Ora, exigir serviços públicos de qualidade e um Estado eficiente é direito de quem paga por isso, certo? Certíssimo. O dinheiro arrecadado com os tributos deve ser bem aplicado e deve promover o bem-estar e o desenvolvimento do País. Ou deveria, não é mesmo? Tarefa complicada é a tal da dissertação sobre impostos. Ainda mais em um País como o nosso onde para respirar nos cobram as danadas das taxas. Indiretos, cobrados sobre mercadorias e serviços ou diretos, pagos sobre a renda e o patrimônio, como carros e imóveis, eles estão presentes no pão nosso de cada dia, no prato que almoçamos, na lâmpada que acendemos, no ônibus que pegamos, no nosso contracheque e, se nos persegue em vida, por que não nos acompanharia até na hora da morte? Triste, mas infelizmente, nem todo mundo está ciente disso. Uma pesquisa recente da Fecomércio do Rio de Janeiro mostrou que 25% da população não sabe que paga impostos no dia a dia, ou seja, a cada quatro brasileiros, um acha que não paga impostos.

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#CADÊORETORNO

Quando recebemos nosso contracheque, o choque é inevitável. Afinal de contas, ou das contas, nesse caso, a tributação incidente sobre nossos rendimentos (salários, honorários, etc.) é formada, principalmente, pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais. Além disso, nós, cidadãos, pagamos a tributação sobre o consumo – já inclusa no preço dos produtos e serviços – (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e também a tributação sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR); sem esquecer que arcamos, ainda, com outras tributações, como taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública...). Ufa! É muito tributo. E o retorno disso tudo, cadê? Em 2003, do nosso rendimento bruto, nós, contribuintes brasileiros, tivemos que destinar em média 36,98% para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Em 2004 comprometeu 37,81%, em 2005 destinou 38,35%, em 2006 destinou 39,72%, em 2007 comprometeu 40,01%, em 2008 destinou 40,51%, em 2009 comprometeu 40,15%, em 2010 comprometeu 40,54%, em 2011 comprometeu 40,82% do seu rendimento bruto, em 2012 40,98%, em 2012 comprometeu 40,98% do seu rendimento bruto, em 2013 o total de 41,10%, passando para 41,37%


CAPA

no ano de 2014 e permanecendo neste índice também em 2015.

DIAS MÉDIOS TRABALHADOS POR ANO SOMENTE PARA PAGAR TRIBUTOS DÉCADA

70

76 dias ou 2 meses e 16 dias

DÉCADA

80

77 dias ou 2 meses e 17 dias

DÉCADA

90

102 dias ou 3 meses e 12 dias

2000

121

4 meses e 1 dia

2001

130

4 meses e 10 dias

2002

133

4 meses e 13 dias

2003

135

4 meses e 15 dias

2004

138

4 meses e 18 dias

2005

140

4 meses e 20 dias

2006

145

4 meses e 25 dias

2007

146

4 meses e 26 dias

2008

148

4 meses e 28 dias

2009

147

4 meses e 27 dias

2010

148

4 meses e 28 dias

2011

149

4 meses e 29 dias

2012

150

4 meses e 30 dias

2013

150

4 meses e 30 dias

2014

151

5 meses

2015

151

5 meses

ANO

DIAS

MESES

1986

82

2 meses e 22 dias

1987

74

2 meses e 14 dias

1988

73

2 meses e 13 dias

1989

81

2 meses e 21 dias

1990

109

3 meses e 19 dias

34,50%

1991

90

3 meses

34,00%

1992

93

3 meses e 3 dias

1993

92

3 meses e 2 dias

1994

104

3 meses e 14 dias

1995

106

3 meses e 16 dias

1996

100

3 meses e 10 dias

1997

100

3 meses e 10 dias

1998

107

3 meses e 17 dias

1999

115

3 meses e 25 dias

CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE O PIB 36,00% 35,50% 35,00%

33,50% 33,00% 2004

2004 2005 2006 2007 2008 2009

2006

2008

33,19% 33,80% 33,91% 33,98% 34,10% 33,14%

2010

2010 2011 2012 2013 2014

2012

2014

33,76% 34,91% 34,61% 35,04% 35,42%

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CAPA

Hoje trabalhamos o dobro do que se trabalhava na década de 70 para pagar a tributação. O levantamento também foi feito por faixa de renda, e considera o período de maio de 2014 a abril de 2015. Utilizou-se, para fins tributários, a faixa mensal de rendimento de até R$ 3.000,00 (classe baixa), de R$ 3.000,00 a R$ 10.000,00 (classe média) e acima de R$ 10.000,00 (classe alta).

como “Lei da Transparência”, a qual estabeleceu que, na nota fiscal ou documento equivalente fornecido ao consumidor, deve constar, obrigatoriamente, o valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que incidem no caso e que influenciam na formação do preço do produto ou serviço. Para atender suas exigências, desenvolveu a solução gratuita “De Olho no Imposto”, possibilitando que todos os estabelecimentos informem a carga tributária em documento fiscal ao consumidor final. Os tributos que devem ser informados nos documentos fiscais são: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, COFINS e CIDE. Foram vetados da lei a CSLL e IRPJ. A lei, que está em vigor desde 12/06/2014, pode penalizar os estabelecimentos, com multa, caso não a cumpram. Para os estabelecimentos que ainda não se adequaram à norma, uma opção é afixar um painel visível que demonstre o valor ou percentual aproximados dos tributos incidentes sobre as mercadorias ou serviços postos à venda. No entanto, aqueles que decidirem por descriminar os tributos na nota fiscal, cupom fiscal e /ou nota fiscal eletrônica deverão incidir sobre cada item de mercadoria ou serviço e o valor total dos tributos deverá ser informado em campo próprio ou, no caso dos demais documentos fiscais, o valor total dos tributos deverá ser informado no campo “Informações Complementares” ou equivalente.

DE OLHO NO IMPOSTO: A LEI DA TRANSPARÊNCIA O Brasil tem a 14ª maior carga tributária do mundo e a maior carga de impostos da América Latina, segundo dados estatísticos da OCDE (Organização para Cooperação Econômica), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e CEPAL (Comissão da ONU para América Latina). A carga tributária no Brasil corresponde a 35,7% do PIB (dados de 2013).* Para alertar o cidadão do quanto ele paga de imposto no preço final do produto ou do serviço, uma lei foi criada – e considerada um marco para uma nova consciência do cidadão brasileiro, afinal, sabendo o que se paga fica mais fácil demandar os serviços públicos com a qualidade correspondente ao montante arrecadado. Voltando à Lei nº 12.741/2012, também conhecida

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“A medida certamente traz mais clareza sobre os tributos incidentes no preço final de mercadorias ou serviços e da alta carga tributária que compõe o que chamamos de ‘custo Brasil’”, afirma a assessora jurídica da FCDL-MG, Sara Sato.

VOCÊ SABIA? Com o valor que pagamos de impostos dá para... Acesse o QR CODE e fique impressionado com um monte de coisa que dá para fazer, adquirir, pagar... Com informações do IBPT



CASO DE SUCESSO

CDL TIMÓTEO - MINHA VIDA S.A valho. Mas se sua CDL pensa que essa ação pode pesar no orçamento, se engana. O jornal é apenas um resumo da entrevista com o empresário associado da entidade. A matéria completa sai mesmo é no Facebook e no site da CDL, uma alternativa superbarata para aquela entidade que não pode investir na impressão do veículo, como faz a CDL Timóteo. Para que os empresários tenham suas histórias veiculadas no jornal, eles precisam ser associados da entidade. “Assim que se filiam, marcamos com ele a entrevista”, conta Tânia. Segundo a executiva, alguns desses associados preferem “aparecer” depois de fazer uma reforma na loja ou quando o seu negócio está fazendo “aniversário”. “Assim aproveitam para contar as novidades e a história do seu empreendimento, ” afirma Tânia.

Valorizar o associado deveria ser missão número um de qualquer CDL. Nesse caso, a de Timóteo sairia ganhando ou pelo menos já teria largado na frente e estaria quase cruzando a linha de chegada. Desde 2014, a entidade veicula um jornal especial onde seus filiados são os personagens principais, o Minha Vida S.A. Até hoje já foram impressas 67 edições - o esquema é um associado por edição, ou seja, 67 associados já contaram a história de seus negócios para quem quisesse ler. Antes a publicação era semanal, agora é quinzenal e no meio disso tudo já teve filho contando a história do pai empreendedor na edição especial do Dia dos Pais e, claro, Pai virando estrela na cidade do interior (Timóteo possui 87.542 habitantes, população estimada em 2015 segundo dados do IBGE). Para que isso seja possível, a CDL Timóteo conta com a ajuda de uma agência de comunicação que atende a entidade. “Além da diagramação do Minha Vida S.A, a jornalista vai até o associado, tira fotos dele e o entrevista”, conta a executiva da entidade, Tânia Car-

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Aí é que está a valorização. Assim as pessoas da cidade passam a conhecer não somente que o associado da entidade possui aquele negócio, mas toda a história por trás dele. Se os empresários se beneficiam com a ação de comunicação da CDL, ela também sai ganhando. “Muitos lojistas que ainda não são associados procuram a gente para sair no Minha Vida S.A. e por isso, acabam se associando”, diz Tânia.

Se você se interessou por essa ação de comunicação e quer saber mais sobre ela, entre em contato com a CDL Timóteo pelo telefone (31) 3849-9850 e tire todas suas dúvidas com a Tânia.


CDL EM FOCO

Crédito: CDL BH/Divulgação

CDL BH - VARANDAS ABERTAS PARA A CIDADE

No dia 25 de junho de 2015, a rua dos Goitacazes, uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade de Belo Horizonte, ficou mais charmosa. O motivo foi a inauguração de um atraente espaço - a Varanda Urbana ou Parklets, como é chamada – criada e construída pela CDL BH em parceria com a Prefeitura da capital, a PBH. Desde seus rabiscos no papel até o início da sua construção em abril/maio de 2015, o projeto nasceu com a finalidade de disponibilizar para a população um

espaço de convivência como se fosse uma praça. Em ruas com grande movimento de pedestres e intenso comércio, ela proporcionaria uma melhoria no ambiente da região, tornando a experiência de compras em lojas de rua muito mais prazerosa. E foi isso mesmo que aconteceu. Depois da primeira varanda na rua dos Goitacazes, mais uma foi construída em uma grande avenida da cidade, a avenida Bandeirantes. “A intenção de abraçarmos esse projeto foi a de mostrar que tínhamos o total interesse em

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Crédito: CDL BH/Divulgação

CDL EM FOCO

trazer cada dia mais as pessoas para o comércio de rua e fazer das vias urbanas um local mais agradável, confortável e atrativo para o consumidor”, contou a assessoria de imprensa da CDL BH. Como primeira fundadora de uma Varanda Urbana, a CDL BH foi cuidadosa na escolha do tema. Materiais, cores e mobiliário fizeram uma alusão às construções mineiras tradicionais, com o charme e o conforto dos casarões antigos, mas sem fugir muito do presente. Segundo a arquiteta da CDL BH, Lourdes Maria Rodrigues, mesmo remetendo às antigas edificações mineiras ela também conta com materiais e práticas sustentáveis. “São temas importantes e sempre em pauta atualmente”, explicou. Segundo Bruno Falci, presidente da CDL BH, os locais escolhidos para a construção dos parklets foram regiões com grande fluxo de pedestres, além de ampla rede de lojas, bares e restaurantes. “A varanda deve ser abraçada pelos moradores da região, se transformar em local para permanência e sociabilização das pessoas”, completou. Qualquer cidadão que tiver o interesse em construir uma Varanda Urbana pode fazê-lo, dependendo somente das premissas da prefeitura. Hoje em BH existem outras varandas, duas delas foram desenvolvidas pela CDL BH. Segundo a assessoria, em 2016 a cidade

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não vai mais ganhar varandas, pelo menos as construídas pela entidade. “Hoje trabalhamos somente com consultoria, caso alguma empresa associada tenha o interesse em construir uma varanda em frente ao seu comércio”, afirma.

As empresas da capital que quiserem “adotar” uma Varanda Urbana em frente ao seu estabelecimento devem entrar com a solicitação diretamente na Prefeitura de Belo Horizonte ou podem procurar a CDL BH que os orientará no desenvolvimento dos projetos, estudo de viabilidade dentro dos requisitos da PBH e instalação. Se sua CDL ficou interessada em levar este projeto para sua cidade, entre em contato com a entidade. Ligue para o número (31) 3249-1632 e fale com a assessoria da CDL BH.


ASSESSORIAS

ASSESSORIA JURÍDICA Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

A ALTA CARGA TRIBUTÁRIA E OBRIGATORIEDADE DOS TRIBUTOS NAS NOTAS FISCAIS O Brasil tem a maior carga de impostos da América Latina, segundo dados estatísticos da OCDE (Organização para Cooperação Econômica), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e CEPAL (Comissão da ONU para América Latina). A carga tributária no Brasil corresponde a 35,7% do PIB (dados de 2013).* No ano passado a tentativa de instituir novamente a CPMF, tributo extinto em 2007, gerou protestos de várias entidades ligadas aos setores produtivos. Qualquer argumento é frágil ao tentar justificar a volta da CPMF pois, caso o aumento da carga tributária solucionasse os problemas do País, o Brasil não teria problemas. Nessa seara, a lei federal nº12.741 de 08/12/2012 determinou aos estabelecimentos, quando da venda de mercadorias ou prestação de serviços, que discriminem nos documentos fiscais a informação do valor aproximado correspondente a totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. O objetivo da lei é esclarecer ao consumidor os tributos por ele pagos e que compõem o preço final do produto ou serviço. Os tributos que devem ser informados nos documentos fiscais são: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, COFINS e CIDE. Foram vetados da lei a CSLL e IRPJ. A lei está em vigor desde 12/06/2014, podendo os estabelecimentos sofrerem penalidades, inclusive multa, caso não a cumpram.

Para quem ainda não se adequou à norma, uma opção é afixar no estabelecimento um painel visível que demonstre o valor ou percentual aproximados dos tributos incidentes sobre as mercadorias ou serviços postos à venda. Todavia, os estabelecimentos que optarem por descriminar os tributos na nota fiscal, cupom fiscal e ou nota fiscal eletrônica deverão observar o que se segue: - Tratando-se de documento fiscal eletrônico ou cupom fiscal, os valores deverão incidir sobre cada item de mercadoria ou serviço e o valor total dos tributos deverá ser informado em campo próprio; - Para os demais documentos fiscais, os valores dos tributos deverão ser informados sobre cada item de mercadoria ou serviço logo após a respectiva descrição e o valor total dos tributos deverá ser informado no campo “Informações Complementares” ou equivalente. A medida certamente traz mais clareza sobre os tributos incidentes no preço final de mercadorias ou serviços e da alta carga tributária que compõe o que chamamos de ‘custo Brasil’.

Fontes: * Portal Valor, de 10/03/2015; Lei 12.741/2011, Medida Provisória 620 e Ajuste SINIEF 7, de 05/04/2016 SINFAZ.

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CANAL JURÍDICO Sara Toshie Sato Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

PERGUNTAS E RESPOSTAS JURÍDICAS 1 – Sabemos que os juros legais praticados pelo mercado são 12% ao ano. Aqui em nossa cidade, o PROCON ainda por liberalidade sugere que sejam até 24% ao ano. Gostaria de saber qual explicação sobre os juros abusivos e altos cobrados pelos bancos e financeiras.

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R: Os juros moratórios são aqueles devidos pelo consumidor que se constituiu em mora, ficando inadimplente com o credor e poderá ser cobrado conforme dispõe o artigo 406 do Código Civil interpretado juntamente com o CTN – Código Tributário Nacional, que atualmente é de 1% a cada mês de atraso. No caso, o PROCON parece estar se referindo aos ju-


ros remuneratórios, pois citou os “juros praticados no mercado”, comumente denominado ‘taxa de juros’. Existe uma distinção entre juros moratórios e juros remuneratórios. Os remuneratórios tratam da remuneração pelo capital emprestado, que ocorre nos casos de venda a crédito financiado pela própria empresa, financeira contratada, bancos, administradoras de cartões de crédito, etc. Os bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito não sofrem a limitação da lei de usura podendo assim estipular livremente a taxa de juros com o consumidor, conforme entendimento já sumulado pelo STJ e STF. Súmula 283 do STJ: “As empresas administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros remuneratórios por elas cobrados não sofrem as limitações da Lei de Usura.” Súmula 596 do STF: “As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas e privadas, que integram o sistema financeiro nacional.”. Assim que bancos, financeiras e administradoras de cartões de crédito seguem normas do Conselho Monetário Nacional podendo estabelecer livremente as taxas de juros com seus clientes. As empresas varejistas que não se enquadram como bancos, financeiras ou administradoras de cartão e, portanto, não seguem as normas do Conselho Monetário, também vendem produtos ou prestam serviços com outorga de crédito (financiamento). Devem seguir as normas do próprio CDC, artigos 39, 51 e 52, não podendo estabelecer cláusulas contratuais que imponham obrigações consideradas abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada ou que sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade. O artigo 52 determina ao fornecedor de produtos ou serviços que informe previamente ao consumidor as taxas de juros cobradas para pagamento a prazo, na concessão do crédito. Este artigo ganhou normas suplementares com a Lei 10.962/2004 e Decreto 5.903/2006 que regulamentou a afixação de preços nas mercadorias ex-

postas a venda. O estabelecimento deverá informar o preço à vista do produto ou serviço, e ainda, se houver outorga de crédito, o valor total do financiamento, o número, periodicidade e valor de cada prestação, além dos juros da parcela, e dos eventuais acréscimos e encargos que incidirem sobre o valor do financiamento ou parcelamento. Portanto, as empresas que prestam serviços ou fornecem produtos mediante financiamento devem informar previamente a taxa de juros das prestações, não podendo estas ser abusivas, como aquelas praticadas por bancos e administradoras de cartões de crédito. 2 – Um associado do ramo de material de construção me procurou pelo seguinte problema: vários clientes estão comprando em sua loja, ele emite nota fiscal dos produtos, e depois de um dia ou até depois de poucas horas, eles vão até a loja querendo fazer troca ou devolução da mercadoria. A troca e a devolução não se dão por material danificado, mas por erro do pedreiro, na maioria das vezes. Com esse grande fluxo de troca e devolução a loja está cancelando muitas notas fiscais, o que pode parecer sonegação de imposto, talvez. Além de ter que disponibilizar seu funcionário para a realização deste serviço. Ele pode negar de fazer a troca ou devolução quando o material estiver em perfeito estado? R: A loja poderá se recusar a efetuar a troca pura e simples, pois a devolução de bens só é obrigatória quando ocorrer defeito do produto e mesmo assim, se após 30 dias da reclamação pelo consumidor, a loja não tiver dada à solução para o defeito ou vício no produto. Portanto, a loja poderá tomar o cuidado avisando ao cliente que não efetuará em nenhuma hipótese a troca do produto e assim evitar que situações como estas ocorram, gerando questionamento do Fisco pelo excessivo cancelamento de notas fiscais e suas respectivas substituições.

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ASSESSORIA CONTÁBIL CONTABILIDADE ON-LINE É UMA INOVAÇÃO DISRUPTIVA? A prestação de serviços contábeis utilizando exclusivamente canais eletrônicos é, atualmente, um dos temas mais polêmicos no meio contábil. Funciona? É legal? Fere a ética profissional? É mais eficiente? A prestação de serviços contábeis utilizando exclusivamente canais eletrônicos é, atualmente, um dos temas mais polêmicos no meio contábil. Funciona? É legal? Fere a ética profissional? É mais eficiente? Em meio a tantas perguntas, investiguei o assunto a partir de outra perspectiva. Seria mesmo uma inovação disruptiva ou apenas uma melhoria de processos no relacionamento com os clientes? Obviamente, não pretendo analisar a legalidade deste tipo de serviço ou mesmo a qualidade de empresas específicas. Meu objetivo é entender as consequências deste movimento para o mercado. Em dezembro de 2015 os professores da Harvard Business School Clayton M. Christensen e Rory McDonald, juntamente com o diretor da Deloitte Consulting, Michael E. Raynor, publicaram na Harvard Business Review o artigo “What Is Disruptive Innovation?”. Segundo os articulistas, a teoria da inovação disruptiva surgiu em 1995, mas a sua disseminação em larga escala levou a uma deturpação dos conceitos fundamentais e à utilização do termo de forma equivocada. “Disrupção” consiste, de acordo com os autores da teoria, no processo pelo qual uma empresa menor, dotada de menos recursos, é capaz de desafiar com sucesso as companhias tradicionalmente estabelecidas. As organizações convencionais tendem a se concentrar na melhora dos seus produtos e serviços para

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atender os clientes mais exigentes (e geralmente mais rentáveis). Neste processo, as necessidades de alguns segmentos de mercado são amplamente atendidas, enquanto se ignoram as de outros segmentos, geralmente os menos rentáveis. Inovações disruptivas são possíveis porque as empresas tradicionais menosprezam dois tipos de mercado: o de baixo valor (low-end) e os novos clientes. Isso abre a porta para o surgimento de ofertas “disruptivas” focadas em fornecer à primeira modalidade de consumidor um produto “bom o suficiente” e a preço muito abaixo do praticado pela maioria do mercado. Adicionalmente, a oferta inovadora deve criar nichos até então inexistentes. Um exemplo clássico disto foi a introdução de fotocopiadoras domésticas, enquanto a Xerox mantinha seu foco somente nas grandes corporações. Até a década de 1980 pequenas empresas e usuários domésticos contentavam-se com o papel carbono e o mimeógrafo. Ou seja, um novo mercado foi criado a partir de uma solução mais acessível. A receita para a disrupção é clara: identifique quais tarefas os clientes precisam fazer; segmente clientes por tarefas (não por produtos, tamanho, ou mesmo características demográficas); desenvolva soluções básicas, de baixo custo, que permitam realizar essas atividades. Inovações disruptivas criam, necessariamente, novos mercados e reestruturam os que já existem.


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Os autores ainda analisam o caso do Uber. Seria o também polêmico aplicativo uma inovação disruptiva? A resposta é um sonoro “não”! A explicação é simples. Ele não cria uma oferta com preço muito inferior, tampouco um novo mercado. O Uber, conforme a teoria, é apenas uma “inovação de sustentação”. Ou seja, aprimora a qualidade dos serviços já prestados a um determinado mercado e reduz um pouco seu custo. Tal qual a introdução de novas lâminas no barbeador ou uma tela melhor na sua tevê. Neste caso, não há uma oferta de valor baixo o suficiente para criar um novo mercado, por exemplo, captando usuários de ônibus ou metrô. Os autores ainda observam quatro pontos importantes, mas quase sempre esquecidos ou, no mínimo, mal interpretados: 1. O termo “inovação disruptiva” não deve ser usado para se referir a um produto ou serviço em um “ponto fixo”, mas sim uma evolução ao longo do tempo. 2. Disruptores constroem modelos de negócios muito diferentes das empresas tradicionais. 3. Algumas inovações disruptivas funcionam, outras não. 4. Empresas tradicionais não precisam responder à disrupção de forma exagerada, desmantelando um negócio rentável, por exemplo. Em vez disso, as tradicionais devem continuar a fortalecer as relações com seus principais clientes investindo em inovações sustentáveis. Ou seja, melhorando processos e, consequentemente, o relacionamento com eles. A inovação disruptiva ocorre quando um produto ou serviço cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam. Enfim, trata-se de uma oferta mais simples e barata, capaz de atender um público antes sem acesso a este mercado. Analisando a “contabilidade on-line” sob esta ótica, ela não pode ser classificada como disruptiva, pois só o seria se criasse oferta para um novo mercado. Tal como o Uber, a prestação de serviços contábeis, por meio de canais eletrônicos, é uma inovação de sustentação, ou seja, busca melhorar, ao menos em tese, os processos de prestação dos serviços.

E, não necessariamente, cria serviços muito mais baratos que os já estabelecidos. Há poucas empresas prestadoras de serviços contábeis “on-line” com ofertas agressivas de preço. A maioria absoluta das que atuam por meio de canais eletrônicos pratica preços compatíveis com os concorrentes tradicionais. Ademais, a concorrência por preço, no setor de serviços contábeis, não é uma prática introduzida pelos serviços on-line. Ela sempre existiu. Mais ainda, não identifiquei escritório contábil on-line que tenha a proposta de atuar com novos mercados, isso é, quem ainda não utiliza serviços contábeis, caso da maioria dos microempreendedores individuais, para citar um exemplo. Dado esse contexto, há duas conclusões relevantes para o mercado que podemos destacar. Primeira, a ampliação da prestação de serviços contábeis por meio de canais eletrônicos é uma estratégia de melhoria de processos com o objetivo de reduzir custos e agilizar o atendimento ao cliente. Trata-se de uma inovação nos canais de atendimento para sustentar um modelo de negócios tradicional. Um caminho parecido com o qual as instituições financeiras trilharam na década de 1990. Segunda, a resposta exagerada a este movimento é um erro enorme, ainda que a contabilidade on-line fosse mesmo uma inovação disruptiva. Como os professores de Harvard esclarecem: as tradicionais devem continuar a fortalecer as relações com seus principais clientes, melhorando seus processos. Nesse sentido, os escritórios contábeis com modelos de negócios consolidados e atuação já segmentada têm grandes chances de ser os mais beneficiados por este movimento, pois podem (e devem) usar meios eletrônicos como forma de melhoria dos processos e relacionamento com clientes, sem negligenciar os canais presenciais. Afinal, pessoas confiam em pessoas. E é muito mais fácil e barato agregar eficiência a processos em que já exista uma relação de confiança ao invés de tentar desenvolver esse clima no meio virtual. Este artigo foi retirado do site www.contabeis.com.br e é de autoria de Roberto Dias Duarte, sócio e presidente do Conselho de Administração da NTW Franquia Contábil, primeira deste setor no país.

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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO OS SETE PECADOS DA COMUNICAÇÃO PARA PEQUENOS NEGÓCIOS Saiba o que NÃO fazer quando for tratar das suas estratégias de comunicação. O Marketing é democrático. Tem estratégia para todos os estilos, segmentos, tamanhos de empresas e para todos os bolsos. Você pode começar ao criar um logo profissional, em seguida investir em materiais institucionais, depois partir para um canal de comunicação. O importante é entender o que funciona, o que seu público quer e como ele quer se sentir ao interagir com sua marca. Os 4 P’s do Marketing é um dos conceitos mais fundamentais e tradicionais do Marketing, pois ele envolve as quatro áreas principais: preço, praça, produto e promoção, ou seja, Marketing é muito mais do que um anúncio bonito, é como você qualifica e precifica seu produto, onde ele está exposto, como ele é entregue ao seu cliente e como você fala dele. 2). DEIXAR SEU “SOBRINHO” CRIAR SUA MARCA

Empreender hoje no Brasil não é tarefa para qualquer um. Frente a dezenas de desafios, uma das que mais assombram os empreendedores é: “como vou investir na comunicação do meu negócio?”. E não é para menos, muitos pecam na hora de criar uma estratégia. Por isso, listamos aqui os 7 pecados capitais da Comunicação para Pequenos Negócios*, para você se prevenir: 1). ACREDITAR QUE MARKETING É SÓ PARA GRANDES EMPRESAS

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A marca do seu negócio será responsável por muitas “primeiras impressões”, já pensou nisso? Toda vez que alguém vir sua marca em um anúncio, em uma placa na recepção de um prédio, no cartão de visitas ou nos jornais, ela será responsável por gerar um impacto, podendo ser positivo, negativo ou simplesmente irrelevante. Por isso, o processo de criação de logo profissional é um dos mais importantes no desenvolvimento de uma empresa, e você com certeza não vai querer deixar sua marca na mão de um amador, não é mesmo? Criação de logotipo é assunto sério para a gente e aconselhamos que você também acredite nisso.


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3). NÃO INVESTIR NO SEU TIME COMO CANAL DE COMUNICAÇÃO Nos primeiros anos de sua empresa, você provavelmente estará frente a frente com seu cliente. Mas com o tempo e com a empresa crescendo (e esperamos que isso aconteça), você estará liderando pessoas e cada vez menos no dia a dia com seus consumidores. Por isso, seu time tem que estar muito alinhado, principalmente com os valores da sua empresa. A experiência profissional é importante na hora de contratar, mas ter um time com os valores da empresa é essencial para o sucesso, caso contrário você nunca chegará onde quer. E o que isso tem a ver com Comunicação? Tudo! A cada experiência incrível que seu time proporciona ao cliente, novas indicações acontecem e o famoso boca a boca só vai aumentando o saldo positivo. Mas a cada experiência negativa, pode ter certeza que o “menos” também entra no jogo. 4). COMETER ERROS BÁSICOS E ACHAR QUE NINGUÉM ESTÁ VENDO Sabe quando aquele errinho de gramática passou despercebido e foi enviado no e-mail? Ou o flyer que saiu sem o site da empresa? Esses erros geram muito mais polêmica e repercussão nas grandes empresas, é verdade, mas não é por isso que você vai deixar sua empresa parecer amadora e relevá-los. Uma frase muito boa que o Andre Diamand falou em uma mentoria da 21212 é “Você não precisa ser grande, precisa parecer ser grande” e isso faz todo sentido nesse contexto: você pode vender sua empresa muito bem e entregar um serviço qualificadíssimo, sem precisar estar em um centro comercial requisitado da sua cidade. O que você precisa é entregar resultado excelente, ter uma imagem incrível e uma base de clientes e fãs engajada. 5). MARKETING SER O PRIMEIRO DA LISTA NO CORTE DE “GASTOS” Marketing não é gasto, é investimento. E um investimento que, quando bem feito, se paga sozinho. Essa é uma das premissas de um bom resultado de uma campanha. Se você realiza uma boa campanha e o resultado em vendas não vem, pode ter certeza que algo está errado na estratégia, na execução, ou até

mesmo no próprio produto. Pense bem, se você não investir em formas para trazer novos clientes ou fazer os atuais retornarem, quem irá comprar? E isso se tornará um ciclo. Por isso, da próxima vez que pensar em cortar a verba do Marketing, pense se você não está colocando de lado sua fonte de receita. 6). NÃO MEDIR OS RESULTADOS DAS CAMPANHAS QUE VOCÊ FAZ É essencial que você meça o ROI (Return of Investment) das suas campanhas, pois só assim saberá se está torrando dinheiro ou se a estratégia está funcionando. Algumas estratégias são mais fáceis de mensurar, como campanhas de mídia pagas online em que você consegue rastrear exatamente cada conversão. Agora, como mensurar um anúncio ou uma distribuição de flyer? Nós geralmente indicamos que coloque um cupom de desconto específico, ou algum outro benefício (ou recompensa) que faça o cliente entrar em contato por aquela chamada. De preferência que seja diferente de outras promoções – assim, você terá certeza do resultado da campanha. 7). VENDER SEU PRODUTO Vender seu produto pode ser um dos maiores tiros no pé de uma empresa. Sim, é isso mesmo que você leu: o cliente não quer massa feita de trigo, água, fermento e cereais; ele quer um pão francês quentinho e saboroso para tomar no café da manhã com a família. Percebe a diferença? O cliente quer os benefícios, o prazer, a sensação que seu produto vai dar para ele. Dando um outro exemplo, um software de gestão financeira obviamente irá organizar suas contas, informar o fluxo de caixa e dar lembretes de contas a pagar, mas, na verdade, você o usa para ter mais tempo para outras atividades e tranquilidade em saber facilmente os dados financeiros do seu negócio. Por isso, pense: por que seu cliente vai usar seu produto ou contratar seu serviço? Qual o real problema que ele resolve? Qual será a sensação e experiência que ele terá ao usar seu produto? Pensando assim, pode apostar que sua empresa será essencial para ele. *Artigo originalmente publicado no site da Endeavor Brasil

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FEDERAÇÃO EM AÇÃO Crédito: FCDL-MG/Divulgação

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA No dia 19 de novembro, a Federação recebeu cerca de 40 presidentes das CDLs mineiras para sua Assembleia Geral Ordinária. Na pauta estavam a prestação de contas do período de novembro e dezembro de 2014 e janeiro a junho de 2015 e a previsão orçamentária para 2016. Além disso, aconteceu também a reunião da diretoria da FCDL-MG, com a apresentação do relatório de atividades do ano. As atividades aconteceram durante todo o dia na sede da entidade.

Nos dias 3 e 4 de dezembro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Plenário, aconteceu o Ciclo de Debates Retomada do Desenvolvimento Econômico com o objetivo de discutir as possíveis medidas para retomar o desenvolvimento econômico no Estado e as alternativas para a superação da crise. Na sexta, dia 4, o presidente da CDL BH, Bruno Falci, representando a FCDL-MG e sua entidade, Frank Sinatra, participaram do painel “Situação da indústria, do comércio, dos municípios e do emprego em Minas Gerais - para a retomada do desenvolvimento”.

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Crédito: FCDL-MG/Divulgação

CICLO DE DEBATES NA ALMG


CONSELHO DELIBERATIVO DO FOPEMIMPE

Crédito: Cintia Rezende

No dia 16 de dezembro, na Assembleia Geral do Fórum Permanente Mineiro das Microempresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE), a Federação foi eleita para compor, nos próximos dois anos, o Conselho Deliberativo do FOPEMIMPE. Juntamente com ela, serão membros do Conselho a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas), a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o Sebrae e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg).

FEDERAÇÃO DE PORTAS ABERTAS

dezembro

CDL ITAPAGIPE

Crédito: : FCDL-MG/Divulgação

No dia 2, o presidente da CDL Itapagipe, Alexandre Menezes, o advogado da entidade, Dr. Rodolfo Carneiro e o diretor, Altair Queiroz estiveram na sede da FCDL-MG para conhecer sua estrutura e avaliar como suas soluções podem contribuir para o desenvolvimento da CDL. Com aproximadamente 13.932 habitantes, Itapagipe está localizada na região do Triângulo e conta com 339 empresas, sendo 97 filiadas à entidade.

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CDL SABARÁ E CDL LAGOA SANTA No dia 11 de dezembro, foi a vez do presidente da CDL Sabará, Anderson Gersen e o advogado da entidade, Bruno Carvalho visitar a FCDL-MG para apresentar os projetos para 2016. Com aproximadamente 134.382 habitantes, Sabará está localizada na região Central e conta com 1.905 empresas, sendo 107 filiadas à entidade. Outra CDL presente na sede da Federação na mesma semana, no dia 15, foi a de Lagoa Santa, reCrédito: : FCDL-MG/Divulgação

Crédito: : FCDL-MG/Divulgação

JANEIRO CDL PARÁ DE MINAS

Crédito: : FCDL-MG/Divulgação

O presidente da CDL Pará de Minas, Nilton Ferreira de Oliveira, o vice-presidente, Kefferson Jardim, e os diretores de produtos e serviços e de educação, Alexandre Morato Júnior e Thiago Oliveira, estiveram presentes na manhã da terça-feira, 12, na sede da FCDL-MG. Na oportunidade, recebemos também o novo presidente da CDL Uberaba, Fúlvio Ferreira.

CDL SALINAS No dia 22, quem veio conhecer as soluções que a Federação oferece às entidades mineiras, bater um papo com os colaboradores e ver de perto como funciona as áreas e a sede da entidade foi o presidente da CDL Salinas, Cezar do Carmo.

Crédito: : FCDL-MG/Divulgação

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GIRO PELAS CDLs CDL VAZANTE EMPRESÁRIOS DE DESTAQUE Com a finalidade de homenagear as empresas e os profissionais que geram riquezas para o município, a CDL realizou, no dia 6 novembro, o tradicional Mérito Empresarial, que premiou os profissionais e as empresas de destaque de 2015 escolhidos através de pesquisas de opinião pública feitas com os consumidores da cidade. O Mérito Empresarial de Vazante é realizado pela CDL e já faz parte do calendário anual de eventos da cidade há 22 anos.

Crédito: CDL Vazante/Divulgação

CDL ITAÚNA 24º ENCONTRO DOS COMERCIÁRIOS E 11º MISS COMERCIÁRIA ITAÚNA 2015 No dia 7 de novembro Itaúna conheceu sua mais nova bela comerciária de 2015. Bruna Borges, da loja Cida Presentes, foi eleita a mais nova Miss Comerciária da cidade, no Encontro dos Comerciários, a tradicional festa realizada a cada dois anos na cidade pela CDL, em parceria com a ACE, na noite que contou com a participação de cerca de 600 convidados. Crédito: CDL Itaúna/Divulgação

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CDL BOM DESPACHO NOITE DE HOMENAGENS, ENTREGA DE TROFÉUS E HONRARIAS Crédito: ACIBOM/CDL/Divulgação

A ACIBOM e a CDL Bom Despacho reuniram na noite do dia 26 de novembro, empresas e empreendedores que conquistaram destaque no seu prêmio Top Of Mind 2015. O prêmio homenageia as organizações e os profissionais que conquistaram a preferência dos consumidores da cidade neste ano. Na noite de entrega de troféus e honrarias, as entidades prestaram também uma homenagem especial à ACE/CDL Lagoa da Prata, em reconhecimento à dedicação das entidades às anfitriãs.

CDL JAÍBA CIRCUITO DE OPORTUNIDADES

Crédito: : CDL Jaíba/Divulgação

A entidade realizou no dia 3 de dezembro, o Circuito de Oportunidades e Negócios da Serra Geral, em parceria com o SEBRAE, ADESEG e Prefeitura local. O Circuito tem a finalidade de fortalecer e promover a integração entre as empresas locais e o mercado regional. O evento foi uma excelente oportunidade para que os empreendedores apresentassem seus produtos e serviços, além de estabelecer novas parcerias.

CDL CONTAGEM 3.4 Criada em 1981, a entidade completou, no dia 10 de dezembro, 34 anos de comprometimento e dedicação em prol do desenvolvimento e crescimento do comércio do município. Com o foco principal voltado para a real defesa do empresariado em todos os campos, a entidade busca constantemente sua evolução e ampliação na oferta das melhores soluções para o comércio local.

Crédito: : Casa do Empresário / Divulgação

CDL VIÇOSA ENTIDADE TEM SUA 1ª MISS COMERCIÁRIA No dia 23 de janeiro, a Casa do Empresário escolheu a primeira Miss Comerciária de Viçosa: Daya Rosado, da loja Bemmequer Kids, que recebeu a faixa das mãos do presidente Paulo Márcio de Freitas. O evento contou com as presenças das Misses das cidades de Viçosa e Ponte Nova.

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