FEVEREIRO/MARÇO | ANO I | N º 4
ASSOCIATIVISMO NO DNA. Se você tem, bom líder é. Pág. 20
Ô, ABRE ALAS para o turista passar. E comprar! Pág. 08
EDUCAÇÃO CORPORATIVA: A escola dentro da empresa. Pág. 33
O TRABALHO NÃO PODE PARAR Com a descontinuidade dos emissores gratuitos da Nota Fiscal Eletrônica pela Secretaria da Fazenda, qual a melhor alternativa para não prejudicar o negócio? Confira. Pág. 24
EDITORIAL FOTO FCDL-MG/DIVULGAÇÃO
FRANK SINATRA Presidente da FCDL-MG
Um mês que colocamos o pé no novo ano. Nesta nova caminhada, a única certeza que temos é que a Federação continuará investindo em ações que tragam bons resultados e ajudem as nossas CDLs a crescerem e a se fortalecerem. As ferramentas certas para que isso aconteça continuarão chegando até nossas entidades através dos Encontros Regionais que começou a dar seus primeiros passos em 2015, com as Reuniões Regionais, e foram citados como uma das grandes ações realizadas pela FCDLMG em 2016. Com a continuidade desse projeto, daremos um grande e importante passo rumo ao sucesso. Com novos temas e foco, vamos continuar trabalhando em busca de ideias e projetos inovadores e dar todo o suporte para nossas associadas, tentando fazer assim um Movimento cada vez melhor e mais forte. Esse continuará sendo o lema da minha gestão: CDLs fortes, Federação forte e, portanto, eficiente na busca de resultados efetivos para todos os envolvidos; não somente para nossas CDLs como também para seus associados e, consequentemente, para o comércio e a economia do Estado, que estão todos atrelados. Uma das nossas ferramentas para que isso aconteça é a Revista Movimenta, afinal de contas, de dois em dois meses, preparamos dicas e novidades interessantes para movimentar o dia a dia da sua entidade e também dos seus associados. Nesta edição, na editoria InspirAção, temos uma aula de associativismo com um dos ex-presidentes da FCDL-MG, Moacir Muzzi. No clima de Carnaval, trouxemos as oportunidades da festividade para o turismo nas cidades sediadas por algumas de nossas CDLs em Circuito Turístico e, aproveitando o “calor” da ocasião, dicas para arrasarem na avenida nas vendas, na editoria Em Destaque. A Educação Corporativa e sua importância para as organizações está na Vitrine desta edição. A descontinuidade do portal da Nota Fiscal Eletrônica virou capa, devido a importância do assunto para
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UM MOVIMENTO MELHOR A GENTE FAZ JUNTO
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EDITORIAL nosso setor – nela trazemos as dicas do que a empresa deve fazer para continuar emitindo o documento sem parar seu trabalho. Em Ideias que Movimentam o foco é a CDL Elói Mendes e a nova estrutura econômica e financeira que vem dando resultados positivos na estrutura e nas soluções oferecidas pela entidade. Nesta edição uma novidade: nosso analista de mercado, Vinícius Carlos, começa a trazer artigos de diversos assuntos sobre economia na editoria Movimento Econômico. Da primeira à última página, conhecimento. Então, comece a absorvê-lo hoje e aproveite para colocá-lo em prática todos os dias! Excelente leitura! Um abraço,
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Frank Sinatra Presidente da FCDL--MG
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EXPEDIENTE
EXPEDIENTE COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO Ana Paula Rodrigues JORNALISTA RESPONSÁVEL Flávia Vida MT 11665/MG PROJETO GRÁFICO ME LLAMA Estúdio IMPRESSÃO Artes Gráficas Formato TIRAGEM 1000 exemplares PERIODICIDADE Bimestral
DIRETORIA 2015/2017
FEVEREIRO / MARÇO | ANO I | N º 4
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A revista ‘Movimenta’ é uma publicação da FCDL-MG para o Movimento Lojista.
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Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais CEP 31030-525 (31) 2532-3300 • (31) 2532-3328 www.fcdlmg.com.br fcdlmg@fcdlmg.com.br
PRESIDENTE Frank Sinatra Santos Chaves 1° VICE-PRESIDENTE Miguel Haroldo de Faria 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marco Antônio de Oliveira 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Bruno Selmi Dei Falci VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA Marcos Tadeu Andrade Casarin VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO Humberto Gláucio Jardim VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE Flávio Gonçalves Leal VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE Rogério Mendes de Aquino Neto VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE Marcos Antônio Luiz VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL Nilson Andrade VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA Eduardo Queiroz Castanheira VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL José César da Costa VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI Luiz Resende de Andrade VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE Gilberto Eleutério dos Santos PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL Sebastião dos Santos Totó CONSELHEIROS FISCAIS Caril Wellis de Paula Santos Itamar Machado João Afonso Farias José de Oliveira Barboza
SUMÁRIO
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CAPA
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Ô abre alas, que eu quero passar. E comprar!
14. IDEIAS QUE MOVIMENTAM Luz e ação para uma nova gestão
20. INSPIRAÇÃO Você tem o associativismo no seu DNA?
24. CAPA Descontinuidade do portal da NF-e: O que fazer?
33 VITRINE Educação corporativa
38. CONEXÃO A gastronomia enquanto oportunidade
40 PRATICAR É bom saber: se você tem dúvidas, nosso jurídico esclarece.
43. MOVIMENTO ECONOMIA Procrastinar o desenvolvimento, até quando?
46. EM DESTAQUE Olha o Carnaval aí, gente! Movimenta
08. CIRCUITO TURÍSTICO
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CIRCUITO TURÍSTICO
Ô ABRE ALAS, QUE EU QUERO PASSAR. E COMPRAR!
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NO EMBALO DOS BLOCOS DE CARNAVAL, O COMÉRCIO PEGA CARONA NO AUMENTO DE TURISTAS E DÁ UM BAILE DE VENDAS.
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CIRCUITO TURÍSTICO
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CIRCUITO TURร STICO
CIRCUITO TURÍSTICO Uma dessas datas, queridinha dos brasileiros, é o Carnaval. Festa mais famosa de algumas cidades mineiras, como Abaeté e Diamantina, o Carnaval tem potencial para crescer inclusive nos grandes centros, que, historicamente, sempre sofreram com a evasão de pessoas durante as festividades. Mais de 10 mil turistas são esperados pela CDL Abaeté para o Carnaval 2017. Segundo Maria Isabel Cunha, funcionária da entidade abaetense, “para uma cidade que tem pouco mais de 20 mil habitantes, o aumento de mais de 50% no fluxo de pessoas em nossas ruas é um número muito animador, que motiva e incentiva nossos lojistas e empresários a se prepararem bem para essa data”. Belo Horizonte é um perfeito exemplo de como aproveitar um momento complicado para fazer crescer determinado segmento. Anos atrás era comum ver as ruas vazias na capital mineira durante o Carnaval, já que a maioria das pessoas procurava festejar nos eventos mais tradicionais ou buscava fugir desesperadamente da folia, aproveitando os dias de folga para curtir uma praia mais tranquila ou aproveitar o aconchego do interior do Estado. Entretanto, a cada ano Belo Horizonte se consolida como um
dos destinos preferidos dos foliões mineiros. De acordo com os dados da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), somente em 2016 a capital recebeu 96 mil turistas. Destes, 61% vieram do interior do Estado. Já o número total de foliões na cidade chegou a 1,5 milhão e a expectativa é de que este número alcance os 2 milhões em 2017, um crescimento de cerca de 33%. Dessa forma, o Carnaval de Belo Horizonte promete ser, mais uma vez, um dos melhores do País. Com isso, as perspectivas de vendas para o comércio varejista da capital tendem a crescer. Segundo Marçal Goulart, no Rio de Janeiro são processados entre 600 e 700 mil passageiros em apenas dois dias, durante a virada do ano. “Esses são números significativos que demonstram que, de certa forma, o sistema acaba atendendo a essa necessidade da população”, argumentou. Não só o setor de transporte é privilegiado durante essas datas. Em uma pesquisa realizada pela CDL-BH, apurou-se que os segmentos mais demandados no período foram o de calçados e acessórios, vestuário, farmácias/drogarias/cosméticos e bares e restaurantes. E os segmentos que tiveram o melhor desempenho em vendas foram o de bares, restaurantes, distribuidora de bebidas, artigos de festa e fantasias. “Toda a cadeia varejista
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ALÉM DAS COMPRAS REALIZADAS PELOS FOLIÕES NO COMÉRCIO LOCAL, MUITAS PESSOAS ALUGAM CASAS NA CIDADE E ESSE DINHEIRO TAMBÉM RETORNA PARA O COMÉRCIO POSTERIORMENTE” Maria Isabel Cunha, funcionária da CDL Abaeté
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Festividades comemorativas como a Festa Junina e o Réveillon apresentam demandas turísticas até três vezes superiores às datas convencionais, segundo a Secretaria de Estado do Turismo. Para o superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart, essas datas têm potencial muito superior aos considerados eventos de grande porte. “Vários eventos do calendário brasileiro já significam mais do que um superevento. Temos datas comemorativas que movimentam um número muito grande de pessoas que podem significar até quatro vezes o movimento de uma Copa do Mundo”, afirmou.
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CIRCUITO TURÍSTICO acaba sendo beneficiada com esses eventos e é preciso que eles saibam conversar entre si para montar uma bela estrutura para atender cada vez melhor os visitantes”, afirmou Bruno Falci, presidente da entidade belo-horizontina.
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Em Abaeté, os turistas transformam a data em um “segundo final de ano” para o varejo. “Além das compras realizadas pelos foliões no comércio local, muitas pessoas alugam casas na cidade e esse dinheiro também retorna para o comércio posteriormente”, afirmou Maria Isabel. A CDL Abaeté orienta seus associados para que decorem suas lojas, estimulando o clima de festa no cliente e também alerta para a segurança porque o número de pequenos delitos aumenta nessa época do ano. “Os setores mais beneficiados são sempre os que envolvem alimentação e hospedagem. No ano passado, um de nossos associados, dono de um bar no centro da cidade, chegou a atender mais de mil pessoas por dia. Mas o comércio funciona como um círculo onde todas as áreas interagem entre si, fornecendo suprimentos ou serviços para o outro, beneficiando todo mundo em geral”, completou.
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Quando o turismo vai bem, o comércio vai bem. Manter esse sistema em harmonia é um dos trabalhos que podem ser realizados pela CDL para impulsionar as atividades durante os eventos festivos. A força da cadeia produtiva do turismo na geração de negócios não é dúvida para ninguém, e ela gera também emprego e renda. Entre as boas práticas para fortalecer a convergência entre turismo e comércio, podemos citar a promoção de reuniões entre empresários, representantes da Prefeitura, Polícia Militar e outras entidades diretamente envolvidas nos eventos. Através desses encontros é possível planejar e alinhar objetivos entre a realização da festa, lojistas e prestadores dos serviços mais demandados na época, a fim de minimizar os problemas e garantir que a festa
FOTO BELOTUR
Cerca de 2 milhões de foliões são esperados no Carnaval de Belo Horizonte em 2017
seja boa para todo mundo: o folião, a cidade e o bolso. Participar ativamente e valorizar essas datas, incluindo-as no calendário anual da entidade, traçando planos de ação efetivos para a divulgação da festa e a garantia da boa experiência dos turistas, são diferenciais nas atividades das CDLs. Incentivar e orientar a rede hoteleira e as operadoras e agências de turismo receptivo da cidade a vender pacotes de hospedagem e passeios, além de motivar bares e restaurantes a se promoverem antes e durante a folia são atitudes que fazem a diferença. Reúna seus associados e planeje suas ações para que o varejo aproveite o que de melhor há nessas datas: o povo. Acorda, Maria Bonita! Deixe que o Carnaval exploda em alegria na mão da população e garanta que a estrutura e os serviços sejam prestados com qualidade, para encantar e gerar o movimento na cadeia produtiva, garantindo uma festa cada vez melhor, ano a ano. O bloco está passando e você não quer perder essa festa, quer?
36 capítulos
Se Você trabalha no Comércio ou no Serviço precisa ler este livro! Olá, amigos das CDL's Mineiras! Eu, Fred Rocha, estou lançando o meu primeiro livro. O ManUau do Novo Varejista tem o objeevo de apresentar técnicas, dicas e tendências que despertem o Uau em todos os clientes. É um guia para os pequenos varejistas que querem prosperar com o seu negócio, seja na rua, em um shopping ou em uma loja virtual. É uma publicação sem p precedentes para o varejo brasileiro que além de levar muito conhecimento de forma simples e objeeva, com 350 páginas coloridas e ilustradas, tem um propósito maior de, efeevamente, contribuir com a melhoria do varejo. Além disso, não irá para as editoras e livrarias da forma convencional. Estou fazendo uma pré-venda, via financiamento coleevo, em que a cada apoio recebido, doarei um livro para varejistas que precisam aumentar o conhecimento sobre o setor para que o negócio seja cada vez mais eficiente. Peço o seu apoio para disseminar o ManUau do Novo Varejista e qualificar, cada vez mais, o varejo do nosso Estado e do Brasil.
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IDEIAS QUE MOVIMENTAM
LUZ E AÇÃO PARA UMA NOVA GESTÃO
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O QUE UMA (RE)ESTRUTURAÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA PODE – E DEVE – FAZER POR UMA ENTIDADE.
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Meu caro cedelista, sobre a entidade que você dirige ou lidera, você já parou para pensar: como ela está sendo gerida? O que está fazendo na prática para profissionalizar seu processo de gestão? Qual o legado que ela deixará? Ela compra o que vende? Ela é inovadora? A diretoria da CDL Elói Mendes tanto parou para pensar que resolveu fazer algo para mudar as respostas. Esses questionamentos os levaram a crer que precisavam de uma mão amiga para ajudar em uma reestruturação econômica e financeira da entidade. “Nossa diretoria sempre teve a visão de gerirmos a entidade como uma empresa, como fazemos com as nossas, por isso, procuramos estruturar nosso financeiro afim de trazer maior clareza dos dados aos diretores para auxiliar na tomada de decisões, e para que conseguíssemos desenvolver, a longo prazo, um planejamento de aperfeiçoamento da capacidade de investimentos, melhorias e ampliações da entidade”, afirmou o presidente da CDL, Bruno Freitas. Então, a diretoria decidiu por uma consultoria, um agente de transformação externo com o objetivo de aliar as práticas da gestão financeira dentro de uma entidade de classe. Foi aí que, junto com o professor e consultor empresarial credenciado ao Sebrae Minas, José Benedito, presidente e diretoria traçaram as necessidades da CDL. Entre elas estavam a melhoria da análise dos relatórios gerenciais padronizados
O presidente da CDL Elói Mendes, Bruno Freitas, conta que a reestruturação trouxe clareza e transparência para os processos da entidade, tratada agora como uma empresa
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O presidente da CDL Elói Mendes, Bruno Freitas e o professor José Benedito (pontas direita e esquerda respectivamente), apresentaram a reestruturação da entidade em um dos painéis realizados no Encontro Estadual MG que aconteceu em outubro de 2016, no Hotel Ouro Minas, na capital mineira.
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IDEIAS QUE MOVIMENTAM
“
ÀS VEZES GASTA-SE UMA ENERGIA TREMENDA ONDE NÃO DEVERIA GASTAR. A CONSULTORIA CANALIZA ESSA ENERGIA PARA ONDE ELA REALMENTE DEVE IR.” José Benedito, professor e consultor do SEBRAE Minas
e profissionalizados; ter maior segurança nas tomadas de decisões para a entidade e seus associados; identificar soluções que precisariam ser reformuladas ou até mesmo extintos; analisar com mais critérios o custo benefício da plataforma de tudo que oferece a CDL e ter condições de acompanhar o financeiro levando-se em conta o previsto versus o realizado.
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E assim começaram a trajetória em busca de resultados efetivos. Os primeiros passos foram dados através da análise do portfólio, da lucratividade da entidade e da sua estrutura, entre outros, olhando sempre a entidade como uma verdadeira empresa. “A ideia era a de fazer com a CDL como os diretores e gestores fazem com suas organizações”, explicou o professor, reafirmando o que disse o presidente da CDL, Bruno Freitas.
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As etapas da consultoria, que teve início no primeiro semestre de 2016 – com término previsto para dezembro de 2017, consistiram na elaboração do diagnóstico econômico e financeiro, na departamentalização dos centros de custos da entidade; na elaboração das ferramentas de gestão financeira e na aplicação das atividades propostas e, claro, no treinamento da equipe envolvida. “O planejamento e as ferramentas entregues foram como uma luz na realidade da entidade”, afirma José Benedito.
A CDL já possuía um software de gestão operacional e financeira com uma base de dados bem ampla, mas que não era trabalhado para a tomada de decisões. “Sugerimos então uma melhora nesta ferramenta e hoje as planilhas utilizadas captam todas informações necessárias para darmos continuidade ao projeto nela”, conta José Benedito que, em sua consultoria, realizou a Análise Swot indicando os pontos fortes e os fracos, as oportunidades e as ameaças dos processos analisados. Segundo o presidente Bruno, depois de elaborado o trabalho, foi feita a apresentação tanto para a diretoria quanto para os colaboradores da entidade, afinal como agentes de mudança e transformação do projeto deveriam estar por dentro de tudo. “Fizemos uma reunião de apresentação e sensibilização, inicialmente em grupo, depois individualmente por setor”, conta. Segundo o dirigente, um novo modelo de cobrança (contas a receber) da entidade foi montado. Foi elaborado também, junto aos colaboradores responsáveis, um fluxograma de todo processo de cobrança e das áreas envolvidas, com todo passo a passo. “Essa modificação nos permitiu ver que o caminho que devíamos tomar era a padronização dos processos, para não ficarmos dependentes de pessoas”, afirma. Quanto ao investimento, Bruno conta que foi investido o valor de R$ 7.320,00 na consultoria. Porém, os ganhos dessa ação que apontou para a entidade muitas áreas de melhorias, processos falhos, soluções mal trabalhadas, entre outras boas coisas, não têm preço. Além da segurança da informação para realizarem suas atividades diárias, hoje os diretores possuem um norte. “Tanto para a diretoria quanto para a presidência, a clareza nas informações veio para nos apoiar e ajudar nas tomadas de decisões”, conta o presidente. Segundo Bruno, a diretoria tinha os dados de
Para a equipe foi uma surpresa, pois não imaginavam como o trabalho de cada setor é importante dentro do todo. “Está sendo um processo motivador pois, cada ação hoje é visualizada separadamente e conseguimos criar metas, bonificação, comissão, e até mesmo suspensão de alguns trabalhos.” Bruno conta também que, para os setores da entidade o processo é de transformação. “As áreas estão se modificando e buscando as melhorias nos processos, conseguindo ver os resultados de suas ações agora”, conta. O envolvimento da equipe é realmente essencial durante toda essa ação. Segundo o professor, a equipe está motivada, a diretoria está completamente envolvida e os líderes de cada setor da CDL também. “Eles estão se permitindo viver o novo. Desse jeito vamos chegar ao final de 2017 com ganhos imensuráveis não somente para a entidade, como para os associados também”, conta José Benedito. Para Bruno, até o final de 2017 a meta da CDL é ter padronizado todos os setores da entidade. “A próxima diretoria não terá dificuldade alguma ao assumir a gestão da entidade”, conta. Enquanto isso não acontece, a gestão atual vai colhendo os frutos do investimento. “Já utilizamos a consultoria para uma negociação junto a um parceiro da área da saúde, com o qual nunca conseguimos discordar das propostas e tarifas que antes eram impostas a nós. Com o relatório detalhado, conseguimos melhorar nossa negociação e projetamos um lucro em 2017 de mais de R$ 20.000,00 somente com essa negociação”, conta empolgado.
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Mas não é somente a entidade que sai ganhando com a estruturação da entidade. Para o associado, o resultado é o fortalecimento da entidade, a estabilidade e a clareza na prestação de contas. Segundo o professor José Benedito, os associados passam a ter uma entidade representativa não somente em sua essência, mas como modelo para ser seguido. “A CDL hoje está mais estruturada e, portanto, mais forte. Ela não trabalha mais no achismo, o que oferece consistência nas suas decisões, tornando-as mais maduras e amplas. Com isso o associado só tem a ganhar”, afirma. E o comércio o que ganha com tudo isso? Segundo o presidente Bruno, para o comércio os benefícios surgem com a atuação positiva da entidade no varejo local. “Parte do nosso resultado se transforma em apoio às ações voltadas para o fortalecimento, o crescimento e a representatividade em nossa cidade,” explica. A conclusão deste case de sucesso é visível e se funcionou na CDL Elói Mendes, pode funcionar em qualquer outra entidade. “Basta adaptar à realidade das suas respectivas cidades e não implantar nada engessado que não consigam se ajustar”, finaliza o professor, afirmando que o lema da CDL Elói Mendes atualmente é “em casa de ferreiro o espeto não é de pau, é de ferro”, traduzindo que agora tudo na entidade funciona de verdade.
O professor José Benedito será um dos instrutores dos nossos Encontros Regionais deste ano. Seus treinamentos serão voltados para a gestão financeira orçamentária das entidades. Fiquem de olho nas nossas redes sociais (Facebook, site, e-mails e WhatsApp) para saber as novidades e as informações sobre os encontros deste ano.
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tudo, porém não conseguia analisá-los de forma mais prática, rápida e assertiva. “O processo de melhoria trouxe mais confiança, mais clareza nas informações e isso facilitou muito nosso trabalho à frente da entidade”, afirma.
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VOCÊ TEM O ASSOCIATIVISMO NO SEU DNA?
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Economista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), MBA em Gestão Estratégica do Varejo, consultor de empresas do ramo comercial e proprietário da empresa SCE Serviços e Tecnologia LTDA, Moacir Muzzi foi presidente da FCDL-MG por dois mandatos e é um grande conhecedor do nosso Movimento Lojista, do qual participa ativamente visando o sucesso do associativismo empresarial. Trata-se de um assunto tão importante, mas tão importante para nossa classe representativa, que a Revista Movimenta resolveu trazer nesta edição. A escolha da fonte não foi em vão, afinal de contas, ninguém melhor do que ele para discorrer sobre o tema e nos deixar importantes lições associativistas. Confira.
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RM | Um dirigente de uma entidade de classe representativa tem que ter o associativismo em seu DNA. Mas o que é o associativismo?
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MOACIR MUZZI Foi presidente da FCDL-MG por dois mandatos e é palestrante da entidade
MUZZI | O associativismo é uma tendência humana. No início da humanidade, o homem notou que era necessário viver em grupos para se defender e sobreviver. Hoje, a busca é pela união em grupos para a defesa ou prática de ações de interesse comum. Nosso associativismo, o das entidades representativas das classes produtoras, busca compreender os objetivos dos negócios dos nossos associados. Nosso DNA como associativistas é o sucesso dessas empresas e de seus empreendedores. É importante sempre lembrar que o foco do nosso trabalho é: somar forças para fortalecer o empreendimento dos nossos associados. Seja nos campos econômico, operacional ou social, nossa missão associativista é melhorar a capacidade técnico-gerencial do empreendedor – oferecendo as ferramentas adequadas, claro – para tornar seu negócio cada vez mais competitivo no mercado. Isso engloba ter lucros, prestar o melhor serviço e investir na sua própria empresa, criando novas oportunidades de trabalho. O objetivo classista é transformar concorrentes em companheiros, buscar
INSPIRAÇÃO RM | Quais as ferramentas que o dirigente de uma CDL pode utilizar para desenvolver o espírito classista na entidade? MUZZI | O trabalho de uma entidade, sob a diligência do presidente, deve ser realizado em comum acordo com seus associados. Esse trabalho deve ser baseado em três pilares importantíssimos: o institucional, o das soluções oferecidas e o da comunicação. Dentro do institucional, as CDLs devem possuir, na sua diretoria, empresários realmente representativos, que possam estabelecer políticas empresariais adequadas e ter um plano de desenvolvimento econômico e social a longo prazo que envolva os associados e a comunidade em geral. O segundo pilar de sustentação da entidade é responsável pela busca permanente de soluções efetivas para os problemas dos associados. E, dando suporte para tudo isso, a comunicação, que deve ser programada no sentido de fazer o número de associados aumentar, bem como de sensibilizar o poder público. A entidade será mais forte e respeitada quanto maior for sua representatividade.
RM | Para você, o que significa a frase “agir com o espírito do associativismo” e como ela se aplica no dirigente cedelista? MUZZI | Enquanto líder cedelista, esse dirigente tem que agir para ser visto e percebido como líder servidor. Suas ações devem ser voltadas para que seja entendido pelos seus liderados, demonstrando sempre sua habilidade em “ler” o que está na mente das pessoas e de seus associados (Donald Trump é um grande exemplo disso: em sua campanha ele falava e prometia exatamente aquilo que os eleitores tinham em mente). Um líder cedelista pode ser autocrático
ou democrático, ou uma mistura entre os dois gêneros. O que ele não pode ser é autoritário. Ele tem que ter em mente que a competitividade das pequenas empresas será cada vez maior à medida que crescer a união entre os associados. A mobilização é um instrumento importante para que o líder atenda às aspirações do seu público – o associativismo deve incentivar as mobilizações! Hierarquia e disciplina são características de uma entidade de classe de sucesso. O triunfo do líder classista nada mais é do que reflexo das ações de sua diretoria, colaboradores e associados. RM | Em sua opinião, podemos dizer que estamos vivendo a era do associativismo, uma vez que estamos mais cientes de que sozinhos somos apenas mais um? MUZZI | A cada dia que passa precisamos estar cada vez mais unidos para nos fortalecermos. Dessa forma, buscamos nos apoiar em grupos ou em outras entidades que nos oferecem uma série de benefícios e oportunidades de crescimento. Por isso, sim, estamos vivendo essa era, pois a cada dia percebemos que a consequência de estarmos sós é o declínio de nossos negócios. A união faz a força; sempre fará.
RM | Em que sentido o associativismo pode ajudar na construção pessoal e profissional? MUZZI | Acredito que a convivência com ideias e ideais alinhados com os nossos é decisivo para nos moldar como bons profissionais. Aliás, ser um bom profissional é fruto da qualidade das relações que construímos por meio do associativismo. Se convivo com pessoas que fazem a diferença em cada decisão tomada e em cada passo que dão, comungando dos ideais associativistas, abraçando a mesma causa que a minha e dividindo comigo o que sabem, numa espécie de voluntariado, não tem porque não crescer com isso. A entidade de classe é como um time, em que cada um, de acordo com sua
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soluções para os problemas comuns – inadimplência, por exemplo - entre outras ações cotidianas e essenciais para a sobrevivência saudável de uma comunidade empresarial.
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INSPIRAÇÃO competência, ajuda a todos a atingir as vitórias pretendidas. O dirigente classista deve ser uma pessoa vaidosa (no bom sentido) e ter orgulho em conduzir as pessoas que nele acreditam. Ele sacrifica sua vida pessoal, familiar e profissional em prol da comunidade onde vive. Agir com o espírito associativista, sem dúvida, nos faz pessoas melhores.
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RM | Como o associativismo ajuda no desenvolvimento das CDLs, associados, do Movimento Lojista, do comércio e da cidade que sedia a entidade? Você acredita que o associativismo possa melhorar os resultados e, consequentemente, aumentar a competitividade dos micro e pequenos empresários neste mercado tão complexo, caso optem por uma visão direcionada para um modelo de gestão associativista?
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MUZZI | A evolução e o crescimento das pessoas, bem como das entidades, dos associados, do Movimento Lojista e até mesmo das empresas estão diretamente ligados à visualização do seu concorrente como um parceiro e não como um adversário. Em diversas áreas, profissionais e empresas têm se apoiado no associativismo como fonte de redução de custos e melhora da qualidade dos serviços prestados. Mas, como assim? O associativismo é a atuação coletiva das empresas em busca de mais eficiência e vantagens competitivas, portanto, é a necessidade de viver de forma coligada. Como grupo, os empresários ganham força, cooperam entre si e são muito mais produtivos. Sozinhos, tornam-se impotentes e vulneráveis, sendo suscetíveis à extinção pelos seus concorrentes. Microempresários que se reúnem em grupo desenvolvendo técnicas conjuntas podem potencializar suas ações e concorrer com as megaorganizações, obtendo ganhos efetivos, produto da cooperação entre si. Igualmente, o apoio das CDLs filiadas para com os objetivos e ações propostos pela Federação fará com que
o Movimento Lojista fique cada vez mais forte, coeso e altamente representativo dos ideais de seus empreendedores, colaborando para o desenvolvimento econômico e social das pessoas que habitam nosso Estado.
A FCDL-MG SEMPRE COM PARCERIAS COM CONDIÇÕES EXCLUSIVAS PARA SEUS ASSOCIADOS!
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CAPA
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DESCONTINUIDADE DO PORTAL DA NF-E: O QUE FAZER?
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O ANO COMEÇOU COM UMA NOVIDADE: A SECRETARIA DA FAZENDA DESCONTINUOU OS EMISSORES GRATUITOS DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA. E AÍ, QUAL A MELHOR ALTERNATIVA SE A EMISSÃO É OBRIGATÓRIA PARA AS EMPRESAS E O TRABALHO NÃO PODE PARAR?
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CAPA Vamos começar do início com uma pergunta que não quer calar: o que é a Nota Fiscal Eletrônica? Instrumento oficial do sistema tributário brasileiro, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é, desde o dia 15 de setembro de 2006, imprescindível para as operações de circulação de mercadorias ou prestação de serviços. Esse documento fiscal deve ser aprovado e controlado pela Receita Federal do Brasil e sua emissão está destinada a documentar as relações entre os vendedores que oferecem um serviço ou produto e os compradores que os estão adquirindo. E para que ela serve? Ora, para realizar um melhor controle das operações fiscais e um maior monitoramento das transações de bens e serviços. A nota fiscal formaliza as transações entre duas pessoas e não é apenas uma fatura, já que contém os pormenores da transação, indicando ainda o “Código de Operação Fiscal”.
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Toda empresa é obrigada a emitir a NF-e, incluindo as empresas que escolhem o modelo de tributação denominado Simples Nacional. O objetivo é o de facilitar a recuperação fiscal, propondo uma melhor qualidade das informações e da uniformidade no processo, além da modernização, da automação e do controle do procedimento.
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Okay, okay, mas como emitir a NF-e? Para isso, deve-se utilizar um emissor de NF-e, que está diretamente ligado à Secretaria da Fazenda correspondente ao Estado do contribuinte. Existem diversas opções para emissão de Notas Fiscais Eletrônicas, mas muitos empresários optam pelos sistemas das Sefaz (Secretarias de Fazenda) e das prefeituras, que possuem a vantagem de serem gratuitos. Só que, no dia 1º de janeiro deste ano, as Sefaz de todos os estados do País pararam de oferecer esse sistema emissor gratuito. Desde 18 de abril de 2016, usuários que aces-
sam o site da Sefaz para baixar o software passaram a encontrar a informação de alerta na página inicial do órgão. Mas o que isso significa? Simples e direto, que é hora de buscar outra opção para emitir suas notas fiscais eletrônicas de produto. Segundo as Secretarias, a decisão se deu pelo fato de que boa parte das empresas tem adotado outros tipos de solução para emitir suas notas eletrônicas, como sistemas online ou programas instalados no computador, mais completos e integrados com outros softwares. De acordo com o órgão, 92,2% do volume de NF-e é tirada por soluções próprias. O que obviamente pegou muita gente de surpresa, causando alvoroço entre os usuários da emissão de NF-e gratuito, afinal a emissão das notas fiscais é obrigatória para as empresas e o trabalho não pode parar, certo? Ora, e então, o que as empresas que não têm outra alternativa devem fazer? “A recomendação da própria Secretaria é que procurem alternativas para gerarem suas notas, como um sistema que realize a emissão de Nota Fiscal Eletrônica de forma integrada e consistente. Essa é a melhor opção, ” explica o contador da FCDL-MG, Fábio Chaves. O programa continuará a funcionar para quem tiver a ferramenta instalada, mas caso haja alguma mudança de regras na validação de NF-e ou de CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), esse uso ficaria comprometido. EMISSORES DE NF-E: ESCOLHA O SEU Os emissores de notas fiscais eletrônicas são softwares ou plataformas onde são inseridos os dados para geração das notas referentes às diversas operações realizadas em sua empresa, como por exemplo: devolução de mercadorias ou vendas realizadas. Basicamente, o sistema compila os dados de
CAPA Bons softwares emissores de NF-e também permitem o acompanhamento (retorno do arquivo enviado). Ou seja, informam se a nota fiscal eletrônica foi aceita e gerada ou se os dados enviados apresentam alguma divergência. Os status mais comuns são: aprovada, rejeitada, denegada - processo em que a Secretaria de Fazenda não autoriza que a operação à qual a nota se refere seja realizada. Além disso, bons softwares emissores de NF-e permitem o cancelamento, substituição e/ou a inclusão de carta de correção para as notas fiscais eletrônicas geradas a partir dele. O QUE VOCÊ GANHA UTILIZANDO UM EMISSOR NF-E? Eliminar os riscos, evitar multas e transtornos desnecessários são os principais objetivos. Como a emissão de NF-e é obrigatória para diversos segmentos empresariais, um emissor é necessário para gerar o documento de forma segura e completa. Emissores de nota fiscal eletrônica podem permitir integrações com plataformas de contabilidade, sistemas de gestão e até mesmo o controle de estoque, facilitando a armazenagem das notas, que é obrigatória por 5 anos, como exige a Receita Federal. Se sua empresa utilizar um emissor de NF-e com servidores em nuvem, provavelmente ele guardará as notas fiscais de forma mais segura para você. Assim, não precisa se preocupar com espaço físico ou funcionamento do computador. Existem diversas alternativas no mercado para o emissor NF-e, gratuitas ou pagas, desde as mais simples até as mais completas, com ou
sem integração, seja com a contabilidade ou com sistema de gestão (ERP), por exemplo. Bons exemplos para nossas entidades oferecerem aos seus associados são os emissores da ATS Informática e o do SPC Brasil, que lançou a solução este ano. RESULTH EMISSOR NFE-ATS A ATS, empresa especialista em software e gestão e parceira da FCDL-MG, oferece um sistema eficiente de emissão de notas fiscais eletrônicas que proporciona ao usuário a geração de nota de um jeito simples, rápido e descomplicado. Seja para tirar poucas notas ou para grandes volumes, o Resulth Emissor NF-e oferece ganhos de produtividade ao evitar a redigitação de cada nota, trazendo informações de cadastro de clientes, de produtos ou serviços previamente configurados e dos pedidos de venda registrados. O envio para o cliente é feito via e-mail pelo sistema, com monitoramento do recebimento, entre outros recursos que pode conferir abaixo: O produto: Emissão de NF-e de produto para todo Brasil em qualquer regime tributário. Permite o envio das NF-e, NFS-e e Danfe, por e-mail para clientes. Integração com o contador. Através de um portal na Web os contadores têm acesso às notas de seus clientes. Permite emissão de NF com os certificados A1 para NF-e e NFs-e. O A3 pode ser utilizado para emissão de NF-e. Emissão de nota fiscal de serviço em mais de 1.100 municípios brasileiros.
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sua empresa, cliente e serviço/produto em um arquivo no formato aceito pela Secretaria da Fazenda de sua região e o envia para geração da nota fiscal eletrônica.
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CAPA Emissão de nota em contingência. Tributação simplificada, o que permite emissão de NF em 5 clicks. Armazenagem das NF-e emitidas por 5 anos, uma exigência da Receita Federal. VANTAGENS: Cadastro de produto e cliente. Sistema Web (nas nuvens). Implantação rápida. Possibilita evolução de plataforma. Utilização em dispositivos móveis. Facilita a comunicação com a contabilidade. Suporte técnico. Cadastro automatizado de clientes. Sempre atualizado de acordo com a legislação vigente. Capilaridade do fornecedor em MG.
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A possibilidade de evolução de plataforma é um dos diferenciais oferecidos pelo Resulth Emissor NF-e. Segundo o diretor da ATS, Igor Murilo, a qualquer momento o usuário pode evoluir de plataforma. “Isso significa que a empresa não precisa passar pelo processo de mudança de plataforma caso decida implantar em sua empresa um sistema de gestão mais robusto, porque a solução da ATS oferece essa possibilidade”, explica.
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Além disso, o Resulth Emissor facilita a interação da empresa com a contabilidade. “Todos os meses a empresa tem que enviar para a contabilidade todas as notas. O Resulth Emissor NF-e facilita essa comunicação uma vez que o contador possui acesso gratuito ao portal da
empresa onde estão armazenadas as notas”, explica Igor. A ATS está em todas as regiões de Minas, apoiando as CDLs. Uma entidade que já usa o Resulth Emissor NF-e é a CDL BH. Ela oferece aos seus associados a solução que com sua aquisição passam a ter todo o apoio e suporte técnico da ATS para utilizá-lo no dia a dia. “O produto é simples e rápido de ser implementado, mas exige certos cuidados, principalmente em sua configuração como na parte de cadastro de tributos, por exemplo. Por isso, é essencial que a ATS esteja presente dando todo o apoio técnico, como fazemos”, finaliza Igor. SPC NFE - SPC BRASIL Além da solução de emissão de NF-e da ATS, nossas CDLs podem contar com mais uma opção oferecida pela rede SIM de gestão e vantagens do SPC Brasil: o SPC NFe. Segundo Elaine Malta, analista da área de negócios do SPC, toda a rede de associados do Sistema CNDL terá acesso aos serviços de emissão, armazenamento e manifesto do destinatário de NF-e através dessa nova solução, que é uma plataforma Web. “O associado que aderir à solução poderá emitir nota fiscal para todo e qualquer tipo de venda de produto, realizar conferência para averiguar se a nota recebida corresponde ao produto comprado, com a possibilidade de se manifestarem caso tenha alguma coisa errada e ter todas as notas, emitidas ou recebidas, armazenadas,” explica Elaine. O SPC NFe pode ser utilizado pelas pequenas e médias empresas, pelo varejo (grande ou pequeno) e a indústria e permite alguns benefícios ao usuário: tais como automação da coleta dos arquivos das NF-e de entrada; armazenamento das notas em ambiente de data center;
CAPA ambiente de armazenamento com segurança e suporte técnico e rotinas de backup dos arquivos para garantir a existência. Segundo Elaine, aqueles que não aderirem aos emissores de NF-e, correrão alguns riscos. “Além de infringirem a legislação tributária pelo descumprimento no envio imediato do arquivo ao destinatário das mercadorias, podem sofrer a perda de documentos fiscais – emitidos e recebidos, ficando impossibilitado de atender à fiscalização estadual, ensejando penalidades severas”. A multa mínima nesses casos é de R$ 174,50 por documento fiscal não apresentado.
Para saber mais sobre o SPC NFe entre em contato com Elaine Malta, pelo e-mail elaine.malta@spcbrasil.org.br ou pelo telefone (11) 3254- 8895.
Além desses, existe também a impossibilidade de escrituração fiscal – com qualidade obrigatória para a geração dos arquivos SPED FISCAL ICMS/IPI e SPES FISCAL PIS/CONFINS e a multa será de 2% sobre a movimentação de entradas e de saídas de mercadorias do período.
A solução do SPC oferece os seis primeiros meses gratuitos para armazenamento de NF-e. Após esse período, o associado poderá escolher entre continuar a utilizar o SPC NFe pagando uma mensalidade ou encerrar a utilização do serviço. Nesse caso, haverá um período de mais 03 meses de gratuidade no armazenamento até o encerramento definitivo do serviço. Para a aquisição do RESULTH EMISSOR NF-E, da ATS, ou mesmo para tirar dúvidas sobre ele, entre em contato pelo telefone (31) 2112 - 3700.
ALTERNATIVAS A detenção de um sistema que realize a emissão da NF-e certamente irá facilitar a rotina do empreendedor e garantir que ele não deixe de cumprir a obrigação vigente, algo que pode comprometer até mesmo o orçamento da sua empresa. Para uma micro e pequena empresa emitir suas notas fiscais eletrônicas existem diversas alternativas e o contador será sempre uma referência para assuntos dessa finalidade, por isso vale a pena consultá-lo a respeito dessa decisão. Contudo, independentemente da decisão tomada, para emitir NF-e alguns passos são semelhantes e devem ser seguidos:
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O SPC oferece a solução às CDLs com a opção de dois pacotes: o Plano Premium que, por um valor simbólico, permite aos usuários o acesso ao armazenamento (o ano corrente do fechamento, mais 05 anos), à emissão das notas e ao manifesto. Já o Plano Standard, que é gratuito, oferece ao usuário o armazenamento dos últimos 03 meses, a emissão e o manifesto.
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CERTIFICADO DIGITAL
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O primeiro passo para emitir nota eletrônica é possuir um certificado digital, que assegura validade jurídica ao documento por permitir confirmação de sua autenticidade. Há diversos órgãos autorizados como autoridades certificadoras pela ICP (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira). O SPC Brasil é um destes órgãos que oferece essa solução para nossas entidades e, respectivamente, associados. O certificado digital é um documento eletrônico que possibilita comprovar a identidade de pessoas físicas, empresas e sistemas, para assegurar as transações online e a troca eletrônica de documentos, mensagens e dados, com validade jurídica.
CREDENCIAMENTO NA SEFAZ Mesmo usando um sistema próprio ou contratado, é preciso se credenciar junto à Secretaria da Fazenda para emitir NF-e. Cada Estado tem um procedimento específico, mas normalmente trata-se de um cadastro simples.
A ESCOLHA DO EMISSOR DE NF-e
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Diferentes opções podem ser adotadas. Existem softwares que podem ser baixados no computador para emitir notas. Outra opção é usar serviços que rodam na nuvem e podem ser acessados online a qualquer hora em um dispositivo conectado à internet. O volume é um dos fatores a se considerar: empresas que tiram um volume grande de notas têm mais motivos para adotar um emissor integrado a um sistema de faturamento ou sistema de gestão, por exemplo. A escolha de um emissor que garanta o armazenamento dos arquivos .XML por 5 anos mais o ano vigente também é de extrema importância. Como já dito acima, essa armazenagem é uma exigência da Receita Federal.
GERE AS NOTAS CONFORME SUA NECESSIDADE Com certificado digital adequado, credenciamento realizado junto à Sefaz e emissor de NF-e escolhido, sua empresa está pronta. Pronta para faturar, é claro! Vale à pena realizar testes para homologar as notas, mas é um processo simples para seu negócio funcionar normalmente.
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DANFE
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A Nota Fiscal Eletrônica é um documento usado como referência para lastrear a circulação de mercadorias e a prestação de serviços. Ela substitui modelos físicos usados anteriormente. Uma NF-e existe apenas digitalmente, em um arquivo .XML, feito para ser lido por computadores. Porém, para uma representação visual, existe o Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica). O Danfe é uma via impressa simplificada da Nota Fiscal. “Caso a pessoa não tenha acesso à internet, o que hoje raramente acontece, a Danfe serve como um instrumento auxiliar para a consulta da NF-e e para acompanhar o trânsito das mercadorias”, explica o contador da FCDL-MG, Fábio Chaves.
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EMISSOR GRATUITO DA SEFAZ: VALIA MESMO À PENA?
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BACKUP DE NOTAS POR TEMPO LIMITADO
FALTA DE MOBILIDADE
NÃO CALCULA VALORES AUTOMATICAMENTE
LENTIDÃO
O prazo de armazenamento das NF-e dentro do emissor da Sefaz é extremamente limitado: apenas 30 dias. Por isso, será necessário realizar um backup externo e constante dos dados a fim de evitar dores de cabeça, já que a Receita Federal exige que as empresas guardem todas as notas emitidas por 5 anos.
Antes da sua utilização, o emissor de NF-e da SEFAZ precisa ser instalado pelo usuário do sistema e pode ser acessado através de uma única máquina. Caso o empresário não esteja com o computador ou ele seja danificado/furtado, o mesmo não conseguirá emitir notas.
O emissor de NF-e da SEFAZ não calcula valores automaticamente e o cadastramento dos tributos não é feito apenas uma vez, exigindo muito mais tempo para a emissão de cada NF-e.
Como o sistema é sobrecarregado, é comum a lentidão do sistema e a falha no envio das informações na hora de validação das Notas Fiscais.
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O aplicativo gratuito era oferecido desde 2006, quando foi criado para apoiar a migração para o padrão eletrônico das notas. O programa da Sefaz era conhecido por ser pouco recomendado para empresas que tiram um volume elevado de notas, por exigir redigitação de cada campo, nota por nota. Além disso, havia restrições de horário e indisponibilidades técnicas eventuais para transmissão e validação. Conheça 4 motivos que mostram que os aplicativos gratuitos de emissão da NF-e da Sefaz não valiam à pena.
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DO
STI
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INFORMAÇÕES ORGANIZADAS SOBRE SEUS PRODUTOS PODEM AJUDÁ-LO A VENDER MAIS. Você pode perder muitas vendas por não achar um produto no estoque ou simplesmente por ele não estar organizado corretamente na prateleira. O sr. Antônio perdeu muitas vezes assim. Não tinha organização, controle e muito menos agilidade para saber sobre os produtos. Código de barras é uma solução completa que vai deixar seu negócio mais inovador, competitivo e organizado.
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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESSA PRÁTICA ALTAMENTE RELACIONADA À INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA INCORPORADAS NA REALIDADE DAS EMPRESAS.
Antônio trabalha há anos em uma empresa de cosméticos. De uns meses para cá é nítida sua melhora ao realizar suas tarefas diárias no trabalho. Ele faz tudo o que fazia antes, porém com mais qualidade e no menor tempo possível. E tem mais: Antônio sugeriu algumas melhorias e alterações nos processos da empresa que já trouxeram alguns benefícios para ela, ele e seus colegas de trabalho. Ora, ora, qual o segredo de Antônio? Acho que todo mundo agora quer saber. É que a sua empresa resolveu investir em uma ação promissora: a educação corporativa; treinamento e desenvolvimento da sua equipe; ações essenciais e claramente vistas como um diferencial para a corporação que almeja produtividade, inovação e motivação dos seus colaboradores. Quando a educação corporativa nas empresas é bem realizada, há maior eficiência na tomada de decisão, mais rapidez na resolução de tarefas no dia a dia e potencial melhoria na comunicação interna. Tudo isso passou a ser prioridade dentro das empresas e é um diferencial para aquelas que querem ter seus colaboradores como aliados. Afinal de contas, funcionários bem treinados, mais do que ficarem satisfeitos com a organização e o investimento feito neles, executarão seu trabalho com mais facilidade e, claro, em sintonia com as novidades do mercado, trazendo mais inovação e eficiência para a realidade da empresa. TODOS SAEM GANHANDO Trazer essa prática para dentro do seu negócio é bom para todos os envolvidos. Mas, antes de saber mais sobre ela é importante entender bem o que é a educação corporativa. Segundo o jovem empresário e fundador da Samba Tech, Gustavo Caetano a educação
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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VITRINE corporativa é uma prática para gestão de pessoas que visa desenvolver os colaboradores, a gestão do conhecimento e o crescimento da empresa, de forma estratégica. Mais do que simples treinamentos de mão de obra ou exercícios para treinamento de habilidades específicas com a equipe, são ações que juntas têm a finalidade de estimular o desenvolvimento dos colaboradores aliando tudo isso, obviamente, aos objetivos gerais da empresa.
FAZENDO A DIFERENÇA
Em outras palavras, talvez mais diretas, as empresas não querem mais cruzar os braços para esperar que seus colaboradores tenham todas as habilidades necessárias para realizar suas atividades diárias e começaram a criar, então, suas próprias ferramentas de capacitação. É a “escola dentro da empresa”, segundo Jeanne Meister, referência no trabalho com educação corporativa.
Para organizar o Clube do Vendedor, como é chamado, a Casa do Empresário uniu-se à Univiçosa, uma faculdade com cursos de graduação e pós-graduação na área de administração - ambos participando de forma ativa ao viabilizar e facilitar as decisões tomadas pelos próprios vendedores, como treinamentos, workshops e mais.
Usando as palavras da expert no assunto, Gustavo explica que essa prática seria um guarda-chuva estratégico para “educar” não somente os funcionários, como os clientes, os fornecedores e os públicos que, de forma ou outra, fazem parte do cotidiano da empresa, de acordo com os objetivos e as estratégias da organização.
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TANTO PARA PÚBLICO INTERNO QUANTO PARA EXTERNO, O IMPORTANTE É DESENVOLVER UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA QUE SEJA REALMENTE EFICIENTE.” Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech
Foi assim com a Casa do Empresário de Viçosa que, percebendo que o treinamento dos seus associados poderia contribuir, e muito, com seu papel de representante do comércio da cidade, criou um programa de capacitação contínua e a integração de uma das classes mais importantes do comércio e das empresas: seus associados vendedores e atendentes.
Dentre vários resultados diretos e indiretos para os vendedores participantes, a professora da Univiçosa, Daiane de Freitas, cita o melhor entendimento do negócio, dos clientes, do mercado e de negociação; novas atitudes, posturas e conhecimento relacionados a vendas; o desenvolvimento de competências no processo de vendas e o aumento delas; a fidelização dos clientes e o reconhecimento dos empresários. “Para o comércio de Viçosa fica bastante evidente que as empresas que têm os vendedores participando do Clube do Vendedor terão mais vendas efetivadas e atendimento diferenciado, assim como para o público em geral”, finaliza. Para o gerente de vendas da entidade, Frederico Barreto, as expectativas de mudança com os treinamentos que acontecem na sede da CDL, de 40 em 40 dias, aproximadamente, são as melhores possíveis: “Tenho certeza que a minha equipe encontrará um estímulo a mais para gerar bons resultados. Estamos muito animados e vamos sempre melhorar daqui para a frente”, declarou.
VITRINE Gustavo assina embaixo. “Posso dizer que o uso da educação corporativa permite uma melhoria contínua nas demandas de cada área. Por exemplo, uma área de vendas pode se manter atualizada e gerar um impacto positivo nos resultados, por meio da educação corporativa, pois a cada dia, terão mais habilidade para a venda,” afirma.
Para Gustavo, investir em treinamentos e outros processos que desenvolvam as habilidades dos seus colaboradores, faz a empresa ser muito mais responsável e humana, além de contribuir com seu crescimento de maneira exponencial. “Com algum esforço e planejamento, levando em conta o cenário e as necessidades de sua corporação, é possível instaurar uma cultura de aprendizado e desfrutar de todos os seus benefícios”, afirma. COLABORADOR PARTICIPATIVO: PRESENTE! Os cursos e aulas realizados à distância ou de modo semipresencial têm se tornado mais populares e, cada vez mais, os gestores estão dando preferência a esses modelos de ensino. “Com a educação a distância, é possível que uma quantidade maior de colaboradores tenha acesso ao conteúdo ao mesmo tempo e eles não precisam gastar o tempo de trabalho na empresa com essa capacitação. É muito mais flexibilidade,” afirma o CEO. Gustavo afirma que as aulas à distância é o mé-
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Gustavo Caetano comanda a Samba Tech, que oferece soluções completas para evoluir a comunicação institucional das empresas atendidas, realizar treinamentos, capacitar seus funcionários e ainda reduzir seus custos.
todo mais procurado devido à economia e ganho de tempo no processo como um todo. De acordo com o jovem empresário, outros pontos também podem ser atrelados à grande procura pela educação à distância como, por exemplo, incentivo à disciplina pessoal, flexibilidade de horários, autonomia do aluno, melhor custo benefício, entre outros. “Sou suspeito para falar sobre o assunto, pois sou muito a favor do EAD corporativo, pois reduz custos, traz agilidade para o dia a dia da empresa e permite ganhar escala com os treinamentos”, afirma Gustavo explicando para quem tem dúvidas ainda sobre a prática de ensinos à distância. “Para solucionar um problema como a distância, pode-se adotar uma plataforma de vídeos online que possibilite o acesso ao conteúdo pela internet”. Presenciais ou à distância, as aulas, palestras, cursos, entre outros, podem ser ministrados por professores e instrutores externos, assim como também pelos próprios gestores das organizações.
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Funcionários mais motivados, aumento de produtividade, confiança e inovação, vantagem competitiva, desenvolvimento de líderes são alguns dos benefícios de se investir na educação corporativa. Uma empresa que investe em educação corporativa não está jogando dinheiro fora, como a maioria pensa, muito pelo contrário.
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VITRINE INVESTIMENTO CERTEIRO Com a dimensão da competitividade, as empresas brasileiras estão se dando conta, cada vez mais, do quanto é necessário e importante investir nos treinamentos e nas capacitações de suas equipes. “Costumo sempre dizer que investir em ações de educação corporativa vai levar a empresa a outro patamar de produtividade e satisfação. Uma companhia que investe em educação corporativa, além de sair na frente de seus concorrentes por se preocupar com um fator tão importante como a capacitação de seus colaboradores, acaba recebendo um retorno imenso em questões como motivação, engajamento e produtividade por parte desses colaboradores, que posteriormente, resultará em uma série de outros benefícios para ela”, afirma Gustavo.
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Mas, infelizmente, quando o assunto é educação corporativa, podemos dizer que ainda não chegamos nem perto da expertise das empresas dos Estados Unidos, responsáveis por dar aos seus colaboradores cerca de 31 horas de treinamento anual, em detrimento das 16 horas que recebem os funcionários brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada em 2015, pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, a ABTD.
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Investimos pouco por aqui. Mais uma vez estamos muito atrás dos americanos nesse quesito. Eles investem cerca de U$1208,00 anuais no treinamento de cada colaborador, enquanto que aqui os investimentos não chegam nem a R$ 600,00. Daí você deve estar se perguntando: mas nem as empresas de grande porte? Nem as empresas de grande porte, meu caro. Mas se a empresa está dentro desse pequeno número, ela executa a educação corporativa com afinco. Dentro da empresa, em salas cons-
truídas e dedicadas especialmente com esse fim ou à distância e até mesmo de modo semipresencial. E quem, além dos colaboradores, é agraciado com esses treinamentos? A maioria do público é ainda o colaborador, mas não se limita a eles. O público envolvido de alguma forma com a empresa, como fornecedores, clientes e até mesmo familiares dos colaboradores podem ser alcançados com as ações educativas. “Tanto para público interno quanto para externo, o importante é desenvolver uma ação de educação corporativa que seja realmente eficiente”, afirma Gustavo. Então, para ficar craque fique de olho nas dicas do box ao lado e, mais importante, invista em educação corporativa na sua entidade e repasse a importância desse investimento para seus associados.
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COM ALGUM ESFORÇO E PLANEJAMENTO, LEVANDO EM CONTA O CENÁRIO E AS NECESSIDADES DE SUA CORPORAÇÃO, É POSSÍVEL INSTAURAR UMA CULTURA DE APRENDIZADO E DESFRUTAR DE TODOS OS SEUS BENEFÍCIOS” Gustavo Caetano, CEO DA Samba Tech
“Se for para o público interno, Gustavo indica procurar saber suas deficiências e dificuldades em relação a rotina de trabalho, seu nível educacional atual e também fatores como sua idade e gostos. “Isso vai ajudar a determinar os temas de cada treinamento, seus objetivos, profundidade e também a abordagem, linguagem e o tom que devem ser usados em cada um deles”. Para o público externo, clientes, fornecedores ou comunidade, o CEO, ensina: “defina o que sua empresa pretende passar com esses treinamentos, conheça os espectadores para abordá-los da forma correta e também procure estabelecer uma rotina de estudos adequada às suas expectativas”.
Quando for elaborar suas ações, a partir do planejamento, você deve definir os temas, pensar em quem vai ministrar as aulas e qual modelo de ensino e tecnologias serão utilizadas. Além disso, é preciso pensar em como cada aula ou curso vai contribuir para atingir os objetivos que você propôs e mensurar alguns pontos, como tempo de realização de cada ação e também seus custos. “Dessa forma, você vai conseguir visualizar suas ações de forma mais clara e ter mais dados para medir o retorno gerado por cada uma delas.” Por fim, é só executar as ações. “Comece pensando em formas diferenciadas de convocar seus colaboradores para participar das aulas e cursos e também crie incentivos para que eles se engajem com o que está sendo oferecido”, finaliza. A Samba Tech tem um guia completo e detalhado para que se crie ações de educação corporativa de sucesso, do planejamento até a execução. Acesse o link e aprenda: http:// sambatech.com/blog/insights/treinamento-corporativo/
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Segundo Gustavo, o caminho do sucesso é: planejamento, elaboração da ação e execução. “No planejamento, por exemplo, você vai precisar fazer um levantamento completo das necessidades da sua empresa em termos educacionais e para isso, é preciso conhecer a fundo o público a quem será direcionada a ação”, afirma.
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CONEXÃO
A GASTRONOMIA ENQUANTO OPORTUNIDADE FOTO DIVULGAÇÃO / ASSESSORIA APF
Persistência, dedicação, tenacidade, coragem, obstinação, sacrifício. Inegavelmente, 2016 foi um ano que nos pediu um pouco de cada uma dessas palavras. Resistimos e, mais do que isso, reinventamos, produzimos e ainda fizemos muito. Sobreviver no mercado foi um desafio para todos os setores econômicos. Não foi diferente para o gastronômico – o que inclui restaurantes, produtores, chefs de cozinha, promotores de eventos e todos aqueles que constituem a cadeia produtiva da gastronomia. Falar de gastronomia mineira é falar de um dos maiores patrimônios do Estado. Estudos apontam que Minas Gerais é, de fato, o Estado da gastronomia. Refiro-me a uma cadeia que representa em torno de 20% do PIB brasileiro e Minas possui parcela significativa nesses dados, concentrando 12,4% das indústrias de alimentos e bebidas e cerca de 10% do volume de unidades familiares produtivas do país. Mesmo diante de números tão robustos, tivemos que lutar ainda mais neste ano e as dificuldades nos levaram a ser criativos. E não há dúvidas de que o viés criativo é fator gerador e regenerador da economia. Dentre as necessidades mais latentes do setor, enxergamos aquelas que exigem uma maior valorização de toda a cadeia da gastronomia.
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AÇÕES
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AGOSTINHO PATRUS FILHO
No âmbito do Poder Legislativo do Estado, buscamos o aprimoramento da legislação do setor, que visa, antes de qualquer coisa, a valorização e o reconhecimento da nossa culinária. Minas Gerais já se destaca como o primeiro Estado brasileiro a ter uma lei que institui uma política própria de desenvolvimento da gastronomia, estabelecendo diretrizes para incentivar toda cadeia gastronômica – de produtores e produtos típicos, passando pelo modo de fazer aqui
CONEXÃO originados e praticados, profissionais envolvidos, até a promoção de eventos. Outras duas iniciativas foram a aprovação recente de mais dois Projetos de Lei criados a partir de demandas históricas do povo mineiro. Um deles tornará a Gastronomia Mineira patrimônio histórico e cultural do Estado. É impossível nos habilitarmos a títulos e homenagens internacionais sem antes obtermos reconhecimento dentro da nossa própria casa. Portanto, esta Lei representa a criação de uma salvaguarda para proteger toda a cultura alimentar mineira, tornando-a mais reconhecida e valorizada dentro e fora do Brasil. Não menos importante que o reconhecimento da gastronomia com um todo, o Ofício das Quitandeiras também se tornará patrimônio histórico e cultural do nosso Estado. A quitanda ocupa lugar de destaque entre as manifestações gastronômicas associadas à identidade mineira e, por isso, tornar patrimônio o ofício das quitandeiras é uma forma de valorizá-lo, preservá-lo e difundi-lo em seus múltiplos aspectos, garantindo a transmissão do saber fazer das quitandas e a consequente continuidade do ofício. Outra conquista do setor foi a inclusão das microcervejarias, pequenas destilarias, vinícolas e produtoras de licores no regime de tributação diferenciada do Supersimples, uma grande vitória para os empresários do setor, que terão seu custo de comercialização reduzido de forma significativa.
nomia e luta para incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em nosso Estado. É neste fórum participativo que identificamos oportunidades de desenvolvimento e meios de valorização e difusão de toda a cadeia produtiva da nossa cozinha, para que ela se torne mais visível e apreciada dentro e fora do Brasil. O slogan da Frente – Juntos somos mais fortes! – se traduziu, mais ainda, em 2016, comprovando que a união de forças, de diversos atores, consegue superar as dificuldades. Lutamos pela gastronomia porque acreditamos em seu potencial econômico, turístico e cultural. Sabemos que os desafios são grandes, contudo, estamos trilhando um caminho para responder a eles. Conclamo todo o setor e aqueles que apreciam nossa gastronomia a promovê-la, valorizando e resgatando o modo de fazer e os sabores daqui originados, potencializando as oportunidades de negócios e, consequentemente, gerando emprego e renda. Já dizia Leon Tolstoi, “se queres ser universal, começa a pintar a tua aldeia”. Este é o trabalho da Frente da Gastronomia Mineira, valorizar nossa culinária para que suas cores e sabores ultrapassem as montanhas de Minas.
Essas e outras iniciativas são originadas e contam com o apoio de uma das principais instâncias consultivas do setor gastronômico existentes no Estado, que é a Frente da Gastronomia Mineira. Como esfera de articulação, a Frente apoia, defende, estimula as causas da gastro-
Agostinho Patrus Filho é deputado estadual pelo Partido Verde, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira e empresário
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UNIÃO
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PRATICAR
É BOM SABER: SE VOCÊ TEM DÚVIDAS, NOSSO JURÍDICO ESCLARECE.
Viemos solicitar auxílio em um questionamento em relação a uma contribuição sindical que está sendo cobrada. Trata-se do SINIBREF (Sindicato das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de Minas Gerais). Somos obrigados a pagar essa contribuição? Não há obrigatoriedade do pagamento pela CDL ou ACE, desde que cumpridos alguns requisitos da CLT pela entidade, do imposto sindical cobrado pelo SINIBREF. O SINIBREF tem encaminhado a diversas CDLs e ACEs do Estado, requerendo o pagamento da contribuição sindical patronal, sob o fundamento de representar citadas entidades no âmbito sindical estadual, justificando ser a legítima representante no âmbito patronal da categoria empregadores em associações privadas. Não há obrigatoriedade de pagamento pelas CDLs da contribuição sindical patronal ao SINIBREF ou a qualquer outro sindicato similar da categoria patronal, desde que sejam cumpridas as regras da CLT, artigo 580, parágrafo 6º c/c Portaria 1.012 de 04.08.2003, do Ministério do Trabalho.
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A portaria traz os procedimentos que devem ser adotados pela entidade sem fins econômicos (associação privada como CDL e ACE) para gozar da isenção do pagamento da contribuição sindical patronal, cumprindo-se todas as exigências junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
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SARA SATO Assessora jurídica da FCDL-MG
O SINIBREF tem se manifestado com entendimentos contrários justificando que o Ministério do Trabalho não teria competência para expedir portaria para estabelecer isenção de contribuição sindical, que essa é competência da União. Justifica esse entendimento no parecer MTB 187/93 que culminou na edição da Portaria 1.069/93, que revogou a Portaria 937/1993, todas do Ministério do Trabalho.
PRATICAR à disposição para consulta do cliente. Deverá também afixar uma placa de fácil leitura junto ao caixa com os seguintes dizeres:
Mesmo sendo a Portaria 1.012/2003 posterior as portarias de 1993 e do parecer (1993) citados, o SINIBREF aduz que aquela é inconstitucional, por permanecer o entendimento da portaria 1.069/93 e parecer MTB 187/93 de que não compete ao Ministério do Trabalho legislar sobre isenção de contribuição sindical e que o Ministério do Trabalho não poderia intervir ou interferir nas relações sindicais.
“Este estabelecimento possui exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990, disponível para consulta.” A lei é válida para o Estado de Minas Gerais.
Porém, o Ministério do Trabalho ao editar em 2003 a portaria 1.012, em verdade, regulamentou o artigo 580, parágrafo 6º, estabelecendo a forma pelo qual as entidades sem fins econômicos devem requerer a solicitação ao Ministério do Trabalho para gozar desta isenção, não se falando aí em intervenção ou interferência nas relações sindicais.
Desde julho de 2010, foi sancionada lei federal impondo a mesma obrigatoriedade para os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, de possuir exemplar do CDC no estabelecimento (Lei 12.291/2010), sob pena de pagamento de multa no valor de R$1.064,10 pelo descumprimento. Precisa adquirir um CDC? A FCDL- MG tem.
As teses utilizadas pelo SINIBREF objetivam justificar a cobrança da contribuição sindical, todavia há que se questionar a legitimidade e representatividade do SINIBREF ao postular estender sua representação as entidades sem fins econômicos (ACEs ou CDLS) na medida em que a finalidade estatutária destas entidades, não abrange filantropia, beneficência ou religiosidade e, portanto, não estariam enquadradas na situação descrita pelo SINIBREF.
Fui questionada várias vezes sobre a colocação de preços nas mercadorias de lojas. Todas as mercadorias devem ter os preços e condições de pagamentos fixados nelas ou devem ter os preços e condições de pagamento em formato maior, fixado na vitrine?
Não há, portanto, obrigatoriedade do pagamento espontâneo pelas CDLs ao SINIBREF a título de contribuição sindical patronal, desde que comprovem na totalidade o cumprimento da Portaria 1.012/2003 do Ministério do Trabalho.
Portanto, os preços dos produtos expostos na vitrine ou expostos ao consumidor dentro do estabelecimento e desde que o consumidor tenha acesso às mercadorias devem conter no mínimo o preço total à vista.
De acordo com a Lei Estadual 14.778/2003 (válido em Minas Gerais) é obrigatório que todo estabelecimento comercial mantenha um exemplar do Código de Defesa do Consumidor
Além da afixação direta no produto ou embalagem, o estabelecimento poderá adotar também o código referencial ou o código de barras. O código referencial deve estar fisicamente ligado ao produto, em contraste de cores, e em tamanho visível para sua plena identificação. O código de barras deverá estar disponível ao consumidor por meio de leitores ópticos, sem
Movimenta
Existe de fato a obrigatoriedade do estabelecimento comercial possuir um exemplar do Código do Consumidor?
O Decreto nº 5.903/2006 e a Lei 10.962/2004 que tratam da afixação de preços nas mercadorias estabelecem que o produto exposto a venda deve conter no mínimo seu preço à vista.
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PRATICAR prejuízo da obrigação do preço nos produtos. Caso a loja possua algum tipo de pagamento a prazo por meio de crediário ou cartão de crédito deverá também informar ao consumidor por meio de um aviso, o valor total com o financiamento, número de prestações e respectivo valor e o juro mensal.
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Assim, por exemplo, um produto que custe
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R$100,00 à vista e que a loja parcele em até 6X com juros de 3,0% a.m. ou em 3X sem juros no cartão de crédito deverá ser informado assim: R$100,00 a vista ou 6x R$20,50 / juros de 3,0% a.m.= total de R$123,00. O importante é que esteja claro ao consumidor na mercadoria exposta a venda, qual o preço à vista a ser pago sem qualquer intervenção do estabelecimento.
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Afinal, o que é procrastinar? Procrastinar é a “arte” de deixar as coisas para amanhã. Em alguns casos, também é utilizado para justificar o “jeitinho brasileiro” de ser, mas até quando iremos procrastinar o desenvolvimento econômico do nosso município, do nosso Estado e do nosso País? Vamos ficar esperando acontecer as externalidades para começarmos a nos movimentar? Será que estamos fazendo nossos deveres de casa e realmente aprendendo com nossos erros e com os novos dispositivos de gestão disponíveis no mercado?
MOVIMENTO ECONOMIA
PROCRASTINAR O DESENVOLVIMENTO, ATÉ QUANDO?
É importante dizer que, cada empresa, independente do porte e do segmento, carrega a responsabilidade de ser a melhor naquilo que faz. Não adianta mantermos os tradicionais moldes de negócios em um mercado onde as mudanças acontecem cada vez mais rápidas. Ontem, tínhamos o fax, hoje temos os smartphones. As tarefas que demoravam minutos são feitas em segundos. Mesmo assim continuamos reclamando da falta de tempo e da conjuntura econômica.
VINÍCIUS CARLOS Analista de mercado da FCDL-MG
Estamos no momento de contabilizarmos nossos resultados, compararmos com os planos e as expectativas ora realizadas para o ano, apurarmos as estratégias certeiras e revermos
Movimenta
Cada início de ano traz consigo o momento de fazermos os devidos balanços financeiros e estratégicos, fortalecermos os pontos fortes e extinguir as ações que não alcançaram os resultados esperados. Não basta deixar para amanhã, ou para o ano que vem, as vitórias que podem ser alcançadas hoje. Estamos certos que o cenário não está muito favorável e está em plena redefinição. Tanto no econômico quanto no político. Ficar esperando a definição é um erro. Somente alimentaremos um ciclo de resultados piores por mantermos a dependência em ações que, em nenhum momento, obscurece a criatividade.
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nossas ações. A economia está se definindo. As empresas também devem se redefinir. Iniciou-se um ano cujas expectativas são melhores que os resultados efetivos do ano anterior. O Banco Central do Brasil já iniciou os cortes na taxa básica de juros – SELIC, que pode alcançar, até o final de 2017, o montante que gira em torno de 9,75% a.a.. A inflação, IPCA, deve alcançar, aproximadamente, 4,80% ficando assim, mais próxima do centro da meta que é 4,5%. Já o Produto Interno Bruto pode celebrar crescimento, que pode chegar a, aproximadamente, 0,5% a.a., segundo o Boletim Focus. Isso colabora para fortalecer a melhora da confiança e do clima econômico empresarial e do consumidor, pois, sem estas conquistas que estão em processo de consolidação, não atingiremos os resultados esperados.
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Não perca tempo! Reveja suas receitas e despesas. Apesar disso ser considerado uma “receita de bolo”, ainda é a melhor forma de visualizarmos a empresa como um todo. Não espere o Carnaval ou outra data comemorativa para iniciar suas ações de negócios. Quanto mais rápido você atrair o consumidor para as temáticas do momento e investir nas sazonalidades, mais rápido será o retorno.
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Nós, da Federação das CDLs de Minas, estamos prontos para caminhar com todo o Movimento Lojista. Buscamos as melhores soluções que visam contribuir com os avanços. Nossas CDLs têm os melhores produtos que foram pensados para contribuir na gestão de seu negócio e na garantia do recebimento de suas vendas. Lutamos por todos, principalmente em ações que visam desonerar nossas atuações que já estão carregadas demais de tributações e uma burocracia que somente procrastina nosso desenvolvimento. Contudo, não conseguiremos sozinhos. Mesmo com os fechamentos de início de ano, abre-se novas oportunidades
de negócios. É um ciclo que nunca se estagna! Somente muda de forma. Precisamos de todos vocês que fazem parte do Movimento Lojista. Movimentem-se! Caros cedelistas e lojistas, mãos à obra!
EM DESTAQUE
Fevereiro traz consigo a animação da festa brasileira mais popular do mundo: o Carnaval. Todo mundo em clima de festa, colorindo as ruas da cidade com muita agitação! Mas quem foi que disse que ninguém quer saber de comprar? Para aproveitar o embalo das festividades, é preciso ficar de olho nas tendências. Afinal, ninguém quer deixar o bloco passar sem aproveitar pelo menos um pouquinho, não é? Segundo o Ministério do Turismo, em 2015, cerca de 6,8 milhões de turistas viajaram pelo País durante o feriado de Carnaval. Entre os gastos com transporte, hospedagem, alimentação e lazer, o Governo calculou que houve um acréscimo de mais de R$6,6 bilhões à economia nacional. Diante desses bons números, separamos algumas dicas para você arrasar na avenida nas vendas!
CAIA NA FOLIA
A BOA E VELHA PROMOÇÃO
É preciso entrar no clima! Sua marca e sua vitrine precisam estar caracterizadas para chamar a atenção de quem visitar suas páginas na internet e de quem passar pela sua porta.
Claro que uma promoção legal chamará a atenção dos foliões, assim como cupons de desconto, que são bons atrativos de novos clientes.
SAIA DO LUGAR-COMUM
TENHA FOCO
Criar produtos personalizados para a data com a marca da empresa ou até mesmo preparar uma embalagem especial são detalhes que podem agregar valor à compra.
Toda a campanha deve estar voltada para a divulgação do Carnaval, portanto, necessitam de uma abordagem específica para esta época do ano. Não ofusque sua divulgação carnavalesca com outras campanhas em paralelo. Pense fora da caixa e crie ações para atrair clientes em potencial!
CALENDÁRIO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES INDUSTRIAIS EM
MINAS Do norte ao sul, da gastronomia à tecnologia.
Acesse feirasdeminas.com.br e fique por dentro de tudo que acontece em Minas Gerais. Em um só clique, feiras e exposições que influenciam negócios por todo o Brasil. Uma grande variedade de eventos e oportunidades.
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