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fólio de pe
“A cerâmica, trabalhando a terra, o ar, o fogo e a agua, surgiu como meio ideal para expressar o mais simples, o mais autêntico dentro de mim, o meu olhar, o meu pensar sobre as coisas; e as formas que brotam das minhas mãos, saídas dessa experiência de vida, são testemunhas da imensa gratidão pela liberdade de poder me expressar”.
As peças são resultado de sua vivência pessoal, numa experimentação constante dos efeitos do fogo na argila e no esmalte. Trabalha com alta temperatura, no forno de gás e elétrico, explorando esmaltes feitos com diversas cinzas.
Maria Luiza é iniciada na Cerâmica em Berkeley, na Califórnia, em 1987, quando faz 2 cursos lá. Já com 4 filhos, decide trabalhar no teatro, só retomando o estudo da cerâmica com Flavia Santoro em 2008. Faz então diversas oficinas em técnicas de cerâmica. Monta atelier próprio em 2012 e funda, com mais 11 ceramistas, o Grupo Arte Cerâmica em Petrópolis. Com esse grupo, participa de 7 exposições na cidade de Petrópolis, sendo a ultima, “Gesto de Barro” no Quitandinha. Em São Paulo, ganha menção honrosa na Exposição
“Universo Cerâmico” 2018; no ano seguinte, na mesma exposição, ganha o terceiro lugar em modelagem e em 2022, na mesma exposição, ganha o primeiro lugar em ecscultura. Ainda em 2022, participa de uma coletiva no Espaço dos Correios em Niterói; nesse mesmo ano, ainda expõe em Paris, na Galerie Artes, e em Barcelona, em mais duas exposições: “Brasil in focus” na Imaginarte e na Galardon Torres Garcia. Suas peças buscam expressar sua visão de vida, numa busca incessante de efeitos com vários tipos de queimas, inclusive Saggar e Raku.
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